a de Banderas•Boca del Río•Ca uia•Bahí mp e titalaq A • o c a z J d i a m d i é u i n C e z • •Ciudad J án Ap uárez• dad Guzm ón• oc•Ciu m br e g é t O h u o a n a o l L A l g E r u • a o s u g c n a a a l ientes•E C Dur lv l Salt elicias• u dad •Á cán•D •Ci ala a i o l c u n x C t a z I p a • a o l a m p t a s a I • r • • I z a i l l t a a a l u p g alapa II T I ut l t am •Iz ta nguillo• de C ua dA Huima no de• • a a a n l l d t n e a d r s a • á C L e o u ó r r n•Lerma• a j z á iu ip L e • G a t c u C e l H a lm Linare •A hiná• os t po• Z ona O s• ira a•La l•C b am C y a a L a a r o e m v d e o u • N N t • • t u i k r e M a a v a y o o a n L t N a e u ó l e g n d o n • o te O a x ac n A C •H s•Nor La Z s• nci a• lo• osillo ogale tillo•San Juan de l ixe• a S N • nte hilpa ancil z u r C m • a n e i M l r a a i i S l l l t R • e n e e C í i o u r a • q ó H o i S an L o II• om II• uis osa•R as c Re g n•M Re y n gu ahua án•C dero La itlá ac III•Tlajomulco•Tlalnepa • u h t á l o A T • r • a I I a t c d a u n • a t n i u i t l h é a a h a á r • l i M t T m d T e lalpa h c• . e o •M Pie n• •Qu láhua P ri •C a II •C oA ín•T Yaqui•Veracruz•Villahermosa•Za e bla l ua ahua lima stav az•La a Alt e d m u i le g l z a P i V c T • a p A o • u a u t l e • n P i a a cas• l na o• Chih ia•C o•G a adi Za •M hu t ijua ulc •L r el Gu r Nacional de Investigación y Desarroll o de guna a Alta a•Poc lle d c•T tr n i cap umal• Victo a e a C p V o A • a T e • b e : M p a p T a a c t z l n e c ológi Or i ot e s d •Che iudad vo A. •La L i•Mi án• a xa c Acatlán de Osorio•Acayu ida• Pin huac eO rale C a n ul Superior de can•Á M ér al d : • e t z e a • c • d s d e s e i a s l s A p o e l a l u T u x d a e r F a a h m a o l z • e i G a l r l o g V n lo Tem a os er en t r a tlá relia• •Chihu as• apa da•M as Ne pa•Ciudad Acuña•Ciudad Cons dV ógic •C Des c ma titució c•Cintala a o r e s cnol Celaya Ciuda uaym del P ri p o y e e d o t é c a M T n c l n•Ci i co • Pie •Te de u d ad u tos ro• pa•G nca •M •Chi : Ce oló g arrillo Puer to•Fresni cún In s t i t e pala ade lán arral• chula Valle po de e cn cega•Felipe C la l a l r u o t C an á T • c h a M s G • C a E C u s e • i a m z d o • • h o n P l a a l a u o a c t a n u n j L r e d p u • q C u G ato• • iu p ot ó •M huca it•Ta Galvá de E C am p s ti t o•El Gu ica•La Huer ta•La Montaña z•C tera talpa ala c r o •La Re a Costa Ch o r ad •In •Cham r on L l n u u ár e o a a • l D a F J l a o h r y l P o c a • d l u h e i E r g a C a a a t • i s d C r z ó l n • d u r e n t a a i o N a c a u a C de lo b an odríg •Libres•Loreto•Los Reyes•Ma nsen lpan•L ros•M r teag ur de rez•Ú y Des ón Té a•Cen sL i an R n•É pas•Lerdo i c us p a A r lto•E a o S u e c u o a a n h é J q S e n a p m C i • i l ó n • s t d J E a a c a i a a a a t • • L u o c v n z u I n a l M I • n a a d o ó G a an t e del Estado de Hida aI ey s•M Pabell or en ar r a nE am t la miz des•Occidente alap í•C • lgo•Or eL sC ochi pti cia e alkin •Cos I z t ap as Gran iente de M a d c•Tux • s ú a M a O s s o C l s b o e o d n o a e o a v g C e L J e e z n e c a l d i • i u l • r • Esta p L c •Rioverde•Salvatierra• N es lc a rez la• nal s•S do x te D o je m e S an A n •Puruándiro n•O L in a r lán• ma o•Je é p e ch a a u eb dr é s hist c o t lá arco ón•Tu Regio ión y h r o c P O C u ´ o M • C t P T e a • u N • c n e a c d • o a x o r a a t a q • s u a i p a r a t r u o P r x • r o a S la•S S c ur de Guan e o ntiag p Oa ent njos cul stig or t Valla tlix ajuato an l Oro•Sa Ir a tosí• luca•T •Sur o•C e Inve as•A s•Co pan• a N •Nara aría de is Po er t o o r u r u M T L a r P a • n u t d e z o o d • d i n c i e a u q i e l a T Sa • • c T a l e u a c z l o l i u n á co u t a S l s h l á o o S i t E c n •Tierra i s t ad ri •Tep ax La uic úzq A ra ias• ñ as coa B la n c c•Z ina dríguez o n•Tl a•Tla olon t ep e cipl ingán• oatza mo•H lpan• gé•M r to Pe de R o C i Tlalpa a s x i c s e d a p o a p t Z a • n r a • u p e a Z S l r a e C s l Z a z p a j o e ca l t e e u l t t t a • u T a n t c e • s e u A quit P jo•Zon • e Za n n pa ec a M o• ep golica Hu ro d de Nor te• tro I e ac a má •A Z ac a t •Tec C en tul• ogres lc o Tep Ped t e c as a do go• egra • a o a r • o c n n J i • l o n t á l e a t p i a o t c e a c co i • r o n a a v O J c M Z r • g l C i N a e o c n P ó n u S • u t l l l A e i a • • ó a o y d p a • el E s t a • n gico tl x ta Tecn uch Sierr de• Tanto ova ic a r dá oa x do d e a c he can•I ncl oza R l Gran • Hua c ap map a quilu d Se Méx e e o a x C a n r ó i b L • g o a e n T i l R í f e r La Z a u : d o • o e a • L d M o u c H s • s C ab o s e P h a ico• re s Ci Á la m ec• •Zam at u Superio ierr antla• rote• iguel azunc Xalapa S an lgo• atep ora• nS udios •Hu c Hi d a e s t • ó i e m M s E i d P a v E a a g D t • d a n M i e • i T e s l n r d l a Ciu o a e • R • e a r u o cció S c a •G ot a nG cua can• rdiano la la V lán Izc lógi s•L juato as c e át z cno u il it la n o M o l P e t L Guana T V • e G • u s e o • o r a lo m e t r c a u e x o u d z d u t T e C i n n n T a t ó a • i l á l a g P e In s lc o ar r r tín a zu L a Re ez d go• Ma •Tam ano C Coaca rrero• a r t ín idal n M H a • e i a e e S l d st Gu M ant án• ital• aro•Ta Venu t ado uac •Villa C ap el E s • h b d í l d s e t i m a o o t á ol Orien r av him Tac is Po la d •C eB án• Val an L u t o d S a • c • c l n e a l u a Tux t Cha •Vall de Y u ap d e: •Ur s t a do s o E nco l c e e x r d S ur is t e •Tla erio u c p g e u p S an quite •Ti dios T l a t l au e so E stu r e g d o r ógico d el P Tecnol lipe e F n o•Sa M é x ic a de Banderas•Boca del Río•Ca uia•Bahí mp e titalaq A • o c a z J d i a m d i é u i n C e z • •Ciudad J án Ap uárez• dad Guzm ón• oc•Ciu m br e g é t O h u o a n a o l L A l g E r u • a o s u g c n a a a l ientes•E C Dur lv l Salt elicias• u dad •Á cán•D •Ci ala a i o l c u n x C t a z I p a • a o l a m p t a s a I • r • • I z a i l l t a a a l u p g alapa II T I ut l t am •Iz ta nguillo• de C ua dA Huima no de• • a a a n l l d t n e a d r s a • á C L e o u ó r r n•Lerma• a j z á iu ip L e • G a t c u C e l H a lm Linare •A hiná• os t po• Z ona O s• ira a•La l•C b am C y a a L a a r o e m v d e