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23 Oc Enero Oc 1904 • Tomo 41 • Núm. 4
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^ CARLOS PATTBERfi, sucesor de Guillermo Pattberg y C '
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INDUSTRIA
E
INVENCIONES.
SUCCIÓN
III
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NÚMERO
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INDUSTRIA E INVENCIONES
INDUSTRIA
IV
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INDUSTRIA E INVENCIONES.
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INDUSTRIA E INVENCIONES
INDUSTRIA E
Núm. 4 - 2 3 Enero 1904
SUMARIO
-to leUnrnfín
y IrUfoiiía
en la hirhts/rin
aiii hijos ( i l u s t r a d o , fift. 2J:). — Jí}/•(ii-honn
(cniíclusidii). — La J'Jxposición
(i'DiicIiisióii.ilustviKliifi.ns. 2ó y 2i)).^
Jüblinr/rafíii.
(Ir Si(iii(
El alí/oddií de
Lnuin
mmlcra.—
— líKVISTA DE LA E L E C T R I C I D A D :
Tran-
vía olwtvicd <l(i Biii-ccloiin, ú, CastoUiiv. — C o n t r a l oli'cti'icii, dcPisucviis. — Acora móvil PU Xucvii Yovk. — Xuovo iiii-óiiiotvd
ol('(itric(). — N O T I C I A S V A R I A S : Sesión do l a Aciidomia d<'
CioiK-ias. — Kl sclid, imov"
iiiotal. — R E G I S T R O
T E N T E S : ra,!í()s do a n u a l i d a d e s . — P a t e n t e s
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scdicitadns.—
P a t e n t e s cu susiicnso quo Unn sido eoneodidas ó deneiíadas.
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comerciales s o l i c i t a d o s . — N o m b r e s co-
morcialos a n u l a d o s . — T í t u l o s do n o m b r e s conH'vcialcs
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d e b e n r e t i r a r s e autos d e l 1.° do F e b r e r o p r ó x i n m .
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La tclc|rafía y telefonía $¡n hilos
V I Y ÚLTIMO
5in on<Jas b^rtzianas
He aquí las primeras tentativas :
LYNSEY Y BOURBOUZE. — Dice
M. Turpain que en 1859 se efectuaron experiencias
por M. Lynsey; disponía de dos líneas conductoras
paralelas, á dos kilómetros una de la otra, y pudo hacer influir un aparato indicador dispuesto sobre el circuito de una de las líneas, por la descarg-a de una
batería enviada en el otro circuito.
Durante el sitio de París, en 1870, M. Bourbouze, jefe
entonces de los trabajos prácticos en la Sórbona, intento poner en comunicación París con las provincias,
utilizando el Sena como conductor. En el mes de Noviembre instaló una pila de 600 elementos en el puente
•le Napoleón, en el que se colocó uno de los alambres
conductores en comunicación con el suelo y el .otro
con el agua, por medio de planchas de cobre,poniendo
en serie un manipulador Morse, para interrumpir ó
restablecer la corriente. El receptor hallábase en el
puente de Austerlitz y componíase de un galvanómetro, en el que por una parte estaba unido al suelo, y
por el otro con el Sena. Cuando en el puente de Napoleón se cerraba la corriente, se desviaba fuertemente
en el puente de Austerlitz. Combinándose estas desviaciones, se formó un alfabeto telegráfico, recibiendo
las señales muy claras.
Entre otras varias experiencias que se han efectuado,
citaremos las de la batalla de Champigny, en que las
estaciones estaban situadas en el puente de SaintMichel y Saint-Denis.
Estas experiencias se repitieron en 187C, por el suelo,
en el que la.e,stación transmisora hallábase en la escuela de Farmacia de París, teniendo una pila de una
EXPERIENCIAS DE
INVENCIONES
TOMO 41 - 55
fuerza cualquiera, en el que sus polos se conectaban
respectivamente en las cañerías de g-as y agua del establecimiento. El receptor hallábase á bastantes centenares de metros; una de las extremidades de un
alambre conductor hallábase conectado á una placa de
cobre rojo é inmergido en un pozo de 21 metros de
profundidad, y el otro á la cañería de gas: entre este
hilo hallábase un g-alvanómetro. Cada vez que en la
escuela de Farmacia se apoyaban sobre el manipulador, el galvanómetro se desviaba, y si se invertía la
corriente en el transmisor, también se invertía la aguja
del galvanómetro receptor.
EXPERIENCIAS DE TROWBEIDGE Y PREECE. — Es
un
hecho ya sabido que en las líneas telefónicas por retorno por tierra, si hay dos lineas paralelas cercanas,
las corrientes que circulan por el uno producen en el
otro una inducción que permite escuchar, por medio
de un teléfono colocado sobre la primera línea, las conversaciones del primero. En las corrientes telegráficas
puede llegar á 100 metros. En las corrientes alternativas industriales, esta influencia se ha dicho se nota
aunque la línea esté distante un kilómetro.
En 1880, M. J. Trovvbridge, utilizó este fenómeno
para la comunicación sin conduíitor á la distancia de
una milla (1,862 metros), para un reloj situado en el
observatorio de Cambridge (Estados Unidos). Este observatorio está en comunicación con la ciudad de Boston por medio de un hilo indicador de la hora, por el
cual una corriente se encuentra interrumpida todos
los segundos por las oscilaciones del reloj. Se dispuso
paralelamente á este hilo, auna distancia de una milla,
un alambre conductor de 150 ál80 metros de longitud,
y terminando sus dos extremidades por tomas de tierra. En este circuito hallábase intercalado un teléfono en el que se percibía cada oscilación del reloj.
En la obra del Sr. Noble, se dice que en la isla de
MuU, situada al S. O. de Escocia, hay una,línea teleg-ráflca de dos kilómetros de longitud. La distancia
de esta línea á la provincia de Oban, que está frente á
la isla, es de tres kilómetros. En Marzo de 1895, el cable que une esta isla con la provincia de Oban sufrió
una avería, quedando sin comunicación durante algur
nos días. A los telegrafistas se les ocurrió poner un
alambre paralelo al primero, de dos kilómetros de lá
isla, y por espacio de una semana fueron transmitidos
156 partes, á la distancia de tres kilómetros.
M. AV. H. Preece, utiliza, según diceM. Turpain, el
mismo fenómeno de inducción á la comunicación entre buques-faros y la costa.
Los movimientos continuados que presentan los buques anclados, hacen que dos conductores que unen
estos buques por medio de un cable á la costa, no tarden en romperse. Para evitar, dice M. Turpain, este
inconveniente, M. Preece dispone dos circuitos vecinos, el uno establecido sobre el barco mismo y participando de sus movimientos, y el otro, fijado en el fondo
del agua debajo de la del buque y unido por un cable
a l a costa. Si dos circuitos no están distantes á más
de 6 á 8 metros, se pueden establecer conversaciones
por medio de teléfonos dispuestos sobre cada uno de
estos circuitos. Comunicaciones telegráficas pueden
establecerse, siendo la distancia de los circuitos de
50 metros. Cuando la distancia de estos circuitos es
de 250 á 300 metros no es posible comunicarse por esta
disposición.
En 1892, Mr. Preece transmitió despachos de una
orilla á otra del canal de Bristol. Largos alambres
conductores puestos paralelamente sobre las dos ribe-
INDUSTRIA E INVENCIONES
56
ras, con placas de tierra conectadas con los aparatos de
transmisión y recepción. Las interrupciones producidas por una rueda interruptriz colocada en el transmisor, apercibíase en el teléfono receptor. Las comunicaciones se efectuaron por medio de sonidos larg-os y
cortos, según el Códig-o Morse, siendo una verdadera
transmisión telegráfica sin hilos al través del suelo.
