CONSEJO LEiL Lo de Filipinas EiSr`Ssjpsta

Anuncio
I
Ifio nin.—Qaliita ¿poea.
CONSEJO LEiL
E n t e r r a d o el cadáver del Sr. Cánovas,
á quien Madrid tributó ayer sentidísima
y solemne manifestación de duelo, plant ó a s e l a c u e s t i ó n política, q u e es n e c e s a r i o a b o r d a r f r a n c a m e n t e , c o n c l u i d a la
t r e g u a i m p u e s t a p o r el d o l o r á t o d o s los
h o m b r e s políticos.
A l g u n o s conservadores, y sería injusto
d e c i r q u e t o d o s , con h a r t a i m p a c i e n c i a ,
h a n expuesto su criterio respecto de la
a c t u a l s i t u a c i ó n , a f i r m a n d o q u e el p a r t i do que gobierna puede trabajar por su
u n i ó n y m a n t e n e r s e e n el poder, d i r i g i d o ,
y a q u e n o p o r la acción, p o r l a m e m o r i a
del ilustre h o m b r e p ú b h c o víctima del
salvajismo a n a r q u i s t a .
D e c i r q u e se a s p i r a á m a n t e n e r l a u n i ó n
de u n p a r t i d o , e q u i v a l e á d u d a r d e s u cohesión, y un partido que gobierna no puede tener en litigio su unidad. Viviendo
C á n o v a s , a l e s t a l l a r la d i s i d e n c i a d e Silvela, n o se c r e y ó a q u é l a u t o r i z a d o p a r a
c o n t i n u a r e n el p o d e r . A h o r a es C á n o v a s
el q u e falta. ¿ P u e d e n , a t e n d i e n d o á l a l ó gica, los c o n s e r v a d o r e s p e d i r q u e se pi-olonguen sus funciones más tiempo del
n e c e s a r i o p a r a ser s u s t i t u i d o s , c o n f o r m e •
á las c o n v e n i e n c i a s d e la P a t r i a ?
L a iglesia conservadora está llena de
fieles, a l g u n o s de los c u a l e s s i e n t e n los
resquemores de la heterodoxia; pero
¿ q u i é n oficia? C o m o decía el S r . R o m e r o
R o b l e d o l a o t r a t a r d e , la c o m u n i ó n exis-,
te, p e r o ¿ d ó n d e está el P o n t í f i c e q u e de-!
fine y q u e p u e d e i m p o n e r obediencia, l a n z a r e x c o m u n i o n e s y g u i a r á los adeptos?
L a a u t o r i d a d n e c e s i t a una* r e p r e s e n t a c i ó n , y esa r e p r e s e n t a c i ó n se l a d i s p u t a n
v a r i o s p r o h o m b r e s c o n s e r v a d o r e s , fío se
p u e d e m e z c l a r á la C o r o n a e n l a s l u c h a s
políticas dejándole iniciativa que equiv a l d r í a á l a d e s i g n a c i ó n d e j e f a t u r a . JNO
se p u e d e t a m p o c o d e j a r q u e el p a í s esté
g o b e r n a d o p o r e l e m e n t o s e n t r e los c u a l e s
se libre una batalla para conseguir u n
puesto vacante.
Acataremos al general Azcárraga, dic e n los m i n i s t e r i a l e s ; él s e r á n u e s t r o jefe,
y apai;te d e q u e e s t a d e s i g n a c i ó n t e n d r í a
el c a r á c t e r d e t r a n s i t o r i a , n o s p a r e c e q u e
l a figura d e l m i n i s t r o d e la G u e r r a n o
pued.e o c u p a r e l s i t i o q u e h a d e j a d o v a c í o
la l l o r a d a m u e r t e d e C á n o v a s .
E l g e n e r a l A z c á r r a g a n o es h o m b r e político; h a o r g a n i z a d o l a s f u e r z a s m i l i t a r e s
p a r a las g u e r r a s , y s u p r i n c i p a l m é r i t o ,
a p a r t e d e los r e f e r e n t e s á s u c a r g o , h a
c o n s i s t i d o e n n o m e z c l a r s e e n la p o l í t i c a
s e g u i d a p o r n u e s t r o G o b i e r n o . L a s circ u n s t a n c i a s le l l e v a n á l a p r e s i d e n c i a d e l
Consejo d e m i n i s t r o s , y p o r v i r t u d d e t a l
acontecimiento h a de resolver acerca de
la a u t o n o m í a d e C u b a , a c e r c a d e las r e l a ciones d i p l o m á t i c a s C04 los E s t a d o s "unidos, a c e r c a d e c u e s t i o n e s d e í n d o l e p o l í t i ca, qiaien n o t i e n e significación, mi e s t u dios previos, ni criterio madurado' en
c u a n t o se refiere á los p r o b l e m a s g e n e r a les de^ lá g o b e r n a c i ó n d e l E s t a d o . ¿ I m p r o - '
v i s a r á é s t a s áficidues y íiécesarios a p e f c i b i m i e n t o s el g e n e r a l A z c á r r a g a ? P u e s n o
son j^ropicias l a s c i r c u n s i a n c i a s p a r a i m provisaciones. ¿ P o n d r á plazos dilatorios
p a r a a l e j a r l a satisfacción d e i m e d i d a s u r g e n t e s ? P u e s l o s a p l a z a m i e n t o s , á l a sazón, h a r í a n t a n t o d a f i o c o m o l a s t o r p e z a i s '
jniamas.
Lealmente creemos que el ministro dé
la Guerra :fio, debe, aceptar, un puesto qué
ni ambicionó nunca, ni corresponde á sus
deseos y aptitudes. Al aceptarlo corre el
peligro de verse envuelto por las intrigas,
víctima de las agitaciones de sus correligionarios, conducido á deshacer con unos'
cuantos días de mala política lo realizado"
en unos meses de acertada gestión militar.
Además, si nosotros cómbatimps la pp-lítica conservadora, cuando. Cánovas vivía(¡no hemoa- dei «acontrarla: aceptable
cuando- Cánovas' ha muertos Lo que nospareeía mal ayer tíos "parece-peor hoy. •
¡lío nos queda ni aun la esperanza de qtte
un rasgo jgénial reotiflqilp re^netidóS ^
graves erfq^ésl*"
_
_ ' .. 7 ,V,
Por lo rílisjnp pensAÜips^qüe los cpnser-,
vadóres no pueden seguir gobernando.
Antea que nada necesitan atender á normalizar su organización política, oontur-'
bada por una gran desgracia. Ni el señor
Pidal, ni el Sr. Romero Robledo; ni él se-'
ñor Azcárraga Puéntañ con la voluntad'
absoluta de sus correligipnarios., EílóÉi
mismos piden convocatorias de asamtíléas.J
Pues SI con .jefe indiscutible y orgáni',
zación cabal los conservadores habían, en
plazo brevísimo de confesar su fracaso,
retirándose del Poder, sin= jéfey eon el
hervor-dé encontradas aspiraeiones en él
seno dó bu holgar, ¿cómo pueden desear'
que gigah eñ áü's maños los resortes de la'
gobernación del paí^?
Obediepites al consejo de ¿uestro jefe,,
no sentimos impaciencia de ninguna clase; pero lealmente creemos, que la solución es única ó indiscutible. La que representa eli partido liberal único, que tiene jefe por todos acatado y goza de vida
normal. El'Poder én in^nos de los liberales, significa; cambió de política deseado
para resolver loa.co|ifliotps pendientes, y,
además, ocasión imprescindible para que
se reconstituya la fuerza política que
haya de procurar juntamente con el partido que dirige el Sr. Sagasta, por el bien
de la -Patria y dé Itt Monarquía;
lARIO
P O L Í T I C O
festación pequeñísima, según reflereXa Correspondencia, que de estos asuntos suele hallarse
bien informada.
Los manifestantes, según el apreciable colega, fueron los Sres. Martínez Campos, Silvela y
el general Azcárraga.
El primero de- dichos señores s& manifestó
partidario ferviente de la unión de todos los
elementos conservadores.
Claro: hace falta, muchísima falta que se unan,
que se adhieran.
Pero lo más probable no será que se unan.
Sino que se peguen.
de Rivera, no respondía, en manera alguna, á
lo que de ella se prometía su autor.
Después el telégrafo nos ha dado cuenta de
que la insurrección crece y se propaga á pro-,
vincias donde cada día ha dé ser más difícil combatirla,
Y las noticias de accidentes desgraciados, sorv
presas, rebeliones y errores estratégicos que
nos éuestan pérdidas sensibles, menudean.
Es decir, que España tiene hoy, frente á \^s
dos insurrecciones coloniales, á dos generales'
fracasados,
;a,L
¿Hasta cuándo?
El Sr, Siivela se mostró muy propicio á esa
unión, creyendo que el partido conservador
debe seguir gobernando, y ofreciendo para ello
sú apoyo.
. También se comprende.
¿Qué va á salir perdiendo el Sr. Silvela?
Ofrecer su apoyo no es precisamente ofrecer
el Oro, el moro, ni la solución del conflicto, ni
siquiera la del Conocido y popular problema
enunciado a.ú:—¿Dónde estala pastora?
_ Lo que seria preciso averiguar en estos conciliábulos no es dónde está la pastora, sino dóndp está el Sr. Komero Robledo, y qué opina de
estas proyectadas uniones.
Y el Sr. Pidal.
Y el Sr. Elduayen.
Y más señores.
¿A que ninguno de ellos acepta los apoyos del
Sr. Silvela?
Dirán como el bohemio que se negaba á pagar Una Cuenta de seis ú ocho perros grandes:
—No queremos servir de escabel á nadie.
Conque, al fin y al cabo, resultará que nadie
le pone el cascabel al gato, ni el escabel al señor Silvela.
EiSr'Ssjpsta
«Al Sr. Azcárraga le parecieron muy bien las
francas manifestaciones de los Sres. Martínez
Campos y Silvela en pro déla concordia, diciendo que siempre la había deseado, y la estimaba
más precisa ahora, que falta la autoridad grande del Sr. Cánovas del Castillo.»
I>e suerte que el presidente interino del Consejo de ministros vino á decir, poco más ó menos, lo mismo que Mesejo en Las bravias:
Me ashiero á las palabras lisonjeras
de los señores...
Y en vista de que falta una autoridad grande,
á ver si podemos arreglarnos empalmando dos
ó tres autoridades chicas.
¡Buena táctica, mi general!
Ese es el sistema de las columnas volantes,
aplicado á la política.
Y las circunstancias, no cabe duda que son á
propósito para pelear en guerrillas.
Francamente, no nos parece muy poco para
un genio organizador como el del Sr. Azcárraga.
El cual comienza por declarar que él no ha
ha podido ofrecer nada á nadie, como se había
dicho.
Conque, no hay que asustarse.
Sin ofrecimientos, ¿qué unión va á ser posible?
No basta revestirse y pronunciar los consabidos latinajos, para que haya boda.
Son menester, además, las arras.
Lo de Filipinas
Fué el general Polavieja.á Filipinas, Dios sabe en qué condiciones, y á pesar de ellas y de
las formidables posiciones en que le aguardaba
él enemigo y del engreimiento de éste por los
fáciles triunfos alcanzados hasta entonces, y, á
pesar de los pesares, el general Polavieja organizó rápidamente sus fuerzas en armonía con la
cainpáña 4ue iba á emprender, y desarrolló en
seguida una actíión militai' seria, técnica, bien
pensada y con valeroso esfuerzo' acometida, en
la buai tuvo Un puesto eminentemente httnroso
el general Lachambre.
No juzgamos ahora a g e s t i ó n política del general Polavi^a": nos parece pronto para que los
datos facilitados con apasionamiento por' amigos
y adversarios se reduzcah á su verdadero valor.
' A muchos ños pareció excesiVo' él rigor desplegado por el vencedor de Cavite; pero ante la
eficacia y brillantez de la acción militar^ se borró por completó aquella impresión, y no hubo
para el general. Polavieja otros sentimientos
que la gratitud inmensa por la soberanía reconquistada de aquel hermoso territorio y de pesar
por el quebranto de la salud del ilustré cau-
aiiió.'
• Y también porqué circunstancias, por todos
conocidas,y comentadas, se sumaban á, la enfermedad para impedir que el genef al Polavieja
aca'basé con lá insurrección com'o'había acabado ^pn las presunciones tácticas de los ínsurrecios.'
Fué el general Primo de Rivera y encontró la
insurrección vencida y deshecha, quebrantado
el entusiasmo de los insurrectos y dispersas y
fugitivas sus huestes; asi como también pudo
Observar que se había levantado el espíritu patriótico en las poblaciones.
• No hay para qué decir que encontró las fuerza.s militares perfectamente organizadas y trazado el plan de lo poquísimo qup quedaba por
hacer. Se trataba únicamente de prolongar una
linea recta. El resultado hasta entonces obtenido era firmé garantía del que había de corresponder á.la prolongación de aquella línea. J
, Pero, iejos de seguir él plaii de su antecesor,
el'g'enei'ál Primo de Rivera inauguró üná política de todo en todo,opuesta á la del gener'ál Polavieja, levantó embargos, sobreseyó expediente»,
perdonó á todóé y cerró los ojos á cuánto,tuviera
visos dé ¿ésáfécción á España.
• No contento con esto, hi¿o suspender él envío
de refuerzos, los declaró innecesarios, deshizo la
prganjlzación dad^ á las fuerzas, y se dedicó por
entero á lá, benévola tarea de abrir las ostras por
medio de la persuasión,
»
A muchos pareció improcedente tal conducta
y hubo quien afirmó que el general Primo de
Rivera no tenia plan militar ninguno, y que por
odo sistema se había propuesto deshacer todo
tcuanto había hecho el general Polavieja. ,
Los más sensatos suspendieron el juicio hasta
ver los resultados ¿por qué no decirlo?, un tanto
esperanzados en que el conocimiento que el general Primo de Rivera tenia de aquella 'gente y
fiados en que esté conocimiento justificária quizá aquella conducta.
Pronto vinieron los efectos.
La insurrección pasó á comarcas cuyo acceso
había defendido el general Polavieja, y en las
cuales, no sólo háií sido posible^ ataques de funestos resultados para nuestro sufrido ejército,
sino que es sumamente fácil que la insurrección
adquiera ese carácter de cronicidad, que. es el
cáncer de España.en todo lo que nos Mere.
