compilações doutrinais VERBOJURIDICO ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O RECURSO DE AMPARO ___________ KARINA ALMEIDA DO AMARAL BACHAREL EM DIREITO – PUC MINAS GERAIS - BRASIL MESTRANDA EM CIÊNCIAS JURÍDICO-POLÍTICAS FDUL - PORTUGAL verbojuridico ® ______________ MARÇO 2010 2 : ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O RECURSO DE AMPARO VERBOJURIDICO Título: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O RECURSO DE AMPARO Autor: Karina Almeida do Amaral Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Mestranda em Ciências Jurídico-Políticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa – Portugal Data de Publicação: Março de 2010 Sumário Este artigo cuida do recurso de amparo, utilizado como forma de tutelar os direitos fundamentais. Discute-se não apenas o significado do mesmo, mas também, alguns aspectos relacionados ao seu funcionamento, a partir da análise dos ordenamentos jurídicos que o adotam, no caso, o espanhol e o alemão. Para tanto, mister se faz a utilização de referências doutrinárias que se remetam à elucidação do tema. Classificação Direito Comparado. Recursos. Edição: Verbo Jurídico ® - www.verbojuridico.pt | .eu | .net | .org | .com. Nota Legal: Respeite os direitos de autor. É permitida a reprodução exclusivamente para fins pessoais ou académicos. É proibida a reprodução ou difusão com efeitos comerciais, assim como a eliminação da formatação, das referências à autoria e publicação. Exceptua-se a transcrição de curtas passagens, desde que mencionado o título da obra, o nome do autor e da referência de publicação. Ficheiro formatado para ser amigo do ambiente. Se precisar de imprimir este documento, sugerimos que o efective frente e verso, assim reduzindo a metade o número de folhas, com benefício para o ambiente. Imprima em primeiro as páginas pares invertendo a ordem de impressão (do fim para o princípio). Após, insira novamente as folhas impressas na impressora e imprima as páginas imparas pela ordem normal (princípio para o fim). ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O RECURSO DE AMPARO : 3 KARINA ALMEIDA DO AMARAL Algumas Considerações Sobre o Recurso de Amparo —— Karina Almeida do Amaral MESTRANDA EM CIÊNCIAS JURÍDICO-POLÍTICAS 1) Introdução: Primeiramente, importa ressaltar que o recurso de amparo se dirige a “qualquer atuação dos poderes públicos que possa lesionar direitos”i. Por intermédio deste instrumento jurídico toda e qualquer pessoa (“natural ou jurídica”ii) pode reclamar um direito seu perante o Tribunal Constitucionaliii. Contudo, o amparo é considerado uma “garantia jurisdicional interna última dos direitos fundamentais”iv. A primeira de suas características é o fato de ser uma ação autônoma, “ainda que seu objeto coincida total ou parcialmente, com o que previamente foi objeto de discussão entre juízes ou tribunais ordinários”v. Em segundo lugar, o amparo tem um “caráter extraordinário”vi, isto é, não se pode utilizálo como instrumento para suscitar toda e qualquer questãovii. Por meio do amparo apenas se poderá discutir questões ligadas à violação de direitos e, mesmo assim, somente os direitos “reconhecidos” por cada país em seu ordenamentoviii. Além de ser extraordinário, o recurso de amparo possui “caráter subsidiário”ix. Isso significa que para se aceder ao Tribunal Constitucional será necessário que a questão tenha sido discutida e debatida nas instâncias inferiores, ou seja, pelos “juízes e tribunais ordinários”x. Somente após tal tentativa e, em caso de “resultado insatisfatório” é que o cidadão terá caminho livre de acesso ao Tribunal Constitucionalxi. Agora, quais os “remédios e recursos” que deveriam ter sido esgotados é uma questão cuja resolução somente terá pertinência em função das circunstâncias do caso concretoxii. Contudo, não se pode esquecer que, tal esgotamento de instância somente será exigível, dependendo do caso concreto, quando, efetivamente, existam “remédios perante os juízes e tribunais”xiii, sendo que a tentativa de “prolongamento artificial da via judicial prévia” pode acarretar a “extemporaneidade da demanda do amparo”xiv. Seguindo à última característica tem-se sua “flexibilidade processual”xv. Considerando a função do amparo de proteção dos direitos fundamentais, “a interpretação dos seus requisitos formais deve estar rodeada de uma certa flexibilidade que, sem causar lesões a direitos de terceiros, 4 : ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O RECURSO DE AMPARO VERBOJURIDICO nem violar o princípio constitucional da segurança jurídica, permita cumprir eficazmente essa função de tutela”xvi. Diante disso, podemos notar que o amparo fora constituído como mecanismo de tutela dos direitos fundamentais, na tentativa de que os cidadãos pudessem se valer de instrumento processual efetivo para proteger seus direitos fundamentais contra as investidas dos poderes públicos. De fato, da forma como fora estruturado, parece servir eficazmente para assegurar que os cidadãos tenham seus direitos resguardados. Entretanto, não basta que se analise as características do amparo. A questão da sua eficácia ou não é algo mais abrangente e mais complexo. É preciso, também, confrontar certos ordenamentos jurídicos que o adotam, tentando verificar se o amparo realmente funciona na prática. 