EXPERIENCIAS DE GAVEY Y DUCRETIST.—BI ingeuiero
inglés del Postte Office de Londres, anunció en el Congreso internacional de electricidad de 1900, que liabía
podido lograr una conversación telefónica sin hilos entre la isla Rathlin y la costa de Irlanda, ó sea un total de
..— -
m
-!
r
X"
-~n
-O
JC'-~
-. * :
Fig. 24. Formación do las corrientes derivadas en la tierra
12 kilómetros. Cada estación componíase (flg-. 24) de un
micrófono Mi, para la transmisión de la palabra, y con
teléfono Te, para recibirlas, junto con un conmutador c. Las distancias de las placas de tierra T, T, de
una misma estación, eran de 9 kilómetros, y en la isla
de Rathlin aún no dos kilómetros. La palabra se oyó,
aunque débil, bastante limpia, pues la distancia que
debía atravesar era de 12 kilómetros. En la actualidad,
dos de estas estaciones permanentes, están en servicio
en la costa del País de Gales, á 6'5 kilómetros de distancia.
El esquema de la flg. 24 da una idea, según dice
M. Ducretet, de la formación de las corrientes derivadas en el medio tierra ó agua, como también de la de
los órganos de las dos estaciones, siendo P, el transmisor.
Hemos repetido, aunque modestamente, estas experiencias, y vemos que realmente se oye en la estación
receptora la voz del que da el parte en la transmisora.
EXPERIENCIAS DE DUCRETET Y MAICHE.—El teniente
M. P. Ducretet, dice que M. E. Ducretet, inspirándose
en las experiencias de Bourbouze, de Preece y de Gavey, reanudó en Francia el estudio de la telegrafía sin
hilos por tierra, como consta en los Comptes rendus de
la Academia de Ciencias del 13 Enero de 1902. Emplea
un micrófono potente, delante del cual habla, y cuyas
múltiples vibraciones producen las corrientes variables
en el transmisor. La corriente de la pila queda transformada en alternativa, por medio de una bobina de
inducción telefónica.
Cada estación es doble y permite emplear el telégrafo ó el teléfono.
NUESTRAS EXPERIENCIAS. — En el Parque de Barcelona hemos hecho experiencias de teleg-rafía sin hilos.
2.3 Enero 1904
con una disposición mezcla de las de Gavey, Preece y
Ducretet. Aunque, si bien la distancia á que se efectuó la transmisión no era muy grande y habiéndose
emi^leado cuatro elementos de expei'iencias de campo, puestas en tensión, que daban una pequeña corriente de un amperio, con unos siete voltios, es lo
mismo que si la transmisión se hubiese hecho á mayor distancia con más corriente. En la transmisión de
los despachos se empleó un interruptor arreglado por
mi hijo, que aventaja, pero mucho, al citado por Preece. El de éste consiste en una rueda de engranajes
que se hace girar, mientras que en nuestro aparato de
signos acústicos Morse, es un interruptor como el mecanismo de timbre, pero muy modificado; el hilo de
las dos bobinas es grueso para que deje pasar algunos
amperios, y la armadura se ha substituido por una lámina vibrante delgada, de hierro estañado, que vibra
perfectamente. Así es automático y el número de vibraciones ó interrupciones es tan grande, que sólo se
oyen sonidos más ó menos largos en el teléfono. Este
interruptor tiene una ventaja y es saber si pasa la corriente entre las dos tomas de tierra; es decir : saber si
se tiene buena comunicación con tierra, pues si no la
hay no funciona.
Las dos placas de toma de tierra estaban en la estación transmisora separadas de unos seis metros, y las
dos placas de tierra de la estación receptora separadas
de unos 10 metros. En el hilo que unían las primeras
había, en serie, la pila, el interruptor y el manipulador;
y en el hilo que unían las dos placas de la estación receptora había un auricular de dos teléfonos. Los
signos Morse se oyeron perfectamente.
+
Ya ven los lectores de INDUSTRIA Ü INVKNCIONES que
la telegrafía y telefonía sin hilos es ya un hecho, y es de
esperar que nuevos estudios hagan práctica la transmisión de partes por tierra, sin hilo ni antenas, y ni
siquiera bobinas de inducción.
G. J. DE GUILLEN GARCÍA.
-.;-
£1 carbono en la industria
(Cíniclu^ión, (iontiíaiacióu do la p. 47)
Dejando a u n lado las anteriores consideraciones, pasemos á otro asunto más práctico: á las industriasque
sacan partido de la hulla como primera materia.
De dos modos puede emplearse directamente este
mineral; ó destilándolo ó quemándolo para producir
calor.
De su destilación en vasos ó recipientes salen unos.
80 cuerpos diferentes, que se hallan comprendidos en
estos cuatro grupos: cok, aguas amoniacales, alquitrán y gas del alumbrado.
La idea de la destilación de la hulla es relativamente
moderna, pues data de principios del siglo pasado.
Felipe Lebon fué el primero que fabricó gas del
alumbrado por este medio, y no sólo concibió la idea,
sino que la llevó ala práctica, haciendo muchos esfuerzos para propagar su invento; pero sus compatriotas
lo miraron con indiferencia y Lebon se arruinó haciendo ensayos de su invento, que luego había de enriquecer á tantos.
Una mañana del año 1802, al amanecer, algunas personas vieron en los Campos Elíseos el cuerpo magulla-
23 Eiiei'o 1904
INDUSTRLV E INVENCIONES
do de vm hombre ; era Felipe Leboii. Entre las preocupaciones del momento, la causa de su muerte ni siquiera
se supo ; su nombre irá. á engrosar la lista de inventores desg-i'aciados que no han encontrado en sus contemporáneos más que la indiferencia y el olvido.
Los ingleses supieron aprovecharse de este invento
que los franceses, sus compatriotas, habían desdeñado,
y al cabo de poco tiempo era esta una industria floreciente en Inglaterra.
Pocos años después, en la ciudad de Londres, existían
18 fábricas de gas pertenecientes á 11 Compañías, que
sumaban un capital de 10 millones de francos y que
daban un beneñcio de 11.2ñ0,000 francos.
Estas fábricas consumían 180,000 toneladas de hulla
por año y producían más de 50 millones de m* de gas.
El número total de empleados de esas Compañías es
de 14,000.
Cuando ya los ingleses estaban cansados de sacar
partido de esta industria en su país, la introdujeron en
Francia para explotarla allí también, explotando de
paso á los franceses, que pagaron así su indiferencia
para con su paisano el desgraciado inventor Felipe
Lebon.
.Laindu.stria del gas del alumbrado se extendió rápidamente en la nación vecina, y en 1860 ya poseía
París 130,000 mecheros que consumían 50.000,000 dem'
de gas por año, producidos por 200,000 toneladas de
hulla.
Los conductos subterráneos que lo distribuían, tenían una longitud nada menos que de 485 kms.
Todas las Compañías particulares, luego, se fusionaron en una, que ha hecho construir cuatro grandes
fábricas en los cuatro puntos cardinales de esta vasta
ciudad.
Aunque el objeto principal de la destilación de hullas es la extracción del gas del alumbrado, no es este
el único, pues como hemos dicho, salen de esta destilación hasta 80 cuerpos distintos, de los que saca partido la industria.
El producto secundario principal que resulta es el
cok, ya que de la destilación delOOkgs. de hulla salen,
además del gas, alquitrán y aguas amoniacales, de 50 á
"70 \íg. de carbón de cok.
El valor de estos productos secundarios hacen variar
el precio del gas, dándose el caso de que en 1882 salía
más económico quemar gas del alumbrado para calentar las retortas de destilación de la hulla y vender el
cok que se hubiera gastado con ese objeto, debido al
precio elevado á que se vendía este residuo.
El carbón de cok se fabrica en grandes cantidades,
por el consumo enorme que de él se hace en los altos
liornos en donde se benefician los minerales de liierro.
Empléase para fabricar el carburo de calcio, base del
gas acetileno, como hoy día todos sabemos.
