Año X X X I X Madrid 24 de Octubre de 1907. Niim. 43. REVISTA CIENTÍFICA Y PROFESIONAL PERIÓDICO CONSAGRADO Á LA DEFENSA DE LOS DERECHOS É INTERESES DE LA CLASE FARMACÉUTICA ESPAÑOLA Director: B . Francisco Marín y Sancho. El precio de suserición EN MADRID Y PROVINCIAS ES: 10 ^ PESETAS UN AÑO; 5 PESETAS SEMESTRE EXTRANJERO, 20 PESETAS AL AÑO. ANUNCIOS Y COMUNICADOS Á PRECIOS CONVENCIONALES. TODA LA CORRESPONDENCIA AL DIRECTOR DE LA FARMACIA ESPAÑOLA, CALLE DE SILVA, 49, SEGUNDO (ESQUINA Á LA DE la LUNA), MADRID. LAS SUSCRICIONES PUEDEN HACERSE EN LA Sedacción, calle de Silva, 49, segundo; CABALLERO DE GRACIA, 23, BOTICA DEL SR. ROBERT, SUCESOR DEL DR. FONT; SACRAMENTO, 2, BOTICA; SANTA ISABEL, 5, FARMACIA DEL DOCTOR GÓMEZ PAMO; EN LA DEL DOCTOR PIZÁ, INFANTAS, 26, EN LAS PRINCIPALES LIBRERÍAS Y TAMBIÉN POR MEDIO DO LOS CORRESPONSALES DE PRO> VINCIÁS. SE P U B L I C A TODOS L O S J U E V E S MADRID, JUEVES 24 DE OCTUBRE DE 1907, ORGASMCIDN DE U imMlk (Discurso del doctor Bonet) (1) IV Pensiones para profesores. Para el conocimiento en nuestra p a t r i a de los procedimientos que tanto han hecho p r o gresar las ciencias experimentales en F r a n cia, A l e m a n i a , I n g l a t e r r a , etc.,con g r a n acierto los gobiernos que se h a n sucedido desde 1898 han creado pensiones p a r a que profesores y no profesores los p u d i e r a n estudiar en los respectivos p a í s e s , tendiendo a s í á c r e a r especialistas. L a idea no es nueva y se l l e v ó antes á la p r á c t i c a , aunque en m e n o r escala de lo que se hace actualmente: para p r o b a r l o basta r e c o r d a r que el ya desaparecido real Instituto i n d u s t r i a l de esta corte, precursor de la Escuela de A r t e s é I n d u s t r i a s , t e n í a l a cost u m b r e , s e g ú n parece, de e n v i a r todos los a ñ o s u n profesor, p a r a que, d u r a n t e el p e r í o d o de vacaciones, estudiara los adelantos que en su asignatura se hubiesen realizado en diversos p a í s e s : con una fuerte p e n s i ó n e m p r e n d í a el profesor su viaje á todas aquellas poblaciones extranjeras en que p u d i e r a h a l l a r algo de lo (1) Véase el número anterior. que buscaba, t o m a b a sus notas, y con ellas redactaba u n a M e m o r i a , que se i m p r i m í a p o r cuenta del Estado y en l a que se demostraba que el sacrificio s e r í a ó p o d í a ser r e m u n e r a dor. Todos los que hayan l e í d o las M e m o r i a s que se p u b l i c a r o n entonces, h a b r á n podido convencerse de l a serie de datos i m p o r t a n t í simos, que se dieron á conocer á nuestros conciudadanos. ¿Se ha organizado de modo parecido a h o r a una idea que entonces d i ó tan buenos resultados? V e á m o s l o . L o s actuales pensionados t i e nen el deber de e n v i a r m a n u s c r i t a una M e m o r i a al m i n i s t e r i o de I n s t r u c c i ó n p ú b l i c a , y solamente las conclusiones de la M e m o r i a se p u b l i c a n en la Gaceta de M a d r i d , siendo a s í que lo que debiera hacerse es p u b l i c a r l a M e m o r i a í n t e g r a , para ver c ó m o el a u t o r llega á las conclusiones, pues el c o n o c i m i e n t o de é s tas no puede c o n d u c i r n o s a l de n i n g ú n proced i m i e n t o científico. S ó l o viendo los trabajos completos es como el p a í s p o d r á conocer los resultados que dan ios sacrificios que se le i m p o n e n , y si es conveniente c o n t i n u a r l a actual o r g a n i z a c i ó n ó si debe modificarse. Pero hay m á s : los pensionados c a t e d r á t i c o s de Ciencias experimentales p r i n c i p a l m e n t e , d e s p u é s de conocer los grandes l a b o r a t o r i o s que á la i n v e s t i g a c i ó n científica y á la enseñ a n z a se han construido y se construyen en el e x t r a n j e r o , desde las.naciones m á s pobres 674 LA FARMACIA hasta las m á s ricas, todas convencidas de que los gastos consagrados á la e n s e ñ a n z a son a l tamente reproductivos, a l c o m p a r a r l o s con l a m i s e r i a de los nuestros, sienten u n t a n grande desaliento, que muchos creen que es c o m p l e tamente i m p o s i b l e hacer a l g o de provecho m i e n t r a s los gobiernos no se decidan á hacer algo a n á l o g o á lo que hacen los de a q u é l l o s p a í s e s m á s afortunados, resultando en d e f i n i t i v a ser, q u i z á , m á s p e r j u d i c i a l que beneficioso, p a r a l a c o l e c t i v i d a d , tales pensiones, si luego no se plantea a q u í lo que a l l á v i e r o n y se a s i m i l a r o n nuestros c o m p a ñ e r o s . L o cierto es, dicho s i n eufemismo de n i n g u n a clase, que en las regiones m á s p r á c t i c a s de nuestro suelo p r o c u r a n sociedades particulares s u p l i r l a negligencia de l a e n s e ñ a n z a oficial en cuanto á cuestiones p r á c t i c a s se refiere, y el gobierno tiene el deber de e v i t a r que este estado de c o sas c o n t i n ú e , poniendo a l profesorado en c o n diciones de c u m p l i r b i e n , como desea, l a func i ó n social que le e s t á encomendada. Y que el profesorado e s p a ñ o l desea a r d i e n temente c u m p l i r de m a n e r a acabada y c o m pleta su m i s i ó n , lo p r u e b a en p r i m e r l u g a r l a l a b o r que e s t á haciendo, sumamente m e r i t o r i a , de i n s t r u i r s e cada profesor á sí m i s m o , puesto que careciendo nuestro p a í s de altas Escuelas de i n v e s t i g a c i ó n , no pueden a c u d i r á ellas los aspirantes al profesorado p a r a i n i ciarse en sus secretos, y si alguno de sus i n dividuos, d e s p u é s de leer m u c h o l a b i b l i o g r a fía e x t r a n j e r a , y de haber pasado a ñ o s enteros en comprobaciones necesarias para p e r feccionarse en los m é t o d o s de t r a b a j o llega á hacerse maestro en ellos, consigue resultados t a n b r i l l a n t e s como los que se deben á los i n vestigadores m á s b r i l l a n t e s del m u n d o : pero esta l a b o r l a r g a y penosa, llevada á cabo p o r algunos largos a ñ o s d e s p u é s de t e r m i n a d a l a c a r r e r a ó los estudios u n i v e r s i t a r i o s , hace que i n v i e r t a n los mejores a ñ o s de su v i d a en esta p r e p a r a c i ó n que debieran tener hecha todos los escolares a l t e r m i n a r sus estudios; urge, por tanto, c r e a r Escuelas de altos estudios de ciencias experimentales en que se e n s e ñ e n los m é t o d o s de i n v e s t i g a c i ó n , labor que s e r á r e l a t i v a m e n t e fácil cuando la j u v e n t u d llegue bien p r e p a r a d a á r e c i b i r los estudios u n i v e r sitarios siguiendo u n a pauta a n á l o g a á la que someramente llevamos trazada. Prueba t a m b i é n Ja exactitud de nuestra ant e r i o r a f i r m a c i ó n la constancia con que el p r o fesorado en sus publicaciones viene l a m e n t á n d o s e de la falta de medios p a r a dar l a e n - ESPAÑOLA s e ñ a n z a e x p e r i m e n t a l conforme á la e x i g e n cia de los tiempos actuales, p r i n c i p a l m e n t e en las Escuelas m á s concurridas, que son las profesionales, en las que, como antes he demostrado, han de r e c i b i r , s e g ú n las e x i g e n cias de la l e y , i n s t r u c c i ó n p r á c t i c a ciento c i n cuenta a l u m n o s en locales capaces para unos veinte solamente. L a r g a s e r í a la e n u m e r a c i ó n de los trabajos en que los c a t e d r á t i c o s han expuesto á la s u p e r i o r i d a d sus lamentaciones de c i n c u e n t a a ñ o s á esta parte y cualquiera puede de ello convencerse hojeando discursos de a p e r t u r a , trabajos de l a b o r a t o r i o , g u í a s para é s t o s , revistas profesionales, etc., hab i é n d o s e hecho t a m b i é n eco de ellas la prensa p o l í t i c a , en su deseo, todos juntos, de llev a r á nuestra p a t r i a a l m á s alto grado de prosp e r i d a d , sabiendo como todo el m u n d o sabe, pues ha llegado y a á l a c a t e g o r í a de a x i o m a , que l a prosperidad de las naciones ha de encontrarse en la ciencia, y que l a ciencia s e r á la ú n i c a que p e r m i t a á nuestra p a t r i a sacudir el yugo que sobre ella ejercen, á guisa de pen e t r a c i ó n p a c í f i c a , las naciones europeas que m a r c h a n a l frente de l a c i v i l i z a c i ó n m u n d i a l . V . . Sueldo del p r o f e s o r a d o oficial. Otro asunto de capital i m p o r t a n c i a en la o r g a n i z a c i ó n de la e n s e ñ a n z a es el relativo al sueldo que disfruta el profesorado oficial: todo el m u n d o e s t á de acuerdo en considerar que no es p r o p o r c i o n a l á la a l t u r a de la m i s i ó n social que d e s e m p e ñ a , siendo é s t e , q u i z á , el m o t i v o por el cual sea cada vez menor el n ú mero de aspirantes á ocupar c á t e d r a s en I n s t i tutos y Universidades, asunto que debe o c u par, y aun p r e o c u p a r , á las clases directoras de nuestra sociedad y p r i n c i p a l m e n t e al gob i e r n o y de é s t e a l s e ñ o r m i n i s t r o de I n s t r u c ción pública. E l sueldo m á x i m o del c a t e d r á t i c o de U n i versidad es de 11.000 pesetas, con u n considerable descuento, sueldo que percibe cuando ha prestado á l a e n s e ñ a n z a unos