Industria c Invenciones 1 De julio bd 1905 • Tomo 4 4 • Núm. 1 RONDA UNIVERSIDAD, REVISTA IT-BARCELONA SEMANAI. ILUSTRADA TEt.íGRAMAS COLIBAR-BARCELONA TELÉFONO Publicación de la Oficina de Propiedad Industrial, dirigida por D. GERÓNIMO BOLIBAR, Ingeniero Industrial MOTORES Á GAS "OTTO" G E N E R A D O R E S DE GAS P O B R E i=>iBk.-rEiM-rE F-iEi-caiiMO Construcción inglesa períeooionaJa de Fieldlng & P l a t t , de Glouoeiter. — Últimos m o d e l o s P R E C I O S REOUCIDÍSXOIOS patentados SE GARANTIZA LA FUERZA EFECTIVA Multitud de referencias q u e e m p l e a n n u e s t r o s grandes tipos G A R A N T I D O , 500 litros de gas ó 500 g r a m o s a n t r a c i t a ó 600 g r a m o s de coke p o r caballo - h o r a CONSUMO Tornos y demás MOTORES á PETRÓLEO Máquinas > : Herramientas BENCINA y ACETILENO legitimas Inglesas El único q u e funciona de cor CÁRTER & WRIGHT "regularidad y economía HALIFAX Máquinas y Calderas Maquinaría hidráulica de vapor (Especialidad para ? 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SUMNER Y C* P l a z a de C a t a l u ñ a , n.° 2 CASA FUNDADA EN 1856 DIRECCIÓN TELEGRÁFICA: BARCELONA DIETLIN TELÉFONO 1103 I M P O R T A C I Ó N D E M A Q U I N A R I A para H i l a t u r a s , T e j i d o s , Blanqueos, Estampados, A p r e s t o s , T i n t e s , Seda, Y u t e , L i n o , E s t a m b r e , L a n a , A l g o d ó n , Géneros de punto y demás, p a r a t o d a s l a s i n d u s t r i a s REPRESENTANTE de la eminente casa constructora Platt Brotbers & Co., Limited, de Oldliam (Inglaterra) ESPECIALIDAD EN MAQUINAS CONTINUAS Y SELFACTINAS PARA HILAR T RETORCER ALGODÓN, LANA T ESTAMBRE I n s t a l a c i o n e s de alumbrado eléctrico. — Generadores de vapor. — Motores de g a s p o b r e y demás sistemas.—Turbinas, etc. A p l i c a c i ó n d e S p r i n k l e r s (rociadores) para apagar incendios en su orig-en, dando la señal de alarma y siendo el mismo fuego causa de su extinción. 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' I " - - •- - ••- - I • ii-- ' i - i - r - i >«-<-nijrTMi ijum CENTRAL ELECKIl en Ciudad Catalana, que tiene vendida toda su producción, solicita socio para aprovechar la energía hidráulica desperdiciada de día y parte de la noche, para triplicar los ingresos * « * « con los mismos gastos * * * * Informes: Canadá, 37, tienda; Barcelona Grao Clicbería Aptopio Vide^I CziIIe Aribau, número 11 (Entre Cortes y Diputación) ESTE K EOTl FIA-FOTOGRABA DO-GAUV ANO TLASTl A GRABADO DIRECTO ( A U T O T I F I A ) - AGUA TINTA Agradeceremos á nuestros lectores que al dirigirse á los anunciantes citen la Revista INDUSTRIA E INVENCIONES INDUSTRIA E INVENCIONES. SECCIÓN DE ANUNCIOS IX Sociedad anónima española KORTING @ , (9 Motores Kórting por gas rico y por aspiración, liasta 2,000 caballos SUMO ESMERO DE CONSTRUCCIÓN MÁXIMO DE ECONOMÍA [^•^A^^NlM^^M«M^^kA«^NMM«Ml^NM^«^NMrfi^N^M«MN^t^Nl^^MtfW«Mi^^«tf«^NM«A^*Mli'N«MN^^M«^^MA^^A««^^ f Para la fabricación á granel, ca$i $in gastos 1 íJc t a b l e t a s , b o l i t a s , b r i q u e t a s y p a s t i l l a s , por procedimiento seco , de substancias, sea en forma de polvo , grano ú hojas, recomendamos nuestra máquina automática de comprimir ''IdC^r' de primera clase, sistema sencillo y gemelo ICn. ninguna fábrica moderna de Substancias azucaradas, de productos alimenticios, químicos y del ramo técnico debería de l'allar nuestra máquina " I d e a l " , tan beneficiosa para los varios objetos. Los sisteisas Dühiing's superan i todos los existentes! 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Uaniakers. — Bxiiosieión de minería y trahajos hidráulicos de Cataluña y Baleares (contiüuacióii), por F . F . — lUblior/rafia. REVISTA DE LA ELECTRICIDAD : El faro de Santa Catalina. — Una instalación de 50,000 caballos en el Misisipí. Ferrocarril eléctrico monofásico en América. — Aparatos de medidas para lámparas do incandescencia. — La telegrafía sin liilos en el Polo Norte. — NOTICIAS VARIAS: Proccdiniionto para la faln-icaoión dovm cuero artificial. — Distinción entre los tejidos de algodón y de lino. — Nuevo gas iluminante. — REGISTRO DE PATENTES: Patentes solicitadas. Patentes en suspenso ixuo han sido concedidas ó denegadas. — REGISTRO DE MARCAS: Marcas concedidas y denegadas. — REGISTRO DE MODELOS Y DIBUJOS DE PÁHRICA; Modelosy dibujos solicitados —Modelos y dibujos concedidos y denegados. — REGISTRO DE NOMBRES COMERCIALES : Nombres comerciales solicitados. PRECIOS DK SUSCRIPCIÓN España y Portugal, un semestre Extranjero » Número suelto 10 pesetas 15 ¡d. 0'5Ü id. Los pagos de suscripciones y anuncios se harán por adelantado libres de gastos por etivio ó ^iro. — No se admiten reclamaciones después de los tres meses de la publicación de cada número Froccóimicnto Fericr para la extracción M azúcar de remolacha por medio del alcohol De un rapport de M. Barral á la «Société d'Encouragement » , entresacamos algunos datos que creemos muy conveniente sean conocidos de nuestros fabricantes de azúcar. La idea de sacar partido de las propiedades que posee el alcolfol, más ó menos acuoso, de hacer en cierto modo una selección entre los elementos complejos que componen un jugo vegetal, de disolver á unos y de separar á otros, ha sido aplicada por Derosne y por Schutzeubach, pero corresponde al químico Edmond Perier haberle dado una sanción práctica; basándose en los métodos analíticos de Peligot y Payen para los jugos azAicarados y remolachas. El procedimiento de M. Perier consiste, en substancia, en tratar por el alcohol á 90" los jarabes previamente defecados y concentrados , lo que precipita la mayor parte de materias pectosas y salinas sin que el alcohol empleado haya sido puesto en contacto con agua bastante para rebajar su graduación. El zumo de remolacha al salir de la prensa es convenientemente defecado ; el transvasado claro de esta operación, es mantenido en ebullición durante algún tiempo; en seguida es en parte saturado por el ácido carbónico. Se decanta después de algunos minutos de