Francia gasta anualmente 3.000,000 de toneladas de
hulla para transformarla en cok metalúrgico, y como
de esta destilación se obtiene además un 4 por 100 de
alquitrán, resultan por año en Francia más de 120 millones de kgs. de alquitrán. Se emplea éste sin volverlo
á destilar para conservar las maderas y el hierro, calafatear buques, calentar las retortas en la fabricación
del gas del alumbrado, mezclado con arenas para imitar los asfaltos naturales, para fabricar negro de humo y carbón de París, para aumentar el poder lumínico del gas, fabricar cartones impermeables para
cubiertas; disolver caucho y otros varios usos.
De su destilación salen riquísimos productos para la
industria, pues además de la creosota usada como antiséptico y para conservar las maderas, se obtienen otras
substancias que podemos clasificar en tres grupos:
1.° Aceites ligeros que destilan entre 30" y 180°;
están constituidos por 12 cuerpos distintos, entre los
que se halla la bencina.
2.° Aceites pesados; destilan entre 180° y 300"; son
unos 20 compuestos diferentes, entre los que se cuentan la naftalina, el fenol ó ácidofénicoy la anilina, que
son los más usados.
3." Aceites de autraceno; destilan entre 300" y 400° y
son llamados así porque entre otros muchos hidrocarburos se halla el antraceuo, base de la industria moderna de las materias colorantes que se usan en la tintorería y estampados de tejidos.
El alquitrán, tal como salía de las fábricas de gas á
principios del siglo pasado, era un estorbo j para deshacerse de él solamente se usaba como combustible en
la misma industria del gas.
Costaba entonces de 6 á 10 fr. la tonelada, y al cabo
de alg'unos años subió su precio á 60 ó á 90, á pesar de
que se obtenía en mayores cantidades, que cuando no
se le conocía aplicación útil.
No hace muchos años costaba 90 fr. la tonelada de
alquitrán y el valor de los productos de su destilación
era doble, pues se vendían á unos 180 fr., ya que se
obtienen así los hidrocarburos que son primera materia en la industria délas substancias colorantes. Y para
que se vea la importancia de éstas, basta decir que por
mucho tiempo se vendió una materia colorante descubierta por M. Peskin, en 1856, á 4,000 pesetas el kilo y
la fucsina descubierta por M. Vergin á 250 pesetas.
Las primeras materias principales de la fabricación
de colores artificiales, son la bencina y el antraceno
sacados, como dijimos, del alquitrán.
De la primera se fabrican los colores de anilina, cuya
importancia es tal, que la producción total en 1883 fué
de 120.000,000 de francos, de los que corresponden 78 á
Alemania, 26 á Francia é Inglaterra y 16 á Suiza.
Del antraceno se prep)ara la alizarina artificial, q".ees
un color rojo, que por diversos procedimientos da lugar
á una gran serie de otros colores.
Al cabo de ocho años de descubierta esta industria,
ya existían diez fábricas de alizarina en Alemania, una
en Inglaterra y tres en Rusia, que daban una producción de 3,800 kg-s. diarios. De este producto se hace
un gran consumo en Barcelona, donde la industria de
los tejidos está tan desarrollada.
Sólo tengo noticia de la existencia de dos fábricas
que destilen alquitrán en Barcelona, pero aún no existe
ninguna para la extracción de las materias colorantes.
Para terminar este bosquejo de las princii;ales aplicaciones industriales de la hulla como primera materia y para poner más de relieve el poco aprecio con que
miramos los minerales de nuestro suelo, copio á continuación un párrafo de la obra sobre, L'explota-ion des
mineraux útiles de M. Burat, en la que expone algunas
de las causas, que á su modo de ver, se han opuesto al
desarrolló de la minería en España.
Dice así: «La producción de los metales en España,
á pesar de que alcanzó á mediados del pasado siglo á
40 millones, está lejos de encontrarse en relación con la
riqueza mineral de España y ¿cuáles son sus causas?
La principal es la falta de comunicaciones, y otra es
la frecuencia de agitaciones políticas que han hecho
abortar muchas empresas ; pero libre de ésas agitaciones, que parecen á primera vista constituir la historia
INDUSTRIA E
de Esi^aña, esta es una nación intelig-ente y laboriosa
que vencerá todos los obstáculos y encontrará en sus
minas elementos pi'eciosos para el desarrollo de su
industria».
ANTONIO BKUNA.
La txposición de Saint Louis
El tranvía eléctrico
(CoiK'liisióii, coutiimacióii de lii pág. ID)
Otra g-ran ventiija de este sistema es la de que el aparato manipulado por el conductor, no pesa más que
2 5 kg., lo que permite una gran rapidez en la interrupción de los contactos, rapidez que es de la mayor
INVENCIONES
23 Enero 1904
movimiento y se para por medio de un regulador automático, según las variaciones de presión en el recipiente de aire comprimido; este reg-ulador (fig. 26),
consiste en un manómetro ordinario con una aguja
especial, la cual, al llegar á la posición de presión mínima, establece contacto con un tope y cierra así el
circuito de una bobina mag'nótica que pone en movimiento tin pistón, al cual están fijos los contactos del
reostato del motor, y por lo tanto pone en marcha el
motor. Cuando la presión llega al máximo fijado, la
aguja establece contacto con otro topo, cerrando de
este modo el circuito de otra bobina, que hace mover
el pistón en sentido opuesto y parar el motor; como
los topes que establecen contacto con la aguja son móviles, es posible fijar á voluntad la diferencia de presiones en el recipiente de aire comprimido. Este regulador lleva, además, un soplador magnético, para
Fig. 25. Conmutador ó conlaclor del tranvía de la Expo.sicióii de Saint Louis
importancia tratándose de un servicio de alta tensión;
además, se obtiene una mayor duración de las piezas
de contacto. Por otra parte, este sistema permite el
empleo de un soplador magnético para la extinción de
las chispas, más eficaz que el empleado ordinariamente
en los reostatos de los tranvías donde los contactos están colocados de tal modo que disminuyen la eficacia
del soplo magnético, aparte de que el cilindro que debe
ser movido por el conductor pesa algunos cientos de
kilogramos. En algunos experimentos verificados
para comprobar la rapidez de movimiento de los contactors, resulta que se necesítamenos de '/so de seg-undo para llevarlos al último contacto. Sin duda, este
sistema es más complicado que el sistema ordinario,
pero permite colocar la mayor parte de los aparatos,
especialmente los de peso, debajo de la parte central
del coche, descargando de esta manera las plataformas y dejando más espacio para los viajeros. Por
otra parte, siendo más pequeño el aparato que tiene
que manipular el conductor, le es más fácil hacer g-irar
la manivela y puede vigilar con más atención la vía.
Todos los coches están provistos de frenos de aire
comprimido, sistema «Christensen», construidos por la
«National Electric Company», de Milwauke, Estados
Unidos. Este freno consiste esencialmente en un compresor de aire que funciona á 175 vueltas por minuto,
accionado por medio de engranajes por un motor eléctrico de cuatro caballos. Este compresor se pone en
evitar que se deterioren ó quemen las piezas de contacto. Para transmitir el movimiento á las zapatas de
los frenos, se han suprimido en absoluto las cadenas,
transmitiéndose por medio de un sistema de palancas
accionadas por el freno á mano y por el freno de aire
comprimido.
La corriente eléctrica para este tranvía será proporcicnada por la gran estación central del Palacio de
Máquinas de la Exposición y será corriente continua
á la tensión de 550 voltios, y se transmitirá por medio
de un hilo de trabajo de cobre duro, de C5 mm. de sección, susi^eudido por postes de madera colocados á la
distancia de 30 metros, en el centro de la vía, y provistos de cartelas á cada lado. El retorno de la corriente se hará por los carriles.
Este tranvía estará provisto de un sistema especial
de señales automáticas, dispuestas de manera que los
trenes se sigan á una distancia uniforme, y que un
tren que esté parado en una estación sea proteg-ido
contra el tren que le sigue; para esto, la vía está dividida en secciones, provista cada una de un sistema de
señales; al entrar un tren en una sección cuya señal
indique vía libre, la primera rueda, al pasar por un
cierto punto después del poste de señal, pondrá el disco
automáticamente en la posición de alto, protegiendo
de esta manera el tren mientras esté en la sección.