Después se ha visto que la gestióii política
Terifleaáá" áyér, sé nabla vartócaáo únámáüí- Verdadel^asacmte inéxpliéable del gm¡»xd,l Primo
Ayer por la mañana fué visitado el Sr, Sagasta por su módico, el eminente doctor D. Francisco Huertas, el cual auscultó el pecho del insigne político, encontrándole en muy buen estado,
[W «La salud del ilustre jefe del partido liberal
es completa—nos dijo ayer él doctor Huertas;—
y en mi visita de esta mañana, en lá que por
cierto tomó parte el elocuente senador y médico
Sr. Fernández Caro, he tenido el,placer de comprobarlo,»
El Sr, Sagasta recibió ayer muchas visitas;
asistió después al entierro, y á las: siete y media
se separó de la comitiva; y acompañado por él
Sr, Aguilera y un buen número de socios del
Círculo liberal, subió por la calle de la Almudena, siguiendo por la de Bailen, donde fué objeto
de grandes demostraciones de cariño, tributadas por cuantas personas encontró, y tomó en la
plaza de Oriente el carruaje que le condujo á la
estación del Norte,
En los andenes de ésta era extraordinario el
número de liberales que acudieron á despedir á
su ilustre jefe. Representaciones ¿e todos los comités dé Madrid, diputados á Coates, provinciales y concejales, formaban la ipmensa concurrencia. El Sr, Sagasta conversó algunos momentos con varios correligionarios, y después
subió al coche salón, acompañado por los señores Merino, Requejo y Albornoz, Al despedirse
de todos nuestro ilustre jefe, dijo: «Paciencia,
mucha paciencia, que para nada hace falta perderla;» resonó un estruendoso aplauso, y arrancó
el tren entre aclamaciones al insigne hombre de
Estado en quien tiene puestas la Patria todas
sus esperanzas,
Í T Á L k COMO HOY
(Efemérides
de Cálinez.)
1742
Nació en este día Gregorio Bsrtiabé Chiaramonti, en la historia de. la 'K^'^sja .Uam.í?.do
Pío VII, hombre dulce de carácter, firme y resistente en las resoluciones, hábil en los procederes, diplomático en cuanto era posible serlo y
contemporizador hasta un limite que sólo el actual Pontífice León XIII ha pasado, y, dicho sea
por honra suya, pues en materias altas, en las
que no se atiende á los intereses mundanos, la
contemporización no es más que un signo de tolerancia.
Pío VII fué el soberano europeo que con
más dignidad resistió á la avasalladora fuerza
de la invasión napoleónica. La ninguna consistencia que tenia ya entonces el poder inaterial
del Pontificado, fué causa de qup el Papa estuviera largo tiempo én la cautividad á que hubo
de sujetarle aquel desaforado autócrata, que, en
su conducta como emperador y como político,
dejaba muchas veces asomar el feroz instinto de
la vendetta, propio de la escabrosa isla en que
nació,
Realinente, en las relaéiones entre Napoleón
y el Poritiíícadó, lo primero que se ve es el ansia
que aquel á, quien pudiera llamarse el más ilus
tre y. monstruoso de todos los advenedizos tenía
de creerle y^ de hacer creer álagenttialla'que é l
estaba investido de una misión cuasi divina,
que debía ser consagrado, puesto que era ún
elegido.'
Porque hábia intentado reconstruir con acero
de sabies y plomo de balas el trono de oro de
Carlomagno, hecho añicos por l a Revolución, creyóse Bonaparte un Carlomagno, como si sus bayonetas y sus balas hubieran herido ó matado á
las ledas ya florecientes y fructíferas; y para demostrarlo de una manera visible, llamó á Pío VII
á París para recibir la corona y el óleo santo de
manos del Pontífice, como si los óleos santos y
las coronas de los fenecidos Imperios medioevales fuera posible, con una conminación al Papa,
recibirlos dignamente y conservarlos con alguna
seguridad.
Llegó Pío VII al limite de la benevolencia y
de la contemporización, según va dicho, trasladándose á Francia para complacer al caprichoso
César; pero' de ahí no pudo'pasar y no pasó. Las
imposiciones irritantes y hasta groseras en la
forma, con que Napoleón quiso intimidarle, nO
perturbaron ni un momento lá serenidad del
Pontífice, que respondió excomulgando á quien
trataba de cohibirle. Figuraos—dijo á un oficial
que Napoleón lé mandaba para proponerle una
avenencia,—figuraos qué temor podl-á tener á
todos los emperadores del mundo un monarca
como, yo, que sólo necesita u n escudo al día para
vivir.
En esas magnificas palabras que mutatis mutandis, son las mismas de Diógenes, diciendo á
Alejandro que no le hiciera sombra, está cabalmente el mayor y más fuerte argumento contra
el poder temporal, que Pío Vil defendía y que
Napoleón atacaba, no por doctrina jurídica, sino
por capricho y por empeño de poderoso irritado.
Esas frases muestran que, si, la obstinación
de Pío VII frente á Bonaparte, fué muy justa,
porque el Emperador francés procedió de una
manera descomedida y brutal, Ja verdadera
doctrina evangélica, que sostiene la pobreza y
la humildad en que deben vivir los representantes y ministros del Señor, completamente apartados de los bienes y dominaciones terrenales,
se albergaba en el corazón de Pío VII como en
el de un cristiano primitivo.
Privado, ciertamente con violencia é injusticia notorias , de su dominación temporal.
Pío VII, y á más cautivo é incomunicado con la
Iglesia, no dejó ni un momento de ser el jefe supremo de ella, y de serlo de una manera grandiosa y respetable. ¿Qué falta le hacia á él, ni
qué falta puede hacerle á ningún Papa la posesión de unos cuantos kilómetros de tierra miserable, para ejercer la cura espiritual de todas
las almas católicas?
Mientras haya centenares y millares y millones de éstas, ¿ha de faltarle al Soberano espiritual un escudo diario^ que según Pío Vil, es
lo que necesita un Pontífice para mantenerse á
sí propio y á su soberanía?,;
;
•
I
II
i.—SáSajo 14 instolílL
I L U S T R A D O
-——•
'V
••.-.
'
INSTANtÁNEÁS
El entierro de Cánovas
Si estas instantáneas lo fuesen efectivamente,
y en ellas se procurase impresionar la placa fotográfica con el espectáculo, el tiiste espectáculo que ayer presenció todo Madrid, llenando las
calles del trayecto que lecorrió la comitiva, no
hubiera yo, como los fotógrafos ocupados én obtener numerosas vistas del entierro, elegido
ninguno de los lugares que desde la Huerta al
cementerio de San Isidro ofrecían el interés de
un cuadro de múltiples figuras, entre las cuales
había forzosamente de repartirse la atención de
quien lo contemplara, sino que hubiera elegido,
como instante .adecuado al propósito, otro instante ;• y claro es que esta deterHMnación de
tiempo sólo tiene valor retórico, porque duró
una hora larga aquella durante la cual se verificó el desfile, allá á lo último de la calle Mayor,
• cerca de la Cuesta de la Vega, donde el horizonte se ensanchaba como ofreciendo al cuadro
más^mplio,marco del que formaban las calles
que recorrió él cortejo, llenas á un lado y otro
en ambas aceras, donde al reflujo de la muchedumbre se replegaba de gente del pueblo, bajo
los balcones llenos de mujeres, tuyos traje» de
colores clajTOS contrastaban con la nota obscura
de la prolongada flla de individuos enlutados
que seguía lentamente la carroza fúnebre,,.
La manifestación pública de duelo fué solemne. Después de ella surgieron las inevitables
comparaciones de entierros célebres, hechas por
las personas de edad avanzada, que en estos casos acostumbran á relacionar los hechos que'
ahora pasan con los que anteriormente dicen
haber presenciado. Yo no sé si habrá habido entierros de personajes políticos más solemnes que
el de ayer; pero lo que si puede asegurarse, por
impresión personal, es que el entierro de ayer
fué solemne, menos aún que por la concurrencia, por algo que era el estado de ánimo de la
gente, cuya expresión significaba el silencio
observado ayer por todos; como si después de
todas las lamentaciones en que estos días ha
prorrumpido la opinión pública? quedasen por
decir cosas que todos saben y todos callan, respetando lo que en los círculos políticos se ha denominado la tregua del dolor,,.
No hemos de ser nosotros los que el silencio
interrumpan inoportunamente. Quédese tan ingrata ocupación para conservadores que echan
suertes sobre la túnica inconsútil de la jefatura
de su partido.,, A nosotros ha de bastarnos recordar lo que ayer, en el desfile del cortejo, fué
la nota más interesante. A lo último de la calle '
Mayor habíase detenido la carroza fúnebre, que
arrastrada por ocho caballos empenachados y
cubiertos con gualdrapas de terciopelo negro,
conducía el cadáver de Cánovas,, en un ataúd
que apenas dejaban ver tres coronas: la corona
ae la Reina, la corona del Ayuntamiento de'
Murcia y la corona de la viuda del gran hombre
de Estado.
La carroza fúnebre se había detenido, sin que
nadie lo advirtiese en los primeros momentos,
por coincidencias que á la fantasía de los supersticiosos pudieran dar pábulo, junto á la embajada de Italia, en cuyos balcones, cerrados en
señal de duelo, alzábase la bandera á media asta con crespones negros.
Enfrente del coche fúnebre, donde estaban
depositados los restos mortales del Sr, Cánovas,
á los que daban guardia de honor los alabarderos, habíase situado la presidencia del duelo.
Constituíanla los más altos dignatarios de la nación, del Gobierno, de las Cortes, de la Iglesia,
del Ejército, de la Marina... El brillo de los uniformes hubiera podido deslumhrar las miradas
de la gente; pero ésta, con indiferencia bien ostensible hacia aquellas ostentosas insignias del
Poder, sólo tenia ojos para contemplar la figura
dejina personalidad ilustre, la más ilustre de toda aquella negable comitiva, la peráonalidad del
jefe del partido liberal. La atención de quienes
ño viesen aquel acto con frivola curiosidad, allí,
naturalmente, debíaconcentrarse.
Cánovas y Sagasta son las dos grandes figuras,
pudiéramos decir que las dos únicas figuras en
el cuadro de la política contemporánea. Gobernando la nación hemos visto durante todo el
tiempo que la Restauración cuenta de historia á
uno y á otro, y ayer tarde veíamos allí á Cánovas muerto en aquel ataúd por delante del cual
todos los circunstantes desfilaban, y á Sagasta
presidiendo el duelo... Por delante de la carroza
fúnebre pasaban las tropas al son de las músicas
militares, en qué los clarines daban una nota vibrante de entusiasmo y los tambores una nota
opaca de dolor, concertándose estas notas en armonía á un mismo tiempo valiente y lúgubre...
Aquellas tropas eran la representación nobilísima de la Patria. Y las bandera» de los regipaientos se inclinaban, saludando solemnemente
ante la carroza fúnebre, mientras el ilustre y
yeterano jefe del partido liberal, descubría la
frente á cada momento al paso de las banderas.
; Símbolo aquel que sólo pudo pasar inadvertido para gentes distraídas por frivola curiosidad.
Muerto desgraciadamente Cánovas, sólo Sagasta queda para rendir en un saludo al Ejército,
un Homenaje á la Patria.
Juzgúese imparcialmente si había motivo
para enfocar hacia aquel sitio, en aquel momento, toda la atención del espíritu público, aunque la escena sólo borrosamente pueda verse en
esta instantánea...
sión recta y severamente, y que la prensa omitiere ciertos detalles y minucioisid^des, y hasta
ocultase el nombre de los criminále^B,
.
Designarles con una inicial: decir que íí 6%
ha sido juzgado y condenado, y que la sentencia
sé ha cumplido^ y no ocuparse ftn si es altólo
bajo, feo ú simpático, si lee, si habla, si hace discursos, si se arrepiente, si alardea de su crissiéñ,
todo, en fin; lo que puede impresionfir al vulgo
y fo*mar como • una leyenda á su nombré, eso
puede Ser^ue evitara más atentados; que lal^y
de represión.'
Ser juzgado y morir obscuramente, sin que el
públifeo pueda rñ aun asegurar cuáles el nombte del anaíqui^ta qué paga su culpa, púede s e r , ,
como decimos, de ún gran efecto moral.
El Gobierno b» hec}io la^advertencia. La prensa debe ir más írilár-debe negar'éñálísétutó todos sus medios de información á los autores de
delitos tan horrendos como el que hoy lamenta
España entera, y no ocuparse de esds sectarios
en lucha con la humanidad, más qué' para indicar medios de exterminarlos, y decir que la ley
ha caído sobre ellos, y todo sin nombrarlos.
Con estos asesinos se debe hacer Ib que decía
un orador de los asesinos de Prim: Que aun conocidos sus nombres, era muy poco negra la tinta de imprenta para esiííibirlOs." '.
Los jorobados. — Maravillas de la cirugía.
Las líneas ferroviarias de Rusia.
«Audaces fortuna juvat» dijo el poeta Virgilio. «Audaces fortuna juvat» dice' hoy l a ciini- .
gía, pues nO ha sldopreciso menos para realizar su última y atrevida.obra,; lo que recientemente aún parecía "un sueño éfítnéro 'á' lá ciencia
misma, es hoy realidad asombfósa'pará ella y"'"
para el mundo que la desconoce y lá ignOrá;
mas no es ya el efecto del bisturí, de la sierr'á y ,
de la delicada mano del operador experto-, éé el '
resultado de la fuerza bruta del hombte,'aplicada científicamente; no son ya ñeééaarlbs 'áWsitos ó curas periódicas: se trata de la curación
instantánea, radicatf el éiito "de hoy ha destruido hasta las teorías más arraigadas: así ,detíía pocos días há en la Academia de Medicina. .
de París uno de aquellos sabios: «Forzoso será
reconocer que una vea más los hechos llevaij la ,
razón.»
El doctor Ch, Monod, cirujano de los hospitales de París, aca^a de dar cuenta eñ aquelja ,
Academia, del tecnicismo de la inverosímil operación de enderezar á los jorobados, con las siguientes palabras: «Cuatro ayudantes tiran en ,
sentido opuesto de las extremidades del paciente, mientras el operador, aplicando las manos
sobre la joroba, ejerce sobre ella una presión
Continua y vigorosísima, hasta quelas vértebras •
íecuperan su posición debida, percibiéndose A
veces el ruido que producen los huesos al encajarse unos en otros»; en efecto, ^ esto se reduce
la operación.