cuarenta a ñ o s de servicios y cuenta de edad unos sesenta y c i n c o : c o m p á r e s e esta r e m u n e r a c i ó n con l a que tiene u n ingeniero i n d u s t r i a l , r e cientemente t e r m i n a d a su c a r r e r a , si consigue ponerse a l frente de una e x p l o t a c i ó n cualquiera, puesto que frecuentemente se recompensa con 12.000 pesetas anuales sin descuento, a l c o n t r a r i o , con u n tanto p o r ciento, a d e m á s , de los beneficios que la sociedad i n d u s t r i a l consigue con su acertada d i r e c c i ó n . LA FARMACIA Y al hablar de este asunto no puedo r e s i s t i r l a t e n t a c i ó n de c i t a r u n hecho elocuente o c u r r i d o no ha mucho en el Ateneo de una de las c i u dades m á s i m p o r t a n t e s de E s p a ñ a : c o n c u r r í a asiduamente a l s a l ó n de l e c t u r a del m e n c i o nado centro de c u l t u r a u n j o v e n , que a c t u a l mente ocupa u n puesto m u y d i s t i n g u i d o , y h a b i é n d o s e fijado en él u n socio, que por c i e r t o no iba a l l á á estudiar, sino que i b a s ó l o á h a cer t i e m p o , p r e g u n t ó á u n empleado q u i é n era aquel j o v e n t a n estudioso, y se le r e s p o n d i ó que era ayudante, por o p o s i c i ó n , de la F a c u l tad de f a r m a c i a de la U n i v e r s i d a d ; ¿ q u é sueldo tiene?, c o n t i n u ó preguntando, y s e l e r e s p o n d i ó que 1.000 pesetas, de las cuales, deducido el descuento, viene á p e r c i b i r unas 74 al mes; ¡ d e s g r a c i a d o ! , r e p l i c ó el curioso, c u a l q u i e r aprendiz de m i casa gana m á s . T a n m a l p o r v e n i r v e r í a en el profesorado el ayudante á q u e esta a n é c d o t a se refiere, que j u z g ó prudente dedicarse á o t r a cosa, como antes y a he supuesto. P o d r í a c i t a r bastantes hechos a n á l o gos al que acabo de r e f e r i r , para p r o b a r que es hasta objeto de befa y de escarnio el sueldo que a c t u a l m e n t e percibe el profesorado español. Pero el profesorado, t a n digno, t a n estudioso y tan dispuesto á c u m p l i r con su deber, como hemos expuesto a n t e r i o r m e n t e , se encuentra cohibido cuando ha de ocuparse en este asunto, pero de a l g ú n t i e m p o á esta parte se ha convencido de que es preciso rogar á la s u p e r i o r i d a d que ponga remedio á este m a l , ya que las necesidades de l a v i d a son cada vez mayores. Que los sueldos asignados á los c a t e d r á t i c o s son insuficientes se prueba f á c i l m e n t e , i n d i cando que muchos prestan sus servicios en otros destinos, y a p ú b l i c o s , y a p a r t i c u l a r e s , para a u m e n t a r el escaso caudal que representa su r e m u n e r a c i ó n ; otros se dedican a l ejercicio de la p r o f e s i ó n que representa el t í t u l o de licenciado en su respectiva F a c u l t a d , e t c é t e ra, etc.; y es evidente que el tiempo dedicado al ejercicio de lo que no sea la e n s e ñ a n z a , se cercena de é s t a , resultando en definitiva seriamente p e r j u d i c a d a . . El c a t e d r á t i c o s ó l o debiera ejercer la profes i ó n de e n s e ñ a r , pero el Estado, en este caso, t e n d r í a que p r o p o r c i o n a r l e los medios p a r a que nada le f a l t a r a , hasta el e x t r e m o de que, con su labor, p u d i e r a conseguir ingresos parecidos á los que t i e n e n algunos profesores e x tranjeros, que algunos escritores hacen ascender desde 40.000 hasta 60.000 marcos. ¿ P e r o ESPAÑOLA 675 esas cantidades, p a r a nosotros i m a g i n a r i a s , las p e r c i b e n los profesores alemanes como sueldos consignados en los presupuestos? E n m a n e r a alguna, pues sus sueldos son poco s u periores á los nuestros; pero perciben las m a t r í c u l a s correspondientes á las lecciones o r a les y g r a n p a r t e de las que los a l u m n o s satisfacen por l a e n s e ñ a n z a p r á c t i c a (quedando l a restante p a r a los a u x i l i a r e s , cuyos servicios quedan a s í remunerados a d e m á s del sueldo), constituyendo u n sobresueldo i m p o r t a n t í s i m o , t a n t o m a y o r cuanto lo sea el n ú m e r o de aquellos que acuden á escuchar las lecciones de los profesores que h a y a n a d q u i r i d o j u s t a fama. A b o l i d o s los e x á m e n e s , como antes hemos propuesto, p o r ineficaces, a c u d i r í a n los escolares á aquellas c á t e d r a s en que los respectivos profesores e n s e ñ a r a n b i e n , quedando desiertas aquellas en que el t i e m p o se i n v i e r t e en asuntos ajenos á los que debieran c u l t i v a r se, constituyendo este proceder u n a especie de s e l e c c i ó n en el profesorado, que no t a r d a r í a en dar provechosos f r u t o s . O t r a fuente de ingresos i m p o r t a n t e p a r a el profesorado de otras naciones l a constituye l a l i b e r t a d de dedicarse á la e n s e ñ a n z a p r i v a da, p r o h i b i d a a l profesorado e s p a ñ o l , p o r u n a suspicacia que constituye u n verdadero i n s u l to, pues supone que el c a t e d r á t i c o es capaz de vender su voto en los e x á m e n e s por unas m i serables pesetas. Tales disposiciones no p u e den tener absolutamente n i n g u n a eficacia, porque si a l g ú n c o m p a ñ e r o fuese v e n a l , t a n t o puede serlo ejerciendo l a e n s e ñ a n z a p r i v a d a , ilegalmente en la a c t u a l i d a d , como no ejerc i é n d o l a . Si ha habido en alguna o c a s i ó n m o tivo p a r a d i c t a r las disposiciones que c o m e n tamos, h u b i e r a sido m á s eficaz, m á s n o b l e y m á s valiente e x p u l s a r del cuerpo a l i n d i g n o c o m p a ñ e r o , que poner ese estigma en la f r e n te de todos los c a t e d r á t i c o s e s p a ñ o l e s . ESTADÍSTICA DEL CUERPO DE FARMACÉUTICOS TITULARES (i) T a r r a g o n a . — J u n t a p r o v i n c i a l : Presidente, D. M a r i a n o Dexeus, de Tarragona.—Sec r e t a r i o - t e s o r e r o , D . Francisco Cases, í d e m . — V o c a l p r o p i e t a r i o , D. T r i n i d a d G a l l a r t , T o r r e d e m b a r r a . — S u p l e n t e s , D . N a r c i s o Soler, de Reus, y D . Modesto N a d a l , T a r r a g o n a . Delegados: P a r t i d o de Falset: D . A n d r é s (i) Véanse los números 27, 30,31,33, 34, 37, 38 y 42 del corriente año. LA FARMACIA 676 M a g r i ñ á , de Falset.—Gandesa: D . R a m ó n J u l i a , Gandesa.—Montblanch: D. J o s é M e r c a d é , V i m b o d í . — R e u s : D . N a r c i s o Soler, Reus,— T a r r a g o n a : D . M a r i a n o Dexeus, T a r r a g o n a . — Tortosa: D . J o s é M.a Canivell, Tortosa.— V a l l s : D . Rafael Oiler, V a l l s . - V e n d r e l l : d o n Trinidad Gallart, Torredembarra. T e r u e l . — J a n í a p r o v i n c i a l : Presidente, don Carlos Benito Ortega, de Teruel.—Secretariotesorero, D . J o s é S á n c h e z A r a n d a , B á g u e n a . V o c a l p r o p i e t a r i o , D . Pedro Benito G ó m e z , Viilel.—Suplentes: D . T i m o t e o B a y o , T e r u e l , y D. Miguel Gil, S a r d ó n . Delegados: P a r t i d o de A l b a r r a c í n : D . M i g u e l Ubeda, Santa E u l a l i a . — A l c a ñ i z , D . Pascual G r a c i a , C a s t e l s e r á s . — H í j a r : D. T i m o t e o B a y o , T e r u e l . — A l i a g a : D . Felipe M a l l e u , F o r t a n e te.— Calamocha: D . J o s é S á n c h e z A r a n d a , B á g u e n a . — T e r u e l : D . Carlos B e n i t o Ortega, Teruel. T o l B ú O m — J u n t a p r o v i n c i a l : Presidente don E m i l i o E c h e v a r r í a , de Toledo.—Secretariotesorero, D . J o s é U b e d a . — V o c a l p r o p i e t a r i o , D. Víctor Arribas, Gálvez.—Suplentes, don Restituto S á n c h e z Delgado, T o l e d o , y D . T o m á s de los Santos, Bargas. Delegados: P a r t i d o de Escalona: D . Juan A n tonio P e l á e z , T o r r e de Esteban H a m b r á n . — Illescas: D . J u l i á n Plaza, I l i e s c a s . — L i l l o : d o n Leopoldo G ó m e z , L i l l o . — M a d r i d e j o s : D . T o m á s Piqueras, Madridejos.—Navahermosa: D. A n t o n i o Palomeque, Navahermosa.—Ocañ a : D . M a n u e l Díaz Santos, Dos B a r r i o s . — O r gaz: D . M a r c e l i a n o S á n c h e z B a r b u d o , M o r a . — Puente del Arzobispo: D . A n t o n i o H í j a r , O r o pesa.—Quintanar de l a O r d e n : D . T o m á s G a r r i d o , Q u i n t a n a r de l a Orden.