¡ SO C I E DA D DE f mTO R E S E SP A ! O L ES I A S ES C EN AS G O S I L L A ENVA R ! P RO S A EN O RI G l NA L DE RA ! A EL ! L VA RE! G A RC ÍA Est r en a d o c on g ran e! i t o en e l TEA TRO DE L A A L A MEDA d e S d e l ¡ o d e S ept ev il la , la i em b re d e ¡ 906 S EV I L L A I m prenta de ! R AN C I S C O DE P DÍA ! . 1906 , Pl aza de A lfonso ! I II , 6 n oc h e ta bra pr p i d a d d e u aut or y d i e p u p erm i d a i r i mp i m i rl a i r pr n ta d a l paí e c l cua l h y c l bra d E pa ñ a i c el br e n a d l a n t e trata d o in t rn ac i n al es d ó pr p i d a d li t erari a El aut r r r a l d r ch d e tra d ucc ió n c o m i i on ad d l a S i d d d A ut L E l n carg a d c l u i am n t d c o n c p ñ l d ó n g ar l p rm i d e r epr n tac i ó n y d l c br d l d r ch d pr p i d a d Q u d a h ch l d p ó i t o que marca l a L ey é in l R gi tr ri ta l a bra d l Pr p i e d a d I n t l ctual Es r s n n en os e es s o es e a en e e e os, o e . e e o . e os e o e en o e e e e so o a s v e e s e e o o . s e e or es e ese e e . oc e os e ! e e e e os os e e os e ese v se s a es s o n er e n on na , r e e e os e s e s s en o a os e se o so , s s o es o s , o e a o s e v R E P A R TO W P ERS O NA J ES A C TO RES ! m ES P ERA NC I L L A C H I S PA CO ( E U L O J P EP I TA ( 1 6 S rta Vi c t o re ro ) a ñ os . ) 6 ( ( 1 S a m p ed ro S r E spa n t aleó n ( h lJ O ) S rta S a n t e ro añ os . ) 24 añ o s . ) 2 2 añ os EL MA RQ U ÉS E L S E RENO ( . ) 7 0 a ñ os S . r L . S e rra n o . . H erre ro Voz z . . L ó p ez B e n e t y . E L G U A RDI A I . q ui e r d a y d DE L V EC I NO ere c h a las d e l Ép o c a ! H o y actor . . ! NI C O A C TO Pa M a d ri d ! i q ui rd a y d r cha d l act r d ba n c d p i d ra A l f n d d r ch far l d p i d h i rr n c n d i d ; tr ig ua l pri m r t é rm in i q u i rd apa g a d A l l a n t r l t l ó n apar c n d rm i d uy u u d l C HI SPA baj l ba n c d l a i q u i r d a y l y C O J U EL O baj ld l a d r cha S l cuatr d l a a ñ a n a d u n d í d S pt i mbr L c n a á cura ; t ó Di ca ll a l apu n ta d r á m d i a pa d p rtar ál g l f á l cua l p i d p r d ó n l aut r d t ( qu l E mpr a pa g ar án c m n tr m é ) p hac r l guar d ar u n in ta n t ta n in c ó m d a p tura seo de e e e e e o, e e e e e z . e o os es e s o ac . rr on ca o e es o es o e z o . o e v oz es o e m e no o s o o, e o e o as os e os , e o e o e as o, e os os en o e e os e os o e m e s e o os o e es e e e e o e e o, e e os o s or , a se e z e o ev . e a es e e e e . a os os , e es . E S C EN A P RI M ERA El C H I S P A e l C O J U EL O y las v o c es d el S ER EN O o irá n á l a i zqui e r d a L o s g o l fos d u e rm en , . y d el V E C I NO , que se . ( I zqui e r d a , l lama n d o ) ¡ Franci sco ! Vo z DE L ( I zqui e r d a c e rca m uy se co ) ¡ Voy ! ( P au sa ) ( M ás fu ert e ) ¡ F ran c i sco ! V o z DE L ' I d i d Voz DE L Voy ( ) ¡ C O J UEL O ( E n tr e su eñ os ) Q ué b uen a v oz t i e el v eci n o p a solc h an t re ( P au sa ) CHI SPA ( E n tr e su eñ o s y c o m o si tu v i era fri o ) P aec e que en t ra ai re p o r l as r en di j as d e l b alcón ( P au sa ) C O J UE L O ( E n t r e s u e ñ o s y d a n d o m ed ía v u e l ta d e m o d o que qu ed e d e cara á la s caj a s d e l a d e r e cha ) ¡ Mal di ta ¡ Q ué bi en m ul l í a está l a l an a del c o lc h o n c i to ! ( P a u s a ) Voz DE L V ( Muy fu e rt e; pal m o t e a y g rita ) ¡ F ranci sco ! VO ! D E L S ( C o n c o r a j e ) ¡ Voy ! C O J U EL O ( E n tr e d i e n t es ) ¡ L adró n ! CHI SPA ( I d íd ) No t e q uedaras m úo ¡ Re d íez q u é n och eci ta ! ( Da m ed ia v ue l t a y q u e d a d o rm i d o d e cara á las caj a s d e la i zqui e r d a ) Vo z DE L V S V S . , . , . . . . . . . . . . . . . . . c . . . . . . . . , . 