El doctor Calot, cirujano del hospital Rothachild, de Berck-sur-Mer, y autor de este procedimiento de curación, ha publicado dos opúsculos, ilustrados con fototipias, representando.unas
la operación de un niño de nueve años, jorobí^do desde la edad de tres y medio, y otras la de
una niña de catorce años, contrahecha desde los _[
seis; la Vista de aquellas fototipias lleva l^.ima-, "
ginación á recordar las tortur&s'de la E4idjBjíedia; pero, gracias á.los ane^t^^sico,*» .los pacientes sobre quienes sé lleva á cabo ese Ingenioso
procedimiento, tan brutal en apariencia, no soló
no sienten dolor alguno, sino que muchos de
ellos deben á esa operación no haberse resentido
de lo» dolores que antes padecían;
¿Quedarán ésOs jibosos definitivamente curados? lie aquí lo que sólo el tiempo podrá demos' '
t r a r ,
••
•
'
.i
,
•.
..•
.^
Él 'doctor Cálot ha presentado á la Academia
seis desús operados, dos deellds aprisionados '
todavía en él aparató de yeso destinado á asegurar después de la operación la consolidación
de la espina' dorsal: los otros cuatro, libres da
todo aparato, y perfectamente deíréchos, sin que
se notará en absoluto que hubiesen sido joroba'
dos; no obstante, el doctor Calot formuló las siguientes conclusiones:
«Hasta ahora sólo puede apreciarse que la operación es inofensiva, que no causa perjuicio alg^uno y ' que sus efectos son inmediatos y excelentes; pero deben hacerse reservas en cuanto
á los resultados deflnitivo8,>
Asociándose el doctor Pean, en nombre de la
Academia, á las conclusiones prudentes de su
colega, aportó su valioso testimonio en favor del
sistema de curación instantánea de los jiboBOs, ^
diciendo: «Lo he aplicado repetidas veces, siguiendo las reglas dictadas por el doctOr CalOt,
y declaro que siempre he conseguido resultados
satisfactorios».
Entré los ñúñiérúsos casos á qué sé teférla e l
Dr. Pean se encuentra el de una joven de quince años, que seguía'con perseverancia, hacia
cinco años, un inteligente tratamiento de ortopedia; pero todo era inútil: la joroba lléjgjó á adquirir un volumen extraordinario, oéaSl'onando
intensos dolores y complicándose cbñ Una parálisis completa de las extremidades inferiores;
operada por el sistema Calot, notóse desde los
primeros días que siguieron á la operación, que
la parte paralizada recuperaba sus movimientos
y que disminuían los dolores, los cuales desaparecieron después totalmente, así como la paráliMínimo.
sis y la joroba; pero dice el Dr. Pean que este
operación debe hacerse con suma prudencia y
por cirujanos expertos^
En cuanto á la reaparición déla joroba, opina
aquel sabio que no puede reproducirse si el operado lleva durante meses ó años, según sea s u
El Gobierno ha advertido á la prensa que pro- constitución y naturaleza, y como lo recomienda
cure sean muy concisas las noticias que se pu- el doctor Calot, un aparato de yeso bien hecho,
bliquen referentes al reo Angiolillo, autor del sustituyéndolo después con un corsé de cuero y
asesinato del Sr. Cánovas del Castillo.
acero fabricado sobre molde, é insiste el doctor
La ley de represión contra el anarquismo, que Pean sobre la necesidad de estos cuidados posterige desde hoy en toda la Península, pena, no riores, fundándose en que si bien puede no resólo los autores, cómplices y encubridores, sino producirse la parte huesosa de la jibosidad, los
también á todos aquellos que, p»r medio de no- tejidos fibrosos y musculares, modificados por la
ticias, hagan la apología de esos criminales ó operación, necesitan sujeción durante cierto
den relieve á sus figuras.
tiempo para llegar á fortalecerse y á mantener
Realmente, con la fiebre de información que la columna vertebral en su debida rectitud.
El doctor Calot anunció á la Academia de Meá los periodistas nos aqueja (y en esto todos somos iguales), hacemos muchas veces el juego á dicina, en Diciembre del próximo pasado año,
esos criminales de la peor especie, que lo que haber operado 37 jorobados, y en su reciente
publicación declara haber realizado 150 operamás desean es notoriedad para su nombre.
Bien lo demuestra asi el hecho de que An- ciones; además calcula en quinientas el número
giolillo, más que del odioso crimen que ha co- de las ejecutadas de algunos meses á esta parte,
siguiendo su sistema, tanto en Francia como en
metido cobarde y traidor amenté, se ha preocupado de que se le tuviese preso eñ Yergara, po- el extranjero.
La idea de operar á los jibosos, sugirió antes
blación que juzga marco estrecho para lo que
esperaba, y de que al ser retratado sállese atilda- de ahora al Cirujano parisién doctor Chipaiilt,
do y limpio el retrato, para lo cual pidió unos quien ha reivindicado la prioridad ante la Acá-.
demia de Medicina, la cual asi se^ lo ha xeeonolentes á los que rompió los cristales. Quizás el mayor castigo moral para los anar- cido, haeiéndo constar, sin embargo, que el docquistas fuera que la justicia cumpliese su mi- tor Chipanit no procede C^Q la rapidez del doc-
Así debe ser
EL GLOBO
tor Calot, que los cuidados posteriores que da á,
sus operados difieren de los del cirujano de
Berk, y que sólo la experiencia podrá demostrar
las ventajas de uno y otro sistema.
*
* *
El Gobierno ruso prosigue con gran actividad
la ejecución del plan adoptado en 1893, relativo
á la construcción de ferrocarriles llamados de
penetración.
En breve se inaugurará la linea férrea de
Samarcand á la frontera de las ludias británicas, y actualmente se trabaja mucho para la
terminación de la nueva linea que ha de unir á
Merv con Herat y el golfo Pérsico, ambas en la
Busia asiática.
En cuanto se refiere á la Rusia europea, se
construye con inusitada actividad una gran red
ferroviaria, de la cual será una de las lineas
más notables la de San Petersburgo á Arkhangel (mar Blanco), que se abrirá á la explotación
el 1 de Octubre próximo; con la nueva linea,
llegará el puerto de Arkhangel á ser uno de los
más importantes para la exportación de cereales procedentes de todas las comarcas del Norte
de Rusia.
Además, se llevan á cabo en aquel puerto importantes obras para ponerlo en condiciones de
servit, en caso de necesidad, de puerto de refugio á las escuadras rusas. También se trabaja
con ardimiento para la terminación del camino
de hierro de Siberia, de grandísima importancia bajo el punto de vista internacional, de cuya linea ha^ una parte en explotación y otra
próxima á inaugurarse.
Cuando todas estas lineas estén terminadas,
podrá viajarse en Rusia sin interrupción, desde
Arkhangel (mar Blanco) hasta Pamirs (Indias
Como se observara esta coincidencia, hija de
inglesas) ó desde Libau (mar Báltico) hasta Port- Una casualidad nada más, el señor vizconde
Arthur (mar Amarillo), y el gobierno de aquel de Irueste dispuso que se hiciera avanzar la caimperio estudia en la actualidad la tracción que rroza hasta la esquina de la calle de la Almumás conviene emplear en sus líneas, para cuyo dena.
recorrido serán precisos diez ó quince días seEl desfile.
gún el punto de destino, pareciendo inclinarse á
la adopción de la tracción eléctrica, en vista de
Por el orden en que se hablan organizado
los satisfactorios resultados dados por los moto- para la carrera fueron llegando las comisiones y
res modernos.
corporaciones oficiales.
En dos filas, y abriendo calle, se colocaron
En un principio no se pensó en Rusia más
que en la construcción de grandes lineas estra- frente á la capitanía general.
tégicas; sucesivamente se fueron construyendo
A las seis y veinte minutos llegó al sitio donalgunas que tenían por objetivo la exportación de estaba la carroza la presidencia del duelo.
de productos agrícolas; pero el período de hamOcupados los respectivos sitios cerca del cadábre que atravesaron algunas provincias del im- ver, empezó el desfile.
perio en 1891, demostró la necesidad de líneas
Primeramente pasaron los Guardias Alabarde interés local, pues se dio el caso en aquel deros, la Escolta Real y el regimiento de húsaaño de haber grandes existencias de cereales en res de la Princesa.
determinados puntos, produciéndose por esta
Los clarines de este regimiento y los de la Escausa una baja considerable en los precios, colta tocaban con sordina.
cuando en otros puntos morían de hambre sus
Transcurrido un gran intervalo, empleado
habitantes por la falta absoluta de medios de en organizar las tropas que cubrieron la casubsistencia, debido á la falta de medios de co- rrera, fueron desfilando á los acordes de las banmunicacación y transporte; para evitar la repro- das.
ducción de crisis análogas, invierte hoy el GoTodas las tropas saludaban respetuosamente
bierno ruso enormes sumas en la construcción al pasar por delante del féretro.
de numerosas líneas secundarias de gran inteEl desfile terminó después de las ocho.
rés para las comarcas qué atraviesan, y sirven,
A pesar de la aglomeración de gente—pues se
nó sólo por cuanto se refiere á asegurar la subcalculan en unas 10.000 personas solamente las
sistencia de sus habitantes, sino para, el porveque han asistido al entierro,—no se tiene noticia
nir de los mismos, toda vez que todas aquellas de que ocurriera ningún incidente desagralineas han de unirse y enlazar con. las grandes lidable.
neas estratégicas é internacionales.
La Plaza de Oriente, la calle de Bailen y adyacentes estaban, en el momento de llegar la
Eledecé.
comitiva, completamente llenas de coches, produciéndose gran confusión para encontrar el
suyo cada persona.
La carretera de San Isidro, como las calles del
tránsito, estaban llenas de gente.
El entierro.
A las ocho y media llegó el cortejo al cementerio de San Isidro, donde habla de depositarse el
cadáver.
Allí esperaban los Sres. García Alix y Romero
Robledo y otros varios personajes de los que
figuraban en la comitiva.
Sobre la caja mortuoria iba la soberbia corpna
En el cementerio.
dedicada por S. M. la reina.
El
féretro
fué
bajado á hombros de los señores
Llevaban las cintas del lado derecho el señor
Rada y Delgado, en representación de las Aca- Cánovas y Varona (D. José), Cánovas y Vallejo
demias; el Sr. García Alix, como vicepresidente (D. Antoniq), Morlesín, marqués de Valdeigledel Congreso; el Sr. Romero Robledo, como ex sias, vizconde de Irueste, Pérez Marín y MarMarín, que entraron en la capilla seguidos
ministro conservador más antiguo, y el general tínez
del Gobierno y comisiones que fueron al cemenMartínez Campos, en calidad de expresidente terio
tributo al ilustre estadel Consejo de Ministros y representando á los dista.á rendir el último
•
caballeros del Toisón.
La capilla era pequeña para contener la gente
Las cintas del lado izquierdo las llevaban el
catedrático de la Universidad Central D. Ma- que había entrado, y á pesar de la glomeración,
nuel Antón, como vicepresidente del Ateneo; un silencio profundo reinaba en el ámbito en el
en que el obispo de Sión y el cura del
el duque de Sexto, como vicepresidente del Se- momento
cementerio rezaron responsos por el alma del
nado; el general López Domínguez, en repre- finado.
sentación de los capitanes general de ejército, y
Al salir de la capilla era completamente de
el almirante Chacón, representando á la marina
noche, y esto daba al triste cortejo más grandiode guerra española.
A los lados de la carroza, y dando guardia de sidad, si cabe, que durante la fastuosa carrera
honor, iban varios números del Real Cuerpo de que había lecorrido.
Los amarillentos reflejos que esparcían las luAlabarderos.
Seguían una capilla de música religiosa, todos ces de los cirios, la luna que en aquel momento
los porteros de la Presidencia del Consejo, del aparecía en el horizonte, rodeaban de siniestra
á aquel acto que terminaba, que
Congreso, Senado, ministerios. Academias, cor- magnificencia
como una apoteosis de la vida de un grande
poraciones y demás dependencias y centros ofi- era
hombre.
ciales, con velas.
Comisiones do muchas provincias, precedidas
El panteón.
de los maceres de sus Municipios, y seguía la
La comitiva llegó poco después de las ocho al
parte de público que no ostentaba representa- panteón que los marqueses de la Puente y Sotoción determinada y los empleados de ministerios mayor poseen en el cementerio de San Isidro,
y demás centros oficiales.
donde han de descansar los restos del señor
El Ayuntamiento de Madrid, en masa, presi- Cánovas.
dido por el Sr. Sánchez Toca y precedido de sus
El panteón es uiío de los primeros del priiner
maceres.
patio del cementerio de San Isidro.
La Diputación provincial, con su presidente,
Es un monumento de piedra cerrado por verja
el marqués de Bogaraya, y precedida también de hierro, en la que se ven varias coronas, y en
de los maceres.
él reposan los cadáveres de doña Blanca Rosa
Una comisión de la Cruz Roja y la compañía de Osma, marqu£^a de Povar; el de su esposo,
de Milicianos Veteranos, sin armas.
el marqués dé F&"ar y Malpicá, duque dé Arión,
Comisiones de todos los cuerpos y centros mi- y el de su padre, el marqués de la Puente y Solitares, así como de todos los institutos de la Ar- tomayor.
mada.
El del Sr. Cánovas es el cuarto cadáver que
Generales sin mando determinado, y otros allí recibe cristiana sepultura.
con mando, y presididos por el segundo cabo,
Allí fué depositado el cadáver del Sr. Cánogeneral Villar y Villate.
vas, y en aquel momento solo interrumpieron
Los jueces y magistrados de la Audiencia y el silencio de la noche las salvas de ordenanza,
del Tribunal Supremo.
últimos honores que se tributan al que fué jefe
Consejeros de Estado con su presidente, señor del partido conservador.
Danvila.
El Gobierno despidió el duelo á la salida del
Personal diplomático afecto al Ministerio de cementerio, y á las ocho y media terminó el acEstado y Cuerpo diplomático extranjero.
to grandioso que el pueblo de Madrid presenció
La presidencia del duelo, formada por los se- ayer, dando pruebas de respeto y admiración.
ñores Sagasta, Azcárraga, como presidente del
Un accidente.
