15 de M a y o de 1905 Xa guillotina er¡ París U n a e j e c u c i ó n e n la p l a z a d e la R o q u e t t e . C o D i a d c una íotogi-afia o b t e n i d a d e s d e uuo de l o s t e j a d o s . El edifloio del f o n d o e s la c á r c e l de la R o q u e t t e y frente A la p u e r t a e s t á c o p i a a c una l o t o g í ^^^^^^^ guillotina. Las fuerzas del ejército forman el cuadro y contienen á la multitud. 109 a d e l a n t o s e n l a c i v i l i z a c i ó n n o h a n i n f l u i d o e n m a n e r a a l g u n a p a r a a b o l i r e n E s p a ñ a la p e n a d e , m u e r t e , y hacer, por lo t a n t o , d e s a p a r e c e r esa fati d i c a , a t e r r a d o r a y r e p u g n a n t e figura d e l v e r d u g o , q u e d a t a d e los t i e m p o s m á s r e m o t o s . F u é r o n s e y a , y p a u l a t i n a m e n t e d e s d e el a ñ o 1811, a b o l i e n d o los t o r m e n t o s e n s u s diferentes clases, con q u e s e afligía á l o s r e o s p o r los m i s m o s v e r d u g o s a n t e s d e la e j e c u c i ó n , y p a r e c í a lógico q u e i n i c i a d a y a e s a m a r c h a d e h u m a n i t a r i s m o , le h u b i e r a a l c a n z a d o á l a p e n a d e m u e r t e , desapareciendo, por consecuencia, el verdugo, reforma é s t a q u e a u n q u e d e g r a n d í s i m a i m p o r t a n c i a , s e r í a fácil, por c u a n t o adviértese en las altas esferas, d e algún tiempo á esta parte, una aureola de misericordia, repitiéndos e c a s o s c o n i n u s i t a d a f r e c u e n c i a d e q u e la g r a c i a d e I n d u l t o se conceda a n t e s q u e el v e r d u g o p u e d a p r o p a r a r s u terrible aparato, y privar de la vida, q u e sólo es de Dios, á un semejante. D e s d e o t r o p u n t o d e v i s t a c o n s i d e r a d o , es v e r d a d e r a m e n t e r e p u g n a n t e y b á r b a r o , c u a l q u i e r a q u e s e a el s i s t e m a d e e j e c u c i ó n , y , n o o b s t a n t e lo e s p e l u z n a n t e d e a l g u n o s casos, n o se h a llegado á perfeccionar u n o q u e , por h u m a n i d a d s i q u i e r a , hiciera i n a d v e r t i d o al infeliz reo e s e i n s t a n t e t r a n s i t o r i o d e l a v i d a á l a m u e r t e ; y es q u e la m i s n i a P r o v i d e n c i a p a r e c e s e o p o n e á e l l o , p o r s e r u n a aberración humana. C u a n d o c r e í a m o s q u e el s i s t e m a electrocuior perfeccion a d o e r a e l m á s h u m a n o , p o r lo r á p i d o , n o s e n c o n t r a m o s con la noticia de q u e al ser ejecutado en C o l o m b u s (Est a d o s U n i d o s ) u n s e n t e n c i a d o , e s t u v o a q u e l infeliz suf r i e n d o m á s d e m e d i a h o r a . Dos v e c e s le d i e r o n p o r m u e r t o los m é d i c o s , h a c i é n d o l e r e t i r a r d e l s i l l ó n e l é c t r i - MUSEO CRIMINAL - co, y otras d o s veces fueron d e s m e n t i d o s los doctores a n t e los d e s g a r r a d o r e s q u e j i d o s de a q u e l l a v í c t i m a , hast a q u e c o l o c a d o p o r t e r c e r a v e s e n el s i l l ó n , s e le s o metió por espacio de setenta segundos á u n a corriente d e 1,800 v o l t i o s , q u e dio p o r r e s u l t a d o l a m u e r t e d e l r e o ; p e r o . . . ¿qué resultó? u n h o r r i b l e olor á c h a m u s q u i n a impregnó la habitación d e n u n c i a n d o así q u e aquel desvent u r a d o d e s p u é s d e t a n t o s u frini l e n t e , h a b í a m u e r t o q u e m a d o i n t e r i o r m e n t e , r e t r o c e d i e n d o á los t i e m p o s i n q u i s i toriales, p o r m á s q u e la inquisición q u e m a b a por fuera. E s t e caso, u n i d o al d e los d o s reos e j e c u t a d o s en Don B e n i t o , q u e la t o r p e z a d e l v e r d u g o y el n o e s t a r en cond i c i o n e s el a p a r a t o , h i z o a ú n m á s r e p u g n a n t e e l a c t o , d e bieran influir p a r a q u e se fuera p e n s a n d o e n la abolición da tan terrible pena. La guillotina en Francia, n o sabemos haya proporcion a d o e n s u terroríflco f u n c i o n a m i e n t o n i n g ú n caso q u e hiciera padecer al reo; m a s a b r i g a m o s la d u d a de q u e el s i s t e m a c o r r e s p o n d a á los s e n t i m i e n t o s de h u m a n i d a d , por el m a y o r ó m e n o r s u f r i m i e n t o d e l ajusticiado. C o m o d o c u m e n t o curioso, vean w i e s t r o s lectores el t e x t o d e u n m a n u s c r i t o q u e se c o n s e r v a e n el Archivo d e la Capitanía general del Departamento m a r í t i m o de Cádiz. (•Hay u n a c r u z : A r a n c e l p a r a p a g o d e d e r e c h o s a l e j e cutor,—Plaza de Ceuta. Reales vellán. Por » » » ahorcar á uno, i cortarle u n a m a n o descuartizar cortar la cabeza ... lóO 75 375 75 €*/ arte de robar Jfobe por medio de u/j pliegro de papel sellado. P a r a realizar esta operación se necesitan, por lo menos, tres personas. E l que desempeña la principal p a r t e del trabajo debe buscar u n tujeto que, á más de disponer de fondos suficientes, teng a la conciencia a a c h a p a r a los n e g o c i o s , d e tal m a n e r a , q u e n o le i m p o r t e la índole de éstos con tal q u e le p u e d a n p r o d u cir m u c h a y s e g u r a utilidad. U n a vez encontrado el h o m b r e , se p r e s e n t a usted y le dice: — V e n g o á p r o p o n e r l e á usted un negocio en el que nos p o demos g a n a r unos cuantos miles de francos en el espacio de u n a s cuantas horas y sin expoíición d e ningiín g é n e r o , — ¡ H o m b r e ! , ¿y qué n e g o c i o es ése?