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ASO XXVIII,—NUa 9.941
Redacción y Administración, Colegiata, 7.
Viernes 22 de febrero de 1918.
Lñ CORRUPCIÓN ELECTORAL
ilistrito*?
El Sr. BaKamonde se equivoca al conÉiiderau que ejercita »n derecho con su
tftbsteacídix.
- "'«***''" j'TJBTrr
L e sería lícita, si n o hubiese a b a n d o n a d o el c a r g o quo ocupó on l a m a g i s t r a t u r a . No puede sqñlo p e r m i t i d a mient r a s ocupe l a c a r t e r a do q u e es t i t u l a r .
R e c h a z a m o s por a b s u r d o el criterio do
d e j a r q u e se q u e b r a n t o el derecho p ú b l i co y q u o se i n f r i n j a l a l e y p a r a a p l i c a r
luego a los transgrcsor'os la sanción
correspondiente.
E s a s t a r d í a s e x i g e n c i a s do responsab i l i d a d c a u s a n e n o r m e perjuicio a l a s
v í c t i m a s d e l a infracción y no t i e n e n
v i r t u d b a s t a n t e p a r a restablecer el derecho perturbaído.
E l S r . B a h a m o n d e no p u e d e r e n u n c i a r a l a o b l i g a c i ó n do i n t e r v e n i r , p o r
medio de los agentes do l a a u t o r i d a d ,
en las l u c h a s electorales p a r a q u o sea
imposible el acto d e q u e c a n d i d a t o s dosaprensivos y opulentos p u j a n en la sub a s t a d e los votos.
Se d a el caso de q u e hav'a precedido
;a j'.a preseíitJación d e l a c a n d i d a t u r a
el a n u n c i o de l a ca.ntidad p r e s u p u e s t a
p a r a d i s t r i b u i r e n t r e los electores.
No f a l t a n q u i e n e s l a e n t r e g u e n en bloque, r e n u n c i a n d p a su posesión en beneficio de i n t e r m e d i a r i o s en l a c o m p r a . E s o
n o se p u e d e c o n s e n t i r .
Y si se consiente s e r á necesario q u e
en todos aquellos d i s t r i t o s donde se dem u e s t r e q u e h u b o c o m p r a de votos se
a n u l e n l a s alecciones.
No es c o m p a t i b l e con l a renovación
política el respeto a l a v e n a l i d a d e n los
conicios.
Los candidatos que luchan por las
i d e a s sin i n f e r i r a-l decoro y a l a dign i d a d de los bnfflios c i u d a d a n o s el a g r a vio de ofrecerles precio p o r el voto q u e
les p i d a n , n o t o l e r a r á n q u e p r e v a l e z c a n ,
si el dinero sade vencedor en l a s u r n a s ,
las
representaciones
parlamentarias
u s u r p a d a s p o r los c o m p r a d o r e s d e sufragios..
l A ACCIÓN DE LOS SEBfflARISOS
Formenores del torpedeamiento del «Mar Caspio»,—
¿Dónde ocurrió el hundimiento?—Los isáufragos.—Registro de otro buque español.—El «Zabal^Meiidi», en
peligro.
CÁDIZ 21 (9 n . )
S e oonooen nuev'os detalles del nuevo torpedeamiento realizado porotos submannoa
alemanes con u n buque español en aguas
d e Canarias.
. . ,
Se trata, como y a comunique, del vapor
»<Mar Caspio», el© la matrícula de Bilbao,
íbíuxo dfe oonstrucción moderna, oou 3.700
toneladas de dcsplazánnento, que había, salido el 7 da febrero de San í'eííu de Guixols con rumbo a Nueva York.. .
Según refieren los tripulantes que h a n
llegado a esta población, el día 16, a l a s
diez de la mañana ípróxiniamente, y cuando navegaban con muy mal tiempo, les
«alió al cucupi-itro " n sub:nanno alemán,
ue lleR pidió l a documentación, y después
3 revisarla, el oficial íes ordenó que dcs6ÍJoja.T«an al barco, pues iban a ccliarle a
pique.
La tripulaíió'n del «Mar Caspio» lanzó
a l agua sus botcr., y cuando en ellos RÜ
ÍCtiraba, de HU buqnii apareció 4i trasatlántico cCfa.iid'io López», a bordo de)l
cual embarca ron.