reposo, é inmediatamente se concentra á 27ó 28" Baumé. Es solamente entonces cuando el alcohol interviene, siendo empleado en la proporción de 3 vol. á 90° C. por volumen de jarabe. La mezcla de los líquidos produce en seguida un depósito negruzco, de apariencia mucilaginosa; el azúcar queda en disolución en el licor, que es entonces limpio y poco coloreado. Calentando este licor en un aparato destilatorio, se volatiliza el alcohol que se condensa poruña operación ulterior en el alam- TOMO 44-5 bique. El jarabe que ha quedado como residuo es mandado k los aparatos de cocción, sea directamente, sea después de haber pasado á través de una pequeña cantidad de negro animal en granos. Para asegurar el éxito completo de la operación, M. Perier aconseja una buena defecación ordinaria, es decir, producida por la dosis de cal necesaria para saturar el jugo a/Aicarado. Según él, los jugos de remolachas, á una densidad y á una temperatura dadas, no pueden disolver más que una cantidad de cal sieiupre idéntica. El exceso de esta base viene á ser en el trabajo un estorbo que procura evitar. Reconoce que la dosis empleada es suficiente por medio de un ensayo alcalimétrico del jugo ; comprueba que la cal ha sido pviesta en exceso cuando las primeras porciones del jugo echado á la caldera de defecación son turbias. En las fábricas donde se emplea la saturación por el ácido carbónico, se apresuran, generalmente, á someter á ella los jugos defecados, á ñn de evitar la coloración que la alcalinidad determina á menudo en caliente y saturan completamente por el gas. M. Perier ha notado que, operando así, los jarabes se vuelven ácidos durante la concentración á causa de una pérdida de amoníaco. Devolviéndoles, más tarde, la alcalinidad necesaria, se produce forzosamente, por la descomposición del azúcar invertido, una coloración más grande que aquella que se había querido evitar. Para combatir este inconveniente, M. Perier recibe los jugos de defecación en una caldera, donde les somete durante diez á quince minutos á ebullición. Los jugos procedentes de las espumas de defecación son también reunidos en esta caldera y pierden en ella los gérmenes de alteración que encierran habitualmente. La ebullición de los jugos alcalinos, sobre la cual M. Perier insiste, da lugar á la formación de espumas que son separadas; se escapa amoníaco; la cantidad de cal libre disminuye; las materias gomosas y nitrogenadas se precipitan; se retiene á éstas sobre una tela por filtración, ó más simplemente se procura no volverlas solubles por la acción del ácido carbónico, para lo cual se satura incompletamente. M. Perier produce el ácido carbónico por calcinación del carbonato de cal en lugar de ser producido por combustión de carbón, lo que permite reducir al décimo el volumen déla bomba de gas. En lugar de calderas abiertas, emplea para la saturación un vaso único de plancha, haciendo, si es necesario, las veces de montajugos, y expeliendo, en todos los casos, al exterior, los gases deletéreos que acompañan al ácido carbónico. Se satisface así á las exigencias sanitarias y, además, se reduce el coste de los aparatos. Este sistema de carbonatación ha sido adoptado por muchas fábricas. Regulado el movimiento de la bomba de gas, la entrada del jugo en la caldera de saturación y su salida se hace de una manera continua. El jugó va del saturador á un conducto que le distribuye á depósitos de 4 á 6 hectolitros de capacidad, alternativamente llenados y vaciados; en ellos se aclara por algunos minutos de reposo, y de allí sale para ser sometido á la concentración hasta marcar 27 ó 28° del areómetro Baumé. Hemos comprobado, dice Barral, el éxito completo de la concentración del jugo, no filtrado sobre negro animal, y simplemente defecado por el método Perier. Los jugos concentrados á27 ó 28° son mandados á un departamento especial de la fábrica donde se efectúa su depuración por el alcohol. Este departamento cons- INDUSTRIA E INVENCIONES ta de algunos vasos cilíudricos de palastro, de un de­ pósito para el jugo alcohólico azucarado y de calderas calentadas por serpentines á circulación de vapor; es­ tas calderas comunican con una columna destilatoria y su refrigerante. Los vasos cilindricos reciben á su turno el alcohol condensado. Cuando en uno de ellos un volumen determinado de alcohol se ha formado, se le manda el jarabe bruto ; se les mezcla íntimamente poniendo en movimiento un agitador; las impurezas se reúnen en el fondo del vaso, el alcohol retiene en disolución la mayor parte del azúcar. Este jugo alcohólico azucarado, aclarado por el reposo y por una filtración sobre negro animal que no hay necesidad de 1." julio 1905 La capacidad de las carboneras es de 3900 metros cúbicos, y la potencia del aparato motor, que acciona dos hélices, llega á 30,000 caballos, pudiendo comuni­ car al buque una velocidad de 23 nudos. Descripción ffeneral. — El aspecto general de este bu­ que es análogo al de los dos últimos paquebotes pues­ tos en servicio en la línea de Nueva York al Havre «La Savoie» y «La Lorraine», construidos, lo mismo que «La Proveuce», por el astillero de Penhoiít. Sin em­ bargo, se ha procurado que «Lá Proveiice» alcan­ zase mayor velocidad y únicamente se han limitado sus dimensiones por las de las dársenas del puerto del Havre. Vig. 1." El paqucboto La Pfoxeiice, despulís du^la l)otadura renovarlo nunca, pasa á un depósito de donde es aspi­ rado por una bomba é impelido al mismo tiempo á lo alto de la columna destilatoria. Marchando en sentido inverso de los vapores alcohólicos que se elevan, el lí­ quido desciende á una caldera calentada; los vapores alcohólicos pasan al refrigerante, que les envía condensados á un segundo vaso cilindrico. Se verifica, como se ve, una circulación permanente de alcohol con cambio de estado. A medida que desciende, el jugo alcohólico azuca­ rado se despoja del alcohol; se le depura completa­ mente de este líquido manteniéndolo en ebullición en una caldera colocada algo más abajo que la