LOS CRÉDITOS ATADOS: COSTOS ADICIONALES Y ALTERNATIVAS OFRECIDAS A LOS PAÍSES BENEFICIARIOS DlMTTRIOS A . GERMIDIS * INTRODUCCIÓN 1 L A PRÁCTICA de la ayuda a t a d a como instrumento de ayuda para el desarrollo, empezó a generalizarse hacia los años sesenta, a partir del momento en que Estados Unidos, el país donante de mayor importancia, decidió atar a sus intereses todos los préstamos aprobados por la Agencia Internacional de Desarrollo (AID), ele manera que no pudieran gastarse más que en Estados Unidos, a menos de que los gastos se hicieran en virtud de derogaciones especialmente acordadas. Recordemos que por ayuda atada a una fuente de aprovisionamiento generalmente entendemos el conjunto de restricciones, ya sea formales o informales, directas o indirectas, a través ele las cuales los países donantes tratan de impedir que los beneficiarios puedan dirigirse a otros países para realizar las compras que les permite efectuar la ayuda financiera que reciben. Las prácticas de la ayuda atada a la fuente de aprovisionamiento revisten un carácter extremo cuando están acompañadas por la obligación, para el beneficiario, de emplear la ayuda recibida en la realización de ciertos proyectos determinados con anterioridad por el país donante, o de ciertos productos t a m b i é n predeterminados, o bien tanto en productos como en proyectos simultáneamente. Por otra parte, puede ser que una obligación adicional sea impuesta a los países beneficiarios, en cuanto al transporte marítimo de los productos comprados. E n la medida en la que la ayuda restringe la libertad para elegir 2 3 * Doctor en economía. Experto de la OCDE. d i o s p a r a e l D e s a r r o l l o E c o n ó m i c o y S o c i a l de visitante de E l Colegio 1 Aquí trataremos de los p a í s e s de e c o n o m í a de 2 A p a r t i r de a las donaciones México. Traducción exclusivamente los c o m p r a s q u e se h a g a n del del francés: créditos atados Instituto de P a r í s , de Estu- Investigador M a r y s o l Tjoaeza. financieros otorgados por mercado. 1960 y s o b r e t o d o d e otorgadas Profesor la Universidad por 1966, i g u a l m e n t e se a p l i c a Estados e n ese p a í s o e n Unidos, otros que no pueden del "mundo libre" la misma sino práctica financiar que estén en las vías de desarrollo. 3 Tales obligaciones fueron Unidos, donde impuestas por Japón, l o q u e se r e f i e r e a l f i n a n c i a m i e n t o d e l t r a n s p o r t e uso de barcos c o n b a n d e r a problema pero las P u b l i c L a w s 4 8 0 y 8 3 - 6 6 4 e s t a b l e c e n en el capítulo norteamericana. concerniente sobre todo por Estados serie de restricciones en u t i l i z a n d o fondos de l a a y u d a , y e l Pero volveremos con m á s detalle a a l costo de l a 201 una ayuda. este FI X I 1 - 2 DIMITRIOS A . GERMIDIS 202 las mejores y m á s baratas fuentes de a p r o v i s i o n a m i e n t o y los proyectos m á s a p r o p i a d o s p a r a l o g r a r los objetivos d e l d e s a r r o l l o que h a n s i d o fijados p o r los m i s m o s p a í s e s r e c i p i e n d a r i o s , el m a t e r i a l necesario p a r a l a r e a l i z a c i ó n de tales proyectos y el transporte m á s b a r a t o de este m a t e r i a l , p r o v o c a n d o así u n a " d e s v i a c i ó n i l í c i t a " d e l c o m e r c i o i n t e r n a c i o n a l en b e n e f i c i o de los p a í s e s donantes, h a y que p l a n t e a r e l p r o b l e m a de las l i m i t a c i o n e s de l a u t i l i d a d que l a a y u d a atada puede tener p a r a los p a í s e s beneficiarios. Así, las p r e g u n t a s fundamentales q u e se p l a n t e a n son las siguientes: — C u á l e s son las "cargas", en otras palabras, los costos adicionales q u e debe p a g a r u n p a í s r e c i p i e n d a r i o ele a y u d a atada, y c ó m o se pued e n evaluar. — C u á l e s son los elementos que debe tener en cuenta u n p a í s en v í a s de d e s a r r o l l o p a r a elegir entre l a a y u d a a t a d a y e l recurso a l mercado financiero internacional. E n las siguientes p á g i n a s trataremos de r e s p o n d e r a estas preguntas, d e s p u é s de h a b e r presentado u n p a n o r a m a r e s u m i d o de las p o l í t i c a s seguidas p o r los p a í s e s que p r o p o r c i o n a n a y u d a atada. I. P O L Í T I C A S SEGUIDAS Y JUSTIFICACIONES UTILIZADAS E N MATERIAS DE AYUDA ATADA Es evidente que cada p a í s d o n a n t e — y c o m o tal consideramos p r i n c i p a l m e n t e a los p a í s e s m i e m b r o s d e l C o m i t é de A y u d a para el Desarrol l o — tiene su p r o p i a p o l í t i c a de a y u d a atada, cuyos m é t o d o s de enlaz a m i e n t o v a r í a n f u n d a m e n t a l m e n t e desde e l p u n t o de vista de l a ext e n s i ó n y f l e x i b i l i d a d de las restricciones q u e i m p o n e en cuanto a l a u t i l i z a c i ó n ele l a a y u d a que otorga. 4 Así y a t í t u l o de e j e m p l o , s e ñ a l e m o s q u e con. e x c e p c i ó n hecha de Estados U n i d o s , d o n d e se a p l i c a n las restricciones m á s estrictas y form a l e s , G r a n B r e t a ñ a p r o h i b e las i m p o r t a c i o n e s provenientes de otros 5 -t E l C A D incluye a Australia, así como a los principales países donantes miembros del O C D E , a saber: Austria, Bélgica, C a a a d i . D i ñ a n - - r a . Estados u n i r ^ Francia, Italia, j a p ó n , Noruega, Países Bajos, Poituezd, R e p a z c a Frdeial A l , . n r . G r a n B r e t a ñ a , Suecia y Suiza. w 5 N o se trata de hacer aquí un análisis del si^tenvi de a\ uda „ aplica la * por Estados U n i d o s como por otros países. Dicho u ahajo pu« cu halla.se publicaciones del B I R D (IDA) y de la O C D E (C >D) cen - C A L C I O a c\av. nes anuales de la ayuda para el desarrollo y de la U X C T A D . V e i : " T i e d A d " j ; Jagdish M . Bhagwati ( T D / 7 Supp. 4), "Couts de l ' A i ciaires", informe del Secretario ( T D / 7 Supp. 8) \ 1 Lice pvr< l e : Pav ^cYc "Oucs n A* n-uages de 1 Ai. ^ Exterieure: Étude Empirique" por J . A. Pin cus ( T D / 7 Supp. i o). Y e i iguahn „* ; entre otros estudios los de: Mahbub U l Hag. "Tied ^*eclit>: a cr :-rl: ti,¿ n > en j . H . Adler y P. Kuznetz (eds.), Capital Move.^cj-ls and rconc* ;/ deueiopm^ 1 . Nueva York, McMillan and Co. Ltd., 1967; M . j . W i l t c . O Í ,,:,<? 7? 