El «omaudaiite del üuhraarint), ¿que se
'disponía a dajr órdenes p a r a el hundimiento del «Mar Caspio;!, pidió también la documentación iü,l capitán del «CLiudio López», obligándole a detenerse. Lds .•señores
Bnx y Sostoa, oficiales pcimero y segundo
dtJ trasatlántico espafiol, cmliaicaron en
un \MUÍ, y corriendo un s<>i'io peligro a cada instante pur el tetuporal- quo reinaba,
Be acoroaton al subuianno, al que subió el
JSr. Soslr.a con la düCunjíMitación. jiatcnte
y nelacióii de caiga.
Bí'.spiirs df: repisada la documeritadón se
"devolvió a ,k>s oliciales, permitiéiKhdcR rep e s a r ítl trai^atláiirieo. y Cjue óstm j j r o s i .
Ktiiera su viftje con la tripulación del «Mar
Cflai»o»- Cuando arx-nas habían he<;ho tjcs
millas, vforon que el submarino disparaba
iobre cJ «Mar Cüspio» unos cuarenta caBioaazoB y que éat« aa h u n d í a ' lentamente.
iSobne cubierta, cuando los oficiales d-eí
«Claudio López» fueron con l a documonisjáón, había 42 tripulanites. Vieron alguma ajnetrajladora*.
LMinarinieros del ((Mar Caspio» dicen, qne
tie pudieron «atlvar ningAn objeto do su
Í
CUATRO EDICIONES
S-EiESGDS *""
.a compra
an
E s y a i n t o l e r a b l a l a p a s i v i d a d del Gob i e r n o a n t e lo q u e está sucediendo e n
iQUchaa p a r t e s d e E s p a ñ a , donde p r o p a r ' a n los c a n d i d a t o s su t r i u n f o electoral.
P u e d e e s t i m a r s e como u n mérito Ja
s u p r e s i ó n del e n c a s i l l a d o en c u a n t o significa l a p l e n a l i b e r t a d de los electores,
s i n presiones oficiales q u e d e s v i r t ú e n el
ejorcicio d e s u función c i u d a d a n a ; pero
Co b a s t a q u e el G o b i e r n o se a b s t e n g a de
i m p o n e r su v o l u n t a d .
Deben r e s p e t a r s e los preceptos d é l a
í e y q u e sie o p o n e n a l a v e n t a d e votos, y
ía, ley debe s e r a p l i c a d a inflexiblemente
p o r los ne'.presentantes del P o d e r p ú blico. S i éstos asisten con u n a condenaí-.le c o m p l a c e n c i a a l tráfico d e a d i n e r a dos c a n d i d a t o s q u e i n v i e r t e n graneles sum a s an l a c o m p r a d e v o t a n t e s p a r a el
idía d e l a elección, s e r á n cómplices del
Jtovilecimiento d e l a c i u d a d a n í a .
L o m i s m o el p r e s i d e n t e del Consejo
<jue e l S r . B a h a m o n d e alardeam a d i a !rio de BU a c t i t u d e x p e c t a n t e frente a l a
l a c h a electoral.
F a l t a n a l c u m p l i m i e n t o de l u d e b e r
Jil m a n t e n e r s e e n ella c u a n d o se e f e c t ú a
l a c o r r u p c i ó n d e l o s electores, e n t r e g a n Üo dinra© a c a m b i o d e votos.
S e s a b e q u é p a r t i d o s son loa q u e se
{«'alem He e s e p r o c e d i m i e n t o p a r a c a p t a r
l a v o j ü m t a d ida J o s fel^tdres. S e s a b e
¡cuáles son l a s p e r s o n a s e n c a r g a d a s de
d e r r a m a r e l dinero a manos llenas para.
ijbteiDtet lUna .victoria ení ( b s fcomicios,
SuixqiUiBl l u e g o liesuJijai a f r e n t o s a p o r el
taSdio d e o b t e n e r l a . S e s a b e en q u é dist r i t o s «a r e a l i z a l a c o r r u p c i ó n d e l C u e r | i o electoral.
I Q u ¿ f a l t a , p u e s , p a r a q u e el Gobiern o intervenga con mano d u r a e impida
e l fialseamiento d e Üa y o l u n t a d <^ los
No se devuelven los originales
nes que de ellos recibieron durante el
viaje.