primera; el jarabe depurado que queda en ella como residuo, es entonces mandado á la fábrica, donde se puede, sin otra preparación, someterlo á la cocción. MARIANO CAPDEVILA Y PUJOL El paquebote "La Provencc" Este paquebote, que acaba de ser botado al agua en los astilleros de Penhoet, en Saint Nazaire (Francia), y que la fig. 1.' representa después de la botadura, está destinado al servicio de la línea del Havre á Nueva York, y será no sólo el más rápido sino también el más grande de todos los buques de la marina mercante francesa. Sus dimensiones son las siguientes : Eslora, 191 metros ; manga, 19'80 metros ; puntal, 12'60 metros; calado de agua cargado, U'lo metros,' y desplazamiento, 19,190 toneladas. En la terminación del buque trabajan más de 1800 obreros. El personal de este paquebote para el servicio gene­ ral de á bordo, se compondrá de iSS personas : Estado mayor del puente . . » » de las máquinas Personal de puente . . . . Engrasadores, fogoneros, etc. Personal civil Total. 10 15 46 251 113 435 personas, las cuales, con los 1502 pasajeros (397 de pri­ mera clase, 205 de segunda y 900 de tercera), for­ man un total de 1,937 personas que podrá llevar este buque. El casco es completamente de acero Siemens-Martin y en su construcción se habrán empleado más de 8,000 toneladas de este metal. En casi toda su longitud, ex­ ceptuando en algunos metros á popa, hay un doble fondo dividido en diez compartimientos estancos de una capacidad total de 1800 metros cúbicos, los cuales podrán servir como lastre de agua. El buque está dividido en el sentido de su longitud en 20 compartimientos estancos. Para mayor seguridad, los tabiques del comparti­ miento situado debajo del segundo puente no tienen más que las pocas puertas absolutamente indispensa­ bles, y é.stas tienen dos mecanismos de cierre, uno á mano, y otro hidráulico, que permite cerrarlas sepa­ rada ó simultáneamente en unos 20 segundos, con cuya instalación se obtiene una gran seguridad para el caso en que se declárase una vía de agua. 1." iulio 1905 INDUSTRIA E Si eáte caso llegaba, tendrá el buque uuaiustaiación de bombas de vapor para el agotamiento de un rendimiento total de 3000 metros cúbicos por hora. Como medios de salvamento constará este buque de 20 embarcaciones y 6 balsas ; las embarcaciones se maniobrarán por medio de tornos eléctricos y estarán dispuestas de tal manera que sólo 4 bombrcs podrán echarlas al agua en 40 seg-undos. Disposición interior.—Ente, buque está dividido según su altura por seis puentes metálicos. Encima de la cubierta hay todavía dos cámaras, una en la proa que comprende los camarotes del capitán y de los oficiales y otro en la popa en donde hay un café con terraza y una oficina de telegrafía sin hilos. Los camarotes de los pasajeros tienen todas las comodidades exigibles y como en todos los demás buques lanzados al agua recientemente, los constructores no han perdonado ningún gasto para poder dotar al buque de salones de música y de lectura, salas para fumadores, salones para señoras, etc. Calefacción. — Todos los departamentos del buque sin excepción, están calentados por el vapor, y la instalación está dispuesta para poder mantener en los locales calentados la temperatura de 18° C. Algunos salones y locales, además de la calefacción por el vapor, tienen estufas eléctricas. La corriente eléctrica para el alumbrado y para accionar los aparatos auxiliares se produce por cuatro dinamos de una potencia total de 2000 kilovatios, acopladas dos á dos y movidas por turbinas de vapor. El número total de lámparas empleadas será de unas 1800. La corriente producida por las dinamos accionará, además, 49 ventiladores eléctricos, cuatro tornos eléctricos para las embarcaciones, y otros cuatro tornos para dar tensión á las amarras y las estufas eléctricas. Aparatos frigoríficos. — Detrás de las máquinas hay los aparatos frigoríñcos destinados á mantener en el interior de las cámaras frigoríficas una temperatura de 5° bajo cero. Estos aparatos son del sistema Linde, de gas amoníaco líquido, y su potencia total es de 30,000 i'rigorías. Motor y generadores. — El motor se compone de dos máquinas verticales de triple expansión con condensación por superficie. Estas máquinas son de 4 cilindros cada una, y su potencia total será por lo menos de 30,000 caballos, con la cual se ha garantizado una velocidad de 23 nudos en los ensayos. La batería de generadores sé compone de 21 calderas cilindricas de 5'200 y 4'900 metros de diámetro, timbradas á 14 kg., y dispuestas para poder funcionar con tiro forzado por el sistema «Howdeu». Las chimeneas de esta batería de calderas serán dos de 5'20 metros de diámetro y de 35 metros de altura sobre la quilla. Aparatos auxiliares. — El total de aparatos auxiliares se eleva á 135, de los cuales 75 están accionados por el vapor y 60 por electricidad. Para terminar podemos añadir que «La Provence», como la mayor parte de los grandes trasatlánticos, está dispuesto para poder servir de crucero auxiliar de la marina de guerra en caso de necesidad. L. R A U A K E B S INVENCIONES Exposición de minería y trabajo; hidráulico; de Cataluña y Baleares VI.