el caso antuñano - Aleph Ciencias Sociales

EL CASO A N T U Ñ A N O
Jesús
REYES
Universidad
HEROLES
de
México
D E S E N T R A Ñ A R las ideas políticas y económicas ele A n t u ñ a n o
presenta d i f i c u l t a d e s casi i n s u p e r a b l e s . A n t u ñ a n o es u n pro1
lífico p a n f l e t i s t a q u e p u b l i c a cartas, folletos, estudios, en u n
lapso de más de diez años. N o se m u e v e e x c l u s i v a m e n t e en e l
c a m p o de las ideas y t a m p o c o puede ser e n c u a d r a d o e n e l juego político n a c i o n a l . L a expresión p ú b l i c a de sus ideas obedece a móviles concretos: n o es u n teórico de l a i n d u s t r i a l i z a ción; es u n i n d u s t r i a l .
T i e n e u n objetivo al cual subordina
todo: l a creación de i n d u s t r i a s , y n o le i m p o r t a , e n e l f o n d o ,
bajo q u é r é g i m e n o i d e o l o g í a se creen i n d u s t r i a s , c o n t a l de
q u e éstas s u r j a n y progresen. A n t u ñ a n o es el p r o m o t o r q u e ,
i n i c i a d o en l a a v e n t u r a i n d u s t r i a l , i n c u r r e en c o n t r a d i c c i o n e s ,
en
c a m b i o s tácticos, c u a n d o su o b j e t i v o p r e p o n d e r a n t e
lo
exige. D e a q u í q u e su p e n s a m i e n t o , visto a l a d i s t a n c i a de u n
siglo y e n su c o n j u n t o , muestre acomodos y c o n t r a d i c c i o n e s ,
sobre todo e n su aspecto político.
Sólo es f i e l a l a i n d u s t r i a y su protección; en todo l o demás,
se le ve sagazmente dispuesto a l a contemporización, a l a transigencia y e l arreglo. N o decimos q u e sus intereses concretos
m a n d a r a n sobre él, p o r más q u e éstos n o d e j a r a n de i n f l u i r
en l a manifestación de sus ideas. C o n o c e l a economía política
clásica i n g l e s a y se i n s p i r a e n e l l a y en este sentido es u n economista liberal.
en
P e r o sólo se i n s p i r a e n parte, desechándola,
c a m b i o , c u a n d o e n e l e s q u e m a d o c t r i n a l n o e n c a j a n sus
propósitos.
Está a l t a n t o de l a r e v o l u c i ó n i n d u s t r i a l inglesa
y de esta e x p e r i e n c i a , a l i g u a l q u e de l a n a p o l e ó n i c a , extrae
algunos de los métodos q u e p o s t u l a .
M a n e j a a A d a m S m i t h y a él se a d h i e r e , en c u a n t o éste
destruye l a i d e a fisiocrática de l a p r o d u c t i v i d a d e x c l u s i v a de
la a g r i c u l t u r a . E s u n devoto de l a i n d u s t r i a y e l l o l o i n d u c e
a i d e n t i f i c a r s e c o n S m i t h e n l a superación de l a f i s i o c r a c i a ;
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EL CASO
ANTUÑANO
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p e r o , entiéndase b i e n , ú n i c a m e n t e e n e l l o se i d e n t i f i c a . Sus
p a l a b r a s a l respecto son elocuentes: " . . . entre los sectarios de
Q u e s n a y , q u e j u g a n d o a l a g a l l i n a ciega d e m a n d a b a n a l a tier r a l o q u e crueles desengaños les h a b í a n p a t e n t i z a d o n o encontrarse en los cubiletes de L a w " , " A d a m S m i t h apareció
c o m o u n Mesías". S m i t h es " e l e c o n o m i s t a escocés, grande de
t o d a l a a l t u r a de sus m o n t a ñ a s " .
2
U n p r o m o t o r difícilmente es d o c t r i n a r i o . T a l es el caso de
Antuñano.
C u a n d o su p r o h i b i c i o n i s m o es c o m b a t i d o c o n ar-
g u m e n t o s librecambistas, su reacción es categórica: " . . . algunos i n d i v i d u o s d e l alto g o b i e r n o , están i n o c u l a d o s en el fósf o r o e c o n ó m i c o político de los economistas u l t r a m a r i n o s : creen
i n d u d a b l e , q u e l a i n d u s t r i a p a t r i a p u e d a p r o s p e r a r p o r sí sola
s i n e l a u x i l i o de las leyes".
3
D e c l a r a q u e se e n c u e n t r a i m p o -
s i b i l i t a d o p a r a d e t e r m i n a r los costos de l a h i l a z a y de l a m a n t a
y rechaza e l p r i n c i p i o de los costos c o m p a r a t i v o s , e x p o n i e n d o
l a teoría de l a protección a l a i n d u s t r i a j o v e n :
E l querer que nuestra i n d u s t r i a prospere, cuando está recién
nacida, poniéndole en competencia l a robusta i n d u s t r i a extranjer a , es lo mismo, que prentender que u n i n f a n t i l l o se levante cuando lo tiene agobiado el cuerpo de u n adulto.4
N o es p a r t i d a r i o de l a protección m e r a m e n t e a r a n c e l a r i a :
" L a p r o h i b i c i ó n es e l m e d i o más d i r e c t o , más eficaz, que se
h a conocido en México, para fomentar l a industria patria y
c o r t a r e l c o n t r a b a n d o de los artículos de e l l a , q u e c o n v i e n e
fomentar."
Situándose e n l a posición de l a e c o n o m í a política clásica,
A n t u ñ a n o e n c u e n t r a q u e M é x i c o y los m e x i c a n o s t i e n e n ciertas a p t i t u d e s p a r a e l d e s a r r o l l o costeable de l a i n d u s t r i a d e l
algodón.
P a r t i e n d o de l a división i n t e r n a c i o n a l d e l trabajo,
n u e s t r o país, p o r sus elementos n a t u r a l e s
(posibilidad del
c u l t i v o d e l a l g o d ó n , sobre t o d o e n nuestras costas) y p o r las
a p t i t u d e s i n n a t a s y ancestrales de sus h a b i t a n t e s , puede desa r r o l l a r u n a i n d u s t r i a t e x t i l d e l a l g o d ó n , sólo requiriéndose
b r i n d a r a ésta e l i m p u l s o i n i c i a l , crédito y protección; esta
ú l t i m a a t í t u l o t e m p o r a l y e n su f o r m a más a g u d a : p r o h i b i ción.
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JESÚS REYES
E n 1833
HEROLES
(téngase presente e l año) define r a d i c a l m e n t e su
p e n s a m i e n t o político. E l p a r t i d o d e l retroceso, bajo " e l v e l o
respetable de p i e d a d o de p a t r i o t i s m o " , d i s i m u l a "las m i r a s
d e l interés p e r s o n a l , y a u n hasta las pasiones más degradantes,
impías, y antipatrióticas".
