POURQUOI LES ESPAGNOLS P R IR E N T -IL S LES ARMES CONTRE NAPOLEON ? par Gérard DUFOUR Université de Provence "Aux Cortès, des idées sans actes ; dans le peuples, des actes sans idées". C h a c u n c o n n a î t c e t t e f o r m u l e de Kar l Marx, El 3 e est heureuse. Mieux, elle est juste. Toutefois, en ramenant la g u e r r i l 1 a à des a c t e s san s idées, ell e é l u d e une q u e s t i o n f o n d a m e n t a l e : p o u r q u o i les E s p a g n o l s p r i r e n t ils les a r m e s c o n t r e N a p o l é o n 7 C e r t e s , à p r e m i è r e vue, la r é p o n s e p a r a î t é v i d e n ­ te : d a n s no s c a t é g o r i e s m e n t a l e s , t o u t e o c c u p a t i o n é t r a n ­ gère implique une résistance nationale armée. Mais r a i s o n n e r ains i , c'est, c o m m e t t r e un singulier' a n a c h r o n i s m e . A début du X I X e siè c l e , le champ sémantique des t e r m e s occuper et occupants ne correspondait nullement à celui que n o u s c o n n a i s s o n s : en l 8 l 9 > d a n s la c i n q u i è m e é d i t i o n de son D i c t i o n n a i r e u n i v e r s e l de la l a n g u e f r a n ç a i s e . .. Boist.e ne don n e , p o u r le se n s m i l i t a i r e du m o t " o c c u p a t i o n " que l ' a c c e p t i o n "d'action de s 'emparer d'un pays" 1. En lSjl, l ' A ­ c a d é m i e f r a n ç a i s e , d a n s son N o u v e a u v o c a b u l a i r e , ne c o n n a î t et ne r e c o n n a î t e n c o r e au v e r b e " o c c u p e r " que la s i g n i f i ­ cation, "en t e r m e de g u e r r e " , de "se saisir, s ’emparer d'un pos­ te" 2 .Et il n o u s f a u t a t t e n d r e L i t t r é ( X 877 ) p o u r t rouver dans son D i c t i o n n a i r e de la l a n g u e f r a n ç a i s e le mot- o c c u p a ­ tion avec le se n s qu e n o u s lui donnons aujourd'hui av e c 1 ' e x p r e s s i o n "armée d ’occupation : armée destinée à contenir un pays vaincu ", Il fallut d o n c q u e l q u e s t r o i s q u a r t s de s i è c l e aux philologues français pour assimiler les nouveaux c o n c e p t s a n t i t h é t i q u e s d ' o c c u p a t i o n et de r é s i s t a n c e . Q u e l ­ ques j o u r s a u x E s p a g n o l s p o u r c r é e r ce m é c a n i s m e si é v i d e n t a u j o u r d ' h u i . On a i m e r a i t en s a i s i r e x a c t e m e n t les caus e s . M a i s à v o u l o i r d é c o u v r i r les m o t i f s qui p o u s s è ­ re n t les Espagnols à prendre le s a r m e s c o n t r e N a p o l é o n , n ' e s t - o n p a s o b l i g a t o i r e m e n t v o u é à l ' é c h e c ? L es t é m o i n s français, q u a n d l e u r s m é m o i r e s ne t o u r n e n t pa s e x c l u s i v e ­ ment à 1 'auto-apologie, on t ét é le s premières (et san s dou t e , les seules) v i c t i m e s des c a m p a g n e s de dénigrement, c o n t r e les "brigands" q u ' i l s ne s u r e n t j a m a i s c o m p r e n d r e , le s a c t e u r s e s p a g n o l s du s o u l è v e m e n t n 1é c r i v i r e n t que fort tard, c o m m e Min a , et, c o m m e n o u s l'a m o n t r é G u y M e r c a d i e r ave c Palafox, la préoccupation auto-hagiographique est également loin d ' ê t r e a b s e n t e de le u r p r o p o s . les p r o c l a ­ m a t i o n s ou avis, é t u d i é s par J e a n n e B a t t e s t i P e l e g r i n , m ê m e lorsqu' ils émanent de s c o m b a t t a n t s , sont p l u s une j u s ­ tification théorique a p o s t e r i o ri du fait (politique ou militaire) qu'une véritable explication de, l'engagement, de l e u r s a u t e u r s . Q u a n t à ceu x qui, dès ! 814, se v o u l u r e n t les historiens de ce qu'on appela alors la "Révolution d'Espagne", ou leu r i n f o r m a t i o n n'est, que de s e c o n d e main (comme; pou r de Pradt ) où l e u r s i t u a t i o n personne-lie face au pouvoir restauré conditionne largement leu r discours (qu' i l s ' a g i s s e d 'un r é f u g i é c o m m e L l ó r e n t e , a l i a s N e l l e r t o ou d' u n membre de la Camarilla, comme- E s c o ï q u i z 3 I. Ne disons rien de* ce s soi-disant, h i s t o r i e n s dont le p r e m i e r - dans tous les sens du t e r m e - fut C a r n i c e r o 4 , pour 1esquels la Guerre d 1I n d é p e n d a n c e n' a j a m a i s ét é qu' u n p r é t e x t e p o u r une* d é f e n s e et i l l u s t r a t i o n de* 1 'absolutismede droit d i v i n . L ' u n e des a f f i r m a t i o n s de ces core pliées de- 1 'ab­ solutisme po 1 i t ico- re* 1 igi eux qui ont. sév i en E s p a g n e sous le s e c o n d règne* de F e r d i n a n d VII comme- - h é l a s 1 - à une époque e*ne ore- r é c e n t e passe* pour- une v é r i t é d'évidence* : (' 'est par fi délit.é à leur s o u v e r a i n et à leur r e l i g i o n que­ ies t spagnol s, luttèrent contre- 1 envahi rse-ur. Dieu et mon Roi : face à 1 'inq.ire-, 1 'Espagne n ' a u r a i t d o n c été qu'une- " n o u v e l l e V e n d é e " comme- 1 'affirma de Pradt dè s lïl6 3 . L 'insistance* a v e c Jaquel le les A f r a n ­ c e s a d o s t e n t è r e n t en jui n lf OB de cornaincr-e leurs c o m p a ­ triote-s de 1 a légitimité- de la c e s s i o n par F e r d i n a n d VIJ de* la couronne- d ' E s p a g n e à N a p o l é o n s e m b l e e-f f ce t ivemerit prouver' la fidélité* d e s E s p a g n o l s à la dynast le des B o u r ­ b o n s . M a i s s'il en était a i n s i , p o u r q u o i ces m ê m e s Afr a n c e s a d o s , d a n s les m ê m e s é c r i t s , a u r a i e n t - i 1 s pri s tant de p e i n e à démontrer- l ' i m p o s s i b i l i t é et la n o c i v i t é ele tou t e organisation de l'Espagneen république* indépendante ou en r é g i o n s ou p r o v i n c e s i n d é p e n d a n t e s les u n e s des a u t r e s ^ ? Cette tentation r é g i o n a l iste(ta x é e d ’a n a r c h i s t e par les Afrancesados! et, r é p u b l i c a i n e prouve- à 1 1é v i d e n c e que* ce n'était pas par f i d é l i t é au Prince-, ou à la dynast. ie des Bout-bons que* les Espagnols se refusaient. à admettre la validité de s renonciations de Bayonne. Contre Napoléon, ils ne 1 uttai ent pas p o u r F e r d i n a n d , m a i s p o u r eux, qui contrairement à leur souverain, n 1a c c e p t a i e n t pas d'ê t r e asservis. Le sentiment, religieux était-il plus fort chez les Espagno ls que le sentiment légitimiste ? Les témoins français de la Guerre d ' i n d é p e nd an c e n'ont pas manqué d ' i n ­ sister sur le fan a tisme r el igieux de leurs adversaires. C'est, là, notons bien, une j us ti f i c a t i o n relativement, h o n o ­ rable de la défaite, tandis que le pers o n na g e du moine- g u e r r i l l e r o v e n a i t d o n n e r q u e l q u e p i t t o r e s q u e à de s r é c i t s qui, t r o p s o u v e n t , en m a n q u e n t s i n g u l i è r e m e n t . On ne s a u ­ rait d ' a i l l e u r s n i e r le r ô l e du c l e r g é r é g u l i e r d a n s la crois a d e anti-française. Mais le mythe ne s'est-il p as subst i t u é à l ' h i s t o i r e ? C o m b i e n d e r e l i g i e u x se s o n t v é r i ­ t a b l e m e n t l a n c é s d a n s la l u t t e ? Q u e l l e a ét é l e u r i