Consejo de ministros, los demás ministros, excepto el de Estado, los Sres. Elduayen y Pidal,
El señor conde del Romeral tuvo que ser auxipresidentes respectivamente del Senado y Con- liado en el Consejo de Estado, pues debido al
greso, el duque de Sotomayor en representación calor y al cansancio, sufrió un desvanecimiento
de S. M. la Reina, el arzobispo-obispo de Madrid- que, afortunadamente, no tiene consecuencias.
Alcalá, el obispo de Sión, y por la familia el du** *
que de Arión y los sobrinos del finado.
Entre las comisiones de provincias para asistir
En esta forma organizada la triste comitiva,
llegó á la plaza de Madrid sin que ocurrieran al entierro y funerales del Sr. Cánovas del Castillo, se encuentra la de la ciudad de Linares,
incidentes dignos de mención.
compuesta del alcalde D. Diego Narbontf de la
En |a calle de Alcalá.
Puente, del sindico D. Francisco Mercia, del representante de la minoría liberal, D. Manuel
Esta callé ofrecía un aspecto magnífico.
A un lado y otro las líneas de tropa contenien- Martínez Ollero, y del secretario D. Diego Gódo á costa de grandes esfuerzos al público que mez del Castillo. Ésta comisión depositó sobre la
tumba del Sr. Cánovas una grandiosa y artística
se agolpaba en las aceras y paseos laterales.
En los edificios públicos y en los balcones de corona.
los círculos instalados en esta calle, se veían neTemores.
gras colgaduras y crespones.
Se había dicho que al llegar la comitiva frenLos balcones de las casas particulares, cua- te al Ayuntamiento de Madrid estallarían algujados de gente. Muchas señoras en ellos, casi nas bombas; se dieron pormenores de un comtodas enlutadas.
plot fraguado con tal objeto.
Llegó el féretro frente al ministerio de la
La policía tomó precauciones, y entre ellas la
Guerra á las cinco menos cuarto; las bandas de de ocupar los balcones de todos los pisos desalmúsica y las trompetas tocaron la Marcha Real; quilados de las casas de la calle Mayor.
presentaron las armas los soldados y se descuLos liberales.
brieron los hombres que presenciaban el paso
respetuosamente.
No podemos recordar los nombres de todos los
Al llegar al edificio de la Presidencia del Con- correligionarios nuestros que acudieron al ensejo, se detuvo la carroza algunos minutos.
tierro del Sr. Cánovas. Citaremos los de alguLas ventanas y balcones estaban cerrados, nos, pidiendo de antemano perdón por las omicon las persianas corridas y vestidos de negro siones en que, involuntariamente, incurriremos.
todos los huecos.
Sres. Aguilera, Groizard, Navarro Rodrigo,
Los comercios tuvieron cerradas las puertas conde de Romanones, Merino, Requejo, Cruz
mientras pasó la fúnebre comitiva.
(D. Pablo), Prieto, Mellado, Auñón, marqués de
El Veloz Club, la Gran Peña, el Nuevo Club Montroig, marqués de Tovar, Ruiz Jiménez,
y el Casino de Madrid, tenían enlutados los bal- Ariño, Corrales (D. Enrique), Arredondo, Amicones, que estaban llenos de gente.
rola, Raslero, Sarthou, Martos (D. Cristino), el
elocuente orador sagrado D. Luis Calpeua, Ro-En la Puerta del Sol.
dríguez y Miguel, Montilla, González Rojas,
Las tres farolas centrales de esta plaza soste- Belmás, Ducazcal, Antequera, Oria de Rueda,
Flores, conde de Santa Lucía, marqués de Villanían grupos de muchachos.
Colgaduras negras en los balcones del minis- rreal del Tajo, González de la Revilla, Dávila,
terio de la Gobernación y en no pocos balcones Mata, López (D. Daniel), González Aurioles y
Becerra.
de otros edificios.
Tanto aquí como en la calle de Alcalá, varios
Monumento á Cánovas.
fotógrafos han sacado vistas del aspecto de la
Ayer
celebró
sesión el Ayuntamiento, siendo
comitiva..
lo más saliente de ella la proposición suscrita
En la calle Mayor.
por los Sres. Campa, Párraga, RuizMárquez y
Los balcones del Círculo liberal estaban seve- otros concejales, para que se acuerde erigir en
ramente enlutados.
Madrid un monumento que haga perpetuo el
Desde ellos presenció el desfile del cortejo una recuerdo de D. Antonio Cánovas del Castillo.
multitud de socios, que se descubrieron respeEl Sr. Fernández Campa, como primer firmantuosamente.
te, pidió la palabra para defender la moción,
La manifestación de duelo tributada en el contestándole el Sr. Fernández Guevara.
Circulo de nuestro partido al cadáver del ilustre
Este ilustrado concejal, después de hacer nojefe del partido conservador, fué una piueba tar su sentimiento por la muerte alevosa del jefe
elocuentísima del profundo pesar causado por de los conservadores, combatió la proposición,
la tremenda desgracia que hoy llora la patria.
no por creer al Sr. Cánovas indigno de un moEl Ayuntamiento, el Gobierno civil y la Capi- numento, sino por considerar que antes debía
tanía general contenían también gran muche- cumplirse con otros hombres ilustres, honra tamdumbre, que ha presenciado desde estos edificios bién de España, de quienes tantos y tantos beel paso de todo el cortejo fúnebre.
neficios ha recibido la Patria con sus servicios.
Desde los balcones de la Casa Ayuntamiento
Citó los nombres de Bravo Murillo, Salamanse arrojaron muchas florea sobre la carroza y so- ca, O'Donell y Prim, y además dijo que la Iniore el féretro.
j
ciativa de lo que se proponía corresponde á las
El acompañamiento detúvose unos momentoSj Cortes, debiendo luego el Ayuntamiento secuny la escena fué sumamente conmovedora.
dar el acuerdo, aportando una cantidad para
La comitiva se detuvo antes de llegar al ese objeto.
Ayuntamiento para cantar un responso.
Por éstas manifestaciones, surgió un pequeño
La Embajada de Italia tenía enlutados los bal- incidente entre el orador y el señor alcalde; pecones, y cerrados.
ro la moción se tomó en consideración por unaLa carroza se detuvo frente á la Embajada nimidad, pasando á la «omisión correspondiente
ENTIERRO DE CÁNOVAS
Por la mafíana.
Ayer, á las diez de la mañana, dijo una misa
en la capilla ardiente el religioso dominico fray
Fernando Arguelles, el cual, COTO) es sabido,
vino acompañando el cadáver del Sr. Cánovas
desde Santa Águeda.
Oyeron la misa, acompañando á- la ilustre
viuda, los señores duque de Arión y Morlesín
(D. J u a n y D. Atanasid).
No se permitió después la entrada á la capilla
ardiente, exceptuando á la servidumbre y á la
gjaardla de Alabarderos.
Descubrimiento de la caja.
Serla la una de la tarde' próximamente'cuando se levantó la tapa del féretro.
Presenciaron el acto la viuda del Sr. Cánovas,
la señora de D. Guillermo Osmá y los señores
Morlesín.
A través del cristal notábase que los restos
se hallaban en completo estado de descomposición.
Preparativos.
Poco antes de las tres de la tarde comenzaron
los preparativos para el entierro, notándose gran
movimiento tanto en la calle de Serrano, en la
cual se fueron colocando los coches y armones
que habían de conducir las innumerables coronas recibidas en la, Huerta, como en el Hipódromo y Castellana, sitios designados para la organización de la comitiva.
Millares de personas contemplaban este acto,
durante el cual fueron llegando á la Huerta ministros, generales, sacerdotes, diplomáticos y
demás personajes y comisiones que habían de
figurar en la fúnebre comitiva.
A las tres y media formaron las tropas, y en
las alamedas de la Castellana se colocaron varios guardas del Retiro, con carteles que designaban sus puestos á las comisiones invitadas al
entierro.
Junto á la verja de la Huerta se colocó una
sección de Guardia civil de caballería, con objeto de obligar á los coches á que subieran hasta
el Hipódromo.
Varios porteros del Senado y Congreso se situaron en la puerta que da á la calle de Serrano, por la que entraron senadores y diputados,
impidiendo la entrada de otras personas que no
tenían carácter oficial.
Traslación del cadáver.
Momentos antes de las cuatro de la tarde se
procedió á la traslación del cadáver, desde la
capilla ardiente hasta la carroza que había de
conducirle á la Sacramental.
El féretro lo llevaron en hombros durante este
trayecto, los Sres. D. Guillermo Osma, subsecretario de Ultramar y primo político del señor
Cánovas; el que fué su secretarlo particular,
D. Atanasio Morlesín; los sobrinos carnales del
ilustre finado, Sres. Cánovas (D. Antonio, don
José y D. Máximo), y sus otros sobrinos, los señores Martínez Marín y Bravo (D. Julio).
En el momento de sacar el cadáver dichos señores de la capilla ardiente; la inconsolable viuda del &•. Cánovas dijo, dirigiéndose al duque
de Sotomayor:
—Conste que perdono al asesino de mi marido; porque entiendo que en este momento no
hay sacrificio mayor .que pueda yO hacer por su
memoria.
El duque contestó á la infortunada señora,
que tal acto, digno sólo de las almas grandes,
era la mejor oración que podía dirigir á Dios.
Al pasar el féretro que conducía los restos
mortales del Sr. Cánovas por las avenidas de la
Huerta, los ministros, diplomáticos, senadores y
cuantas personas allí había se descubrieron respetuosamente, en tanto que la servidumbre de
la casa arrojaba flores sobre el ataúd y vertía
abundantes lágrimas por el que fué su querido
señor.
En la Castellana.
El cadáver se sacó por la puerta que da á la
Castellana, quedando colocado en la carroza fúnebre á las cuatro en punto de la tarde.
Sobre el ataúd se colocó la corona que la Reina dedicaba al eminente estadista, y á la cabecera la de su desgraciada viuda.
La artillería hizo las salvas de ordenanza,
siendo en este momento imponente el espectáculo que se ofrecía al rendir las tropas homenaje
al cadáver del ex presidente del Consejo, presentando armas á los acordes de la Marcha real.
En marcha.
A las cuatro y media en punto púsose la comitiva en marcha, desde la plaza de Colón, en
el siguiente orden:
Sección de la Guardia civil á caballo.
Una batería en pie de guerra, ó sea con seis
piezas, del 4.° regimiento montado.
El batallón de Saboya con armas terciadas,
llevando en cabeza su banda de tambores y música, que alternaban tocando una marcha fúnebre.
La bandera del batallón iba arrollada y enlutada con lazos de crespón.
Dos armones tirados por cuatro muías y cubiertos de coronas.
Cinco carrozas más, también con coronas. •
Asilados del Sagrado Corazón y del Hospicio.
Todos los estandartes parroquiales y de cofradías.
Las cruces alzadas de las 30 parroquias de
Madrid, yendo la última la de la Concepción, á
la cual pertenecía el finado.
Estandarte de la Real Academia de Jurisprudencia.
Todo el clero parroquial y frailes de varias
órdenes religiosas.
El féretro.
¡Gran carroza fúnebre de ébano tirada por
ooho soberbios caballos u ^ r o s , empenaebadps y
pftyji fipera? el 4e!ftle de I» írop»!
par» <n eitndio,
Y terminó la sesión con el sorteo de vocales
asociados, que en unión de los concejales, han
de constituir la Junta municipal.
EN SAN SEBASTIÁN
S a n S e b a s t i á n 13.—El embajador de Italia en España ha comunicado al Gobierno español el pésame y la protesta del Consejo comunal
de Ñapóles y del provincial de Avellino.
El embajador español en el Vaticano dice que
desde que supo el Padre Santo el asesinato habla
frecuentemente del mismo, revelando en todas
sus frases la mayor tristeza.
S a n S e b a s t i á n 13.—Ha salido de nuevo
para Vergara el juez militar que entiende en el
proceso contra el asesino Angiolillo, acompañado del defensor de éste.
Se cree que hasta dentó de cuatro días no podrá dictarse sentencia.
S a n S e b a s t i á n 13.—El ministro de Estado, señor duque de Tetuán, ha dirigido un telegrama circular á los representantes de España
en el extranjero desmitiendo el rumor de que la
Real familia trate de regresar á Madrid, pues no
lo hará hasta la época acostumbrada en años anteriores.
La vida del asesino.—^«Meeting» socialista.
—Viaje anticipado.—Mensajes regios de
pésame.
S a n S e b a s t i á n 13.—Escriben de Vergara
que el reo continúa en rigurosa incomunicación.
(>ée8e en dicha localidad que la ejecución se
efectuará el martes ó miércoles de la próxima
semana.
Los Padres Dominicos han visitado al reo para
intentar la conversión, pero no lo han conseguido, y al salir aquéllos dijo el criminal: «Ló que
siento es la lata religiosa que me espera.»
Quéjase de que no le visiten los periodistas y
si le hayan visitado los frailes.
Pide periódicos y rechaza los libros morales
que le dan.
Repite frecuentemente que no es asesino y
que ha realizado una buena obra.
En una palabra: se presenta lleno de entereza
y áninio al hablar con sus guardianes.
S a n S e b a s t i á n 13.—Se ha celebrado en
Eibar un meeting socialistas en el que ha hecho
uso de la palabra el compañero Iglesias y otros
oradores.
Han concurrido muy numerosos obreros, pero
el orden ha sido completo.
El ministro americano Sr. Taylor ha recibido
una carta del Sr. Woodford, «nombrado para
reemplazarle, en la que le encarga le dé el pésame al Gobierno y anuncie que anticipa su viaje para cumplir personalmente dicho deber.
Espérase que llegará para el día 20.
La Reina Victoria y los duques de York han
expresad^ su sentimiento por la desgracia ocurrida, ál embajador de España eá Londres.
Nota del embajador de Italia.
S a n S e b a s t i á n 13.—El embajador de Italia entregó esta tarde al duque de Tetuán la siguiente nota:
«La presidencia del Senado del reino de Italia', tanto en su nombre cuanto en el de los senadores presentes en Roma, y seguro de interpretar fielmente el voto de todos los demás, ruégale participe al Gobierno español el sentimiento vivísimo de dolor profundo y la abominación
execrable del delito cometido en la persona del
Sr. Cánovas.>
(Fábra.)
EN EL EXTRANJERO
M u e s t r a s de s e n t i m i e n t o .
L i i s b o a 13.—El Municipio de esta capital,
en su reunión de hoy, ha resuelto encargar una
misa por el alma del Sr. Cánovas.
Inmediatamente después ha levantado la sesión.
