AHO MADRID—MIÉRCOLES 24 DE SETIEMBRE DE IMJ MXVI.--NOM. 12.74 meetos oz suscftvoON Madrid, UNA peseta al mes. provincias, 6 pesetas trimestre; 10 semestre. Portugal, 7,50 id. id. Naciones comprendidas en lai ,«« . ^ . _^ Unión postar j lOpesetas trlmestPfc Raciones no comprendidas yJ , , .. posesiones de America y Asía.) *"• '"• Toda la correspondencia y giros deben dirigirse al IA 99ri¿dioo ds ma^or oiroulaoiSa Af fispiSi Tirada da EL IMPARCIAL da « y » TARIFA DE ANUNCIOS Metntlmoi da pftatn lliiri ritriiiijnnili Tiafnt'naii Bo U tercera pluiki S netotai linea. •BOBtio lUtifktá 10 cénU. de uapneito. (Uu té 0((iaír«M9 NÚMERO SUELTO 5 DIARIO LIBERAL FUNDADO POR D. EDUARDO GASSET Y ARTIME CÉNTIMOS Corrió luego Mr. Spencer el de que el aeróstato se estrellase contra u n a torre; pero evitó el choque fáciüuente, gracias á la perfección con que funcionaban todos los elementos de la máquina. Son y a en n ú m e r o c o n s i d e r a b l e las faDesde el parque de Battersea se dirigió el m i l i a s , q u e d e s e o s a s de e n v i a r sus hijos al globo hacia el Noroeste y ejecutó varias evoe x t r a n j e r o , á fln de q u e allí c u r s e n e s t u d i o s luciones sobre Earl's Court, se inclinó luego al Üe aplicación, n o s p i d e n i n f o r m e s a c e r c a Sur, cruzó el río dos veces y se encaminó luego á Hammersmith, pasando por Gunnersbu'del a s u n t o . i-y, Kalin y Acton por último. R e p e t i r e m o s h o y l o q u e y a h u b i m o s de Abrió entonces la válvula y fué descendienHecir en c i r c u n s t a n c i a s a n á l o g a s . N o s o t r o s do con tal pausa y regularidad sobre Eastn o p o d e m o s d a r esos i n f o r m e s c o n c r e t o s Coto, que hubiera podido evitar el choque con y p r e c i s o s , q u e se n o s p i d e n , p o r q u e cree- cualquier muchacho que estuviera jugando en m o s c o n o c e r la t i e r r a q u e p i s a m o s , y sa- aquel sitio. Esa excursión por los aires, aun cuando b e m o s q u e a l g u i e n e n caso tal p e n s a r í a q u e e r a u n e n o r m e r e c l a m o t o d a n u e s t r a l a b o r . Mr. Spencer no h a y a cumplido su promesa de d a r la vuelta á la cúpula de San Pablo, por T e n e m o s e n t e n d i d o q u e , d e los c e n t r o s impedírselo l a niebla que envolvía parte de la 'docentes del e x t r a n j e r o , se e n v í a h a s t a p o r ciudad, es considerada por los londinenses los alcaldes d e las localidades r e s p e c t i v a s como un triunfo, y algunos la juzgan de mayor c u a n t a s n o t i c i a s se p i d e n s o b r e l a m a t e r i a . mérito que las i-ealizadas por el brasileño SanA d e m á s los a g e n t e s c o n s u l a r e s d e E s p a ñ a tos Dumont. El aeronauta ingles h a dado á conocer las n o se h a n de n e g a r á la i n f o r m a c i ó n q u e se diferencias esenciales que hay entre su apara•les d e m a n d e . to y el del célebre americano. Una de las prinY a h e m o s m a n i f e s t a d o p o r n u e s t r a par- cipales estriba en que la m á q u i n a do éste ejert e q u e , s e g ü n los d a t o s q u e h e m o s p o d i d o ce oficios de propulsor y va situada en la parte r e c o g e r , la e s t a n c i a m á s b a r a t a , l a asisten- posterior, y la del inglés se halla en la pairte cia m á s c u i d a d o s a y s a n a y la e n s e ñ a n z a anterior y es vin elemento de tracción. Así m á s e c o n ó m i c a se d a n e n los c a n t o n e s ale- cree que podrá evitar los fracasos como los sum a n e s de S u i z a . Esto lo h e m o s a v e r i g u a d o fridos por el audaz brasileño. También varía p o r f a m i l i a s e s p a ñ o l a s , a l g u n a s d e ellas d e algo la forma de los globos. Mr. Spencer declaró que probablemente por M a d r i d , q u e t i e n e n allá á s u s h i j o s . La sencillez de c o s t u m b r e s y el a m b i e n t e de hon- ahora no efectuará ninguna ascensión aeros„____________ r a d e z de a q u é l l o s p u e b l o s son t a m b i é n ele- tática. m e n t o s m u y apreciables de educación. N u e s t r o objeto lo h e m o s i n d i c a d o var i a s veces: no es otro q u e el l l a m a r l a atención de las familias de l a s clases m e d i a s , 1—dispuestas á g a s t a r s e el d i n e r o , q u e n o l e s s o b r a , p a r a q u e s u s h i j o s a d q u i e r a n tíI n u s i t a d a le p a r e c e á E¿ Correo n u e s t r a tulos a c a d é m i c o s — s o b r e las a r m a s con p e t i c i ó n de q u e se p r o m u l g u e p r o n t o el deq u e así e n t r a n éstos p e r t r e c h a d o s e n la lu- creto de r e a p e r t u r a de las Cortes. c h a p o r la e x i s t e n c i a . Y c o m o q u i e r a q u e Y ¿qué se p e r d e r í a con ello? Esto n o lo á la g r a n m a y o r í a , las a r m a s q u e a q u í se dice n u e s t r o colega. f a b r i c a n h a b r á n de s e r v i r l e s d e poco e n taT a m p o c o dice q u e se r e a n u d a r á n del 15 les c o m b a t e s , a c o n s e j a m o s q u e se a d q u i e al 20 d e O c l u b r e las s e s i o n e s . Se contenía, r a n otras m á s m o d e s t a s , p e r o m á s n u e v a s con la f ó r m u l a de q u e la r e u n i ó n se verifiy de eficacia s u p e r i o r . q u e en la s e g u n d a q u i n c e n a de dicho m e s . Estas ú l t i m a s l l e g a r á n á s e r f a b r i c a d a s L a s e g u n d a q u i n c e n a llega h a s t a el d í a e n t r e n o s o t r o s con perfección. No lo d u d a - 31. De m o d o , q u e p o r ahí p u e d e h a b e r u n m o s . S u c e d e r á con ellas lo q u e , en el tér- p a r d e s e m a n a s de d i f e r e n c i a e n t r e lo q u e m i n o m a t e r i a l d e este s í m i l , h a s u c e d i d o la o p i n i ó n d e s e a y lo q u e q u i e r e el S r . Sacon el m a ü s e r ; m a s , p o r lo p r o n t o y lo m i s - g a s t a . m o q u e o c u r r i ó con este fusil, h a b r á q u e L a s d u d a s c o n t i n ú a n así. Si s a l t a r a a d q u i r i r los p r i m e r o s e j e m p l a r e s en el ex- a l g ú n a s u n t o , q u e s i r v i e r a de p r e t e x t o , tentranjero. d r í a m o s el plazo p r o r r o g a d o . E n ese p u n t o No h a faltado q u i e n h a y a q u e r i d o oñ- La Época es d e n u e s t r o m i s m o p a r e c e r . Al c i o s a m e n t e s a l i r á la defensa de los cen- b u e n p a g a d o r n o le d u e l e n p r e n d a s , y el t r o s e s p a ñ o l e s d e e n s e ñ a n z a , del profeso- d e c r e t o sería p r e n d a de s e g u r i d a d . E s t o es r a d o de n u e s t r a s U n i v e r s i d a d e s y de todo lo q u e se b u s c a , p o r q u e h a y p o c a confianlo del r a m o , q u e n a d a t i e n e q u e v e r con za e n el d e u d o r . n u e s t r o a s u n t o . ¡No se h a e n t e r a d o ! Dos s e m a n a s a n t i c i p a d a s h a b r í a n d a d o Nosotros n o h e m o s a c o n s e j a d o , p o r á las t a r e a s de las Cortes u n m a r g e n , q u e e j e m p l o , á los e s t u d i a n t e s d e L e y e s n i l u e g o se b u s c a r á y n o se h a l l a r á p o r l a d o á los d e L e t r a s q u e v a y a n á a p r e n d e r l a s al a l g u n o . ¿No se h a t o m a d o en c u e n t a esta e x t r a n j e r o . Lo q u e h e m o s dicho "únicamen- consideracíói^í ¡No s e n e c e s i t a d e m o s t r a r te es q u e q u i e n carezca de vocación p a r a m á s c l a r a m e n t e la escasa v u l u u t a d q u e iiay estas facultades y b u s q u e el título con u n . d e c u m p l i r con la r e p r e s e n t a c i ó n n a c i o n a í l fin u t i l i t a r i o , h a r á m e j o r en d e d i c a r s e á De la Otra m a n e r a se i n s p i r a r í a al espíe s t u d i o s , q u e m á s f á c i l m e n t e le a b r i r á n r i t u p ú b l i c o m a y o r confianza y eso i r í a gac a m i n o en la s o c i e d a d y le p r e p a r a r á n u n a n a n d o el g o b i e r n o , el c u a l e n ese p u n t o Siodesta, p e r o s e g u r a p o s i c i ó n . q u e d a con n o t a s o s p e c h o s a . ¿Qué p u e d e h a b e r e n esto del extranjeU n o d e los, p r i m e r o s c a r g o s , q u e e n el r i s m o , q u e se e m p e ñ a en v e r en el a s u n t o P a r l a m e n t o h a b r á n d e h a c e r l e , es ese. ¿Qué tjuien d e s e a n d o s e r v i r u n e s t r e c h o e s p í r i t u c o n t e s t a r á ? 'de clase, sale p o r s e m e j a n t e r e g i s t r o ? ¡AparE n a l g u n o s a s u n t o s el m i n i s t e r i o h u b i e te d e q u e , en iodo o r d e n d e c o n o c i m i e n t o s , se h a l l a d o s a l i d a d i c i e n d o q u e «no h a b í a n o s o b r a r í a n los e s p a ñ o l e s , q u e se e m p a - p o d i d o » . C o n e l a p l a z a m i e n t o e n t o d o , p a r a n b i e n e n el a m b i e n t e e u r o p e o y vi- h a s t a en la p r o m u l g a c i ó n del d e c r e t o ^ l e den i e r a n luego á e n s e ñ a r á los q u e n o p u e - m o s t r a r á n q u e «no h a q u e r i d o » . ¡Es lo p e o r d e n d e j a r el t e r r u ñ o p a t r i o ! q u e le p u e d e o c u r r i r ! D e s p u é s de todo, I t a l i a y el J a p ó n h a n ¡Y sí n o , al t i e m p o m á s ó m e n o s l e j a n o g a n a d o así b u e n a p a r t e del t e r r e n o q u e e n q u e e m p i e c e n las sesiones! o í r o s p u e b l o s m á s a f o r t u n a d o s les l l e v a b a n de delantera. Nosotros, que tan retrasados y a m o s , ¿ p o d r e m o s d e s d e ñ a r ese recurso? Son y a de c i e r t a c o n s i d e r a c i ó n p o r s u Bigniñcación y su n ú m e r o los casos d e ind u s t r i a s n a c i o n a l e s e s t a b l e c i d a s con capit a l e s e s p a ñ o l e s , q u e t u v i e r o n n e c e s i d a d en LAS S I M P A T Í A S POR LOS BOERS s u s p r i m e r o s t i e m p o s d e s e r v i r s e d e técniLa HfLjíi, Setiembre de 1902. cos e x t r a n j e r o s y q u e h o y s e s i r v e n d e los Cuando á la m a ñ a n a siguiente de mi end e l p a í s , q u i e n e s e n p l a z o n o l a r g o y con iVerdadero a p r o v e c h a m i e n t o s u p i e r o n h a - trevista con el doctor Reitz, me asomé á la ventana de mi cuarto, en La Haya, noté que c e r s e a p t o s p a r a ese fin. en los balcones de todas las casas de la calle La p r á c t i c a , q u e es i n d i s p e n s a b l e á ta- se hallaba enarbolada la bandera do Holanda. l e s f u n c i o n e s , n o se s u s t i t u y e con n i n g u n a Es lo que aquí se estila en lugar de las colgao t r a cosa, y a q u í h a e s t a d o e n c o m p l e t o d u r a s que ponemos en los balcones en España. a b a n d o n o y a p e n a s si e m p i e z a y a á signi- Al mismo tiempo advertí por todas partes g r a n animación. Numerosa concurrencia coa traficar algo d e lo m u c h o q u e d e b e ser. de fiesta no transitaba, sino que paseaba J ú n t e s e á ello c u a n t o r e p r e s e n t a h á b i - jes por las calles. E r a día de trabajo, de modo que tos d e t r a b a j o , d i s c i p l i n a social, u n a edu- no habla duda de que algo extraordinario ocucación c o m p l e t a q u e n o sólo está e n el a u l a rría. y en el taller, s i n o t a m b i é n e n t o d o el m e Entéreme en seguida de que se esperaba á d i o , d o n d e el h o m b r e se m u e v e y r e s p i r a la reina, quien, después de largo tiempo de rey p i e n s a , y d í g a s e si e n c i r c u n s t a n c i a s , sidencia en el campo p a r a reponerse de BUS c o m o las q u e a t r a v i e s a n u e s t r a s o c i e d a d al enfermedades, reigresaba )á, l a capital p a r a p r e s e n t e , esa « o x i g e n a c i ó n » del á n i m o d e abrir al día siguiente el Parlamento. Con este motivo he podido ser testigo de las n u e s t r a j u v e n t u d , n o s e r á a l t a m e n t e higiémanifestaciones del cariño que el pueblo hon i c a p a r a la s a l u d m o r a l d e la m i s m a . landés tiene por su joven soberana. Los jefes de f a m i l i a d e b e n p e n s a r e n Mucho antes de la hora señalada, la poblat o d o ello, a h o r a q u e la ocasión es p r o p i c i a ción entera se hallaba en la calle, acumuláné tal g é n e r o d e d e t e r m i n a c i o n e s . dose en la carrera, desde la esítación del Norte h a s t a el Palacio. Hacia la explanada de la estación se dirigían corporaciones oficiales y particulares, sociedades gremiales, asociaciones artísticas, orfeones, etc., etc.; todas en cuerpo y con sus estandartes ó sus insignias al frente; miles y miles de n i ñ a s vestidas de blanco, U n a de las novedades que en los últimos con bandas de color distinto según el distrito días registra la crónica de Londres es la as- á que pertenecían, acudían por secciones diriCQusióu aerostática efectuada el viernes últi- gidas por sus maestras; y lo misino niños, tammo por JSír. Stanley Spencer. Todos los perió- bién en número incalculable, con sus vestididicos han dado cuenta de ella, y The Sai7it Ja- tos negros, sus bandas y sus medallas y acomvica's Gacctie reproduce u n relato hecho por pañados de sus instructores. Vehículos de todos el mismo aeronauta. géneros bullían por todas partes, recordando Segi'm éste, en cuanto el globo se elevó á el aspecto de ¡a población el de la calle de Alu n o s 100 pies del suelo, se dirigió en línea rec- calá en tarde de corrida de Beneficencia. Yo n o t a á partir de u n a torre del palacio de Cristal. podía creer que estaba en u n a ciudad flamenca. Después de dar u n a vuelta en derredor de la Pei'o toda aquella inmensa muchedumbre se cúspide de la torre, el aparato se dirigió ha- fué colocando con orden admirable á lo largo cia el centro de Londres, cruzó sobre Lydenham de la carrera, mientras las corporaciones, las y avanzando hacia el Norte llegó á la vista de Sociedades y los niños ocupaban los lugares E a r t Dulwich. En vista de que la niebla envol- que les estaban señalados en la explanada de vía la población, ol aeronauta hizo virar la má- la estación. No se veía aparato militar por ninquina, pe dirigió hacia el parque de Battei-sca guna parte; solamente