LA BUENA NUEVA J^EYISTA JPOPULAI^, p A T Ó L I G A RELIGIÓN, CIENCIAS, ARTES Y LITERATURA D i r e c t o r : A ñ o I; ABDOTSr D E r » A Z Madrid 2 5 Octubre 1 8 7 3 . N ú m . 2.! SUMARIO l Moisés. \Mr J). \Mon de Víiz. — Teatro de Shal:spearc,imv i Lope de V esa. ^ D. Leopoldo Augusto de Cueto. - Las dos ollas, cuento de .1 i^'^i^aru. iim- D Tf>,v;N„„ P„,„ t /i.^ -i consejo á Beelfegor, ídolo del sensualismo! (1) j C ó m o MOISÉS P r o f e t a , legislador y c a u d i l l o , p o e t a , h i s t o r i a d o r y geólogo, — El m^^^ s u n o m b r e resuena como n i n g ú n otro en el A n t i g u o T e s t a m e n t o . refrenar á aquellas t r i b u s , capaces de llevar á cabo crímenes t a n i n a u d i t o s como el d e los b e n j a m i t a s d e G a b a a (2), á a q u e l l a g e n e r a c i ó n , consumida á causa de sus vicios p o r el s i n n ú m e r o d e enfermedades d e H á s e dicho que s u s i s t e m a penal era p o r e x t r e m o cruel; pero ¿acaso lo fué m e n o s el de D r a c o n , dado ochocientos años después e n la culta G r e c i a , t a n r i goroso , que n o solo se dijo d e él q u e e s t a b a escrito con s a n g r e , sino q u e s u m i s m o r i g o r le hizo i m p r a c ticalile? ¿Acaso lo fué m e n o s el de n u e s t r o Fnero Juzgo, p r o m u l g a d o con u n a p o s t e r i o r i d a d d e v e i n t i d ó s siglos! E n el Pcniateuco h a y leyes propias d e u u pueblo de h o m b r e s , r u d a s como l a época en q u e fueron dict a d a s ; m a s h a j ' o t r a s dignas del p u e b l o s a n t o , e n cuyo regazo h a b i a d e nacer el R e d e n t o r del m u n d o . Como o b r a h u m a n a cede á las exigencias del t i e m p o ; como obra divina encierra verdades e t e r n a s , i n m u t a bles , cual s u i n s p i r a d o r el O m n i p o t e n t e . P a r a j u z g a r u n a ley conviene a t e n d e r A las c o s t u m b r e s , estado y carácter de la nación pai-a q u i e n se legisla. E s t o s u p u e s t o , ¿á q u é e x t r a ñ a r n o s d e l r i g o r i s m o d e u n C ó d i g o , e n c a m i n a d o á refrenar á u n p u e b l o como el h e b r e o , desbordado e n sus pasiones, • v e n g a t i v o h a s t a la t e m e r i d a d , sensual h a s t a la b a r - q u e nos h a b l a n los t e x t o s santos? (3) Con u n p u e b l o q u e o b r a b a de t a l m o d o , q u e olvidaba s u s deberes n a t u r a l e s y civiles, q u e desoía la, v o z d e s u D i o s y de sus m a g i s t r a d o s , q u é hacer? Moralizarle á t o d a s h o r a s y castigarle de cuando en c u a n d o c o n penas correspondientes á l a e n o r m i d a d d e s u s delitos. N o sabiendo la impiedad cómo combatir á Moisés, cómo d e r r i b a r esta g r a n c o l u m n a del temiólo d e n u e s t r a s c r e e n c i a s , h a s u p u e s t o q u e los conocimientos, de q u e t a n t a s p r u e b a s n o s legó, h a b l a n sido a d q u i r i dos d u r a n t e s u p e r m a n e n c i a en la corte de los F a r a o nes, t a n a d e l a n t a d a e n el estudio d e las ciencias; a r - g u m e n t o b a l a d í , que se desvanece con solo recordar q u e si el caudillo h e b r e o nfué i n s t r u i d o en t o d a l a s a b i d u r í a d e los e g i p c i o s , " s e g ú n confiesa el m i s m o evangelista (4), fuélo en aquello q u e n o se opon í a á la religión r e v e l a d a ; e n p r u e b a d e lo cual p o demos aducir el t e s t i m o n i o d e u n escritor , como n i n g ú n otro profundo en el s a b e r o r i e n t a l , al decir de s u s a d m i r a d o r e s , y como n i n g ú n otro t a m b i é n n a d a sospechoso e n el a s u n t o . nLas relaciones d e I s - b a r i e é idólatra h a s t a el fanatismo? ¿Cómo contener rael con E g i p t o , observa R e n á n (5), d e las q u e acaso á aquellos h o m b r e s , q u e , apenas a p a r t a d o s d e s u r e s u l t a r o n algunas imitaciones p u r a m e n t e m a t e r i a - caudillo, se d e s p r e n d e n d e sus zarcillos d e oro y d e les, los d e s u s m u j e r e s , hijas é h i j o s , p u e s el u s o d e l o s latría, n Y como si a ú n estas imitaciones fueran per- p e n d i e n t e s e r a común á a m b o s sexos e n O r i e n t e , niciosas , el a u t o r d e l Pentateuco funden con ellos u n becerro, se p o s t r a n a n t e él, y le t e m e n t e á s u p u e b l o n q u e n o siga l a s c o s t u m b r e s ofrecen h o l o c a u s t o s , e n t r e g á n d o s e e n t o r n o s u y o á egipcias (6),H y n o solo llega á ordenarle el uso d e n o hicieron sino a u m e n t a r s u a v e r s i ó n á la idoencarga t e r m i n a n - los excesos d e l a danza, l a gula y l a l u j u r i a , á m a n e - ciertas orlas en la r o p a , q u e le recuerden d e conti- ra d e gentiles? (1) iCómo r e p r i m i r á aquellas g e n t e s , n u o s u ley ( 7 ) , a d o r n o e n m o d a t o d a v í a e n t i e m p o q u e e n s u ú l t i m a m a n s i ó n e n el d e s i e r t o , cuando de J e s u c r i s t o (8), sino q u e s i n cesar le repite e n t o n o v a n á tocar con sus p l a n t a s l a t i e r r a p r o m e t i d a , cuan- profético'.^iiAmaá D i o s con t o d a t u alma, g r a b a n d o do sus ojos divisan á J e r i c ó y s u s oidos s e s i e n t e n a r r u l l a d o s p o r el m u r m u r i o d e l J o r d á n , se j u n t a n crapulosamente c o n l o s m o a b i t a s y adoran p o r s u (1) feocZo, XXXII, 1 al C. (1) Núm., XV. (2) Jueces, x i x . (3) Levlt, x i i i , x i v y x v . (4) Hechos de los Ajiúst, v i l , 2 2 . (5) Vida de Jesús, caii. I. (G) Levlt., x v i i i , 3. (7) Muii., x v , 38 y 4 0 . (S) San Mat., XIV, 30. 