JERARQUÍA Y SISTEMA DE CIUDADES EN MÉXICO Luis UNIKEL У ANDRÉS N E C O C H E A * El Colegio de México I. INTRODUCCIÓN E N E S T E T R A B A J O se presentan los primeros resultados de u n estudio sobre jerarquía y sistema de las 38 ciudades que en 1960 contaban con 50 ООО y más habitantes. Este ensayo forma parte del análisis descriptivo del proceso de urbanización en México que se está llevando a cabo en el Centro de Estudios Económicos y Demográficos de El Colegio de México. El trabajo se ha dividido en tres partes. La primera analiza a los centros urbanos por sus características de "lugar centrar', es decir, como centro productor y distribuidor de bienes y servicios para la población residente y la de su zona de influencia. Para el efecto se construyó un índice de "alto grado de urbanismo" para cada centro. En una segunda parte se ha establecido un índice de "nivel de vida" de los habitantes de los centros urbanos en términos sociales, educativos y de vivienda. Por último, se ha determinado la posición que 1 2 3 4 * U n a versión de este t r a b a j o fue presentada a la Conferencia R e g i o n a l L a t i n o a m e r i c a n a de Población, México, agosto 17-22, 1970. Se agradece la colaboración de Víctor M a n u e l A q u i n o en la recopilación de la información, y de Rosa M a . R. de González y del D r . Tomás Garza en la programación y asesoría estadística. La elección de este u n i v e r s o de e s t u d i o se h i z o de acuerdo al elevado peso r e l a t i v o que tienen estas 38 ciudades en el t o t a l de la población u r b a n a : localidades c o n 15 000 y más habitantes, 83 % en 1960. Véase L u i s U n i k e l , et al., El proceso de urbanización en México, anteproyecto de investigación, El Colegio de México ( m i m e o g r a f i a d o ) , a b r i l de 1967. 3 Se ha u t i l i z a d o el concepto de " l u g a r c e n t r a l " de C h r i s t a l l e r y m o d i f i c a d o p o r L o s c h y otros. Estos autores h a n t r a b a j a d o sólo c o n el sector " s e r v i c i o s " . E n e l presente t r a b a j o s e h a a d i c i o n a d o l a v a r i a b l e v a l o r agregado i n d u s t r i a l . U n buen e s t u d i o sobre la m a t e r i a se e n c u e n t r a en Osear Y u j n o v s k y y Carlos R. Tobar, " E s q u e m a de asentamientos urbanos en un área de la m e s o p o t a m i a a r g e n t i n a " en el S i m p o s i o de Geografía U r b a n a , e d i t a d o p o r la Comisión de Geografía del I n s t i t u t o P a n a m e r i c a n o de Geografía e H i s t o r i a , Río de Janeiro, 1968. U n a elaboración más completa se tiene en Marie-Andrée Prost, La hiérarchie des villes en fonction de leurs activités de commerce et de service, París, G a u t h i e r - V i l l a r s , 1965. ~) 4 Los elementos que definen la i m p o r t a n c i a r e l a t i v a de u n a c i u d a d de acuerdo al concepto de " l u g a r c e n t r a l " son aquellas actividades de a l t o g r a d o de especialización. El índice de " a l t o g r a d o de u r b a n i s m o " , de acuerdo c o n este c r i t e r i o , comprende variables representativas de las funciones que, generalmente, desempeñan las ciudades i m p o r t a n t e s . 1 2 27 28 D E M O G R A F Í A Y E C O N O M Í A V : l , 1971 cada centro ocupa dentro del campo de fuerzas del "espacio económ i c o " del sistema urbano, mediante el análisis de los flujos de vehículos, pasajeros y toneladas de carga industrial entre pares de centros. Este análisis se ha hecho mediante modelos gravitacionales y del potencial gravitacional. Debido a limitaciones de espacio la presente exposición se concentra en los aspectos metodológicos del trabajo; se presentan además, en líneas generales, algunos resultados. 5 6 I I . A L T O GRADO D E U R B A N I S M O Para entender las funciones que desempeña una ciudad es necesario considerar un contexto más amplio que el de sus límites físicos, puesto que en la generalidad de los casos, éstas satisfacen necesidades de la propia población residente, como también de la que vive en su i periferia y que en algunos casos alcanza a todo el país. Por lo tanto, establecer una jerarquía entre los centros urbanos implica tomar en cuenta estos tres niveles geográficos —ciudad, su periferia y el país— para poder determinar la importancia relativa de la ciudad dentro del sistema en su conjunto. Tradicionalmente se ha tratado de establecer jerarquías de ciudades considerando las actividades de comercio y los servicios especializados que ésta presta a su periferia inmediata tanto como a sí misma. Esta forma de análisis parte del modelo teórico presentado por Christaller en su difundida teoría