Descarregar o ficheiro - Plano Nacional de Leitura

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6ª Edição
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Inscrições:
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de 13 de Dezembro de 2013 a 21 de Março de 2014
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O regulamento poderá ser consultado nos sítios:
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2ª Fase | 2º Ano | Relatório de Atividades 2012–2013
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www.planonacionaldeleitura.gov.pt
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www.fundacaoinesdecastro.com
Uma iniciativa:
Semana da Leitura, Março 2013
Participa
no concurso
Eu Escrevo!
Ler o mar
Cria uma história
ou uma ilustração
sobre o tema “Ler o mar”
e ganha prémios.
Informa-te na tua escola.
Relatório de Atividades
2012–2013
2ª Fase | 2º Ano
SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA
GABINETE DO MINISTRO ADJUNTO
E DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES
C o m o a lt o Pat r o c í n i o
d e S ua E x c e l ê n c i a
Relatório
de Atividades
2012–2013
2.ª Fase – 2.º Ano
SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA
Com o Alto Patrocínio
De sua Excelência
O Presidente da República
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
1
FICHA TÉCNICA
TÍTULO
Relatório de Atividades do Plano Nacional de Leitura 2012-2013
2ª Fase – 2.º Ano
AUTOR
Plano Nacional de Leitura
EDIÇÃO
Plano Nacional de Leitura
Travessa Terras de Sant’Ana,15
1250-269 Lisboa
Tel. 213 895 212 – Fax 213 895 148
Url www.planonacionaldeleitura.gov.pt
DESIGN GRÁFICO
Plano Nacional de Leitura
CAPA
Plano Nacional de Leitura
ARTE FINAL
Printipo
IMPRESSÃO E ACABAMENTO
Printipo
TIRAGEM
300 exemplares
ISBN
978-989-96323-7-0
DEPÓSITO LEGAL
353002/12
2
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
COMISSÃO DO PNL
FERNANDO PINTO DO AMARAL
Comissário
TERESA CALÇADA
Comissária-Adjunta
RBE – Rede de Bibliotecas Escolares – Ministério da Educação e Ciência
JOSÉ MANUEL CORTÊS
Vogal
DGLAB – Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas – Secretaria de Estado da Cultura
MARIA CARLOS LOUREIRO
Vogal
DGLAB – Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas – Secretaria de Estado da Cultura
ALEXANDRA LORENA
Vogal
GMCS – Gabinete dos Meios de Comunicação Social
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
3
CONSELHO CIENTÍFICO
Alexandre Castro Caldas
Fernanda Leopoldina Viana
Glória Bastos Inês Sim-Sim
Isabel Hub Faria
Isabel Margarida Duarte
Ivo Castro
João Costa
João David Pinto Correia
José Junça de Morais
José Mário Costa
Luís Fagundes Duarte
Manuel Carmelo Rosa
Margarida Alves Martins
Maria Adriana Batista
Maria Armanda Costa
Maria da Graça Castanho
Maria de Fátima Sequeira
Maria de Lourdes Dionísio
Maria Helena Mira Mateus
Maria Idalina Salgueiro
Maria João Freitas
Pedro Magalhães
Raquel Delgado Martins
Vítor Aguiar e Silva
4
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
COMISSÃO DE HONRA
Alexandre Quintanilha
Fernando Mascarenhas
D. Manuel Clemente
Almerindo Marques
Filomena Mónica
Manuel Freire
Álvaro Pinto Correia
Francisco Pinto Balsemão
Manuel Maria Carrilho
Ana Maria Bettencourt
Guilherme d’Oliveira Martins
Manuel Sobrinho Simões
Ana Nunes de Almeida
Helena Buescu
Manuel Villaverde Cabral
Ana Vieira de Almeida
Henrique Barreto Nunes
Manuela de Melo
António Baptista Lopes
Henrique Cayatte
Manuela Ferreira Leite
António Barreto
Ilídio Pinho
Manuela Ramalho Eanes
António Coutinho
Isabel Alçada
Maria João Avillez
António Gomes de Pinho
Isabel Allegro de Magalhães
Maria João Malho
António Mega Ferreira
Jaime Gama
Maria João Seixas
António Nóvoa
João Caraça
Maria José Marinho
António Pina Falcão
João Salgueiro
Maria José Moura
António Ponces de Carvalho
Jorge Jardim Gonçalves
Maria José Rau
António Reis
Jorge Sampaio
Mário Soares
Arnaldo Saraiva
José Afonso Furtado
Máximo Ferreira
Artur Anselmo
José António Calixto
Miguel Paes do Amaral
Artur Santos Silva
José Carlos Abrantes
Miguel Veiga
Belmiro de Azevedo
José Carlos Vasconcelos
Nazim Ahmad
Carlos Correia
José Dias da Fonseca
Pedro Roseta
Carlos Fiolhais
José Ferreira Gomes
Roberto Carneiro
Carlos Monjardino
José Gil
Rosália Vargas
Carlos Reis
José Jorge Letria
Rui Machete
Carlos da Veiga Ferreira
José Manuel Mendes
Rui Marques
Daniel Sampaio
José Miguel Júdice
Sérgio Niza
David Justino
José Oliveira
Silvestre Lacerda
Diogo Feio
José Pacheco Pereira
Simonetta Luz Afonso
Eduardo Lourenço
José Silva Lopes
Teodora Cardoso
Eduardo Marçal Grilo
Júlio Pedrosa
Teresa Lago
Elisa Ferreira
Justino de Magalhães
Teresa Patrício Gouveia
Emílio Rui Vilar
Luís Figo
Vasco Graça Moura
Fernando Aguiar Branco
Luís Portela
Vital Moreira
Fernando Albuquerque
Manuel Braga da Cruz
Vítor Constâncio
Fernando J. B. Martinho
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
5
6
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
ÍNDICE
Mensagem do Sr. Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário
11
Introdução
13
SISTEMA EDUCATIVO
15
1 Promoção da leitura e da escrita nos estabelecimentos de ensino
15
1.1 Objetivos centrais
15
1.2 Áreas de incidência
15
1.3 Metodologia
15
1.4 Programas nucleares de continuidade
16
1.5 Atividades de promoção da leitura
17
1.5.1 Leitura de periódicos
17
1.5.2 Ler+ em vários sotaques
18
1.5.3 Escritores nas escolas
19
1.5.4 Feiras do livro
19
1.5.5 Atividades de autarquias e de organizações locais
20
1.6 Projetos e iniciativas
21
1.6.1 A LeR+
21
1.6.2 Semana da leitura 22
1.6.3 Dormir+ para ler melhor 24
1.6.4 Ler+ no Palácio Fronteira
27
1.6.5 Voluntariado de leitura
28
1.6.6 MLM - Clubes de leitura Melhores Leitores do Mundo
29
1.6.7 Ler+ Jovem
30
1.6.8 SOBE - Saúde Oral Bibliotecas Escolares
31
1.6.9 Todos juntos podemos ler
33
1.7 Projetos internacionais
1.7.1 LeR+ em Timor-Leste
1.8 Concursos de promoção da leitura e da escrita
34
34
35
1.8.1 Concurso Nacional de Leitura
35
1.8.2 Onde te leva a imaginação?
42
1.8.3 Inês de Castro
44
1.8.4 Faça lá um poema
47
1.8.5 Eu escrevo ler o mar
50
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
7
1.8.6 Imagens contra a corrupção
54
1.8.7 Ler em português
56
1.8.8 BiblioFilmes Festival
57
1.8.9 Conta-nos uma história
58
1.8.10 Dá um nome ao júnior
58
1.8.11 Jovens autores de histórias ilustradas
60
1.8.12 Saramago – uma história de 90 anos
60
1.8.13 Síntese de concursos 62
1.9 Listas de títulos recomendados pelo Plano Nacional de Leitura
63
1.10 Financiamento de escolas para o desenvolvimento de projetos
66
LEITURA EM FAMÍLIA
69
2 Promoção da leitura em família
69
2.1 Objetivos centrais
69
2.2 Áreas de incidência
69
2.3 Metodologia
69
2.4 Programas
70
2.4.1 Leitura em Vai e Vem e Já Sei Ler
70
2.4.2 Ler+ dá saúde
70
LEITURA PÚBLICA
72
3 Promoção da leitura pública
72
3.1 Objetivos centrais
72
3.2 Áreas de incidência
73
3.3 Programas
73
3.3.1 Promoção da leitura pela DGLAB
73
3.3.2 Eventos e comemorações
75
ESTUDOS
77
4 Estudos PNL
77
4.1 Informação sobre projetos de promoção da leitura nos países da OCDE
77
PARCERIAS E APOIOS
78
5 Parcerias celebradas pelo PNL
78
5.1 Parcerias nacionais
8
78
5.1.1 Regiões Autónomas
78
5.1.2 Autarquias
78
5.1.3 Fundações
83
5.1.4 Organismos públicos
84
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
5.1.5 Empresas 85
5.1.6 Órgãos de comunicação social
86
5.1.7 Associações de educação e cultura
86
5.1.8 Organizações científicas e profissionais
87
5.2 Parcerias internacionais
87
COMUMICAÇÃO E DIVULGAÇÃO
88
6 Sensibilização da opinião pública para a promoção da leitura
88
6.1 Portal LeR+
88
6.2 Blogue do PNL
89
6.3 Divulgação apoiada pela RTP
90
6.3.1 Programa “Ler +, Ler melhor”
6.4 Divulgação em espaços públicos
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
90
90
9
10
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
MENSAGEM DO SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO ENSINO
BÁSICO E SECUNDÁRIO
Na sociedade atual, os sistemas de ensino, as dimensões científica, cultural,
económica e política, entre outras, estão inexoravelmente associados à leitura e
à escrita. Este facto suscita a natural e necessária ponderação sobre os níveis de
literacia da população em geral e com particular acuidade das crianças e jovens
em idade escolar, porquanto saber ler fluentemente, bem como escrever de forma
eficiente, é comprovadamente fator decisivo para o sucesso individual, escolar e
profissional, e condição fundamental para o exercício pleno da cidadania.
Há pouco mais de uma década, os vários estudos nacionais e internacionais
tornaram evidentes os baixos níveis de literacia dos jovens portugueses, designadamente em leitura, situando-os num patamar significativamente inferior à média
europeia.
Os recentes resultados do estudo PISA 2012, apesar de revelarem uma tendência
de estabilização dos alunos portugueses num plano que está ainda longe de ser satisfatório, vieram demonstrar que temos vindo a distanciar-nos da situação desfavorável em que nos encontrávamos. No que concerne particularmente à avaliação da
literacia de leitura, os resultados apontam para uma progressão significativa relativamente a 2000, situando agora os resultados médios nacionais na média da OCDE.
Vários fatores concorreram para a evolução gradual verificada, de entre eles o
papel desenvolvido pelo Plano Nacional de Leitura ao nível da promoção da leitura,
em articulação e colaboração estratégica com um conjunto alargado de pessoas
e parceiros institucionais, e especialmente com a Rede de Bibliotecas Escolares,
suporte decisivo na formação de leitores e na promoção de hábitos de leitura em
contexto escolar.
Na verdade, ao propor-se criar condições para que os portugueses possam alcançar níveis de leitura em que se sintam plenamente aptos a lidar com a palavra
escrita, em qualquer circunstância da vida, possam interpretar a informação disponibilizada pela comunicação social, aceder aos conhecimentos da Ciência e desfrutar as grandes obras da Literatura, o Plano Nacional de Leitura tem emprestado
um importante contributo para a elevação dos níveis de literacia dos portugueses e
particularmente das nossas crianças e jovens.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
11
Nesse sentido, espera-se que nesta segunda fase de execução, e em total coerência com os seus objetivos, a ação do Plano Nacional de Leitura, com o indispensável envolvimento das escolas, dos professores e da Rede de Bibliotecas Escolares,
constitua mais um instrumento de avigoramento das medidas que têm vindo a ser
tomadas pelo Ministério da Educação e Ciência visando criar condições para que
todos os alunos tenham percursos escolares de excelência.
João Grancho
Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário
12
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
INTRODUÇÃO
Desde 2006 que o Plano Nacional de Leitura tem como missão elevar os níveis
de literacia dos portugueses, procurando incentivar os seus hábitos de leitura. Os
diversos projectos levados a cabo pelo PNL envolveram, até agora, a esmagadora
maioria das crianças e dos jovens que frequentam o sistema educativo, tanto na
sala de aula como na biblioteca e noutros espaços escolares. Para lá dessa presença
nas escolas, os efeitos do PNL têm ultrapassado os estabelecimentos de ensino,
alargando-se às áreas da leitura em família e da rede de leitura pública, devendo
sublinhar-se a estreita articulação do PNL com a Rede de Bibliotecas Escolares,
assim como a permanente colaboração com a Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos
e das Bibliotecas, sobretudo através da rede de Bibliotecas Municipais, fundamental
para assegurar a presença do PNL um pouco por todo o país.
Ao entrar no seu 8º ano de execução, o Plano Nacional de Leitura tem continuado
a consolidar o trabalho desenvolvido nos anos anteriores, reajustando-o em função
das perspectivas dos seus agentes. Um dos nossos grandes propósitos consiste em
fixar rotinas e práticas de leitura no sistema educativo, de modo a que iniciativas
como o Concurso Nacional de Leitura ou a Semana da Leitura (que tem vindo a ser
apoiada pelo Banco Popular) possam ser integradas pelas escolas nos seus habituais
planos de actividades.
Pretendemos, deste modo, que muitos dos nossos projectos de promoção da
leitura adquiram uma velocidade de cruzeiro que os integre no quotidiano das
escolas graças ao esforço conjugado de muita gente, sendo devido um caloroso
agradecimento às equipas que integram o PNL e a RBE, mas também a todas as pessoas
e organizações que têm colaborado connosco no intuito de levar por diante esta
missão, congregando o trabalho de todos os intervenientes na promoção da leitura,
como os professores ou os bibliotecários, mas também parceiros institucionais como
fundações, empresas, órgãos de comunicação ou as autarquias locais, numa rede
cuja finalidade consiste no alargamento dos hábitos de leitura dos portugueses.
Cabe aqui uma palavra especial dirigida aos professores, que neste período de
dificuldades continuam a manifestar um notável empenhamento no modo como se
dedicam a promover a leitura, acolhendo as sugestões do PNL e adaptando-as às
realidades de cada escola.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
13
Ao longo do seu 7º ano de actividade, o Plano Nacional de Leitura tem prosseguido
um caminho orientado pelo lema Ler+ Ler melhor, apostando mais na qualidade do
que na quantidade e procurando gerir os seus recursos de maneira a salvaguardar
os seus objectivos essenciais. Neste sentido, os suportes digitais tornaram-se hoje
meios indispensáveis para a difusão da leitura e do conhecimento, sem prejuízo do
papel que o livro continua a desempenhar como um objecto de cultura essencial
para as famílias, graças a uma boa rede de bibliotecas e de livrarias, facultando o
acesso ao que de melhor é publicado pelos editores portugueses, também parceiros
centrais neste trabalho.
A criação de hábitos de leitura e a sua difusão por um número cada vez maior de
alunos constitui um desígnio nacional, na medida em que contribui decisivamente
para o seu enriquecimento cultural e para o reforço da sua consciência ética. Através
da leitura podemos sair de nós próprios e do nosso pequeno mundo, ultrapassando
fronteiras que nos limitam e adquirindo valores essenciais para a convivência
cívica que a Escola tem a obrigação de veicular — valores educativos e culturais
inestimáveis, já que não se compram nem se vendem, permanecendo enraizados no
espírito dos nossos jovens e tornando-os futuros cidadãos livres, capazes de ler e de
interpretar um mundo em transformação.
Fernando Pinto do Amaral
Comissário do Plano Nacional de Leitura
14
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Sistema Educativo
1 Promoção da leitura e da escrita
nos estabelecimentos de ensino
No momento em que a centralidade da leitura em todas as atividades educativas
é essencial, o Plano Nacional de Leitura em conjunto com a Rede de Bibliotecas
Escolares têm vindo a assegurar uma eficaz disponibilização e utilização de livros e
outros recursos de informação, que continuam a estimular a leitura e a consolidar e
melhorar os níveis de literacia.
Os programas desenvolvidos pelo PNL destinam-se a promover a leitura, reforçando
o papel das bibliotecas escolares e proporcionando condições para a utilização constante
de livros e textos, em diferentes suportes, nas atividades letivas.
A fim de consolidar hábitos de leitura entre os alunos e desenvolver a literacia, as
escolas têm recebido recursos adequados à leitura e à escrita e tem sido dado apoio
técnico aos docentes.
1. 1 Objetivos centrais
•
•
•
Aprofundar a leitura nas salas de aula;
Estimular iniciativas destinadas a fomentar a leitura autónoma entre crianças
e jovens;
Promover dinâmicas em rede, no intercâmbio de recursos entre os estabelecimentos
de cada agrupamento, coordenadas pelas bibliotecas escolares e em articulação
com as bibliotecas públicas.
1. 2 Áreas de incidência
•
•
•
Promoção da leitura orientada na sala de aula;
Promoção da leitura autónoma;
Promoção da leitura em projetos envolvendo toda a comunidade educativa.
1. 3 Metodologia
•
•
Acompanhamento dos programas nucleares do PNL no sentido de estimular o
envolvimento dos docentes;
Lançamento de iniciativas, anunciadas antes do início de cada ano letivo, para
permitir aos docentes ponderar o uso de novas modalidades de leitura e de
envolvimento da comunidade educativa;
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
15
•
•
•
Divulgação de listas de livros recomendados para cada nível educativo,
permitindo a adequação às características das turmas;
Comunicação em rede para viabilizar o intercâmbio de experiências e recursos;
Avaliação da execução dos programas nucleares e de outros projetos.
