Miércoles 21 de febrero de 2007

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Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente
Unidad de Comunicaciones e Información Pública
Oficina del PNUMA en México
UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME
PROGRAMME DES NATIONS UNIES POUR L’ENVIRONNEMENT
Resumen de Prensa- Daily News
México, América Latina y el Caribe / México, Latin America and the Caribbean
Martes 6, Marzo de 2007
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Lula renova compromisso de desenvolvimento económico com
sustentabilidade
Brasil: Producción de etanol trae riesgos, dice Director del PNUMA
Diretor do Pnuma apóia Brasil como sede de debate sobre governança
ambiental
Director del PNUMA: Las termitas pueden ser clave en bioenergía
Agencia Brasilia: Diretor do Pnuma elogia ações brasileiras de meio
ambiente
Gazeta do Povo Lula recebe Bush em SP para tratar de etanol
Veja os temas políticos da semana:
EFE: Diretor do Pnuma elogia ações ambientais brasileiras e etanol
Agência Brasil: Brasil vai convocar cúpula para discutir clima, diz
ministra
Más del 80% de los indígenas latinoamericanos son pobres según
informe del Banco Mundial.
Antes de viajar, Bush promete ayuda a los pobres de la región
CUBA-VENEZUELA:Apuesta a biocombustible sin afectar alimentos
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Lula renova compromisso de desenvolvimento econômico com
sustentabilidade
05/03/2007
Rubens Júnior
O presidente Luís Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (05/02) que seu
governo aumentará ainda mais seus esforços no sentido de integrar desenvolvimento
econômico e sustentabilidade ambiental, aprofundando uma diretriz de seu primeiro
mandato. Foi o que deixou claro, em reunião, ao diretor-executivo do Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner. Steiner, que na visita
esteve acompanhado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, veio ao Brasil
encontrar-se com Lula, Marina e representantes do setor privado dos estados do Rio
de Janeiro e de São Paulo. Pela manhã, ele manteve reunião com a ministra e, após
o encontro com Lula, embarca para as duas capitais do sudeste.
Resumen diario de informaciones ambientales de los principales medios nacionales, regionales
y mundiales, preparado por la Unidad de Informaciones de la Oficina Regional para América
Latina y el Caribe del Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente, PNUMA. Los
materiales son distribuidos a título referencial y no representan de manera alguna la opinión
del PNUMA
Boulevard de los Virreyes 145, Lomas de Virreyes. CP 11000 - México, D.F., MEXICO
Tels.: (52-55) 5202 4841 (Conmutador) ext. 120 (Comunicaciones e Información Pública)
Fax: (52) 5202-0950 - C.E.: enlace@pnuma.org- Sitio: www.pnuma.org
Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente
Oficina Regional para América Latina y el Caribe
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O dirigente da ONU, que reconhece no Brasil papel de liderança mundial no
desenvolvimento de soluções energéticas renováveis, capaz de auxiliar outros países
a mitigarem o aquecimento global, veio conhecer de perto as ações do governo
brasileiro na redução de emissões dos gases causadores do efeito estufa e em outras
frentes. Para Steiner, com as soluções implementadas no País, como os programas
do Etanol, do Biodiesel, o combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, entre
outras, o Brasil tem muito a contribuir com outros países numa questão que é uma
causa e diz respeito a toda a humanidade.
Steiner também quer que o Brasil seja sede, neste ano ainda, de uma cúpula de
presidentes e/ou ministros de vários países. O objetivo do encontro, que ocorreria 15
anos após a Rio 92, é incorporar em definitivo a questão ambiental como tema
central da "governança mundial", como reação ao relatório recente do International
Panel Climate Chance (IPCC), segundo o qual
a continuarem os níveis atuais de
emissões de CO2 - a vida humana estaria ameaçada nos próximos 100 anos.
"Poucos países tiveram o sucesso do Brasil no combate ao desmatamento e às
emissões de carbono. Os brasileiros reduziram em 52% o desmatamento na
Amazônia, possuem uma economia biocombustível invejável, e outros países o
olham como exemplo. Por esse motivo, gostaria de ver o Brasil não só como sede da
cúpula mundial, mas como catalizador do processo de mobilização internacional para
enfrentar as mudanças climáticas e seus efeitos", afirmou o dirigente da ONU.
"O mundo, apesar dos problemas, vive uma fase de expansão do etanol e do
biodiesel. Para tal, precisamos de uma economia de produção, de mercado global e
de sustentabilidade da produção, além da definição de normas e padrões para
aqueles setores, por causa inclusive dos impactos na agricultura e na
biodiversidade", afirmou Steiner.