2) Algumas Considerações: 2.1) Ordenamentos – Espanhol e Alemão: Na tentativa de realizar um balanceamento do sistema espanhol de fiscalização da constitucionalidade, mais especificamente, levando-se em consideração o funcionamento do recurso de amparo, Pablo Pérez Tremps ressalta que existem “insuficiências” com relação ao referido instrumento jurídico, sendo sua “configuração” o problema principalxvii. De fato, de acordo com o autor, o amparo tem se transformado em trabalho excessivo para o Tribunal Constitucional, sendo que em “2004”, “98%” dos processos do Tribunal Constitucional eram representados pelo amparoxviii. Além disso, o amparo tem causado “problemas de articulação entre o próprio Tribunal Constitucional e os juízes e tribunais ordinários”xix. Quanto à tais problemas, segundo o autor, o legislador tem permanecido “calado” e, em razão disso, o governo apresentou um projeto de lei onde busca a modificação de alguns aspectos relacionados ao amparoxx. Uma destas propostas de reforma, que cabe destacar, seria o aumento da “subsidiariedade” do amparo, “fortalecendo o papel dos juízes e tribunais ordinários na tarefa de garantir os direitos fundamentais”xxi. Isso significa que se está caminhando para que, cada vez mais, o Tribunal Constitucional apenas se pronuncie a respeito de questões realmente relevantesxxii. Ainda com relação à Espanha, segundo Manuel Aragón Reyes o recurso de amparo é “conveniente”xxiii, uma vez que através de tal instrumento “os cidadãos adquiriram a convicção de que os direitos fundamentais eram tutelados, como diretamente eficazes”xxiv. Além disso, por intermédio do amparo se garantiu uma “via de abertura do Tribunal Constitucional a todas as pessoas naturais e jurídicas”xxv. Contudo, o autor fala de alguns problemas relacionados ao amparo que necessitam de rápida soluçãoxxvi. Um deles é a quantidade de recursos submetidos à apreciação pelo Tribunal Constitucionalxxvii. Ressalta que o referido tribunal não deve primar pelos números, emitindo várias sentenças, porque, dessa forma, se está a ir contra a “alta” função que exercexxviii. Porém, acrescenta que o decurso de tempo para que seja emitida uma sentença prejudica a necessidade de “urgência” do amparo, na tentativa de “remediar as infrações aos direitos fundamentais”xxix. KARINA ALMEIDA DO AMARAL ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O RECURSO DE AMPARO : 5 Além disso, não se pode esquecer de que a excessiva carga de recursos de amparo inviabilizam a que o Tribunal Constitucional realize outras “competências” que lhe são próprias (“questões e recursos de inconstitucionalidade, etc”)xxx. Em razão disso, o autor acredita que tal situação não pode perdurar porque, senão, se corre o risco de se retirar o “prestígio da Constituição e do tribunal”xxxi. Como forma de solucionar tais problemas acredita o autor na introdução do “certiorari”, ampliando assim, os poderes discricionários do Tribunal Constitucional quando da admissão de recursos de amparoxxxii. Contudo, ressalta que deveria ser feita uma adaptação do modelo norteamericano em virtude dessa idéia de discricionariedade ir contra a “cultura jurídica” instalada, lembrando que, mesmo assim, a “forma” seria a mesmaxxxiii. Como exemplo, o autor cita o caso da Alemanha, que guarda a idéia do “certiorari” como forma de “tutelar os casos de prejuízo de especial gravidade para o demandante e a colocar nas mãos do Tribunal Constitucional os problemas que tenham uma especial relevância constitucional”xxxiv. Isso significa que o “demandante” terá a obrigação de “expor a gravidade do seu prejuízo, assim como a fundamental relevância constitucional do problema”xxxv. Dessa forma, segundo o autor, poderia ser solucionado o problema de “sobrecarga e atraso”, fazendo com que o amparo tivesse seu caráter “extraordinário” cada vez mais afloradoxxxvi. Passando, agora, ao caso alemão, Peter Haberle ressalta que o recurso de amparo na Alemanha está ligado à idéia de Estado de Direitoxxxvii. Todos os anos, segundo o autor, são interpostos por volta de “três a quatro mil recursos de amparo, dos quais apenas têm êxito cerca de 1,2%”xxxviii. E mais: salienta que uma “estatística” coloca como sendo “97%” dos recursos recusados pelo Tribunal Constitucionalxxxix. Para tentar desafogar