10 LA BUENA NUEVA sus palabras en t u c o r a z ó n , i n s t r u y e n d o en ellas á la p r o s t i t u t a E a h á b (1). P e r o , como si l e doliera en t u s hijos y meditándolas cuando estés sentado, cuan- lo m á s profundo de su corazón la severidad d e tales do camineS; al acostarte y al levantarte; tenias siem- castigos, exclamaba invocando el n o m b r e del O m n i - p r e presente a n t e t u s o j o s , y escúlpelas en los u m - p o t e n t e : i i N o -sivais según las leyes de las naciones brales y p u e r t a s de t u m o r a d a . . . >Si t a l hicieres. q u e h e de arrojar de delante de vosotros, porque hi- D i o s t e levantará p a r a s í , según t e lo h a j u r a d o , y cieron estas cosas y las a b o m i n é . S e d s a n t o s , por- todas las n a c i o n e s , al v e r q u e h a sido invocado so- q u e y o lo soy y os h e separado de los demás pueblos b r e t í el n o m b r e del S e ñ o r , t e t e m e r á n . P e r o si no, para q u e seáis míos (2).ii ¿Puede ofrecerse n a d a t a n serás maldito en la ciudad y en el camino, cuando en- conmovedor y expresivo? tres y cuando salgas; el cielo se t e volverá de b r o n c e , Como se v e , la descendencia de Isaac t u v o desde de h i e r r o la t i e r r a , polvo la lluvia y ceniza el aire; su niñez u n a teología nacional. S u r e l i g i ó n , como t e perseguirán y o p r i m i r á n , y no t e n d r á s quien t e li- su poesía, m o s t r ó s e del todo u n i d a á su existencia. b e r t e ; t ú y t u rey seréis llevados á países e x t r a ñ o s S u s h i m n o s sagrados se cantaron en sus fiestas m á s y servirás á dioses á g e n o s , siendo la Ijefa de t o d o s ; populares. E l ciudadano se confundió con el creyen- t u s hijos v i v i r á n cautivos; gentes osadas v e n d r á n de te. Y su fe n o fué solo la preferida, sino la exclusiva, lejos como águilas, y no r e s p e t a r á n al anciano, n i se apareciendo á sus ojos como u n a abominación los compadecerán del n i ñ o , d e v o r a r á n los frutos de t u s errores extranjeros. E n esta intransigencia, predi- campos y d e r r i b a r á n los m á s altos m u r o s d e t u s ciu- cada p o r los profetas, sellada con la s a n g r e de l o s . dades y fortalezas; en navios serás trasladado á E g i p - m á r t i r e s , n o solo h a b í a n de cifrarse sus caídas y re- t o , donde t e v e n d e r á n como esclavo y n o h a b r á quien nacimientos, sino q u e se h a b í a n de e m b o t a r las es- t e coznpre; y, esparcido de este m o d o , p o b r e , misera- padas de los primeros con quistadores, desde Salma- ble, enfermo, cada vez m e n o s n u m e r o s o , sentirás n a s a r h a s t a N a b u c o d o n o s o r , desde Alejandro h a s t a el corazón apocado, el alma t r i s t e y los ojos desfalle- P o m p e y o . ¿Qué e x t r a ñ o q u e á la m a n e r a q u e á u n cidos, h a s t a q u e p o r completo seas e x t e r m i n a d o de árbol recien p l a n t a d o se l e r e s g u a r d a cuidadosamen- la t i e r r a ( 1 ) . " t e para q u e n a d a n i nadie l e moleste, impidiendo su E l afán c o n s t a n t e del santo legislador era l i b r a r d e s a r r o l l o , se procurara r e s g u a r d a r la naciente reli- á los israelitas del politeísmo y artes mágicas, de gión del contacto de sus m o r t a l e s enemigos? D i a lle- q u e t a n contaminado se hallaba el O r i e n t e . P o r eso, garía en q u e , crecido y vigoroso el a r b u s t o , desafia- a p a r t e la del sábado, establecida d i r e c t a m e n t e p o r el ría el furor de las t e m p e s t a d e s . m i s m o Hacedor el sétimo día de la Creación, les ins- E n u n principio M o i s é s , solo, sentado delante de t i t u y e aquellas t r e s grandes festividades: la de los Israel, le g o b e r n a b a y j u z g a b a ; p e r o , siendo este t r a - ácimos ó P r i m e r a P a s c u a (2), el m e s de las nuevas bajo de suyo i n s o p o r t a b l e , asoció á sí nhombres de mieses, con q u e comenzaba el año sagrado, corres- v a l o r , temerosos de D i o s , a m a n t e s de la verdad y m a r z o , en reconoci- enemigos d e la a v a r i c i a . llamados t r i b u n o s (prínci- m i e n t o al D i o s q u e h a b i a r o t o las cadenas de s u es • pes de m i l ) , centuriones ( d e ciento) y caporales ( d e c l a ^ i t u d en E g i p t o ; la de la siega ó P e n t e c o s t é s (3), cincuenta y diez i n d i v i d u o s ) , los cuales j u z g a b a n d e t r a s c u r r i d o s cincuenta días, en holocausto al D i o s las cosas fáciles, d a n d o cuenta á su jefe de las gra- q u e les habia p r o m u l g a d o su ley en el Sinaí; y la de ves (3).II M á s a d e l a n t e , el caudillo hebreo congregó la recolección d e los frutos, ó sea la d e los Taber- liasta setenta ancianos ( i ) , á cuyo frente e s t a b a él, p o n d i e n t e á la l u n a de Nisan, náculos (4), el p r i m e r m e s del año civil, q u e corres- Consejo en el q u e residía la s o b e r a n a a u t o r i d a d d e pondía á la l u n a d e Thisri, la gobernación y q u e l u í g o t o m ó el n o m b r e de Saii- s e t i e m b r e , en agradeci- m i e n t o al D i o s q u e t a n v i s i b l e m e n t e les h a b í a p r o t e - hedrin. g i d o d u r a n t e su larga peregrinación p o r el desierto. Organizado así el poder gubernativo-judicíal, Moi- P o r eso no solo les p r o h i b e toda clase de relaciones, sés p r i n c i p i a p o r o r d e n a r á los m a g i s t r a d o s nque n o h a s t a el m a t r i m o n i o , con el i d ó l a t r a y el agorero, se dejen llevar de la m u c h e d u m b r e para hacer m a l , sino q u e i m p o n e á estos pena de m u e r t e , de igual n i en juicio se desvien de la verdad p o r seguir el p a - m o d o q u e á los parricidas, a d ú l t e r o s , incestuosos, recer del m a y o r nvimero (.5).ii E s decir, q u e sobre el sodoi. itas y dados á la bestialidad. T a n i n e x o r a b l e principio de la soberanía nacional asienta el de la se m o s t r a b a en este p u n t o , q u e cuando se t r a t a b a de justicia, y c o n t i n ú a : i i N o recibirás p r e s e n t e s , q u e a l g u n a ciudad q u e h a b i a excitado á I s r a e l al olvido c i e g a n a ú n á los avisados y t r a s t o r n a n las palabras del de s u religión, n o h a b i a piedad p a r a nadie, salván- j u s t o (G). II u N o castigarás al p a d r e p o r el hijo, n i á dose solo el q u e conservaba p u r a la fe, como m a s este p o r a q u e l , sino á cada u n o según su pecado (7).ii adelante aconteció en J e r i c ó con u n a persona como (1) Deut., V I , 5 a l 9 , y x x v i i i , ISysig. (2) Levil., 5 y C. ÍS) Id., id., IG. (4) Id., id., 34 y 