Depurado fruto que sólo podía nacer de una rama fuerte y vigorosa

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NRFH,
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RESEÑAS
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D e p u r a d o fruto que sólo p o d í a nacer de u n a r a m a fuerte y vigorosa:
la q u e c o n tantos a ñ o s de esfuerzo, p r á c t i c a y reflexión e c d ó t i c a h a
nutrido Germán Orduna.
ALEJANDRO
HIGASHI
Carajicornedia.
E d . , i n t r o d . y notas de A l v a r o A l o n s o . E d i ciones A l j i b e , A r c h i d o n a ( M á l a g a ) , 1995; 130 p p . (Erótica
Hispá-
ANÓNIMO,
nica, 2).
O témpora! O moresl D o n M a r c e l i n o M e n é n d e z Pelayo, q u e se consol a b a a l p e n s a r q u e l a Lozana andaluza,
gracias a D i o s , " n i n g u n a
i n f l u e n c i a ejerció e n nuestra literatura", y q u e las copias manuscritas
d e l Arte de putear de M o r a t í n p a d r e " s o n raras a f o r t u n a d a m e n t e "
(cf. infra, p p . 484-495), e s t a r á e n su t u m b a estremecido de i n d i g n a c i ó n a l ver l o q u e está s u c e d i e n d o . Las ediciones de autores c o m o
C r i s t ó b a l de Castillejo, Baltasar d e l A l c á z a r y Esteban M a n u e l de V i llegas s o n , desde hace t i e m p o , inencontrables e n las librerías, y e n
c a m b i o s o n p e r f e c t a m e n t e accesibles (y n o e n u n a e d i c i ó n , s i n o
e n varias) esas h o r r e n d a s obscenidades q u e s o n l a Lozana y e l Arte de
putear, a s í c o m o l a Carajicornedia, de l a cual parece n o h a b e r h a b l a d o
d o n M a r c e l i n o , p e r o q u e s e g u r a m e n t e c o n o c í a . Se e n c u e n t r a , e n
efecto, e n el Cancionero
de obras de burlas provocantes
a risa ( V a l e n c i a ,
1519; ejemplar ú n i c o e n l a B r i t i s h L i b r a r y ) , y éste h a b í a sido reeditado e n L o n d r e s , 1841 — c o n ayuda de Pascual de Gayangos—, p o r e l
e r u d i t o L u i s de U s o z y R í o 1 .
L a Carajicornedia, dice A l v a r o A l o n s o , "es, entre otras cosas, u n a
p a r o d i a d e l Laberinto de Fortuna de J u a n de M e n a " (p. 9 ) . Y o n o d i r í a
" e n t r e otras cosas", sino ante todo. L o de m e n o s es e l h i l o argumental,
o sea el m í s e r o estado e n q u e se h a l l a el carajo de D i e g o Fajardo
(carajicornedia < tragicomedia) a causa de los m u c h o s a ñ o s q u e h a vivid o y de sus pasados excesos de actividad. Este h i l o sería m u y p o c a
cosa si n o llevara ensartadas t o d a clase de perlas, e n particular los
r e c o r r i d o s p o r los b á r d e l e s de V a l l a d o l i d y de V a l e n c i a , e n u n a é p o ca e n q u e M a d r i d n o era nada. ( E l Pleito del manto, c o n t e m p o r á n e o de
la Carajicornedia, tiene u n " a r g u m e n t o " m u c h o m á s coherente p o r n o
estar atado a las leyes de l a parodia.) S i n d u d a los lectores q u e conoc í a n a D i e g o Fajardo, personaje de l a v i d a real, y también 2L las putas
1
El mismo Usoz que a partir de 1847 editaría en Londres a varios clásicos del
reformismo español, como el Doctor Constantino y Juan de Valdés, ediciones que a
Menéndez Pelayo le dieron buen pábulo para sus Heterodoxos españoles. (Usoz, gran
bibliófilo, no sólo se volvió protestante, como Blanco White, sino cuáquero además.)