o Tribunal Constitucional o legislador vem desde “1965” a tentar criar “mecanismos seletivos” para o amparo, tais como “secções para análise prévia dos recursos”xl. Apesar do número de recursos anuais acima apresentados, enfatiza o autor que não há como se negar a “história de sucesso do amparo como instituto”xli. Afinal, este teria transformado o “Estado constitucional da Constituição num Estado dos direitos fundamentais e sua sociedade numa sociedade dos direitos fundamentais”xlii. Quanto à questão do “certiorari” norte-americano o autor não acredita ser algo positivo, na medida em que o Tribunal Constitucional deve ser qualificado como “tribunal cidadão”xliii, o que implica que “não se deveria levar demasiado longe a aproximação do direito norte-americano”xliv. Do que fora exposto pelos autores, podemos verificar que o amparo parece estar tendo problemas práticos graves, o que estaria levando a se pensar em alternativas que pudessem ser utilizadas como forma de solução de tais dificuldades. A solução adotada por Pablo Pérez Tremps caminha no sentido de aumentar o poder dos juízes e tribunais ordinários como garantidores dos direitos fundamentais, de forma que o Tribunal Constitucional espanhol apreciaria, apenas, questões realmente relevantes. 6 : ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O RECURSO DE AMPARO VERBOJURIDICO Ora, na medida em que o amparo fora criado para ser utilizado como mecanismo contra violações de direitos feitas pelos poderes públicos, tais restrições a direitos não deveriam ser “paradas” a meio do caminho, por entenderem os juízes ordinários que tais questões não se mostram relevantes para serem submetidas ao Tribunal Constitucional. Mesmo porque, quando se considera que o Tribunal Constitucional apenas apreciará questões relevantes e que tal juízo poderá estar a cargo dos tribunais ordinários, se remete certa “liberdade” aos juízes que não condiz com a função de proteção do amparo. Discorrer sobre a viabilidade ou não de uma violação não deveria ser algo relacionado ao recurso de amparo. Afinal, tal instrumento foi pensado para ser utilizado pelos cidadãos como meio de resguardarem seus direitos perante os poderes públicos e, não, como mecanismo utilizado para ponderar o que seria relevante e, dessa forma, poderia merecer uma decisão do Tribunal Constitucional e o que poderia ser descartado pela sua irrelevância. Aliás, pelo sentido do amparo de proteção de direitos fundamentais, este instrumento processual deveria ser liberalizado completamente, de forma que não houvesse maiores restrições ao seu ingresso ao Tribunal Constitucional. Entretanto, a questão do eventual entupimento do referido tribunal, que já vem acontecendo, inviabilizaria tal idéia. Com relação à Manuel Aragón Reyes, apesar de falar que o amparo é oportuno, nos evidencia outras questões relevantes quanto ao mesmo. Ressalta o problema da sobrecarga de recursos que são submetidos ao Tribunal Constitucional espanhol, bem como da “paralisação” das outras atividades do referido tribunal. De fato, o excesso de recursos que, anualmente, ingressam ao Tribunal Constitucional fazem com que este órgão, pelo grande volume de trabalho, não possa apreciar os recursos da forma como deveria. Isso porque a própria idéia de que existe uma violação que deverá ser reprimida anseia uma decisão, mais rápida possível, do tribunal. Contudo, o excesso de trabalho faz com que o Tribunal Constitucional se veja impossibilitado de emitir sentenças em prazos razoáveis. Isso pode gerar o esvaziamento da demanda, no sentido de que o decurso do tempo acarrete na insignificância do provimento do amparo. Além disso, não concordamos com a idéia de que o Tribunal Constitucional é, pura e simplesmente, um tribunal dos cidadãos. Tal idéia também é corroborada por Peter Haberle, que revela acreditar no êxito do amparo, visto que, por intermédio deste, teria havido a instalação de um “Estado de direitos fundamentais”. De fato, acreditamos que os direitos fundamentais constituem parcela significativa do trabalho do referido tribunal. Entretanto, não há como negar que não existem somente questões ligadas à direitos fundamentais. Um determinado Estado terá outras questões, igualmente relevantes, que deverão ser, também, solucionadas pelo Tribunal Constitucional. Mas, pela forma como tem sido verificada a realidade do citado tribunal em função do amparo, se mostra difícil a KARINA ALMEIDA DO AMARAL ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O RECURSO DE AMPARO : 7 tarefa de realizar outras funções que não sejam a de rejeitar ou, ainda, a de prover ou não recursos de amparo. Quanto à um último aspecto revelado pelos autores ressalta-se a questão do “certiorari” norte-americano, que, supostamente, poderia ser a solução do entupimento do