E n el Presidente, q u e es Santa
A n u a , ve l a encarnación d e l E s t a d o y c o n s i d e r a q u e n o debe
entregarse " a n i n g ú n p a r t i d o n i clase".
E l país es política-
m e n t e i n d e p e n d i e n t e , pero el p u e b l o conserva " a q u e l l a s costumbres q u e le d i o el sistema c o l o n i a l " .
Es preciso a c o m o d a r
e l país " a las liberales leyes democráticas", e v i t a n d o su abuso.
L a s costumbres sólo p u e d e n m e j o r a r si se e x t i e n d e l a i l u s t r a ción; pero ésta n o se puede " a d q u i r i r s i n o c u p a c i ó n ú t i l y
honesta q u e p r o p o r c i o n e recursos p a r a e l l o " . E l resorte p a r a
sacar a l país de l a r e v o l u c i ó n , d e l espíritu de p a r t i d o y de
clase, de l a o c i o s i d a d y l a i g n o r a n c i a , d e l f a n a t i s m o y l a i m p i e d a d , es p r o m o v e r l a r e f o r m a de las costumbres civiles, " c u y o
i n f a l i b l e y ú n i c o o r i g e n es l a o c u p a c i ó n ú t i l y honesta de todos los m e x i c a n o s " . A s í l l e g a a u n l e m a típico d e l liberalism o e c o n ó m i c o : " . . . d a d p r o p i e d a d a los h o m b r e s y ellos crearán v i r t u d e s : d i r i g i d a este p u n t o todo vuestro c o n n a t o " .
A n t u ñ a n o , v i e n d o en e l B a n c o de A v í o " e l p e n s a m i e n t o
más g r a n d e q u e h a o c u r r i d o desde q u e M é x i c o es N a c i ó n " , p o r
l o m i s m o q u e está d i r i g i d o a d a r " o c u p a c i ó n ú t i l y h o n e s t a " ,
calificándolo c o m o " e l B a n c o de l a b e n e f i c e n c i a p ú b l i c a de
M é x i c o , l a p a l a n c a poderosa y única q u e h a de separar l a
pobreza y l a r e v o l u c i ó n " , c r i t i c a , s i n e m b a r g o , el g o b i e r n o de
B u s t a m a n t e , p o r q u e " e l espíritu de p a r t i d o y más b i e n e l de
clases, se a p o d e r ó de m u c h o s de sus p r i n c i p a l e s m i e m b r o s " .
S i g u i e n d o l a división i n t e r n a c i o n a l d e l trabajo, A n t u ñ a n o
precisa su p e n s a m i e n t o f u n d a m e n t a l : "todas las naciones tien e n su r a m o preferente: en l a n a c i ó n m e x i c a n a e l a l g o d ó n es
eminente".
L a e m i n e n c i a p r o v i e n e de las p o s i b i l i d a d e s q u e
p a r a p r o d u c i r l a f i b r a existen e n las costas y p o r q u e , p o r su
m ú l t i p l e uso, f a c i l i d a d de c u l t i v o y e l a b o r a c i ó n , "además de
los c o n o c i m i e n t o s , a u n q u e rucios, q u e se tiene de sus operaciones; basta p a r a empezar a l e v a n t a r l a i n d u s t r i a d e l país, d a n d o
o c u p a c i ó n a m u c h o s brazos".
L u c h a p o r i g u a l c o n t r a aque-
llos q u e c r e e n q u e l a i n d e p e n d e n c i a d e l país es l i b e r t a d de
c o m e r c i o y c o n t r a los q u e q u i e r e n m a n t e n e r las formas artesa-
EL
nales de p r o d u c c i ó n .
ciante
y un tejedor,
CASO ANTUÑANO
C u a n d o e n e l Diálogo
249
entre un comer-
éste, q u e cree e n l a f o r m a artesanal, con-
s i d e r a q u e las m á q u i n a s , s i n v e n i r a l país y a h a n a r r u i n a d o a
sus clases, y o p o n e e l a r g u m e n t o de l a f a l t a de m e r c a d o p a r a
u n a l g o d ó n p r o d u c i d o i n d u s t r i a l m e n t e , A n t u ñ a n o resuelve e l
p r o b l e m a d e n t r o de l a clásica teoría: e n p r i m e r l u g a r , de los
tejidos o r d i n a r i o s iríamos pasando a los tejidos finos, es d e c i r ,
l a diversificación de p r o d u c c i o n e s y e l m e j o r a m i e n t o de calidades; y, e n segundo l u g a r , c u a n d o empezasen " a r e d u n d a r
los géneros de a l g o d ó n , buscaríamos recursos de extraer l o sob r a n t e de m a r e n fuera, c o m o y a l o e m p i e z a n a hacer los
anglo-americanos".
P a r a e l p r o b l e m a de l a f a l t a de c o m u n i c a c i o n e s p i e n s a e n
l a n a v e g a b i l i d a d de nuestros ríos. A d e m á s , c o n f o r m e l a i n d u s t r i a se a r r a i g u e y se logre e n M é x i c o l a t r a n q u i l i d a d y l a a b u n d a n c i a , " i r á t a m b i é n creciendo l a p o b l a c i ó n y e l c o n s u m o " ,
y a p o r l a i n m i g r a c i ó n , " c o m o p o r q u e h a b i e n d o paz y a b u n d a n c i a , h a b r á m u c h o s casamientos". L a solución, c o m o se ve, es
ingenua.
5
A u n c u a n d o tiene u n a concepción orgánica, n o e n t i e n d e ,
e l p r o b l e m a r u r a l e n t o d a su m a g n i t u d . E n f a t i z a e l p a p e l de
la
agricultura e n e l desarrollo económico:
" L a agricultura
cereal es l a n o d r i z a suave d e l género h u m a n o , y l a i n v e n t o r a
d e las leyes y d e l a civilización."
6
Y e n c u e n t r a l a causa d e l
atraso de l a a g r i c u l t u r a e n " l a f a l t a de c o n s u m o s " , " p r i n c i p a l
r e m o r a q u e detiene los progresos de l a a g r i c u l t u r a " . A p a r t e
d e ello, señala l a s u p e r a b u n d a n c i a e n e l caso d e P u e b l a y se
o c u p a de otros factores, c o m o los diezmos, q u e n o toca, p o r
respetar " c i e g a m e n t e los preceptos de N u e s t r a S a n t a M a d r e
la Iglesia".
