algumas considerações sobre o recurso de amparo

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compilações doutrinais
VERBOJURIDICO
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE
O RECURSO DE AMPARO
___________
KARINA ALMEIDA DO AMARAL
BACHAREL EM DIREITO – PUC MINAS GERAIS - BRASIL
MESTRANDA EM CIÊNCIAS JURÍDICO-POLÍTICAS FDUL - PORTUGAL
verbojuridico
®
______________
MARÇO 2010
2 : ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O RECURSO DE AMPARO
VERBOJURIDICO
Título:
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O RECURSO DE AMPARO
Autor:
Karina Almeida do Amaral
Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).
Mestranda em Ciências Jurídico-Políticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa – Portugal
Data de Publicação:
Março de 2010
Sumário
Este artigo cuida do recurso de amparo, utilizado como forma de tutelar os direitos fundamentais. Discute-se não
apenas o significado do mesmo, mas também, alguns aspectos relacionados ao seu funcionamento, a partir da
análise dos ordenamentos jurídicos que o adotam, no caso, o espanhol e o alemão. Para tanto, mister se faz a
utilização de referências doutrinárias que se remetam à elucidação do tema.
Classificação
Direito Comparado. Recursos.
Edição:
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Nota Legal:
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O RECURSO DE AMPARO : 3
KARINA ALMEIDA DO AMARAL
Algumas Considerações
Sobre o Recurso de Amparo
——
Karina Almeida do Amaral
MESTRANDA EM CIÊNCIAS JURÍDICO-POLÍTICAS
1) Introdução:
Primeiramente, importa ressaltar que o recurso de amparo se dirige a “qualquer atuação dos
poderes públicos que possa lesionar direitos”i. Por intermédio deste instrumento jurídico toda e
qualquer pessoa (“natural ou jurídica”ii) pode reclamar um direito seu perante o Tribunal
Constitucionaliii. Contudo, o amparo é considerado uma “garantia jurisdicional interna última dos
direitos fundamentais”iv.
A primeira de suas características é o fato de ser uma ação autônoma, “ainda que seu objeto
coincida total ou parcialmente, com o que previamente foi objeto de discussão entre juízes ou
tribunais ordinários”v.
Em segundo lugar, o amparo tem um “caráter extraordinário”vi, isto é, não se pode utilizálo como instrumento para suscitar toda e qualquer questãovii. Por meio do amparo apenas se poderá
discutir questões ligadas à violação de direitos e, mesmo assim, somente os direitos “reconhecidos”
por cada país em seu ordenamentoviii.
Além de ser extraordinário, o recurso de amparo possui “caráter subsidiário”ix. Isso
significa que para se aceder ao Tribunal Constitucional será necessário que a questão tenha sido
discutida e debatida nas instâncias inferiores, ou seja, pelos “juízes e tribunais ordinários”x.
Somente após tal tentativa e, em caso de “resultado insatisfatório” é que o cidadão terá caminho
livre de acesso ao Tribunal Constitucionalxi. Agora, quais os “remédios e recursos” que deveriam
ter sido esgotados é uma questão cuja resolução somente terá pertinência em função das
circunstâncias do caso concretoxii.
Contudo, não se pode esquecer que, tal esgotamento de instância somente será exigível,
dependendo do caso concreto, quando, efetivamente, existam “remédios perante os juízes e
tribunais”xiii, sendo que a tentativa de “prolongamento artificial da via judicial prévia” pode
acarretar a “extemporaneidade da demanda do amparo”xiv.
Seguindo à última característica tem-se sua “flexibilidade processual”xv. Considerando a
função do amparo de proteção dos direitos fundamentais, “a interpretação dos seus requisitos
formais deve estar rodeada de uma certa flexibilidade que, sem causar lesões a direitos de terceiros,
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VERBOJURIDICO
nem violar o princípio constitucional da segurança jurídica, permita cumprir eficazmente essa
função de tutela”xvi.
Diante disso, podemos notar que o amparo fora constituído como mecanismo de tutela dos
direitos fundamentais, na tentativa de que os cidadãos pudessem se valer de instrumento processual
efetivo para proteger seus direitos fundamentais contra as investidas dos poderes públicos.