1. 4 Programas nucleares de continuidade
Os quatro programas nucleares de continuidade, implementados na primeira fase
do Plano Nacional de Leitura, têm vindo a ser desenvolvidos nas escolas, abrangendo
todos os níveis de educação e ensino.
Quadro 1 PROGRAMAS NUCLEARES DE CONTINUIDADE
ESTÁ NA HORA DOS LIVROS
Leitura diária em sala de aula na educação
pré-escolar
ESTÁ NA HORA DA LEITURA
Leitura diária em sala de aula no 1.º ciclo do ensino
básico
QUANTO MAIS LIVROS MELHOR
Leitura orientada semanal em sala de aula no 2.º ciclo
do ensino básico
NAVEGAR NA LEITURA
Leitura orientada semanal em sala de aula no 3.º ciclo
do ensino básico e no ensino secundário
Os programas centrais do PNL que visam a promoção e o desenvolvimento da
leitura e da escrita de forma sistemática abrangeram, em 2012-2013, a educação
pré-escolar, a globalidade do ensino básico e o ensino secundário. Estes programas
de continuidade foram concretizados pelas seguintes atividades:
•
Leitura orientada na sala de aula, escrita e outras atividades educativas
centradas em títulos de temáticas diversificadas e transversais aos currículos;
•
Concursos de leitura e escrita, jogos, atividades festivas, feiras do livro, contacto
das turmas com escritores e ilustradores;
•
Utilização de recursos e serviços da biblioteca escolar em todas as atividades
para estimular o prazer de ler, a leitura autónoma e a pesquisa de informação.
O PNL disponibilizou orientações técnicas e recursos financeiros que permitiram
aos agrupamentos de escolas e às escolas não agrupadas, da rede pública de
ensino, a seleção e a aquisição de diferentes tipos de livros para o desenvolvimento
de atividades de leitura na sala de aula e para a leitura autónoma.
A execução dos programas foi assegurada pelos docentes, com recurso a dinâmicas
coordenadas pelas equipas das bibliotecas escolares.
16
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
1. 5 Atividades de promoção da leitura
1.5.1 Leitura de periódicos
> Visão Júnior
A iniciativa Conheço um Escritor promovida pela revista VISÃO Júnior, em
parceria com o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares, é dirigida
a todos os alunos do ensino básico,
do 1.º ao 9.º ano de escolaridade.
Os leitores Ana Paula Batista e Rui
Paulo encontraram-se com Valter
Hugo Mãe no Café O Pátio, em Vila
do Conde, onde o autor costuma
escrever.
O desafio é conhecer um escritor e visitar o seu local de trabalho.
Os alunos e as turmas enviaram perguntas que gostavam de ver respondidas
pelo escritor. Todos os meses a Revista selecionou as três perguntas que considerou
mais originais. Os autores dessas perguntas – os “repórteres” escolhidos pela Visão
Júnior – fizeram pessoalmente uma entrevista ao escritor, realizada, sempre que
possível, na sua casa ou no local onde costuma trabalhar.
As entrevistas foram publicadas na VISÃO Júnior do mês seguinte à sua realização
e divulgadas no site da Revista.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
17
> Promoção de leitura em formato digital
Revista Giggle
A leitura de publicações em formato
digital, muito apelativa para as crianças
e os jovens, tem sido objeto de especial
atenção por parte dos docentes e das
famílias.
Para possibilitar a transmissão de orientações educativas que tornem esse tipo
de leitura mais seletiva e enriquecedora, o PNL e a RBE têm incentivado as escolas
a promoverem a leitura orientada de sítios eletrónicos informativos e de obras em
formato digital. A colaboração com a revista Giggle tem-se revelado útil para os
docentes que realizam com os seus alunos essa atividade de leitura orientada.
1.5.2 Ler+ em vários sotaques
Cartaz BE Jaime Cortesão
Blogue os Tartarugas
O projeto Ler+ em vários sotaques continua a ser desenvolvido pelas escolas.
Constitui-se como uma estratégia de valorização da diversidade da língua portuguesa
e da promoção da leitura em voz alta, em vários sotaques originários de países e
regiões muito diversificadas.
Pela sua transversalidade este projeto, cada vez mais, tem vindo a integrar o Plano
Anual de Atividades dos agrupamentos de escolas e das escolas não agrupadas e
faz parte das dinâmicas propostas pelas Bibliotecas Escolares e pela Semana da
Leitura. Muitos estabelecimentos de educação e de ensino desenvolveram atividades
no âmbito do projeto.
18
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
1.5.3Escritores nas escolas
A presença de escritores e ilustradores nas
escolas e bibliotecas para contactarem com os
seus leitores tornou-se uma prática comum, que
se realiza nos diferentes níveis de educação e de
ensino, em escolas de todo o país.
José Luis Peixoto na ES Ferreira Dias | Sintra
Richard Zimmler no AE de Barroselas
Para que as visitas de autores continuem a terimpacto nos hábitos de leitura dos
alunos, o PNL mantém a recomendação aos docentes para que seja assegurado
o conhecimento de livros do autor convidado, por todos os alunos presentes nas
sessões, realizando previamente leituras orientadas na sala de aula.
1.5.4 Feiras do livro
As feiras do livro nas escolas, tal como a
visita de alunos acompanhados por professores
a feiras do livro realizadas nas bibliotecas ou
noutros locais públicos, têm sido prática comum na
maioria das escolas e bibliotecas, envolvendo toda
a comunidade escolar: alunos e as suas famílias,
docentes e funcionários.
Cartaz AE de S. Bruno
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
19
Esta atividade tem proporcionado um contacto vivo e direto com grande número de títulos
adequados às diferentes idades,
incentivando os alunos ao manuseamento, à apreciação dos
livros expostos e a escolhas fundamentadas.
No sítio ESCOLAS do Portal
PNL estão disponíveis orientações sobre a preparação, a divulgação e a dinamização das
feiras do livro nas escolas.
AE de Canelas | Vila Nova de Gaia
(URL: http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/escolas/projectos.php?idTipoProjecto=54)
1.5.5 Atividades de autarquias e de organizações locais
Muitas autarquias, bibliotecas, associações, museus e
instituições culturais têm vindo a organizar iniciativas para
promover a leitura e a escrita junto de crianças e jovens.
Biblioteca de Praia | Nazaré
Biblioteca na Praia Fluvial da Louçaínha
Biblioteca Municipal de Penela
Centro Ciéncia Viva | Estremoz
O PNL tem recolhido e divulgado informação sobre vários tipos de realizações
e incentivado os docentes a participarem com os seus alunos e respetivas famílias.
20
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
1.6 Projetos e iniciativas
1.6.1aLeR+
O ano escolar de 2012-2013 correspondeu ao 5.º ano de desenvolvimento no
terreno do Projeto aLeR+. Criado a partir de uma parceria estabelecida com o National
Literacy Trust – UK, o projeto tem vindo a envolver, anualmente, mais estabelecimentos
de educação e de ensino, mobilizando crianças, alunos e professores para dinâmicas
e iniciativas de leitura que os levem a ler cada vez mais e melhor.
Nos últimos anos, a orientação do projeto tem seguido a prática de tirar partido
da criação dos agrupamentos de escolas para, a partir do jardim infantil ou da escola
inicialmente integrados no ambiente integral de leitura proporcionado, envolver todos
os seus estabelecimentos.
Atualmente, o projeto abrange o território continental de norte a sul do país e
envolve nas suas atividades cerca de mil escolas e Jardins-de-infância da rede
pública, contando com docentes, crianças e jovens desde a educação pré-escolar
ao ensino secundário, mostrando elevada adesão e envolvimento a nível nacional.
As bibliotecas escolares existentes em todos os agrupamentos de escolas são os
polos dinamizadores do trabalho em rede com as bibliotecas municipais, procurando
envolver as comunidades educativas nos projetos de escola, no âmbito das atividades
previstas no quadro de execução do projeto aLeR+.
Como nos anos anteriores, o acompanhamento do projeto foi realizado através
de visitas da equipa de coordenação nacional às escolas que integraram o projeto
no último ano letivo e a algumas das já pertencentes à rede aLeR+. Estas visitas
seguiram o guião das áreas de incidência do projeto: valorização do envolvimento
da comunidade e das famílias nas atividades de promoção da leitura e visibilidade
da prática efetiva da leitura nas salas de aula e nos espaços coletivos das escolas.
As escolas aLeR+ receberam apoio técnico e financeiro do PNL e da RBE.
Para apoiar a execução do projeto e considerando os fundamentos do mesmo, as
brochuras cedidas pelo projeto Reading Connects (Apresentação, Orientações e
Envolver as Famílias) continuaram a ser utilizadas nas escolas pelos docentes.
A dimensão do projeto, ao fim de cinco anos de trabalho, levou a que se
considerasse a necessidade de proceder a um balanço mais detalhado e profundo
dos bons resultados obtidos. Assim, sem prejuízo de as escolas aLeR+ continuarem
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
21
a desenvolver atividades de promoção da leitura, optou-se por, em 2012-2013, não
integrar novas escolas/agrupamentos e redefinir a sua orientação.
Tendo-se constatado que:
• A metodologia do projeto faz da leitura o elemento estruturante de abordagem
das diferentes matérias nas diversas disciplinas dos currículos;
• As áreas de incidência – Promoção da leitura / Envolvimento da comunidade/
Visibilidade/ Comunicação e divulgação – são de tal modo abrangentes, que outros
projetos desenvolvidos nas escolas se integraram neste.
Optou-se por desenhar novas linhas orientadoras, de modo a tornar o projeto
mais abrangente, fomentando a vertente de outros projetos, desenvolvidos pelas
escolas/agrupamentos, se enquadrarem e desenvolverem no âmbito aLeR+.
Definido o novo rumo, pretende-se relançar o projeto no ano letivo de 2013-2014,
alargando a sua influência positiva a mais escolas, com a perspetiva de tornar a rede
pública de escolas na Rede de Escolas aLeR+.
1.6.2 Semana da leitura
A Semana da Leitura é uma iniciativa que, desde o início,
tem desafiado as escolas, das redes pública e privada, a
criarem ambientes festivos em torno dos livros e da leitura. Ao
longo das várias edições têm sido lançados novos desafios
para que as dinâmicas de leitura propostas se associem
com a abordagem transversal de temáticas diversificadas e
integradoras.
Semana da Leitura Março 2013
Participa
no concurso
Eu Escrevo!
Ler o mar
Concorre com um trabalho
sobre a leitura e o mar
e ganha prémios.
Informa-te na tua escola.
Com o apoio de
Parcerias
Na sua 7ª edição, a Semana da Leitura centrou-se na
relação LEITURA – MAR, conforme a parceria estabelecida
entre o Plano Nacional de Leitura e a Estrutura de Missão para
Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), contando,
mais uma vez, com o apoio do Banco Popular.
A iniciativa propôs-se relacionar a leitura com a relevância
histórica e cultural do mar na construção da identidade do
povo português, ajudando a (re)descobrir a pluralidade de
dimensões do mundo.
22
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Constituindo-se já como um evento cultural e social nas dinâmicas locais, a
Semana da Leitura contou com o envolvimento de toda a comunidade na celebração
da leitura e dos livros mediante a abordagem de diversas áreas de expressão do
conhecimento e da arte.
À temática e aos motes propostos, as escolas responderam de forma diferenciada,
integrando-os nos trabalhos e cartazes que produziram.
AE Vale de Aveiras | Aveiras de Cima
Foi proposta a data de 11 a 15 de março de 2013, procurando-se, mais uma vez,
que a Semana da Leitura implicasse em torno da leitura e pela leitura a rede escolar
pública e privada, as comunidades educativas e a população em geral em iniciativas
plurais.
Ao desafio responderam positivamente mais de 600 estabelecimentos de
educação e de ensino, ainda que, segundo os dados disponibilizados pelas escolas,
cerca de 150 escolas tenham acrescido a esta semana de celebração outros períodos,
principalmente dos meses de março e abril.
Sendo a Semana da Leitura uma iniciativa de continuidade, as atividades festivas
de promoção da leitura distribuíram-se por espaços públicos, como as bibliotecas
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
23
públicas, mercados, praças, cafés, restaurantes, livrarias e papelarias, jardins, entre
outros, para além dos espaços escolares tradicionais como a sala de aula e a Biblioteca
Escolar.
Quadro 2 DESENVOLVIMENTO DA SEMANA DA LEITURA EM 2012-2013
Escolas/ agrupamentos que realizaram a SL na data proposta
454
Escolas/ agrupamentos que alargaram a SL para além da data proposta
41
Escolas/ agrupamentos que realizaram a SL noutro período
(Fonte SIPNL)
Quadro 3 INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS NA SEMANA DA LEITURA 2012-2013
177
O agrupamento/ a(s) escola
815
Outras escolas/ outros agrupamentos do concelho
217
A Câmara Municipal/ a Biblioteca Municipal/Pública
Associações (profissionais, sociais, culturais e/ ou desportivas)
Empresas
502
115
54
Meios de comunicação locais
142
Outras
215
Grupos de Teatro
(Fonte SIPNL)
108
No âmbito da Semana da Leitura foi também promovido o concurso «Eu Escrevo –
Ler o Mar», com a mesma temática, apelando à imaginação criativa e a competências
muito diversificadas e de transversalidade curricular.
1.6.3 Dormir+ para Ler melhor
O Projeto Dormir+ para Ler Melhor, que resultou de uma
parceria entre o Centro de Electroencefalografia e Neurofisiologia
Clínica da Faculdade de Medicina de Lisboa e o Plano Nacional de Leitura, visa a
promoção da leitura, partindo dos benefícios que a qualidade de sono das crianças
e dos jovens traz para que leiam melhor, compreendam melhor e aumentem o seu
sucesso escolar.
24
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Dando cumprimento ao projeto, nomeadamente no que diz respeito à sua
estruturação, à sua primeira fase – que se centrou na organização de sessões de
formação e informação mobilizando um conjunto de 88 escolas/ agrupamentos
de escolas – seguiu-se a segunda fase, entre setembro e outubro de 2012, com
a apresentação de candidaturas de desenvolvimento de projetos próprios das
escolas que participaram na primeira fase.
No âmbito das candidaturas apresentadas foram selecionados vinte
projetos de escolas e, em novembro e dezembro, realizaram-se reuniões de
acompanhamento entre a equipa de coordenação nacional (Plano Nacional de
Leitura e Centro de Eletroencefalografia e Neurofiosiologia Clínica) e as equipas
de docentes responsáveis pelos vários projetos de escola.
Ao longo do ano letivo 2012-13, a monitorização foi assegurada através de
visitas presenciais a algumas das escolas que, no desenvolvimento do projeto e
em conformidade com as atividades planeadas, asseguraram uma intervenção
regular, cruzando as dinâmicas de leitura com a abordagem das questões da
higiene do sono, em sessões públicas dirigidas às famílias e à comunidade em
geral. A monitorização regular dos projetos foi efetuada também à distância,
através de uma plataforma de e-learning onde foram partilhados recursos,
divulgadas boas práticas e debatidas questões relacionadas com a leitura e com
a temática da higiene do sono.
No final do ano letivo, entre junho e julho de 2013, as escolas apresentaram um
balanço dos projetos desenvolvidos ao longo do ano, através do preenchimento de
um formulário específico disponível no Sistema de Informação do Plano Nacional
de Leitura.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
25
Quadro 4 PROJETO DORMIR+ PARA LER MELHOR – SESSÕES DE FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO
Agrupamento de Escolas | Escola
Localidade
Projeto
Secundária da Lousã
Lousã
Sono tranquilo com figuras de estilo
VALE DO ALVA | Básica de Ponte das Três
Entradas
ALBERGARIA-A-VELHA | Secundária de
Albergaria-a-Velha
Oliveira do
Hospital
Albergaria-a-Velha Dormir+ para Ler e Aprender Melhor
Secundária Jorge Peixinho
Montijo
A-VER-O-MAR | Básica de A Ver-o-Mar
Aver-o-Mar
ZONA URBANA DA GUARDA | Básica de Santa
Clara
Dormir, Ler, Aprender Mais e Melhor
Dormir+ para Ler Melhor em Aver-OMar
Guarda
A dormir também se aprende
Eu sei . dormir
JOSÉ RELVAS | Básica e Secundária José
Relvas
Oeiras
Alpiarça
Ler para sonhar
Seia
Sono perfeito, leitura com proveito
Secundária de Vila Verde
Vila Verde
Ler e “chonar”
Secundária José Falcão
Coimbra
Desperta para Aprender!
VILA BOIM | Básica de Vila Boim
Vila Boim
Dorme+ Aprende+ Agrupa+
CONDE DE OEIRAS | Básica Conde de Oeiras
SEIA | Básica Dr. Guilherme Correia de
Carvalho
LEÇA DA PALMEIRA - SANTA CRUZ DO BISPO |
Leça da Palmeira
Básica de Leça da Palmeira
DOM ANTÓNIO FERREIRA GOMES, BELA E
SAMPAIO
| Básica D. António Ferreira Gomes S.
Dormir+ Ler+ Aprender+
Travagem
Sono descansado, sucesso assegurado
S. LOURENÇO | Básica São Lourenço
Ermesinde
Ccontando Carneirinhos
Secundária Henriques Nogueira
Torres Vedras
Entre o Sono e o Sonho
Secundária Padre Alberto Neto
Queluz
De sono em sono, vamos ler melhor
BOTICAS | Básica Gomes Monteiro
Boticas
Sonhos Coloridos
Arrentela
Dormir para ser feliz
Lousada
Pôr o sono a dormir!
DR. ANTÓNIO AUGUSTO LOURO | Básica Dr.