REVELA
INCOMPRENSIÓN
frente
a l a m a l a distribución
de
la
p r o p i e d a d r u r a l , n e g a n d o q u e l a concentración de l a t i e r r a
p r o d u z c a l a p o b r e z a de l a a g r i c u l t u r a :
No
faltan mexicanos, que aplicando equivocadamente las teo-
rías de economía r u r a l , que en E u r o p a están en práctica y p r o d u cen buenos resultados; atribuyen l a desgracia de l a agricultura nac i o n a l a que l a p r o p i e d a d t e r r i t o r i a l de México está contenida en
250
JESÚS REYES
HERO
LES
pocas manos. D e aquí deducen l a necesidad en que se halla l a
Nación de hacer el repartimiento de tierras, no sólo de las que se
h a n conocido con el nombre de realengas; sino que pretenden despojar a los presentes propietarios de alguna parte de sus campos:
efectivamente, que esta teoría alucina e i n c i t a a todo el que nada
tiene, y no es extraño, que algunos hombres filantrópicos, pero
poco reflexivos, deseen l a subdivisión de l a propiedad territorial.
S u p o n g a m o s q u e y a se e x p i d i ó l a ley d e l r e p a r t i m i e n t o
y se p r o v e y ó a los nuevos p r o p i e t a r i o s de los capitales q u e
necesitan p a r a c u l t i v a r l a p a r t e de t i e r r a q u e les tocó, y entonces e m p i e z a n a l e v a n t a r cosechas;
venden? ¿quién las consume?"
p e r o "¿a quiénes les
E s decir, e l p r o b l e m a es l a
f a l t a d e consumos. P o r l o demás, confía e n e l r e p a r t i m i e n t o
de tierras hecho n a t u r a l m e n t e : las necesidades q u e se f o r m e n
p o r l a p o b l a c i ó n , p o r l a r i q u e z a y p o r l a ilustración, irán
d i v i d i e n d o las tierras.
7
M á s tarde, A n t u ñ a n o , s i n apartarse de su línea
teórica,
r e c o m i e n d a f o m e n t a r l a e x p l o t a c i ó n d e l h i e r r o y l a fabricación de m á q u i n a s e i n s t r u m e n t o s finos. A e l l o l o c o n d u c e n ,
p o r u n a parte, l a existencia e n M é x i c o de l a m a t e r i a p r i m a ;
p o r o t r a , su fe e n l a m á q u i n a , y e n tercer l u g a r , e l caso inglés:
L a Inglaterra, no obstante que compone u n terreno estéril, y
u n c l i m a d u r o ; es indudablemente l a nación más rica, y si averiguamos e l origen de esta riqueza, lo hallaremos, puntualmente, en
l a abundantísima explotación de minerales de hierro, lo cual ha
dado ocasión a sus naturales, de hacer repetidos ensayos, sobre los
modos de obrar en las artes y l a agricultura, con suma economía y
perfección p o r medio de instrumentos análogos.^
P a r a A n t u ñ a n o , e l e s t a b l e c i m i e n t o " d e fábricas de construcción de i n s t r u m e n t o s m o d e r n o s y l a e x p l o t a c i ó n d e l fier r o " " d e b e considerarse e l p r e l i m i n a r , l a i n t r o d u c c i ó n , l a base
m a t e r i a l de t o d a l a i n d u s t r i a " .
E s t o e n 1837.
9
S u p l a n , los apuntes q u e sugiere p a r a l a creación de industrias, s o n congruentes c o n su o r i e n t a c i ó n : disposición de las
materias p r i m a s , jornales m á s bajos, i n t r o d u c c i ó n de la máq u i n a p a r a o b t e n e r costos r e d u c i d o s , p r o h i b i c i o n e s p a r a defender e l m e r c a d o i n t e r n o p a r a los p r o d u c t o r e s domésticos,
f o m e n t a r c a m i n o s y canales, l l e v a r u n a estadística, crear juntas
EL CASO
ANTUÑANO
251
directoras de l a i n d u s t r i a , c o l o n i z a r las costas " p a r a a u m e n t a r
los consumos y l a a g r i c u l t u r a t r o p i c a l " , celebrar tratados de
c o m e r c i o , r e d u c i r los días festivos p a r a a u m e n t a r el trabajo;
crédito y c a p i t a l . A este ú l t i m o respecto, en 1837 p r o p o n e :
" L a relajación a b s o l u t a de las leyes sobre el m u t u o u s u r a r i o ;
p a r a p o n e r e n circulación p r o d u c t i v a los grandes
capitales
depositados en monedas y alhajas, q u e h o y n a d a f r u c t i f i c a n , n i
a sus dueños, n i a l a r i q u e z a p ú b l i c a " .
E n j u l i o de 1838, se o c u p a de los siguientes asuntos:
1)
q u é debe entenderse p o r " g e n e r a l i d a d d e l p u e b l o m e x i c a n o " ;
2) " q u é es o c u p a c i ó n útil y honesta e n u n a i n t e l i g e n c i a económ i c a " ; 3) "cuáles son las clases q u e p r o d u c e n r i q u e z a mater i a l " ; 4) " q u é representación t i e n e n e n l a sociedad las profesiones q u e n o p r o d u c e n r i q u e z a física, y q u é p r o p o r c i ó n guard a n en M é x i c o unas y o t r a s " .
10
E x p o n e c o n a m p l i t u d su p e n -
s a m i e n t o e c o n ó m i c o y n o deja de r e c t i f i c a r e l político. A c l a r a
q u é entiende p o r "leyes m u y b e n i g n a s " . Se trata de " a q u e l l a s
i n s t i t u c i o n e s políticas, q u e c o a r t a n d o poco l a l i b e r t a d n a t u r a l
d e l h o m b r e (su l i b r e a l b e d r í o ) , sean s i n embargo capaces de
conservar e l o r d e n social, y hacer e n todos respectos, l a f e l i c i d a d común".
E s t o es, A n t u ñ a n o p a r t e d e l concepto de l i b e r -
tades naturales, q u e sólo d e b e n ser restringidas a t e n d i e n d o a
las necesidades de o r d e n s o c i a l y f e l i c i d a d c o m ú n .
P e r o las
leyes " m u y l i b e r a l e s , o b e n i g n a s " d e m a n d a n mayores gastos
p a r a l a administración, d a d o q u e p o r e l sistema representativo, requieren numeroso personal.
E n estas c o n d i c i o n e s , u n
p u e b l o n o p u e d e ser r e g i d o p o r leyes m u y liberales, m i e n t r a s
l a g e n e r a l i d a d de él " n o se h a l l e ú t i l , y honestamente o c u p a d a " . E l l o e n v i r t u d de q u e "las leyes n o p u e d e n o b r a r eficazm e n t e , c u a n d o n o estén sostenidas p o r l a r i q u e z a " , q u e f o m e n t a l a p o b l a c i ó n , l a ilustración c i v i l e i n d u s t r i a l y e l espíritu
p ú b l i c o ; todo l o q u e c o n s t i t u y e " u n a sociedad r i c a , fuerte y
civilizada".
E n consecuencia, " m i e n t r a s l a g e n e r a l i d a d d e l
p u e b l o m e x i c a n o n o se h a l l e ú t i l y honestamente o c u p a d a , l a
n a c i ó n m e x i c a n a n o p o d r á ser b i e n r e g i d a p o r leyes m u y benignas".