o u • N N t • • t u i k r e M a a v a y o o a n L t N a e u ó l e g n d o n • o te O a x ac n A C •H s•Nor La Z s• nci a• lo• osillo ogale tillo•San Juan de l ixe• a S N • nte hilpa ancil z u r C m • a n e i M l r a a i i S l l l t R • e n e e C í i o u r a • q ó H o i S an L o II• om II• uis osa•R as c Re g n•M Re y n gu ahua án•C dero La itlá ac III•Tlajomulco•Tlalnepa • u h t á l o A T • r • a I I a t c d a u n • a t n i u i t l h é a a h a á r • l i M t T m d T e lalpa h c• . e o •M Pie n• •Qu láhua P ri •C a II •C oA ín•T Yaqui•Veracruz•Villahermosa•Za e bla l ua ahua lima stav az•La a Alt e d m u i le g l z a P i V c T • a p A o • u a u t l e • n P i a a cas• l na o• Chih ia•C o•G a adi Za •M hu t ijua ulc •L r el Gu r Nacional de Investigación y Desarroll o de guna a Alta a•Poc lle d c•T tr n i cap umal• Victo a e a C p V o A • a T e • b e : M p a p T a a c t z l n e c ológi Or i ot e s d •Che iudad vo A. •La L i•Mi án• a xa c Acatlán de Osorio•Acayu ida• Pin huac eO rale C a n ul Superior de can•Á M ér al d : • e t z e a • c • d s d e s e i a s l s A p o e l a l u T u x d a e r F a a h m a o l z • e i G a l r l o g V n lo Tem a os er en t r a tlá relia• •Chihu as• apa da•M as Ne pa•Ciudad Acuña•Ciudad Cons dV ógic •C Des c ma titució c•Cintala a o r e s cnol Celaya Ciuda uaym del P ri p o y e e d o t é c a M T n c l n•Ci i co • Pie •Te de u d ad u tos ro• pa•G nca •M •Chi : Ce oló g arrillo Puer to•Fresni cún In s t i t e pala ade lán arral• chula Valle po de e cn cega•Felipe C la l a l r u o t C an á T • c h a M s G • C a E C u s e • i a m z d o • • h o n P l a a l a u o a c t a n u n j L r e d p u • q C u G ato• • iu p ot ó •M huca it•Ta Galvá de E C am p s ti t o•El Gu ica•La Huer ta•La Montaña z•C tera talpa ala c r o •La Re a Costa Ch o r ad •In •Cham r on L l n u u ár e o a a • l D a F J l a o h r y l P o c a • d l u h e i E r g a C a a a t • i s d C r z ó l n • d u r e n t a a i o N a c a u a C de lo b an odríg •Libres•Loreto•Los Reyes•Ma nsen lpan•L ros•M r teag ur de rez•Ú y Des ón Té a•Cen sL i an R n•É pas•Lerdo i cus p a A r lto•E a o S u e c u o a a n h é J q S e n a p m C i • i l ó n • s t d J E a a c a i a a a a t • • L u o c v n z u I n a l M I • n a a d o ó G a an t e del Estado de Hida aI ey s•M Pabell or en ar r a nE am t la miz des•Occidente alap í•C • lgo•Or eL sC ochi pti cia e alkin •Cos I z t ap as Gran iente de M a d c•Tux • s ú a M a O s s o C l s b o e o d n o a e o a v g C e L J e e z n e c a l d i • i u l • r • Esta p L c •Rioverde•Salvatierra• N es lc a rez la• nal s•S do x te D o je m e S an A n •Puruándiro n•O L in a r lán• ma o•Je é p e ch a a u eb dr é s hist c o t lá arco ón•Tu Regio ión y h r o c P O C u ´ o M • C t P T e a • u N • c n e a c d • o a x o r a a t a q • s u a i p a r a t r u o P r x • r o a S la•S S c ur de Guan e o ntiag p Oa ent njos cul stig or t Valla tlix ajuato an l Oro•Sa Ir a tosí• luca•T •Sur o•C e Inve as•A s•Co pan• a N •Nara aría de is Po er t o o r u r u M T L a r P a • n u t d e z o o d • d i n c i e a u q i e l a T Sa • • c T a l e u a c z l o l i u n á co u t a S l s h l á o o S i t E c n •Tierra i s t ad ri •Tep ax La uic úzq A ra ias• ñ as coa B la n c c•Z ina dríguez o n•Tl a•Tla olon t ep e cipl ingán• oatza mo•H lpan• gé•M r to Pe de R o C i Tlalpa a s x i c s e d a p o a p t Z a • n r a • u p e a Z S l r a e C s l Z a z p a j o e ca l t e e u l t t t a • u T a n t c e • s e u A quit P jo•Zon • e Za n n pa ec a M o• ep golica Hu ro d de Nor te• tro I e ac a má •A Z ac a t •Tec C en tul• ogres lc o Tep Ped t e c as a do go• egra • a o a r • o c n n J • i l o n t á l e a t p i a o t c e a c co i • r o n a a v O J c M Z r • g l C i N a e o c n P ó n u S • u t l l l A e i a • • ó a o y d p a • el E s t a • n gico tl x ta Tecn uch Sierr de• Tanto ova ic a r dá oa x do d e a c he can•I ncl oza R l Gran • Hua c ap 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dios T l a t l au e so E stu r e g d o r ógico d el P Tecnol lipe e F n o•Sa M é x ic Dirección General de Educación Superior Tecnológica INFORME DE GESTIÓN 2007-2012 Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos Coordinación editorial y de impresión Ligia Gabriela Vega Pérez Edición literaria Antonio Delgado Ruiz, José Francisco Lara Medina, Ligia Gabriela Vega Pérez Créditos técnicos Olivia Barrera Chavira, Nayeli Del Milagro Hernández Barba, Lourdes Ojeda Ávila, Isabel Francisca Osúa Acosta, Daniel Medina Espinoza, Ramón Quintana Díaz ISBN: 978-607-7912-26-2 DR © Dirección General de Educación Superior Tecnológica Arcos de Belén 79, Col. Centro, Del. Cuauhtémoc C.P. 06010, México, D. F. Tel. (55) 3601 8600, ext. 65050 y 65051 Queda prohibida la reproducción parcial o total, por cualquier medio, del contenido de la presente obra, sin contar previamente con la autorización expresa y por escrito de la Dirección General de Educación Superior Tecnológica. Diciembre 2012 Impreso en México / Printed in Mexico Directorio Dr. José Ángel Córdova Villalobos Secretario de Educación Pública Dr. Rodolfo Tuirán Gutiérrez Subsecretario de Educación Superior Dr. Carlos Alfonso García Ibarra Director General de Educación Superior Tecnológica Dr. Miguel Ángel Cisneros Guerrero Coordinador Sectorial Académico MAP Eduardo Jaramillo Serna Coordinador Sectorial de Planeación y Desarrollo del Sistema Ing. Arnoldo Solís Covarrubias Coordinador Sectorial de Promoción de la Calidad y Evaluación Dr. Fernando Apolinar Córdova Calderón Coordinador Sectorial de Administración y Finanzas Coordinación Sectorial Académica Coordinación Sectorial de Administración y Finanzas MIE Mara Grassiel Acosta González Directora de Docencia Ing. Manuel de Jesús López Pérez Director de Recursos Humanos Dra. Ana María Mendoza Martínez Directora de Estudios de Posgrado e Investigación MFP Benjamín Leyva Santillán Director de Recursos Financieros Dr. Alberto Álvarez Castillo Director de Desarrollo Profesional Lic. Víctor Manuel Gerardo Amezcua Rosales Director de Apoyo Jurídico Dra. Jesús Ofelia Angulo Guerrero Directora de Vinculación Lic. Porfirio Blanco Pinacho Coordinador de Recursos Materiales y Servicios Coordinación Sectorial de