Mañana se verificarán en Oporto solemnes
exequias., debidas á la iniciativa del cónsul de
España.
JLondlres 13.—En la iglesia de San Pedro
de Wetminster se ha celebrado solemne misa de
réquiem por el alma del Sr. Cánovas del Castillo.
Enorme concurrencia ha asistido á la misma,
formando parte de ella todo el personal de la
embajada y consulado españoles, de uniforme.
Cuerpo diplomático extranjero y muchas personas distinguidas, tanto inglesas como de otros
países.
(Fabra.)
Gacetillas teatrales
Jardín del Buen Retiro.
Anoche, por primera vez en la temporada de
veijano, se representó en los Jardines la inspirada ópera de Verdi, Bigoletto.
La señorita Escalona fué muy aplaudida en
toda su parte, especialmente después de cantar,
con mucho arte y afinación, la cavatina del primer acto, caro nome che il mió cor, que terminó
en medio de una gran ovación.
El tenor Franco posee voz fresca y de agradable timbre, y no es dudoso, que si estudia, llegará á ser un excelente artista, que ayer obtuvo
aplausos espontáneos.
Mestres muy bien y hecho un maestro de veras, y Vidal cumpliendo como bueno.
El conjunto salió algo desigual, sin duda porque la obra fué puesta en escena sin los ensayos
necesarios.
El maestre Camaló, acudiendo con su inteligente batuta á tapar los descuidos en que los
demás incurrían.
"¿No podría el maestro evitar el sonido de gaita que se observa en la orquesta, durante los recitados del cuarto acto?
La mise en scene... de esto más vale no hablar.
-4|»K«-aa^
El desafío del Prínoipe de Orleans
(POR TELÉGRAFO)
P a r f s 13.—Se ha verificado una breve entrevista de los testigos del Príncipe Enrique de
Orleans y del general Albertone.
En dicha conferencia no se ha llegado á ningún acuerdo, quedando éstos aplazados para la
reunión de mañana.
T a r f n 1 3 , — Confírmase que el personaje
autor del reto dirigido al Príncipe de Orleans,
ha sido el conde de Turin.
Dicho personaje, acompañado de sus padrinos, ha salido con dirección á París.
P a r f s 13.—Asegúrase que el conde de Turin ha llegado á esta capital.
Los testigos del príncipe de Orleans han eelebrado en la tarde de hoy una larga conferencia
con dos desconocidos que, según presunciones,
parece son los testigos del conde de Turin.
P a r í s 13.—El general conde de Avagadro
Di Quinto, y el marqués Carlos de Ginori, á
quienes se supone testigos del conde de Turin en
el lance de éste Con el príncipe de Orleans, han
llegado hoy á París.
P a r í s Í3.—Una nota que la Agencia Havas
dirige á los periódicos, dice que los padrinos del
conde de Turin y los del duque de Orleans han
celebrado una reunión esta tarde.
En ella se han acordado en principio los detalles de un encuentro.
(Fábra.)
El cardenal Monesdllo
El ftílecimiento del Primado de España ha
causado en Toledo impresión hondísima, y no se
oyen ÍBAS que lamentaciones por una pérdida
tan grande.
Ajtx fué esüpeíto «1 Q«dAT«r al piiblíoo, y
por la capilla ardiente se puede decir que desfiló toda la población.
Hoy se verificará el entierro á las cuatro de la
tarde, y seguramente será una manifestación
imponente de duelo.
Asistirán comisiones del Ayuntamiento, Gobierno, Diputación provincial. Obras públicas.
Hacienda, del Comercio y cuantas personas caracterizadas viven en Toledo.
La carrera, que será la misma que recorre la
procesión del Corpus, estará cubierta por los
alumnos de la Academia de Infantería.
El duelo lo presidirá el obispo auxiliar, el gobernador, alcalde y presidente de la Diputación.
Los portugueses en ífriea
(POR TELÉGRAFO)
Combates gloriosos.~lia pacificación
del territorio.
l i i s b o a 1 3 . - U n telegrama oficial del gobernador de Zambezia anuncia la total pacificación de aquel distrito. Varios poblados han quedado destruidos.
El cabecilla Cambuamba, abandonado por los
suyos, huyó 4 Gorongosa.
Un hijo del mismo fué muerto ó herido, asi
como un tío de dicho cabecilla perdió la vida
en unión de otros 20 jefes.
Mazumgodiogo, que había tomado dos cañones y asesinado á varios soldados y marinos portugueses, fué capturado y fusilado.
Los portugueses no han tenido más que dos
muertos y 14 heridos.
En cambio el enemigo tuvo 293 muertos y
otros muchísimos fuera de combate.
El territorio ha quedado en absoluto devastado.
Los dos cañones portugueses han sido recuperados.
(Fabra.)
EL
VERANEO
Los altos de Pefialara
(RELATO DE UNA EXCURSIÓN)
Son las tres, la hora en que sale el coche d é l a
Plaza Mayor con los expedicionarios, entre los
cuales se encuentra un servidor de ustedes...
Son las tres de la madrugada del día 1 de Agosto, y yo aún en el lecho. Fiat lux... Enciendo
precipitadamente una vela, vísteme en un santiamén, cargo con mi saquillo de provisiones de
boca, preparado con antelación, y salgo corriendo, calle Real arriba, llevando en la diestra mano, á guisa de lanza quijotesca, fuerte, largo y
nudoso cayado pastoril, apoyo seguro, ayuda
del ánimo, explorador de quebraduras y riscos,
norte futuro de mis pasos en la fragosa sierra...
Oigo voces amigas; son dos excursionistas que
van en mi busca; casi nos vemos en la semiobscuridad que á todas horas reina en la población... Se oye cascabeleo y un rumor sordo y
lejano... Es el coche; ya llega. ¡Buenas noches,
señores!
Comienza á alborear cuando distinguimos las
frondas que anuncian la proximidad de La
Granja.
El coche vuela... Ya estamos en el famoso
Real sitio... ¡Buenos días! Allí están Féli-^ y Segundo Gila, Daniel Zuloaga, con su hijo Juanito, Alfonso Martínez y Javier Puig, que nos esperan... Aparece una bandeja de dorados y calientes buñuelos, los cuales son engullidos en un
instante; aparece otra y ocurre otro tanto... ¡Caló, café! Todos lo piden, pero no hay lumbre para calentarlo; además, alguien asegura es el tal
rematadamente malo; esto nos consuela... ¡Adelante! Los peones salimos andando á buen paso;
somos nueve: Félix y Segundo Gila, Daniel Zuloaga, Andrés Cristóbal P e ñ a , su hijo Manuel,
Alfonso Martínez, Javier Puig, José Compagni
y el que firma estos mal hilvanados apuntes.
Junto á las tapias de los soberbios jardines
aparece un cabrero, llevando del diestro un poIhno, con cántaros de leche; de ella bebemos
con ansia; está riquísima... Seguimos andando;
otro cabrero asoma. ¡Alto, amigo; venga otro
trago! Bebamos hasta saciarnos déla «dulce ambrosía del olimpo carpetano>... pagando lo que
valga.
Comienzan las fatigas al subir la cuesta empinadísima del camino del Reventón, nombre éste
que, por Dios y mi ánima juro, no puede estar
mejor aplicado. Comienzan también á salir al
aire los pañuelos para empapar el Sudor que
corre por nuestras sienes... El ánimo se encoge
y hace brotar en la mente tristes reflexiones.
De seguro que todos vamos diciendo para
nuestros adentros, más ó menos ajetreados:
«Pues si esto empieza así, ¿cómo acabará?>
¡Ea! ya llegamos á la terminación de la tapia
de los jardines, algo más arriba de donde está el
último pino, el cual tiene un asiento rústico
desde el que se puede contemplar el panorama que está á nuestra vista, panorama bellísimo de monte verde brillante y verde mar,
que baja, se ladea, se tuerce y sube, orgulloso
üe su fronda magnifica, por el colosal y perfecto
cono, nombrado láiUa del Bey, que puede compararse con monjil acerico erizado de innumerables alfileres, cuyas cabezas fueran talladas
esmeraldas.
Ya llegan los jinetes, capitaneados por Félix
Gila; son éstos el señor fiscal de la Audiencia,
D. José R. Montejano; el señor Magistrado, tan
conocido en Segovia, D. Ángel Merino de Porras; el notario D. Ángel Arce, y Gavino Nieva, Juanito Zuloaga y Sebastián Borreguero, que
se agregó en La Granja á la partida, á más de
dos guias, tomados ai ef«cto en este último
punto.
Félix Gila, el docto catedrático de Historia
Natural de la Universidad de Zaragoza y director inteligentísimo de la expedición, grita, con
cierta solemnidad: Señores, estamos en la región
subalpina.
Se reanuda la marcha alegremente, faldeando
las vertientes del valle por donde corre el arroyo Morete. Paramos en la Meseta Bajera, y durante este trayecto pudimos contemplar, por
entre los derechos y elevados troncos de los pinos, la Silla del Bey brillando al contacto de
los rayos del sol, que esparciendo las altas nieblas que el cielo encapotaban, surgieron de improviso, como surge fantástica iluminación ea
teatral apoteosis.
Zuloaga, el renombrado pintor, que tan bellísimas imitaciones hace de la famosa pintura antigua de azulejos, saca dos fotografías de todos
nosotros; explica Félix Gila, cómo del musgo de
las tollas ó turberas que hallamos al paso, se va
formando el carbón de piedra del porvenir; recreamos la vista en rizados heléchos y en las
matas de puntiagados jabinos que se extienden
por el suelo escabroso; subimos, siempre faldeando, sesgando, caminando uno en pos de otro,
por estrecha y caprichosa veroda; contemplamos admirados la linea en que el pinar acaba
para empezar el robledal, y donde al jabino y
nelecho sustituye el piorno y la retama; bebemos agua helada en dos ó tres arroyuelos, transparentes como el más fino cristal; examinamos
lindas flores y pequeñas plantas de aquellas alturas, cuyas "denominaciones técnicas y vulgares nos dice el animoso y entusiasta Linneo de
la expedición; recreámonos casi de continuo en
los magníficos paisajes que se suceden ante la
vista gozosa, y nos paramos en la majada del
tío Bolas, sitio desde el cual arranea el camino
(¡santo cielo!) de Quebranta herraduras, por el
cual debemos de seguir.
¡Adelante otra vez! El suelo está cubierto casi
todo con la planta del esparto, el cu«l, según
Gila, no e»plota ea Segovia más que un modesto
industrial del l)awo de S»»
WWCOBJ
6:$»pi]^<Hno|
#
EL GLOBO
sus interesantes y menudas floreeiUas de ambos
sexos; cazamos un grillo guapote y rollizo, de
aspecto bonachón, calvo y con capucha parda,
echada á la espalda, como un fraile reverendo.
y Compagny da caza también á dos presioslsimas
mariposas, que á la cuenta sólo se crian en la
sierra Carpetana, y á las cuales llaman los naturalistas algo así como Apolo y el Parnaso, por
supuesto, en latín.
¡El Parnaso! Vive Dios que á discurrir alguna
musa por tan agrestes y escabrosos lugares, no
serla la dulcísima y tierna que inspiró á. Virgilio
sus Églogas y Geórgicas, sino la que, en la Eneida, condújole á los dominios de Plutón y Némesis, ó sea á. los mismísimos infiernos.
Estamos ante el canchal... ¿Qué es el canchal?
El canchal es... pues eso, algo del infierno, ó
sean las malas intenciones de que dicen está
empedrado tan pavoroso lugar de condenación;
porque, sin duda cada una de aquellas piedras
de las cuales parece que ha huido la línea curva; aquellas piedras llenas de aristas, afiladas
por todas partes, grises, durísimas como el acero, esparcidas á granel unas encima de otras,
en distintas posiciones, formando infinitos derrumbaderos,, hoyos y huecos, por debajo de los
cuales suele bullir el agua con cierto soniquete
dé carcajada burlona; semejante suelo, si así
puede nombrársele, era... ¡Virgen Santísima!
«ra el que teníamos que salvar para subir los
trescientos metros sobre poco más ó menos que
nos separaban de los enriscados altos de Peñalara.
¡Animo! La nieve estaba cercana, en dos ventisqueros, junto á los cuales decidimos pasar.
¡Animo y que Dios nos ampare!
Yo, jamás sabré decir cómo llegamos arriba;
me parece imposible que alguno de nosotros no
se quedara entre aquellas rocas malditas; pero,
por fortuna, aunque sudando á mares, jadeando, pusimos nuestra planta en una de las lomas
de la montaña, notando con placer la facilidad
de nuestros movimientos, á causa de la menor
presión del aire (3.000 y pico de kilogramos menos que en Segovia).
líos abrochamos las chaquetas, pues soplaba
un vientecilló propio del mes de Marzo (¡y estábamos á 1 de Agosto!); volví el rostro hacia el
llano y mis ojos se quedaron absortos ante el
maravilloso espectáculo que ante ellos desarrollábase; primero, enfrente, la masa verde del
pinar encaramándose por las abruptas y quebradas pendientes de la serranía; la Silla del Bey,
el acerico cubierto de esmeraldas, empequeñecld(^ no era más grande que un ciprés corpulento; La Granja, como una ciudad de Lilipüt; Segovia era una masa confusa entre amarilla y
parda, sobre la que se destacaba un tanto la torre de su Catedral; á poca distancia de Segovia,
al parecer, los pinares de Coca y de Cuéllar, y
más allá los de Valladolid, cuya población se
adivinaba por las brumas del Pisuérga; aún
más allá, veíanse otras brumas menos distintas,
sin duda las del Duero, y en lontananza, lejanísimas, al Noroeste y al Norte, me pareció notar
sombras muy desvanecidas, quizá las montañas
de León y Burgos.
Entre La Granja y Segovia, la carretera que
une estas dos poblaciones semejaba un canal de
agua lechosa, en su mayor parte perfectamente
recto.
El resto del paisaje, llano, todo llano, era comp un mar petrificado y amarillo. ¡Dios mío! En
toda aquella inmensidad castellana, cuántos miles de hombres jadearían, recolectando, cual
las hoímigas, las mieses para el invierno. En la
ciudad, en los pueblos esparcidos aquí y allá,
semejando motas grises ó pardas, ¡cuántas lucháis por la existencia, cuántas penas, cuántas
miserias! ¡Qué pequeña es la humanidad desde
tales alturas considerada! Ni aun tenemos el tamaño del grillo rollizo y simpático, con traza de
fra,ile capuchino, que guardaba el artista Zuloaga como oro en paño.