,
Esta tarde declararon en la Capitanía
d e l - p u e r t o ante la autoridad competonte.
Persomi digna de crédito af.egura qu© el
vapor liundido no llevaba más cargamento
que 850 toreladas_dc eoroho, distribuido ent r e la.s bcdiCgas y partt; de lU' cubierta.
Los tripulantes did ¡.Mar Caspio» llegados a Cádiz a bordo del «Claudio López»
son los siguientes:
Dim Julio Bilbao Labrina,, capitán; don
Melchor ElorUi Lacona, primor oficial;
D. Ángel Bastarrechea, segundo oficial;
D. Cirilo Laeta Aranguren, agregado; don
Mariano Gandiaga, primer maquinista;
D. Agust.ín Portíi, segundo maquinista;
D. Eámón Salvador, tercer maquinista;
]~). Manuel Larra/iaga., ayudante; don
Juan Oaraba, mayordomo; D. Vicente
Candcira, eontrninaeatrc; I). llamón Mendozana, .wgundo contramaestre; i). Marcelino Muuo7., cocinero; los fogonoros Cali.xto Mrtíiiez, ¡Manueil Eíos, Andrés Pozo,
Antonio Martin, Nicolás Madariaga y
Elias Blanco; lo.s paleros Luis Buxcda y
Pedro O r n e ; los mairinorps José Lojo y Basilio López; los mozos Domingo " Monta 1ban, Vicenta Nieto y Marcial Mugari. y
el marmitón Dionisio Ugalde.
Oíro b a r c o detenido.
VALENCIA '¿2 (1,3,') m.)
El vapor «Zabal-Mendi», que navegaba
desde Gibraltar a Sagunto con cargamen,
to completo de c-arbón. nallándosp liento
a Ibs costas de Portugal fué detenido por,
iin submarino alemán de unas 2.500 toneladas.
El submarino, eomo primer aviso, hizo
un di.s-paro a. la di.Htancia de dos millas.
El i'egistro -duró l u a í r o horas, y tuó tnn
escrupulcso, que 'los marinos alenianes exaiiiiiiarou ii.asta ell carbón de las Uodcj'.r.s
por si i.)odía.n crliipTiobar que el corabustibl.i no era de procedencia t\spañala. Tambiéni revisaron la documentación del b u que y tomaron algunas nota-s.
Últimamente, reconocieron la ccx:ina y
fiscaliKíiron ]a comida.
El submarino montaba das grandes car
ñones y e r a tan grande como ol ((ZabalMendi».
l i n a vez que los alemanes terminaron su
S e BMi«stran BigTod&cAdísimtm a sus com- reconocimiento permitieron continuar . ia
^afidioi dál trasatUántico, por .las átemelo. miarcha al buau»
El imitador nace.—Eo ei colegio: torniscones y nscipiinazos.—Las
fün:ion8s irifaníihs.-—La bensvüoicia íJe Ramo.»] y Gajal.—La proíeccien de D. Cándiíio Y
y ei
ei IriuEifo
IriuEifo del
del íoro.—En da cateiral».—Las
imitaciones y Í03 imitados.—Carreras, filssejo, Garci.i Vaisro, los
ayjnieros, Vives, Santiago.—E! papel del mudo.—Una victoria fatal.
¿Cómo le va, s e ñ o r Modina?
téis.» Y exclama al retirarse: «A v u e s t r a s
-—Ahora, m u y bien. ¿No v e q u e y a n o órdenes, m í capitán.> Y se acabó el papel.
son las imitacionoa las columnas de mi cré- Mas como era de ho.mbra y n o de l o r o ,
dito?... Canto cupjés, hngo parodias, recito tuvo paciencia y seguí esperando, y, p a r a
monólogos... y los p ú b h c o s me aplauden no e n t r e g a r m e a la desesperación, conticomo a cualquier farandulero o cualquier nué imitando. A Carreras, a Mesojo, a O n «maquietisía>. Las ¡mitaeione? son buenas tivcros, a García Vaiero, a todos... Y u n
para Madrid, donde los imitados gozan d e día me exigieron Arrogui y Aruej, on plepopularidad. Pero ¿cómo v a n a iuteresar no e n s r y o , que diese u n a prueba de mis
en provincias, si ios públicos n i siquiera habilidades, y m e laucó, y a los d o s días,
les conocen?