—le p r e g u n t a r á á usted el i n t e r p e l a d o . Y usted a ñ a d e : — S e trata de una persona que necesita un pliego d e papel sellado del a ñ o l 8 8 o (por ejemplo, ó de o t r o cualquiera, con tal d e que la adquisición no resulte fácil); y continda usted: ese sujeto d a r á por d i c h o p a p e l lo que se le p i d a , lo mismo cuatro que cinco mil francos, pues se conoce q u e tiene sumo interés en el tal pliego; yo sé q u i é n lo t i e n e y está d i s p u e s t o á venderlo; p e r o si p o n g o á vendedor y á c o m p r a d o r en contacto, desde luego que se e n t e n d e r á n ellos, y m a l d i t o lo q u e conseguiré de utilidad, pues si me dan a l g o , será u n a cosa, desde luego, insignificante; además, yo sé que el que tiene el p a p e l sellado está dispuesto á darlo p o r m.icho m e n o s de lo que el que lo necesita está dispuesto á dar; p o r lo tanto, el neg o c i o es el siguiente: A n t e todo, ir á ver al q u e necesita el p l i e g o , explorar el á n i m o del sujeto para ver la cantidad que está dispuesto á dar, y, si es posible, hasta dejar .ajustado y cerrado el trato; s e g u i d a m e n t e nos vamos á ver á quien v e n d ; el pliego, el cual sólo p o d e m o s comprar sobre suma y siempre, como es natural, m u c h o más p e q u e ñ a que la q u e hemos convenido con el o t r o . D a d a s las condiciones del sujeto á quien se le propone el n e g o c i o , que no ve riesgo a l g u n o en la operación, y, por el c o n t r a r i o , sí u n a g a n a n c i a s e g u r a , l o m á s probable es q u e a c e p t e , desde l u e g o , la proposición. 78 - 15 D E MAYO D E 19o6 Reales v e l l á n . Por colgar en la horca, cabeza, men u d o y los cuatro cuartos, á 2 pesos pieza . » freír l a c a b e z a * freir la m a n o ... » colgar la cabeza e n p ú b l i c o » colgar la m a n o en p ú b l i c o . . . . s- d a r a z o t e s » cualesquiera otra justicia.. . . 210 75 75 80 30 22 22 T a m b i é n s e a b o n a el g a s t o d e a c e i t e , c a r b ó n y cazuela. »El e j e c u t o r d e e s t a plaza es d e s t e r r a d o ; t i e n e d i a r i a m e n t e por el rey ocho cuartos y u n pan, dos reales por l a c i u d a d , y c u a t r o m a r a v e d i s e s t o d o s loe d í a s p o r c a d a p u e r t o d e l o s d e l B o r n e , c o n la o b l i g a c i ó n d e t e n e r l o l i m pio y aseado. —Como coronel de infantería y sargento m a y o r d e e s t a p l a z a , certiflco q u e l o a n t e r i o r m e n t e r e l a c i o n a d o es c o n f o r m e á lo q u e se practica e n ella, y , p a r a q u e c o n s t e , l o firmo e n C e u t a á 11 d e m a r z o d e 1 7 9 9 , — Antonio Mondragón.* La previsión de nuestros antepasados, llegaba hasta este extremo. Aquellos eran otros t i e m p o s , m a s en éstos debiérase s u p r i m i r el verdugo, y por e n d e la p e n a d e m u e r t e , a h o r r á n d o s e con e l l o el E s t a d o los s u e l d o s y e m o l u m e n t o s d e e s a s figuras a n t i p á t i c a s y r e p u l s i v a s , m á s los gastos q u e s u p o n e d l e v a n t a m i e n t o de cadalsos, l o s e x p e d i e n t e s d e g r a c i a y el a t r a s o s a l v a j e q u e s u p o n e el q u e la L e y m a n d e q u e u n h o m b r e g a n e s u s u b s i s t e n c i a d e d i c á n d o s e a l o^cto d e q u i t a r l a v i d a á l o s d e m á s . X. E n este caso, el fingido c o r r e d o r y la ya futura víctima se d i r i g e n á casa del que d e s e m p e ñ a el p a p e l de comprador del p l i e g o de p a p e l sellado. Hay que advertir que en esta operación e n t r a p o r njucho el tiempo, como se tendrá ocasión de v e r . El sujeto que desempeña el papel de comprador debe ser una persona de aspecto respetable, q u e estará instalado conven n i e n t e m e n t e en u n a casa que luego p u e d e resultar de huésped e s . Este señor recibe afablemente á los visitantes, y al enterarse del objeto que á él los lleva, manifiesta interés sumo por la .adquisición del pliego, q u e d a n d o , p o r último, convenido en que d a r á por él cuatro mil francos, p o r ejemplo, p e r o con la condición de que han de llevárselo antes, ó por lo m e n o s , á las seis en p u n t o d e la t a r d e . C u a n d o nuestros h o m b r e s ' s a l e n de casa de este caballero deben ser, por lo menos, las cuatro y media, y, como es natural, se dirigen á casa del tenedor del pliego; p e r o éste, á quien llamaremos, p o r ejemplo, M. Enrique, no se e n c u e n t r a en su casa, y, según ha dejado dicho, no volverá hasta las cinco y m e d i a . C o m o la hora convenida son las seis, q u e d a todavía t i e m p o bastante, y nuestros h o m b r e s a p r o v e c h a n la ocasión p a r a dar una vuelta ó e n t r a n en un café ó cervecería y toman cualquie.- cosa. A las cinco y media en punto, no hay que decir q u e ambos caballeros están l l a m a n d o á la puerta del convenido en llamarse M, Enrique; éste no ha vuelto todavía, p e r o en la casa les dicen que no tardará, y que, por lo t a n t o , p u e d e n e s p e r a r l o , Y así se hace, Pero M. E n r i q u e no llega hasta las seis menos minutos; y no obstante la iraiaciencia d e los clientes, éste hace de m o d o que c u a n d o aquéllos salen á l a calle ya en posesión del j a p e l sellado, que han comprado por dos mil francos, sean las seis y media. C o m o la distancia que separa la casa del que ha vendido el p l i e g o y la del que h a de c o m p r a r l o no es corta, se t o m a el primer coche de p u n t o que pasa; desde luego se conviene que, tratándose d e l interés q u e h a manifestado aquel caballero por adquirir el pliego, m e d i a hora no i m p o r t a n a d a , pues los estará e s p e r a n d o , á no d u d a r l o , con la mayor impaciencia, y el ; fingido corredor aprovecha la o p o r t u n i d a d p a r a repetir á la ya víctima que son dos mil francos lo que se ha g a n a d o de u n a mano á otra, y también debe discutirse la p a r t e que p u e d a cor r e s p o n d e r l e como corretaje, conformándose, desde luego, con lo que el ya poseedor del papel le ofrezca. MUSEO CRIMINAL - Pero al l l e g a r á la casa d e l