Almorzamos al sol y bien resguardados del
vieiito entre las rocas.
Contemplamos, entusiasmados, á vista de pajaré, el ameno valle del Lozoya, todo verde,
surcado de riachuelos, en el cual están situados
el monasterio del Paular, la fábrica de aserrío y
el pueblo de Rascafrla, pintoresco como una aldea montañesa ó euskara.
Nos asomamos al acantilado, de unos 300 metros de elevación; bajamos, á pique de estrellarnos, á un magnífico ventisquero, donde una mole inmensa de nieve resplandeciente (cuyas diversas capas dividen líneas que parecen tiradas
con carbón) socavada en la proximidad del suelo, gotea líquidos diamantes, que deslizándose
entre las rocas, por caminos ocultos, van á surtir Dios sabe qué manantiales. Algunos excur-
200
sionistas saltaron sobre la nieve, con peligro de
ir á parar al valle hechos polvo; otros se apoyaron en aquella mole blanquísima y dura como
hierro, y Zuloaga impresionó una placa fotográfica con semejante espectáculo.
En lo más alto de Feñalara hallamos entre las
rocas algunas tarjetas de touristes que antes que
nosotros visitaran aquellos parajes. Alguna era
del año 94; en todas ellas había un saludo entusiástico para los que las descubriesen. Guardárnoslas; dejamos allí una especie de acta, á la
cual dio fe con su signo el notario Sr. Arce;
contemplamos la laguna de los Pájaros, fuimos
luego á ver la famosa de Peñálara, donde la
superstición forja extrañas creencias, y que no
tiene nada de particular; eneaminámonos hacia
Balsaiu, recogimos algunos preciosos ejemplares de micacitas y de cambroños, que, al nacer,
semejan racimos de corales, y desarrollados,
un bouquet de estrellitas verdes y amarillas;
aspiramos el perfume exquisito del tomillo
carpetano, cuyas floreeiUas moradas semejan á
las violetas; consideré yo una cierta broma de
la Naturaleza, que consiste en prodigar en aquellos despeñaderos, tan propicios para descalabrarse, una especie del árnica, que, según Gila,
es apócrifa; y á las tres de la tarde comenzamos
á bajar hacia la pradera de Balsaín por tales parajes, que personas y cabalgaduras salimos de
ellos con bien por un milagro de Dios.
Un mulo cayó en un arroyo y estuvo á pique
de perniquebrarse y ahorcarse con el ramal;
atravesando por los canchales, los hombres tuvieron que hacer camino para las bestias; nos
dividimos, sin saber cómo, en tres grupos, perdiéndose éstos unos á otros de vista; el canchal
espantoso, amenazador, entrelazándose entre
sus rocas como serpientes las raíces de piornos y
jabinos, oponíase con su salvaje y mudo arizamiento á nuestros pasos, que debía consideran
atropello escandaloso de sn virginidad agreste, selvática; bajar por aquel suelo horrible era,
francamente, una atrocidad. ¡Y todo á causa de
haber perdido una vereda, trance facilísimo en
tan riscosos y hermosísimos lugares!
A la confluencia de dos arroyos, sitio encantador que llaman de Dos Hermanas, fuimos todos á parar, unos más pronto, otros más tarde;
los dos señores magistrados, gracias á la Providencia, en forma de pastor, que fué por ellos y
por los dos ¡guías! que les acompañaban, instigados por nosotros.
Desde Dos Herm,anas, el camino es fácil y
abierto hasta la carretera de la Cueva del Monje, que conduce á La Granja en poco tiempo.
Y ahora, para dar fin á estos desordenados
apuntes, nada mejor que lo que Gustavo Becquer, el poeta inmortal, escribió en una de sus
cartas escritas desde el Moncayo:
<Es preciso salir de los caminos trillados, vagar al acaso de un lugar en otro, dormir medianamente y no comer mejor; es preciso fe y verdadero entusiasmo por la idea que se persigue
para ir á buscar los tipos originales, las costumbres primitivas y los puntos verdaderamente artísticos á los rincones donde su obscuridad les
sirve de salvaguardia y de donde poco á poco
los van desalojando la invasora corriente de la
novedad y los adelantos de la civilización. >
Silverio de OCHOA.
Sucesos
Yapor eorreo
Fl ^Alfonso
XII»
Corufta 13.—A las cuatro y media de la
tarde de hoy ha llegado á este puerto sin novedad, procedente de Cuba, el vapor correo Alfonso XII, de la Compañía Transatlántica.
(Fabra.)
Ni siquiera á título de rumor se pueden recoger los infundios que ayer circularon.
Su misma enormidad los desautoriza.
En los centros oficiales fueron negados en absoluto; pero alguno de ellos continuó dando juego durante toda la noche y hasta bien «ntrada
la madrugada.
Decíase que un capitán general que desempeña un cargo importantísimo había sido victima de un atentado análago á otro que sufrió
hace algún tiempo y relacionado con él.
Citaban hasta el nombre del autor del atentado, que por cierto se encuentra á muchos miles
de leguas de distancia de la supuesta víctima, y
(POR TELÉGEATO)
añadíanse tales detalles, que hubo motivo para
dudar, en algunos momentos, de la sinceridad
estadística de Aduanas.
F a r f s 13.—De la estadística oficial publica- de los informes oficiales.
por fortuna, este suceso tiene de verídida por la Dirección de Aduanas, resulta que las coPero,
lo mismo que otro de que se habló, y á conseimportaciones, durante los siete primeros meses cuencia
cual, se decía iban á suspenderse las
del año actual, han ascendido á 2.295.980.000 garantíasdelconstitucionales.
francos, contra 2.313.315.000 en igual período
Como comentario, pongan nuestros lectores el
de 1896, y las exportaciones á 2.125.397.000, con- siguiente:
nada de todo esto es cierto.
tra 1.947.760.000.
*
V n v i a j e de F e r n a n d o de B n l g a r i a .
Anoche,
en
el
expreso
del NortBj salió el geP a r í s 13.—Los despachos de Constantinopla dicen que cada momento son mayores y con- neral Martínez Campos.
Al preguntarle que á dónde iba, contestó que
tradictorios los comentarios que se hacen respecto de la inesperada llegada del príncipe Fer- á Santander.
A pesar de esto anoche se daba como seguro
nando de Bulgaria.
que en Venta de Baños, en lugar de seguir para
l i o s d i s c u r s o s de l o s e m p e r a d o r e s .
el indicado sitio, tomaría el camino de San SeF a r i s 13.—Los periódicos rusos y alemanes bastián, donde celebrará una conferencia con
giguen dedicando atención preferente á los dis- S. M. la Reina Regente acerca de la situación
cursos pronunciados en Feterhof por los empera- política actual.
dores de Rusia y Alemania, afirmando que, tan*
to ahora como después, ambos imperios permaEl presidente interino del Consejo, general Aznecerán fieles á las alianzas concertadas.
cárraga, continuó ayer sus entrevistas con los
(Fábra).
prohombres de su partido.
EN FRANCIA
iarorable de la sirviente, podía ser Qonsi^«rftda ooxao cierta,
CAPITULO XVI
SECBSÍTO
Personas que han hablado durante las últimas
veinticuatro hora, con el Sr. Silvela, aseguran
que, en el caso nada probable de que continuase al frente del Gobierno el partido conservador,
él, con el suyo, continuaría su campaña de oposición.
«
* *
Dice La Correspondencia de España:
«En virtud del acuerdo tomado ayer en Consejo de ministros, el fiscal del Supremo está redactando una circtdar, que mañana ó pasado
aparecerá en la Gaceta, encaminada á evitar la
publicación en la prensa de minuciosos detalles
y 1 ciatos referentes á los anarquistas sentenciados, que en ocasiones, y contra la voluntad de
los narradores, llegan á hacer una apología del
reo.»
La Real orden haciendo extensiva á toda la
Península la ley de represión del anarquismo,
aparecerá hoy en la Gaceta.
«
• *
El señor ministro de la Gobernación transmitió, á las dos de la madrugada, al gobernador
civil, por el telégrafo interior, el siguiente despacho:
^Está completamente destituido de fundamento el rumor de que se han hecho eco algunos corresponsales, referente á que el general Primí)
de Rivera ha sido objeto de un atentado.»
Los anarquistas
(POR TELÉGRAFO)
l i l e g a d a d e anarqtnistas & Perpilliln.
— l > e t e n i d o s y e x p u l s a d o s . — Más
anarquistas españoles.
P a r í s 13.—Un despacho de Perpiñán que
publica el periódico Le Temps, dice haber llegado á aquel departamento muchos anarquistas
procedentes de España. Seis de ellos han sido
detenidos y setán expulsados. Otros 45 de los
que estuvieron presos en Montjuicht y fueron
desterrados recientemente, son objeto dé la más
estricta vigilancia.
Varios han salido de Perpiñán.
Por diferentes puntos de la frontera se ha señalado el paso de desertores españoles.
m
D e t e n c i o n e s e n Milán.
M i l á n 13.—Han"sido detenidos tres anarquistas, por sospechas de complicidad con Acceriato, autor de la tentativa de regicidio, ocupándoseles una bomba, varias armas y numerosa correspondencia.
'^¿is^íi
(Fabra.)
^^p^^^«feHn^#rtBH
COTIZACIÓN
D É S d l T B I S ^3?Ó
E n respuesta de la carta escrita á la
vizcondesa la mañana misma de su llegada á Landivy, Leonor, que se quejaba de
haber recaído, recibió de la señora de
Ohatenay la autorización de prolongar
su permiso. Quería que se cuidara para
que se restableciera por completo antes
de volver á su puesto.
La colocación le sería conserv-ada.
L a señora de Ohatenay no tenía con
quién reemplazar á Leonor.
E n efecto, hábil ó hipócrita, la doncella
parecía ser la indicada para representar
maravillosamente el papel que la confiaba la vizcondesa al lado de su hijastra.
P o r instinto sirvió á la señora de Ohatenay contra Gervasia y organizó u n a
hábil vigilancia alrededor de su joven
ama.
Aquella vigilancia faltó á la señora de
Ohatenay desde la partida de Leonor.
Greetchen era demasiado sentimental.
E n cuanto á la reemplazante de la doncella, aun cuando era m u y adicta á la vizcondesa, no era lo bastante astuta para
comprender á medias palabras lo que se
aguardaba de ella.
La señora de Ohatenay tenia, por lo
tanto, mucho interés en conservar á Leonor y en provocar por su bondad el reoonocimiinto de la muchacha.
La doncella podía contar, pues, con su
colocación y acabar de restablecerse por
completo.
Musset fué poco después á llevarla la
confirmación de la carta d e la vizconSabiendo el arresto de la señora Oolombet, ó impaciente por conocer los detalles
del asunto por booa misma de su amante.
Esta se asustó al ver llegar á su sobrina
tan pálida y t a n débil.
—¡En qué estado vienes! ¿qué t e ha sucedido?... ¡Pareces de cera!...—exclamó la
buena mujer levantando los brazos al
cielo.
Parece que te van á administrar los ú l timos «santos Sacramentos» dentro de un
rato... ¿Qué t e h a n hecho para ponerte en
ese estado?
—¡Ah! mi pobre tía, ¡si supieras lo enferma que h e estado!...—respondió la
amante de Musset.
—¡Enferma!... ¡y no he sabido nada!
—Tan enferma que no he tenido ni siquiera fuerzas para escribirte. Pero he
estado muy bien cuidada, y la señora vizcondesa ha sido muy buena para mí. E n
cuanto h e estado un poco mejor me ha
dado permiso para que venga á restablecerme al pueblo.
—Sin contar que tienes buena necesidad de restablecerte, ¡Virgen santal—
m u r m u r ó l a anciana lugareña.—¡Tuque
estabas t a n sana cuando me dejaste!
—Pronto me repondré aquí, mi buena
tía—dijo Leonor cayendo sin fuerzas sobre u n banco.—¡Es tan agradable encontrarse en familia!
Mientras que, engañada por la hipocresía de su sobrina, la anciana la cuidaba
para que se repusiera, en Manoncourt-en
Vernois, la policía y la justicia, representadas por el juez de paz y el sargento de
la gendarmería, hacían irrupción en casa
de la señora Oolombet.
A u n cuando poco crédulo por n a t u r a leza de las denuncias anónimas, esta Vez
la acusación era tan precisa, que el juez
de paz no titubeó en operar u n registro
inmediato en casa de la comadrona.
La posición social de la que era objeto
de aquella acusación le hacía además
más fácil de convencer.
Aunque no hubiera habido hasta entonces ninguna gneja contra la señora
OFICIAL
4 por 100 perpetuo
DU12
Dti. 13
interior:
64.23
Serie V, de 50.000 pesetas n o m i n a l e s
— E , de 25.000
—
—
— D, de 12.600
—
—
— 0 , de 5.000
—
—
— B , de 2.800
—
—
— A, de 500 —
—
»
64.30
64.25
64.80
65.70
67.95
68.10
»
67.80
i por lOOperpetuo
64.40
64.40
64.,'iO
65.70
68.U*
68.10
67.76
64.40
exterior:
Serie F , de B4.0ÓO pesetas n o m i n a l e s
— E , de 12.000
—
—
— D , de 6.000
—
—
— 0 , de *.000
—
—
— B , de 2.000
—
—
— A, de 1.000
—
—
P a r t i d a s de 50.Ó0O p e s e t a s nomint^es...
—
de 100.000
—
—
80.60
80.50
81,25
82,10
84,50
84.60
89.00
8).50
80.60
81.10
81.26
84.00
84.00
*
>
>
i por 100 amor itahle:
Serie
—
—
—
—
E , de 26.000 pesetas n o m i n a l e s
D , del2J>00
—
—
0 , de 5.00O
—
—
B , de 2.S00
—
—
A, de
600 —
—
Obligaciones del Tesoro (serie A)
í d e m de Aduanas interés bp r 100 a n a a l ,
í d e m h a s t a 10.000 pesetas n o m i n a l e s . .
í d e m h a s t a 10.000 pesetas nominales
Billetes de Onba (1890)
í d e m h a s t a 10,000 pesetas n o m i n a l e s
Obligaciones Filipinas 6 por 100
í d e m h a s t a 10.000 pesetas n o m i n a l e s
Acciones del Banco de E s p a ñ a
C o m p a ñ í a A r r e n d a t a r i a d e Tabaoos......
