El t e x t o n a r r a t i v o : h i s t o r i a y r e l a t o E s f u n d a m e n t a l q u e p o d a m o s d e l i m i t a r cuáles s o n l o s c o m p o n e n t e s d e u n a narración y qué a s p e c t o s s o n d i s t i n t i v o s e n c a d a d i s c u r s o . U n t e x t o n a r r a t i v o e s a q u e l e n el q u e u n n a r r a d o r relata u n a historia p r e s e n t a d a d e c i e r t a m a n e r a . T o d a h i s t o r i a e s u n a s e r i e d e a c o n t e c i m i e n t o s lógica y cronológicamente relacionados que u n o s personajes causan y experimentan. D i c h o d e o t r o m o d o , e l m a t e r i a l d e u n a h i s t o r i a está c o m p u e s t o c o n j u n t a m e n t e p o r a c o n t e c i m i e n t o s , p e r s o n a j e s , t i e m p o y l u g a r , y s e c o n s t i t u y e e n u n t e x t o n a r r a t i v o c u a n d o la h i s t o ria e s r e l a t a d a p o r a l g u i e n (el n a r r a d o r ) q u e a v e c e s c e d e la p a l a b r a a l o s p e r s o n a j e s . P o r e n d e , e n u n t e x t o n a r r a t i v o s e p r e s e n t a n d o s a s p e c t o s : l a h i s t o r i a y e l r e l a t o . La h i s t o r i a e s e l c o n j u n t o d e l o s a c o n t e c i m i e n t o s . El r e l a t o e s l a m a n e r a c o m o e l n a r r a d o r e l i gió h a c e r n o s c o n o c e r e s o s a c o n t e c i m i e n t o s . E s c i e r t o q u e u n a m i s m a h i s t o r i a p u e d e s e r r e f e r i d a e n d i s t i n t o s m e d i o s . P o r e j e m p l o , la h i s t o r i a a c e r c a d e l a s m u j e r e s e n Afganistán p o d e m o s c o n o c e r l a p o r la película d e M o h s e n M a k h m a l b a f ; p o r u n d o s s i e r t e l e v i s i v o c o m o Rostro protegido, Kandahar, de Roberta L a n f r a n c h i , o p o r u n t e x t o periodístico c o m o " U n a t e m p o r a d a e n e l i n f i e r n o " , d e A n a Tortaja. E n cada u n o d e ellos, s e relata d e diferentes m o d o s y con distintos s o p o r t e s (película, d o s s i e r , n o t a periodística) u n a s p e c t o común d e la h i s t o r i a : l a razón p o r la cual las m u j e r e s a f g a n a s u s a b a n el burka (atuendo q u e cubre c o m p l e t a m e n t e s u s rostros, p o r q u e al n o s e r v i s t a s p r e s e r v a n s u honor). Les p r e s e n t a m o s t r e s t e x t o s J . Es, pues, de saber, que este sobredicho ue se refieren a! conocido go, los ratos que estaba de ocio —que eran los to: "La razón de la sinraxpn que a mi razón se ersonaje D o n Q u i j o t e d e ia más del año—, se daba a leer libros de hace, de tal manera mi íarícha. Léanlos y p o s t e r i o r - rías con tanta afiáónj gusto, que olvidó casi de con rax^n me quejo de la vuestra fermosura". r e n t e r e s u e l v a n las c o n s i g r j a s todo punto el ejercicio de la caxp.j también cuando leía: "... los altos cielos que de u e los ayudarán a d i s t i g u i r !a ministración de su hacienda;j istoria y e¡ r e l a t o . curiosidadj hidal- caballe- aun la ad- 11^ a tanto su desatino en esto, que vendió mu- chas hanegas de tierra de sembradura para comprar libros de caballerías en que leer.j desafios, donde en muchas partes hallaba rosan enflaquece, vuestra divinidad divinamente os fortifican,y llevó a su casa todos cuantos pudo haber dellos; y de todos, ningunos le parecían tan bien como que con las estrellas grandeza". Con estas razpnes perdía el pobre caballero el juicio,y desvelábase por entenderlasy desen- trañarles el sentido, que no se lo sacara ni las los que compuso el famoso Feliciano de Silva, entendiera el mesmo Aristóteles, si resucitara porque la claridad de su prosay aquellas para sólo ello. entri- cadas razones suyas le parecían, j más cuando M i g u e l d e C e r v a n t e s S a a v e d r a , El llegaba a leer aquellos requiebrosj hidalgo Don Quijote de la cartas de Y os hacen merecedora del mereci- miento que merece la vuestra así, escri- Ingenioso Mancha. H i d a l g o : p e r s o n a q u e pertenecía a la b a j a n o b l e z a c a s t e l l a n a . H a n e g a : m e d i d a c o n la q u e s e c a l c u l a b a la s u p e r f i c i e . L i b r o s d e caballerías: n o v e l a s q u e r e l a t a n l a s hazañas d e c a b a l l e r o s . I 2. .. . p o n i M h a r B ( t o a q u U o U E 4* U i m t a e h A «r* n i m t m a n M ttMamáo a te l A t u n d a I t D n w , to eoMi a o • l < R i ( a r f M - b u e n o . . . 