3G. xxxiil, (1) Josué, VI. 2 5 . (2) Levít., x x , 23 y 26. (3) Éxodo, x v i i l , 13 y.sig. (4) Núm., x i , IG. (5) Éxodo x x i i i , 2 y 3 . (G) Id., Ídem, 8. (7) Deul., X X R ' , IG. LA BUENA NUEVA 11 Dejemos de e x a m i n a r si en lej'es como aquella d e n u e s t r a bella m i t a d , ofreciera tipos como D é b o r a , nOjo p o r ojo y diento p o r diente (1),M de origen an- capaces n o solo de r e a n i m a r con sus cánticos el sen- tiquísimo, liabia ó n o m u c h a p a r t e hiperbólica, propia t i m i e n t o nacional y religioso, sino de g o b e r n a r al del hebreo. S u p o n g a m o s q u e el castigo se aplicaba pueblo p o r espacio de c u a r e n t a años? prácticamente al pié de la letra. ¿Acaso era u n a regla A l g u n o s j u d í o s se v e n d í a n p o r pobreza á sí m i s - para u s o de los fieles ó de los magistrados? ¿Podia m o s ó á sus h i j o s ; o t r o s eran vendidos c u a n d o n o ejecutarse aquel, n i n i n g ú n otro artículo del Código, podían resarcir el h u r t o , q u e se les h a b i a p r o b a d o . sin q u e precediera l a sentencia del jurado? ¿No t e n í a n Aquellos y estos eran s i e r v o s ; pero el q u e los com- los jueces q u e atenerse á la h u m a n i t a r i a p r u e b a , s i n p r a b a solo podia utilizarlos seis a ñ o s , debiendo m a - ejemplar anterior á ella, q u e decia: uNo v a l d r á u n n u m i t i r l o s en el sétimo "con el v e s t i d o y l a m u j e r testigo c o n t r a o t r o , sea el q u e fuere el delito ó mal- con q u e e n t r a r o n (l).ii A d e m á s , contra la i r a del d a d , sino q u e todo se decidirá p o r el dicho de dos ó a m o se establecía q u e "la sola p é r d i d a de u n d i e n t e , t r e s testigos (2)?H llevaba consigo la l i b e r t a d del siervo" (2), ora indí- Y a u n p r o b a d o el delito y sentenciado el r e o , Moi- g e n a , ora e x t r a n j e r o , " á n i n g u n o de los cuales debia sés n o a b a n d o n a á e s t e , como n o abandona j a m á s al o p r i m í r s e l e , sino t r a t a r l e como j o r n a l e r o ó colo- desvalido. n o (3), II y h a s t a darle asiento en los b a n q u e t e s m á s Establece la pena de a z o t e s , cuya t a s a h a b i a de principales (4). ¿Qué pueblo presentó j a m á s , n o y a g u a r d a r relación con la m e d i d a del p e c a d o ; " p e r o á en aquella é p o c a , sino en n u e s t r o siglo, s e r v i d u m - condición, dice el t e x t o , d e q u e aquellos n o pasen de b r e t a n en a r m o n í a con los eternos principios de l a c u a r e n t a , p a r a q u e t u h e r m a n o n o se v a y a feamente moral y del derecho? m a l t r a t a d o delante de t u s ojos (3).M i Maravilloso legislador a q u e l , cuyo D i o s nhacia N o era reo el q u e h e r i a ó m a t a b a á u n l a d r ó n , justicia al huérfano y ala viuda (5)ii y cuyo decálogo sorprendido m/rftf/fmíj y de n o c h e ; " m a s si le heria e r a : n N o t o m a r á s el n o m b r e d e l Señor t u D i o s en ó m a t a b a salido el sol, e r a considerado como h o m i - v a n o ; santifica el dia del descanso; h o n r a á t u p a d r e cida (4).n D e suerte q u e la ley mosaica descendía h a s - y á t u m a d r e ; n o m a t a r á s ; no fornicarás; no h u r t a - t a g a r a n t i z a r los derechos del c r i m i n a l , q u e n o p o r rás; n o dirás c o n t r a t u p r ó g i m o falso t e s t i m o n i o ; n o serlo pierde su condición de h o m b r e . ¿No es esta codiciarás su casa, n i su m u j e r , n i su s i e r v o , n i s u h o y en .dia la tendencia de las legislaciones m á s de- sierva, n i s u b u e y , n i su asno, n i cosa a l g u n a de las mocráticas , desde la norte-americana á l a suiza? q u e son de él (6)!ii D e d o n d e nacían principios como E l homicida v o l u n t a r i o era castigado con pena de e s t o s : iiDerramada será la s a n g r e de todo el q u e der- m u e r t e ; pero al q u e cometía homicidio casual "se le m a r e s a n g r e h u m a n a , p o r q u e á i m a g e n de D i o s fue s e ñ a l a b a , á fin de que p u d i e r a librarse de la i r a de hecho el h o m b r e ( 7 ) . " n A m a d á l o s extranjeros, p o r - los parientes del d i f u n t o , u n a d e las seis ciudades q u e t a m b i é n fuisteis vosotros extranjeros en t i e r r a levíticas, asilo de los fugitivos , de l a u n a p a r t e d e l d e E g i p t o (8).II " C u a n d o t e acerques á c o n q u i s t a r Jordán, y u n a p o b l a c i ó n , ofrécela p r i m e r o la paz (9).ii n N o t a - G o l a n , y d e la o t r a p a r t e , H e b r o n , Sichen y Ca- lareis los c a m p o s , n i cortareis los árboles frul-ales de des (o), n ¿Qué'nación r i n d e en la actualidad las ciudades s i t i a d a s ( 1 0 ) . n nSi t u h e r m a n o viniere á al oriente de J e r i c ó , B o s o r , E a m o t h culto semejante á la seguridad i n d i v i d u a l y á la justicia? M i e n t r a s en el r e s t o del m u n d o estaba h a s t a deifi- m e n o s y á ser débil d e f u e r z a s , n o le des t ú dinero á u s u r a , n i le exijas m a y o r cantidad de los granos no q u e le prestes ( 1 1 ) . n i i N o detengas u n solo dia en t u satisfecho con h a b e r considerado á l a m u j e r c o m o poder el salario d e t u j o r n a l e r o (12).M n C u a n d o r e - "compañera del h o m b r e , n como " u n a a y u d a clamares d e t u p r ó g i m o a l g u n a cosa q u e t e d e b a , n o cada la p r o s t i t u c i ó n , el a u t o r del Pentaíeiico, seme- j a n t e á él, II como "hueso de s u s h u e s o s y carne de e n t r a r á s en su casa p a r a t o m a r l e p r e n d a , sino q u e su carne (6),M a m p a r a su inocencia con el escudo de t e estarás fuera, y él t e d a r á lo q u e t u v i e r e ( i m i o - la ley. " S i alguno engañare con promesas y halagos labilidad del domicilio); m a s si fuera p o b r e n o per- á u n a doncella, la d o t a r á y la t o m a r á por esposa (7). n noctará contigo la p r e n d a , sino q u e se la devolverás "Si la forzare, después de d a r al p a d r e de la m o z a antes de q u e se p o n g a el sol, p a r a q u e d u r m i e n d o e n 5 0 s i d o s de p l a t a (unas 1 0 0 pesetas), se casará con su r o p a t e b e n d i g a y t e n g a s m é r i t o d e l a n t e del Se- ella y n o la podrá r e p u d i a r en t c d o s los dias de su ñ o r t u D i o s ( 1 3 ) . II 11 Si vieras el asno del q u e t e abor- vida (8). n ¿Qué e x t r a ñ o q u e , dignificada de t a l s u e r t e rece caído debajo de la c a r g a , en lugar d e p a s a r d e (1) Éxodo, XXI, 24. y 3. (4) Éxodo, x x i l , x x x v , G; Deiít., i v , (G) Gin., I I , 18, 20 y (8) DeuL , x x a , 20. (1) Éxodo,-yi^i, 2 y 3 . (2) Id., id., 27. (3) Levít., x x v , 39 y 40. (4) Beuf. , x v i , 11-14. (.5). ZleHí., x , 18. (0) Éxodo X X , 7 a l 17. (7) Gen., i x , G. (8) Éxodo, x x i i , 22. (9) DeuL, XX, 10. (10) Id., id., 19. (11) Levlt., x x v , 35 y 37. (12) Id., XIX, 14. (13) Deut., XXIV, 10 al 13. (2) Deut., x i x , 2 y 3. (S)M. , 43 y x i x , 2 2 2 , y m , 12. 