reordenación de los constituyentes de la frase nominal en elespa ñ ol

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SBORNÍK PRACÍ FILOZOFICKÉ FAKULTY" BRNÉNSKÉ UNIVERZITY ,
8TUDIA MINORA FACULTAÍIS PHILOSOPHICAE UNIVEESITATIS BRUNEN8Í3
h 10, 1988 (ÉTUDE8 ROMANES DE BRNO XIX)
LUBOMÍR
BARTOS
R E O R D E N A C I Ó N D E LOS C O N S T I T U Y E N T E S
DE LA F R A S E NOMINAL EN E L E S P A Ñ O L
A l leer los a r t í c u l o s periodísticos asimismo que los textos lingüísticos, topamos, de vez eri cuando, con ciertas estructuras secuenciales insólitas de diferente
tipo las que no e s t á n proscritas como incorrectas por las g r a m á t i c a s (por el
sistema del e s p a ñ o l ) ; sin embargo, su c a r á c t e r i n h a b i t u a l choca a l lector. Sé
t r a t a sobre todo de reestructuraciones del orden de palabras a nivel de l a frase,
hasta ahora poco estudiadas, t a l vez por ser m á s bien marginales en c u á n t o
a l sistema de o r d e n a c i ó n de los elementos oracionales.
P o d r í a decirse, a primera vista, que estos «desordenes» carecen de i n t e r é s
y a que no cumplen con ninguna de las dos condiciones postuladas p o r R . P .
Stockwell para que pueda despertarse t a l i n t e r é s : «El orden seriado se convierte
en una cuestión de i n t e r é s s i n t á c t i c o cuando es arbitrario, esto es, / l / cuando
u n a modificación de u n orden a otro produzca u n cambio de significado, que
no pueda explicarse por medio de una correlación natural con l a sucesión
de los acontecimientos, o bien, /2/ cuando u n orden Beriado de palabras determinado e s t é proscrito por l a lengua en cuestión.» Opinamos, sin embargo,
que tales reestructuraciones son señales de ciertas tendencias dentro de lo
«arbitrario» y que merecen, por lo tanto, nuestras consideraciones.
E n e l p r é s e n t e a r t í c u l o pretendemos abordar el problema de las ordenaciones
inhabituales a nivel de l a frase. Pero antes de hacerlo, conviene resumir algunas
ideas generales sobre e l orden de palabras y aclarar ciertos conceptos y t é r m i nos con los que se opera sin discriminación necesaria.
E l orden de palabras es u n problema harto complicado que puede ser enfocado desde diferentes puntos de vista (p. ej. s e m á n t i c o - s i n t á c t i c o , estilístico,
informativo) con aplicación de distintos m é t o d o s preferidos por los autores
s e g ú n su pertenencia a diferentes escuelas lingüísticas (la escuela tradicional,
el estructuralismo, el transformativismo, etc.). E s t a p l u r a l i d a d de enfoques
y concepciones conduce a l juicio actualmente bastante difundido de que el
orden de palabras « . . . h a resistido hasta el momento todo intento de explicación satisfactoria.» E s t e pesimismo se debe, por supuesto, tanto a l a inexistenc i a de u n a t e o r í a general de reglas de orden s i n t á c t i c o , tanto a la heterogeneidad
de las concepciones, a veces contradictorias en sus conclusiones.
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Robert F . Stockwell, Fundamentos de teoría sintáctica. Gredos, Madrid, 1983,
p. 112.
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Heles Contreras, El orden de palabras en español , Cátedra, Madrid, 1983. P- 13.
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F u e r a de los diferentes puntos de p a r t i d a que adoptan los l i n g ü i s t as a
respecto, existen tres causas — a nuestro modo de ver — que dificultan l a
e l a b o r a c i ó n de u n a t e o r í a general umversalmente aceptable: es, en primer
lugar, l a naturaleza m i s m a de l a materia l a que se maneja (diferente estructura
tipológica de las lenguas), segundo, es e l c a r á c t e r cambiante d e l orden de
palabras, en continua r e e l a b o r a c i ó n , sometido a las preferencias de ciertas
épocas, y , tercero, es l a a t e n c i ó n casi exclusiva que prestan los l i n g ü i s t a s sólo
a los llamados constituyentes mayores de l a oración y e l poco tratamiento que
recibe l a estructura interna de estos constituyentes (a excepción del problema
de l a posición del adjetivo a t r i b u t i v o en l a frase nominal).
