i&os que encontré en el camina Josep Carner C u a n d o todavía yo n o había empez?*do a f r e c u e n t a r el Parnaso, ya Josep Carner, en reiterativos plebiscitos p u b l i c i t a r i o s , había sido proc l a m a d o el «Príncep deis Poetes Catalans». Ni sus dilatadas ausencias del t e r r u ñ o , debieras a su p r o f e s i ó n de d i p l o m á t i c o , ni los avatares de una época azarosa, p a r t i d a en dos mitades por una guerra f r a t r i c i d a , ni los vaivenes de las antojadizas y versátiles modas literarias que con h a r t a frecuencia, han venido agitando nuestro m u n d i l l o c u l t u r a l , nada p u d o a r r e b a t a r a nuest r o insigne vate el c e t r o p r i n c i p e s c o del r e i n o de la Poesía en una Lengua que t a n t o a m ó y que t a n t o e n r i q u e c i ó con su maravillosa p l u m a . '^::-:nsí:^''¿mmy Todos los poetas de mi p r o m o c i ó n a p r e n d i mos algo de Josep Carner. Eran t i e m p o s en qué los m é r i t o s de los m a e s t r o s , en c u a l q u i e r área q u e f u e r a , se veían todavía reconocidos y e s t i m a d o s ; t i e m p o s en qué no salían, en cada bocacalle, a u t o - p r o c l a m a dos genios i m p r o v i s a d o s , muchas veces de vida efímera. JttitruioH tic .fosc-p Canwr i Monsév Caniil Cfia. gavadores, rcspi'vtivawcate, dv la Flor I\'(¡iur(il y "^^'io!a d'Or" cu los "Jocs Floráis" de Barcchva <}f ]1)3'3, puhUcadoíí por la revista "La Hnrwiija dv Oro", da cuya reviafa e! padre de Cai-ner había sido director S i e m p r e he t e n i d o en gran estirna aquellos h o m b r e s de cuyo m a g i s t e r i o he p o d i d o aprender algo. Fue para m i un gran h o n o r obtener u n o de los tres p r e m i o s o r d i n a r i o s ( l a V i o l a d ' O r í Arg e n t ) en la Fiesta M a y o r de las Letras Catalanas [ Jocs Floráis d e B a r c e l o n a ) del año 1933, al lado de Josep Carner y de Guillem C o l o m , que o b t e n í a n ios o t r o s 2 ( F l o r N a t u r a l y Englantin a ) , respectivamente. Precisamente, a la fiesta de aquel año se le concedió una i m p o r t a n c i a ext r a o r d i n a r i a , por c o n m e m o r a r s e el c e n t e n a r i o de la p u b l i c a c i ó n de la célebre «Oda a la Pat r i a » , de A r i b s u , p u n t o de p a r t i d a de n u e s t r o renacimiento literario. Josep Carner había sido p r o c l a m a d o ya «Mestre en Gai Saber» en 1910. El poeta mallorq u í n Guillem C o l o m tenía ya su n o m b r e afianzado en las Letras. Y o , el más ¡oven de los tres, acababa de obtener el p r i m e r o de los tres premios r e q u e r i d o s para el « M e s t r a t g e » . La fiesta se celebró en el Palacio de Bellas Artes, hoy desaparecido, que había en el Paseo de San Juan, cabe a los ¡ardines del Parque, Por CAMlll] lllilS phiH). 45 C a r n e r estaba s i e m p r e a p u n t o de i r o n i z a r , de s a t i r i z a r , pero su ironía y su sátira no solían ser m o r d a c e s ; eran de s i m p l e e s p a r c i m i e n t o inteligente. «Su ironía — ha escrito M i q u e l A r i m a n y — no era tan sólo inherente a su o b r a , sino t a m b i é n a su p e r s o n a l i d a d v i t a l » . Se me a n t o j a que su i r o n í a , sin d e j a r de ser m u y cat a l a n a , m u y barcelonesa, era un poco anglosajona. Por algo f u e t r a d u c t o r — g r a n traduct o r — de Dickens. Sus traducciones de «una canijo nadalenca» y de « P i c k v v i c » son verdaderas recreaciones verbales, sin menoscabo de una respetuosa f i d e l i d a d al t e x t o o r i g i n a l . sía», de Carner, habla de una influencia bíblica que ha p e r s i s t i d o a lo largo de la obra del Poeta. V o y más lejos: Carner es un poeta, no ya s i m p l e m e n t e religioso; es un poeta c a t ó l i c o , hasta en un sentido