en las encrucijadas y en y efectuó sobre él v a r i a s evoluciones. las bocas de las grandes avenidas se veían alNotando que el globo se iba elevando m á s gunos agentes de policía, teniendo cuidado do y más y que aumentaba l a tensión de l a en- que Jos coches no obstruyesen el paso de Ja voltura, comenzó á temer que no funcionara gente de á pié, ni dificultasen el tráfico en la l a válvula automática p a r a dar salida á par- carrera. te del gas, y cuando se disponía á tirar de la A las tres y media en punto, llegó la reina. cuerda p a r a abrir aíiuélla, advirtió qae se ha- Apenas asomó á la puerta de la estación y bía abierto espontáneamente y que iba dis- montó en el lando que la esperaba, los orfeones minuyendo la tensión de la envoltura. El apa- y los coros de niños y niñas empezaron á canrato flotaba entonces á u n a altura de mil pies. tar, lasi bandas de música sonaron y el pueblo Avanzaba el globo con grari velocidad cuando entero prorrumpió en burras calurosos. Los observó Mr. Spencer que se caldeaba h a s t a hombres agitaban sus sombreros, las mujeres el rojo u n tubo y que podía inflamarse el gas sus pañuelos; la población entera, rebosando que de aquél escapaba. Poco después brotó del en las ventanal, de pié en los carruajes 6 apitubo caldeado u n a llama azul, y por fortuna ñándose en la calle, saludaba á Guillermina ee lo ocurrió la idea de tender sobre él u n a con entusiasmo loco. Vn tiempo magnífico, con gasa, que produjo el mismo efecto que la re- sol espléndido, cosa r a r a en estos climas, fadecilla metálica de la lámpada Davy ó de los vorecía y abrillantaba aquella manifestacióa minei'os, y quedó conjurado ej peligrow imponente por lo sincera y general. OCASIÓN PROPICIA AL ÜÁL PÁGAOOR LE OUELE m PRENDA HOLANDA y SU REINA ADMINISTRADOR DE «EL IMPARCIALi 3L Calis de Msso&ero EomanciL 31 Más de veijüte minutos duraron los cánti- mezcla protestaron contra l a s singulares manicos, las músicas y los vítores frente á la esta- festaciones hechas por el alcalde. Oyéronse conción y la misma escena se fué repitiendo en ceptos injuriosos, y fué detenido uno llamado toda la carrera. La procesión, sin embargo, José Gil Valero. era muy sencilla. Delante, y abriendo camino, La manifestación se disolvió. iban cinco policías de á caballo; como cien El conflicto necesita solución iu"gente.— metros detrás seguía el coche del burgomaes- Corresponsal. tre y, por fin, como á otros doscientos metros, .•. el lando de la reina, que vestida de blanco, saEs singular el lenguaje que h a empleado el ludaba á derecha é izquierda al pueblo que la aclamaba sin cesar. Ni batidores, ni escolta, ni alcalde de Orümela. Dice que permitirá la cirsoldados en la carrera. Otros doB coches con la culación del pimentón mezclada con aceite alta servidumbre seguían al de la soberana. mientras no sS formulen denuncias. Esto quiere decir que el alcalde de Orihuela no se conEsto era todo. El Palacio real, que se alza en u n a plazo- sidera obligado á hacer cumplip. las disposileta frente á la estatua ecuestre de Guiller- ciones vigentes. Mientras los huertanos se mo I, es u n a residencia do exterior limpio y aguanten, los mezclistas pueden hacer lo que agradable, pero modestísimo. Consta de planta lea dé la gana, pero si hay alguien que quiera baja y piso principal; y tres escalones, que so dar u n a lección á la autoridad recordándola alfombraron para recibir á la reina, dan acce- el deber en que está de no permitir semejante so á la mansión. Muchísimas casas particula- desbarajuste, entonces intervendrán los tribures tienen m á s apariencia que esta morada nales. Conviene que el ministro de la Gobernaregia. En Holanda, l a nación es rica y el soberano ción se entero de estas cosas. El problema es no puede ser más itíodesto. El que visite la^ ciu- m á s grave de lo que parece. No podemos creer dades de Amsterdam' y Rotterdam, quedará que el Sr. Moret haya autorizado la venta del maravillado de la opulencia comercial que re- pimentón con aceite, y mucho menos que esto velan; y la infinidad de canales que surcan el sa h a y a hecho en la forma misteriosa é irrepaís, la&i grandes extensiones da terreno roba- gular de que da cuenta el despacho. Noticias recibidas por el correo de Orihuedas al m a r y con esmero cultivadas, las fábricas por todas partes, y el apacible bienestar la y do Murcia revelan que la agitación crece que por doquier se advierten, muestran que allí por los manejos do los mezclistas, los cuaeste es u n pueblo laboriosísimo, próspero y les se consideran amparados por la autoridad. Preciso será que se proceda con prudencia y feliz. Cuando, desfilando con toda la multitud, que la paz de u n a comarca tan rica y laboriovolvía á mi alojamiento, d e ^ u é s do presen- sa no se ponga en riesgo por las lamentables ciar la entrada de la reina, me encontré con ligerezas que van produciendo tan desdichados que, así como en Madrid al salir de la Plaza dos frutos. de Toros y a se venden las revistas de la corrida, en las calles de La Haya se ofrecían al púVOLCANES Y TERREMOTOS blico fotografías instantáneas de la entrada do Guillermina en la ciudad, con las escenas del . POR TELÉGRAFO recibimiento en la estación y las m á s culminantes de la carrera. I s l e ñ o s e n pelig^ro —¡Mucho quieren ustedes á su reina!—dije PARÍS 23.—El cónsul de los Estados Unidos á unos holandeses conocidos míos. —Todo el pueblo la adora—me contestaron, en la isla Guadalupe, tratando de las nuevas —liberales y conservadores, pobres y ricos, se erupciones de los volcanes de la Martinica y San Vicente, dice que si dichas montañas lledejarían matar por ella garan á sumergirse originarían u n a inmensa —Y de su marido ¿qué me- dicen ustedes? ola que s* lanzaría sobre las islas próximas, —No hablemos de eso. Lo mismo me h a n contestado en toda Ho- ocupadas por 750,000 almas. «Todas las villas y aldsas do dichas islas—añade—se hallan silaiuia. tuadas en la costa y muy poco elevadas sobro el nivel del mar: u n a ola de 40 pies de altura ••• ahogaría á medio millón de seres h u m a n o s anAntes de dejar este país he querido cercio- tes de llegar á las costas de Puerto Rico, en rarme hasta dónde llegan sus simpatías por que hay también millones de habitantes».— sus hermanos los boers. Fabra. Estas simpatías se manifiestan de un modo ostensible por todas partes. La acción do la Nueva York 23 reina, enviando un buque de guerra á Lorenzo E n G u a y a q i i i i . — E n Kaint»Tb<»naaa Marques, p a r a trasportar á Europa al anciano Ayer tarde se sintió en Guayaquil u n fuerte Kiiiger; los trabajos del presidente del gobierno holandés cerca del británico p a r a conseguir temblor de tierra. De Saint-Thomas dicen que el vapor la paz; el refugio que aquí han encontrado los prohombres del Transvaal y del Orange, son «Neeington» acababa de recoger el domingo la extremidad del cable que se había rolo, cuanhechos positivos que prueban mucho. La recepción entusiasta que se h a h.echo á do se produjo u n a violenta erupción que obligó al buque á alejarse perseguido por u n a los generales boers en las ciudades holandesas nube de humo.—Winlon. que h a n visitado; la que se les prepara en la Paris 23 (2,IS tarde) jira que van á hacer por todas l a s provincias, muestran que el afecto no h a decaído. En los ¡Viieva o t n p e i ú n eii S a n V i c e n t e hoteles, en los caféá, en las cervecerías, en toSe reciben noticias de haber estallado u n a dos loa establecimienio.'? públicos se recogen nuavo. «jrupción voloár»jc<i e n la i»lck do San. Euscncioiies para foíS boeía iTíísVallflus, é'si)»;- Vicentet cialmente p a r a l a s viudas y los huérfanos. P o r El cable está interrumpido. Faltan detaJlea todas partes se ven pinturas en donde ee re- —Havas. presentan el desfile de las mujeres boers con sus hijos en brazos, los ancianos agobiados por la edad y el dolor, escoltados por los soldados ingleses que los arrebatan de sus hogares p a r a conducirlo^ á los campamentos de concentración; y en lontananza se ven las granjas y los El a m e r i c a n o P e a r y y e l s u e c o S y e r ajuai-es ardiendo y los campos desolados. d r u p . — E l d u q u e d e l o s AbPtizKos.— Estas pinturas y las descripciones gráficas A n d r é e . — BaSdwin. — E x p e d i c i o n e s al de los que h a n sido víctimas ó testigos de esPolo Sur. t a s desdichas, mantiene vivo el sentimiento de Días a t r á s dijimos qu^ se creía que la exadhesión y simpatía de estas gentes por sus pedición dirigida por el sueco Sverdrup haconsanguíneos de África. Contábame el doctor Reitz que, cuando des- bía perecido. Por fortuna, no se han confirpués de firmada la paz, muchos burghersi co- mado 6S03 temores. La semana p a s a d a regrerrieron á los registros ingleses p a r a enterarse saron simultáneamente dicha expedición y la del paradero de sus mujeres y sus hijos, la es- que m a n d a b a el americano Peary. Ambas se internaron el 1898 por las tierras de Groencena corriente era esta: —Mi mujer, í r a n N. N., del distrito de M., landia con intención de llegar al Polo Norte, no habiéndolo conseguido, á pesar de los es¿dónde está? fuerzos que h a n realizado. Se consultaban los libro*. Siempre se tuvo noticias exactas de Pearj', —Ha muerto en el campamento... T. pues todos los años, desde qu» emprendió su —¿Y mis hijos A. B. C...? viaje en Julio de 1898, salió u n a expedición en ..Nueva consulta. su busca y llevándole vivere.s. No sucedió lo —Han muerto. Casi todos los que recibían estas contesta- mismo con Sveixirup. Hacía tres aflos que se ciones (y eran la mayor parte de los consul- carecía de noticias de él, y se temía que hubietantes) deseaban volver otra vez á tomar las se perecido. El teniente Peary, algunas de cuyas avena r m a s m á s furiosos que nunca. Ese estado de ánimo se revela aquí también t u r a s hemos referido, consiguió llegar en 1900 en las conversaciones no solo con los emi- S la tierra septentrional más extrema de grados de África, sino con los holandeses que Groenlandia, y siguió hasta los 80° 50', no puno tienen allí interés directo alguno. Es, pues, diendo pasar m á s adelante con los trineos por seguro que este pueblo ayudará con todas sus encontrar el m a r libro de hielos. En 1901 solo fuerzas al elemento boer á p a s a r y vencer la llegó á los 83° 15'. En 1902 llegó á los 84° 17' al Noroeste del cabo de Hecla, y no pasó de allí crisi.^ actual. las mismas causas que antes detuvieron E n Scheveningen se h a abierto u n a Expo- por su marcha. sición cuyos productos todos se destinan á l a P e a r y h a vuelto á América con su mujer y suscrlción en favor de l o r b o e r s . su hija, que fueron á buscarle en el vapor ' V i c e n t e '%'^era. «Windward», salido de Jersey-City p a r a el cabo Sabina en Julio último. Su expedición h a despertado siempre mucho interés en América, porque se tenía grande confianza en el éxito final, habida consideración á la energía del explorador, á su preparación excepcional POR TELÉGRAFO y á su conocimiento de las cosas jijlares. U n a sociedad fundada expresamente p a r a el objeto, ( 0 1 NUX8TB0 COBRESPONSAL] el «Peary'a Artic Club», sufragó los gastos del Orihuela 23 (2,45 tarde) viaje. L a c u e s t i ó n d e l pini<>utdu.—illcxclisNo han sido muy elevados, porque P e a r y ( a s y a u t i m e z o i i s t a . ^ . — U n a n i a i i i - no tuvo más que un compañero, el médico, re<<incióii.—Varias «Sotencioue». con quien riñó poco después, y el cual regresó Acaba de celebrarse u n a manifestación pre- seguidamente á los Estados Unidos. Esquimap a r a d a por los partidarios de la mezcla del pi- les reclutados en Groenlandia le ayudaron y mentón. Formábanla los gremios de exporta- acompañaron. dores, especuladores y molinero de Murcia, Espinardo y Oi-lhuela. E? sueco Sverdrup fué el segundo do Nansen Al llegar á la Plaza de la Constitución, un. á bordo del «Fram», en su famoso viaje, y con grupo de exportadores subió á ver al alcalde, este mismo barco ha realizado su larga exploJ u a n Díaz, uno de los erportadores de Murcia, ración. Salió el 25 de Junio de 1898 p a r a Groenexpresó al alcalde que el objeto de la manifes- landia, y en 1899 se aventuró por las vastas tación es averiguar si son ciertas las noticias regiones desconocidas que se extienden m á s publicadas poi- u n periódico local, diciendo allá de las islas P a r r y , al Norte de la bahía que el ministro de la Gobernación, Sr. Moret, do Baffin. En Agosto de aqxiel año se enconh a dictado estos días u n a real orden autori- tró con Peary en Etah, y desde entonces no se zando la venta del pimentón mezclado con oyó hablar m á s de él. aceite., mientras no se resuelva definitivamente El 19 del corriente, al llegar á Stavanger, en esta materia. El alcalde negó que esto fuera Sverdrup h a referido que el «Fram» estuvo cierto, añadiendo que el gobernador le había bloqueado por los hielos durante tres años, y participado que se atuviese á hacer cumplir que fueron inútiles cuantos esfuerzos se hicieestrictamente lo dispuesto en las reales órde- ron p a r a franquear el obstáculo. En Julio úlnes de los años 87 y 88. Interrogado por el es- timo, una fuerte corriente del Sur fundió lo.<* peculador Francisco Flores, respecto á la iu- bancos de hielo, y el «Fram» pudo, al fln, satei-pretación que debía darse á a<iucllas dispo- lir de Groenlandia el 16 de Agosto. siciones, contestó el alcalde que tolerará la cirLa tripulación del í<Fram», compuesta de culación del pimiento con aceite bajo la res- 15 hombres, h a sufrido mucho, habiendo muerponsabilidad de loa exportadores, á quienes to el médico casi al principio del viaje, y despondrá & disposición del juzgado en el caso pués un marinero y u n fogonero. de recibir denuncias. El invierno de 1898 á 1899, el «Fram» se haJosé Alemán expuso que se h a cotizado llaba por los 76" 29'; el siguiente lo pasó en el hoy la cascara de primera, de segunda y la mismo sitio; el de 1900 a 1901 llegó á los 76" 48', flor de 49 á 54 reales, atribuyendo la subida del bajando á los 76° 40' el invierno pasado. L a pi-ecio á la noticia publicada por aquel perió- expedición h a determinado grandes extensiones de tierras desconocidas. Insistió J u a n Díaz en que el alcalde manifestara concreta y categóricamente si se perHasta ahora, la expedición del duque de mite la venta de pimentón con aceite. El alcalde, aferrándose al equívoco, dijo los Abruzzos es la qus h a l i b a d o m á s cerca que cada uno se entienda con la responsabili- del Polo Norte, pues alcanzó los 86o 33.