n f l u ­ ence sur le p e u p l e ? Les d o c u m e n t s m a n q u e n t c r u e l l e m e n t , mais, q u a n d ils e x i s t e n t , ils m o n t r e n t q u ' i l y eu t a u s s i des r é g u l i e r s (et pa s t o u j o u r s de s m o i n d r e s ) p o u r e m b r a s s e r la c a u s e f r a n ç a i s e 7 . M a i s le c l e r g é , c ' e s t aussi, et s u r ­ tout le c l e r g é s é c u l i e r , qu i a précisément pour mission d'enseigner et de g u i d e r ce p e u p l e p a r m i l e q u e l il vit. Or ces p r ê t r e s (je ne p a r l e b i e n é v i d e m m e n t p as de c e u x qui a l l è r e n t s i é g e r à Cadi x , m a i s de c e u x qui r e s t è r e n t dans leur diocèse) ne m a n i f e s t è r e n t guère d'hostilité à la nouvelle dynastie. Il s'agit, certes, d'obéissance passive, d a n s la p l u p a r t de s cas, c o m m e l o r s q u ' i l s a c c o m ­ p l i s s a i e n t l ' o r d r e qui l e u r é t a i t d o n n é de l i r e en c h a i r e les c h a p i t r e s de La G a c e t a de M a d r i d s i g n a i é s p a r les A u t o ­ rités. Certes, il s'agissait d'une collaboration quelque peu forcée, comme lorsqu'ils participaient à quelque pro­ cession où f i g u r a i e n t en b o n n e p l a c e les n o u v e a u x m a î t r e s du pays. Mais leu r ralliement pouvait aller jusqu'à la trah i s o n t o t a l e de l e u r s c o m p a t r i o t e s , comme lorsque l'un d'eux - un c ertain Amproz, à V a l e n c e - se fit e s p i o n au service des F r a n ç a i s ° . Là encore, nous manquons d'une étude s y s t é m a t i q u e su r le c l e r g é s é c u l i e r p e n d a n t la G u e r r e d'indépendance, et la d i f f i c u l t é qu e l ' o n c o n n a î t e n c o r e pour p o u v o i r a c c é d e r l i b r e m e n t a ux A r c h i v e s e c c l é s i a s t i q u e s ne nou s l a i s s e g u è r e l ' e s p o i r de la v o i r r a p i d e m e n t r é a ­ lisée, M a i s b i e n de s i n d i c e s n o u s f o n t c r o i r e à u n e r é e l l e c o m p r o m i s s i o n d u c l e r g é s é c u l i e r e s p a g n o l a v e c le g o u v e r ­ nement j o s e f i n o . Comme, pa r e x e m p l e , la h â t e a v e c l a q u e l l e le C h a p i t r e de la C a t h é d r a l e de T o l è d e fit d i s p a r a î t r e les r e g i s t r e s où é t a i e n t c o n s i g n é s le s p r o c è s - v e r b a u x de ses sess i o n s d e p u i s le m o i s de m a i 1809 au m o i s de m a r s 18 12 9. Les e x e m p l e s de p r ê t r e s m i s à m o r t c o m m e t r a î t r e s p a r l e u r s compatriotes existent Quant au nombre de ceux qui, plutôt qu e de s u b i r le m ê m e s o r t et ê t r e t r a î n é s pa r les pieds dans le s rues jusqu'à ce qu e m o r t s'ensuive (le fameux "bien lo m e r e c i ó " de s D e s a s t r e s de Goya) il est relativement si important q ue 1 'on p e u t a f f i r m e r q u e ce n'est qu e dans le clergé qu e l'on trouve un e c a t é g o r i e socio-professionnelle ayant embrassé 1'Afrancesamiento H . En fait, le g o u v e r n e m e n t de J o s e p h p o u v a i t êtr e de la c o n d u i t e du c l e r g é s é c u l i e r à s o n égard. S a n t a Fe le r e c o n n u t d ' a i l l e u r s e x p r e s s é m e n t d a n s un R a p p o rt q u ' i l a d r e s s a au C o m t e de La F o r e s t le 30 avril l8l2 12, M a i s alors, p o u r q u o i ce r a l l i e m e n t f u t - i l aussi i n u t i l e ? C ' e s t que, c o n t r a i r e m e n t à ce q u ' o n t a f ­ firmé le s d é f e n s e u r s du t r ô n e et de l ' a u t e l r é u n i s , les E s p a g n o l s ne f a i s a i e n t n u l l e c o n f u s i o n e n t r e p o l i t i q u e et religion. Et q u e la p o l i t i q u e , en la c i r c o n s t a n c e , l ' e m p o r ­ tait l a r g e m e n t su r t o u t e c o n s i d é r a t i o n r e l i g i e u s e : pour s 'en c o n v a i n c r e , il s u f f i t de c o n s i d é r e r ce que s i g n i f i e n t ces e x é c u t i o n s de prêtres afrancesados qui, du p o i n t de satisfait Le D uc de vue politique sont un acte de j u s t i c e p a t r i o t i q u e , mais du p o i n t de v u e r e l i g i e u x , s o n t un s a c r i l è g e . Et c e u x qui se r é f u g i è r e n t en F r a n c e f i r e n t s p o n t a n é m e n t la m ê m e a n a ­ lyse, p e r s u a d é s (à j u s t e t i t r e ) q u e l e u r q u a l i t é de p r ê t r e ne les m e t t r a i t p a s à l ' a b r i de la v i n d i c t e p o p u l a i r e . Il f a u t se r e n d r e à l ' é v i d e n c e : la r e l i g i o n n ' a v a i t r i e n à v o i r d a n s le s m o b i l e s de s E s p a g n o l s à l u t t e r c o n t r e N a p o ­ léon. Et de ce p o i n t de vue, il es t t o u t à f a i t r é v é l a t e u r que, d a n s le s t e x t e s q u ' i l s é c r i v i r e n t e n j u i n l808 pour c o n v a i n c r e l e u r s c o m p a t r i o t e s de l ' i n u t i l i t é de l e u r combat, ni E s t a l a ni L l o r e n t e n ' a i e n t s o n g é à se s e r v i r de leur q u a l i t é de c h a n o i n e de T o l è d e p o u r t e n t e r de d o n n e r plus de p o i d s à l e u r a r g u m e n t a t i o n . P a s p l u s q u ' i l ne l e u r vint à l'esprit, alors qu'ils multiplièrent à 1 ' e n v i t o u s les a r g u m e n t s en f a v e u r de l e u r t h è s e , de j u s t i f i e r le r a l l i e ­ m e n t a u x F r a n ç a i s ou la c o n d a m n a t i o n de la r é b e l l i o n d'un point de v u e r e l i g i e u x . Non, la g u e r r e d ' E s p a g n e ne fut p a s u n e g u e r r e s a i n t e . Ce ne fu t q u ' u n e G u e r r e d ' I n d é p e n a n c e . C ' e s t tout, et c ' e s t b e a u c o u p . Nous n'arrivons donc toujours p as à comprendre p o u r q u o i le s E s p a g n o l s p r i r e n t les a r m e s c o n t r e Napol é o n . Mais la question est-elle convenablement posée ? Sont-ce b i e n les E s p a g n o l s q u i r e f u s è r e n t de se p l i e r à la v o l o n t é i m p é r i a l e ? T e l l e n ' é t a i t pas, du m o i n s , l ' o p i n i o n la plus l u c i d e de s A f r a n c e s a d o s , A m o r ó s , qui a f f i r m a i t , en n o v e m ­ bre l 808 , qu e t o u s le s m a u x de l ' E s p a g n e (entendons, la r é b e l l i o n ) é t a i e n t du s à ce q u ' i l y e ût "tant d ’Aragonais, d'Andalous, de Vizaaïens, de Castillans et de Valenciens, et si peu de véritables Espagnols" 13. On comprend dè s lors le souci des A f r a n c e s a d o s à v o u l o i r m e t t r e en p l a c e un s y s t è m e a d m i n i s ­ t r a t i f c e n t r a l i s t e r i g i d e p o u r b r i s e r les s e n t i m e n t s r e g i o ­ nalistes de ce s prétendus "mauvais Espagnols". Mais on comprend aussi q u e ce n ' e s t pa s au n i v e a u de l'Esp a g n e , m a i s d es E s p a g n e s , c o m m e o n d i s a i t alors, qu'il convient de r e c h e r c h e r les c a u s e s de la r é b e l l i o n , ou d es r é b e l l i o n s , pour suivre, e n c o r e u n e fois, le p o i n t de v u e de s A f r a n ­ cesados. C ' e s t la m é c o n n a i s s a n c e de la f o r c e de c es s e n t i ­ ments régionalistes (ou n a t i o n a l