de "lugares centrales". Tal teoría no considera el que centros urbanos de tamaño mediano puedan tener funciones industríales o de servicio altamente especializado, tales como la petroquímica, la siderúrgica y algunas actividades financieras, las cuales pueden abarcar mercados de alcance nacional e i n ternacional. El establecimiento de una jerarquía entre las 38 principales ciudades de México se ha hecho mediante el uso de un grupo de variables, medidas en términos absolutos, bajo el supuesto de que a mayor índice de "alto grado de urbanismo", mayor es la importancia relativa de la ciudad en el conjunto urbano del país. (Véase el cuadro 1.) / Para establecer la jerarquía se consideró necesario obtener un 7 5 Según B o u d e v i l l e el espacio económico es u n a de las dimensiones del espac i o geográfico que u t i l i z a la serie de abstracciones de las cuales se vale el espacio matemático p a r a representar hechos y resultados. No es un espacio r e a l , es u n a abstracción p u r a . . . útil sobre t o d o en los análisis de actividades l o c a l i zadas en un espacio geográfico. Este concepto p e r m i t e entender m e j o r las relaciones e n t r e centros de concentración de población y de actividades —regiones, metrópolis— en términos de interacción e n t r e ciudades y del c e n t r o c o n su perifer i a , p a r a llegar a los conceptos prácticos de jerarquía u r b a n a y regiones de p l a n i f i cación. Véase Jacques-Raoul B o u d e v i l l e , " L a n o t i o n d'espace" en B o u d e v i l l e , comp i l a d o r , L'espace et les pôles de croissance, Paris, Presses U n i v e r s i t a i r e s de France, 1968. f « P a r a mayores detalles sobre los conceptos de modelos gravitacionales y pox t e n c i a l g r a v i t a c i o n a l véase W a l t e r I s a r d et al., Methods of Régional Analysis, l C a m b r i d g e , M I T Press, 1960. 7 Un buen ejemplo de lo que se t r a t a de e x p l i c a r aquí se encuentra en Marie-Andrée Prost, op. cit. UNIKEL/NECOCHEA: SISTEMA DE CIUDADES 29 Cuadro 1 MÉXICO: VARIABLES "COMPONENTE DE "ALTO PRINCIPAL", GRADO PARA DE LAS URBANISMO" PRINCIPALES Y SUS Variables I. LA (W.)** S e r 2v .i c Ii n o gs r ebs aons c aproi ro s v e n t a s e n c o m e r c i o b / Educación 0.31287 0.31959 0.29228 superior O.29255 0.31523 6 . P r e s u p u e s t o d e l o s c e n t r o s de'enseñanza s u p e r i o r ^ / 7 . Número d e e s t u d i a n t e s e n educación s u p e r i o r c / Comunicaciones 8. Número de a p a r a t o s t e l e f ó n i c o s ^ w ' 9 . Número r e g i s t r a d o de v e h í c u l o s de motor—' V. EN 1966 0.30921 0.28443 a/ 3. I n v e r s i o n e s en bonos, acciones y valores—' 4 . Préstamos b a n c a r i o 3 c o n c e d i d o s a / / 5» D e p ó s i t o s a la v i s t a , a p l a z o y de ahorro—' IV. PAÍS, Ponderaciones a/ III. DEL Comercio 1 . Número d e e s t a b l e c i m i e n t o s c o m e r c i a l e s p r i n c i p a l e s — ' II. PONDERACIONES CIUDADES* 0.31554 0.28039 Información e 10. T i r a j e de p e r i ó d i c o s , VI. Producción VII. Servicios 0.27501 industrial 1 1 . V a l o r d e l a producción i n d u s t r i a l ^ 12. / p o n d e r a d o p o r c o s t o d e página—' O.19316 Ingresos brutos en s e r v i c i o s ^ / O.24890 Fuentes : « M a r y n k a O l i z a r , Guía a los mercados de México, 1968 ; & Censo General de C o m e r c i o , Servicios e I n d u s t r i a , 1965, S I C (datos no p u b l i c a d o s ) ; o Dirección G e n e r a l de Enseñanza S u p e r i o r e Investigación Científica, D e p a r t a m e n t o de Estadística Escolar, Secretaría de Educación Pública, 1966 (datos no p u b l i c a d o s ) ; d Secretaría de Comunicaciones y Transportes Dirección General de T e l e c o m u nicaciones, 1966 (datos no p u b l i c a d o s ) ; e Medios P u b l i c i t a r i o s Mexicanos, Dep a r t a m e n t o E d i t o r i a l , 1966. * Los datos u t i l i z a d o s en este análisis corresponden a la " c i u d a d c e n t r a l " , con excepción de la c i u d a d de México y de T a m p i c o , en las cuales la información abarca al D i s t r i t o Federal y a T a m p i c o c o n C i u d a d M a d e r o , respectivamente. ** Las ponderaciones se o b t u v i e r o n con 37 ciudades (observaciones). Se excluyó a la c i u d a d de México debido al peso excesivo que ésta tiene en el cálculo de los coeficientes de correlación. índice único y particular para cada centro, que tuviera las condiciones de ser comparable con los índices de las demás ciudades. Para ello, se utilizó el método de las "componentes principales" que es un caso particular del análisis factorial. El índice de "alto