6 0 896 5 E S C EN A I l El C H IS PA y el C O J UE L M A RQ U ES , que P E ¡> e se O d o rmi d o s r esi ste al g o la t e rc e ra P or á seg ui rla d e r e cha P E P I TA y el . Vamo s homb re P ero ¿ p or q ué n o s egui m o s en el carruaj e h asta tu casa ? Est amos ya c e rc a d e mi n i di to el c arr uaj e c orr e m uch o y t e n go q u e h ab l art e a n tes d e l l egar ( A z o r a d o ) ¡ Muj e r po r D i os ! D éj at e ch ar l ar emo s to m an do el f re sco L as madr u gadas so n ya d e m asi ado f r i as p ara c o n versar al ai re l i b r e No t em as y o t e n go l a s an gre hi rvi e n do ( M ir a n d o izqui er d a ) C ochero deté n gas e un poco m ás al l á y esp ere ( Vi o l e n t a ) Q ue p uede n vern o s ( Ri e n d a ) M ej or Q ue t e n go q ue estudi ar l o q u e h e de deci r m añan a en el S en ado Maña n a en l a A l ta Cámara t e h aces el do rmi do y m uch o s t e l o agradecerán l a P atri a i n c l usi ve Q ue pu ede s ab er l o m i m uj er A sí t e a rañ arán l as uñas de l a i l us t re dama y q uedar é v e n gada E r es i n c o rre gi b le ( H abrá n ll e g a d o al ba n c o d e l a iz qui e r d a P e pi t a d a n d o un p e qu e ñ o e mpuj ó n a l M arqué s q ue c a e se n t a d o c o n r e l a t iva v i o l en cia y d a c o n l o s t ac o n es e n la e spal d a a l C H I S P A que d espi erta so b r esal t a d o ) S i é n tat e h o mb re ( L a d o i n d ica d o ) Q u é fu erzas ti en es ( E l la r i e ) ( A l se n tir e l g o lp e ) ¡ Re d i ez ! ¡ Q ui én l l ama ! ( A so ma l a cab e z a y v e d e e sp a l d a s á P e pi t a y al M arqué s se n t a d o s ) ¡ A t i l a ! ¡ Veci n os e n el p ri n ci pal ! No s é p a qu é m e si rv e l a p o rtera ( I ró n ic o ) C o n q ue ¿ qué h a si do d e t u v i da i l ust re p róc er ? A o C o n 1 eee lo A sta m e da di s gust o l t u E n ) ¡ P epi ta ! ( ( p) ¡ H omb r e cr uel ! A b a n do n arm e si n p revi o avi so y d es ap are ce r acom pañado de l a i n co n sta n te Turp zrzet S i l a l l ego á ver c onti go n o s e p on e m ás s omb rero en s u rubi a cab e ci ta . , MARQUÉS P E P I TA . , . MARQUÉS P E P I TA M ARQUÉS . , , . . P E P I TA . , . , MA RQUÉS PE P I TA MARQUÉS . . . ’ . P E PIT A , MARQUÉS P E P I TA . . . MARQUÉS P E P I TA . , , , . , MARQUÉS C HI SPA . . . . . . . P E P [TA MARQUÉS PE P I ‘ ‘ I A , . . . . ' . . 9 MARQUÉ S A ( ) ¡ P epi ta p o r D i os ! Eso n o e s ci erto H e es tado en A l ema n i a c o n mi s hi j as H o mb re d e vera s ¿ I bas á co nc e rtar l a b od a d e al gun a de el l as c o n al gún p r i nci p e ? ¡ J á já q u é graci oso ! ¡ P epi ta ! Marqués e res un i n fam e ( H a b lan baj o ) ( S a ca n d o l a c ab eza ) ¡ Muy bo n i to ! Era l o ú n i c o q ue m e fal tab a esta n och e G ol fo s di sti n gui dos ti rá n dos e l os t rastos á l a cab ez a S i p udi a co n oc erl os P ero v an á v er m e ( ! se o cul t a ) C al m ate y óyem e No q uerrá s c ree rl o p ero el m ayo r di s parat e que h e c om e ti do en e l m u n do fué fi j arm e e n l os cuatr o ca n osos p el os d e t u bi gote A m o st az a d o ) ¡ P epi ta ! ¡ C ui dado ! ( No te s ul fu res B uen