L`APAT Un cadn dissapte

Anuncio
Sant Sadnrni à$ Hojra 24 Septemb» ds 1904
Núm. 39
L'APAT
Un cadn dissapte
' U n nAmerou
6 eéstíras.
3m n&merot,
30
•
ü n any de sneoripeió
Dea snseripofóñs anyals.
Üa I» llibreria de D. Alvar Verdagaec, Bambia del Mitj, 5, Barcelona j
Oaal, Sant Sadarot de Noya.
3'SO peeetas.
.
.
13
•
'
e n c a s a D, Eugeni
ra
X
X
I
ra
ELOGI I N T E R E S S A T
El maMre -Aqmi «boiit •> w n , • ! «BO « o r * i nn pou d« eieacla.
El p i r e —«I per* • e n · " c o r r i o l » ; per
DO 'm mare « « T re» d' ell.
(D«l ¡CO-CUT!)
L'APAT
154
PLAT DEL DIA
D e com cadescA pot s e r un g r a n borne
Savis, n o ho podem pas ser tots,
d o n c h s , ó 'ns m á n c a l a claretat de e n t e n i m e n t p e r a c o m p r e n d r e ó la m e m o ria pera retenir ó el t e m p s pera a p e n d r e ó el m e s t r e q o e ' n s e n s e n y i ó a l t r a
c o s a precisa pera ferse savi.
Ni p o d e m tols ser r i c h s , ni p o d e r o s o s , n i p o d e m l o t s s e r r e y s , ni m i n i s t r e s ,
ni t a n s o i s a l c a l d e s , ni p o d e m t o t s t e n i r
s a l u t ; m e s hi h a u n a c o s a q u e c a d e s c ú
d e n o s a l t r e s p o t s e r : un gran
home.
Com aquells de q u e 'ns parlan las
h i s t o r i a s ? Cora a q u e l l s y flns m e s g r a n
que molts de aquells.
Un gran h o m e es aquell á qui totas
l a s d e s g r a c i a s d e la v i d a a r r e p l e g a n
fort y s e r é .
Y a i x i s c o m u n b o n m a n y a s e fá t r e vallant y fent d e l oflci, aixis u n g r a n
h o m e s e fa p r a c t i c a n t s e m o l t e n e l s o frir y Jíavent s o f r i r d e c e r t a m a n e r a .
ü n nen s e c o n s o l a d e n o tenir u n a
j o g u i n a q u e t e u n c o m p a n y s e u y, m e n tres son c o m p a n y j u g a . ell ab pena y
t a m b é a b c o n f o r m i t a t s e 'n v a à e s t u d i
cuinplint s o n deber: aquest nen creix
y s e d o b l e g a al t r e v a l l d e b o n a g a n a y
ab bon humor, abrassant una pena q u e
n o p o t e v i t a r , s e n s a e n v e j a s ni r a n c u n í a s ; m e s t a r t p a s s a la m o r t d e s o s
pares, plorant si, m e s c o n s o l a n t s e en
10 t r e v a l l y e n l a n o v a f a m i l i a q u ' el!
m a t e i x s e forma; no 's d e i x a pas aclaparar per la pobresa q u e á forsa d e
t r e v a l l s e fa m e n o s p e s a d a ; m e s tart
v e la m a l a l t i a , I r o b a n t s e a b n n e s p e r i t
fort y a c o s t u m a t á s o f r i r q u e n o t e m
viure perqué s a b sofrir y n o tem morir
p e r q u é s a b q u e e s I' a c a b a m e n t d e l
sofrir, v e u s aquí un gran h o m e .
Un gran h o m e no e s optimista perq u é s a b q u e ia v i d a e s u n a c a d e n a d e
s o f r i m e n t s , ni t a m p o c h p e s s i m i s t a p e r q u é ' s t r o b a fort c o n t r a el s u f r i r .
U n g r a n h o m e a b r a s s a la p e n a q u e
11 v e c o m u n c o m p a n y q u e j a e s p e r a v a
m e s n o ta infla a b s o n m a g l , y flus a r r i ba á oblidaria.
U n g r a n h o m e n o e s i n s e n s i b l e al s u frir, m e s s o f r e i x a b n a t u r a l i t a t y s e n s
a l t e r a r 1' o r d i n a r i m o d o d e v i u r e , y e n
el s o f r i m e n t se practica c o m si e s p e r e s
encara sofriments majors.