^ gg^^ es, 35, kilómetros m á s que la expedición de dad de lo qu« haga. , , . . , . Al salir los m a n i f ^ a n t e s del Ayuntamien- Naa8«n. Coa excepció» áe Andree, que s»ljó en gloto, lo9 b u e r t a a o s p^turttdfttíM del pimeotón sin I EXPEWCiONES POLARES EN ORIHUELA bo el 11 de Julio de 1897, y de cuyo frite fin u » cabe ya dudar, no hay ninguna ex!i;?ci( ion camino del Polo Norte, pues la del aaericani» Baldwin-Zeglier, cuyo fracaso aumcianios, volvió de la tierra de Francisco Joséiíace se¡9 semanas. En cambio liay tres expediciones uc se dirigen al Polo Sur: la alemana del <i(auss», la inglesa de la «cDiscovery» y la suec; del «Antarctic», que dirige el doctor Otto íordonskjold, sobrino del célebre viajero fiiecido el año pasado. Las tres empezaron su>operaciones á fines de 1901, siendo buenas is últimaa noticias que de ellas se h a n recibid EL CRIMEN Y LAS AUTORIADES BADAJOZ 23.—No habiéndose ome^iido la captura de Adolfo Vila Barbosa presunto autor de la muerte de José Herrera de las heridas gravisinuxs causadas á la hi. de éste, Cristina,—delitos qiue se oametieri en Monesterio, pueblo de esta provinciaen 31 d» Agosto—la viuda de .la víctima oiré 500 pe-^ Setas al descubridor del culpable.-'. • Recibimos anoche ol telegrama le qued^ copiado. Contiene u n síntoma que n-epiticndose de algún tiempo á, esta parte:iando sa comete u n crimen, no confiando liie en el celo y en la habilidad do las autoades, so ofrecen rerauneracionee ít los que operen 1^ la torpe obra de la justicia. Es un soma, sí, u n síntoma triste. La desorganizaai de Ion servicios públicos es cada día mayo: las funciones policiacas do la autoridad gernativa han llegado á un punto de abandoúuconcebible En los pueblos de poca importan y hasta en alguna.s capitales de provinciuio h a y guardias de orden público. Los pocque existen están destinados al servicio ponal cte algunos funcionario®. Aun en poblones de gran vecindario es írríeorio el aspe de esos agentes de la autoridad, vestidos < uniformes viejos, siendo bochorno p a r a lospañolea de buena voluntad que eienten comropia la vergüenza de la adminisliración. j presupuestos de personal gubernativo, i distribuidos, dejan abandonada ó poco nos, esta importante manifestación d& la fuón tutelar del Estado. El caciquismo, las uencias políticas, suelen elegir p a r a esos nesteres á hombres que no tienen condicioaeara desempeñarlos. Así espanta recordar el númeide crímenes que queda impune. La descomza púi blica toma formas ton depresivas paia autoridad, como la que expresa el telegna qua insertamos. El progre.'io que en otras eras de l a vida va ganando terreno sobre lí-utinaa ambientes, no llega ú estos serviciojue están cada día peor. i l l a : ; ^ ; » d o ng^ii!^ Guadalajara S3.—GobfSiiador á í>i9tro: Me comunica el alcalde de J a d r a s que en la m a ñ a n a de hoy u n a m a n g a de ani que rtescarEÓ sobre dicho piiohlo h a i n u n d o aL gunas casas, causando perdidas á loaieflcS de puestos de íeria. Se teme la crecida del río Henares jíviso ú los pueblos ribereños. REFORMAS DE ENSEÑANZA E8CUEÜ o[ m m w m m L a Gacela de ayer publica el reglament da l a Escuela central de ingenieros industrifes. Los artículos que se refieren al objeto de laeacuela dicen así: La Escuela central de ingenieros industia» lea tiene por objeto: 1.° Dar las enseñanzas necesarias para form a r buenos ingenieros directores de los liversos ramos de la industria privada y de 1(^ servicios mecánicos, químicos ó eléctricos iiduS^ tríales que el gobierno lea confío. 2." Adquirir exacto conocimiento de los progresos é inventos de mayor utilidad, reiatifos á las artes fabriles y manufactureras, en los países extranjeros p a r a pi'opagarlos en ol n w s tro. 3." Servir de cuerpo consultivo al gobierno y do auxiliar do la administración en los asuntos técnicos industríalos. 4.° Verificar en eus gabinetes, laboratorios y talleres laa experiencias, ensayos, análisis y reconocimiemtos que ordeno la superioridad ó soliciten las corporaciones y los particulares referente ú mecánica física ó química industria!. 5.° Promover Exposiciones industriales da carácter general ó especial y coadyuvar á su realización. 6.° Expedir lod certiflcados de los conocimientos acreiditados en los exámenes oflcialeg de l£i3 asig^naturas y ejercicios prácticos y d« los de reválida verificados en (dia. Se admitirán en esta escuela dos c l a s ^ da alumnos: los oficiales ó internos, que cursarán la enseñanza de la carrera dentro del estable^ cimiento según el orden fijado, y los libres ó externos que estudien privadamente, sometiéndose á los exámeneis y pruebas de capacidad necesarias p a r a obt^ier los certificados correspondiente». El |»lau d e « « t u d i o s Primer año: Análisis matemático hasta laa aplicaciones geomátricas del cálculo diferencial.—Geometría descriptiva. — Física general con las apltcaoionet* del lunúnico.—Química general.—Dibujo industrial do taller.—Ejercí-, cios sobre análisis matomético y cálculo.—Ti'abajo6 gráficos de descriptiva. Segundo: Cálculo integral y de variaciones, mecánica raciona!. — Esiter&otomía; comprendiendo sombras, perspectiva, gnomónica y corte de piedras, nuMleros y hierros.—Física industrial, primer curso; aphcaciones del calor» —Análisis químico.—Dibujo á la aguada, túípográfico y do reiproducción.—Ejercicios de Cálculos.—Trabajos gráficos y prácticos de estereotomía. — Manipulación de análisis químico. Tercero: Mecánica industrial, estática gfSflca é hidráulica.—Física industrial, segundo curso; electricidad.—Química industrial inorgánica con detalles de fabricación.—Topografía y nociones de geodesia.—Dibujo industrial de fabrictición.—Ensayos y experiencias referentes A las aplicaciones de la luz y del calofl y á la mecánica industrial, alternando.—Manipulaciones de química inorgánica.—Prácti^ cas de topografía, los días festivos. Cuarto: Física industrial, tercer curso; tecnología eléctrica. — Mecánica aplicada á la construcción.—Construcción de máquinas.—' Metalurgia.—Química industrial orgánica coa detalles de fal)rica<;ión.—Economía política y, legislación industrial.—Dibujo de proyecloa industriales.—Manipulaciones de metalurgia y, qm'raica orgánica, alternando.—^Ensayos y experiencias de física industrial, segundo y ter-i cer curso, y de mecánica aplicada á la conan t.rucción, alternando. Quinto: Tecnología mecánica.—Arquitectu-. rft iadustrial y orgaaizaciétt .de talleres.—Mo^ AÑO XXXVr^Núm: 12.740 tores téniücos. — Ferrocari'nes. —Tecnología cuímica.—Dibujo de proyectos in<iusttialea.— Manipulaciones de tecnología química.—Prác^ ticas de tecnología mecánica y trabajos de taller de construcción de máciuinas, alternando. El reglamento es muy extenso y comprende además de los capítulo.» referentes al material de la enseñanza, dibujoF, trabajos gráficos y prácticos ensavos y maiispiiluciones, otro titulo sobre el personal de la Escuela y otro sobre los alumnos. 1i>)^3-c«o d e lom a S i i n i n o s Tendrán derecho á ingreso en la Escuela «entral de ingenieros industriales, los peritos iriecánios, oiectricistas, metalurgistas, ensayadores, químicos, aparejadores y manufactureros que h a y a n comenzado y terminado sus estudios :on estricta sujeción á lo dispuesto en el real dfíreío de 17 de Agosto de 19Ü1 y su complementado de 10 de Enero de 1902. Adeniis pueden ingresar mediante examen: 1." Loí bachilleres. 2.° Lo-peritos mecánicos electricistas y aparejádoresque h a y a n obtenido sus respectivos títulos esla Escuela superior de Artes é indust r i a s de íadrid, con arreglo al plan de 20 de Agosto del895. 3," Eosalumnos de la rníMna escuela que, habiendo onienzado sus estudios con sujeción a l plan d<20 de Agosto ú,' 1895, y habiéndolo terminadcen la forma estabiecida por el de i d e Enero e 1900. no hayan obtenido el título de perito lecánico electricista ó de aparejador, pero Tcícnten certificado de haber cursado y aproldn todas las as!gnatura.s que comprenden k estudios superiores de la sección técnica. Este cjinen de ingreso se realizará ante los tribunes que se constituirán en )a misma escuela, yecaera sobre las ;)signaturas que á c o n t i n ú a n ! se expresan: Aritmética y álgel,ra.—Cieoetría y trigonometría.—Dibujo de figura y iorna.—Dibujo lineal y lavado.— Idioma "ir cés. VUES AL EXTRANJERO la autorizadísima; de D. R a m ó n Mélida sé Ka ' dejado oír desde las colnmnas de nuestro estimado coiega El Correo, haciendo ver á los quet' no los h a n visto, recordando á los que los ad- i ' miraron, los primares que encierra el vetusto ] i caserón en que va á entrar la demoledora ni- i i queta. ^ , La sobria y elegante portada de la calle de Toledo, una de las contadísimas muestras que existen en España de la influencia que ejerció el gusto árabe en la arquitectura ojival; la escalera, cuyo calado balaudal recuerda por su factura la labor del palacio del Infantado de Guadalajara, y los sepulcros del interior de la iglesia, y en que yacen los restos de d o ñ a Beatriz Galindo y su esposo D. Francisco Ramírez, pedazos de arte son que merecen conservarse y tenerse en gran estima. Todavía se lamenta la desaparición de lo no poco bueno que conservaba el convento de Santo Dominiío y la iglesia parroquial de Santa María, sin contar con lo demolido en épocas m á s lejanas. Ahora es tiempo de que al triste catálogo en que figuran aquéllas unamos u n a s pocas más. Las Academias y Centros, encargados antes que nada de velar por el buen gusto, deben oponerse con todas sus fuerzas, no á que Madrid sufra todas las reformas que las necesidades modernas exigen, pero sí á que se h a g a n desaparecer bellezas artísticas y recuerdos históricos impo:-i!)les de rehacer. Fórmulas deben proponer p a r a que los embellecimientos se compaginen con la conservación de lo que es deber de los amantes del buen gusto conservar. Pero hay que cuidar con no contentarse con la promesa de que los trozos arquitectónicos dignos d3 custodiarse se trasladarán aquí ó allá, porque, como recuerda m u y bien «Un aficionado á cosas viejas», no son y a pocos los informes montones de piedra que yacen en esos escampados de Dios esperando u n a restauración que se ofreció hace infinidad de años. LOS REVOLUCIONARIOS AMERICANOS LADRONES EN LIBERTAD Í f 11 ESCUELA OElNfiENlEBOS ÁGBOIIOS DOBLE ASESINATO EL JUZGADO DE GUARDIA T a n justo y estimado encontramos el toque 'de atención que «Un aficionado'á. cosas viejas» daba en carta recientemente recibida en esta redacción acerca del derribo del antiguo edificio «Hospital de la Concepción de la Madre de Dios-,», vulgo «La Latina», que desde luego pensamos, no sólo trasctibir sus justas quejas, sino apoyarlas con el calor de quien ve con p e n a desaparecer los escasos recuerdos históricos y las contadas joyaa artísticas que se v a n dejando á Madrid, nunca abundante ea estas últimas. P o r suei-te, n i el firmante de la carta ni nosotros nos hemos R e d a d o solos en la justísima demanda. V a n a s voces se h a n alzado contra el inconsciente atentado, que estaba, ó auizá esté, á pimto de perpetrarse. Eatre ellas ítífiícels a« Madrid. A su vez ol esfi-ibano d e turno puede hoy atender, sin salir del mismo edificio, el despacho de los pleitos y causas en tramitación, y acudir á dar fe de cuantos actos ocurran relacionados con la comisión de cualquier presunto delito. I Con la reforma que so anuncia, fácil es 1 comprender que las apuntadas ventajas, que ] lo son en primer término p a r a el servicio público, desparecerán, y que los días de guardia serán .perdidos para los litigantes é interesados en los asuntos del despacho ordinario. Creemos, pues, que si el proyecto es cierto debe abandonarse, por inconveniente p a r a los generales intereses. EXPLOSIÓN DE UN BÓLIDO Desde muchos pueblos de las provincias de Zamora y de León observóse el día 18, próximamente á las siete y cuarenta minutos de la noche, la aparición de un de.slun¡brante bólido, que surgió en el espacio á unos 40 grados sobre el horizonte al SE., y se perdió de vista al NO., á una altura de 3Ü grados. Estalló, e-n conjunción aparente con las dos estrellas posteriores de la Osa Menor, en varios fragmentos de vivos y herniosos colores, que lucieron breves instantes, y oyóse al cabo de unos noventa segundos el ruido" de la explosión, semejante á un lejano cañonazo, varias veces repetido por el eco. Como siempre acontece en ocasiones tales, este fenómeno cósmico h a dado motivo á los campesinos leoneses y zamoranos para foiinular temerosos agüeros y conjeturas. • EL DRAMA DE ETRETAT POR TELÉGRAFO (OX NUKSTRO CORRESPONSAL) Los profesores Loa úlao.s artículos del decreto se refiePOR EL CABLE r e n á via; al extranjero de los profesores y (DB «DESnO COKtESPONSAL) de loa almos. Nueva York 23 La E8«la central designará y propondrá Itík g ^ n e r r a e n e l Iminno todos los ios á uno de sus profesores, p a r a qu« si laiperioridad; lo aprueba, h a g a u n Según despachos de P a n a m á , el general viaje al eanjero durante las vacaciones, con Herrero se ha retirado en dirección á Agual a misión enterarse de las novedades y ade- dulce. lantos de industria, de los progresos cientíTémese que el jefe insuiTecto corte las coficos y t«ológicos y de ¡as mejoras realiza- municacione.s. d a s en loiétodos y medios de enseñanza en Vn despaclio del comandante del «CincinaBUS escuo industriales. ti» anuncia que los Estados Unidos g u a r d a n Ademrén estos viajes cada profesor, den- y garantizan la circulación y el tránsito por t r o de la ¡ecialidad de sus enseñanzas, visi- el ferrocarril del istmo entre P a n a m á y Colón. t a r á los teres de construcción de los apara- —Winton. t o s ó m a n a s que necesite adquirir este esT:>nkls en Colón tablecimio y podrá hacer con el fabricante CoLó.v 23.