que h a b í a q u e d a d o en adquirir el dichoso pliego, le dicen estas 6 parecidas palabras: — ¿Ustedes son los señores q u e q u e d a r o n con D . F u l a n o en venir á buscarle á las seis? — Sí, señor, 6 sí, señora - segtín el sexo de la p e r s o n a que hable. — Pues bien; este caballero los h a estado e s p e r a n d o á ustedes hasta las seis y cuarto, y ha dejado dicho q u e lo sentía m u c h o , p e r o que no podía esperar más t i e m p o . L o s individuos vuelven otra y otra vez á la casa, p e r o Don Xa benemérita E l acta q u e t e n e m o s el g u s t o de publicar á continuación h a b l a bien elocuentemente del acto de arrojo realizado por los cuatro bizarros i n d i v i d u r s del Instituto, cuyos retratos nos honr a m o s en p u b l i c a r . E s t e es uno de tantos hechos como realiza esta gloriosa Benemérita, tan d i g n a de admiración y tan desa t e n d i d a p o r aquellos que más d e b i e r a n con siderarla y p r o t e g e r l a . H e aquí el acta del d i g n o A y u n t a m i e n t o de J ó d a r (Jaén): " L a Corporación municipal, en vista del her o i c o comportamiento que tuvo la fuerza de la G u a r d i a civil d e este puesto el 2 0 del cor r i e n t e mes, y teniendo en cuenta q u e tan memorable fecha u o fué un día de luto para estos sensatos habitantes, graci.-is á la persuación y palabras conciliatorias que la fuerza t m p l e ó en un principio p a r a con los revoltosos, y á la e n é r g i c a actitud que a d o p t a r o n después cuand o se vieron a g r e d i d o s de los numerosos g r u p o s q u e en más de 2 . 0 0 0 p e r - 79 - 15 DE MAYO DE 1906 F u l a n o no ha vuelto; y c u a n d o v a n á b u s c a r l o por la m a ñ a n a d e l día siguiente, se e n c u e n t r a n con la noticia de q u e el caballero se había m a r c h a d o en el p r i m e r t r e n , diciendo que n o sabía á p u n t o fijo c u á n d o se le haría posible volver. Y el caballero, como es n a t u r a l , lo q u e vuelve son las es paldas, y el sujeto se q u e d a sin los dos mil francos, pero con el p l i e g o d e p a p e l sellado, al cual u o es fácil q u e encuentre o p o r t u n a aplicación. T a l es el m o d o d e realizar el r o b o p o r medio de u n p l i e g o de p a p e l sellado. erj el peligro pan se les había de dar á 3 0 céntimos, eu cuyo acto l l e g ó la expresada fuerza, y tan acertadas disposiciones dió el s a r g e n t o á los tres g u a r d i a s de que disponía, q u e á pesar de las a g r e siones q u e con piedras les hicieron varios grupos, l o g r a r o n despejar la plaza y calles inmediatas sin que hubiese q u e lamentar desgracia personal a l g u n a . E s i n n e g a b l e q u e ante la actitud imponente de los g r u p o s de trabajadores y mujeres q u e alent a b a n á los h o m b r e s g r i tándoles que no t e n í a n tales y que le temían á cuatro gatos, el acto fué v e r d a d e r a m e n t e temerario y, por lo tanto, que tan reducida fuerza se hizo acreedora á q u e el i m p o r t a n t e servicio que prestaron en dicho día les sea r e c o m p e n s a d o . También acordaron: Que en el deseo este A y u n t a m i e n t o de p r e miar tan extraordinario servicio, si el Instituto á O r d e n a n z a s d e este Benemérito Cuerpo no lo impiden, se le conceda al s a r g e n t o D. Manuel Martínez Martos un o b jeto de arte conmemorativo del citado día, q u e se p o n g a en conocimiento de los jefis del Cuerpo, con copia certificada de esta acta, el acuerdo que antecede, p a r a q u e si consideran que en los hechos citados h a n concurrido méritos bastantes para la concesión de u n a r e c o m p e n s a militar, se d i g n e n proponerlo a l a Superioridad en favor de los expresados señores. sonas tenían ocupada la plaza de la Constitución y bocacalles afluyentes á la misma, por u n a n i m i dad acordó: Q u e se h a g a constar en la p r e s e n t e sesión el voto de gracias q u e este A y u n t a m i e n t o da ol s a r g e n t o D . Manuel Martínez M a r i o s y á los guardias q u e le acompañaban D . E u l o g i o Villalón Caballero, D. A n t o n i o N a v a r r o Paso y D . Salvador Moya L e c h u g a , cuya fuerza, Que asimismo se partan l u e g o como recibió . S a r g e n t o D . M a n u e l M a r t í n e z M a r t o s . — 2 . G u a r d i a 1.° E u l o g i o V i l l a l ó n ticipe este acuerdo al saraviso de la a u t o r i d a d , ¡ a b a l l e r o . — 3 , G u a r d i a 2." A n t o n i o N a v a r r o P a s o . — 1 . G u a r d i a 2." S a l v a d o r g e n t o D . Manuel MarMoya Lechuga. i n m e d i a t a m e n t e se p r e tínez Martos, p a r a su sentó en el preciso momento en que por a c u e r d o del Ayunconocimiento y el de la fuerza de su c a r g o , á fin de q u e t a m i e n t o y mayores c o n t r i b u y e n t e s que se hallaban r e u n i d o s sirva de estímulo á la Benemérita G u a r d i a civil. en estas Salas Capitulares, se publicaba u n b a n d o haciéndole E l particular q u e antecede está en un todo conforme con saber al vecindario q u e con a r r e g l o al precio del trigo el p a n el acta o r i g i n a l á q u e me refiero. Y para q u e conste, p o n g o la n o se podía d a r á menos d e 7 5 céntimos los dos kilos, á lo que presente, que firmo con el visto b u e n o del señor Alcalde, en los revoltosos y más exaltados, con g r a n d e s voces y palabras Jódar á treinta de Abril de mil novecientos c i n c o . — S i g u e n las ofensivas y a m e n a z a d o r a s p a r a las autoridades, decían que el firmas.—V.° B.": Joaquín Galván, Tomás Tirado.