4id << sn.e* n the sources, policy and structure of Germán a id, Londres, The G\ cáseas F> r Institute L t d . , 1965. Lawrence Lynn Jr., Án empiricrJ onalyü^ oj L . S. jc^eign cr > nomic aid and the U. S. balance of payments, jo^o-rg6^ Te<-l rp <v r torció *. ~A c i t ÍX v c tada en 1966 en la Universidad de Yale. ( QCT-DIG y l L O S CRÉDITOS ATADOS 203 p a í s e s , a menos de q u e el m e r c a d o n a c i o n a l n o p u e d a s u p l i r las necesidades bajo c o n d i c i o n e s " r a z o n a b l e m e n t e c o m p e t i t i v a s " . L a R e p ú b l i c a F e d e r a l A l e m a n a a l r e s t r i n g i r e l v o l u m e n de l a a y u d a f o r m a l m e n t e atada a l a fuente de a p r o v i s i o n a m i e n t o , se ha esforzado, desde 1963 y cada vez m á s , p o r f i n a n c i a r proyectos e n los que l a indust r i a a l e m a n a p u e d a obtener contratos a t r a v é s de concursos i n t e r n a c i o nales de oferta, p r á c t i c a q u e corresponde a u n a t é c n i c a de enlazarmento indirecto. F r a n c i a p o r su parte, h a o p t a d o por restricciones informales e indirectas, p r i n c i p a l m e n t e a t r a v é s de las c l á u s u l a s de " r e c i p r o c i d a d " q u e i m p l i c a n c o m p r a s preferenciales e n los p a í s e s q u e f o r m a n parte de l a zone franc, m i e n t r a s q u e C a n a d á a p r u e b a c r é d i t o s a t r a v é s de sus exportadores y c o n base e n ciertos contratos de abastecimiento de e q u i p o . A pesar d e l hecho de q u e l a " j u s t i f i c a c i ó n " o f i c i a l de l a generaliz a c i ó n de l a a y u d a atada entre ios p a í s e s donantes h a n sido y siguen s i e n d o las d i f i c u l t a d e s de l a b a l a n z a de pagos, el a r g u m e n t o ya h a perd i d o su i m p o r t a n c i a , tanto p a r a los p a í s e s c o n b a l a n z a d e f i c i t a r i a c o m o — y sobre todo—- p a r a los p a í s e s c o n b a l a n z a superavitaria, q u e afirman que aplican l a ayuda a t í t u l o preventivo. Así, s i n t o m a r e n cuenta los argumentos — p o r l o d e m á s difíciles de sostener— q u e consisten, p o r u n a parte, e n l a necesidad de u n c o n t r o l de los procesos de t o m a de d e c i s i ó n referentes a los objetivos de desa r r o l l o de los p a í s e s q u e r e c i b e n l a a y u d a y de l a e j e c u c i ó n de los diferentes proyectos q u e a ello se refieren; y p o r otra, e n la supervisión de l a g e s t i ó n f i n a n c i e r a , debemos buscar e n otro l a d o las causas reales de l a g e n e r a l i z a c i ó n de l a a y u d a atada. C o m o tales podemos evocar prim e r a m e n t e l a l u c h a s i n p i e d a d q u e e n t a b l a n las e c o n o m í a s i n d u s t r i a l e s p o r l a c o n q u i s t a de nuevos mercados y l a c a n a l i z a c i ó n de sus productos, l a p r o t e c c i ó n de ciertas ramas de i n d u s t r i a s frecuentemente marginales, cuyos precios p u e d e n servir de base a las grandes firmas, y por ú l t i m o , l a o p i n i ó n p ú b l i c a n a c i o n a l , q u e por l o g e n e r a l exige poder seguir " l a i d e n t i d a d " de los capitales prestados hasta el gasto efectivo q u e de ellos hacen los p a í s e s beneficiarios ( p r i n c i p a l m e n t e F r a n c i a ) , L o s ciatos globales en cifras, así c o m o las condiciones que acompañ a n a la ayuda para el desarrollo' e n general, son suficientemente conocidos y aparecen c o n frecuencia en las p u b l i c a c i o n e s tanto nacionales como- en las de los organismos i n t e r n a c i o n a l e s . A título de indicativo presentamos en el c u a d r o I las aportaciones netas de los países capitalistas q u e proporcionan a y u d a (1960-1966) y de los organismos multilaterales clasificados p o r regiones g e o g r á f i c a s y p o r tipos de ayuda, de donde p o d e m o s destacar l a p o r c i ó n c o n s i d e r a b l e que corresponde a l 0 7 f> E n 1965, el 55 % d e l monto total de l a ayuda no i m p l i c a b a ninguna c o n d i c i ó n formal. " Según los cálculos de L a wr en ce L y n n (ver su estudio citado en l a nota 5). l a desviación neta d e l comercio resultado de l a ayuda atada de Estados U n i d o s (y en consecuencia l a a p o r t a c i ó n neta a su balanza de pagos) serla menor al 30 % de l a ayuda total otorgada (para u n porcentaje de alrededor del 85 % de la avuda atada). 2c>4 DIMITRIOS A . GERMIBIS sector p r i v a d o y en p a r t i c u l a r l a creciente de c r é d i t o s a l a e x p o r t a c i ó n . FI XIT-2 i m p o r t a n c i a de l a p r á c t i c a E l c u a d r o 2 muestra u n a c l a r a t e n d e n c i a a l a r e d u c c i ó n de la 1 CAPITALISTAS DESARROLLADOS APORTACIONES FINANCIERAS DE Cuadro LOS PAÍSES 1960-1966 (Millones de dólares i960 de Estados 1961 par- A Unidos) 1962 1963 1964 1965 1966e 4 977 5 277 5i83 5 427 5 557 1 821 2 03.1 2 881 2 133 59 537 803 1. P a í s e s beneficiarios de África, Asia y América Latina Sector Público Ayuda bilateral Sector 3 9 S l Privado Ayuda bilateral Créditos netos a la exportación b Subtotal de I 2519 2 343 1 627 382 498 53 467 6 882 7 55 8 7 167 7 565 7 873 SS45 S 493 404 57° 464 452 320 35 6 382 60 127 71 111 b52 179 181 116 110 32 122 164 *75 187 8o 807 567 68y 636 710 750 595 185 840 112 628 247 407 —31 473 141 574 248 428 22 95 2 S75 376 614 822 45° 8 609 S 626 6 6 II. P a í s e s beneficiarios de Europa c Sector Público Ayuda bilateral Sector Privado Ayuda bilateral Créditos netos a la exportación b Subtotal de II 5 III. Organismos multilaterales d Sector Sector Público Privado Subtotal Total de III 780 I, II, III 8 242 z 9 37 9 I2 3 10377 9 693 a. Los países miembros del CAD (ver nota 4) más África del Sur, Finlandia, Irlanda, Islandia, Luxemburgo y Nueva Zelandia. b Los datos de 1966 se refieren únicamente a los países del CAD. Además no están incluidos los créditos privados a la exportación no garantizados. c Se incluyen países y territorios: Chipre, España, Gibraltar, Grecia, Malta, Turquía y Yugoslavia. d B I R D , IDA, SFI, los programas y fondos de la O N U (PNUD, FISE, FNUC, H C R , U N R W A , AT N U , P A M ) y el BID. No se incluyen las contribuciones a los presupuestos ordinarios de la O N U y de las instituciones especializadas. e Estimaciones. Fuente: U N C T A D "Croissance et financement extérieur du développement." Doc. T D / 7 Supp. 1, oct. 1967. OCT-D1C y l L O S CRÉDITOS ATADOS 205 Cuadro 2 PROPORCIÓN AFECTADA DEL OBJETIVO DE L A AYUDA PARA E L DESARROLLO 1960-1966 a Porcentaje del PNB País igóo 1961 1962 1963 1964 1965 1966 b Sudáfrica Australia Austria Bélgica Canadá Dinamarca Estados U n i d o s Finlandia Francia Irlanda 0.78 «•39 0.54 0.23, 0.07 —0.11 0.41 049 0.29 0.63 0.69 Islandia Italia japón Luxemburgo Noruega Nueva Zelandia Países Bajos Portugal R e p ú b l i c a Federal Alemana Gran Bretaña Suecia Suiza Media o-54 0.02 1.52 .