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de V a l l a d o l i d y de V a l e n c i a , s e r í a n los disfrutadores privilegiados de
los chistes y a n é c d o t a s d e l travieso y a n ó n i m o poeta, p e r o l a desventaja de desconocer esas cosas n o era (y n o es) estorbo p a r a apreciar
su arte p a r ó d i c o .
C o n d i c i ó n sine qua non p a r a apreciar l a p a r o d i a es, n o una lectura de la o b r a parodiada, sino muchas. La gracia de l a
Batracomiomaquia
d e p e n d e totalmente de l a f a m i l i a r i d a d que u n o tenga c o n l a litada.
Las parodias —y c u a n t o m á s cargadas de b u e n a risa, tanto mejor—
son u n gran r e c o n o c i m i e n t o , u n h o m e n a j e m u y especial a l a o b r a
p a r o d i a d a , puesto que n o m a t a n , sino c o r r o b o r a n , l a fama de l o
p a r o d i a d o . L a Carajicomedia
tiene u n antecedente i n m e d i a t o e n los
Proverbios
de don Apóstol
de Castilla,
p a r o d i a de los Proverbios
del Mar-
q u é s de Santillana ( " H i j o m í o m u y a m a d o , / para m i e n t e s / que vives
entre las gentes/ d e s a m a d o : / p r é c i a t e de m a l c r i a d o / y h a r á s / quantas vilezas q u e r r á s / a tu g r a d o . . . " ) 2 . U n o s decenios d e s p u é s v e n d r á n
la p a r o d i a d e l " Q u é descansada v i d a . . . " de fray L u i s de L e ó n p o r u n
tal C a r r a n z a ("Ay D i o s , q u é m a l a v i d a / es d o n d e n o se b u l l e a l g ú n
r u i d o . . . " ) , l a d e l p r i m e r soneto de Garcilaso p o r u n a n ó n i m o ("Quand o m e paro a c o n t e m p l a r m i e s t a d o / y a ver los cuernos que e n m i
frente veo...") y las dos de l a c a n c i ó n q u i n t a d e l m i s m o Garcilaso, u n a
por H e r n a n d o de A c u ñ a ("De vuestra torpe l i r a / ofende tanto el son,
que e n u n m o m e n t o . . . " ) y otra p o r D i e g o de Fuentes ("Si de tan baxa
l i r a / tanto se estiende e l son, que e n u n m o m e n t o . . . " ) . L o s verdaderos apreciadores de estas parodias eran aquellos que se s a b í a n de
m e m o r i a los poemas originales. L a Carajicomedia es t e s t i m o n i o aplastante de que la o b r a maestra de J u a n de M e n a s e g u í a e n 1519 en el
p i n á c u l o de l a f a m a 3 . Y a q u í el homenaje-parodia es d o b l e : para
el poeta y para su comentarista H e r n á n N ú ñ e z (el " C o m e n d a d o r
G r i e g o " ) : l a Carajicomedia
es u n p o e m a a c o m p a ñ a d o de glosas y
comentarios. (Si m e detengo en estos detalles es p o r q u e A l v a r o A l o n so n o les presta a t e n c i ó n ) .
E n v e r d a d , e l arte d e l p o e m a es bastante naïf. L o esencial d e l
"chiste" consiste e n m e t e r todo el t i e m p o y a t o d a costa las palabras
carajo, cono, hoder, etc. (o sus equivalentes), y c o n todas sus letras 4 : " A l
muy i m p o t e n t e carajo p r o f u n d o / de D i e g o Fajardo, de todos abuel o . . . " (copla 1); " T u s casos falaces, Carajo, c a n t a m o s . . . " (copla 2);
Mi cita procede de JUAN CATALINA GARCÍA, Biblioteca de escritores de la provincia de
Guadalajara, Madrid, 1899, núm. 133.
2
3
La Carajicomedia brilla por su ausencia en el documentadísimo capítulo que
MARÍA ROSA LID A, Juan de Mena, poeta del Prerrenacimiento
español, dedica (pp. 455 ss.)
a la "Influencia" de Mena. (María Rosa era muy moralista.)