i s t e s , s e l o n le p o i n t de v u e et la t e r m i n o l o g i e qu e l ' o n v o u d r a a d o p t e r ) q ui égara l ' E m p e r e u r . On c o n n a î t l ' e x p l i c a t i o n q u ' i l don n a , à SainteH é l è n e , de sa m a l h e u r e u s e i n t e r v e n t i o n : "La nation méprisait son gouvernement ; elle appelait à grands eris une régénération. (...) Je délivrai donc les Espagnols de leurs odieuses institutions ; je leur donnai une constitution libérale. .. Je respectai l'intégrité de leur territoire, leur indépendance, leurs moeurs, le reste de leurs lois. (...) J 'accomplissais le plus grand bien­ fait qui ait jamais été répandu sur un peuple, me disaisje et je me le dis encore" 14, S u r u n p e u p l e , p e u t - ê t r e . A c o n d i t i o n q u ' i l ne f ût qu'un. M a i s q u e s i g n i f i a i t , p o u r u n A r a g o n a i s , le r e s p e c t d u t e r ­ r i t o i r e q u a n d on p o u v a i t c r a i n d r e de v o i r d é p e c e r 1 ' ancien r o y a u m e d ' A r a g o n en d é p a r t e m e n t s su r le m o d è l e f r a n ç a i s ? Que s i g n i f i a i t , p o u r un b a s q u e ou un c a t a l a n , le " r e s p e c t " ¿es " a u t r e s loi s " q u a n d la c o n s t i t u t i o n (au s e n s f r a n ç a i s du t e r m e ) q u ' i m p o s a i t l ' E m p e r e u r n i a i t l ' e x i s t e n c e et m ê m e la l é g i t i m i t é de la c o n s t i t u c i ó n (au s e n s où l ' o n e m p l o y a i t j u s q u ' a l o r s ce m o t en E s p a g n e ) qu i le r é g i s s a i t j u s q u e - l à ? La d i v e r s i t é de s c o m p o s a n t e s de la n a t i o n e s p a g n o l e ruina it l ' a n a l y s e de l ' E m p e r e u r . Et la g é n é r a l i s a t i o n de l ' o p ­ posi t i o n au x F r a n ç a i s ne d o i t pa s f a i r e p e r d r e de v u e le caractère local de la lutte, si m a g n i f i q u e m e n t illustré dans le g e s t e de A n d r é s T o r r e j ó n , 1 ' a l c a l d e de M ó s t o l e s , qui d é c l a r a la g u e r r e au x F r a n ç a i s . Au n i v e a u local, là où se r e c r u t a i t la p a r t i d a qui a l l a i t l u t t e r c o n t r e le s t r o u p e s de N a p o l é o n , l ' o p p r e s ­ sion des occupés pa r les occupants ne pu t qu'accentuer leur d é t e r m i n a t i o n . L e s m é f a i t s de la s o l d a t e s q u e i m p é r i a l e , dénoncés pa r G o y a d a n s ses D é s a s t r e s de la G u e r r e , son t trop c o n n u s p o u r q u ' i l s o i t n é c e s s a i r e d ' y i n s i s t e r . M a i s il ne f a u d r a i t pa s n é g l i g e r la f o r c e de 1 ' o p p r e s s i o n f i s ­ cale : p a r m i les e m p l o y é s (nous d i r i o n s de no s j o u r s les fonctionnaires) qu i après la b a t a i l l e de V i t o r i a durent s'enfuir p o u r t r o u v e r r e f u g e en F r a n c e , ce s o n t c e u x qui d é p e n d a i e n t du M i n i s t è r e de s F i n a n c e s qui, b i e n a v a n t les membres de la P o l i c e , en r e p r é s e n t e n t la p l u s g r a n d e p a r t : sur 1 632 de ce s a n c i e n s f o n c t i o n n a i r e s e s p a g n o l s a u x q u e l s le g o u v e r n e m e n t i m p é r i a l se v o i t c o n t r a i n t , en 1814, d ' a t ­ tribuer q u e l q u e s s u b s i d e s , 656 (soit p l u s de 40 %) d ' e n t r e eux sont de s employés du M i n i s t è r e de s F i n a n c e s , contre 343 (soit p r è s de 21 % s e u l e m e n t ) p o u r les p o l i c i e r s 5 . Or, parmi tous les maux qu'entraînait parmi le peuple la soumi s s i o n de l'Espagne à Napoléon, le p l u s à c r a i n d r e , sans doute, é t a i t c e l u i de la c o n s c r i p t i o n m i l i t a i r e . D a n s sa p r e m i è r e l e t t r e à un v é r i t a b l e E s p a g n o l , L l o r e n t e c o n s a ­ cra tout un paragraphe à réfuter (ou plus exactement, tenter de r é f u t e r ) cet a r g u m e n t en f a v e u r de la r é b e l l i o n . Ce p a s s a g e m é r i t e d ' ê t r e lu, ca r c ' e s t un c h e f d ' o e u v r e d'inconscience politique : "Después que ya te diste por venaido en la disputa apelaste al extremo de que menos malo ser-ía esperar la suerte que Dios prepare para su providencia que adoptaos voluntaria­ mente un rumbo del cual sabemos ya que ha de resultar el positivo mal de la conscripción militar en cuya virtud nuestros españoles irán a perecer en el norte como comien­ zan los Portugueses a experimentarlo. ¡ Qué lógica tan sofistica ! Dime. Los doscientos años que reinó en España la casa de Austria, no marchaban millares y millares de Españoles a Italia y a Flandes ? Los vastos territorios de Alemania y Ñapóles no fueron continuo sepulcro abierto de la nobleza española ? En el reinado de Felipe V de Borbón no perecieron infinitos en Italia ? Como ha de influir en esto la decisión del problema ? No sabemos si se verificará la transmigración : tal vez no, porque no confinando nosotros con los dominios del Rin acaso no pasarán de Francia los españoles aliados. El suceso actual de los Portugueses nada prueba porque son los súbditos de Napoleón. Pero aun dado caso que hubiera de sobrevenir este mal no es comparable con el bien que nos vendra de la apertura de canales, composición de caminos, estable~ cimiento de posadas libres, y otras ventajas que sabemos proporcionan todos los principes de la casa imperial de Francia para fomentar agricultura, indústria, manufacturas, artes, maquinaría y comercio" 16 . Comme sans doute la plupart des Afrancesados, L l o r e n t e é t a i t d o n c p r ê t à s a c r i f i e r u n e g é n é r a t i o n à la " r é g é n é r a t i o n " de l ' E s p a g n e . M a i s il se r e n d i t c o m p t e bien vite de la faiblesse de son argumentation históricopolitique. Aussi, dans la seconde l e t t r e à un v é r i t a b l e E s p a g n o l q u ' i l r é d i g e a q u e l q u e s j o u r s p l u s tar d , le 4 juin l 808 , il r e v i n t su r ce s u j e t p o u r a f f i r m e r c e t t e f o i s que, p l u t ô t q ue de p e r s i s t e r d a n s u n e l u t t e qui p e r m e t t r a i t à l ' E m p e r e u r d ' a p p l i q u e r d a n s t o u t e sa r i g u e u r la loi du plus fort, il s e r a i t p r é f é r a b l e p o u r le s i n s u r g é s de n é g o c i e r leur reddition contre la p r o m e s s e de ne p as a p p l i q u e r en E s p a g n e la c o n s c r i p t i o n m i l i t a i r e : "Si el temor de la conscripción militar es lo que hace considerar a la dominación francesa como aborrecible, seria útil el procurar evitarla por otros medios pacíficos. Los jefes de las provincias podían exponer a Napoleón el odio con que se mira en España la salida de sus tropas pa. el Norte y los peligros de sublevación que lleva consigo este odio. Es de creer que se admitiera como uno de los artículos principales de la sumisión a la nueva dinastia el pacto de no salir tropas españolas fuera de sus límites. Fero por el contrario, dando lugar al titulo de conquista, será forzoso recibir la ley del vencedor" 17. Très c l a i r e m e n t , L l o r e n t e m e t t a i t a i n s i en r e l a t i o n le refus