„ E s t a m o s p r e p a r a n d o una preciosa novela, que s e g u r a m e n t e será el e n c a n t o del h o g a r . Su publicación empezará d e n t r o de este año, a u n q u e t e n g a m o s que publicar dos novelas á la vez: Hazañas de tres baudidos, q u e es la q u e actualm e n t e estamos d a n d o , y la ntte-/a, q u e todavía no tiene título preciso. €sfablecimienf0s penitenciarios «Ccr L a Conserjería e s la m á s a n t i g u a y la m á s célebre d e las prisiones d e París. H a y quien asegura existía y a e n 1 3 9 1 , y M á x i m o d e l C a m p p r e t e n d e q u e S a n L u i s edificó la Torre Cuadrada 6 T o r r e d e l R e l o j . L o s a n t i g u o s calabozos d e esta cárcel s o n l o m á s e s p a n t o s o que concebirse puede. E l poeta Clement Marot, que estuvo preso allí a l g u n o s días, h a escrito: Yo no creo haya nada en el mundo que más se parezca á un infierno inmundo. Durante la Revolución el régimen d e la Conserjería no e x p e r i m e n t ó m e j o r a a l g u n a . E n e l Almanaqu: de las Prisiones, p u b l i c a d o bajo e l T e r r o r , p u e d e leerse: « L a paja d e q u e se c o m p o n e e l l e c h o d e los prisioneros se corrompe por l a falta d e aire.» L o s carceleros iban a c o m p a ñ a d o s en su vigilancia por enormes perros. La historia ha registrado el nombre d e uno d e estos animales: R a v a g e , que se dejaba sobornar por u n p e d a z o d e carne. E n 1853podían verse los restos d e estos calabozos, q u e daban u n a idea de l o q u e podía ser la a n t i g u a p r i s i ó n . L a p e s t e h i z o estrag o s varias v e c e s e u esta inmunda ergástula, especialm e n t e CP 1 5 4 8 . L a t a n c o nocida expresión «lahiímeda paja d e l o s c a l a b o z o s » , e r a en aquellos tiempos una espantosa verdad. Esta paja húmeda, jamás renovada, á la q u e se añadía s i m p l e mente de vez en cuando un p o c o d e paja s e c a , f o r m a b a un montón de podredumbre sobre los q u e yacían, devorados por los gusanos, los que se llamaban prisioneros d e l rey. San V i c e n t e de Paul o b tuvo d e Luis X I V autorización para visitar la C o n s e r jería. L o s calabozos abriéronse ante el santo, quien al c o n t e m p l a r t a n t a s p e n a lidades, tantos horrores, tantos sufrimientos, l l o r ó desconsoladamente. IS DE MAYO DE 190B - S O - MUSEO CRIMINAL extranjeros Conserjería H a y 7 6 c e l d a s , 7 4 <le l a s c u a l e s e s t á n o c u p a d a s p o r d e t e n i dos y dos por vigilantes. L a Conserjería e s h o y u n a cárcel d e p a s o d o n d e l a s e s t á n c i a s s o n r á p i d a s , l l e g a n d o rara v e z á q u i n c e d í a s . A l g u n o s sólo p e r m a n e c e n horas e s p e r a n d o las líltimas formalidades d e l procedimiento criminal. E n e s t a s c o n d i c i o n e s p a r e c e s e r q u e e l confort n o es tan necesario aquí como eu otros establecimientos. N o obstante, las celdas están bien instaladas y cuentan cuatro metros d e l a r g o por d o s d e ancho. A causa del gran niimero de detenidos tienen q u e meter á veces d o s individuos en la misma celda. U n a d e éstas está «capitonada», q u e se destina á l o s individuos furiosos ó en un estado d e s o b r e e x c i t a c i ó n tal q u e les impulsara á atentar c o n tra s u v i d a . T a m b i é n s i r v e de celda de corrección. E n l a Conserjería n o s e trabají y está autorizado el u s o del tabaco. L o s detenidos pueden disponer de una biblioteca de más de mil volúmenes. U n a docena d e reclusos, q u e después d e cu.nplir la cpndena se quedan en la prisión c t m o auxiliares, e s tán e n c a r g a d o s , bajo la d i rección de los vigilantes, d e la limpieza y distribución de víveres. El « p r o m e u o i r » (sitio d o n d e s e verifica e l p a s e o ) , •comprende diez departam e n t o s cubiertos en parte, cerrados por puertas provistas d i cristales. L o s detenidos pasean una hora tpdos los días. Los departamentos para el p a s e o están á derecha é izquierda de n n pasillo p o r el cual, y á través d e l o s vidrios d e las puertas, d o s guardianes ejercen una activa vigilancia. Bajo el D i r e c t o r i o , el C o n s u l a d o y ol Imperio, la Conserjería abrigó numerosos prisioneros, entre ellos G e o r g e s C a d o n d a l y el g e neral Mallet. E n t i e m p o d e Luis X V I I I allí fueron e n - El departamento de celdas. D u r a n t e el r e i n a d o d e fjcerrados el g e n e r a l L a Bédoyére, el mariscal N e y y el c o n d e Luis X V I introdujéronse a l g u u j s reformas e n el régimen intede la Valette, q u e l o g r ó evadirse merced á la audacio d e s u r i o r , e n t r e e l l a s u n a e n f e r m e r í a d o n d e c a d a e n f e r m o t e n í a ;;n e s p o s a , m u j e r h e r m o s í s i m a , c o n l a q u e c a m b i ó d e traje e n l a l e c h o para él solo. última visita q u e l e hizo á la c á r c e l , s a l i e n d o el g e n e r a l disL a Conserjería s e r v í ; i n t o n e e s de cárcel á los prisioneros frazado c o n l e s vestidos d e su mujer y quedándose ésta e n l a p o l í t i c o s y á l o s c'e d e r e c h o c o m ú n , e n c e r r á n d o l o s m e z c l a d o s c e l d a o o n el traje d e su marido. s i n d i s t i n c i ó n , BU b a r ó n R i o u f , q n e f u é e n c e r r a d o p o c o a n t e s E n 1 8 7 0 , L o u v e l , el a s e s i n o d e l d u q u e de Berry, fué e n c e d e l a R e v o l u c i ó n , refiere e n s u s M e m o r i a s : rrado e n la Conserjería. L o s cuatro sargentos d e L a Rochella «Me metieron en el calabozo más infecto. Estábamos absot a m b i é n fueron allí encerrados e n s e p t i e m b r e d e 1 8 2 2 , D u lutamente privados d e claridad. E l aire era mefítico. E n un rante la Restauración aquella prisión servía d e depósito d e terreno d e doce pies cuadrados habíannos metido á siete, entre condenados á muerte. ellos dos ladrones y un asesino condenado á muerte. E n 1 8 3 5 , Fieschi, autor d e u n atentado contra Luis F e l i p e , » l ' o r la tarde, tres calaboceros, s e g u i d o s d e e n o r m e s p e r r o s , ocupó una celda d e la Conserjería, fueron á visitarnos. A la luz d e sus linternas, que alumbraron T a m b i é n e s t u v o p r e s o e n l a f a m o s a c á r c e l el p r í n c i p e L u i s aquella caverna donde jamás penetra el sol, pude darme cuenta Napoleón, d e t o d o el h o r r o r q u e m e rodeaba,;» P e d r o B o n a p a r t e , a c u s a d o d e la m u e r t e d e V í c t o r N o i r , D e s d e e n t o n c e s la Conserjería ha c a m b i a d o m u c h o ; e n la e s t u v o e n la Conserjería d e s d e el I I d e e n e r o d e 1 8 7 0 al 15 actualidad es una d e las prisiones m á s sanas; sus celdas s o n dejmarzo siguiente. vastas y bien aireadas. L o s c o n d e n a d o s están casi t a n b i e n D u r a n t e el terrible periodo d e la C o m m u n e , la Conserjería c o m o e n s u casa.