En cuanto el tren abandona la sección, pone automáticamente la señal en la posición de vía libre.
23 Enero 1094
INDUSTRIA E INVENCIONES
En el caso de que á pesar de estar á la entrada de una
sección puesta la señal de alto, quisiese un tren penetrar en ella, un mecanismo especial acoplado al sistema
de señaleSi pondrá en funcionamiento el freno de aire
comprimido del tren, haciendo de esta manera parar
automáticamente. En este caso, la señal de la sección
quedará en la posición de alto liasta que hayan salido
de la misma los dos trenes que la ocupaban.
La instalación de este sistema de señales costará
40,000 dollars, pero por su medio se logrará una segulidad absoluta contra los accidentes producidos por
colisiones entre dos trenes.
FllANZ Wlíl//.
59
en ello una nueva fuente do riqueza, como para los
mercados que actualmente proporcionan el alg-odón,
que seguramente se resentirían de ello.
BIBLIOGRAFÍA
L-'Etat a c t u e l «1? l'?I?GÍroGultur?
p o r M. E M I I . B ÜUAHINI
Mucho se ha estudiado y discutido sobre la acción
([ue ejerce la electricidad en el cultivo de las plantas,
ya sea l)a.)o forma de luz, de corriente, de elluvios ó de
ondas.
Fin'. 2li. l!i'i4'uliidor automático del compresor do aive del freno
Ei algodón de madera
Las aplicaciones de la madera, que son ya numerosas, sobre todo desde que se emplea para fabricar pasta
de papel, van á aumentarse próximamente si tiene feliz solución el problema que se está estudiando en Baviera de fabricar, con madera, una substancia similar
al alg-odón natural y que pueda substituirle. En los en
sayos practicados recientemente parece que el éxito ha
sido completo y que el procedimiento empleado es tan
económico, que esta nueva materia podría luchar ventajosamente con el alg-odón natural, además de que es
tan semejante á él que resulta muy difícil distinguirlos.
He aquí el procedimiento de fabricación seg-uido en
los ensayos hechos:
Se corta la madera en rodajas delg-adas, que se colocan en una cuba ó recipiente, y se someten durante
diez horas á la acción del vapor recalentado y se tratan después durante 36 horas por una lejía de sosa, que
destruye la materia incrustante de la madera y deja so.
lamente una especie de pasta de celulosa, á la cual se
da mayor resistencia añadiendo aceite y g-elatina. Hecho esto debe precederse, por medio de un aparato especial, á la operación de estirar la masa en hilos y devanarla, operación sobre la cual no tenemos detalle
iiing'uno y que seg-uramente es la más difícil de reali^•ar y la más importante de la fabricación, puesto que de
ella ha de depender la calidad del producto obtenido.
Si verdaderamente se comprobasen todos estos datos,
y este procedimiento que parece bueno en teoría lo
resultase también en la práctica, su importancia sería
extraordinaria, tanto para las naciones del Norte, en
fine abundan en g-rau manera los pinos y que tendrían
M. Guarini ha publicado en este folleto una reproducción de su artículo publicado en la Bemie Scienti/ique, explicando los diversos modos como puede ejercerse la acción de la electricidad sobre las plantas, los
aparatos ó instalaciones necesarias para ello y los resultados obtenidos en los ensayos verificados. Estos
resultados son siempre ventajosos, pero no está todavía
bien definido el papel que desempeña la electricidad
en la veg-etación y el por qué la favorece.
Este folleto, cuya lectura recomendamos á nuestros
agricultores, se vende en la librería Kamlot fréres et
sceurs, rué Gretry, 25, Bruselas, al precio de un franco.
Esta«lística general «i«l corocrcio exterior «Je
Espafja e p 1902: parte seg-unda, formada por la
Dirección g-eneral de Aduanas.
Ha sido publicada la seg-unda parte de esta estadística, que contiene la estadística de la navegación, con
las entradas y'salidas de buques con distinción de banderas ; la de importación y exportación por clases y
partidas del arancel; las importaciones y exportaciones temporales ; los tránsitos interiuicionales y los resúmenes g-enerales de valores y derechos.
REVI5T/S i)E Iñ ELECTRICID^i)
Triuivíii eUícfcrieo de Bareelonii á Custelliir. — Ccutriil eléctrica
do Figucras. — Acora móvil eu lúicva York. — Nuevo iiiróuietrü eléctrico.
TUANVÍA. ELKCTRICO DK B A U C E L O N A Á CASTELLAR.
Parece que la casa Brujas, Frene y Ag-azi, de tíabadell,
trabaja con actividad en el estudio de un tranvía eléc-
60
INDUSTRIA E INVENCIONES
trico, el que desde la Creu Alta irá á Barcelona, pasando por Rubí, San Cug-at y Horta, con un ramal de
Castellar á San Cug-at pasando por Sabadell.
El presupuesto asciende á 6 millones de pesetas,
siendo la Empresa constituida por capitales catalanes,
ingleses y Uídg-as. Cuenta actualmente con importantes ofrecimientos en dinero y terrenos, y, entre ellos, la
Sra. Marquesa de Castellar ha ofrecido gratuitamente
á dicha Empresa todo el terreno comprendido enire
Sabadell y Castellar. Dicha línea empezará en el puerto
de Barcelona, y entre Horta y San Cugat pasará por un
túnel de 2 kilómetros y medio de extensión.
— Con completo
éxito ha sido inaugurada en Fig-ueras (Gerona) una
nueva Central de electricidad, cuya instalación ha sido
hecha por los Sres. Ubacli hermanos y Campderá, de
Barcelona.
La Central está instalada en el río Fluviá. El can al de entrada tiene una extensión de un kilómetro, del cual unos
too metros son descubiertos y los 400 restantes una espaciosa mina á través de una montaña que termina en un
sifón. El caudal mínimo es de unos 3,000 litros, y el
salto útil 10 metros. Se han instalado dos grupos electrógenos: el uno, de 100 caballos, lo componen la turbina y la dinamo que estaba instalada en la antigua
Central, y otro, de 200 caballos, compuesto de una turbina Hércules de eje horizontal y un alternador trifásico Lahmeyer. La tensión en la Central es de 4,000
voltios, y la útil en Figueras de 110 voltios. El transporte se hace á 13 kilómetros.
23 Enero 1904
dose en este último caso leer directamente la temperatura en grados.
Una variación de resistencia del alambre de platino
de 10 á 44'9 ohmios, corresponde á una variación de
temperatura de 14 á 1,200 grados.
MOTICIAS V A R I A S
Sesión de lii Academia do Ciencias. — El selio, nuevo metal
CENTRAL ELÉCTKIOA DE FIGUEKAS.
Sesión de la Academia de Ciencias. — El domingo pasado celebró la Real Academia de Ciencias y
Artes, en sesión pública, la recepción del académico
electo D. José Mei^tres y Gómez. Presidió la sesi()n e\
Excmo. Sr. D. Silvino Thos y Codina, á quien acompañaban representaciones de las autoridades y de graa
número de Corporaciones de esta ciudad.
El tema desarrollado por el Sr. Mestres fué « La relación que existe entre las velocidades de las cantidades
vectoriales y las de los rotores ó ejes materiales de rotación». Partiendo de la ley de la inducción de Maxwell, expuso la correlación existente entre los valores
de la fuerza electromotriz inducida y los de las proyecciones del valor ideal que la determina, para deducir luego la expresión general de aquélla, en función
del tiempo periódico, del número de revoluciones del
eje motor, del número de polos del campo inductor y
ACERA MÓVIL EN NUEVA YORK. —Según parece, se
del tiempo instantáneo de rotación. Después pasó el
está tratando de construir en Nueva York, por la Com- disertante á exponer las particularidades que ofrece el
pañía del ferrocarril metropolitano «Rapid Transit», estudio de las funciones periódicas, para deducir la ley
una acera ó plataforma móvil análoga á las que han de combinación de las corrientes polifásicas, y como
funcionado en varias exposiciones univer.5ales. Los consecuencia de este estudio, la base de la teoría de los
gastos de instalación se calculan en 8 millones de do- electromotores de campo giratorio, marcando los funllars, y el precio del pasaje será, probablemente, de 2 díunentos de su división.
cents.