-(1) Cuando al visitar la Exposición de minería nos encontramos ante la magnífica instalación de « La Unión Metalúrgica», tanto para satisfacer nuestra curiosidad como para notificarlo á nuestros lectores, tuvimos deseos de visitar la importante fábrica de la calle de Castillejos que produce los objetos allí expuestos y que tanto llamaron nuestra atención. Previo permiso que galantemente nos concedió el Ingeniero Director, Mr. Brichet, visitamos detenidamente la mencionada fábrica, cuya organización y funcionamiento, á la vez que su perfecta y potente maquinaria, nos sorprendió tan agradablemente que superó á todas las esperanzas que su instalación nos había hecho forjar. En primer lugar un espacioso edificio, ó mejor dicho, una agrupación de edificios y amplísimos locales, que ocupan una superficie de 6,000 metros cuadrados, convenientemente distribuidos para las múltiples operaciones que la industria necesita. La fuerza motriz la proporciona una máquina Compound de 300 caballos, alimentada por dos generadores de vapor de 6 hervidores, todo construido en los talleres de «La Maquinista Terrestre y Marítima». En uno de los locales vimos enormes tijeras mecánicas para cortar las barras de hierro, que son la primera materia para esta industria. El hierro cortado á las dimensiones convenientes, es transportado en vagonetas sobre carriles, á las diferentes máquinas que le han de dar la forma apetecida. Las escarpias para vías se fabrican con asombrosa facilidad por resistentes máquinas de percusión que les dan la forma necesaria, liabiéndose calentado al rojo, previamente, los trozos de hierro que se han de transformar. Las cabezas de los tornillos, remaches, tirafondos, etcétera, se forjan con admirable precisión portas máquinas prensas en las que se colocan los cilindros de hierro que han cortado las tijeras antes mencionadas, y la maquínalos aplasta por un extremo en el hueco de matrices que les hacen tomar la forma deseada. Lo que más nos llamó la atención por su forma original y sencillo funcionamiento, fueron las máquinas de hacer tirafondos, ó mejor dicho, las máquinas de forjar los tornillos llamados de rosca de lima que se han de roscar en madera. Tres ruedecitas lisas, de forma análoga á las fresas de tallar engranajes, situadas en planos distintos tangentes ala hélice del tornillo que, en su movimiento de rotación, le comprimen transversalmente á la vez que otro mecanismo le obliga á subir en movimiento helizoidal. Antes de colocar en estas máquinas los tirafondos que se han de roscar, se callentan al rojo en hornos circulares giratorios situados en un lado, que permiten gran uniformidad en el trabajo y rapidez en las operaciones. Las máquinas de hacer escarpias y las de forjar cabezas de tornillos, etc., antes mencionadas, también van provistas de sus correspondientes hornos para calentar las piezas antes de trabajarlas. (1) Véanse los números 20, 21, 22, 23 y 24 del tomo 43. INDUSTRIA E INVENCIONES Otras máquinas que merecen recordemos en este lugar, son las de hacer roblones en frío, y las gemelas automáticas para roscar los tornillos y tuercas. El taller de cerrajería está montado con todos los adelantos de la industria, así como la sección de frag-iias para forjar á mano, pero como esto no es especial de-la casa, no queremos detenernos en su descripción que, por ser una materia ya conocida, resultaría pesada. Las fraguas y hornos antes mencionados están alimentados por una corriente de aire que les proporcionan varios ventiladores. Una operación muy importaiite en la industria que nos ocupa es la de la galvanización de los tirafondos y soportes de aisladores para líneas eléctricas. Después de forjadas y roscadas estas piezas se las coloca en un aparato cerrado en donde, por medio de un chorro de arena, se las limpia del óxido que las recubre, dejándolas blancas y brillantes. Entonces las sumergen en un baño electro galvánico que las recubre de una capa de cinc que impide se oxiden al contacto del aire. Para proporcionar corriente á este baño electrolítico y para el alumbrado de la fábrica y dependencias, hay una dinamo de 25 kilovatios auxiliada por una batería de acumuladores. Por no permitirlo la índole de nuestro trabajo, no citamos muchos detalles de organización de esta fábrica que, en los 20 años que lleva de existencis, ha logrado figurar en primer lugar entre sus similares de nuestra nación. F. F. BÍBLIOGRAFIA 1." julio 1905 Biblioteca JurHíGo-popular. — L-as ley?s y s u apücaciÓD» por D. PEDRO HUGUET Y CAMPAÑA, abogado. Los señores sucesores de Manuel Soler han emprendido la publicación de esta Biblioteca jurídico-popular, cuj'o objeto principal es poner al alcance de todos, los preceptos de las leyes positivas y familiarizarnos con el derecho. El primer cuaderno de esta Biblioteca, que trata de las leyes, sus efectos y reglas para su aplicación, además de contener una exposición fundamentada de los orígenes del derecho y de sus ramificaciones, constituye también un acabado comentai'io del título preliminar del Códig'o Civil, un notable compendio de la jurisprudencia legal que ha establecido el Tribunal iSupremo y un verdadero cuadro historico-sinóptico de la legislación foral, que al reseñar la que rige en cada una de las distintas regiones de España, señala y determina sus efectos, y cómo han de acogerse á ella los respectivos territoriales para evitar perjuicios y lesión de derechos. Esta Biblioteca jurídico-popular, cuando completa, constará de 44 cuadernos, los cuales en conjunto formarán seis tomos. El precio de este primer cuaderno es de una peseta; los suscriptores á INDUSTRIA É INVENCIONES tienen derecho al 20 por loo de descuento. A\aoual «le! rpecániGo. — Tomo IV.—Engranajes y transmisiones, por Mr. GEORGBS FRANCIIE, ingeniero mecánico. Traducido al castellano por D. ENRIQUE DE PINEDA, ingeniero de minas.. Mr. P'ranche en esta obra hace un estudio detallado de distintas clases de engranajes cilindricos, de epicicloide, de evolvente, cónicos, de engranajes con dientes de madera, con trazados y cálculos simplificados, susceptibles de guiar la elección del lector en todas las aplicaciones de los engranajes y de facilitar el establecimiento de proyectos en la industria. La segunda parte, destinada á las transmisiones, contiene la descripción de las transmi,siones fijas y móviles, árboles de transmisión, poleas y unas notas prácticas de las precauciones que hay que tomar para las transmisiones y en el manejo de las correas. Este tomo, editado por 0. P. Orrier, de Madrid, con el mismo cuidado que la's anteriores ó ilustrado con 88 figuras y láminas, se vende á 1'50 pesetas en rústica y 2 pesetas en tela. ProGc<iés rrjétallurfiques et étu<Je «les n7étaux, por MR. L E VERRIER, ingeniero. Esta obra constituye la segunda de las que sobre metalurgia en general publica Mr. Verrier^ y en ella ha