Antes de proceder a l examen d e l orden de los constituyentes de l a oración,
se presenta l a necesidad de determinar o precisar las unidades s i n t á c t i c a s d e l
discurso que sirven para estudiar las relaciones secuenciales. P a r a l a m a y o r í a
de los l i n g ü i s t a s , l a u n i d a d de sentido asimismo que l a u n i d a d funcional y
formal, l a representa l a o r a c i ó n simple que consta de elementos o constituyentes mayores (sujeto y predicado). Pero h a y que s e ñ a l a r que no existe unanimid a d conceptual esencial entre los lingüistas con respecto a l a o r a c i ó n y que de
ello deriva l a variedad en las definiciones y l a t e r m i n o l o g í a .
Así, por ejemplo, R . P . Stockwell u t i l i z a el t é r m i n o oración atómica; é s t a
consta de u n predicado y a l menos de u n participante (argumento) constituyendo estructura predicativa y afirmativa (la negación o l a i n t e r r o g a c i ó n convierten
l a o r a c i ó n a t ó m i c a en derivada). L a o r a c i ó n como l a menor u n i d a d del discurso
t a l como se define en el Esbozo de una Nueva Gramática de la Lengua Española,
se basa en l a intencionalidad del hablante y en el sentido completo (o l a autosuficiencia) de t a l estructura: « . . . l a o r a c i ó n es l a u n i d a d m á s p e q u e ñ a de
sentido completo en sí m i s m a en que se d i v i d e e l h a b l a real.» E s t a definición
no incluye l a relación entre sujeto y predicado l a que no se considera como
indispensable; por l o tanto, se denominan oraciones unimembres las entidades
en las que no existe dicha relación.
J . R o c a Pons, d e s p u é s de haber resumido las definiciones que se h a n dado
a l a o r a c i ó n en l a historia de las investigaciones lingüísticas, propone distinguir
entre « . . . l a o r a c i ó n como u n i d a d de c o m u n i c a c i ó n y l a forma oracional c o n
sujeto y predicado, que podemos llamar
proposición.*
U n panorama de las definiciones relativas a las unidades s i n t á c t i c a s en l a
e v o l u c i ó n de l a lingüística e s p a ñ o l a lo presenta J . M . L o p e B l a n c h . D e n t r o de l a
t r a d i c i ó n gramatical e s p a ñ o l a define este autor l a o r a c i ó n — siguiendo e l
criterio m o r f o s i n t á c t i c o — como « . . . sintagma bimembre entre cuyos dos
elementos se establece u n a relación p r e d i c a t i v a . » T a l concepción rechaza,
como es obvio, e l eventual c a r á c t e r unimembre de l a oración.
S i n embargo, no es é s t e el lugar para discutir p o r extenso el problema de l a
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Véase, respecto al problema de la definición de la oración, Francisco R o d r í g u e z
Adrados, Lingüistica estructural , Gredos, Madrid, 1990, pp. 325—326.
* Robert P. Stockwell, ob. cit., pp. 31—36.
Real Academia E s p a ñ o l a , Esbozo de una Nueva Gramática de la Lengua Española. Espasa-Calpe, Madrid, 1974, p. 350.
* José Roca Pons, Introducción a la gramática, II. La Habana, 1966, p. 134.
Juan M. Lope Blanch, Análisis gramatical del discurso. Universidad Autónoma
de México, México 1983, p. 13.
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definición de l a o r a c i ó n y p o r eso no hacemos referencia a otros autores que
so h a n ocupado de esta m a t e r i a .
Desde e l punto de v i s t a de nuestro tema, reviste mayor importancia l a
u n i d a d s i n t á c t i c a l l a m a d a frase cuyas definiciones son igualmente m u y variadas. M . Seco en s u Gramática esencial del español, a l proponer u n a definición
de l a o r a c i ó n m u y parecida a l a de l a Academia, no tiene en cuenta l a existencia
de l a frase poniendo punto de ecuación entre l a oración y l a frase: «Frase es
una d e n o m i n a c i ó n de l a lengua corriente que se puede prestar a confusión;
en g r a m á t i c a se prefiere el nombre de oración.»
E n l a concepción de J . B o c a Pons, l a definición de l a frase es bastante vaga:
«Una sucesión de palabras constituye l a frase. E s preciso, naturalmente, que
sea coherente, aunque no es necesario, que constituya una u n i d a d de comunicación . . . »
J . M . L o p e B l a n c h llama.frase « . . . a l a e x p r e s i ó n a u t o s e m á n t i c a constituida
por u n elemento nuclear o en torno a u n elemento n u c l e a r . . . pero de estructura
no o r a c i o n a l . . p u d i e n d o ser su e x p r e s i ó n , entre otras entidades, los sintagmas nominales. L a s oraciones y las frases son entonces unidades gramaticales
afines, ambas a u t o s e m á n t i c a s , pero distintas desde e l punto de v i s t a formal.