Le contestó el Rdo. Dr. D. Pedro Iilarcer, Pbro., eloEsta acera será subterránea, es decir: que se moverá giando la acertada elección del tema desarrollado por
en un túnel excavado en el subsuelo de Nueva York, y el académico electo, y poniendo de relieve las ventajas
lo mismo que las aceras de París y de Chicago tendrán de que pueden disfrutar, en virtud de la solución dada
tres velocidades diferentes y también tendrá las ruedas en nuestros tiempos al problema, los grandes centros
ñjas y los carriles móviles. Los bancos, fijos á la plata- de población alejados de la energía potencial incalcuforma, tendrán cabida cada uno para tres pasajeros y lable que representan las masas inmensas de agua sóestarán á un metro de separación.
lida y líquida depositada en las cúspides ó entrañas de
Se calcula que con esta acera móvil se podrán trans- nuestras cordilleras.
portar, á la velocidad de 16 km. por hora, 47,500 pasajeTerminados los discursos, el Sr. Presidente impuso
ros por hora. Con objeto de impedir que pueda produ- la medalla y declaró admitido al nuevo académico, al
cirse un incendio, se eliminarán en su construcción que felicitó en breves frases, dando al mismo tiempo
todos los materiales que puedan arder ; hasta el extre- las gi'acias á la concurrencia y particularmente-á las
mo de los mismos bancos serán de metal y se separará autoridades y Corporaciones que se encontraban rela vía de los motores y de los hilos por medio de un presentadas en el acto.
muro de hormigón.
El sello, nuevo metal. — M. Eduardo Mollard ha.
descubierto un nuevo metal que denomina «stlio»,
NUEVO PIRÓMETEO ELÉCTRICO. — La casa inglesa Siemens Brothers and Co. construye un pirómetro eléctrico del que se dice ser más barato, ligero y fuerte que el
cuyo principio está fundado en medir, por medio de un aluminio y que, como no se oxida, es de recomendar
galvanómetro convenientemente graduado, las varia- especialmente para forrar el casco de los buques y para
ciones que los cambios de temperatura producen en la fabricación de cañerías, obra de puentes y demás
piezas que se han de tener expuestas á la intemperie.
una resistencia conocida.
Tiene además este metal la ventaja de ser susceptiLa resistencia está constituida por un alambre de
platino arrollado sobre un cilindro de tierra refracta- ble de pulimentación y de prestarse para fabricar arria, colocado todo dentro de un tubo de hierro cerrado. tículos para uso doméstico y todos los demás que sueLos aparatos que sirven para medir la resistencia es- len niquelarse para mejorar su aspecto.
1.a densidad del sello es de 2'6 y su dureza poco infetán constituidos por un galvanómetro diferencial y
una serie de bobinas de resistencia, ó bien por un gal- rior á la del hierro, mientras que por su resistencia rivanómetro de d'Arsonval y un puenta de Wlieatstone, valiza casi con el acero, y si cumple, en ñn, todas las
de resistencia circular y contacto corredero, pudién- promesas, ha de ser decididamente útil en la industria.
23 E n e r o 1904
INDUSTRIA
E
Registro 5c Paíeníej
PAGOS DE ANUALIDADES
15,393.
29,038.
30,285.
30,791.
30,997.
Día 27
James Hargreaves y Thomas Bird. — 11.°
Germán Riensch. — 3."
Abdón Cergueda Munné. — 2.'
Pedro Boix Alaí'oUa. — 2."
Mariano Clanchet. — 2 »
21,989.
22,078.
28,752.
28,985.
Día 28
Baklomero Cateura. — 7."
Antonio Grau. — 7.'••
Tomás Casáis y Capell. — 3 . '
Pedro Gómez Sánchez. — 3 . "
Vencimienlos del 16 al 29 de Fehrero de í'JOl
12,868.
15,361
20,212.
21,384.
30,645.
22.062.
Día 16
Henneneg-ildo Miralles. — !•!"
Leopold Casella et Compag-nie. — 11.'
The Cotton Cordonid, Velvct (Jullin Mnehine Company Limited. — B."
Paul Beuchernt. — T."
Federico Gsclnvind. — 2.'
Día n
Pablo Dañe y Enrique Petterin y Alberto
Piat. — 7.°
Día 18
Daniel Marcos y Olmos. — 18."
6,637.
3 0 , 6 8 1 . Félix Calabria Dórente. — 2.'
3 0 , 6 0 4 . José Daroca Blanco. — 2.'
3 0 , 6 4 9 . Antonio Rin Solé. — 2."
3 0 , 6 5 2 . Leopoldo Feri'ándiz. — 2.°
3 0 , 6 7 7 . J u a n Vencel Roca. — 2.'''
3 0 , 6 8 0 . José Moreto Prat. — 2."
3 0 , 6 8 3 . .losé Sagarra y Compañía. — 2."
15,319.
20,083.
21,772.
22,031.
20,110.
26,791.
26,833.
30,835.
30,710.
20,725.
30,734.
30,798.
30,572.
30,583.
20,134.
14,217.
23,525.
28.195.
29,011.
22,013.
12 917.
23,615.
23,730.
26,761
28.348 .
29,043 .
30,687,
30,815.
ül
INVENCIONES
(Boletín Oficial, 16 Enero de 1904).
La Oficina de P a t e n t e s , dirigida por D. Gerónimo Bolibar, Ingeniero industrial, R o n d a U n i v e r s i dad, 17, B a r c e l o n a , se encarga de verificar los p a g o s
de anualidades y jusiificación de p r á c t i c a s de patentes y cernficados de adición, mediante el pago de los derechos de tarifa establecidos.
PATENTES SOLICITADAS
(Coiitinuiíción de la pííg. 52)
3 2 . 9 5 6 . F r a n c i s c o Guarro V e n t u r a . Certificado
de adición á la patente n.° 30,182 por mejoras en los
dinamos y motores eléctricos, objeto de la patente
principal. Barcelona 2ü Noviembre 1903. Concedida.
32.957. A n t o n i o Murt y Lloret. 20 años. «Un
aparato para curtir en movimiento». Barcelona 21 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 5 8 . L u i s A l o n s o T á r r e g a . 20 años. Un producto industrial denominado «Alcohol azafránelo».
Día 19
Madrid 25 Noviembre 1903. En suspenso.
Ramón Brú. — 11."
3 2 . 9 5 9 . T h o m a s H a m i l t o n A d a m s . 20 años. «Mejoras en lámparas de arco voltaico». Madrid 25 NoL. Lucas. — 8."
viembre 1903. Concedida,
Antonio Rodríguez Sánchez. — '7.°
3 2 . 9 6 0 . F é l i x H a m e l . 20 años. «Mejoras en los
Paul Dames. — '7.°
telares de tejer telas estrechas aplicables en parte á
otros telares». Madrid 25 Noviembre 1903. Concedida.
Día 20
3 2 . 9 6 1 . J o s e p h B a r b e F o u r n i e r . 20 años. «Un
Sociedad Kugler y Compañía. — 8."
regulador para lámparas eléctricas de arco». Madrid
J u a n Aldea. — 4.°
25 Noviembre 1903. Concedida.
Nicolás Díaz Flor y Francisco Carretero
3 2 . 9 6 2 . R a f a e l de A n d r é s de A l o n s o . 20 años.
«La publicación con el título del menú-anunciador de
Cervera. — 4."
toda clase de anuncios en los m e n ú s , listas de comidas,
Salvador Buxol Bentayot. — 2."
platos del día, listas de vinos y listas á la carta y deAntonio Requena Izquierdo. — 2."
más análogos de los comedores, restaurants y siis seConrado Arzano. — 2."
mejantes, de los hoteles, fondas, r e s t a u r a n t s , casas de
huéspedes y similares, Compañías de ferrocarriles
Antonio Elósegui. — 2."