3. La odosidadj pió, la ndahar, Jberta i Ana )rtes orla sus ros- ba escri- xuiónse un amor denodado V » M Mb«i a l a cabeaa e a i w u K J o t r a M o r u M «n m tenar de que í*ío". oaaa e^orzpdos caballeros que, deprendidos Y vida que pasa, aspiraron a la ¿oña que queda. libros de caballerías con "tanta ajkiónj El deseo de ¡a ^oria fue su resorte de acción. gusto que olvidó casi de todo punto el ejercicio de la ( . . . ) " V i n o a perder el juicio ". Por nuestro bien cazaj aun la administración de la hacienda lo perdió; para dejamos eterno ejemplo de ge- j hasta vendió muchas hondas de tierra de sem- nerosidad espiritual. bradura para comprar libros de caballerías", tan heroico ? Bixp en aras de su pueblo el más pues no sólo de pan vive el hombre. Y alimentó grande sacrificio: su corazpn con haiíiñasj proezfis de aquellos M i g u e l d e U n a m u n o , Vida de Don Quijote y ¿ Con juicio el de su juicio. sideren correctos: ¿Qué a s p e c t o d e la h i s t o r i a está r e f e r i d a e n l o s t r e s t e x t o s q u e p r e s e r r t a m o s ? • E l rito p a r a l l e g a r a s e r c a b a l l e r o a n d a n t e . •strellas • La c a u s a d e la''locura"de D o n Quijote. kro el • L o s l i b r o s d e caballería q u e leía. ¿Qué t i p o s d e t e x t o s s o n ? 'esen- • El t e x t o 3 e s u n e n s a y o . ni las • El t e x t o íes e l f r a g m e n t o d e u n a n c w l a . itara hubiese sido Sancha Ahora, lean las siguientes consignas y m a r q u e n con u n a cruz los enunciados q u e con- is que de merecí- de la hablaré más adelante le llevaron a darse a leer :e, que wra". ramwO • El t e x t o íes e l f r a g m e n t o d e u n c u e n t o . • El t e x t o 2 e s p a r t e d e u n a historieta. • E l t©d:o 3 e s u n a narración flccional. (Din,.. ¿Gon qué f u e n t e s e r e l a c i o n a c a d a t e x t o ? • El t e x t o 3 g l o s a c i t a s d e la n o v e l a y las i n t e r p r e t a críticamente. • El t e x t o 2 t o m a c o m o r e l a t o f u e n t e a la n o v e l a y lo humorístico s e b a s a e n la p a r o d i a . • E l t e x t o 1 e s u n A u g m e n t o d e u n a n o v e l a d e caballerías d o n d e s e p a r o d i a la figura h e r o i c a d e l c a b a l l e r o a n d a n t e . ¿Cuáles s o n las c a r a c t e r i s t i c a s d e l r e l a t o e n e l t e x t o i? • E l n a r r a d o r está e n p r i m e r a p e r s o n a . • S e incluyen citas d e otros textos. • Hay referencias a otros autores. • l 3 narración e s ficcional. ¿Cuáles s o n l a s características d e l r e l a t o e n e l t e x t o 2? • L o s d i b u j o s e n l a s viñetas c o r r e s p o n d e n e s t r i c t a m e n t e a lo r e l a t a d o d e b a j o d e ellas. • S e p a r o d i a e l l e n g u a j e . e s p e c i a l m e n t e el español a n t i g u o . • L o q u e más s e d e s t a c a e n e l d i b u j o d e la f i g u r a d e D o n Q u i j o t e s o n s u s ojos y su delgadez. • La p a r t e t e x t u a l s u b r a y a la i d e a d e q u e la l e c t u r a d e t e x t o s n o s i e m p r e es "mala". ¿Cuáles s o n l a s c a r a c t e r i s t i c a s d e l r e l a t o e n e l t e x t o 3? • El n a r r a d o r e s u n crítico literario. • P r e s e n t a a la " o c i o s i d a d " c o m o u n d i s v a l o r • A p a r t i r d e l a s c i t a s d e la n o v e l a , i n t e r p r e t a y c o m e n t a a s e v e r a n d o una tesis. P a r t e d e la h i s t o r i a e n l o s t r e s t e x t o s e s la m i s m a , p e r o la m a n e r a e n la q u e está r e l a t a d a e s d i f e r e n t e Según u n e s t u d i o s o d e la n a r r a t i v a , T z v e t a n T o d o r o v ( B u l g a r i a , i939),"No s o n los a c o n t e c i m i e n t o s l o s q u e c u e n t a n , s i n o la m a n e r a c o m o el n a r r a d o r n o s l o s h a c e c o n o c e r " . E n e l p r i m e r t e x t o , f r a g m e n t