schelser: a ética material dos valores

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SCHELSER: A ÉTICA MATERIAL DOS VALORES
Marisa Machado1
Resumo:
Esse trabalho visa abordar uma ética material Scheleriana. O autor, Max Scheler, procurou
descobrir a partir do estudo da fenomenologia de Edmund Husserl a essência das atitudes
mesmas e a relação que estas mantêm com seus objetos. No entanto, Scheler é totalmente
inovador na sua teoria. Embora tenha se beneficiado da fenomenologia de Edmund Husserl e
também se inspira na sua eidètica - à forma ou à essência de um objeto que não se confunde
com a sua dimensão estritamente empírica ou factual, estudada pelas ciências em geral. A
fenomenologia de Scheler diverge da fenomenologia de Husserl. Visto que, enquanto Husserl
segue um subjetivismo lógico transcendental e dá novos desenvolvimentos a intencionalidade
em si mesma na sua esfera lógico objetiva. Scheler por sua vez, na sua autenticidade,
"melhora" a idéia de Husserl e defende uma ética sobre bases materiais, ou seja, mesmo tendo
se apropriado dos conhecimentos de Husserl Scheler trata de uma tese original, isto é, Scheler
é totalmente inovador ao fundar uma ética material na qual são questionados os fundamentos
da ética.
Palavras-chave: Intuição emotiva. Ética a priori dos valores. Hierarquia dos valores
(espirituais).
Esse trabalho visa abordar uma ética material Scheleriana. O autor, Max Scheler,
procurou descobrir a partir do estudo da fenomenologia de Edmund Husserl a essência das
atitudes mesmas e a relação que estas mantêm com seus objetos. No entanto, Scheler é
totalmente inovador na sua teoria. Embora tenha se beneficiado da fenomenologia de Edmund
Husserl e também se inspira na sua eidètica - à forma ou à essência de um objeto que não se
confunde com a sua dimensão estritamente empírica ou factual, estudada pelas ciências em
geral. A fenomenologia de Scheler diverge da fenomenologia de Husserl. Visto que, enquanto
Husserl segue um subjetivismo lógico transcendental e dá novos desenvolvimentos a
intencionalidade em si mesma na sua esfera lógico objetiva. Scheler por sua vez, na sua
autenticidade, "melhora" a idéia de Husserl e defende uma ética sobre bases materiais, ou
seja, mesmo tendo se apropriado dos conhecimentos de Husserl Scheler trata de uma tese
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Universidade Federal de Santa Maria. marisammmachado@yahoo.com.br
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original, isto é, Scheler é totalmente inovador ao fundar uma ética material na qual são
questionados os fundamentos da ética. Segundo Scheler é preciso conhecer a existência dos
valores objetivos e não mais unicamente os valores formais. Os valores valem pelas suas
qualidades materiais que não são simples relações, nem significados e é possível estabelecêlos em uma hierarquia. Assim é também devido à existência desses valores não mais,
unicamente formais que Scheler diverge de Husserl. Ora, pois, em vista disso, a ética material
é oposta a uma ética meramente formal como a ética Kantiana. Desse modo Scheler se opõe à
concepção moral kantiana, a qual associa ao formalismo da lei moral o verdadeiro valor. Para
Scheler, que aplica à lei moral o método fenomenológico, existe uma objetividade do valor
fundamentada e apreendida pela emoção. Esse momento da apreensão ou compreensão
constitui o verdadeiro momento ético. Então nesse meio tempo Scheler abre novas
perspectivas para a moral ao afirmar que os valores podem ser objetos de uma intuição
imediata oferecida pela vida da emoção. Assim isso explica o porquê de tal divergência no
que refere a Husserl - já que, este é totalmente lógico ao passo que Scheler é também alógico;
e, justifica também tal oposição no que diz respeito ao formalismo de Kant.