Segundo o diretor-executivo do Pnuma, ainda vigora uma falta de confiança mútua
dos governos em reduzir emissões de CO2. Mesmo assim, acha que o debate cresce
nos Estados Unidos e na União Européia. "A paralisia dos governos é inaceitável e
irracional. Precisamos destravar esse processo. Se China, EUA, União Européia, se
algum deles não se voltar para as soluções energéticas limpas, outros também não
vão se empenhar. Felizmente, temos bons exemplos. A Califórnia se comprometeu a
reduzir em 20% as emissões até 2020. China e União Européia estão dispostas a
assumir igual compromisso", falou o diretor.
Segundo Steiner, o assunto biocombustível começa a sensibilizar os países
desenvolvidos, a ponto de fazer parte da agenda do encontro dos presidentes George
Bush e Lula, a partir da próxima sexta-feira. Para ele, será fundamental que os
países que menos mitigaram as emissões, como os EUA, estejam também à frente
dos debates, inclusive para estimular países em desenvolvimento que ainda não
repetiram o exemplo sustentável brasileiro.
Para Marina Silva, a realização da cúpula no Brasil ou em outro país ocorreria em
momento importante por causa de uma reforma da ONU, em curso. "Seria uma
oportunidade, talvez, para a criação de um organismo transnacional para lidar com
os temas ambientais, que dizem respeito a todos os países, desenvolvidos ou em
desenvolvimento", disse. "Em que pese nossas dificuldades, queremos contranger
eticamente outros países. Mas queremos que a reunião reflita o amadurecimento dos
Martes 5 de junio, Día Mundial del Medio Ambiente 2007
El deshielo: ¿Un tema candente? ¡Pregúntatelo!
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governantes. Que eles cheguem lá com o dever de casa feito, prontos a integrar e
aprofundar políticas. E, uma vez lá, estamos aptos a disseminar tecnologia e
colaboração", afirmou.
Segundo a ministra, o governo brasileiro está preocupado com as mudanças
climáticas desde a posse, em 2003, quando, além das políticas em andamento,
encomendou oito estudos contendo a análise do clima no País e fazendo projeções
para os próximos 100 anos, buscando balizar as políticas públicas na área. Tais
estudos, somados a outras iniciativas sustentáveis do governo (Programa do Etanol e
Biocombustível etc.), além da produção de mapas com retratos da cobertura vegetal
dos biomas brasileiros, credenciam o País a liderar um plano para enfrentar o
problema do aquecimento e seus efeitos, a exemplo do plano que vem sendo
desenvolvido com sucesso, desde 2004, para combater o desmatamento da
Amazônia.
No Brasil, o etanol compõe 17% da matriz energética do País, o que permite evitar a
emissão de 90 toneladas de carbono na atmosfera. Para expandir a produção do
etanol de 14 bilhões de litros para 30 milhões de litros, basta ao País estender o
cultivo da cana-de-açúcar por apenas mais três milhões dos 51 milhões de hectares
da "área de repouso". Ou seja, é possível mais que dobrar a produção sem ter de
desmatar áreas. Hoje, 45% da matriz energética brasileira (81%, no caso da energia
elétrica) é limpa.
http://www.dfw.com/mld/laestrella/16840240.htm
Brasil: Producción de etanol trae riesgos, dice Director del
PNUMA
MICHAEL ASTOR
Associated Press
RIO DE JANEIRO - El proyecto de alianza para la producción de etanol que se prevé
concertarán los presidentes Luiz Inácio Lula da Silva y George W. Bush crea tanto
oportunidades como riesgos para el ambiente, dijo un funcionario de la ONU.
Achim Steiner, director ejecutivo del Programa Ambiental de la ONU, dijo que la
demanda internacional creciente de etanol y otros biocombustibles en el mercado
internacional amenazan la selva amazónica si no se instituyen salvaguardas porque
la selva tropical más grande que queda en el mundo es codiciada por los
agricultores.
El etanol, el principal biocombustible de Brasil, se fabrica a partir de la caña de
azúcar. Si bien el cultivo de caña es mínimo en el Amazonas, algunos ambientalistas
temen que la demanda creciente lleve a los cultivadores al Amazonas.
"Al fin y al cabo... se trata de saber si el Amazonas está protegido en grado
suficiente y si la expansión de la producción de etanol se da en el contexto de
políticas gubernamentales que intentan dirigir ese crecimiento en potencia con una
base sustentable", dijo Steiner a la AP el lunes después de una reunión con los
ministros de Ambiente, Energía y Relaciones Exteriores en Brasilia.
Steiner se reunía luego con Silva y dijo que ansiaba conocer más acerca del
programa brasileño de biocombustibles.
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Ultimamente, Brasil se ha constituido en líder mundial en el uso de fuentes de
energía renovable. Ocho de cada 10 de sus autos pueden funcionar con etanol.