grado de urbanism o " se obtuvo de la primera componente que tiene la particularidad de que maximiza el porciento de varianza explicada por el conjunto de las 38 observaciones (ciudades) de las 12 variables utilizadas (véase el cuadro 1 ) . La forma práctica de operar tal método es, una vez conocidos los factores de ponderación ( W ) de cada variable, aplicárselos 8 ¿ 8 En los cálculos se utilizó un p r o g r a m a de b i b l i o t e c a diseñado p o r Charles L. C l a r k , Factor Analysis Program for the Burroughs Computer, D e t r o i t , M i c h i g a n , d i c i e m b r e de 1964, Para u n a exposición completa de lo que es el análisis f a c t o r i a l , véase H. H. H a r m a n , Modem Factor Analysis, U n i v e r s i t y of Chicago Press, 1960. 30 D E M O G R A F Í A Y E C O N O M Í A V : l , 1971 9 a la misma variable estandarizada y luego sumar los resultados de esta operación para todas las variables de cada centro. El resultado de la suma es el "índice" (véase el cuadro 1). Éste constituye una síntesis altamente representativa del fenómeno estudiado, ya que explica el 72.9 % de la varianza t o t a l . 10 III. NIVEL DE VIDA 11 El índice de "nivel de vida" se calculó para determinar qué ta~ maño de ciudades presentan condiciones más favorables en cuanto al ^ bienestar general de su población. Mediante este índice se pretende verificar, como primera aproximación, si a un mayor tamaño de población corresponde un nivel de vida menor, que es la hipótesis comúnmente formulada. Lo anterior es de especial interés para el caso de México, por lo mucho que se ha especulado en relación con los efectos negativos de la elevada concentración de la población y las actividades económicas en unas cuantas ciudades, particularmente en la de México. En vista de que no se dispuso de información actualizada, los datos utilizados para el cálculo del índice fueron los censales de 1960. El estudio sobre nivel de vida se ha concentrado particularmente en variables educativas, de vivienda, vestuario y m o b i l i a r i o del hogar. Al igual que en la primera parte del estudio, se consideró conveniente contar con un índice único de nivel de vida para cada ciudad. Por esta razón, se aplicó el mismo método de análisis de la componente principal, expresando en este caso todas las variables en términos porcentuales con respecto al tamaño de la población. También se determinaron los pesos (W.¿) en la misma forma antes expuesta (véase el cuadro 2). El porciento de varianza explicada por la componente principal fue de 56.5 %, lo que si bien es relativamente bajo, puede considerarse aceptable. Por ello, el análisis de un mayor número de componentes parece recomendable para explicar un mayor porciento de la varianza total. IV. INTEGRACIÓN DEL SISTEMA URBANO Hasta ahora se han analizado las ciudades del sistema en función de algunas de sus características internas. Si aceptamos la defini9 D i c h a v a r i a b l e tiene m e d i a cero y v a r i a n z a i g u a l a u n o y se obtiene a p l i c a n d o x — x la fórmula s i g u i e n t e : X = en que x es u n a observación de la variable, x s es la m e d i a de las 38 observaciones del g r u p o de ciudades y 5 es la desviación estándar. i'O En v i s t a de la elevada correlación entre las variables analizadas, se j u z g a necesario l l e v a r a cabo en un t r a b a j o p o s t e r i o r u n a selección de aquellas más representativas del fenómeno. n D e b i d o a la poca d i s p o n i b i l i d a d de información, sólo se h a n u t i l i z a d o algunas variables de n i v e l de v i d a s i n la pretensión de que c u b r a n t o d a la dimensión d e l concepto. n x 31 UNIKEL/NECOCHEA: SISTEMA DE CIUDADES Cuadro 2 M É X I C O : V A R I A B L E S DE " N I V E L DE V I D A " Y S U S PONDERACIONES EN LA " C O M P O N E N T E P R I N C I P A L " , PARA L A S P R I N C I P A L E S CIUDADES A DEL PAÍS, Variables I. Ponderación Nivel alfabeta d e más d e s e i s anos c o n 6 ó más 0,32261 0,41125 de más de s e i s años c o n 12 ó más O.35O5O de más de s e i s años c o n 17 ó más 0.29198 Vivienda 5. 6. 7. 8. III. (W.) educativo 1. P o r c i e n t o de población 2. P o r c i e n t o de población arios d e e s t u d i o 3. P o r c i e n t o de población años d e e s t u d i o 4. P o r c i e n t o de población años d e e s t u d i o II. 1960 Porciento Porciento Porciento Porciento de de de de viviendas viviendas viviendas viviendas c o n agua e n t u b a d a e n s u i n t e r i o r con d r e n a j e c o n bario de ag.áa c o r r i e n t e con c o c i n a de gas ó e l e c t r i c i d a d - 0.332310 . 