—Talavera de l a Reina: D . Justo D í a z G ó m e z , T a l a v e r a . - T o l e do: D . E m i l i o E c h e v a r r í a , T o l e d o . — T o r r i j o s : D . Teófilo Díaz P r i e t o , T o r r i j o s . SECCION OFICIAL MINISTERIO DE FOMENTO REAL ORDEN l i m o . Sr.: E l real decreto de 30 de Setiembre de 1900 r e l a t i v o á las condiciones que deben l l e n a r los abonos q u í m i c o s y minerales p a r a su venta, tiene c a p i t a l í s i m a i m p o r t a n c i a p a r a i m p e d i r que los comerciantes de m a l a fe vendan con los abonos materias c o m p l e t a mente e x t r a ñ a s en c o n t r a de los labradores que emplean su c a p i t a l y no o b t i e n e n el r e sultado que esperaban. Á e v i t a r esto tiende el ESPAÑOLA real decreto de que se t r a t a , toda vez que por él se autoriza á los labradores que para la f e r t i l i z a c i ó n de sus t i e r r a s a d q u i e r a n abonos q u í m i c o s y minerales, guanos, y , en general, materias simples ó compuestas que c o n t e n g a n , por lo menos, uno de los p r i n c i p i o s esenciales á la v e g e t a c i ó n ( n i t r ó g e n o , á c i d o fosfór i c o , potasa), tienen derecho á que se les c o m pruebe su l e g i t i m i d a d por el a n á l i s i s en los l a b o r a t o r i o s de los establecimientos a g r í c o l a s del Estado, pudiendo a c u d i r á ellos t a m b i é n los fabricantes, depositarios, comisionistas ó cualesquiera otros vendedores para g a r a n t i zar por el a n á l i s i s los productos de su f a b r i c a c i ó n ó de su c o m e r c i o , y con el fin de que este decreto se c u m p l i m e n t e en todas sus partes, S. M . el rey ( q . D . g.), se h a servido disponer que p o r los jefes p r o v i n c i a l e s de Fomento, que tanto pueden hacer en beneficio de l a a g r i c u l t u r a , se ejerza la m a y o r v i g i l a n c i a respecto a l c u m p l i m i e n t o del real decreto de 30 de Setiembre de 1900, acudiendo para el a n á l i s i s y c o m p r o b a c i ó n de los abonos que estimen necesarios á los establecimientos a g r í c o l a s del Estado, dentro de las condiciones que en el mismo se determina, Í n t e r i n no se creen l o s l a b o r a t o r i o s p r o v i n c i a l e s conforme e n t r a en los planes que el a c t u a l gobierno tiene p a r a el presupuesto p r ó x i m o . De r e a l o r d e n lo digo á V . I . para su conoc i m i e n t o y d e m á s efectos. Dios guarde á V . I . muchos a ñ o s . M a d r i d 2 de Octubre de 1907.— Besada.—Sv. D i r e c t o r general de A g r i c u l t u r a , I n d u s t r i a y C o m e r c i o . {Gaceta del 3.) TRIBUNAL SUPREMO SENTENCIA DE LA SALA DE LO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO. E n l a v i l l a y corte de M a d r i d , á 22 de D i ciembre de 1906, en el pleito que ante Nos pende, en grado de a p e l a c i ó n , entre partes, de la una D . M a r i a n o D u r á n F e r n á n d e z , apelante, representado por el p r o c u r a d o r D. B e r nardo de Pablo, y de la o t r a la A d m i n i s t r a c i ó n g e n e r a l del Estado, apelada, y en su n o m b r e el fiscal, sobre r e v o c a c i ó n de l a sentencia dictada por el T r i b u n a l de V a l e n c i a en 30 de M a y o de 1906. Resultando: que en 9 de M a y o de 1883, y ante n o t a r i o , se c e l e b r ó c o n t r a t o entre el a y u n t a m i e n t o de L i r i a y D . M a r i a n o D u r á n F e r n á n d e z , f a r m a c é u t i c o , para el s u m i n i s t r o LA. F A R M A C I A durante diez a ñ o s de medicinas á las f a m i l i a s pobres y establecimientos b e n é f i c o s , c o m e n zando en 1.° de J u l i o á prestar este servicio y e x t e n d i é n d o l o por e s p o n t á n e o compromiso á 50 familias m á s de las estipuladas: Resultando: que t e r m i n a d o el plazo de este contrato fué p r o r r o g a d o p o r c u a t r o a ñ o s m á s , á i n s t a n c i a de D u r á n , con las mismas c o n d i ciones, en e s c r i t u r a de 4 de Agosto de 1893, sosteniendo dicho interesado su c o m p r o m i s o de hacer extensiva la asistencia g r a t u i t a á 50 familias m á s de las 700 i n c l u i d a s en la lista de pobres, s i n aumento p o r ello de r e m u n e r a ción: Resultando: que á l a t e r m i n a c i ó n de esta p r ó r r o g a , y accediendo á l a s o l i c i t u d de D u r á n , se p r o r r o g ó por cuatro a ñ o s m á s el referido c o n t r a t o , o t o r g á n d o s e en 30 de Junio de 1897 e s c r i t u r a p o r v i r t u d de l a que D u r á n se o b l i g ó , a d e m á s de l o consignado en las e s c r i turas a n t e r i o r e s , á s u m i n i s t r a r l o s e s p e c í f i c o s que procedan de preparaciones obtenidas p o r p r o c e d i m i e n t o s especiales, asi como todo lo necesario para la c u r a a s é p t i c a , con l a sola e x c e p c i ó n de vendajes y aparatos o r t o p é d i c o s , que en caso de necesidad los p r o p o r c i o n a r í a á precio de f a c t u r a , con u n p e q u e ñ o aumento por gastos de c o m p r a , y á c o n s t i t u i r , b i e n en el hospital m u n i c i p a l , ó en su casa, á disposic i ó n de los m é d i c o s t i t u l a r e s , u n d e p ó s i t o de aparatos o r t o p é d i c o s de uso m á s g e n e r a l , compuesto de los que se detallaban en l a esc r i t u r a de c o n t r a t o , que c o m e n z ó á r e g i r e n í.0 de Julio de 1897: Resultando: que en 20 de J u n i o de 1898 e l alcalde de L i r i a d i c t ó p r o v i d e n c i a d i s p o n i e n do, en vista de las noticias que expresaba t e ner de que p o r el f a r m a c é u t i c o no se c u m p l í a n algunas condiciones del c o n t r a t o , que se citase á los m é d i c o s t i t u l a r e s p a r a que i n f o r masen acerca de si h a b í a n notado deficiencias en el s u m i n i s t r o de medicinas, e x p r e s á n d o s e a d e m á s en l a c o m u n i c a c i ó n que se d i r i g i ó á é s t e que expresasen si t e n í a n á su d i s p o s i c i ó n el d e p ó s i t o de aparatos o r t o p é d i c o s y d ó n d e c r e í a n conveniente que estuviesen instalados: Resultando: que en 28 de J u n i o siguiente c o m p a r e c i e r o n ante e l alcalde los m é d i c o s t i tulares y e x p u s i e r o n que h a b í a n notado en e l a ñ o c o r r i e n t e á la s a z ó n a l g u n a deficiencia en el s u m i n i s t r o de medicamentos á los enfermos pobres, consistente en que no se les daba la cantidad y c a l i d a d p r e s c r i p t a en las recetas; que estimaban que el d e p ó s i t o de aparatos o r t o p é d i c o s d e b í a estar instalado en el h o s p i t a l ESPAÑOLA 677 m u n i c i p a l , y que d e b í a obligarse á ello y á r e n o v a r los que p o r su uso se deteriorasen: Resultando: que en vista de esto el alcalde dispuso, en p r o v i d e n c i a de l a m i s m a fecha, r e q u e r i r á D u r á n para que en el plazo de v e i n t i c u a t r o horas depositase en el Hospital m u n i c i p a l los aparatos o r t o p é d i c o s á que estaba obligado por el c o n t r a t o , r e q u e r i m i e n t o que se le hizo en el m i s m o d í a : Resultando: que en 30 de Junio g i r ó el a l calde una visita de i n s p e c c i ó n al H o s p i t a l , y c o m o no encontrase depositados en el m i s m o los referidos aparatos, d i c t ó nueva p r o v i d e n cia en 1.° de J u l i o siguiente, notificada en l a m i s m a fecha á D u r á n , c o n c e d i é n d o l e u n a p r ó r r o g a hasta el d í a 3: Resultando: que en 4 de J u l i o g i r ó d i c h a aut o r i d a d , con i g u a l resultado, u n a v i s i t a a l Hosp i t a l , y en consecuencia de ello y del i n f o r m e de los m é d i c o s , d i c t ó nueva p r o v i d e n c i a en 9 de Julio, en l a que se d i s p o n í a l a s u s p e n s i ó n de D u r á n en su cargo y n o m b r a r o t r o que acc i d e n t a l m e n t e le prestase el servicio í n t e r i n se r e u n í a el a y u n t a m i e n t o , p a r a que en -vista del expediente nombrase f a r m a c é u t i c o i n t e r i n o que se encargase del s e r v i c i o b e n é f i c o sanitario: Resultando: que c o n t r a esta p r o v i d e n c i a r e c u r r i ó D u r á n en alzada y el gobernador en 10 de Agosto l a d e j ó s i n efecto por carecer la a l c a l d í a de facultades p a r a d i c t a r l a , ordenando á l a vez que se procediese á la f o r m a c i ó n d e l expediente prevenido e n el reglamento de partidos m é d i c o s de 1891: Resultando: que en 8 de Agosto se notificó á D u r á n u n a p r o v i d e n c i a de la a l c a l d í a de fecha 7, en que se le citaba para que dentro del t é r m i n o de segundo d í a se presentase á entregar la lista de las familias pobres, y á defenderse de los cargos que se le h a c í a n en el expediente. Resultando: que en 9 de Agosto c o m p a r e c i ó D u r á n ante el alcalde accidental, se d i ó p o r enterado del expediente y p i d i ó se le p r o r r o gase el plazo para contestar á los cargos hasta el d í a 13, apareciendo á c o n t i n u a c i ó n e x t e n d i d a una p r o v i d e n c i a , á cuyo m a r g e n dice: « P r o v i d e n c i a , Sr. A r a g o » , que s i n e m b a r g o e s t á autorizada con l a firma del alcalde, Juan Izquierdo, y que l l e v a l a fecha de 9 de A b r i l de 1898, concediendo á D u r á n la p r ó r r o g a p o r é s t e solicitada: Resultando: que el alcalde, en p r o v i d e n c i a de 20 de Agosto de 1898, y en vista de que D u r á n no h a b í a presentado sus descargos, acord ó dar cuenta del expediente a l a y u n t a m i e n t o 678 L A F A R M A C I A ESPAÑOLA en Junta de asociados, y r e u n i d a é s t a en segunda c i t a c i ó n en 7 de Setiembre de 1898, con asistencia de c u a t r o concejales y tres vocales asociados, a c o r d ó que se procediese á la rect i f i c a c i ó n de la lista de familias pobres, y que á los que acudiesen á pedir su i n c l u s i ó n en e l l a se les preguntase si h a b í a n notado a l g u n a i r r e g u l a r i d a d en el s u m i n i s t r o de medicinas: Resultando: que p u b l i c a d o e l c o r r e s p o n diente