Planeación y Desarrollo del Sistema Coordinación Sectorial de Promoción de la Calidad y Evaluación MC José Guillermo Batista Ortiz Director de Desarrollo del Sistema Mtro. Juan José González Moreno Director de Servicios Escolares y Estudiantiles MA Margarita Contreras Mata Directora de Programación Presupuestal e Infraestructura Física Ing. Eliot Joffre Vázquez Director de Aseguramiento de la Calidad Dr. Federico del Razo López Director de Telecomunicaciones MC José Alfredo González Linares Director de Programas de Innovación y Calidad Mtro. Nayar Ocegueda Parra Director de Promoción Cultural y Deportiva Dr. Héctor Francisco Macías Díaz Director de Capacitación y Desarrollo Dirección General MTDE Ligia Gabriela Vega Pérez Directora de Difusión Científica Dr. Jesús Israel Lara Villegas Director de Institutos Tecnológicos Descentralizados Consejo Editorial Nacional Presidente Dr. Carlos Alfonso García Ibarra Director General de Educación Superior Tecnológica Secretario Académico Dr. Miguel Ángel Cisneros Guerrero Coordinador Sectorial Académico Secretario de Relaciones Externas MAP Eduardo Jaramillo Serna Coordinador Sectorial de Planeación y Desarrollo del Sistema Secretario de Relaciones Internas Ing. Arnoldo Solís Covarrubias Coordinador Sectorial de Promoción de la Calidad y Evaluación Secretario de Finanzas y Comercialización Dr. Fernando Apolinar Córdova Calderón Coordinador Sectorial de Administración y Finanzas Secretario de Apoyo Institucional Dr. Jesús Israel Lara Villegas Director de Institutos Tecnológicos Descentralizados Comité Editorial Nacional Directora MTDE Ligia Gabriela Vega Pérez Directora de Difusión Científica Jefe de Información MC Ramón Quint ana Día z Jefe del Área de Comunicación Social Jefe de Edición y Producción Esc. A ntonio Delgado Ruiz Jefe del Área de Producción Editorial Jefe de Edición Digital Ing. Is abel Francisc a Osúa Acost a Jefa del Área de Producción en Medios Electrónicos Jefe de Resguardo y Distribución de Publicaciones MC Daniel Medina Espinoza Jefe del Área de Centros de Información Secretario Técnico MTDE Ligia Gabriela Vega Pérez Directora de Difusión Científica Contenido Presentación 17 Capítulo 1. ELEVAR LA CALIDAD DE LA EDUCACIÓN 21 A. B. C. Acreditación y reconocimiento de planes y programas de estudio de licenciatura y posgrado 22 a) Licenciatura 22 b) Posgrado 25 Habilitación y mejoramiento del profesorado 26 a) 27 Profesores con posgrado Formación docente y actualización profesional 31 a) Formación docente 31 b) Actualización profesional 32 D. Reconocimiento de perfil deseable 33 E. Formación y consolidación de cuerpos académicos y redes de colaboración 35 a) Cuerpos académicos 35 b) Redes de colaboración académica 36 F. Certificación de procesos académico-administrativos 38 a) Certificación del Proceso Educativo 38 b) Sistema de Gestión Ambiental 38 c) Modelo de Equidad de Género 39 d) Modelos de calidad en el SNIT 39 e) Premio SEP-ANUIES 39 G. Capacitación y desarrollo de directivos y personal no docente 40 a) Eventos de capacitación 40 b) Certificación de instructores 41 c) Diplomado en Compentencias Directivas 41 d) Especialidad en Gestión y Liderazgo Institucional 42 H. Internacionalización del SNIT I. Espacio Común de la Educación Superior Tecnológica Capítulo 2. AMPLIAR LAS OPORTUNIDADES EDUCATIVAS A. B. 44 48 53 Cobertura de los Institutos Tecnológicos 53 a) Los nuevos servicios 55 b) Ampliación de la oferta educativa 58 Diseño de nuevos planes y programas de estudio 59 a) Licenciatura 59 b) Posgrado 61 C. Fortalecimiento de los programas de ingeniería 62 D. Matrícula en el SNIT 64 a) Índice de absorción 64 b) Licenciatura 65 c) Posgrado 65 d) En educación no presencial 66 E. F. Acompañamiento académico / Permanencia y conclusión de estudios 67 a) Programa Nacional de Tutorías 67 b) Programas nacionales de becas 68 1) Programa Nacional de Becas para la Educación Superior (PRONABES) 68 2) Programa de Fortalecimiento de Becas (Becas Especiales) 69 3) Programa de Becas Universitarias 70 4) Becas de apoyo a estudiantes de posgrado 71 Índice de egreso y titulación 71 Capítulo 3. IMPULSAR EL DESARROLLO Y UTILIZACIÓN DE LAS TECNOLOGÍAS DE LA INFORMACIÓN Y LA COMUNICACIÓN (TIC) A. B. C. 77 Red de telecomunicaciones 77 a) Internet en el centro de Información 77 b) Bases de datos digitales 77 c) Red Académica Internet 2 78 d) Red Nacional de Impulso a la Banda Ancha (Red NIBA) 79 Sistema Integral de Información del SNIT (SII-SNIT) 79 a) Módulos de operación incorporados al SII-SNIT 81 b) Portal de INTERNET de la DGEST 83 c) Correo institucional 84 Presencia del Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos en la Academia Mundial 84 a) Rankings universitarios 84 b) Tipos de rankings universitarios 85 c) Contexto mundial, latinoamericano y nacional en los rankings universitarios 85 d) El SNIT en los rankings universitarios 86 e) Institutos Tecnológicos en el Ranking Iberoamericano SIR-2012 88 Capítulo 4. OFRECER UNA EDUCACIÓN INTEGRAL 93 A. Reforma de la educación superior tecnológica 93 B. Desarrollo de los planes y programas de estudio por competencias profesionales 94 C. Proceso de diseño e innovación curricular 96 a) Licenciatura 96 b) Posgrado 98 D. Educación integral en los Institutos Tecnológicos 100 E. Promoción y difusión de actividades de extensión 101 a) Promoción y difusión de actividades deportivas 101 1) Evento Nacional Deportivo de los Institutos Tecnológicos 102 Promoción y difusión de actividades culturales 104 1) Festival Nacional de Arte y Cultura de los Institutos Tecnológicos 104 2) Creación y promoción de las artes visuales 105 3) Feria Nacional del Libro del SNIT 106 4) Programa de Fomento a la Lectura y el Libro 108 Promoción y difusión de actividades cívicas 109 1) Encuentro Nacional de Bandas de Guerra y Escoltas de los Institutos Tecnológicos 110 b) c) F. Eventos académicos nacionales 111 a) Promoción y difusión de eventos de creatividad, emprendedurismo y académicos 111 1) Evento Nacional de Creatividad 112 2) Evento Nacional de Emprendedores 112 3) Evento Nacional de Innovación Tecnológica 113 4) Evento Nacional de Ciencias Básicas 114 Capítulo 