António Augusto Louro
LOUSADA NORTE | Básica de Lousada Norte
26
O Sono e a leitura de qualidade
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
2012-2013 | 1ª fase | 2ª edição – sessões de formação e informação
Em outubro de 2012, no sentido de se dar continuidade e assegurar o alargamento
do Projeto Dormir+ para Ler Melhor, foi aberto um novo período de candidatura,
para sessões de formação/ informação específicas para educadores de infância e
professores do ensino básico. Mais uma vez, estas sessões foram realizadas por
elementos do Plano Nacional de Leitura e do Centro de Eletroencefalografia e
Neurofisiologia Clínica visando, à semelhança da edição anterior, aliar à leitura a
promoção efetiva da qualidade do sono junto de crianças e jovens.
As sessões foram agendadas para os 2º e 3º períodos letivos, tendo as inscrições
sido feitas através de uma ficha disponibilizada no Sistema de Informação do Plano
Nacional de Leitura. Realizaram-se três sessões de formação/ informação em escolas
da rede pública, selecionadas em função da localização geográfica das escolas de
origem dos docentes inscritos, com 171 participantes.
Em junho de 2013, momento de preparação e lançamento de um novo ano
escolar, foi dirigido aos agrupamentos de escolas/ escolas não agrupadas que
haviam participado na 1ª fase do projeto um convite para submeterem os seus
próprios projetos a uma candidatura. Os projetos que vierem a ser selecionados
integrarão a Rede Nacional do Projeto Nacional Dormir+ para Ler Melhor e deverão
ser desenvolvidos ao longo do ano escolar de 2013-14.
1.6.4Ler+ no Palácio Fronteira
O Plano Nacional de Leitura e a Fundação das Casas de
Fronteira e Alorna têm vindo a realizar a iniciativa Ler+ no
Palácio Fronteira, com a colaboração da Escola Secundária
da Ramada.
Na 6ª edição, que decorreu este ano letivo, foram
apresentados os contos «O viajante clandestino» e «Arroz do
céu», da obra Gente de Terceira Classe, de José Rodrigues
Miguéis.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
27
Realizou-se uma sessão, no dia 3 de junho, com alunos do 7.º ano, que foi
dinamizada pela Dra. Antónia Brandão.
O objetivo desta atividade é a promoção da leitura em voz alta e o debate sobre as
obras escolhidas e trabalhadas pelos alunos, sob a orientação dos seus professores
de Língua Portuguesa.
1.6.5 Voluntariado de Leitura
O Pano Nacional de Leitura e o Observatório da Língua Portuguesa associaramse ao projeto Voluntários de Leitura, promovido pelo CITI – Universidade Nova de
Lisboa em parceria com a Associação para o Voluntariado de Leitura, de acordo
com a proposta desta plataforma, que se constituiu como instrumento congregador
de iniciativas de escolas, bibliotecas e outras organizações.
O projeto Voluntários de Leitura foi estruturado em torno dos seguintes objetivos:
• Sensibilizar as instituições promotoras de leitura para as vantagens de se
abrirem para o acolhimento de voluntários;
• Apoiar iniciativas de escolas, bibliotecas e outras organizações na captação,
no enquadramento de voluntários de leitura e na divulgação das atividades
realizadas junto da sua comunidade;
• Sensibilizar a sociedade civil para o valor social do voluntariado de leitura
e estimular a adesão de voluntários através de uma plataforma digital que
facilite inscrições e funcione como instrumento congregador entre voluntários
e profissionais;
• Disponibilizar informação e apoio técnico e científico sobre o valor e a prática
do voluntariado de leitura;
28
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
• Assegurar recursos de formação a voluntários, bem como a responsáveis
pela gestão de programas de voluntariado;
• Realizar investigação sobre o impacto das ações de voluntariado no desenvolvimento da literacia e na consolidação dos hábitos de leitura de crianças
e jovens.
Em 2012-2013 o Plano Nacional de Leitura tornou-se parceiro do projeto
Voluntários de Leitura e disponibilizou no Portal PNL um ícone com ligação direta
ao site do Projeto, que conta já com o apoio de diversas entidades culturais, sociais
e económicas.
1.6.6 Clubes de leitura Melhores Leitores do Mundo – MLM
O Plano Nacional de Leitura e a Rede de
Bibliotecas Escolares deram continuidade ao
Projeto Clubes de Leitura MLM, mantendo-se
o mesmo objetivo: encontrar estratégias que
contrariem o afastamento dos adolescentes da
leitura e os aproximem dos livros, ajudando-os
a desenvolver o prazer e o gosto pela leitura.
No ano letivo 2012-2013 estiveram envolvidas no projeto cinco escolas, tendo aumentado o número de alunos e de turmas
a integrar os clubes de leitura. A aposta no
espírito de grupo tem-se revelado uma estratégia determinante para o sucesso do projeto.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
29
1.6.7 Ler+ jovem
O Projeto Ler+ jovem foi dinamizado a partir de uma candidatura lançada pelo
Plano Nacional de Leitura em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares e com a
Escola de Educação da Universidade do Minho.
Este projeto, apresentado às escolas no final do ano letivo 2011-2012, pretende
encontrar metodologias e estratégias que contribuam para reaproximarem os jovens
do ensino secundário da leitura, motivando-os para lerem mais e melhor enquanto
ajudam o público adulto das suas comunidades a descobrir o prazer de ler.
Paralelamente, são aplicados instrumentos de recolha de dados que, uma vez
tratados, vão permitir desenhar um perfil de hábitos e gostos de leitura dos jovens
entre os 15 e os 18 anos, que frequentam o ensino secundário.
Assim, desafiam-se os professores a ajudarem os seus alunos do ensino
secundário a envolverem-se com a leitura, selecionando e preparando diferentes
tipos de texto, que apresentam e discutem com grupos de adultos, previamente
identificados, assumindo-se assim como promotores de leitura junto das suas
comunidades.
Neste sentido, o público-alvo do projeto não são apenas os jovens do ensino
secundário, mas também a população adulta, nomeadamente séniores que integram
entidades formalmente organizadas ou grupos informais.
No primeiro ano de desenvolvimento foram selecionados quinze projetos
apresentados pelas escolas, que foram apoiados financeiramente e tiveram
acompanhamento técnico online e presencial.
A partir dos dados recolhidos através do SIPNL, junto das quinze escolas que
integraram este projeto piloto, em 2012-2013, salientam-se os seguintes aspetos:
•
A referência ao envolvimento indireto de cerca de 960 alunos do ensino secundário (sendo, na sua maioria, alunos das turmas das equipas
30
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
diretamente envolvidas no projeto e alunos de outras turmas da escola
ou do agrupamento);
•
O envolvimento efetivo de instituições públicas e privadas das comunidades
em que se inserem as escolas, nomeadamente Bibliotecas Municipais e
serviços educativos/ culturais/ sociais das Câmaras Municipais, Academias
ou Universidades Sénior, Lares de Idosos e Centros de Dia, Associações e
Fundações várias (reformados/ pensionistas/ idosos/ pais e encarregados
de educação/ variadas áreas culturais/ desenvolvimento local), Hospitais
e Centros de Saúde, grupos artísticos (musicais, artes plásticas, teatro),
empresas locais (cafés, livrarias) e escolas profissionais.
Quadro 5 ENVOLVIMENTO DE ESCOLAS, PROFESSORES E ALUNOS NO PROJETO EM 2012-2013
Nº de projetos de escola selecionados e apoiados
Nº de professores envolvidos
Nº de alunos diretamente envolvidos
15
75
≤960
1.6.8 SOBE – Saúde Oral Bibliotecas Escolares
O Plano Nacional de Leitura, a Rede de Bibliotecas Escolares e a Direção-Geral
de Saúde celebraram um protocolo, em julho de 2011, que visa desenvolver ações de
promoção da leitura, da felicidade e da saúde, centradas no projeto SOBE que reúne
as duas valências: saúde oral e bibliotecas escolares.
O projeto SOBE (Saúde Oral Bibliotecas Escolares) propõe um desafio: SUBIR
– subir na qualidade da divulgação da saúde oral; subir no número de parcerias com
as escolas e outras instituições; subir no grau de perceção da importância que esta
área da saúde tem para as famílias e as crianças.
A marca de água do projeto SOBE é fazer com que a integração da temática da
saúde oral nos currículos escolares se torne inevitável.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
31
Foi criado um conjunto de materiais, o Kit SOBE, pensado para trabalhar a
temática da saúde oral de uma forma flexível, integrada, dando autonomia criativa
às escolas, às bibliotecas e aos seus responsáveis e que vai ser distribuído a todas
as Bibliotecas Escolares, de modo a que se constitua como ilustração para o ulterior
desenvolvimento de iniciativas autónomas, no seu universo de influência.
O conjunto de materiais que compõe este kit foi concebido para suscitar a vontade
de os estudantes poderem explorar o mundo da saúde oral, de forma autêntica, com
meios divertidos e favorecendo o cruzamento de vários domínios do conhecimento.
Este projeto vai permitir aos alunos abordar as diversas áreas temáticas de uma
forma mais rica, competente e eficaz: unidades ou projetos baseados em saúde oral
podem fornecer contextos intencionais para aprender e praticar a arte da linguagem,
da escrita, capacidades matemáticas e criativas.
As escolas são canais privilegiados para as comunidades socioeducativas.
Podem e devem direcionar as atividades de promoção da saúde oral para as famílias
e para a comunidade. Os alunos são elementos catalisadores das mensagens de
promoção da saúde para os membros da família. E as escolas podem assumir a
liderança na criação dessas mensagens, para a visualização de saúde oral como
parte integrante do processo de crescimento e aprendizagem dos estudantes.
O SOBE constitui-se como uma inovadora e dinâmica oferta de aprendizagem,
com um poder de expansão cujo limite é, apenas, o da universalização dos cuidados
efetivos de saúde oral, logo de comportamentos sociais muito mais civilizados e
cultos do que os que são prática hoje em dia.
32
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
1.6.9 Todos juntos podemos ler
As escolas e as bibliotecas escolares veem-se, hoje, confrontadas com a
crescente inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no ensino
regular, tornando-se imprescindível adequar as respostas educativas a uma população escolar com competências muito
diversas e que requer, em algumas situações, meios tecnológicos diferenciados para
o acesso à leitura. Assim, a Rede de Bibliotecas Escolares, a Direção de Serviços da Educação
Especial e Apoios Socioeducativos e o Plano Nacional de Leitura orientam e apoiam
a dinamização do projeto Todos Juntos Podemos Ler, que tem como objetivo
fundamental tornar as bibliotecas escolares, e através delas as escolas, cada vez
mais inclusivas, de modo a proporcionarem-se oportunidades de leitura para todos
os alunos.
Este é, provavelmente, um dos maiores desafios colocados às bibliotecas
escolares, que se devem assumir como espaço de excelência para o desenvolvimento
da literacia e como garante da igualdade de oportunidades quer em contexto
sociocultural, quer em situação de aprendizagem.
Na sequência da receção das candidaturas ao projeto Todos Juntos Podemos
Ler, foram selecionados mais 22 agrupamentos, para o ano letivo de 2013-2014, que
se juntam aos 20 que já têm vindo a dinamizar o projeto nos dois últimos anos.
Quadro 6 AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS SELECIONADOS EM 2012-2013
Professor Abel Salazar
Gualdim Pais
Dr.ª Maria Alice Gouveia
Francisco de Arruda
São Lourenço
André Soares
Lourinhã
Argoncilhe
Miguel de Almeida
Oliveirinha
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
33
1.7 Projetos internacionais
1.7.1 LeR+ em Timor-Leste
http://rbe.min-edu.pt/np4/np4/?newsId=814&fileName=timor_2013.pdf
A evolução do Projeto Ler+ em Timor-Leste tem assumido especial relevância,
quer pelo acolhimento positivo junto dos docentes e alunos timorenses, quer pelo
facto de constituir a génese e o paradigma do Programa da Rede de Bibliotecas
Escolares de Timor-Leste.
A elaboração de uma lista de títulos de referência tem sido uma estratégia de
estreita cooperação entre a RBE/ PNL e as Direções do Ministério da Educação de
Timor-Leste. Assim, têm vindo a ser estabelecidos critérios para a constituição da
lista de títulos, em língua portuguesa, em língua tétum e em edição bilingue, visando
obter uma coleção documental adequada à população escolar, de apoio ao currículo
e à educação não formal.
O Programa Rede de Bibliotecas Escolares de Timor-Leste, sendo de âmbito
nacional, tem sido desenvolvido de forma faseada, de modo a garantir a sua
sustentabilidade local e permitir a formação de recursos humanos associados às
bibliotecas escolares, quer de quadros técnicos, quer de docentes.
O modelo prevê a existência de uma biblioteca fixa, com instalações próprias,
nas escolas básicas centrais, sede de agrupamento, e a existência de bibliotecas
itinerantes – Malas do Projeto Ler+ em Timor-Leste da RBE/PNL – nas respetivas
escolas básicas filiais da rede escolar timorense.
O Ministério da Educação de Timor-Leste tem tido um papel fundamental
garantindo a logística nos distritos abrangidos pelo projeto, assim como o apoio à
formação de docentes.
34
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
1.8 Concursos de promoção da leitura e da escrita
1.8.1 Concurso Nacional de Leitura
Desde a sua 1ª Edição, 2006-2007, que
o CNL perspetiva a sua atividade pelo lado
da obtenção do maior proveito e da maior
alegria no ato de ler. O Plano Nacional de
Leitura – em articulação com a RTP, com
a Direcção-Geral do Livro, Arquivos e
Bibliotecas e com a Rede das Bibliotecas
Escolares, ao promover a 7ª Edição do
Concurso Nacional de Leitura, 2012-2013, assumiu, de novo, a vertente lúdica do
incentivo à leitura nas escolas de todo o país.
Com coordenação do Comissário do PNL, o concurso procurou avaliar quer das
manifestações do prazer quer da demonstração do conhecimento adquirido pelos
leitores participantes, no universo do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário
de todas as escolas aderentes, às quais foram sugeridas obras literárias sobre que
tiveram de atuar num percurso concursal dividido em 3 fases:
> 1.ª Fase
Provas eliminatórias, em escolas do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino
secundário, desenvolvidas ao longo do 1º Período Escolar e nas duas primeiras
semanas do 2.º Período e com final a 11 de janeiro de 2013.
Os docentes responsáveis selecionaram as obras a concurso e os alunos foram
apurados para a fase seguinte, mediante provas elaboradas nas escolas.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
35
QUADRO 7 ESCOLAS E ALUNOS PARTICIPANTES NA 1ª FASE DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
Distrito
Nº de Escolas
Nº de Alunos
Aveiro
56
255
Braga
67
257
3
12
Beja
13
Bragança
Miguel – RA Açores
Ilha do Faial - RA Açores
Ilha do Pico - RA Açores
Ilha Terceira - RA Açores
1
1
2
75
3
3
12
Castelo Branco
24
104
Évora
10
42
Coimbra
Faro
Guarda
Leiria
Lisboa
Portalegre
26
114
39
123
35
148
9
34
10
50
35
209
Porto
91
356
Setúbal
20
84
Santarém
Viana do Castelo
Vila Real
Viseu
TOTAIS
36
15
60
26
117
21
106
33
144
19
574
94
2387
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
> 2.ª Fase
Provas nas Bibliotecas Públicas, durante o 2.º Período Escolar, com final a 4 de
maio de 2013.
As provas foram elaboradas e realizadas sob a responsabilidade dos bibliotecários,
tendo sido constituídos júris distritais e da Região Autónoma dos Açores que fizeram
o apuramento dos concorrentes de cada ciclo, para a final nacional.
As provas distritais foram filmadas e foram emitidos resumos pela RTP1 no
programa Portugal no Coração.
QUADRO 8 FASE DISTRITAL DO CNL 2012-2013 | ENSINO BÁSICO
Biblioteca | Distrito
Biblioteca Municipal de
Espinho | Aveiro
Biblioteca Municipal de
Cuba | Beja
Obras lidas no 3º ciclo do ensino básico
Anibaleitor, Rui Zink
Os Ciganos, Sophia de Mello
Breyner Andresen e Pedro
Sousa Tavares
Diário de Sofia & C.ª aos
15 anos, Luísa Ducla
Soares
Escrito na parede, Ana
Saldanha
Marley & Eu : a vida e
o amor do pior cão do
mundo, John Grogan
Biblioteca Municipal de
Guimarães | Braga
Às dez a porta fecha, Alice
Vieira
Biblioteca Municipal de
Mirandela | Bragança
Coração sem abrigo, José Jorge A culpa é das estrelas,
Letria
John Green
Região Autónoma dos
Açores
Permanências, Judite Jorge
Data da prova
24 de abril
19 de abril
23 de abril
11 de abril
Os da minha rua, Ondjaki abril
Biblioteca Municipal de Sertã
Os sonhadores, António Mota
| Castelo Branco
12 de abril
Biblioteca Municipal de Tábua A volta ao mundo em 80 dias,
| Coimbra
Júlio Verne
Crime no expresso do
oriente, Agatha Christie
17 de abril
Biblioteca Municipal de
Vendas Novas | Évora
O rapaz do pijama às riscas,
John Boyne
O homem sem sombra,
António Torrado
20 de abril
Biblioteca Municipal de S.
Brás de Alportel| Faro
A Sara mudou de visual, Maria A bicicleta que tinha
Teresa Maia Gonzalez
bigodes, Ondjaki
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
13 de março
37
(Cont.)