de la n o u v e l l e d y n a s t i e et la c r a i n t e de la c o n s c r i p t i o n m i l i t a i r e . Et n o n s a n s r a i s o n , c o m m e le m o n t r e l ' i n s i s t a n c e d e s p r o c l a m a t i o n s f r a n ç a i s e s t o u t au l o n g de leu r t e n t a t i v e de " p a c i f i c a t i o n " - c o m m e on d i s a i t n a g u è r e p o u r d'autres c o n f l i t s - à a f f i r m e r qu e la p r é s e n c e de s t r o u p e s , en p a r ­ ticulier de la Gendarmerie, n'avait d'autre b u t que de m e t t r e fi n aux a c t i v i t é s des " b r i g a n d s " 18. La c o n s c r i p t i o n m i l i t a i r e fut la p l u s g r a n d e tare de l ' E m p i r e : c o m m e en t é m o i g n e n t , en F r a n c e , les récits d 'E r c k m a n n et de C h a t r i a n et, en Ita l i e , u n r o m a n comme Lorenzo o il C o s c r i t t o , p u b l i é en 1 8 51 p ar A n t o n i o Bres c i a n i 19 elle fut pendant longtemps objet d'exécration d a n s la m é m o i r e c o l l e c t i v e . Indubi t a b l e m e n t , elle a repré­ senté une de ces grandes peurs qu e Jean Delumeau a si m a g i s t r a l e m e n t a n a l y s é e s p o u r la fi n du M o y e n A g e et les t e m p s m o d e r n e s 20, La c r a i n t e d ' e n ê t r e v i c t i m e s pourrait bien avoir ét é l'un des p r i n c i p a u x m o t i f s de s Espag n o l s ( j ' e n t e n d s , de ce "peuple sans idées" d o n t p a r l e Mar x ) à p r e n ­ d r e le s a r m e s c o n t r e N a p o l é o n . C'e s t , d'ailleurs, ce que laisse entendre la légende de la soixante-seizième eauf o r t e de s D é s a s t r e s de la g u e r r e : El b u i t r e c a rn ívoro 21. Or, d e s t é m o i n s de son temps, G o y a n ' e s t a s s u r é m e n t pas des m o i n s lucides. NOTES 1. Dictionnaire universel de la langue française, avec le latin et les étymologies... Par P.V.C. Boiste, ancien avocat, cinquième édition, Paris, chez Verdière, 1819. 2. Nouveau vocabulaire de l'Académie française... Nouvelle édition, revue, corrigée et augmentée, Paris, chez Belin-Maridar) fS)]!") 3. Pradt (M. de, ancien archevêque de Malinas), Mémoires historiques sur la Révolution d'Espagne, Paris, chez Rosa et Perronnêau) T8T57 in-8° , X X I V - 4 0 Ó p ) ) ÑelTerto (Juan Antonio Llorente), Mémoires pour servir à l'histoire de la Révolution d'Espagne, avec des piè­ ces justificatives, I, Paris, J.-G. Dentu, Í8I 4 ) XI-350 p) ) ÏY, Paris, Plassan, (815, VIII -404 P- et Memorias para la historia de la Revolución de Espafïa con documentos justificativos.. . I & II, Paris, 1814) VÏII-331 P- + 428 p) ) ÏÏI l8 l6 ) Paris, Imprenta de Plassan, in- 8°, IX -383 p. 5 Escoiquiz (Juan de), Idea sencilla de las razones que motivaron el viaje del Rey don Fernando VII a Bayona■.. Madrid) Imprenta Real) Ï8I 4 , in-12, l89~~p) (republié iñ B.A.E. XCII, p. 187- 226 ). 4. Carnicero (Josef Clemente), Historia razonada de los principales sucesos de la gloriosa revolución de España, Madrid, Imprenta de Burgos, l8l4, in-12,"4 v o l . 5- op-cit., P- 227 . 6 . Voir, infra, Documents, les Carta(s) de un verdadero Español de Juan Antonio Llorente ainsi que La División nueva de la Espafïa en departamentos d'Amoros, publiée à la suite de notre étude "Le Cen­ tralisme des Afrancesados" in Nationalisme et littérature en Espa­ gne et en Amérique Latine au XIXe siècle, Université de Lille III, 1982, p. II-24 . 7• Cf. L'Etat des Réfugiés espagnols : Ecclésiastiques dépendant du MinisTerel Archives du Ministère des Affaires Extérieures, Espagne, Mémoires et Documents, 379, fol. 49 sq.) où l'on note comme ex­ réguliers les noms de Alfonso Alvarez de Madrid, d'Antonio Moreno, de Burgos, et parmi les "ecclésiastiques non-employés" ceux de Pio Recio, Francisco de Paula Croso et de Benito Guillén. On notera aussi 1'Afrancesamiento du vicaire général de l'Ordre des Augustins Jorge Rey, Conseiller d'Etat de Joseph, qui suivit l'Intrus dans son exil à Valence (Cf. Juan Mercader Riba, José Bonaparte, Rey de Espaha l808-l8l3. Historia externa del reinado, Madrid, C.S.Ï.C. 197Ï") p( ÏÏ1 et 342) et mourut à Saragosse victime, selon Llorente, des mauvais traitements qu'il aurait reçus lors de l'incarcération que lui valut son Afrancesamiento (Cf. Juan Antonio Llorente, Defensa canónica y política contra injustas acusaciones de fingidos crímenes. Paris, D?T5)~pi( il2-113)") 8. Cf. Etat nominatif des Espagnols réfugiés en France après 1'évacua­ tion de Vitoria et de Valence par l'armée française en juin l8l3. Archives Nationales"(Paris) F 7 - 8788, fol. n.n. 9. Les Actos (sic) capitulares passent du vol. 95 "Desde 8 de abril de 1807 hasta 22 de 1809" (sic) au vol. 96 "Desde 2 de marzo de 1812 hasta Io de agosto de l8l4"• 10. Outre Jorge Rey (Cf. supra, note 7), Llorente, dans sa "Represen­ tación al Rey" du 1er décembre 1814, publiée dans sa Noticia bio­ gráfica... 0 Memorias para la historia de su vida escritas por el mismo, Paris, Bobée l8l8 , jk 213, cite le cas de Juan Diego Ruro, mis à mort à Tolède en l8l3• 11. Le lecteur nous permettra de le renvoyer à un article déjà ancien que nous avons publié en 1973 dans l'ouvrage collectif du Centre de Recherches ibéro-américaines de Rouen 5 Etudes d 1Histoire et ^de Littérature ibéro-américaines : "Infidencia et Afrancesamiento quelques données statistiques" (Paris, P.U.F., p. 39-53)- Les documents que nous avons trouvés depuis, et en particulier la Liste des Réfugiés espagnols, citée note 7, confirment l'analyse que nous proposions alors. 12. Archives du Minisètre des Affaires Etrangères, M.D. Espagne 152, fol. 280 sq. "Rapports sur l'Espagne adressés au Comte de La Forest et signés par chaque Ministre. 30 avril 1812" : "El resultado de estas medidas fue tan favorable eual podza desearse : el gobierno inspiraba al Clero la mayor confianza y éste a su vez franqueó la suya al gobierno" (fol. 281 ). 13- Cf. Le document cité à la suite de notre article mentionné note 11 (p. 19). 14. Las Cases, Mémorial de Sainte-Hélène, lundi 6 mai l8l6 (dans l'édi­ tion - non datée - réalisée en 1862 chez Gustave Barba, p. 10Ó a. 15- Etat des Réfugiés espagnols de l'ordre civil divisés par classes avec désignation des Ministères dont ils d é p e n d a i e n t (Ministère des Affaires Etrangères, M.D. Espagne 381, fol. 243 sq) . Le total pour les autres Ministères recensés est le suivant : Intérieur : 247 5 Justice : l86 ; Guerre et Marine : 24 5 Indes : 7 > Affaires Etrangères : 17 ; Secrétairerie d'Etat : 42 ; Maison du Roi : 110. 16. Cf. infra, Documents. 17. IdU 18 . Ainsi nous trouvons dans les Instrucciones y poderes de los Comisa­ rios Regios (cité par Miguel Artola, Los Afrancesados, Madrid, 197Ó p ) 283 ) : Su felicidad (del pueblo español) depende del restableci­ miento de su tranquilidad la que, a medida que se logre, será causa de que evacúen el pais las tropas extranjeras, pues que sólo han venido a aquel objeto (c'est nous qui soulignons). Dans son ouvrage Espoz y Mina, el Guerrillero (Madrid, Aguilar, 1965), José Maria Ibarren affirme pour sa part : "El 28 de Marzo (de 1810) el General Dufour publicó una proclama en la que trataba de deshacer los rumores esparcidos por los ingleses de que los gendarmes habían llegado a Navarra para arrebatar a la juventud e incorporarla al ejército francés. Los gendarmes - aclaraba Dufourpisan este suelo con el único fin de cooperar al restablecimiento de la paz, perseguir a las cuadrillas de bandidos y asegurar vues­ tras propiedades". Cette déclaration, trouvée par José Maria Ibarren dans la "Sección ordenes y circulares, leg. 33, N° 31" de 1'Archivo Municipal de Pamplona n'a rien d'unique. 