son muchas las plumas que se hacen presentes en el volumen, el li

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son muchas las plumas que se hacen presentes en el v o l u m e n , el l i b r o vale p o r u n a o b r a c o h e r e n t e , organizada y sin d u d a abarcadora.
PABLO M U Ñ O Z COVARRUBIAS
El Colegio de México
M A R Í A JOSÉ R O D I L L A , Escrito
en los virreinatos.
Universidad Nacional Au-
t ó n o m a de M é x i c o , M é x i c o , 2004; 137 p p .
C o n el n ú m e r o 21 sale a la luz éste, el v o l u m e n m á s reciente de la
prestigiosa serie Estudios de Cultura Novohispana,
d i r i g i d a p o r fosé Pascual B u x ó . Se r e ú n e n en él diez ensayos publicados en revistas o actas de congresos entre 1987-2001. H á b i l , cuidadosa y a veces de
m a n e r a sumamente e n t r e t e n i d a M a r í a J o s é R o d i l l a va c o n d u c i e n d o
al lector c o n sus m u y interesantes trabajos sobre el t i e m p o de la ocup a c i ó n e s p a ñ o l a , desde el siglo xvr hasta la é p o c a de la Ilustración.
T r a t a m o s a q u í s ó l o algunos para invitar al lector a que se lance a la
lectura y goce de los d e m á s .
E n el a r t í c u l o c o n el que da c o m i e n z o esta r e c o l e c c i ó n se analizan tres icnocuicatl,
o cantos tristes, escritos p o r tlatelolcas, pertenecientes a los Anales
históricos
de Tlatelolco,
los
Cantares
mexicanos
v al
Códice Florentino. T i e n e n en c o m ú n haber sido el r e c u e n t o de testigos
d e l paso a n i q u i l a d o r e s p a ñ o l p o r tierras que se c o n v e r t i r í a n p o c o
d e s p u é s en la Nueva E s p a ñ a . Describen c o n desgarradora p r e c i s i ó n
la d e s t r u c c i ó n p r o d u c i d a p o r las batallas y la d e s o l a c i ó n a n í m i c a
sufrida ante el t e r r i b l e e s p e c t á c u l o , en el r e c u e r d o posterior de la
a c e p t a c i ó n y la derrota. Pero, c o m o anota la investigadora, la a n i q u i l a c i ó n total d e l i n d i v i d u o n o se d i o p o r la p é r d i d a de tierras y vidas,
n i p o r los vestigios sangrientos o las enfermedades desconocidas para los indios sino al c o m p r e n d e r , c o m o claramente v i s l u m b r ó M u ñ o z
Camargo, que h a b í a n sido abandonados p o r sus dioses y que el m u n d o , tal y c o m o lo c o n o c í a n , h a b í a llegado a su fin.
O t r a cara de la m i s m a m o n e d a se presenta en el segundo ensayo,
e n el que se estudia El peregrino indiano (1599), de Saavedra G u z m á n .