bando aparecen á c o n t i n u a c i ó n v a r i a s diligencias s i n l a firma del secretario, y a u t o rizadas unas p o r el alcalde p r o p i e t a r i o , y otras por el accidental, y fechadas desde el 9 de Set i e m b r e al 20 de N o v i e m b r e de 1898, en que se hace constar que varios vecinos h i c i e r o n const a r sus quejas c o n t r a el f a r m a c é u t i c o y uno de los m é d i c o s t i t u l a r e s p o r faltas en el s u m i n i s t r o de medicamentos y en l a asistencia f a c u l tativa: Resultando: que el alcalde, en p r o v i d e n c i a de 12 de D i c i e m b r e de 1898, que no a u t o r i z a t a m p o c o el secretario, dispuso que se elevase el expediente a l gobernador: Resultando: que en el í n t e r i n , y p o s t e r i o r mente el gobernador, á p e t i c i ó n de D u r á n , o r d e n ó repetidas veces a l alcalde que se pusiera á a q u é l en su cargo de f a r m a c é u t i c o , en c u m p l i m i e n t o de la r e s o l u c i ó n de 10 de Agosto de 1898, sin conseguir que estas repetidas ó r d e nes se c u m p l i e r a n : Resultando: que dada vista del expediente á D u r á n por el gobernador^ p r e s e n t ó en 10 de E n e r o de 1902 escrito extenso rebatiendo los cargos que en el m i s m o se le h a c í a n , y pasado á la Junta p r o v i n c i a l de Sanidad, i n f o r m ó é s t a en 15 de M a r z o de 1902 en el sentido de que: 1.°, que debe hacerse c u m p l i r / e n p r i m e r t é r m i n o , lo dispuesto p o r el gobernador respecto de la r e p o s i c i ó n de D u r á n , tantas veces o r d e nada como otras tantas veces desobedecida; y 2.°, que toda vez que las faltas imputadas a l r e c u r r e n t e no constituyen causa grave n i leve, se desestime el expediente incoado c o n este m o t i v o y se revoquen l a p r o v i d e n c i a del a l calde y el acuerdo del a y u n t a m i e n t o , p o r los que se le d e c l a r ó suspenso de dicho cargo: Resultando: que en 18 de N o v i e m b r e de 1902, D u r á n r e c l a m ó c o n t r a el acuerdo adoptado por l a Junta m u n i c i p a l é inserto en el B o l e t í n del 9, en que se anunciaba p a r a su p r o v i s i ó n l a vacante de f a r m a c é u t i c o t i t u l a r : Resultando: que en 12 de Enero de 1903 v o l v i ó á ordenar el g o b e r n a d o r a l alcalde de L i r i a que s i n d e m o r a n i p r e t e x t o repusiese á D u r á n , en el plazo de c i n c o d í a s , en su cargo de f a r m a c é u t i c o t i t u l a r , o r d e n que t a m b i é n quedó incumplida: Resultando: que l a C o m i s i ó n p r o v i n c i a l de V a l e n c i a , d e s p u é s de pedir v a r i o s antecedentes, por acuerdo adoptado en 18 de A b r i l de 1905, que t r a s l a d ó a l gobernador en 19, resolv i ó c o n f i r m a r el auto de l a a l c a l d í a de L i r i a , por el que s u s p e n d i ó del cargo de f a r m a c é u tico t i t u l a r á D . M a r i a n o D u r á n por faltas cometidas en sus funciones é i n c u m p l i m i e n t o del contrato para s u m i n i s t r o de aparatos y medicamentos á los pobres: Resultando: que c o n t r a esta r e s o l u c i ó n i n terpuso ante el T r i b u n a l p r o v i n c i a l de V a l e n cia D . M a r i a n o D u r á n recurso contencioso adm i n i s t r a t i v o y f o r m u l ó demanda con la s ú p l i c a de que se revoque a q u é l l a y se ordene que sea repuesto en dicho cargo para que pueda serv i r l o todo el t i e m p o que corresponda, s e g ú n el c o n t r a t o de 30 de Junio de 1897, r e s e r v á n dole sus derechos para p r o c u r a r la r e m o c i ó n ó lo que sea del caso, con arreglo á las leyes, condenando a l a y u n t a m i e n t o de L i r i a al abono de los haberes devengados por D u r á n d u r a n t e todo el t i e m p o que indebidamente se h a l l ó p r i v a d o del referido cargo, sin perjuicio del derecho de aquella c o r p o r a c i ó n para r e i n tegrarse del i m p o r t e de esos haberes, e x i g i é n dolos á los i n d i v i d u o s del ayuntamiento que t o m a r o n el acuerdo de s u s p e n s i ó n , é i m p o niendo las costas á quien se opusiese á esta demanda: Resultando: que emplazado el fiscal, contestó á l a demanda proponiendo como p e r e n t o r i a l a e x c e p c i ó n de i n c o m p e t e n c i a y s o l i c i t a n do que, ó se estimara é s t a , ó que se absolviera de a q u é l l a á l a A d m i n i s t r a c i ó n , declarando firme la r e s o l u c i ó n i m p u g n a d a , con las costas en su caso, y l l a m a n d o la a t e n c i ó n del T r i b u nal por medio de o t r o s í , de las i r r e g u l a r i d a d e s y faltas que se notan en el expediente: Resultando: que r e c i b i d o el pleito á prueba, p r a c t i c a d a l a que se e s t i m ó pertinente y celebrada la vista, el T r i b u n a l p r o v i n c i a l de V a lencia dispuso que para mejor proveer se reclamase c e r t i f i c a c i ó n en que constase si la C o m i s i ó n p r o v i n c i a l , a l adoptar el acuerdo i m p u g n a d o en 19 de A b r i l de 1905, d e c l a r ó de urgente r e s o l u c i ó n el asunto mediante acuerdo adoptado p o r las dos terceras partes de los diputados que p e r t e n e c í a n á dicha C o m i s i ó n , y si se d i ó cuenta del referido acuerdo de 19 de A b r i l á la D i p u t a c i ó n p r o v i n c i a t e n la p r i m e r a s e s i ó n celebrada por é s t a con p o s t e r i o r i d a d á aquella fecha: LA FARMACIA Resultando: que en 30 de A b r i l de 1906 se e x p i d i ó por el secretario de la D i p u t a c i ó n p r o v i n c i a l de V a l e n c i a una c e r t i f i c a c i ó n , que se u n i ó á los autos, en la que se hace constar que en la s e s i ó n celebrada p o r l a C o m i s i ó n p r o v i n c i a l el d í a 18 de A b r i l de 1905 se a c o r d ó c o n f i r m a r el acuerdo de la a l c a l d í a de L i r i a , por el que se s u s p e n d i ó a l f a r m a c é u t i c o D u r á n ; que este acuerdo fué adoptado previa dec l a r a c i ó n de u r g e n c i a adoptada por las dos terceras partes de los vocales de dicha Comis i ó n , y que en l a s e s i ó n celebrada por la D i p u t a c i ó n p r o v i n c i a l en 29 de N o v i e m b r e de 1905 se a c o r d ó c o n f i r m a r el acuerdo adoptado por la C o m i s i ó n en 19 de A b r i l a n t e r i o r : Resultando: que puesta de manifiesto á las partes esta c e r t i f i c a c i ó n , el T r i b u n a l p r o v i n cial de V a l e n c i a d i c t ó sentencia en 30 de M a y o de 1906, por l a que se declara procedente l a e x c e p c i ó n de i n c o m p e t e n c i a alegada por el fiscal, d i s p o n i é n d o s e á la vez que se pusieran en conocimiento del gobernador las faltas y omisiones que se observaban en el expediente g u b e r n a t i v o y que s e ñ a l a b a el T r i b u n a l como dignas de c o r r e c c i ó n : Resultando: que los diputados p r o v i n c i a l e s D. Juan B a r r a l y D . Francisco Serrano L a r r o y f o r m u l a r o n v o t o reservado en el sentido de que d e b í a desestimarse la e x c e p c i ó n de i n competencia propuesta como p e r e n t o r i a por el fiscal: Resultando: que notificada la sentencia á las partes, l a r e p r e s e n t a c i ó n de D u r á n interpuso a p e l a c i ó n , y a d m i t i d a que fué y recibidos los autos en este T r i b u n a l con c e r t i f i c a c i ó n del precedente voto, ha comparecido á sostenerla y s é ha personado el fiscal: V i s t o , siendo ponente el m a g i s t r a d o D . E m i l i o de A l v e a r : Aceptando los vistos 1.°, 2.°, 3.°, 4.°, 6.°, 8.° y 10 de la sentencia apelada: Considerando: que s e g ú n aparece del expediente g u b e r n a t i v o , y se c o n f i r m a en ios p r e cedentes resultandos, es u n hecho que el g o b e r n a d o r c i v i l de V a l e n c i a , con fecha 10 de Agosto de 1898, d e j ó sin efecto p o r i m p r o c e dente é ilegal el acuerdo del alcalde de L i r i a suspendiendo al recurrente del cargo de f a r m a c é u t i c o t i t u l a r de esta c i u d a d , en el cual no ha llegado á ser repuesto, no obstante las reiteradas ó r d e n e s d i r i g i d a s a l citado alcalde por aquella a u t o r i d a d ; que é s t a s se r e p i t i e r o n nuevamente a l r e m i t i r s e el expediente á la D i p u t a c i ó n , y que l a C o m i s i ó n p r o v i n c i a l , dese n t e n d i é n d o s e del acuerdo del gobernador. ESPAÑOLA 679 c o n f i r m ó la s u s p e n s i ó n de D . M a r i a n o D u r á n decretada por l a a l c a l d í a , c o n t r a lo resuelto reiteradamente por su s u p e r i o r j e r á r q u i c o : Considerando: que a i estimar la sentencia que e x i s t i ó abuso de facultades cometidas por la C o r p o r a c i ó n p r o v i n c i a l a l d i c t a r el acuerdo i m p u g n a d o , en el c u a l i m p l í c i t a m e n t e se deja sin efecto el adoptado por el gobernador, que s ó l o p o d í a ser r e c u r r i d o a l m i n i s t e r i o de l a G o b e r n a c i ó n , y que tanto por este m o t i v o cuanto por las infracciones del p r o c e d i m i e n t o a d m i n i s t r a t i v o de que t a m b i é n se ocupa la sentencia, procede la r e v o c a c i ó n de é s t a , en cuanto estima la e x c e p c i ó n de i n c o m p e t e n c i a , y que se devuelvan los autos a l T r i b u n a l de donde procedan, á fin de que conociendo del asunto del modo necesario para que se t r a m i ten en las dos instancias á que las partes tienen derecho, pueda declarar lo que corresponda acerca del fondo del l i t i g i o ó de las in^ fracciones del procedimiento y de atribuciones en que se haya i n c u r r i d o , si estiman que deben corregirse ó ser objeto de r e s o l u c i ó n previa; F a l l a m o s : que con r e v o c a c i ó n de la sentencia que d i c t ó el T r i b u n a l p r o v i n c i a l de V a lencia en 30 de M a y o de 1906, debemos d e c l a r a r y declaramos improcedente l a e x c e p c i ó n de incompetencia de j u r i s d i c c i ó n alegada por el fiscal, y m a n d a r , como m a n d a m o s , que se d e v u e l v a n los autos á dicho T r i b u n a l p a r a que resuelva el pleito con a r r e g l o á derecho. Así por esta nuestra sentencia, que se p u b l i c a r á en la Gaceta de M a d r i d y se i n s e r t a r á en la Colección l e g i s l a t i c a ; lo p r o n u n c i a m o s , mandamos y firmamos.