De fato, da forma como fora estruturado, parece servir eficazmente para assegurar que os
cidadãos tenham seus direitos resguardados. Entretanto, não basta que se analise as características
do amparo. A questão da sua eficácia ou não é algo mais abrangente e mais complexo. É preciso,
também, confrontar certos ordenamentos jurídicos que o adotam, tentando verificar se o amparo
realmente funciona na prática.
2) Algumas Considerações:
2.1) Ordenamentos – Espanhol e Alemão:
Na tentativa de realizar um balanceamento do sistema espanhol de fiscalização da
constitucionalidade, mais especificamente, levando-se em consideração o funcionamento do
recurso de amparo, Pablo Pérez Tremps ressalta que existem “insuficiências” com relação ao
referido instrumento jurídico, sendo sua “configuração” o problema principalxvii.
De fato, de acordo com o autor, o amparo tem se transformado em trabalho excessivo para
o Tribunal Constitucional, sendo que em “2004”, “98%” dos processos do Tribunal Constitucional
eram representados pelo amparoxviii. Além disso, o amparo tem causado “problemas de articulação
entre o próprio Tribunal Constitucional e os juízes e tribunais ordinários”xix.
Quanto à tais problemas, segundo o autor, o legislador tem permanecido “calado” e, em
razão disso, o governo apresentou um projeto de lei onde busca a modificação de alguns aspectos
relacionados ao amparoxx. Uma destas propostas de reforma, que cabe destacar, seria o aumento da
“subsidiariedade” do amparo, “fortalecendo o papel dos juízes e tribunais ordinários na tarefa de
garantir os direitos fundamentais”xxi. Isso significa que se está caminhando para que, cada vez mais,
o Tribunal Constitucional apenas se pronuncie a respeito de questões realmente relevantesxxii.
Ainda com relação à Espanha, segundo Manuel Aragón Reyes o recurso de amparo é
“conveniente”xxiii, uma vez que através de tal instrumento “os cidadãos adquiriram a convicção de
que os direitos fundamentais eram tutelados, como diretamente eficazes”xxiv. Além disso, por
intermédio do amparo se garantiu uma “via de abertura do Tribunal Constitucional a todas as
pessoas naturais e jurídicas”xxv.
Contudo, o autor fala de alguns problemas relacionados ao amparo que necessitam de
rápida soluçãoxxvi. Um deles é a quantidade de recursos submetidos à apreciação pelo Tribunal
Constitucionalxxvii. Ressalta que o referido tribunal não deve primar pelos números, emitindo várias
sentenças, porque, dessa forma, se está a ir contra a “alta” função que exercexxviii. Porém, acrescenta
que o decurso de tempo para que seja emitida uma sentença prejudica a necessidade de “urgência”
do amparo, na tentativa de “remediar as infrações aos direitos fundamentais”xxix.
KARINA ALMEIDA DO AMARAL
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Além disso, não se pode esquecer de que a excessiva carga de recursos de amparo
inviabilizam a que o Tribunal Constitucional realize outras “competências” que lhe são próprias
(“questões e recursos de inconstitucionalidade, etc”)xxx. Em razão disso, o autor acredita que tal
situação não pode perdurar porque, senão, se corre o risco de se retirar o “prestígio da Constituição
e do tribunal”xxxi.
Como forma de solucionar tais problemas acredita o autor na introdução do “certiorari”,
ampliando assim, os poderes discricionários do Tribunal Constitucional quando da admissão de
recursos de amparoxxxii. Contudo, ressalta que deveria ser feita uma adaptação do modelo norteamericano em virtude dessa idéia de discricionariedade ir contra a “cultura jurídica” instalada,
lembrando que, mesmo assim, a “forma” seria a mesmaxxxiii.
Como exemplo, o autor cita o caso da Alemanha, que guarda a idéia do “certiorari” como
forma de “tutelar os casos de prejuízo de especial gravidade para o demandante e a colocar nas
mãos do Tribunal Constitucional os problemas que tenham uma especial relevância
constitucional”xxxiv. Isso significa que o “demandante” terá a obrigação de “expor a gravidade do
seu prejuízo, assim como a fundamental relevância constitucional do problema”xxxv.