15. (3) / ( / . , x x v , 2 x x i , 12 y 13; Núm. 1 3 ; y Josué, x x , 7. (7) Éxodo, x x i i , IG. 12 LA BUENA largo, ayúdale á que se levante (1).» uNo b u s q u e s la venganza, ni te acuerdes de la injuria de tus conciudadanos; ama á tu prógimo c o m o á tí mismo (2)." jNi qué escritor h a dado á luz páginas t a n brillantes como estas de derecho político? nEl rey no m u l tiplicará sus caballos, n i t e n d r á muchas mujeres que le atraigan el c o r a z ó n , n i sumas inmensas de plata y oro, lo cual regularmente no puede hacerse sin la opresión de los subditos. Y , después que se sentare en el solio, escribirá por sí mismo el texto de esta ley en un libro, recibiendo otro ejemplar de los sacerdotes de la t r i b u de L e v í ; y lo t e n d r á consigo; y lo leerá todos los dias de su vida para que aprenda á t e m e r á Dios y á g u a r d a r sus mandamientos y ceremonias, y para q u e su corazón n o se ensoberbezca sobre sus hermanos , ni se desvíe de la j u s t i cia (3)." P e r o donde resaltaba m a y o r m e n t e este espíritu popular, h u m a n i t a r i o , era en las inmunidades y franquicias, que llevaba consigo el año s a b á t i c o , y q u e convirtieron á la descendencia de J a c o b en u n a nación t a n d i s t a n t e del h a m b r e de la mendig u e z , como del haito de la opulencia. M o i s é s , cuyo respeto á la propiedad individual le h a b i a impulsado á establecer las reglas más escrupulosas respecto del derecho hereditario, ordenando que licuando u n h o m b r e muriese sin h i j o , pasase la herencia á su h i j a , á falta de esta á sus h e r m a n o s , en su defect o á los h e r m a n o s de su p a d r e , y , s i tampoco tuvier a tios p a t e r n o s , á aquellos que en parentesco le fuer a n m á s cercanos (4);M escribió los siguientes preceptos en beneficio de las llamadas h o y clases desheredadas; iiSeis años sembrarás t u tierra y recogerás sus f r u t o s ; mas el sétimo (ó sabático) la dejarás en descanso, y lo q u e de suyo produjere, mieses, uva, aceit u n a , será para q u e coman los pobres de t u pueblo (5). 11 iiTampoco t e n d r á s derecho de reclamar lo que t e adeuden t u s conciudadanos y parientes, porque año es este de la remisión del Señor (6).ii I n m u n i d a des y franquicias que acrecían sobremanera cada siete semanas de a ñ o s , ó sea cada cuarenta y nueve años, cuando, para restablecer la igualdad, destruida u n t a n t o por u n lado por el trabajo y la economía y por otro por la holganza y la disipación, resonaba en los campos de Israel la bocina del j u b i l e o , népoca santa, de alegría general, de remisión de todas las d e u d a s , de libertad para todos los siervos y de reversión de todas las posesiones rústicas al primitivo d u e ñ o , ó su familia, que las h a b i a vendido d u r a n t e aquel período, por lo cual variaba su precio en vent a , según el tiempo que faltaba para aquella festivi<ia<i ( 7 ) . M iQué más podian desear los economistas del (1) Éxodo, XXIII, 5. (2) ieuií., x i x , 18. (3) Deut., x v i r 15 al 20. (4) Núm., xxvii, 8 al 11. (5) Éxodo xxiii, 10 y 11, yLevU., xxv, 5. (6) Dmi., xv, 2 y 3 . (7) Levít., xxv, 9 y sig. NUEVA presente siglo? ¿Y h a b r á quien trate de i n h u m a n a y i-eaceionaria la legislación hebrea? j Y habrá quien sostenga que nuestra religión, aún en su^ primitivos [ orígenes, esobstáculo á l o s problemas verdaderamente j sociales que entrañe lo porvenir? Ah! con razón decia el santo israelita: nNínguna nación puede compararse á nosotros en grandeza, porque Dios está siempre presente á n u e s t r o s ruegos. ¿Qué pueblo h a b r á t a n ilustre que tenga ceremonias, administración de j u s ticia y toda clase de leyes como las nuestras? ( l ) . " Tal fué Moisés. Como geólogo, asentó la ciencia sobre base indestructible. Como historiador, nadie le aventaja en prioridad, n i en pureza de raciocinio. Como p o e t a , su cántico Al paso del Mar Rojo lo h a r á sobrevivir á todas las edades. Como inspirado del cielo, anunció t e r m i n a n t e m e n t e , cual nadie a n terior á él, la venida de J e s u c r i s t o : uEl Señor lev a n t a r á de entre t u s hermanos u n Profeta, y á é l oirás (2).ti Como legislador, encerró la h u m a n i d a d d e n t r o del maravilloso triángulo de las tres grandes unidades, u n solo D i o s , u n solo pueblo y u n a sola ley. Como caudillo, su figura no puede aparecer míís simpática. L i b e r t a á Israel de la t i r a n í a de los Faraones, le conduce d u r a n t e c u a r e n t a años p o r los arenales del desierto, le educa, le i n s t r u y e , y cuando su planta va á pisar aquella t i e r r a de Canaau, tant a s veces suspirada y prometida, cuando sus ojos la divisan ya, entona como el cisne su canto de agonía, y , bendiciendo al D i o s de A b r a h a n , de Isaac y de J a c o b , m u e r e en las q u e b r a d u r a s del m o n t e Nebo. j H a y nada más sentimental? i,Hay nada más poético? ABDQS DE PAZ. TEATEO DE SHAKSPEARE L a p r i m e r a figura q u e se p r e s e n t a , eclipsando á todas las demás, en el t e a t r o inglés, es la de Guillermo Shakspeare. P r o p i a m e n t e h a b l a n d o , no tiene antecesores n i sucesores. Shakspeare constituye por sí solo m i t e a t r o ; pero de tal