U n g r a n h o m e , p e r fí, n o ' s r e c o r d a
p a s s i d e e l l n e p a r l a r á la h i s t o r i a , p e r q u é n o d o n a m e r l t á lo q u e fa ó s o f r e i x
d o n c h s li s e m b l a l o m é s n a t u r a l d e l
mon.
Si á n' a q u e t g r a n h o m e li p o s e n u n a
i n t e n c i ó s e m p r e e n d r e s s a d a á fer la
voluntat de Deu, será a d e m e s un sant.
Guayteu be entre els trevalladors de
la t e r r a y g u a y t e u fl y g u a y t e u a i s q u e
raes s e a m a g a n y n e v e u r e u a l g u n s d e
g r a n s h o m e s y d e s a n t t a m b é 'n t r o v a ren algun.
P o t s e r la h i s t o r i a n o 'n p a r l a r á m e s
a i x ó fa e n c a r a m e s g r o s s o n m e r i t .
J.
VERDADERA FILOSOFIA
Al c é l e b r e C o n d e d e C a m p o m a n e s ,
y e n d o á caballo por las i n m e d i a c i o n e s
d e l s i t i o d e S a n I l d e f o n s o , d o n d e é la
s a z ó n s e h a l l a b a la c o r t e d e C a r l o s III,
llamóle la atención una planta y s e
bajó á examinarla.
A p r o v e c h á n d o s e el c a b a l l o d e este
m o m e n t o d e l i b e r t a d , s a l i ó al g a l o p e á
lo l a r g o d e l c a m i n o . E l C o n d e l o s i g u i ó ,
lo l l a m ó , el c a b a l l o s e d e t u v o ; p e r o , e n
e l m o m e n t o d e ir á c o g e r l o , v o l v i ó s e á
escapar.
U n n i ñ o q u e l o vio, c o r r i ó al c a m i n o
y l l e g ó á t i e m p o p a r a c o g e r la b r i d a
d e l c a b a l l o , la q u e t u v o f i r m e h a s t a
q u e pudo asirla el d u e ñ o , quien admir a b a el s e m b l a n t e t r a n q u i l o y s a t i s f e c h o del m u c h a c h o .
— G r a c i a s — l e d i j o ; — l o h a s d e t e n i ddooj ^
m u y b i e n . ¿ Q u é te d a r í a p o r e l fav'i>r?j^
— N o n e c e s i t o n a d a — r e s p o n d i ó el:^
niño.
^
— ¿ N o ? H u y p o c o s h o m b r e s q u e di-1^ra
X
g a n o t r o t a n t o . P e r o , d i m e ¿ q u é haces^^
.
X
en este campo?
I
— . \ r r a n c a r la m a l a h i e r b a y g u a r d a r ra
carneros.
—¿Y n o q u e r r í a s m e j o r j u g a r ?
— E s t o n o e s trabajo.
— ¿ C ó m o te llamas?
— P e d r o , c o m o mi padre.
—¿Qué edad tienes?
L ' A P A T
155
-Ocho a ñ o s p o r San Miguel.
no necesitas nada, y n o h e d e darte
— ¿ D e s d e q u é hora e s t á s e n el dinero para crearte n e c e s i d a d e s . Dime:
¿ n o v a s á la e s c u e l a ?
campo?
—No, señor; m i padre dice q u e iré
— D e s d e l a s s e i s d e la m a ñ a n a .
d e s p u é s d e la r e c o l e c c i ó n d e l a s m i e —¿Y n o tienes hambre?
ses, para Agosto.
— A l g o , pero y a comeré.
— ¿ E n t o n c e s necesitarás libros?
—Si tuvieses u n a p e s e t a ,
¿qué
— T e n g o un Silabario y u n Catecisharías?
— ¡ Q u é s é yo! N u n c a he tenido tanto. m o q u e sirvió á m i s hermanos.
—Yo m e encargo de dártelos: ya
—¿Ño t i e n e s j u g u e t e s ?
d
i
r
é á tu p a d r e q u e l o s m e r e c e s p o r
— N o s é lo q u e e s eso.
ser un buen niño, q u eestás contento
—Cosas bonitas.
— T o m á s s a b e h a c e r lazos para cazar c o n todo...
— G r a c i a s , y m e v u e l v o c o n m i s carpájaros, y tengo u n o s zancos para a n n
e
ros.
dar s o b r e e l barro; tenia un aro pero
—Adiós, Pedro-,.
s e h a roto.
— P a r a servir á usted, don... ¿Cómo
—¿No te gustarían otras c o s a s !
s
e
llama usted?