4
El chiste de "Dale si le das, moçuela de Carasa..." (Cancionero
musical de Pala-
cio) es mucho más sutil: "Una moçuela de Logroño/ mostrádome avía su co.../ po
de lana negro que hilava"; "Por virgen era tenida,/ mas cierto ella eslava bien ho.../
yosa de viruelas la su cara", etc.
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" C o m o carajo que va e n el p o n i e n t e , / si h a l l a a l g ú n c o n o que n o
sufre p u n t a . . . " ( c o p l a 11), etc. A v e c e s los resultados son chistosos,
sobre t o d o si, d e s n u d á n d o n o s c o m p l e t a m e n t e de prejuicios, simpatizamos c o n l a robustez de apetitos (y de e s t ó m a g o s ) de esos boccaccescos y rabelesianos tiempos. Y hay que agradecerle al autor que
haya r e c o n o c i d o l a i m p o r t a n c i a d e l ne quid nimis. Seguramente hubier a p o d i d o , a fuerza de voluntad, p a r o d i a r todas las coplas d e l Laberinto,
p e r o se abstuvo de h a c e r l o . Sus 48 p r i m e r a s coplas c o r r e s p o n d e n a
las p r i m e r a s 48 de M e n a , p e r o luego o m i t e m á s y m á s , e n especial las
coplas difíciles de p a r o d i a r , de m a n e r a que las "trescientas" q u e d a n
r e d u c i d a s a 117.
A l o n s o recoge (pp. 24-25) l a útil d i s t i n c i ó n de tres tipos de "obscenidades": a) las palabras que designan sin ambages "las acciones y
los objetos sexuales"; b) las que, a d e m á s de u n p r i m e r sentido " i n o cente", poseen u n segundo sentido, tan " l e x i c a l i z a d o " c o m o el otro,
pues t o d o oyente l o c o n o c e (y así los d i c c i o n a r i o s , e n l a voz huevo,
r e c o n o c e n que entre sus otras acepciones está l a de ' t e s t í c u l o ' ) ; finalm e n t e , c) las que pueden tener u n s e g u n d o sentido si así se le o c u r r e
"de buenas a p r i m e r a s " al hablante o al escribiente, p e r o que, c o m o
n o se g e n e r a l i z a n , son imposibles de " l e x i c a l i z a r " . L o s dos p r i m e r o s
tipos aparecen sobreabundantemente e n l a Carajicomedia (que es, p o r
supuesto, u n a de las fuentes d e l a p l a u d i d o Diccionario
de C . J . C e l a ) .
P e r o n o creo que haya muchas expresiones d e l tercer tipo. E r a n tiempos t o d a v í a m u y " g ó t i c o s " . Faltaba casi u n siglo p a r a que fuera posib l e u n p r o d u c t o tan sutilmente i n g e n i o s o c o m o l a l e t r i l l a "—¿Qué
lleva e l s e ñ o r Esgueva?/ —Yo os d i r é l o que lleva", cuyos lectores necesitan estar d a n d o vertiginosos saltos de u n a m e t á f o r a e n otra.
Las expresiones d e l tercer tipo le p r e o c u p a n especialmente a
A l o n s o . D i c e que " e l l e c t o r se e n c u e n t r a a q u í e n t e r r e n o m o v e d i z o ,
ya que m u c h o s t é r m i n o s —peña, camino, corona, pasar el puerto—
tenían
u n d o b l e sentido que h o y h a n p e r d i d o , o es m u c h o m e n o s frecuente. P e r o ¿ d ó n d e detenerse?" Y o d i r í a , p r i m e r o , que a u n q u e pasar el
puerto n u n c a se haya l e x i c a l i z a d o , e n c u a l q u i e r m o m e n t o p u e d e
a d q u i r i r sentido e r ó t i c o (y n o s ó l o e n e s p a ñ o l , sino e n c u a l q u i e r otra
l e n g u a ) ; y segundo, que, si b i e n se considera, n o es difícil saber " d ó n de detenerse". Allí d o n d e hay u n a e x p r e s i ó n de posible sentido "malic i o s o " p e r o q u e , si se acepta, n o a ñ a d e n a d a , si " n o tiene chiste", si
hasta estorba, allí es e l m o m e n t o de detenerse. Y creo que n o pocas
veces A l o n s o se pasa de l a raya. H e a q u í algunos ejemplos:
E n el p r o l o g u i l l o de l a c o p l a 2 se h a d i c h o que D i e g o Fajardo, ya
in articulo mortis, tiene "los cojones m u y largos y e l p e n d e j o m u y blanc o " ; y, e n l a c o p l a m i s m a , los conos c o m e n t a n a p r o p ó s i t o d e l carajo
d e l m o r i b u n d o : "pues q u e le vemos m á s f l o x o q u ' e s p u m a ; / d e m á s
desto, tiene tan b l a n c a l a p l u m a . . . " . D e c i r que espuma es t a m b i é n
' s e m e n ' n o s ó l o n o viene al caso, sino q u e estorba al sentido: se tra-
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ta de un carajo en total decadencia; espuma vale evidentemente por
'falto de sustancia', 'vacío'. Tampoco viene al caso decir que "pluma
suele designar al pene" y que "quizá el adjetivo blanco deba referirse
al pene mismo": el poeta ha dicho ya que lo blanco (lo canoso) es el
pendejo del héroe, el 'vello púbico'.