5. OFRECER SERVICIOS EDUCATIVOS DE CALIDAD 119 A. Pertinencia de planes y programas de estudio 119 B. Vinculación de los Institutos Tecnológicos y Centros 120 C. Consejos Institucionales de Vinculación de los Institutos Tecnológicos (CIVIT) 125 a) Acciones y efectos de los CIVIT 125 b) Vinculación internacional 126 c) Algunos casos exitosos de los CIVIT 126 d) Seguimiento de egresados 127 D. Unidades de Vinculación y Transferencia del Conocimiento 128 E. Centros de Patentamiento y Propiedad Intelectual 130 F. Generación y aplicación innovadora del conocimiento 131 G. Investigación en los Institutos Tecnológicos y Centros 132 H. 133 Sistema Nacional de Investigadores (SNI) I. Proyectos de innovación con el sector productivo 135 J. Agenda verde 135 K. Asociación con Instituciones de Educación Superior nacionales e internacionales 137 a) Participación del SNIT en la Unión Panamericana de Asociaciones de Ingenieros (UPADI) 137 b) Participación de los Institutos Tecnológicos en la Asociación Nacional de Facultades y Escuelas de Ingeniería (ANFEI) 139 c) Participación de los Institutos Tecnológicos en la Asociación Nacional de Universidades e Institutos de Educación Superior (ANUIES) 140 Capítulo 6. MEJORAR LA GESTIÓN INSTITUCIONAL A. 145 Financiamiento de los Institutos Tecnológicos 145 a) Inversión en infraestructura 147 b) Inversión en investigación 148 c) Evolución del presupuesto 150 B. Programa Integral de Fortalecimiento de los Institutos Tecnológicos (PIFIT) 151 C. Fondo de Aportaciones Múltiples (FAM) 153 D. Programa Educativo Rural 154 E. Transparencia y rendición de cuentas 154 F. Administración de los recursos 156 a) Recursos financieros 157 b) Recursos humanos 158 c) Recursos materiales y servicios 162 1) Programa de Levantamiento Físico 162 2) Energía eléctrica 162 3) Programa de aseguramiento integral 163 4) Seguro de accidentes escolares 163 G. Asuntos jurídicos 163 H. 164 Estabilidad para la prestación del servicio I. Mejora de la gestión 165 a) Simplificación de los procesos 165 b) Registro de título y expedición de cédulas profesionales 165 c) Gestión del adeudo de las entidades federativas con los Institutos Tecnológicos 167 Desafíos institucionales 173 Índice de tablas Pág. Tabla 1 Profesores de Tiempo Completo (PTC) 28 Tabla 2 Alumnos por Profesor de Tiempo Completo en los Institutos Tecnológicos descentralizados 29 Tabla 3 Alumnos por Profesor de Tiempo Completo en los Institutos Tecnológicos federales 30 Tabla 4 Profesores con Reconocimiento al Perfil Deseable 34 Tabla 5 Redes Temáticas de Colaboración Académica 37 Tabla 6 Institutos Tecnológicos ganadores del Premio SEP-ANUIES 40 Tabla 7 Impacto de los eventos de capacitación 41 Tabla 8 Estructura del Diplomado en Competencias Directivas 42 Tabla 9 Convenios Académicos –Movilidad– internacionales 45 Tabla 10 Comisiones de trabajo del ECEST 49 Tabla 11 Creación de nuevos servicios de Educación Superior en el SNIT 55 Tabla 12 Institutos y Centros con acceso a bases de datos del CONRICyT 78 Tabla 13 Ranking Iberoamericano SIR 2012 (Institutos Tecnológicos) 89 Tabla 14 Participación en el Evento Nacional de Creatividad 112 Tabla 15 Participación en el Evento Nacional de Emprendedores 113 Tabla 16 Participación en el Evento Nacional de Innovación Tecnológica 114 Tabla 17 Participación en el Evento Nacional de Ciencias Básicas 115 Tabla 18 Presupuesto del PIFIT y proyectos apoyados 153 Tabla 19 Presupuesto del Fondo de Aportaciones Múltiples 154 Tabla 20 Programa de Atención a Rezago de Pago de Sueldos y Prestaciones 161 Tabla 21 Adeudo de las Entidades Federativas a los Institutos Tecnológicos 168 Índice de figuras Pág. Figura 1 Programas educativos de licenciatura reconocidos 23 Figura 2 Institutos Tecnológicos que reciben reconocimiento de la SEP 24 Figura 3 Programas educativos de posgrado en el PNPC 25 Figura 4 Matrícula en el PNPC 26 Figura 5 Porcentaje de profesores de Tiempo Completo con Posgrado 28 Figura 6 Profesores de Tiempo Completo en los Institutos Tecnológicos descentralizados 29 Figura 7 Profesores de Tiempo Completo en los Institutos Tecnológicos federales 30 Figura 8 Profesores en el Programa Nacional de Actualización Profesional 33 Figura 9 Profesores con Reconocimiento al Perfil Deseable 34 Figura 10 Cuerpos Académicos Reconocidos 36 Figura 11 Competencias Directivas del SNIT 43 Figura 12 Cobertura del SNIT 53 Figura 13 Matrícula de los Institutos Tecnológicos y Centros 54 Figura 14 Proporción de matrícula inscrita en programas de Ingeniería y Tecnología en el SNIT 63 Figura 15 Índice de atención a la demanda 64 Figura 16 Matrícula de licenciatura del SNIT 65 Figura 17 Matrícula de posgrado del SNIT 66 Figura 18 Matrícula en modalidad no presencial 67 Figura 19 Becarios del PRONABES 69 Figura 20 Estudiantes becados 71 Figura 21 Índice de egreso 72 Figura 22 Índice de Titulación 73 Figura 23 Portal electrónico de la DGEST 83 Figura 24 Modelo de Incubación de Empresas MIdE-SNIT 122 Figura 25 Logotipo de la Red CIIE 123 Figura 26 Estudiantes en Residencia Profesional y Servicio Social 124 Figura 27 Profesores en el Sistema Nacional de Investigadores 134 Figura 28 Logotipo del Programa Agenda Verde 136 Figura 29 Proporción del Gasto de Operación respecto al Presupuesto Asignado al SNIT 146 Figura 30 Recursos autorizados al PIFIT 153 Figura 31 Solicitudes de información ingresadas al IFAI 155 Figura 32 Porcentaje de Institutos Tecnológicos que presentaron su Informe de Rendición de Cuentas 156 Figura 33 Avance en entrega de Estados Financieros 157 Figura 34 Plantilla de Personal del SNIT 159 Figura 35 Programa de Levantamiento Físico 2007-2012 162 Figura 36 Días hábiles para la gestión de registro de expedición de título y cédula profesional 166 Figura 37 Porcentaje de trámites ingresados por los Tecnológicos en el periodo establecido 167 Figura 38 Adeudo de las Entidades Federativas a los Institutos Tecnológicos 169 Presentación El Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos (SNIT) es hoy, sin duda, al cabo de 64 años de haberse iniciado, el proyecto de mayor alcance y cobertura trazado por el Gobierno Federal en materia de educación superior