a m p l i t u d y g r a n d e z a , en cuanto al conocimiento del alma h u m a n a , que no h a tenido igual en ninguna nación, ni en n i n g ú n tiempo. Aquel genio poderoso no se siente atado por las cadenas de la imitación. Busca en sí projiio la fuerza d r a m á t i c a , y la encuentra varia é inagotable, y la emplea con calor y con ímpetu i n c o m p a r a b l e s , sin cuidarse de lo que hicieron griegos y r o m a n o s . A u n espíritu de observación de extraordinario alcance, á u n a sensibilidad privilegiada y á un sentimiento poético de primer orden, unía Shakspeare la i m a g i nación más fecunda, más flexible y m á s universal que h a tenido acaso ser alguno en la tierra. E r a su facultad soberana. Todo lo abarcaba aquel ingenio (1) Deul., IV., 7 y 8. (2) ídem, x v i i i , 15. LA BUENA singular. L o real y lo ideal, lo b u e n o y lo m a l o , l a risa y el llanto, lo material y lo fantástico, lo positivo y lo a b s t r a c t o , lo t e r r e s t r e y lo divino; todo alcanzaba á c o m p r e n d e r l o y á expresarlo. Poseía, cual n i n g ú n o t r o , el secreto de las pasiones h u m a n a s , y no se c o n t e n t a b a , como otros poetas esclarecidos, con la impresión superficial y , p o r decirlo así, poética del m o v i m i e n t o de la vida. E r a e m i n e n t e m e n t e profundo y analítico, y bajaba siempre, p a r a sorprender sus más recónditos i m p u l s o s , h a s t a el fondo del corazón. E e u n i a y amalgamaba en maravilloso conj u n t o los g r a n d e s i n s t i n t o s del filósofo, del historiador y del poeta. L e h a n acusado de d a r en sus cuadros sobrado realce á la p e r v e r s i d a d h u m a n a . E l hecho es indudable j pero la acusación es propia de u n a crítica estéril y apocada. Shakspeare n o hace n a d a á m e d i a s . E e t r a t a con pincel vigoroso , así la perversidad como l a v i r t u d , p o r q u e sus figuras n o son copias i n d i v i d u a les de la v i d a c o m ú n ; son emlilemas de los afectos y d é l a s pasiones de l o s , h o m b r e s , y estos emblemas tleben ser p i n t a d o s con g r a n d e z a , y llegar á las consecuencias e x t r e m a s de los móviles decisivos de las acciones h u m a n a s . E n esto coincide Shakspeare, sin s a b e r l o , con el t e a t r o g r i e g o , q u e lo engrandece t o do , levantando lo malo y lo b u e n o á u n a esfera i d e a l . L o s crímenes de los personajes de Shakspeare son g i g a n t e s c o s , p o r q u e son gigantescas las concepciones de este g r a n d e h o m b r e . S h a k s p e a r e h a b i a a p u r a d o , en vicisitudes d e s v e n t u r a d a s y h u m i l l a n t e s , la hiél de la v i d a , y p r o p e n d í a , p o r lo g e n e r a l , á considerar la h u m a n i d a d bajo u n aspecto'extremadamente severo y s o m b r í o . l a g o y E i c a r d o I I I son el ideal de la m a l d a d ; pero ¡cuan odiosa la p r e s e n t a ! ¡ C u a n d i s t a n t e está S h a k s p e a r e , en esta p a r t e , de los escritores m o d e r n o s ; de lord B y r o n , p o r ejemplo, q u e se complace en revestir á d o n J u a n , á C a í n , á S a r d a n á palo y á otros personajes p e r v e r s o s , de cierto b a r n i z de falsa grandeza! E s t e afán de crear criminalessiihlimes, que p o r desgracia se e n c u e n t r a en m u c h o s d e n u e s t r o s romances v u l g a r e s , m o n s t r u o s a s apoteosis de s a n g u i n a r i o s b a n d o l e r o s , n o cabía en el sano e n t e n d i m i e n t o do S h a k s p e a r e . Despedaza á veces, sin m i r a m i e n t o a l g u n o , el alma y los ojos con espectáculos h o r r e n d o s ; p e r o lo hace b u s c a n d o en ello la lección m o r a l . Sus delincuentes son lo q u e deben ser en la escena: verdaderos delincuentes, r e p u g n a n t e s y desalmados, i Q u é i m p o r t a que en el t e a t r o desplieg u e la perversidad t o d o su p o d e r , y q u i t e la m á s c a r a á todos sus secretos, si el poeta logra i n s p i r a r con ellos al espectador aversión y espanto'? H a s t a las mujeres de los d r a m a s de S h a k s p e a r e causan indecible h o r r o r , cuando las p i n t a dominadas por abominables i n s t i n t o s . G ó n e r i l , L a d y M a c b e t h , Créssida; son cuadros m a g i s t r a l e s de femenil depravación. NUEVA 13 S h a k s p e a r e n o se satisface, como casi t o d o s los escritores d r a m á t i c o s , con bosquejar los efectos de las malas p a s i o n e s : p i n t a sus v a i v e n e s , s u fuerza prog r e s i v a , que corroe y tiraniza el c o r a z ó n , y acaba p o r p r e s e n t a r sus desastrosos afectos como lógicas consecuencias de los extravíos del alma. E s t a es la alta enseñanza m o r a l 'de la 'escena, y en ella nadie aventaja al g r a n d r a m á t i c o inglés. C u a n d o , por el c o n t r a r i o , quiere describir el aspecto n o b l e , p u r o y risueño de la h u m a n i d a d , ¿quién sabe, como é l , p i n t a r tipos de g l o r i a , de virt u d y de m o r a l grandeza]? J u a n de G a u n t es u n modelo venerable de la lealtad de u n caballero, comparable á los del t e a t r o español, fértil y copioso campo de v i r t u d e s caballerescas : E i c a r d o I I , corregido en la a m a r g a escuela del infortunio de sus j u v e n i les e x t r a v í o s , es u n o de los caracteres m á s nobles y levantados q u e p u e d e ofrecer la h i s t o r i a de las turbaciones políticas de los E s t a d o s . Poseído de la a l t a idea de q u e , a u n d e s t r o n a d o , debe m a n t e n e r intacta la majestad de los monarcas, ve en su person a , m á s que u n h o m b r e , u n a institución sagrada, y este s e n t i m i e n t o infunde en su á n i m o u n a fortaleza s u b l i m e , q u e le i m p i d e mancillar en lo m á s mín i m o s u a u g u s t o ó indeleble carácter. P e r o la figura de E n r i q u e V . eclipsa, en a r r o j o , en leallad y cu cortesía, á todas las d e m á s . E s u n dechado d e m o n a r c a s , de adalides y de caballeros. E n los caracteres de mujer llega el genio de Shakspeare á la m á s alta perfección. E s t e titán de la