en «Cinematógrafo Nacioiul», hice ante el
—¡Quó lástima! P o r q u e sus imitaciones público mis imitaciones, y p o r primera vez
maravillan p o r la Justeza y el gracejo.
oí la músiaa d e las palmadas. P e r o ¡cómo
—Eso dicen. Yo, modestamento, c r e o se pusieron los imitados!... Carreras, lívique pueden pa?ar. P e r o ¡mo h a n dado cada do de i n d i g n a c i ó n , se encaró con A r r e g u i :
•¡•¿Es que soy y o así, don E n r i q u e ? ¿Ma
disgii.sto!...
m u e v o a ú y hablo así?» «Sin d u d a . M e d i —¿Por?...
— P o r q u e las pen^onas d e talento, que se na te retrata.» D o n J o s é Mesejo, a u n q u a
d'/oiaa distinguir p o r la benevolencia, sue- siguió tratándome con amabilidad, tambiéii
lea ser un poquillo i r a c u n d a s . Si, señor. se disgustó, y García Valero dijo que imiSe enfadan hasta las q u e se ríen, hasta las tarle a él con acento valenciano e r a u n a
que elogian con efusión... Yo prefiero a felonía y una follonada.
ias q u e no ríen ni elogian, y, c o n (iierta
—Y a l o s a u t o r e s , ¿les i m i t ó usted
melancolía, evoco a las q u e enriquecieron p r o n t o ?
mi cabeza sembrándola d e Cíiichonos.
—A los Quinteros en seguida. I m i t a r a
—De oso h a r á ya m u c h o s años.
D. Serafín os m u y fácil. Al día siguiente
—N.at,uralmentó. Tenía yo ocho, y esta- de' la lectura de «Anita la Risueña», d a
ba on el colegio., en las Escuelas Pías. Allí, a c u e r d o c o n A r r e g u i , p a r a darlo u n a b r o 1.0 B-^^-^'T!ELliiE.-~Ea_ un pobro dia- gullo le dan ei afipccto cic ncusador más como en mi casa—porque a los tres anos ma a Chapí, m e puse a leer, imitando al
blo, que ¡la rvin-.:j-rabido v.ctlma de Polo. Lo que de acusado.
ya ora y o imitador—, p r o c u r a b a ridiculiSu ánimo valeroso no h a sufrido nin- zar a los profesores, copiando su voz .y^sus Sr. Alvarez Quintero, rodeado p o r toda la
acompaño en sus (lías da miseria y n o lo
compañía, segundos antes de l l e g a r el
gún
-abatiiíiicnto.
So
siento
cajunniado
prestó ayuda cuando el ip^achá nacífibii cu
gestos y según parece, hico tales copias
la abundancia. H a retratado con u n a fra- por sus enemigos; jicrn TÍO re declara to- de u n catalán, un gallego y u a andaluz, m a e s t r o , y cuando éste e n t r ó p o r el p a t i o
de butacas, se detuvo estupefacto al oírse a Bolo Piícli:!- «'Se creyó—dijo—en la ha- daviai vene-do por U^ calumnia.
que, p o r su perfección, llenaron d e envibilidad de Bolo ; era un ((bluffeur» que no
S.» MADAME
P A N O N . — E r a joven, dia a m i s enemigos. Y ¡clí^ro! me denun- me: «¡Caray! ¿Otra lecturita, Serafín?»
tenía n a d a en el .vientre.»
—Y los Quinteros ¿se h a a m o l e s t a d a
b-ella-, r'Cix. L a sedujo Bolo Pacha; la arran- ciaron, y llovieron sobre mí los capones,
con
usted?
có
dsl
lado
de
un
mm-íilj,
qi:e
quedó
en
la
2." MOE.NET. comisario del Gobierno.
los torniscones y las guantadas, y las disci— P o r ciertas imitaciones que les retra-,
—Ha sido el acusador de Bolo. Su petición ruina por su ami.-itad con el traidor. Hoy, plinas trabaron amistad estrechísima c o n
tan m o r a l m e n t e u n poquillo. Y n o s é p o r
de pena dg muerte tuvo la virtud de in- l-o. Bra. Panón es viejn, pobre, fea. Cuan- mis infantiles posaderas.