E l texto, perteneciente a la t r a d i c i ó n é p i c a , está c i r c u n d a d o p o r la
i n t e n c i ó n del escritor de presentar u n p o e m a h i s t ó r i c o y, p o r ende,
c o m o p r e s c r i b í a Aristóteles, verdadero. Se a ú n a n a las características
obligadas d e l g é n e r o "dosis" de m o r a l i z a c i ó n , didactismo y temas
amorosos, maravillosos y hasta d e l bestiario medieval, h a c i e n d o uso
de t ó p i c o s c o m o la falsa modestia, o la nave que a m e r c e d de las olas
llegue a b u e n p u e r t o gracias a la p r o t e c c i ó n del m o n a r c a a q u i e n d i rige su o b r a para así consagrarse c o m o poeta. Rociado de i n t e r é s
personal El peregrino incluye " l o maravilloso cristiano, con su carga
de p r o p a g a n d a e c l e s i á s t i c a . . . tan considerable que C o r t é s , a d e m á s
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de g u e r r e r o y estratega, es u n gran evangelizados' (p. 3 6 ) . A p u n t a
M a r í a J o s é R o d i l l a que Saavedra incluye, a d e m á s , comentarios biográficos al salpicar la obra c o n detalles de su vida; estas digresiones y
el título m i s m o d e l escrito, a su m o d o de ver, i n d i c a n - y a q u í radica
su novedosa i n t e r p r e t a c i ó n - que el p e r e g r i n o i n d i a n o q u i z á sea Cortés en su cruzada guerrera y labor de c o n v e r s i ó n así c o m o t a m b i é n el
m i s m o a u t o r e n su romeraje a d m i n i s t r a t i v o . A m b o s personajes, ya
c o n la espada, ya c o n la p l u m a , c o h a b i t a n en el p r o p ó s i t o del autor
de reivindicarse c o m o c r i o l l o descendiente de peninsulares y así amin o r a r su s i t u a c i ó n de desgracia al t i e m p o de escribir: n o existe ya el
pasado t r a n q u i l o que m a n t u v i e r o n sus antecesores p o r l o que los vástagos de la realeza i n d i a y de los conquistadores e n f r e n t a n la postura,
difícil de asumir, de la d e s p o s e s i ó n .
E n el tercer ensayo se revisan las obras que d e d i c ó Bernardo de Balbuena a las tierras americanas que p r o d u j e r o n en su mente tres textos
laudatorios: Siglos de Oro en las selvas de Enfile,
El Bernardo
y la
Grandeza
mexicana. En ellas se recrean diferentes recorridos significativos. E n la
p r i m e r a , u n s u e ñ o que se pone de manifiesto en u n viaje s u b a c u á t i c o
(las m o n t a ñ a s de agua, estanques y manantiales); en la segunda, la vía
maravillosa es el aire ( p o r Campeche, Tabasco, Oaxaca, M i c h o a c á n , Jalisco v Tlaxcala) y, en la tercera, la ruta es ya, c o n los pies m u y en la tierra, v e n el t i e m p o presente del escritor, la ciudad de M é x i c o . Presenta
"una ciudad acorde c o n el proyecto colonizador, cuyos intereses debe
defender el g r u p o l e t r a d o " (p. 47). Los dos primeros escritos son meras muestras de sendos modos de escritura: el pletórico de m e t á f o r a s
destinado al esparcimiento de Isabel de Tovar a q u i e n está dedicada la
Grandeza, v el político que refleja que el autor tenía en mente a dos autoridades importantes: el conde de Lemos, presidente del Consejo de
Indias y el arzobispo fray G a r c í a de Mendoza. Ambos sirvieron para, en
o p i n i ó n de Rodilla, conseguir la fama y favores anhelados p o r Balbuena, y permanecer en el Nuevo M u n d o en el que - s i g u i e n d o el t ó p i c o
de alabanza de Corte y menosprecio de aldea-, fuera de la ciudad de
M é x i c o todo era retraso y p o d r e d u m b r e intelectual.
De distinto t e n o r son otros tres artículos, de temas relacionados
e n t r e sí. El p r i m e r o es sobre La endiablada (ca. 1624), del m a d r i l e ñ o
Juan M o g r o v e j o de la Cerda, r e g i d o r y alcalde del Cuzco. E n esta
muestra satírica de la p l u m a del autor e s p a ñ o l , el personaje p r i n c i p a l
es u n d i a b l o , A s m o d e o que " h a r á la A m é r i c a " , e n r i q u e c i é n d o s e con
las almas podridas en el pecado que allí e n c o n t r a r á . R o d i l l a ve en
ella u n a p a r o d i a del título de La Cristiada (1611) d e l d o m i n i c o Diego
de Ojeda, en la que el protagonista es Cristo y se desarrolla en ton o de p r e d i c a c i ó n . L a investigadora revisa los componentes críticos y
c ó m i c o s de la sociedad virreinal que m u c h o se parece a la peninsular
y e n c u e n t r a elementos similares entre la o b r a que analiza y el Lazarillo de ciegos caminantes
(ca. 1775) de A l o n s o C a r r i ó de la V a n d e r a (o
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de su amanuense i n d í g e n a C o n c o l o r c o r v o ) , Los sueños de Ouevedo y
el Diálogo
de las cosas ocurridas
en Roma
del erasmista A l f o i í s o de Val-
des. D e s p u é s de u n cuidadoso sondeo comparativo del Ridentem dicere verum ¿quid velat? de L i z a r d i (que R o d i l l a considera el p r i m e r
c u e n t o m o d e r n o m e x i c a n o ) con La endiablada, la estudiosa concluye
que el p r i m e r o está arraigado en "la t r a d i c i ó n de las letras peninsulares que t a m b i é n fructificó en el v i r r e i n a t o d e l P e r ú " (p. 6 0 ) .