— 0.06 0.17 — °-55 0.20 1.41 0.99 1.28 1.03 0.52 1.13 0.97 0.29 0.16 0.28 0.32 0.36 0.50 0.02 o.ig 0.21 0.25 0.72 0.71 0.71 0.76 «•57 0.31 o-39 0.27 °-59 0.70 o-35 0.78 ü.26 0.20 0.07 —0.19 —0.18 —0.06 —0.07 -0.17 — 2.07 1.89 0.06 1.52 0.05 1.48 0.08 !-33 0.05 1.19 0.62 0.81 °-59 0.49 0.74 0.50 0.14 0.44 — 0.77 0.58 0.36 0.40 0.64 0.66 0.58 0.37 0.65 0.04 0.36 0.03 «•73 0.44 0,10 — 0.22 0.14 0.07 1.05 0.38 0.06 0.16 0.11 0.21 —0.20 o-99 0.74 0.07 0.50 0.17 °-35 0.02 0.27 0.13 -77 1.63 1.08 0.88 0.66 1.12 1.42 1.65 1.58 o-74 0.92 1.09 0.70 0.88 0.58 <>-55 0.65 0.33 1.82 o-34 2.06 0.22 0.42 0.85 o-33 0.87 0.42 1.42 0.73 0.29 1.28 °-55 0.91 0.51 1.07 0.83 0.87 0.76 0.70 0.69 0.72 0.62 2.27 1.49 0.68 J — 0.87 — <* Aportaciones financieras netas, i n c l u i d a l a v a r i a c i ó n neta de créditos garantizados a l a e x p o r t a c i ó n , de los diferentes países desarrollados con e c o n o m í a de mercado, a los p a í s e s beneficiarios de África, A s i a y A m é r i c a L a t i n a y a los organismos multilaterales, en porcentaje del P N B a precios de mercado. b Estimaciones. FUENTE: U N C T A D , "Croissance et financement e x t é r i e u r d u d é v e l o p p e m e n t " , op. cit. tida de gastos globales de la ayuda con respecto al P N B , al costo de los factores en los países donantes, gastos que en 1966 se estimaban, en promedio, en un 0.62 % del P N B . Por otra parte, sólo Bélgica y Francia tienen gastos en ayuda para el desarrollo que sobrepasan de manera constante el 1 % del P N B , mientras que los Países Bajos, Gran Bretaña y Suiza presentan ese mismo fenómeno de manera discontinua. 8 8 E n 1964 l a U N C T A D estableció: " e l objetivo de l a ayuda para el desarrollo consiste en que el monto total d e l financiamiento p ú b l i c o neto y privado de cada p a í s sea cuando menos i g u a l al 1 % de su P N B " . 20Ö Fl X I 1 - 2 D I M ITRIOS A . G E R M I B I S F i n a l m e n t e , e l c u a d r o 3 nos p r o p o r c i o n a ciertos ciatos acerca de las c o n d i c i o n e s de l a a y u d a p ú b l i c a g l o b a l p a r a e l desarrollo. A h í se const a t a q u e l a t e n d e n c i a e s t á o r i e n t a d a h a c i a e l o t o r g a m i e n t o de d o n a t i v o s o de c o n t r i b u c i o n e s asimilables. E n c u a n t o a los p r é s t a m o s , l a tend e n c i a es de a p r o b a r los de l a r g o p l a z o (de 25 a ñ o s e n adelante) y a tasas de i n t e r é s m u y modestas (no m á s d e l 3 ' % ) . P o r otra parte, se ve Cuadro 3 DONATIVOS E N P O R C E N T A J E D E L O S C O M P R O M I S O S DE FONDOS PÚBLICOS Y CONDICIONES DE PRÉSTAMO D E L O S PAISES M I E M B R O S D E L CAD 1964-1966 Donativos y contribuciones asimilables a estos donativos en % del total de compromisos del fondo público Porcentaje del monto total de préstamos a una tasa de interés inferior al 5 % Porcentaje de compromisos de préstamo con duración de 25 años o más 1964 i 6 1964 e 6 100 25 H100 50 — — 74 32 4 — 54 a A u s t r a l i a *> Austria Bélgica Canadá Dinamarca Estados U n i d o s Francia Italia Japón Noruega P a í s e s Bajos Portugal R e p ú b l i c a Federal Alemana Gran Bretaña S necia 1964 1965 1966 100 21 100 14 98 100 16 94 5 77 58 76 44 49 . 95 75 18 1 49 43 80 54 70 62 80 21 37 96 1 7 29 43 55 89 95 77 63 61 83 13 42 100 76 J 9 42 50 77 9 e l 7 . 25 26 56 23 100 40 14 57 11 100 49 33 100 — 5 1966 e 10 100 62 100 68 17 69 e Q2 12 77 86 100 19Óy 1966 e e e — — — — — 25 50 — 62 — — — 74 7 10 59 12 — — — — — 68 1 _— 85 72 5 54 26 9 ^5 49 — 5 — a L o s compromisos de los fondos p ú b l i c o s comprenden el total de los compromisos de los donativos bilaterales y multilaterales y los compromisos de p r é s t a m o s p o r m á s de un a ñ o . t> Datos relativos a ios gastos brutos. Fuente: O C D E "Efforts et Politiques d ' A i d e au D é v e l o p p e m e n t " , E x á m e n e s 1966 y 1967, P a r í s . U N C T A D , "Modalités des courants financiers et les p r o b l è m e s du service de l a dette." (Document T D / 7 / S u p p . 3/Oct. 1967.) q u e los p a í s e s c u y a m a y o r í a de c o m p r o m i s o s se h a l l a n bajo l a f o r m a ele d o n a t i v o s y de c o n t r i b u c i o n e s a s i m i l a b l e s , a t r i b u y e n a los p r é s t a m o s aprobados las mejores c o n d i c i o n e s . A d e m á s h a y q u e s e ñ a l a r que de todos los p a í s e s q u e p r o p o r c i o n a n a y u d a A u s t r a l i a es e l ú n i c o q u e sólo concede d o n a t i v o s y c o n t r i b u c i o n e s a s i m i l a b l e s . P e r o si la e v a l u a c i ó n d e l v o l u m e n de l a a y u d a global, p a r a e l des- OCT-DIC ' / l L O S CRÉDITOS ATADOS 207 arrollo- n o presenta mayores d i f i c u l t a d e s y las c o n d i c i o n e s aprobadas son p o r l o g e n e r a l conocidas, n o es l o m i s m o en l o que se refiere a l a a y u d a atada. A s í , es pues m u y d i f í c i l e v a l u a r e l v o l u m e n de l a a y u d a f o r m a l m e n t e atada c o n respecto a l v o l u m e n t o t a l de l a a y u d a , y es t o d a v í a m á s d i f í c i l e s t i m a r el v o l u m e n de l a a y u d a atada de m a n e r a i n f o r m a l e i n d i r e c t a , dado- que p o r l o general l a i n f o r m a c i ó n p e r t i n e n t e n o se publica. E n cuanto a las c o n d i c i o n e s de los e n l a z a m i e n t o s p a r t i c u l a r e s q u e v a r í a n — a u n para el m i s m o p a í s d o n a n t e — de u n p a í s b e n e f i c i a r i o a otro, es casi i m p o s i b l e conocerlas. E n efecto, su p u b l i c a c i ó n amenazaría con d e s t r u i r los f u n d a m e n t o s mismos de l a p o l í t i c a e x t e r i o r de los p a í s e s que d i s p e n s a n a y u d a , puesto que los diferentes p a í s e s beneficiarios d e s c u b r i r í a n q u e son objeto de d i s c r i m i n a c i o n e s que frecuentemente n o guardan r e l a c i ó n a l g u n a c o n sus necesidades de a y u d a , su g r a d o de s ú b eles a r r o l l o u otras razones de o r d e n e c o n ó m i c o , s i n o ú n i c a m e n t e con base en c r i t e r i o s p o l í t i c o s . Sin e m b a r g o , el secretariado de l a U N C T A D ha estimado, e n su reporte interino- de 1967 (documento- T D / 7 / S u p p . 