Pois bem, Scheler defende uma ética construída sobre bases materiais, isto é, uma
ética que parte de valores de um teor determinado. Esta ética consiste em regras nas quais se
encaixa qualquer substância moral, ou seja, fundada independente de uma lei formal e que se
sustenta a partir da intuição emotiva. Ao trata de uma ética material dos valores, Scheler em
oposição à ética kantiana e inspirado na eidética de Husserl, funda uma ética material a priori
dos valores. Desse jeito, para Scheler os valores éticos são à priori, e absolutamente objetivos
e materiais eles têm uma realidade independente do sujeito e, portanto constituem um mundo
em si, ou seja, Scheler dá uma forma apriorística aos valores da intencionalidade emocional.
Entretanto, mesmo dando esta forma apriorística aos valores, estes continuam a se expressar
como objetos.
Portanto, a ética Scheleriana, ou seja, a ética material dos valores que se distingue do
formalismo Kantiano depende mais exatamente, de uma intencionalidade emocional alógica,
e jamais como simples imposição formal da razão como diz Kant. Ou seja, a ética material é
oposta à ética formal ou sem conteúdo como a ética Kantiana. Para Kant a ética é meramente
formal, segundo ele o que caracteriza esta formalidade é o respeito pela lei, inclusive quando
se trata de fazer o bem é a lei que deve falar. Para Kant a ética depende do conhecimento
racional do ser como tendo a propriedade de ser bom e como devendo por isso, agir bem, pelo
fato de depender de um conteúdo reconhecido racionalmente como ser necessário. Em fim,
para Kant o dever é condicionado pela situação. A ética de Kant é formal e depende
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simplesmente de uma forma a priori da razão prática, pela qual se impõe o imperativo
categórico da determinação da razão à vontade. Ainda com relação a Kant - Scheler diz que
Kant se engana na interpretação da coisa em si ao falar que a ética material é uma ética de
bens e fins. Segundo Scheler, os valores não são dependentes dos bens para se realizar e por
isso é que Kant errou na sua interpretação. Scheler diz que os valores se realizam de forma
independente de seus suportes, sendo que é totalmente possível se ter acesso aos valores sem
com isso relacioná-los a alguém. Na concepção scheleriana todos os seres humanos possuem
valores como: o amor, o ódio, o afeto e a amizade. Exemplificando: "o amor ao trabalho; o
amor do cão por seu dono; sabíamos tudo sobre seus amores; a regra do amor entre as araras é
a felicidade; e finalmente eles fizeram amor naquela noite". Logo, segundo Scheler os valores
são fenômenos dos quais podemos ter uma intuição. Bens, ao contrário, são coisas e precisam
do suporte.
Para Scheler, todas as coisas que cercam o homem exercem, em relação a ele, uma
atração positiva. Por isso para o autor o dever não é formal, mas fundamenta-se num conteúdo
material a priori, dado antes de toda a experiência e está ligado a valores e jamais como
simples imposição formal da razão O valor é um conteúdo imediato de todo objeto, em
conseqüência os atos de aprovar, afirmar ou preferir baseiam-se em um valor individual ou
social, ou seja, os valores valem pelas suas qualidades materiais, que não são simples relações
nem significados e é possível estabelecê-los em uma hierarquia.
Para Kant, assim como para Husserl o dever se diferencia de Scheler, pois para eles o
dever não é um fato da experiência. Para Husserl (1996), o dever recebe suas próprias leis
ideais e universais, a lei lógica, embora diga alguma coisa sobre o ser ela nada diz sobre o
dever. O objeto da lógica é o conteúdo do juízo de um homem sua significação pertence a
uma ordem ideal.