P o r consiguiente, u n a o r a c i ó n no puede ser a l a vez frase.
E n el y a citado Esbozo se l l a m a frase « . . . a cualquier grupo de palabras
conexo y dotado de s e n t i d o . » Se nota, a primera vista, que las definiciones
de l a o r a c i ó n y l a frase difieren entre sí t a n sólo por e l concepto s e m á n t i c o u n
tanto impreciso de «sentido completo»; l a omisión d e l criterio estrictamente
gramatical conduce a u n a posible confusión entre oraciones unimembres y
frases y a l a afirmación de que «las oraciones son frases».
S. G i l i y G a y a pretende distinguir con rigor entre oración y frase diciendo
al respecto: « E s t a ú l t i m a d e n o m i n a c i ó n se aplica en nuestro libro a cualquier
grupo de palabras conexas, y a formen o r a c i ó n o no. T o d a o r a c i ó n es u n a frase,
pero no v i c e v e r s a . » O b s é r v e s e que s e g ú n esta definición, las dos unidades
no son excluyentes por falta de aplicación del criterio formal.
E n nustras consideraciones adoptamos e l concepto de frase expuesto por
G . R o j o en sus Aspectos básicos de sintaxis funcional. * Presupone e l autor para
esta u n i d a d gramatical u n a estructura interna exclusiva (igual como l o hace
J . M . L o p e Blanch) no existente e n unidades de otro tipo y distingue dos clases
de frases; en l a primera figuran las estructuras cuyos elementos v a n unidos
por l a c o n e x i ó n de s u b o r d i n a c i ó n (elemento obligatorio o núcleo + elemento
opcional o modificador); a l a segunda, a su vez, pertenecen las estructuras
cuyos elementos mantienen u n a c o n e x i ó n de i n t e r o r d i n a c i ó n , o sea, los elementos se exigen mutuamente (elemento director + elemento t é r m i n o ) . Se desprende de ello que l a frase n o m i n a l puede constituir tanto u n subtipo de l a primera
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• Véase, al respecto, Francisco R o d r í g u e z Adrados, 06. cit., pp. 325 y sig.
Manuel Seco, Gramática esencial del españoV. Aguilar, Madrid, 1980, p. 71.
José Boca Pons, Introducción a la gramática, I. La Habana, 1966, p. 118.
Juan M. Lope Blanch, ob. cit., p. 28.
Real Academia E s p a ñ o l a , ob. cit., p. 351.
Samuel Gili y Gaya, Curso superior de sintaxis española . Editorial Pueblo y
Educación, La Habana, 1980, p. 25.
Guillermo Rojo, Aspectos básicos de sintaxis funcional. Agora, Málaga, 1983.
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clase de frases (BU núcleo es nombre), como u n subtipo de l a segunda clase de
frases (su t é r m i n o es frase nominal).
Son, pues, los elementos funcionales a nivel de l a frase el núcleo y su modificador o el director y su t é r m i n o . A nivel de l a cláusula (de l a oración, en
otra t e r m i n o l o g í a ) , los elementos funcionales son, p . ej., el sujeto, el predicado,
los complementos directo e indirecto y los complementos circunstanciales.
( E n l a concepción a c a d é m i c a que no maneja los elementos funcionales de l a
frase, les corresponden: I el núcleo del sujeto y 2° todos y cada uno de los
complementos del sujeto.)
E n conclusión del c a p í t u l o dedicado a las unidades gramaticales, G . R o j o
constata que « . . . por problemas de espacio y c a r a c t e r í s t i c a s de l a serie he
simplificado lo referente a las frases nominales. Aquéllas que contienen u n
determinante (un a r t í c u l o , u n demostrativo, etc.) plantean problemas especiales
que no puedo exponer a q u í . E s m u y probable que h a y a que enfocarlas de modo
totalmente distinto a l h a b i t u a l . » Opinamos que las frases nominales suscitan
problemas particulares no solamente desde el punto de vista do l a v i n c u l a c i ó n
de los elementos constituyentes sino t a m b i é n desde el de las relaciones Becuenciales; de ello trataremos a c o n t i n u a c i ó n .