(trenes y estaciones de tránsito), Compañías m a r í t i m a s
Antonio Elósegui. — 2."
(vapores y estaciones de escala), sociedades de toda
Gabriel López de Manteras Villa. — 2."
clase, círculos, casinos, cafés y sus similares y demás
Frederik Siemens. — 2.°
establecimientos de cualquier clase que sean y que
teugait ó puedan tener aplicación esta publicación».
Día 22
Madrid 25 Noviembre 1903. En suspenso.
Compañía de la Caldera mixta. — 8.°
3 2 . 9 6 3 . D a v i d A. P o c y W i l l i a m H. Scharf.
20 años. « Mejoras introducidas en m á q u i n a s de linoDía 24
tipos». Madrid 26 Noviembre 1903. Concedida.
Enrique Martín. — 12."
3 2 . 9 6 4 . E r u e s t H o v i n e y H e n r i B r e i s i l l e . 20
años. «Un aparato productor de gas calorífico, meCalixto Vidarte y Heredia. — r),"
Razón mercantil Viuda d:> F. Amat, — ll" diante el empleo de toda clase de combustibles hidrocarbonados, a u n q u e se hallen é.stos al estado pulveruRicardo Vilumara. — 3z'"
lento, y a sean ó no pegadiz'is». ¡Madrid 26 Noviembre
1903. Concedida.
Miguel Escudar y Antonio Forest. — 3."
3 2 . 9 6 5 . G i o v a n n i s C e s c h i n a . 20 años. «Una máDía 25
quina para elaborar pasta y amasar al mismo tiempo».
Ma !rid 20 Noviembre 1903. Concedida.
J u a n Casas Baldrich. — 13.°
3 2 . 9 6 6 . P a u l H a l l o t . 20 años. «Mejoras en los freAuguste Rambos y Lazare Drufc. — 0."
nos». Madrid 2(5 Noviembre 1903. Concedida.
Esteban Legares. — 6.°
32.967. J o s é V a l o r Giner. 20 años. «Una forma
especial y nueva de anuncios diversos sobre anuncios
Día 26
en las cajas de cerillas de cinco y de diez céntimos en
Emile Besse y Loui.s Lubin. — 4."
sus distintas clases*. Madrid 26 Noviembre 1903. ConPastor y Compañía. — 3.°
cedida.
J u a n Pelayo y Gómez. — 3."
3 2 . 9 6 8 . J o s é V a l o r Giner. 20 años. « Las tabaAbdón Cergueda Munné. — 2,'''
queras anunciadoras». Madrid 26 Noviembre 1903. Concedida.
Francisco Gañán. — 2/'
62
INDUSTRIA E INVENCIONES
3 2 . 9 6 9 . H e i n e y H e r m a n n H o l z m a n u . 20 nfios.
«Mejoras en lingares». Madrid 2T Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 7 0 . F r i e d r i c h W i l h e l m S c h u e i d e r . Certifleado de adición á la patente 29,()02, por modificaciones
en la patente principal. Madrid 27 Noviembre 1903.
Concedida.
3 2 . 9 7 1 . F r a n c i s c o M o u t o y a y A r c e . 20 nños.
«Un aparato consistente en u n a nnuiuina para segar
mieses, forrajes y demás frutos, titulada «Segadora
mecánica sistema Montoya>>. Madrid 27 Noviembre
1903. Concedida.
3 2 . 9 7 2 . S o c i é t é des E t a b l i s s e m e n t s P o s t e l V i '
n a y . 20 años. «Mejoras en t u r b i n a s de fluido elástico».
Madrid 27 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 7 3 . L e o n a r d o P a r i s h . 5 años. «Un aparato
para ejecutar el ejercicio gimnástico conocido en el
extranjero con el nombre de «Looping- Le Vide, E n sortijar el vacio ». Madrid 27 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 7 4 . R o b e r t o F i s c i c e l l i Taegrgi. Certiñcado
de adición á la patente 31,055, por modiflcaciones en
la patente principal. Madrid 27 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 7 5 . Carlos T o r q u e m a d a y L l o p i s y JoaCLuin Cerezo A y u s o . 20 años. « L a fabricación exclusiva de féretros y material de construcción y alfarería
de carbón vegetal boricado, quinanizado y al mental
comprimido ó liidraulizado para esterilizar los cadáveres y los g é r m e n e s patológicos infecciosos, que se iDroducen en los hospitales, residencias de enfermos y
cuarteles, posadas, paradores y sitios en donde la aglomeración de personas más o menos sanas puede producir y determinar el desarrollo de enfermedades de
carácter contagioso». Madrid 28 Noviembre 1903. En
suspenso.
32.976. Société des Etablissements P o s t e l Vin a y . 20 años. « Perfeccionamientos en las t u r b i n a s de
fluido elástico». Madrid 28 Noviembre 1903. Concedida.
32.977. S o c i é t é d e s E t a b l i s s e m e u t s P o s t e l Vin a y . 20 años. «Mejoras en t u r b i n a s accionadas por
medio de fluido elástico». Madrid 28 Noviembre 1903.
Concedida.
3 2 . 9 7 8 . J a m e s M i t c h e l l G r e y . 20 años. « Mejoras
en cambios de movimiento de lanzadera automáticos
para telares». Madrid 28 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 7 9 . S a m u e l Cntler. 20 años. « Perfeccionamientos relativos á neumáticos y á llantas de ruadas
para los mismos ». Madrid 28 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 8 0 . V i t a l César y E m i l e Guarini. 20 años.
«Una mejora en los sistemas de señales d é l o s caminos
de liierro por circuito de via». Madrid 28 Noviembre
1903. En suspenso.
3 2 . 9 8 1 . J a m e s H e n r y S a g e r D a l e G r e e n . 20
años. « U n a disposición para enfriar las superficies calientes». Madrid 28 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 8 2 . S o c i e d a d The P a t e u t w o o d K e y S y u d i c a t e L i m i t e d . 20 años. «Los perfeccionamientos en
los aparatos para comprimir la pasta de m a d e r a » .
Madrid 30 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 8 3 . A l e i d e B e l l o t d e s m i n i é r e s B a v i d Capd e v i l e y P i e r r e C a p d e v i l e . 20 años. «Un aparato
pulverizador llamado «El León». Madrid 30 Noviembre
1903. Concedida.
3 2 . 9 8 4 . H e n r i Creste. 20 años. «Un aparato para
deshuesar las cerezas». Madrid 30 Noviembre 1903.
Concedida.
3 2 . 9 8 5 . A n a G a r c í a F e r r e r . 2 0 a ñ o s . «Un sistema
(') i)r(!ced¡miento Anairan para la fabricación de un
dentífrico que se obtiene y puede expenderse en forma
de inhalación, polvos, elixir y a g u a » . Madrid 30 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 8 6 . L u i s C a r v a j a l y M e l g a r e j o . Certificado
de adición á la p a t e n t e 31,930, por modificaciones en
la patente principal. Madrid 30 Noviembre 1903. Concedida.
23 Enero 1904
3 2 . 9 8 7 . T h o m a s W a l t e r Barber. 20 años. « M e joras en r u e d a s » . Madrid 30 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 8 8 . T h o m a s W a l t e r Barber. 20 años. «Mejoras en engranajes para velocidades variables». Madrid 30 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 8 9 . P a u l Theodor S i e v e r t . 20 años. « Un procedimiento para la fabricación mecánica de cuerpos
huecos (le vidrio ó cristal, especialmente de cilindros
de liojas de vidrio ó cristal por medio del aparato q u e
se (lescril)e». Madrid 30 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 9 0 . Manuel L ó p e z B o m á n y F r a n c i s c o de
P . Tomás. 20 años. «Un resultado industrial que consiste en u n ante-incrustante desincrustante, d e n o m i nado « López », para las calderas de vapor». Madrid 30
Noviembre 1903. Concedida.