procurado su autor, al mismo tiempo que exponer los principios generales de la metalurgia, dar todos los detalles posibles sobre los progresos relativamente recientes y las cuestiones que están en estudio actualmente, exceptuando todo lo referente á la metalurgia del hierro, que ha de ser tratado en otro tomo. La primera parte se ocupa de los procedimientos metalúrgicos, y en ella se encontrarán indicaciones completas sobre los procedimientos para el escogido de muestras, para preparación y aglomeración de los minerales, sobre los liornos de tostar automáticos y sobre la aplicación de los gases del tostado, sobre los Los a s c e n s o r e s rpotlerpos, por MR. HENRY DK GRAEíaoNY. Traducido al español por D. MIGUEL hornos de cuba, de reverbero y eléctricos. Los últiMisNÉNDEZ BoNETA, ingeniero de caminos. mos capítulos de esta parte se ocupan de las aplicaciones de la termoquímica á la metalúrgica y de las insEl mismo editor acaba de publicar una traducción talaciones accesorias. de esta obra de Mr. de Graffigny, muy conocido ya por La segunda parte contiene una relación de los mé- sus obras de vulgarización científica. En un elegante tomo de unas V¡6 páginas, ilustrado todos más recientes de metalografía, ocupándose especialmente en el primer capítulo de los recientes estu- con cerca de 100 figuras, con la ligereza que exigen los dios sobre log ensayos de fragilidad. Los siguientes conocimientos generales al alcance de todo el mundo, capítulos traí;an de la acción del calor, de los ensayos y al mismo tiempo dando á las descripciones toda la en caliente, de la metalografía microscópica y de las extensión necesaria, se detallan todas las clases usadas de ascensores eléctricos, de pozo, hidráulicos, de aleaciones. Esta obra, que ha sido editada por la casa Gauthiers aire comprimido, para personas, barcos, ferrocarriles Villars, de Pan's, constituye un tomo de 403 páginas, y materiales, con las ventajas é inconvenientes de cada ilustrado con 194 figuras, y su precio es de 12 franco.s. sistema, precio, consumo, etc. 1." julio 1905 INDUSTRIA E INVENCIONES La traducción del texto, así como el apéndice, en el cual se estudian los diversos ascensores y aparatos de seguridad españoles, responde á los conocimientos del ingeniero de caminos Sr. Menéndez Boneta. El precio de este libro es de 1'50 pesetas en rústica y 2 pesetas encuadernado en tela. una de las lámparas que se han comparar. Los aparatos de medida consisten en dos amperómetros de precisión exactamente iguales y cuya graduación está marcada sobre un vidrio deslustrado, colocado delante de la lámpara correspondiente. De esta manera se puede examinar el consumo de las dos lámparas, y comparar al mismo tiempo, aunque no con tanta precisión, la intensidad luminosa. REVISTfi DE L« ELECTRICIDAD Parece que Mr. Robert E. Peary tiene la intención de utilizar la telegrafía sin hilos en su próximo viaje al Polo Norte, para poder comunicar con los países civilizados. En cuanto la expedición haya abandonado la costa del Labrador, establecerá estaciones de telegrafía sin hilos, para comunicar con la estación más próxima, en tierra civilizada. LA El laro do Santa Catalina. — Una instalación do 50,000 caballos en el Misisipí. — Porrocarril clcetrico monofásico en América. — Aijaratos de medidas para lámparas de incandescencia. — La telegrafía sin hilos en el Polo Norte. EL FAEO DE SANTA CATALINA. — Según dice la Elcctrical Review, el nuevo reflector del faro de la costa meridional de la isla de Wiglit tiene una potencia de 15.000,000 de bujias, contra 3.000,000 que tenía el substituido. La luz encarnada cuyos rayos señalan siempre los puntos peligrosos de la costa, se produce desviando parte de la luz del faro por medio de reflectores y prismas hacia un ventanillo de vidrio rojo, desde donde se difunde en rayos horizontales. La corriente eléctrica se obtiene por dinamos sistema «Meritens», accionadfls por máquinas de vapor «Compound» de 50 caballos. La instalación es gemela á flu de que haya continuidad en el servicio y suministro de la energía. UNA INSTALACIÓN DE 50,000 CABALLOS EN EL MISISIPÍ. — Leemos en el Electrical World and Engiiieer, que se proyecta aprovechar un salto de agua para la obtención de energía eléctrica en Klokuk (lowa). El salto se obtendrá por una presa de 10'66 metros de altura y la energía disponible se utilizará por turliinas situadas á ambos lados del río. Calcúlanse los gastos de instalación en 6.000,000 de doUars y los de conservación en unos 10 á 15 dollars anuales por caballo. El gobierno americano tendrá derecho al aprovechamiento gratuito de energía bajo condición de que corra á su cargo la conservación de la presa. FKEROCAREIL ELÉCTEICO MONOFÁSICO EN AMÉRICA.— La Compañía de Bloomiugton-Foliet inauguró el 13 de marzo último el nuevo ramal Pontiac-Odell de doble vía y 17 Km. de longitud. Según la Revista de la Asociación de Ingenieros alemanes, sólo se harán por el momento pruebas de velocidad y tracción con un solo coche en esta línea, cuya longitud no excede de la conveniente para emplear corriente alterna de 3,000 voltios y 25 períodos por segundo sin conductor especial. Los alambres son de cobre muy duro, de 6'5 mm. de diámetro, soportados por cables de acero. El coche, con el cual se efectúan las pruebas, va provisto de cuatro motores de 75 caballos. Esta instalación se diferencia de las otras dos instalaciones monofásicas de América, en que estas últimas están dispuestas para trabajar en caso de necesidad con corriente continúa y la de. Poutiac-Odell no. Para dirigir el coche se emplea un transformador regulable, análogo al empleado en los ferrocarriles monofásicos de Alemania y Austria. APARATOS DK MEDIDAS PAKA LÁMPARAS DB INCANDESCENCIA. — La casa Gans & Goldschmidt, de Berlín, ha construido recientemente un aparato para comparar el consumo y la intensidad de las lámparas de incandescencia. Consiste en una caja de madera con dos departamentos, en cada uno de los cuales se coloca TELEGRAFÍA SIN HILOS EN EL