Dessa forma, segundo o autor, poderia ser solucionado o problema de “sobrecarga e
atraso”, fazendo com que o amparo tivesse seu caráter “extraordinário” cada vez mais afloradoxxxvi.
Passando, agora, ao caso alemão, Peter Haberle ressalta que o recurso de amparo na
Alemanha está ligado à idéia de Estado de Direitoxxxvii. Todos os anos, segundo o autor, são
interpostos por volta de “três a quatro mil recursos de amparo, dos quais apenas têm êxito cerca de
1,2%”xxxviii. E mais: salienta que uma “estatística” coloca como sendo “97%” dos recursos
recusados pelo Tribunal Constitucionalxxxix.
Para tentar desafogar o Tribunal Constitucional o legislador vem desde “1965” a tentar
criar “mecanismos seletivos” para o amparo, tais como “secções para análise prévia dos recursos”xl.
Apesar do número de recursos anuais acima apresentados, enfatiza o autor que não há como se
negar a “história de sucesso do amparo como instituto”xli. Afinal, este teria transformado o “Estado
constitucional da Constituição num Estado dos direitos fundamentais e sua sociedade numa
sociedade dos direitos fundamentais”xlii.
Quanto à questão do “certiorari” norte-americano o autor não acredita ser algo positivo, na
medida em que o Tribunal Constitucional deve ser qualificado como “tribunal cidadão”xliii, o que
implica que “não se deveria levar demasiado longe a aproximação do direito norte-americano”xliv.
Do que fora exposto pelos autores, podemos verificar que o amparo parece estar tendo
problemas práticos graves, o que estaria levando a se pensar em alternativas que pudessem ser
utilizadas como forma de solução de tais dificuldades.
A solução adotada por Pablo Pérez Tremps caminha no sentido de aumentar o poder dos
juízes e tribunais ordinários como garantidores dos direitos fundamentais, de forma que o Tribunal
Constitucional espanhol apreciaria, apenas, questões realmente relevantes.
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VERBOJURIDICO
Ora, na medida em que o amparo fora criado para ser utilizado como mecanismo contra
violações de direitos feitas pelos poderes públicos, tais restrições a direitos não deveriam ser
“paradas” a meio do caminho, por entenderem os juízes ordinários que tais questões não se
mostram relevantes para serem submetidas ao Tribunal Constitucional. Mesmo porque, quando se
considera que o Tribunal Constitucional apenas apreciará questões relevantes e que tal juízo poderá
estar a cargo dos tribunais ordinários, se remete certa “liberdade” aos juízes que não condiz com a
função de proteção do amparo. Discorrer sobre a viabilidade ou não de uma violação não deveria
ser algo relacionado ao recurso de amparo.
Afinal, tal instrumento foi pensado para ser utilizado pelos cidadãos como meio de
resguardarem seus direitos perante os poderes públicos e, não, como mecanismo utilizado para
ponderar o que seria relevante e, dessa forma, poderia merecer uma decisão do Tribunal
Constitucional e o que poderia ser descartado pela sua irrelevância.
Aliás, pelo sentido do amparo de proteção de direitos fundamentais, este instrumento
processual deveria ser liberalizado completamente, de forma que não houvesse maiores restrições
ao seu ingresso ao Tribunal Constitucional. Entretanto, a questão do eventual entupimento do
referido tribunal, que já vem acontecendo, inviabilizaria tal idéia.
Com relação à Manuel Aragón Reyes, apesar de falar que o amparo é oportuno, nos
evidencia outras questões relevantes quanto ao mesmo. Ressalta o problema da sobrecarga de
recursos que são submetidos ao Tribunal Constitucional espanhol, bem como da “paralisação” das
outras atividades do referido tribunal.
De fato, o excesso de recursos que, anualmente, ingressam ao Tribunal Constitucional
fazem com que este órgão, pelo grande volume de trabalho, não possa apreciar os recursos da
forma como deveria. Isso porque a própria idéia de que existe uma violação que deverá ser
reprimida anseia uma decisão, mais rápida possível, do tribunal.