8) que, a l menos en un 75'%, la ayuda o f i c i a l bilateral q u e a c t u a l m e n t e p r o v i e n e de los países d e s a r r o l l a d o s , c o n l l e v a , de u n a u o t r a m a n e r a , restricciones concernientes a las fuentes de a p r o v i s i o n a m i e n t o ' . E n c u a n t o a la e v o l u c i ó n que ha sufrido desde 1967, se puede pensar con certeza que e l porcentaje anteriormente c i t a d o ha aumentado. Y a sea que se trate de costos directos o d e costos i n d i r e c t o s provocados por las restricciones impuestas por la ayuda atada, se pueden distinguir los costos c u a n t i f i c a b l e s en términos monetarios de ios n o cuantificables. E n el presente artículo trataremos en detalle los costos cuantificables, procediendo a su análisis y proporcionando las indicaciones 9 > lob co^'t:):, Í»O m a n t i í i e a r l c c son ios q u ¿ g n n y n ~-p_incipj"H e n e — ei dcs^ncllc a u r o r e «m viuNic* ce deien por J.!c de ¿te : . v i es .cale . i - , c'ccí. , n*o i . .'i-cl , - . ti t v i / a i i . j ^ e de e h e p ' ^ i n e ^ ^ c e- e ' ^e*- "Prv lee ne*e í .- ? ) ' j c i ' \ ' v »a ^ ¡ . c n o ó - en lo« e n ^ - n e 11 cc;".x 1: C!Í ' n ' . ÍÍ . ':> • ecricas j e v * r ' ' d , e ; . - esí 'n~ .< la e b ^ e i é n de jhs r i - m ~ i o en relación ce i l o ) e p f h ^ deí ec.,:e í ^ K r t« e i c ? pof los oínnes d» cs j e.íser b c r c í í ' i c i . i o c se V e n preole nácica en ]«. n..c m a en ia que e: p e n c.„e depencí» l a apaoa i-ap./-e sc:í c . n - «o", pe ^ ecto" r i e h a n de Iim;ncn.r P a\ucij P i ^ m c T Í O ee T I e'nc^ ... ce „e:c j í^eefCo ex a « e * sien,' vnic ÜP* pi.euv..)* p* en o c : - 1? a Je p r i o r c.<„ xcnñDG mai aJ i r ÍS í t iSS c i i S L t ' L > i e eco "ÍC neo?* c ^ i pa:. L p e r n e e n P / e . c "»-. <crc ^ OÍ - " k m r que ías ~ , n w ? s i.vc aeben r ecce en íoe i eticas íLi^aiPcs . e m i t e ; e !.-s pa'scs c« \ í a e de dcsauenic ei_ o c n i o a q u ¿ e s c : pe.mcn ce n >ree: u J S J H :n «nre pa v ce- *CP pro)c:te^ n i e l ecei s n p P r ios pconuctes d e n P o d - i i r ere , de ei r e d e a e : r e e Pi realización Je P e e . - i n i f ' o s n:.nnePn> p-,', c a c i n c e m a m i c n x de sus l i i í / c t c s de e x p o r t a c i ó n se n^- f^eredo \ esta p é r d i C e _p«_rc a J x á scb*c í>~ decano lio ceeeemiicc. Igualmente, el cauce de las relaciones e c o n ó m i c a s entre países subdesarrol 1 ados se verá afectado p o r lo misino, y su i n t e g r a c i ó n e c o n ó m i c a comprometida, p r i n c i palmente en el caso en el que les países en c u e s t i ó n sean l i m í t r o f e s o pertenezcan a l a misma "zona g e o g r á f i c a " . L a e l i m i n a c i ó n de los efectos desfavorables de estos ! : 1 t r , , i i 1 s ; ,; e M % 1 1 r ! 1 v 208 DIMITRIOS A . GERMIDIS FI X I I - 2 m e t o d o l ó g i c a s sobre su e v a l u a c i ó n , i l u s t r a d a p o r los ejemplos concretos de los costos adicionales resultantes de l a ayuda atada y soportados p o r los p a í s e s beneficiarios. II. ANÁLISIS Y E V A L U A C I Ó N D E L COSTO ADICIONAL PAGADO P O R LOS PAÍSES BENEFICIARIOS DE L A A Y U D A ATADA i . Costo resultante de las diferencias entre los precios de venta de los productos E l costo m á s s e n c i l l o de c u a n t i f i c a r en t é r m i n o s monetarios es, c l a r o e s t á , el que resulta de l a d i f e r e n c i a entre el p r e c i o í o b que el p a í s b e n e f i c i a r i o h a p a g a d o efectivamente y el precio í o b m á s bajo que h u b i e r a p o d i d o pagar p o r el m i s m o p r o d u c t o si h u b i e r a t e n i d o l a p o s i b i l i d a d de d i r i g i r s e a otras fuentes ele a p r o v i s i o n a m i e n t o . S i n embargo, debemos f o r m u l a r dos s e ñ a l a m i e n t o s fundamentales. E l p r i m e r o concierne a l a cualidad de los productos cuya i m p o r t a c i ó n e s t á f i n c a d a p o r l a a y u d a atada. E n efecto, e n vista de las diferencias de c a l i d a d y de especificaciones d e los productos que s u m i n i s t r a n los diferentes exportadores, u n a estim a c i ó n r e l a t i v a m e n t e precisa d e l costo de los p r é s t a m o s atados sólo es p o s i b l e p a r a los productos n o r m a l i z a d o s , y como tales m e n c i o n a m o s ciertos productos a g r í c o l a s , las materias p r i m a s , los a r t í c u l o s sem i term i n a d o s , entregados s i n empacar, así c o m o p a r a los productos cuya esp e c i f i c a c i ó n está b i e n d e f i n i d a (por ejemplo, abonos nitrogenados c o m o l a urea que tiene u n c o n t e n i d o b i e n preciso de elementos fertilizantes, o el a m o n í a c o l í q u i d o ) . E n c a m b i o , p a r a m u c h o s bienes de consumo y de e q u i p o (instalaciones industriales, m á q u i n a s , medios de transporte, etc.) l a falta de u n i f o r m i d a d i m p i d e c u a l q u i e r c o m p a r a c i ó n o b j e t i v a de precios. E l segundo s e ñ a l a m i e n t o se refiere a los concursos i n t e r n a c i o n a l e s de oferta, organizados e n o c a s i ó n ele las i m p o r t a c i o n e s financiadas p o r c r é d i t o s atados. costos que gravan el desarrollo e c o n ó m i c o y a t e n í a n contra el proceso de la integración, parece ser la p r i n c i p a l p r e o c u p a c i ó n de la mayor parte de los países que dispensan ayuda. Así, las recientes medidas destinadas a desligar a A m é r i c a L a t i n a de la ayuda atada norteamericana, han estado motivadas especialmente (o a l menos p ú b l i c a m e n t e justificadas) por l a p r e o c u p a c i ó n p o r favorecer la i n t e g r a c i ó n e c o n ó m i c a de esta r e g i ó n del continente americano. L o mismo por lo que se refiere a l a p o l í t i c a seg u i d a por l a C E E con respecto a los países africanos "asociados". E n cuanto al resto de los países donantes, p r i n c i p a l m e n t e los miembros del C A D - está en general de acuerdo en tomar medidas inmediatas y p e r m i t i r ai menos las compras en los países menos desarrollados (empezando p o r el mismo p a í s beneficiario), donde tales fuentes de aprovisionamiento son racionalmente competitivas. Y a algunos países de los que p r o p o r c i o n a n ayuda h a n tomado medidas en este sentido, por ejemplo F r a n c i a y Alemania. O C T - D I C 71 L O S CRÉDITOS ATADOS . 