32.991. .Ernesto B e m d e t t l . Certificado de adición
á la patente 31,462, por modiflcacio:ies en la patente
principal. Madrid 30 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 9 2 . A l e x a n d e r Theodor Pfeiff. 20 años.
«Perfeccionamientos introducidos en los aparatos para
esterilizar». Barcelona 21 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 9 3 . J a i m e M i t j a n s y S e r a f í n P r a t s . 20 años.
«Un interruptor eléctrico». Barcelona 21 Noviembre
1903. Concedida.
3 2 . 9 9 4 . J u a n R a b a s e d a . Safios. «Una m á q u i n a
para revestir cartones con papel adherido». Barcelona
21 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 9 5 . Arturo Garin y S o c i a t s . 20 años. « U n
aparato para maniobrar eléctricamente la válvula de
cuello de la m á q u i n a y del servo-motor del sector».
Barcelona 21 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 9 6 . Arturo Garin. 20 años. «Un aparate pava
maniobrar eléctricamente el timón de u n b u q u e » . Barcelona 21 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 9 7 . Arturo Garin S o c i a t s . 20 años. «Un
aparato indicador del sentido del movimiento y del
n ú m e r o de revoluciones». Barcelona 21 Noviembre
1903. Concedida.
3 2 . 9 9 8 . E n r i q u e F a r r i o l s y G a s s u l l . 20 años.
«Perfeccionamientos en las cerraduras de seguridad
,sin llave ». Barcelona 23 Noviembre 1903. Concedida.
3 2 . 9 9 9 . J u a n Cabrera B r i t o . 20 años. «Un freno
ó retranca auxiliar para los carros movidos por fuerza
animal, que se utilizan en la conducción de plátanos
ó frutos y en g-eneral para toda clase de aquellos vehículos que sirven para transporte de g r a n d e s pesos ».
Canarias 24 Noviembre 1903. Concedida.
3 3 . 0 0 0 . S a l v a d o r de G o m l l a y G o n z á l e z . 20
años. «Una m á q u i n a de multiplicar denominada «Multiplicador Comila ». Málaga 26 Noviembre 1903. En suspenso.
3 3 . 0 0 1 . H e l i o d o r o L i l l o y A b a d . Certificado de
adición á la patente n.° 31,959, por mejoras en l a p a tente principal, cuyas mejoras consisten en que nadie
p u e d a i m p r i m i r ó a n u n c i a r en n i n g ú n t a m a ñ o , forma
y color en papel secante ó c h u p ó n » . Valencia 26 Noviembre 1903. En suspenso.
3 3 . 0 0 2 . R a m ó n L i e r n Colomer. 20 años. « U n a
m á q u i n a para clüsiflcar tierras, denominada «Cernedora Universal Clasificadora». Madrid 1." Diciembre1903. Concedida.
3 3 . 0 0 3 . P e d r e r o ó h i j o . 20 años. «Un nuevo modelo de botas y zapatos que ha de ser conocido con la
denominación de «Calzado higiénico». Madrid 1.° Diciembre 1903. Concedida.
3 3 . 0 0 4 . G u s t a v P a g e l . 20 años. « Una in.stalacion
secadora». Madrid 1." Diciembre 1903. Concedida.
3 3 . 0 0 5 . V i n o e n z o Z a n e t t i . 20 años. «Un sistema
racional de combustión en los hogares d é l a s calderas».
Madrid 1." Diciembre 1903. Concedida.
3 3 . 0 0 6 . L u i s A l o n s o F a r r a g a . 5 años. «Un producto industrial denominado «Alcohol de Asfódelo».
Madrid 1." Diciembre 1903. Denegada.
3 3 . 0 0 7 . F r i t z S c h m i d t m a n u . 20 años, « Una mesa
23 Enero 1904
INDUSTRIA E
pleft-able compuesta de dos partes ig-uales unidas mediante Ijisag-ras». Madrid 1." Diciembre 1903. Concedida.
33.008. León Mioré. 20 años. «Un nuevo sistema
de protector para pneumAticos». Barcelona 24 Noviembre 1903. Concedida.
33.009. Compañía Internacional del Electrotipógrafo Meray y Kozar. 20 años. « Un mecanismo
de embrag'ue automático para niáquinas de fundir y
componer los caracteres». Barcelona 2d Noviembre
1903. Concedida.
33.010. Pedro Falau González de Quijano.
20 años. «El nuevo producto industrial consistente en
botones de celuloide». Barcelona 2~ Noviembre 1903.
Concedida.
33.011. Emil Tyden. 5 años. «Un nuevo sistema
de precinto». Barcelona 27 Noviembre 1903. (Joncedida.
33.012. Ramón Noguera. Certiflcado de adici(3n
(i la patente n." 26,181 por modificaciones en la patente
principal. Barcelona 27 Noviembre 1903. Concedida.
33.013. Sociedad Tarrlda y Fadró. 20 años.
« El aparato arco voltaico por g-as acetileno á carg'a directa ». Barcelona 27 Noviembre 1903. Concedida.
33.014. Daniel d'Ecklin, 20 años. «Un aparato
para sostener los alambres conductores en las líneas
de tranvías eléctricos». Barcelona 27 Noviembre 1903.
Concedida.
33.015. Juan Vancell y Roca. Certiflcado de
adición k la patente n." 30,677 por modificaciones en la
patente principal. Barcelona 27 Noviembre 1903. Concedida.
33.016. FrauQois Josme Lothammer y Constant TroccLuenet. 20 años. «Un procedimiento de saponificación del petróleo y sus homólogos». Madrid
2 Diciembre 1903. Concedida.
33.017. Charles Renard. 20 años. «Un sistema
de trenes con propulsión continua». Madrid 2 Diciembre 190 f. Concedida.
33.018. Cari Suckro. 20 años. «Un cubo forma de
cápsula de doble cierre seguro contra la entrada de
polvo y dispuesto para retener el aceite». Madrid 2 Diciembre 1903. Concedida.
33.019. Emilio Sancha Garrido. 20 años. «Una
cerradura de absoluta seguridad». Madrid 3 Diciembre
1903. Concedida.
33.020. Sociedad Stream Limited et William
Hucks Júnior. 20 años. «Mejoras en aparatos para
hacer bebidas gaseosas». Madrid 3 Diciembre 1903.
Concedida.
33.021. Ernest Lacroix. 20 años. «Mejoras en los
contadores de gas». Madrid 3 Diciembre 1903. Concedida.
33.022. Antero Michelena. 20 años. «Un aparato
consistente en una prensa para uvas modelo de Antero
Michelena reformado». Madrid 4 DiciemL-re 1903. Con cedida.
33.023. Ernst Nolle. 20 aüos. «Un eslabón para
cadenas que constituye un producto industrial». Madrid 4 Diciembre 1903. Concedida.
33.024. Leandro Agudo y González. 20 años.
«Una máquina noria-bomba elevadora de aguas, sin
combustible ni fuerza animal ni personal». Madrid 4
Diciembre 1903. Coucedida.
33.025. Félix López. 20 años. «Un sii'ón intermitente automático para bajadas de aguas pluviales y
de retretes». Madrid 5 Diciembre 1903.
33.026. Miguel Azopardo y Víctor y José
González Fournlet. Certificado de adición á la patente n.° 32,390, por mejoras en cajas de seguridad».
Madrid 5 Diciembre 1903. Concedida.
33.027. Henry Hamelle. 20 años. «Un engrasador
óleo-compresor aplicable á los carruajes automóviles».
Madrid .5 Diciembre 1903. Concedida.
63
INVENCIONES
33.028. Alejandro Díaz, Juana de Quirós y
Adela de Quirós. 20 años. «Un niuívo producto industrial denominado Carbón Fénix y consistente en
un conglomerado combustible aplicable á los usos domésticos, así como para los hogares industriales». Madrid ñ Diciembre 1903. Concedida.
33.029. Cari Gosseveiler. 20 años. «Un procedimiento para fabricar depósitos de cartón cartulina
y demás materiales semejantes con la prensa de
combar». Madrid 5 Diciembre 1903. Concedida.