P a r a A n t u ñ a n o , las leyes son l a expresión de l a v o l u n t a d
soberana p ú b l i c a y t i e n e n p o r objeto " a r r e g l a r las acciones de
JESÚS REYES
HE ROLE S
los h o m b r e s , a términos de razón, y de c o n v e n i e n c i a , c o m ú n
e i n d i v i d u a l " . L a s leyes p r o t e g e n l a p r o p i e d a d , l a ilustración
c i v i l y económica, l a religión y e l espíritu p ú b l i c o .
Tienen,
p o r consiguiente, que calcularse a t e n d i e n d o a l carácter, r i q u e z a , ilustración, situación topográfica, suelo y c l i m a ; pero:
Las sociedades democráticas necesitan más que ninguna otra,
leyes protectoras de los derechos, y celadoras de los deberes; porque estando más libre l a v o l u n t a d i n d i v i d u a l , pueden las acciones
personales de los hombres, hacer más perjuicios a sus conciudadanos, y a su patria.
L a s leyes, p o r sí solas, n o son " m á s q u e buenos pensamient o s " ; ellas r e q u i e r e n u n a base m a t e r i a l . N a d i e puede ser generoso si tiene necesidades y las leyes n o p u e d e n f o r m a r buenas costumbres " s i los materiales sobre q u e se a p l i q u e n n o son
compactos".
O , en otros términos, " s i l a r i q u e z a , la
fortuna
i n d i v i d u a l de l a m a y o r í a de los asociados, n o presta s e g u r i d a d
p a r a e l b u e n efecto de las leyes". N o
se trata, empero, de u n
c o n c e p t o i n d i s c r i m i n a d o de f o r t u n a .
L a fortuna individual
d e b e estar c o n d i c i o n a d a a l a esfera o profesión de los i n d i v i d u o s y su resultado debe ser e l bienestar p e r s o n a l :
E l buen estado de las fortunas particulares, no se debe calificar
p o r l a riqueza, n i aun por l a o p u l e n c i a de algunos individuos; sino
p o r e l bienestar personal de u n a gran mayoría de los habitantes.
L a r i q u e z a física es f r u t o d e l trabajo m a t e r i a l e i n d i v i d u a l .
D e a c u e r d o c o n estos c r i t e r i o s , l a n a c i ó n m e x i c a n a n o debe
p o r a h o r a i r más allá e n las i n s t i t u c i o n e s liberales q u e l a r i g e n .
. . . porque su industria p a r t i c u l a r no produce l a cantidad de riqueza suficiente, para sostener las comodidades de u n a gran mayoría
de sus habitantes, y que a l m i s m o tiempo, sea capaz de costear u n a
administración más l i b e r a l , y de consiguiente, más extensa y bien
pagada.
D e b e tenerse e n c u e n t a , s i n e m b a r g o , q u e las leyes " m u y
l i b e r a l e s " n o sólo se d i r i g e n a f o r m a r buenas costumbres c i v i les, " s i n o q u e t a m b i é n p r o m u e v e n m u y eficazmente l a prosper i d a d de la i n d u s t r i a , q u e d a l a r i q u e z a " .
EL CASO
ANTUÑANO
255
L A TESIS D E A N T U Ñ A N O es p r o p i c i a r l a i n d u s t r i a p a r a , precisa-
m e n t e , a d e l a n t a r p o l í t i c a m e n t e . E n 1839 se d i r i g e a los federalistas " d e b u e n a fe", diciéndoles q u e M é x i c o n o p u e d e cost e a r u n a administración m u y l i b e r a l
1 1
y q u e teme q u e si nos-
otros:
. . . . desde ahora pasásemos de las instituciones centrales a las federales, los intereses de las localidades soberanas, o por m a l entendidos, o por impotencia física y metálica d e l gobierno de l a unión,
l a guerra c i v i l , l a desmembración de l a república, y tal vez e l cautiverio de alguna, o todas las fracciones de lo que hoy es república
mexicana, pondría e l sello a nuestros extravíos políticos viniendo
a ser nosotros nuevamente colonos, p o r no habernos contentado con
ser, moderadamente libres.
H a c e tres p r o p o s i c i o n e s p a r a q u e v e n t i l e n los escritores
públicos:
1% México no podrá tener riqueza particular y pública, mientras que l a mayoría de los habitantes no esté útil, y honestamente
ocupada.
2^ México no podrá ser b i e n regido por leyes muy benignas,
entre tanto no tenga l a riqueza capaz de costear u n a administración
liberal.
3* México federal, desde ahora, no podrá evitar el envolverse
en guerra c i v i l , n i conservar l a unión entre sus estados libres; p o r
l a aparente oposición de los intereses locales de éstos, por l a falta
de fuerza física, y recursos metálicos en el gobierno de l a unión
para hacer combinables dichos intereses, y contener con l a ley armada, las pretensiones desarregladas de los estados soberanos.
N o s i n razón, a p u n t a q u e e l e q u i l i b r i o económico " d e l
ingreso y egreso de l a r i q u e z a p r o p i a , es l a garantía de l a
e s t a b i l i d a d , p o d e r y h o n o r de las sociedades domésticas y públicas".
E n n o v i e m b r e de 1838, A n t u ñ a n o r e i t e r a sus ideas en e l
s e n t i d o de q u e l a r i q u e z a p ú b l i c a es f r u t o d e l trabajo; p o r l o
c o n s i g u i e n t e , e l p l a n de h a c i e n d a p ú b l i c a debe fundarse e n u n
p r i n c i p i o c a r d i n a l : c o n c i e r n e a l G o b i e r n o " a v e r i g u a r y recon o c e r los m a n a n t i a l e s de n u e s t r a r i q u e z a p a r t i c u l a r y p ú b l i c a ,
e i m p o n e r l e s l a c u o t a de c o n t r i b u c i ó n suficiente, s i n d e s t r u i r
e l g e r m e n de l a p r o d u c c i ó n , antes d a n d o a éste, u n i m p u l s o
254
JESÚS
benéfico".
1 2
REYES
HEROLES
E n f a t i z a sobre l a n e c e s i d a d p a r a e l G o b i e r n o de
f o m e n t a r l a i n d u s t r i a de sus s u b d i t o s y sostiene
como
una
m á x i m a l a de " P e d i r p r e s t a d o p a r a p a g a r a l a r g o t i e m p o " , o
sea, f i n a n c i a m i e n t o a c r é d i t o d e l d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o .
Sobre l a m e c a n i z a c i ó n , A n t u ñ a n o
añade:
L a industria manufacturera de México está en su infancia, porque se ejecuta p o r medio de instrumentos y métodos torpes, aprendidos de u n a metrópoli, q u e siempre h a caminado con e l atraso de
u n siglo, comparativamente, con las demás potencias antiguas de
E u r o p a ; y también porque nuestra ignorancia y pobreza, que
eran e l fruto de nuestros atrasos fabriles, formaba l a base de l a
política del gabinete de M a d r i d , para conservarnos en sujeción; de
aquí proviene, que e l pueblo mexicano aún hecho independiente y
gozando de grande y buen terreno, e instituciones m u y benéficas,
no h a podido constituirse sólidamente, antes bien se h a conservado
en u n a agitación molesta, como e l que tiene libertad en sus m o v i mientos, pero falta de discreción y de recursos físicos para d i r i g i r los a su bien.