^ | ¡ \ , MUSEO CRIMINAL - 81 — 15 DE MAYO DE 1906 social, tan d e n i g r a n t e s los usos y costumbres de las respectivas a g r u p a c i o n e s d e esos perennes e n e m i g o s de la sociedad y cont r a v e n t o r e s d e sus leyes, q u e si á todo ello h u b i é r a m o s d e referirnos en la fijación de sus caracteres individuales y colectivos, precisáramos llenar extensos voliímenes que l l e g a r í a n á p r o d u c i r fatiga. Por eso, como r e p e t i d a m e n t e h e m o s indicado, no h a sido o t r o n u e s t r o pi o p ó s i t o que dar á conocer tal como es, en su naturaleza í n t i m a , en su m a n e r a de ser y de vivir, y en sus más generalizadas y características manifestaciones punibles, al delincuente profesional especia] hemos p r o c u r a d o limitarnos, así en las consideraciones g e n e í a l e s como en los ejemp l o s tomados de casos prácticos, á los tipos descollantrs, á los e n g e n d r a d o s p o r la educación y por el hábito, á los que mejor patenticen ó poner de manifiesto el qontagio del m a l . Del ladrón y asesino que fríamente y con extraordinaria astucia prepara sus horribles atentados, del hábil espadista que no deja cabo a l g u n o por atar p a r a realizar felizmente su negocio, y del no menos hábil y prudente ladrón que efectda el robo p o r m e d i o del escalo, hemos descendido en la escala hasta la ágil y atrevida mechera. A h o r a , bajando un escalón más, d i r e m o s a l g o del tirador de ochavos, p a r a llegar por i s t a es pecie de g r a d a c i ó n , al timador-tomador del cámara, tan menospreciado y vilipendiado en el m u n d o del crimen. Sabido es que la profesión de malhechores —y rogamos á nuestros lectores q u e nos p e r d o n e n la profanación de la palabra profesiva—es u n a de las que requieren más aptitud y m e jor escuela. Así nos lo manifestaba en cierto establecimiento penitenciario un timadir que demostró podía calificársele, y que añadía u n a explicación d e su pensamiento: «A nosotros nos sucede lo que á los toreros: no p o d e m o s olvidar las reglas ni prescindir del arte, ni acometer negocios difíciles, sin tener muy sabidos y muy practicados los fáciles, y sin que haya un maestro que nos dirija y en caso necesario nos eche su capote. l.os maletas que saltan al redondel sin tener presente todo esto, lo p a g a n con frecuencia recibiendo un revolcón, un puntazo ó u n a grave c o r n a d a . N o s o t r o s lo p a g a m o s también muy El c o r r e d o r de l o s G i r o n d i n o s . L a salida de la Conserjería recibió una porción de detenidos políticos, especialmente s a c t i d o t e s y g e n d a r m e s . L a prisión fué ocupada por el ejército de Versalles el 2 5 d e mayo por la m a ñ a n a . No debemos pasar sin mención e n t r e los d e t e n i d o s d « nota al príncipe Jerónimo Napoleón y al duque de O r l e a n s . —^ Y p a r a terminar eon la lista de pe rsonajes célebres que se hospedaron en la Conserjería, c i t a r e m o s los siguientes: Pranzini y P r a d o , m a t a d o r e s de mujeres galantes; Anastay, el teniente asesino, y el famoso anarquista Ravachol. Por ultimo, el célebre i n g e n i e r o Mr. Lepseps, complicado en el escandaloso negocio del^Panamá; el c o r r u p t o r A r t o n , q u e d i s t r i b u y ó c h e q u e s «panamistas"), y los H u m b e r t , que tanto h a n d a d o que hablar en estos últimos tiempos y q u e , como el lector recordará, fueron presos en la calle de F e r r a z de esta c o r t e . Sstudio^ Caracteres generales socioiófficoj. de los malhechores españoles. Las Ifcciones del crim-n. —El timador tirador de ochavos.—En qué coníinte este /iw/í.—La. jerarquía en el mundo del crimen y los delincuentes de orden inferior. —El timo det í-rtw/íira.—Resumen. 1 Son tantas las clases y subclases d e m a l h e c h o t e s , tan variados los procedimientos adoptados por los mismos para mej r r apoderarse d e los bienes ajenos sin l a v o l u n t . d ó contra la voluntad de sus d u e ñ o s , tan distintas las formas de la delincuencia, desde las toscas y feroces de los pueblos salvajes y atrasados hasta las refinadas de los pueblos más cultos, tan frecuentes las modificaciones de las mismas y a u n las creaciones d e otras p a r a adaptarlas á las movibles condiciones d e la vida MUSEO CRIMINAL - 82 — caro, pues caemos en poder de la Policía y somos cogidos por la justicia, cuyas c o g i d a s n o dejan de escocernos.» P a r a evitar esas cogidas que escuecen, pero, p o r desgracia, m á s escasas de lo que fuera de a p e t e c e r , tienen los m a l h e c h o res su aprendizaje, sus maestros, sus g u í a s y sus hechos casi escalonados. Los h u r t o s de pañuelos, los que se verifican al descuido, y a l g u n o s timos poco complicados, son los únicos que encomien'lan á sus aprendices. Cuando en ellos h a n d e m o s t r a do sus facultades, habilidad, a g i l i d a d , atrevimiento, astucia, ser e n i d a d , e t c . , los veteranos delcrimen amplían sus lecciones que, h a s t a cierto p u n t o , c o m o p r u e b a s de a p t i t u d p u e d e n considerarse, siendo de comprender entre ellos, y cual novatos los que la practican, la de tirar los ochavos, timo muy característico, qne r e v e l a n n a d e las fases d e la delincuencia profesion a l , que ofrece la doble particularidad de los sitios y r e u n i o n e s en que se practica y de venir á constituir esa p r u e b a de a p t i t u d 6 ejecución práctica, y q u e d e m u e s t r a también lo que en g e n e r a l son nuestras cárceles y presidios, d o n d e p o r lo común se enseña, centros apenas de c a s t i g o , m u c h o mencs d e corrección, y es allí g r a d o de enseñanzas perniciosas. Manuel C Gil Maestre. Continuará.) ¿ombas y petardos D e s d e la b o m b a clásica que, desgraciadamente, hizo tantísimo hablar en estos últimos años, hasta la caja de h i e r r o r e p l e t a de .