- Representação Brasileira - CLIPPING - Notícias 05.08.2016 Edição e Seleção Eliza Barreto Fernanda Preve Fernando Leão Maria Elisabete da Costa Sumário VALOR ECONÔMICO ......................................................................................... 4 Brasil ..................................................................................................................... 4 Serra defende que conselho presida o Mercosul no lugar da Venezuela ................................ 4 Uruguai veta suspender Venezuela doMercosul................................................................... 5 Internacional .......................................................................................................... 6 Reunião termina sem acordo sobre presidência do Mercosul ............................................... 6 FOLHA DE S. PAULO ......................................................................................... 7 Mundo ................................................................................................................... 7 Presidência parada do Mercosul pode atrasar acordos comerciais ........................................ 7 AGÊNCIA BRASIL ............................................................................................. 8 Internacional .......................................................................................................... 8 Serra defende que conselho presida o Mercosul no lugar da Venezuela ................................ 8 AGÊNCIA SENADO ............................................................................................ 9 Internacional .......................................................................................................... 9 Aloysio Nunes declara que Venezuela não tem condições de exercer a presidência do Mercosul ....................................................................................................................................... 9 O GLOBO ....................................................................................................... 10 Economia ............................................................................................................. 10 Mercosul desiste de criar uma presidência conjunta ...........................................................10 Em Buenos Aires, Kerry vai entregar documentos sobre ditadura argentina .........................12 Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 1 O ESTADO DE SÃO PAULO .............................................................................. 13 Internacional ........................................................................................................ 13 EUA trabalham para restaurar democracia na Venezuela, diz Kerry .....................................13 Sem Venezuela, sócios manobram para Mercosul funcionar sem presidente ........................14 CORREIO BRAZILIENSE .................................................................................. 15 Mundo ................................................................................................................. 15 Presidente da Mães da Praça de Maio é proibida de deixar a Argentina ...............................15 PÁGINA 12 (ARGENTINA) ............................................................................... 18 Mundo ................................................................................................................. 18 “Presidimos el Mercosur” ..................................................................................................18 LA NACIÓN .................................................................................................... 20 Política ................................................................................................................ 20 Mercosur: sin acuerdo en Uruguay, con la expectativa en Brasil .........................................20 ABC COLOR (PARAGUAI) ................................................................................ 21 Edisión Impresa.................................................................................................... 21 Paraguay congela relaciones con Venezuela tras insultos de Maduro ...................................21 Nacionales ........................................................................................................... 22 Seguridad integrada en zona de triple frontera ..................................................................23 Mundo ................................................................................................................. 23 “Estamos muy entusiasmados con las posibilidades de la Argentina”...................................23 LA NACION .................................................................................................... 25 Política ................................................................................................................ 25 Mercosur sigue atascado sobre traspaso de presidencia .....................................................25 ULTIMA HORA................................................................................................ 27 Nacional .............................................................................................................. 27 Bolivia colaborará con Paraguay para fortalecer sector de hidrocarburos .............................27 EL PAÍS ......................................................................................................... 28 Información ......................................................................................................... 28 Maduro voló puentes con casi todo el Mercosur .................................................................28 Economia ............................................................................................................. 31 Preocupa al gobierno que no se avance en TLC con China .................................................31 LA RED 21 ..................................................................................................... 33 Política ................................................................................................................ 33 Los coordinadores de los Estados parte del MERCOSUR no lograron un acuerdo sobre la presidencia pro témpore de Venezuela ..............................................................................33 EL OBSERVADOR............................................................................................ 34 Mundo ................................................................................................................. 34 Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 2 Maduro: Macri es un "demacrado" y el gobierno paraguayo es "narcotraficante" .................34 TELESUR ....................................................................................................... 35 América Latina ..................................................................................................... 35 Mercosur culmina reunión informal sin consenso sobre PPT................................................35 En Profundidad..................................................................................................... 36 Venezuela en el Mercosur ................................................................................................36 CORREO DEL ORINOCO .................................................................................. 38 Nacionales ........................................................................................................... 38 Países del Mercosur se reúnen sin Venezuela ....................................................................39 Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 3 Brasil VALOR ECONÔMICO www.valor.com.br Brasil Serra defende que conselho presida o Mercosul no lugar da Venezuela O ministro das Relações Exteriores, José Serra, disse nesta quinta-feira (4) que espera uma solução negociada para resolver o impasse da presidência do Mercosul. Serra sugeriu que os embaixadores dos países do bloco formem um conselho informal e assumam a coordenação do Mercosul nos próximos seis meses, evitando assim que a Venezuela ocupe a presidência pro tempore. As informações são da Agência Brasil. "[Temos que] pegar os embaixadores dos países no Mercosul, temos lá uma embaixadora em Montevidéu que cuida da Aladi [Associação LatinoAmericana de Integração] e do Mercosul, pegar esses embaixadores que representam seus países e eles fazerem um conselho informal para tocar os assuntos", disse o chanceler a jornalistas após encontro com o presidente daConfederação Suíça, Johann Schneider-Ammann. Representantes do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai estão reunidos em Montevidéu para discutir os rumos da presidência do bloco regional. No dia 29 de julho, o Uruguai deu por encerrada sua gestão à frente do Mercosul sem transferir o mandato para um país sucessor. A presidência muda de seis em seis meses, seguindo a ordem alfabética dos países, o que daria o mandato à Venezuela. No entanto, Brasil, Argentina e Paraguai são contrários à sucessão, por causa da situação política do país de Nicolás Maduro. Na avaliação de Serra, a ausência de um país na presidência do Mercosul não atrapalharia as atividades do bloco econômico. "Vamos continuar tocando, não vai ficar parado. Muita coisa não precisa de presidente para ir para frente. Se o Mercosul realizasse tudo que já foi acordado, já teria Trabalho suficiente, mas não vai ficar parado", disse. O ministro reiterou sua avaliação de que a Venezuela não tem condições de assumir o comando do Mercosul. "A Venezuela não tem condições de assumir, por um lado porque não cumpriu ainda os requisitos do Mercosul, segundo porque imagina que o Mercosul deveria funcionar em Caracas. É inteiramente utópico imaginar essa possibilidade." Depois que o Uruguai deixou a presidência do bloco, Serra enviou uma carta aos chanceleres dos países do grupo em que diz não reconhecer a Venezuela na presidência do Mercosul. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 4 José Serra se reuniu na tarde desta quinta com o presidente da Confederação da Suíça, Johann Schneider-Ammann, e, após o encontro, os dois afirmaram o interesse em estreitar as relações entre o Mercosul e a Efta (Associação Europeia de Livre Comércio), formada pela Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. "Estamos de acordo quando queremos que prossiga um acordo de libre comércio entre Mercosul e Efta. A economia suíça depende de atividades internacionais, por isso focamos no Mercosul e em países da América do Sul", disse Johann Schneider-Ammann. (Folhapress) Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/4659793/serra-defende-que-conselho-presida-o-mercosul- no-lugar-da-venezuela Uruguai veta suspender Venezuela doMercosul Terminou sem acordo ontem uma reunião em Montevidéu para tentar encerrar o impasse em torno da presidência rotativa do Mercosul. No encontro, os países cogitaram suspender a Venezuela por descumprimento doacervo normativo do bloco, mas a ideia foi vetada pelo Uruguai. A presidência está vaga desde que o Uruguai entregou o cargo, na semana passada sem que Brasil, Paraguai e Argentina concordassem em passá-lo para a Venezuela, obedecendo a um tradicional rodízio alfabético. A Venezuela, que considera estar ocupando a presidência, não enviou representante para o encontro, destinado principalmente a encontrar uma fórmula alternativa para gerir o bloco ao longo deste semestre. Diplomatas de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, porém não conseguiram chegar a um consenso. Eles levarão a proposta a instâncias superiores em seus países, e o tema voltará a ser tratado em uma nova reunião, no fim de agosto. O consenso que parece existir entre os quatro países é o de que o bloco não pode ficar sem comando por muito tempo e é preciso encontrar uma solução rápida. Os uruguaios mantêm sua posição de que a Venezuela deveria estar ocupando a presidência. Eles barraram a oferta da Argentina de assumir o cargo no lugar dos venezuelanos. Mas já teriam se convencido de que é necessário encontrar uma alternativa. O mais provável é que seja adotado algum mecanismo em colegiado. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 5 Ontem, em Brasília, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, sugeriu que os embaixadores do bloco formem um conselho informal e assumam a coordenação do Mercosul nos próximos seis meses. Montevidéu também barrou a possibilidade de suspender a Venezuela doMercosul por descumprimento do acervo normativo do Mercosul. Os venezuelanos ainda não incorporaram quase metade das normas previstas à época de sua adesão, em 2012. Os diplomatas descartaram também a suspensão da Venezuela neste momento pela cláusula democrática do bloco, o Protocolo de Ushuaia. Além da oposição uruguaia, Brasil e Argentina não estão totalmente convencidos de que a situação no país tenha chegado a um ponto em que sepossa, com clareza, apontar a suspensão por esse mecanismo - algo descartado para as próximas semanas, mas não para os próximos meses. (Com agências noticiosas) Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/4659899/uruguai-veta-suspender-venezuela-do-mercosul Internacional Reunião termina sem acordo sobre presidência do Mercosul Terminou sem acordo nesta quinta-feira uma reunião em Montevidéu para tentar encerrar o impasse em torno da presidência rotativa do Mercosul. A Venezuela, que pelo tradicional revezamento por ordem alfabética considera estar ocupando o cargo, não enviou representante para encontro, que teve a presença de diplomatas de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Eles, porém, não conseguiram chegar a um consenso. Os uruguaios mantêm sua posição de que a Venezuela deveria ocupar a presidência, mas, segundo fontes, já teriam se convencido de que é necessário encontrar uma fórmula para administrar o bloco no próximo semestre. Os diplomatas retornarão a seus países e consultarão seus governos sobre a melhor fórmula. Segundo uma fonte do governo brasileiro, é mais provável que o bloco seja administrado em colegiado até lá. Outra solução que chegou a ser discutida seria entregar a presidência à Argentina. Mas os uruguaios vetaram essa ideia. Sem suspensão Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 6 Montevidéu também barrou a possibilidade de suspender a Venezuela do Mercosul por descumprimento do acervo normativo do Mercosul. Perto do fim, neste mês, de um prazo de quatro anos, os venezuelanos ainda não incorporaram quase metade das normas previstas à época de sua adesão, em 2012. Os diplomatas descartaram também a suspensão da Venezuela pela cláusula democrática do bloco, o Protocolo de Ushuaia. O Paraguai, que estava suspenso por essa cláusula quando a Venezuela foi aceita no bloco, é abertamente favorável à punição. Mas, além da oposição aberta dos uruguaios, Brasil e Argentina não estão inteiramente convencidos de que a situação no país ainda não chegou a um ponto em que se possa, com clareza, apontar a suspensão por esse mecanismo. Fonte: http://www.valor.com.br/internacional/4659563/reuniao-termina-sem-acordo-sobre- presidencia-do-mercosul FOLHA DE S. PAULO www.folha.com.br Mundo Presidência parada do Mercosul pode atrasar acordos comerciais Carlos Lebrato - O impasse na Presidência do Mercosul ganha peso por refletir a crise política no bloco e o realinhamento de alianças na região, mas o vácuo na presidência tem também impactos práticos, segundo especialistas. Entre eles, estão o atraso de Negociações internacionais com outros atores (como a União Europeia ), o congelamento da implementação de acordos firmados com outros países e a ausência de lançamento de novas parcerias do bloco. Outro potencial entrave, avalia Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior e sócio da consultoria Barral MJorge, seria o atraso de decisões operacionais de comércio exterior, como reduções de tarifas, com impactos no setor privado. Barral afirma que já houve casos de países que assumiram a chefia do Mercosul em meio a crises internas, o que fez com que o cotidiano do bloco ficasse mais lento. Terra Budini, professora de Relações Internacionais da PUC-SP, diz que "o funcionamento do Mercosul sempre depende um pouco da qualidade da presidência: um país com vontade política dá fôlego" ao bloco. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 7 Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/08/1799150-presidencia-parada-do-mercosul-podeatrasar-acordos-comerciais.shtml AGÊNCIA BRASIL www.agenciabrasil.ebc.com.br Internacional Serra defende que conselho presida o Mercosul no lugar da Venezuela Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil O ministro das Relações Exteriores, José Serra, disse hoje (4) que espera uma solução negociada para resolver o impasse da presidência do Mercosul. Serra sugeriu que os embaixadores dos países do bloco formem um conselho informal e assumam a coordenação do Mercosul nos próximos seis meses, evitando assim que a Venezuela ocupe a presidência pro tempore. “[Temos que] pegar os embaixadores dos países no Mercosul, temos lá uma embaixadora em Montevidéu que cuida da Aladi [Associação Latino-Americana de Integração] e do Mercosul, pegar esses embaixadores que representam seus países e eles fazerem um conselho informal para tocar os assuntos”, disse o chanceler a jornalistas após encontro com o presidente da Confederação Suíça, Johann Schneider-Ammann. Representantes do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai estão reunidos hoje em Montevidéu para discutir os rumos da presidência do bloco regional. No dia 29 de julho, o Uruguai deu por encerrada sua gestão à frente do Mercosul sem transferir o mandato para um país sucessor. A presidência muda de seis em seis meses, seguindo a ordem alfabética dos países, o que daria o mandato à Venezuela. No entanto, Brasil, Argentina e Paraguai são contrários à sucessão, por causa da situação política do país de Nicolás Maduro. Na avaliação de Serra, a ausência de um país na presidência do Mercosul não atrapalharia as atividades do bloco econômico. “Vamos continuar tocando, não vai ficar parado. Muita coisa não precisa de presidente para ir para frente. Se o Mercosul realizasse tudo que já foi acordado, já teria trabalho suficiente, mas não vai ficar parado”, disse. O ministro reiterou sua avaliação de que a Venezuela não tem condições de assumir o comando do Mercosul. “A Venezuela não tem condições de assumir, por um lado porque não cumpriu ainda os requisitos do Mercosul, segundo porque imagina que o Mercosul deveria funcionar em Caracas. É inteiramente utópico imaginar essa possibilidade.” Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 8 Depois que o Uruguai deixou a presidência do bloco, Serra enviou uma carta aos chanceleres dos países do grupo em que diz não reconhecer a Venezuela na presidência do Mercosul. Mercosul e Efta José Serra se reuniu na tarde de hoje com o presidente da Confederação da Suíça, Johann SchneiderAmmann, e, após o encontro, os dois afirmaram o interesse em estreitar as relações entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta), formada pela Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. “Estamos de acordo quando queremos que prossiga um acordo de livre comércio entre Mercosul e Efta. A economia suíça depende de atividades internacionais, por isso focamos no Mercosul e em países da América do Sul”, disse Johann Schneider-Ammann. Edição: Luana Lourenço Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-08/serra-defende-que-conselhopresida-o-mercosul-no-lugar-da-venezuela AGÊNCIA SENADO www.senado.gov.br/agencia Internacional Aloysio Nunes declara que Venezuela não tem condições de exercer a presidência do Mercosul Sergio Vieira | 04/08/2016, 11h55 - ATUALIZADO EM 04/08/2016, 14h16 Na abertura da reunião da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), realizada na manhã desta quinta-feira (4), o senador Lasier Martins (PDT-RS), na condução dos trabalhos, leu um comunicado do presidente do colegiado, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), sobre a crise no Mercosul. Aloysio Nunes não participou do início da sessão na CRE por estar na reunião da Comissão Especial do Impeachment, que analisa o relatório de Antonio Anastasia (PSDB-MG). No comunicado, Aloysio Nunes lembrou que desde 1991 a presidência temporária do Mercosul, com duração de seis meses, é exercida num rodízio entre os países membros em ordem alfabética. A presidência do bloco é transmitida durante reuniões de cúpula dos respectivos governos. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 9 Essa transmissão deveria ter ocorrido no início desta semana durante reunião em Montevidéu, quando o cargo seria passado do Uruguai para a Venezuela. Mas a ascensão do país caribenho à presidência do bloco sofre neste momento a oposição de Brasil, Argentina e Paraguai, como lembrou Aloysio Nunes, pela Venezuela "descumprir mais de 100 normas" relativas ao funcionamento do Mercosul. A reunião de cúpula acabou não ocorrendo, e a Venezuela, por meio de seu presidente Nicolas Maduro, entende já estar exercendo a presidência do Mercosul "por pleno direito". O presidente da CRE reiterou em seu comunicado a rejeição à autoproclamação feita pelo governo venezuelano, e frisou ainda que espera que o atual secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, não seja reconduzido ao cargo durante reunião prevista para o próximo dia 20 de agosto. Aloysio Nunes condenou o fato de Samper ter participado de atividades contra o processo de impeachment de Dilma Rousseff, antes da votação na Câmara dos Deputados. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) Fonte: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/08/04/aloysio-nunes-declara-que- venezuela-nao-tem-condicoes-de-exercer-a-presidencia-do-mercosul O GLOBO www.oglobo.com.br Economia Mercosul desiste de criar uma presidência conjunta Representantes do bloco farão nova reunião para tentar resolver impasse com Venezuela 05/08/2016 4:30 BRASÍLIA E BUENOS AIRES - Reunidos nesta quinta-feira em Montevidéu, altos funcionários dos governos de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai dicidiram enterrar a proposta argentina de se criar uma presidência conjunta do bloco, como maneira de superar a crise provocada pela decisão do Uruguai de encerrar seu mandato e, imediatamente, de a Venezuela de assumir o comando, sem o acordo dos demais sócios. O motivo é que esse tipo de decisão depende do aval de todos os membros do Mercosul, inclusive os venezuelanos, que decidiram não enviar representante para o encontro. Agora, os técnicos vão tentar encontrar alternativas para evitar a paralisação total da união aduaneira. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 10 O governo uruguaio deixou claro que não respaldará qualquer decisão que não conte com o consenso da Venezuela. Porém, os uruguaios concordaram que é preciso encontrar uma forma de permitir que o Mercosul continue funcionando e se reunindo, independentemente do impasse envolvendo a Venezuela. Em uma situação inédita, o bloco está rachado, por causa da insistência de Caracas em assumir a presidência pro tempore do bloco. - O Uruguai pensa diferente, mas os quatro países estão de acordo que, mesmo que a divergência persista, é preciso encontrar uma maneira de permitir que o Mercosul funcione. Como não há precedente de uma situação como esta, tivemos de nos debruçar sobre uma série de textos, mas não chegamos a uma conclusão - revelou uma fonte que participou da reunião pelo lado do Brasil, acrescentando que uma nova reunião será realizada com esse objetivo até o fim deste mês. O isolamento do Uruguai em relação ao impasse vem sendo criticado pelos demais sócios. Ao GLOBO, o chanceler do Paraguai, Eladio Loizaga, disse que ficou claro que os uruguaios não pretendem avançar numa negociação com os demais países membros se a Venezuela não acompanhar a iniciativa. - Se não pudermos avançar os quatro, avançaremos os três - disse Loizaga, por telefone, referindose a Brasil, Argentina e Paraguai, países que já discutem formas de suspender a Venezuela do Mercosul. Assim, as consequências da crise parecem ser ainda mais profundas. Além da Venezuela, já totalmente isolada de seus parceiros, o Uruguai também estaria se distanciando das posições compartilhadas por Brasil, Argentina e Paraguai. BRIGA COM MUJICA A atitude do presidente Tabaré Vázquez tem uma clara explicação: os condicionamentos internos que o chefe de Estado enfrenta, principalmente da ala majoritária da governista Frente Ampla, liderada pelo senador e ex-presidente José Mujica, antigo aliado da Venezuela. Segundo versões que circulam no Uruguai, o presidente não pode adotar qualquer medida que represente um ataque o governo venezuelano porque estaria comprando uma briga com Mujica e, consequentemente, enfrentaria resistências no Parlamento que poderiam complicar a situação interna do governo. _ Esta crise foi gerada porque o Uruguai entendeu que era o momento de encerrar seu mandato, mesmo sabendo que não havia consenso para que a Venezuela assumisse _ comentou o chanceler do Paraguai. Sem se referir a nenhum país em particular, Loizaga assegurou que “se alguém não está cômodo (no Mercosul) pode ir embora, ninguém vai ficar zangado”. _ Em outro momento, no Mercosul se privilegiou o sentido ideológico e se esqueceram dos objetivos fundacionais, que eram a integração econômica, a liberdade de circulação... não buscar uniformidade política _ apontou o chanceler paraguaio. Loizaga lembrou que em 2014 a Venezuela manteve a presidência do Mercosul durante quase um ano, porque não foi possível convocar uma cúpula de presidentes para fazer a transferência do cargo. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 11 _ Esse antecedente confirma que a transferência não é automática (como dizem agora os venezuelanos) _ frisou. PARAGUAI CONVOCA EMBAIXADOR Ontem, o Ministério das Relações Exteriores do Paraguai convocou o encarregado de negócios da embaixada venezuelana em Caracas, Fritz Petersen Chaurén, para expressar o mal estar que provocaram no governo Horacio Cartes as declarações do presidente Nicolás Maduro contra o país, em cadeia nacional. O chefe de Estado venezuelano disse que seu país é perseguido pela “oligarquia paraguaia, corrupta e narcotraficante”. Mais cedo, em Brasília, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, defendeu que um “conselho informal”, composto por embaixadores dos países integrantes do Mercosul, assuma a presidência do bloco até dezembro como forma de resolver a crise gerada pela disputa com a Venezuela em torno da presidência pro tempore do bloco. Serra voltou a dizer que Caracas não pode assumir o comando do bloco. — A Venezuela não tem condições de assumir (a presidência). Por um lado, ainda não cumpriu os requisitos do Mercusul. Segundo porque imagina que o Mercosul deveria funcionar em Caracas. É inteiramente utópico imaginar essa possibilidade — afirmou Serra. Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mercosul-desiste-de-criar-uma-presidencia-conjunta- 19857377 Em Buenos Aires, Kerry vai entregar documentos sobre ditadura argentina Secretário de Estado americano diz que mais arquivos serão abertos no futuro 04/08/2016 14:20 BUENOS AIRES — Em sua visita a Buenos Aires, em março passado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comprometeu-se a abrir novos arquivos em poder do governo americano que contenham informações sobre ações da última ditadura argentina (1976-1983). Nesta quinta-feira, o secretário de Estado americano, John Kerry, entregará os primeiros documentos ao presidente argentino, Mauricio Macri, segundo confirmou em coletiva na chancelaria argentina. — No futuro, serão entregues mais (documentos) — declarou Kerry, ao lado da ministra das Relações Exteriores argentina, Susana Malcorra. Kerry disse que o relacionamento entre ambos países “deve olhar para o futuro”, mas sempre sendo “cientes das lições do passado”. O secretário de Estado fez rasgados elogios ao governo Macri, defendeu as medidas econômicas adotadas recentemente — entre elas um tarifaço que provocou profunda irritação social — e mostrou-se confiante sobre o futuro da Argentina. — Nosso relacionamento é saudável e ativo — assegurou Kerry. O secretário lamentou o atentado da última quarta-feira em Londres e disse que “a violência só levará a mais violência”. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 12 Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/em-buenos-aires-kerry-vai-entregar-documentos-sobre- ditadura-argentina-19852517 O ESTADO DE SÃO PAULO www.estadao.com.br Internacional EUA trabalham para restaurar democracia na Venezuela, diz Kerry Chefe da diplomacia americana se disse extremamente preocupado 'pelo pouco desejo' de Caracas de 'escutar as necessidades de seu povo' 04 Agosto 2016 | 13h39 BUENOS AIRES - O chefe da diplomacia americana, John Kerry, disse na manhã desta quinta-feira, 4, em Buenos Aires que os Estados Unidos trabalham para facilitar o restabelecimento da democracia na Venezuela. Ao lado da chanceler argentina, Susana Malcorra, ele foi questionado em uma entrevista coletiva sobre a conveniência de Caracas assumir a presidência do Mercosul, tema discutido por representantes do bloco em Montevidéu. O americano se disse extremamente preocupado "pelo pouco desejo da Venezuela de escutar as necessidades de seu povo" e fez uma recomendação ao governo de Nicolás Maduro. "Aconselhamos a Venezuela a não atrasar o referendo revogatório até o próximo ano. Esperamos que tome medidas que respeitem a Constituição do país e escute o pedido de seu povo. Estamos tentando melhorar a situação. Falamos bastante sobre esse tema hoje. Queremos facilitar uma restauração da democracia e dos direitos do povo." A oposição venezuelana tenta concretizar uma consulta popular que poderia encurtar o mandato de Maduro e levar a uma eleição direta, de acordo com a Constituição. Caso o referendo ocorra depois do dia 10 de janeiro de 2017, o poder passaria a outro integrante do chavismo. Malcorra mostrou-se insatisfeita com a tentativa venezuelana de assumir a presidência semestral do bloco sem consenso e sem uma reunião de transmissão por parte do Uruguai, que ocupou a função até sexta-feira. Brasil e Paraguai são contra a posse de Caracas em razão da instabilidade econômica e institucional enfrentada pelo governo de Maduro. Eles também advertem para a dificuldade de negociar com outros blocos tendo Caracas à frente, mesmo que em uma função tradicionalmente simbólica. Malcorra reforçou o temor de que o prejuízo já esteja ocorrendo em função do que classificou de vazio. "Nos preocupa que isso tenha uma projeção para fora do Mercosul. Estamos em um momento decisivo em que pretendemos avançar em muitas frentes com a União Europeia, mas também com outras possibilidades de acordo. Achamos que isso pode afetar o posicionamento do Mercosul", disse Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 13 a diplomata, que viaja nesta quinta-feira ao Brasil com o presidente argentino Mauricio Macri para a abertura dos Jogos Olímpicos. Entre as soluções cogitadas para a presidência do bloco, estão uma administração temporária compartilhada de seis meses e a antecipação do mandato da Argentina, que só assumiria em fevereiro. Assessores de Macri consideram provável que ele se encontre no Rio de Janeiro, mesmo que informalmente, com o presidente brasileiro em exercício Michel Temer e com o paraguaio Horacio Cartes para discutir o assunto. Fonte: http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,eua-trabalham-para-restaurar- democracia-na-venezuela-diz-kerry,10000066954 Sem Venezuela, sócios manobram para Mercosul funcionar sem presidente Ainda que de maneira indireta, o Itamaraty alcança objetivo de adiar a definição sobre a presidência do bloco até o prazo estabelecido para que Caracas comprove que cumpre os requisitos para a permanência na entidade 05 Agosto 2016 | 05h00 Representantes de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai decidiram nesta quinta-feira em Montevidéu traçar um plano para que o Mercosul volte à atividade rotineira mesmo sem presidente. Não houve avanço sobre a definição do comando do bloco, reivindicado pela Venezuela, com o solitário apoio uruguaio. O grupo volta a se reunir em duas semanas, portanto, depois do prazo dado a Caracas, até sextafeira, para mostrar que reúne os requisitos legais para adesão plena ao bloco. De maneira indireta, o Itamaraty alcançou o objetivo de adiar uma definição sobre a presidência até o fim do prazo dado aos venezuelanos, proposta feita pelo chanceler José Serra em visita a Montevidéu há um mês. Segundo um diplomata que acompanha diretamente a negociação, é impossível que a Venezuela se adapte a todas normas aduaneiras e regras relativas a direitos humanos em uma semana. A avaliação do Itamaraty é a de que nem mesmo o Uruguai terá como argumentar que a Venezuela cumpriu os requisitos do protocolo de adesão, o que deixaria o grupo mais próximo de um consenso. Não há uma sanção claramente estabelecida para o descumprimento, mas uma maneira legal de impedir que Caracas mantenha todas as prerrogativas é estudada. Segundo Paulo Estivallet, subsecretário-geral da América do Sul, Central e Caribe, que representou o Brasil na reunião de ontem, o saldo positivo do encontro foi um acerto sobre a necessidade de reativar a parte prática do bloco. “Se os quatro quiserem que funcione, vai funcionar. Não chegamos a um acordo porque precisamos submeter as alternativas às instâncias políticas. Nosso problema é que os acordos não foram feitos para essa situação, que é inédita”, disse aoEstado. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 14 Como exemplo de algo que não deveria ser travado pela falta de um presidente, Estivallet cita um desabastecimento esporádico que seria resolvido normalmente com uma redução tarifária decidida pela Comissão de Comércio que se reúne quatro vezes por semestre. Em Brasília, Serra voltou a defender uma presidência compartilhada do bloco, ideia que não avançou na reunião em Montevidéu. “(A solução ideal) é pegar os embaixadores dos países no Mercosul e eles fazerem um conselho informal para tocar os assuntos.” Serra disse que a Venezuela não está em condições de assumir a presidência. “Por um lado, porque não cumpriu todos os requisitos do Mercosul. E em segundo lugar, porque imaginem se a sede do bloco poderia funcionar em Caracas”, afirmou. O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, defende a antecipação da posse do mandato da Argentina caso haja uma punição ou um veto formal à Venezuela. O presidente argentino, Mauricio Macri, já deu sinais de que aceitaria assumir a chefia do bloco. Em visita à Europa, chegou a dizer em uma entrevista coletiva que isso ocorreria. Em razão disso, foi “repreendido” em seguida por sua chanceler, Susana Malcorra. Ontem, ela se mostrou insatisfeita com a tentativa venezuelana de assumir a presidência sem consenso. Malcorra reforçou o temor de que o prejuízo para o bloco já esteja ocorrendo em função do que classificou de “vazio”. “Nos preocupa que isso tem uma projeção para fora do Mercosul. Estamos num momento decisivo em que pretendemos avançar em muitas frentes, com a União Europeia, mas também com outras possibilidades de acordo. Achamos que isso pode afetar o posicionamento do Mercosul”, disse a diplomata, antes de viajar ao Brasil com Macri, para a abertura da Olimpíada. Fonte: http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,sem-venezuela-socios-manobram-para- mercosul-funcionar-sem-presidente,10000067066 CORREIO BRAZILIENSE www.correiobrziliense.com.br Mundo Presidente da Mães da Praça de Maio é proibida de deixar a Argentina Intimada a depor sobre desvio de verbas, ativista histórica recebeu apoio da multidão 05/08/2016 06:00 “Eles querem nos fazer desaparecer. (…) Se eles têm que me meter presa, que me metam. Minha vida já não vale nada, tenho 90 anos.” Assim Hebe de Bonafini, fundadora e presidente da organização não governamental argentina Asociación Madres de Plaza de Mayo (“Associação Mães da Praça de Maio”), reagiu à ordem de detenção expedida pelo juiz Marcelo Martínez de Giorgi, após ela se negar a comparecer ao tribunal para depor sobre suposto desvio de recursos públicos. A ativista também está proibida de sair da Argentina. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 15 No fim da tarde, cercada por simpatizantes kirchneristas e depois de fugir em uma van da sede da entidade, Bonafini participou de ato de resistência e enviou um recado ao presidente: “Macri, contenha a mão. Isso é o que as Mães queremos — o povo nas ruas, mobilizado e feliz. Estamos felizes por estarmos nas ruas, por não termos medo. Agradeço a todos os que se mobilizaram. Não fiquemos tristes, aflitos, calados nem quietos. A mobilização dos povos é o que libera”, declarou, segundo o Clarín. “Vamos seguir nessa posição inabalável de que não seguirão avançando contra nós. Então, Macri, contenha a mão”, concluiu, em referência ao autoritarismo. “Poderão nos prender, mas não poderão prender o pensamento.” “Queriam revistar a sede das Mães, Hebe foi para a Praça (de Maio). Eles (policiais federais) a buscavam com a força pública! É escandaloso, a direita neoliberal não tem limites”, afirmou ao Correio Karina Funes, funcionária da ONG, enquanto participava de uma reunião de emergência com os colegas. De acordo com o diário La Nación, Giorgi pretendia que Bonafini passasse a noite na cadeia e fosse obrigada a depor na manhã de hoje ante o próprio juiz. No entanto, o jornal argentino Página 12 publicou que o magistrado decidiu postergar a captura e deixar que as forças de segurança tomem a iniciativa “em momento oportuno”. Leia mais notícias em Mundo A notícia sobre a ordem de detenção provocou alvoroço e comoção na capital e em outras cidades da Argentina. Uma multidão saiu às ruas para demonstrar apoio a Bonafini. Nas redes sociais , mensagens de solidariedade e fotos foram replicadas com as hashtags #TodosALaPlaza e #TodosConHebe. Na manifestação em Buenos Aires, vários dirigentes kirchneristas acompanharam Bonafini, entre eles o ex-vice-presidente Amado Boudou; os deputados Andrés Larroque e Mayra Mendoza; o sindicalista Luis D’Elía; e o ex-ministro da Economia e parlamentar Axel Kicillof. Protestos em apoio à ativista foram registrados em outras cidades da Argentina. “Se tocam em Hebe ou em qualquer uma das mães, estão tocando na memória de nossos 30 mil desaparecidos”, disse ao Correio uma moradora de Avellaneda que não quis ter o nome revelado. Símbolo Leandro Morgenfeld, professor de história argentina da Universidade de Buenos Aires, lembrou ao Correio que Hebe de Bonafini “é um símbolo da luta contra a ditadura e pelos direitos humanos”. “Por isso, tanta gente se mobilizou contra a detenção”, explica. Ele contou que, às 20h (hora de Brasília), estava previsto um grande panelaço, na capital portenha, contra o aumento das tarifas de gás, de energia elétrica e de água, aprovado pelo governo. “Cada vez que o presidente Mauricio Macri tentou reprimir protestos, ele se deu mal. Em fevereiro, as autoridades trataram de aplicar um protocolo para regulamentar os piquetes e as marchas. No entanto, não conseguiram aplicá-lo.” O advogado e militante peronista Aníbal Fernández usou as redes sociais para divulgar um vídeo que fez de Hebe dentro da van, enquanto a multidão cercava o carro. “Quando vejo isso, eu vejo meus filhos. Há um fogo que não se apagou. (…) Duas mil mães são necessárias para se apagar essa Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 16 chama. E eles não a alcançam. (…) O povo está sempre alegre e com vontade de lutar e de sair às ruas. Isso me dá muita alegria, força e segurança”, disse, visivelmente emocionada. Programa social milionário O juiz Marcelo Martínez de Giorgi investiga irregularidades durante a construção de moradias sociais do programa Sonhos Compartilhados das Mães da Praça de Maio. O plano contou com a injeção de capital do Estado durante os governos de Néstor e de Cristina Kirchner (2003/2015). O empreendimento, que construía milhares de casas, escolas e centros médicos em bairros carentes, foi interrompido em 2011, após denúncias de corrupção. Ao menos US$ 170 milhões foram movimentados pelo programa. Carta de desabafo ao juiz Em mensagem enviada ontem ao juiz Marcelo Martínez de Giorgi, Hebe de Bonafini denunciou um “calvário” que enfrentou ante a Justiça. “Desde 1977, mais precisamente em 8 de fevereiro daquele ano, venho padecendo das agressões da mal chamada Justiça, implementada pelos juízes da nação. Nesse momento, começou meu calvário, fiz 168 apresentações por meu filho Jorge; depois, em conjunto, reclamei por meu outro filho Raúl, que desapareceu em dezembro do mesmo ano. (…) Em maio de 1978, desapareceu minha nora Maria Elena, nada mudou”, escreveu. “Sempre a mesma ignomínia, a mesma indiferença, eu sentia como a denominada Justiça era cúmplice dos assassinos militares e da Marinha (…) Outra vez sofremos na própria carne a pilhéria, que nos castiga a todas, idosas de 85 a 90 anos, e nos condena a pagar as dívidas, injustas e estranhas.” Na carta, Bonafini avisa que as mães sempre vão “defender os valores da solidariedade social, estender aos mãos aos vulneráveis. (…) E vamos lutar para que, alguma vez, nos enfrentemos com juízes probos, que nos ajudem a sentir, em nossos corpos, o valor da Justiça”. Décadas de lutas A história de Hebe de Bonafini se confunde com a da Associação Mães da Praça de Maio, criada em 30 de abril de 1977. A mulher, que perdeu os dois filhos — Raúl e Jorge — e a nora para as mãos da ditadura militar, se reuniu com outras mães ao redor da Pirâmide de Maio, o monumento principal da Praça de Maio, em Buenos Aires. Na tentativa de evitarem a prisão e ante o estado de sítio que proibia reuniões de três ou mais pessoas, ela e as outras mães começaram a caminhar em dupla, de braços dados, sempre às sextas-feiras. Para serem reconhecidas, as Mães da Praça de Maio passaram a utilizar um lenço branco sobre a cabeça, que acabou se tornando um símbolo da luta. O grupo ganhou projeção internacional e, com o fim do regime militar, cresceu de forma exponencial, após a adesão de pais, irmãos, mulheres, filhos e netos de desaparecidos e de presos políticos. Movimentos similares surgiram pelo interior da Argentina. Desde 1981, as Mães da Praça de Maio tomavam frente das Marchas da Resistência, manifestações contrárias ao governo e em favor dos direitos humanos. Em 26 de janeiro de 2006, três anos depois Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 17 de Néstor Kirchner ascender ao poder, a entidade deixou de participar desses atos. Na ocasião, Bonafini disse que “não há um inimigo na Casa de Governo”. Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2016/08/05/interna_mundo,543222/presi dente-da-maes-da-praca-de-maio-e-proibida-de-deixar-a-argentina.shtml Argentina PÁGINA 12 (ARGENTINA) www.pagina12.com.ar Mundo “Presidimos el Mercosur” A horas de una reunión de cancilleres del Mercosur en Uruguay, de la que Caracas fue excluida, Maduro dijo que va a enfrentar la negativa de Brasil, Argentina y Paraguay a reconocerle a su país la presidencia pro témpore del cuerpo. El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, aseguró que su país ejercerá plenamente la presidencia pro témpore del Mercosur, pese a la posición contraria adoptada por Argentina, Brasil y Paraguay, a los que llamó la triple alianza de torturadores y contra los que, advirtió, mantendrá una postura de enfrentamiento. “Venezuela se respeta, presidimos el Mercosur y vamos a ejercer plenamente esa presidencia, señores de la triple alianza. Y llamo al pueblo a cerrar filas con los pueblos de Sudamérica en defensa de los derechos del pueblo de Venezuela”, sentenció el gobernante en un acto en Caracas transmitido en cadena nacional. “Bueno, triple alianza, aquí los esperamos, aquí los vamos a enfrentar y aquí los vamos a derrotar, pero con Venezuela no se van a meter”, añadió. “Venezuela es perseguida por esta triple alianza de torturadores de Sudamérica”, apuntó Maduro al referirse a los gobiernos de los presidentes de Argentina, Mauricio Macri, de Brasil, el interino Michel Temer, y de Paraguay, Horacio Cartes. “Nos persigue la oligarquía paraguaya corrupta y narcotraficante. Ahora nos persigue el demacrado Macri de Argentina, fracasado, repudiado por su pueblo. Ahora nos persigue la dictadura impuesta por Brasil”, atacó Maduro. El mandatario insistió en que dará una batalla acompañado de los pueblos sudamericanos para ver “quién puede más, cómo termina esta batalla histórica en contra de esa triple alianza despreciable”. El pasado viernes, Uruguay anunció al resto de socios del Mercosur que finalizaba su mandato del bloque, pero no traspasó la presidencia al gobierno de Maduro debido a la falta de consenso entre los Estados miembros, a razón de la situación política y económica de Venezuela. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 18 De inmediato, Venezuela comunicó al resto de países del bloque que asumía la presidencia, a pesar de que no se había realizado ningún tipo de acto, como una cumbre de jefes de Estado, protocolo habitual para el traspaso del mando, o una comunicación al respecto por parte de los otros países. La decisión de Venezuela fue criticada por Argentina, Brasil y Paraguay, pero apoyada fervientemente por el presidente boliviano Evo Morales, cuyo país tiene en trámite su ingreso al bloque. Debido a esto, Paraguay, Brasil, Argentina y Uruguay buscaron ayer en una reunión en Montevideo cerrar la crisis abierta por la decisión de Venezuela. La reunión se desarrolló sin la presencia de Venezuela. Ayer seguían las negociaciones. De haber acuerdo, hoy se reunirían los cancilleres para refrendarlo. El Gobierno argentino ratificó que no considera válida la presidencia del Mercosur asumida unilateralmente por Venezuela porque Caracas no cumplió con el procedimiento establecido por el bloque, al tiempo que la reunión de coordinadores buscaba una solución a la crisis. “Argentina ha definido claramente su posición. Nosotros creemos que todo traspaso de la presidencia pro témpore debería hacerse a través del procedimiento establecido y de una reunión del Consejo, cosa que no ocurrió. Esa es la realidad de este vacío que se ha producido porque no ha habido una rendición del trabajo que se hizo por parte de la presidencia pro témpore de Uruguay, como pre requisito para hacer el traspaso”, explicó la canciller argentina, Susana Malcorra. “El presidente (argentino Mauricio) Macri está totalmente involucrado, lo está siguiendo de cerca”, subrayó la jefa de la diplomacia. “Estamos tratando de encontrar una solución que haga que el Mercosur se mantenga fuerte, porque definitivamente creemos en el Mercosur y por eso es que estamos tratando de ser constructores de puentes”, declaró la canciller. “El trabajo que se está haciendo hoy a nivel de los expertos y seguramente el diálogo que se va a tener en los próximos días a nivel de los presidentes y cancilleres nos hace pensar que vamos a encontrar una solución que deje un Mercosur fortalecido, que es nuestra fundamental prioridad”, subrayó. La canciller argentina reveló la preocupación por la proyección hacia afuera del Mercosur de esta crisis. “Estamos en un momento muy crítico en el cual estamos pretendiendo avanzar en muchos frentes con el Mercosur, estamos pretendiendo avanzar con la Unión Europea (UE) y hay otras posibilidades en danza y creemos que esto puede afectar el posicionamiento del Mercosur”, advirtió. El gobierno de Paraguay por su parte, rechazó ayer las expresiones de Maduro y convocó al encargado de negocios de ese país en Asunción, informó la Cancillería. A la reunión concurrió el diplomático venezolano Fritz Petersen Chaurán, a quien se le trasmitió el rechazo y desagrado por las manifestaciones de Maduro, consideradas ofensivas, indicó un comunicado oficial de la Cancillería paraguaya. Luis Fernando Avalos, director general de Política Bilateral de Paraguay, transmitió a Petersen la posición del Gobierno paraguayo, que rechaza los términos irracionales con los que el presidente venezolano se refirió a las altas autoridades nacionales, agregó la nota paraguaya. El incidente diplomático se produce en uno de los momentos más críticos del Mercosur, bloque de integración regional formado por Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay y Venezuela. Mañana el presidente de Paraguay, Horacio Cartes, planea reunirse en Río de Janeiro con sus pares de Argentina, Mauricio Macri, y de Brasil Michel Temer, para debatir la situación. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 19 Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/elmundo/4-306058-2016-08-05.html LA NACIÓN www.lanacion.com.ar Política Mercosur: sin acuerdo en Uruguay, con la expectativa en Brasil Ayer fracasó una reunión por la crisis de conducción; hoy podría haber cumbre en Río VIERNES 05 DE AGOSTO DE 2016 NTEVIDEO.- Un hueco difícil de encontrar en una intensa agenda presidencial es lo que precisan hoy la Argentina, Brasil y Paraguay para desatar el enredo en el que quedó ayer el Mercosur, en su sede de la capital uruguaya. Ni avance ni retroceso. Atrapados en la maraña normativa del bloque comercial creado en 1991 y que tiene un socio incómodo desde 2012: la Venezuela que atraviesa una severa crisis política y económica, pero que no está dispuesta a ceder su derecho a presidir a todo el Mercosur. Horas de reuniones en el viejo Parque Hotel, que es la sede del Mercosur, para que todo quedara como al principio. Mientras eso pasaba en Montevideo, el presidente argentino, Mauricio Macri, expresaba en Río de Janeiro sus expectativas a encontrar una solución. "Posiblemente hablemos con el presidente de Paraguay, Horacio Cartes, que estará por acá, y también con el presidente de Brasil, Michel Temer, porque está claro que lo que viene sucediendo en Venezuela es algo que nos tiene que preocupar y ocupar a todos", dijo Macri antes de su encuentro con otros mandatarios, en la cena de gala que ofreció el Comité Olímpico Internacional. Eso era en el Hilton Oceánico, de esa ciudad, en la antesala de la inauguración de los Juegos Olímpicos. "Lo que está sucediendo en Venezuela nos tiene que preocupar y ocupar a todos", agregó Macri. Todo en la línea de que el Mercosur precisa una conducción para lograr una mejor inserción comercial en el mundo, un objetivo complejo si el que preside el bloque es Nicolás Maduro, para quien la plataforma diplomática es para transmitir un mensaje de "socialismo bolivariano". Pero Uruguay frena las intenciones de la Argentina, Brasil y Paraguay de encontrar alguna vía para este semestre, que por orden alfabético corresponde a Venezuela al frente de la presidencia pro témpore del Mercosur. Eso no es porque el presidente uruguayo, Tabaré Vázquez, sintonice ideológicamente con ese modelo político-económico ni porque tenga simpatía por Maduro. Vázquez ha querido despegarse lo más posible de la gestión de su antecesor, José "Pepe" Mujica, en cuanto a superponer "lo político por encima de lo jurídico". Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 20 El canciller Rodolfo Nin Novoa expuso ayer por la tarde en un foro sobre el Mercosur y la Asociación de Naciones del Sudeste Asiático (Asean) y mantuvo una línea acorde con lo que están expresando los socios grandes del bloque. Vázquez y Nin Novoa, en línea con el ministro de Economía, Danilo Astori, están en una ofensiva para lograr más acuerdos comerciales y quieren que el Mercosur avance en esa estrategia. Saben que Venezuela es un freno a esa línea de acción. Pero Vázquez no quiere caer en lo mismo que Mujica, de desconocer la normativa. Por eso insisten en que si Venezuela es miembro pleno y no es suspendida como socio, corresponde que tome la presidencia pro témpore, aunque ello no sea bueno para ejecutar acciones de ampliación de comercio. Ayer se reunieron durante varias horas los delegados de los países fundadores del Mercosur, pero sin avance alguno. El viceministro de Relaciones Económicas e Integración de Paraguay, Rigoberto Gauto, fue el vocero del encuentro y reconoció que todos mantuvieron sus posturas y no hubo acuerdo. Todo pasó a Río de Janeiro, donde estarán los presidentes de Brasil, la Argentina y Paraguay. Pero el mandatario paraguayo, Horacio Cartes, llegará este viernes al mediodía, y el de Brasil, Michel Temer, será anfitrión de 45 jefes de Estado y gobierno, por lo que es difícil que haya espacio para un aparte sobre el Mercosur. Con la colaboración de Sebastián Fest y Alberto Armendáriz Fonte: http://www.lanacion.com.ar/1925077-mercosur-sin-acuerdo-en-uruguay-con-la-expectativaen-brasil Paraguai ABC COLOR (PARAGUAI) www.abc.com.py Edisión Impresa Paraguay congela relaciones con Venezuela tras insultos de Maduro El Gobierno rechazó ayer las ofensivas del presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, y de hecho congeló la relación diplomática. La Cancillería analiza llamar a consulta al embajador paraguayo en Caracas, Enrique Jara. 05 de Agosto de 2016 “Nos persigue la oligarquía paraguaya corrupta y narcotraficante”, es parte del exabrupto del presidente venezolano Nicolás Maduro contra Paraguay. Estas palabras motivaron a la Cancillería nacional a convocar al ministro consejero de la Embajada venezolana en Asunción, Fritz Petersen Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 21 Chaurán, a quien se le transmitió el “desagrado” y el “rechazo” del Gobierno por las manifestaciones “ofensivas” vertidas por Maduro, este miércoles último, en cadena nacional en el país caribeño. El director general de Política Multilateral de la Cancillería, Luis Fernando Ávalos, entregó la posición de Paraguay al diplomático venezolano, quien acudió en reemplazo del embajador de Venezuela en Asunción, Alfredo Murga, quien está con reposo médico. Ávalos informó en rueda de prensa que en la reunión expresó al diplomático venezolano los “términos despectivos e indignantes” que “distan mucho de la forma que Paraguay” se ha conducido de cuando se encontraba aislado y suspendido del Mercosur en el 2012. Consultado qué respuesta dio el funcionario, Ávalos informó que “de inmediato transmitirá a su Gobierno”. El diplomático paraguayo ratificó que nuestro país desconoce la presidencia pro tempore del Mercosur, que se autoproclamó Maduro. Además, informó que le mencionó a Petersen Chaurán que el empleo “triple alianza” le resulta “poco feliz” al Paraguay, porque “hiere sentimientos nacionales”, al evocar la Guerra de 1865-1870. “Es un término doblemente injuriante”, manifestó. Llamada a consulta Ávalos fue consultado si el Gobierno analiza llamar a consulta al embajador paraguayo en Caracas, Enrique Jara Ocampos, por los dichos de Maduro. Respondió “todas estas opciones están en estudios y probablemente en algunas horas más se podría tener novedades”. “E s una posibilidad, en estos casos depende de la respuesta y la reacción; son medidas serias que el Gobierno puede tomar luego de hacer el análisis”, dijo. El llamado a consulta tiene el objeto de “mostrar” al Estado extranjero “la preocupación o disgusto que produce una determinada situación”. “Que se la trague” El canciller Eladio Loizaga fue consultado ayer por periodistas su opinión por las opiniones vertidas por el presidente Maduro sobre nuestro país, respondió: “Que se la trague él mismo” Fonte: http://www.abc.com.py/edicion-impresa/politica/paraguay-congela-relaciones-con- venezuela-tras-insultos-de-maduro-1505728.html Nacionales Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 22 Seguridad integrada en zona de triple frontera Por Mariana Ladaga, corresponsal Un centro integrado de comando y control local; fue habilitado por las fuerzas de seguridad de Brasil en Foz de Yguazu, con la cooperación de agentes de Puerto Iguazu, Argentina, y Ciudad del Este, Paraguay 04 DE AGOSTO DE 2016 Es en el marco de las medidas de seguridad implementadas por los Juegos Olímpicos, que arrancan este viernes en Río de Janeiro. Hay tres centros así en Brasil, en Río de Janeiro, Brasilia y Foz de Yguazú, con cámaras de seguridad controlan el movimiento de personas en áreas como el puente de La Amistad y el puente de La Fraternidad, fronteras con Paraguay y Argentina, respectivamente. En el centro también trabajan juntos los Policías de la Federal brasileña, agentes de Paraguay y Argentina, intercambiando información al instante respecto a vehículos y personas que en ese momento estén siendo controlados. Además, Brasil aumento la cantidad de agentes de la Policía Federal y de otras fuerzas de seguridad, que realizan permanentes fiscalizaciones por agua y tierra. En nuestro país también hay indicación de realizarse barreras de control permanentemente en las regiones cercanas al río Paraná y el microcentro principalmente, señaló el director de la cuarta zona policial, Crio. Benigno Cano Fonte: http://www.abc.com.py/nacionales/seguridad-integrada-en-zona-de-triple-frontera- 1505483.html Mundo “Estamos muy entusiasmados con las posibilidades de la Argentina” Por ANSA BUENOS AIRES. Una visita de tan sólo 24 horas del secretario de Estado norteamericano, John Kerry, a Buenos Aires, regaló nuevos gestos concretos de aprobación de Washington al gobierno de Argentina, que encabeza el conservador Mauricio Macri. 04 DE AGOSTO DE 2016 “El gobierno de Macri está yendo en el camino correcto. Vengo con el mismo optimismo que (el presidente Barack) Obama y estamos muy entusiasmados con las posibilidades de la Argentina”, afirmó el jefe de la diplomacia estadounidense enrueda de prensa. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 23 Kerry anunció este jueves que, cumpliendo con la promesa realizada por Obama en marzo pasado durante su visita a la Argentina, hizo efectivo en este viaje el “primer grupo dedocumentos” desclasificados por Estados Unidos sobre la dictadura Argentina (1976-1983). El funcionario norteamericano no ahorró elogios y calificó ala Argentina como “líder regional”. Kerry, que además de un encuentro con el presidente Macri se entrevistó con la canciller argentina Susana Malcorra-quien se postula para ser secretaria general de Naciones Unidas-, anunció que los argentinos tendrán facilidades para ingresar a Estados Unidos. Los ciudadanos argentinos podrán utilizar el servicio Global Entry al ingresar, un sistema “de privilegio”, que permite evitar las filas en los puestos de Migraciones y hacer el trámite en máquinas electrónicas con el pasaporte. Tan sólo once naciones cuentan con esa posibilidad, todo unhalago para la administración de Macri. En la apretada agenda del funcionario estadounidense también hubo espacio para dar un discurso ante más de 200 empresarios de la Cámara de Comercio de los Estados Unidos en la Argentina. Los acuerdos comerciales entre ambos países ya se habían anunciado en marzo, pero el secretario de Estado aseguró que la promesa de inversiones de 20 mil millones de dólares de empresas norteamericanas en Argentina “es un piso y no un techo”. La situación marca un reverdecer de las relaciones entre ambos países luego de años de distanciamiento a partir de las posturas de los presidentes Néstor Kirchner y Cristina Fernández de Kirchner, firmemente combativos de Washington. Kerry, incluso, se atrevió a mencionar cuales deben ser las prioridades de argentina en el futuro inmediato. “La primera es la Educación” porque “el país era reconocido como uno de los líderes se de la región”, argumentó. “En el mundo, hoy existe una desconexión entre lo que se enseña y lo que el mercado demanda”, remarcó el canciller. Luego se refirió a las “inversiones y el comercio” y en ese sentido remarcó “el esfuerzo de Macri de integrar a la Argentina en la economía del mundo”. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 24 En tercer orden marcó a “los emprendedores y pequeños negocios” pues “la mitad de los empleos son creados por pequeñasy medianas empresas, lo veo en Estados Unidos y en América Latina”, dijo Kerry. Y también insistió con aplicar “energía renovable” porque “es más barata y tiene mejor rendimiento”, además de que “la tecnología para ello ya se hizo accesible”. La situación en Venezuela no estuvo ausente en las afirmaciones del secretario de Estado de Estados Unidos a lo largo de un día agitado. “Queremos diálogo con Venezuela. Susana (por Malcorra) y yo hablamos bastante de este tema hoy y ambos estamos comprometidos en tratar de facilitar la restauración de la democracia y los derechos de pueblo”, sostuvo Kerry antes de partir. Fonte: http://www.abc.com.py/internacionales/estamos-muy-entusiasmados-con-las-posibilidadesde-la-argentina-1505551.html LA NACION www.lanacion.com.py Política Mercosur sigue atascado sobre traspaso de presidencia 04 Ago 2016 El Mercosur sigue en crisis por el traspaso de la presidencia rotativa del bloque a Venezuela y una reunión de sus socios fundadores en su sede de Montevideo este jueves terminó sin avances ni consenso. La reunión permitió la “constatación de que no hay consenso en torno al tema de la presidencia pro témpore”, dijo el vicanciller paraguayo, Rigoberto Gauto, a periodistas a la salida del encuentro que duró toda la jornada, entre coordinadores técnicos del bloque compuesto por Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay y Venezuela. Gauto hizo hincapié en que la reunión permitió intercambiar “puntos de vista con altura y respeto por la opinión de los demás”, en una alusión directa a las expresiones del presidente venezolano, Nicolás Maduro, quien la noche del miércoles formuló durísimas críticas a algunos de sus socios. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 25 Maduro dijo en un acto oficial que Venezuela es perseguida por los gobiernos de Argentina, Brasil y Paraguay, a los que llamó “la triple alianza de torturadores de Suramérica”. “Ahora nos persigue (…) la oligarquía paraguaya, corrupta y narcotraficante. Ahora nos persigue el demacrado (presidente Mauricio) Macri de Argentina, fracasado, repudiado por su pueblo. Y ahora nos persigue la dictadura impuesta en Brasil”, añadió. Gauto, consultado al respecto, dijo que las afirmaciones de Maduro no estuvieron sobre la mesa en la reunión celebrada el jueves en la sede administrativa del Mercosur en Montevideo. “Venezuela ha sido invitado pero no ha venido, lo cual todos lamentamos”, expresó Gauto sobre la falta de representantes venezolanos en la reunión. Cada país expresó “su decepción por no haber contado con la delegación de Venezuela”, añadió el vocero del encuentro. Uruguay dejó la presidencia del Mercosur el viernes luego de seis meses al frente del bloque, sin acto de traspaso a Venezuela, que por orden alfabético le seguía en el puesto. Venezuela considera que asumió el comando de la agenda del bloque, pero Brasil, Argentina y Paraguay desconocen su mandato. La crisis en el Mercosur se prolonga desde junio, sin visos de solución. – Un traspié tras otro – El Mercosur ha venido sufriendo un traspié tras otro en torno al traspaso de su presidencia pues, mientras Uruguay considera que Venezuela debería asumir la representación del bloque regional, Paraguay y Brasil se oponen por considerar que la situación política del país caribeño le impide ocupar tal posición. Paraguay ha pedido gestos al gobierno de Maduro para demostrar que está comprometido con la democracia. “Que (Venezuela) ponga en libertad a sus presos políticos, que haga gestos que lo comprometan con la democracia, de otro modo no habrá consenso para entregar la presidencia a Venezuela”, dijo a la AFP el canciller paraguayo Eladio Loizaga tras una frustrada reunión de ministros de Relaciones Exteriores en Montevideo el mes pasado. Argentina en tanto, considera que no hay traspaso de la presidencia sin acto jurídico. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 26 Su canciller, Susana Malcorra, en rueda de prensa junto a su par estadounidense John Kerry de visita en Buenos Aires, reiteró este jueves esa posición de su país. “Todo proceso debe hacerse de manera establecida y eso no se ha hecho”, dijo. “Nos preocupa el Mercosur. Esto tiene proyección hacia afuera, tratamos de avanzar con la Unión Europea (en un acuerdo de libre comercio) y hay otros acuerdos en danza, y eso puede afectar”, añadió sobre la crisis del bloque sudamericano. El Mercosur, fundado en 1991, incorporó a Venezuela como socio pleno en 2012 en una cumbre presidencial de la que Paraguay no participó por estar suspendido por los demás países, luego de un proceso parlamentario que terminó en la destitución del presidente de izquierda Fernando Lugo. Venezuela, que entonces tenía a Nicolás Maduro como canciller, no estaba en el bloque regional por la falta de aprobación a su ingreso por parte del Senado paraguayo. Fonte: http://www.lanacion.com.py/2016/08/04/mercosur-sigue-atascado-traspaso-presidencia/ ULTIMA HORA www.ultimahora.com.py Nacional Bolivia colaborará con Paraguay para fortalecer sector de hidrocarburos Por EFE Bolivia colaborará con Paraguay en el sector de hidrocarburos, tanto en materia legislativa como técnica, con el fin de desarrollar actividades de exploración y producción, según dijo este jueves el Ministerio de Obras Públicas y Comunicaciones (MOPC) en un comunicado. 04 de Agosto de 2016 Una delegación boliviana encabezada por el director de la Agencia Nacional de Hidrocarburos (ANH), Gary Medrano, conversó con sus homólogos paraguayos sobre las posibilidades de las nuevas técnicas de control y fiscalización de la concesiones. Asimismo, el encuentro, que se celebró en el Viceministerio de Minas y Energía paraguayo, en Asunción, sirvió para presentar un proyecto de reforma legal a la ley de hidrocarburos en Paraguay. También está prevista una reunión de las autoridades bolivianas con representantes de la estatal petrolera paraguaya Petropar durante una visita a las instalaciones de la empresa. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 27 Las autoridades bolivianas compartieron con sus pares paraguayos experiencias y mostraron su disposición para trabajar de forma conjunta si Paraguay lo necesita. Bolivia es actualmente uno de los mayores productores de gas en Suramérica, con capacidad para abastecer a toda la región con este tipo de combustible, según el MOPC. La petrolera estatal de Bolivia YPFB provee el cien por ciento de la demanda paraguaya de Gas Licuado de Petróleo (GLP). Paraguay demanda mensualmente entre 8.000 y 10.000 toneladas de GLP, que se atienden con la producción de las plantas bolivianas de producción de Gran Chaco (sur) y Río Grande (este). Fonte: http://www.ultimahora.com/bolivia-colaborara-paraguay-fortalecer-sector-hidrocarburos- n1013358.html Uruguai EL PAÍS www.elpais.com.uy Información Maduro voló puentes con casi todo el Mercosur Diplomáticos del bloque, en ausencia de Venezuela, buscaron ayer sin éxito una salida al bloqueo. JUAN PABLO CORREA05 ago 2016 El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, lanzó andanadas para todos lados y voló todos los puentes con tres de sus cuatro socios del Mercosur, por lo que la solución del "impasse" que atraviesa el bloque parece cada vez más lejana. Brasil y Paraguay se siguen oponiendo a que Venezuela presida el bloque. Cómo recomponer un mínimo de armonía luego de que Maduro le dijera "demacrado" y "fracasado" a Mauricio Macri, corruptos y narcotraficantes a los paraguayos, y dictador al brasileño Michel Temer, es algo por lo que se deben estar devanando los sesos los diplomáticos de la región. Es que Maduro se mostró particularmente furibundo, aún para lo que es habitual en él, y se refirió a tres de los colegas con los que, en teoría, debería compartir cumbres presidenciales nada menos que de "torturadores". Llamativamente, la única Cancillería que reaccionó fue la de Paraguay (ver nota aparte).Ayer se reunieron varias horas en Montevideo los coordinadores Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 28 para el Mercosur de los países socios, excepto Venezuela, y el lenguaje diplomático y cuidadoso del vicecanciller paraguayo, Rigoberto Gauto, no disimuló que el único acuerdo en la reunión fue que persiste el desacuerdo. Argentina formalizó su propuesta de una conducción colegiada del Mercosur hasta fin de año, una idea que Uruguay solamente aceptaría si Venezuela le diera su aval. Gauto fue el único diplomático que hizo declaraciones, porque las restantes delegaciones salieron por la puerta trasera del Edificio Mercosur sin hablar. El funcionario paraguayo dijo que la reunión fue "extremadamente cordial", pero reconoció que "no hay consenso en torno al tema de la presidencia" del Mercosur, que Uruguay entregó el 30 de julio y Venezuela se adjudicó sin acuerdo en el bloque. Paraguay dice que la presidencia está vacante y que si bien cubrirla "tiene prioridad y urgencia", también es factible que el bloque funcione un tiempo basándose en la acción de los respectivos coordinadores aunque eso suponga cierto nivel de "dificultad". Gauto dijo que las diatribas de Maduro fueron algo "absolutamente omitido", y se limitó a decir que "tenemos que trabajar en un ambiente de respeto y estima". Según Gauto, todas las partes lamentaron que Venezuela no haya aceptado venir a la reunión. Los coordinadores volverán a reunirse en los próximos días. Gauto dijo que el Mercosur seguirá adelante con las negociaciones con la Unión Europea coordinadas por Uruguay. Excepto Paraguay, todos los países enviaron a delegados de rango inferior al de subsecretario, lo cual da la pauta de que no querían exponer a funcionarios de mayor jerarquía al desgaste de una reunión de la que no se esperaba que pudieran surgir soluciones. "Se han analizado diversos posibles mecanismos para seguir trabajando en esta coyuntura. Estos mecanismos no los podemos avanzar ahora porque serán puestos a consideración de nuestras autoridades, que son las que van a definir cómo vamos a seguir funcionando", sostuvo Gauto. El funcionario aseguró que su país no planteó que Venezuela pueda integrar el Mercosur en otro carácter. Quizás hoy se "cocine" alguna salida pero no en Montevideo sino en Río de Janeiro. Allí están para la inauguración de los Juegos Olímpicos el presidente de Argentina, Mauricio Macri, el de Paraguay, Horacio Cartes y, obviamente, el de Brasil, Michel Temer. Coincidirán en una recepción que se realizará en la sede de la Cancillería brasileña, aunque el canciller guaraní, Eladio Loizaga, descartó que el tema se vaya a abordar en esa ocasión. El País consultó a la Cancillería uruguaya respecto a lo ocurrido ayer, pero no hubo comentarios. El ministro Rodolfo Nin Novoa ha dicho que considera que en esta coyuntura su principal contribución es el silencio. Por su lado, la canciller argentina Susana Malcorra, dijo en Buenos Aires que su país entiende que lo que está pasando afecta la imagen externa del Mercosur en momentos en que negocia con la Unión Europea y "en otros frentes". Malcorra señaló que para su país fortalecer el Mercosur es algo prioritario. La nutrida delegación brasileña que estuvo en Montevideo ayer (conformada por una decena de personas) tampoco hizo comentarios. Pero el canciller de Brasil, José Serra, otro crítico implacable Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 29 de Venezuela, dejó entrever que su país no permitirá la parálisis total del bloque y que Argentina asumirá la presidencia en enero. "Venezuela no está en condiciones de asumir la presidencia. Por un lado, porque todavía no cumplió con todos los requisitos del Mercosur, y en segundo lugar, porque imaginen si la sede del bloque podría funcionar en Caracas", disparó Serra. Y agregó que "no se precisa una presidencia para seguir avanzando". Mientras tanto, la Cancillería de Venezuela sigue echando mano al respaldo de organizaciones poco conocidas como la "Red de Intelectuales y Artistas en defensa de la humanidad", que señaló que los