Biblioteca Municipal de
Aguiar da Beira | Guarda
Aventuras de João sem medo,
José Gomes Ferreira
Biblioteca Municipal de
Peniche | Leiria
Coração sem abrigo, José Jorge Alice no país das
10 de abril
Letria
Maravilhas, Lewis Carroll
Rede de Bibliotecas de Lisboa
O sonhador, Ian McEwan
| Lisboa
O principezinho, Antoine
de Saint-Exupéry
5 de abril
África acima: crónicas de
16 de abril
viagem, Gonçalo Cadilhe
Os ciganos, Sophia de
Mello Breyner Andresen
e Pedro Sousa Tavares
Biblioteca Municipal de
Gavião | Portalegre
A lua de Joana, Maria Teresa
Maia Gonzalez
Biblioteca Municipal de
Almeida Garrett | Porto
O tesouro, Selma Lagerlöf
A ilha encantada, Hélia
Correia
Biblioteca Municipal de
Torres Novas | Santarém
Os da Minha Rua, Ondjaki
O mundo em que vivi, Ilse
30 de abril
Losa
Biblioteca Municipal do
Barreiro | Setúbal
A inaudita guerra da avenida
Gago Coutinho, Mário de
Carvalho
O recruta, Robert
Muchamore
04 de maio
23 de abril
17 de abril
Biblioteca Municipal de
Monção | Viana do Castelo
O mundo em que vivi, Ilse Losa Os da minha rua, Ondjaki 26 de abril
Biblioteca Municipal da
Chamusca | Santarém
Os da Minha Rua, Ondjaki
Biblioteca Municipal de
Alcácer do Sal | Setúbal
O Mistério da Estrada de
Sintra, Eça de Queirós e
Ramalho Ortigão
O Romance da Raposa,
Aquilino Ribeiro
18 de abril
O Velho e o Mar, Ernest
Hemingway
26 de abril
Biblioteca Municipal de
Valença | Viana do Castelo
Zorro: o começo da lenda,
Isabel Allende
Para Maiores de
Dezasseis, Ana Saldanha
14 de abril
Biblioteca Municipal de
Murça | Vila Real
O Rapaz do Rio, Tim Bowler
Alma, Manuel Alegre
2 de maio
Biblioteca Municipal de
Tondela | Viseu
38
História de uma Gaivota
O mundo em que vivi, Ilse Losa e do Gato que a Ensinou a 27 de abril
Voar, Luis Sepúlveda
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Quadro 9 FASE DISTRITAL DO CNL 2012-2013 | ENSINO SECUNDÁRIO
Biblioteca | Distrito
Biblioteca Municipal de
Espinho | Aveiro
Obras lidas no ensino secundário
O retorno, Dulce Maria
Cardoso
Enquanto Salazar
dormia...,
Domingos Amaral
Data da prova
24 de abril
Biblioteca Municipal de Cuba O país das uvas, José Valentim O filho de Mil Homens,
| Beja
Fialho de Almeida
Valter Hugo Mãe
19 de abril
Biblioteca Municipal de
Guimarães | Braga
23 de abril
Biblioteca Municipal de
Mirandela | Bragança
Região Autónoma dos Açores
Mar me quer, Mia Couto
Livro, José Luís Peixoto
Quanto mais depressa
ando, mais pequena sou,
Trás-os-Montes, Tiago Patrício
Kjersti Annesdatter
Skomsvold
Ilha Grande Fechada,
Daniel de Sá
As intermitências da
Morte,
José Saramago
11 de abril
26 de abril
Biblioteca Municipal de Sertã
Jesus Cristo bebia cerveja, Afonso Cruz
| Castelo Branco
20 de abril
Biblioteca Municipal de
Tábua | Coimbra
Livro, José Luís Peixoto
18 de abril
Biblioteca Municipal de
Vendas Novas | Évora
Contos vagabundos, Mário de A fúria das vinhas,
Carvalho
Francisco Moita Flores
Biblioteca Municipal de S.
Brás de Alportel| Faro
Biblioteca Municipal de
Aguiar da Beira | Guarda
A inaudita guerra da Avenida
Gago Coutinho, Mário de
Carvalho
O deus das moscas, William
Golding
Metamorfose, Franz
Kafka
17 de abril
A viagem do elefante, José
20 de abril
Saramago
O conto da ilha
desconhecida,
José Saramago
5 de abril
10 de abril
Rede de Bibliotecas de Lisboa As cidades invisíveis, Ítalo
| Lisboa
Calvino
O carteiro de Pablo
Neruda,
António Skármeta
Um homem: Klaus Klump,
16 de abril
Gonçalo M. Tavares
Biblioteca Municipal de
Gavião | Portalegre
O deus das moscas, William
Golding
O grande Gatsby, F. Scott
Fitzgerald
04 de maio
Biblioteca Municipal de
Almeida Garrett | Porto
Os pescadores, Raúl Brandão
Biblioteca Municipal Peniche
Livro, José Luís Peixoto
| Leiria
A pesca em linha:
algumas Memórias,
António Alçada Baptista
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
23 de abril
39
(Cont.)
Biblioteca Municipal de
Torres Novas | Santarém
Histórias falsas, Gonçalo M.
Tavares
Biblioteca Municipal de
Barreiro | Setúbal
O nome da rosa, Umberto Eco
Biblioteca Municipal de
Monção | Viana do Castelo
Ensaio sobre a cegueira, José
Saramago
A sombra do que fomos,
Luis Sepúlveda
26 de abril
Biblioteca Municipal de
Montalegre | Vila Real
O rapaz do pijama às riscas,
John Boyne
Bichos, Miguel Torga
23 de abril
Biblioteca Municipal de Nelas Lágrimas coloridas, Ana
| Viseu
Macedo
Mau tempo no canal,
Vitorino Nemésio
30 de abril
17 de abril
«Singularidades de uma
rapariga loura»
10 de abril
in Contos, Eça de Queirós
> 3.ª Fase
Final nacional. As provas foram elaboradas pelo júri nacional em parceria com
a RTP e as provas semifinal e final decorreram no dia 24 de junho de 2013, nos
Estúdios da RTP1.
Dos 19 finalistas presentes às provas semifinais (3.º ciclo e ensino secundário)
foram apurados dois grupos de três alunos (do 3.º ciclo e do ensino secundário) para
disputarem a prova final que, nesta edição, se integrou no figurino do programa da
RTP1, Portugal no Coração.
Vencedores do Ensino Secundário
Maria Iglésias (Porto) 2º. Lugar | Cláudia Sintra (Beja) 1º. lugar | Pedro Pacheco (Guarda) 3º. lugar.
Os prémios alcançados pelos alunos vencedores reverteram também a favor das
Bibliotecas das suas escolas e as prestações em concurso foram transmitidas, a
nível nacional, pela RTP1, no dia 25 de junho de 2013.
40
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Vencedores do 3º Ciclo
Rita Pinto Costa (Vila Real) 1º. Lugar | Carolina Flamino (Setúbal) 2º. Lugar | Acil Will (Guarda) 3º. lugar.
Quadro 10 ESCOLAS COM ALUNOS APURADOS PARA A FINAL NACIONAL
Distrito
Aveiro
3.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Básica e Secundária de S. Sebastião, Mértola
3.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Básica Caldas das Taipas
3.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Secundária D. Manuel I, Beja
Braga
Bragança
Castelo
Branco
Coimbra
Évora
Escola Secundária de Barcelos
Escola Secundária Emídio Garcia, Bragança
RA Açores
Leiria
Portalegre
Ensino Secundário
Ensino Secundário
Escola Básica 2,3 Maria Alice Gouveia, Coimbra
3.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Secundária de Vendas Novas
3.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Básica José Carlos da Maia
3.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Básica e Secundária de Meda
3.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade
3.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Básica Dr. Correia Mateus, Leiria
3.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Básica 2,3 da Galiza, Cascais
3.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Básica e Secundária Prof. Mendes dos Remédios, Nisa
3.º Ciclo do Ensino Básico
Colégio Adventista Oliveira do Douro, Vila Nova de Gaia
3.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Secundária Quinta das Palmeiras, Covilhã
Escola Secundária de Tábua
Escola Secundária da Sé, Guarda
Escola Secundária Vitorino Nemésio
Escola Secundária Domingos Sequeira, Leiria
Lisboa
Ensino Secundário
3.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Secundária de Loulé
Guarda
Ensino Secundário
Escola Secundária do Fundão
Escola Secundária Rainha Santa Isabel, Estremoz
Faro
Nível de ensino dos
alunos apurados
Escola Básica e Secundária Dr. Manuel, Laranjeira, Espinho
Escola Básica e Secundária de Sever do Vouga
Beja
Porto
Escolas com alunos apurados
Escola Secundária Prof. José Augusto Lucas, Oeiras
Escola Básica e Secundária Prof. Mendes dos Remédios, Nisa
Escola Secundária Dr. Joaquim G. Ferreira Alves, Vila Nova de Gaia
Ensino Secundário
Ensino Secundário
Ensino Secundário
Ensino Secundário
Ensino Secundário
Ensino Secundário
Ensino Secundário
Ensino Secundário
Ensino Secundário
Ensino Secundário
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
41
(Cont.)
Santarém
Setúbal
Viana do
Castelo
Vila Real
Viseu
Centro de Estudos de Fátima
3.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Secundária de Alcácer do Sal
3.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Secundária de Ponte de Lima
3.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Secundária Dr. João de Araújo Correia, Peso da Régua
3.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Secundária Dr. Ginestal Machado, Santarém
Ensino Secundário
Escola Secundária de Stº. André, Barreiro
Ensino Secundário
Escola Secundária Stª. Maria Maio, Viana do Castelo
Ensino Secundário
Escola Secundária Dr. António Granjo, Chaves
Ensino Secundário
Escola Secundária Dr.ª Felismina Alcântara, Mangualde
Ensino Secundário
QUADRO 11 OBRAS LIDAS PELOS ALUNOS PARA A FINAL NACIONAL
Nível de Ensino
Título
Contos e Novelas
Ensino Básico – 3º Ciclo
A Morte no Nilo
5 Semanas em Balão
O Vermelho e o Negro
Ensino secundário
Esta Cidade
Campânula de Vidro
Editor
Autor
Almada Negreiros
Agatha Christie
Estampa
Asa
Júlio Verne
11x17 – Bertrand/Porto Editora
Irene Lisboa
Presença
Stendhal
Sylvia Plath
Relógio D’Água
Assírio & Alvim
1.8.2 Onde te leva a imaginação?
A parceria com os CTT tem desencadeado,
ao longo das sete edições já realizadas, uma
participação alargada das escolas por todo o país.
Às crianças da educação pré-escolar e aos alunos
do 1.º e do 2.º ciclo do ensino básico é feita uma
proposta de criação de trabalhos imaginativa,
traduzida em leituras, escrita e desenho. A ligação
da atividade dos correios, nas suas diferentes
valências, com a leitura e as artes plásticas são motes anualmente renovados para
novas criações.
Nesta sétima edição, a Grande Máquina dos Correios foi a fonte de inspiração
que desencadeou a conceção de cenários conhecidos/visitados ou imaginados, onde
se movimenta toda a máquina operativa dos CTT, que assegura uma variedade de
serviços às comunidades.
42
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Trabalhos vencedores – Onde te leva a leitura?
Educação Pré-Escolar
Ana Sofia Braga | Creche
Sempre em Flor | Sintra
1º Ciclo
Carolina Cardoso | Escola
A Quinta | Guimarães
2º Ciclo
Maria Carolina Machado | Escola
Básica e Secundária Arga e Lima
| Viana do Castelo
As sugestões de leitura destacaram a figura do carteiro como uma das profissões/
peças mais visíveis da organização dos correios. A partir do desafio de contacto
direto para melhor conhecer o carteiro (educação pré-escolar), foram elaboradas
mensagens imaginárias para personalidades ou ídolos (2.º ciclo), passando pelos
percursos que o carteiro faz diariamente (1.º ciclo), daí resultando muitos trabalhos
que claramente refletem a imagem de proximidade e familiaridade que os CTT
possuem junto das comunidades.
Trabalhos vencedores – Onde te leva o selo?
Educação Pré-Escolar
Martim Simão | JI da Boa Viagem
| Figueira da Foz
1º Ciclo
David Reis | Escola Básica de
Monte Real | Leiria
2º Ciclo
Francisco Rasquilha | Agrupamento de Escolas Nº 2 de Elvas
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
43
O formato do concurso manteve, nesta edição, as duas vertentes: Onde te leva
o selo? (relacionada diretamente com os CTT) cujo trabalho vencedor será utilizado
para a criação de um selo especial e limitado dos CTT.
Onde te leva a leitura? (relacionada com o PNL) que incentivava a leitura de
livros com os temas propostos como ponto de partida para a elaboração do trabalho.
Foi disponibilizado online um conjunto de ideias de atividades preparatórias, para
abordagem mais alargada dos temas sugeridos, e foram enviados, para as escolas
inscritas, os materiais concebidos pelos CTT.
1.8.3 Concurso Inês de Castro
Na sua 5.ª edição o concurso Inês
de Castro teve como tema central o
5ª Edição
romance de D. Pedro e D. Inês de Castro
configurado num jornal digital/ jornal online,
ilustrando os contextos e lugares históricos,
geográficos, sociais, políticos, económicos,
literários e afetivos relacionados, direta ou
indiretamente, com o romance de D. Pedro
e de D. Inês.
Os trabalhos foram apresentados sob a
Inscrições:
de 3 de Dezembro de 2012 a 15 de Março de 2013
forma de diferentes tipologias de texto jornalístico, conforme os níveis de ensino das
O regulamento poderá ser consultado nos sítios:
www.planonacionaldeleitura.gov.pt
equipas concorrentes.
|
www.fundacaoinesdecastro.com
Uma iniciativa:
O Concurso Inês de Castro decorre de uma iniciativa conjunta do Plano Nacional
de Leitura e da Fundação Inês de Castro com o patrocínio da YDreams contando, a
partir desta edição, com a colaboração do Diário de Coimbra.
A cerimónia de entrega de prémios às equipas vencedoras da 5ª edição do
concurso Inês de Castro realizou-se na Quinta das Lágrimas, em Coimbra, no dia 3
de junho de 2013, com a presença da Secretária Geral da Fundação Inês de Castro,
do Comissário do Plano Nacional de Leitura, da Coordenadora Interconcelhia da
Rede de Bibliotecas Escolares de Coimbra e dos elementos do Júri.
44
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Francisco Paz e Luciano Ferreiral
Manuel Teixeira e Antero dos Santosl
José Reis e José Silval
Jornais digitais “contaram” história de Pedro e Inês
Os vencedores da 5.ª edição do Concurso Inês de Castro estiveram na Quinta das Lágrimas para receber os prémios. Os jovens, alunos de duas escolas de
Paços de Ferreira, uma de Gondomar e outra de Almada, apresentaram jornais digitais, cujo ponto de referência é o romance trágico entre Pedro e Inês.
1.º Prémio 3.º ciclo-Escola Secundária 3 de Paços de Ferreiral
Alice Corredeira,Catarina Ferreira, Andreia Leal,
Beatriz Alves, Lurdes Martins e Sónia Moreira l
1º Prémio do Ensino Secundário-Externato Liceal Paulo VIl
Gondomar-Pedro Diogo Poças, Pedro Jorge Rocha,
Nuno de Castro Silva e Carla Alexandra Lopesl
2.º Prémio- Escola Básica 2,3 de FrazãolPaços de Ferreiral
Bruno Coelho, Filipe Marques, Inês Sousa,
José Filipe Carneiro e Carlos Alberto Moreiral
3.º Prémio - Escola Básica Elias Garcial
Ana Rita Fernandes, Diogo Fouto, Margarida Vieira,
Luís Pinho e Helena Santosl
Fernando Pinto do Amaral,l
Teresa Costa Neves e Helena Duquel
Júri - Luísa Matos, Assunção Júdice,l
Arménio Travassos,Leonor Riscado e Rui Velosol
A reportagem foi assegurada pelo Diário de Coimbra, que publicou a notícia no
Suplemento de Domingo, dia 9 de junho.
Quadro 12
CONCURSO INÊS DE CASTRO 2013 – TRABALHOS PREMIADOS
Nível de
ensino
Agrupamento
Escola
3º Ciclo
Secundária /
3 de Paços de
Ferreira
3º Ciclo
EB23 de
Frazão | Paços
de Ferreira
3º Prémio
3º Ciclo
Básica Elias
Garcia |
Sobreda |
Almada
1º Prémio
Ensino
Secundário
Externato
Liceal
Paulo VI |
Gondomar
Prémio
1º Prémio
2º Prémio
Título
Estórias d’El Reino
O Mensageiro do Reino
Percursos de Pedro e Inês
Escrever Pedro. Dizer Inês.