—El buque americano «Panther» que ofres mejores condiciones u n contrato provisión que deberá luego aprobar la j u n t a h a llegado con aOO soldados y seis piezas de artillería.—Fahra. d e profess p a r a que sea válido. Los písores de las diversas asignaturas i r á n turrdo en estxís viajes según el orden que fije luñta de profesores, y serán retribuidos c(2.000 pesetas p a r a sufragar todos los gasto A losís meses inmediatos á su regreso POR TELÉGRAFO deberá pentar el profesor u n a memoria ó ( D S NUESTRO CORRESPONSAt) diario cous principales observaciones de viaCádiz 23 (5,30 tarden e, la d«;pción de las fáíjricas y talleres que mbiese itado, organización del personal de L a s i i a z a ñ a s d e • T o b a l i t o » . — A t i r o s p e r l a s calle». —Desaparición de los la•los misni primeras materias empleadas, producción tenida y sus precios corrientes en d r o n e s . — C e n s u r a s del vecindario. ol mercí. escuelas que h a y a estudiado, su Hace días .se fugó desde la puerta de la cárorganizfJn y pei'sonal, edificios que ocupan cel d© Jerez, yendo conducido por u n a pareja y matol científico de que» disponen, y por de la Guardia civil, el célebre ladrón «Tobaúltimo, pondi-án cuanto pueda coadyuvar á lito.» l a iriay utilidad efectiva de estos viajes. P o r m á s pesquisas que se hicieron p a r a averiguar su paradeto, no se pudo dar con él. i.os alnmiin» «Tobalito» deí*apareció de Jerez. El oierno podrá conceder todos los curSupo anoche la policía que ((Tobalito» se sos á í>. dos ó m á s alunmos que h a y a n ter- halltüía en Cádiz; se dio á buscarle, y lo enlüiinaíía carrera, pensiones p a r a ir y perma- contró cerca, del p a r q u e de Genovés, emprenn e c e r á año en el extranjero con l a misión Brévi#ente f i j a d a d o oKindior >»»<» l»xAMctTÍa. guió burlar. dotennada en diferentes naciones, ó p a r a inA las seis do la m a ñ a n a de Iioy, la pareja d á g a l o s procedimientos y la organización de guardias municipales que recoiTía el disd a d a varias de la misma nación, trito d e Hércules vio tendidos en el campo lla¿ a s pensiones se otorgarán á propuesta mado de Las Balas, junto á un matorral, á 'de IfJunta técnica, mediante concurso entre tres lííVHÜjres. •*, , Í ios f.e h a y a n obtenido mejoMS calificaciones Estoá, al ver que los guardias se dirigían e n I* e.xamenes dó sn can-era. Al solicitarlas hacia ellos, emprendieron la fuga en distintas presntarán u n a Memoria soJire la industria direcciones; eran «Tobalito» y sus c o n s o r t e uereán conveniente establrror en alguna po- ((Paquiclü» y «Baler», ambos ladrones conolaiSn de España, cuyas circunstancias espe- cidoa. cia'9 p e n n i t a n esperar que allí obtendría esa «Tobalito > y «Paquichi» saltaron la verja Sndstria verdadera prosperidad. En la Memo- (que es bastante alta) del parque de Genavés, ' r i a b a r á n mención de las naciones donde in- por cuyo» g u a r d a s fueron perseguidos. Contra d u t r í a igual ó análoga se halla m á s florecien- ellos dispaiaron varios tiros de pistola los latejr puntos donde se desarrolla con mayor in- d'roneg. y volviendo é. saltar la verja se interla población. Continuó la persecuLa Jiinta técnica determinará los trabajos n a r o nde en los bandidos por las calles, y ellos volen «ue deba ocuparse y los puntos que debe ción disparar las a r m a s de que itían prorecower cada pensionado. Estos remitirán vieron áescapándose. meníualmente á la Escuela un estudio con los vistos, «Baler», que huyó i>or distinto camino, fué disítlos que sean necesarifts, referentes á la detenido en la muralla por un cai'abinero, que m l a ó n que se le h a y a confiado. le apuntó con el fusil, obligándole á entregarse. ((ToRaiito» y ((Paquichi» h a n desaparecido. .% A la h o r a en que telegrafío no se sabe dónde se h a n ocuUado. Ltjs disparos hechos por los ladrones causaron grande alarma. Y PERITOS AGRÍCOLAS La población entera, que se halla escandaAparece ejn la Gaceta de ayer u n real de- lizada de que ladrones tan conocidos como los creto del ministerio de Agi-icultura reorgani- nombrados campen por sus respetos, comenta zando el Instituto Agrícola'de Alfonso XII. en términos muy expresivos la ineptitud de la Los artículos esenciales de las reformas di- policía y de los guardias nmnicipales y forcen así: ' mula cargos severos coptra las autori(lades, El Instituto agn'cola de Alfonso XII, Es- que no saben corregir faltas tan graves.—Cocuela general de Agricultura. Cuyo objeto es rresyonsal. l a enseñanza de loa ingenieros agrónomos y peritos agiñcolas, resumirá todos los establecimientos agrícolas oficiales axistentes hoy en Madrid, llenando en lo sucesivo los demás fines á éstos encaminíidos. POR TELÉGRAFO Queda suprimida la Granja central, y for(PK MDKSnO COUSSPONSALI mando parte integrante de la Escuela las esCastellón 23 ;4,30 tarde) taciones agronómica y de patología vegetal, reformadas en virtud del presente decreto. Otro crimen sensacional se h a cometido en Ck>n los elementos con que cuentan actual- esta provincia. mente dichos establecimientos, se l o r m a t á a Junto é la masía de los Horís, distante u n cinco estaciones agrícolas, á saber: kilómetro de Tirig, h a encontrado la Guardia í.» Estación agronómica. civil asesinados á J u a n Bejtrán Adell, de se2.* Ídem de patología vegetal. senta y u n años, viudo, y á María Roda Sega3." í d e m a m p e l c ^ á f l c a y enotógica. iTa, de veintiún años. 4,» í d e m pecuaria. Las heridas que presentan los cadáveres 5.* ídem de horticultura y jardinería. parecen hechas con a m i a corta punzante, que Estas estaciones formarán parte integran- puede ser u n a faca. te de la Escuela general de agricultura. L a s pesquisas d e las autoridades p a r a loLa enseñanza p a r a la carrera de ingenie- grar l a ^ a p t u r a del asesino no han dado hasta r o agrónomo d u r a r á seis años, agregándose aiiora resultados, pero se tiene casi por segu!& las asignaturas de que consta las de física, ro que sea Mateo Beltrán MontuU, hijo y esquímica, zoología, botánica, mineralogía, geo- poso de las víctimas y que ha desaparecido. l o ^ a y lengua a l e m a n a (dos cursos), p a r a cuya También corre U^fao válido en Tirig el ruéiiséñSfiza se nombrará lin profesor especial, mor de que el doble y espantable crimen h a y ol cuadro distributivo de dichas asignatu- sido motivado en el criminal por el deseo de r a s se h a r á detalladamente por la j u n t a de castigar u n a grave ofensa á su honra hecha proíesores. por los interfectos. El ingreso en la escuela queda reducido á L a circunstancia de no darse con el paraaprobar, mediante examen en la misma, la dero de Mateo, hace creer que se h a y a suiciaritmética y álgebra elemental, geometría dado, quedando s u cadáver oculto en alguna elemental, álgebra superior y trigonometría, cueva.-—O. geometría analítica, lengua francesa y dibujos lineal y topográfico, quedando vigente el a p a r t a d o 1.° del art. 5.°, cap. 1.° del reglamento de la escuela de 19 de Enero de 1894. EL DERRIBO D E j l A LATINA,. (2) Mirco!es 24 de Setiembre di 1902 EL IMPARCIAL E n los círculos donde habitualmente concurren las más conocidas personalidades de la curia madrileña, dicútese con calor y se comenta adveí saínente la noticia de que el juzgado de guardia se trasladará, en próxima fe>cha, al edificio del ministerio de la Gobernación, donde y a estuvo hace años, ó al del Gobierno civil. Grandes son los inconvenientes que en cuanto á comodidades ofrece hoy el local destinado á las guardias de los jueces de instrucción de Madrid; pero, con todo, fuerza es reconocer el íundaniento de los que opinan que la proyectada traslación traería consigo u n a perturbación considerable en la m a r c h a de los asuntos judiciales de esta capital. Baste tener presente que hoy es perfectamente compatible el despacho ordinario de cada juzgado con el especial, que cada diez días, y con motivo de primeras diligencias sumariales, U£ue á, su cargo cada uuo cto los cU» • ?Sffl Par/8 23 (2,20 tard») D o s v e r s i o n e s «leí H i i e e s o Circulan en la prensa dos versiones distintas acerca del d r a m a desarrollado en Etretat, del que anoche di cuenta, y en el que h a sido víctima el conocido hombre de negocios David. Según u n a de dichas versiones, el pintor Syndon mató á tiros de revólver á David porque éste le había prohibido que frecuentase Su casa, habiendo notado que pretendía á su hija. Otros periódicos dicen que Syndon estaba en relaciones con Mad. David. En apoyo de esta última versión se dice también que se h a encontrado en poder del matador u n retrato de dicha señora.—Havas. : j j ' la wgardem party», porque apenas hay gente á quÍLVu invitar. De las invitaciones' pasadas lioy p a r a la recepción qua se verificará mafuuia'con motivo del santo do la princesa, lian sido devuelt a s cinco, porque se habían marchado ya las familias invitadas. En Miramar no habrá más que la recepción citada y un banquete íntimo, además de la apertura de u n álbum p a r a recoger firmas y adhesiones. ESoiIn a r i s t o c r á t i c a En cambio, la gente joven y aristocrática tiene una fiesta de su gusto: la boda de la señorita de San Gil con el hijo de los condes de Guaqui, á la cual boda, que se celebrará á las once en la iglesia del Buen Pastor, se proponen asistir las muchachas con mantilla blanca. D<í Zarauz y de Biarritz han llegado varías familias aristocráticas para asistir á dicha boda, que será bendecida por el obispo de Zaragoza, 9Ji>a l r ; j ; a e i ó u e n <'ui*n En el ministerio de Estado se h a confirmado que se creará en Cuba u n a legacióji de España. Se consignará en el p|resupue&to de Estado la cantidad necesaria, sin recurrir á créditos extraordinarios. Viajeros H a n llegado á Biarritz la princesa Y o n riewski, viuda morganática del emperador Alejandro II; el conde de Berg y el gran duque Jprge de Leucbtenberíg. S'ü d o c t o r l , « l a El doctor Isla h a llegado á San Sebastián y saldrá el viernes próximo p a r a Madrid. Viene de Bruselas, donde h a llevado la representación de España en el Congreso de Cirugía que recientemente se h a celebrado en la capital de Bélgica, El trabajo principal del Congreso h a sido el que se refiere al tratamiento y curación del cáncer, habiéndose acordado nombrar u n a comisión internacional permanente encargada de unificar los estudios sobre taii funesto mal. El doctor Isla concede gran importancia á los trabajos de este Congreso, de los que, seguramente, se ocupará con extensión la prensa profesional. Hubo disertaciones notabilísima^, ufla del doctor Lannénburg y otra sobre fractüía de meninges, de P a u l Berger. Castell. EL OOQÜE OE LOSjBBUZZOS EN SEVILLA POR TELÉGRAFO LIGA MARÍTIMA Atendiendo deseos del Real Club de Barcelona, el presidente de la Liga Marítima Española h a concedido, en nombre de la J u n t a central, un premio p a r a las regatas que celebra dicho Club con motivo de la festividad de la Virgen de las Mercedes. L a adjudicación del premio, consistente en u n objeto de arte, correrá á cargo del presidente del Real Club de Barcelona. LA TELEGRAFÍA SIN NiLOS POR TELÉGRAFO (CB mSTBO COSSMPOtiaAT.) Berlín 23 (10,15 maa<>na) Coufercnoi* internacional P o r iniciativa d e . Alemania, e n Octubre próximo se verificará la conferencia p a r a llegar á u n acuerdo internacional sobre la telegrafía sin hilos, por considerarse que dicho sisteraa de trasmisión h a llegado al período ( D I NUESTRO CORRESPONSAL) Sevilla 22 (10,25 noohe) (Recibido con gran retraso.) Ha llegado esta tarde el duque de los Abruzzos de riguroso incógnito. So hospeda en el hotel de Madrid. Como nadie tenía noticia del viaje, nadie salió á la estación á recibirle. Mañ a n a irá ái Córdoba y luego regresará á Málaga.—León. Sevilla 23 (11,40 noohe) El duque de los Abruzzos, después de co^ mer en la mesa redonda del hotel, h a ido al teatro de San F e m a n d o á ver «La azotea» y el primer acto de «El afinador», p a r a cuyos dos sucesos compró los billetes en el despacho. Un ayudante del capitán general, el gobei^ nador y el alcalde, h a n visitado al diXque, dejando tarjetas en el hotel. S. A. sólo h a hablado con el marqués de Pikman.—León. DEL Sfox A BORDO DEL "SGHELSWIG,, POR TELÉGRAFO (SX NUSSTRO CORRESPONSAL) Vmaosroia 23 (7 tardi) Merced á galante invitación, hemos tenido el gusto de visitar el hermoso buque de las Mensajerías del Lloyd del Norte alemán «Schelswig», que hace la línea de Buenos Aires. L a hermosa nave es alarde de ingenio de la arquitectura naval moderna. Tiene 137 metros de largo, y desplaza LOOO toneladas. Lleva á bordo un total de 600 pasajeros. Los invitados, entre los que figuraban las clases civiles y militares, ol cuerpo de Sanidad y represeiitantes de los pertódicos de Madrid y de provincias, después de recorrer el buque en todas direcciones, admirando sus eom-odj.dades y lujos, fuimos obsequiados con u n espléndido lunch. E n los brindis se dio la bienvenida al barco por su primer arj-ibo de estas playas. Lástima que tales medios de comunicación no sirvan m á s que para fomentar la eraigróción, ain-ancando brazos á nuestras industrias y decadente agricuHvira.