— ¿ P a r a q u é l a s q u i e r o si n o t e n g o
—
El Conde d e Campomanes, presit i e m p o d e jugar? Con llevar l o s c a b a l l o s a l c a m p o , t e n e r c u i d a d o d e l a s v a - d e n t p d e l C o n s e j o d e Castilla.
—Diga usted, caballero, ¿y entiende
c a s y hacer recados del pueblo s e pasa
a
l
g
o d e filosofía?
el d í a tan divertido.
—
N o , hijo m í o ; á p e s a r d e h a b e r e m — P e r o si tuvieses dinero, podrías
c o m p r a r m a n z a n a s y b o l l o s c u a n d o pleado toda mi vida e n buscar la verdadera
filosofía,
estoy m u y lejos d e
v a s al p u e b l o .
haberla conseguido c o m o tú, que nada
— L o s hay en casa, y mí madre hace
e c h a s d e m e n o s , c o n lo c u a l e r e s
tortas l o s domingos mejores q u e los
feliz.
bollos.
— y el Conde, pensativo, montó á c a — M e parece q u e tienes los zapatos
ballo, picó espuelas y salió á p a ' n p ^
rotos: ¿no querrías otros mejores?
c o n d i r e c c i ó n á la Granja,
— T e n g o u n o s n u e v o s para l o s d o mingos.
— A e s o s l e s entra el agua.
— N o importa, así van los píes m á s
frescos,
— Y t ú s o m b r e r o está roto también.
— T e n g o otro mejor pero prefiero
é s t e porque el otro m e aprieta e n la
frente.
A e s a prensa rotativa q u e tiene la
—^¿Y q u é h a c e s c u a n d o l l u e v e ?
— M e m e t o d e b a j o d e u n á r b o l h a s t a p r e t e n s i ó n d e s e r d i r e c t i v a d e la o p i q u e p a s a la n u b e .
nión ha c a u s a d o m a l e f e c t o e n t r e otras
—¿Y c u a n d o t i e n e s h a m b r e ?
c o s a s l o s siguientes párrafos q n e trans—Como nabo crudo.
c r i b i m o s d e la M e m o r i a leída p o r e l
—^¿Y s i n o l o e n c u e n t r a s á m a n o ?
- T e n g o paciencia: ya m e ha s u c e - F i s c a l d e l S u p r e m o e n el s o l e m n e a c t o
d i d o a l g u n a s veces*, p e r o , e s t a n d o o c u - d e ia A p e r t u r a d e l o s T r i b u n a l e s , q u e
pado no s e hace caso del hambre.
por cierto han c a u s a d o e n la opinión
—^¿No t i e n e s s e d c u a n d o h a c e c a l o r ? |
s e n s a t a e x c e l e n t e efecto por q u e r e v e — S i , s e ñ o r , p e r o n o falta a g u a p o r !
lan u n c o n c e p t o c l a r o d e la realidad
aqui.
e
mitido sin prejuicios d e especie al—^¿Pues s a b e s , n i ñ o , q u e e s a e s l a
verdadera
fliosoíía?
g u n a , c o n la m á s a b s o l u t a i n d e p e n —Verdadera... ¿qué?
dencia.
— F i l o s o f í a , ya s é q u e t ú n o e n t i e n D i c e n a s í l e s a l u d i d o s párrafos:
d e s d e e s o . Quiero decir q u e tú eres
«No h e d e o c u p a r m e , analizándolas,
un chico b u e n o y razonable. V e o q u e
El Bñiiio r el Miel Sireio
ra
X
X
I
ra
L ' A P A T
156
d e c a d a una d e ellas (de las i n c o m p a tibilidades); pero s é a m e permitido en
este lugar constituirme intérprete d e
una aspiración que e s l i m o atendible y
j u s t a . C o n s i s t e e n q u e e l j u e z , el fiscal,
e l p r o c e s a d o , el p e r i t o puedan
entenderse en su propia lengua s i n n e c e s i d a d
d e i n t é r p r e t e s , q u e en m u c h o s c a s o s lo
s o n d e m a n e r a i m p e r f e c t a , allí d o n d e
la d e l a g e n e r a l i d a d e s d i s t i n t a d e i
idioma oficial, ya que c o n ello nada
p e r d e r í a la c a u s a d e la u n i d a d d e
nuestra querida España y puede ganar
m u c h o el p r i n c i p i o e t e r n o d e la j u s t i c i a , al q u e d e t > e m o s t o d o s s i n c e r o a c a t a m i e n t o ; lo c u a ! i m p l i c a r í a n e c e s a r i a m e n t e la d e s a p a r i c i ó n d e a l g u n a s d e
l a s i n c o m p a t i b i l i d a d e s h o y figenleí^.