20g E n p r i n c i p i o , l a a y u d a atada excluye de jacto o de yuré tales concursos, sobre todo c u a n d o se trata de a y u d a b i l a t e r a l . S i n e m b a r g o , h a y casos en los q u e se p r a c t i c a n , p r i n c i p a l m e n t e c u a n d o l a a y u d a atada es m u l t i l a t e r a l ; e n ese caso e l p r e c i o ofrecido m á s bajo p o d r í a ser consid e r a d o c o m o u n a referencia segura p a r a c a l c u l a r e l costo a d i c i o n a l c o n r e l a c i ó n a l p r e c i o ofrecido (o i m p u e s t o d i r e c t a o i n d i r e c t a m e n t e ) p o r el p a í s donante. N o obstante, estos concursos n o constituyen u n a g a r a n t í a de q u e los precios ofrecidos sean los m á s bajos e n e l m e r c a d o i n t e r n a c i o n a l , y p o r otra parte, n o es m u y seguro q u e e l p a í s b e n e f i c i a r i o opte p o r e l p r e c i o m á s ventajoso ofrecido p r i n c i p a l m e n t e p o r u n o ele los p a í s e s q u e n o p a r t i c i p a n e n e l pool de los q u e dispensan a y u d a atada. E n efecto, los otros donantes, distintos cíe los q u e p r o p o r c i o n a n ayud a , p u e d e n l ó g i c a m e n t e estimar i n ú t i l hacer contratos e n vista de las pocas o p o r t u n i d a d e s reales de q u e d i s p o n e n , a verse responsables de contratos relativos a los proyectos q u e se piensa q u e se l l e v a r á n a cabo, p r i n c i p a l m e n t e c o n l a creencia m u y generalizada, de q u e las reservas de divisas l i b r e s d e l p a í s b e n e f i c i a r i o son m u y d é b i l e s (sin c o n t a r c o n las presiones p o l í t i c a s o de otro t i p o , a las cuales e s t á n sometidos los p a í s e s receptores ele a y u d a , especialmente e n e l caso e n e l q u e existen relaciones p o l í t i c a s de d e p e n d e n c i a entre e l p a í s b e n e f i c i a r i o y e l p a í s donante). E n consecuencia e l p a í s " a y u d a d o " se d i r i g e a l p a í s q u e p r o p o r c i o n a los c r é d i t o s atados, s i n tener p r á c t i c a m e n t e l a o p o r t u n i d a d de elegir. P o r o t r a parte, e n e l caso e s p e c í f i c o de u n pool ele a y u d a atada f o r m a d o p o r varios p a í s e s donantes, los contratantes de estos p a í s e s se sienten i n c l i n a d o s a abastecer a precios m u y altos, s a b i e n d o las ventajas q u e tienen c o n respecto a otros cuyas o p o r t u n i d a d e s — c o m o y a hemos v i s t o — se v e n r e d u c i d a s p o r i a falta de l i b e r t a d e n l a e l e c c i ó n d e l p a í s q u e recibe l a a y u d a , d e b i d o p r i n c i p a l m e n t e a l a d e b i l i d a d d e l m o n t o de sus divisas. Así, si consideramos q u e : P — p r e c i o (fob o cif) de las i m p o r t a c i o n e s f i n a n c i a d a s p o r l a ayud a atada. P = p r e c i o (fob o cif) m á s bajo, e n e l m o m e n t o e n q u e se e f e c t ú a u n concurso i n t e r n a c i o n a l de oferta, o e n su defecto, e l p r e c i o m á s bajo del mismo producto en el mercado internacional. Entonces, 1 2 P — P, x E ——— X 1 Q o r e p r e s e n t a e l costo a d i c i o n a l de l a a y u d a atada e n r e l a c i ó n c o n e l p r e c i o m á s bajo ofrecido o p r a c t i c a d o e n e l m e r c a d o internacional. Además, si: V f representa e l m o n t o de l a a y u d a atada c o n l a c u a l se f i n a n c i a n 2 10 DlMITRIOS A. GERMIDIS FI X 1 I - 2 4 las importaciones (en otras partes del 'valor nominal" de las importaciones), entonces el ''valor real" —en relación con el precio más bajo que pudiera obtener el país beneficiario si la ayuda no fuera atada— puede representarse con la fórmula: Así, por un costo excesivo e = 30 % y un monto total de ayuda atada de 100 millones de dólares, destinada al í i n a n c i a m i e n t o de las importaciones, el ''valor real" de estas importaciones es de y en consecuencia la pérdida se eleva a $23.1 millones, U n ejemplo- concreto del costo adicional de la ayuda atada recibida por C h i l e (con concursos internacionales de oferta) lo presenta el cuadro 4. Cuadro 4 EJEMPLO D E L COSTO A D I C I O N A L DERIVADO D E LOS CRÉDITOS OTORGADOS A POR L A A I D (E.U.) D E 1964 A 1967 CHILE OCT-DIC L O S CRÉDITOS ATADOS 71 211 E n caso de que los concursos internacionales de oferta estén prohibidos de jure, o de que no tienen n i n g ú n sentido dado que el acuerdo de ayuda especifica tanto los productos que se deben comprar como l a fuente de abastecimiento; las diferencias de los precios en su conjunto pueden ser todavía más importantes, especialmente en el caso en que el n ú m e r o de abastecedores de los países donantes sea muy l i mitado y los precios propuestos prácticamente precios de monopolio. Pero aun en el caso de que haya muchos abastecedores, los precios propuestos son excesivos, no solamente con respecto a los precios internacionales, sino también con respecto a sus propios precios fob a la exportación —por los mismos productos—, precios impuestos a las exportaciones no financiadas por los créditos atados. Así por ejemplo, en Estados Unidos las administraciones responsables de distribuir la ayuda consideran como ''legítimo" que los abastecedores nacionales ofrezcan los precios en vigor en el mercado interno —y no los precios fob a la exportación que son inferiores, para poder hacer frente a la competencia internacional— a los compradores extranjeros que se surten mediante los fondos que proporciona al ayuda atada. E l argumento que "justifica" esta actitud consiste en que este tipo de mercados extranjeros no es de hecho más que la prolongación del mercado nacional. E l cuadro 5 nos da información relativa al costo adicional de ciertas compras (Túnez e India) efectuadas en 1967 y 1969 a través de los créditos atados norteamericanos, sin que hayan sido organizados los concursos internacionales de oferta. 