El siguiente ensayo trata sobre El carnero (1636-1638) de J u a n Rod r í g u e z Freyle que tuvo muchas actividades e n su vida, ya que fue
cronista, pacificador de indios, buscador de o r o y hasta agricultor. La
o b r a e s t á a m b i e n t a d a en Nueva Granada y, aunque el a u t o r dice haber t o m a d o su i n f o r m a c i ó n de los A u t o s de la Real A u d i e n c i a , n o es
u n a m e r a r e l a c i ó n de sucesos, pues tiene m u c h o s tintes literarios.
Pertenece d i r e c t a m e n t e a la t r a d i c i ó n de los exemplay R o d i l l a le enc u e n t r a c e r c a n í a estrecha con El Corbacho de A l f o n s o M a r t í n e z de Tol e d o . Compuesta de " h i s t o r í e l a s " es u n a c o n d e n a a las costumbres de
la sociedad de las primeras poblaciones del nuevo r e i n o y muestra la
visión m i s ó g i n a del a u t o r al presentar u n a p r o f u s i ó n de mujeres
de personalidades y ocupaciones diversas, siempre reprobables, que
aprovechan las ocasiones propicias a sus devaneos y son la causa
de los males d e l m u n d o .
Parecida al escrito a n t e r i o r , en su e n c o n a d o escarnio c o n t r a las
m u j e r e s y la crítica social, es la Sátira
a las cosas que pasan
en el Pirú
(1598) de M a t e o Rosas de O q u e n d o . E n c u e n t r a la investigadora que
la obra está emparentada c o n La endiablada de M o g r o v e j o de la Cerda en la desenvoltura de sus respectivas i m á g e n e s burlescas y groseras sobre las mujeres d e l P e r ú c o l o n i a l , d e ' c u a l q u i e r c o n d i c i ó n o
estrato social, en contraste con la p e r c e p c i ó n objetiva del viajero
f r a n c é s A m e d é e Frezier o la oficial d e l f u n c i o n a r i o de la C o r o n a , Gar r i ó de la Vandera. V e r d a d e r o l o b o c o n p i e l de oveja, Rosas de
O q u e n d o aparenta defender a las mujeres al advertirles de las argucias de los hombres, c u a n d o en realidad es u n m i s ó g i n o e n c u b i e r t o ,
d e b i d o - e n o p i n i ó n de R o d i l l a - a que n u n c a r e c i b i ó favores de las
f é m i n a s , l o que se advierte en su sentencia: "Yo debo de ser capado /
pues n o me socorre n a d i e " (p. 8 2 ) . Entresaco d e l e n t r e t e n i d o artículo s ó l o u n e j e m p l o : las mujeres son "casadillas", "bellaconas", "donsid u e ñ a s " y los vapulados varones "infelises", "quexosos" o "pobres
pasientes" (p. 8 3 ) . Así, d u r a n t e la Semana Santa, en fiestas, procesiones, al evocar bailes lascivos o la costumbre de las rebeldes "tapadas",
en las calles o e n la i n t i m i d a d , el universo de la Sátira es u n m u n d i l l o
sui g é n e r i s en el que n o se respetan los espacios y e n el que t o d o es
p r e t e x t o para la deshonestidad, c o m o d i r í a n e n la é p o c a . E n esta revisión se estudian y cotejan textos de viajeros y de autores satíricos
para i n d i c a r que el' quid e s t á en los referentes de la c u l t u r a oficial de
la m e t r ó p o l i de los p r i m e r o s y la c o n d i c i ó n de ser portavoces de los
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males sociales de los segundos, pues todos son "predicadores de ese
m u n d o al revés y carnavalesco" (p. 88).