o o n r e ti n t ín C ) V e n ac á papá d e t us n en es di m e ! ¿ t e h as ( di verti do m uc h o en A l ema n i a ? Mi s asu n to s di pl o máti cos n o m e lo permi tían ¡ G ra n zo rro ! A dvi ert e qu e m e estás p oni en do co mo un t rapo mi queri da P epi ta s e h ab rá n abu r ri do so le m n em e n ¡ J á j á j á ! ! t us t e ¿ ve rdad ? B asta n t e ; p ero graci as á l a s eño r a del c ó n s ul de ( V iv o ) ¡ S i l e n c i o ! P ero S é todo l o q ue h as h echo e n el ti emp o en qu e n ó n o s h e m o s vi s to de mo do q ue n ó vuel vas á ab ri r l a boca pa ra d i sc ul p art e C om o dueño y s eño r d e ti mi s mo y de t u di n e ro d ej a s t e d e ve n i r á casa y m e lo p ara al fi l ere s Eso qui ero qu e m e di gas y m e qu edo t an con te n ta ! o lo estab a desea n do ; n o m e a t revía á d ec í rtel o ¡ P epi ta ! B ast a d e e ! cl amac i on es C on fi es a t u p ecado y m árc h a t e e n s egui da p e ro q ui e ro te n er el pl ac e r d e o írlo de t u b oca ! ué un a li gerez a ya p asó ¡ Ah n ó ! ! t e j uro ( t ra n sic i ó n ) q ue t e n go un fr í o at roz ( A c e rcá n d o se a el l a ) S epárat e un poc o T e s i go queri e n do c omo si emp re ( A p ) Nó re d i ez que e stoy y o a qu i z o ra d i si m o . , . . P E P I TA . , , MARQUÉS P E P I TA C HI SP A , , . . . . . . . MARQUÉS P E P I TA . , . MA RQUÉS P E P I TA MARQUÉS P E P I TA MARQUÉS P E P I TA MARQUÉS . . . , , . , . P E P I TA , , , MARQUÉS P E P I TA MAR QUÉS P E P I TA ' ‘ . , . . . MARQUÉS P E P I TA . . . , MARQ UÉS P E P I TA MARQUÉS . , , . . P E P I TA MA RQ UÉS C HI SP A . . ' . , . P E P I TA MARQUÉS PE P I ' ‘ I A MA RQ U É S P E P I TA CHI SP A P E P I TA MARQUÉS P E P I TA MARQUÉS P E P I TA MA RQ UÉS P E P I TA G rac i as y d éj at e de c h uflas ( A c e rcá n d o se ) ES q ue ti ri to Mej o r A parta q ue m o l estas T e q ui e ro P ob re de m i h uye y o ye ( A p ) ¿ ! q ue l es do y el rati t o ? U s a e l p et ró leo G a l un p ar de m es es t íñ et e el bi got e y de n t ro de un p oco de ti em p o d ej a en cas a t u t arj eta p o r . . . . . , . , . , , ( I n t errum p íe n d o ) Eso e s un a c ruel dad i n con c eb i b l e ! vu el ves con l a Ta rp zn et Esc uch a ¿ Q u é? Q ue t en go fr i o T om a el carruaj e y á cas a á estu di ar l as ton t er i as qu e h as de d eci r m añ an a e n el S en ado ¡ E st o es un a i n fami a ! P ued e e n t er a r s e t u m uj e r ¡ Mej o r m añan a m e di vo rci o ! H ab l a b aj o qu e el s eren o está á l a esqui n a ¡ Q u e s e tap e l os o i do s ! Fast i di os o E s q u e t e q ui ero ; p e rd on am e P ep i t a Yo n o tuve l a c ul pa . . ' . . . . MARQUÉS P E P I TA M A R Q UÉ S P E P I TA MARQUÉS P E P I TA MAR QUÉS . , . TA M ARQUÉS P E P I TA MARQUÉS P E P I TA MARQ U ÉS P E P I TA MARQUÉS P E P I TA MARQUÉS . , c ré e m e p EP I . , , . P o b rec i t o , i n ocent e ¿ S o mo s ya ami gos ? G ol fo P o r t u cu l pa adorab l e p ec ado ra ¿ D e ve r as ? M i r am e B i e n paso p o r ésta ? Fi r m am os l a paz ¿ ¿ C ómo ? A ho ra b esá n dot e l a m a n o y en s egui da acom pañándot e á C as a S ea ( ! en el m o m e n t o d e i r á b esar l a el M arq ué s C h i spa sa l e d e d e baj o d e l b a n c o ) ( S a li en d o i n d i g n a d o ) Q u e ésto n o p ué s e r vaya ( A P epi ta y al M a rqué s B uen os d i as ¡ Q ué ! ( S o rpr en d i d o ) ¡ Q ué s erá esto ! U st e s n o ti e n o t ro si ti o do n d e pasar el rat o ¡ Q ué