19 . Lorenzo o il Coscritto, Racconto ligure dal l8l0 al 1814 , Milano, Serafino Muggiani e comp., ÏWj2, 2 vol. in-12. Ce roman nous a été signalé et communiqué par notre collègue italianiste et ami Georges Virlogeux, que nous remercions de son obligeance. 20. Jean Delumeau, La peur en Occident (XIV-XVIIIe siècles). assiégée, Paris, Fayard, 1978, 4&5 P- Une cité 21. Sur l'importance et la fonction de la légende dans l'oeuvre graphi­ que de Goya, voir l'excellente communication de Jeanne BattestiPelegrin au Colloque tenu à Aix en décembre 1981 : "Les légendes des Caprices, ou le texte comme miroir ?" in Goya, regards et lectures, Publications de l'Université de Provence, Etudes Hispaniques 3, P- 33-56. DOCUMENTS CARTAS DEL VERDADERO ESPAÑOL (Archives Nationales, CARTA DEL VERDADERO ESPAÑOL AF IV - l 6 0 9 , (l808) p la q uette 7 ) * (I) "Suprema lex esto salus populi" Amigo mío. Decías ayer tarde que las ciudades de voto en cortes y los cuerpos y personas que reconocieron al príncipe de Asturias don Fer­ nando por heredero del reino de las Españas no pueden en conciencia concernir voluntariamente que se le prive del derecho adquirido ¡ y aun añadiste que los pueblos y provincias tampoco tienen facultad para excluir de la sucesión hereditaria en sus respectivas casas a las varones añorados descendientes de Felipe V de Borbón porque toda la Monarquía consintió la ley de llamamiento al trono publicada por este rey. Y por el contrario sostuve que no sólo era tu doctrina errónea, sino que antes bien los representantes de las provincias de la monarquía española, los de las ciudades de voto en cortes, y los de qualesquera otros pueblos devían en conciencia (supuestas las cir­ cunstancias en que actualmente nos hallamos) acudir al emperador de los Franceses pidiendo que nos dé un rei de su casa imperia). Te escandalizaste al oírme, como si no supieras otra moral que los casuistas. Te hice presente la ley de las leyes, el centón vulgarmente sabido de Salus populi lex esto, apliqué su verdadero sentido a nuestro caso. Te diste por convencido, y me rogaste que para desengaño de otros muchos pusiera por escrito mi discurso. Voy a com­ placerte. Con efecto, amigo mío. La Ley de Felipe V, la promesa pri­ vada hecha en favor de Fernando su viznieto al tiempo en que se le reconoció por príncipe de Asturias heredero de la corona, y qualquier otro argumento que se forme a favor de los hermanos, primos y tíos de Fernando, cesan y deven cesar totalmente quando su cesación influya directamente a la felicidad de la patria si ésta llegase a ser incom­ patible con el cumplimiento de aquellas promesas, leyes y derechos personales. Las naciones no existieron ni existen en el mundo porque hay reyes : por el contrario, hay reyes porque hay naciones. Puede haber y con efecto existen naciones sin rey, al paso que no hay ni puede haber rey sin nación en que reine. Las naciones que quisieron tener un gefe de su gobierno sin el carácter, dignidad y autoridad real; lo tuvieron. Las que prefirieron haberlo con esplendor de la corona, escogieron al de su agrado. Pocas o ningunas cedieron sus derechos efectivos en el principio. España misma se reservó el de tomar por rey al que quisiera en cada vacante. Lo conservó en tres siglos de la monarquía gótica eli­ giendo los treinta y tres reyes godos que tuvimos antes de la irrup­ ción sarracénica y aún los exerció en otros trescientos años más en que veinte y quatro reyes de León tuvieron que contar con el voto de los electores después que los posehedores del trono ampliaban sus faculdades transmitiendo a sus hijos el derecho hereditario que comenzó a notarse con algunos visos de justificación consuetudinaria desde don García Io , hijo de don Alonso IIIo el Grande. ¿Quándo han abdicado las naciones este derecho de elegir rei ? ¿La España lo abdicó por ventura en caso alguno ? Cítense cortes generales en que haya semejante renuncia. Tenemos (aunque inéditas por desgracia de la literatura española) casi todas las celebradas desde el siglo XI en que la Nación conservava bastante pte. del exercicio de su potestad electiva ; pero ningunas contienen traslación alguna de aquella prerrogativa. Por el contrario la historia nos presenta prue­ bas de que opinaban los Españoles haberla conservado para usar de ella en particulares casos como los de Sancho IV en el ano 1282, Enrique IIo en 1366, Isabel la Católica en 1474, y aun del mismo Felipe V en 17 OO 5 pues al voto del maior número de pueblos de la monarquía devió su cetro en competencia del archiduque Carlos de Austria cuyos dere­ chos hereditarios lejos de ser despreciables de un examen jurídico, parecieron mejores que los de Felipe a una parte bien grande y bien respetable de la nación española. Hablemos con franqueza la verdad pura. Felipe V ganó la corona por el maior número de votos. En esto no cabe duda sino volun­ taria. Y ¿ cuál fue la causa principal de haberse declarado a favor suio ? No otra que ser indibiduo de la casa real de Francia, cuio monarca Luis XIV era entonces el maior y más poderoso soberano de la Europa. Creyó el maior número de los Españoles que siendo Francia el único reino confinante capaz de hacer mal o bien a la nación española se verificaba el caso de que la maior, la suprema de las leyes, mandaba preferir Felipe de Borbón a Carlos de Austria, porque así se conseguía en su concepto el bien general de la España. Ningún vigor tiene la réplica de que no se trataba entonces de tomar por rei a quien careciece de los derechos de la sangre, sino sólo de preferir uno entre dos que los tenían. La substancia está en que la nación usó de su derecho en la forma que pudó y según las cir­ cunstancias exigían. Usando, nos dejó testimonio de que pensaba tenerlo pa. casos extraordinarios : y tal es el que ahora se verifica. Ni ¿ como había de creerse que nación alguna consintiera que la corona sea hereditaria, sin reservarse para lances extraordina­ rios la potestad radical que fue originalmente suya propia desde los momentos mismos en que los hombres conocieron reyes ? Una cosa es la sublevación contra el rey posehedor de la corona y otra diferentísima la de faltar al cumplimiento de una promesa dada para casos futuros. Lo primero jamás es loable y permitir exemplares es transformar el or­ den social. Lo segundo puede ser puesto en ocasiones singulares. Si aquél, a quien se prometió dar posesión del cetro quando muera el po­ sehedor, se hiciese después cumplirla sin faltar a la suprema de las leyes (qual es el bien común de una nación) ¿ como no sería lícito el dejar de cumplir lo prometido ? Los juramentos no pueden ser vínculo de iniquidad ¡ y ciertamente sería iniquo en sumo grado anteponer los derechos de una persona (sea qual fuera) a los de once millones de personas. La nación española deve reflexionar esta moral con maior intensión que parece a los que satisfechos de sus reglas generales piensan saberlo todo. No se necesita estudiar mucho para decir que la conciencia dicta votar en favor de los descendientes de Felipe V, por­ que a primera vista conoce qualq.a. la razón que dicta el voto. Más quando llegan en las monarquías casos críticos como el actual, es nece­ sario profundizar mis la materia y ver si sobre las leyes particulares que dictan el cumplimiento de las promesas, y conceden a la familia determinada el derecho de sucesión hereditaria en el trono, hay o no hay alguna ley de superior orden culos preceptos devan cumplirse aunque sea en contraposición de las leyes inferiores. ¡ Bueno seria que la ley de utilidad común a los once millones de la península se pospusiese a las leyes de utilidad particular de la familia borbónica ! ¿ por ventura, Dios ha revelado ser su voluntad que la España sea patrimonio perpetuo de los Borbones ? Libres estamos de semejante revelación ; porque Dios nunca revela nada contra la razón natural que dicta pre­ ferir el bien público al particular. Y ¿podemos dudar que poner el cetro en las manos de un principe de la casa imperial de Francia sería más útil que dejarlo en las que qualquier descendiente de Felipe V ? No quiero maltratar con mi pluma una familia que respeto en mi alma, y que me da verdadera lástima. El estado actual en que la veo me compadece ; y si yo tuviese arbitrios de contribuir a la satisfacción personal de sus individuos lo haría gustoso. Pero quando examino qüestiones relativas al bien de mi patria, creo que les rindo todos los homenages posibles de respeto, veneración y afecto con sólo callar lo relativo al objeto de un paran­ gón entre los sucesos españoles y los franceses verificados en España y Francia desde la elevación de Napoleón al trono francés. Haría cono­ cer con evidencia lo que podemos esperar mandando los Borbones y lo que devemos confiar si nos mandan los Napoleones. Pero ya que la pru­ dencia, el respeto y la política me impongan silencio en esta parte, me contentaré con persuasiones positivas omitiendo las comparativas. Si la preponderancia del poder de Luis XIV se consideró bastante fundamento para esperar que la España sacaría de la unión con Francia maiores utilidades que continuando la que había con la casa de Austria, ¿ quinto más grandes han de ser ahora ? Su fuerza comparada con la de éste fue el de un mastín respecto de un león. Le hemos vis­ to subyugar las repúblicas de Holanda, Génova, Venecia y Lúea, derribar los tronos de Saboya, Nápoles, Parma, Toscana y Modena ; destruir el imperio germánico, sus electorados y soberanías de los círculos de Alemania, vencer a los emperadores de Austria y Rusia, reducir a lími­ tes estrechos la corona de Prusia permaneciente por su generosidad, elevar a reinos los electorados de Babiera y Saxonia, crear las monar­ quías nuevas de Italia, Etruria, Holanda, Westfalia y Witembergo, aba­ tir el orgullo de los potentados germánicos inútiles y crear otros nuevos 5 crear la poderosísima confederación del Rín quedando gefe y soberano protector de ella -, dar a la Europa entera un aspecto total­ mente desconocido en la historia y sostener en fin con el tesón más terrible una empresa tanto más segura con la constancia de tiempos largos, quanto más impossible con guerras breves, quales la de aislar a los isleños mismos de Inglaterra. A las ventajas que pueden producir la unión con tal héroe ¿ serían comparables las que los Españoles declarados en favor de Felipe V se prometiesen con Luis XIV ? ¿ A qué se reducía todo el poder del monarca Luis ? A contener dentro de cier­ tos límites la grande casa de Austria. No destronó reyes, ni aniquiló repúblicas, no creó monarquías 5 no pasó en fin de conservar su casa y enfrenar las otras. Aun quando preferiesemos la conservación de la familia borbónica en España, y dependiera de sola nuestra voluntad el conse­ guirlo, las ciudades de votos se verían huir de todo alucinamiento capaz de producir la ruina universal de la nación. El emperador de los Franceses usaría de los derechosque piense tener sobre la España, en virtud de la cesión de Carlos IV en un modo que no es fácil ahora de preveer, y las resultas ciertamente serian funestísimas. Napoleón no tenía en otros reinos exército alguno comparable con el que tiene ya en España. No tenia las puertas abiertas para introducir sucesivamente nuevos exércitos tantas veces quanto le convenga. Las plazas de armas de Pamplona, Barcelona y demás del Pirineo están en su poder. Los almaneces de armas y municiones a su disposición. ¿ Qué resistencia po­ dríamos hacer a las victoriosas falanges del imperio si Napoleón liebase a mal que las ciudades votasen la permanencia a la dinastía bor­ bónica ? j Pobre patria mía ! ¡ En qué abismos de males te preves anegada como las ciudades no mediten con serenidad nuestro silencio ! ¿Podrían en conciencia excusarse de suplicar al héroe de los siglos que favoreszcan dando rei de su casa imperial ? ; Ha ! Ya me parece que ves inumerables viudas ; incalculable número de huérfanos 5 muchísimas madres subtentadas ahora por sus hijos, clamar al cielo contra los autores de sus desgracias. Y¿ por qué causa ? ¡ Santos Dios ! Nueva demencia. Por poner en el trono español a persona que no pisa su suelo, y que probablemente no lo pisaría jamás si se verificase la guerra ? ¿ Sería posible que haya en Europa un pueblo sensato, capaz de incurrir en la locura de derramar la sangre de sus naturales en defensa del Ente de Razón ? tal es el nombre y apellido de un ausente perpetuo. Tengo presente que me decías ayer (amigo mío) ser posible la formación de una república independiente ; que Portugal se uniría con nosotros pa. el objeto, y la Inglaterra nos daría municiones, armas y dinero. Te dixe y repito que me parecen sueños, o producciones de un enfermo delirante. ¿ Quién será la cabeza cuio nombre sirviera de centro de reunión, de ánimos, disposiciones, y mando ? ¿ Quándo llega­ rían las armas, municiones, y dinero de Inglaterra ? ¿ Que sería ya cada provincia para el momento en que todas estas prevenciones imagi­ narias se realizasen ? La historia es la maestra de lo futuro por la recordación de lo pasado. No nos olvidemos de la guerra llamada de Comunidades en el reinado de Carlos V 5 la de Cataluña en el de Felipe IV 5 la última con Francia en el de nuestro buen Carlos IV, ni la del paisanage armado de Madrid en el día dos del presente mes de marzo. Estas quatro escenas nos deven desengañar de lo que son fuerzas sin cabeza previamente autorizada, sin gefe militar capaz de dirigir enor­ mes masas eterogéneas, sin muchos generales sabios y expertos, y ofi­ ciales bien instruidos en la táctica militar ¡ sin el número competente de tropas veteranas bien disciplinadas, sin plazas de armas adonde refugiarse quando haya necesidad ; finalmente