qué, ya que en ellos todo es caballeroso y
toi'pretar los sentimientos de la mayor par- d o lia pregunta,ron sí conocía a Bolo P a —Malos tiempos aquellos.
ch% que ectaba delante, respondió: ¡(No
te d e 1(1 nación francesa.
correcto. Esta creo q u e les escoció. E a
—¡Pcbs!... Después de todo, m e fueron
puedo verlo; soy ciega.» Había-cegado de
3." MONSEÑOR BOLO. — E s hermano tanto J l o r a r ía terrible desgracia en que útiles, y a q u e m e ensañaron a mirarle l a Apolo, u n día d e m u c h o frío, D. Serafín y
D. J o a q u í n , a cuerpo, ensayan a m a b l e de Bolo Pacha. F u é su educador; hacía 5U .seductor la había, sumido.
geta c o a valor a la adversidad. Además, mente. Un actor, con el gabán a b r o c h a d o ;
diez años quo no le veía. Lo encontró haca
el castigo no me a p a r t ó del s e n d e r o q u e
meses en un cua<rto del Gran Hotel, en6.» CARLOS H U M B E ; R T — E l ex direc- había e s c o g i l o instintivamente. Al con- la bufanda hasta la nariz, los g u a n t e s
fermo, cas: moi'ibunno, custodiado por la tor de «Le Journal» h a sido la víctima de
puestos y el bastón e n la diestra, reza el
Policía. Lo h a vucU?) a v-,"r' cutre gendar- iíolo Pacha en el mundo no'ítico Su cor? trario. P o r tozudez, por odio a los q u e me papel. Y D. Serafín i n t e r v i e n e : «Señor F u casíígaban,
perfeccioné
c
o
n
el
eatndio
mis
mes, sent-ado en el ban.;o de infamia a a t e timneión fue graad^ ^a'i-rimera vez qué
lano, tenga la bondad d e h a c e r la escens^
un Consejo éo guerra. Rehusa reconocor conoció las sospechas rí'caídas sobi-e su per- condiciones naturales, y cuatro años des- un p o c o m á s movida. El personaje q u e
S'oiia. K,'ó la h a cora.j>arado con Caíllaux, a pués, eii unas funciones organizadas p o r
que BU hermano sea un traidor.
usted, m u y a nuestro g u s t o , r e p r e s e n t a es
quien n o produjo emoción alguna el versp
un individuo al q u o le van a q u i t a r la n o i.° C-A.ILLAUX.—Su altivez y BU or- acusado.
via, y comprenderá usted que' no va a queMU'l^i-i^v^Uí'"^^ ^hiiL'ymtí^saí e^ij»^i:^jibMi »jgJ
darse como si se acabara d e c o m e r u n
m o s t a c h ó n d e Utrera.» El actor n o replicó
sentimental, do romántico, q u e rodea a la
lo m á s mínimo, y continuó D. Serafín,
fl.rrura de la abogada defensora del p r e s t i acentuando su amabilidad: <No nos molesgio maternal. Es algo semejante a u n a m a taría ni una pizca q u e lo haga con más v i dre que ruega p o r u a hij.j. No se debo j a veza, como t a m p o c o nos molestaría q u e
En el asunto Bolo, e n esas g r a n d e s foto- más matar a un hijo. Esta es la .«(uprenia
ensayase usted sin bufand?, sin g a b á a , bia
grafías que h a n llenado estos días las pla- razón c o n t r a la pena de muerte. E n cada
guantes y sin bastón.»
nas de los periódicos de todas ias nacio- h o m b r e quo se sentencia se m a t a a un hijo
—Y con Vives, ¿le h a ocurrido a usted
nes; entro la multitud d e .figuras c é l e b r e s se ofende la maternidad d e todas las m u algo?
que hemos c o n t e m p l a d o c o n curiosidad, jeres.