d ices ! ¡ Q ue m o l estan h om b re ! . . . , . . , . P E P I TA CHI SP A , . . , . P E P I TA MA RQUÉS C HI SP A M A RQUÉS C H I SPA . , ll — MA RQ UÉ S C HI SPA ¡ G ol f o ! ! i gam e camarada ! o estab a h o n e s tamen t e du rmi e n d o de o c ulti s en es e e n t re s uel o y ust e s h an alla n ao mi m orada a rri án d o m e dos p a t ás qu e m e h an p ro d uc i o p eo r ef e cto q ue l a p res e n ci a d e l os d el Y com o n o hay de rec ho P ero ¿ qué es e s to ? ¡ Ya t e estás m arch a n do ! ? s e s u t de C o n ¿ Vam os c h ico m árc h at e ( A p ) A n da di ez lo s pájaro s qu e so n Mi á qué ocasi ó n pa sacar l asca ( A l t o S eño ra ust é p erdon e ; n o m h ab i a fi j a o ¡ H ab rás e vi sto ! No h ay qu e di s gu stars e s eñ o r M arqu és S i l e h ub i á c o co n oc i ó l e h ubi er a di ch o á ust é un s ec reto ¡ Q ué c ín i c o ! Y á est a s eño ra ot ro p or q ue ust e s n o son d i z n o s d e qu e s e le s e n gañ e ¿ Q ué e stás di ci en do ? ! é A M s n a r u Q ue ci erta j oven rubi a que y o c o ozco d e q ) ( v erl a con ust é e s tá en cas a d e d on P ac o Fe rn á n dez de ri c o j ol gori o Me al e gro ¡ Es o es fal so ! S o e ñ a la n d o d e r e cha i u m i n a Mi re u st e s p ó aqu el b al cón l y n ) ( d e p ar e n p ar ( Mir a n d o y a p a r t e ) ¡ El l a c o n P aco ! ( [d i d ) ¡ P aco c on l a Turp zn et! ¡ C an al l a ! ( A p ) ¡ H e l ao s ! ( A l M a rq u é s ) ¿ L o s co n oces ? ( A P e p i t a ) ¿ ! t ú? S on u n os gol fos ¿ ve rdad ? U st e s Verá n l a vo l u n t ad qu e ti en en p or el favor T o m a ( L e d a d i n e ro ) ! MARQUÉS C HI SPA P E P I TA C HI SPA . , . . , . . , ’ , . . MA RQ U ÉS CHIS PA . , . MARQUÉS CHI SPA , . P E P I TA C HI SPA . P E P I TA MARQUÉS CHI SPA . . . MARQUÉS P E P I TA C HI SP A PE P I TA MARQUÉS P E P I TA C HI SPA MARQUÉS P E P I TA C HI SP A MARQUÉS P E P I TA MA RQ UÉ S P E P I TA ' . . . . , . . . V ám on os . U n du ro M e n o s da un a pi ed ra C u a n d o gus te s Y e n t re n o s o t ros paz et e r n a S i para ve n ga r n os de el l o s A l coch e Y á c asa ( ! d el b raz o m uti s fo n d o izqui e rd a ) . . . , . . . . , ¿ verdad ? _ 12 _ ES C EN A I I I E l C H I S PA é n d o l o s ir se Vi ) No vo l ve réi s maña n a á esta ho ra ( Pa u sa ) ( L os fel i c es go lfos D i ch osos el l o s Va n á q ui tars e el fr i o e n tr e al fomb ras y co rti n as Vayan con D i os ¡ ! Vi vi r C hi spa ! P ro n t o ve n d rá la Es p e ran c i lla y p arti r é el duro c o n el l a c on mi go lfa c o n m i pal om a b l anc a ; po rq ue yo t ambi én l a t e n go ( Po r e l C o j ue lo ) Mi á aqu él c ó mo ro n ca e n s u c h a l et ¡ P o b re C oj ue lo un b u e n ami go un h e rman o C uasi ! ¡ F el i z es m ás q ue m u c h os ri cos á pes ar de do rmi r as i co m o yo l i ao e n s u ri ca col ch a atmosféri ca p o r con s e rva r s u l i b ertad H asta aho r a C oj ue lo voy á c a m bi ar esta m o n ea ( Mira izq u i e r d a ) ! a s ubi ero n al c och e A l l á van j u n to s á ve n g ars e d e ot ro go lfo m en o s h o n rao q u e yo p ero c o n más as pecto de p erso n a di sti n gui da H ast a a no ra ( ! m u t i s d e r ec h a ) C HI SPA . . . . , . , , . . . , , , , , , . , , . . , , ‘ . . . E S C EN A I V C O J U EL ESP E R O d o rm i d o . ES P E R A N C I L L A por l a i zqu i e r d a , el C H I S PA ( C o n al g u n o s p e r i ó d ico s e n l a ma n o y al go b eb i d a ) A n de an d árá es a gent e ( Vi e n d o al C oj ue lo y cre ye n d o que e s e l C hi spa va á él y d á n d o l e un p e qu eñ o pu n t a pié le l lam a ! d espué s v a al o tro ba n c o ) ¡ A h ! ah i están T ú C hi spa t ú p os é st e s h a m arc h ao A l se n tir e l g o l p e ) ! O n o h e S l O guardi a ( ( Dá n d o l e c o n e l pi e ) A r ri ba ho m br e que ya es ho ra del re l evo ¡ A h ! ¿ E res t ú ? ¡ E l C o j ue lo ! ( M ir a n d o baj o e l o tro b a n c o ) ¿ P os y el C hi s p a? O ye oye ; ¿ qué m an e r a e s esa d e e n t rar en mi h ab i ta c i ón ? ( S i n d ejar d e m ira r á t o d a s p a r t e s bu sc a n d o al C hi sp a ) El s e c re t a ri o d el h o t el m e di j o q ue p a l l am art e h ab i a qu e h a ceri o de ci ert o C r eo qu e m h a s h echo un ca rden al . . . . . , ’ . C O J UE L o ESP E R ' . . , . . , , . C O J U EL E SP E R C O C O . . J U EL ESP E R O O J U EL , . , . O d e r ec h a ’ . RB C 15 ESP E R C O J UEL O ESP E R C O Mej o r A si l e b esaré e l a n i l l o P ero di m e ¿ an de est a el C hi spa? En s u do rm i to ri o ( S eñala e l ba n c o d e l a izqui e r d a ) Está n l as p uertas ab i ertas y vac í o el l echo ¡ A h ! p os n o s é A h i s a c o st ó cu a n do yo S D e r e ch a ! d e n t r o en d o l l a es a li E ¡ Esp e ran c i lla ! ( ) ( ¡ C hi spa ! ( S e c o g e n d e la s m a n o s ) ¡ C ó mo h as t a rd ao t ant o ! Me q uedé d o rm i o al pi e del ob e li sc o de l Do s de May o ¿T ú h a b e h i o? Vi n o si U n os s eñ ores m e l o h a n dao c on est e du ro po r qu e l es ca n tara y l es b ai l ara un p oco ( [n d íg n a d o ) ¡ ! t ú h as d i o c o n el l o s y h as gan ao u n duro ! ( C o n n a t ural i d a d m o st rá n d o l o ) M i al o ( C o n i ra c o g ié n d o la d e un braz o ) G ol fa d an de vi e n es ¡ H ab l a ! D e T u rq u i a ( Dem o st r a ció n d e b e b e r ) ¿ No l o hu el es ? ( Vi v o ) ¡ Eh t ú C o j uelo c uan do yo h ab l e c on esta cal l as ! ( A E spera n c i lla ) ¿ D a n d e vi e n es ? D el pi e del ob el i sco so ñar P ero ¿ á q u é m e co ges de es e m odo C hi spa ? No m e m i res asi ¿ T e crees q ui zás q ue l os m e d a asco de ¡ Vamos cal l a e l l os ! ! ui po r l l evar al gú n di n e ro á mi t i a ca n t é y b ai l é b eb i m e hi zo daño en se gui a m e m arc h e P u és c r eer n e n e C o mo t ú n ai d e ¿ D e veras ? S i t onto ( C o n p a sió n ) ¡ C ar n e m i a ! ¡ S o l a t uya go l fo ! ¡ G olfa d e mi al m a ! S i est o va á dura r avi sa r a n tes Vet e c ua n do qui eras ¿ Es q ue n o vai s á veni r á ve r si h ac em os es o aho r a? ¿ L o de l a r el oj ería ? ( A cció n d e r o bar ) J ust o V á t ú sol o V át ú c o n l os o t ros No s ei s n ai d e ( A p a rt e ) Mal di ta ! o esp eraré oca si ón ( ! se si en t a e n e l ba n c o d e l a izq ui e r d a ) ( A E sp eran c i lla ) O ye Esp era n za dam e es e du ro ( A part e ) C ómo ap rovech a es e T óm al o Es pa t i rarl o ( A l eg ri a d e C oj ue lo ) Mej o r t ú qu e mi t i a A l fi n el l a n o m e d arí a n i . . . , , . . . J UE L O C H I SPA ESP E R C HI SPA ESP E R C HI SPA ESP E R ’ . . . . . . . . , . CH I SPA ESP E R C I I I S PA C O . , . . ’ , J UE L O CH I SPA . , . . . , , , , ‘ . ESP E R . . , . , , , , . , . CHI SPA ESP E R CHI SPA ESP E R CHI SPA . C O J UEL , O CHI SPA C O J UE L O J UE L O . O CHI SP A ESP E R O J UEL . . . C . , . CHI SP A C . . , . . O . . . CHI SPA C O J UE L ESP E R . CHI SPA ESP E R . , , , O . . . . . . _ 14 _ m irá n d o l o fij am en t e para v er si ti en e i n t e ré s p o r a qu el d i n e r o un e l a a cc i ó n á l a pala b ra ) P ero p a ti rarl o l ej os á q u e l o coj a ot ro así ( Tira el d u ro d e r ech o ) o n pa si ó n ) ¡ T e q ui e ro ! C ( u e lo h a b rá o i d o e stup e facto a l v er que t i ra e l d ur o Q ( ) ¡ Q ué has h ech o ! ( ! m u t i s c o rri en d o d er ech o ) ¿ D e veras ? ¡ C on tó a mi al m a ! ¡ Mí rame as í q ue m e paec e v erd a mi s ueño ! ¿ Q u é di c es t o n ti lla? ( De r e ch o ! c o n c o raj e ) ¡ Mía q ue t íé S u n as co sas ! ¿ Q u é t e p as ó? Q ue un gui n di l l a h a co g i ó el dur o n d ife r e n t e ) B i e n p reso está ! v e n í a de m al as ma n os I ( S í p ero h a d i o á p eo res ¡ D éj al o ! M h a s dao e l d í a h o m b re c o n esto de s e n ti rt e c a pi ta li s ta ¿ T e n éi s p a rato ? ¿ Q ui é n yo y ésta p a tó a l a vi a? P o s ab u r q ue yo uso go r ra y aun qu e está m al a n o n ece mu t i s fo n d o izqui e r d a ) S Í Í O ot ra c osa p a cub ri rm e ( ! ¡ Q ué m al i to eres hi j o ! ¡ Q ué s al ga bi en el n egoci o ! (! CHI SPA . C O . . , ES P E R , . J UE L O . . CHI SPA ESP E R . , CHI SPA C O J UE L , O CHI SPA C o J UE L O C HI SPA C O J UE L . O CHI SPA C O J UE L . O . , ’ , , . CHI SPA C O J UE L , O , , , . . ESP E R . C HI SPA , E S C EN A V E S P E R A NC I L L A ESP E R . C HI SPA ESP E R . y el C H I S PA Me da asco d e es a gen t uza C uén tam et u s ueño Esp e ran c i lla es l o ú n i c o e n qu e h e p en sao si em p re d es pi e r Mi ta y l o qu e n u n c a s erá verd a m ás q ue como esta e n s ueño s ¿ Q ui é s t ú que t e l o c uent e ? ¿ Q ui é s o írlo de m i b oca ? Sí No p aec e el s ueño d un a Vas á reí rte de m i C hi s pa ¡ Q ui zás n ó ! C ue n ta Me qued é si n q uer er con el mi edo de q ue al gú n gua rdi a al ver m e en aq uel si ti o m e desp ertara á pat as y m e l l e v ar a p r esa y cuando em pec é v er en m i s u eño v í . . , , . CHI SPA ESP E R . . ’ , . CHI SPA ESP E R . . , , , RB C eso un a golfa co mo yo e n t re do s d e l os del o rd e n ¡Pó b rec i lla ! — di j e de sd e l ej o s al v erl o s y cr uzá n dom e el m an ré u ( marca d o ) d e esp uma l i so c o n f l eco de s eda ech é pa casa ; un a c asa de l o s b arri os baj os muy m o n a l l egué y m e s en t é á c ose r en mi máqu i n a en su ima g i n ac i ó n lo i rá t vé o d o e l i n t e ré s p o s ibl e on l c o u o e (Q n za cu e n t a ) ¡ A p ra E s e u e ¡ En t u q S í un t raj e de b ati s ta ado r n ado co n en caj es y j areta s que l a hi j a del t e n dero d e abaj o q uer í a l uci raqu el l a n och e en l a verb e n a A l dobl ar el t raj e pa en t regarl o s ent í un o s go lp ec i t o s en l a pu ert a ab r í y en tró un h o mb r e c on tu cara C hi s pa co n t u m i s m a c ara l i m pi o asea o bi e n puesto c o n u n a s fl o res en un a m a n o c o n so n ri s a en lo s l abi o s y a l e gría e n el s e m b l a n t e que m e dij o dá n dom e un b eso e n l a bo ca ! « P a sao mañan a n os c asamo s ! D e s pué s s e acercó á l a cu n a en q ue do rmía mi hi j o que ya había l e di ó un b eso n ac ío cu n a q ue l a h ab i a h ech o s u pad re si n d esp ertarl o y p o n i én dol e en un a m a n i ta un bi l l et e é ci n co du ros l e di j o s on ri e n t e ! « C ua n do d espi ertes dá s el os á t u m ad re p a el ch arr an del c a s ero ! A l reti ra rs e del l ado de l a cun a m e ab razó , m ej