Autores
Alice Mariana Lima |
Catarina Gomes Ferreira |
Andreia Filipa Batista Leal |
Beatriz Ferreira Alves
Bruno Ricardo Coelho |
Filipe Alexandre Marques |
Inês Isabel Carneiro de Sousa
| José Filipe Alves Carneiro
Ana Rita Fernandes |
Diogo Fouto |
Luís Pinho |
Margarida Vieira
Pedro Diogo Santos Poças|
Pedro Jorge Marques Rocha |
Nuno de Castro Santos Silva
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
45
l
Manuel Teixeira e Antero dos Santosl
José Reis e José Silval
Jornais digitais “contaram” história de Pedro e
igitais “contaram” história de Pedro e Inês
Francisco Paz e Luciano Ferreiral
José Reis e José Silval
Mário Fernandes, Alberto Correia e Victor Costal
Ana Inácio e Armando Torcatol
Manuel Teixeira
Armando Pedro
Os vencedores da 5.ª edição do Concurso Inês de Castro estiveram na Quinta das Lágrimas para receber os prémios. Os jove
1.º
Prémio
3.º ciclouma
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de Paços
de
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digitais,
cujo
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referência é o romance trá
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Castro
estiveram
Quinta
das Lágrimas
para
receber
prémios. Os
jovens,
duasponto
escolas
Jornais digitais “contaram” história de Pedro e In
e Gondomar e outra de Almada, apresentaram jornais digitais, cujo ponto de referência
é o romance trágico entre Pedro e Inês.
de Ferreira
dária 3 de Paços de Ferreiral
a, Andreia Leal,
ónia Moreira l
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Os vencedores da 5.ª edição do Concurso Inês de Castro estiveram na Quinta das Lágrimas para receber os prémios. Os jovens, a
Paços de Ferreira, uma de Gondomar e outra de Almada, apresentaram jornais digitais, cujo ponto de referência é o romance trágico
Francisco Paz e Luciano Ferreiral
José Reis e José Silval
1.º Prémio
3.º ciclo-Escola
Secundária 3 de Paços
de Ferreiral
1º Prémio
do Ensino Secundário-Externato
Liceal
Paulo VIl
Alice Corredeira,Catarina
Ferreira,
Leal, Rocha,
Gondomar-Pedro Diogo
Poças,Andreia
Pedro Jorge
Beatriz
Alves,
Martins
e Sónia
Moreira
l
Nuno
deLurdes
Castro Silva
e Carla
Alexandra
Lopesl
1º Prémio
do Ensino
Liceal
Paulo VIl
2.º PrémioEscola Secundário-Externato
Básica 2,3 de FrazãolPaços
de Ferreiral
Gondomar-Pedro
Diogo
Poças,Inês
Pedro
Jorge Rocha,
Bruno Coelho, Filipe
Marques,
Sousa,
Nuno
deFilipe
Castro
Silva eeCarla
Lopesl
José
Carneiro
CarlosAlexandra
Alberto Moreiral
Manuel Teixeira
2.º Prémio- Escola Básica 2
Bruno Coelho, Filipe Marqu
José Filipe Carneiro e Carlo
Jornais digitais “contaram” história de Pedro e In
1.º Prémio 3.º ciclo-Escola Secundária 3 de Paços de Ferreiral
1º Prémio do Ensino Secundário-Externato Liceal Paulo VIl
2.º Prémio- Escola Básica 2,3 de F
Gondomar-Pedro
Diogo
Poças,
Pedro Jorge Rocha,
AlicePrémio
Corredeira,Catarina
Leal, Elias Garcia
Bruno
FilipeOs
Marques,
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3.º
3.º ciclo Ferreira,
|daEscola
Básica
1º Prémio
Ensino
Secundário
|
Os vencedores
5.ªAndreia
edição
do Concurso Inês deNuno
Castro
estiveram
na Quinta
das Lágrimas
para receber
osCoelho,
prémios.
jovens,
Beatriz Alves, Lurdes Martins e Sónia Moreira l
de Castro Silva e Carla Alexandra Lopesl
José Filipe Carneiro e Carlos Albe
Paços de Ferreira, uma de Gondomar e outra de Almada,
apresentaram
digitais,
cujo ponto de referência é o romance trágico
Externato
Liceal jornais
Paulo VI
Gondomar
3.º Prémio
- Escola
Básica
Elias Garcial
Fernando
Pinto
do Amaral,l
Ana Rita
Fernandes,
DiogoeFouto,
Vieira,
Teresa
Costa Neves
HelenaMargarida
Duquel
Luís Pinho e Helena Santosl
3.º Prémio
- Escola3.º
Básica
Elias Garcial
1.º Prémio
ciclo-Escola
Secundária 3 de Paços de Ferreiral
Ana RitaAlice
Fernandes,
Diogo Fouto,Ferreira,
Margarida
Vieira,
Corredeira,Catarina
Andreia
Leal,
Luís Pinho
e
Helena
Santosl
Beatriz Alves, Lurdes Martins e Sónia Moreira l
Júri - Luísa Matos, Assunção Júdice,l
Fernando
do Amaral,l Riscado e Rui Velosol
ArménioPinto
Travassos,Leonor
Teresa Costa Neves e Helena Duquel
1º Prémio do Ensino Secundário-Externato Liceal Paulo VIl
Fernando
Pinto do Amaral,l
Gondomar-Pedro
Diogo Poças, Pedro Jorge Rocha,
Teresa
Costa
Neves Silva
e Helena
Duquel
Nuno
de Castro
e Carla
Alexandra Lopesl
Júri - Luísa Matos, Assunçã
Arménio Travassos,Leonor
2.º Prémio- Escola Básica 2,3 de
Júri
- Luísa
Matos,
Assunção
Júdic
Bruno
Coelho,
Filipe
Marques,
Inê
Arménio
Travassos,Leonor
Riscad
José Filipe
Carneiro e Carlos
Albe
Os vencedores tiveram ainda oportunidade de apresentar os seus trabalhos,
participar numa visita guiada aos jardins e fontes da Quinta das Lágrimas e
assistir à apresentação do livro Nero e Nina, pelo autor Mário Cláudio, com
encenação do Grupo Camaleão.
3.º Prémio - Escola Básica Elias Garcial
Ana Rita Fernandes, Diogo Fouto, Margarida Vieira,
Luís Pinho e Helena Santosl
Fernando Pinto do Amaral,l
Teresa Costa Neves e Helena Duquel
O conto tem por base o romance entre D. Pedro e D. Inês e foi inspirado por uma visita do autor aos túmulos reais de D. Pedro e D. Inês de
Castro no Mosteiro de Alcobaça, onde estão dois cães, um grandalhão
amochado aos pés de Dom Pedro e uma pequenita enroscada aos pés
de Dona Inês. Nero e Nina dialogam, então, sobre o amor difícil a que
terão assistido.
46
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Júri - Luísa Matos, Assunção Júd
Arménio Travassos,Leonor Risca
1.8.4 Faça Lá um Poema
O concurso Faça Lá um Poema
procura incentivar o gosto pela leitura
e escrita de poesia. É dirigido a todas
as escolas públicas e privadas, aos
alunos e professores que com eles
trabalham, e reparte-se pelos quatro
níveis de ensino, desde o 1.º ciclo do
ensino básico ao ensino secundário.
Nesta 4.ª edição, todos demonstram pertencer a essa vastíssima comunidade
internacional, rica, exótica, imaginativa e cheia de interesse que é a comunidade dos
leitores.
Leitura de poemas premiados | CCB
A seleção dos poemas ficou ao critério de cada escola, tendo-se sugerido,
no entanto, que o processo fosse dinamizado pelo professor bibliotecário ou pelo
responsável da biblioteca escolar.
A metodologia adotada foi a seguinte:
1. Escolas agrupadas
Até 11 de fevereiro de 2013 – Os poemas apurados por cada escola, máximo
de UM por cada nível de ensino, enviados para a Sede do seu Agrupamento.
Sede de Agrupamento – apuramento de UM poema por cada nível de ensino.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
47
2. Escolas não agrupadas
Até 28 de fevereiro de 2013 – submissão do formulário com os trabalhos
selecionados (máximo de quatro textos por cada estabelecimento de educação
e ensino, correspondentes a um poema por cada nível de ensino).
O concurso teve excelente adesão por parte dos alunos e das escolas e foram
analisados 600 poemas por um júri constituído para o efeito.
A cerimónia de entrega dos prémios realizou-se no Dia Mundial da Poesia, 24 de
março de 2013, no Centro Cultural de Belém e teve como protagonistas os autores
dos textos, que os leram de forma muito genuína. Estiveram presentes o Ministro
da Educação e Ciência, o Secretário de Estado da Cultura, o Comissário do Plano
Nacional de Leitura e o Presidente da Fundação Centro Cultural de Belém.
Quadro 13 ESCOLAS PARTICIPANTES E ALUNOS POR NÍVEIS DE ENSINO
Nível de ensino
Número de poemas a concurso
1º Ciclo do ensino básico
162
3º Ciclo do ensino básico
168
2º Ciclo do ensino básico
Ensino secundário
TOTAL
48
152
98
Número de escolas participantes
300
580
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Quadro 14 CONCURSO FAÇA LÁ UM POEMA | VENCEDORES
1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Trabalhos premiados
1º Prémio
2º Prémio
3º Prémio
O Rio
A minha estrela
Ai Mar
2º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Trabalhos premiados
1º Prémio
Há palavras…
3º Prémio
Eu e o mar
2º Prémio
Menção
Honrosa
O Livro
Já é tarde…
3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Trabalhos premiados
1º Prémio
Versos de Inverno
3º Prémio
Entroikado
2º Prémio
Um livro é como
uma caixa
ENSINO SECUNDÁRIO
Trabalhos premiados
1º Prémio
2º Prémio
3º Prémio
não atribuído
Hipnose
Explicação das
coisas
Autores
Agrupamento de escolas
João Pedro Pinto | 4º ano
Colégio Stª. Teresa de Jesus
Ana Borges Diegas | 4º ano
EBI Pedras Salgadas
Autores
Agrupamento de escolas
Alice Menezes R. Brito | 5º ano
EB2,3 João Afonso de Aveiro
Raquel Alves Pacheco | 5º ano
EB/S de Lordelo
Mariana Jesus Cardoso | 3º ano
Filipa Laranjeira | 6º ano
EB1 de S. Sebastião
Colégio D. Afonso V
Sofia M. S. Maceirinha Ferreira | 5º ano
EB 2/3 Sophia de Mello
Breyner
Autores
Agrupamento de escolas
Escola
Pedro Ferreira | 8º ano
EBI de Colmeias
João Francisco Letras Ferreira | 8º ano
EB nº 2 de Condeixa-a-Nova
Spallou Pinto Ferreira | 8º ano
EB Pd. Donaciano de A. Freire
Autores
Agrupamento de escolas
Escola
-
-
Luís Bernardo Damasceno
Fernandes | 10º ano
Rita Isabel Sousa Costa | 12º ano
ES de Pombal
ES Manuel Teixeira Gomes
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
49
1.8.5 Eu Escrevo Ler o Mar
Concurso
L eR
MAR
O concurso Eu Escrevo Ler o Mar é uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura,
em parceria com a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental
(EMEPC) e com o apoio do Banco Popular e enquadrou-se na 7ª Edição da Semana
da Leitura, tendo como temática central o MAR.
O público-alvo foram as crianças da educação pré-escolar e os alunos dos 1º, 2º
e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, das redes pública e privada de
educação.
Colégio de Nossa Senhora de Fátima | Leiria Eu sou o Mar (p.1 e 2)
O Concurso desenvolveu-se no quadro dos objetivos gerais definidos para a
Semana da Leitura, a saber:
• promover e dar visibilidade à leitura e à escrita, na comunidade escolar;
• promover a transversalidade curricular, desenvolvendo um trabalho colaborativo
que mobilize um conjunto articulado de saberes que vão da língua portuguesa,
às ciências e às artes;
• estimular a imaginação e o trabalho em equipa entre os docentes e entre as
crianças e os jovens.
Os trabalhos que os agrupamentos/ escolas apresentaram a concurso tiveram em
conta as orientações relativas à Semana da Leitura, enquadrando-se numa ou em
várias áreas relacionadas com o MAR.
As crianças da educação pré-escolar deveriam apresentar um trabalho final
registado em fotografia ou em vídeo, tendo-lhes sido proposto que procedessem, em
cada sala envolvida, à recolha/ exploração de um ou mais provérbios ou lengalengas
relacionados com o mar.
50
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Tendo como ponto de partida uma história ouvida ou lida sobre o MAR, o coletivo
das crianças deveria proceder ao registo/ reconto das reflexões e das questões
abordadas através de desenhos, colagens, pinturas ou outras técnicas que se
enquadram na produção de trabalhos de expressão plástica.
Aos alunos do 1º ciclo do ensino básico foi proposta a elaboração de uma história
(por exemplo banda desenhada), que aliasse texto e imagem e que tivesse como
ponto de partida uma história previamente lida, sendo que a ilustração poderia
realizar-se a partir de desenhos, colagens, pinturas ou outras técnicas de produção
de trabalhos de expressão plástica.
Agrupamento de Escolas n.º 3 de Beja | Navegadores dos contos digitais – o regresso
Os alunos do 2º ciclo do ensino básico dedicaram-se à construção de um texto
jornalístico (notícia ou entrevista) que mobilizasse diversas áreas curriculares na
abordagem dos motes e das áreas relacionadas com a Semana da Leitura. Ao texto
podiam aliar-se imagens originais que o ilustrassem, através do recurso a materiais
e a técnicas plásticas ou gráficas diversas.
Por seu lado, aos alunos do 3º ciclo do ensino básico foi proposta a construção
de um texto jornalístico (reportagem) que, tal como no 2º ciclo, mobilizasse diversas
áreas curriculares na abordagem da temática relacionada com a Semana da Leitura.
Ao texto podiam também aliar-se imagens originais que o ilustrassem, mais uma vez,
através do recurso a materiais e a técnicas plásticas ou gráficas diversas.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
51
Por fim, os alunos do ensino secundário confrontaram-se com a construção de um
texto argumentativo que deveria mobilizar diversas áreas curriculares na abordagem
das mesmas áreas da Semana da Leitura. Também aqui ao texto poderiam aliar-se
imagens originais que o ilustrassem com recurso a materiais e a técnicas plásticas
ou gráficas diversas.
Escola Secundária Fernando Namora | Amadora Mundo Azul
Cada agrupamento ou escola não agrupada teve que selecionar os trabalhos
realizados pelas crianças e pelos alunos, escolhendo um único trabalho por cada
nível de educação e para cada ciclo/nível de ensino para apresentar a concurso
(educação pré-escolar/ 1º ciclo do ensino básico/ 2º ciclo do ensino básico/ 3º ciclo
do ensino básico/ ensino secundário).
Após a apreciação do júri do concurso, foram premiados cinco trabalhos, um da
Educação pré-escolar e um por cada nível/ ciclo de ensino.
Quadro 15 TRABALHOS APRESENTADOS A CONCURSO
Nível de educação e de ensino
Agrupamentos
Escolas não agrupadas (Nº)
Educação pré-escolar
84
2º Ciclo do ensino básico
79
1º Ciclo do ensino básico
3º Ciclo do ensino básico
Ensino secundário
TOTAL
52
81
91
33
368
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
E B São Sebastião | Trofa Mergulhar nas palavras p. 3
Quadro 16
TRABALHOS PREMIADOS
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Agrupamento | Escola
Trabalhos premiados
Colégio de Nossa Senhora de Fátima | Leiria
Eu sou o Mar
1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Agrupamento | Escola
Agrupamento de Escolas n.º 3 de Beja | Centro
Educativo de Santiago Maior | Beja
2º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Agrupamento | Escola
Autoria
Grupo de 26 crianças
dos 5 aos 6 anos
Trabalhos premiados
Autoria
Ler Azul
Mariana Carvalho
Trabalhos premiados
Autoria
Agrupamento de Escolas n.º 3 de Beja | Escola
Básica de Santiago Maior | Beja
Navegadores dos contos
digitais – o regresso
João Miguel Santos
Rosário
Agrupamento | Escola
Trabalhos premiados
Autoria
Escola Secundária Fernando Namora | Amadora
Mundo Azul
3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
ENSINO SECUNDÁRIO
Agrupamento | Escola
Agrupamento de Escolas de Ourém |
Escola Básica e Secundária de Ourém
Inês Filipa da Neves
Antunes Ramalhete
Trabalhos premiados
Penas Salgadas
Autoria
Beatriz Santos
Martins
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
53
1.8.6 Imagens contra a corrupção
A corrupção é reconhecidamente
um problema que encontra as suas
raízes mais profundas na vertente
cultural das sociedades e que fragiliza a confiança, fator fundamental na
manutenção e aprofundamento da
coesão social.
A consciencialização dos mais novos relativamente às questões relacionadas
com a corrupção é, pois, de grande importância para o crescimento pessoal e social
de cada jovem, pretendendo-se, por isso, envolver a comunidade escolar num amplo
debate de sensibilização e reflexão sobre o exercício da cidadania.
Nestes termos, o Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), com o apoio do
Plano Nacional de Leitura e da Escola Superior de Comunicação Social, promoveu
junto das Escolas o Concurso Imagens Contra a Corrupção.
O concurso desenvolveu-se no quadro dos objetivos gerais do CPC e
contribuiu para:
•
Promover leituras no âmbito do tema do concurso;
•
Criar espaços de reflexão dentro da comunidade escolar sobre problemáticas
relacionadas com a corrupção e a ética;
•
Estimular a imaginação e a criatividade;
•
Envolver os jovens num conjunto articulado de saberes, que passam pela
língua portuguesa, pelas tecnologias e pela arte.
54
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
O público-alvo do concurso são os jovens do 3º ciclo do ensino básico e do ensino
secundário, que frequentam estabelecimentos de educação e de ensino das redes
pública e privada.
Cada trabalho apresentado
pelos Agrupamentos ou Escolas
não agrupadas assumiu a forma
de um vídeo de curta duração,
acompanhado de uma pequena
sinopse explicativa do conteúdo
e do processo de elaboração.
Na sessão de entrega de
prémios, o Conselho de Prevenção da Corrupção e o Plano Nacional de Leitura congratularam-se com a elevada
qualidade evidenciada por todos os trabalhos apresentados ao Concurso e agradeceram a participação da comunidade educativa envolvida na sua produção.