=:Ricardo Molina.= F e r m í n H . Iglesias.=José González B l a n c o . = E m i l i o de A l v e a r . = R i c a r d o M a y a . = S e b a s t i á n C a r r a s c o . = E v a r i s t o de la R i v a . P u b l i c a c i ó n . — L e í d a y publicada fué l a sentencia a n t e r i o r por el E x c m o . Sr. D . E m i l i o de A l v e a r , M a g i s t r a d o del T r i b u n a l Supremo, celebrando audiencia p ú b l i c a l a Sala de lo Contencioso a d m i n i s t r a t i v o en el d í a de hoy, de que certifico como secretario. M a d r i d 22 de D i c i e m b r e de 1 9 0 6 . = L i c e n c i a do F r a n c i s c o Cabello. {Gaceta del 28 de Setiembre de 1907.) - SECCIÓN CIENTÍFICA C l o r h i d r a t o de a p o m o r í i n a en a m p o l l a s p a r a i n y e c c i ó n ; p o r G. P e g u r i e r . P a r a obviar las causas de a l t e r a c i ó n de las soluciones de c l o r h i d r a t o de apomorfina, e n - 680 LA FARMACIA ESPAÑOLA t r e las cuales se cuentan como p r i n c i p a l e s : l a o x i d a c i ó n por la presencia de l a luz, la a l c a l i n i d a d de los v i d r i o s usados para e n c e r r a r l a s o l u c i ó n , los vapores amoniacales esparcidos de o r d i n a r i o en l a a t m ó s f e r a de los l a b o r a t o r i o s , aconseja el autor operar de l a m a n e r a siguiente: 1. ° Hacer la m a n i p u l a c i ó n en aposento a l u m b r a d o con luz r o j a . 2. ° P a r a n e u t r a l i z a r los vapores de a m o n i a c o de la a t m ó s f e r a , evaporar u n poco de á c i d o a c é t i c o en l a h a b i t a c i ó n en que se opera. 3. ° E m p l e a r a m p o l l a s de v i d r i o a m a r i l l o y u n a s o l u c i ó n de c l o r h i d r a t o de a p o m o r f l n a a c i d u l a d a con á c i d o c l o r h í d r i c o . C l o r h i d r a t o de a p o m o r flna 0,50 g r a m o s . Acido clorhídrico al d é cimo 1,50 — A g u a destilada, e s t e r i l i zada c. s. para 100 c. c. L a p r e p a r a c i ó n de l a d i s o l u c i ó n y el relleno de las a m p o l l a s debe hacerse c o n m a t e r i a l r i g o r o s a m e n t e a s é p t i c o , con el fin de e v i t a r l a e s t e r i l i z a c i ó n , t e r m i n a d a s las a m p o l l a s , por medio de l a autoclava; esta o p e r a c i ó n , en efecto, t e n d r í a por resultado el a t a c a r a l v i d r i o y el descomponer el p r o d u c t o . T a x i c a t i n a , nuevo g l u c ó s i d o o b t e n i d o d e l « T a x u s b a c c a t a L . » ; por Carlos L e f e b v r e (1). Hace y a mucho tiempo que el tejo, tejo com ú n ó de E u r o p a {.Taxus haeeata L . ) l l a m ó l a a t e n c i ó n de los observadores. P l u t a r c o y D i o s c ó r i d e s refieren que los p á j a r o s m u e r e n d e s p u é s de haber comido las bayas del tejo, y , s e g ú n dice S t r a b o n , el zumo de las hojas u t i l i z á b a s e por los galos para envenenar sus flechas. Á los comienzos del siglo x v m , L e m e r y , en su T r a i t é universel des drogues simples, recuerda que las bayas de tejo p r o d u c e n l a d i s e n t e r í a y l a flebre á los que las c o m e n , y que sus hojas y sus flores son estimadas como u n veneno semejante á l a cicuta. E n l a m i s m a é p o c a , el v e t e r i n a r i o D u j a r d í n , de B a y e u x , i n d i c ó el medio de envenenar á los animales (caballo, p e r r o , gato, mono,) v a l i é n d o s e de las hojas de tejo, y hoy m i s m o es p r i n c i p i o b i e n conocido el de que no conviene cercar los prados con este arbusto (2). (1) Trabajo del Laboratorio de Bourquelot en la E s cuela superior de farmacia de París, (2) «Antiguamenle—dicen Sádaba y Angulo en su C h e v a l l i e r y Lassaigne, i n t e n t a r o n , en 1818, hacer el a n á l i s i s de las bayas de tejo, y e n c o n t r a r o n una m a t e r i a grasa de c o l o r rojo de c a r m í n , los á c i d o s m á l i c o y fosfórico, una goma y una m a t e r i a azucarada no cristalizable, fermentescible por l a l e v a d u r a de cerveza produciendo el l í q u i d o fermentado alcohol por destilación. Las propiedades t ó x i c a s de las hojas y de los frutos del tejo i m p u l s a r o n á Lucas, en 1856, á someter las p r i m e r a s al m é t o d o de Stas p a r a la i n v e s t i g a c i ó n de los alcaloides. Obtuvo a s í u n producto blanco p u l v e r u l e n to, que tiene todos los caracteres de u n alcaloide t ó x i c o , a l c u a l d i ó el n o m b r e de taasina. Este p r i n c i p i o , poco soluble en el agua, se d i suelve f á c i l m e n t e en el a l c o h o l y en el é t e r ; se funde á baja temperatura, es soluble en los á c i d o s d i l u i d o s y es precipitado de estas s o l u ciones por los á l c a l i s . N o pueden obtenerse las sales en estado c r i s t a l i n o . Con el á c i d o s u l f ú r i c o da la t a x i n a , en su disolvente, u n a hermosa c o l o r a c i ó n rojo de p ú r p u r a , que desaparece por l a a d i c i ó n de agua. D e s p u é s de estos trabajos, s i g u i ó d i s c u t i é n d o s e sobre el v a l o r t ó x i c o de los diferentes ó r g a n o s del Tax u s baecata: en t a m o que las hojas y los ramos c o n s i d e r á b a n s e como m u y nocivos, se i n s i s t í a a ú n en las propiedades t ó x i c a s de los frutos y de las s e m i l l a s . En 1876, r e p i t i ó M a r m é este estudio y se pers u a d i ó de que el m é t o d o de Stas, t a l como le h a b í a aplicado Lucas, no daba resultados satisfactorios: c o n las semillas no da nada; con las hojas, no produce m á s que una mezcla. Se c o n s i g u e n , p o r el c o n t r a r i o , buenos resultados con las semillas y con las hojas operanF l o r u l a farmacéutica hispánica (tomo I I , pág. 1101)— se le consideraba como muy nocivo, suponiendo que su sombra era capaz de producirla muerte, sobre todo en la cpoca de la íloiescencia. Los galos utilizaban su zumo para emponzoñar las flechas. «Las hojas, de sabor acre, amargo y nauseoso, y olor pesado, son emenagogo-abortivas, pero peligrosísimo su uso, llegando á producir la muerte por la fuerte irritación que producen en la mucosa gastro-intestinal. Los frutos son inocentes, ocasionando tan sólo una ligera diarrea, si se comen con exceso. Son béquicos y laxantes, y se ha recomendado el jarabe preparado con ellos, en la tos crónica, coqueluche, catarro vexical, etc. »E1 extracto se ha preconizado en el reumatismo, clorosis, amenorrea, fiebres intermitentes, raquitis, escorbuto, escrófulas, etc. También se ha propuesto en la epilepsia, y el polvo de la corteza y de las hojas como febrífugo, así como algunos han atribuido propiedades sedativas, análogas á las de la digital, al agua destilada de las hojas.» LA FARMACIA do de l a m a n e r a siguiente. A g o t a d a p o r el é t e r l a m a t e r i a pulverizada, se destila l a sol u c i ó n y se agita v a r i a s veces el residuo c o n agua acidulada t i b i a . L a s o l u c i ó n acuosa, separada d e l residuo y filtrada sobre papel m o jado, da u n l í q u i d o i n c o l o r o , del cual el a m o n í a c o ó los á l c a l i s fijos p r e c i p i t a n u n a m a t e r i a blanca y v o l u m i n o s a , l a t a x i n a . M a r m é ha podido estudiar m á s f á c i l m e n t e las propiedades de este cuerpo, confirmando las que h a b í a ya d e t e r m i n a d o Lucas: i n s o l u b i l i d a d en el agua, d é b i l solubilidad en los á c i d o s diluidos, solubilidad m a y o r en el a l c o h o l , el é t e r , c l o roformo, bencina y sulfuro de carbono, y p r e c i p i t a c i ó n por los reactivos de los alcaloides; fusión á 80°; presencia de n i t r ó g e n o en su c o m p o s i c i ó n ; sales no cristalizables; c o l o r a ción roja con el á c i d o s u l f ú r i c o concentrado; toxicidad grande. (Se c o n t i n u a r á . ) ~ CRONICAS Asamblea n a c i o n a l de l a p r e n s a m é d i c a . — C e l e b r ó esta Asamblea dos sesiones el s á b a do a n t e ú l t i m o . E n l a de l a m a ñ a n a se d i s c u t i e r o n los siguientes asuntos: 1. ° « C o n v e n i e n c i a de u n cambio mutuo de noticias a d m i n i s t r a t i v a s confidenciales, para que todos sepan q u i é n e s faltan habitualmente á sus compromisos como suscritores ó a n u n ciantes, b i e n n e g á n d o s e s i s t e m á t i c a m e n t e á pagar sus descubiertos ó solicitando el e n v í o de libros ú objetos, que luego no pagan, cometiendo de este modo p e q u e ñ a s estafas,» p o nente, Sr. R e m a r t í n e z , de M a d r i d . 