Brasil es el segundo productor mundial de etanol después de Estados Unidos y el
primer exportador. También es líder en la producción de biodiesel derivado de la
soya.
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Diretor do Pnuma apóia Brasil como sede de debate sobre
governança ambiental
O diretor-executivo do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente),
Achim Steiner, disse, nesta segunda-feira (5), apoiar a iniciativa do governo
brasileiro de convocar uma reunião de cúpula entre ministros do Meio Ambiente e de
Relações Exteriores para debater a governança ambiental no planeta. A proposta
partiu da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante reunião em Brasília com
o diretor-executivo, em sua primeira visita oficial ao país desde que assumiu o cargo.
"Vejo com entusiasmo a postura brasileira. É esse papel proativo que o Pnuma
espera de um país com o peso do Brasil na área ambiental", afirmou Steiner.
A iniciativa do governo brasileiro foi motivada pela proposta francesa de criar uma
Organização Mundial de Meio Ambiente, apresentada em fevereiro na última reunião
de ministros do Meio Ambiente, em Nairóbi, no Quênia. Segundo Marina Silva, a
proposta da França gerou uma discussão polarizada entre países desenvolvidos e os
demais. "O Brasil se propõe a sediar uma reunião de cúpula de ministros do Meio
Ambiente e de Relações Exteriores para realizar o debate da governança ambiental
global e buscar uma mediação entre as diferentes propostas. Não significa que
certamente haverá um alinhamento, mas pode surgir, a partir da reunião no Brasil,
um marco referencial para sairmos do impasse", afirmou a ministra.
Ainda de acordo com Marina, o debate não deve se resumir a uma perspectiva
puramente ambiental. "Para fazer frente aos graves problemas ambientais é
fundamental inserir o tema na agenda de desenvolvimento", disse. Os detalhes da
reunião de cúpula seriam apresentados à delegação do Pnuma no Ministério das
Relações Exteriores, em evento programado para a tarde desta segunda-feira.
Inicialmente, a cúpula no Brasil contaria com a participação de 15 países
representantes de blocos regionais.
No compromisso realizado pela manhã no Ministério do Meio Ambiente, a equipe do
MMA apresentou aos representantes do Pnuma os esforços e resultados obtidos pelo
governo brasileiro desde 2003, como a criação de 20 milhões de hectares em áreas
de preservação, a redução de 52% no desmatamento na Amazônia nos últimos dois
anos e a apreensão de 880 mil metros cúbicos de madeira explorada ilegalmente,
além da aplicação de R$ 2,8 bilhões em multas.
O secretário de Biodiversidade e Florestas, João Paulo Capobianco, apresentou
estatísticas que mostram a suspensão de 66 mil registros de propriedades rurais em
nove estados da Amazônia Legal, bem como o crescimento da área protegida por
reservas federais na região, que era de 6,14% do total da floresta em 2002,
passando para 9,98% em 2006, excluindo as terras indígenas. "Em 2007 poderemos
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chegar a 11,98%, praticamente o
Capobianco.
dobro
em
apenas cinco
anos",
afirmou
Mudanças climáticas - O tema mudanças climáticas mereceu destaque durante a
reunião entre MMA e Pnuma. Segundo Steiner, o assunto ocupará um importante
espaço na agenda internacional deste século. Marina Silva afirmou que o Brasil
concluiu oito projetos preliminares de pesquisa sobre Mudanças Climáticas e seus
Efeitos sobre a Biodiversidade Brasileira, divulgados no dia 27 de fevereiro. Os
estudos analisaram o perfil evolutivo do clima no País e desenharam cenários do
clima até o ano 2100. "Em relação às mudanças climáticas, o MMA tem trabalhado a
idéia de um plano nacional de prevenção e mitigação, também buscando a
adaptação e vulnerabilidade envolvendo os diferentes setores do governo", disse
Marina Silva.
Ao final, Steiner mostrou interesse em levar a outros países as experiências
brasileiras. "Queremos um trabalho muito mais ativo entre o Brasil, o Pnuma e o
sistema das Nações Unidas, porque teremos uma grande oportunidade de interagir
políticas nacionais, regionais e globais. Vou precisar do apoio do Brasil", afirmou o
diretor-executivo do Pnuma. A ministra Marina Silva solicitou a Steiner que fortaleça
o escritório regional do órgão com mais infra-estrutura e recursos humanos.
http://www.correodelcaroni.com/content/view/59575/124/
Las termitas pueden ser clave en bioenergía
Estados Unidos está invirtiendo miles de millones de dólares en combustibles alternativos; una parte de los
cuales fue destinado a las termitas.
Las termitas pueden convertirse a corto plazo en un elemento base para la
producción de biocombustibles, dijo el director del Programa de la Organización de
Naciones Unidas para el Medio Ambiente (PNUD), Achim Steiner.