T i e n e u n concepto orgánico d e l desarrollo industrial.
Éste
a r r a n c a de q u e n u e s t r o t e r r e n o " n o s ofrece casi todas las m a terias p a r a l a f a b r i c a c i ó n de los objetos a c o s t u m b r a d o s y útiles, p a r a satisfacer, n o sólo las necesidades más precisas, s i n o
a u n para poder presentarnos c o n todo el b r i l l o que caracteriza
l a civilización".
Y c u l m i n a c o n l a i d e a de
que
las ocupaciones mecánicas consumen y hacen útiles y lucrativos los
afanes d e l labrador y d e l m i n e r o , y son las que h a n de d a r a unos
y a otros capitales y estímulos para extenderse en sus empresas; p o r
último, p o r e l i m p u l s o benéfico directo, e indirecto de las artes
fabriles, crecerá l a población y l a riqueza activa y consumidora,
auxiliadas p o r e l comercio i n t e r i o r y exterior, y unidas y mancomunadas las clases productoras p o r u n interés mutuo y relativo,
harán soportables los dispendios que causan las clases i m p r o d u c t i vas, y de aquí vendrá l a abundancia, l a civilización, l a p a z . . .
V e r d a d e r a v i s i ó n r e v e l a c u a n d o c a p t a e l p r o b l e m a d e l campo, de l a f a l t a de p o d e r de c o m p r a de los j o r n a l e r o s :
E n m i concepto los jornaleros d e l campo se h a l l a n escasos porque n o se les facilita ocupación constante en sus oficios. Es u n a
EL CASO
ANTUÑANO
255
prueba inconcusa el observarse que e l maíz, chile y frijol comúnmente tienen unos precios ínfimos, y tanto, que los propietarios del
campo siempre viven apurados por l a escasez de sus utilidades,
rendidas p o r el grande y feraz terreno que cada uno cultiva y capital
que invierte; luego l a i n o p i a que sufren estas dos apreciables y
merosas clases, no proviene p r o p i a y ordinariamente de l a carestía
de sus alimentos exclusivos, calculada ésta p o r los costos agrícolas
de ellos, sino de l a cortedad de la cuota jornalera en unos, y de l a
falta de ocupación voluntaria, forzosa, u consentida en los otros,
Y sostiene l a necesidad de m e j o r a r a los campesinos, aum e n t a n d o su j o r n a l .
Poco después,
13
d i r i g e u n a exposición a las Cámaras.
Su
tesis esencial es b i e n s i m p l e : e l país n o e n c u e n t r a l a paz y
" n o habrá paz en M é x i c o , m i e n t r a s n o h a y a i n d u s t r i a ilustrad a y honesta generalizada, y e n su p r o g r e s i ó n " .
Antuñano
s u b o r d i n a l a política a l a e c o n o m í a :
L a política es u n a ciencia admirable para gobernar; pero l a
política está subordinada a la p o s i b i l i d a d física de cada individuo
asociado y de todos en general, porque primero es vivir que obedecer.
L a p o s i b i l i d a d física "sólo se a d q u i e r e después de l a satisf a c c i ó n de las necesidades n a t u r a l e s " . N a d i e p u e d e conservarse si n o trabaja, y p a r a que h a y a trabajo hay q u e desarrollar
i n d u s t r i a s sobre los ramos q u e nos b r i n d a nuestro suelo y u n
e j e m p l o satisfactorio l o h a l l a m o s e n "las p r i m e r a s fábricas de
algodón".
I n g e n u a m e n t e , A n t u ñ a n o cae en u n a especie de
d e t e r m i n i s m o d e l algodón.
Este r a m o es suficiente p a r a pro-
d u c i r antes de seis años más de diez m i l l o n e s de pesos " y esta
s u m a r e p a r t i d a e n todas las clases p r o d u c t o r a s , las a n i m a r á n
y f o m e n t a r á n ; y t o d a esta r i q u e z a g e n e r a l i z a d a , desterraría l a
p o b r e z a , y l a e m p l e o m a n í a , y p o r ú l t i m o , daría l a paz a l pueb l o , y p o d e r a su g o b i e r n o . . . " .
D e s g r a c i a d a m e n t e , l a meta
está distante, d a d o q u e las leyes más benéficas p a r a el progreso de l a i n d u s t r i a "se p u b l i c a n p e r o n o se c u m p l e n " . P o r los
p u e r t o s d e l sur s i g u e n i n t r o d u c i é n d o s e artefactos
extranjeros
de a l g o d ó n p r o h i b i d o . T a m p i c o está a b a r r o t a d o de existencias de artefactos
también.
de a l g o d ó n y a l g u n o s puertos d e l norte
S i n o se a p l i c a n las leyes p r o h i b i t i v a s , el país se
enfrentará a l a r u i n a .
1 4
25 6
JESÚS REYES
HE
ROLES
Su I M P A C I E N C I A l o l l e v a a sostener l a necesidad d e l "desenvolv i m i e n t o v i o l e n t o de l a i n d u s t r i a n a c i o n a l " de
En
algodones.
15
1843 aparecen doce cartas i n t e r c a m b i a d a s entre A n t u ñ a n o
y e l Presidente P r o v i s i o n a l de l a R e p ú b l i c a , A n t o n i o L ó p e z
de Santa A n n a .
1 6
E n l a p r i m e r a , A n t u ñ a n o c o m u n i c a a Santa
A n n a q u e a l D i r e c t o r G e n e r a l de l a I n d u s t r i a , L u c a s A l a m á n ,
y a l Presidente S u s t i t u t o , d o n Nicolás B r a v o , tiene expuesto
todo l o c o n d u c e n t e p a r a q u e l a i n d u s t r i a a l g o d o n e r a " n o se
paralice, n i retroceda, c o m o está s u c e d i e n d o " . E n esencia, su
proyecto se reduce a suspender las leyes p r o h i b i t i v a s de i n t r o ducción de a l g o d ó n e n r a m a , " s i q u i e r a m i e n t r a s se r e ú n e u n
m i l l ó n de pesos, d e l c u a l , q u i n i e n t o s m i l pesos serán destinados a f o m e n t a r las siembras, h a c i e n d o c o n c u r r i r a las costas
brazos, q u e es l o ú n i c o q u e ahí f a l t a p a r a conseguir t a n grande f i n " . E l o t r o m e d i o m i l l ó n podría dedicarse a favorecer
las empresas de e x p l o t a r e l h i e r r o y los establecimientos p a r a
construir máquinas o instrumentos, "como también a dar la
última m a n o a algunas empresas de l a n a , seda, etc., q u e están
casi c o n c l u i d a s , p e r o amenazadas de r u i n a p o r f a l t a de pocos
fondos". G a r a n t i z a los resultados c o n su h o n o r y c o n su v i d a ,
sólo c o n q u e se levante " l a ley perniciosísima q u e p r o h i b e l a
introducción d e l a l g o d ó n e x t r a n j e r o e n r a m a " , ley q u e produce efectos c o n t r a r i o s a los q u e se buscan.