Contudo, o excesso de trabalho faz com que o Tribunal Constitucional se veja
impossibilitado de emitir sentenças em prazos razoáveis. Isso pode gerar o esvaziamento da
demanda, no sentido de que o decurso do tempo acarrete na insignificância do provimento do
amparo.
Além disso, não concordamos com a idéia de que o Tribunal Constitucional é, pura e
simplesmente, um tribunal dos cidadãos. Tal idéia também é corroborada por Peter Haberle, que
revela acreditar no êxito do amparo, visto que, por intermédio deste, teria havido a instalação de
um “Estado de direitos fundamentais”.
De fato, acreditamos que os direitos fundamentais constituem parcela significativa do
trabalho do referido tribunal. Entretanto, não há como negar que não existem somente questões
ligadas à direitos fundamentais. Um determinado Estado terá outras questões, igualmente
relevantes, que deverão ser, também, solucionadas pelo Tribunal Constitucional. Mas, pela forma
como tem sido verificada a realidade do citado tribunal em função do amparo, se mostra difícil a
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tarefa de realizar outras funções que não sejam a de rejeitar ou, ainda, a de prover ou não recursos
de amparo.
Quanto à um último aspecto revelado pelos autores ressalta-se a questão do “certiorari”
norte-americano, que, supostamente, poderia ser a solução do entupimento do Tribunal
Constitucional, na medida em que seus juízes pudessem se valer de certa “discricionariedade”
quando da admissão ou não dos recursos.
Não concordamos com tal abordagem, uma vez que esta vai contra ao que fora preconizado
para o amparo. E mais: vai contra a própria idéia de Estado de Direito. O Estado possui limitações
de atuar principalmente no que diz respeito à direitos dos cidadãosxlv. Não somente isso, foi em
função destes direitos que se acabou por restringir, em certos aspectos, a atividade estatalxlvi. Isso
significa dizer que tal “certiorari” não encaixa na atual configuração do nosso Estado, na medida
em que através deste instituto se admite que o Tribunal Constitucional rejeite recursos de amparo
da forma como bem entender.
3) Conclusões:
1. Podemos verificar do que fora exposto pelos autores espanhóis e alemão sobre o amparo, que o
funcionamento do mesmo parece estar longe de garantir eficácia aos cidadãos com relação à
repressão das violações dos seus direitos. Tal eficácia apenas parece ter ficado no plano das
idéias, tal como se verifica a partir dos diversos problemas ligados ao amparo, demonstrado
pelos próprios autores defensores do mesmo. Na verdade, da forma como fora configurado o
recurso, o que faz, também, com que a idéia da sua liberalização não seja, sequer, cogitada,
este tem sobrecarregado o Tribunal Constitucional pelo grande número de interposições e faz
com que este órgão passe, apenas, no geral, a apreciar amparos, como se sua atividade somente
se restringisse à isso; o que não é verdade. Afinal, existem outras questões competenciais que
deverão ser solucionadas pelo Tribunal Constitucional e que têm passado de lado, nos
ordenamentos que adotam o amparo, uma vez que o Tribunal Constitucional não dá conta da
carga excessiva de recursos que tem de apreciar, anualmente. Isso significa que não se deverá
manter por muito tempo o modo como tem sido utilizado o Tribunal Constitucional, isto é,
colocá-lo a resolver, quase que com exclusividade, questões ligadas à direitos fundamentais,
como se não houvessem outras por resolver. Mesmo porque, se o intuito do amparo é dar
eficácia no que diz respeito às violações de direitos fundamentais, tal idéia se mostra retorcida
porque, na prática, como tem sido evidenciado por diversos autores, os recursos não são,
sequer, apreciados, sendo a grande maioria rejeitados. Ou ainda, verifica-se grande demora na
apreciação dos recursos de amparo em função do grande número destes que ingressam ao
Tribunal Constitucional, o que pode levar à insignificância da demanda.
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VERBOJURIDICO
2. Criticamos o ordenamento alemão pela adoção de tal “certiorari” norte-americano e não
acreditamos que esta seria uma adequada solução ao ordenamento espanhol. Ao contrário,
nosso pensamento caminha no sentido de que instituir o “certiorari” é conceder uma certa
“discricionariedade” ao Tribunal Constitucional que se mostra perigosa aos direitos dos
cidadãos, na medida em que estes ficam à mercê da, eventual, decisão de apreciação ou não do
referido tribunal. Parece que a lógica do amparo tem sido invertida. De proteção dos direitos
dos cidadãos o Tribunal Constitucional, utilizando-se de certa “liberdade” em admitir ou não
recursos, passa, em nossa opinião, a “violador de direitos”, dentro da perspectiva atual de
Estado de Direito.