«errín, n u m e r o s a es la lista de los i n s t r u m e n t o s confeccionados por los discípulos ó a d m i r a d o r e s de Ravachol, Vaillant, Caserío y otros p r o t a g o n i s t a s de esta índole. El laboratorio municipal de L o n d r e s sabe de esto a l g u n a cosa; sus químicos podrían instalar u n v e r d a d e r o mu.seo con los explosivos tan f r e c u e n t e m e n t e p r e s e n t a d o r para sus análisis. Los ingleses, g e n t e práctica, h a n conservado y catalogado cuidadosamente todos los instrumentos de los cuales la Policía ha p o d i d o apoderarse; esta colección tan original se encuentra en Scotland-Yard (dirección de Policía). Los anarquistas se precian de cierta m a n e r a de enriquecer cada a ñ o sus museos d e piezas curiosas, que la Policía londonesa clasifica con la más g r a n d e exactitud. P e r o no a d m i t e n á los q u e quieren c o n t e m p l a r esos a r g u m e n t o s s o r p r e n d e n t e s y fulminantes; un periodista tuvo que apelar á toda su habilid.id p a r a entrar en la plaza, Gracias á un a m i g o , alto funcionario de L o n d r e s , el coronel Majendie, p u d o ver y tener explicación de cada u n a de las máquinas infernales, ó de los restos, que hay en Scotland Y a r d . Citaremos a l g u n a s de sus observaciones, p o r las q e se p u e d e comprender la inteligencia é iniciativa de sus «compañ e r o s » , conocida la e n o r m e diversión que experimentan eu la confección de sus aparatos. De l 8 8 o á 1 8 9 2 h u b o setenta atentados anarquistas en Inglaterra, dirigidos contra a l g u n o ó a l g u n a cosa: las b o m b a s revestían las formas m.ás variadas. . j Aquí un biberón inofensivo y de aspecto inocente; .tUí u n í pedazo de carbón: los dos c a r g a d o s de dinamita p a r a hacer ¡ volar u n a banca ó quizá un cuartel. \ U n a bola c a r g a d a de dinamita puesta en la vía férrea para hacer volar un tren de lujo. Después de esos procedimientos ingeniosos, p e r o sencillos, los anarquistas se revelan como artistas y mecánicos c o n s u m a dos; desde 1 8 8 1 u n a p a r a t o d e relojería estaba c o m b i n a d o de tal m o d o , que á la h o r a que se quería se producía u n movimiento h a c i e n d o caer u n cuchillo q u e cortaba el-hilo que r e t e nía un resorte de percusión, al cabo del cual estaba el cartucho; seis barcos fueron encontrados de esta p e l i g r o s a carga mezclados e n t r e fardos y cajas p a r a no llamar la a t e n c i ó n . E l cigarro explosivo es menos complicado, p e r o es de u n efecto maravilloso p a r a quitar de enmedio á alguien que estorbe. Q u i e n opera aquí es la misma víctima. E n c i e n d e su c i g a r r o h a b a n o , s a b o r e a los p r i m e r o s vahos c o n g r a n satisfacción, pues el tabaco es de buena calidad, pero de r e p e n t e estalla. Para los fumadores se p r e p a r a b a n también unas t a b a q u e r a s repletas, en sus tres cuartas p a r l e s , d e unasubstancia fulminante. E n t r e o t r a s , fué enviada una á M . F o r s t e r , jefe secretario d e I r l a n d a ; afortunadamente, ésta no ha sido nunca abierta. 15 DE MAYO DE 1906 E n 1 8 8 3 la fabricación de la nitroglicerina t o m a b a vastas p r o p o r c i o n e s ; el transporte se hacía en las mismas b a r b a s d e los policías; así en la metrópoli de L o n d r e s se detuvo á un individuo que había p a s a d o , ocultas, 4 0 libras de ese producto p e l i g r o s o en un par de botes de pesca. P e r o bien p r o n t o ia nitroglicerina fué reemplazada por u n p r o d u c t o de importación americana, el polvo Atlas; no h a b í a cosa igual p a r a hacer saltar vías, trenes y túneles. Puesto en u n fardo el equipaje, un movimiento d e relojería le hacía explotar á tiempo y en l u g a r que se deseaba; p u e s t o en los rails, se p r o d u c í a el mismo resultado al pasar el tren, Gracias á un valioso olvido en la estación d e G a d d i n g t c n , • se p u d o descubrir la existencia d e l polvo Atlas, Un coronel llevó el i n s t r u m e n t o á su casa, no sin haber a n tes separado el p o l v o ; al cabo de doce horas, el movimiento d e relojería hizo caer un m a r t i l l o , q u e hizo estallar el fulminante. Boirkenhead tenía en 1 8 8 4 un fabricante de bombas de m o delos m ú l t i p l e s ; m u c h o s tenían la forma d e u n huevo y tres ó cuatro p e r c u t o r e s ; el sistema m o d e r n o de O r s i n i ha valido para llevar á muchos h o m b r e s á la h o r c a . La química es el mejor auxiliar d e l a n a r q u i s m o ; la bomba D a l y , compuesta de u n a mezcla d e t o n a n t e que no p u e d e deflag r a r más q u e al cont.icto de u n á c i d o ¿ 0 " ^ hacía Dalyf E n c e rraba un ácido en u n a frágil ampolla de vidrio; al menor choque, el cristal se q u e b r a b a , dejando paso al á c i d o . E l coronel Majendie, del cual h e m o s h a b l a d o ya, p u d o p r o curarse u n a de esas b o m b a s , que colocó en u n a habitación de h i f r r o donde estaban reunidos 12 h o m b r e s . . . de m a d e r a . Produjo la explosión con la ayuda d e la electricidad, y los 12 h