POLO NOETE. — -«- fiOTIClAS VARIAS Procedimiento para la fabricación do un cuero artiflcial. — Distinción entre los tejidos do algodón y do lino. — Nuevo gas iluminante. Procedimiento para la fabricación de un cuero artificial. — Un nuevo procedimiento para fabricar cuero artiflcial consiste en recubrir con una cola especial, un fieltro de algodón preparado del modo ordinario, y pegado al dorso de un tejido fuerte, el cual tiene por objeto quitar al fieltro su elasticidad excesiva, y lograr de este modo que el producto obtenido se parezca más al cuero natural. Como se comprende, el cuero artificial fabricado de este modo únicamente presentará el aspecto del cuero en una de las dos caras, la del fieltro, pero se puede obtener un producto que por las dos caras se asemeje al cuero, encolando el tejido entre dos capas de fieltro, y tratando después este fieltro por la cola que hemos indicado al principio. Distinción entre los tejidos de alg^odón y de lino. — El Dr. Herzog recomienda para distinguir los tejidos de algodón délos de lino, que se sumerja un pedacito de la tela en una disolución alcohólica de cianina, bastante caliente, por espacio de unos cuántos minutos. Al sacarlo de la disolución se lava con agua y se le trata con ácido sulfúrico diluido, el cual rsaccionará volviendo completamente blanco el tejido si éste es de algodón, pero si es de lino no alterará el color azul de la cianina. Si el pedacito de tela se trata con amoníaco después de sometida á la acción del ácido sulfúrico, todavía resalta más vivamente el color azul si el tejido es de lino. lluevo gas iluminante. — Desde hace tiempo se vienen practicando estudios y experimentos, con objeto de obtener con alcohol y petróleo un gas que tenga aplicación para la calefacción y alumbrado, y parece que por último se ha llegado á obtener de estas materias un gas que da por metro cúbico más de 7,400 calorías. El modo de obtener este gas es tomar dos partes de alcohol y una de petróleo, y someterlas á la destilación, ó mejor dicho, á la descomposición por la acción del calor. El gas obtenido tiene una densidad de 0'7 con relación al aire, es muy rico en hidrocarburos y posee un olor picante. En cuanto á sus condiciones para el alumbrado se dice que con un consumo de 60 litros por hora se obtendrá una intensidad de 75 bujías á la presión de 30 mm. de agua. 10 INDUSTRIA E INVENCIONES 1." julio 1905 11,120. Odanuel Bertrand. Una marca para un producto químico de perfumería llamado «Elíxir VigoriRc|¡5íro 5e Patentes zador Bertrand». Anulada. 11,148. H i j o s de R a m ó n González. Una marca para su establecimiento y fábrica de tintorería d e n o PATENTES SOLICITADAS minado « El Águila Imperial». Anulada. 11,255. A u r e l i o N a v a r r o F e l i p a z o . Una marca (Continuación de la pág. 223 del tomo 43) para vinos, cognacs, aguardientes y licores de todas 3 6 . 0 0 5 . J u l i u s Cari Hofmann. 20 años. «Un dispoclases. Anulada. sitivo para r e g a l a r automáticamente la fuerza del so11,269. E u s e b i o Marti y C.° Una marca para l e nido y el efecto de los apag-adores eu los pianos orques- jías. Anulada. tales». 6 mayo 1905. Concedida. 11,284. F r a n c i s c o J o s é B u c h a c e k . Una marca 3 6 . 0 0 6 . F e r n a n d o S i e r r a y Zafra. 5 años. «Un denominada «Creolina medicinal», pai'a creolinas puprocedimiento industrial para obtener gelatinas ñ n a s ras libre de bases ( abasicum ) y libre de ácidos y sus llamadas gelatinas, muselinas, colas de pescado y co- preparaciones químicas, desinfectantes, antisépticas, las gelatinas de las carnazas secas ó frescas, pieles de antiparasíticas y desodorantes. Anulada. conejo depiladas, etc.» 6 m a y o 1905. Concedida. 11,294. A n d r é s Corsino L i ñ e r o . Una marca d e 3 6 . 0 0 7 . J u s t a s B u l k l e y E n t z . 20 años. « U n a n o m i n a d a «La Giralda», para papel de fumar en genedisposición de regulación para circuitos eléctricos». 8 ral. Anulada. mayo 1905. En suspenso. 11,309. J o s é L l a n a . Una marca para miel virgen. Anulada. 11,332. V i c e n t e Comejo y C." Una marca denom i n a d a «Viva España», para vinos de Rioja blancos y PATENTES EN SUSPENSO tintos. Anulada. QUE HAN SIDO CONCEDIDAS Ó DENEGADAS 11,351. I>. et H a z d l m n t h . Una marca para lapice( Continuación de la pág. 223 del tomo 43 ) ros, lapiceros para copiar y de color, minas, minas para copiar y de color para lapiceros mecánicos (también 3 5 , 3 5 6 . Z.OUÍS H a y e n t . 20 años. «Una t u r b i n a ga- lapiceros de bolsillo), cajas ó estuches con dichos lapisólica á expansión de fuerza de acumulador dinámico ceros ó portalapiceros, portaplumas, ( t a m b i é n portay transformación de los motores actuales». Concedida. p l u m a s de bolsillo), cajitas para dibujantes ; tiza para 3 5 , 8 3 2 . H. E. H i g h i a n d r . 5 años. «Una navaja de escribir, dibujar y señalar, portatizas, g o m a de borrar, seguridad para afeitar». Concedida. cintas de goma, anillos y tabletas de goma, piedra pó3 5 , 9 1 8 . Charles J o s e p h R o m . 20 años. «Un d i s - mez, grafito y carbón para dibujar, pisapapeles, m o positivo fumívoro para aparatos domésticos é indus- jaetiquetas, aifombritas, preservapupitres para colocarlos, portaplumas y otros objetos de escritorio y dibujo, triales de calefacción ». Concedida. 3 5 , 8 6 2 . R a m ó n Uúe^ioa. 5 años. «Un aparato que limpiaplumas, recipientes para copiar, tinteros y seconstituye u n sistema nuevo de puertas plegables y se c a n t e s , platos de decoración, tinta china, colores y cajas de colores, también colores para sellos, recipiendenomina « Cancela g i r a t o r i a » . Concedida. tes y platillos para colores, conchas de oro y plata, r e 3 5 , 8 0 1 . J o s é B r i e b a y S á n c h e z . 20 años. «Cola glas y metros, noticieros, bloques y tablas para apunespañola especial para pegar las suelas en los tacos tes, alburas para dibujo, paletas, pinceles y difuminos, de billar». Concedida. raspadores, estuches de matemáticas y de diseñar, escuadras, cartabones y chinches. Concedida except u a n d o para lapiceros. 