N o h a sido nuestro p r o p ó s i t o el de polemizar con las diferentes concepciones
relativas a l a definición de l a oración y ' l a frase; sólo hemos pretendido demostrar
su gran heterogeneidad. Tampoco nos proponemos analizar el y a tantas veces
discutido problema de l a distinción entre l a frase y el sintagma. L i m i t é m o n o s
sólo a citar, a este p r o p ó s i t o , el acertado juicio de G . R o j o : «En los ú l t i m o s
a ñ o s se h a difundido en l a L i n g ü í s t i c a e s p a ñ o l a l a costumbre de hablar de
<sintagmas nominales>, «sintagmas preposicionales), «sintagmas adverbiales>,
etc. para las secuencias que a q u í l l a m a m o s <frases nominales>, <frases preposicionales), (frases adveibiales>, etc. E s t e valor del t é r m i n o «sintagma» no tiene
justificación t e ó r i c a y , ademas, nos deja sin etiqueta para u n a a g r u p a c i ó n
de elementos cualesquiera (a menos, claro e s t á , que creemos u n t é r m i n o nuevo,
lo cual resulta i n c ó m o d o y confuso).»
Claro e s t á que en el presente a r t í c u l o no podemos plantear y analizar toda
l a m u l t i f a c é t i c a p r o b l e m á t i c a del orden de los elementos oracionales en relación
con l a e x p r e s i ó n de las funciones s i n t á c t i c a s , s e m á n t i c a s e informativas, problem á t i c a magistralmente expuesta y a por G . R o j o en su obra antecitada. P a r a
el desarrollo de nuestro tema resultan importantes sobre todo los siguientes
postulados de este autor formulados en el c a p í t u l o relativo a las relaciones
sintácticas:
a) l a o r d e n a c i ó n de los elementos s i n t á c t i c o s puede ser variable sirviendo para
marcar las funciones s i n t á c t i c a s , s e m á n t i c a s e informativas;
b) deben tomarse en cuenta sólo las relaciones entre los elementos que constituyen l a m i s m a u n i d a d (constituyentes directos);
c) l a secuencialidad inmediata de los elementos no es necesaria para que é s t o s
formen u n a unidad superior;
d) las relaciones constitutivas a nivel s i n t á c t i c o (la a r t i c u l a c i ó n de las unidao
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Real Academia E s p a ñ o l a , ob. eit., p. 393. •
Guillermo Rojo, ob. cit., p. 74.
Guillermo Rojo, ob. cit., p. 74.
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. des) vienen a c o m p a ñ a d a s siempre por l a realización de una determinada
función;
e) las relaciones funcionales se basan en u n a v i n c u l a c i ó n específica entre u n
elemento y l a u n i d a d de l a que forma parte.
L a m a y o r í a de los lingüistas que hasta el presente se han ocupado del orden
de palabras en el e s p a ñ o l , han centrado su i n t e r é s , como y a se h a dicho, en
los elementos s i n t á c t i c o s mayores (oracionales), o sea, a las relaciones secuenciales entre el sujeto, el verbo y los complementos, prestando u n a a t e n c i ó n
m á s bien marginal a los elementos constitutivos menores, es decir, a l a estruct u r a c i ó n interior de cada uno de los elementos mayores. Así lo declara explícitamente H . Contreras: «Consideraremos a q u í solamente el orden relativo de
los constituyentes mayores de l a oración, no el de sus subcomponentes. Se
omite, por lo tanto, t o d a m e n c i ó n del interesante problema del orden relativo
de los constituyentes del sintagma n o m i n a l . » Casi lo mismo viene expresado
en el Esbozo: «Por motivos de claridad expositiva, nos limitaremos en este
c a p í t u l o a l orden relativo que guardan entre sí los tres elementos principales
de l a o r a c i ó n : sujeto, verbo y complementos de e s t e . » E n vista de que en el
Esbozo no se maneja l a frase como u n i d a d s i n t á c t i c a , las d e m á s explicaciones
concernientes al orden de palabras se l i m i t a n a l orden entre dos constituyentes
(determinado y determinante). Tales limitaciones resultan ciertamente justificables por el hecho de que l a colocación de los elementos mayores sirve para
indicar ciertas funciones s i n t á c t i c a s , s e m á n t i c a s , informativas y , a veces,
estilísticas.