sin armas, municiones ni dinero a tiempo oportuno, No me recuerdes por Dios en tu vida para semejantes dispu­ tas que la España resistid doscientos años a todo el poder de Roma sin tener unión las ciudades entre sí ¡ ni tampoco que Numancia fue asombro de los Romanos sin otras murallas que los terribles pechos de sus vale­ rosos habitantes. Es grande ignorancia traher a cuento los sucesos de la táctica militar del tiempo anterior a Jesú Cristo pa. persuadir la posibilidad de su imitación después de vista y experimentada la táctica militar moderna. Yo no doy la satisfacción al argumento porque no la merece. Después que ya te diste por vencido en la disputa apelaste al extremo de que menos malo sería esperar la suerte que Dios prepare pr. su providencia que adoptar voluntariamente un rumbo del qual sabe­ mos ya que ha de resultar el positivo mal de la conscripción militar en cuya virtud nuestros Españoles irán a perecer en el norte como co­ mienzan los portugueses a experimentarlo, i Qué lógica tan sofística ! Dime. Los doscientos años que reinó en España la casa de Austria, ¿ no marchaban millares y millares de Españoles a Italia y Flandes ? Los vastos territorios de Alemania y Ñapóles ¿ no fueron continuo sepulcro abierto de la nobleza española ? En el reinado de Felipe V de Borbon, ¿ no perecieron infinitos en Italia ? ¿ Cómo ha de influir esto en la decisión del problema ? No sabemos si se verificará la transmigración : tal vez no, porque no confinando nosotros con los dominios del Rin acaso no pasarán de Francia los Españoles aliados. El suceso actual de los Portugueses nada prueba porque son los súbditos de Napoleón. Pero aun dado caso que hubiera de sobrevenir este mal no es compara­ ble con el bien que nos vendrá de la apertura de canales, composición de caminos, establecimiento de posadas libres, y otras ventajas que sabemos proporcionan todos los príncipes de la casa imperial de Francia para fomentar agricultura, industria, manufacturas, artes, maquinaría y comercio. También temes perder las Américas -, pero deves reflexionar lo primero que los residentes allí son españoles naturales, u origina­ rios y no están unidos con los nombres y apellidos de nuestros reyes sino con su poder y protección la cual sería maior y más ilustrada que ahora. Lo segundo que aun verificada la pérdida, no produciría su fal­ ta tanto daño como a primera vista juzgan los que miran la ciencia mercantil sin profundizar las cálculos. Hombres ha habido que sin llegar este caso previeron la posibilidad, y prepararon su remedio. El gobier­ no tendrá presentes algunas memorias útiles en esta parte. En consecuencia de todo esto, amigo mío, te conjuro pr. el verdedaro amor de la patria que procures ilustrar a quantos puedas de manera que la España representada por sus pueblos o por quien las circunstancias dicten, conozcan la obligación de conciencia que todos tenemos de anteponer el bien común de once millones de habitantes al particular de los indibiduos de la familia de Borbon y que bajo este segurísimo supuesto depongan todo escrúpulo en faltar a la promesa fundada en favor del príncipede Asturias Fernando pues (además de no estar en nuestras manos el cumplimiento) concurre otra obligación más estrecha qual es la producida pr. la más santa y mas suprema de las leyes, a saber, la de salvar la patria y librarla de los terribles males que le amenazan a Dios. Tu amigo El verdadero Español. PARTA D EL V E R D A D E R O Amigo mío : Repito Fernando de Borbón bres y apellidos no de Fernando ni otra ESPAÑOL (II) por demencia el empeño de tener por nuestro rei a como parece gritarlo algunas provincias. Los nom­ reinan : es necesaria la persona, y no tenemos la de su familia. En el caso imaginario de poder resistir a las fuerzas del emperador de los Franceses, vendríamos a parar en guerras civiles sobre quién había de reinar ; o retrocederíamos al terrible tiempo de haber tantos reyes quantas provincias como al tiempo de la invasión sarracé­ nica para eternizar el odio, y los resentimientos de unos Españoles contra otros, y las calamidades de todos. ¡ No permita Dios que vea en mi patria, renovados los suce­ sos que por espacio de siete siglos se frecuentaban por haber pequeños monarcas en Castilla, León y Galicia, en Navarra, Aragón y Mallorca, además de los reyes moros del Andalucía ! Yo no leo en la historia sino continuas guerras, desolaciones de pueblos, nulidad de manufac­ turas, artes, industria y comercio ¡ ignorancia de ciencias titiles ; desobediencias a las justicias ; insubordinación a los magistrados, y desprecio de las leyes ; todo por efecto de la facilidad con que los malos evitaban el castigo de sus crímenes, dejando sus domicilios y siendo admitidos en el reino vecino con quien hubiese guerra, que jamás faltaba. Tales habían de ser forzosamente las resultas de la Vitoria. Pero, i seria posible contra todo el poder de Napoleón ? ¡ Ha ! Las guerras de Vendée y de departamentos confinantes de la Fran­ cia por sostener el partido de Luis XVIII contra las autoridades cons­ tituidas en París devieran servir de escarmiento p. nuestras provincias; y si queremos exemplos domésticos, los encontraremos pronto en tiempo del emperador Carlos V, en la Cataluña contra Felipe IV, y en la última también de Cataluña contra Felipe V. El éxito de todas quatro demuestra qual será el de aquella que preparan algunos Españoles con poca reflexión. Dices que no están bien contrahidos los exemplares por que en ellos una porción de España estaba contra la otra y ahora toda la nación piensa con uniformidad. Pero no es cierto. Muchísimos Españoles opinan de mui diferente manera, deseando el verdadero bien de la patria y no por el aparente que por ahora deslumbra a mis paisanos. Cada provincia forma cuerpo político distinto de las demás. Los exércitos de cada una están mandados por sus respectivos gefes, escogidos popularmente. ¿ Se han de unir o no ? En el primer caso, ¿ Quién será gefe nacional ? En el segundo ¿ Como resistirán al exer­ cito francés ? No dudo llegara el momento de conocer la necesidad de obe­ decer las tropas de todas partes a una sola persona como único gefe militar para que la unidad del centro directivo evite la contradicción de ideas en la circunferencia con daño positivo del objeto que todas se proponen. Mas ¿Cómo se comunicarán los pensamientos de los intera­ sados pa. convenir en la elección ? ¿ Quándo se verificará ésta ? ¿ En quién recaerá ? El responder de palabra es fácil. El reducir a prática la respuesta, imposible moral ; aunque no la crean así los que se oponen a mi opinión. Se fían hoy todos en la creencia de que no hay en España bastantes tropas francesas y que Napoleo^n no puede destinar otras por tener las demás en el Norte. Yo prescindo de la primera proposición 5 pero es error pernicioso dar asenso a la segunda. Un millón de mozos cumple cada año en Francia los diez y siete de su edad. ¿ No puede Napoleón destinar cien mil para repartir­ los en los veteranos que ocupan el centro de la España ? ¿ No podrá dejar en este centro treintamil soldados franceses, y formar