tragedia, como le h a llamado la Alemania m o d e r n a ; ese e s c r i t o r , q u e , sin contemplación á la p a r t e m e lindrosa del p ú b l i c o , lleva h a s t a la violencia la p i n t u r a del crimen en las almas desenfrenadas, r e t r a t a á las mujeres inocentes y p u r a s con u n a verdad y u n a delicadeza á que n o h a llegado n i n g ú n otro escritor dramático. N o son los viragos políticos d e C o r n e i l l e ; son m u j e r e s v e r d a d e r a s , con su embeleso, su irreflexión y sus encendidos afectos. Desdómona, V i o l a , Ofelia, M i r a n d a , Cordelia, J u l i e t a , V i r g i n i a , I m o g e n e s , ¡qué coro de ángeles! Todas estas m u j e r e s son diferentes. Solo se asemejan en el cand o r , en la fidelidad, en el a m o r á Dios y á sus d e beres , en la nobleza de s u s s e n t i m i e n t o s , en ese encanto indefinible de la mujer h o n r a d a , que S h a k s peare sentía con i n t e n s o fervor. E l espíritu cristiano y caballeresco de la E d a d M e dia , c o n t r a s t a n d o en ello aljiertamente con la civilización p a g a n a , habia idealizado c l a m o r , y convertido este s e n t i m i e n t o en una mezcla de afecto h u m a n o y de veneración divina. Shakspeare vivia en u n t i e m p o en q u e n o se habían entibiado t o d a v í a aquellas místicas t e n d e n c i a s , que cuadraban g r a n d e m e n t e á la índole genial del poeta. E l n o aborrecía, como E u r í p i d e s , á las mujeres; nEl a m o r es m i único pecador. 14 LA BUENA decia d o n a i r o s a m e n t e ; y l a perfección ideal de a q u e llas celestiales figuras d e m u e s t r a q u e llevaba h a s t a el éxtasis la delicada t e r n u r a y la especie de adoración q u e les profesaba. LEOPOLDO AUGUSTO DE CUETO. LAS DOÍOLLAS CUENTO (Acto III de M Perro del hortelano) E r a de b a r r o la u n a , la o t r a de cobre o l ú e r r o , q u e u n rio á los pies d e u n cerro llevó con varia fortuna. Desvióse la de b a r r o de la de c o b r e , t e m i e n d o q u e la q u e b r a s e : y y o entiendo p e n s a m i e n t o t a n bizarro del h o m b r e y de la mujer, h i e r r o y b a r r o , y n o m e espanto, p u e s acercándose t a n t o p o r fuerza se h a n de r o m p e r . LOPE DE VEGA. EL CAMPO E l sol con sus claros r a y o s a l u m b r a á la m a d r e t i e r r a , y su calor vivifica á la g r a n naturaleza. P o r el azul firmamento las nubéculas pasean, que p o r lo limpias parecen de la castidad e m b l e m a . E l a u r a riza los árboles de la vecina arboleda, cuyo apacible m u r m u r i o h a s t a mis oidos llega. A m i s pies lánguido a r r o y o e n t r e j u n c i a s serpentea. M a s allá la mariposa con incierto r u m b o vuela, y con sus alas sutiles el t e m p l a d o a m b i e n t e q u i e b r a . O h , cuan h e r m o s o es el campo! ¡Cuan h e r m o s a esta arboleda, donde sus amores cantan las avecillas p a r l e r a s , sin miedo d e q u e los h o m b r e s sus gemidos escarnezcan! A q u í se escucha el gorgeo de la t r i s t e filomena, el arrullo de la tórtola, el s u s u r r o d e la abeja, el t r i n o del colorín, el crugir de la hoja seca, el cantar d e los p a s t o r e s , el balido de la oveja. M a s a l l á . . . allá en lontananza, al través de espesa niebla, distingo las altas t o r r e s de u n a ciudad opulenta. Allí los h o m b r e s se bailan en el m a r de las m i s e r i a s , náufragos d e las pasiones, que engañadoras les cercan. O h , cuan h e r m o s o es el campo! NUEVA M a s ay! la noche se acerca. E l sol sus límpidos rayos h u n d e t r a s la altiva fierra, y por el lejano oriente pardas n u b e s se desplegan. L a s aves Ijuscan sus nidos e n t r e la enramada espesa, Y la b r i s a vespertina las verdes hojas orea. Adiós, aves! Adiós, m o n t e s ! A d i ó s , arroyo y p r a d e r a ! ]\Iañana vendré á aspirar, bellas flores, v u e s t r a esencia. M a s si veis sobre m i frente las t i n t a s de la tristeza, n o lo e x t r a ñ é i s , bellas ñores, q u e en esa villa o p u l e n t a , en donde el labio sonríe, en donde m i e n t e la lengua, cada esperanza p e r d i d a u n desengaño nos deja. ENP.IQUE PÉREZ ESCRICU. A ESPAÍÍA ME VUELVO I. N o sé fijamente el año en q u e ocurrió la h i s t o r i a q u e voy á referir; pero ello es q u e ocurrió y q u e su recuerdo a t o r m e n t a a ú n m i m e m o r i a . n. Y o estaba cansado d e v i v i r en E s p a ñ a . — Q u é escenas t a n t r i v i a l e s ! decia y o paseando u n a m a ñ a n a por la plaza de S a n A n t o n i o d e Cádiz. E s p a ñ a es el pueblo m á s a t r a s a d o é inculto q u e se conoce. E s t e es el país clásico d e los g a r b a n z o s , d e los t o r o s y de la navaja. E n las aldeas el salvajismo, en las g r a n d e s capitales m u c h a brillantez aparente, y luego pobreza s u m a , el lujo de u n cadáver. jDóndo hallaria yo las v i r t u d e s unidas al [saber y á la ilustraoioni ¿Dónde la m o r a l evangélica? j D ó n d e la igualdad, la s a n t a igualdad? Ah! ¡Cuánto m e fastidia YÍ^ñv en este país d e déspotas y cafres! — V e n t e conmigo, m e replicó u n a m i g o piloto, q u e habia escuchado á m i espalda t a n l a m e n t a b l e m o n ó logo. — E s t o y á t u s órdenes, le contesté en el acto; p u e s , á la v e r d a d , no soy d e los q u e reflexionan m u c h o , apenas se m e exalta la imaginación. — S i g ú e m e d e a q u í al p u e r t o . — A d o n d e quieres llevarme? — A l país en q u e h a s de hallar c u a n t o apetece t u alma. Como se dijo se h i z o ; y , ' e m b a r c a d o s en u n lijero b e r g a n t í n , divisamos sin el m e n o r c o n t r a t i e m p o las p l a y a s de m i s e n s u e ñ o s . —Salve! g r i t é e n t u s i a s m a d o , saltando sobre cubierta. ¡Salve, t i e r r a b e n d i t a donde la filantropía estableció sus leyes paternales! ¡Tú llenarás el vacío de m i corazón! LA BUENA NUEVA 15 V i s i t é con curiosidad las ciudades m á s populosas, a d m i r a n d o la finura, tolerancia y costumbres, verdaderamente patriarcales q u e en ellas r e i n a b a n . S i n esperar r e s p u e s t a , volé á casa de m