2. Costos adicionales resultados de gastos muy elevados de transporte Plasta aquí no hemos hablado sino de costos suplementarios resultados de comparaciones entre precios fob; si ahora tomamos en consideración los gastos suplementarios de expedición, las diferencias entre precios fob (precio efectivamente pagado por el país beneficiario de la ayuda atada y los precios más bajos ofrecidos por los abastecedores de un tercer país) cobran una mayor importancia. Los gastos de expedición no sólo resultan de la longitud ele la distancia que se ha de recorrer —cuando se ha impuesto la fuente de suministro y se halla más lejos que la fuente que ha ofrecido el precio menor—, pero sobre todo de la obligación del país beneficiario de 10 10 Se puede citar el ejemplo de l a I n d i a , que efectuando importaciones de abonos nitrogenados de Estados U n i d o s , financiadas por los créditos atados, paga u n flete cuatro veces mayor al que d e b e r í a pagar si importara los abonos d e l Golfo Pérsico: Urea Amoniaco Estados Unidos a Kuwait b S 14 tm $21 tm S 3..40 tm S 5.20 tm líquido a Flete promedio en los a ñ o s 1968-1969. fe Flete en vigor en 1969. DIMITRIOS A. 212 FI X I I - 2 GERMIDIS Cuadro 5 ALGUNOS EJEMPLOS DE LOS COSTOS ADICIONALES DE L A AYUDA ATADA RECIBIDA POR T Ú N E Z Y L A INDIA, SIN CONCURSOS INTERNACIONALES DE OFERTA (Cifras en dólares de EVA) Mercancías (o Precios fob unitarios (EU.) . Precio fob unitario más bajo a y lugar de origen (2) (3) Costo adicional en % de 9 (2—3) (4) 4 e—— x 1 0 0 3 (5) Túnez (1967)*> I. Tractores tipo I tipo II tipo III II. Segadorastrilladoras 9462 8 707 2 734 8.7 24.7 31.2 6 000 1 940 32.3 2 804 7 940 8 (Europa Occ.) 755 694 852 3 49 3,586 India (1969) b I. Urea II. Amoniaco líquido 72.5 65.0 45 39 (Kuwait) 27-5 26.0 61.0 66.6 a Para Túnez: Precios conocidos después de la encuesta levantada en las diferentes firmas de importación (reporte de la UN C I A D sobre Túnez). Para la India: Precios estimados después de un análisis sobre los costos de producción de las respectivas fábricas de Kuwait, añadiendo a ello un 10 % de beneficio neto (Estimaciones del Centro de Desarrollo de la OCDE), los precios se expresan en toneladas métricas. k Para tener una idea más precisa de la amplitud de los costos adicionales señalemos que para Túnez el valor total (fob) de las importaciones de tractores (categorías I y II), y de segadoras-trilladoras es de 1 373 000 dólares, mientras que la India ha importado 565 000 toneladas métricas de urea de Estados Unidos, durante el año fiscal 1968/1969. utilizar los barcos que navegan con bandera del país donante para transportar sus mercancías. Este ú l t i m o caso se plantea principalmente en Estados Unidos donde el suplemento del flete puede ser considerable, pues los armadores imponen a las expediciones financiadas por ayuda norteamericana tasas de flete que pueden ser hasta el triple de las ofrecidas por otras compañías en el mercado libre. Esto, sumado a las disposiciones de las Public Laws 480 y 83-664 que disponen que al menos la mitad de las mercancías compradas mediante la ayuda, debe ser transportada por barcos con bandera norteamericana, y prohiben el empleo de la ayuda para financiar el transporte en barcos extranjeros, puede traer u n aumento excesivo de los fletes pagados por el país beneficiario. Hay que hacer notar que las autoridades norteamericanas otorgan una ayuda adicional para que ese suplemento de flete aferente a las OCT-DIC LOS 71 CRÉDITOS ATADOS 213 expediciones realizadas en virtud de la Public L a w 480, sea pagado; sin embargo, este gasto suplementario, en lugar de aparecer en el presupuesto de Estados Unidos bajo el rubro "subvención a las exportaciones", se considera como un "gasto a título de ayuda". E l cuadro 6 compara algunos fletes de transporte de abonos fosfatados, nitrogenados y complejos, provenientes de Estados Unidos y con destino a la India, realizados en parte por barcos con bandera norteamericana y en parte por barcos extranjeros en 1969. Los costos suplementarios resultados de esta operación van del 150 a m á s del 200 % . Cuadro 6 COMPARACIÓN DE TASAS DE FLETE E N VIGOR E N 1969 PARA E L TRANSPORTE DE ABONOS PROVENIENTES ODE ESTADOS UNIDOS Y CON DESTINO A L A INDIA (Dólares de Estados U n i d o s por tonelada métrica) Tasas de Bandera norteamericana Productos y lugar de partida b Otras banderas flete* Diferencia entre 2 y % del costo suplementario sobre el flete más bajo 4 3 e— (2) — x 3 (3) (4) 13-75 12.00 27.60 37-3^ 25-30 200 210 82.60 3°-43 52.17 171 1 0 0 (5) 1. Abonos fosfatados y complejos E . U . (Golfo de México) E . U . (Costa d e l Pacífico) 2, Abonos nitrogenados c E. I L (Golfo de México) a Promedios no ponderados de ciertos fletes realizados en 1969, salvo por el flete de los abonos fosfatados salidos de l a Costa d e l Pacífico, y que sólo representa u n flete. T o d o s los trayectos que salen d e l Golfo de M é x i c o se e f e c t ú a n v í a E l Cabo. c Expresados en toneladas m é t r i c a s de N ; elementos fertilizantes. FUENTE: World Freight Review. N ú m e r o s de 1969 y 1970 de las revistas Nitrogen y Phosphorus and Potasium. b E l cuadro 7 nos da algunos ejemplos de suplementos de fletes que paga Pakistán por el transporte de material ferroviario comprado por Estados Unidos, gracias a los créditos atados y empleando barcos con bandera norteamericana. E n esta ocasión t a m b i é n se había organizado un concurso internacional de oferta sin que sin embargo se mantuviera la mejor oferta "de transporte", salvo para los dos últimos artículos (señalados en el cuadro). DiMiTRios 214 A. FI X 1 I - 2 GERMIDIS Cuadro 7 PAKISTÁN: EJEMPLOS DE SUPLEMENTOS DE FLETE RESULTADOS DE LOS CRÉDITOS ATADOS (En dólares) Organismo comprador (0 Pakistan Western Railways Artículo Mejor precio ofrecido por la fuente atada (*) Mejor precio ofrecido por un competidor de otro país (3) Transporte de 18 locomotoras grandes $ 14 500 Transporte de 20 locomotoras pequeñas $ Transporte de 22 locomotoras grandes $ 14 500 Transporte de 22 locomotoras pequeñas 3-4 e— x 1 0 0 4 (4) (5) por locomotora $ 6 800 por locomotora (Noruega) 113 9 500 por locomotora $ 5 850 por locomotora (Noruega) 62 por locomotora $ 6 800 por locomotora (Noruega) $ 9 500 por locomotora $ 5 850 por locomotora (Noruega) 62 Transporte de 30 locomotoras pequeñas $ 8 380 por locomotora $ 5 850 por locomotora (Noruega) 43 Transporte de locomotoras medianas 1 $ 11 500 por locomotora $ 7 500 por locomotora (Noruega) 53 1 Pakistan Eastern Railways Diferencia en% 1 Derogaciones obtenidas en favor de barcos que no llevan bandera norteamericana. FUENTES: Mahhub ul Haq: "Tied Credits: a quantitative Analysis", op. cit. p. 330 Jagdish N . Bhagwati: "Tied A i d " , op. cit. } 3. Otra categoría de costos suplementarios cuantificables (aunque más difíciles) puede resultar de las condiciones de las compras ulteriores derivadas de la compra inicial Esta categoría de costos suplementarios se refiere principalmente a las piezas sueltas necesarias para las reparaciones de los bienes de equipo importados, y frecuentemente a la importación de las materias primas y de combustibles indispensables para el funcionamiento (actividades de transformación o de explotación) de los bienes de equipo en cuestión. Estos gastos, renovables por su naturaleza, constituyen un costo suplementario de importancia. Es así corno en el caso, citado por Empire Eshog en su estudio sobre la ayuda económica atada otorgada a T ú n e z en 1965 (documento de la U N C T A D T D / 7 / S u p p . 