H a y autores, s i n embargo, que tratan de analizar t a m b i é n el orden de palabras dentro de estos elementos constitutivos mayores, como p . ej. M . L . G u t i é rrez A r a u s en el a r t í c u l o «Los procedimientos s i n t á c t i c o s del e s p a ñ o l y su incidencia en l a s e g m e n t a c i ó n o r a c i o n a l . » Describe y expresa e s t a d í s t i c a m e n t e
l a autora l a d i s t r i b u c i ó n y l a frecuencia de diferentes segmentos de l a oración
a dos niveles:
a) orden de los elementos oracionales
b) orden de los elementos s i n t a g m á t i c o s .
C a b r í a s e ñ a l a r , a este p r o p ó s i t o , que por el t é r m i n o elementos sintagmáticos
se entienden los constituyentes de l a frase. ( Y a hemos aludido a l a i n a d e c u a c i ó n
del t é r m i n o sintagma para designar l a u n i d a d específica de nombre + determinante do todo tipo.)
Pasemos ahora a las c a r a c t e r í s t i c a s generales del orden de palabras en el
e s p a ñ o l . Suele constatarse que el orden de palabras reviste mayor importancia
en las lenguas de pobre morfología y , viceversa, que las lenguas caracterizadas
por u n sistema complejo de recursos morfológicos pueden aprovechar diferentes ó r d e n e s para otros fines que para determinar sólo las funciones gramaticales.
E l e s p a ñ o l , aunque no dispone de u n a libertad de secuencialidad t a l como
existe en las lenguas eslavas como el checo — lengua dotada de extraordinaria
riqueza de recursos flexionales — goza, no obstante, de una notable posibilidad
de hacer variar l a colocación de los elementos oracionales; contrasta esta liber18
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Heles Contreras, ob. cit., p. 13.
Real Academia E s p a ñ o l a , ob. cit., p. 395.
María Luz G u t i é r r e z Araus, «Los procedimientos sintácticos del español y au
incidencia en la segmentación oracional: en Español Actual 32. 1977, pp. 1—6.
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t a d con l a rigidez secuencial d e l inglés o del francés. A d e m á s , los ó r d e n e s rígido
o flexible implican t a m b i é n l a mayor o menor aplicación de l a perspectiva
funcional; es que el orden flexible d a lugar a u n surtido variado de estructuras
s i n t á c t i c a s que pueden aprovecharse para indicar el dinamismo c o m u n i c a t i v o .
Prescindiendo de l a mayor o menor libertad d e l orden de palabras, las
lenguas suelen clasificarse en centrífugas y c e n t r í p e t a s (las dos puras o mitigadas), según el tipo de orden preferencial, c o n s i d e r á n d o s e el e s p a ñ o l como lengua
centrífuga mitigada. Cabe recordar que esta clasificación se basa m á s bien e n
el orden de dos elementos (el determinado y el determinante), aunque a veces
se extiende su aplicación a l orden entre los componentes oracionales. Respecto
a este ú l t i m o , M . L . G u t i é r r e z Araus, quien h a estudiado u n corpus de 1 000
enunciados de lengua escrita, presenta interesantes cifras relativas a l a posición
del sujeto, e l verbo, los complementos directo e indirecto y e l atributo. L a
conclusión a l a que llega l a autora es l a siguiente: « . . . s i existe u n a marca
formal de que u n determinado segmento d e s e m p e ñ a u n a determinada función,
y n o puede presentarse a m b i g ü e d a d en l a c o m p r e n s i ó n del mensaje oracional,
el procedimiento <orden de palabras fijo> para s e ñ a l a r u n a función s e r á redundante, y por tanto no n e c e s a r i o . »
H a y autores que v e n u n paralelismo o coincidencia entre l a e s t r u c t u r a c i ó n
de los elementos oracionales y l a de los elementos determinado y determinante
(modificado y modificador). Así, por ejemplo, L a r s F a n t opina que las lenguas
en las que e l complemento suele preceder a l verbo (orden C V ) , presentan
generalmente el orden modificador — modificado y viceversa. E l e s p a ñ o l
se caracteriza por e l orden V C que d e b e r í a favorecer t a m b i é n el orden modificado — modificador.
Sería interesante, por seguro, analizar por separado el orden de los elementos
a nivel de l a oración y a nivel de l a frase para averiguar hasta q u é punto
prevalece en e l e s p a ñ o l actual e l orden centrífugo mitigado a los dos niveles;
tal vez nuestras observaciones respecto a l orden secuencial de los componentes
de l a frase e c h a r á n u n a nueva luz sobre esta p r o b l e m á t i c a .