o m b r e s recibieron 1 6 8 heridas. Es p r o b a b l e que si los h o m b r e s h u b i e r a n sido de carne y h u e s o , se h u b i e r a n h e c h o pedazos. Daly, que se ha hecho n o m b r e con este ingenio, era un industrial concienzudo; enviaba p r o d u c t o s de b u e n a calidad y no se olvidaba dé añadir en cada envío u n a nota i n d i c a n d o la m a n e r a de servirse de ellos. En 1 8 8 5 se recogió en Liverpool un tubo metálico que encerraba n i t r o g l i c e r i n a y ácido sulfúrico; una hoja de papel s e . paraba los dos p r o d u c t o s . E l ácido roía el p a p e l y . . . conclusión idéntica á las p r e c e d e n t e s . E n este mismo año los miembros de la Cámara de los Comunes ( C o n g r e s o de los Diputados) |de buena se libraroni Una bocftba estalló en la sala de sesiones y causó l o o 0 0 0 francos de pérdidas materiales, p e r o víctimas ninguna; esos señores, tatigados por los trabajos de los dos días anteriores, se habían concedido un pequeño asueto; los anarquistas i g n o r a b a n ese detalle. E n esta ocasión fueron detenidos, j u z g a d o s y condenados dos individuos. I^a máquina infernal d e Salisbury, fuera en serio ó en b r o m a , intrigó por m u c h o t i e m p o á la Policía, la cual no dio paz ú la mano h^sta echar el g u a n t e á dos supuestos ó verdaderos autores del a t e n t a d o , que fueron condenados. L o r d Clauricorde c u l p i b l e , á los ojos de los F e n i a n o s c o m o t r a s g r e s o r d e la Ijy, fué c o n d e n a d o ú m u e r t e p o r ellos eu 1 8 8 9 . El piso de su salón fué minado y lleno de bombas; la explosión debía producirse al abrir la puerta de la habitación. Afortunadamente p a r a el lord, no e n t r ó aquel día en la habitación, y las bombas fueron descubiertas. Esta rápida exposición dos demuestra cuan fecunda es la imaginación de los anarquistas, que ponen su inteligencia al servicio de sus odios. Xos tres ladrones Un mujik llevaba al m e r c a d o d e l a ciudad, p a r a venderlos, un macho c a b r í o y un p o l l i n o , l ' n cencerro pendía del cuello del p r i m e r o . T r e s ladrones vieron al mujik; u n o de ellos dijo: - Voy á robarle el macho cabrío sin q u e lo n o t e . C>tro ladrón dijo: — D e s p u é s , yo le robaré el asno. — T a m p o c o es difícil—dijo el tercer l a d r ó n . — Y o le robaré toda la ropa que lleva p u e s t a . E l p r i m e r ladrón se acercó furtivamente al macho cabrío, quitóle su c e n c e r r o , que ató á la cola del asno, y se le U e v ^ MÜSEO CRIMINAL - ftS - i E o u n a vuelta del camioo el inujilc nota q u e le faltaba el macho cabrío. Púsose á buscarle. Entonces el segundo ladrón salió al encuentro del mujik y p r e g u n t ó l e q u é buscaba E l mujik le respondió q u e le habían robado u n macho c a b r í o . — L e h e visto - replicó el l a d r ó n . — H a c e un m o m e n t o pasaba p o r el bosque u n hombre q u e conducía un animal como el que dices; aún puedes alcanzarle. El mujik corrió en busca de su m a c h o cabrío; el ladrón e n c a r g a d o d e tener cuidado del asno, poco tardó en huir con él. Cuando el mujik se volvió y se encontró también sin asno, e c h á n d o s e á llorar m a r c h ó sin ver hacia d o n d e . E n el c a m i n o , cerca d e u n estanque, se encontró c o n otro h o m b r e q u e también lloraba. L e p r e g u n t ó q u é tenía, j^ñagazas 15 DE MAYO DE 1906 E l h o m b r e refirió q u e se le h a b í a e n c a r g a d o d e llevar á la ciudad un saco lleno d e oro-, q u e se h a b í a dormido cerca del estanque y q u e d u r a n t e su sueño, el .saco ha )ía caído al a g u a . Entonces el mujik le p r e g u n t ó p o r q u é n o se echaba á nado para buscar su o r o . Me asusta el a g u a — contestó el hombre.— N o s é n a d a r . Daría con gusto veinte piezas de oro al q u e sacara lo caído. El mujik pareció a l e g r a r s e ; p e n s ó : — Dios q u i e r e resarcirme d e la p é r d i d a d e mis b e s t i a s . Se desnudó y e n t r ó en el estanque; n o halló n a d a . C u a n d o salió del a g u a su r o p a había d e s a p a r e c i d o . A q u e l h o m b r e , q u e e r a el otro ladrón, habíasela r o b a d o . X9611 de policías célebres Zolstoy. ^ ! Cuántas estrotugimas y astucias de guerra, qué arte de transformaciones y de metamorfosis está obligado á poner en práctica el policia para descubrir la pista de los criminales hábiles!... Para introducirse cerca del hombre de quien sospecha sin despertar su desconfianza necesita á cada momento cambiar de indumentaria y de personaje, improvisar verdaderas escenas de comedia. Ante los ejemplos que vamos á dir á continuación, tomados de la historia de los más famosos policías, pregúntase uno qtié es lo más digno de admiración: la destrezt ó la intrepidez, la fantasía ó la bravura de estos modestos agtntes del deber, que conservan, hajo la constante amenaza del peligro, su sangre May su fertilidad de invención. El agente de Policía debe saber disfrazarse con m á s arte q u e el cómico q u e cuenta con la complicidad d e todos los r e cursos escénicos. S e g ú n se trate d e vigilar una casa, de seguir á un malhechor, d e sorp r e n d e r una conversación en u n tren d e lujo, el agente d e Policía tiene q u e representar distinto p a p e l . E n el adjunto g r a bado representamos cuatro encarnaciones distintas d e u n policía q u e posee la siqirema habilidad del disfraz. Refiramos a l g u n o s curiosísimos hechos. E n la época del extraordinario Vidocq, primer jefe d e la Policía de París, después d e haber sido presidiario, presentóse u n caso embarazoso. T r a t á b a s e d e prender á un individuo peligroso llamado Fossard. Lo único que p u d o aver iguarse acerca del sujeto e r a q u e h a b i t a b a cerca de los bulevares; q u e las ventanas d e su cuarto tenían cortinas amarillas, y q u e en la misma casa vivía u n a jorobadita, costurera y a m i g a de su mujer. Vidocq se metamorfoseó en'' un buen burgués s e x a g e n a r i o y se echó á buscar las cortinas amarillas. Pero p o r n i n g u n a p a r t e aparecía el gualdo cortinaje. E r a necesario encontrar á la j o r o b a d i t a . Vidocq se instaló muy d e m a ñ a n a cerca d e la tienda más concurrida del barrio. Al poco tiempo apareció una j o r o b a d i t a , compraba leche y se volvía á su casa d e la calle d e Petits-Carreaux. E l supuesto viejo la abordó con g r a n cortesía preguntándole: — ¿No es aquí donde vive el S r . Fossard? — A y e r mismo se m u d ó , é i g n o r o d ó n d e ha ido—contestó la j o r o b a d i t a . El golpe hubiera fracasado para otro que no h u b i e r a .