2. ° « M e d i o s p r á c t i c o s de estrechar los l a zos de u n i ó n entre los p e r i ó d i c o s y p e r i o d i s tas de las diversas r a m a s de las ciencias m é dicas, para l e v a n t a r el concepto de l a prensa y facilitar l a mejor c o n s e c u c i ó n d e s ú s fines,» ponente, Sr. Royo y V i l l a n o v a , de Zaragoza, 3. ° « R e s o l u c i o n e s que procedan referentes á anuncios que por su falta de seriedad, p o r tener dejos de c h a r l a t a n i s m o ó p o r oponerse á las m á s v u l g a r e s opiniones científicas, no deben aparecer en publicaciones redactadas por hombres de ciencia y destinados á ellos,» ponente. Sr. C h a b á s , de V a l e n c i a . 4. ° «Los anuncios y l a prensa m é d i c a . » T e m a l i b r e desarrollado p o r el doctor Barber á , de V a l e n c i a , cuyas conclusiones fueron aprobadas. E n l a s e s i ó n de l a tarde se d i s c u t i e r o n los siguientes temas: 1. ° «¿Deben a d m i t i r s e a r t í c u l o s e x t r a n j e ros que, a u n cuando aparentemente sean o r i ginales, c o n s t i t u y e n u n r e c l a m o mejor ó peor e n c u b i e r t o ? » ponente, Sr. D u r á n D e s u m v i l a , de B a r c e l o n a . 2. ° « C o n v e n i e n c i a de establecer u n í n d i c e b i b l i o g r á f i c o , u t i l i z a n d o los poderosos elementos de que puede disponer l a prensa m é d i c a . » P r o p o s i c i ó n d e l d o c t o r B a r b e r á , que ESPAÑOLA 681 fué aprobada en p r i n c i p i o , confiriendo á este ú l t i m o y al Sr. Valdivieso la m i s i ó n de o r g a nizar los trabajos correspondientes. 3. ° « ¿ C o n v e n d r á p a r a el e n a l t e c i m i e n t o científico y profesional de l a a s o c i a c i ó n que sus socios se clasifiquen en dos grupos, f o r mado el p r i m e r o exclusivamente por los p e r i ó d i c o s asociados, y el segundo, p o r c o m p r o fesores que, teniendo acreditado su c a r á c t e r de periodista m é d i c o , soliciten pertenecer a l m i s m o , debiendo ser a d m i t i d o s en v o t a c i ó n s e c r e t a ? » Esta p r o p o s i c i ó n se r e s o l v i ó en sentido a f i r m a t i v o ; pero sin aceptar l a f o r m a c i ó n de clases ó grupos n i el requisito de v o t a c i ó n secreta. 4. ° ' « ¿ P r o c e d e a l g ú n acuerdo sobre las b i b l i o g r a f í a s de trabajos remitidos á las redacciones de los p e r i ó d i c o s p r o f e s i o n a l e s ? » Ponente, Sr. C a l a t r a v e ñ o , de M a d r i d ; siendo aceptadas las resoluciones propuestas, a s í c o mo una a d i c i ó n que s o l i c i t ó el Sr. Ulecia y o t r a pedida p o r el Sr. P é r e z N o g u e r a , r e l a t i vas ambas a l m i s m o asunto. 5. ° « M e d i o s de c o m b a t i r el p e r i ó d i c o g r a t u i t o que en p r i m e r t é r m i n o , ataca el decoro de l a prensa profesional, sorprendiendo a l g u nas veces l a buena fe del lector, p e r j u d i c a n do, en segundo l u g a r , los intereses de quienes dan á luz p e r i ó d i c o s para l a e x a l t a c i ó n y d i fusión de los adelantos científicos.» 6. ° «¿Sería conveniente s o l i c i t a r del estado u n impuesto especial de Aduanas sobre los p e r i ó d i c o s g r a t u i t o s e x t r a n j e r o s que, á m á s de p e r j u d i c a r l a prensa n a c i o n a l , d a ñ a n los intereses de l a f a r m a c i a p a t r i a y de las i n dustrias derivadas de l a m i s m a ? » E n l a d i s c u s i ó n de estos dos ú l t i m o s temas t o m a r o n parte casi todos los a s a m b l e í s t a s presentes, a c o r d á n d o s e negar el cambio á l o s p e r i ó d i c o s g r a t u i t o s de c a r á c t e r m e r c a n t i l , p r o h i b i r l e s l a r e p r o d u c c i ó n de los trabajos que p u b l i c a n los p e r i ó d i c o s asociados y no concederles ingreso en l a A s o c i a c i ó n . E n l a s e s i ó n del d o m i n g o , el Sr. G a r c í a d e l M o r a l l e y ó una c o m u n i c a c i ó n sobre l a conven i e n c i a de c r e a r una c o l o n i a veraniega escol a r , formada p o r hijos de periodistas m é d i c o s : el Sr. L a r r a , o t r a sobre el tema « L í m i t e s de l a i n t e r v e n c i ó n de los escritores científicos en l a prensa p o l í t i c a ó p o p u l a r , en r e l a c i ó n con los intereses de l a g e n u i n a m e n t e m é d i c a y con l a seriedad de los trabajos t é c n i c o s » , a c e p t á n d o se u n a a d i c i ó n del Sr. F o r n s , r e l a t i v a á que l a A s o c i a c i ó n de l a prensa m é d i c a se ofrezca á la de los p e r i ó d i c o s l i t e r a r i o s y p o l í t i c o s , p a r a s u m i n i s t r a r l e s cuantas i n f o r m a c i o n e s necesiten relativas á asuntos m é d i c o s . E l Sr. P é r e z Noguera d e s a r r o l l ó l a ponencia d e l t e m a seg u n d o : « A c u e r d o s que p u d i e r a n tomarse respecto á la propiedad l i t e r a r i a d e n t r o d e l per i o d i s m o m é d i c o , incluso para l a r e p r o d u c c i ó n de trabajos entre los p e r i ó d i c o s asociados ó no y otras cuestiones a n á l o g a s , » a p r o b á n d o s e las conclusiones del ponente, inspiradas en u n a m p l í s i m o c r i t e r i o de l i b e r a l i d a d p r o f e s i o n a l . D e s p u é s de haber n o m b r a d o u n a C o m i s i ó n p a r a l a reforma del r e g l a m e n t o , compuesta por los Sres. P é r e z N o g u e r a , Forns, Blas y M a nada, S á n c h e z R i b e r a , M o l i n a y A g u i l a r y de 682 L A FARMACIA ESPAÑOLA un breve discurso de f e l i c i t a c i ó n y despedida del presidente, se d i ó por t e r m i n a d a l a asamblea, pasando los concurrentes a l café I n g l é s , en donde se c e l e b r ó un banquete en honor de los a s a m b l e í s t a s de p r o v i n c i a s y de l a prensa política y literaria. P r e s i d i ó la mesa el Sr. L a r r a , quien t e n í a á su derecha al D r . P u l i d o . B r i n d a r o n el Sr. L a r r a , el Dr. B a r b e r á y el D r . M a r a v e r t , y, en n o m b r e de la prensa p o l í t i c a , lo hizo en elocuentes frases el redactor de E l L i b e r a l s e ñ o r Zozaya. S í n d i c o s y clasificadores.—Para el reparto de l a c o n t r i b u c i ó n i n d u s t r i a l que corresponde pagar á los f a r m a c é u t i c o s de M a d r i d en el p r ó x i m o ejercicio de 1908, han sido elegidos los s e ñ o r e s siguientes: S í n d i c o s : D. M a r i a n o Passapera, D. J o s é Ruiz de la Orden y D . Eduardo Blanco y Raso. Glasijicadores: D. Rufino Escribano, D . Rob e r t o M o r e n o , D . Francisco Gayoso, D . Agust í n S á n c h e z Santana, D . J o a q u í n Z a m b r a n a , D . Juan Ruiz del Cerro, D . R a m ó n Labiaga, D . J e r ó n i m o M a r t í n e z Salas y D . Juan S a n doval. Peticiones d e s e s t i m a d a s . — D . L u i s N a r b o na, f a r m a c é u t i c o de L a A l m u n i a , d i r i g i ó i n s tancia á l a Junta de patronato, con fecha 22 de Febrero de 1906, solicitando que interesara del m i n i s t r o l a r e c t i f i c a c i ó n de la real orden de 22 de Octubre de 1904 en el sentido de que, en vez de recomendarse á los m u n i c i p i o s l a p r ó r r o g a por t i e m p o i l i m i t a d o de los c o n t r a tos que se efectuaran antes de la p r o m u l g a c i ó n de l a i n s t r u c c i ó n general de Sanidad, se impusiese á dichas corporaciones l a p r ó r r o g a expresada; y t a m b i é n que quedasen a d m i tidos en el Cuerpo de t i t u l a r e s , con d e t e r m i nadas condiciones, todos los f a r m a c é u t i c o s que lo f u e r a n ya ,al dictarse el r e a l decreto a p r o b a t o r i o de l a citada i n s t r u c c i ó n . E n 8 de Setiembre ú l t i m o se ha expedido una real orden desestimando todo lo s o l i c i t a do, fundada en los dos considerandos s i guientes: « C o n s i d e r a n d o que respecto de la p r i m e r a s ú p l i c a , como e s t á tan c l a r a y t e r m i n a n t e l a real orden de 22 de Octubre de 1904, l a j u r i s p r u d e n c i a d e r i v a d a de la m i s m a no consiente acceder á lo solicitado, porque s e r í a preciso a n u l a r el caso 3.° del a r t . 36 del reglamento de 14 de Febrero de 1905 que autoriza l a dec l a r a c i ó n de vacantes de f a r m a c é u t i c o s t i t u lares por haberse c u m p l i d o el plazo s e ñ a l a d o en el contrato firmado con a n t e r i o r i d a d á l a p u b l i c a c i ó n de l a I n s t r u c c i ó n de 1904: « C o n s i d e r a n d o que respecto á l a segunda s ú p l i c a , resulta é s t a ser a ú n m á s improcedente, toda vez que, de atenderla, h a b r í a de m o d i f i car por completo las condiciones que com-* prende el a r t . 