3 2 208 0.36692 0.26693 Vestuario 9 » F o r c i e n t o d e h a b i t a n t e s3 que usan z a p a t o s 0.31409 F u e n t e : Censo general de población, S I C , 1960. a Los datos utilizados en este análisis corresponden a los m u n i c i p i o s que contien e n a las ciudades centrales, cuya población abarca, en 23 casos, más del 75 % de la población m u n i c i p a l , y en 14 casos, entre el 4 9 % y el 75 % (Culiacán presentó u n a relación de 4 1 % ) . D e b i d o a que las variables, v i v i e n d a , v e s t u a r i o y la mayoría de las de n i v e l e d u c a t i v o , corresponden a características de v i d a p r e d o m i n a n t e m e n t e u r b a n a , se considera que el dato m u n i c i p a l , en términos r e l a t i v o s , es a l t a m e n t e representativo de las ciudades estudiadas, a u n en los casos en que la proporción de población c i u d a d a m u n i c i p i o sea i n f e r i o r al 75 %. U n a p r u e b a i n d i r e c t a de ello se tiene en que la P E A no agrícola en estos últimos casos fue en 1960, superior, en p r o m e d i o , al 80 % ( e n Culiacán fue d e l 56 % ) . En el caso de la c i u d a d de México, se consideró al D i s t r i t o Federal. 12 ción de sistema como "un conjunto de elementos en interacción", quedan por determinar las interrelaciones entre las ciudades. Para ello, se han seleccionado los modelos gravitacionales como instrumento básico de trabajo ya que se cuenta con cinco matrices de f l u j o interurbano de vehículos, personas y toneladas de carga industrial. Las observaciones corresponden a estudios de origen y destino en México realizadas entre 1963 y 1968, cuya media ponderada se sitúa cerca de 1966. El tratar las consideraciones teóricas sobre los modelos gravitacionales está fuera de los alcances de este trabajo; existe una amplia bibliografía sobre la materia. Para los fines de este estudio se ha 13 14 12 L u d w i g v o n B e r t a l a n f f y , " G e n e r a l Systems T h e o r y " , General Systems, Núm. 1, 1956, p . 3. La fuente de tales matrices son los estudios que la O f i c i n a de Planeación y P r o g r a m a de la Secretaría de Obras Públicas ha venido realizando a p a r t i r de 1963. La metodología de encuesta no ha s u f r i d o alteraciones p o r lo que los datos son t o t a l m e n t e comparables y promediables e n t r e sí. En el presente t r a b a j o se u t i l i z a r o n los 78 estudios disponibles. Con éstos se alcanza a c u b r i r casi la t o t a l i d a d del país, quedando algunos espacios m u y pequeños s i n c u b r i r que carecen de i m p o r t a n c i a para la determinación del c o m p o r t a m i e n t o del sistema u r b a n o . Para u n a buena bibliografía anotada respecto a modelos gravitacionales, c o n s u l t a r G u n n a r Glasson, Distance and Human Interaction, a Review and Bibliography, Regional Science Research I n s t i t u t e , F i l a d e l f i a , 1965. También se puede 13 32 DEMOGRAFÍA Y ECONOMÍA V : l , 1971 utilizado la fórmula gravitacional general siguiente: Fi, = — — (1) K ij en que, F es el f l u j o del centro i al /, M M¡ son "masas gravitacionales" tales como la población, el valor de la producción, etc.; d es la mejor distancia que media entre el centro i y el / por carretera; K es una constante que depende de la magnitud de los valores no paramétricos; y a, b y c son parámetros determinables p o r el comportamiento del sistema. Mediante regresiones múltiples se estimaron los parámetros u t i l i zando diferentes "masas gravitacionales" —población, toneladas de carga industrial, etc.— de acuerdo con la índole del flujo. Las m a t r i ces que se analizaron fueron de dos tipos: las dos primeras, de f l u j o total entre pares de centros urbanos; las tres restantes fueron de o r i gen y destino entre pares de centros —matrices de vehículos, pasajeros y toneladas de carga industrial. En estas tres últimas matrices se analizó la parte superior en forma independiente de la inferior, ordenando las ciudades por tamaño decreciente de población. Esto se hizo para tener una estimación más exacta del comportamiento de los f l u j o s : la parte superior es el flujo de i hacia / y la inferior el opuesto. En esta forma se llega a tener dos grupos de parámetros para cada matriz de origen y destino —cada una consta de 612 observaciones—: uno aplicable al tránsito del centro mayor i al menor ; y el otro a la relación inversa, del centro / al i. Como "masas gravitacionales" se utilizaron la población total del área urbana de la ciudad (P), la proporción de ventas en comercio al mayoreo respecto al total de ventas ( C ) , el valor agregado industrial en 1960 ( F ) y el valor total de la producción