4) Referências Bibliográficas:
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CONFERÊNCIA DOS TRIBUNAIS CONSTITUCIONAIS EUROPEUS. Justiça Constitucional e espécies, conteúdo e
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Separata do Boletim do Ministério da Justiça Documentação e Direito Comparado. 2ª Parte. Lisboa, 1987. P. 54.
ii
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HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001. P.
48. CONFERÊNCIA DOS TRIBUNAIS CONSTITUCIONAIS EUROPEUS. Justiça Constitucional e espécies, conteúdo
e feitos das decisões sobre a constitucionalidade de normas. VII Conferência dos Tribunais Constitucionais Europeus. In:
Separata do Boletim do Ministério da Justiça Documentação e Direito Comparado. 2ª Parte. Lisboa, 1987. P. 53/54.
iii
HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001.
P. 35. O autor fala que além da possibilidade de qualquer pessoa interpor o recurso de amparo na Alemanha, isto se dá de
forma gratuita e não há necessidade de advogado.
iv
TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº
especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 150.
HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001. P.
35. Quanto à interposição do amparo ressalta o autor que tal recurso somente pode ser utilizado “depois de esgotada a
vida judicial”. REYES, Manuel Aragón. Relaciones Tribunal Constitucional – Tribunal Supremo. El proceso
constitucional de amparo. – Lima: Palestra, 2005. Nº especial de Justicia Constitucional. In: Revista de Jurisprudencia y
Doctrina, Año I, nº 2, agosto-diciembre, 2005. P. 142.
v
TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº
especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 150.
vi
REYES, Manuel Aragón. Relaciones Tribunal Constitucional – Tribunal Supremo. El proceso constitucional de
amparo. – Lima: Palestra, 2005. Nº especial de Justicia Constitucional. In: Revista de Jurisprudencia y Doctrina, Año I,
nº 2, agosto-diciembre, 2005. P. 143.
KARINA ALMEIDA DO AMARAL
vii
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O RECURSO DE AMPARO : 9
TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº
especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 151.
viii
TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº
especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 151.
ix
TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº
especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 151.
REYES, Manuel Aragón. Relaciones Tribunal Constitucional – Tribunal Supremo. El proceso constitucional de amparo.
– Lima: Palestra, 2005. Nº especial de Justicia Constitucional. In: Revista de Jurisprudencia y Doctrina, Año I, nº 2,
agosto-diciembre, 2005. P. 140.
x
TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº
especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 151.
xi
TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº
especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 151.
xii
TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº
especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 151.
xiii
TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº
especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 151.
xiv
TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº
especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 151.
xv
TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº
especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 152.
xvi
TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº
especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 152.
xvii
TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº
especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 160.
xviii
TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº
especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 160.
xix
TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº
especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 160.
xx
TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº
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xxii
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xxiii
REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal
Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1970.
xxiv
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xxviii
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xxix
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xxx
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Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1985.
xxxiii
REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal
Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1986.
xxxiv
REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal
Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1986.
xxxv
REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal
Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1986/1987.
xxxvi
REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal
Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1987/1988.
xxxvii
HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21,
2001. P. 48.
xxxviii
HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21,
2001. P. 48.
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VERBOJURIDICO
HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21,
2001. P. 55.
xl
HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001.
P. 54.
xli
HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001.
P. 48.
xlii
HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001.
P. 48.
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HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001.
P. 62.
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HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001.
P. 62.
xlv
NOVAIS, Jorge Reis. Os Princípios constitucionais estruturantes da República Portuguesa. Coimbra: Coimbra ed.,
2004. P. 19.
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NOVAIS, Jorge Reis. Os Princípios constitucionais estruturantes da República Portuguesa. Coimbra: Coimbra ed.,
2004. P. 39.
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