-ido Vidocq, q u e volvió á preguntar: — ¿Y se h a marchado solo? — N o , s e ñ o r ; se ha ido con su mujer, u n a alta y hermosa dama, morena, que tiene ojos m u y bonitos y la nariz r e s p i n g o n a . . . Pero, Dios m í o , ; p i é le pasa á usted? Vidocq había caído d e rodillas sollozando como u n n i ñ o . — |Su mujerl... |Ay!, íes la mía! La infiel h a huido y esperaba encontrarla. \ Oficinas del MUSEO CÑIMWÁL: T o d o h a concluido para m í , s e ñ o r i t a . N o m e q u e d a más recurso q u e m o r i r . L a patética escena, t a n a d m i r a b l e m e n t e representada, conmovió d e tal m o d o á la jorobadita, q u e p r o m e t i ó al p o b r e anciano a b a n d o n a d o q u e ella h a r í a p o r q u e reconquistase la infiel esposa. Dos días después el s e x a g e n a r i o posabasobre el h o m b r o d e Fossard u n a m a n o cuyo vigor e r a r e a l m e n t e s o r p r e n d e n t e . D u r a n t e los primeros años d e la Restauración, u n gentilhombre español, complicado en una conspiración, suponíase estaba oculto encana casa de jla calle d e Caumartin. E l criado había dicho q u e «el señor conde» y estaba en L o n d r e s . Imposible forzar la ¿ puerta y violar el domicilio, ¿Qué hace entonces el inspector Canler, q u e luego fué jefe d e Policía? Dirígese á u n o de sus antiguos camaradas de regimiento, lacayo d e una baronesa, y le pide prestada u n a libreaT'kapatos y m e dias blancasl -n,^ I n m e d i a t a m e n t e , con este disfraz; ^ u e l v e corriendo á la calle de Caumartin, se taete en lá casa, s u b e en d o s zancadas la escalera y llama precipitadamente á la puerta o f l c o n d e . E l criado abre. Canler se precipitla en el interior, sofocado y sin d a r t i e m í » al doméstico á volver d e su sorpresa, corre de salón en salón y d e cuarto e ^ cuarto. E n lá biblioteca, un señor está perezosamente recostado en un sillón, fumando u n h a b a n o y leyendo un periódico. Canler hace como q u e no le ha visto, corre á la v e n t a n a q u e se abre sobre el jardín, se inclina y llama: «¡Fiffl, ¡Fifíl, ¡Fifíl», y se deja caer sobre u n a silla con aire de desaliento. Decídese, al fin—sabiendo ya lo que q u e r í a saber —á contestar á las reiteradas p r e g u n t a s del criado d e la casa, diciendo que h a dejado escapar el loro de su señoro y creía haberle visto posarse en u n o de los árboles d e l j a r d í n . L u e g o se retira d a n d o mil disculpas al criado, y como si n o h u biese advertido la presencia del amo. Al d í a siguiente el señor conde era expulsado d e F r a n c i a . ¿arquillo, 20 CJlpartado etj Correos núnj. 336J.—jnadríd. \ Parisiense. Relojería Fuencarral, 59.-Madrid. l I I I \ \ i I I 0 \ I i Kl Regulador Patent d e l o s f e r r o c a r r i l e s d e Francia, de uso general para todos sus empleados, por su fuerza y gran precisión, de escape Roskopf. Reloj elegante, extraplano, marcha cronométrica. Cronómetro. R e l o j d e a c e r o c o n c o n t o r n o s d o r a d o s al f u e g o , esfera rica, máquina superior, escape de m a r c h a s u p e r i o r ídem de acero < 18,S0 V.m 4 p l n a o e Roskopf, 19,00 peaetae, í d e m de níquel puro I En acero azulado 28 p t a s . í d e m e n n í q u e l p u r o ( e x t r a p l a n o ) . 27 » í d e m g r a b a d o , n o e x t r a p l a n o . . . . 2.5 • — Reeomendamo» iS.SO dt uptHalmente E n 4 plaEoa menanale'. etta elate reloiea. menanalea. . i t e r o J I r e g u i a d o r 4 8 h o r a a de cuerda, do d o . tile m a q u i n a r i a , una especial p a r a d e s p e r t a d o r , m á q u i n a s u p e r i o r : dos c a m p a n a s , t i m b r e fuerte por d e s p e r t a d o r . Caja de n o g a l b a r n i z a d a . K a 4 B l a t o a . »» p e a e t a a . BelaJ d o aefiora. ¡Última novedad! Máquina extraflna; p r e c i s i ó n . Caja de acero a z u l a d o , e x t r a p l a n o , 3 6 p e a e t a a . í d e m m l c r o n ó m e t r o , 15 r u b í e s , 4 3 p e a a t a a . En 4 plaaoa, Magnificó r e l o j de doble t a p a , símil oro c h a p e a d o , bnena m á q u i n a g a r a n t i z a d a . L a v e r d a d e r a imitación del r e l o j de o r o , 8 0 p e a e t a a í d e m t a p a s de p l a t a , 3 S . í d e m máquina extra, 3 8 . En 4 plaaoa menanaira Va a c o m p a ñ a d o de su e s t u c h e y g r a n cadena d o r a d a . ¡Gran n o v e d a d ! M a g n í f l c o r e l o j d e a c e r o c o n d e a p e r t a d o r , de bastante fuerza, gran s o l i d e z , máquina superior; m u y c o n v e n i e n t e por tener siempre el despertadoren el bolsillo. 4 S p e a e t a a en O plaaoa. Visto ligeramente abierto. i Advertencia.—Todos los relojes de la Casa van acompañados de sa estuche con la marca LUIS THIERRÍ, quien los mandará certlflcados, con aumento de 1,60 los de caballero y una peseta los de señora. Va franco de porte y embalaje-los relojes de pared ó sobremesa, hasta la estación mis próxima.—No olvidar de in4icar la estación para evitar errores 6 atrasos en los pedidos. Los pedidos & L. Thierry, calle de Fuencarral, 59, Madrid. i M a d r i d . — I m p . d e R . R o j a s , C a m p o m a n e s , 8.—TELÉLANO S I t .