otros quatro exércitos de treinta mil cada uno para los quatro puntos cardi­ nales de la circunferencia ? ¡ Qué dolor me causa la equivocación de mis paisanos ! ¿ Quáles son los exércitos españoles que han de resistir a los de Napoleón ? Los que se forman con un paisanaje indisciplinado, que no puede permanecer dos meses sin abandonar la coleccio'n de sus cosechas y las labores del campo ; que no puede recibir sueldo sino por medio de unas contribuciones exigidas de sus propios fondos, inca­ paces de bastar por largas temporadas sin arruinar sus patrimonios ¡ y que ha de concluir acaso las balas de canón en las primeras acciones. Nada quiero hablar sobre la pericia de los gefes milita­ res de tales exércitos colecticios, porque no es mi ánimo decir pro­ posiciones de que se resienten mis paisanos ; pero creo no hacerles injuria en afirmar como verdad notoria que no podrán compararse con los del exército francés que han acreditado su ciencia militar en guerras continuadas por muchos anos contra el archiduque Carlos y otros generales austríacos y rusos bien acreditados en Europa. La experiencia de todos los tiempos ha enseñado que la multitud de tropas visoñas, indisciplinadas y colecticias, se disipa luego que mixa tres a quatro mil hombres tendidos en el campo de ba­ talla. La historia de los siglos modernos añade que sin llegar ese caso hasta el estruendo terrible de los tiros de artillería pa. conver­ tir en exambres fugitivos de moscas los millares de paisanos presenta­ dos de repente al peligro de la muerte. Es inútil el citar los exemplares del octavo siglo contra los árabes, porque ni éstos eran tan ilustrados como los franceses ¡ ni los principios de la táctica militar de aquellos tiempos podrían ser capaces de producir victorias en el presente, que la pólvora y los cánones impiden llegar por lo comiín al manejo de las armas cortas, tan esenciales entonces. Las plazas de armas pa. retirarse con oportunidad han de faltar a mis paisanos ¡ y las pocas que ocuparen serán de resistencia bien poco duraderas ; cuia verdad, junta con la noticia de lo sucedido en las plazas que los calabreses conservaron en el reino de Ñapóles, deve desengañamos del alto desprecio con que los generales franceses han de mirar las plazas españolas que no mandan. Toda esta previsión contrista .en sumo grado -, porque mi grande, sólido, y despreocupado amor a la patria, no me permite mirar con indiferencia la inútil efusión de sangre que ha de verificarse por otro amor a la misma patria que yo no me atreverré a graduar por menos verdadero, pero sí menos reflexivo. Si el temor de la conscripción es lo que hace considerar a la dominación francesa como aborrecible, seria más útil el procurar evitarla por otros medios pacíficos. Los gefes de las provincias podían exponer a Napoleón el odio con que se mira en España la salida de sus tropas pa. el Norte y los peligros de sublevación que lleba consigo este odio. Es de creer que se admitiera como uno de los artí­ culos principales de la sumisión a la nueva dinastía el pacto de no salir tropas españolas fuera de sus límites. Pero por el contrario, dando lugar al titulo de conquista, será forzoso el recibir la ley del vencedor. El recelo de perder las Américas hubiera sido totalmente infundado sin la contradicción de las provincias a la dinastía france­ sa. Quando las opiniones de la península estaban dibididas entre Felipe de Borbón y Carlos de Austria, permanecieron aquellas indiferentes a reconocer como rey el que lo fuera de la España. Los vecinos dominantes de la América son españoles, o hijos o nietos de los nacidos en España. En esta península tienen todas sus relaciones personales, familiales, patrióticas y mercantiles. Sus intereses no penden de que sea rey Fulano ni Citano : solamente les importa el ser gobernados con equidad y justicia 5 y no menos deven esperarlo reinando un monarca francés de la familia de Napoleón, que quando admitieron al otro principe fran­ cés de la casa de Borbón. El traher a cuento pa. las ocurrencias del día las disputas de si Napoleón tiene o no justo título de nombrar un rei de su familia pa. España es otro error político que solo puede influir pa. nuestra desgracia. ¿ Quál era el derecho de los Cartaginenses ? ¿ Quál el de los Romanos ? ¿ Quál el de los Godos ? ¿ Quál es nuestro mismo en las Américas ? La indagación única que nos interesa, es la de si es o no es útil admitir la nueva dinastía francesa. Si^yo fuera de los que forman agüeros por exemplares, diría que la España parece destinada para familias francesas. / Lo era la de los reyes castellanos y ara­ goneses descendientes por varonía del conde de Galicia don Ramón de Borgoña, marido de nuestra reina doña Urraca y padre de nuestro rey el emperador don Alfonso VII de Castilla ! Las coronas de Aragón y Castilla se unieron en los reyes católicos don Fernando y doña Isabel en quienes acabó su descendencia masculina ; y si entonces entró la casa de Austria después volvimos a tener familia francesa en la de Borbón. Pero no es esto lo que nos ha de convencer sino el ver que así como se creyó útil aliarnos en fines del siglo XV con la casa de Aus­ tria por ser entonces la más poderosa de la Europa, y en principio del siglo XVIII con la de Borbón porque Luis XIV de Francia era el rey más grande de su tiempo, así también ahora nos conviene la casa de Napo­ león porque su poder es el maior del mundo conocido, y su protección es capaz de elevar nuestra monarquía al grado más alto de gloria, esplendor y grandeza. Ultimamente los Españoles a quienes no acomode semejante discurso, fijen su consideración en quál será el extremo que la pruden­ cia dicte como preferible ¡ si ceder pacíficamente al poder de Napoleón, o sujetarse por fuerza después de padecer largos y grandes trabajos, la muerte de los parientes, y la pobreza general de todos como sucedió a los Franceses de Vendée después de seis anos de guerra con auxilios continuos de la Inglaterra. Yo no dudo de que posponiendo el primer extremo, se ha de verificar el segundo ¡ por lo qual aconsejo a Vm que meditando a sangre fría todas y cada de las especies que apunto en esta carta, procure ilustrar a nuestros paisanos y desviarles del empeño que han formado para la desgracia de nuestra patria. Madrid 4 de junio de 1808. Juan Antonio LLORENTE NOTE AUX DOCUMENTS (1) Nous n'avons pas le mérite d'avoir découvert ces deux textes de Juan Antonio LLORENTE : ils ont été signalés, il y a déjà longtemps, par M. Joaquín PEREZ VILLANUEVA dans son Planteamiento ideológico inicial de la Guerra de Independencia, Universidad de Valladolid, I960, p. 100-104. Toutefois, comme l'analyse qu'en donne M. PEREZ VILLANUEVA nous semble quelque peu incomplète et surtout, comme ces deux lettres de LLORENTE n'ont jusqu'ici toujours pas été pu­ bliées, il nous a semblé utile d'offrir au lecteur des précieux "monuments historiques" en guise de "pièces justificatives" comme on disait autrefois. Précisons enfin que nous respectons, dans la transcription, l'orthographe originelle, tout en adoptant une ponctuation et une accentuation modernes.