e s t r i c t o . Nada de c o n t r a r i o a la o r t o d o x i a , ni en poesía, ni en p r o s a ; m u c h a temática r e l i g i o s a . . . A u n q u e parezca r e d u n d a n cia, se me a n t o j a decir que t r a t a temas religiosos con r e l i g i o s i d a d y temas delicados con d e l i cadeza. Hay entonces un suspense de i r o n í a , sin que nosotros nos hayamos d a d o c u e n t a , sin q u e , tal vez, el poeta se haya d a d o c u e n t a . . . Al poeta le habrá pasado c o m o a q u i e n se ha sacado el s o m b r e r o , hasta por i n s t i n t o , m a q u i n a I mente, ante alguien o algo reverenciable. Sí t r a i g o a c o l a c i ó n este tema es p o r q u e , a la salida de la fiesta deis «Jocs F l o r á i s » , en un salón c o n t i g u o a la sala de actos, h u b o , c o m o de c o s t u m b r e , las consabidas presentaciones e i n t e r c a m b i o de impresiones e n t r e a u t o r i d a d e s y gente de letras. El M a n t e n e d o r Presidente del J u r a d o , Francesc M a t h e u , con aquella s o l e m n i dad rayana al e m p a q u e , que daba a todas sus cosas, me presentó a Josep C a r n e r d i c i e n d o : «El guanyador de la V i o l a , Mossén C a m i l Geis». « A h ! — me d i j o Carner — Vos Geis, no jéis pas s e m p r e » . M i apellido le había d a d o o p o r t u n i d a d de hacer un juego de palabras con una f o r m a dialectal m a l í o r q u i n a del v e r b o « j e u r e » . No « j é i s » , es decir, no « j e i e u » pas s e m p r e , cuya t r a d u c c i ó n castellana sería: « V . no s i e m p r e esta e c h a d o . . . es d e c i r : t a m b i é n se m u e v e , , . » . A l u sión a m i t r a b a j o y al p r e m i o por él cosechado. N o voy a hacer u n c o m p l e t a b i o g r a f í a del insigne vate, sobre quien t a n t o se ha e s c r i t o . Escapa a las posibles dimensiones de este art í c u l o y escapa a m i s p o s i b i l i d a d e s m i s m a s , p o r falta de d o c u m e n t a c i ó n . Voy a ceñir-me a la relación del poeta con ia c i u d a d de Gerona. Precisamente un poeta barcelonés cien p o r c i e n , por n a c i m i e n t o — Josep Carner i Puig-Oriol nacía en Barcelona el cinco de f e b r e r o de 1884 — y p o r a m b i e n t a c i ó n — se aprecia en su temática — , se c o m p e n e t r ó con el alma de nuestra C i u d a d . Carner v i n o muchas veces a recoger p r e m i o s en nuestros t r a d i c i o n a l e s «Jocs Floráis de Gír o n a » . No he p o d i d o c o n s u l t a r todos los v o l ú menes de estas añoradas fiestas l i t e r a r i a s , por no tenerlos en m i a r c h i v o . Pero, con los que tengo a mí alcance, ya nos p o d r e m o s f o r m a r una idea, y no pequeña. En el año 1906, le vemos p r e m i a d o dos veces, con las c o m p o s i c i o n e s « G e r u n d a » y « L ' h u m i l bellesa». « G e r u n d a » es un t r í p t i c o de sonetos de temas c o n c r e t a m e n t e gerundenses, c o m o ya lo indica el m i s m o t í t u l o genérico. « L ' h u m i l bellesa» contiene cinco pequeñas c o m p o s i c i o n e s . En el año 1914, es p r e m i a d o con « R u r a » , t r a b a j o integrado por c u a t r o pequeñas c o m p o s i c i o n e s . En el año 1918, es prem i a d o con la c o m p o s i c i ó n <íMagda». En el año 1922, con «Diáleg t a r d o r a l » . En el año 1933, yo tuve el h o n o r de f o r m a r p a r t e del J u r a d o que le p r e m i ó un t r í p t i c o de sonetos, c u y o t í t u l o genérico era «La represa», Este juego de palabras nos dice de su espír i t u i r o n i z a n t e , p e r o , además, nos habla de su pasión por la lengua y sus matices. No es ext r a ñ o que t u v i e r a una d e b i l i d a d p o r t o d o dialect a l i s m o q u e le sirviera p a r a dar c o l o r a su creación