industrial en 1965 ( T ) . Con el uso de combinaciones diferentes de estas variables en las regresiones se llegó a determinar un grupo de ecuaciones gravitacionales compuestas que explican en forma más satisfactoria el flujo interurbano. A efecto de medir el grado de integración de cada ciudad al sistema en su conjunto, se relacionó el flujo real observado con el estimado. Este último se calculó mediante las ecuaciones gravitacionales previamente determinadas, obteniéndose cinco matrices de flujo y de origen y destino equivalentes con las observadas. El grado de integración al sistema urbano es un indicador del aprovechamiento de las ventajas competitivas de la localización de un centro i, con respecto a todos los demás. Un alto valor de este índice puede señalar dos situaciones para una ciudad: por una parte, que ésta pertenezca a un subsistema 4i i f ijf 15 16 v e r B r i a n B e r r y y A l i e n Pred, Central Place Studies, F i l a d e l f i a , Regional Science Research I n s t i t u t e , 1965. 15 El uso del t i e m p o p r o m e d i o de r e c o r r i d o entre pares de ciudades es u n a m e d i d a más exacta que la d i s t a n c i a . S i n embargo, se optó p o r esta última, debido a la d i f i c u l t a d que significaba obtener el t i e m p o de r e c o r r i d o . 16 La parte superior de las m a t r i c e s corresponde a los elementos a la derecha de la d i a g o n a l y la i n f e r i o r a los de la i z q u i e r d a . 33 UNIKEL/NECOCHEA: SISTEMA DE CIUDADES con una alta interacción entre las ciudades que lo componen, o, que está altamente integrado al sistema nacional en su conjunto. La confrontación de los índices con el mapa de aforo de tránsito por carretera (en elaboración) permitirá saber si se trata de la primera o la segunda situación, o si es una ciudad aislada. Por último, se determinó el potencial g r a v i t a c i o n a l de cada centro urbano, entendido como la capacidad de generar f l u j o de vehículos, personas y bienes de consumo, desde otras ciudades en razón de la estructura de las actividades de la ciudad. Para el caso de México se estimaron los potenciales gravitacionales de población, turismo, industria y comercio. La determinación de tal pptencial se hizo mediante la fórmula : 17 18 1 9 P<= '-« 2 8 Mi M) (2) —1— K; en que = potencial gravitacional del centro i; M y M¡ son "masas gravitacionales" tales como la población, el valor de la producción, etc.; es la menor distancia que media entre el centro i y el / por carretera; K es una constante que depende de la magnitud de los valores no paramétricos y a, b y c son parámetros determinables por el comportamiento del sistema. En vista de que se obtuvieron cuatro valores de potencial gravitacional para cada ciudad, resultado de la aplicación de diferentes masas gravitacionales —población, camas de hotel, producción industrial e i m p o r t e de las ventas en comercio— y de que era conveniente contar con un solo índice de potencial, se aplicó el método de las "componentes principales" para determinarlo. { 20 V. EXPOSICIÓN DE ALGUNOS RESULTADOS Está fuera de los propósitos de este trabajo hacer un análisis exhaustivo de los resultados del trabajo, por lo que a continuación se presenta una síntesis resumida de los mismos en los cuadros 3, 4 y 5. Un primer resultado interesante es la correlación de rangos positiva y alta (r = 0.84) existente entre el tamaño de ciudad y el índice de "alto grado de urbanismo". Es decir, que a medida que aumenta 17 Dirección de Planeación y P r o g r a m a , S.O.P. Estudios de Origen y Destino. Los datos u t i l i z a d o s p a r a cada u n o d e ellos f u e r o n : población proyectada a 1966, número de camas de h o t e l , v a l o r de la producción i n d u s t r i a l en 1965 e i m p o r t e t o t a l de las ventas en c o m e r c i o en 1965 en cada c i u d a d . E s t a fórmula considera a l c e n t r o u r b a n o c o m o u n a p a r t e d e s u p r o p i o pot e n c i a l g r a v i t a c i o n a l . Por ello al d e n o m i n a d o r se le ha s u m a d o 1; en caso cont r a r i o el v a l o r de la expresión sería i n d e f i n i d o en la observación del centro consigo m i s m o p o r ser la distancia i g u a l a cero. E x i s t e u n estudio bastante c o m p l e t o sobre e l p o t e n c i a l g r a v i t a c i o n a l e n México en que se llegó a d e t e r m i n a r las curvas equipotenciales. V e r Robert T a t a , ' ' E l ' u s o de los análisis sobre el p o t e n c i a l de espacio localizado p a r a el estudio de la industrialización m e x i c a n a " , en Conferencia Regional Latinoamericana de la Unión Geográfica Internacional, editado p o r la Sociedad M e x i c a n a de Geografía y Estadística, México, D. F., 1966, t o m o n, pp. 625. 