o d e la n o v e l a q u e e s f u e n t e d e l o s o t r o s d o s t e x t o s , la narración ficcional e n prosa detalla los a c o n t e c i m i e n t o s y las razones por las cuales D o n Quijote pierd e el j u i c i o . E n e l s e g u n d o , s u r g e la nan^ción humorística c o n lo c a r i c a t u r e s c o d e los d i b u j o s y los j u e g o s lingüísticos q u e a p u n t a n a p a r o d i a r la n o v e l a d e r e f e r e n c i a . P o r último, e l t e r c e r t e x t o e s u n a narración, específicamente u n e n s a y o literario, q u e a p l i c a e l r e c u r s o d e la g l o s a d e la n o v e l a f u e n t e p a r a i n t e r p r e t a r l a y c o m e n t a r l a . Los tres t e x t o s p e m i i t e n a los lectores a b o r d a r e n d i f e r e n t e s relatos u n a c o n t e c i m i e n t o común: la c a u s a p o r la q u e D o n Q u i j o t e p i e r d e la c o r d u r a . C a d a r e l a t o a p o r t a u n p u n t o d e v i s t a d i s t i n t o f r e n t e a la h i s t o r i a y u n t i p o d e t e x t o n a r r a t i v o p a r t i c u l a r : e l p u r a m e n t e f i c c i o n a l (la novela), el humorístico gráfico (la h i s t o r i e t a ) y e l crítico literario (el e n s a y o ) . Ahora bien, al menos desde nuestro p u n t o de vista, n a r r a dor y personajes son esencial- H e r r a m i e n t a s d e análisis mente "seres de papel"; el autor Clases d e n a r r a d o r (material) E l n a r r a d o r e s e ! e n u n c i a d o r d e l r e l a t o , s o l o e x i s t e d e n t r o d e l c u e n t o y e s q u i e n n^- de un relato no de confundirse pue- p a r a n a d a con I rra los hechos al lector. Existen diversas clases de n a r r a d o r : puede ser una voz q u e el narrador de ese relato; los sig- está f u e r a d e l a h i s t o r i a o u n p e r s o n a j e q u e está d e n t r o d e l a m i s m a , y q u e p u e d e nos del narrador son i n m a n e n - conocer los h e c h o s con m a y o r o m e n o r p r o f u n d i d a d . tes al relato... E n e l c u e n t o "A la d e r i v a " , e l n a r r a d o r d i c e : " E i h o m b r e pisó a l g o b l a n d u z c o . y e n s e g u i d a sintió ía m o r d e d u r a e n e l p i e . " E v i d e n t e m e n t e n o s e t r a t a d e u n p e r s o n a j e q u e partícipe B a r t h e s , R o l a n d , "Mroducción d e l a h i s t o r i a , p e r o c o n o c e p e r f e c t a m e n t e cuáles s o n l o s s e n t i m / e n t o s y p e n s a m i e n t o s al análisis estructural d e l p r o t a g o n i s t a . S a b e q u e e l h o m b r e sintió l a sensación d e p i s a r a l g o b l a n d u z c o , l a de tos relatos", en W A A , Análisis es- m o r d e d u r a , el dolor, la s e d ; c o n o c e los p e n s a m i e n t o s y los s e n t i m i e n t o s d e l p e r s o n a j e . tructural T o d o e s t o s u c e d e e n l a m e n t e d e l p e r s o n a j e y e l n a r r a d o r lo s a b e y l o c u e n t a . A e s t e t i p o del relato, Barcelona, T i e m p o contemporáneo, 1982. d e n a r r a d o r , q u e c o n o c e t o d o a c e r c a d e s u p e r s o n a j e s e lo d e n o m i n a o m n i s c i e n t e . Para clasificar al n a r r a d o r s e p u e d e n t e n e r e n c u e n t a d i f e r e n t e s criterios: I Según p a r t i c i p e o n o e n l a h i s t o r i a : I i?elean ei f i n a l d e "A la d e r w a " a p a r t i r d e : "E( b i e n e s t a r a v a n - S i , está d e n t r o d e l a h i s t o r i a , y a s e a c o m o n a r r a d o r p r o t a g o n i s t a o z a b a . y c o n éi u n a s o m n o l e n - c o m o t e s t i g o y, a p a r e c e e n p r i m e r a p e r s o n a g r a m a t i c a l . P e r o t a m - cia l l e n a d e recuerdos,.,". Pres* bién p u e d e e s t a r f u e r a d e l a h i s t o r i a q u e n a r r a y n o p a r t i c i p a r d e t e n atención a i a s p r e g u n t a s los h e c h o s q u e c u e n t a . La p e r s o n a g r a m a t i c a l d e e s t a c l a s e d e n a q u e alK a p a r e c e n y r e f l e x i o n e n : rrador e s la tercera p e r s o n a . - ¿Quién s e p l a n t e a e s a s p r e - I Según e l g r a d o d e c o n o c i m i e n t o