Sociedad de Electricidad de C h a m b e r í . .
CAMBIOS
79.00
»
»
78.80
79.00
79.00
79.10
>
78.90
78.80
101 .!i0
101.15
79.85
»
!t7,25
07.25
9 .30
06.30
97.26
96.26
»:>.íü
79.70
79.70
96.80
95.80
7ÍÍ.70
9 4.7 Ó
94.85
»
>
»
>
»
»
>
82.96
31.00
Aspecto del mercado.
El 4 por 100 interior se cotizó al concluir la
sesión á 64,35, habiéndose pagado antes á 64,40.
El mercado hubiera mejorado algo más ayer;
pero hablóse de noticias poco favorables de Filipinas, y se contuvo.
E]spoota*o-u.los
\ í —Despedida de los domadores S r e s . Spessardys.
A las once y media de la
noche s e r á afeitado mon*
sieur S p s s a r d y d e n t r o de
l a j a u l a de los tigres p o r
el popular b a r b e r o D. Manuel de l a Peña, el cual s e
h a p r e s e n t a d o empeñándose, bajo s u sola responsaEIdorado.
b i l i d a d , en afeitar á dicho señor en presencia d*
A l a s nueve.—Xios cocilos espectadores.
n e r o s — lia noche del SI.
—Banda de t r o m p e t a s . -^
Q r a n d e s atracciones.
E l pobre diablo.
Silla, l.^^O. E n t r a d a , CO.
E n breve t e n d r á n l u g a r
Buen Retiro.,
importantes debuts.
A l a s nueve — Funaíón
Príncipe Alfonso.
A las nueve.—Aqni va i.
h a b e r algo gordo, ó l a casa d e l o s esc&ndalos. —
A g u a , azucarillos y a g u a r d i e n t e . — Fotografías a n i m a d a s , 6 E l arca de N o é .
—A casarse tocan, ó la m i
sa ¿ g r a n d e orquesta.
Colón. ,
e x t r a o r d i n a r i a y fuera d e
abono á. beneficio de los
Asilos de S a n B e r n a r d i n o .
—Gli Ü g o n o t t i •
Intermedios en el J a r d i n p o r l a b a n d a del H o s picio.
E n t r a d a , u n a peseta.
Parish.
A l a s nueve de la n o c h e .
^
A l a s nueve de l a n o c h e .
—(íran función á beneficio
d e l bello sexo; e n t r a d a gratis á las s e ñ o r a s ; debut
de l a s e ñ o r i t a P i l a r , t o m a r á n p a r t e los h e r m a n o s
H e r n á n d e z , los populares
clowns Tonino y A n t o n e t
y d e m á s a r t i s t a s de l a
eompafiin.
BOMEBO, I m p r e s o r de BL. «LOBO.—Tndesops, 84.
ÉrBLlOTfíOA DE *EL &LOteO*
LA SEf^ORlTA mh CASTILLO
—Ya se buscará á esa Elisa ÉoUín, esté
usted tratiquila-^dijo eí juez de paz.
-^Y mientras tanto, ¿es necesario que
esté yo presa, yo, una mujer honrada, de
la que jamás nadie se ha quejado?
-^Ya la soltarán á usted cuando haya
dado al magistrado encargado de la instrucción la prueba de su inocencia. .
—Pero es mi ruina—gimió la señora
Oolombet.
—¿Qué quiere usted? No puedo hacer
otra cosa—dijo el juez de paz.
Encerrada en un principio en la gendarmería, la señora Oolombet fué conducida al siguiente día con buena escolta á
la prisión departamental, y el juez de instrucción se hizo cargo del asunto.
Interrogada por el juez de instrucción,
la comadrona no pudo, desgraciadamente,
dar más que m u y vagos informes sobre
la falsa Elisa Rollín.
Lo que sabía de su oUente era m u y poca cosa.
Las investigaciones hechas en el pueblo en que Elisa había pretendido servir
como criada de una granja, no dieron naturalmente ningún resultado.
La cómplice de la señora Oolombet,
porque, para el magistrado, la comadrona, á pesar de sus nagativas, había hecho
el crimen, quedó iniéógnita.
La comadrona tuvo, por lo tanto, que
responder sola de la acusación.
La información abierta para conocer
su vida, proveyó contra ella una prueba
abrumadora.
Se supo que en la época en que Elisa
EoUín fué á casa de la comadrona, ésta
amenazada de embargo por u n deudor'
había pagado íntegramente su deuda.
Se creyó que esto había sido hecho con
el precio de su criminal complacencia.
La condena de la señora Oolombet, á
pesar de sus protestas y de la declaración
,*.
IfAyer celebró dos con el presidente del Congreso, Sr. Pidal, y no hace falta ser muy perspicaz para suponer que trataron de la situación
(POR TELÉGRAFO)
del partido conservador.
Quizás hoy ó mañana hable también con el
F i r m a de iSu M a j e s t a d .
8 a n S e b a s t i á n 13.—La Reina ha firmado Sr. Romero Robledo para el mismo fin, pues el
varios decretos disponiendo que durante el ac- general Azcárraga, que marchará á San Sebastual año económico se distribuyan por cuenta tián el martes después de los funerales por el
del crédito del presupuesto extraordinario para alma del Sr. Cánovas, quiere, al.presentar á Su
las atenciones de Guerra y Marina y subvencio- Majestad la cuestión de confianza, exponer á la
nes de ferrocarriles 34.500.000 pesetas; nombran- augusta señora los verdaderos elementos de que
do inspector de Hacienda pública A D. José Vi- dispone el partido conservador para hacer frenllalobos; subdirector segundo de la Deuda pú- te á los difíciles problemas de gobierno.
En el Consejo de ministros que esta tarde, á
blica á D. Guillermo Núñez Pinilla; ídem primero de la de Propiedades y derechos del Esta- las cinco y media, se celebrará en el ministerio
do á D. Carlos Morales de Setién; inspectores de de la Gobernación, se tratará ampliamente de la
Hacienda á D. Julio Aumente Fernández, y don política de actualidad.
Victorino López Fabra, y Tesorero de la Dirección de la Deuda á D. José Máiquez; nombranAnteayer negaba el Gobierno un rumor que
do interventor de la Caja Central de la contadu- circulaba referente á graves noticias llegadas
ría de la Deuda pública á D. Eduardo Rodenas; de Filipinas relacionadas con una sublevación
interventor de Hacienda de Madrid á D. Ale- en la Pampanga.
jandro Baidaji; oficial primero de la secretaría
El ministro de la Guerra preguntó al general
del ministerio de Hacienda á D. José Concha Primo de Rivera, y éste contestó ayer con el siAlcalde; jefe de Administración de cuarta clase guiente cablegrama:
de la Intervención general de la Administración
o: M a n i l a 13.—Capitán general á ministro
del Estado á D. Enrique Illana,
de la Guerra:
Sucesos Pampanga di cuenta Ultramar por ser
(Fabra.)
motín cárcel, sofocado en el acto por destacaI —I
mento, que les causó 73 muertos y varios heridos; nosotros, el secretario del Gobierno herido
y dos soldados de la guardia muertos.—Primo
Ayer se intoxicó, tomando una fuerte dosis de de Bivera.t
atopino, en la casa núm. 11 de la calle del Conde
*
Duque, una mujer llamada Juana Pascual.
Asegurábase ayer que han desaparecido de
—Un pobre demente, llamado Eulogio de la Barcelona
Asunción, intentó suicidarse en la calle de Tole- paradero. doce anarquistas y que se ignora su
do, infiriéndose una herida en el cuello.
Esto ha producido alguna alarma.
En grave estado fué conducido á la Casa de
Se los busca activamente; pero como nuestra
Socorro, ingresando después en el hospital de la policía
es tan avisada, quizás tenga noticias de
Princesa.
cuando den señales de vida ellos por si
—Durante el entierro del Sr. Cánovas sólo se ellos
registraron ayer tres robos domiciliarios de es- solos.
Ayer fué detenido por sospechoso en la citada
caso valor y la sustración de un reloj.
capital un ruso que acababa dé llegar, no se sa.
M
ü
^
be de dónde.
Por su tipo es una persona distinguida; pero
too debe inspirar mucha confianza, cuando continúa preso.
(POR TELÉGRAFO)
«
La Corte en San Sebastián
TELÉFONO 8 7 5
197
Oolombet, el juez sabía que basta algunas
veces u n a imprudencia para hacer que se
descubra el pastel.
L a denuncia llegó al amanecer, y el
juez de paz se puso inmediatamente en
camino para i r en casa de la comadrona.
—Al pasar pidió al sargento de gendarmes que le acompañara.
L a señora Oolombe^^ no estaba aún de
vuelta cuando los dos hombres llegaron
al camino de las Acacias.
La anciana sirviente fué la que salió á
abrir; al v e r á los representantes de la ley,
su estupefacción no tuvo límites.
Oonocía al juez de paz, sabía que no
era casado, y por consecuencia que no
podía tener necesidad de los auxilios de
la comadrona. Además, para eso hubiera
sido inútil hacerse acompañar por el sargento de gendarmes.
—¿Vive aquí la señora Oolombet?—preg u n t ó el representante de la ley.
—¡Sí, aquí es!... ¿Qué deseaban ustedes?
—respondió la anciana con desconfianza,
procurando disminuir en lo posible la
abertura que daba acceso á la casa.
Pero el sagento sostuvo la puerta y la
abrió poco á poco.
—En ese caso, condúzcanos usted á
su presencia, en nombre de la ley—dijo
el magistrado.
—¡Jesús! ¡Dios mío!... ¿Qué ha ocurrido?—exclamó la sirviente.
—¿Donde está su ama?
—La señora Oolombet está ausente...
en casa de una de sus clientes.
—Ábranos usted y acompáñenos.
—¿Que los acompañe?... ¿Y dónde, J e sús mío?
—A las habitaciones que tenemos que
inspeccionar.
—¡Inspeccionar!... ¿qué?... ¿qué quiere
decir todo esto. Virgen santa?
—Vamos, n o haga usted tantos den.*
gues, buena mujer—dijo el sargento, co*
giendo á la anciana por on brazo.
60
EL GLOBO
^as
Servicios de la Compañía Trasatlántica
PILDORAS
del Dr. AYER
MadMdc C a r r e r a ; de'JSaa i9M7áiilmoi<51. >
Bilbao: « t r a n T f á , 50.
B a r c e l o n a ^ T i l l a a o v a ^ SSi-
Son l a s mejores purgaíites
•M S o n p u r a m e n t e v e g e t a l e s
LINEA DE LAS ANTILLAS, NUEVA Y O E K y VERACRUZ.—Combinación á poertos americanos del Atláatico y puertos Norte y Sur del Pacifico.
El 10, de Cádiz, vapor Montevideo para Puerto Rico y Habana, y con trasbordo para Progreso y Veracruz.
El 20, de Santander, vapor Alfonso XIII para Coruña, Habana y Veracruz.
El 30, de Cádiz, vapor Buenos Aires para Las Faímas, Puerto Rico, Habana, Progreso'^ Veracruz, y con tras*
bordo para los litorales de Paerto Rico, Cuba y Estados Unidos.
LINEA DE FILIPINAS.—El 14, de Barcelonai vapor P . í í e Batvüstegui para Porfe-Said, Aden, Colombo, Singapoore y Manila.
LINEA DE BUENOS AIRES.—Seis viajes anuales para,Montevideo y Buenos Aires, con escala en Santa Cruz
de Tenerife. Saliendo de Cádiz y efectuando snteif las escala» de MarseUai^^wcdoitá y Málaga.
LINEA DE FERNANDO POO.—El 7 de Agostq de.Cádiz, vapor .áníowio López psura Las Palmas, puertos de
la costa occidental de África y Golfo de Guinea.
SERVICIO DE ÁFRICA.—LINEA DE MARRUECOS.—El 25, de Barcelona, el-^if^por iíoárador para MeliUa
Málaga, Ceuta, Cádiz, Tánger, Earache, Rabat, Casablanca, Mazagán y Mogador.
SERVICIÓ tiE t A N G E R . - E l vapor Joaq^uin del Piélago t^út de Cádiz para Tánger, Algeciras y Gibraltar
los lunes, miércoles y viernes, retornando á Cádiz los martes, jueves y sábados.
Son fíiies de tomar y de diprir
SON AZUCARADAS.
^ ^
C u r a n los Dolores de Cabeza, C t i r a n l a
D i s p e p s i a , C u r a n el E s t r e ñ i m i e n t o ,
; Curau los Desarreglos del Hígado ^
y A b r e n el Apetito.
^'
Xadie debe estar sin nna
cafjita de las Pildoras Purgantes del Dr. Ayer, para
poder tomar una pequeña
dosis á los primeros síntomas de indigestión, y evitar así uusinnumero.de
enfermedades.'
Preparadas jior el Dr^JíCAyMyCaMjjOW^^
PRIMER PREMIO EN LAS
Exwisiciones Universales de Barcelona y Chicago.
COMPANY, Fotógrafo
Premiado en oaantasExposioiones.ha eononnido.
Casa especial para las ampliaciones inalterables, directas
ó de reprodacoipn.
Estudio de pintor, talleres y galería lujodelo.
Instalaciones completas de alumbrado eléctrieo, trans*
misión de fuerza, galvanoplastia, electrólisis, telefonía,
etcéteray vefnta de materiales.—Maquinaria para las indttstrias.—Delegación general para Espftñarde la S00lSÍÍ)!iD
DE ELECTÍIIOIDAD, antes
8GHÚCKERT Y C.V Numliepg.
ALTA TASACIÓN
fistaXileei^leiitoude
Dinerofpor alhajas,
efeetos.
Ennteníéo s u r t i d o
oon piedras pr¡9ciosas,, 7
dentes de los mismos.
eompra-Tenta mereaíitil
ropas, pianos, alfombras 7 otros
de venta en toda clase de jo7as
en ropas de todas clases, proce-
Precios eionímicQs. Pez, II, triplilo^, tienila.
(ANTIGUO ESTABLECIMIENTO)
Jistos TApoiras-admitenloarga oon «oadieioaas 1 ^ m&s fa7<Hral)le3,7 pasajeros, & qaienes la Compañía da aloj
mienttt may oómodt» 7 trato mtiy esmerado, oomó ha aoreditsuüo énaa dilatado aervieio. Behajas á familia3.J?recios oon»
vencionalespor camarotes de 1 ajo. Rebaja per pasaje de ida 7 vuelta. Ha7 pasaje para Manila á precios especiales
para emigrantes de. oíase artasana ó jornalera,' eon'£ai9altad'<ie regresar, grwbis deato» áe«u-«&o si no enoaentran trabajo. La «mpresa pniede asegurar las jaeroaaoías ett sns baques.