—Gil. FERROL POR TELEGBAFO NUK8T1RO CORBKSrOKSAC] Ferrol 23 (10 mañana) La prensa aboga por qtio el Estado organice los arsenales, á fin d© que se hallen en condiciones de trabajar rápidamente en los nuevos barcos. —Mañana se espera, procedente de Bilbao, el crucero acorazado «Cisneros», que conduce á bordo al capitán general Sr. Gómez Im.az y á la c o m i l ó n de aspirantes que fué á San Sebastián á recibir la bandera bordada por la reina p a r a la Escuela naval. Numerosas personas saildrán al muelle á recibirlos. Los alumnos dte la Escuela de la cercana villa de Grana p r e p a r a n misa de c a m p a ñ a par a recibir la. bandera. Al acto hay i(ivitad£\s muchas personas, y á él asistirán las músicas de infantería de mar i n a y d é l a escuadra. —A filies de mes zarparán p a r a Cartagena el crucefo «Victoria» y el cañonero «Ternera^ rio», que entró en el arsenal á hacer reparaciones eh las calderas. —Una niñb, dé siete años, á quien l^abían dejado sola en sti casa, hizo u n a fogarata con papeles^ y prendiéndosele las ropas, h a perecido carbonizada.—Velázquez. DESDE BÉLGICA POR TELEFONO IBI MUKBTBÓ CORnXirONBAtJ San Seliastlán 23 ,30 tarde) F i r m a d e S . ¡H. El rey h a firmado hoy los siguientes decretos: Autorizando por gestión directa el lavado de ropas durante un año del hospital militar de Burgos. —Autorizando el arriendo por seis años da la dehesa denomina4a «Aldeliuela» p a r a recría de potros de la remonta de Granada. —Concediendo la g r a n cruz del Mérito militar á los generales de brigada pertenecientes á la reserva del Estado Mg.yor general del ejército, D. Francisco Pintos Ledesma, D. Demetrio Canilla y D. Ensebio Rey Tomás. ¥A t e n i p o i ' a l El día amaneció bueno, disfrutándose agradable temperatura. S. M. el rey dio un paseo por Oranieta, y apenas regresó á k i r a m a r , á las doce y media próximamente, se desencadenó una furiosa tormenta acompañada de formidables truenos y relámpagos y de u n a lluvia torrencial que continúa persistente. Eia c o n t e s t a c i ó n a i V a t i c a n o E n el sudexpreso de Francia ha salido con dirocción á Roma el agregado de embajajda señor duque de la Unión, que lleva en su poder la nota-contestación á la del Vaticano p a r a entregarla á nuestro embajador cerca dé la Sant a Sede. Sr. Gutiérrez Agüera, quien, á su vez, ¡a pondrá en manos del secretario de Estado de Su Santidad, cardenal Rampolla. San Sebastián 23 (9,30 noohe) El temporal eontinúa El tiempo h a continuado durante todo el día insoportable. Sin embargo, la gente marinera, que es docta en achaques del tiem,po, dice que no es el cordonazo de San Francisco el que se h a iniciado con el temporal de hoy. De modo, que puede empalmarse el que se h a iniciado hoy con el que lleva aquel nombre. L a lluvia precipita el desfile de mucha gente y si persistiese, también podría acelerar el i-egreso de la corte. Otros años solía ser indicio del viaje el banquete á las autoridades y á la oficialidad d é l8 escolta. Este año se celebraron al comenaar l a teny^orada. De modo, que es más difícil prever el final de la estancia de la corte aquí. POR TELÉGRAFO (SB KVESTRO coaassroMSALl eruaelaa 23 (10,30 naítaM) E l v i a j e «lel r e y A L a c | i t f n , 3 | - P a s t o r a l del a r z o b i s p o d e SBaliuas El rey se h a decidido A regresar el juevea á Luchen por prescripción dé los médicos. El arzobispo de Malinas l^a dirigido al clero u n a pastoral elogiando vivamente á la difunta reina y ordenando se celebre cierto iiumero de misas por su desCanfeo.—teergelen. Bruselta 23 (12,15 tarde) Donativo p a r a los b o e r s E n un meetlng celebrado ayer en Rotterdam, según telegrafían de La Haya, Botha anunció que u n americano llamado Phibs le haJbla enviado cien mil dollars p a r a las viudas y huérfanos boers. También un notable personaje del Indost á n da u n millón de libras esterlinas, cuya renta se aplicará á obras de beneficencia.— Kergelen. _____________ UN LIBRO DE PASO Se ha puesto ayer á la venta u n libro de versos del celebrado poeta Manuel Paso, arrebatado á la admiración de los lectores y al cariño do los amigos en edad temprana. El libro se titula Nieblas y contiene bellísim a s inspiraciones que engrandecen la gloria del malogrado escritor. Joaquín Dicenta encabeza el libro con u n liermoáeimo prólogo y Ortega Munilla h a escrito u n a página que campea en la mitad del tomo. Mariano Benlliure h a dibujado u n a preciosa portada. Avaloran el libro otras Ilustraciones de celebrados artistas. LOS ELÉCTRICOS U n a il< f e u s a y n n a a c u . ' s a e l ó n E n la causa que se instruye con motivo d© la catástrofe ocurrida en la carrera de San Jerónimo por el vuelco de u n a jardinera de los tranvías llamados «cangrejos», ha sido designado D. Luis Díaz Cobefia defensor de la empresa responsable. La viuda de D. José María Martínez, el alcalde del barrio de Juanelo, que murió á consecuencia de las heridas recibidas en el mismo siniestro, se h a mostrado parte en el proceso, nombrando p a r a s u defensa al labrado SteniMoo pai:«G« c[ue este afio se celebrarit D. Alíre<to de Zavala. La finnza L a Compañía eléctrica de tracción prestair á en breve la fianza que p a r a hacer efectivaa las responsabilidades de la causa le exige el juzgado. ^ Dícese que esta fianza le será admitida áJ 1 ®Í?rPnn?;* ®" accíoncs de la misma por valor, de ¿DOMÚ pesetas, en que está fijada, y ana cuarta parte m á s al precio de cotización en Bolsa, por exigirio asi la ley p a r a esta clasa de fianzas. LOS ASUNTOSJ ACTUAUOAD Cuándo h a b r á Consejo.—Rnmor de d.-sentimicntos niiuisterialew.—Se> n d o r r s vitalicios y ^gobernadores. — L a s CorteM y l o s |»r4'lado.«.—Asun* tos de llaeicnda.—El general P « , elieeo.—IIOH e o r l i s t a , ^ . Decían ayer los ministros que el día era blan-. co de noticias; qne la labor ministerial y ol telégrafo no aportaban novedades de verdadei r a importancia; ni siquiera se h a fijado día, para el próximo Consejo, á pesar de que en algunos círculos se anunciaba p a r a esta tarde'. El Sr. Sagasta esthna que no hay asuntos urgentes que resolver. Dependerá la celebración de Consejo de que algún ministro lo pida» para examinar proyectos ó cuestiones de interés. Y aun p a r a esto se esperará que el gQ.. neral Weyler regrese de Villatovas. .% Entre los rumores del día merece citarse e! de liaber quedado algo quebrantadas las relaciones entre los Sres. Moret y conde de Romanones con motivo de las discusiones habidas en los Consejos de ministros al tratarse de la( nota del Vaticano. Ambos ministros son los primeros en negar que exi.sta semejante estado de relaciones. Añaden sus amigos que la contestación d a d a á la nota del Vaticano fué el producto de laa ideas do todos los individuos del gobierno; inantenidas con calor, pero sin intransigencias; que no hubo vencedores y vencidos, y; que todos aceptan íntegramente la responsOrt bjlidad de la respuesta dada á la Santa Sede', A pesar de t a n terminantes manifestacioi nes, hay quienes parecen interesados en man< tener lo contrario. -'^1 Sr. Sagasta se le supone ocupado ei p r e p a r a r la lista p a r a cubrir las vacantes d senadores vitalicios. La Época recuerda que hace cerca de utt año fueron, los decretos varias veces en la cartera del jefe del gobierno, y sin duda, no encontró momento propicio p a r a someterlos a l a firma de S. M. No se sabe lo que hará el Sr. Sagasta en esta ocasión, pues, según dicen los íntimoí de los ministros, el jefe del gobierno n a d a haf dicho aún acerca de la combinación de senadores vitalicios. .% La que se anuncia de gobernadores paree* que se limitará, por ahora, á cubrir la vacante de Toledo. El gobernador de Cádiz no piensa dimitir mientras no ocui-ra vacante de destino activp de su categoría en el ramo de Guerra. P a r a que esto suceda acaso trascurrirán algunoá meses. .*• En los círculos políticos continuó ayer hablándose de la fecha de reunión de las Cortes. y se decía que en el primer Consejo de minis-^ tros se acordará que sea el 20 de Octubre, y se enviará el decreto á San Sebastián p a r a la firma de S. M. Con motivo del .anuncio de la reunión do las Cortes, se dice que entre los prelados quo son senadores se han cruzado varias cartas, en las cuales parece que se trata de preparar algún nuevo debate en la alta Cámara. *• • E n el orden financiero continúan las gestiones, á fin de formar el sindicato de las grandes empresas que nficesitan francos p a r a sus operaciones. El gobernador del Banco está estudiando las condiciones en que nuestro primer establecimiento de crédito ha de iijterv'énir en este asunto. Terminada esta labor previa, el sindicato podrá formarse muy pronto. El Banco anuncia que desde m a ñ a n a comenzai-án á ser admitidas en la Caja Central las cuentas corrientes en oro. Seguidamente se dará orden p a r a que las admitan también las sucursales. Alguien supuso ayer que el ministro de Hacienda piensa en elevar el descuento en los préstamos sobre efectos públicos. Personas de la intimidad del Sr. Rodfigáñez y que suelen conocer bien sus propósitos, decían que no debe ,ser cierto aquel rumor, puesto que recientemente h a sido aprobado un plan financiero d e dicho ministro y en éste no figura la supuesta elevación de los descuentos. ••• Dijo anoche nuestro estimado colega Lm CorresTpondenrAa: cíEntre militares hemos oído anunciar 1» posibilidad de una combinación en que entrar á n un alto cargo palatino y dos capitanes generales, á fin de procurar algún descanso al¡ veterano general que ejerce dicho alto cargo.» La indicación se refiere al general Pacheco y parece que de este asunto se ocuparon loa Sres. Sagasta y Weyler en u n a conferenciai que celebraron el lunes á última hora de I s tarde. El Sr. Barrio y Mier h a regresado á Madrid y h a vuelto á encargarse de la jefatura del partido carlista. Ayer se comentaba entre los carlistas la noticia de haber sido denunciada la carta da D. Fernando Adelantado, fecha 17 de este mes, y procesado este titulado general. TRIBUNALES Hurto á un Juez Es cosa frecuente y n a t u r a l que los ladron e s caigan en m a n o s de los jueces, pero no lo es tanto que un juez caiga en manos de un, ladrón, como le sucedió al juez del distrito da la Audiencia de esta corte, D. Baldomero Gullón, á quien sustrajeron u n reloj y u n a caden a de oro y u n portamonedas al subir al tranvía la tarde del 19 de Mayo del año pasado. El Sr. Gullón había salido del palacio dQ Bellas Artes, donde se celebraba u n a exposi» ción, y al subir al tranvía tropezó con un ia* dividuo que obstruía el paso y que bajó del coche poco después. El juez echó de menos l a s alhajas que antes llevaba en ambos bolsillos del chaleco unidas por la cadena, y denunció el hurto en la delegación del distrito de Buenavista, dando las señas del individuo sospechoso. El reloj fué encontrado en una casa de prés^ tamos de la calle de San Bernardino, donde había sido empeñado en cinco pesetas, y cuando y a lo h a b í a recuperado su dueño, á los tres días de habérsele hurtado, recibió por el correo interior la siguiente carta: «Señor juez: Tomo la pluma p a r a dirigirme á S. S. implorando perdón y p a r a remitirla el reloj que le susiiaje el domingo frente á la Exposición, diciéndole al mismo tiempo qua si no hago lo mismo con el portamonedas y cadena, es poi'que no se le substraje; ahora sí recuerdo que en la aglomeración- que había y el miedo que tuve, sentí caer u n a cosa al suelo la cual no la recogí por mi precipitación en marcharme. «Ahora bien, le remito la papeleta y no el reloj entero, como sería mi deseo, poi-que ni veo otro medio ni se me alcanza otra cosa don- AÑO xivir:^mm: 12.740 ÜaS. S. í-alga menos perjudicado; porgue ni policía ni por nadie lo h a r í a con menos desinter é s a i íe saldría m á s barato. »Me despido de S. S. rogándole no m e guaridle rencor por mi atrevimiento, que yo en el fondo de mi alma llevo respeto y gratitudl— (Firmado.)—Uno que la sociedad desprecia.» La policía detuvo á muclios rateros conoCido<5. y después de soltar á los que no result a b a n culijables del delito, quedaron procesadn.-i cuatro individuos, que son los que h a n comparecido como acusados ante la sección tercera de la Audiencia provincial. Se llaman los procesados Francisco Galinéo {el Agüelo), Isidro Fernández (el Isidro), Antonio Rubio (el Ganga) y Julián Aguado (el Hospiciano). Ninguno, de ellos h a confesado eu culpabilidad en el hurto. Sin embargo, el Isidro se declaró autor de la carta, reconociendo su letra, pero asegur a n d o que se la hizo escribir el Agüelo. Este fué careado con a^uél, y en u n arrebato de sinceridad, dijo, encarándose con el tribunal: —Sefiores, somos cuatro canallas y a avezados al robo. Conocemos el valor de las alhajas, y en prueba de ello, pueden los sefiores magisírados sacar el reloj y desde, aquí les diré de qué metal son y lo que pueden valer. Repito que somos unos canallas, y el que menos lleva veinticinco años en este oficio y ha estado encausado la m a r de veces. El Sr. Guitón declaró reconociendo en el Agüelo al individuo del tranvía. El representante del ministerio fiscal, en su informe, calificó el hecho como constitutivo del delito de hurto por valor superior á 100 pesetas, en el que concuiTía la circunstancia agravante de reincidencia. Acusó de autores á los cuatro procesados y pidió que 4 cada uno d e ellos se le impusiera la pena de cuatro años, dos meses y un día de presidio correccional. Los defensores Sres. Martínez Rodríguez, F a g o a g a y Muñoz Alonso, solicitai'on la absolución por falta de prueba, &i bien el primero, en conclusiones alternativas, estimó que su dafendido. el Ganga, podía ser encubridor correspondiéndole como pena u n a multa de 125 pesetas. POR TELÉGRAFO IPB HUKtTBO COBRBSPOM8AI,} Oviedo 23 (4 tarde) l^or tentativa de explosión Hoy se h a verificado la primera sesión de l a vista por jurados en causa instruida contra el obrero socialista José Llaneza, á quien se acusa de haber colocado el día 15 de Mayo últim o u n a cápsula de fulminato en u n molino de l a fábrica de pólvora de Cayes y varias cabexas de! fósforos en u n barril de trasladar pólvora cuando algunos compañeros se habíají declai-ado en huelga y los patronos no accedían á sus peticiones. El tribunal de hecho lo componen varios Ciudadanos de distintos matices políticos. De la vista se esperan grandes emociones, y se cree h a y a de ser fecunda en incidentes. L a sala está atestada^ y mucho público que no h a podido