o r di ch o n os ab raza m os fuert e C hi spa m uy fuer t e c o mo n o s ab razamo s Un al dab on azo n os so n osotro s cua n do n ó n o s v é n ai de b rec o g i ó ; él fué á ab ri r l a pu erta ( M uy ser i o ) ¡ Era e l cas e ro ! J ustam ent e P ero l e di j i st e ! É l s eño ri to está reco gi do v uel va u s ted l uego y l e p agarán Un a carcaj ada aú n n u est ra m e desp ert ó ví q u e un D esp er m e ví t an golfa co mo y p e n s é en qu e m i hi j o ! ij á n d o se e n q ue C h i s pa est á c o n m o vi d o y vu e lv e ( la c a ra ) P ero ¿ que ti e s t ú C hi sp a ? ¿ No t e rí es ? ( Tra g á n d o se la s lá g r i ma s ) ¡ C h a va la m h as matao ! ¿ Q ué di c e s ? Q ue el O b el i sco esta v ez ha s e rv i o pa al go más que p a esto rbo No t e e n ti e n do D esde hoy al pasar p or es e si ti o m e quíta ré el so mb rero A l l í h a n aci o mi fel i ci dad C u a n do seam os l o q ue t ú h as s o ñ ao h aremo s un a fot o grafía del O b el i s c o y lo c o l gare m os e n ca s a ! . , , , , , , , , . , . , , , , . , , , , , , , , , , . , ' , , , , , , , , . . — . . , . , ’ . , . . . . . p erió d i c o s y tirá n d o l o s ) T i ra e s o s papel es pa s i emp re S om o s ri cos ¿ Q ué haces ? ( Q uitá n d o l e . lo s . . 16 CHI SPA E SP E R CHI SPA . ( En se ñ a n d o e l d ur o d el M arq ué s ) Mi ra ¡ Un duro ! U n gol fo ri c o m e l o rega l ó A c ambi ar l o h ab i a i do c ua n do l l e gast e y m e ar rep e n tí C on esto vam os á emp ezar á se r otra C l as e d e ge n t e ( I i r a e l b o t e d e la s p u n t a s ) ¿ Est ás l oco ? T ú vas á vi vi r d esde h oy mi s mo c o n l a hij a d el s eñor Fra n ci sco ¿ E l s ere n o d e aq uí ? E se mi s m o Y yo i ré á h ac erm e carpi n t e ro a casa d e s u yer n o Fausti n o Much as ve c e s m e l o h a dich o A l l í c o n s t rui ré l a c uni t a e n q u e h a d e do rmi r mi h i j o ¡ Q ué al e gría s i fuá ve rdad ! S i q ue l o es Es p e ra n c i lla ( Mira n d o d e r e c h a ; c o n t e rr o r ) ¡ Un guardi a ! No t em as d éj a l o v e n i r . . . ‘ . ESP E R . CHI SP A . ESP E R . CHI SPA . . . . ESP E R C HI SPA ESP E R C HI SPA . . . , . , E S C EN A V I DI C H O S ! U n G U A RD I A de o r d e n p ú blic o po r el fo n d o d e r e ch o . y d esd e l ej o s les d ice c o n ac e n t o ga l l e g o ) ¿ Q ué es l u q ue h ac e m us aquí m al a ( A par e c e G UAR D I A , ve á lo s g o l fo s, d e ti en e se m arca d o gent e ? ! a ust é l o v e tom a n do el f resco T ú s í q ue e res un fre sc u g ran uj i l la S e l e di rá pi erda ust é c ui d a o C ó m u es es u ¿ c h ufla s á un guardi a ? P res u e n s egui da ( ! se d iri g e á C hi spa ) ( V iv o ) Nó á m i C hi sp a n ó ! a t e dar é yo á t i ch i spa ; y t ú tamb i é n go l fa S i l e p o n e ust é un a m a n o e n ci m a á esa el po m p o n c i to es e c o n go rro y t ó va á parar al ce rúl eo ci el o ( ! uri o so e cha m a n o a l sa bl e ¡ I n sul en t e ! , C H I SPA G UAR D I A C HI SPA G UAR DI A E SP E R . G UAR DI A C HI SPA . , ‘ , . . , . , . , , , G UAR D I A . , , . RB C E S C EN A ! L TI MA DIC H O S E R E NO CHI SPA G UAR D I A ! el S E RE NO po r l a p rim e r a i zqui er d a E RE No atrav i esa . pri sa ! c o n far o l e n c e n d i d o chuz o e t ) ¿ Q ué es es o C hi spa ? E st e i n út i l qu e h oy qui e h ace r p roezas ¡ S i n ver g ! e n za ! ( A l se r e n o ) Me lus llevu Fra n ci sco m e l us llevu ( S a c a l a cu e r d a ) A n