33.030. Jules Faul Lajole. 20 años. « Un distribuidor y calentador de gas ácido carbíhiico aplicable
á los motores alimentados por este gas». Madrid 7 Diciembre 1903. Concedida.
33.031. Theodor Houven. 20 años. « Una cubierta
de cuero para los pneumáticos de los automóviles».
Madrid 7 Diciembre 1903. Concedida.
33.032. Aurelio Rodríguez Bruna. 20 años. «Un
procedimiento para la extracción directa del cinc de
sus minerales, mezclando éstos con carbón y sometiendo la mezcla á presión y elevada temperatura en el
horno eléctrico y aprovechamiento de los productos
gaseosos obtenidos». Madrid 7 Diciembre 1903. Concedida.
33.033. Henry Hamelle. 20 años. «Un sistema
perfeccionado de óleo compresor». Madrid 7 Diciembre
1903. Concedida.
33.034. John Thomas Blacktt. 20 años. «Mejoras
en una máquina taladradora para minas de carbono
de mineral de hierro y similares». Madrid 7 Diciembre
1903. Concedida.
33.035. Samuel Witfield Thackeray. 20 años.
«Un teclado mejorado propio para tocar á cualquier
diapasón con su correspondiente sistema de notación
musical». Madrid 7 Diciembre 1903. Concedida.
33.036. Georg lUeídinger. 20 años. « Un perfeccionamiento en los ventiladores centrífug-os». Barcena 28 Noviembre 1903. Concedida.
33.037. Juan Buxeda. 5 años. «Un mecanismo de
rodamiento y viración aplicable á vagonetas ó carretillas de todas clases ». Barcelona 28 Noviembre 1903.
Concedida.
33.038. Jaubert (Jorge Francisco). Certificado
de adición á la patente n." 32,456 por «Perfeccionamientos en la preparación del oxígeno ». Barcelona 30
Noviembre 1903. Concedida.
33.039. Uanúel Sanchiz y Giner. 20 años. «Un
recipiente automático de familia». Valencia 3 Diciembre 1903. Concedida.
33.040. Juan Vilchez Godoy. Certiflcado de adición á la patente n.° 31,238 por «Un nuevo aeromotor».
Madrid 9 Diciembre 1903. Concedida.
(Boletín Oficial, 16 Enero 1903)
PATENTES EN SUSPENSO
QUE HAN SIDO CONCEDIDAS Ó DENEGADAS
(Co]itiiui¡u:i(Mi (lo liv \]{\n. 41)
31,353. Luis Alonso Tarraga. 20 años. «Un producto industrial consistente en un alcohol que, obtenido de una planta iudíg-ena, toma el nombre de la
misma para titularse «Alcohol de Asfódelo». Concedida.
32,447. Mateo Vila. 20 afios. «Un sistema de carriles y vías metálicas para ser establecidos sobre las
carreteras y caminos ordinarios para el tránsito de carruajes tirados por caballos». Concedida.
32,710. Julio Leceas y Navas. 20 años. «Una
aguja automática para bordar titulada « La Bordadora». Concedida.
32,838. Víctor Reglus, Henry Marie Petitdidier y Teodore Marie Schmítt. 20 años. «Una lámpara de arco eléctrico en vaso cerrado». Concedida.
64
INDUSTRIA E INVENCIONES
Registro Oe Marcas
AMPLIA.CION DE MAECAS
9,996. Juan Roncero. Una marca de comercio
denominada «Violette», para «Vinos Champagne».
Solicita la ampliación de esta marca á los productos
sig-uientes: cognac, ron, aguardientes dulces y secos,
licores, sidi-a, jarabes, conservas y vinos en general.
MARCAS CONCEDIDAS Y ANULADAS
23 Enero 1904
624. Florencio Castelltort. Su establecimiento
de venta de muebles «Tlioiiet hermanos». Barcelona 5
Diciembre 19ü3.
NOMBRES COMERCIALES ANULADOS
440. Lázaro López. La denominación de «Hotel
Lázaro López», para su establecimiento de hospedaje,
fonda, pastelería y venta de vinos, fiambres y licores.
477. José Solé. La denominación de « Hotel Internacional», para su establecimiento de hotel restaurant.
(Continnaeión do la pítg. 42)
9,549. José Casáis y Alba. Una marca de fál)i'ica
para tejidos de alg-odon y de lino y de ambas materias
unidas. Anulada.
5,569. Una marca de fábrica para el moldeado del
chocolate, concedida á Narciso R. Estrada. Por orden
de la Dirección general de Agricultura, Industria y
Comercio, fecha 2 Diciembre 1903, se anula la concesión para el moldeado del chocolate.
9,985. Viuda é hijos de Matías López. Tres
marcas de fábrica para la primera chocolates, y el moldeado de la pasta de chocolates la segunda y tercera.
Concedidas.
MARCAS RENOVADAS
( Continuación de la pág. 28 )
10,028. Carbó hermanos y C.° Una marca de
comercio para fiambres y conservas de comercio (como
renovación de la 1,371). Concedida.
Registro de Modelos y Dibujos de fábrica
MODELOS Y DIBUJOS SOLICITADOS
(Continuación de la pág. 421)
157. Maurer y C." Un modelo de fábrica para relojes de péndulo.
158. Deutsch y C.° Un modelo para almidón en
pastillas.
159. Falmieri hermanos y Fiñols hermanos.
Un modelo para carteras filtro.
160. J. & J. Bertrand. Un dibujo de fábrica para
panas.
161. Juan Rivas y C." Un dibujo para panas.
Registro de Nombres comerciales
NOMBRES COMERCIALES SOLICITADOS
( Continuación do la pág. 43 )
618. Ag^Hstin Falau Vives. Su establecimiento
de aparatos do corrientes eléctricas aplicables al cuei'po humano «Vitalizador eléctrico». Barcelona 30 Noviembre 1903.
619. Aranda y C.° Su establecimiento de empresa
general de anuncios «La Publicidad». Valencia 4 Diciembre 1903.
620. José Paredes y Pastrana. Su establecimiento de hotel « Grand Hotel dé Franco », único hotel
francés en Cádiz. Madrid 3 Diciembre 1903.
621. José María Castaño y Alba. Su establecimiento laboratorio y productos farmacéuticos «Laboratorio de Castaño y Alba». Madrid 5 Diciembre 1903.
622. Teresa Quesada y Alonso. Su establecimiento de venta de objetos de física, óptica, química,
matemáticas, electricidad y fotografía «Viuda de Arambui'o». Madrid 9 Diciembre 1903.
623. Auxiliar de la Industria textil. Su establecimiento de blanqueo, aprestos, tintes y m»^rcerizaje «Auxiliar de la Industria textil». Barcelona 5 Diciembre 1903.
NOMBRlíS COMERCIALES Q U E DEBEN
RETIRARSE ANTES DEL 1.° DE FEBRERO PRÓXIMO.
TÍTULOS D E
12.
29.
32.
92.
102.
110.
122.
126.
128.
129.
130.
134.
140.
Modesto Franco Flórez.
Baniel Freixa y Marti.
S. A. de Tenería Congost.
Felipe Mora González.
Crispin del Valle.
Hernández y Hernández.
Ricardo Gutiérrez Solana.
Cándido Serrano.
Francisco Torras y Bareda.
Compañía Fabril de Carbones Eléctricos.
Hijo de Jacinto Calsina.
Enrique Ortega.
Sociedad Española de Carbones Metálicos.
143. Funcadella y C."
144. José Rivas Pich.
148. Francisco Bayón.
149. Cándido Serrano.
158. José Seg^aló y Manuel Segaló Estabella.
159. Juan Tomei.
164. Federico Maffioli.
181. José García y Ramón Labraga.
183. Clarke Moadet y C."
185. Talleres Electro-Mecánicos.
190. Juan Musolas y C.°
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247. Francisco Amigó.
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252. Fernando Debas.
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257. Nicolás de la Fuente y Artiñano.
259. Pablo Ballesteros.
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