d e l o s h e c h o s c o n t a d o s : guntas? E n a l g u n o s c a s o s el narrador s a b e t o d o lo q u e s i e n t e n y p i e n s a n - ¿Cuái e s !a f w r s o n a g r a m a t i cal íle ios p r o n o m b r e s y b s ver- los p e r s o n a j e s . E s el c a s o d e l n a r r a d o r o m n i s c i e n t e . E n o t r o s c a s o s , bos e m p l e a d o s e n eüas? el n a r r a d o r s a b e m e n o s q u e los p e r s o n a j e s y c u e n t a s o l a m e n t e lo - Dichas preguntas plantean q u e s u c e d e , s i n h a c e r ningún c o m e n t a r i o n i explicación d e l o s h e - u n a relación d e a c e r c a m i e n t o c h o s p o r q u e n o c o n o c e los s e n t i m i e n t o s , los p e n s a m i e n t o s ni las e n t r e eí n a r r a d o r y ei p r o t a g o - m o t i v a c i o n e s d e los p e r s o n a j e s . E s el c a s o del n a r r a d o r t e s t i g o . nista, Rettexiontífi acerca d e esa O t r a s veces, el n a r r a d o r s a b e t a n t o c o m o u n p e r s o n a j e y c u e n t a los relación y d i s c u t a n s o b r e e i hechos d e s d e esa perspectiva. Es elcaso del narrador protagonista e f e c t o í|ue g e n e r a . o d e u n n a r r a d o r e n 3' p e r s o n a q u e s o l o c o n o c e l a i n t e r i o r i d a d d e u n o d e l o s p e r s o n a j e s y e i l e c t o r s e e n t e r a d e l o s u c e d i d o a través d e e s e único p u n t o d e v i s t a . Hechos Persona gramatical Ubicación Participa 1° persona dentro de la historia Clases d e narrador Protagonista (personaje Testiff) (personaje secundario) Omnisaente No participa 3° persona juera de la historia Testigo prinápd) H e r r a m i e n t a s d e producción L o s t i e m p o s v e r b a l e s d e la narración I S u b r a y e n y r e c o n o z c a n los En las narraciones,ya s e a n ficticias o reales, e s imprescindible q u e el lector c o m p r e n d a tiempos verbales q u e apare- e l o r d e n e n q u e s u c e d i e r o n l o s h e c h o s , e s d e c i r qué sucedió a n t e s y qué pasó después. cen e n el s i g u i e n t e t e x t o : La c o h e r e n c i a t e m p o r a l d e l r e l a t o v a a e s t a r r e l a c i o n a d a c o n e l u s o a d e c u a d o d e l o s c o - Eran las diez de la noche y h a - nectores t e m p o r a l e s y lost i e m p o s verbales. cía un calor sofocante. L o s t r e s t i e m p o s v e r b a l e s f u n d a m e n t a l e s p a r a n a r r a r e n p a s a d o s o n : e l preterí El t i e m - po cargado pesatn sobre la sel- t o i m p e r f e c t o , e i pretérito p e r f e c t o s i m p l e y e l pretérito p l u s c u a m p e r f e c t o d e l va, sin un soplo de viento. En m o d o indicativo. medio del silencio ¡legó el h o m bre a su casa. Entró, llamó a su mujer. Nadie respondió. Él sa- C a m i l a conversaba c o n s u h e r m a n a c u a n d o tocaron e l t i m b r e . bía que ella se había ido a lo de Habían pedido u n a p i z z a a d o m i c i l i o . una hermana, pero le hacía ilu- sión pensar que ya había vuelto. Traía noticias importantes. En el e j e m p l o s e o b s e r v a q u e las tres acciones ocurrieron e n el p a s a d o . Pero h a y u n a d i f e r e n c i a : la p r i m e r a acción t i e n e u n a duración e n e l t i e m p o (pretérito i m p e r f e c t o : conversólo), m i e n t r a s q u e la s e g u n d a s e r e f i e r e a u n a acción p u n t u a l (pretérito p e r f e c t o s i m p l e : t o c a r o n ) , q u e e m p i e z a y t e r m i n a . L a t e r c e r a acción n o sucedió e n e l m i s m o m o m e n t o q u e l a s o t r a s , s i n o q u e había o c u r r i d o a n t e s (pretér i t o p l u s c u a m p e r f e c t o : habían p e d i d o ) . E l pretérito i m p e r f e c t o s i r v e p a r a e x p r e s a r a c c i o n e s h a b i t u a l e s , q u e s e r e i t e r a n e n e l p a s a d o , o q u e t i e n e n u n a duración o d e s a r r o l l o e n e l t i e m p o . E l pretérito p e r f e c t o s i m p l e e x p r e s a u n a acción única, t e r m i n a d a . E l pretérito p l u s c u a m p e r f e c t o s e r e f i e r e a u n a acción a n t e r i o r a o t r a s a c c i o n e s p a