— T a m b i é n le imité uua noche, en el sapasaban perdidas, c o m o ocultas, dos figuLa miijer abogada, defensora d e l r e o ,
loncillo do Apolo, invitado p o r Arregui. L a
ras de mujer, a las q u e las togas y los bi- es u n a hgura respetable, llena d e d i a n i imité dirigiendo ¡la orquesta: «Mire, mire,
rretes daban cierta aparioncia inasculina, dad, d e una autoridad m a t e r n a q u e sobrem i r e , s e ñ o r de la viola: h á g a m e el favor
u n poco tímidas entre todas aquellas gra- pasa al hombre. En t o d o ol asunto, tristed e tocar con m á s viveza. P o r Dios, señoves ! ersonas. Eran las d o s notables abo- mente celebre, d e Bolo Pacha; en esa e-pe
res todos, h á g a n m e el í i v o r , q u e esto no
gadas, maestras del foro fancó?, M m e . Al- cié do «danza do la Muerto», e n donde p a es u n «Te Deum>, ni el Matarilerile.» El.
bert Selle y Mine. Marcel Heraud.
saron tantos nombres ilustres, confundidos
maestro, después de una l a r g a pausa, dijt^
Alrededor de esto proceso íiaa g i r a d o en su ruda,imcabra con c r i m i n a l e s y agiom i r á n d o m e con su lupa, como si y o fuera
muchos nombres de nmjoras, q u e han d e í - tistaa, las figuras m á s nobles, má.s s i m p á u n a chinche; «Hombre, la v e r d á , c r e o que
e m p o ñ a d o u n triste papel. Ambiciones, ticas, m a s puras, son las do Mme. Salle y
no s o y tan ridiculo yo.» Y afirmó A r r e g u i :
amores fáciles o dolorosos, incitaciones a Mme. Horaud.
«Ha visto usted su retrato.»
sostenerde?modido lujo, traición, engaños..
La primera, a l a c u d i r a felicitarla los p e —Vives tiene demasiado talento p a r a
Como p a r a dignificar a las mujeres da t o - riodistas, ha dicho con honda tristeza:
n o p e r d o n a r l e a usted.
do eso e s t á n las dos abogadas, con su n o - —I-lo debido estar m u y m a l cuando en
—Si m e p e r d o n a n todos. Carreras aoa- ble e c u a n i m i d a d , s u serena alteza de m i - un asunto donde se j u g a b a la v i d a de un
bó siendo m i a m i g o ; Chicote me, estima;
ras, ejeroiendo d e un m o d o admirable su hombre he tenido tan mal resultado.
García Valoro hasta celebra q u e la imite
ministerio, lleno do ciencia y de piedad.
Bolo, por su parte, tuvo u n gosto de gaLas abogadas .francesas, q u e y a ante^ lantería a d m i r a b l e cuando m o m e n t o s d e s - personajiüos do mi edad, conseguí triunfos contando aventuras amorosas...
—¿Y Santiago?
d e la guerra habían d e s e m p e ñ a d o un pa- pués de leerlo la sentencia se olvidó da sí clamorosos i m i t a n d o a Carreras, a Orejón,
—Ño m e conoce. Cuando se enteró, d i j o :
pel importante en los Trilounales, desde mismo para decir a su aboírada:
a Mariano d e Larra, a Santiago... Y esto
«¡Sifones, üone grasia! ¡Me gustaría ve a r
•que c o m e n z ó ésta superaron a cuanto se
— L o siento, sobra todo p'or n o v e r r e - me salvó o me perdió, porquo (lecidí d e d i esperaba d e ellas en todos ios asuntos ju- c o m o e n s a d o vuestro esfuerzo.
carme al teatro. Empecé a estudiar Medi- niñío ese!» P e r o el m á s disgustado con l a s
imitaciones era yo, quo n o me resignaba a
diciales, y en todos los Consejos do g u e r r a
¿No p o d r á s o r una lección p a r a España cina, p o r compromiso, sin a m o r a la prolas abogadas francesas desempeñan hon- estos brillantes ejemplos do la mujer en el fesión. No me interesaba lo q u e - d e c í a n n o sor cómico, y eché raíces e n «la c a t e dral», en espera del papel. Y, por fin, a g a rosamente su papel.
foro? ¿Si se envían a estudiar profesores Olóriz o R a m ó n y Caja!, sino su m o d o d e
El discurso de Mme. Albert Salle, la d e - al Extranjero p a r a recoger las enseñanzas, decirlo, y o b s e r v a b a sus gestos y sus a d e rré ei papel en «Aquí hase farta un h o m fensora de Bolo Pacha, es una página de por q u é no recoger las enseñanzas q u e manes, azuzado p o r el diablejo que impul- bro». Me repartieron el m u d o q u e n o es
g l o n a para el sexo femenino. Toda la P r e n - vienen de! Extranjero?