La p o b l a c i ó n r u r a l d e l a s p r o v i n c i a s
españolas en qne se usan determinad o s d i a l e c t o s , d a d a s n limitada Instrucción, tropieza con dificultades casi
insuperables para h a c e r s e e n t e n d e r y
para c o m p r e n d e r c u a n d o n o s e expres a ó no s e le habla en a q u é l l o s ; lo q u e
acaso de lugar á confusiones lamentables, que pueden ser causa de que se
aprecie por el Juzgado c o s a distinta
d e la q u e e l p r o c e s a d o , e l t e s t i g o ó e l
perito quisieron decir, r e s u l t a n d o equiv o c a d a l a a p r e c i a c i ó n d e la p r u e b a ,
f u n d a m e n t o e s e n c i a l del j u i c i o .
La i n c o m p a t i b i l i d a d p o r r a z ó n d e
n a c i m i e n t o y la d e r e s i d e n c i a p o r p e ríodo de tiempo determinado pudieran, por tanto, ser m o d i f i c a d a s en
s e n t i d o m á s f a v o r a b l e al o b j e t o q u e
dejo indicado, especialmente en c u a n t o al e j e r c i c i o d e l a s f u n c i o n e s f i s c a l e s
s e refiere.»
(Diario de
MataróJ
Folitica
internacional
En otro tiempo Inglaterra miraba con
s u m o r e c e l o cuanto podía fignlflcar
aproximación d e Portugal á España.
Portugal era el a p e a d e r o d e l o s i n g l e s e s e n el c o n t i n e n t e , y l o q u e r í a n l i b r e
d e t o d a i n f l u e n c i a q u e n o f u e r a la s u y a ;
semejantes prevenciones parece que
s e han d e s v a n e c i d o , y quizá Inglaterra
e n s u actual grandeza política, y d a d a
la m a g n i t u d d e s u s e m p r e s a s , c o n s i dere á Portugal muy p e q u e ñ o para el
p a p e l q u e le h i z o r e p r e s e n t a r e n l o s
siglos pasados, y quiere hoy q u e rep r e s e n t e tal p a p e l t o d a la P e n í n s u l a
ibérica. España, aliada de Inglaterra,
g a r a n t i z a r í a á é s t a , n o y a ta p o s e s i ó n
d e Gibraltar, q u e e s o s e lo garantiza
e l l a s o l a , s i n o la c o n t i n g e n c i a d e q u e
f u e s e atacada e s t a plaza p o r f r a n c e s e s
ó a l e m a n e s aliados d e España, En
c a m b i o Inglaterra podría asegurar á
E s p a ñ a la p o s e s i ó n d e C a n a r i a s , Balear e s y la d e f e n s a d e l a s c o s t a s .
SI E s p a ñ a , e s c r i b e u n p e r i ó d i c o d e
Lisboa, se entendiera con los ingleses,
no tendría necesidad de h a c e r d e s e s p e r a d o s e s f u e r z o s p o r c r e a r u n a flota
d e g u e r r a q u e a u n d e s p u é s d e l o s mayores sacrificios resultaría impotente
para defender las islas que aun conserv a e n el M e d i t e r r á n e o y e n el O c é a n o .
Podría aplicar
desembarazadamente
t o d o s s u s r e c u r s o s á r e o r g a n i z a r s e interiormente fomentando
agricultura,
industria y c o m e r c i o , y d e g a s t o s milit a r e s s ó l o t e n d r í a q u e a t e n d e r ai e j é r c i t o d e tierra, q u e e s m u c h o m á s b a r a t o
q u e la m a r i n a .
Máximo
DESENGANY
Ab dolsa mirada
va trairme á mí
jUelén e s t i m a d a
q u a n m e feu pati!
Quan jo presumía
obtenir s o n cor,
ella ab s a mirada
lo m e u deixá mort.
Y e l dirli,—t* e s t i m o ,
Belén ab passió,—
va dirme ab mol m i m o :
— D o n c h s miri, jo n o .
E. T R U L L A
VILA.
E i u n p a da l« Casa P. de Oarliat —üarctuuua
-
ra
X
X
I
ra
Descargar