s a d a s . E s t a relación t e m p o r a l p u e d e e x p r e s a r s e gráficamente e n u n a línea d e t i e m p a . habían pedido ioearon (pret. p l u s c u a m p . ) (pret. perf. simple) 1 X I 1 — I presente conversaba (pret. imperfecto) Las pautas d e reconocimiento El pretérito i m p e r f e c t o c o n t i e n e l a s t e r m i n a c i o n e s : I - b a p a r a l o s v e r b o s d e p r i m e r a conjugación y e l v e r b o ir. E j e m p l o s ; miraba, iban. I -ía p a r a l o s v e r b o s d e s e g u n d a y t e r c e r a conjugación. E j e m p l o s : movía, sentíamos. C o m o e l v e r b o s e r e s e x t r e m a d a m e n t e i r r e g u l a r , c o n s t r u y e e l pretérito i m p e r f e c t c e era/ eras... íi pretérito p e r f e c t o simple tor comprenda • pasó después, ruado d e los coI s o n : e l pretérilerfecto del a d o p t a d i f e r e n t e s f o r m a s . S e lo p u e d e r e c o n o c e r p o r d e los verbos irregulares ? n d i c a t i v o (el pretérito i m p e r f e c t o y e l pretérito p e r f e c t o s i m p l e ) y e l i m p e r f e c t o s e Hay m u c h o s verbos q u e e n f e c o n o c e p o r l a s t e r m i n a c i o n e s e n - b a y e n -ía, l a o t r a f o r m a p a s a d a s i m p l e e s l a p a s a d o s o n irregulares. a ^ l p e r f e c t o s i m p l e . E j e m p l o : soñé. Algunos son: ser t i pretérito pluscuamperfecto p o r e l v e r b o a u x i l i a r haber e s u n t i e m p o c o m p u e s t o , e s d e c i r está f o r m a d o ir más e l p a r t i c i p i o d e l v e r b o q u e s e q u i e r e c o n j u g a r . estar E j e m p l o : habíamos c a n t a d o . decir poder Ei pretérito p e r f e c t o s i m p l e mbre. lasado. Pero p o (pretérito cción p u n t u a l era acción n o querer verbo hablar verbo comer v e r b o vivir (raíz: habí-) (raíz: c o m - ) (raíz:viv-) /o tú/vos hablé comí viví hablaste- comiste viviste el/ella habló comió vivió nosotros hablamos comimos vivimos ^/esotros hablasteis comisteis vivisteis hablaron comieron vivieron ellos/ellas l o a n t e s (preté^ue s e r e i t e r a n I pretérito p e r :uamperfecto nea d e tiempo: Completen el siguiente texto colocando los verbos que están entre paréntesis en pretérito imperfecto, pretérito perfecto simple o pretérito pluscuamperfecto, segiin corresponda. Justifiquen en la carpeta la forma verbal elegida: Tomás s i e m p r e ( c u i d a r ) e l jardín p o r q u e l e ( g u s t a r ) C a d a día ( j u n t a r ) las r a m i t a s y h o j a secas, las ( q u e m a r ) y, c u a n d o (hacer) falta, (cortar) mañana ( l e v a n t a r s e ) elpasto. Aquella , (tomar) s u d e s a y u n o y (salir) a l jardín. L o s pájaros ( c a n t a r ) rsente l o s árboles q u e y a ( t e n e r ) r o c u a n d o (llegar) nar) u n color amarillento. P e - e n l a p u e r t a d e l a casa. p e n s a n d o q u e sería u n a equivocación, p e r o c o m o la b o c i n a (volver) a sonar, (decidir) era. C u a n d o (llegar) que (decir) i r a v e r quién a l portón, y a n o ( h a b e r ) auto, p e r o a l g u i e n le (dejar) ito imperfecto: yelsol (iluminar) a l galpón d e l a s h e r r a m i e n t a s , u n a b o c i n a ( s o - P r i m e r o la (ignorar) Oír. El pretérito p e r f e c t o s i m p l e negación: t e n i e n d o e n c u e n t a q u e s o l o e x i s t e n d o s pretéritos s i m p l e s e n e l m o d o u n paquete d eregalo c o n u n cartelito " P a r a Tomás". C o n c i e r t a f e l i c i d a d , q u e t a l vez (ser) sí ( a c o r d a r s e ) ningún (suponer) u n r e g a l o d e s u h e r m a n a q u e e s t e año d e s u cumpleaños. venir I En las carpetas c o n j u g u e n e s t o s v e r b o s e n t o d a s las p e r s o n a s d e l pretérito p e r f e c t o simple del m o d o indicativo. Focalización Ei f o c o e s e l ángulo d e visión d e l n a r r a d o r d e s d e d o n d e c u e n t a l a h i s t o r i a . H a y n a r r a c i o n e s ficcionales q u e t i e n e n u n s o l o foco, e s decir, s e n a r r a n los h e c h o s d e s d e u n s o l o p e r s o n a j e , o n o lo t i e n e n p u e s s e u b i c a n p o r e n c i m a d e la h i s t o r i a , y