En una columna que publicó este lunes en el diario brasileño Gazeta Mercantil,
Steiner señaló que las termitas albergan microbios capaces de transformar de "forma
eficiente y económica los residuos de madera en azúcares para la producción de
etanol".
Estados Unidos está invirtiendo miles de millones de dólares en combustibles
alternativos; una parte de los cuales fue destinado a las termitas", dijo Steiner, que
inició este lunes una vista a Brasil. "Estudios semejantes están siendo realizados en
laboratorios de insectos tropicales de Kenia con financiamiento europeo", agregó.
Señaló que "en pocos años" la tecnología de termitas podría superar a la de la caña
de azúcar o del maíz, con las cuales Brasil y Estados Unidos producen,
respectivamente, etanol como sustituto de la gasolina.
Steiner no descartó que ese tema aflore en la reunión que sostendrán el viernes en
Sao Paulo los presidentes de Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, y Estados Unidos,
George W. Bush, cuyos países son los mayores productores mundiales de etanol.
"Cuando los presidente de Brasil y Estados Unidos se reúnan esta semana, el
inesperado tema de las termitas puede ser una de las prioridades de la agenda",
especuló Steiner.
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Agencia Brasilia: Diretor do Pnuma elogia ações brasileiras de
meio ambiente
Érica Santana
Repórter da Agência Brasil
Wilson Dias/ABr
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Brasília - Achim Steiner, diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (Pnuma), e Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, falam à
imprensa após audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Brasília - O diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(Pnuma), Achim Steiner, disse hoje (5) após audiência com presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, que um dos principais objetivos de sua visita ao Brasil é compreender
como o país lida com as questões ambientais.
É a primeira vez que Steiner vem ao Brasil desde que assumiu a direção do Pnuma,
em junho de 2006. Hoje pela manhã ele se reuniu com a ministra do Meio Ambiente,
Marina Silva, e participou de reuniões no Ministério das Relações Exteriores, para
“tentar entender mais efetivamente como o Brasil tem abordado as questões
ambientais e para mostrar à comunidade internacional as grandes realizações
brasileiras nesse aspecto”.
A liderança do Brasil no combate ao desmatamento, na redução de gases poluentes
e na produção de energia limpa foram algumas das questões tratadas durante as
reuniões. “O que nós temos discutido nas diversas reuniões é o papel de liderança do
Brasil e como melhor contribuir para criar um clima diferente na área ambiental,
especialmente para lidar com esses problemas drásticos, como por exemplo a
mudança do clima”, disse.
O diretor do Pnuma destacou a relevância dos relatórios divulgados na semana
passada pelo Ministério do Meio Ambiente, que indicam como o aquecimento global
provocará impactos negativos nos biomas brasileiros. “As mudanças climáticas não
são apenas problemas dos países desenvolvidos, afeta também a realidade da vida
como a conhecemos hoje em todas as regiões do mundo”, afirmou Steiner.
De acordo com o diretor da ONU, a única forma de tratar essa questão é fazendo
com que os países assumam responsabilidades comuns e enfrentem o problema
juntos. “Muitos países falam muito, mas poucos tiveram o sucesso do Brasil na
redução do desmatamento em 52%”, reconheceu.
A ministra Marina Silva disse que a vinda do diretor do Pnuma ao Brasil é um
reconhecimento dos esforços feitos pelo país. “A presença dele no Brasil se reverte
de suma importância para o nosso país para questão ambiental e, de um modo
geral, no contexto de que tudo o que está acontecendo hoje em relação às
mudanças climáticas e todos os esforços que vêm sendo feitos, tanto do ponto de
vista regional, sub-regional e global”.
Segundo Marina Silva, durante o encontro com o presidente Lula A conversa foi
sobre o papel do Brasil para a realização de um desenvolvimento sustentável do
ponto de vista econômico, social e ambiental. A ministra voltou a ressaltar a
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importância de integrar esses aspectos. “O desafio do nosso século é exatamente
esse: fazer com que meio ambiente, conservação ambiental e desenvolvimento
econômico façam parte da mesma equação. Não se trata sequer de compatibilizar as
três coisas. Trata-se de fazer com que aconteçam ao mesmo tempo”.
Achim Steiner disse ainda que o conhecimento brasileiro em relação aos
biocombustíveis é invejado por muitos países. “O Brasil tem uma matriz energética
que permite que outros países olhem para ele como uma fonte de tecnologia e de
conhecimento”.
Amanhã (6), às 10 horas, o diretor-executivo do Pnuma participa de palestra no
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)
sobre “Os Desafios do Desenvolvimento Sustentável e as Respostas do Sistema
Multilateral”. Ele também irá a São Paulo e Rio de Janeiro para discutir questões
ambientais com setores públicos e privados. Achim Steiner fica no Brasil até quartafeira (7).