lírica. Y una cosa que en o t r a s manos hubiera parecido un r i p i o , en las suyas aparecía c o m o la cosa más natural del m u n d o . Y ya que nos ha sugerido esta ¡dea el uso de un m a l l o r q u i n i s m o para hacer un juego de palabras con m i apellido, se me a n t o j a r e c o r d a r la gracia con qué echó m a n o de o t r o m a l l o r q u i n i s m o en una celebrada canción navideña: A Betiem van els i n f a n t s els amics, dant-se les m a n s , els p r o m e s o s i els g e r m a n s la vella en sa capuia. AHeluia, vianants! Al-leluia en nostres cants! AHeluia, catalans! La m a y o r p a r t e de estas c o m p o s i c i o n e s no figuran en «Obres completes-Poesia», de Carner, v o l u m e n p u b l i c a d o por « E d i t o r i a l Selecta». Desde el p u n t o de vista de nuestra c i u d a d , es m u y de l a m e n t a r q u e no figuren los tres sonetos que integran « G e r u n d a » , la c o m p o s i c i ó n que le f u e p r e m i a d a ya en 190ó, cuyos temas d e m u e s t r a n la c o m p e n e t r a c i ó n del Poeta con la h i s t o r i a , la leyenda y el paisaje gerundenses: sonetos que son, al m i s m o t i e m p o , de tanta categoría l i teraria. Al-leluia! Detalle c u r i o s o en la p r o d u c c i ó n l i t e r a r i a de Carner, detalle que no se que haya sido puesto en relieve por n i n g ú n c r í t i c o , y es que el insigne poeta, i r ó n i c o , i r o n i z a n t e , c o n t u v o , reverente, su ironía ante las cosas sagradas y hasta s i m p l e m e n t e eclesiásticas. Y es que era p r o f u n d a mente religioso: por t e m p e r a m e n t o , p o r f o r m a ción y hasta por estética. Y esto nadie me lo p o d r í a i m p u g n a r . El m i s m o M a r i a n o M a n e n t , en el p r ó l o g o al v o l u m e n «Obres completes-Poe- A r c h i s a b i d a es la relación del e m p e r a d o r C a r l o m a g n o con la h i s t o r i a y la leyenda de nuestra c i u d a d , que se conserva con orgullo una t o r r e llamada la « T o r r e de C a r l e m a n y » . 46 Carner se hace eco de la h i s t o r i a y de la leyenda carolingias, tan vivas en G e r o n a , con el inspirado soneto; p o r su calidad y por ser m u y c o n o c i d o , ya que ha sido r e p r o d u c i d o varias veces y que ya figura en la antología l i t e r a r i a que con el n o m b r e de «Garba» p u b l i c ó Mossén Llufs G, Pia, L'amor de Girona La Devesa a la Tardor G i r o n a grisa i fosca, solemne i a f i n a d a , conec el teij m i s t e r i i el teu i m m e n s d o l o r : tens un a m o r , fa segles, i mai ¡ O h , m a l a n a d a , no has vist aquell que estimes, ton alt E m p e r a d o r . Davall tes prepotentes, ímmenses ufa ñor s, Devesa, ja finaren les estívals riailes. Tu reses al N o v e m b r e pels herois defensors: llur visió et p e n t r a de f e r e t a t , i calles. T u cap al N o r d inclines la fa^; que ell no ha [besada; revoques a m b r e c ó n d i t i pacient f e r v o r , i en tos racons mes negres d ' e n s o m n i , tal vegada, penses que hi f o u , m i r a c l e de l'obstinat a m o r , Veus una llllum f a t í d i c a d ' h o r r o r í d'acaballes; ressonen f u ñ e r a r i s els esqueixats t a m b o r s ; sorgeixen els herois a d a i t de les muralles; c'esfets, m o r e n t s , aixequen les u l t i m e s c l a m o r s . T o n e s t i m a t és d ' u n a magestuosa algária: per rei i sant té d o b l e corona llegendária; p a t r i a r c a l impera sens t o r b a c i ó ni dany. D'eix I m m o r t a l desastre, tu en sents tota la [gloria t e ' n ve una esgarrifani;a más g r a n q u e de [victoria. En Taire g r i s , les velles campanes fan u n p l o r , Son brag cavallerívol només peí dret fa g u e r r a ; son ceptre és una alzína q u i ha s o p l u j a t la fierra... I e t e r