H . Contreras parte en su estudio de los constituyentes oracionales de l a
estructura r e m á t i c a de l a oración (excepción hecha d e l orden enfático) y de
los factores prosódicos proponiendo u n a serie de reglas para l a selección de
remas y t ó p i c o s y p a r a su d i s t r i b u c i ó n lineal. Demuestra Contreras que e l
orden de palabras no suele obedecer a u n a elección libre d e l hablante y que,
por l o tanto, l a colocación variada de los elementos oracionales n o constituye
u n recurso estilístico.
Frente a cierta libertad del orden de l a que gozan los elementos constituyentes de l a oración en el español, los elementos que integran l a frase e s p a ñ o l a
se suelen ordenar con menor v a r i a c i ó n y a que los vínculos s i n t a g m á t i c o s de
este tipo parecen ser m á s estrechos. £ 1 elemento principal de l a frase lo constituye e l núcleo e n cuyo torno se organizan los d e m á s elementos que llevan d i 21
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Véase Lars Fant, Estructura informativa en español (Estudio sintáctico y entonativo).
Uppsala, 1984, pp. 18—19.
Véase, al respecto, Francisco R o d r í g u e z Adrados, ob. ext., pp. 224—226
y 362—364.
María Luz G u t i é r r e z Araus, ob. cit., p. 3.
« Lars Fant, ob. cit., pp. 19—20.
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ferentes denominaciones. P a r a M . Seco, el adjetivo y el a r t í c u l o , palabras
«actuaüzadoras» son los adjuntos naturales del nombre n ú c l e o y todas las
palabras o grupos de palabras que juegan l a m i s m a función son complementos.
(Podemos observar o t r a vez c ó m o l a t e r m i n o l o g í a oscurece los conceptos.)
R . P . Stockwell, a su vez, l l a m a a los elementos satélites en torno a l núcleo
n o m i n a l determinantes s u b d i v i d i é n d o l o s en artículos, deícticos y cuantificadores. M . L . G u t i é r r e z A r a u s u t i l i z a igualmente el t é r m i n o determinantes (o presentadores), pero los clasifica en actualizadores y extensivos.
N o pretendemos entrar en discusión sobre l a conveniencia de los t é r m i n o s
a r r i b a mencionados; opinamos, sin embargo, que cabe distinguir, dentro de l a
frase nominal, dos tipos de determinantes: presentadores (artículos, demostrativos, posesivos, numerales, etc.) y modificadores o determinantes
atributivos (adjetivos, adverbios). E s t a d i s t i n c i ó n resulta relevante p a r a l a
o r d e n a c i ó n de los constituyentes de l a frase nominal. Mientras que los presentadores se anteponen a l nombre núcleo (a excepción de raros casos en que aparecen pospuestos), los modificadores pueden anteponerse o posponerse a l n ú c l e o
siendo considerada l a posposición como preferencial o m á s usual.
L a palabra c l a v é de l a frase nominal, a d e m á s del nombre núcleo, en cuanto
a l a o r d e n a c i ó n de sus elementos, el es adjetivo. L a s explicaciones tradicionales
relativas a l a posición del adjetivo modificador (atributivo) se basaban en
sus funciones restrictiva (especificativa) y explicativa. E s t e criterio lógico
respecto a l a posición del adjetivo que remonta a A . Bello, matizado por interpretaciones sicológicas o r í t m i c a s , se p e r p e t ú a hasta el presente y lo adoptan
incluso los estructuralistas. L o sostiene, p . ej. F . R o d r í g u e z A d r a d o s : «El
orden progresivo es el normal para el adjetivo en e s p a ñ o l : un niño hermoso,
un héroe famoso; pero a veces se pueden oponer los dos ó r d e n e s : en un famoso
héroe y un héroe famoso se ve c ó m o el adjetivo cuando sigue a l nombre diferencia
o caracteriza, dando m á s información, mientras que cuando le precede se
refiere a cualidades t í p i c a s o i n h e r e n t e s . »
Pero los ú l t i m o s análisis que se basan sobre los postulados de l a g r a m á t i c a
generativo-transformacional demuestran que tales explicaciones no corresponden siempre a l a realidad. A l derivar los adjetivos de l a estructura superficial
de adjetivos predicativos de l a estructura profunda (en cláusulas relativas),
M . L u j a n llega a l a conclusión de que «.. .los adjetivos postnominales del e s p a ñ o l
son, por lo general, ambiguos, pudiendo ser tanto restrictivos como apositivos.