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Gazeta do Povo Lula recebe Bush em SP para tratar de etanol
por REUTERS/BRASIL ONLINE
Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe o colega norteamericano George W. Bush, que faz um giro pela América Latina começando pelo
Brasil.
Do lado comercial, o foco do encontro será a cooperação no setor de etanol. Do
ponto de vista político, Bush deve tentar neutralizar a influência de Hugo Chávez,
presidente da Venezuela, na América Latina.
Os movimentos do presidente norte-americano em São Paulo, única cidade brasileira
que visitará, estão cercados por um forte esquema de segurança. Até agora, é dado
como certo que ele visitará na sexta-feira, em conjunto com o presidente Lula, um
terminal da Transpetro, empresa de transporte da Petrobras, em Guarulhos, na
Grande São Paulo. No local, poderá receber informações sobre o armazenamento e
distribuição de álcool.
Em seguida, os dois presidentes terão reunião e almoço no hotel Hilton, na zona Sul
de São Paulo, quando devem assinar e divulgar um memorando bilateral de
cooperação na área de biocombustíveis.
Bush visitará também a ONG Meninos do Morumbi, que atende crianças carentes
com cursos gratuitos de música, segundo o Consulado norte-americano em São
Paulo.
O giro de Bush inclui ainda Uruguai, Colômbia, Guatemala e México. A visita será a
segunda que o presidente americano fará ao Brasil. Ele esteve antes no país em
novembro de 2005, em Brasília. No dia 31, Lula e Bush voltarão a se encontrar,
desta vez em Camp David, residência de campo dos presidentes norte-americanos,
num contexto considerado ``mais íntimo'' por se tratar de um local isolado.
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EFE: Diretor do Pnuma elogia ações ambientais brasileiras e
etanol
05/03 - 23:08 - EFE
Brasília, 5 mar (EFE).- O diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, elogiou hoje as ações realizadas pelo Brasil
em defesa do meio ambiente, na conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.
Steiner, em sua primeira visita ao Brasil desde que assumiu a direção do Pnuma, em
junho de 2006, falou especialmente do sucesso conseguido pelo Brasil no combate
ao desmatamento da Amazônia e na redução da emissão de gases poluentes. Outro
tema destacado foi a produção de combustíveis ecológicos.
"Muitos países falam muito sobre meio ambiente, mas poucos tiveram o sucesso do
Brasil, que reduziu o ritmo de desmatamento da Amazônia em 52%", afirmou em
entrevista após seu encontro com Lula.
"Nas diferentes reuniões discutimos o papel de liderança do Brasil na área", afirmou.
O diretor do Pnuma disse que, após a divulgação de um relatório sobre os graves
efeitos que o aquecimento global pode ter no país nos próximos anos, o Brasil deu
um grande passo para combater um dos maiores desafios do mundo atual.
"As mudanças climáticas não são um problema só dos países desenvolvidos.
Também afetam a realidade da vida como a conhecemos hoje em todas as regiões
do mundo", disse.
A única forma de combater o problema, acrescentou, é garantir que os países
assumam responsabilidades comuns e se unam para enfrentar o aquecimento.
Segundo Steiner, a tecnologia brasileira na produção de biocombustíveis é cobiçada
por muitos países.
"Com a sua matriz energética, o Brasil é visto por outros países como fonte de
tecnologia e de conhecimento", avaliou, ao comentar a propagação no país da
produção de etanol a partir de cana de açúcar e de automóveis movidos a álcool. EFE
cm mf
Agência Brasil: Brasil vai convocar cúpula para discutir clima,
diz ministra
5 de Março de 2007 - 21h58 - last modified em 5 de Março de 2007 - 22h09
Érica Santana
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A ministra do Meio Ambiente (MMA), Marina Silva, no lançamento do
relatório "GEO Brasil Recursos Hídricos", da Agência Nacional de Águas (ANA).
Primeiro volume de uma série de relatórios sobre o estado e as perspectivas
ambientais no país, o documento sistematiza informações sobre a situação das
águas brasileiras, além de traçar recomendações para a sustentabilidade
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Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse hoje (5) que o Brasil está
disposto a convocar uma reunião de cúpula de ministros do Meio Ambiente e
Relações Exteriores de pelo menos 15 países para tratar da governança ambiental
global. De acordo com a ministra, a cúpula não terá caráter deliberativo e deverá
reunir informações ambientais sobre os países participantes. A idéia é fazer um
evento semelhante à ECO 92, encontro da Organização das Nações Unidas (ONU),
realizado em 1992 no Rio de Janeiro.
"Nós vamos discutir as questões das mudanças climáticas, buscando um novo
acúmulo para um segundo período de compromissos onde nós pudéssemos construir
um processo que seja pactuado entre as nações, a exemplo do que nós tivemos em
92, no Rio de Janeiro", afirmou.