11.363. Crédito I b e r o A m e r i c a n o . Tres marcas para toda clase de productos agrícolas é industríales. Anuladas. Registro de Marcas 11.364. L u i s F o r m i g u e r a . Tres marcas para productos farmacéuticos. Anuladas. MARCAS CONCEDIDAS Y DENEGADAS 11,400. D e s i d e r i o R o d r í g u e z . Una marca para botones indispensables para camisas. Anulada. (Continuación de la pág. 223 del tomo 43) 11,420. V e r e i n i g t e Ghininfabriken i m m e r et C." Comprende número, nombre y objeto de las marcas solicitadas; los G. m. b. H. Una marca para preparados químicos y dibujos con su número se publican agrupados, para que sea más farmacéuticos. Concedida. fácil examinarlos. 11.428. R a f a e l V a l d é s C a v a a i l l e s . Una marca 10,239. I v o r r a , P a y a y C." Dos marcas d e n o m i - para vino tónico reconstituyente a b a s e de lactofosfatos de cal, quina, etc., y demás preparados farmacéuticos. nadas «El Niño» y « La Góndola », para papel de fumar en resmas, libritos ó carteras. Anulada « La Góndola » Anulad». y concedida « El Niño ». 11.429. R a f a e l V a l d é s C a v a n i l l e s . Una marca para toda clase de envases, como botellas, frascos, ba1 0 , 6 8 6 . Blanuel Guerrero y C." Dos marcas para vino. Concedida la denominada «Jaca Andaluza» y de- rriles que contengan productos farmacéuticos. A n u lada. n e g a d a la « Rocío de Oro ». 11,437. J o s é F a l p . Una marca para vinos aperiti8 , 9 4 2 . Enriq;ue P é r e z y h e r m a n o s , S. en C. Una marca como renovación de la 828, para hilados y tor- vos. Anulada. cidos de cáñamo, y u t e y lino. Concedida. 11,506. J o s é G o r g e t y P u m a r o l a . Una marca 8 , 9 4 5 . E n r i q u e P é r e z y h e r m a n o s , S. en C. Una para jabones fluidos de todas clases. Anulada 11.548. J u a n Zamorano Columé. Una marca para marca como renovación de la 828, para hilados y tortoda clase de pescados en conserva y en salmuera, sarcidos de cáñamo, y u t e y lino. Concedida. 9,216. J o s é G a r c i a R o y o , Sucesor de la Sd. Hi- dinas saladas y prensadas. Concedida. giénica Farmacéutica García Marín y C." Una marca 11.549. J u a n A n t o n i o Manri-Vera F a l c ó n . Una como renovación de la 1,118, para productos farmacéu- marca para los productos agrícolas de su cosecha y exticos de su elaboración. Concedida. portación que consisten en vinos, cereales, aceites, quesos y frutos de huerta. Concedida. 9,205. A. R. V a l d e s p i n o y h e r m a n o . Una marca para vinos. Anulada. 11.551. I g n a c i o G o n z á l e z R a s o . Una marca de10,258. B. !•. D o m e c q . Una marca para productos nominada «Osar», para toda clase de productos de perde su destilería como son vinos, aguardientes, licores fumería. Concedida. 11,568. P a b l o B e n a c e t . Una marca para calzado. y cognac. Denegada. 10,679. B u e n a v e n t u r a Cuadrench. Una marca Concedida. 11.552. B i e r g e y Casáis. Una marca para quesos, denominada «Perdiz», para torcidos de lino, algodón salchichón y embutidos de todas clases. Concedida. en madejas, ovillos, paquetes y carretes. Concedida. 1." julio 1905 INDUSTRIA E INVENCIONES 11,585. Guillermo F e r n á n d e z Calvallo. Una marca para abonos químicos-orgánicos. Concedida. 11,661. V e r n i a y Oimeno. Una marca para abon r s químicos y primeras materias para su fabricación. Concedida. 11,576. lUanuel P i c o . Una marca para aguardientes anisados, liebres y vinos. Concedida. 11,268. Georgres F o x , Una marca para relojes, cadenas, leontinas, herramientas y accesorios de relojería. Concedida, advirtiendo que las palabras «Cronómetro» y «Suizo» no constituyen propiedad exclusiva. 11,519. A l f o n s o D e l e y t o . Cuatro marcas para dist i n g u i r la 1." toda clase de vinos, aguardientes y licor e s y en diversos envases ; la 2." un vino especial tónico para enfermos y convalecientes; la 3." un vino fino oloroso denominado «San Quintín»; y la 4 . ' u n vino especial titulado « La Mascota ». Concedidas. 11.558. A n t o n i o R o d r i g o B u i z y Iiermano. Una marca para vino puro de Jerez para consagrar. Concedida. 11.559. V d a . de E. H i d a l g o . Una marca para u n •^inodenominado «A.montillado Napoleón». Concedida. 11,570. V d a . de G i a v i n a . Una marca para toda clase de gaseosas. Concedida. 11,572. I s i d r o Gali é hijos. Una marca para toda clase de aparatos para la extinción de incendios. Concedida. 11,563, L a U n i ó n ' A g r i c o l a S. A. Una marca pnra licores. Concedida. 11,575. E r n e s t o S t i e p e l . Una marca para pilas galvánicas secas y líquidas. Concedida. 11,677. Arnold Henrren. Una marca para bieldos, radios, varillas de alambre, clavillos de acero y agujas de todas clases. Concedida. 11,578. A r n o l d H e n r r e n . Una marca para agujns de todas clases. Concedida. 11,580. C.° General de Cemento. Una marca para cemento calcáreo de portland y otros incluidos eu esta clase. Concedida. n . !i'^'*^" B o r o n a t h e r m a n o s . Una marca para los Pi'oductos de u n a fábrica de libritos y carteras de p a Pel de fumar como renovación de la 1,462. Concedida. 11,686. I s i d o r o F u e n t e s García. Una marca para ^' específico tópico Fuentes para veterinaria, como renovación de la marca 1,461. Denegada. 11,738. Sd. I c h t h y o l - G e s e l i s c h a f t Cordes h e r manos & c." Una marca como renovación de la 11,496, para preparaciones químicas y farmacéuticas y su empaque. Concedida. Re|istro Oc Modelo; y Dibujo; de fábrica MODELOS Y DIBUJOS SOLICITADOS (Continnacitfii do la pfig. 223 del tomo 43) 298. B a s i l i o P a r a í s o L a s u s . Un modelo de u n a losa ó plancha de cristal fundido, adecuada para el objeto de constituir el asiento de los retretes modoros. 299. J o s é P a s c u a l y Cots. Un dibujo aplicable á las hqjitas de papel de fumar en general y especialmente al titulado papel de salvia. 