8 /Add.), de la exportación de locomotoras norteamericanas financiada por los créditos atados, el costo suplementario OCT-D1G 71 L O S CRÉDITOS ATADOS 215 de las diversas expediciones desde Estados Unidos, de piezas sueltas, se elevaba por lo menos al 30 % del costo de las expediciones de Europa Occidental. A esto hay que añadir otros gastos derivados de los retrasos en l a entrega, lo cual provoca graves pérdidas en el tráfico ferroviario, sin tomar en consideración las frecuentes descomposturas ocasionadas en el material, al cual no estaban acostumbrados los técnicos. A l fin de este capítulo es indispensable hacer notar que antes de proceder a cualquier cálculo del costo adicional de la ayuda atada hay que tener en cuenta las posibilidades de sustitución (así como la capacidad de los países beneficiarios de sacar de ellos el mejor partido posible), que tienen como consecuencia que la parte de la ayuda atada que éstas transforman, de hecho se asimila en una ayuda no atada. Los efectos de sustitución pueden manifestarse en los casos en los que los beneficiarios habían libremente decidido, antes de que se les otorgara la ayuda y después de haber estudiado las ventajas relativas de las diversas fuentes de aprovisionamiento, importar ciertos productos del país donante, pagados con sus propias reservas de divisas. Recibiendo en seguida una ayuda atada proveniente del país en cuestión, el beneficiario puede transformar sin dificultad alguna en ayuda no atada, la parte de la misma que corresponda al volumen de las compras que había decidido efectuar con anterioridad, sólo por sustitución de las importaciones efectuadas, evidentemente en la medida en que el lazo de la ayuda sólo implique la fuente de aprovisionamiento. E n el caso en que la ayuda está atada no solamente a la fuente de abastecimiento, sino también a ciertos proyectos y, más aún, a productos específicos, se exige una derogación especial del país donante. Así pues, si nosotros consideramos que el país beneficiario A había libremente decidido importar (o de todas maneras tenía interés en hacerlo) del país B artículos con un valor X , y que después el país B otorga al país A una ayuda atada a la fuente de abastecimiento (sin especificación de proyectos o de productos) con u n monto Y (Y > X ) , entonces el beneficiario A tiene la posibilidad de utilizar los fondos Y de la ayuda recibida para pagar el valor de las importaciones X . E n ese caso la ayuda atada no representa más que Y — X . E n consecuencia, con base en este residuo el investigador debe hacer las estimaciones de los costos adicionales de la ayuda atada. Es evidente que si X ;> Y, entonces la ayuda atada se convierte totalmente en ayuda no atada. N o obstante, los países donantes no han fomentado realmente la práctica de las sustituciones de los países recipiendarios, sino que, por el contrario, algunos de ellos no permiten la exportación de los productos financiados por la ayuda atada sino cuando las compras correspondientes tienen un "carácter adicional". De esta suerte el país beneficiario tiene la obligación de pagar con sus propias divisas las compras que él ha consentido libremente hacer en el país donante. Así la ayuda recibida permanece como ayuda totalmente atada. Después de haber mostrado los costos adicionales que derivan de la ayuda atada para los países beneficiarios, y de presentar precisiones 2l6 D m ITRIOS A . FI X I I - 2 GERMIDIS en torno a las modalidades de su evaluación y los factores susceptibles de influir en ella, trataremos de presentar en el siguiente capítulo algunos elementos de cálculo que p e r m i t i r í a n a los países en vías de desarrollo escoger entre una ayuda atada o el recurso directo el mercado financiero internacional, bajo condiciones más onerosas. III. E L P R O B L E M A DE L A ELECCIÓN ENTRE U N A A Y U D A A T A D A Y E L RECURSO AL MERCADO FINANCIERO "LIBRE" E n vista de que las condiciones de los créditos atados son muy liberales —muchas veces asimiladas a las de los donativos— aun cuando el recurso al mercado financiero libre es mucho más "caro", antes de decidirse en torno a la cuestión de si el país beneficiario tiene algún interés en aceptar la ayuda atada (con todos sus costos adicionales), o en recurrir a u n financiamiento privado en condiciones severas (corto plazo, sin período de gracia, tasas elevadas de interés) para comprar los mismos productos a u n precio menor que el exigido dentro del marco de la ayuda atada, hay que proceder a estudiar comparativamente estas dos hipótesis alternativas. E l estudio en cuestión, que desgraciadamente no puede tomar en cuenta más que los costos adicionales cuantificables, se basa en las técnicas de l a actualización. Supongamos entonces que: 11 V = valor real de las importaciones financiadas por la ayuda; o dicho en otros términos, el valor real de u n préstamo con u n valor V nominal V. Este valor real se obtiene por la fórmula V = , r r l + e donde e es igual al % del costo adicional de la ayuda atada. (Ver p. 14.) V — valor de las importaciones financiadas por créditos libres, entonces, en principio, a u n precio cif inferior al de V (siempre para los mismos productos y cantidades). E n otras palabras, P coincide con el monto nominal de la ayuda atada y consideramos por definición que: r Por otra parte, si nos expresamos por: en principio t > tasa de interés de los créditos libres d = tasa de actualización para los préstamos 11 Es evidente que el problema ya no es el mismo que en el caso en el que el país beneficiario dispone de recursos en divisas, y en consecuencia no está obligado a recurrir a un financiamiento externo. Sin embargo, la hipótesis m á s plausible es la de que los países en vías de desarrollo que no tienen recursos considerables en divisas y que necesitan acudir al crédito (por lo general del tipo crédito de suministro) para financiar sus proyectos de desarrollo. OCT-BIC L O S CRÉDITOS ATADOS 71 217 (Esta tasa está estimada en principio por los responsables de los países beneficiarios en función de un cierto n ú m e r o de criterios; entonces suponemos que se trata de un factor conocido en cada caso.) Si consideramos que todos los datos arriba enumerados pueden ser estimados, el problema fundamental está en saber por cuál (i') el país beneficiario puede elegir indiferentemente créditos atados o créditos provenientes del mercado financiero libre con una duración t' dada. Esta tasa de interés (¿') la llamamos tasa de interés de indiferencia y constituye el límite por debajo del cual el país beneficiario tiene interés en dirigirse al mercado financiero (y en consecuencia bajo condiciones más onerosas) y no a una ayuda atada para efectuar sus importaciones. Así, si consideramos que el valor actualizado para un año está dado por la siguiente f ó r m u l a : 12 representa el valor actualizado a en el a ñ o de partida o de un préstamo igual a V. Entonces, a partir de la fórmula general (2) y considerando que la incógnita i constituye la tasa de interés de indiferencia, se obtiene para los dos tipos de préstamo (créditos atados y créditos libres), la siguiente ecuación: ró 12 Jan Little: Manuel d'Analyse des projets industriels dans les pays en voie de développement, Paris, O C D E , vols. I y II, 1968-1969. 