entrar se queja y protesta en los pasillos. La mayoría de los concurrentes son obreros, pero también tiene abundante representación la industria y la banca. E n los jurados h a habido s u conato de huelga. Como se les citara p a r a las oiíce de la mañ a n a y á las doce no se daban señales de empezar,' quisieron retirarse. Fueron llamados por el presidente del trib u n a l de derecho, quien explicó la demora diciendo que el día 6 se había pasado oficio al gobernador pidiéndole que la benemérita condujera lioy ante el tribunal ai procesdo, y que n i el gobernador h a b í a contestado ni la Guardia Civil t r a í a al preso. Este vino al fin custodiado por alguaciles. El procesado declara q u e no cometió el delito de que se le acusa, y aquel día, como se Jia^e siempre en tales estabíecimi'entos, se Is egistró al entrar, y h a s t a que salló d© la rá^ rica estuvo en compañía del maquinista y otros Obreros en su departamento de la máCfuina motora, de la que era fogonero. E.xplicó que la navaja que se había encontrado en un armario de dicho departamento era para afeitarse los domingos cuando iban á i-epasar la máquina él y el maquinista. Añadió que las cortaduras que se observan en un cajón de aquel taller podrían ser de otros días, cuando sobre él se cortaba cautchout ú otras materias. Después de la declaración del procesado se lee la prueba documental. '• El jurado D. Adolfo A Buylla pregimta de dónde proceden varios de los antecedentes del supuesto delito. El secretario contesta que de l a fábrica de Cayes. ^ , D. Miguel Duran, inspector técnico de la íábrica de pólvora, declara que cuanto sabe del delito es por referencias. Supone que la cápsula se colocó á la h o r a del descanso, de doce á u n a del día 15, pues si se hubiera puesto antes, como las m á q u i n a s estaban funcionando hubiérase producido la explosión. A preguntas del fiscal contesta que durante su dirección ocurieron algunas explosiones y que no puede precisar los motivos de la huelga, aunque sí decir que la íábrica no podía y a transigir con las exageradas imposiciones de i o s obreros. El defensor, Sr. Albornoz, pregunta cómo puede apreciar la h o r a del depósito de l a cápsula, cujando parece que ésta se encontró abites ¿e la h o r a indicada, A esto contesta que y a dijo que habla por referencia y que Dureuid declaró que el moUno haJbía dejado de funcionar antes de las doce. Preguntado Durand no h a logrado dar explieajolones satisfactorias, dando esto lugar á u n a desordenada discusión entre el presidente, el fiscal y el jurado Sr. Buylla. Otro jurado se levanta á apoyar á este último y el presidente ruega á los jurados y al fiscal discutan con orden y calma. E n el público se levantan fuertes murmullos. El defensor sigue interrogando a Durand. f—Estévanci. Í EL ROBO DE L&OOHOESAOE OüMPO-ORELUNJl POR TELÉGRAFO NCXSXBO COI«RX8PONBA£\ Coritifa 23 (9 noche) L o s l a d r o n e í s jia-cso» Hoy se h a con.stituido el juzgado en la cárcel para tomar declaración ii las mujeres de los autores del robo de las alhajas de la condesa viuda de Campo Orellana. L a empeñista h a dicho que tenía las íoyas en calidad de depósito. »• Cristobalina Galva é Hilaria la Riba negab a n al principio; pero después de un careo confesaron al fin que sus recpectivos m a n d o s l a s enviaron las pi-endas robadas por conducto del mozo del tren Camilo Flórez. E n el tren mixto de las cinco de la tarde h a llegado Valentín García, conductor, y Man u e l Caballú, mozo del tren, y autores del robo. Estos h a n sido detenidos en Lujo por l a G u a r d i a civil. Desde la primeva cicclacjción que se les h a tomado ac^uí, so h a n d3c'arado autores únicos (del hecho. Han dicho que, entre las estaciones de San Clodio y Rúa, arreglando los baúles que llev a b a u n vagón, notaron sonido de dinero en u n cofre, que abrieron. En él encontraron bastantes alhajas, pero que tan sólo recogieiron algunas,, dejando otras varias en el baúl. Se cree que estos dos individuos forman parte de u n a cuadrilla que viene realizando repetidos robos eu l a línea de la Coruii» 4 M a - , !»• E L IMPARCI A L Hoy sel h a telegrafiado & l a condesa de Ore- I U n a se estrelló contra las piedras de u n o Uftaa preguntándola detalles de las alhajas de los andenes de la estación del Norte, en el rob^dak ; momento en que nadie transitaba por ellos; El descubrimiento y rescate de l a s joyas se pero aunque no causó desgracia alguna, ebpádebe á. los buenos servicios de la Guardia civiL ¡ nico que se produjo fué verdaderamente terrible, á consecuencia de la trepidación. —Faginas. L a otra chispa cayó en la calle de Méndez Alvaro, núm. 83, cuarto 34. DE V A L L A D O L I D Penetró por u n a ventana, recorriendo todas las habitaciones y rozando las paredes. Resultó ileso el matrimonio que habita dicho cuarto. El rayo produjo en su vertiginosa carrera POR TELÉGRAFO l a r o t u r a de todos los muebles y útiles de co(DX NUESTRO KEDACTOR-CORRESPONSAt) cina, saliendo pcw el mismo sitio que había Valladolld 23 (7 tarde) penetrado. Gon gran concurrencia Se h a celebrado la En el Prado las a ^ a s alcanzaban m á s de primera sesión del Congreso agrícola regional. medio metro de altura, entrando por las plaPresidió el ár. Valverde. taformas de los tranvías y saliendo al lado Después'de aprobarse el acta de l a sesión opuesto. inaugural se dio lectura á varias proposicioDurante m á s de media hora fué preciso nes referentes á la plantación de árboles fru- suspender la circulación de los tranvías por tales en las carreteras, á la reforma de la ley todas las líneas á causa de ser punto menos de caza en lo que respecta al cierre de paloma- que imposible avanzar por la elevación de las aguas. res en épocas determinadas y á otros asuntos. L a s proposiciones leidas quedaron sobre la El rio Manzanares h a crecido considerablemente, siendo preciso tomar precauciones mesa para ser estudiadas. A continuación el Sr. Llórente, catedráti- p a r a evitar un desbordamiento y que se inunco de agricultura en el Instituto de Valladolid, dasen los lavaderos, en algunos de los cuales leyó u n a Memoria sobre el primer tema, que penetraron las aguas hasta las viviendas. P o r la parte de la Pradera de San Isidro trata de la alimentación vegetal y empleo de abonos químicoS con relación al clima y pro- y camino que conduce hasta el fielato del piedades físicas de ios terrenos de secano de Puente de Toledo se h a n extendido las aguas, inundando también varias casas situadas ba^ Castilla. • Este notable trabajo de carácter técnico, es jo las alturas. Esta madrugada trabajaban los obreros de escuchado con religiosa atención. Ocúpase de los elementos precisos p a r a la la brigada municipal con las bombas de incencomposición de abonos y de la necesidad de dio en los puntos inundado?, procediendo a i la fabricación de abonos artificiales por ser desagüe. insuficientes los naturales p a r a el crecimiento de la producción. El edificio en que se encuentra el Asilo de Encarece la repetición de ensayos, seña^ lando los medios p a r a la producción económi- Nuestra Señora de las Mercedes, experimentó Í ca, y.cree de necesidad la tíreación de Labo- Considejfables deterioros. P o r fortuna, no hubo desgracias personarat&rios, la concesión de rebajas en l a tarifa de trasportes y la íntima relación entre los les que lamentar. Las asiladas se llevaron un susto colosal. agricultores, p a r a adquirir Jdicihoa abonos. (Aplausos.) D. Ávelino Ortega, importante agricultor de U n a de las chispas eléctricas descargó sobre Palengia é iniciador del Congreso, pronunció u n discurso de carácter práctico sobre los abo- el poste que sostiene el cable del tranvía en la nos químicos, p a r a la alimenitación vegetal de entrada de la Calle de Villanueva en Recolelas tierras de Castilla. Propuso las siguientes tos, en el preciso momento en que paáaba por allí el coche-jardinera núm. 258. conclusiones: Desde la columna pasó la exhalación ^al Empleo de niti;atas em ter'renosi tenaces, con la proporción de 40 á 50 kilogramos por trole del coche eléctrico, yendo á dar al cobrahectárea. E n terrenos permeables deberá em- dor, que^cayó medio asfixiado en la plataforplearse el nitrato de cobertera sin exceder de m a y con las ropaei chamuscadas por la chispa. El coche sufrió averías de alguna conside150 kilos por hectárea. E n terrenos de secano conviene aplicarlo durante las lluvias de pri- ración, las lámparas se fundieron todas y los mavera y otoño. E n las tierras de regadío pocos viajeros que iban, huyeron despavorien primavera y en la época del entallamiento dos y se refugiaron en otro coche cerrado que de las plantas. E n los terrenos sueltos debe seguía á la jardinera. El cobrador no recibió más que ligeras conemplearse el sulfato amónico, en pequeñas dosis al sembrar. E n terrenos humíferos deben tusiones en la caída y el susto consiguiente, desecharse los superíosfatos, prefiriéndose las gracias á qvie la fuerza eléctrica de la descarescorias y los fosfatos naturales. En terrenos g a l a recibió el mi" aio cable del tranvía. L a calle del P i n a r y otras afluentes á este, silíceos y arcillosoft convienen los superíospaseo, eran ríos desbordados que en la penfatos. Los fosfatos naturales convienen á todos los diente arrastraban montones de tierra que terrenos empleados en altas dosis con antela- quedaron en l a vía y en los andenes, dejándoción á las siembras. L a potasa debe emplearse los intransitables. en forma de clóriuro p a r a los cereales y de sul•*• fato en l a s l e g é m i n o s a s y tubérculos. El esL a temperatura, según los datos del Obsertiércol mejora fas propiedades de los terrenos. El sistema de estercoleros es preferible cuan- vatorio, fué de 26'2 la máxima y 141 la mído se trata de grandes cantidades. E n peque- nima. ñ a s conviena el sistema de zanjas. ••• P a r a enriquecer de ácido fosfórico el estiérLos despachos recibidos en el Observatorio col se agregará u n kilogramo de fosfatos nadicen que a y e r T i u b o lluvias torrenciales en turales por cada pareja d9 animales. El estiércol debe enterrarse en seguida, por San Sebastián, Bilbao, León, Burgos y Soria. resultar i;p6Jores en el cultivo de las leguminosas empleando las primeras horas de la mañana. L a cal es estimulante p a r a el suelo vejetal. El Sr. Ortega concluyó abogando por la Hasta el día 30, según dijimos ayer, no salcreación de Laboratorios provinciales por d r á p a r a Salamanca el ministro de Instruccuenta del Estado. El Sr. Jiménez Ramos, de Segovia, d a i*e- ción pública. Al i n a u g u r a r el curso académico en aquegláiS p a r a la aplicación de los abonos artificiales, dicicnda que el abono inorgánico debo ser lla liistúrica Universidad, leerá ol señor conda Romanones ü n discurso esenciahnente doccoiiiplemelito del natural; que los elementos de trina-I, demostrando la necesidacf de ciertas fertilizantes deben darse parte en otoño y par- reformas en la enseñanza p a r a llegar á la te en primavera. finalidad práctica que reclaman los progresos Estando el punto suficientemente discutido, de los tiempos. pasaron las conclusiones á la ponencia p a r a El ministro de Instrucción publica visitará ser concretadas. todos los establecimientoa docentes de SalaEl tema segundo trata de los estiércoles, su m a n c a y se enterrará minuciosamente del espreparación y conservación, su empleo agrí- t a d o do los Colegios universitarios de dicha cola é importancia de los mismos como ferti- población. lizantes de las tierras. El día 2, ó el 3, lo más tarde, saldrá en t r e n El Sr. Jiménez Ramos se ocupó con g r a n especial p a r a Bajar, donde i n a u g u r a r á el curconocimiento de las sustancias que deben en- so académico de la Escuela Superior de Intrar en la composición del estiércol y medios dusiríaa, regresando en seguida á Madrid. de conservarlo y darle condiciones fertilizantes. El Sr. Manueco, a^rimonasr, propuso que Ayer volvió á encargarse de la subsecretar se foftientasen las plantas forrajeras y se au- r í a de Gracia y Justicia el Sr. Silvela. mentase la ganadería. ••• A las sei.s de la tarde se levantó la sesíós. El ministro de Gracia y Justicia presentará Cautín. á las Cortes un proyecto de ley creando el registro único de la personalidad civil. EL CONGRESO AGRÍCOLA REGIONAL INFORMACláll POLÍTICA LA TOBENTA OE ANOCHE DesasiroíiosefecioM.:—CASAS innnds^ «las.—Uaná».—Dos e]dialaciones.— S a l v a d o s d « m i l v gfo.—Gi SSaiizauapi'S. Anoiphe descargó sobre Madrid u n a terrible tormenta ucompañada de formidables truenos y vivísimos relámpagos. L a lluvia era verdaderamente torrencial, cayendo el a g u a en tal eantidad,. que se inundaron muchas cas a s de J a parte, baja de la población, barrios extremos y pueblecitos cercanos á Madrid. He aquí l a li«ta de las-v-iviendas anegadas: Callb de Ayala. n ú m . 