tecnológica de carácter público. Es, sin vanagloria, en su naturaleza, el sistema más grande de nuestro país –e incluso de América Latina–, con 262 instituciones distribuidas en los 31 estados de la República -y, a partir de 2008, también en el Distrito Federal-, en cuyas instalaciones se atiende actualmente una matrícula de casi 470 mil estudiantes en licenciatura y posgrado. Desde 1948, al abrir sus primeros dos planteles, el SNIT asumió el compromiso de llevar estos servicios a todos los confines de la república, y en 1990 lo refrendó con la creación y apertura de Institutos Tecnológicos descentralizados de los gobiernos de los estados. Con ambos tipos de instituciones –federales y descentralizados–, se ha dado cobertura también a comunidades marginadas que no disponían de estos servicios; y se ha apoyado a sus jóvenes deseosos de estudiar con becas que otorga la Secretaría de Educación Pública mediante diversos programas. Con el propósito de documentar estas acciones, los logros derivados de ellas y el ejercicio de los recursos, se rinden cuentas por medio de este Informe de Gestión 2007-2012, de conformidad con los objetivos y metas comprometidos hace seis años en el Programa Institucional de Innovación y Desarrollo 2007-2012, formulado a su vez con apego al Programa Sectorial de Educación 2007-2012. Es muy satisfactorio llegar a este punto y poder afirmar que los logros alcanzados son el resultado del esfuerzo y la voluntad de toda la comunicad tecnológica, y, sobre todo, por el entusiasmo y el ahínco de nuestros jóvenes estudiantes, mujeres y hombres, que infunden en el espíritu de la comunidad un elevado sentido de responsabilidad. Con ellos y en ellos se construye la grandeza de nuestro país. Dr. Carlos Alfonso García Ibarra Director General 17 Capítulo 1 Elevar la calidad de la educación CAPÍTULO 1 ELEVAR LA CALIDAD DE LA EDUCACIÓN En el Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos hay diversas y urgentes prioridades, pero tres de ellas son de alta importancia: ampliar los servicios hasta la cobertura total de la demanda, mejorar cada vez más y de manera permanente la preparación del profesorado, y la que es clave de esta triada: elevar la calidad de la educación. El fruto del avance satisfactorio de estas prioridades será: igualar oportunidades de educación superior para todos los jóvenes que deseen cursar estudios de este rango, optimar el logro educativo de los estudiantes del Sistema, e impulsar a los profesionales egresados del mismo para que su incorporación al trabajo y a la vida productiva les permita alcanzar un mejor nivel de bienestar y contribuir al desarrollo nacional. Estas prioridades se han traducido en metas reales, tangibles y medibles, así como en fines sociales, de ahí el compromiso esencial de promover la formación, el arraigo y la práctica de una cultura de calidad en todas sus vertientes: la autoevaluación institucional, la evaluación diagnóstica externa, la acreditación y reconocimiento de programas educativos de licenciatura y de posgrado, la certificación del proceso educativo, la habilitación y mejoramiento del profesorado, la acreditación de laboratorios, y otras múltiples acciones que consoliden al Sistema y garanticen sus fines de equidad, de libertad académica y de investigación, de justicia en la distribución de los medios, así como los apoyos que aseguren el acceso y la permanencia de los jóvenes en estas instituciones. Capítulo I. Elevar la calidad de la educación 21 Dirección General de Educación Superior Tecnológica A. Acreditación y reconocimiento de programas educativos de licenciatura y posgrado a) Licenciatura La calidad de los programas educativos de licenciatura se valora por una de dos instancias o por ambas: el reconocimiento que conceden, en el nivel 1, los Comités Interinstitucionales para la Evaluación de la Educación Superior (CIEES) y (o) la acreditación que confiere el Consejo para la Acreditación de la Educación Superior (COPAES). Hasta 2004, sólo se contaba con 12 programas educativos de licenciatura reconocidos en el nivel 1 por los CIEES y (o) acreditados por el COPAES. A partir de la reestructuración de la SEP, en 2005, los Institutos Tecnológicos se incorporaron a la Subsecretaría de Educación Superior y recibieron un gran apoyo para participar en los procesos de evaluación externa, de modo que al finalizar 2006 se contaba ya con 112 programas educativos reconocidos en el nivel 1 y (o) acreditados. En ellos se atendía a 52,578 estudiantes, lo que representaba el 18.5 por ciento de la matrícula total del Sistema. En tanto que sólo siete Tecnológicos fueron reconocidos por tener al menos el 75 por ciento de su matrícula en programas de esta categoría. Por su importancia, la SEP incorporó este indicador al Programa Sectorial de Educación 2007-2012 (PROSEDU), fijando como meta al 2012 que el 60 por ciento de la matrícula de educación superior estuviese inscrita en programas educativos reconocidos en el nivel 1 y (o) acreditados, ya fuera por los CIEES o por el COPAES. En congruencia con ello, en el Programa Institucional de Innovación y Desarrollo del Sistema Nacional de Educación Superior Tecnológica 2007-2012 (PIID 2007-2012), se determinó la meta de incrementar en más de 40 puntos porcentuales este rubro y lograr, al 2012, el 60 por ciento previsto en el PROSEDU. Como se dijo líneas antes, al finalizar 2006 sólo 112 programas educativos contaban con ese aval de calidad; pero, según datos disponibles a diciembre de 2012, esta cifra se incrementó significativamente al incorporarse 558 programas al rango de calidad citado, lo cual marcó un avance real de 398 por ciento en el sexenio. 