n a m e n t esperes que v i n g u i C a r l e m a n y ! I és ton orgull i m m o b i l sota les ratxes fredes, i, destacant-se, a e x é r c i t s , tes colossals arbredes, magestuoses, s'Inflen en nuvolades d ' o r . Con las palabras « . . . i m a i . . . no has vist aquell que e s t i m e s . . . » , Carner alude a la d u d a planteada por los h i s t o r i a d o r e s de sobre si CarIcmagno llegó p e r s o n a l m e n t e a Gerona o v i n o su e j é r c i t o acaudillllado p o r alguno de sus generales. AI p r i n c i p i o de este a r t í c u l o , he a l u d i d o a la lengua que t a n t o amó y a la que t a n t o e n r i q u e ció con su maravillosa p l u m a . Creo q u e , en este sentido, hay algo i n s ó l i t o en Josep Carner. Con las p a l a b r a s ; «Per rei i sant té d o b l e corona llegendária» C a r n e r alude al r e n o m b r e de santo con que la leyenda n i m b ó al Emperad o r , que incluso llegó a tener c u l t o en nuestra C a t e d r a l , hasta hace pocos años, Carner se encanta ante nuestra con o t r o magnifico soneto: Todos los que hemos pasado algunos anos de la vida en un país e x t r a n j e r o , sin l i b r o s , sin revistas í sin d i c c i o n a r i o s en nuestro v e r n á c u l o , sabemos c o m o el i d i o m a del país de residencia va d i s p u t a n d o y ganando t e r r e n o a la lengua nativa. Carner, en c a m b i o , en sus dilatadas ausencias, debidas a su vida p r o f e s i o n a l de d i p l o m á t i c o y a los avatares de una época tempest u o s a , c o n t i n u ó c u l t i v a n d o la lengua n a t i v a , c o m o si no se h u b i e r a m o v i d o nunca de Barcelona. C o n t i n u ó pensando y e s c r i b i e n d o en catalán. Son v a r i o s los l i b r o s que p u b l i c ó estando fuera de nuestra área l i n g ü í s t i c a , Y su lengua, en la Diáspora, no perdía léxico ni matices: antes bien surgía cada vez e n r i q u e c i d a , y hasta c o m o recreada. C l a r o que e l , a lo largo de los años, se habría p r o c u r a d o d i c c i o n a r i o s y l i b r o s catalanes con qué ir p r o g r e s a n d o en su t r a b a j o . Pero así y t o d o , se t r a í a de algo i n a u d i t o . arqueología El Sepulcre Bernat de Pau a la Seu de G i r o n a A la paret obscura que els segles han besada, e n t r e el recolliment pausat, e t e r n , e s q u l u , el Bisbe está agegut, a m b una g r a n llargada, en les tenebres d ' u n repós d e f i n i t i u . Allá o n ¡amai s'acosten renous s u p e r f i c i a l s , allá on es t o r n a greu i augusta tota cosa, a m b confianca regia, Bernat de Pau reposa, a m b tot el pes de sos alts fets episcopals. O h , aqueixa calma austera després de la v i c t ó r í a l Els Benaventurats e x u l t e n en sa g l o r í a ; M a r i a , c o m p l a g u d a , s o m r i u a ses v i r t u t s , , . La T r i n i t a t li envia, pels aires consirosos, un bell g u a i t a r solemne. I els Angeis, silenciosos, duen oberts sos Ilibres i enlairen sos escuts! Y lo que es más, no se t r a t a s i m p l e m e n t e de la f i d e l i d a d a la lengua: se t r a t a t a m b i é n de una f i d e l i d a d al paisaje y al e s p í r i t u de la t i e r r a que le v i o nacer y de la cual nunca p u d o desarraigarse. Y el estro de Carner a d q u i e r e un acentuado l i r i s m o , ante la o p u l e n c i a vegetal de nuestra «Devesa», en el tercer soneto del t r í p t i c o « G e r u n d a » , cuya ausencia en las «Obres completes Poesía», del insigne vate, es menos explicable, C o m o para u n d e f i n i t i v o d e s p i d o , acompañado de su esposa E m i l e N o u l e t , v i n o a Barcelona el día 3 de a b r i l de 1970. Después de varias excursiones p o r tierras catalanas, v o l v i ó a Bruxeles, d o n d e m u r i ó el día 4 de j u n i o del m i s m o año, 47 J^' C¿iJ. fi^<C^. / ^.