9, carpintería, donde alcanzt} el agua m á s de medio metro, viéndose los habitantes precisados á salir á la calle en vista de'que se hacía imposible el desagüe. E n casi todas las casas situadas en l a carretera de Chamartíu penetraron las aguas, ablegándolas y destrozando muebles y enseres. Los vecinos, amedrentados por el estampido de los truenos y el fulgor de los relámpagos, no se atrevían á salir al raso, prefiriendo bañarse dentro do la» habitaciones. , También la casa señalacta. éon el n ú m e r o 9 en el Camino de Canillas h a sufrido Iiastantea deterioros á consecuencia fle 14 inundiücíón. En las casas númijros 8 y 17 de la calle de Tiziano (Cuatro Caminos), se inundaron los pisos bajos, penetrando el agua en tales proporciones que se notaba la humedad en los pisos superiores. La finca que en l a calle de Claudio Coello liaoe e q u i n a á la dé López de Hoyos h a sufrido bastantes daños. Tocios los sótanos de la casa se h a n anegado, dejando inservibles las aguas los muebles y diversos artículos que en su interior se almacenaban. Como de costumbre, siempre que cae el agua en grandes^ proporciones, han producido aquéllas sus terribles efectos en la calle del Barquillo dond« se han inundado los sótanos de l a casa núui. 18, produciendo los •destrozos consiguientes. E n u n almacén de yeso establecido en l a calle de Atocha, núm. 161, se inflamó á consecuencia de la lluvia u n a enorme cantidad de cal viva que se almacenaba bajo u n cobertizo, perdiéndose por completo toda la m a t e r i a y produciendo al inflainarse destrozos de gi'an consideración en el edificio. F i g u r a n también entre casas anegadas las señaladas con los números 120 y 122 de la calle de Atocha y la núm. 2 de la de Cicerón, cuyos pisos bajos se anegaron hasta rozar las aguas con los techos. Tenemos noticias de otros d a ñ o s semejantes producidos por 3a tormenta en varias casas de las riberas del Manzanares y pueblos cercanos á Madrid; pero careciendo de detalles nos limitamos á concretar la n o t i c i a . ' Entre las muchas exhalaciones que h a b r á n caído seguramente sobre la cfeí)ital tenemos noticia de dos que piíortunadamente a o kan producido desg^ractas. Ayer conferenció con el Sr. Moret el señor Montilla, quien se propone asistir dentro de poCo á la inauguración de la Cárcel Modelo de Valencia. .% El ministro de Agricultura se propone llevar á cabo la reforixia de la organización del cuerpo de agentes de cambio y bolsa, solicitar d a por la j u n t a sindical del Colegio. En esa ref o n n a se dispondrá que el ingreso sea mediante examen de derecho administrativo y mercantil, economía política y código de comercio. Igualmente se elevará por lo menos & 500.000 pesetas la fianza. E s posible que esta última determinación alcance á los actuales agentek (3) Miércoles 24 de Seíiembré dS 1902 de lujtriiél Norte. T estos gastos s© le originaban por^er^t&r la corrida del 25 en Córdoba. Defi^ués de estas e;-plicaciones, qae l a emNadie ignora que el éter ea el remedio pog presa de Córdoba aceptó como buenas, l a co- fflccelencia contra los desvanecimientos, palpit r r i d a se verificará m a ñ a n a . taciones y ata<iues de nervios; n i tampoco que l a mejor m a n e r a de tomar este remedio t a n voVeremos quién lleva el gato al a ^ a . látil es hacer uso de las Perlas de éter d s ••. Clertan. Pero el por qué de haber dado el docMazzantini volverá á torear el domingo tor Clertan el nombre de «perlas» á sus cápsui próximo en esta plaza en unión dei Vicente las no es cosa que todo el mundo conoce, y potí eso lo recordamos: el nombre de perlas lo ijK Paistor y otro espada del cartel de abono. Hablando de D. Luis, oímos referir ayer v a n dichas cápsulas por el hermoso y briilanta u n a conversación que estjé famoso espada tuvo aspecto que tienen y también por su .ivalor» el domingo último en la plaza con algunos terapéutico reconocido. amigos abonados á ban-era. E n efecto; de dos á cuatro P e r l a s de Éter da —«Me retiraré—decía Mazzantini—en Octu- Clertan bastan p a r a disipar instantáneamente bre del año próximo, y después... seré con- los desvanecimientos, síncopes ó vértigos, a u n cejal.» aquellos m á s alarmantes. Calman asimismo y rápidamente los ataques de nervios, los calam•% bres de estómago y los cólicos del hígado. Por, Algabeño, completamente restablecido de la eso es por lo que la Academia de Medicina de herida que le causó en la mano izquierda el P a r í s se h a complacido en aprobar el procedipuntazo que le dio un toro en Utiel, podrá vol- miento seguido en la preparación de dichas ver á torear el domingo próximo en Bayona perlas, lo cual es y a u n a recomendación á la confianza de los enfermos. De venta en todivs en unión de Lagartijo. Lidiarán en esta corrida seis toros del mar- las farmacias. qués de los Castellones. ADVERTENCIA.—para evitar toda confusión exíjase sobre la envoltura las señas del Laboratorio: CASA L. PRERE, 19, rué Jacob, París. BARCELONA ¿Por qué ei nombre é^ Partas? LAS FIESTAS DE LA MERCED POR TELÉGRAFO f&B MUKSTnO CORRKSPONBAtj LBtroelona 23 (8,10 neoM) C I a l u m b r a d o y « I c c o r a d o «le l a * , c a li es.—QO.OOO r o v a s t c r o s Con inmensa animación comienzan lo» íestejos de la Merced. El gentío invade la población, dificultando el tránsito por las principales vías. Más de cíen callea están a d o r n a d a a Entre ellas 36 cuentan las Ramblas, de F e m a n d o Boquerín, Mercader», Escudillers, Carmen, P u e r t a Florisa, Unión, Conde del Asalto, Tar llers. Carnuda, Santa Ana, Arco del Teatro. Aribau y Plaza de Sepúlveda, en todaa las que se h a hecho verdadero derroche de alumbrado. Dentro de media hora la ciudad parecerá u n ascua de oro. Se calcula que los forasteros que h a n venido hasta ahora n o bajarán de 60.000 y contin ú a n llegando. Además del decorado y alumbrado de l a s calles, innumerables edificios ostentan vistosas colgaduras y caprichosas iluminaciones. A medida que éstas se encienden, el público las acoge con aplausos. E n las calles aumenta el gentío de t a l modo, que y a es imposible dar u n sólo paso.— —Puente. Barcelona 23 ;8,30 noohe) S e i s muj«i*es e n l i b e r t a d L a autoridad militar h a puesto en libertad á seis mujeres detenidas por los pasados alborotos de la íábrica de Mataró. Mr. Dcronlede H a llegado Mr. Deroulede, que en segixida embarcó en el vapor «Duquesa de Genova», c[ue h a zarpado p a r a Genova.—Pwente. Bareelona 24 (1,35 madrugada) A pesar de¡ l a aglomeración de géatei «ua lia habido en las callea' y que es verdicderanxente imponderable, no se tiene noílcia do que h a y a ocurrido n i n g ú n accidente desgraciado. í,os tranvías empiezan ahora á retirarle. Algunas calles, por dificultades im|>rtñristas, h a n aplazado encender h a s t a m a ñ a n a . L a multitud sigue contemplando en l a Plaz a Real eil mecanismo de la fuente mágica. Mudios forasteros en los carruajes 6 en las acoraa esperan el número de los festejos anunciado p a r a las seis de la mañana.—Pueníe. SECCIÓN DE NOTICIAS Se encuentra enfermo de algún cuidado en Aranjuez el ilusti'e escritor D. Eusebio Blasco. Vivamente deseamos su alivio. Hoy á las siete de la m a ñ a n a saldrán loa g u a r d i a s de seguridad que van á prestar sus servicio» á BarceJoncu Ayer se cobraron en la dirección general dé Contribuciones las subastas p a r a el arriendo del impuesto de cédulas personales en las provincias de Córdoba y Jaén. L a adjudicación se h a r á cuando sa conozca el rebultado de las subastas que a l nüamo tiempo se h a b r á n celebrado en dichas provincias. Hoy, con motivo de ser el santo de la princesa de Asturias, n o h a b r á oflcinaa en algunos centros oficiales. Ayer tarde visitó al ministro de Inatrae* ción púb|ica u n a comisión dei Centro d» instrucción comercial p a r a rogarle qu» asista 6t la inauguración del curso académico. U n a comisión de InduBtrlales da la. Ribera de Curtidores- visitó ayer al Sr. Sagasta p a r a pedirle que se iñodiñque l a forma da p a g a r l a contribución. Loa comlsloteuios visitaran después al ministro de Hacienda. < La tormenta de anocha causó desperfectoaf de ailguna consideración en el Asilo de Nuest r a Señora de l a s Mercedes, a u n a u » no, por fortuna, desgracia personal algiuuu P o r tal motivo, y aunque es hoy l a fiesta patronal del Asilo, no se pernritirá que en él entre el público en laá h o r a s de l a tarde, & fin de evitar, la aglomeración do gente en las puer^ t a s del establecimiento. D A D A 1 5 T 7 P A T A C lindísimos abanU r A n A A I J U A L U O eos Ó sombrillas. M. d e D i e g o , P u e r t a d e i S o l , 13 El Javol t o m a los cabellos suaves como lai seda. ,_____»_____» C l Q Q D f l D i n n de las c a l e n t u r a s ínteru L u O r U n i U U m i t e n t e s rebeldes se c u r a n siempre con las grajeas Lope Rupórez. L a peluquera Lucila h a salido para Parí», El dolor de cabaaa desaparece en 5 m. con la I1« mletanl ÜOSTAZAS-TREVIJANO LA BOLSA COTIZACIÓN OFICIAL DE AYER FONDOS PUBLiOOS PRECIO AUt Ba]a 73 85 74 00 73 80 78 80 73 80 78 80 7:} 80 73 80 OS 00 78 S") I. aoaaUíaUi •lm& 7 900.... 00 00 «miaalu m «0 &td 6 'LamarÜMablt.—Oarf. frtvlig. S*ti«F, deKO.OOOptas.nominslsi B,de25.eO0 P,del2.600 0,4* S-000 B,d« 2.600 A,ds 600 Bn diftrmtM teriM > » JkMíonM 4i 93 65 93 8S 93 80 91 60 03 70 > » » ) > » » *1 > > » > > > « « 30 36 80 20 26 25 25 20 20 20 26 •¿ 26 06 36 26 % t 03 70 98 76 9i 75 03 80 98 84 93 93 99 » a U * 30 46 46 » 00 OO 101 70 474 OO 491 03 00 00 > > 1 BO » » * f Camlilaa aobiia al a x l r a n l a i * » Tul» A U TM», 34.03 per 109 (btutlitf»],,' ItondiMá la Tiita libra e»t«>liaa, 09,00. IM BL GORRO. ~ ÚLTIMOS GlMBldl »1t A T I » Cuaira por oteato interior. Ha da met 73,80. Ídem Id, próximo, 73,97. Baroelona, Intsrtor fln da mes, 73,78pMtlw, 4 por 100 exterior. 86,70. Renta íranoMa, 99,97. • • I « a lia a a f a a l a n a * —Ola 23.—7«l«/^« m«ma dt la «««« Araút.-lntoñor, 73,76.-5 por 100, 93,30. ~ Carpetas provisioaaiea, 93,80. — M o r t n . 67,80. — Atio&ates, £K),75. — Oranga.f» 31,70. — Colonial, 65,37. —Mercantil, (X),00. — Parí». 134,50; Londres, 33,90. • • l a a d a B i l b a a . — D I a 23.— 7«¿^/bn«/>i« i» muit$r» aofrtapontal. — Interior, 74,05.— Obligaciones Ayuntamiento Bilbao, 97,H}, — Acciones Sociedad Minera L a Atilana, pesetas 70.—Ídem id. Unión Financiera. 47. — Obligaciones ferrocarril Tudeia Bilbao, 3 . ' serie, 105. Ídem Id. S a n t a n d e r Bilbao, emisión 1893,^99,50. — P a r í s , e h e q u s , 83,45. — Londres, cí^squa, 33,62. . B a l s a d a P a f l a i — Dfa 23 (3.21 l a r d a ) . - ^ nhfMHñ» ei* 7. Bañará.—i p o r W axterloi, 86*70.-3 por 100 Irancé», 99,97. — Ferro««rili laa: Nortes, 206.—Aiioanta, 323. — Chariiera^ 84. — M o z a m b l ^ u ^ 41,00.—R(»tinto, 1.098.-^ RaBdfoQtem. 82.^0oldil6lds. 2lO.~Traasw««l C. L., 147.00. B o l a a d a P a r l a . — Día 23.—7«;«pi/>ant« <f« la «fftntia Fabrín—Después de la h o r a oflalal h a n cerrado hoy: "^. 8 por 100 francés, 100.10. J i o l a a d a L o a d r a s . — D í a 23.— Itltgramm d« la agantí» Pabra.Sxtoñot español. 8 5 , ^ . B a l s a d a B i i a a a a A i v a s . — D i a 23—Agio del oro en el día de a y e r : 128,30. SECCIÓN RELIGIOSA " • • > ( • • 4a hor. —l^uoitra Safior* i» lai Marowlat, Ban Gerardo, oblipo y mártir; San Dalmaclo y San Búitioo. Sí Valtas.— 6* cana «1 }u1>iUo da Ouaranta horai «a lai moajai d« Goneora, y babrt •olamn* fuiicióo.4 Muaitra Rafiora A» Ta< M«re«d«>. predioaado el padre fiatazaluea, ypor la tarda, en la eoDtiouaoióa 4a la ao. Con motivo del aniversario de l a fxiQdación rana, el 8r. Uriba. Lamliay ofloio ion de Nueitra Señora da las Mema. del Fomento de las Artes se h a organizado, p a r a boy miércoles, é. las nueva y medía d% l a dai. ia Corto 4« Mmrta, — NueitraSeaova noche, u n a veladla, on la que t o m a r á n parte la de.Vlalluda lai Mercedei en Alarcón. San MilUn, San Luily señorita N i n a Agüero y señorita Fernández Oóngora, y los Sres. Dalmau, Abad, Esteban, l a Presa, En la iglesia de Santos Justo y Pastor (aaorfeón de este Centro y los violinistas D. Setes Maravillas) celebrará su herniban<iad soverino Péreis y D. Castor González. — ¿ a Sociedad de obrejros de l a fábrica del lemnes cultos el día 28 del corriente á NuesfK u Ctit*iIo1)a. — «I.ia{rai>$¡Jo» y «Sia> Gas celebrará reunión ordinaaria hoy, á las t r a Señora de los Dolores Gloriosos. • A las once de su maiíana se pondrá de' macBi:iqiiUoi>.—Eu 9 9 a d i > i d . — L a c o r r i - nuev« de la m a ñ a n a , y continuación d© l a nifiesto a S. D. M., después misa solemne, en d i t t i « l d o n i h i g ' o . — K l <.4lgra^**^ño»- misma á laa ocho de la noche. l a gue h a r á el panegírico de la Virgen el reveH a y verdadera aspectación entre los bueNo solamente preácribo las Grajeas de Hie- rendo padre Venancio Pardo. nos aficionados cordoljeses por conocer el reDespués de la Reserva se c a n t a r á i m a so* sultado de la corrida que mañeina jueves se rro Rabuteau á mis enfermos, sino que yo misverificará en la ci,udad de los califas, en la mo las tomo. Y nos encontramos á maravilla. lemne Salve. El día 29, se celebrai'án misas rozadas p a t r i a de los Rafaeles, allí donde existe, se- (Dr. CHALVON.) Lacónico pero expresivo. el alma de los hermanos difuntos. gún dijo GuciTÍta en una postal, la llave del toreo. LOS SUCESOS LOCALES I.agart!jo y Machaquito se presentan en ESPECTÁCULOS PAHA HOY competencia reñida ante sois buenos mozos de Nandín. Suioidlo PABISH,—A la» nuevo.—Jugar con fuego.—iTíarral xXmigos del uno y partidarios del otro so 2ABZUKLA. — A las ooho y tres euartoi. —SI Uo Ayer maílana atentó contra su vida en su encargaron de fomentar esta competencia ini- domicilio, calle de Toledo, número 33, piao Juan. — Lola Montes, — Ketolondrón. — La mazorea ciada en la plaza de Antequera en Agosto úl- principal, el comerciante D. Tomás del Saz r j j a . timo, y exagorando tal vez la nota y llevan- Prieto. AFOLO.—A la» oolio y media—El «ombrero de pludo sus pasiones al extremo, han cambiado remas.— San Juan de Luz.— El ojito derecho y El génaro P a r a realizar eu fatal determinación, ee tos, apuestas y desafíos en favor de uno y otro disparó un tiro de revólver en la sien derecha, loñmo.—Abanicos y pandereta! ó |á S»TÍiia an al boti|oI matador, llegando al, punto de anunciai'se pú- quedando muerto en el acto. aSIiAVA.—Alas ocho y media.—Oro, plata, cobra y blicamente y por carteles fijados en las calles nada. — Las grandes oortasanas.—Banda do trompetat. Se ignoran los móviles. de Córdoba que el priniiero no aceptaba la El Sr. Saz era condueño de u n comercio —El respetable público. competencia que le brindaba el segundo en l a de telas establecido en la m i s m a calle donde OOMIOO.—A las oelro y madla, — La soiree de Qacorrida de m a ñ a n a . chupln.—El piUuelo de París. —La trapera,—EnsefiMh a ocurrido el triste suceso. ZH Ubre. Lagartijo había pedido 5.000 pesetas á la Intento de suicidio MOLINO ROJO (Luchana, 6, glorieta de Bilbao).— empresa de Córdoba por torear esta corrida, U n a joven sli-vientc llamada Raimunda Flo- (Salón moderniíts). — A las nueve. — Luchar coa las y sus adversarios interpretaron la pretensión mismas armas.