sa a imitar. Y los imité, y también me d e - mudo, sino q u e no habla de vaguísimo que
l o ' h a hecho Dios, y entré en el estanco y
sa reconoce la valentía de su discurso, lo
Sin necesidad de ir más lejos, on los dos nunciaron...
pedí pitillos, cerillas y u a sello. Pedí l o s
r a z o n a d o de sus a r g u m e n t o s , la gran e m o - países colindantes, Francia y P o r t u g a l , las
—¿Y h u b o golpes?
ción, el alma, el calor q u e s u p o poner en mujeres ejercen la abogacía con u n g r a n
—No. Risas. R a m ó n y Coja!, q u o p a r e - pitillos l l e v á n d o m e los dedos a la boca; las
ellos u n espíritu de mujer lleno de f e y de éxito y una g r a n dignidad, y u o se conci- ce u n león con dolor do muelas y q u e es oerilias, frotándome las u ñ a s de la m a n o
piedad.
bo la razón do p o r q u é se les niega aquí u a santo, m e obligó a imitarle y se rió de derecha sobre los nudillos d e la izquierUn estremecimiento de emoción debió eso d e r e c h o .
buenas ganas. Y su risa y sus elogios m e da, y el sello, sacando la carta y d á n d o l a
u n golde. Y, p a r a c o r o n a r la escena, echa
pasar s o b r e la gala al o i r sus afirmaciones
fortalecieron
y dejé la Medicina.
Hay que a p r o v e c h a r la lecoión que en
la carta en el buzón, escuchó, p o n i e n d o
y sus a r g u m e n t o s .
— ¿ P o r e l teatro?
ese asunto r u i d o s o p o n e d e relieve la l a «Vosotros n o tenéis otra cosa e n q u e f u n - b o r d e estas dos mujeres para mostrarnos
— l ' o r el teatro. Entró en L a r a d e meri- una cara m u y imbécil, para asegurarme
d a r vuestra convicción — ha dicho — mas toda la ejempiaridad.
torio, r e c o m e n d a d o a D. Cándido, y d o n do q u e caía, y m e fui saludando c o n tanta
q u e en el testimonio i n t e r e s a d o do un
Cándido, q u e e r a m u y bueno, m e a n u n c i ó torpeza oom.o si cada brazo m e pesara u a
COLOMBINE
h o m b r e intrigante c o m o Saddik. Ilaco
que no t a r d a r í a n en favorecerme c o n a l - p a r d e a r r o b a s . Y h u b o su p o q u i t o da
quince días, señores, q u e uu g r a n filósofo
g ú n papelito. P e r o pasó t i e m p o y pasó ovación y m e felicitó A r r e g u i , diciéudor e c i b i d o en la Academia señalaba el p e l i t i e m p o sin que llegara el papísifto, y m e m e q u e tenía d o s pesetas piás d e sueldo.
g r o do los juicios q u e se fundan en las deaburrí, y y a i b a a despedirn^e, cuando, c o a Y a las veinticuatro horas... ¡el delirio!
-T-¿El delirio?
claraciones d e testigos. El pensaba en los
motivo do unas representaciones d e «Los
-¡-El delirio d e lo malo. íLos o o m p a ñ e juicios de la Historia; pero loa juicios da
Galeotes», me l l a m a r o n los Quinteros:
ÍOR TaLÉaBAÍO
la Historia se revisan regularmente cada
<¿Qniere usted trabajar on nuestra obra, ros m e m i r a b a n oon hostilidad, ícomo si
,
il.O:\r.A 21 (o n.)