18 19 20 Cuadro 3 MÉXICO: ÍNDICES COMPUESTOS DE JERARQUÍA Y SISTEMA D E C I U D A D E S , 1966a Grado de integración a i s Ciudades por orden decreciente de t a en 1966 d/ índice^ 1 .950 1.780 3 2 Ciudad Juárez - .544 10 Puebla - .074 Torreen - .576 .648 4 16 Guadalajara Monterrey Mexioali León Indioe Rango^/ 20.229 Ciudad de México Nivel de vida Alto grado de urbanismo 3.697 2.840 Potencial Rango 2 si oional índice si 11 680 - Hesto del sistema urbano Sistema urbano Rango Indioe si 34 281 979 - 1 256 27 - - 1 212 7 1.003 445 14 11 1 475 - 1 336 651 652 15 403 23 1 386 9 17 6 -.339 5 0.734 2.700 - 370 645 11 1.358 12 1.925 - 1.609 29 28 583 632 13 - - 369 - '368 758 1 476 25 6 704 10 •1 438 7 534 - 1 500 23 32 - 87 132 17 20 - 2 062 33 - 2 776 35 847 126 9 18 837 26 13 - 12 - Tijuana Chihuahua - .341 Tampico - .541 - .616 0.595 19 - 375 - 376 Veracruz - .589 - .530 13 8 2.869 4 - 259 Hermosillo - .581 12 1.287 14 - 385 Aguascalientes 21 1.299 13 24 - - .827 - 1.117 - O.807 23 22 - 2 148 Matamoros 19 30 - 387 - 388 568 Morelia - .745 - .702 - 339 - 1 450 35 31 - Durango Orizaba - .788 26 - 35 1.731 27 10 - 392 - .871 - 393 145 - 1 180 Nuevo Laredo - .776 25 2.264 8 - 386 % 691 Mérida - 29 11 4.090 5 1 - .635 - .400 San L u i s Potosí Rango 7 6 1.246 15 2.318 7 9 2.984 15 0.224 3 20 1.560 - 375 - 323 - 373 - 368 - 326 - 1 700 6 30 14 19 21 751 31 26 21 502 16 29 1 340 10 4 2 529 2 Saltillo Culiacán Reynosa Toluoa Irapuato Mazatlán Ciudad Obregón Oaxaca Caernavaca Tepio Querétaro Celaya Jalapa Villahermosa Pachaca Aoapulco Ciudad V i c t o r i a - - 4 575 2 116 1 5 33 - 392 - 1 173 28 10 18 32 - 390 3 270 3 - 2 698 34 375 22 867 2 287 12 16 - 369 3.563 36 34 - 2.568 14 - 2.426 18 .652 17 - - .863 -- •611 2 - 392 3 797 1 700 0.860 .786 .842 32 - 2.327 31 - 392 • 769 24 20 - 1.243 1.226 25 24 - 340 1 079 8 - 387 26 31 - 904 - 2 068 - .719 .828 - 663 -- 2 168 1.405 26 - 386 .798 27 0.659 18 - 371 •363 .826 33 30 - 392 £/ 405 -- •884 29 - 1.975 - 2.680 34 - 391 252 37 - 3.090 35 - 393 16 2 472 • 756 23 1.740 36 - 2 126 36 - 3.972 - 394 - 388 - 2 223 •879 9 38 - 84 20 - .824 23 - 1.702 11 - 395 25 19 • 747 • 912 22 - 3.749 0.041 37 21 4 369 1 - 3 441 612 - 1 396 30 376 - - 38 874 - 394 296 34 15 17 - 2 826 1 394 - 1 058 - 805 5 4 25 33 .36 8 28 3 32 27 37 24 22 a Estos índices son el r e s u m e n de u n a serie de índices parciales que se publicarán p o r el C e n t r o de E s t u d i o s Económicos y Demográficos, en un artículo más a m p l i o sobre el t e m a , b Este índice corresponde a 1960. Para mayores detalles véase la n o t a a del c u a d r o 2. E s t a n o t a corresponde al índice de n i v e l d e v i d a d e l a c o l u m n a siguiente. [ E d . ] c Estos cálculos corresponden a las ciudades centrales excepto en los casos de la c i u d a d de México y T a m p i c o . Véase la n o t a del c u a d r o 1. a La proyección de la población de las "áreas u r b a n a s " se h i z o con base en la tasa de c r e c i m i e n t o geométrico observada en el período 1950-1960. E s t a proyección se está a c t u a l i z a n d o con el d a t o censal de 1970 y m e d i a n t e un método más r e f i n a d o , e Por resto del sistema u r b a n o se entiende a todas las ciudades excluyendo solamente a la c i u d a d de México. No se dispuso de ningún estudio de o r i g e n y destino e n t r e c i u d a d de México y Cuernavaca. g El índice o b t e n i d o p a r a la c i u d a d de México se excluyó p o r considerarse que su v a l o r , demasiado bajo, no refleja la r e a l i d a d . E s t o se debe a que l a función, d e t e r m i n a d a m e d i a n t e l a regresión, está i n f l u i d a p o r el peso que tienen en ella el elevado número de ciudades de tamaño m e d i o . f DEMOGRAFÍA Y ECONOMÍA V : l , 1971 36 el tamaño de la población de la ciudad, es mayor su especialización funcional. Esto implica que las ciudades de mayor población tienden a concentrar un mayor número de actividades especializadas, de i m portancia regional y nacional, tanto económicas, culturales y financieras. Por otra parte, el tamaño de población y el índice "nivel de v i d a " están asociados positivamente, aunque en forma débil: la correlación de rangos fue de 0.57. Se observa, al d i v i d i r el conjunto de ciudades en tres grupos, que en el que contiene a las 13 ciudades de mayor población se encuentran los más altos índices de nivel de v i d a ; en cambio, el grupo de las ciudades menores presenta sólo tres casos con niveles de vida con valores medianos, siendo bastante bajos