N o es fácil encontrar en libros especializados c o m o es éste la conj u n c i ó n d e l análisis detallado, el r i g o r a c a d é m i c o y el e n t r e t e n i m i e n to, elementos que inevitablemente traen a la m e n t e la vieja m á x i m a
de e n s e ñ a r y deleitar. M a r í a J o s é R o d i l l a l o dedica a sus estudiantes:
el rescate y escrutinio de obras p o c o conocidas, aunados al conocim i e n t o palpable de la investigadora son muestras claras de su labor
de g u í a que va m á s allá d e l s a l ó n de clase. Y es que no se trata de ensayos que sólo t i e n e n en c o m ú n la é p o c a en que se p r o d u j e r o n , su localización g e o g r á f i c a o sus temas relacionados. Se c o m p l e m e n t a n ,
a d e m á s , c o n la t r a d i c i ó n literaria de la que p r o v i e n e n y con finas
comparaciones entre ellos. Asimismo, revelan la i n t e n c i ó n de su
autora de ofrecer unas piezas m á s para ayudar a desbrozar y a la vez
seguir a r m a n d o el c o m p l i c a d o rompecabezas que significan los llamados estudios coloniales.
M A R Í A ÁGUEDA M É N D E Z
El Colegio de México
SEBASTIAN NEUMEISTER ( e d . ) , Baltasar
Actas
del I I Coloquio
Internacional
Oración:
(Berlín,
Antropología
y
estética.
4-7 de octubre de 2001).
Edi¬
t i o n T r a n v í a - V e r l a g W a l t e r Frey, B e r l í n , 2004; 336 p p .
2001 fue el a ñ o d e l cuarto centenario d e l n a c i m i e n t o de G r a c i á n .
C o m o n o p o d í a ser menos, c o n este m o t i v o se organizaron diversos
congresos y coloquios en t o r n o a su obra. Este l i b r o recoge los f r u tos d e l celebrado en B e r l í n , que ya contaba c o n u n antecedente en
1988. Los trabajos están divididos en cuatro secciones: I : El pensam i e n t o de G r a c i á n ; I I : E n c u e r p o y en alma (sobre la a n t r o p o l o g í a
graciana); I I I : G r a c i á n en sus contextos, y la algo vaga I V : G r a c i á n y la
vida. Antes, sin embargo, el v o l u m e n se abre c o n u n texto del padre
M i g u e l B a t l l o r i t i t u l a d o " M e d i o siglo largo c o n G r a c i á n " , u n aleccion a d o r repaso b i o b i b l i o g r á f i c o deteste gracianista p i o n e r o , fallecido
p o c o t i e m p o d e s p u é s (en la p o r t a d a de sus memorias, Recuerdos de casi un siglo, El A c a n t i l a d o , Barcelona, 2001, aparece u n a f o t o g r a f í a suya c o n u n a i m a g e n d e l autor de El criticón al f o n d o , y es j u s t o , pues
G r a c i á n fue en efecto la c o m p a ñ í a de toda u n a vida y, c o m o s e ñ a l a
en estas p á g i n a s , u n m o d e l o en m u c h o s sentidos).
La p r i m e r a parte comienza c o n el trabajo de Mercedes Blanco,
" G r a c i á n y el m é t o d o " , en el que a p a r t i r de la idea de éste se f o r m u la u n a lectura de la o b r a graciana c o m o propuesta de u n m é t o d o cuyo fin b á s i c o s e r í a la f o r m a c i ó n de personas (con todo el significado