301. J u a n B e n e t y R i c h o l , como apoderado de la Razón social J u a n Cligó y C.°, sucesores de B. Casas. Un modelo de jarro prensado con asa y siete floreros soplados. 3d0. P o r t a b e l l a y P. Germaín, S. e n C , Suces o r e s de R e n a u d Germaín. Un modelo de caja para polvos. 3 0 2 . A l b e r t o P r a t s y C." S. en C. Un modelo de carrete de cartón, madera, hoja de lata, cartulina, papel celuloide ú otras materias similares. 304. S. M.' Ceñal y C." S. en C. Un dibujo p a r a decorar platos y demás objetos de loza de su fabricación. ; 305. P r o s p e r S t e v e n s . Un modelo para ladrillos de asfalto, destinado á servir de pavimento. 11 MODELOS y DIBUJOS CONCEDIDOS Y DENEGADOS (Contiiiuaoitíndela pág. 223 del tomo 43 ) 255. P e d r o V i v e s y F e r r e r . Un modelo de t r o quel para placas y medallas que llevan la efigie de Nuestra Señora de los Reyes de Sevilla. Anulado. 261. "Wwe "Wilh v o n H a g e n (Viuda de Guillermo de Hagen). Un modelo aplicable á la construcción de camas denominado «Codillo». Anulado. 270. J u n c o s a y Tarrida. Cuatro modelos para objetos de cristal ó vidrio. Concedidos. 271. L a b o r d e y L a b a y e n . . Un dibujo para papel. Acordado su registro en 10 de mayo de 1905. 274. L l i g é y C.° Cuatro modelos de jarros, jarrones y floreros de vidrio ó cristal. Acordado su registro en 10 de mayo de 1905. Re|i;tro de Nombre; comerciale; NOMBRES COMERCIALES SOLICITADOS ^. (("ontiiiuaciíín de la píig. 224 del tomo 43) ' 973. Camilo Orgaz. «Única Antigua Platería de Gómez Pardo — F u n d a d a en 1812 —hoy de Camilo Orgaz (Sucesor)», nara su establecimiento de platería, situado en Madrid. 18 abril 1905. 979. Iiouis A l l e r y , Director para España y Portugal de La Mutuelle de France et des Colonies. « L a Mutuelle d e F r a n c e et des colonies. Sociedad de seguros m u t u o s sobre la v i d a » , para su establecimiento agencia de seguros sóbrela vida,situado en Barcelona, Madrid, Gerona, Alicante, Tarragona, Sevilla, Valencia, Lérida y Zaragoza. 4 mayo 1905. 9 8 0 . U a n u e l Méndez Iieón. «Photos», para su establecimiento de aparatos y artículos de fotografía, situado en Zaragoza. 6 mayo 1905. 981. Charles G u s t a v o H e i n z e l y . «L'IndustríeUe», para su casa de comisión de toda clase de maquinaria, situado en Madrid. 11 mayo 1905. 982. Ibarra y Aginado. «Gran Hotel Inglés», para su establecimiento de casa rést'aurant para viajeros, situado en Madrid. 11 mayo 1905. 983. E d m u n d o D e s l a n d e s y C." «Tintorería de París», para sus establecimientos dedicados al ramo de tintorería, situados en La Coruña, Ferrol, Santiago, Vigo, Pontevedra, Orense y Betanzos. 11 mayo 1905. 984. P e d r o J. G a r c í a Morcillo. « L a Solución », para su establecimiento dedicado á la colocación de sirvientes y empleados de ambos sexos, y á todas aquellas gestiones que t e n g a n relación con tal industria, situado en Madrid. 16 mayo 1905. 986. J o s é Elósegpul Zabala. « L a Casualidad, fábrica de boinas. Hijo de Antonio Elósegui», para su establecimiento de fabricación y venta de boinas y gorras de géneros de punto, situados en Tolosa ( G u i p ú z coa) y Barcelona. 9 mayo 1905. 988. U l p i a n o Oliveros y h e r m a n o . « L a C e n t r a l Restaurant», para su establecimiento de restaurant vinos y licores, situado en Madrid. 19 mayo 1905. 989. S u c e s o r e s de J o a q u í n Castellá. « L a Deliciosa», para su establecimiento de cervecería, a g u a de seltz y bebidas gaseosas, situado en Madrid. 22 mavo 1905. 9 9 0 . Emilio B u r b a n o Val. «La Bodega del Jalón», para su establecimiento bodega destinado á la fabricación, conservación y venta de vinos, situado en Morata (Zaragoza). 22 mayo 1905. (Boletín Oficial 1.° j u n i o 1905) NOTA. — Los que deseen obtener copias de Memorias y planos de patentes concedidas ó caducadas ó datos sobre m a r c a s , p u e d e n , mediante el pago de los derechos de tarifa establecidos, dirigirse á la OFICINA I N T E B N A O I O N A I . D E P R O P I E D A D I l f D U S T R I A I . , establecida en esta ciudad. Ronda u n i v e r s i d a d , núm. 17. — Teléfono 1048. TIPOORArt» LA •KUR* ACADtMICA HEUMANO* Y nuasrLL • • B D * U M I V m a i D k D , NÚM. • XI INDUSTRIA E INVENCIONES. SECCIÓN DE ANUNCIOS lodastrí^s /\ed9Íc2is CoQsolíd^d^is Jiotes Birret y C* c Hijo de José Pili Despacho y Oficiq&s : C&Ile TALLERES «le EN A\untaDer, puntero 8 SANS ESPECIALIDADES DE LA CASA; Maquinaria textil.—Trans­ misiones. — Artículos de Ferreteria. — Elementos para las construcciones civiles. — Fundición mecánica de hierro BUHLER HERMANOS -rA.L.L.ERI D E CONSI-FRU I O N Plansíchtef privilegiado Ultimo modelo Suptesíón completa de toda ttepídacíón BARCELONA Ronda de la Universidad, I Instalaciones y Transformaciones • • de Fáliricas de Harinas • « Agradeceremos á nuestros lectores que al dirigirse á los anunciantes citen la Revista INDUSTRIA H INVENCIONES INDUSTRIA E INVENCIONES. 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I^eclro Bossi O'Donnelí, 4 Cn Barcelona: ¿^^^^ (^Q|,¡ U BclilO Pa5íije de la Paz. 7^ Ágradenp.rp.mos á nuestros lectores que al dirigirse á los anunciantes citen la Revista INDUSTRIA E INVENCIONEF INDUSTRIA XIII E INVENCIONES. SECCIÓN DE ANUNCIOS Sociedad anónima sucesora de LUIS I^ONNCrOY Barcelona (Sans) ábrica de Jabones, Glicerinas y Aceites vegetales Especialidad en Jabones u Gllcerinas para la indush'la Dirección telegráfica. BONNErOY • Correo: 7\parl-aclo n,* I47 • Teléfono n.° 3,253 JULIA HERMANOS T e l e f o n o oúrr). 3 9 4 TARRASA Taller d e ConstPiícoión d e Máquinas U r d i d o r e s mecánicos. M á quinas de encolar, secar y enrollar. T e l a r e s sistema Garrot, con cuatro cajas á cada lado, con máquina de ligar ó Jacquard. M á q u i n a s J a c q u a r d , con simple ó doble batán. Máquinas perfeccionadas para hacer canillas. B a t a n e s . D e s grasadoras. Máquinas d e p e r c h a r . Tundidoras longitud i nales, perfeccionadas. 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