Quadro 17
TRABALHOS PREMIADOS | 1ª EDIÇÃO
2º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Agrupamento | Escola
Trabalhos premiados
Agrupamento de Escolas de Póvoa de Lanhoso
Imagens contra a corrupção
Agrupamento | Escola
Trabalhos premiados
3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Externato Infante D. Henrique
ENSINO SECUNDÁRIO
Doce Corrupção
Agrupamento | Escola
Trabalhos premiados
Agrupamento de Escolas de Tábua
O jogo da vida
Agrupamento | Escola
Trabalhos premiados
Colégio Campo de Flores
Folhas de Honestidade
MENÇÕES HONROSAS
Escola Secundária de Caldas das Taipas | 3º Ciclo
do Ensino Básico
Externato Infante D. Henrique | Ensino
secundário
Depende de Ti
Fator C
Autoria
Mariana Santos do
Vale
Autoria
Cristina Borges
Diogo Costa
Vera Borges
José Filipe Ferreira
Autoria
André Filipe Nunes
Rodrigues
Autoria
Guilherme André
Ferreira Fernandes
André Agostinho
Oliveira Silva João Marcos
Fernandes Pereira
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
55
1.8.7 Ler em Português
A Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, a Rede
de Bibliotecas Escolares e o Plano Nacional de Leitura celebraram um Protocolo de
Colaboração, em dezembro de 2011, com o objetivo de conceberem e dinamizarem
um concurso, designado Ler em Português, que visa promover a utilização da Língua
Portuguesa, alargar e melhorar as práticas de leitura e aprofundar o intercâmbio e a
troca de experiências entre alunos e professores portugueses e norte-americanos.
O concurso destina-se a alunos do ensino secundário, que participam organizados
em equipas mistas (resultantes da reunião de uma equipa portuguesa com uma
equipa norte-americana), que são constituídas a partir de equipas individuais de
cada país (três alunos e um professor coordenador), garantindo-se deste modo o
intercâmbio desejado.
Esta iniciativa conta ainda com a colaboração de outras entidades, no
acompanhamento e na divulgação, designadamente, a Secretaria Regional da
Educação e Formação da Região Autónoma dos Açores, a Secretaria Regional da
Educação e Cultura da Região Autónoma da Madeira, a Coordenação do Ensino de
Português nos Estados Unidos da América do Instituto Camões e a Associação dos
Professores de Português nos Estados Unidos da América e Canadá.
Viagem aos Estados Unidos pelos elementos
portugueses da equipa vencedora: Escola Secundária Rainha Dona Amélia | Escola Básica e Secundária de Santa Maria - Açores | visitaram a Science
Park High School
Cada equipa deve manter-se em contacto e desenvolver um trabalho articulado
e em colaboração com a sua equipa homóloga do outro país, a fim de realizarem
conjuntamente um blogue único, capaz de espelhar a língua e a cultura portuguesas
focando, nomeadamente, particularidades assumidas por esta em diferente partes
do globo.
56
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
A equipa vencedora desta primeira edição do concurso ficou constituída por
subequipas da Escola Secundária Rainha Dona Amélia, da Escola Básica e Secundária
de Santa Maria - Açores e pela Science Park High School, Estados Unidos.
Alunos e professores foram premiados com viagens de intercâmbio, tendo-se as
duas equipas portuguesas deslocado já aos Estados Unidos, pelo período de uma
semana, para visitarem os colegas americanos, conhecerem a sua escola e a área
em que vivem.
1.8.8 BiblioFilmes Festival
O BiblioFilmes é um concurso de vídeos/ filmes
sobre livros e bibliotecas que, na sua edição de 2012,
contou de novo com o apoio do Plano Nacional de Leitura e que se pretende venha
a estar ligado aos novos projetos em perspetiva e/ou já existentes (Projeto SOBE,
na área temática da prevenção da saúde oral / Projeto PNER, na área temática da
prevenção rodoviária e outros, suscetíveis de induzir ao aparecimento de curtas
metragens relacionais).
A nova identidade do concurso é “BiblioFilmes Festival – Face a ler Livros!
Gosto! Curti! Like!” .
Neste Volume procuram-se “amadores” [pessoas que amam] livros e bibliotecas.
O desafio proposto aos jovens é fazerem um filme (com uma câmara de vídeo ou
um telemóvel), a contar a sua história e provar o quanto gostam da sua biblioteca
e/ou de um livro.
> BiblioFilmes: Livros, Bibliotecas, Acção! 2013
Concurso de vídeos através do YouTube que inclui 17 categorias com o limite de
tempo de 3,14 minutos.
> Prémio Trailer de Livros da Língua Portuguesa
Decorre online para os melhores trailers de livros colocados em sítios de vídeos
como o YouTube.
> Curta BiblioFilmes
Curtas-metragens inspiradas em livros e bibliotecas, até 30 minutos. Todos podem
apresentar os seus filmes e vídeos ao festival, desde que sejam baseados em
bibliotecas ou obras literárias, incluindo poesia, romances, ficção, não-ficção, bd.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
57
1.8.9 Conta-nos uma história
Este concurso foi uma experiência
de efetiva utilização das tecnologias,
que as crianças da educação pré-escolar e os alunos do 1.º ciclo do ensino básico
vivenciaram pelo 4.º ano consecutivo. A proposta da Equipa de Recursos e Tecnologias
Educativas, da Direção-Geral de Educação, em parceria com o Plano Nacional de
Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares, apelou a uma abordagem articulada entre
as diferentes áreas do saber (especialmente leitura e oralidade) e as tecnologias.
A resposta das escolas ao concurso foi reveladora da sensibilidade e importância
que os professores atribuem ao papel das tecnologias no processo educativo,
evidenciando uma significativa evolução ao longo das quatro edições realizadas, quer
na qualidade das histórias apresentadas, quer no domínio dos suportes tecnológicos
áudio, digital e vídeo.
1.8.10 Dá um nome ao júnior
O Automóvel Club de Portugal (ACP), em parceria com
o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares, criou um Programa Nacional de Educação Rodoviária (PNER), que visa uma sensibilização progressiva para
os comportamentos adequados a uma maior segurança
na estrada e que é dirigido às crianças da Educação pré-escolar e aos alunos do 1.º e do 2.º ano do 1.º Ciclo do
Ensino Básico.
Entre as várias causas que condicionam a segurança rodoviária portuguesa,
destaca-se a inadequação comportamental e é nessa circunscrição que o PNER
se propõe atuar, prioritariamente pela sensibilização das gerações mais novas –
mecanismos de prevenção precoce.
O sucesso do PNER junto dos alunos revela-se pela sempre imprescindível
participação do meio envolvente e das famílias, encarregados de educação e
professores, e traduz-se pela edificação de uma sociedade com comportamentos
rodoviários mais seguros, civilizados e cultos.
58
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
O Programa Nacional de Educação Rodoviária é um projeto-piloto, aberto a
escolas dos níveis de educação e ensino referidos, em Lisboa e no Porto.
O concurso Dá um nome ao júnior é uma iniciativa integrada no
Programa que visa estimular comportamentos de segurança rodoviária, envolvendo a comunidade escolar, as famílias e a sociedade em
geral para essa temática.
Através da realização deste
concurso pretende-se proporcionar aos alunos participantes a oportunidade de
colocarem em prática os conhecimentos adquiridos sobre segurança rodoviária,
no âmbito das ações desenvolvidas nas suas escolas ao abrigo do PNER e, em
simultâneo, dar-lhes a possibilidade de atribuírem um novo nome à mascote do ACP,
atualmente designada por “Júnior”, incentivando a sua criatividade.
Quadro 18 VENCEDORES DO CONCURSO DÁ UM NOME AO JÚNIOR | LISBOA
Educação pré-escolar
Localidade
Jardim-de-infância
Carnaxide
JI Nª Sª do Amparo
Maduleti
JI da Escola EB1/JI Prior Velho
Sabichão
Lisboa
Bobadela
Colégio Académico
Espaço A Criança
Dicas de
Segurança
Rodoviária
Fundação Júlia Moreira
Localidade
Jardim-de-infância
Texto
Porto
Jardim-Escola João de Deus
Clic – Clic
Maia
Creche Stª Casa da Mis. de Nogueira
Localidade
JI do C. S. de São Félix da Marinha
Escola
Porto
Novo Colégio Chupetão
Porto
1.º Ciclo do ensino básico
Tico
Lisboa
Quadro 19 VENCEDORES DO CONCURSO DÁ UM NOME AO JÚNIOR | PORTO
Educação pré-escolar
Texto
V.N. Gaia
Rodinhas
Jardim - Escola João de Deus
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Sinaleirinho
Junocas na
Transilândia
Texto
Leo
Pipo
Estradinha
59
1.8.11 Jovens autores de histórias ilustradas
Com inspiração nos projetos Children’s Storybook e Children’s Picture Book [Nissan Motor Co
Ltd (Japão)], o Plano Nacional de Leitura e a Nissan Iberia SA – Sucursal em Portugal lançaram
um desafio aos alunos do Ensino Secundário, professores, pais e comunidade, sob a forma de concurso de escrita - concurso nacional de histórias e de ilustrações: Jovens Autores de Histórias Ilustradas - que
refletisse a necessidade de, continuamente, se reinventar uma mobilidade civilizada, consciente e progressivamente mais culta, através de apelos bem dirigidos
às gerações jovens.
Esta iniciativa – novembro de 2012 a junho de 2013 – enquadrou-se no conceito
de “Cidadania Azul” da Nissan, em particular na vertente de responsabilidade social
corporativa e teve como objetivo estimular as competências dos adolescentes, com
vista à identificação de potenciais novos talentos nas áreas da escrita e da ilustração
em Portugal.
Os melhores trabalhos desta 1.ª edição do Concurso serão publicados em livro,
que receberá o selo e será integrado nas listas do PNL e será distribuído pelas
bibliotecas das escolas participantes e outras instituições.
1.8.12 SARAMAGO – Uma história de 90 Anos
Tendo como enquadramento o nonagésimo aniversário do nascimento de José Saramago, o PNL acolheu
a proposta da editora LeYa para o lançamento de um
concurso extensivo a alunos do ensino secundário e
professores dos diferentes níveis de educação/ensino.
Foram também parceiros desta iniciativa a RBE e a
Fundação José Saramago.
Tratou-se de uma proposta pensada como instrumento para todos aqueles que
se considerassem autores ou com apetência para a escrita e que quisessem dar
expressão pública aos seus atos criativos, produzindo trabalhos inspirados na vida e
obra de José Saramago. Aos concorrentes foi proposto, em simultâneo, que fizessem
60
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
uso de algumas das ferramentas da área das tecnologias, de forma a enriquecer os
conteúdos produzidos, enquadrando-os em suporte digital.
Nas duas categorias (alunos e docentes) os concorrentes podiam optar pela
criação de um livro digital, de autoria individual, ou de um Blogue/Website, de autoria
partilhada/grupo. Os trabalhos vencedores foram divulgados na página online do PNL
e os livros digitais serão publicados no site Biblioteca de Livros Digitas do portal PNL.
VENCEDORES DA MODALIDADE LIVRO DIGITAL
A morte apercebida de Ricardo Reis
1º Lugar | Alunos - Externato de
Penafirme Torres Vedras
Diário de uma homenagem
1º Lugar | Docentes
E.S. de Aurélia de Sousa - Porto
VENCEDORES DA MODALIDADE BLOGUE
E se vier que traga o coração
E agora, José?
1º Lugar | Alunos
E.S. Pedro Alexandrino
Póvoa de Sto. Adrião - Odivelas
1º Lugar | Docentes
E.S. de Alcochete - Santarém
Entrega de prémios aos vencedores
5 de julho de 2013
Fundação José Saramago
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
61
1.8.13 Síntese de concursos
Quadro 20 SÍNTESE DE CONCURSOS DE PROMOÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA 2012-2013
Concurso
Público-alvo
Parcerias
Concurso Nacional de Leitura
7.ª edição
Escolas/ Alunos do 3.º ciclo e do
ensino secundário
RBE | DGLAB |Bibliotecas
Municipais | RTP
Onde te Leva a Imaginação?
6.ª edição
Escolas/ Alunos da Educação
pré-escolar, e dos 1.º e 2.º ciclos
CTT
Inês de Castro
5.ª edição
Escolas/ Alunos dos 2.º e 3.º ciclos e
do ensino secundário
Faça Lá Um Poema
4.ª edição
Escolas/ Alunos dos 1.º, 2.º e 3.º
ciclos e do ensino secundário
Eu escrevo | Ler o Mar
1.ª edição
Imagens Contra a Corrupção
1ª edição
Escolas/ Alunos da Educação préescolar | 1.º , 2.º e 3.º ciclos do
Ensino Básico | Ensino secundário
Escolas/ Alunos do 3º ciclo
do ensino básico e do ensino
secundário
Ler em português
1.ª edição
Escolas/ Alunos do Ensino
secundário de Portugal e dos
Estados Unidos da América
BilioFilmes Festival
6.ª edição
Escolas/ Alunos de todos os níveis
de ensino
Escolas/ Alunos da Educação
pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino
básico
Conta-nos uma história
4.ª edição
Dá um nome ao júnior
1ª edicão
Jovens Autores de Histórias
Ilustradas
1ª edição
SARAMAGO – Uma história de 90
Anos
edição comemorativa
62
Fundação Inês de Castro
Diário de Coimbra
CCB
Banco Popular
Conselho de Prevenção da
Corrupção
RBE | FLAD | SREF Açores
| SREC Madeira |Instituto
Camões | Coord. do Ens.
Port. nos EUA | Associação
de Professores de Português
nos EUA
BiblioFilmes Festival
RBE |DGE
Escolas/ Alunos da Educação préescolar e do 1.º e do 2.º ano do 1.º
Ciclo do Ensino Básico.
Automóvel Club de Portugal
Alunos do ensino secundário e
professores dos diferentes níveis de
educação/ensino
LeYa | RBE | Fundação José
Saramago
Alunos do Ensino Secundário,
professores, pais e comunidade
Nissan Iberia SA – Sucursal
em Portugal
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
1.9 Listas de títulos recomendados pelo Plano Nacional de Leitura
Não há duas crianças iguais e, consequentemente, não há duas leituras idênticas
de um livro. Quando uma criança ouve ler ou lê uma história ou um poema, ativa o
seu mundo interior que interage com o mundo presente naquela narrativa ou naquele
poema; daqui resulta uma visão muito pessoal do texto, absolutamente única, que
não se confunde com outras leituras suas ou de outras crianças.
Que os livros ajudam a crescer já todos sabemos; que há zonas obscuras do
nosso ser que podem ser iluminadas por narrativas ou poemas marcantes, muitos já
o compreenderam; que o mundo interior da criança e do jovem precisa do alimento
afetivo que um bom livro traz consigo é uma verdade que pais e educadores têm de
assumir. Por isso, há procedimentos que deverão ser tidos em conta por parte dos
adultos que têm responsabilidades na escolha dos livros que vão dar às crianças e
jovens, tais como:
•Dispor de tempo suficiente para escolher os livros para a criança ou jovem
concretos a que se destinam;
•Folhear o livro, lendo-o na íntegra ou em algumas partes, para avaliar o potencial
interesse para o destinatário;
•Verificar se o assunto é adequado ao nível do desenvolvimento do leitor;
•Ter em conta que nos livros surgem, por vezes, temas fraturantes (morte,
separação, fome, guerra) que, se forem oportuna e devidamente abordados,
poderão levar a criança a verbalizar as suas angústias e medos;
•Valorizar os livros que alimentem substantivamente a imaginação;
•Apreciar a linguagem presente no livro, recusando o que é infantilizante ou o
que vai exigir uma capacidade de interpretação desfasada das competências
da criança;
•Examinar se a temática da obra a escolher facilita uma compreensão projetiva
do leitor;
•Avaliar em que medida o livro escolhido vai ao encontro dos valores que
desejamos para a criança ou jovem leitores.
O rigor que uma escolha de obras exige, fundamentada no conhecimento que
temos da criança, do jovem e do adulto em formação, a quem se destinam os livros,
levou o Plano Nacional de Leitura a formar uma comissão de trabalho, constituída por
um conjunto de nove elementos – escritores, professores e investigadores especializados no domínio da literatura infanto-juvenil e formação de adultos ou nas áreas às
quais mais diretamente têm dedicado os seus estudos. É nesta comissão que o PNL
deposita a sua confiança para um trabalho cujo resultado se encontra nas listas de
obras selecionadas para os diversos graus de escolaridade.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
63
Este grupo procedeu à seleção de um corpus que considera adequado aos
diferentes níveis de competência e interesses da massa leitora e que potencia a
educação do gosto e o amor à Língua Portuguesa. Assim, foram tidos em conta a
qualidade estética das obras, o rigor da tradução e a revisão gráfica da edição.
Para o ano letivo 2013–2014, as listas de obras recomendadas pelo Plano
Nacional de Leitura foram atualizadas, conforme tem acontecido todos os anos. As
escolhas dos novos títulos resultaram do conjunto das publicações que anualmente
os editores produzem e fazem chegar ao PNL para apreciação, bem como das
pesquisas realizadas pelos diferentes elementos da referida comissão.
Mais uma vez, incluíram-se obras de autores portugueses e estrangeiros para
os diferentes anos de escolaridade e que correspondem a diferentes graus de
dificuldade, para que os educadores e os professores possam escolher os livros mais
adequados aos alunos das turmas que lecionam.
De acordo com os princípios do PNL, a escolha de livros, nomeadamente para
leitura orientada na sala de aula, teve em conta:
• Os interesses dos alunos da turma;
• As leituras feitas anteriormente a fim de evitar repetições;
• O nível de leitura que os alunos atingiram de modo a assegurar adesão e
progresso;
• As listas de obras indicadas para a educação literária nas Metas Curriculares
de Português.
Relativamente aos livros recomendados para leitura autónoma, com ou sem apoio
de educadores, professores e familiares ou para apoio a projetos relacionados com
diferentes áreas, a seleção foi feita tendo em conta que são os próprios alunos ou
os educadores e professores que farão a sua escolha consoante as características
individuais de cada aluno ou as características dos alunos envolvidos num determinado
trabalho de grupo.