i despiadado vecino, situada en el centro de u n hermoso cafetal. — E s t o es hecbo, m e dije. A q u í fijo m i residencia. U n a b o n i t a hacienda en el campo, luego m i e s posa, m i s h i j o s . . . V a m o s i v o y á ser u n h o m b r e feliz en t o d a la extensión de la palabra. — D ó n d e está el amo? i n t e r r o g u é al p r i m e r o q u e encontré. D í l e q u e necesito h a b l a r l e al i n s t a n t e . A l cabo de u n r a t o salió aquel fumando reposada y t r a n q u i l a m e n t e en su larga p i p a ; y después de los cumplimientos de etiqueta le manifesté con dulzura lo que habia v i s t o , rogándole librase á su esclava de castigo t a n i n h u m a n o , E n efecto, á las orillas de u n r i o caudaloso, en el sitio m á s pintoresco de u n a pequeña aldea, construí u n a casita, y allí, completamente a b s t r a í d o , comencé á gozar de las emociones m á s g r a t a s . Concluidas al cabo de dos meses mis ocupaciones de instalación, t r a t é de p a g a r las visitas q u e los obsequiosos vecinos m e h a b i a n hecho; y u n a t a r d e , con la escopeta al h o m b r o y seguido de u n p e r r o de caza, m e encaminé hacia la habitación de m i s t e r R i c a r d o , q u e vivia de allí á media legua. Costeaba el rio poco á poco, gozándome en la contemplación de oscuras y e n m a r a ñ a d a s s e l v a s , d o n d e apenas ha,bia penetrado la m a n o del h o m b r e . A r b o les gigantescos impedían casi la entrada del sol; límpidos arroyos serpeaban por tapices de ñores y verd u r a ; y n u m e r o s a s b a n d a d a s de pájaros ostentaban s u b r í U a n t e p l u m a j e , revoloteando cuando n o meciéndose en las ramas. N o lejos del camino m o s t r á b a s e u n espeso zarzal, en cuyo rededor comenzó á ladrar con ahinco m i p e r r o . P a r e c i ó m e oir u n q u e j i d o , que a t r i b u í á i l u sión de la fantasía; m a s t a n t o insistió el animal, q u e cuidadoso m e acerqué y a p a r t é el ramaje. O h ! L o que entonces v i es indescriptible. P e n d i e n t e de u n alto cedro hallábase colgada u n a g r a n j a u l a de hierr o , y d e n t r o u n a infeliz m u j e r , u n a n e g r a , la cual, desnuda del t o d o , m á s parecida á u n esqueleto q u e á u n a criatura v i v a , exhalaba de cuando en cuando u n gemido, t a n débil como lastimero. M e a p r o x i m é aún m á s y observé que le h a b i a n sacado los ojos y que innumerables insectos la estaban devorando. — Q u é h o r r o r ! grité. Q u i é n t e h a p u e s t o así! Quién eres? — P o r D i o s ! . . . A g u a ! . . . H a c e seis dias... A g u a ! . . . D í l e m i sombrero lleno; bebió con la m a y o r ansia; pidióme m á s ; y, m i e n t r a s y o la recogía del p r ó x i m o a r r o y o , acercóse u n anciano l a b r i e g o , que m e m i r ó con cierta sonrisa en los labios. — M u y afanado está usted, a m i g u i t o , m e dijo. — N o oye usted los lamentos? — S í , m e replicó con frialdad estoica. E s n a t u r a l . — C ó m o n a t u r a l ! contesté dando u n salto de i r a . — E s u n castigo q u e m i s t e r Ricardo i m p o n e con frecuencia á sus negros. U s t e d parece español é ignor a sin d u d a que h a y a m o s t a n b á r b a r o s . — i Y las autoridades de este p a í s , que invocan á todas h o r a s las palabras de h u m a n i d a d y l i b e r t a d , consienten crímenes semejantes? — J u r o á usted p o r m i h o n o r q u e n a d a sabia. — C ó m o ! lA cuatro pasos de distancia está esa infeliz en el estado en que se encuentra, y u s t e d lo i g noraba? — E s a s son cosas peculiares d e m i m a y o r a l . — P u e s y o desearla... — E s p e r e u s t e d . J u a n , infórmate de lo ocurrido. — S e ñ o r , entró á poco diciendo el c r i a d o , la n e g r a d e la j a u l a es M a r í a , m u y conocida p o r su t e r q u e d a d y desobediencia. — S í , ya c a i g o , vete. A esa muchacha se le ha t r a t a d o aquí cual si fuese u n a hija de la casa; pero y a se v é , es u n a a l t a n e r a , u n a h o l g a z a n a , que solo piensa en s u s hijos y e n n o trabajar. ¿Qué h a b i a de suceder? H a b r á dado m o t i v o i^ara q u e m i mayoral... — T i e n e usted r a z ó n , le i n t e r r u m p í disimulando la cólera de que m e hallaba p o s e í d o ; m a s con t o d o le suplico m e e n t r e g u e á esa esclava, p o r si puedo c u r a r l a , y si lo logro se la pagaré á usted. — L l é v e s e l a usted enhorabuena. E s u n a linda alhaja. Volví á la a l d e a , traje dos de mis c r i a d o s , y con la m a y o r solicitud condujimos á la infeliz h a s t a dej a r l a acostada en u n a cómoda y mullida cama. M a s ay! todo fué inútil. E l h a m b r e h a b í a l a debilitado de t a l m o d o , que el alimento gradual que comenzamos á darle, le hacia m á s daño que provecho. E n t o n c e s , p o r ú l t i m a merced, m e pidió que antes de m o r i r deseaba tocar con sus m a n o s á s u s queridos hijos. Acercáronse los a n g e l i t o s , y allí presencié u n a de esas escenas, que son m á s p a r a vistas que p a r a referidas. L o s n i ñ o s lloraban a m a r g a m e n t e , m i e n t r a s la m a d r e les decia con voz apagada: — H i j o s de m i a l m a , t o d o m i g r a n crimen h a consistido en quereros m u c h o . P r e t e n d í a n q u e os apartase de m í , q u e n o os estrechase en m i s brazos... A h ! P o d i a y o cumplir u n a orden t a n cruel? Y dirigiéndose á m í : — B l a n c o , u s t e d h a p r o c u r a d o volverme a l a vida; pero todo es en v a n o , t o d o . . . A d e m á s , ¿para q u é quiere v i v i r u n a p o b r e ciega?... Solo siento la muert e p o r estos pedazos de m i corazón... Ofrézcame usted, y a q u e es t a n b u e n o , q u e n o los d e s a m p a r a r á en su o r f a n d a d , pues su a m o . . . . ¿No h a visto u s t e d lo que h a hecho c o n m i g o ? ' — M u e r e en p a z , noble m á r t i r , le respondí. T u s IG LA BUENA hijos son m i s hijos. Y o no distingo de colores. P a r a m í todos los h o m b r e s s o n m i s h e r m a n o s , p o r q u e todos somos u n o en A q u e l , que m u r i ó en