18 del mencionado r e g l a m e n t o . » Comisionado p a r a el e x t r a n j e r o . — E n v i r t u d de concurso, ha sido comisionado por el m i n i s t e r i o de l a G u e r r a , p a r a estudiar en F r a n c i a y A l e m a n i a los ú l t i m o s adelantos realizados en la P r o f i l a x i s de las enfermedades infecciosas y Q u í m i c a m é d i c a aplicada á l a h i giene y á l a c l í n i c a m i l i t a r e s , nuestro d i s t i n guido c o m p a ñ e r o el doctor P é r e z N o g u e r a , profesor de H i g i e n e de la A c a d e m i a m é d i c o militar. Damos nuestra m á s c o r d i a l enhorabuena por su nuevo t r i u n f o científico a l doctor P é r e z Noguera, uno de los m é d i c o s m á s ilustrados del prestigioso Cuerpo de Sanidad m i l i t a r . Q u í m i c a f a r m a c é u t i c a . — H e m o s recibido el cuaderno 29 del « T r a t a d o de Q u í m i c a f a r m a c é u t i c a » por el profesor E r n e s t o Schmidt, t r a ducido directamente de la 5.a y ú l t i m a e d i c i ó n alemana, por los doctores A r a n z a d i , B r u g u é s , Casamada, Casares, L ó p e z C a p d e p ó n , M u r u á y Soler, bajo la d i r e c c i ó n del Sr. A r a n z a d i . Se a d m i t e n suscriciones á esta i m p o r t a n t í sima obca en casa de su editor D . J o s é Espasa, calle de las Cortes, 573, B a r c e l o n a . T e r a p é u t i c a de u r g e n c i a . — H e m o s recibido dos ejemplares del « M e m o r á n d u m t e r a p é u t i c o de urgencia p a r a estudiantes, m é d i c o s y farm a c é u t i c o s » por D . J o s é M . L ó p e z R o d r í g u e z , l i b r o dedicado á la Junta c e n t r a l de l a Asoc i a c i ó n de m é d i c o s titulares. Contiene este « M e m o r á n d u m , » que lleva u n p r ó l o g o de D . Augusto A l m a r z a Casado, adem á s de l a d e f i n i c i ó n , s i n o n i m i a , parte empleada ó medio de o b t e n c i ó n , caracteres, p r o p i e dades t e r a p é u t i c a s , afecciones de uso espec i a l , preparaciones, medios de a d m i n i s t r a c i ó n , d ó s i s m á x i m a s en una vez y en v e i n t i cuatro horas, s o l u b i l i d a d , contraincadiciones, i n c o m p a t i b i l i d a d e s , a n t í d o t o s , contravenenos, de los medicamentos en uso; nociones sobre pesas y medidas, d o s i f i c a c i ó n de los medicamentos por gotas, momentos en que se deben t o m a r los medicamentos; accidentes p a t o l ó gicos; venenos a n i m a l e s , g l á n d u l a s y jugos o r g á n i c o s ; d o s i f i c a c i ó n y datos de las aguas m i n e r o - m e d i c i n a l e s de E s p a ñ a m á s c é l e b r e s ; raglamento para el servicio b e n é f i c o - s a n i t a rio de los pueblos; i n s t r u c c i ó n general de san i c a d p ú b l i c a ; reglamento o r g á n i c o del cuerpo de f a r m a c é u t i c o s t i t u l a r e s de E s p a ñ a ; ordenanzas de f a r m a c i a ; a r a n c e l de los derechos que devengan los m é d i c o s forenses y dem á s f a c u l t a t i v o s cuando a c t ú a n como tales forenses; ley sobre los accidentes del trabajo; reglamento para l a a p l i c a c i ó n de la ley anterior; r e g l a m e n t o p a r a la d e c l a r a c i ó n de i n c a pacidades por causas de accidentes del t r a b a j o ; cuadro de i n u t i l i d a d e s físicas que e x i m e n del ingreso en el servicio del e j é r c i t o y a r mada. L l e v a t a m b i é n u n c o m p l e t í s i m o í n d i c e alfabético. Se t r a t a , pues, de un l i b r o ú t i l , b i e n impreso y encuadernado, que se vende en las l i b r e r í a s á 10 pesetas e j e m p l a r . Concurso f a r m a c é u t i c o de Gerona.—El p r ó x i m o d o m i n g o , 27 del c o r r i e n t e , se celebrar á l a s e s i ó n i n a u g u r a l de este concurso p r o v i n c i a l , en el s a l ó n de l a e x p o s i c i ó n con asistencia de las autoridades. En este acto se v e r i f i c a r á la e l e c c i ó n de c i n co m i e m b r o s que d e b e r á n c o n s t i t u i r el Jurado, mediante v o t a c i ó n en la que p o d r á n t o m a r parte todos cuantos e s t é n i n s c r i t o s como expositores. Premio del doctor R i b e r a . — E l p r e m i o ofrecido por este ilustre c a t e d r á t i c o ha sido otorgado este a ñ o , p r e v i a b r i l l a n t e o p o s i c i ó n , ai LA FARMACIA ESPAÑOLA aplicado j o v e n a l u m n o i n t e r n o de la F a c u l t a d de medicina de M a d r i d D . Julio Toledo y M a n zano, hijo del distinguido secretario de redacción de la Revista de medicina y c i r u g í a p r á c ticas, D . Federico Toledo. Felicitamos al estudioso j o v e n p r e m i a d o y á su padre, nuestro querido a m i g o . ANUNCIOS —FARMACIA Y DROGUERÍA: Se vende en pueblo i m p o r t a n t e de l a costa c a n t á b r i c a , cuyo despacho asciende, entre ambos establecimientos, de doce á trece m i l pesetas. D i r i g i r s e a l D i r e c t o r de esta Revista, S i l va, 49, segundo, M a d r i d . (P) —Se vende, por tener que atender su d u e ñ o á su salud, una f a r m a c i a establecida hace m á s de sesenta a ñ o s , á diez k i l ó m e t r o s del f e r r o c a r r i l , por c a r r e t e r a , en u n pueblo de l a p r o -vincia de V a l l a d o l i d , de 480 vecinos, cuyos ingresos entre ajustados y a l contado son de 4.500 pesetas; la Beneficencia se paga por r e cetas y t r i m e s t r e s vencidos; p a r a m á s detalles, d i r i g i r s e á D . V i c t o r i a n o P é r e z , V a l l a d o lid, Mojados. (1) —PRACTICANTE: Se necesita, s o l t e r o , con buena p r á c t i c a y referencias: h o n o r a r i o s 14 reales d i a r i o s s i n asistencia. Dirigirse á don F e r m í n M u n g u i r a , en Castro-Urdiales, p r o v i n c i a de Santander. (P) —FARMACIA: Se c o m p r a en capital ó p o b l a ción i m p o r t a n t e de Castilla la V i e j a , prefir i é n d o l a sea d i s t r i t o u n i v e r s i t a r i o . D i r i g i r s e , con dos sellos, a i Sr. D i r e c t o r de esta Revista, Silva, 49, 2.° (2) —PRACTICANTE: Con l a r g a y esmerada p r á c tica en f a r m a c i a y d r o g u e r í a , desea colocarse en M a d r i d ó en p r o v i n c i a s . P a r a i n f o r m e s , Sr. T o r r e c i l l a , B a r q u i l l o , 37, Madrid. (1) —PRACTICANTE: Soltero, l i b r e de quintas, con buena p r á c t i c a , referencias y representac i ó n , desea colocarse. P a r a detalles, d i r i g i r s e á D . Berenguer R o d r í g u e z . A t i e n z a (Guadalajara.) —REGENTE Ó PRACTICANTE: Se necesita uno, para l a f a r m a c i a del doctor G r a i ñ o Caubet, A v i l é s (Asturias); se p r e f e r i r í a f a r m a c é u t i c o perteneciente a l Cuerpo de t i t u l a r e s , p a r a quedar al frente de dicha f a r m a c i a , en las ausencias del p r o p i e t a r i o . I n ú t i l e s c r i b i r sin referencias. Sueldo, cuanto se merezca. (3) —Se vende con u r g e n c i a en Badajoz, una farmacia, en 6.500 pesetas, que cuenta con t i t u l a r y buen c r é d i t o . D i r i g i r s e á F . N . , Gobernador, 27, Badajoz. (3) —Se vende una f a r m a c i a en Albacete. Para i n f o r m a r s e pueden d i r i g i r s e á D . M a n u e l G r i ñ a n y Serna, calle de San A g u s t í n , 11, A l b a cete. (P) Madrid, 1907.—Imp. de Angel B. Velasco, Travesía de la Parada, 8. 683 | SOLUCIÓN ANTICATARRAL I I• DE SÁNCHEZ SANTAM l• ? 4 • J ^ % + • ^ Esta p r e p a r a c i ó n de glicerofosfatos J e s t á á l a d i s p o s i c i ó n de los s e ñ o r e s f a r - + m a c ó u t i c o s , en los centros de e s p e c í f i c o s • de M a d r i d y en el l a b o r a t o r i o q u í m i c o í del autor, % Calle del P e z i n ú m e r o 20. f Grandes descuentos y en condiciones + p a r a que se pueda v e n d e r en todas las • boticas, á 2 pesetas frasco. J PREPARADOS ESPECIilES DE LA FARMACIA DEL DOCTOR MADARIACA VINO TONICO F O S F A T A D O . — A m a r g o s y a r o m á t i c o s estomacales, q u i n a , corteza de n a r a n j a , m a n z a n i l l a , etc., c o n los fosfatosfisiológicos s t í d í c o , p o t á s i c o y f e r r o s o , asociados en f o r m a c o r r i e n t e p a r a su mejor a d m i n i s t r a c i ó n y utilización.—De comprobada y b e n é f i c a a c c i ó n en las enfermedades consuntivas y n e u r a s t é n i c a s , caracterizadas siempre por u n a acentuada d e s m i n e r a l i z a e i ó n del o r g a n i s m o ; se e m p l e a c o n é x i t o c o n t r a l a anem i a y l a neurastenia y estados de debilidad en general, en todas las edades.—Botella, 3 ptas. J A R A B E B E N Z O CINAMICO CON H E R O I N A . — P o s e e r e u n i d a s las v i r t u d e s a n t i c a t a r r a l e s de los b a l s á m i c o s m á s poderosos (benzoatos,cinamatos, etc.,separados directam e n t e de los b á l s a m o s de T o l ú y P e r ú ) , y las m u y notables propiedades sedantes de la Her o i n a . - - E s u n b u e n c a l m a n t e de l a tos, á l a vez que eficaz r e m e d i o p a r a c u r a r afecciones cat a r r a l e s del aparato r e s p i r a t o r i o , p o r cuyas cualidades p r o p o r c i o n a t a m b i é n u n v a l i o s í s i mo a u x i l i a r de los Sanatorios p a r a l a c u r a c i ó n de l a tuberculosis.—Frasco, 3 pesetas. R H E O S A L . I N O . — C o m b i n a c i ó n del r u i b a r bo c o n l a Sal de G l a u b e r o , constituye u n p u r g a n t e suave y de e l e c c i ó n p a r a las personas d e l i c a d a s que n e c e s i t a n c u i d a r con asiduidad de l a l i b e r t a d del v i e n t r e p a r a defender su salud y e v i t a r las funestas consecuencias del e s t r e ñ i m i e n t o . - - C a d a dosis se h a l l a dispuesta en f o r m a de disco s a c a r a d o soluble, de uso fácil, c ó m o d o y agradable.