o t r a s q u e utilizan una multiplicidad de focos. ía lectura literaria, nos introducen asimismo en un tiempo propio, a cubierto fantasía tiene libre curso y I R e l a t o n o f o c a l i z a d o , también l l a m a d o de focalización cero o r e l a t o clásico:e\r s a b e más q u e l o s p e r s o n a j e s . C o n o c e s u s d e s e o s , s u s p e n s a m i e n t o s , s u p a s a d o , etcétera. S e d e n o m i n a también W q u e plantea una perspectiva q u e a b a r c a t o d a l a e s c e n a n a r r a t i v a d e s d e u n a posición g e n e r a l y p r i v i l e g i a d a . Por e j e m p l o , e n "La s o m b r a d e las j u g a d a s " p r e d o m i n a e s t a focalización: " d o s r e y e s e n e m i g o s j u e g a n a l a j e d r e z , m i e n t r a s e n u n v a l l e c e r c a n o s u s ejércitos l u c h a n y s e d e s t r o z a n . L l e g a n m e n s a - permite imaginar sibilidades. olvidemos n a d o s s o b r e el t a b l e r o d e plata, m u e v e n las piezas d e oro..." I R e l a t o d e focalización i n t e r n a : e l n a r r a d o r s a b e l o m i s m o q u e u n o limita- d o . P u e d e ser f i j a s i e l n a r r a d o r c o n o c e l a h i s t o r i a d e s d e l a s l i m i t a c i o n e s d e u n único p e r s o n a j e . E s i n t e r n a y v a r i a b l e c u a n d o s e a l t e r n a n p e r s o n a j e s , o mú/t/p/e, c u a n d o u n m i s m o h e c h o e s p r e s e n t a d o d e s d e l a s v i s i o n e s d e d i s t i n t o s p e r s o n a j e s (visión prismática). P o r e j e m p l o , e n "La n o c h e b o c a a r r i b a " p r e d o m i n a l a focalización i n t e r n a fija:"Sentía g u s t o a s a l y s a n g r e , l e dolía u n a r o d i l l a y c u a n d o l o a l z a r o n gritó, p o r q u e n o podía s o p o r t a r l a p r e sión e n e l b r a z o d e r e c h o . V o c e s q u e n o parecían p e r t e n e c e r a l a s c a r a s s u s p e n d i d a s s o b r e él, l o a l e n t a b a n c o n b r o m a s y s e g u r i d a d e s . S u único a l i v i o f u e oír l a confirmación d e q u e había e s t a d o e n s u d e r e c h o a l cruzar...". I R e l a t o c o n focalización e x t e r n a : e l n a r r a d o r d i c e m e n o s d e l o q u e s a b e e l p e r s o n a j e , t i e n e información d e f i c i e n t e . S e l a d e s i g n a c o m o visión desde a f u e r a y e s p r o p i a d e l r e l a t o o b j e t i v o . S u e l e a p a r e c e r e n n a r r a c i o n e s q u e solo refieren lo q u e los p e r s o n a j e s dicen o h a c e n . E n " N o o y e s l a d r a r l o s p e r r o s " t o d o e l diálogo d e l c o m i e n z o p r e s e n t a e s t a focalización. E n u n m i s m o t e x t o p u e d e h a b e r d i s t i n t o s f o c o s según l a s n e c e s i d a d e s n a r r a t i v a s , e i g r a d o d e información q u e s e q u i e r a d a r y e l e f e c t o q u e s e b u s q u e . E n " N o o y e s l a d r a r l o s p e r r o s " s e c o m b i n a la focalización e x t e r n a (se c o n o c e n l o s a c o n t e c i m i e n t o s s o l o p o r l o s d i c h o s d e l o s p e r s o n a j e s ) c o n la focalización i n t e r n a f i j a , y a q u e e l n a r r a d o r s o l o c u e n t a lo q u e l e p a s a a l p a d r e . D e l h i j o h e r i d o , e l l e c t o r n o c o n o c e n a d a más q u e lo q u e d i c e c u a n d o h a b l a , e n ningún m o m e n t o s e h a c e a l g u n a r e ferencia a lo q u e s i e n t e o p i e n s a . P o s i b l e m e n t e e s t o s e relacione c o n d e j a r e n e v i d e n c i a e l p e n s a m i e n t o y la s o l e d a d d e e s e p a d r e . Ahora otras pobien, no que sin ensueño, sin fantasía, no hay pensamiento, no hay creatividad. Michéle P e t i t , Lecturas: del espacio íntimo al espacio público, México, F C E , 2001. j e r o s c o n n o t i c i a s d e l a b a t a l l a ; l o s r e y e s n o p a r e c e n oírlos e , i n c l i - o v a r i o s p e r s o n a j e s . S e d e n o m i n a n a r r a d o r con o de campo de la agi- tación cotidiana, en el que la L a s p o s i b i l i d a d e s d e focalización s o n l a s s i g u i e n t e s : sión por