En la copla 7 Diego Fajardo pide remedio para su impotencia a una
vieja puta hechicera. Le dice: "Pon mi carajo en cuerno de luna", lo cual
significa, naturalmente, 'Hazme volver a tener las gloriosas erecciones
de antaño'. Los maridos cornudos no tienen aquí nada que hacer.
En el divertido cuento de Satilario, que sirve de comento a la copla 285, se dice que este rústico vaquero, "estando un día en un peñascal con grande dolor de las ingres, tendidas las espaldas en tierra
y untándose el vientre y ijadas con manteca, con la flotación [o sea frotación] de la mano y calor del sol alcósele la verga". No hay por qué
suponerle "un sentido obsceno" a manteca. Se trata, realistamente, de
la 'mantequilla' con que el vaquero se frota para atenuar el dolor6. Este
realismo es importante como preparación para el fantástico suceso que
viene a continuación. (También los perros que llama a voces el vaquero son 'perros', no "metáfora sexual del hombre".)
En justificación de su afanosa búsqueda de segundos sentidos dice
Alonso (p. 27) que, "en una obra obscena, el equívoco es la norma".
Yo diría que esto depende de la época. En una obra conceptista como
la ya citada letrilla "¿Qué lleva el señor Esgueva?" (aunque aquí no nos
las habernos con lo obsceno, sino con lo escatológico), el equívoco es
ciertamente la "norma", pero no en la Carajicomedia. Por eso resulta
un tanto anacrónico usar como documentación el glosario de AlzieuJammes-Lissourgues en su edición de Poesía erótica del Siglo de Oro .
7
Otro buen cuento (y con muchos visos de realidad) es el de la menor de las
Fonsecas (copla 46). La Miraflores de la copla 58 resulta una antecesora de la Erendira de García Márquez. Pero la crueldad gratuita que hay en otros cuentos, como
el de María de Miranda (copla 47), no podrá ser apreciada hoy sino por lectores muy
sádicos.
6
El soneto de Góngora "Yace debajo desta piedra fría...", tupido de dobles
sentidos, es epitafio de una dama que "todo el año ayunaba a Sant Hilario,/ porque
nunca hilaba ni cosía". En la ed. de los Sonetos por B. Ciplijauskaité, dice la nota
respectiva: "Además de ser un juego paronomástico: Hilario-hilaba, según Jammes
tiene significación priápica; la etimología griega de Hilario significa alegre,
risueño". Desde luego que hay significación priápica: la dama en cuestión no hilaba
ni cosía porque durante 22 años, "día por día", dedicó todo su tiempo a venerar a
5
Sant Hilario.
Pero la explicación está seguramente en el Satilario (Sa[n]tilario) de la
Carajicomedia. Quizá ya a comienzos del siglo xvi significaba 'falo erecto'. — La frotación, por cierto, no le sirve de nada a Diego Fajardo (copla 18): ".. .me apostemo/
de ver mi carajo tan puesto en estremo,/ que no m'aprovecha flotar su rodeo". Ciertamente esto no es "referencia a la masturbación". Lo que Fajardo dice es que, por
más que frote el rodeo de su carajo, no consigue erección alguna.