Tribunal Constitucional, na medida em que seus juízes pudessem se valer de certa “discricionariedade” quando da admissão ou não dos recursos. Não concordamos com tal abordagem, uma vez que esta vai contra ao que fora preconizado para o amparo. E mais: vai contra a própria idéia de Estado de Direito. O Estado possui limitações de atuar principalmente no que diz respeito à direitos dos cidadãosxlv. Não somente isso, foi em função destes direitos que se acabou por restringir, em certos aspectos, a atividade estatalxlvi. Isso significa dizer que tal “certiorari” não encaixa na atual configuração do nosso Estado, na medida em que através deste instituto se admite que o Tribunal Constitucional rejeite recursos de amparo da forma como bem entender. 3) Conclusões: 1. Podemos verificar do que fora exposto pelos autores espanhóis e alemão sobre o amparo, que o funcionamento do mesmo parece estar longe de garantir eficácia aos cidadãos com relação à repressão das violações dos seus direitos. Tal eficácia apenas parece ter ficado no plano das idéias, tal como se verifica a partir dos diversos problemas ligados ao amparo, demonstrado pelos próprios autores defensores do mesmo. Na verdade, da forma como fora configurado o recurso, o que faz, também, com que a idéia da sua liberalização não seja, sequer, cogitada, este tem sobrecarregado o Tribunal Constitucional pelo grande número de interposições e faz com que este órgão passe, apenas, no geral, a apreciar amparos, como se sua atividade somente se restringisse à isso; o que não é verdade. Afinal, existem outras questões competenciais que deverão ser solucionadas pelo Tribunal Constitucional e que têm passado de lado, nos ordenamentos que adotam o amparo, uma vez que o Tribunal Constitucional não dá conta da carga excessiva de recursos que tem de apreciar, anualmente. Isso significa que não se deverá manter por muito tempo o modo como tem sido utilizado o Tribunal Constitucional, isto é, colocá-lo a resolver, quase que com exclusividade, questões ligadas à direitos fundamentais, como se não houvessem outras por resolver. Mesmo porque, se o intuito do amparo é dar eficácia no que diz respeito às violações de direitos fundamentais, tal idéia se mostra retorcida porque, na prática, como tem sido evidenciado por diversos autores, os recursos não são, sequer, apreciados, sendo a grande maioria rejeitados. Ou ainda, verifica-se grande demora na apreciação dos recursos de amparo em função do grande número destes que ingressam ao Tribunal Constitucional, o que pode levar à insignificância da demanda. 8 : ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O RECURSO DE AMPARO VERBOJURIDICO 2. Criticamos o ordenamento alemão pela adoção de tal “certiorari” norte-americano e não acreditamos que esta seria uma adequada solução ao ordenamento espanhol. Ao contrário, nosso pensamento caminha no sentido de que instituir o “certiorari” é conceder uma certa “discricionariedade” ao Tribunal Constitucional que se mostra perigosa aos direitos dos cidadãos, na medida em que estes ficam à mercê da, eventual, decisão de apreciação ou não do referido tribunal. Parece que a lógica do amparo tem sido invertida. De proteção dos direitos dos cidadãos o Tribunal Constitucional, utilizando-se de certa “liberdade” em admitir ou não recursos, passa, em nossa opinião, a “violador de direitos”, dentro da perspectiva atual de Estado de Direito. 4) Referências Bibliográficas: • CONFERÊNCIA DOS TRIBUNAIS CONSTITUCIONAIS EUROPEUS. Justiça Constitucional e espécies, conteúdo e feitos das decisões sobre a constitucionalidade de normas. VII Conferência dos Tribunais Constitucionais Europeus. In: Separata do Boletim do Ministério da Justiça Documentação e Direito Comparado. 2ª Parte. Lisboa, 1987. • HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001. • NOVAIS, Jorge Reis. Os Princípios constitucionais estruturantes da República Portuguesa. Coimbra: Coimbra ed., 2004. • REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. • TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. i TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 153. CONFERÊNCIA DOS TRIBUNAIS CONSTITUCIONAIS EUROPEUS. Justiça Constitucional e espécies, conteúdo e feitos das decisões sobre a constitucionalidade de normas. VII Conferência dos Tribunais Constitucionais Europeus. In: Separata do Boletim do Ministério da Justiça Documentação e Direito Comparado. 2ª Parte. Lisboa, 1987. P. 54. ii TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 156. HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001. P. 48. CONFERÊNCIA DOS TRIBUNAIS CONSTITUCIONAIS EUROPEUS. Justiça Constitucional e espécies, conteúdo e feitos das decisões sobre a constitucionalidade de normas. VII Conferência dos Tribunais Constitucionais Europeus. In: Separata do Boletim do Ministério da Justiça Documentação e Direito Comparado. 