22 Informe de Gestión 2007-2012 600 558 P.E. Licenciatura 500 469 371 400 295 300 176 200 230 112 100 63 64 54 2007 2008 65 76 98 89 2010 2011 2012 0 2006 2009 Año Fiscal Periodo Acumulado Fig. 1. Programas educativos de licenciatura reconocidos Consecuentemente, la matrícula inscrita en estos programas aumentó de 52,578 estudiantes, a 203,773 en 2012, lo cual significó, en números relativos, alrededor del 62 por ciento de la matrícula acreditable, para un incremento del 287 por ciento, con respecto al inicio del sexenio. De la matrícula inscrita en programas reconocidos (203,773 estudiantes), el 69 por ciento tiene registro en Institutos Tecnológicos federales y, el 31 por ciento, en Tecnológicos descentralizados. Con el fin de reforzar esta estrategia, en el marco de la Agenda Estratégica 2012-2013, los Institutos Tecnológicos y Centros especializados refrendaron su compromiso de dar continuidad y permanencia a la misma, fijándose la meta de lograr, al 2013, que el 75 por ciento de sus estudiantes esté matriculado en programas reconocidos y (o) acreditados. Al 2006, como se mencionó, sólo siete Tecnológicos tenían al menos el 75 por ciento de su matrícula en programas reconocidos por su buena calidad, cifra que aumentó a 131 para 2012: 104 por su Excelencia Académica, al tener su matrícula total inscrita en programas educativos reconocidos y (o) acreditados, y a 27 por tener al menos el 75 por ciento en ese rango. Capítulo I. Elevar la calidad de la educación 23 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Institutos Tecnológicos 120 104 100 80 64 60 40 20 0 2 2006 5 9 6 2007 15 9 11 2008 27 22 21 2009 27 15 2010 2011 2012 Año Fiscal 100% de la Matrícula 75% o más de la Matrícula Fig. 2. Institutos Tecnológicos que reciben reconocimiento de la SEP El reto que enfrenta el Sistema en este asunto se relaciona directamente con el cumplimiento de los requisitos de norma, y con el de atender y solucionar las observaciones y recomendaciones emitidas por los organismos evaluadores. Entre éstas, las más recurrentes son: • Grado de habilitación de los profesores de tiempo completo. • Índice de alumnos/profesor de tiempo completo. • Infraestructura de equipamiento para atender las prácticas. • Bibliografía y suscripción a revistas técnico-científicas. • Suficiencia de laboratorios, cubículos e instalaciones. • Movilidad de estudiantes y profesores. • Investigación aplicada. • Vinculación con los sectores productivo y social. Para lograr que el 100 por ciento de los programas educativos de los Institutos Tecnológicos se reconozcan y acrediten por su calidad, será necesario gestionar y obtener incrementos significativos de los recursos presupuestales, ordinarios y extraordinarios (obra, equipamiento, bibliografía y plazas), con el fin de dar certidumbre a este propósito. 24 Informe de Gestión 2007-2012 b) Posgrado Por sus atribuciones y responsabilidades, el Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología (CONACyT) es la instancia académica gubernamental que establece y conduce las políticas nacionales en materia de ciencia y tecnología, y para cuyo logro cuenta, entre sus programas sustantivos, con el Programa Nacional de Posgrados de Calidad (PNPC). Este programa, en especial, lo administran de manera conjunta la Secretaría de Educación Pública -mediante la Subsecretaría de Educación Superior- y el CONACyT, con el fin de “fomentar la mejora continua y el aseguramiento de la calidad del posgrado nacional, que dé sustento al incremento de las capacidades científicas, tecnológicas, sociales, humanísticas y de innovación del país”. Para ello, y con base en normas predeterminadas, el CONACyT reconoce y avala programas de posgrado que, por su pertinencia, sus resultados y su operación, cuentan con núcleos académicos básicos, altas tasas de graduación, infraestructura suficiente y una productividad científica y tecnológica significativa. Al 2006, el PNPC reconocía 34 programas educativos de posgrado que se impartían en 18 Institutos Tecnológicos y el Centro Nacional de Investigación y Desarrollo Tecnológico (CENIDET). A este respecto, en el PIID 2007-2012 se determinó la meta de alcanzar, para el 2012, que el 45 por ciento de la matrícula de posgrado estuviese inscrito en un programa reconocido por el PNPC. Actualmente, y como resultado de las estrategias operadas por la DGEST para fortalecer la investigación y el posgrado, el número de programas educativos incorporados al PNPC ascendió a 75 (120 por ciento más que en 2006), en los que se atiende una matrícula de 1,845 estudiantes, habiéndose duplicado el universo y, en consecuencia, aumentando al 43.75 por ciento la matrícula inscrita en programas de esta categoría. Cabe destacar, a este respecto, que seis programas más están en proceso de evaluación para su incorporación al PNPC. 75 Programas de Posgrado 80 70 63 60 62 56 50 43 38 40 34 30 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Año Fiscal Fig. 3. Programas educativos de posgrado en el PNPC Capítulo I. Elevar la calidad de la educación 25 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Estudiantes de Posgrado 2,400 Matrícula total de posgrado 4,217 para el Ciclo 2012-2013 1,845 2000 1,636 1,598 1,570 1,600 1,058 1,200 1,145 892 Con la matrícula de 1,845 se tiene el 43.75% 800 2006-2007 2007-2008 2008-2009 2009-2010 2010-2011 2011-2012 2012-2013 Ciclo Escolar Fig. 4. Matrícula en el PNPC Sin embargo, y aun cuando el proceso avanza, el reto actual es poder evaluar in situ los programas de posgrado no reconocidos y conseguirlo en el corto plazo, así como incluir -en el procedimiento de autorización de programas de posgrado- criterios rigurosos para la apertura de éstos, con el fin de que, desde su inicio, cumplan los requisitos de ingreso como programas de nueva creación, y se tramite la solicitud respectiva ante el PNPC en la convocatoria próxima inmediata. Otro aspecto de igual importancia es contar con recursos humanos de alto nivel para asegurar la calidad académica de los programas de posgrado, ya sea mediante la aplicación de estrategias para el mejoramiento y la habilitación de los profesores del Sistema, o por la renovación de la planta académica y la contratación de nuevos investigadores en las áreas emergentes de la ingeniería y desarrollo tecnológico que el país requiere. También, desde luego, será necesario consolidar la infraestructura de investigación de estos programas para mejorar su productividad y lograr su inscripción en el PNPC. B. Habilitación y mejoramiento del profesorado Entre las estrategias más relevantes para impulsar la habilitación y el mejoramiento de la planta de profesores está el Programa de Mejoramiento del Profesorado (PROMEP), creado precisamente para fomentar y acrecentar de manera permanente las capacidades del mismo, con base en los perfiles deseables predeterminados por cada sistema de educación superior. Es claro que al impulsar la superación sustancial en la formación, dedicación y desempeño de los cuerpos académicos de las instituciones, se tendrá mayor certidumbre para alcanzar la calidad a la que se aspira en materia de educación superior. 