7
También J. O. CROSBY, en su edición de Poesía varia de Quevedo (Cátedra,
1981), suele buscarle cinco pies al gato. El soneto "Rostro de blanca nieve, fondo en
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Otro de los chistes de la Carajicomedia es la cita irreverente (que
no era una rareza en esos buenos tiempos). Así, la insaciable señora
Lobilla de la copla 70 ha adoptado desde la infancia, como lema de
su vida, las palabras de Jesús (Juan, 6:37): "A quien viene a mí, yo no
le echaré afuera". Dijo también Jesús (Mateo, 11:11; Lucas, 7:28) que
"entre los nacidos de mujer no ha surgido profeta mayor que Juan
Bautista"; y vive en Valladolid cierta mujer de la cual dicen que inter
nat[a] 5 mulierum non surrexit majorputa
vieja que María la Buiga (copla
20). Y de ninguna manera son éstas las únicas citas descaradamente "sacrilegas"9. Así, pues, cuando leemos que gracias a esa María la
Buica hay en la ciudad "virgos que vierten su sangre muchas vezes",
no hay por qué conjeturar, existiendo la "obvia referencia a los virgos
[celestinezcamente] zurcidos", una blasfema alusión a la sangre de
Cristo. El autor de la Carajicomedia no se andaba con alusiones tan solapadas y tan sutiles. También parece exceso de interpretación el ver
en la Carajicomedia (cf. pp. 18-19) algunas "referencias insultantes" a
Isabel la Católica. Los textos que se aducen no sirven de apoyo para
tal conjetura.
La Carajicomedia es una "obra de burlas provocante a risa", fácil de
apreciar en su conjunto. Sus dificultades están en los detalles. Y hay
que reconocer que Alonso ha llevado a cabo con esmero la tarea de
la anotación.
8
ANTONIO AI ATORRE
El Colegio de México
grajo..." no es sino caricatura de una vieja fea: "la tizne presumida de ser ceja,/ la
piel que está en un tris de ser pelleja": no viene al caso decir que pelleja "también era
mote afrentoso que se daba a las rameras". Y en el romance "Los médicos con que
miras...", sobre lo remilgadas y codiciosas que son hoy las mujeres, se dice que quieren "espadillas de oro" para rascarse la caspa, mientras que "rascábanse con las uñas/
en paz las antiguas damas": en paz (sin que nadie lo tomara a mal). Estorba el decir
que rascar y en paz sugieren "ciertos actos sexuales...".
8
En el texto se lee natus, errata quizá del original. El texto evangélico dice natos,
por supuesto, pero aquí se impone el femenino. —Alonso suele corregir las erratas
del original: imprime, por ejemplo, ba[ta]llas en vez de bailas (copla 4). Pero el texto que nos da presenta no pocos errores: "cercada" en vez de cercado (copla 6: rima
en -ado), "vegoncoso" (c. 20), "la putas" (c. 45), "rebantaré" en vez de rebentaré (c. 28),
"pravocó" y "elcadas" en vez de provocóy aleadas (c. 47), "le vaya a ver" en vez de vays,
o sea 'vayáis' (c. 59). La ley del verso de arte mayor pide leer "y buelve ^/carajo con
flacas saetas" en vez de "su carajo" (c. 116), y "si fuerdes tocados de amarga sospecha"
en vez de "fuéredes" (c. 89).
9
El Vitas Patrum
se convierte en Putas Patrum
(c. 1) y en Tripas Patrum
(c. 28).
El comentario de la copla 59 relata la "estoria auténtica" de María la Pastelera y un
fraile especialmente libidinoso. Después de quince rondas (cuya cuenta han llevado
con el rezo de otros tantos salmos), "dixeron el Miserere y el Retribue dignare y el
Rege[m] cojón de ombre bivo y Venite adoremus y otras devociones, hasta que el fraile,
conociendo la gran devoción della y él no ser bastante, acordó de invocar el auxilio
de algunos novicios...", etc.
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