Caso aconteça, Marina Silva sugere que a cúpula seja realizada no meio do ano,
quando se comemora os 15 anos da Rio 92 . Ela ressalta que "a única coisa que nós
queremos é que essa reunião já possa refletir um processo interno. Um
amadurecimento nos países".
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) sugere que seja
realizada uma outra reunião para discutir as questões climáticas mundiais, mas
segundo a ministra, essa não contará com a liderança do Brasil. "Na reunião de
Cúpula que o Pnuma propõe, o Brasil vai participar do esforço, mas aí não é uma
convocação do Brasil. Nós participamos como parte do processo".
De acordo com a ministra, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva disse
hoje, durante encontro com diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, que na
reunião do G8 + 5 "vai tratar com muita ênfase a questão das mudanças climáticas e
as contribuições que o Brasil já aporta e continuará aportando para essa questão". O
G8 é um grupo que reúne os sete países mais desenvolvidos do mundo (Estados
Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e o Canadá), mais a Rússia. Já
os cinco diz respeito aos países emergentes: Brasil, China, Índia, México e África do
Sul.
Achim Steiner está no Brasil para conhecer os projetos brasileiros voltados para a
governança ambiental. Segundo ele, as realização dessas cúpulas remetem à
discussão sobre uma dinâmica ambiental. "A reunião planejada de ministros de Meio
Ambiente e de Relações Exteriores sobre governança ambiental é parte de um
processo que está em curso na Nações Unidas sobre a reforma para a governança
ambiental", explicou.
Ele disse ainda que o Brasil tem um papel importante na criação de uma agenda
global. "Quando eu falo em pró-atividade, eu falo no papel que o Brasil pode ter ao
convocar essas reuniões; de trazer novas idéias, facilitar novas discussões, fazer
novas alianças e traçar horizontes para adiantar a agenda ambiental".
Más del 80% de los indígenas latinoamericanos son pobres
según informe del Banco Mundial
28 de febrero de 2007.-
Más del 80 por ciento de los indígenas de América Latina-unos 28 millones de
personas-vive en la pobreza, según señala un informe del Banco Mundial.
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Una explicación que ofrece la institución es la histórica exclusión social que han
sufrido, lo que explicaría el porqué tienen bajos niveles de capital humano, y
soportan un acceso limitado a las tierras productivas, a los servicios básicos y a los
mercados financieros, además de disponer de unas infraestructuras de dudosa
calidad.
El documento establece que los pueblos indígenas se desempeñan en pocas
ocupaciones económicas, viven en zonas rurales y distantes y carecen de acceso a
empleos bien remunerados en el mercado laboral principal, esto a pesar de su
capacitación profesional.
El Banco Mundial recomendó, entre otras cosas, que se diseñen programas de
desarrollo multisectoriales que incluyan más infraestructura, además de acceso a
créditos, tierras, atención de salud, educación y desnutrición
Antes de viajar, Bush promete ayuda a los pobres de la región
Anunció un vago plan de asistencia económica para Latinoamérica. Incluye US$ 75
millones en fondos para que los chicos aprendan inglés. Comparó la iniciativa con la
Alianza para el Progreso de Kennedy.
En un discurso en el que se comparó con John Kennedy, el presidente George W
Bush anunció ayer un vago programa de asistencia económica para América latina.
A 72 horas
Guatemala
ayudar a
democracia
pobre,
de iniciar su gira por la región que incluirá a Brasil, Uruguay, Colombia,
y México, Bush dijo que "Estados Unidos esta comprometido a
la gente a salir de la pobreza". Según él, los beneficios de la
y de la libertad de los mercados todavía no le ha llegado a la gente más
a
los
indigentes.
"Mi mensaje para los trabajadores y los campesino es: ustedes tienen un amigo en
Estados
Unidos,"
explicó.
Sin embargo, el programa de asistencia que anunció es muy diferente a lo que fue la
Alianza para el Progreso —con la que lo comparó— anunciada por Kennedy en Punta
del Este, hace 46 años y que previa una inversión de 20.000 millones de dólares en
diez
años.
El plan de ayuda de Bush no tiene una cifra exacta y lejos de involucrar al
Banco Mundial y al BID, como lo hacia aquella Alianza, depende en parte de
la
iniciativa
privada.
Cuando hizo referencia a la educación, Bush prometió 75 millones de dólares y en los
próximos tres años pero para ayudar a "miles de jóvenes a mejorar su ingles y
para
que
tengan
la
oportunidad
de
estudiar
aquí
en
EE.UU.".