26 Informe de Gestión 2007-2012 Así, con el propósito de coadyuvar al logro de las metas predeterminadas en el PIID 20072012, se apoyó la participación de los profesores de tiempo completo (PTC) de los Institutos Tecnológicos y Centros federales en las convocatorias: Becas para Estudios de Posgrado de Buena Calidad, Reconocimiento y Apoyo al Perfil Deseable y Apoyo para el Fortalecimiento y Desarrollo de Cuerpos Académicos. Cabe señalar que, hasta 2007, las instituciones del SNIT no estaban incluidas en el universo de atención (población objetivo) del PROMEP, por lo que no se disponía de recursos derivados de éste para apoyar a los profesores del Sistema. Fue a partir de 2008 cuando se incorporaron a ese padrón y, en 2009, se transfirieron los recursos iniciales para apoyar la participación oficial de los primeros profesores de los Institutos Tecnológicos en las convocatorias emitidas. En este año y con apego a la convocatoria emitida al respecto, se apoyó a 22 profesores con una beca para realizar estudios de posgrado en programas reconocidos por su calidad, en tanto que por medio del Convenio SES-ANUIES se benefició a 28 profesores más para el mismo fin. En 2010 se gestionaron y consiguieron recursos del Presupuesto de Egresos de la Federación (PEF) para asegurar la participación de los profesores en las convocatorias de ese año, lográndose que 25 profesores del Sistema fueran becados para realizar estudios de posgrado, al tiempo que 104 obtuvieron el grado de maestría o doctorado. Para 2011, se logró que 103 profesores recibieran apoyo para realizar estudios de posgrado, mientras que en 2012 se aprobaron 57 becas para estudios en el extranjero. Actualmente, todos los Institutos Tecnológicos y Centros federales, así como 60 Tecnológicos descentralizados, forman parte del padrón de beneficiarios del PROMEP. Por otra parte, en el periodo 2007-2012, mediante el Programa de Licencia por Beca Comisión se apoyó a más de 500 profesores para realizar estudios de posgrado en México y más de 50 en el extranjero. a) Profesores con posgrado Por la importancia que tiene este componente para asegurar la calidad educativa, la SEP lo incorporó al PROSEDU como un indicador, estableciendo el compromiso de lograr que, al 2012, el 72 por ciento de los profesores de tiempo completo de las Instituciones de Educación Superior (IES) ostenten el grado de maestría o doctorado. Al efecto, en el PIID 2007-2012, los Institutos Tecnológicos se plantearon como meta incrementar al 45 por ciento la planta de PTC con posgrado. Con este fin, se impulsó y motivó a los profesores para que realicen estudios de posgrado, aunque la edad de los que ostentan la categoría de tiempo completo (PTC) ha sido –y es– un obstáculo significativo, pues un contingente considerable de ellos tiene una antigüedad de más de 25 Capítulo I. Elevar la calidad de la educación 27 Dirección General de Educación Superior Tecnológica años de servicio, mientras que otro grupo importante alcanzó ya la categoría más alta, además de no ser elegible para obtener una beca adicional. Al inicio de esta gestión, la planta de PTC con posgrado del Sistema llegaba al 34.75 por ciento (3,615 profesores, de un universo de 10,403), en tanto que con base en la Agenda Estratégica 2005-2006, 300 profesores que fueron apoyados con beca signaron el compromiso de obtener el grado. Actualmente, la meta se ubica en el 46.09 por ciento (5,354 profesores, de un total de 11,617 PTC). 44.74% 20,000 34.75% 15,000 36.99% 10,462 10,403 43.71% 37.33% 10,708 45.86% 11,122 10,738 46.09% 50% 11,617 11,287 30% 10,000 3,615 3,870 3,997 4,694 4,976 5,176 5,354 5,000 10% 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Año Fiscal PTC PTC con Posgrado Porcentaje PTC con Posgrado Fig. 5. Porcentaje de profesores de Tiempo Completo con Posgrado Tabla 1. Profesores de Tiempo Completo (PTC) PTC IT Federales IT Descentralizados Total 28 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 10,296 10,352 10,359 9,849 9,915 9,819 10,021 107 110 349 889 1,207 1,468 1,596 10,403 10,462 10,708 10,738 11,122 11,287 11,617 Informe de Gestión 2007-2012 % de PTC con Posgrado Profesores de Tiempo Completo 25,000 Profesores de Tiempo Completo Es preciso aclarar que el aporte esencial para lograr esta meta proviene de los Institutos Tecnológicos descentralizados, debido a que, en ellos, la categoría de PTC se autorizó a partir de 2009, habiéndose creado -entre 2010 y 2012- cerca de 1,250 plazas de esta categoría. Esto les permitió contratar, en su mayoría, a profesores con posgrado, lo que repercutió sustancialmente en la mejora de su indicador de alumnos/PTC, el cual se redujo de 962 a 113; aunque todavía muy alto. 2,000 1,596 1,207 1,500 1,468 889 1,000 500 107 110 2006 2007 349 0 2008 2009 2010 2011 2012 Año Fiscal Fig. 6. Profesores de Tiempo Completo en los Institutos Tecnológicos descentralizados Tabla 2. Alumnos por Profesor de Tiempo Completo en los IT descentralizados Alumno/ PTC Matrícula PTC Total 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 102,987 109,980 118,287 130,659 147,308 163,486 180,352 107 110 349 889 1,207 1,468 1,596 962 1,000 339 147 122 111 113 Por el contrario, en los Tecnológicos federales este indicador (alumnos/PTC) se ha deteriorado de manera alarmante, pues de 23 alumnos por profesor de tiempo completo, al inicio del sexenio, pasó a casi 29, cifra que incluso supera la registrada en el año 2000; es decir, 12 años de retroceso. Desde luego, la explicación de este fenómeno es que desde el año 2000 no se autorizó la creación de plazas de PTC, fue hasta este año que se crearon 44 nuevas plazas de esta