Para Scheler, "bem" é todo o valor que se manifesta no ato intencional que visa à
realização de um valor superior; "mal" é todo o valor que se manifesta no ato intencional que
visa à realização de um valor inferior. Esse princípio pressupõe a existência de uma hierarquia
objetiva constituída pelos valores que vão sendo descobertos, manifestados e percebidos. De
acordo com Scheler valores como o bem e o mal são materiais, objetivos e autônomos e,
podem ser apreendidos através da percepção emocional pura, trata-se de uma sensibilidade
natural superior, cujos objetos são os valores. Sem esta sensibilidade o homem ficaria sujeito
a uma insuperável cegueira que o impediria de ter acesso ao âmbito específico do absoluto
constituído pelos valores, também denominado “a priori axiológico". É no emocional puro
que está ligada a dimensão mais elevada do homem: o espiritual. Neste nível há uma
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liberdade em relação ao todo psicofísico e há uma abertura ao mundo e mais que isso, há uma
abertura ao novo. É na esfera do espírito que se dão o acesso às essências absolutas, ou seja, a
essência humana é vista por Scheler através do espiritual e do emocional. Segundo Scheler o
mundo é algo objetivo totalmente idêntico para todos, por exemplo, o mesmo olhar de pessoas
distintas são marcados pelo colorido peculiar de cada personalidade. Para Scheler a visão de
mundo varia de acordo com cada época e cultura; e uma diversidade de consciências
concretas. Sendo o mundo um correlato do "eu", segundo a visão scheleriana, torna-se claro
que a variação do mundo é uma conseqüência do "eu".
Assim Scheler nos diz que: existe o mundo dos valores éticos que devem estar bem
acima na escala hierárquica. Esta escala seleciona e compara os valores estes estão
distribuídos e se localizam de maneira a saber: os valores sensíveis ou materiais devem estar
no ponto mais baixo da escala, enquanto os valores éticos devem estar bem acima, ou seja, no
topo desta hierarquia. É possível estabelecê-los em uma hierarquia que é classificada em uma
escala dividida na esfera a saber: primeiro sobre o qual vamos falar – o espiritual (lógico) e
emocional (valores); e segundo sobre o qual não vamos tratar aqui – o vital biológico e
psíquico. Portanto, para Scheler os valores éticos são à priori, e absolutamente objetivos e
materiais, ou seja, eles têm uma realidade independente do sujeito e, portanto constituem um
mundo em si.
Segundo Scheler há um tipo de experiência como os valores cuja legitimidade não é
determinada pelo entendimento. Para ele é através do sentimento que experimentamos os
valores. Estes são, segundo Scheler, apreendidos por uma intuição emotiva, diferente de uma
mera apreensão psicológica. Segundo Scheler, o homem aprende os valores mediante uma
intuição análoga à "razão do coração". Scheler se referiu às palavras de Pascal, "o coração tem
razões que a própria razão desconhece". Tal interpretação mostra que o sentimento tem suas
próprias leis e também seus próprios objetos. E por tanto acaba por ordenar um mundo
desigual do racional.
Scheler considera as essências como realidades regidas por leis próprias que não
devem sua origem ou estrutura ao sujeito como, o amor é a essência da vida. Para o autor as
essências são alcançadas intuitivamente e não fabricadas pelo sujeito. Scheler considera que
os dados fenomenológicos são constituídos não somente pelas essências inteligíveis, mas
também pelas essências alógicas, impenetráveis pela razão; por valores e suas relações
independentes do sujeito e por essências captadas pela razão como espécie de matéria que os
objetos têm por suporte.
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Ora, pois, em conseqüência do que foi dito recentemente, o formalismo é inadequado
para a compreensão dos sistemas morais. Segundo Scheler, a questão moral não pode ser
compreendida formalmente, isto ocorre justamente porque ela passa pelo dado voltivo do
individuo. Os valores morais vêm determinados pela história, pelos valores do grupo e pela
cultura de um determinado meio social. A preferência pelos valores determina deste modo a
moralidade dos atos, sem que esta moralidade deva ser reduzida ao cumprimento de uma
norma ou de um imperativo categórico que o valor não pode proporcionar por si. Não há uma
norma universal que determine o que deve ser, pois o que importa é justamente a situação
humana concreta que, em sentido fenomenológico significa: "é preciso voltar às coisas
mesmas", isto é, ao horizonte de sentido anterior a todo o conhecimento objetivo.