Bush anunció también una serie de medidas a nivel de la salud, entre ellas el envío
de un buque médico de la Marina de EE.UU. que hará escalas en varios países para
tratar a 85.000 pacientes y realizar 1.500 cirugías. El presidente también dijo que
habían decidido crear un Centro de Entrenamiento de profesionales de la atención
medica en Panamá donde miles de latinoamericanos podrán entrenarse ya sea para
Martes 5 de junio, Día Mundial del Medio Ambiente 2007
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ser
médicos,
enfermeros,
anestesistas
o
radiólogos.
En el área de la vivienda Bush remarcó que "una industria de la vivienda fuerte
puede ser un motor para el crecimiento económico, la estabilidad social, y la
reducción de la pobreza". Explicó que, a través de la Corporación de la Inversión
Privada en el Extranjero, (OPIC) los EE.UU. otorgarán 385 millones de dólares para
que los latinoamericanos puedan cumplir con el sueño de tener su propia vivienda
tramitando
una
hipoteca.
El presidente también ordenó a su secretaria de Estado, Condoleezza Rice, y al
titular del Tesoro, Henry Paulson, para que desarrollen una nueva iniciativa que
permita a los bancos locales y estadounidenses conceder créditos a las pequeñas
empresas.
Más aún, a finales de este año, la Casa Blanca organizará una conferencia en
Washington sobre el Hemisferio Occidental, con participantes del sector privado,
organizaciones no gubernamentales y grupos religiosos para analizar las formas más
efectivas
de
llevar
ayuda
a
la
región.
Sorprendentemente Bush no dedicó ni siquiera un párrafo de su discurso a la
iniciativa de los biocombustibles que lanzaron conjuntamente con Brasil el
viernes
pasado
en
las
Naciones
Unidos
en
Nueva
York.
Pese a que se espera que este será uno de los temas principales de las discusiones
que tendrá en Brasil con el presidente brasileño Lula da Silva, Bush obvió el tema
porque según los analistas, ya ha tenido muchas objeciones con respecto a este
asunto por parte de los agricultores estadounidenses que temen a la competencia del
etanol
brasileño.
Bush ignoró también el tema de Venezuela. Sin embargo en el último párrafo de su
discurso hizo un tiro por elevación. Antes los 400 empresarios hispanos y
diplomáticos latinoamericanos Bush recordó que no lejos de la Casa Blanca se
encuentra la estatua del "gran libertador Simón Bolívar", uno de los ídolos del
presidente
venezolano
Hugo
Chávez,
"Muchas veces comparan a Bolívar con George Washington«... GW...", dijo Bush
mencionando sus siglas que coinciden con las del patriota lo que provocó una risa
generalizada en la audiencia. "Como Washington, el fue un general que peleó por el
derecho de su pueblo a autogobernarse. Como Washington, logró derrocar al poder
colonial y como Washington nos pertenece a todos los que amamos la libertad"
Bush concluyó citando a un embajador latinoamericano, que no identificó, al que
atribuyó haberle comentado que "ni Washington ni Bolívar estuvieron destinados a
tener sus propios hijos, para que nosotros los americanos pudiéramos llamarnos sus
hijos".
Martes 5 de junio, Día Mundial del Medio Ambiente 2007
El deshielo: ¿Un tema candente? ¡Pregúntatelo!
Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente
Oficina Regional para América Latina y el Caribe
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CUBA-VENEZUELA:
alimentos
Apuesta
a
biocombustible
sin
afectar
Por Patricia Grogg
LA HABANA, mar (IPS) - Los gobiernos de Cuba y de Venezuela prevén
avanzar de manera conjunta en la carrera por los biocombustibles, apelando
a la extracción de alcohol de la caña de azúcar, por entender que tiene un
impacto desfavorable menor sobre la producción de alimentos.
Fuentes oficiales cubanas definieron el programa alcoholero de colaboración puesto
en marcha entre los dos países como parte de los "esfuerzos conjuntos" para
proteger el ambiente, disminuir el consumo de combustibles fósiles y fomentar
fuentes alternativas de energía bajo el principio de no usar cereales en la fabricación
de
carburantes.
Venezuela importa actualmente etanol brasileño para sus mezclas de gasolina
distribuida en la porción oriental de ese país, en reemplazo del metil terbutil éter
(MTBE), un producto contaminante usado para oxigenar el combustible.
"Ellos (los venezolanos) prevén, en una primera etapa, alcanzar una mezcla de ocho
por ciento de etanol", informó el director del gubernamental Instituto Cubano de
Investigaciones de los Derivados de la Caña de Azúcar, Luis Gálvez, en un panel
televisivo sobre energías alternativas en el cual expertos alertaron que la carrera por
el
alcohol
carburante
amenaza
a
la
producción
de
alimentos.
Los planes de Venezuela prevén la siembra de unas 276.000 hectáreas de caña
destinadas a la producción, una vez extraídos los azúcares, de unos 25.000 barriles
diarios
del
alcohol
carburante.