Santa A n n a le contesta de M a n g a de C l a v o : ". . . separado
de los negocios d e l gabinete c o m o estoy, n o d e b o i n g e r i r m e
en ellos". P e r o A n t u ñ a n o insiste. L e m a n d a muestras de telas
p r o d u c i d a s e n " L a A u r o r a I n d u s t r i a l " y le e x p o n e su tesis
central, los polos sobre los cuales debe g i r a r e l b i e n c o m ú n :
Mi
general, los males de México vienen de las malas costum-
bres de u n gran número de mexicanos, y aquéllas son efecto del
mal
estado de las fortunas en l a generalidad de éstas.
Lo que.se
produce no alcanza a c u b r i r lo que se consume, y no es bastante
lo que se produce, porque los métodos de obrar en las artes productoras de riqueza, generalmente son torpes, o lo que es lo mismo,
poco económicos.
G r a n d e y decidida protección a las empre-
sas de i n d u s t r i a f a b r i l moderna, y economía en los gastos por la
disminución prudente de las clases improductivas, deben ser en m i
concepto los polos sobre que el gobierno haga girar b i e n la masa
social.
EL CASO
ANTUÑANO
257
P i d e , a s i m i s m o , l a simplificación de los trámites j u d i c i a les, s o l i c i t a n d o q u e las cuestiones entre fabricantes o c o n t r a
e l l o s p o r m o t i v o s profesionales, "se despachen a estilo liso y
l l a n o de c o m e r c i o , s i n p e r m i t i r escritos de abogados, e n los
t r i b u n a l e s mercantiles, o q u e se creen t r i b u n a l e s i n d u s t r i a l e s " .
E n su n o v e n a carta insiste en q u e M é x i c o n a d a será " n i
a ú n c o n leyes celestiales, si l a g e n e r a l i d a d de sus habitantes
n o se h a l l a útil y honestamente o c u p a d a e n crear artículos
m a t e r i a l e s q u e v a l g a n también r i q u e z a m a t e r i a l " . I n s i s t i e n d o
sobre e l p r o b l e m a de l a m a q u i n a r i a , e n su u n d é c i m a carta
asienta:
L a m a q u i n a r i a moderna de hilados de algodón en México, antes y a l tiempo de su establecimiento, fue considerada p o r algunos
como innecesaria, como impracticable por otros, y como perjudicial
p o r muchísimos; y no faltaron quienes calificasen las máquinas
modernas de invenciones diabólicas: recuerdo a V . con sinceridad
y respeto, que el mes de Octubre d e l año de 32 fue llevado con
violencia ante V . q u i e n puso l a p r i m e r a fábrica de h i l a r algodón
en l a nación mexicana acusado de este hecho, como destructor de
los artesanos, pero que V . los satisfizo generosa y discretamente
favoreciendo también con los fondos nacionales, su grande empresa. H a s t a el año de 35 no había en P u e b l a u n solo artesano extranjero, porque justamente temían éstos l a persecución de los que
siendo, disculpablemente p o r l a educación colonial, más fanáticos
que católicos, eran crueles e intolerantes, hoy cuenta P u e b l a más
de cuatrocientos artesanos extranjeros domiciliados para beneficio
de esta afortunada ciudad.
R e i t e r a su tesis de q u e :
L a nación mexicana no puede ser quieta, rica, fuerte y civilizada, no obstante sus grandes prerrogativas naturales y su independencia nacional, mientras no consume también su independencia i n d u s t r i a l , p o r l a regeneración de su i n d u s t r i a , p o r nuevos y
más perfectos y económicos métodos p a r a obrar en las artes fabriles.
Y ve e n las artes fabriles " l a r u e d a m o t r i z de todo e l sist e m a i n d u s t r i a l de M é x i c o " y e n e l r a m o de algodones " e n su
p a r t e artística p o r métodos i l u s t r a d o s " , "el eje sobre q u e g i r a
l a rueda motriz
d e l sistema i n d u s t r i a l de M é x i c o " .
Antuñano
q u i e r e u n p l a n de insurrección e c o n ó m i c a y u n I t u r b i d e q u e
c o n s u m e l a i n d e p e n d e n c i a i n d u s t r i a l de M é x i c o .
JESÚS REYES
2"5§
HEROLES
C o n v i e n e aclarar q u e n o i n c u r r e e n l a v u l g a r c o n t r a d i c c i ó n de s o l i c i t a r protección p a r a las m a n u f a c t u r a s q u e p r o d u c e y l i b r e c a m b i o p a r a l a m a t e r i a p r i m a q u e consume.
Su
p l a n c o n t e m p l a e l p r o b l e m a totalmente. Y p a r a los r o z a m i e n tos entre m a n u f a c t u r e r o s y agricultores, tiene u n a e x p l i c a c i ó n :
' • N u n c a h a h a b i d o sobre algodones intereses opuestos, sino
m a l e n t e n d i d o s , y política e x t r a n j e r a m u y e x p e r t a y a c t i v a . "
1 7
C o n s i d e r a m o s que, a l paso que A l a m á n es B u r k e , buscand o l a i n c o r p o r a c i ó n de l a clase de l a r i q u e z a m o n e t a r i a a l
c u a d r o de las clases p r i v i l e g i a d a s , A n t u ñ a n o es Sieyes, postul a n d o , e n ú l t i m a i n s t a n c i a , el p o d e r p a r a l a n u e v a clase q u e
presintió.
N o puede h a b e r e q u i l i b r i o entre l a o l i g a r q u í a y
los p r i n c i p i o s democráticos, y también en M é x i c o nos encontramos e n " l a época d e l célebre folleto de Sieyes: t a m b i é n acá
es lícito p r e g u n t a r , ¿qué es el estado l l a n o " .
1 8
Y Antuñano
v a más a l l á en su p a r e c i d o c o n el abate Sieyes. A l preguntarse
q u é es o c u p a c i ó n útil y honesta, se responde: " E n su sentido
económico,
la que
p r a c t i c a n las
leyes p r o d u c t o r a s
de r i -
q u e z a m a t e r i a l " . D e n t r o de estas clases c o m p r e n d e l a q u e
se d e d i c a a l a a g r i c u l t u r a , a las artes fabriles o mecánicas,
i n c l u y e n d o m i n e r o s , las q u e p r a c t i c a n e l c o m e r c i o i n t e r i o r o
de p r o p i a s p r o d u c c i o n e s a l mayoreo o m e n u d e o .