—Caja de 12 discos, 2 pesetas. REMEDIOIAS CALENTURAS U C D n i P n l i T e r c i a n a s y C u a r t a n a s se n t n U I L U J j c u r a n r a d i c a l m e n t e c o n las pildoras antitípicas Caja g r a n d e 6 pesetas; media caja 3. P í danse en farmacias y d r o g u e r í a s , y en e l L a b o r a t o r i o d e l autor, Carriches ( T o l e d o . ) M Dr. 8. LA 684 FARMACIA ESPAÑOLA PÍLDORAS DE RIAZA, DE PÉREZ NEGRO $ & A c r e d i t a d a é inmejorable p r e p a r a c i ó n p a r a c u r a r l a s intermitentes, y a s e a n T E R C I A N A S , C H A U T A H A S Y C O T I D I A I V A S . — T e l n t e a ñ o s de é x i t o . ^ & & P r e c i o a l p ú b l i c o : Caja de 80 p i l d o r a s , 5 pesetas.—Media caja, con 40 i d . , 3 pesetas. X T DESCUENTO Á LOS SEÑORES FARMACÉUTICOS DESDE SEIS CAJAS EN ADELANTE T H Depósito general: Guillermo García, Capellanes, I , Madrid; Venta por menor: Farmacia ^ ^ de D. Fidel Fernández, Desengaño, 10, Madrid, y en la de D. Luis Ortiz, Algete, $ ^ provincia de Madrid. ¿ ^••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••< MERCURIO EXTINGTO P. JUSTEL p H para la preparación al minuto de la pomada mercurial dohle, terciada y simple. Es el m e r c u r i o p u r o , sin a m a l g a m a de n i n g u n a especie, l l e v a d o a l estado de finísima d i v i s i ó n con u n poder adhesivo intenso, c u y a propiedad favorece riotabilisimamente su a b s o r c i ó n y le hace se i n c o r p o r e con radidez á las sustancias g r a s a s . P o r l a suavidad y l i s u r a del t o n o que d a á las p o m a d a s m e r c u r i a l e s , l a c o m o d i d a d en las preparaciones y su e x a c t a dosificac i ó n , es u n p r o d u c t o m u y aceptable y s i m p á t i c o á todo el p r o f e sorado . AZUCAR DE CEREZAS 1 B O I o P o 9 LANSPELL PREPARADO POR EL LDO. E . L . SIÑERIZ Es el purgante por excelencia para las personas delicadas de paladar y para los n i ñ o s . No irrita ni fatiga las vías intestinales. j 333Sail X X I V - A . C3-011-,OSI3%rÁ! Una earterita ó paquete es l a dosis para un adulto, la mitad para un adolescente y l a cuarta parte para un niño, en ayunas disuelto en un cortadillo de a ? u a . 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C , ó s i n m a r c a , y otras redondas litografiadas i m i t a n do las nuestras, que no tiene nada del de a l m e n d r a s . A f i r m a lo que decimos que en todos los centros donde se expende aceite de a l m e n d r a s dulces se c o t i z a n á m e n o s p r e c i o que l a c a n t i d a d de a l m e n d r a s que se necesita p a r a su o b t e n c i ó n . B a s t a r á p a r a c o n v e n c e r s e de nuestra a s e r c i ó n t o m a r c u a t r o p a r t e s de aceite, siete de á c i d o n í t r i c o y u n a de agua en u n t u b o de ensayo ó f r a s q u i t o de c r i s t a l y a g i t a r l a m e z c l a ; no p i e r d e el c o l o r s i es p u r o ; t o m a n c o l o r r o j o m á s ó menos intenso casi todos los aceites que se a c o s t u m b r a á e m p l e a r p a r a l a s o f i s t i c a c i ó n . V e n t a a l p o r m a y o r y m e n o r : F a r m a c i a d e l D r . J P I 2 A , P l a z a s d e l P i n o , O, y O r i o l , B e a t o 1, B a r c e l o n a . LA FARMACIA J A R A B E S ESPAÑOLA 685 M E D I C I N A L E S DEL Dr. Sastre y Marqués, (Sucesor del Dr. /Marqués.) Premiada en la Exposieión Universal de Paris, año lOOO Dedicada la antigua casa del Dr. Marqués á la preparación de Jarabes medicinales, y habiendo conseguido gran crédito con ellos, podemos ofrecer á los Sres. Farmacéuticos el más completo surtido de los mismos^ garantizando la exactitud en su dosificación y pureza. Dr. Sastre y Marqués: Hospital, 109 y Cadena, 2, Barcelona. . MEDICACION FOSFATADA DE V I A L m UNA// E l VINO DE VIAL es u n modificador poderoso del organismo en todos los j casos de Debilidade general, desarrollos dificiles, largas convalecencias, anemia, desgano y pérdida de las fuerzas, agotamiento nervioso. A la dosis de una copita de las de licor, antes de cada comida, completa la I n u t r i c i ó n insuficiente de los enfermos | y de los convalecientes. s V i A L i , calle Victor-Hugo, 14, LYON, y en L E O N , 13, M A D R I D Diaponiendo de los a p a r a t o s d e s t i l a t o r i o s m á s perfectos y con a p l i c a c i ó n del v a p o r , podemos ofrecer á nuestros c o m p a ñ e r o s las aguas destiladas medicinales en las mejores condiciones de c a l i d a d y precios. A g u a destilada de azahar (no es t r i p l e n i q u i n t u p l e ) e s t á p r e p a r a d a s e n c i l l a m e n t e seg ú n la Farmacopea e s p a ñ o l a prescribe: Una arroba E n bombonas de 4 á 6 a r r o b a s . . . 10 pesetas. 1,25 — A g u a C. destilada — de c i d r a — l a u r e l cerezo — lechuga.. — melisa — menta — rosas.. 1,25 12 12 8 H 10 10 ptas. — — — — — — Los pedidos de m á s de c u a t r o a r r o b a s d i s f r u t a n de las m i s m a s v e n t a j a s que l a de azahar. Tenemos t a m b i é n el s u r t i d o c o m p l e t o de todas las aguas destiladas que se e m p l e a n en cortas cantidades, c o m o son: de e u c a l i p t u s , copaiba, canela, h i s o p o , h i n o j o , etc., y el de los alcoholes destilados, todos p r e p a r a d o s según la Farmacopea e s p a ñ o l a . 686 L A F A R M A C I A ESPAÑOLA DROGUERÍA LOBOBETOBiO FBBPCtOTICO DE LOS HIJOS DE CARLOS 4ILZURRUN Calle de Esparteros, n." 9 MADRID TIEUiIÉIIFOIISrO S93 Remesas á provincias con referencias de conformidad. es A. T A l l o c s - o s a-Kj\.msi LA ^ FARMACIA ESPAÑOLA 687 LABORATORIO FARMACÉUTICO y C o m e r c i o de DROGAS MEDICINALES DR. BARCELONA A N D R E U . CASA FUNDADA EN 1866 Farmacias Droguerías, Hospitales, Botiquines Gabinetes de Cirugía, de Odontalgia de Oculística, &c. Surtido completo para ESPECIFICOS propiedad del DR ANDREU PASTA PECTORAL INFALIBLE P A P E L E S AZOADOS Y C I G A R R I L L O S BALSÁMICOS ASMA •wfr«el NlENTHOLINA SSSS DENTIFRICA R E A C T I V O S APARTADO DE CORREOS N.0 i 46 T E L É F O N O N.* 1 9 4 688 LA FARMACIA ESPAÑOLA r j A R A B E F E N I C O D E VIA17 Uno de los mejores pectorales conocidos para calmar las bronquitis la tos. la grioDe los catarros, la tos ferina, las Irritaciones del pecho. ' » s » Antiséptico de primer órden hace desaparecer rápidamente el olor y el gusto desagradable de las secreciones mucosas que se fiian en los tubos brónquicos y en las cavernas de los tisicos. La propiedad que posea el ácido fónico de coagular el suero de la sangre, lo hace ventajoso en las hemoptisis. DOSIS: 2 « 3 cncharadu sopem ¿¡arias, para lu pnonas mayorei, da postra pan tai adultos, de café pan los mm. 3 , T9,\x& V l v l e n n © y p r i n c s i p a . l ® s F ' a . r K n . a . o i a o . l I^Etex r » A K , I S , as VINO Y investigaciones del D * D d s a b t , sobre el fosfato de cal han venido á demostrar que lójos de ser inactiva esta sal, como se suponía está por el contrario, dotada de propiedades fisiológicas y tera- JARABE de CON LACTO-FOSFATO DE C k h Terapéuticamente, dichai pfopiedafies hacen de él un récoustituyente de primera clase. Él J a r a b e en la medicación de los niños, el V i n o en la de los adultos, en las afecciones del estomago y como analépticos, son generalmente admitidos. I n d i c a c i o n e s : Crecimienío, raquitismo, dentición, a/aoeicnes de lo$ huesos, llagas y fractura», debilitamiento general, tisis, dispepsia, convalecencias. ~~ Dosis : 2 i 6 cucharadas por dia. « Depósito en PARIS, 8, rae Vlvlenne y en las principales Farmáo/as La FEPTOHA DE CHAPOTEAÜT es la sola empleada en el Laboratorio de Mr. PASTEÜR á causa de su pureza. Se receta en las formas siguientes : Enfermedades deJPecho mm já DE i W F I T O de GRIMAULT y C**, FarmaoSutloos en Parle. s míos B m m DE m m m en el agua, el caldo y el vino. Cada cucharadíta de café representa carca de 4 gramos de peptona (de 21 á 22 gramos de carne de vaca) digerida y asimilable. oiTiBi.E8 D HO DE FEPTOHA DE CHAPOTEAD! E un gusto muy agradable se toma al principio de las comidas á la dosis de una ó dos copas de Burdeos. — Dosis: 10 gramos de carne de vaca por copa de Burdeos. I n d i c a c i o n e s : anemia, dispepsia, caquexia, debilidad, repugnancia á los alimentos, atonía del estómago y de ¿os intestinos, convalecencia, alimentación de las nodrizas, de los niños, de los ancianos, de los diabéticos y d$ los tisicos. r Depósito en PABIS, 8, rae Vlvlenne y en las principales Farmiclas. E STE J a r a b e , u m v e r s a l m e n t e recomendado por los facultativos, es de g r a n eficacia en las Enfermedades de los bronquios y d e l p u l m ó n ; c u r a los resfriados, bronquitis y c a t a r r o s m á s tenaces, c i c a t r i z a los t u b é r c u l o s d e l p u l m ó n de los tísicos y s u p r i m e los ataques incesantes de tos que desesperan á los enfermos. C o n su i n f l u e n c i a , cesan los sudores nocturnos y e l enfermo recobra r á p i d a m e n t e l a salud. Depósito en PAMS, 8, rue Vlvlenne y en las principadas Farmáclas.