detrás u omnisciente.ya La lectura.y más precisamente I Según e s t a a u t o r a , ¿que p r o duce ia lectura, sobre t o d o liieraria? Ei c u e n t o fiintástico E n l a tipología fantástica s u e l e n p r e s e n t a r s e a l c o m i e n z o d e l o s r e l a t o s h e c h o s , l u g a f / relatofttrtásticDpone al lec- res, p e r s o n a j e s y épocas q u e p e r t e n e c e n a u n o r d e n n a t u r a l , p o s i b l e o n o r m a l p a r a la tor ftentea h concepción d e l l e c t o r . E s t a " n o r m a l i d a d " g e n e r a e n e l l e c t o r c i e r t a t r a n q u i l i d a d y a q u e sdxenaturalpero no como evasión, sino, muy ai e l m u n d o p r e s e n t a d o e s r e c o n o c i b l e p a r a él. S i n e m b a r g o , d e r e p e n t e , i r r u m p e e n e s e contrario, para intenvgarhy m u n d o d e l o p o s i b l e u n h e c h o fantástico, s o b r e n a t u r a l o e x t r a o r d i n a r i o , p r o v o c a n d o ha- certe perder la seguridad frente u n a problematización. T o d o r e l a t o ftntástico p r e s e n t a a l l e c t o r r e a l i d a d e s d i f e r e n t e s a l a s c o n o c i d a s y l o ai mundo real. David Roas, " l a a m e n a z a d e loftintástico", enAlazrakieía/, Teorías de lo fantástico, M a d r i d , A r c o / L i b r o s , 2001. p o n e e n c o n t a c t o c o n lo d e s c o n o c i d o o l o s o b r e n a t u r a l , y p a r a l a s c u a l e s n o e n c u e n t r a u n a explicación lógica. S e b a s a p o r l o t a n t o e n u n a confrontación, e n u n c h o q u e , e n t r e lo s o b r e n a t u r a l y l o r e a l d e n t r o d e u n m u n d o e s t a b l e y o r d e n a d o , c o m o e s e l m u n d o del lector. E s t e c o n t a c t o c o n lo d e s c o n o c i d o e s lo q u e h a c e q u e e s a s h i s t o r i a s s e a n inquietantes. El r e l a t o fantástico p r o v o c a i a i n c e r t i d u m b r e e n l a percepción d e l a r e a l i d a d y d e l propio yo, s u g i r i e n d o la existencia d e lo i m p o s i b l e o d e realidades d i f e r e n t e s a las del I£xpfiquef! cori s u s p a l a b r a s cuál e s e i e f e c t o q u e p r o d u ce e i r e i a t o fantástico e n eí i e c t o r , segúrí D a v i d t o a s . l e c t o r P l a n t e a l a i n q u i e t u d a c e r c a d e la p r o p i a e x i s t e n c i a d e l l e c t o r e n l a m e d i d a q u e lo i r r e a l p a s a a s e r c o n c e b i d o c o m o r e a l , y lo r e a l c o m o p o s i b l e i r r e a l i d a d . D e e s t a m a n e r a l a l i t e r a t u r a fantástica p o n e e n c r i s i s l a c o n f i a n z a e n l a lógica r a c i o n a l , p r o p o niendo formas desconocidas de otras realidades c o m o posibles y acechantes. E n l a s n a r r a c i o n e s fantásticas s u e l e n a p a r e c e r i n d i c i o s q u e a n u n c i a n o p r e p a r a n a l l e c t o r p a r a q u e r e c o n o z c a i a irrupción d e l h e c h o fantástico. El l e c t o r d e b e i n t e r p r e t a r a c t i v a m e n t e e s o s d a t o s p a r a c o m p r e n d e r lo q u e está s u c e d i e n d o . La aparición d e f a n t a s m a s o d e d o b l e s , c r u c e s t e m p o r a l e s , e l e m e n t o s q u e s i r v e n para h a c e r s e invisible, p e r s o n a j e s q u e a p a r e c e n e n l u g a r e s i n e s p e r a d o s , realidades p a r a l e l a s , v i a j e s e n e l t i e m p o , p e r s o n a j e s soñados, s e r e s i n a n i m a d o s q u e c o b r a n v i d a s o n a l g u n o s d e l o s t e m a s f a v o r i t o s d e e s t a tipología. L o s a c o n t e c i m i e n t o s -fantásticos s u e l e n o c u r r i r e n a m b i e n t e s a i s l a d o s (islas, d e s i e r t o s , montañas, c e m e n t e r i o s ) o c e r r a d o s ( u n a habitación, u n m u s e o , u n sótano), p o r q u e f a v o r e c e n u n a atmósfera q u e s e v u e l v e a m e n a z a d o r a t a n t o p a r a l o s p e r s o n a j e s c o m o p a r a el lector. E n conclusión, t o s c u e n t o s fantásticos s e c a r a c t e r i z a n p o r p r e s e n t a r h e c h o s q u e s e v a n d e s a r r o l l a n d o c o m o e n u n r e l a t