^, u -f^ ^-^- uiM^^^ ^J ^. í p.^/U--V-^ -^^ /"'/' •--¿^ lA/» £ . . . ^ . _ ^ / ^ A . . . . . e ^ £^2. r.¿i.^?£u^. i' ^./' 'l-Xi^ > " ^ ¿A í- y c \ í^ <J '^r/ •^ •'jA-a^^^^i íi^^T^^., j V í/ * I I-Xf J /*'.--. ^ Autóír/-cf/o (í(? Jos&p Cariwr. Composición de tevui gvruvdcwne rciteradame".t<: tratad-} por el mwmo poeta. Por la ortografía, vemos que fue esej'tfa avtes da la. publicación de la? "Normes ortografiqucs" del "histünt d'EutiuUs Catalans". 48 P. S. Una vez redactado este a r t i c u l o , he descub i e r t o q u e en los «Jocs Floráis de G i r o n a » de 1905, bajo el t í t u l o de «Gironines», le f u e r o n p r e m i a d a s 4 c o m p o s i c i o n e s , la p r i m e r a de las cuales es la que tiene una temática más concret a m e n t e gerundense. Se t i t u l o : «El fred negre de Girona» T a m b i é n he c o n o c i d o , a ú l t i m a h o r a , gracias al gran a m i g o de Carner, Octavi Saltor, esta bella c o m p o s i c i ó n , de tema gerundense, y la traciucción que hizo de ella su inteligente esposa « M a d a m e Carner, née N o u l e t » . A UNA VElíGE ROMÁNICA DITA DE GRACIA i DE BELL-ULL El f r e d negre de G i r o n a , ( C l a u s t r e de la Seu de G i r o n a } el f r e d negre vull cantar, q u a n el f l a m ho veu tot negre, que s'espanta de c r e m a r , C c n s t a n t , dieu a! seny que d u b t a , al cor que p l o r a : q u a n deis nassos — D a m u n t deis ulls e n t e r b o l i t s hi ha el cel s e r é — . en s u r t u n v a p o r tremolosos Sabem que sou en vetlla, que ens humit, q u a n ningú d i u cap p a r a u l a , acolliu t o t h o r a . aligant la má, compacta c o m la mateixa fe. q u a n t o t h o m es fica al Hit. Encoratgeu ma v i d a , ja i n c e r t a , q u e us d e m a n a ; sigueu vora mes passes i ran de m o n capi;ai, El f r e d negre de G i r o n a vos que, solcant les gleves de t é r r a catalana, és un f r e d sens pietat, teniu els ulls h u m i t s per nostre f u m p a i r a l , que f i n s mata les herbetes q u e hi ha vora del teulat. I al temps de mes diades o m b r i u e s , les d a r r e r e s , q u a n v a g i n sons i imatges f u g i n t de v o r a m e u , El f r e d negre de G i r o n a , tanqueu mos ulls cansáis a m b vostres mans feineres el f r e d llarg, el f r e d o m b r i u , que pasten el pa blanc per l'altar de Déu. deis carrers q u e r e g a l i m e n , de la b o i r a , sobre el r i u . A UNE VIERGE ROMANE, Llavors que petites vides DÍTE DE GRACE ET DE BEL-CHiL es van a r r a u l i n de p o r , que el sol es p o n , cada t a r d a , { C l o í t r e de la Cathédrale de G i r o n a ) m o r a t c o m un perelló, q u e en els aires silenciosos Vous dites á l'esprit q u i d o u t e , au cceur q u i pleure: son tan grans les h u m i t a t s , que els m u r s , poc a poc, i els llumets semblen s'esborren muilats. •— A u dessus de vos f r o n t s , s'étend le ciel serein — , Pour nous, t o u j o u r s en veille et t o u j o u r s en a t t e n t e , vous élevez la m a i n , serrée c o m m e la f o i . Es llavors que els pocs que passen Ainsl q u e le sentit ma ¡eunesse l o i n t a i n e , c a m i n e n sois i c o r r e n t s , vous connaissez chaqué sentier et chaqué seuil. i a d i n t r e deis tapaboques, V o u s avez p a r c o u r u la t e r r e catalane se'ls hi sent petar les dents. et la f u m é e de l'átre a b r u n i v o t r e face. 1 son m o l t petits i tristos Q u a n d plaintes et désirs s'eífaceront d e m a i n , i a r r a m b a t s a la paret, q u a n d je n ' e n t e n d r a i p l u s p r i e r a u t o u r de m o l , i c a d ' u n es t o r n a f e r m e z mes pauvres yeux de vos mains travailleuses negre. negre, negre, c o m el f r e d . q u i pétrissaient le pain p o u r la maison de Dieu. 49