u n a cruz por redimirnos. — É l le p a g a r á á usted t a n t a piedad... Ay!.. ¡Me faltan las fuerzas!.. ¡Hijos m í o s , amad siempre m u c h o . . . á v u e s t r o bienhechor!.. Y o m u e r o . . . bendiciéndole... S í . . . ben... d i . . . t o . . . Y , sin p o d e r t e n n i n a r la frase, espiró l a desdichada. — F u e r a , fuera de a q u í ! g r i t é . N o quiero vivir entre gentes q u e , á pesar de sus protestas de filantropía, d a n l u g a r á t a n horribles iniquidades. Volvámonos á E s p a ñ a . Allí h a y \ i c i o s , preocupaciones, m a les sin c u e n t o ; pero la ley n o tolera bajo n i n g ú n p r e t e x t o atrocidades semejantes. III. T r a s c u r r i d o s b a s t a n t e s años, u n dia, n o hace m u cho, se m e ocurrió v i s i t a r de nuevo con los hijos de la m á r t i r las orillas del r i o , en q u e u n tiempo se alzó m i casita de campo. Confieso q u e m e maravilló el progreso de aquellas regiones. L o s q u e ayer eran b o s q u e s inaccesibles son h o y ciudades populosas. L a a g r i c u l t u r a , la i n d u s t r i a y el comercio e s t á n en u n estado p o r todo e x t r e m o floreciente. Gracias á la vict o r i a d e E i c h m o n d , el esclavo de otras épocas es h o y libre. P e r o ay! q u e a ú n n o se h a n r o t o p o r completo los eslaboiies de su cadena. A ú n subsiste la ley d e las castas. E l blanco m i r a en el n e g r o , n o á u n h e r m a n o , sino á u n ser inferior, q u e destina á t r a b a j o s serviles y con el cual r e h u s a a l t e r n a r , n o ya en el paseo, en el café ó en el t e a t r o , sino h a s t a en la m i s m a casa de D i o s , en el t e m p l o , donde se e l é v a l a cruz d e l Calvario. A l o b s e r v a r t a m a ñ o s desafueros, m i s ahijados y y o n o p u d i m o s m e n o s d e exclamar: — F u e r a , fuera de a q u í ! N o queremos vivir e n t r e gentes q u e , á pesar d e sus protestas de filantropía, conservan tales desigualdades. V o l v á m o n o s á n u e s t r a querida P e n í n s u l a , donde n o y a las leyes, sino h a s t a las c o s t u m b r e s , a u t o r i z a n q u e el n e g r o y el blanco paseen j u n t o s , se d i s t r a i g a n j u n t o s y oren al pié de u n m i s m o altar. E n E s p a ñ a se invoca menos y se practica más l a s a n t a igualdad del E v a n g e l i o . *** PENSAMIENTOS N o sé p o r q u é se quiere a t r i b u i r a l o s progresos de la filosofía la bella m o r a l de n u e s t r o s libros. E s t a m o r a l , sacada del E v a n g e l i o , era cristiana antes de filosófica. J. J. ROUSSEAU. L a cosa m á s alegre q u e en la vida p e r m i t e al ser mortal h u m a n a gloria NUEVA es la p a t r i a d e l h o m b r e , t a n querida después de a l g u n a próspera victoria. LOPE DE VEGA. S i n g u l a r época la q u e alcanzamos! L o s filósofos quieren s u p r i m i r la p e n a de m u e r t e en el i n s t a n t e m i s m o en q u e m a t a n el a l m a . AESEN-IO HOUSSAYE. E l poder y el a m o r ciegan: n o h a y h o m b r e cuerdo á caballo. TIESO DE MOLINA. L a l e y del progreso es q u e los m o n s t r u o s desaparezcan a n t e los ángeles. VioTOE HUGO. Q u i é n de u n a malicia h u y e ? Quién de u n a sospecha escapa? Q u i é n d e u n a l e n g u a se lüjra? Quién d e u n a intención se g u a r d a ? ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ CALDEBOX. MISCELÁNEA A g r a d e c e m o s á nuestros queridos compañeros en la p r e n s a , t a n t o de esta c a p i t a l , como de provincias y e x t r a n j e r o , las frases cariñosas con que h a n anunciado n u e s t r a aparición en el palenque p er i o d í s; tico. A aquellos de n u e s t r o s colegas, que de u n modo equívoco n o s j u z g a r o n , les diremos q u e n u e s t r o p r o pósito n o es o t r o que el de coadyuvar al triunfo universal de las verdades e t e r n a s , n o por los • Procedim i e n t o s de la fuerza , q u e odiamos con toda nuest r a a l m a , sino p o r la eficacia de la p r o p a g a n d a y del ejemplo. E s t a o b r a , t a n difícil como trascendental , d e m a n d a el concurso d e t o d o s , sin distinción d e clases, opiniones, n i b a n d e r í a s ; y en todos confiamos, y de todos esperamos auxilio , en bien de la civilización , en b i e n de esta p a t r i a querida, cuyos malos presentes son quizá t r i s t e consecuencia de comunes desaciertos. U n j o v e n c o n c i b i ó la idea d e a h o g a r á su p e r r o . I n t r o d u c i d o en u n a b a r c a , le arrojó á la corriente, y arma-Io d e u n r e m o le impedia llegar á la r i b e r a . M i e n t r a s se ocupaba en t a n cruel acción, pierdo el equilibrio y cae al a g u a , donde s e g u r a m e n t e h u b i e r a perecido si el m i s m o perro, á quien quería ahogar, n o le hubiese prestado su s o c o r r o , con el que p u d o lleg a r hasta la orilla. ¡ Q u é c o n t r a s t e ! E l Sr. D. Sebastian A r n a l d n o s h a remitido desde Barcelona u n ejemplar de su compendio de las S a g r a d a s E s c r i t u r a s ó Sumario Bíblico. I g u a l m e n t e h e m o s recibido otro ejemplar de la segunda edición de La RepúUica en España del S r . D . J o s é M a r í n O r d o ñ e z , abogado del I l u s t r e Colegio de A l b a c e t e . Agradecemos su atención á a m b o s s e ñ o r e s , de cuyas o b r a s , á n o impedírnoslo l a abundancia de original, nos ocuparemos m á s d e t e n i d a m e n t e . A c a b a d e m o r i r el c é l e b r e D o c t o r N e l a t o n , h a biendo dado p r u eb as en s u s últimos i n s t a n t e s de la r e c t i t u d de un alma noble y elevada. D e s p u é s de r e cibir d i g n a m e n t e los sacramentos dijo á los q u e r o deaban s u lecho : — nHijos míos , seguid siempre el recto c a m i n o , l a observancia de los m a n d a m i e n t o s de Dios. E s t o es lo único q u e puede asegurar la paz del corazón y de la conciencia, n L a cristiana m u e r t e del D o c t o r N e l a t o n h a venido á p r o b a r u n a vez m á s que la ciencia y la religión, lejos de excluirse, se armonizan perfectamente. Tip. (le e. EsTJiADA, Dr. Fourauet (untes Yedra), 7.