o r e a l i s t a , e n d o n d e t o d o l o q u e s u c e d e e s creíble y r e s u l t a f a m i l i a r , h a s t a q u e a c o n t e c e a l g o extraño o e x c e p c i o n a l q u e n o s e p u e d e e x p l i c a r lógicamente. Lean atentamente el siguiente microcuentoj 4 * ríanjpor expliquen en la carpeta en qué tipolc^a lo qué. Además compárenlo con "La noche boca arriha'j inclui- establezfan alguna semejaruíL- S u i i S O D E Uí M A I I P O S A G h u a n g T z u soñó q u e e r a u n a m a r i p o s a . A l d e s p e r t a r i g n o r a b a s i e r a T z u q u e había soñado q u e e r a u n a m a r i p o s a o s i e r a u n a m a r i p o s a y e s t a b a soñando q u e e r a T z u . ChuangTzu,"Sueño d e la m a r i p o s a " , e n B o r g e s , J . L ; B i o y C a s a r e s , A . y S. O c a m p o , Antología de la literatura fantástico, B u e n o s Aires, S u d a m e r i c a n a , 1989. Lo fantástico e n "La n o c h e b o c a a r r i b a " E n "La n o c h e b o c a a r r i b a " , e l r e l a t o c o m i e n z a c o n u n m u n d o r e c o n o c i b l e p a r a e l l e c t o r c o m o e s u n a g r a n c i u d a d c o n s u s a v e n i d a s , semáforos, m o t o s y motociclistas.También l o s a c c i d e n t e s s o n h e c h o s " n o r m a l e s " p a r a la concepción d e l lector, así q u e h a s t a e s t e m o m e n t o del relato el lector reconoce c o m o posibles t o d o s los e l e m e n t o s q u e s e v a n p r e s e n t a n d o . S i n e m b a r g o a p a r e c e u n p r i m e r e l e m e n t o q u e i n c o m c x j a , e n p r i m e r térm i n o a l p r o t a g o n i s t a . y q u e funcionará c o m o u n i n d i c i o p a r a e i l e c t o r : " C o m o sueño e r a c u r i o s o p o r q u e e s t a b a l l e n o d e o l o r e s y él n u n c a soñaba o l o r e s " El " n u n c a " q u e a p a r e c e e n la oración d a u n a p a u t a d e q u e a l g o f u e r a d e lo n o r m a l le está o c u r r i e n d o a l p r o t a g o n i s t a . L u e g o d e u n a s e g u n d a l e c t u r a , e l l e c t o r y a está e n c o n d i c i o n e s d e r a s t r e a r t o d o s l o s e l e m e n t o s q u e v a n c o n s t r u y e n d o u n c l i m a fantástico a p a r t i r d e e s e a d verbio d e tiempo. A m e d i d a q u e s e a v a n z a e n ia l e c t u r a d e l c u e n t o d e Cortázar e m p i e z a a s u r g i r o t r o m u n d o , e l d e l m o t e c a . q u e p l a n t e a u n c l i m a d e persecución y a n g u s t i a e n e l p e r s o n a j e . El c u e n t o p r e s e n t a e s t a s d o s r e a l i d a d e s p a r a l e l a s c u y o n e x o o p u e r t a d e a c c e s o e s la d e la p e s a d i l l a . El j o v e n m o t o c i c l i s t a " s e d u e r m e " y a p a r e c e e n e s a o t r a r e a l i d a d , y así s u c e s i v a m e n t e h a s t a q u e la r e a l i d a d q u e h a i d o c o n s t r u y e n d o e l m o t o c i c l i s t a y q u e e l l e c t o r h a a c e p t a d o c o m o p o s i b l e s e v e v i o l e n t a d a y c u e s t i o n a d a . Ya n o e s el j o v e n a c c i d e n t a d o e l q u e sueña, s i n o q u e e s e l m o t e c a q u i e n "alcanzó a c e r r a r o t r a v e z l o s párpados, a u n q u e a h o r a sabía q u e n o i b a a d e s p e r t a r s e , q u e e s t a b a d e s p i e r t o , q u e e l sueño m a r a v i l l o s o había s i d o e l o t r o , a b s u r d o c o m o t o d o s l o s sueños; u n sueño e n e l q u e había a n d a d o p o r extrañas a v e n i d a s d e u n a c i u d a d a s o m b r o s a , c o n l u c e s v e r d e s y r o j a s q u e ardían s i n l l a m a n i h u m o , c o n u n e n o r m e i n s e c t o d e m e t a l q u e z u m b a b a b a j o s u s p i e r n a s " . A p a r t i r d e e s t e m o m e n t o la r e a l i d a d p l a n t e a d a e n u n p r i n c i p i o , y c e r c a n a p a r a e l l e c t o r , e s la q u e t r a s t a b i l l a y a p a r e c e e l c u e s t i o n a m i e n t o d e cuál e s la v e r d a d e r a r e a l i d a d . C u e s t i o n a m i e n t o q u e también a f e c t a al l e c t o r , quien ve socavada s u t a n tranquila, ordenada y segura realidad.