Na elaboração das listas foram considerados:
• Álbuns cuja qualidade estética permita, aos pré-leitores e leitores iniciais, um
desenvolvimento harmonioso da sua sensibilidade, imaginação e inteligência;
• Obras narrativas, líricas e dramáticas, de complexidade progressiva, que
ofereçam uma leitura literária;
• Obras clássicas de leitura infantil e juvenil, assim como narrativas provindas
do património tradicional;
• Livros de natureza informativa marcados pelo rigor e adequação aos públicos
infantil e juvenil;
• Livros que, pelo seu conteúdo, possam ir ao encontro de projetos definidos
em ambiente escolar ou similar.
64
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Quadro 21 TÍTULOS RECOMENDADOS PARA LEITURA EM VOZ ALTA, LEITURA COM APOIO DO
EDUCADOR/ PAIS, LEITURA ORIENTADA, LEITURA AUTÓNOMA E SUGESTÕES DE LEITURA
Modalidades de
leitura
Leitura em voz alta
Leitura com o apoio do
educador / pais
Idade | Nível educativo |
Ano de escolaridade
Nº de títulos selecionados
6 a 12 meses
17
2 a 3 anos
44
1 a 2 anos
Educação pré-escolar
266
1º Ano
110
Educação pré-escolar
2º Ano
3º Ano
4º Ano
Leitura orientada
5º Ano
6º Ano
5º e 6º Anos | alunos
que ainda não
adquiriram hábitos de
leitura
87
58
63
68
59
9º Ano
48
48
1º Ano
152
3º Ano
229
4º Ano
5º Ano
6º Ano
175
119
101
95
3º Ciclo
202
Ensino Secundário
315
2840
3º Ciclo/Ensino Secundário/
Temas científicos
TOTAL
92
40
2º Ano
Sugestões de leitura
160
7º Ano
8º Ano
Leitura autónoma
31
Formação de Adultos + lista
de audio-livros
47
214
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
65
Quadro 22 TÍTULOS RECOMENDADOS PARA APOIO A PROJECTOS RELACIONADOS COM DIFERENTES
ÁREAS TEMÁTICAS
Livros recomendados para apoio
a projetos relacionados com
diferentes áreas temáticas
História de Portugal
História Universal
Temas científicos
Corpo humano / saúde
Natureza / defesa do ambiente
Cidadania
Nº DE TÍTULOS POR NÍVEL EDUCATIVO /
ANO DE ESCOLARIDADE
3º/4º/
5º/6ºanos
3ºciclo
Ensino
Secundário
-
65
24
7
96
-
82
-
34
33
4
71
29
31
15
-
75
33
-
-
13
69
39
28
Natal
Temas religiosos
TOTAL
-
93
38
Artes
TOTAL
EPE/ 1º/
2º anos
63
14
68
16
16
-
60
4
214
469
8
110
-
146
-
112
-
20
71
-
131
11
804
Quadro 23 LIVROS RECOMENDADOS EM LÍNGUA INGLESA
TÍTULOS EM LÍNGUA INGLESA RECOMENDADOS PARA DIFERENTES MODALIDADES DE LEITURA
MODALIDADES DE LEITURA
IDADE/NÍVEL EDUCATIVO/ANO
DE ESCOLARIDADE
Nº DE TÍTULOS
Leitura em voz alta
Educação pré-escolar/ 1º ano
63
3º ano
42
2º/3º/4º anos
54
Leitura em voz alta/orientada
Leitura orientada/autónoma
Sugestões de leitura
TOTAL
1.10
2º ano
34
4º ano
38
2ºciclo
97
3ºciclo
140
Formação de adultos
135
Ensino secundário
73
676
Financiamento de escolas para o desenvolvimento de projetos
No sentido de se dar continuidade à promoção de atividades e projetos de
promoção da leitura, ao longo de 2012-2013, o PNL disponibilizou, mais uma vez,
apoio financeiro para as escolas não agrupadas ou agrupamentos de escolas, da
rede pública de ensino, assegurando-se a renovação e a atualização do fundo
documental das Bibliotecas Escolares.
66
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Com a atribuição deste apoio financeiro pretende-se continuar a estimular o gosto
e os hábitos de leitura da população escolar, quer ao nível da leitura em sala de aula
que ao nível da leitura autónoma.
Quadro 24
AGRUPAMENTOS | ESCOLAS NÃO AGRUPADAS - APOIO PARA AQUISIÇÃO DE TÍTULOS
Rede Pública de educação e de ensino
Agrupamentos de Escolas
e Escolas não agrupadas
Apoio atribuído (€)
141.589,00 €
Considerando a especificidade da conjuntura nacional, bem como a relevância
da Biblioteca Escolar na dinâmica de leitura nos estabelecimentos de educação e
de ensino, deu-se continuidade a alguns procedimentos e sugestões relativas à
organização e à gestão dos recursos, nomeadamente:
•
A atribuição do apoio financeiro ao agrupamento de estabelecimentos de
ensino ou à escola não agrupada;
•
O financiamento atribuído pelo Ministério da Educação e Ciência para a
aquisição de obras destinadas a leitura, orientada e autónoma, e para o
desenvolvimento de projetos de leitura;
•
O papel central das Bibliotecas Escolares na seleção, aquisição e circulação
de livros adquiridos com o apoio do PNL;
•
O envolvimento das Bibliotecas Públicas nas atividades propostas pelo PNL;
•
A integração da totalidade dos livros adquiridos nas bibliotecas da escola/
do agrupamento, assegurando a sua disponibilização a todos os alunos e
professores;
•
A aquisição de conjuntos de vários exemplares de títulos no sentido de se
viabilizar a realização de atividades de leitura em sala de aula, assegurando
a existência de um título por cada dois alunos;
•
A escolha dos livros a adquirir feita pelos docentes do agrupamento/ da
escola não agrupada, recorrendo às sugestões das listas do PNL, à análise
das obras e ao apoio das Bibliotecas Escolares e Municipais/ Públicas;
•
A seleção de títulos para leitura orientada em sala de aula por parte do conjunto
de docentes responsáveis por cada ano de escolaridade, procurando-se que
esta seja adequada a cada turma;
•
A organização e definição de modalidades de intercâmbio entre salas de aula
e escolas, de modo a assegurar uma adequada utilização dos recursos pelas
crianças e pelos alunos.
Concluída a fase de apoio financeiro universal dos agrupamentos de escolas
e escolas não agrupadas da rede escolar pública, mobilizando em torno da leitura
crianças da educação pré-escolar e alunos dos ensinos básico e secundário, em
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
67
2012-2013 assegurou-se a continuidade de programas de leitura, viabilizando a continuidade de alguns projetos e lançando outros projetos que as escolas/ os agrupamentos de escolas integraram mediante apresentação de candidatura.
Quadro 25 APOIO FINANCEIRO PROJETO a LeR+
Ano letivo
Escolas aLer+ (Nº)
Total (€)
setembro de 2012 a agosto de 2013
100
56.000,00
Quadro 26 APOIO FINANCEIRO A PROJETOS E INICIATIVAS DE PROMOÇÃO DE LEITURA | LER+ JOVEM
E DORMIR+ PARA LER MELHOR
68
Projetos | Iniciativas
Apoio atribuído (€)
setembro de 2012 a agosto de 2013
115.106,82 €
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Leitura em Família
2 Promoção da leitura em família
Centro Escolar de Crasto | Painel de Azulejo “Ler + em família”
Os programas de promoção da leitura em família e de oferta de livros a crianças
têm impactos muito positivos na criação do gosto pelos livros, na aquisição de
hábitos de leitura e na aprendizagem formal da leitura. Estes resultados são mais
visíveis quando as famílias leem frequentemente em parceria com as crianças e lhes
oferecem livros para que criem bibliotecas pessoais.
2.1 Objetivos centrais
•
•
Valorizar a leitura em família e encorajar os adultos a lerem em parceria com
as crianças, associando a partilha de livros a momentos de afeto;
Incentivar junto das famílias a oferta mútua de livros e o recurso ao empréstimo
domiciliário em bibliotecas.
2.2 Áreas de incidência
•
•
•
A partir de Jardins-de-infância, de escolas e de bibliotecas escolares;
A partir das bibliotecas públicas;
A partir dos centros de saúde.
2.3 Metodologia
•
•
•
Parcerias com organizações de pais e encarregados de educação;
Envolvimento dos profissionais das áreas da educação e da cultura para
atuarem como mediadores junto das famílias;
Envolvimento de outros profissionais, em particular na área da saúde.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
69
2.4 Programas
2.4.1 Leitura em Vai e Vem e Já Sei ler
A promoção da leitura em família, especialmente concretizada
através dos projetos Leitura em vai e vem dirigido à educação préescolar e Já sei ler para o 1.º ciclo do ensino básico, tem envolvido as escolas ao
longo dos últimos cinco anos, de forma gradual, através de um processo de inscrições
e disponibilização de materiais de apoio.
A apropriação dos princípios e objetivos norteadores
destes dois projetos, por parte das escolas, docentes, alunos
e famílias, conduziu a um processo de autonomização que
resultou em contextos muito próprios, com estilos e formas de
atuação conseguidos a partir da capacidade de mobilização,
dinamização e criatividade dos diferentes intervenientes.
Ao longo do tempo, em contactos informais, as escolas foram reportando
situações de incentivos à leitura, com envolvimento direto das famílias, em contextos
e formas mais ou menos próximas das orientações dadas pelo PNL, no âmbito dos
referidos projetos, o que retrata o interesse, esforço e capacidade de ação, em prol
do desenvolvimento precoce de hábitos de leitura.
O PNL, com o objetivo de rentabilizar recursos e reforçar o empenho manifestado
pelas escolas, fez uma distribuição dos materiais existentes por todos os agrupamentos,
no final do ano letivo 2012-2013, cuja afetação pelos diferentes estabelecimentos
ficou a cargo das respetivas direções. Com esta opção, o PNL pretende manter viva
a dinâmica conquistada pelas escolas, incentivando a continuidade de ações de
interação entre as escolas e as famílias, cimentando os alicerces de um percurso de
aprendizagem, no qual a leitura tem um papel crucial.
2.4.2 Ler+ dá saúde
Ler+ dá saúde é um projeto destinado a envolver profissionais de saúde, médicos
e enfermeiros de Centros de Saúde, Hospitais e Instituições de Saúde Privadas, no
aconselhamento de leitura a pais e encarregados de educação.
Trata-se de uma iniciativa proposta pela Associação Nacional de Médicos de
Clínica Geral e que envolve uma parceria com a Sociedade Portuguesa de Pediatria,
recebendo apoio técnico do Projecto Reach out and Read – USA.
70
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Os destinatários do projeto são as crianças entre os seis meses e os seis anos de
idade e os seus familiares, a quem os profissionais de saúde recomendam a leitura em
família com as crianças, dando sugestões de livros para cada nível etário e explicando
a importância desta prática no desenvolvimento infantil.
A concretização do projeto Ler+ dá saúde tomou como referência orientações da
organização Reach Out and Read, postas em prática nos EUA, há já vários anos, e
que se revelaram muito positivas na promoção da leitura em família.
No desenvolvimento do projeto, o Plano Nacional de Leitura tem enviado convites
aos diretores de todos os Centros de Saúde e de Hospitais do país, enviou um
DVD “Ler+ dá Saúde” de promoção da atividade a todas as instituições e solicitou
que manifestassem a sua adesão, registando-se no Sistema de Informação do PNL,
em formulário eletrónico. Na sequência da inscrição e com o compromisso do seu
envolvimento, os profissionais de saúde receberam materiais de apoio ao projeto,
nomeadamente:
• Brochura Ler+ dá saúde – com informação sobre o projeto, dirigida aos
profissionais de saúde;
• Brochura Ler+ em família – para ser oferecida nas consultas aos adultos
acompanhantes de crianças dos 6 meses aos 6 anos;
• Cartaz para afixação nas salas de espera;
• Caixa com livros para serem sugeridos nas consultas como exemplos
especialmente recomendados para leitura em família, com crianças de cinco
grupos etários.
Para fomentar a adesão dos profissionais de saúde a este projeto, tem sido
disponibilizada informação complementar no sítio do portal eletrónico do PNL dedicado
ao projeto http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/lermaisdasaude/ e no Blogue do
PNL http://pnlblogue.blogspot.com/.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
71
Leitura Pública
3 Promoção da leitura pública
Em Portugal, a promoção da leitura pública e a consolidação de hábitos de leitura
entre a população portuguesa tem sido desenvolvida essencialmente pelas Bibliotecas
Públicas Municipais, mediante projetos variados que se têm multiplicado a par do
alargamento da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.
3.1 Objetivos centrais
• Valorizar a leitura e o prazer de ler entre os cidadãos;
• Criar e consolidar hábitos de leitura;
• Oferecer atividades que contribuam para proporcionar experiências positivas
de leitura, contacto com livros, periódicos e com a leitura em suporte digital;
• Suscitar o recurso às bibliotecas públicas e escolares para aprofundar a
leitura autónoma, o acesso à informação e a leitura em família, bem como
para promover a respetiva discussão crítica.
72
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
3.2 Áreas de incidência
• A partir de bibliotecas públicas municipais;
• A partir de organizações da área da cultura tais como centros culturais e
museus;
• A partir de parceiros do PNL e de entidades públicas e da sociedade civil.
3.3 Programas
3.3.1 Promoção da leitura pela Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
O Programa Nacional de Promoção da Leitura da DGLAB desenvolve projetos e
ações de difusão do livro e promoção da leitura, em parceria com diversas entidades.
Lançado em 1997, pelo então IPLB, este programa passou a ser desenvolvido em
articulação com os objetivos do PNL.
Anualmente, a DGLAB disponibiliza às bibliotecas públicas um conjunto de
projetos que assumem diversas formas: ações de formação, ateliês, espetáculos
baseados em textos literários, cursos breves de literatura, comunidades de leitores,
exposições.
Dirigido a mediadores de leitura – bibliotecários, técnicos de biblioteca, educadores
de infância, professores, animadores culturais e outros agentes – este programa de
ações de promoção da leitura (conhecido por Programa de Itinerâncias) tem como
público-alvo crianças, jovens e adultos, sendo protagonizado por formadores com
competências muito diversificadas, tais como professores universitários, escritores,
jornalistas, atores, animadores de leitura, contadores de histórias. As ações são
realizadas em parceria com as autarquias, através das respetivas bibliotecas
municipais.
O programa Leitura sem fronteiras resulta de uma parceria entre a DGLAB e
a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, pretendendo alargar a leitura a espaços
não convencionais. No âmbito deste protocolo, estabelecido em 1998 e renovado
em 2011, são desenvolvidas anualmente várias iniciativas: oferta de livros para as
bibliotecas dos estabelecimentos prisionais; ações de sensibilização ao livro e à
leitura; ações continuadas de contacto com textos e com os seus autores (sessões
semanais ou quinzenais por períodos de três ou quatro meses); concursos de leitura
e escrita. Em 2012-2013, realizaram-se 82 ações em estabelecimentos prisionais.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
73
A DGLAB promove, entre muitos projetos, a comemoração dos dias mundiais
ligados ao livro (Dia Mundial da Poesia, Dia Internacional do Livro Infantil e Dia Mundial
do Livro); o apoio a instituições que promovem o livro e a leitura; a divulgação online
de projetos de promoção da leitura de bibliotecas municipais e outras entidades; a
produção de materiais de apoio, como exposições, cartazes e postais; a atribuição
do Prémio Nacional de Ilustração.
Para divulgar informação atualizada acerca da ação das Bibliotecas Municipais,
a DGLAB disponibiliza o portal Rede do Conhecimento das Bibliotecas Públicas –
http://rcbp.dglb.pt, que inclui:
• Informação especializada;
• Catálogo coletivo do fundo local das bibliotecas;
• Repositório de registos bibliográficos;
• Informação sobre recursos nacionais e internacionais de informação profissional;
• Documentação sobre o sector das bibliotecas públicas.
Aproveitando a comemoração do Dia Mundial do Livro 2012 e do Ano Europeu
do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, a DGLAB lançou os
concursos “Avô como era no teu tempo” e “Conta-me a tua história” realizado em
articulação com as Bibliotecas Públicas Municipais e com os estabelecimentos
prisionais.
74
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
3.3.2 Eventos e comemorações
Dia Mundial da Poesia 2013
Pelo sexto ano consecutivo e
numa iniciativa conjunta do Plano
Nacional de Leitura (Ministério da
Educação e Ciência e Secretaria
de Estado da Cultura) e do Centro
Cultural de Belém, comemorou-se
no dia 24 de março, o Dia Mundial
da Poesia
Um programa intenso, ao longo do dia, que teve início às 14h com a Feira do
Livro de Poesia. Em vários espaços do CCB foi dita a poesia portuguesa por poetas,
atores e outras personalidades.
Funcionou também o espaço para os espontâneos – Diga lá um Poema –, um
conjunto de Oficinas e Atividades que a Fábrica das Artes organizou para todas as
idades e foi representado o espetáculo O Galo Gordo.
Em 2013, a Maratona da Leitura foi dedicada a Ruy Belo, assim como a Exposição/
Projeção Documental – Ruy Belo, espelho de poemas – que esteve patente na
Galeria CCB.
O concurso de poesia Faça Lá um Poema, dirigido às escolas, teve continuidade
e a entrega de prémios aos melhores poemas teve lugar no CCB, com a presença do
Senhor Ministro da Educação e Ciência.
Este ano funcionou novamente um espaço dedicado à Poesia Latino-Americana,
organizado em colaboração com a Casa da América Latina. No dia 24 de março de
2013 o Centro de Reuniões e o Centro de Espetáculos do CCB foram vividos num
ambiente de festa, com muita poesia, para todas as idades.