IBARM Y
F a e n c M r a l , ' » 9 y Tldltaeltfii, 1.—Teléfono 8 4 8
Salidas fijas ssnianales del puerto dt La eorniia.
ATt«iolinpart»ttte.--La Compañía previene á los señores ooifteraiantes, agrioaltores é industriales, que reoibirá
7enBaminari á, los desfcfnoa que loa mismos desígnenlas muestras"7 notfa de precios ^quo eon este objeto se le entre
ga^..Est&Oorap!añía admite sarga 7 expide pasiy^. R»ra,)iodo8 loa paertpa del mundo ^eryidoa por lineas xegflla^fis
DE TELÉFONOS
, F a v A mh%%mt9TmJ^^í^^r¡iB9xw\om%l%iO0mpa^(kfr»^^
TAEIFAS DE PEECIOS
ALANO
SERVICIO DE ABONOS
bop¿paiíia.''Éi-asatiántiea,
Puerta, del Sol,
13.—SanlanderrSres. Ángel B. Pérez 7 tío¿yaíía.-yGM?uñailíí Éi da #nardai*Vigo: íi. Antonio López de Ííeira-TCartagena: Sres. Bosbh Hermanos.—Valencia: Sres. Dart yCompañía,—Málaga:!), Antonio Duarte.
^^-^^
Por una estación particular
Por una estación para ñncas urbanas ocupadas
por varios inquilinos, pudiendo hacer todos
ellos uso del teléfono
Por una estacida para casinos, círculos, etc. . .
Por cada ICO metros 6 fracción de ellos que
pase del término municipal.. .
0HN5T
José Fra&eos Rodfígttez
300
CURA FA¥Í£ES
Un volumen, 3,50 pesetas.
600
I.OOO
LCICUTORIOS PÚBLICOS
Esta Compañía tiene establecidos locutorios públieos en las ca!ies de Zurbano, número 13, piso cuarto
izquierda; calle de Olózaga, S Y 7> piso cuarto izquier'
da; calle de la Princesa, 3, piso tercero izquierda, y en
el Continental Express.
SOCIEDAD GENERAL
DB
4
Las instalaciones con aparatos especiales de lujo
además de la cuota de abono correspondiente, pagarán:
Aparato mural con micrófono granulado, magneto para las llamadas y caja en forma de
pupitre para la pila, montado todo en una
placa de madera ñna
20
ídem de sobremesa, llamado de columna, tipo
Ader
20
ídem id., extra, de forma elegante, estilo de
los que construye la Casa Ericsson
47
198
Palaeio
—C4diz:la Dalegación dé la Compañía TrásUlántica,~M.B,AT^¿:J^m<Áá.$,é\f>,
Esta aoreá|ltada 7 antigtia empresa cuenta oon veinte
vapores 7 ha fijado sus salidas:
Lunes.—i*íiraCai*íl, Vigo.Huelva, Cádiz, M&laga^ Al*
niería, Cartagena, Alicante, Valencia, Tarragona, Barcelona, Cette 7 l^arsella.
Miércoléfl4-Para GÜón, Santander 7 Bilbao.
Juevesi—fiara Carril, vigo, Cádiz y Sevilla.
Sábado.—fiara. Santander 7 Bilbao.
Carga que no esté embarcada én los días fijados, anteS
de las dos de; la tarile, no podrá ser admitida.
Son á cargó de la Emprejsa loa. gastos si por fuerza maza luayor no pudiera ser embajreada.
Consignatíírio en La Coruña, D. Nicandro Fariña, al lado
de la batería Savs.
IDisc"u.rsos 3r axtíovtlos
E n la Admioistración d e E L G L O B O se sirven pedidos, siempre que vena n acom panados de su importe.
El mejor dpntriñco)
muaff'adaiiley.sélii'ém '
todo, mu ifiglBiüco:, r
Aguad.Flii]ippe:|
empleada con la
Precios i m A peseta.
PASTA DENTARIA, VERDADERO
CARMÍN flE Í Á BOCA
CARNE- HrERRO y OüINft _ _
El AUjnento masfortifieanteunido a los Vómoos mas nparadores.
JSEI£UI,2i,r.<'EiiiUn
íWNa FERRUGINOSO AROUDI
Y COH TODOS LOS PRINCIPIOS MUTHITIVOS DB lA C A R N E
, . C A S H B , H i E n R o y 9DII11A!' Diez años de éxito continuado y las afirmai^ainefl de I
I todas las eminencias médicas preüban que esta asociación de la Cnrne, el JUlierro y la I
alúa coustltuye el reparador mas enérgico que se Conoce para curar : la ClOrdSis, la [
ntrnia, Us Menstruaciones dolorosos, el empobrecimiento y la. Alteración ae la SangreA
\ ^ Raquitütho, k s AreccioniS iacrorulosas y escorltutícas, etc. £U vio» Ifcrru^mnm* de I
Aroud es, en efecto, el único, que reúne todo lo que entona y fortalece los órganos, 1
tegnlarlza, eoocdena y aumenta considerablemcnts las fuerzas ó infunde ttía. sangre I
tónpobf éclda y descolorida : el Viaor, la Coloración y la Snergia «ital.
Sor. mavor, en Faris, ea casa de J. FERRÉ, Farmacéutico, 102, rué Richelieo. Sucesor i e ASODD.
f
I
'
IXUáSE^^S'áROüS
Sa VBNDB BN TODAS LAS PamCU'AlJB BOTICAS
LA SE^oÉidíA DEL OASÍILLO
Esta se estremeció de terror.
—Vaya usted y deje la puerta abierta
—¿Qué quieren ustedes de mí?—balbu- - d i j o .
ceó con ose terror instintivo que la gente = !Pe¡EO apenas bubo entrado; la siryieiite
del pueblo siente hacia la justicia.
lanzó una exclamación dé sorpresa al ver—No ea á usted á la q u e buscamos —di- el lecho y la cuna vacíos.
jo el juez de paz;^queremos visitar la ca—¿Dónde está usted, señorita Elisa?—
sa en que ha sido cometido u n crimen.
preguntó aturdida m i r a n d o á su alrede^
—¿Un crimen?...—repitió la sirviente dor.-*Aquella éxoiamaoiónhizo'entrar é.'
con estupefacción.
»
los representantes de la ley.
'
—Sí; vamos, condúzcanos usted de bueDesde aquel momento las investigaciona voluntad, buena mujer.
nes no fueron largas. E l cadáver fué náuy
Eresignadaf, la siEvient© sesée^idió á in* pronto descubierto e a e l f d u d o del aritfatroducir á los dos hombres. Aquella his- rio donde Leonor le había escondido. Al
toria de crimen la «tenía incrédula. • "
verle, la anciana MryJéfiftet&nííó i'tiM- f^fi*
—Pero> ¿quién? ^¿quién b a ¡podido co- to; de h o r r o r . :
1:
meter un crimen aquí, sefior?...—murmu—¡Es posible! ¡Jesús míoí—enclamó deraba encogiéndose de hombros, mientras jándose caer como una masa.
seguía, más bien que precedía, al juez de
L a j u s t i c i a t e n í a l o q u e vino á buscar;
paz y al sargento por las piezas que com- no la quedaba más que hacer la sumaria,
ponían la habitación de la señora Co- mientras que pusiera la mano sobre la
lombet.
culpable.
La buena mujer parecía haber renunPero primero había que asegurarse que
ciado á protestar contra las investiga- la comadrona no habia huido.
ciones operadas por el sargento bajo la
Cuando el juez de paz comenzaba á indirección del magistrado; ella misma abría terrogar á la sirviente con respecto á su
con condescendencia burlona, una á una ama, la señora Oolombet aparéelo en el
las puertas de los armarios y se prestaba dintel de la habitación.
dócilmente á que todo lo revolvieran oon
E n la semiobscuridad de la habitatal de verlos marcharse pronto. ¡Busca!... ción no reconoció á los visitantes;'
¡busca t u crimen, buen hombre!—murmu—¿Qué ocurre?—dijo extrañada de v e r
raba triunfalmente á cada mueble que en desorden y gente extraña en eL cuarto
abrían los dos hombres.
de su cliente.
Sin emliargo, á la puerta de la habitaPero, habiéndose adelantado, palideció'
ción de Leonor, volvió á protestar.
de repente al apercibir el cadáver del
—Hay ahí una señora, una cliente qae niño.
acaba de dar á luz. Esporo que no la mo—¿Qué quiere decir esto, Dios mío?—
lestarán ustedes—dijo á media voz.—No exclamó levantando loa brazos al ciel».
es ahíi además, donde podrán encontrar
—¡Ahí ¡señora!...—dijo la sirviente.—
nada,
¡Pi usted supiera!
—¡Abra usted!—ordenó el juez de p£^z.
—Esto quiere decli*s-que si éa usted la
—Pero esa pobre señora tiene una fie- señora Colombet, la detengo á usted—dír
bre muy alta, y con seguridad va á tener jo el sargento a u n a séñpl d e l jtiéz de paz.
una recaída— replicó la anciana. —'Dé—¡Me prende usted, á mí!... ¿Qué signijenme ustedes por lo meaos que la pre- fica esto?—preguntó la'señora Oolombiet
pare.
volviéndose haoisi el m a g i ^ r a d o , qué íftcaE l magistrado se paró.
baba de reconocer.
'
"'
ANUNGIOSDE
^ Esta SOCIEDAD admite anuncios, reclamos
y noticias para todos los. periódicos de Madridí
provincias y extranjero.
.
, Ofrece & los anunciantes é industriales combinaciones de publicidad, en condiciones dé precios
excepcionales.
Envía tarifas á las personas que las pidan.
í ^ e , a d m i t e n e s q u e l a s d e > d e l ^ n c l ó n tj;
jEURftLGIAS
Uaoiioea, Dolores ^ btw^if > I,
N
Wu lii bftrmedsdea Ñerríoiu.'
> Pild«ras ADti-N«Drilgicai
«U OotütoK
CRONié
anÍTex;saf;t:Of ^
GY 8~AL|^AI.á^6y | l r
T E L É FONO
617
PKKCÍO : 3,V^MC06 LÁ CÁjA
p*!ioBiQUET,li,
r. itMtíM^.naa
uuci,a<,r.ofliaao!inu9,ruua
tqUteaiar
..
laUlnMUdiMelelioraareta
X m u i r«iiiciru.H iisiuauSi
B I B L l O T l d A Í ) E *ÍJL GLOBO»
—Un infanticidio ha sido cometido, no
puede usted negárlo^respondió éste mostrando el cuerpo rígido.
—¡Pero uo h e sido y o l a que he matado
á ese niño!—protestó la comadrona indignada.
—Ya se explicará usted con el juez de
instruetóóíí.
—Entóñeeisl ¿se me acusa?'
—Hasta ^que se pruebe lo contrario, sí—
dijo él juez de paz.
—Paeo^^ jtfird'á usted que úo he sido
yo—repuso la comadrona.
Después, dirigiéndose á la siryiéñte:
—¿Dóaaéé'áPtfe Elisa EoUín?
—¡Ah! Señora, se ha escapado—respondió la anciana.
—¡Se ha escapado!
—Oon seguridad que ha sido ella la que
ha dado el golpe—insinuó la sirviente.
Ella detestaba al pobre niño. ¡ Ah! ¡la infame! haberme Ihecho creer que era p a r a '
que no llorara para lo que le había acostado á Sú lado en el lecho.
—¿La ha abandonado usted algún rato?
preguntó la señora Oalombet.
—Lo níendsqüe he podido; pero he teni-'
do que salir algún rato para mis quehaceres. E s sin duda durante m i ausencia
cuando ha matado al niño.
—¿Oyen ustedes á esta mujer lo que dipe? Sí, ha sido esa Elisa Üollin... al menos e s e e s el nombre bajo el que se ha
presentado á mí; para estar aquí hasta el
día de su álünibramiento.
—¿Y dice usted que había manifestado
sentimientos hostiles á su hijo.
—No quería ni siquiera que llegase á
término, señor juez. Quería que consintiese en hacerla abortar.
—PérO si usted rehusó ¿cómo es que ha
continuado en su casa después?
—Porque fingí aceptar. La había prometido obrar éíi el moinénto del aluinbr amiento.
—¿Oon qué objeto?
190
—Pues para evitar que hicieta alguna
locura; ¡la veía tan exaltada! '
—¿Y preteude itóted no haber «obrado», como usted dice?—replicó el magistrado con incredulidad.
í—Si hubiera querido hacerlo, úo h u biera esperado al momento del alumbramiento—declaró la comadrona, que se defendía con tenateidad.
—Quizás; pero de este modo no exponía
usted á su cliente á algúü ibcidente q u e
pjttsiera su v i d a en peligro y que atrajera sobre usted las miradas de la justicia.
i -i-OoUfiéSetlsted quede todos modos hubiera t)odido hacerlo más diestramente—
dijo la, señora Colombet, mostrando sobré
el cuello del niño las equimosis caiisadas
por la presión furiosa de las manos de
Leonor.
i —El juez de instrucción apreciará al
ap-otar sus respuestas.
\ —¿Me mantiene usted detenida? ¿No va
usted á ordenar que me pongan en libera
t$d?...—exclamó dolorosamente la comadrona,
i —Mi deber es arrestar á usted; el juez
dé instrucción Verá si puede ponerla en
libertad.
—¡Pero yo no soy curable!—¡jamás ha
tenido nadie que reprocharme! ¡No he
eutirádo para nada este asunto!
—No puede u&ted negar que el infanticidio se ha cometido en su casa de usted
—la hizo observar el magistrado.
—Estaba ausente. Encargué á mi sirviente que'iyelára á la enferma mientras
iba á inscribir al niño y á visitar & una
de mis clientes.
' No estaba' inquieta; iüi sirviente es una
mujer en la que tengo mucha confianza^
que tiene la costumbre de reemplazarme
cuando íne ausento. Desgraciadamente,'
esta mujer sef ha yisto obligada á salir u n
instante. Durante este tiempo, Elisa R o llin ha estrangulado al niiSo. >
Descargar