L o s adjetivos pronominales, por su parte, son c o m ú n m e n t e apositivos, pero si
e s t á n acentuados contrastivamente se interpretan como r e s t r i c t i v o s . » Se
desprende de ello que l a m a y o r í a de los adjetivos en el e s p a ñ o l actual pueden
ocupar ambas posiciones respecto a l nombre núcleo que modifican sin cambiar
su significado.
E l factor clave es entonces el acento contrastivo que hace posible que i n cluso el adjetivo proveniente de l a cláusula restrictiva pueda aparecer en
a n t e p o s i c i ó n a l n ú c l e o . L o mismo vale para los modificadores adverbiales
que pueden ocupar t a m b i é n l a posición prenominal si llevan el acento contra21
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Manuel Seco, ob. cit., pp. 79—80.
Robert P. Stockwell, ob. cit., p. 94.
Francisco R o d r í g u e z Adrados, ob. cit., p. 226.
Marta L u j a n , Sintaxis y semántica del adjetivo. Cátedra, Madrid, 1980, p. 116.
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stivo, de modo que el constituyente adjetival igual que el constituyente
adverbial como modificadores del n ú c l e o nominal pueden a n t e p o n é r s e l e bajo
l a condición de que uno u otro e s t é n acentuados contrastivamente.
E l análisis de M . L u j a n nos ofrece u n a explicación adecuada de u n hecho
incontestable, o sea l a a p a r i c i ó n cada vez m á s frecuente de los modificadores
adjetivales o adverbiales delante del nombre núcleo. E s t e f e n ó m e n o constituye
l a raíz de l a escisión de l a frase nominal en l a que l a r e e s t r u c t u r a c i ó n de sus
constituyentes rompe el orden considerado como normal. A . M . V i g a r a Tauste,
quien s e ñ a l a algunos f e n ó m e n o s morfosintácticos que caracterizan l a lengua
coloquial, menciona t a m b i é n cierto «desorden» de los elementos de l a o r a c i ó n
igual que de los de l a frase: «La distorsión es especialmente espectacular cuando
en el sintagma nominal se disocian el núcleo (sustantivo) y su determinante,
con otros elementos intercalados. Se hace con frecuencia en el lenguaje periodístico y literario, y no faltan muestras en el coloquial: Un muy célebre
discípulo de Sócrates. Un más alto índice de vida. Tendrá un todavía más revelador
significado.»*
E n los periódicos y en los a r t í c u l o s lingüísticos hemos recogido muchos ejemplos y bastante variados de l a d i s y u n c i ó n de las frases nominales. Estas frases
pueden representar sea el n ú c l e o con BUS modificadores, sea el t é r m i n o de l a
frase preposicional (complemento, en otra t e r m i n o l o g í a ) :
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...el nada envidiable honor de compartir ...
... una ahora célebre intervención política ...
...la sin duda desazonante experiencia ...
... las ya muy tensas relaciones grecoamericanas ...
...la cada día más moralmente conservadora opinión pública ...
... el ya de por sí secreto lanzamiento de la nave ...
...el ahora apatrida Korchnoy ...
...la entrañable pero terrible imagen bíblica ...
...la mayor quizá preparación idiomática
...
...la hasta hoy ingrata y a veces estéril tarea ...
...la tan discutida clase ...
...la cada vez mayor importancia ...
... una de sus más poderosas imágenes ...
...en las al parecer importantes riquezas mineras ...
...la clave de su, por aquel entonces, hipotética victoria ...
...la candidatura del, hasta hace poco, decano de la Facultad.
E n algunos ejemplos citados figuran los modificadores del núcleo o del t é r m i n o
no m u y complejos (frase adjetiva con el adjetivo como núcleo y el adverbio
como su modificador), p. ej.: el nada envidiable honor, la tan discutida clase,
una ahora célebre intervención. A veces, los modificadores pueden estar constituidos por frases adjetivas con varios modificadores adverbiales: la un tanto más
común definición, las ya muy tensas relaciones grecoamericanas. Otros ejemplos
demuestran que el modificador puede ser de gran complejidad: la hasta hoy
ingrata y a veces estéril tarea, la cada día más moralmente conservadora opinión
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A. M. yigara Tauste, «Gramática de la Lengua Coloquial», en Español Actual,
1984, pp. 29—38.
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pública, la entrañable pero terrible imagen bíblica. L a frase intercalada entre
l a preposición y el t é r m i n o de l a frase preposicional suele ponerse entre comas:
del, hasta hace poco, decano de la Facultad, la clave de su, por aquel entonces^
hipotética victoria.