Antuñano,
c o n f i r m a n d o l a inspiración de Sieyes, n i e g a a los eclesiásticos,
m i l i t a r e s , letrados, empleados de todos los ramos, a q u e l l o s
q u i e n e s p a r t i c i p a n e n actividades terciarias — m ú s i c o s , poetas,
barberos, c a n t o r e s — el carácter de p r o d u c t o r e s . P a r a e l l o rec u r r e a u n a concepción clásica: " P r o d u c i r , e n u n sentido econ ó m i c o p o l í t i c o , es hacer r e p r o d u c i r o d a r formas útiles y v a l o r
a las creaturas de los tres reinos de l a n a t u r a l e z a que n o l o
t i e n e n , o a u m e n t a r l o a los q u e t i e n e n a l g u n o . "
1 9
E s t a e x p e c t a t i v a l o l l e v a a l o q u e A l a m á n n o podía a r r i b a r :
C o n los bienes de manos muertas, formar en cada estado, bajo
l a dirección de hombres de ciencia, y garantías oportunas a l objeto,
bancos de avío para fomentar de preferencia las artes fabriles
(a
los artesanos) y l a agricultura tropical, y a l a de plantas exóticas:
secundariamente, l a agricultura de cereales y el comercio de lo
interior; éste por los buenos caminos.
EL CASO
ANTUÑANO
259
A n t u ñ a n o , además, revela su espíritu de progreso económ i c o (su m o d e l o son los Estados U n i d o s ) , q u e n o l o i n h i b e
d e c o m p r e n d e r los obstáculos políticos.
P r o p o n e cerrar los
colegios de l a t i n i d a d p a r a l a teología y j u r i s p r u d e n c i a p o r
v e i n t e años o d i s m i n u i r e l n ú m e r o de estudiantes:
"Extin-
g u i r las c o m u n i d a d e s religiosas de hombres, y d i s m i n u i r las
d e m u j e r e s " , dándoles c o n g r u a sustentación, " l i b e r t a d de c u l tos c o m o e n R o m a " y colonización. I n q u i e r e si es p o s i b l e q u e
subsista e l sistema federal h a c i e n d o feliz a M é x i c o , y a f i r m a
q u e e l sistema r e p u b l i c a n o federal es d i s t i n t o en u n país pob r e q u e e n u n o r i c o . E n éste " d a frutos d u l c e s " ; e n e l p o b r e
"sólo d a u ñ a s de gato y raspalenguas".
P o r consiguiente, p r i -
m e r o l a p r o m o c i ó n económica y más tarde e l progreso político.
20
R e i t e r a m o s q u e A n t u ñ a n o n o tiene c o m p r o m i s o s c o n las
clases p r i v i l e g i a d a s tradicionales. A s p i r a a l p o d e r p a r a e l tercer E s t a d o , q u e se formaría c o n l a i n d u s t r i a . T a m p o c o tiene,
e n esencia, c o m p r o m i s o c o n e l l i b e r a l i s m o político.
S u pen-
s a m i e n t o se c e n t r a e n l a creación de i n d u s t r i a s y e n l a defensa
d e l a clase q u e c o n e l l a emanaría, s i n q u e le interese q u e l a
i n d u s t r i a sea creada p o r u n g o b i e r n o de las clases p r i v i l e g i a das o p o r e l i m p u l s o l i b e r a l .
L a c o n g r u e n c i a de su pensa-
m i e n t o e c o n ó m i c o l o conduce, s i n e m b a r g o , a p r o p u g n a r medidas
(destinar los bienes de l a Iglesia a l f o m e n t o i n d u s -
t r i a l , etc.) i n c o n c i l i a b l e s c o n e l p e n s a m i e n t o conservador.
NOTAS
1 Este artículo es u n fragmento del libro en prensa: El
Mexicano, T o m o I I I , La integración de las ideas.
Liberalismo
2 Dictamen presentado a la Cámara de Diputados por sus comisiones
unidas de Minería e Industria, consultando
m.edidas para promover y
fomentar en la República el establecimiento de ferrerias...
México, 1845.
Reimpresión Librería M a n u e l Porrúa en: Pensamientos para la regeneración industrial de México, escritos y publicados por el ciudadano
ESTEVAN DE ANTUÑANO,
a beneficio de su patria. México, 1955. Sugestiva
nos parece l a posible influencia de Saint-Simon sobre Antuñano, apuntada por M i g u e l A . Q U I N T A N A en: Estevan de Antuñano, fundador de la
industria textil en Puebla, México, 1957, T o m o I, p p . 24-26.
2Ó0
JESÚS REYES
HEROLES
3 Breve memoria del estado que guarda la fábrica de hilados de
algodón Constancia Mexicana, y la industria de este ramo. P u e b l a , 1837,
O f i c i n a d e l H o s p i t a l de San Pedro.
4 L a s observaciones contra la libertad del comercio exterior^ o sea
contestación al diario del Gobierno Federal (Puebla, 1835, Imprenta d e l
H o s p i t a l de San Pedro, a cargo d e l ciudadano M a n u e l Buen-Abad), firmadas p o r P . A . Z . , d e l p o b l a n o P e d r o A Z C U É Z A L V A T T .
Miguel A. Q U I N -
T A N A , op. cit., tomo I, p . 267, condena violentamente a los ideólogos, proporcionándonos l a que fue u n a argumentación bastante generalizada. V e
las teorías "recomendadas p o r e l espíritu de novedad y escolasticismo'*
menospreciando las opiniones nacionales, y a l "juego de u n a b r i l l a n t e
ideología" hacer enmudecer " l a voz d e l interés y conveniencia pública".
E n los afanes librecambistas en México no encuentra más que u n a maniobra de l a astucia, l a especulación y el cálculo, que tratan de aprovecharse
del candor o falta de experiencia de los mexicanos. Su crítica a l librecambismo y a los tratados de Smith y Say " y otros escritores", no deja de
tener su fundamento: ellos, "aunque jamás habían pisado estas regiones;
n i se h a l l a b a n tampoco a l alcance de sus circunstancias particulares, form a r o n s i n embargo de l a economía, u n a ciencia tan universal y exacta
como las matemáticas, apoyándola en principios, que o no se h a n entend i d o todavía, o no pueden aplicarse con l a absoluta generalidad, que h a n
pretendido sus secuaces". Acremente se ocupa de T a d e o Ortiz y se refugia
en el p r o h i b i c i o n i s m o napoleónico a través d e l informe de Las Cases,
acogiendo también e l desprecio de Bonaparte p o r los economistas, quienes, creía, podrían disolver en polvo u n a monarquía de granito. (Se trata
del interesante Memorial de Santa Elena, d e l C O N D E DE LAS CASES. Barcelona, 1954, E d i t o r i a l Iberia, S. A . , tres tomos.) N o debe subestimarse
la influencia de esta obra (cuya p r i m e r a edición es de 1822) en l a formación de l a m e n t a l i d a d industrializadora y p r o h i b i c i o n i s t a , así como en
lo relativo a l a articulación de l a a g r i c u l t u r a , l a industria y e l comercio.