los valores restantes (véase el cuadro 3). Sin embargo, el comportamiento estadístico de las variables antes Cuadro 4 M É X I C O : Í N D I C E DE P R I M A C Í A DE LA POBLACIÓN Y DE VARIOS E L E M E N T O S DE " A L T O GRADO D E U R B A N I S M O " , 1966 a/ í n d i c e de primaoía d e » - ' Conceptos 2 ciudades 4 ciudades 6 ciudades 8 ciudades 10 c i u d a d e s 5.51 2.51 1.99 Í.68 1.50 índice de " a l t o erado de urbanismo" c / 11.77 6.53 5.94 5.62 5.47 N&mero d e e s t a b l e c i m i e n tos comerciales p r i n c i pales 4-78 2.08 1.56 Í.31 1.14 Ingresos por ventas en comercio 9.33 3,97 3.03 2.51 2.21 6.96 3.87 3.22 2.83 2.55 8,04 4.47 3.51 3.02 2.73 2.75 2.36 2.07 1.85 3.12 2.78 Población, 1966 b / S e r v i c i o s bancarios— ¡ Presupuesto de l o s c e n t r o s d e enseñanza s u perior Numero d e e s t u d i a n t e s e n educación s u p e r i o r 6.71 Número d e a p a r a t o s t e l e fónicos 10.73 4.47 3.66 Número r e g i s t r a d o d e v e hículos de motor 6.96 2.52 1.90 1.65 1.49 T i r a j e de periódicos, pon d e r a d o p o r c o 3 t o de pá gina 13.21 6.78 4.99 4.11 3.57 V a l o r d e l a producción i n dustrial 5.08 3.00 2.51 2.22 2.02 Ingresos brutos en s e r v i cios 10.91 4.97 3.71 3.25 2.94 & Este índice se calculó m e d i a n t e la expresión: I (n) = n P, +P. + F + . . . + P en donde P P , P , P , . . . P son los valores de las variables correspondientes a las ciudades que en esa fecha ocupaban los rangos 1,2, 3, 4 y n, respectivamente. k Población de áreas urbanas c a l c u l a d a p a r a 1966. c Véase c u a d r o 3. d I n c l u y e las v a r i a b l e s : inversiones en bonos, acciones y v a l o r e s ; préstamos bancarios concedidos y depósitos bancarios (a la v i s t a , a plazos y a h o r r o ) . 2 v 2 s 4 n 2 4 n 37 UNIKEL/NECOCHEA: SISTEMA DE CIUDADES analizadas no permite hacer inferencias definitivas sobre los aspectos estudiados del nivel de vida en las ciudades del país según el tamaño de su población. La jerarquía de las 38 ciudades determinada mediante el índice de "alto grado de urbanismo" presenta como rasgo característico una primacía mayor que la de la población, ya de por sí considerada elevada (véase el cuadro 4). En otras palabras, la concentración de actividades especializadas es en todos los casos significativamente mayor que la de la población, alcanzando el máximo en la impresión de periódicos, casi tres veces superior. Esto expresa con claridad el fuerte centralismo existente en México en población y, particularmente, en actividades económicas, culturales y sociales. De aquí se desprende la enorme dificultad que existe para que una política de descentralización de población sea exitosa, pues ello implicará activar contra fuerzas de concentración de actividades aún más poderosas que las de la población. Si se trata de establecer grupos de ciudades de acuerdo con su posición dentro de la jerarquía se tiene en p r i m e r lugar, obviamente, a la ciudad de México, que concentra la mayor parte de las actividades analizadas, sin ninguna posibilidad de que alguna otra ciudad llegue a igualarla por un largo espacio de tiempo. Siguen, en un segundo grupo, Monterrey y Guadalajara, que podrían llamarse centros de importancia nacional; existe, eso sí, una gran diferencia entre ellas y es en el grado de desarrollo industrial, mucho mayor en Monterrey que en Guadalajara. En tercer grupo se clasifican Puebla, Chihuahua, Mexicali y Tijuana, como centros de grandes regiones. En un cuarto nivel se agrupan algunas ciudades fronterizas y especialmente las portuarias. Por último, se presenta un grupo bastante homogéneo de ciudades de mayor o menor importancia relativa dentro de sus regiones, que constituyen el resto del sistema urbano. Por lo tanto, el sistema urbano de México —considerando los 38 principales centros— está formado por cuatro grupos de ciudades: el primero con una, el segundo con dos, el tercero con ocho y el cuarto con veintisiete ciudades. Esta distribución se aleja mucho de la ideal, definida por Christaller y analizada por B e r r y . Las conclusiones de Berry se pueden trasladar al caso de México como situación típica de un país en desarrollo, ya que la población y en mayor grado las actividades económicas distan mucho de seguir la ley de Pareto en su distribución rango-tamaño. En términos de integración al sistema urbano nacional, la ciudad de México destaca en cuanto que genera más de la m i t a d de los viajes totales que se hacen en el país. En otras palabras, por cada viaje de cualquiera de los tipos estudiados que se genere en una ciudad cualquiera con respecto a otra que no sea la capital, esta última genera más de un viaje con la ciudad en cuestión. Los parámetros obtenidos en las regresiones para diversos tipos de flujos muestran varios hechos destacables. En general, en la generación de flujos en ambos sentidos, el peso de la ciudad mayor es más 21 21 ,.; B . B e r r y / " C i t i e s a s Systems W i t h i n Systems o f Cities", e n J . F r i e d m a n y W i l l i a m Alonso, compiladores, Regional Development and Planning, Cambridge, The M I T Press, 1964, pp. 116-137. 