2ª Parte. Lisboa, 1987. P. 53/54. iii HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001. P. 35. O autor fala que além da possibilidade de qualquer pessoa interpor o recurso de amparo na Alemanha, isto se dá de forma gratuita e não há necessidade de advogado. iv TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 150. HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001. P. 35. Quanto à interposição do amparo ressalta o autor que tal recurso somente pode ser utilizado “depois de esgotada a vida judicial”. REYES, Manuel Aragón. Relaciones Tribunal Constitucional – Tribunal Supremo. El proceso constitucional de amparo. – Lima: Palestra, 2005. Nº especial de Justicia Constitucional. In: Revista de Jurisprudencia y Doctrina, Año I, nº 2, agosto-diciembre, 2005. P. 142. v TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 150. vi REYES, Manuel Aragón. Relaciones Tribunal Constitucional – Tribunal Supremo. El proceso constitucional de amparo. – Lima: Palestra, 2005. Nº especial de Justicia Constitucional. In: Revista de Jurisprudencia y Doctrina, Año I, nº 2, agosto-diciembre, 2005. P. 143. KARINA ALMEIDA DO AMARAL vii ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O RECURSO DE AMPARO : 9 TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 151. viii TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 151. ix TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 151. REYES, Manuel Aragón. Relaciones Tribunal Constitucional – Tribunal Supremo. El proceso constitucional de amparo. – Lima: Palestra, 2005. Nº especial de Justicia Constitucional. In: Revista de Jurisprudencia y Doctrina, Año I, nº 2, agosto-diciembre, 2005. P. 140. x TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 151. xi TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 151. xii TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 151. xiii TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 151. xiv TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 151. xv TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 152. xvi TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 152. xvii TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 160. xviii TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 160. xix TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 160. xx TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 161. xxi TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 161. xxii TREMPS, Pablo Pérez. El recurso de amparo en el ordenamiento español. In: El proceso constitucional de amparo. Nº especial de Justicia Constitucional. Revista de Jurisprudencia y Doctrina, año I, n.º 2, agosto-deciembro, 2005. P. 162. xxiii REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1970. xxiv REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1970. xxv REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1970. xxvi REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1981. xxvii REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1981. xxviii REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1981. xxix REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1982. xxx REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1982. xxxi REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1982. xxxii REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1985. xxxiii REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1986. xxxiv REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1986. xxxv REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1986/1987. xxxvi REYES, Manuel Aragón. Algunas Consideraciones Sobre el Recurso de Amparo. In: Derecho Procesal Constitucional. Coordenado por Eduardo Ferrer Mac-Gregor. Tomo III, 2003. P. 1987/1988. xxxvii HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001. P. 48. xxxviii HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001. P. 48. 10 : ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O RECURSO DE AMPARO xxxix VERBOJURIDICO HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001. P. 55. xl HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001. P. 54. xli HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001. P. 48. xlii HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001. P. 48. xliii HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001. P. 62. xliv HABERLE, Peter. O recurso de amparo no sistema germânico de justiça constitucional. In: Sub Judice, t. 20/21, 2001. P. 62. xlv NOVAIS, Jorge Reis. Os Princípios constitucionais estruturantes da República Portuguesa. Coimbra: Coimbra ed., 2004. P. 19. xlvi NOVAIS, Jorge Reis. Os Princípios constitucionais estruturantes da República Portuguesa. Coimbra: Coimbra ed., 2004. P. 39.