da n co mo p e rrus po r l as cal l es ( A l g uar d ia ) Vam os h om b r e qu e n o s e di ga ; si emp re has d e s er t ú A s í l o s p eri ódi co s n o s po n e n com o un t rapo por l as b urrás qu e com et éi s á di ari o ¿ Es qué h as t om ao al chi c o p or al gú n a n arqui sta ruso d e esos q ue an da n b us c a n do ? ¡ A h m e h a fa lt a d u al re specto á m í y al u n i form e ! ( S ec o ) Me n ti ra Un guardi a n un mi e n t e n u n ca Más q ue cua n do s e t erci a ¡ D esl e n guado ! ! o n ec e si t a det e n e r á al gui e n ? T e h a tu s uegro e a o ¿ p g ¡ C uasi cuasi ! P o s si qui er es det e n e r á gol fos p el i gro so s A u n q ue s ea á un can ( se ñ a l a n d o d e r e ch o ) P os fíj ate al l á G o lfo s con chi stera pero gol fo s al fín a pi e un os en c arruaj e otros y to s roban en gran d e c o mo éstos n o robaro n n u n ca y aqu e l l os so n que río s y resp et ao s V o ! s a la e ! e iv Q ue vi e e a travi n ! S i l e c i u n d on e i t u P ¡ ¡ ¡ ( ( ) p c e n a d e d e r echa á izqui e r d a un j o v en d e frac y so mbre r o d e co pa c o m pl e tam en t e b o rrach o y d a n d o g ran d es tumb o s ) ( A C hi sp a al v er a l b o rr a ch o ) Ese es un o de l os que m e di e r on vi n o ( A E sp e r a n za ) C on el que l l eve en el b u c h e s e aho gue ( C u a n d o h a h e ch o m u t i s el b o rra c h o a l G uar d ia ) P ren d e á es e ¡ A l hi j u de l mi n i st ru ! En s e g ui d i t a P o s si n o si rves pa cum p l i r tu o b li gaci ón vet e á cavar á G ali ci a A di ós F ran ci scu H oy n o si puede hab l ar c un t i gu ( Me d i o m u t i s fo n d o i zqui e r d a ) ( V iv o ) G u ardi a ( S e i n cli n a co m o para c o g e r a l g o d e l su e l o y a l l e va n tar se en seña a l G uard ia e l d uro ) ( De , , , . . , , . . S U NO que . . . , , . . G UAR DI A CHI SPA G UAR D I A CHI SPA G UAR DI A S E R E NO G UAR DI A S ER E NO , . . . . , . . , , , , , , , ARD I A , , . . . , . . . , . U A RDI A , . . . HI SPA . . 18 G UAR D I A ( Da n d o m e d ia vu e l ta e n se c o ) ¡ Q ue s ufrec e ! ( P o r el d ur o ) ¿ E s d u s t e ésto ? ( V i v o C o n c o raj e ¡ MÍ O sí si ñ o r! ( S e lo va á c o ge r y e l C h i spa se lo g uar d a ) ¡ Q ui e n t e l u h a dadu ! ( H ac i é n d o l e un a r e v e r en cia y r em ed á n d o l e ) El señ ú Marq ués del Rubl u h ac e un m i n utu ¡ C an al l a ! P ero S á n ch ez h om b re S á n ch ez qu e t h as col ao ! Mal di t a s e a e l d e m o n i u y q ue m al em pi eza el día de h oy L s p o r e l fo n d o izqu i e r d a M uti ( R i en d o ( ) J á, já , já G UAR D I A CHI SP A G UAR D I A ’ . ’ . . , . C HI SP A . . , G UAR DI A S E RE No o s r RE s S E R E NO CH I SPA S E R E NO CHI SPA S E R E NO ’ , , , . . B ue n os chi c os á vi vi r S eño r Fr an ci sco ! o q ui o s egui r s u s co n s ej os de u st ed D e ve ras S í s eño r y l a Es p e ra n c i lla q ui e s e r m odi sta P ues n o h ay má s que h abl ar T u chi ca á m i cas a con m i hi j a l a so l t era y c on mi go Y tú C hi sp a á la carpi nt e rí a de mi yern o G r aci as s eño r Fran ci sco M u ch as g raci as Vam o s q ue ya es d e día El p ri m ero di ch o so q ue C o n ozco Y yo A l fi n si n m uch os em p eños ( A l p ú bl ic o ) h al l é b uen o s co razon es D es de h oy ya mi s i l usi on es h an dej ado de s er s ueño s . , . . . ! . , . . . C H I SPA E SP E R S E R E NO ESP E R CHI SP A ESP E R . . . . . . . . . TE L ! N R! P I D O