13 Para simplificar los cálculos aquí sólo consideramos fórmulas de créditos atados simples. Sin embargo, se pueden introducir las fórmulas de préstamos más complicados y quizá más comunes, como por ejemplo la que toma en cuenta los períodos de gracia con o sin reembolso de la tasa de interés (i) a lo largo de su duración, etc. 2l8 FI X I I - 2 DIMITRIOS A . GERMIDIS 1 (i (i + + dy (i + dy (8) iy-i + i 4- d d Luego, la solución a nuestro problema, que consiste en la búsqueda de la tasa de indiferencia i' se obtiene a través de la solución de la ecuación con relación a i'. Simplificando así la ecuación (3) obtenemos: } Dado que las condiciones de la ayuda atada son bien conocidas para cada caso podemos proceder a la solución de la ecuación (5) en relación con la tasa de indiferencia (f), dando a f diversos valores (préstamos de diferente duración). De esta manera se puede formar una lista de varias tasas de indiferencia, según la duración de ios préstamos libres que se busca obtener. CONCLUSIÓN L a ayuda atada constituye un problema de extrema seriedad cuyos efectos sobre la orientación y el proceso de desarrollo, el servicio de las deudas y aun la independencia política de los países en vías de desarrollo, se manifiestan con una claridad cada vez mayor. Por otra parte, sus efectos sobre el comercio internacional y aun OCT-BiG 71 L O S CRÉDITOS ATADOS 219 sobre la ética aplicada a las relaciones internacionales, se hacen cada vez más intolerables. E n efecto, el comercio internacional se ha "desviado" de manera ilícita en beneficio de los países grandes que proporcionan ayuda; y los países en vías ae desarrollo por una parte están obligados a pagar los gastos del mantenimiento de la balanza de pagos de ciertos países desarrollados, y por otra son víctimas de una política demagógica con respecto a una opinión pública mal informada y llena de prejuicios, y todo esto en nombre de una "ayuda para el desarrollo". Es evidente que los abusos en detrimento de los países "beneficiarios" disminuirán en la medida en que, por una parte éstos dispongan de un monto relativamente importante de divisas libres, y por otro lado, que la ayuda atada provenga de fuentes diversificadas que acepten la aplicación de las "sustituciones" de las importaciones del país beneficiario. De este modo, el costo adicional pagado por los países en vías de desarrollo se verá considerablemente disminuido, sobre todo si los países donantes no enlazan su ayuda a determinados proyectos y aceptan fomentar la práctica de los concursos internacionales de oferta, vigilando siempre los precios ofrecidos por sus exportadores nacionales y con la asistencia de los organismos dedicados a la ayuda. Además es esencial que los países donantes permitan las compras en los países en vías de desarrollo, considerando esta derogación como el fundamento de un nuevo concepto de ayuda para el desarrollo conocido como aid through tro.de. Por otra parte, los países donantes deben no sólo coordinar entre ellos sus políticas de ayuda, sino también armonizar sus propios programas de ayuda para evitar el desperdicio que afecta a los países beneficiarios y t a m b i é n a los intereses de ios que proporcionan la ayuda. Citemos a título de ejemplo el siguiente caso: en los países del Golfo Pérsico se han construido, desde 1965 y 1966, unidades y complejos de producción de abonos nitrogenados (principalmente urea y amoniaco líquido), mientras que otros están todavía en construcción. E l emplazamiento se considera ideal, en parte por la situación geográfica —cercana a los mercados potenciales—, y en parte por la materia prima existente (gas natural), así como por ciertas economías externas. L a construcción de estas unidades ha sido financiada, al menos en un 50 % (250 millones de dólares) por ciertos países miembros del C A D de la O C D E mediante créditos públicos y privados. Además, India y Pakistán, dos enormes mercados potenciales que podrían absorber toda la producción del Golfo Pérsico, que representa sólo una parte de sus necesidades de importación de abonos, se surten principalmente en Estados Unidos —dada la debilidad de su reserva de divisas libres— mediante créditos atados, pero a precios cif casi cuatro veces superiores que los que p o d r í a n ofrecer las fábricas del Golfo Pérsico. Así, estas fábricas que, sin embargo, fueron construidas en gran parte con fondos de la ayuda (incluida la de Estados Unidos) están amena- 220 DlMITRIOS A . GERMIDIS FI XI1-2 zaclas de cierre —algunas están ya en bancarrota— dado que se ven privadas de sus mercados naturales, mientras que India y Pakistán pagan costos adicionales muy fuertes, resultados de una ayuda atada otorgada principalmente por Estados Unidos. Es, en consecuencia, una imperiosa necesidad que todos los países donantes se comprometan en la vía del desenlazamiento — a ú n parcial, de su ayuda atada y que no se conformen ya con adoptar resoluciones en este sentido dentro del marco de las organizaciones internacionales ( O N U , C A D / O C D E , U N C T A D , etc.). Por lo mismo, es necesario que lleguen a un acuerdo tanto en lo que se refiere a las etapas a seguir, como en cuanto al calendario de aplicación. Mientras tanto, los países beneficiarios, antes de aceptar cualquier ayuda atada deben reflexionar no solamente en torno a sus intereses a corto plazo, sino t a m b i é n a largo plazo. E n efecto, es posible en muchos casos que el recurso al mercado financiero libre o a ú n a las propias reservas de divisas —si existen— se presente más ventajoso que una ayuda atada de apariencia seductora, pero que en el fondo se traduce en una especie de "libertad bajo fianza".