A la sombra de una amplia batería de proyectos de colaboración por 1.500 millones
de dólares suscritos el 28 de febrero, ambos gobiernos oficializaron un acuerdo para
la instalación en Venezuela de 11 plantas de etanol y el desarrollo de la producción
cañera
con
esos
fines.
En la misma oportunidad, el ministro cubano del Azúcar, Ulises Rosales del Toro, y el
titular venezolano de Energía y Petróleo, Rafael Ramírez, firmaron los contratos para
el suministro de las cuatro primeras plantas, según un amplio reportaje publicado
por
el
diario
Granma.
"Cuba está jugando un papel importante no solamente en el suministro a Venezuela
de algunas instalaciones azucareras disponibles en el país, sino también en colaborar
en
aspectos
de
carácter
tecnológico",
explicó
Gálvez.
El funcionario defendió la producción alcoholera a partir de la caña de azúcar por
sobre la que descansa en cereales como el maíz, grano del cual Estados Unidos
fabrica todo el etanol que consume. Ese país norteamericano es el segundo
productor mundial de alcohol, después de Brasil. En su opinión, la caña da respuesta
positiva a los tres escenarios que hoy preocupan a la humanidad, como son los
alimentos,
la
energía
y
el
ambiente.
"No se puede producir en estos momentos azúcar si no está ligado a alcohol y a la
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energía, por razones económicas y de mercado", apuntó Gálvez, quien puso como
ejemplo notable de esa "producción flexible", el caso de Brasil, líder en el mundo en
la
producción
de
alcohol
carburante.
Fuentes especializadas consultadas por IPS calcularon que por una tonelada
procesada de caña se puede producir entre 65 y 90 litros de alcohol. También
resaltaron que al obtenerse de fuentes naturales no repercute en el efecto
invernadero.
Otros expertos participantes en el foro de la televisión estatal cubana insistieron en
el peligro que implica la fiebre de los biocombustibles para los países del Sur, pues
las naciones industrializadas "hablan de sustituir una fuente (de energía) por otra,
sin cambiar" los patrones de alto consumo que tienen actualmente.
"Están considerando un esquema en que la mayor parte de estos combustibles se
produzcan en naciones subdesarrolladas de Asia, América Latina o África, desde
donde serían exportados al mundo industrializado", advirtió Ramón Pichs,
investigador del
Centro de
Investigaciones
de la
Economía
Mundial.
En esa estrategia, los países en desarrollo aportarían grandes extensiones de sus
tierras de cultivo y mano de obra barata, con impacto negativo para la producción de
alimentos
y
el
ambiente,
añadió.
Según estimados de Pichs, para llenar con biocombustible durante dos semanas el
tanque de cinco galones de un automóvil son necesarios los granos con que se
pueden
alimentar
26
personas
durante
un
año.
El interés creciente por los biocombustibles tiene su origen en los altos precios del
petróleo, la responsabilidad del combustible fósil en el recalentamiento global y su
carácter
de
fuente
de
energía
no
renovable.
Cuba, que en 2002 sometió a su industria azucarera a una reestructuración que
implicó el cierre de la mitad de los 156 ingenios con que contaba y una fuerte
disminución en el cultivo de la caña, tiene también interés en fabricar alcohol
carburante, aunque básicamente para la exportación. Para ello puso en práctica un
programa de modernización de por lo menos 11 de sus 17 destilerías y aspira a
instalar siete plantas nuevas, para dedicar en lo fundamental a la producción de
etanol deshidratado, que es el usado como combustible, pues se le ha eliminado el
cuatro
por
ciento
de
agua
que
posee
el
alcohol
normal.
El programa requiere una inversión estimada de entre 100 y 150 millones de dólares
y elevaría a unos 500 millones de litros anuales la producción de etanol, estimada
actualmente entre 100 millones y 150 millones de litros al
año.
Cuba y Venezuela mantienen una estrecha relación política y económica e impulsan
una estrategia de integración denominada Alternativa Bolivariana para las Américas
(ALBA), a la cual el año pasado se sumó Bolivia y últimamente Nicaragua, luego de
que el 10 de enero asumió como nuevo presidente de ese país Daniel Ortega.
El acuerdo en materia energética vigente desde 2000 asegura la entrega de
Venezuela a Cuba de entre 93.000 y 100.000 barriles diarios de petróleo, además de
apoyo tecnológico para el desarrollo de la producción de petróleo y gas en esta isla
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caribeña.
Tras finalizar la reunión en La Habana para analizar la marcha de un vasto convenio
integral de colaboración vigente desde hace más de seis años, ambos países
acordaron estimular el desarrollo de nuevas fuentes energéticas en Cuba y
Venezuela, con beneficio también para "otras naciones hermanas".
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