gobiernos de Brasil, Argentina y Paraguay "buscan que Venezuela no asuma la presidencia pro tempore (PPT) del Mercosur para paralizar al conjunto de las iniciativas que se han propuesto, en la última década y media, y que expresan una política autónoma respecto a los EE.UU". Por su lado, la oposición venezolana ironiza sobre la pretensión de Maduro de presidir el Mercosur. El diputado opositor Jesús Yáñez dijo que "solo hasta el año pasado, le debíamos a Uruguay más de US$ 70 millones por concepto de productos lácteos, químicos y textiles, entonces ¿cómo Maduro quiere ser presidente del Mercado Común del Sur si nos ha puesto como los morosos de América Latina?". El ex candidato opositor venezolano Henrique Capriles, consideró que la pretensión de Maduro de presidir el Mercosur es inmoral. EE.UU. se sumó a la polémica apoyando a Macri. Estados Unidos respaldó ayer las reformas económicas de Mauricio Macri en Argentina y expresó su preocupación por la situación política en Venezuela. Bajo la presidencia de Macri, Argentina va por el "camino correcto", con reformas económicas en marcha que traerán inversiones, dijo ayer jueves en Buenos Aires el secretario de Estado, John Kerry. En una rueda de prensa conjunta con la canciller argentina, Susana Malcorra, Kerry dijo que la cooperación entre ambos países "se intensificará en los próximos meses". "Macri tomó importantes y valientes decisiones. Estados Unidos apoya firmemente los esfuerzos de Argentina para incrementar su participación en la economía mundial", añadió. Siete meses después de haber asumido la Presidencia, Macri arregló —con pago millonario— el largo conflicto por la deuda con los fondos especulativos de Estados Unidos; los "buitres" a los que fustigó la expresidenta Cristina Kirchner (2007-2015). Al ser consultado sobre la situación en Venezuela y la profunda crisis que atraviesa el Mercosur, Kerry reiteró la preocupación de Washington por el país petrolero. "Estamos sumamente preocupados por Venezuela, por el poco deseo de establecer un diálogo robusto y productivo y oír el pedido de su pueblo", dijo Kerry. RELACIÓN TIRANTE EN LA REGIÓN. Paraguay expresa malestar a Venezuela, La Cancillería de Paraguay convocó al encargado de Negocios de Venezuela, Fritz Petersen, para expresarle la molestia por las expresiones de Maduro sobre la "oligarquía paraguaya corrupta y narcotraficante". Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 30 Asilo de venezolanos a EE.UU. aumentó 168%. Las solicitudes de asilo de venezolanos en Estados Unidos se triplicaron en el último año. A junio de 2016 llegaron a 10.221, un 168% más que en el periodo anterior, indicó ayer el instituto Pew Research. Deterioro de la libertad de prensa La ONU y la Comisión Interamericana de Derechos Humanos alertaron ayer del "continuo deterioro de la libertad de prensa en Venezuela", según un comunicado de los relatores especiales David Kaye y Edison Lanza. Oposición apura el revocatorio. La alianza opositora dio un paso más en su esfuerzo por conseguir realizar el referendo revocatorio del presidente Maduro, luego de solicitar ante el Poder Electoral que se activara la segunda fase del proceso. Paraguay pasa factura a Uruguay. El canciller paraguayo Eladio Loizaga le dijo a la agencia Sputnik que el "decaimiento" del Mercosur comenzó en 2012 cuando su país fue expulsado, y recordó que el entonces presidente de Uruguay, José Mujica, lo justificó. Fonte: http://www.elpais.com.uy/informacion/maduro-volo-puentes-casi-mercosur.html Economia Preocupa al gobierno que no se avance en TLC con China “Estamos tratando de persuadir a socios” del Mercosur dijo el vicecanciller. 05 ago 2016 El gobierno y el sector exportador coincidieron en la necesidad que el país tenga una mayor inserción internacional alcanzando nuevos acuerdos comerciales. Se señaló para eso la importancia de mejorar la competitividad y se advirtió sobre el avance del proteccionismo en ciertas regiones del mundo. "A Uruguay le va la vida en la inserción internacional; Uruguay es internacional o no es. Y esto es así desde que nacimos a la vida como estado independiente", afirmó ayer el subsecretario de Relaciones Exteriores, José Luis Cancela, durante una charla sobre coyuntura internacional organizada por el Ministerio de Trabajo y la Unión de Exportadores (UEU). El jerarca añadió que Uruguay "es un país profunda y vocacionalmente multilateralista. Hoy estamos en una situación de crisis del multilateralismo" Por ese motivo, Cancela expresó que se debe alcanzar un esquema de inserción internacional que mejor sirva a los intereses del país. "De lo que se trata es de maximizar la ecuación de la inserción del país. Y desde el Mercosur, que sigue siendo el marco óptimo que tenemos de integración en la comarca, proyectarnos al mundo, a este mundo. Lo que parece ser urgente e indispensable es que busquemos la articulación del Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 31 Mercosur en estos esquemas de acuerdos comerciales internacionales. No porque sea la primer opción, no porque sea aquello que nos gusta; porque es la realidad", dijo. Dentro de los aciertos mencionó el acuerdo de "última generación" que Uruguay firmará con Chile el mes próximo, hecho que igualmente ya genera alguna diferencia en el Frente Amplio (ver aparte). Además, se refirió a algunos avances en la negociación entre el Mercosur y la Unión Europea (UE). "Después de 20 años, logramos intercambios de ofertas. La situación esta difícil en los dos bloques y vamos a ver a qué velocidad avanza esto", dijo. A pesar de la actualidad compleja que atraviesan los dos bloques, Cancela informó que en octubre se efectuará reunión para discutir ya sobre la base de las ofertas intercambiadas. Otra de la necesidad señalada por el jerarca fue la de obtener un mayor acercamiento con China. "Nos preocupa el (poco) avance de una negociación con China. Ya lo hemos planteado en el Mercosur en varias oportunidades. Tenemos que desarrollar o intensificar las relaciones con China. Hay pendiente un estudio de factibilidad para un acuerdo de libre comercio, que es algo en lo que China está muy interesada y estamos tratando de persuadir a los socios de la región sobre la importancia de avanzar", sostuvo el vicecanciller. Cancela resaltó que China al ser el principal socio comercial de Uruguay tiene una relevancia de "primer orden para el país". Añadió que "es verdad que la economía (china) se desacelera. El consumo en China del cemento y acero en estos años fue mayor que el de Estados Unidos en el siglo XX lo cual explica las tasas de crecimiento de la economía. Se detiene el proceso porque los edificios se terminan de construir y se terminan las obras". Pero, sin embargo, sostuvo que hay sectores que continúan con crecimiento y son de real importancia para Uruguay, como el agroalimentario. Como parte de esa mejor inserción internacional también hizo mención a la Alianza del Pacífico. "No podemos tener una América hemiplégica, tiene dos caras, Atlántico y Pacífico. Tenemos que buscar la forma de acercar las dos vertientes", afirmó. A su turno, la responsable de la asesoría económica de la UEU, María Laura Rodríguez, también resaltó la importancia que tiene para el país la inserción internacional. En ese sentido, indicó que el Mercosur sigue sin insertarse en el mundo, mientras ese mundo cierra tratados comerciales. "Otros competidores (de Uruguay) sí avanzan", sostuvo la economista. Recordó que el país paga US$ 600 millones al año de aranceles para poder ingresar sus productos en el mercado internacional. Por eso, señaló la importancia de cerrar tratados con bloques comerciales como, por ejemplo, el Acuerdo Transpacífico de Cooperación Económica (TPP). Para el corto plazo, Rodríguez destacó la importancia de mejorar también la competitividad y productividad como parte de esa mejor inserción internacional. Recordó que las exportaciones ya llevan dos años en caída y que en 2015 se colocaron productos en el exterior por US$ 2.000 millones menos que en 2013. Por eso, marcó como una urgencia que el país exporte más. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 32 Proteccionismo. En otra parte de su disertación Cancela dijo que si tuviera que resumir en dos palabras al actual escenario internacional utilizaría "inestabilidad y cambio". "Añadió que "hoy vemos que el crecimiento y la expansión de la derecha populista se desarrolla a pasos crecientes en el continente europeo y en otras partes del mundo. Vemos como el libre comercio como motor de desarrollo de la economía mundial está en retroceso. Vemos como ha avanzado el proteccionismo, las fuerzas del proteccionismo se afianzan a nivel internacional". Por último, recordó que "hemos conocido también otros tiempos de proteccionismo, de ascensos de la derecha populista. No creo que la historia se repita, pero hay que aprender de la historia". Ya hay dudas por TLC con Chile. El diputado socialista Roberto Chizzaro expresó sus dudas sobre la firma de un tratado comercial de última generación con Chile. El legislador dijo en su cuenta de Facebook desconocer el contenido de ese acuerdo y añadió que se enteró de su firma a través de la prensa. "Sobre el artículo periodístico en cuestión se nos plantean muchas dudas. La primera de ellas tiene que ver con la democracia. ¿Este acuerdo que supuestamente vamos a negociar con Chile, al igual que lo sucedido con el TISA, será negociado en secreto?", preguntó Chiazzaro. Añadió que solicitó a Cancillería conocer los alcances del acuerdo y si hay estudios de impacto. "Estamos pues, a la espera de todos estos elementos, para poder evaluar si conviene o no" firmarlo, concluyó. Fonte: http://www.elpais.com.uy/economia/noticias/preocupa-gobierno-que-no-se.html LA RED 21 www.lr21.com.uy Política Los coordinadores de los Estados parte del MERCOSUR no lograron un acuerdo sobre la presidencia pro témpore de Venezuela Los coordinadores de los Estados parte del MERCOSUR no lograron acordar una posición común sobre la próxima presidencia pro témpore, que le correspondería asumir a Venezuela y volverán a reunirse en los próximos días. 05 de agosto de 2016 a las 01:14 hs Las polémicas y desencuentro por la presidencia temporal del bloque regional continúan. El 1º de agosto el canciller paraguayo, Eladio Loizaga, cuestionó a Uruguay porque considera que “dejó la pelota saltando”, al entregar la presidencia al finalizar su período. A la vez, Loizaga dijo que su país desconoce la decisión de Venezuela de “autoproclamarse en la presidencia”. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 33 Al día siguiente, el canciller de Brasil, José Serra, acusó a Uruguay de generar “incertidumbre” en el funcionamiento del MERCOSUR. Mientras que este miércoles 3 de agosto, el ministro de Relaciones Exteriores, Rodolfo Nin Novoa, expresó que la presidencia de Uruguay en el MERCOSUR terminó el 30 de julio, por lo que nuestro país no iba a usurparla. Sin acuerdo Este jueves se reunieron en Uruguay -a instancias de Argentina- los coordinadores de los Estados parte del bloque regional para lograr acordar una posición común. Sin embargo, la reunión finalizó sin que lograran un acuerdo para salir de la crisis política, informó EFE. Argentina propuso la posibilidad de establecer una “conducción colegiada transitoria” del MERCOSUR, integrada por los embajadores de los países miembros ante la Asociación Latinoamericana de Integración (ALADI). Empero, el planteo argentino no logró el acuerdo de los demás países, por lo cual los coordinadores volverán a reunirse en los próximos días. También se manejó la opción de que el bloque opere por un tiempo sin un país ejerciendo la presidencia. De todos modos, los representantes de los países miembros parte manifestaron la importancia de que el MERCOSUR “continúe funcionando”. Entretanto, la canciller venezolana, Delcy Rodríguez, denunció días pasados que existen “maquinaciones de la derecha extremista del Sur del continente americano, a la cual calificó de Triple Alianza, para obstaculizar lo que por derecho le corresponde a Venezuela”. Fonte: http://www.lr21.com.uy/politica/1299146-los-coordinadores-de-los-estados-parte-del- mercosur-no-lograron-un-acuerdo-sobre-la-presidencia-pro-tempore-de-venezuela EL OBSERVADOR www.elobservador.com.uy Mundo Maduro: Macri es un "demacrado" y el gobierno paraguayo es "narcotraficante" El presidente venezolano criticó duramente a sus pares del bloque regional El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, repartió fuertes calificativos a sus pares del Mercosur que se niegan a reconocer la presidencia pro témpore del país caribeño en el bloque, tras el anuncio de Uruguay de haber dado por finalizado su período. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 34 "Ahora nos persigue (...) la oligarquía paraguaya, corrupta y narcotraficante. Ahora nos persigue el demacrado (presidente Mauricio) Macri de Argentina, fracasado, repudiado por su pueblo. Y ahora nos persigue la dictadura impuesta en Brasil", dijo Maduro el miércoles por la noche en un acto oficial transmitido por la televisión pública venezolana. "Somos presidentes de Mercosur y lo vamos a ejercer plenamente", insistió el mandatario. Maduro reiteró las palabras de su canciller, Delcy Rodríguez, quien días atrás señaló que Venezuela es perseguida por "la triple alianza de torturadores de Suramérica", conformada por los gobiernos de Argentina, Brasil y Paraguay. El jefe de Estado chavista se pronunció poco después de que Paraguay anunciara la convocatoria a una reunión de representantes del Mercosur este jueves en Montevideo, sede del bloque, pero sin presencia de delegados venezolanos. La convocatoria es una respuesta a lo que Paraguay considera una autoproclamación de Venezuela como presidente pro témpore del Mercosur, luego de que el viernes pasado Uruguay dejara vacante el puesto tras cumplir su período de seis meses en la coordinación del bloque. Estos países cuestionan al gobierno de Maduro por la situación política que atraviesa Venezuela y argumentan que Caracas no ha adecuado su normativa a la del bloque sureño, al que ingresó en 2012. "Aquí los esperamos, aquí los vamos a enfrentar y aquí los vamos a derrotar", enfatizó Maduro. Fonte: http://www.elobservador.com.uy/maduro-macri-es-un-demacrado-y-el-gobierno-paraguayoes-narcotraficante-n951215 VENEZUELA TELESUR www.telesurtv.net América Latina Mercosur culmina reunión informal sin consenso sobre PPT Brasil, Argentina y Paraguay mantienen su postura en contra del traspaso de la presidencia pro tempore del Mercosur a Venezuela y plantean alternativas que violarían los estatutos del bloque. 04 de Agosto de 2016 La reunión “informal” del Mercado Común del Sur (Mercosur), que se realizó este jueves, culminó sin consenso sobre la presidencia pro tempore de este bloque regional. En la reunión que se realizó en Uruguay sin la participación de Venezuela, se discutió sobre la negativa al traspaso del cargo a esta nación por parte de Argentina, Brasil y Paraguay. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 35 Venezuela en el Mercosur El canciller brasileño José Serra propuso en el encuentro que el organismo sea presidido por un “consejo informal de embajadores” que “actuaría hasta diciembre, cuando debe asumir Argentina”. Otras de las propuestas es que la presidencia pase a Argentina y no a Venezuela, pese a que según el estatuto que rige a Mercosur establece que este cargo debe rotarse cada seis meses entre los países que le componen, siguiendo un orden alfabético. Por su parte, el ministro de Relaciones Exteriores de Paraguay, Rigoberto Gauto, señaló que "han analizado diversos posibles mecanismos para seguir trabajando en esta coyuntura” y añadió que estos mecanismos “no los podemos avanzar ahora porque serán puestos a consideración de nuestras autoridades, que son las que van a definir cómo vamos a seguir funcionando”. Entretanto, los representantes de Uruguay destacaron que cualquier acción al respecto debe contar con el aval venezolano. Mientras se llevaba a cabo esta reunión de la Mercosur, diferentes colectivos sociales se movilizaron en Uruguay y saludaron que esa nación entregará la presidencia pro tempore del bloque a Venezuela por no haber argumentos jurídicos que lo impidieran. Celebran que Uruguay haya defendido la institucionalidad del Mercosur y critican que se pretenda hacer ver que entre los países que lo integran hay “de primera o segunda categoría”. En contexto Venezuela ha denunciado que la "triple alianza" (Brasil, Paraguay y Paraguay) intentan boicotear su presidencia en el organismo y que se pretende "reeditar una suerte de Operación Cóndor”. Fonte: http://www.telesurtv.net/news/Mercosur-culmina-reunion-informal-sin-consenso-sobre-PPT20160804-0061.html En Profundidad Venezuela en el Mercosur Desde la incorporación como miembro pleno de Venezuela al Mercado Común del Sur (Mercosur), el bloque se convirtió en la quinta potencia mundial. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 36 A partir del momento en que Hugo Rafael Chávez Frías asumió la presidencia de Venezuela en 1999, su principal preocupación fue la búsqueda del fortalecimiento de la integración latinoamericana. Chávez, en su programa Aló Presidente número 289, acompañado del líder de la Revolución cubana, Fidel Castro, puso especial atención sobre la necesidad de “una visión geopolítica de la integración de nuestros pueblos” que fuera "más allá de la amistad”. Los primeros intentos de acercamiento se dieron en el marco de la Comunidad Andina (CAN) a través de la suscripción de un acuerdo para la creación de una zona de libre comercio entre ambos bloques y mediante los acuerdos de complementación económica. En 2005, Chávez solicitó la incorporación de Venezuela al Mercosur como miembro pleno. Fue el 4 de julio de 2006 que se dio la firma del Protocolo de Adhesión de esta nación al bloque, el cual tenía que esperar de la aprobación de los parlamentos de los países miembros. Sin embargo, una gran parte del senado paraguayo, de orientación derechista, se opuso a su ingreso. Venezuela como miembro pleno Luego de una larga espera, el 29 de junio de 2012 fue aprobado el ingreso pleno de Venezuela al Mercosur, tras la suspensión del Paraguay del bloque luego de la destitución de Fernando Lugo. "Es un día histórico y hay que celebrar este día de hoy 29 de junio, día para la historia de la integración y de la ética. Es un ejemplo de política y ética para los enclaves autoritarios que aún quedan en América Latina, que son herederos de las dictaduras de las extremas derechas", manifestó en ese momento el comandante Chávez. El 31 de julio de ese año, en una reunión especial celebrada en Río de Janeiro, Venezuela se convirtió oficialmente en miembro pleno del bloque económico regional. Actor con peso económico y comercial El ingreso de Venezuela no solo supuso ventajas desde el punto de vista comercial y económico para ese país, gracias a los intercambios e inversiones con otras naciones del continente, como Brasil y Argentina, sino que su ingreso también ha aportado sustancialmente al bloque. Su incorporación convirtió a Mercosur en la quinta potencia mundial, al ser un bloque conformado por 270 millones de habitantes (70 por ciento de la población de América del Sur), un Producto Interno Bruto (PIB) de 3,3 billones de dólares (83,2 por ciento del total de la región) y un territorio de 12,7 millones de kilómetros cuadrados. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 37 En entrevista exclusiva para teleSUR, el economista Tony Boza señaló que uno de los aportes principales que le ha dado Venezuela al bloque es “desde el punto de vista cuantitativo, fundamentalmente es el aporte energético... el país no solo tiene las primeras reservas de mundiales de petróleo, sino que es también exportador de tecnología petrolera y eso por lo general se obvia”. A su vez, el analista destaca que “en términos de enfoque geopolítico, Venezuela le da un carácter político al Mercosur”. Derecha continental contra el bloque Recientemente los gobiernos de Argentina, Brasil y Paraguay decidieron oponerse a que Venezuela ejerciera la presidencia pro tempore del bloque, la que le correspondía por haber llegado su turno en la rotación semestral. La cancillería venezolana denunció que intentan boicotear su presidencia y que se pretende "reeditar una suerte de Operación Cóndor contra Venezuela”. El economista Boza, al respecto, señala que los integrantes de Mercosur "hoy regidos con gobiernos de derecha, muchos de ellos con muy poca legitimidad,... están tratando de crear un boicot contra el bloque, no solo contra Venezuela”. “(Estos) están tratando se desalinearse del bloque y alinearse al Tratado Transpacífico (TPP) que está impulsando Estados Unidos como una nueva versión del Alca”. Las consecuencias que tendría esto a largo plazo, de acuerdo con Boza, sería "la pérdida del diseño de la política comercial, su autonomía y capacidad de incidencia que venía asumiendo con mucha fuerza, no solo a lo interno, sino con sus aliados naturales como los Brics”. “Será una disminución de la oportunidad de Latinoamérica de actuar en libertad y bajo sus propios intereses; y un alineamiento dramático a los intereses de los Estados Unidos de Norteamérica”, sentenció. Fonte: http://www.telesurtv.net/telesuragenda/Venezuela-en-el-Mercosur--20160804-0034.html CORREO DEL ORINOCO www.correodelorinoco.gob.ve Nacionales Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 38 Países del Mercosur se reúnen sin Venezuela Representantes de Paraguay, Brasil y Argentina, discuten sobre la presidencia pro témpore de Venezuela en el Mercado Común del Sur (Mercosur) Los coordinadores de las cancillerías de los países fundacionales del Mercado común del Sur (Mercosur) discuten este jueves en Uruguay su rechazo a la proclamación de Venezuela en la presidencia pro témpore de la entidad regional. El corresponsal de Telesur en Montevideo, Mauricio de los Santos, informó que de forma extraoficial se conoció que los representantes de Paraguay, Brasil y Argentina, estudian dos propuestas para evitar que el país gobernado por Nicolás Maduro asuma su lugar correspondiente en el organismo. Una de las proposiciones es que la presidencia pase a Argentina y no a Venezuela, pese a que según el estatuto que rige a Mercosur establece que este cargo debe rotarse cada seis meses entre los países que le componen, siguiendo un orden alfabético. Al haber terminado la gestión de Uruguay hace una semana, le corresponde a Venezuela asumir automáticamente porque es el siguiente país en el orden. Del mismo modo, los miembros evalúan girar un triunvirato con el que tres países ejercerían la presidencia en forma mancomunada por los próximos seis meses. Uruguay es el único de los países miembros que ha manifestado abiertamente su posición de cumplir con los estatutos del organismo y permitir que Venezuela presida la entidad. El analista internacional y parlamentario del Mercosur, Ricardo Caneses, expresó en entrevista especial para Telesur, que la situación que intentan generar los países es “sin precedente” y atenta contra los principios de la institución. Señaló que no cumplir con los acuerdos establecidos podría generar “autoritarismo”, lo cual no solo es “grave” sino que además va en detrimento del espíritu de integración. TRABAJADORES RECHAZAN COMPLOT CONTRA VENEZUELA Durante una movilización de jubilados en Uruguay, el secretario general del Plenario Intersindical de Trabajadores – Convención Nacional de Trabajasores (PIT-CNT), Marcel Abdala, saludó la decisión de su nación en pasar la presidencia del organismo a Venezuela. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 39 Asimismo, exaltó que la postura del país en defensa del Mercosur, sus leyes y tratados, “estuvo bien” porque es una institución que nació para formentar y profundizar la integración regional y no la dvisión. Fonte: http://www.correodelorinoco.gob.ve/nacionales/paises-mercosur-se-reunen-sin-venezuela/ Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 40