cincuenta años... Si a pesar do tiído p r o a m i g o Medina? ¿Lo conviene?» ¡Que si me pensaran: «¡Rediez, en cuanto hable el m u nunciáis contra Bolo la p e n a irreparable,
Virios diputados, al ¡j,re,'--e,HÍar iutei-pela- convenía! Vi el cielo abierto. «¡No ho do do!» Los amigos me d a b a u con.sejo3 p r u p e n s a d u n instante en los r e m o r d i m i e n t o s eiorics a, hi (".iniara J/ÍIIH-MÜ;, quo se denun- querer! ¡Disoongan n,--íodes d e mi!> «Puos dentes: «¡Cuidado, Medina! ¡Ojo, q u e t e
que os t o r t u r a r á n el día en que, de.ípués cie a 1-^ opiniii.i |,ui,!)<a ii.rt t(..do el mundo entonco,?,.. liará usted el loro. Ya sabe u s - van a majar!» Y no me majaron, sino q u e
de Ja guerra, y o pueda presen taro;', la copia eivilii'adu ei !:i,;idij tuntal c ü i h u m a n o con ted q u e es u n papel comprometido. El pú- m e mataron, porque al t e r m i n a r la temde la cuenta de Bo:o en el Banco d a Am- liu.) C'.láii tratados niip.sfros pri.'nonc-ros, en blico debo figurarse que h i b i r u a l o r o de p o r a d a ^me despidió la Empresa. Y esto 1®
-:\ii.';ír:j
> I. :,j.i),i:i, piden con urgencia
beros y las pruebas d e su inocencia.>
verdad.» *Sí, señores, sí. Procuraré dejar- explicará a usted p o r q u é n o fui cómico y
qr(.o 1 I ;.' ' :
!';i -ido sobre \or> conocidos
No menos elocuente ha sido la palabra l.'uino''i''.N ii"!'''iiíieion.'jj,.:.; que ,rip;eu IHÍÍ les satisfechos». A g r e g u é no sé q u é maja- p o r q u é sigo siendo imitador.Piirsneno.
'
de Mme. Marcel Jleraud, la dofen.sora de cond¡cii.ii..,'i d.:\ \-ida de los )ii isioiicron; derías sobro la influencia do los loros e n
Porchere, la cual fué m u t i l a d a en Donau- (,'ri;l VeHiii;; (.¡ue e n l e s paj-e.S ene.'iltgOS ,s¡<mi- el a r t e d r a m á t i c o — p o r q u e l a e m o c i ó n me
mont y lucía s o b r e su toga negra la Cruz jii'i! (pi(.da:'on. rJ estado de •trozos át^ Jiapid. convirtió en un majadero—y m e fui... y
A ,e;3te propósito, los jprisioneros licfidos m e estudié el papel.
de guerra.
—fY venció?
A'pesar del esfuerzo do las d o s nobles devueltos por Austria, .relatan escenas dé
LONDRES' 21.
mujeres, Bolo h a sido c o n d e n a d o a m t i o r t e ; ferocidad que tw producen .a diario en los
— C o m o que m e p r o c l a m a r o n loro h o El,coronel Ropinrrton, encau.sado por h a .
P o r c h e r e , a tros años de prisión. H'>y_ en o.imVos de concentración, donde ja menor n o r a r i o do la compañía. P e r o y o no p r o falüi se piíga a mciiudo con la vida. Los
esta,condena u n a tristeza m a y o r que «i so piicpietes qu« contienen pan y ro[)a manda- tendía ser loro, sino actor, y m e fui a «la ber, sin autoriz.'ición de la censura, publicado un artículo sobre las decisiones , del
hubiera verificado sin m e d i a r la defensa di'spoj- l;is familias de aquellos cKsdicha- catedral*, y tuve más suerte. E n «El h ú s a r Consejo, de guerra de Versalles, artículo p u .
de u n a mujer. P o r mucho que so proclame istíos, r» reparten cfi su mayoría entro los do la Guardia» estreué el «Postillón». Aun blieado errcl_ «Morníng Post» del 11 del c o .
la igualdad y q u e se admita e n la prácti- torturadores, y hay campos en que los ca- recuerdo el papel. Dice el «Postillón» rriento, ha sido condenado a u n a multa da
ca, cuando la mujer d e s e m p e ñ a los mis- f-os do muerto por enfermedad y.iípidemia cuando entra on'esoena: «Mi capitán, aquí, cien libras esterllinas y a cuarenta guiiiea,3
m o s cargos q u e el hombre] h a y algo d e P(l<i*p?.a,o. cifraa íajiitásticas
•en esta hostería, podéis pedir lo q a e gus- de oostaa.
LOS PñiSiOEfiOS ITALliliS
EL COáONEL REIMOS COlffiDO
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