N o nos atrevemos a juzgar q u é i m p r e s i ó n de a n o m a l í a producen tales reestructuraciones en los hispanohablantes, hasta q u é punto se sienten como a n ó m a l a s .
D i c h o sea de pasada, que todos estos ejemplos traducidos a l checo con l a mismasecuencialidad de los elementos con pocas adaptaciones ( s u s t i t u y é n d o s e el
a r t í c u l o inexistente por el pronombre demostrativo), no tienen nada de insólito.
(Dejemos de lado, por ahora, el problema de si sigue indispensable el acento
contrastivo para que los modificadores se antepongan al nombre núcleo.)
N ó t e s e que l a tendencia que se manifiesta en los ejemplos precitados se opone
a l principio formulado por R . P . Stockwell: «Todos los sistemas s i n t á c t i c o s
tienden a presentar y u x t a p o s i c i ó n o c o n t i g ü i d a d de los elementos en relación
m u t u a en secuencias lineales y a eludir soluciones de continuidad. Tienden
a proscribir l a presencia de elementos entre las palabras que v a n juntas desde
el punto de v i s t a s e m á n t i c o . » U n a idea similar a este p r o p ó s i t o l a expresa
S. G i l i y G a y a : «Las palabras de relación (artículos, pronombres á t o n o s , preposiciones y conjunciones) son inseparables del segundo elemento relacionado
por ellas, sin m á s excepción que algunas conjunciones consecutivas y adversativas, las cuales pueden i r f o n é t i c a m e n t e intercaladas en l a oración, bien con
pausa d e t r á s , bien formando grupo fónico por sí s o l a s . »
S e r á bueno recordar que l a r e e s t r u c t u r a c i ó n del orden de los constituyentes
menores de l a o r a c i ó n no se produce sólo dentro de l a frase nominal sino t a m b i é n
en el predicado. E . Lorenzo h a recogido varias decenas de ejemplos en los que
ciertos pronombres y adverbios (ya, siempre, nunca, jamás, aún) aparecen
intercalados entre el verbo auxiliar haber y el participio, sobre todo en el pluscuamperfecto de indicativo, p. ej.: había ya dado a conocer, habían apenas entrado tres personas, e t c .
N o cabe d u d a de que l a r e o r d e n a c i ó n de los constituyentes de l a frase l a
libera de l a rigidez de l a secuencialidad lineal p r o p o r c i o n á n d o l e una
flexibilidad
expresiva. E s t e orden inhabitual que p o d r í a considerarse como envolvente,
resulta plenamente aceptable desde el punto de v i s t a gramatical c o n v i r t i é n d o s e
en u n recurso estilístico merced a su c a r á c t e r a n ó m a l o o infrecuente. E s el
usuario de l a lengua quien en su uso individual, siempre en los límites del sistem a y dentro de las posibilidades que le ofrece l a norma, puede hacer variar el
orden habitual confiriendo relevancia a los elementos reordenados. A l emplearse
t a l orden, l a c o m u n i c a c i ó n no se hace incomprensible gracias a otros recursos
gramaticales, si bien en los casos en que se produce u n a interferencia por segmentos algo largos, el desciframiento del texto puede ser a veces difícil.
A h o r a bien: a nivel de l a o r a c i ó n se suele hablar del hipérbaton cuando se
t r a t a de u n a c o n s t r u c c i ó n insólita. E n el Esbozo se presenta l a siguiente definición de este desorden: «El h i p é r b a t o n consiste en colocar los elementos
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Robert P. Stockwell, ob. cit., p. 113.
Samuel Gili y Gaya, ob. cit., pp. 90—91.
Emilio Lorenzo, Él español de hoy, lengua en ebullición. (VIII. Desgajamiento del
participio en los tiempos compuestos). Gredos, Madrid, 1966, pp. 154—158.
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oracionales en u n a sucesión comprensible, pero sentida como no habitual en
cada é p o c a y plano social del idioma. E s p o r consiguiente u n concepto relativo
cuyos límites son l a comprensibilidad, p o r u n lado, y las construcciones habituales, p o r o t r o . » E n nuestro parecer, l a r e e s t r u c t u r a c i ó n de los elementos
de l a frase reproduce, a n i v e l s i n t á c t i c o inferior, l a d e s v i a c i ó n que se caracteriza
y define como h i p é r b a t o n . T a l vez pueda denominarse e l f e n ó m e n o que acabamos de analizar como hipérbaton a nivel de la frase (o del sintagma, en otra
terminología).
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Real Academia E s p a ñ o l a , ob. cü., p. 400.
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