38 DEMOGRAFÍA Y ECONOMÍA V : l , 1971 elevado que el de la menor. La "fricción del espacio", medida en este caso como la menor distancia que media por carretera entre un par de centros, es m u y similar en ambos sentidos (parámetro c de i a ; y de ; a i). Además, es mayor para el transporte de productos industriales que en la movilidad de vehículos y pasajeros, de 1.71 a 1.63 contra 1.63 a 1.00, respectivamente (cuadro 5). ^ Cuadro 5 M É X I C O : PARÁMETROS D E T E R M I N A D O S M E D I A N T E L A E C U A C I Ó N GRAVITACIONAL SIMPLE, CON POBLACIÓN Y DISTANCIA, 1966 a Parámetros Tipo de f l u j o 1 Camiones d e o a r g a , Automóviles, F^ F^ Coeficiente de o o r r e l a — ción m u l t i Pié a b 0 log K 1.00 0.53 1.00 -4.6971 0.77 1,00 0.52 1.00 -4.6971 0.77 O.76 Vehículos, F_ 0.89 0.90 1.42 -5.1679 Vehículos, F^ 1.03 0.40 1.42 -3.9956 O.76 Pasajeros, F^ 1.22 0.79 1.63 -4.9512 0.79 Pasajeros, F^ 0,91 0.71 1.41 -3.6300 0.82 1.21 0.78 1.63 -4.9028 0.79 1.16 0.70 1.71 -3.8723 O.78 T o n e l a d a s de o a r g a industrial, F ^ T o n e l a d a s de oarga industrial, F ji a pi> Í £. j£ y c ¿y 6 1 1 d o n d e P y P. son las poblaciones de las ciudades i y j respectivamente; es la d i s t a n c i a entre las ciudades i y j; a, b y c son los parámetros de regresión; y K u n a constante. i El sistema urbano en México parece tener una integración bastante grande, ya que los parámetros de la distancia ( d y ) son similares a los de algunos países desarrollados (véase el cuadro 5). Este comportamiento es estable en las ecuaciones compuestas —que utilizan combinaciones de "masas gravitacionales" y que no se presentan en este trabajo— en todos los factores previamente mencionados, especialmente en distancia. Otro hecho de interés es que hay varías ciudades que dependen de la ciudad de México, como se desprende al excluirla del análisis de la relación entre el flujo real y el estimado. Notables en este sentido son los casos de Puebla, Toluca, Querétaro, Pachuca y, muy probablemente, Cuernavaca, todas ciudades cercanas a la cap i t a l . Acapulco es un caso similar aunque a una distancia mucho mayor. En el cuadro 3 se observa que estas ciudades tienen un grado de integración m u y alto al sistema urbano y que, quitando a la ciudad de México, decae significativamente. Esto implica una relación muy débil con el resto de las ciudades del sistema estudiado. Otro hecho 22 22 L o s parámetros del f a c t o r d i s t a n c i a s o n : + 1.67 y cerca de + 2.0, respectivamente, en F r a n c i a y los Estados U n i d o s . Véase R e m i g i o Valdés G., " E l f l u j o y la composición d e l tránsito c a r r e t e r o en México", Comunicaciones y Transportes México, D. F., a b r i l - j u n i o de 1966, núm. 2, p. 53. UNIKEL/NECOCHEA: SISTEMA DE CIUDADES 39 que cabe destacar es la conformación de un subsistema de ciudades en el del Bajío formado por Celaya, Irapuato y León (de los 38 centros urbanos estudiados) y seguramente, Guanajuato, Salamanca, Cortázar y otras ciudades menores no incluidas en el análisis. Se nota la existencia de otro subsistema con interrelaciones más débiles^el de las ciudades de la costa del Pacífico localizadas al norte de Guadalajara, con tendencia a gravitar sobre Mexicali y Tijuana, y, por lo tanto, probablemente, sobre los Estados Unidos de América. Orizaba y Jalapa tienden a su vez a gravitar sobre Veracruz, sin tener mayores relaciones con el resto del sistema ni entre sí. Por otro lado, destaca el aislamiento de ciudades como Mérida, Durango y Villahermosa. Por último, de acuerdo con los cálculos del potencial gravitacional, los centros urbanos que sobresalen son la ciudad de México, Monterrey y Acapulco; la primera por su gran tamaño de población y actividad; Monterrey por su alta capacidad instalada en industria, y Acapulco p o r su importancia turística nacional e internacional. El resto de las ciudades del sistema conforman un grupo muy homogéneo y su importancia relativa tiene una correlación positiva con el número de sus habitantes. Esta homogeneidad con seguridad se reduce en forma significativa si se calcula el potencial gravitacional sin la ciudad de México.