Programa Educativo
14:00 - 19:00 Foyer Sophia de Melo Breyner e Salas Maria Helena Vieira da Silva, Amadeo de Souza-Cardoso,
Cottinelli Telmo e Daciano da Costa
Coordenação artística: Cláudio Hochman
Queremos celebrar o Dia Mundial da Poesia com duas actividades para toda a família. Um atelier onde
poderá criar um poema a partir do seu nome e jogar com ele, plástica, musical e cenicamente, e um
espectáculo onde brincamos com as palavras dos poetas portugueses.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
75
O Meu Nome é Um Poema | Atelier 14:00 às 15:30 (primeiro)
17:00 às 18:00 (segundo)
A partir do nome de cada participante, vamos desenvolver um texto poético. Este material será o ponto
de partida para construir novos objectos artísticos, utilizando diferentes linguagens: música, teatro,
dança e artes plásticas.
Exposição
1.- Exposição dos trabalhos realizados no Atelier
2.- Exposição das pinturas de Alberto Góis
“POEMA”, pela Sou Companhia | Espectáculos
15:30 às 17:00 (primeiro)
18:00 às 19:00 (segundo)
Espectáculo para toda a família, a partir de poemas de autores portugueses (e alguns convidados). A
palavra, a música, o jogo e o movimento entrelaçados num ambiente de café-teatro.
Encenação Claudio Hochman
Interpretação Catarina Ribeiro, Cilene Sendim, Diana Bernardes, Gil Dionísio, José Luís Costa,
Madalena Marques, Mariana Portugal e Telma Pereira
15:30
Galo Gordo: Este dia vale a pena | Espectáculo | Pequeno Auditório
Duração 50 m
M/4
Inês Pupo e Gonçalo Pratas
Com “Galo Gordo – Este dia vale a pena”, Inês Pupo e Gonçalo Pratas apresentam canções que falam
da importância das primeiras experiências, das coisas que se guardam pela vida fora, como aprender a
andar de bicicleta, saber guardar um segredo, escrever a primeira carta… Dos dias que valem a pena,
que afinal são todos!
Música e Direcção Artística Gonçalo Pratas
Poemas Inês Pupo
Ilustração Cristina Sampaio
Voz e Guitarra Gonçalo Pratas
Voz Inês Pupo
Direcção Musical e Piano Filipe Raposo
Contrabaixo António Quintino
Bateria Alexandre Alves
Produção Constroisons
16:20
Concurso Faça lá um Poema | Entrega de Prémios | Pequeno Auditório Concurso Nacional de Poesia para as escolas, em colaboração com o Plano Nacional de Leitura.
Entrega dos prémios por: Inês Pupo e Gonçalo Pratas, aos 12 alunos vencedores, dos quatro níveis
educativos: 1º Ciclo do Ensino Básico | 2º Ciclo do Ensino Básico | 3º Ciclo do Ensino Básico | Ensino Secundário.
Composição do Júri: Maria Alzira Seixo, António Carlos Cortez, Luísa Matos, Fernando Luís Sampaio e
Cristina Duarte.
> Outras comemorações
Em épocas festivas e datas em que se assinalam efemérides ligadas ao livro e à leitura
o PNL, a RBE e a DGLAB têm-se associado a iniciativas de escolas e bibliotecas
promovendo diversas atividades e publicando materiais de apoio.
76
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Estudos
4 Estudos PNL
De acordo com as orientações aprovadas, o Plano Nacional de Leitura tem vindo
a promover um conjunto de estudos correspondentes aos seguintes objetivos:
•
Inventariar e divulgar os resultados de investigação já realizada e as iniciativas
bem sucedidas, tanto em Portugal como em outros países;
•
Disponibilizar informação atualizada sobre literacia e hábitos de leitura dos
portugueses.
Em julho de 2011 foi publicado o Relatório de Avaliação Externa da 1.ª Fase do
Plano Nacional de Leitura, que analisou a eficácia das diferentes ações desenvolvidas
nos primeiros cinco anos de funcionamento do PNL.
4.1 Informação sobre projetos de promoção
da leitura nos países da OCDE
No âmbito do PNL, o Observatório das Atividades Culturais foi encarregado de
recolher e estudar projetos de promoção da leitura em desenvolvimento nos países
da OCDE.
Para disponibilizar os resultados da recolha e permitir aos interessados o acesso à
informação organizou-se um sítio eletrónico, desenvolvido pelo CITI da Universidade
Nova de Lisboa. O sítio inclui 312 projetos desenvolvidos por 171 organizações de
192 países, indicando os contactos de e-mail e sítios eletrónicos de cada organização.
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
77
Parcerias e Apoios
5 Parcerias celebradas pelo PNL
5.1 Parcerias nacionais
O Plano Nacional de Leitura tem estabelecido parcerias com o objetivo de alargar
a rede de organizações dos setores público e privado, bem como da sociedade civil,
que contribuem para a criação de um ambiente social mais favorável à expansão de
hábitos culturais na área do livro e da leitura.
5.1.1 Regiões autónomas
Em outubro de 2008, a Comissão do PNL celebrou um
protocolo com o governo da Região Autónoma da Madeira,
que tem vindo a permitir cooperação com o PNL e a RBE
no desenvolvimento de bibliotecas escolares e de leitura
orientada nas salas de aula.
Em fevereiro de 2010, foi assinado um protocolo com o
governo da Região Autónoma dos Açores, estabelecendo
as bases do Plano Regional de Leitura, para desenvolver
atividades de promoção da leitura naquela Região
Autónoma.
5.1.2Autarquias
Durante a primeira fase do Plano Nacional de Leitura foram celebrados protocolos
de parceria com 207 autarquias do continente.
No âmbito dos protocolos assinados, as bibliotecas e os serviços de educação
e cultura dos municípios ampliaram as atividades de promoção da leitura junto da
população dos respetivos concelhos e reforçaram o apoio financeiro e técnico às
escolas.
Estas parcerias resultaram no envolvimento das autarquias nas várias atividades
do PNL e no desenvolvimento de programas e iniciativas locais, envolvendo as
escolas, bibliotecas escolares e bibliotecas municipais.
78
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
Quadro 27 AUTARQUIAS
Distrito
AVEIRO
BEJA
BRAGA
BRAGANÇA
Concelho
Águeda
Albergaria-a-Velha
Anadia
Arouca
Aveiro
Castelo de Paiva
Espinho
Estarreja
Ílhavo
Mealhada
Murtosa
Oliveira de Azeméis
Oliveira do Bairro
Ovar
Santa Maria da Feira
São João da Madeira
Sever do Vouga
Vagos
Vale de Cambra
Almodôvar
Alvito
Barrancos
Beja
Castro Verde
Cuba
Ferreira do Alentejo
Mértola
Moura
Odemira
Ourique
Serpa
Vidigueira
Amares
Barcelos
Braga
Cabeceiras de Basto
Celorico de Basto
Esposende
Fafe
Guimarães
Póvoa de Lanhoso
Terras de Bouro
Vieira do Minho
Vizela
Bragança
Carrazeda de Ansiães
Freixo de Espada à Cinta
Macedo de Cavaleiros
Miranda do Douro
Mogadouro
Torre de Moncorvo
Vila Flor
Vimioso
Vinhais
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
79
(Cont.)
Distrito
Concelho
CASTELO BRANCO
COIMBRA
ÉVORA
FARO
80
Castelo Branco
Covilhã
Fundão
Idanha-a-Nova
Proença-a-Nova
Sertã
Vila de Rei
Vila Velha de Ródão
Arganil
Cantanhede
Coimbra
Condeixa-a-Nova
Figueira da Foz
Góis
Lousã
Mira
Miranda do Corvo
Oliveira do Hospital
Pampilhosa da Serra
Penacova
Penela
Soure
Tábua
Vila Nova de Poiares
Alandroal
Arraiolos
Borba
Estremoz
Évora
Montemor-o-Novo
Mora
Mourão
Portel
Redondo
Reguengos de Monsaraz
Vendas Novas
Viana do Alentejo
Vila Viçosa
Albufeira
Alcoutim
Aljezur
Castro Marim
Faro
Lagoa
Lagos
Loulé
Monchique
Olhão
Portimão
São Brás de Alportel
Silves
Tavira
Vila do Bispo
Vila Real de Santo António
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
(Cont.)
Distrito
GUARDA
LEIRIA
LISBOA
PORTALEGRE
PORTO
Concelho
Almeida
Figueira de Castelo Rodrigo
Fornos de Algodres
Gouveia
Guarda
Manteigas
Mêda
Pinhel
Seia
Alvaiázere
Batalha
Bombarral
Caldas da Rainha
Figueiró dos Vinhos
Marinha Grande
Óbidos
Pedrógão Grande
Pombal
Amadora
Lisboa
Lourinhã
Oeiras
Sintra
Sobral de Monte Agraço
Torres Vedras
Alter do Chão
Arronches
Avis
Campo Maior
Castelo de Vide
Crato
Elvas
Fronteira
Gavião
Marvão
Monforte
Nisa
Ponte de Sôr
Portalegre
Sousel
Baião
Lousada
Maia
Marco de Canaveses
Matosinhos
Paredes
Penafiel
Porto
Póvoa de Varzim
Santo Tirso
Trofa
Vila do Conde
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
81
(Cont.)
Distrito
Concelho
Abrantes
Alpiarça
Benavente
Constância
Ferreira do Zêzere
Golegã
Rio Maior
Santarém
Tomar
Torres Novas
SANTARÉM
Alcácer do Sal
Grândola
Montijo
Santiago do Cacém
Sesimbra
Sines
SETÚBAL
VIANA DO CASTELO
VILA REAL
VISEU
82
Arcos de Valdevez
Caminha
Melgaço
Monção
Paredes de Coura
Ponte da Barca
Ponte de Lima
Valença
Viana do Castelo
Vila Nova de Cerveira
Boticas
Chaves
Mesão Frio
Mondim de Basto
Montalegre
Murça
Peso da Régua
Sabrosa
Santa Marta de Penaguião
Vila Pouca de Aguiar
Vila Real
Carregal do Sal
Lamego
Mangualde
Nelas
Resende
Santa Comba Dão
Sátão
Tondela
Vila Nova de Paiva
Viseu
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
5.1.3 Fundações
Quadro 28 FUNDAÇÕES
Fundação Calouste Gulbenkian
Rede Aga Khan para o Desenvolvimento
Fundação Serralves
Fundação CCB
Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento
Fundação Inês de Castro
Fundação Casa de Mateus
Fundação Casas de Fronteira e Alorna
Fundação Bissaya Barreto
Fundação Cidade de Lisboa
Fundação do Gil
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
83
5.1.4 Organismos públicos
Quadro 29 ORGANISMOS PÚBLICOS
Instituto da Segurança Social, I.P.
Direcção-Geral da Saúde
Administração Regional de Saúde do Norte
Administração Regional de Saúde do Centro
Administração Regional de Saúde de Lisboa
Administração Regional de Saúde do Alentejo
Administração Regional de Saúde do Algarve
Associação Portuguesa de Médicos de Clínica-Geral
Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma
Continental
Camões Instituto da Cooperação e da Língua
84
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
5.1.5Empresas
Quadro 30 EMPRESAS
Banco Popular
Carris
CTT
PT
SONAE
Continente | Modelo
Sociedade de Transportes Coletivos do Porto, SA
NISSAN
ACP
Automóvel Club de Portugal
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
85
5.1.6 Órgãos de comunicação social
Quadro 31 COMUNICAÇÃO SOCIAL
Rádio e Televisão de Portugal
Revista Visão Júnior
Revista Giggle
Diário de Notícias
Jornal de Notícias
Diário de Coimbra
5.1.7Associações de educação e cultura
Quadro 32 INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO E CULTURA
Associação de Profissionais de Educação
de Infância - APEI
Associação dos Professores de Português
Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Escola Superior de Comunicação Social
86
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
(Cont.)
Confederação Nacional de Associações de Pais
CONFAP
Associação Portuguesa de Editores
e Livreiros - APEL
Observatório da Língua Portuguesa
Forum Estudante
5.1.8 Organizações científicas e profissionais
Quadro 33 ORGANIZAÇÕES CIENTÍFICAS E PROFISSIONAIS
Sociedade Portuguesa de Pediatria
Centro de Encefalografia e Neurofisiologia Clínica
Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade
de Letras de Lisboa
Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e
Europeias da Faculdade de Letras da Universidade
de Lisboa
5.2 Parcerias internacionais
Quadro 34 ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
Reach out and Read
National Literacy Trust
EU Read
Timor-Leste
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
87
Comunicação
ComunicaçãoeeDivulgação
Divulgação
6 Sensibilização da opinião pública
para a promoção da leitura
6.1 Portal LeR+
A presença do PNL na Internet é assegurada através de um portal, que inclui 15
sítios eletrónicos diferentes. Estes sítios divulgam programas, iniciativas, notícias,
estudos e atividades realizadas pelo PNL, pelas escolas e bibliotecas e pelas mais
diversas instituições. No page rank do Google, o portal Ler+ ascendeu a um nível de
relevância de 9/10.
A partir da sua página de abertura http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt o
Portal Ler+ disponibiliza também acesso a informação sobre leitura e promoção de
leitura em bibliotecas, mediante ligação com os sítios dos seus parceiros privilegiados.
No intuito de sensibilizar a opinião púbica para o papel da leitura e suscitar o
envolvimento dos cidadãos, o PNL tem adotado uma estratégia de divulgação assente
na utilização dos seus sítios eletrónicos e na celebração de acordos e parcerias
que permitam evitar o investimento de recursos financeiros próprios em iniciativas
específicas de divulgação.
Neste domínio o PNL tem recorrido às seguintes iniciativas:
• Criação do Blogue do Plano Nacional de Leitura;
88
•
Divulgação, mediante entrevistas e artigos publicados pela comunicação
social;
•
Contributo de parceiros e patrocinadores;
PLANO NACIONAL DE LEITURA | RELATÓRIO DE ATIVIDADES | 2.ª FASE | 2.º ANO
•
Aceitação de convites dirigidos a elementos do PNL para apresentarem as
suas atividades em encontros, conferências, seminários e colóquios que se
têm realizado em todo o país;
•
Utilização dos sítios eletrónicos para divulgação dos programas, projetos e
iniciativas lançados pelo PNL, pelos seus parceiros e por organizações da
área do livro e da leitura;
•
Publicação e distribuição de brochuras, folhetos e cartazes de apoio aos
programas e projetos.
6.2 Blogue do PNL
Com abertura a 14 de dezembro de 2010, o Blogue do Plano Nacional de Leitura
tem-se pautado, desde essa data, por perseguir objetivos ligados à promoção da
leitura e da escrita e à divulgação de atividades e projetos culturais, em todas as
áreas.
Instrumento vital de comunicação e divulgação, o blogue tem vindo a aumentar o
seu volume de seguidores, o que lhe confere uma dinâmica própria e adequada ao
conjunto de interesses que a instituição persegue.
No intuito de abranger uma rede alargada de interesses e apetências culturais,
o blogue continua a responder a esse universo de solicitações, nomeadamente
através de:
•
Publicação de textos inéditos de escritores portugueses contemporâneos,
amavelmente cedidos pelos seus autores, cuja divulgação procura dar
testemunho, em tempo real, do que de mais significativo se vai produzindo na
nossa literatura. O acompanhamento desta produção funciona como estímulo
e desafio à procura de uma leitura exigente e criteriosa. Esta secção do
blogue do PNL pretende, ainda e para lá do seu carácter testemunhal, atingir
o alargamento da faixa etária de intervenção, justamente prioritária, do Plano
Nacional de Leitura, de modo a que a atração da qualidade e da novidade
possa provocar enlaces e comprometimentos nos jovens seguidores/ leitores
deste blogue;
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Convite a jovens autores para publicarem os seus textos poéticos. Na
sequência de múltiplas iniciativas desenvolvidas pelo PNL e ligadas à
promoção da leitura e da escrita e no previsível estabelecimento de uma
“corrente de escrita” que uma leitura criteriosa sempre estimula, o blogue do
PNL convida os seus jovens autores [14 a 21 anos de idade] a divulgarem,
também, os produtos da sua escrita criativa no lugar de destaque “Poema da
Semana”;
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Referenciação de blogues que pontuam a diversidade estética e cultural. O
Blogue do PNL acompanha algumas das instituições comprometidas com
estes domínios, através das suas ligações e da sua rede de interesses;
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Marcação de hiperligações que mais direta ou mais institucionalmente se
ligam ao Plano Nacional de Leitura e aos desígnios que constituem a sua
vocação – promoção da leitura e do livro | incentivo à escrita e à leitura;
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Abertura aos comentários dos seguidores, às suas opiniões e sugestões
de temas que gostariam de ver abordados, no sentido de alcançar maior
abrangência e adequação aos interesses do público a que se dirige.
6.3 Divulgação apoiada pela RTP
Além de solicitar a participação de elementos da Comissão do PNL em programas
dos vários canais, a RTP assegurou a transmissão da final do Concurso Nacional de
Leitura e tem divulgado algumas iniciativas do PNL através de programas que lhes
têm sido especificamente dedicados.
6.3.1 Programa “Ler +, Ler melhor”
O programa Ler +, Ler melhor – transmitido pela RTP2 e com o objetivo de
divulgar as novidades da edição livreira, nos mais diversos géneros e para todas as
idades – foi apoiado pelo PNL até 2012-2013.
Ler+, Ler melhor ouve a opinião de especialistas ligados ao livro e à literatura,
desde escritores a editores, passando naturalmente pelos críticos.
6.4 Divulgação em espaços públicos
Montras no edifício do Ministério da Educação e Ciência na Av. 5 de Outubro
Durante os meses de janeiro e fevereiro de 2013 o PNL expôs nas montras do
Ministério da Educação e Ciência cartazes de “personalidades leitoras” de diferentes
áreas culturais que colaboraram na divulgação da mensagem sobre a importância do
livro e da leitura.
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