E n cuanto a l a condenación de los economistas, véase: op. cit., tomo II,,
pp. 292 ss., y en l o que toca a l a articulación de las actividades económicas, p . 123.
5 Ampliación,
aclaración y corrección a los principales puntos del
manifiesto sobre el algodón manufacturado
y en greña, que escribió y
publicó en el mes de abril el C. E S T E V A N DE ANTUÑANO.
Puebla,.
1833, O f i c i n a d e l H o s p i t a l de S. Pedro, a cargo d e l C. M a n u e l B u e n - A b a d .
6 Discurso analítico de algunos puntos de moral y economía política
de México, con relación a su agricultura
cereal, o sea pensamientos para
un plan para animar la industria Mexicana, escritos y publicados por el
ciudadano ESTEVAN
DE ANTUÑANO
a beneficio de su patria. Puebla, 1834, I m p r e n t a d e l C. José M ^ Campos.
7 P a r a proporcionar consumos a l a a g r i c u l t u r a cereal, propone siete
puntos: i<?) " L a creación de juntas directoras de i n d u s t r i a " ; s ) " C o l o n i zación de las costas"; 3?) " A p r e c i o y remuneraciones a los que con acierto se d e d i q u e n o aventajen en descubrimientos y fomentos de l a i n d u s Q
EL CASO
ANTUÑANO
261
t r i a " ; 4*?) "Propagación de plantas y animales exóticos, y de las no c u l t i vadas, y procreados últimamente hasta aquí"; 5?) "Caminos y canales";
69) " A r r e g l o del comercio exterior"; y 79) " E l fomento e ilustración de
las artes mecánicas".
8 A N T U Ñ A N O , Pensamientos
para la regeneración industrial de México. Dictamen presentado a la Cámara de Diputados por sus comisiones
unidas de Minería e Industria...
reimpresión, p p . 29 y 30.
® Op. cit., p. 26.
10 Economía política en México. P u e b l a , 14 de febrero de 1839. I m prenta antigua en el P o r t a l de Flores.
11 E n medio de estas ideas políticas, i n n o v a : postula l a ocupación de
las mujeres en las fábricas de m a q u i n a r i a moderna (Ventajas
políticas,
civiles, fabriles y domésticas que por dar ocupación también a las mujeres
en las fábricas de maquinaria moderna que se están levantando en México, deben recibirse. P u e b l a , 1837.)
12 Economía Política de México. Ideas vagas para un nuevo plan de
hacienda pública.
P u e b l a , noviembre 4 de 1838. (Sin pie de imprenta.)
13 Economía Política en México.
Exposición
respetuosa que el que
suscribe dirige a las augustas Cámaras de la Nación. P u e b l a , j u n i o i<? de
1839. Imprenta antigua en el P o r t a l de las Flores.
14 Las peticiones o pensamientos concretos de Antuñano son los siguientes: 1) C u m p l i r con las leyes prohibitivas de algodones, extendiéndolas hasta las telas que no pasen de cuarenta hilos; 2) Cerrar los puertos
q u e no p u e d a n ser b i e n cuidados; 3) " I n u t i l i z a r , o exportar los artefactos
de algodón que caigan en comiso"; 4) " F i j a r u n término perentorio para
consumir las manufacturas de algodón de las clases prohibidas que hoy
existen en l a República, c u m p l i d o lo cual se obligará a l tenedor a l p o r
mayor a exportarlas"; 5) N o i m p o n e r en los primeros seis años, después
q u e se c u m p l a l a ley sobre algodones extranjeros, derecho o impuesto alguno sobre algodón nacional manufacturado o en rama; 6) " E n e l concepto
de que serán religiosamente cumplidas las leyes prohibitivas de algodones
extranjeros, y de que a los fabricantes de h i l o del país quedará p o r este
hecho u n campo grande, para cultivar sus utilidades, no se permitirá, que
e n n i n g u n a f i l a t u r a se pongan telares de m a q u i n a r i a para tejer de cuenta
d e l interesado h i l a d o r , más que l a m i t a d d e l h i l o , que produzca su fábrica;
debiendo lo restante expenderse a l público por dinero o p o r cambio de
mantas, como algunos fabricantes practican hoy. Este compromiso obligatorio, será por seis años nada más, sin permiso de prórroga; pero sólo
obligatorio después que el supremo gobierno haga c u m p l i r con las leyes
prohibitivas, y si l a a u t o r i d a d nacional se abstiene de i m p o n e r c o n t r i b u ción directa de c u a l q u i e r denominación, sobre el algodón nacional, al
n a t u r a l o en r a m a " ; 7) " P r o m o v e r por todos los medios l a explotación
d e l fierro, y e l establecimiento de fábricas de construcción, p a r a máquinas
€ instrumentos finos, p a r a e l uso de las artes mecánicas, y de l a agricult u r a ; pues estas operaciones, deben ser justamente consideradas, como l a
base material de l a industria mexicana; pues sin ellas siempre se hallará
2Ó2
JESÚS REYES
H E ROLE S
ésta mal afirmada, sus operaciones no podrán llegar a ser bastante económicas, n i generalizarse las máquinas y buenos instrumentos"; 8) " E l
establecimiento de juntas directoras de l a i n d u s t r i a " ; 9) " L a reducción
de los días festivos".
1 5 Raciocinios para un plan para repeler noblemente
la importación
de algodones extranjeros, en cualquiera forma por el
desenvolvimiento
violento de la industria nacional de la misma especie. P u e b l a , 1840.
16 Economía Política. Documentos (en doce cartas) para la historia de
la industria moderna de algodones en México.
P u e b l a , 1843, Imprenta
17 Insurrección industrial. Economía Política en México.
Documentos
para la historia de la industria moderila. P u e b l a , Imprenta antigua en el
P o r t a l de las Flores, 1846.
18 La Sociedad Fluctuante, p p . 346-47.
antigua en e l P o r t a l de las Flores.
19 Economía Política en México.
De las clases productoras: su influencia sobre la riqueza, población, ilustración y espíritu público.
Puebla, j u l i o de 1838, Imprenta de San Pedro. C o n este folleto, A N T U Ñ A N O
no sólo revela que conoce de Sieyes, Qué es el estado llano, sino también
el Ensayo sobre los privilegios, pues el concepto que tiene de las clases
productoras coincide esencialmente con el de Sieyes. Véase, a l respecto,
Emmanuel-Joseph SIEYES: Qué es el estado llano, precedido del Ensayo
sobre los privilegios.
Instituto de Estudios Políticos, M a d r i d , 1950.
¡20 E l importante documento Embrión político de regeneración social
está p u b l i c a d o en M i g u e l A . Q U I N T A N A : op. cit., v o i . I, p p . 1555.