—Bl gorro frigio.—La tonta da oapirota. equivocadamente para decir que este espada res Gax'cía intentó anoche suicidarse arroján- —El novio do D.* Inés. no quería torear con Machaquito, temeroso de dose á la -vía en el mom^ento éé p a s a r u n tranvía eléctrico. perder el cartel ganado en Antequera. Isidro Brau y Bravo contra Escoriaza y Carreras. E l suceso ocurrió en la ronda de Atocha. Lagartijo h a explicado su pretensión, diLa suicida fué conducida al juzgado de ciendo que tiene que torear el domingo en BaE L IHPABCIAL se conmone en máquinas Lt^ yona y que p a r a poder cumplir su compromi- g u a r d i a , donde declaró que había atentado notjnp* —Broadheath, Mancbester. so con osla empresa había de viajar con toda contra su vida por disgustos amorosos. IiBp. de E L lMPA»aAL, & eairgo de Ángel G»rei«. s\i cuadrilla «a el ezorés de Audaluci» y trenes El Sr. Adelantado h a sido sometido á proceso á petición del general Bargés por la carta que publicó la prensa. La Correspondencia^ primer periódico que insertó ese documento, h a sido denunciado. Lo extraño del caso es que en algunos centros oficiales era conocido ese documento antes de publicarse, y pareció digno de aprobación. DE TOROS TSl concurso de mantones de M a n i l a aiMunr ciado en la kermesee de la Soct&dad benéfica d e l b a r r i o de l a s Peiñnelas, guo se había suspendido por el mal tiempo, ÍBO- calebreurá, si ést» lo peirmite, m a ñ a n a á la noche. AÑO tXtYt^Mm: 12.740 ÉL IMPARCIAL (4) P R E M I A D O S E¡ir V A R I A S E X P O S S C l l R v J S S M A C I O : « . « L E S Y »_- ..^--^^ Miéucoles 24 de'Seiiembre de 1902 EXTaA.^aEííAS Don R a m é n ele la ÚÍ^ÍMS^ 12, t©iéf. 2.400» Sei«§<asi% B^ .. „ .^»^« ^, ^ „ _ , . , Catalina, 4 j t.° 2 i 9 - S B BePiiai*d® j I , t-" 3.®^S. Cawa M i t a , I , t»" I . DÉLA CASA Yino tinto á 7,B0 pts. arroba. Blanco ajerezado á 9,B0 arroba. Blanco -+• é.12 pts. arroba. Vinos especiales desde 15 á BO pts. arroba. Se sirven á dornicilio en barril y en botellas t; t 4 u El Creador de la Faerza EL ILLMO, SEÑOR PARA LOS DECAÍDOS D. TOiAS ARAUJO-COSTA í CÓNSUL ¿.Sois lo que puede llamarse hombres decaídos? ¿Son débiles vuestros nervios? ¿Os duele la espalda? ¿Tenéis desarreglados el estómago, el hígado, los intestinos y otros órganos, de tal manera que no ejercen sus naturales funciones? ¿Os sentís más cansados después de levantaros que al acostaros? ¿Y os falta la energía para desempeñar iasocupaoiones ordinarias de la vida? Entonces os hace falta el Jefe de Admlnlsíractón de Hacienda pública Jubilado, exsegundo Jefe de ceníribuofones rfef Banco de España, falleció en Madrid el día 17 de Se* tiembre da iS02, á las nueve de la mañana mmimi mmm Su afligida esposa la lUma. Sra. D." Natividad Blanco y Hernández, su hijo D. Luis AraujoCosta y Blanco, su hermano D. Luis Araujo-Co8ta, hermanas políticas, sobrino, sobrinos políticos y demás parientes, ruegan á sus amigos sa sirvan encomendar su alma á Dios y asistir al íaneral que por su eterno descanso se celebrará mañana jueves 25, á las once de su mañana, ea la iglesia parroquial de San Miguel (Capuchinas). Todas Jas misas queso celí>bren en dicha parroquia el día 26 de dicho mes, el dia 27 en la iglesia parroquial de San Marcos y el día 4 de Octubre próximo en San Antonio de los Alemanes, serán aplicadas por el eterno descanso del alma de dicho señor. Los Excmos. ó Illmos. Sres. Nuncio de Su Santidad y Obispo de Madrid-Alcalá se han servido conceder 100 y 40 días de mdulgencias respectivamente á todos los fieles por cada misa que oyeren, sagrada comunión que aplicaren ó parle del rosario que rezaren por el alma de dicho señor, y si diciio santo i'osario se rezare en compañía de alguna persona da la familia del finado, conceden cuarenta días más por cada uno do los Misterios. Este aparato ha devuelto la salud y la fuerza de mi¡e.s de hombres débiles é impotentes. Da fuerza á cada nervio, órgano y músculo, y destierra el dolor del cuerpo. Es un ramedio infalible parala debilidad nerviosa, dolor de espalda, reuma, desarreglos del estómago, hígado, ríñones y vejiga, varicocele, etc. Este aparato está dispuesto para las mujeres lo mismo que para los hombres; cura todas las dolencias nerviosas y la anemia de las mujeres. Deseosa esta casa de manifestar al ilustrado público español su agradecimiento por la favorable acogida que está dispensando á los Aparatos Eléctricos de su propiedad, sírvale estas lineas de leal testimonio, al que uniremos nuestra perseverancia para remediar á la humanidad doliente. Al adquirir este Aparato, que no requiere cuidados especiales de ninguna clase, puede llevar el púbiico la garantía de que es el más perfeccionado y mejor que existe en el mundo. No s e pepaplen e s q u e l a s . Folleto y coasultaa gratis Funeraria de Bordoy y Barcenas.—11, SANTIAGO, 11 ico \Uáim débüss! jMujerss nerviosas y estériles! Losquelouian maD e! Tóiiico á diario Invitamos al respetable público para que nos honre con sus consultas; visitándonos obtendrán los pacientes (gratuitamente)el consejo facultativo, así como e! Folleto, esmeradamente impreso, en donde podrán enterarse da todo lo concerniente á sus padecimientos.—Los que residan fuera de Madrid pueden obtener iguales beneficios pidiéndolos por carta. IJOI CURA DE LA DEBILIDAD ÍBNFBRMEDAD DKh DIA). Se p r o d a « « la debilidad por la pérdiduvital, pesai-es. contrariedades de lavida.constituciou débi!, convalecencias de enfermedades gray.^s, estudios exc«<ivosy abusos de tod«3 clases. O c a s i o n a la di:bi!i.iad los males de] estómago, cólicos biliosos, estados nerviosos qua principian por teinblor y acaban en parAlisis, atonías genitales, roblandocimiento de la médula, anemia cerebral son imbecilidad y locura, lacegiiara y sordera y la muerte por agotamiento nervio «o. Estos enfermos «cbacan su mal al síntoma que más lesmo lestii.lios hombres, al estómago y la cabeza; la mujer, álofj nervios y «1 coraxón, ¡Pobres! Ven él efecto, y no la causa. Abora bien. ¿Qué se preci-^a? Combatir Ui «elsllliliiid, causa de todo. Atenderá los efectos es agotar !a paciencia, malgastar el dinero y perder la vida, pues cuando se acude puede ser tarde. Kstos son sus síntomas: O En el I S O i l B K E i neurastenia, impotencia, espormatorrea, nervosismo, malas digestiones, dolor de cabeza, estrafiiuiiento de vientre, manchas flotantes en la vista, ruido de oídos, aburrimiento, falta de memoria, humores crónicos, etc. O En la M U J E I S t casi siempre eilorilidad, histerismoneryioso perpetuo, anemia, flujo bjanco, irregularidad menstrual, falta ae apetito, malas digestjoues, jaquecas pertinaces, manchas en la vista.^nido de oídos, estreñimiento, tristeza, etc. © En los !*"lSOS< encanijsmionto, cabeza grande, vientr» abultado, piernas delgadas, falta da desarrollo y fuerzas. La cura positiva de todos l a ^ d e b l l l d a d e * te consigue sismprecon el T v i i l c o K o c b , preferido ds enfermos y médicos. El T ó n i c o K o c b vuelve la vitalidad y las energías del» jnejor edad, vigoriza los músculos, fortalece los huesos, enriqnece la sangreycalmo losnorvio.f.ElTóalcoKoohíevanííe i 9 ptas. en laa buenas boticas. En Madrid Gayoso, y otras. Se hace enviar por correo, remitiéndola.» en «ellos da 0,15 ó libranzas, (iablnetfl m é d i c o A m e r i c a n o , Alcalá, 23, 1.* U a d r l d . Se contestan gratiay por oon-eo todasla» coastfltal. A C A B S M I A B ü FUtJSHA INGSENItROS INDUSTRIALES Sus alumnos han terminado brillantemente sus exámenos de Siigrreso e.i la Escue'a Central, aprobando 3 9 ejercicios; ninguno suspenso. En Octubre empezarán las nuevas clases. Direc(BUin, D. Hafatl de la Pinera. De 10 á 1 y de 6 á 7.—HOW'ff A 8 . K Z A . t* y l O . HOTEL DE V E N T A S HORAS Nueve mañana á ocho noche Domingos, 10 m, á 1 t. Preparación ferruginosa Lid." Avelino Rviiz-Capillas, ouraolón I ^ 1 #11^111 fH ^^^i°^^ an@niia, cloicisis. debilidad, des- r%^ • l - l s L i i o i i l El afregloe de la sangra. Farmaolaa K11. ¡ mm \m9m\g Vsm %g %^%§ *}*^O^^OÍÍAÜA mmm Monte de Piedad El MONTE JULIO Á N G E L jplosiLLOi Y ORTIZ HA SUBIDO AL CIELO • I dfa 2 3 d e S e t i e m b r e d e 1902 á las once y inedia d e su raaSana d la edad de veintiún meses Su8 padres D. Juan y doña Justa, sus hermanos, hermanas políticas,) tíos y demás parientes, PARTICIPAN á sus amigos tan seníible pérdida. La conducción del cadáver hoy miércoles 24, á las tres y tarde, desde la casa mortuoria, dilla, número 1, al cementerio mental de San Justo. tendrá lugar! medía de su I calle de Pa- j de la Sacra- Mínimo Intrs. del 2 por 100 86 años oq>io)AUst» «n afilia, venéreo, eltnilld|id i impo* tenola. 0«rr«tias, 39, priueipal. Mantillas Mda, f 5 ptas. Monte Benéfi.* Ifontera, 13, pral. ALCALÁ, 138, MADRID VENTA VINOS TINTOS " ^ DE LOS UBRBDBROB DEL KAEQUÉS m EISCAL ^ ^ lOCASION! VAJILLAS 45 pÍMas, proeloUQS dibujos, por IB ptas. ídem blsnoaa, 6o pÍ6í«s.-por 12 Ídem. Lavabos completos á 10,50. 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Jerón*, en Madrid MUEBLES y objetos varios. —Se compra en íirme y direetamenle osq.* Salvador, liquida lus géá particulares.—Esta casa no tiene sucursal. neros en Jacometrezo, n." 44. é iadtswdo I toda perioaa eaid.doia de su> Intereseü el modo da renlliar ORANDEa BENEFICIOS. jloviio?r<uico.gAIIiI«ABiI).li.'>pq»eni,4,Sue<lelaBoarae,Parl«.—i'gcfl«t¿J¿g<>KiP«ffa<. DR. McLAU&HLIN iíi'^POTENTES!! de tros casas on el inmediato barrio '!e Doña Carlota, tod.is Li JÜHÜÜÜAÁ SFiEliEL con principal; de un s ilai- da cura los casos ni(!s rebel40.040 pies y de 85.000 ladrides de la imputeniia.— llos. Razón, c a l l e I t e a l , ttí. O p ú s c u l o s oxplií'Htívos por M a r t í n y Duniíi. lA!V4k b a r a t o y b u e n o . X e t i i á i i , itiiüi. li Züabol Católica, 7 y 9, pl. iz. edo ifab. sitio eéutricíf. Razón, San Miguel, 7, pl. aballo do Tarbes do tiro y .^ilia, 460 ptns. A c n d e m í a , 9. oi-reos, A d u a n a s , Tab.-tcalcra, Comcrejo, Idiom a s . 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EXP0SICI0¥Y SUBASTA Ventura de la Vega, II, pral. Las alhajas y efectos pignorados on este establecimiento en Julio de 1901, no vendidas en la 1.' subasta, y las do Agosto del mismo añp se expondrán al público en el cuarto pl. iz. de la citada casa los días 29 y 30 del actual, de 10 é 12 de la mañana, y se sacarán á iública subasta ea el referido Íocal el día 3 do Octubre, ó las 11 de la mafiana. ra. pensionista cede habita ción. Jardines, 16, 2° izq." LIBROS SE COMPRAN Jlaeomeirezo, 8 0 S VéñérooT llagas, ulceras, bultos y enfermedades de la piel. Cura segura y rápida por el Bálsamo Browne. Farmacias. e traspasa casa de comidas. R., yuancarral, 6, portería. Sra. cede gable, y alcoba. Luz el* R., Tudescos, 10, ultrs. u m i n i s t r o s y cargaremes se compran. A l m e n d r o , BÚm. T, efcritorio. S P S . GRAN OCASIÓN DE PIANOS v¡^^i¡^^^^^í^ LAPEADE jEI mejor de ios ferruginosos, no ennegrece ios dientes y no constipa. Depósito en todas las farmacias.—Collín & C.% P a r í s . 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Aguirre Hermanos (Madrid) .' 425 > LICOR Croll-Casuso T O W H E » , 41, g.° M a d r i d . — M e I Q A t » y 4 á • ^ACADEMIA ARANfral&üíüH~ CARRERAS HmUTARES " " " i " " " INGEHiEROS INDUSTRIALES INTBBNOg y EXTERNOS.—MATRICULA: DE 4 A • SAISI M I C C E l . , 9t d u p l i c a d o , 3.» Carreras ñfHitares y Marina P r e p a r a c i ó n c o m p l e t a . Empieza el curso en 1.° do Octubre, é cargo do do» capitanes do Artillería y un teniente da líavío, Honorarios reducidos. H n e r t a s , 1 5 , a.« d e b a . C A R R E R A S MILITARES ACASEMIA ISiOORIANA.-^-PRErn. OE LOS CONSEJOS, 5 El 1.' Octubre dan principio las clawa por el teniente coronel D, Guiiiermo Reina, profesor que ha sido muchos años d« la Academia de Infantería. Internos. AGUAS DB COLONIA No hay Agua d e Colonia que iguale en finura ni economía á la de Qpive. Esta acreditada marca mató á todas las extranjeras, de precios elevadísiinos, por ser la española do aroma incomparable, higiene irreprochable y de increíble baratura. 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P r e p a r n c i ó n e s p e c i a l ( e ó r l e o - p r á c t i e a con m o d e l o * análogros á los d e l a s E s c u e l a s . A. ROMERO. 20, PEZ, 2 . » - M a d r i i l . ACADEMIA OE liGE^ISeOS Preparación para I n d n s t r l n l e s , Cauiin«|« y M i n a s , por notables y experimentados profesores de cada especialidad. Director. U . E d u a r d o W a v a r r o n e l t r á n , Ing.° de Caminos, exproftísor numerario de la Escuela de Ings. de Bilbao. ! . • « M a d r a z a , 3 9 , 9.° I z q d a . De 11 á 1. Pídase rcglnmento. LA A C A D E M I p f ; ; ™ ? ^ SOLFEO Y PIANO H o n t e r a , <A a l 4 0 , p r a l . H a d r i d Coloca sus alumnos en oficinas Comercio y Banca. Recientemante Francisco Mateilanes en La Electro Harinera, de Trujilio, con 2:500 pesetas; Moral, en Medina, fábrica harinas con 1.600 ptits., y otros muchos en destinos no iníerioros á 1.000 pts. P r e p a r a e l ó n c o m p l e t a . C a r r e r a c o m e r c i e . C l a s e s u o c t n r n a s . C a l t g T a f í a y c o n t a b i l i d a d ISpts. mes. INGENIEROS DE CAMINOS Antigua Academia, dedicada exclusivameote i la preparación para eUngreso en la Escuela, dirigida por eling.' de Camino» D . F . ftáaehec J l m é n c x . LM elaaea dan prlnoipfo el I.* de Ootubra SE ADSÜTKN INTERNOS • CINil, aSi MADRIII "^"^SÍD; por reputada profesora. Navas de^^i^scí, g, 3.° (antea Sartén)* lACADEMÍA VINYAS-URIOLI I Preparación completa parit carreras militares por Inge¡nieros del ejército. Empezó el curso en Setiembre. Se orIganiza una sección para los que empiecen en 1." Oetiibre. I j Dirección: H a l a s a ñ a , 9 < t , 3.° De 6 á 9 tarde. ÁCADEMTA D E MANZANARES Calle de Lavaplés, n.° 2, prinoloal y segando El día 1.' de Octubre darán principio las clases para la p r e . parición ds Ingeniero», Topógrafos y Auxiliares de Obras p ü .