O homem participa tanto das esferas do espírito como também das essencialidades
puras, diz Scheler. O homem é o único ser na estrutura do mundo psicofísico que pode
conhecer verdadeiramente o mundo e também a si mesmo. Segundo Scheler, o individuo
precisa se aperfeiçoar, esse aperfeiçoamento do qual Scheler esta falando diz respeito ao
aperfeiçoamento espiritual que não se dá somente pela razão. Ele depende, também, do
enriquecimento da diversidade das culturas; e com isso, um conhecimento mais amplo do
mundo e das essências. O homem é segundo Scheler parte de uma sociedade, religião e nação.
Daí surge uma fenomenologia dos sentimentos, ou seja, uma inovação Scheleriana.
Pois como já foi dito, embora Scheler seja influenciado pelas idéias da fenomenologia de
Husserl, ele é original ao dar à fenomenologia uma visão realista, em oposição ao idealismo
de Husserl, afirmando que as essências são percebidas intuitivamente e não produzidas pelo
sujeito. A partir desta inovação Scheler propõe uma mudança do projeto original de Husserl,
que não prevê a colocação do dado emocional esgotando-se inteiramente na redução
husserliana que se apresenta em um processo de natureza eminentemente racional e se limita
aos conteúdos intelectuais. Em vista disso, Scheler é inovador ao estender essa análise aos
conteúdos emocionais. Ele via na fenomenologia um aspecto que antepõe a prática à teoria.
Tal aspecto é observável em sua ordem de pensamento voltado para a compreensão dos
sentimentos e dos valores.
No que trata da fenomenologia de Husserl, de um lado, é orientada objetivamente – a
intencionalidade é como a definição da própria relação entre o sujeito e o objeto da
consciência em geral. Husserl diz a este propósito: é preciso a presença do objeto para que o
ser possa captar a intuição sensível, isto é, para ir às coisas mesmas. Husserl também diz que
a característica das vivências que pode ser indicada como o tema geral da fenomenologia
orientada objetivamente é a intencionalidade representada que é uma característica essencial
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da esfera das vivências, porquanto todas as experiências de uma forma ou de outra têm
intencionalidade. A intencionalidade é aquilo que caracteriza a consciência em sentido
pregnante, permitindo indicar a corrente da vivência como corrente de consciência e como
unidade de consciência.
De outro lado, Husserl segue um subjetivismo lógico transcendental e dá novos
desenvolvimentos a intencionalidade em si mesma, na sua esfera lógico objetiva. Husserl é
menos realista com relação ao objeto, mesmo que este sempre seja um objeto da
intencionalidade. A estrutura da consciência é intencional, encaminhado ao sujeito na direção
de um objeto pensado, a lógica procede à opinião meramente formal destes conteúdos.
Para concluir, dizemos que o referido trabalho visa uma ética material dos valores
Scheleriana a qual é oposta à ética formal. O trabalho também trata dos valores apreendidos
por uma intuição emotiva e sua organização dentro de uma hierarquia; e ainda das
considerações Scheleriana dada às essências e ao conceito de a priori e também a noção
husserleriana de intencionalidade. Com relação à fenomenologia o trabalho apresenta que esta
possui um contato vivencial com o mundo mesmo, isto é, com os objetos em questão. Tal
contato, precisa ser vivo, intensivo, imediato em grau supremo e dá-se em relação aos objetos,
tal como estes se apresentam de um modo muito imediato no ato da vivência e tal como eles
próprios existem nesse ato e somente nele. E para finalizar, o trabalho tem como objetivo
maior mostrar as semelhanças e as diferenças entre Scheler e Husserl, mas, mais que isto,
mostrar que enquanto Husserl é puramente lógico Scheler, por sua vez, é também um alógico.
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