categoría. Capítulo I. Elevar la calidad de la educación 29 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Profesores de Tiempo Completo 11,000 10,500 10,296 10,352 10,359 9,849 10,000 9,915 10,021 9,819 9,500 9,000 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Año Fiscal Fig. 7. Profesores de Tiempo Completo en los Institutos Tecnológicos federales Tabla 3. Alumnos por Profesor de Tiempo Completo en los IT federales Alumno/ PTC 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Matrícula 237,181 239,427 245,641 256,755 266,621 276,630 289,624 PTC 10,296 10,352 10,359 9,849 9,915 9,819 10,021 23.04 23.13 23.71 26.07 26.89 28.17 28.90 Total Es urgente que la SEP, para frenar este deterioro, gestione ante la Secretaría de Hacienda y Crédito Público (SHCP) que en el PEF de los próximos años se autorice la creación de nuevas plazas de PTC, no sólo para reducir la brecha -incluso más amplia de los Institutos Tecnológicos de reciente creación-, sino con el fin de apoyar los proyectos de ampliación de la cobertura que se autorizaron en el sexenio. 30 Informe de Gestión 2007-2012 C. Formación docente y actualización profesional a) Formación docente Como resultado del proceso de diseño e innovación curricular, enfocado al desarrollo de competencias profesionales, de que fueron objeto los programas educativos en los Institutos Tecnológicos, y con el propósito de impulsar el Programa de Formación Docente y Actualización Profesional, derivado del Plan Nacional de Desarrollo 2007-2012 (PND 2007-2012), se integró una estrategia de formación y desarrollo de competencias docentes orientada a: • Integrar y capacitar a un grupo de 70 profesores de los Institutos Tecnológicos que posteriormente lideraron y multiplicaron el curso-taller: Formación Docente Basada en Competencias, mediante el cual se logró capacitar, en el segundo semestre de 2009, a una población de 9,265 profesores. • Formar un equipo de profesores para diseñar un Diplomado para la Formación y Desarrollo de Competencias Docentes, en la modalidad a distancia. • Integrar un equipo de profesores para que se desempeñasen como Asesores en Línea, los cuales fueron capacitados en el contenido de cada uno de los módulos. • Capacitar, en 2010, a 1,265 profesores, en dos generaciones, con el Diplomado para la Formación y Desarrollo de Competencias Docentes, impartido por DGEST-CIIDET con el apoyo de los Institutos Tecnológicos de adscripción. • Gestionar ante PRONABES la autorización de 8,000 becas para realizar estudios de superación profesional mediante el Diplomado para la Formación y Desarrollo de Competencias Docentes, con la finalidad de formar y actualizar a los profesores de los Institutos Tecnológicos. • Otorgar, conjuntamente con PRONABES y a partir de la Convocatoria 2011, las becas del Programa de Superación Profesional para los Docentes de los Institutos Tecnológicos Federales, habiéndose beneficiado con este apoyo a 3,195 profesores. • Emitir la Convocatoria 2012 del Programa de Superación Profesional para los Docentes de los Institutos Tecnológicos federales, mediante la cual se apoyó a 1,798 profesores. • Iniciar la tercera generación del Diplomado para la Formación y Desarrollo de Competencias Docentes, impartido por DGEST-CIIDET y dirigido a 448 profesores de los Institutos Tecnológicos descentralizados. Capítulo I. Elevar la calidad de la educación 31 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Para consolidar el proceso de ejecución de los planes y programas de estudio, los desafíos en materia de formación docente son los siguientes: • Formar y desarrollar las competencias docentes de la totalidad de los profesores de los Institutos Tecnológicos, con el fin de fortalecer el desarrollo de las competencias profesionales en los estudiantes. • Operar el Programa Nacional de Fortalecimiento Integral al Desarrollo Académico. b) Actualización profesional Una estratégica prioritaria es asegurar la permanente y eficaz actualización profesional de los profesores de los Institutos Tecnológicos, con el fin de fortalecer sus competencias para mejorar el proceso enseñanza-aprendizaje. Hasta 2008 no se operó programa alguno (estatal, regional o nacional) mediante el cual se impartieran cursos, diplomados y estancias enfocados a asegurar la actualización profesional del personal docente; sólo se realizaban esfuerzos aislados en los Institutos Tecnológicos, los que destinaban recursos para financiar la participación de sus profesores en acciones de esta naturaleza, si bien con el compromiso de repetirlo a profesores de la institución que los financiaba. Fue en 2009 cuando se concretaron los primeros esfuerzos sistémicos mediante el Diplomado Aplicación de Software en la Enseñanza de las Ciencias Básicas, realizado en dos sedes regionales y con la participación de 40 profesores del Sistema. Luego de esta exitosa experiencia, en 2010 la DGEST instituyó el Programa Nacional de Actualización Profesional (ProNAP), cuyos propósitos esenciales son promover la formación de una cultura de actualización profesional de los profesores del SNIT, impulsar el desarrollo de instructores y gestionar la formulación y realización de cursos y diplomados –principalmente en los periodos intersemestrales– dirigidos al personal docente, y cuya temática cubre las diferentes áreas del conocimiento. A tres años de operar el ProNAP, el porcentaje de profesores actualizados se incrementó del 1.6 por ciento, en 2010, al 4.1 por ciento en 2012. A la fecha de este Informe, 129 cursos y diplomados constituyen la oferta de actualización del referido Programa. 32 Informe de Gestión 2007-2012 1400 1,251 1,080 Docentes en el ProNAP 1200 1000 800 600 427 400 200 0 0 40 2008 2009 2010 2011 2012 Año Fiscal Fig. 8. Profesores en el Programa Nacional de Actualización Profesional Aunque el avance pudiera considerarse significativo, es obvio que se requiere ir más aprisa para lograr que más profesores participen en el ProNAP, así como fortalecer las acciones de actualización en todos los Institutos Tecnológicos. Es decir, se debe dar mayor alcance y cobertura a este Programa y gestionar la autorización de los recursos suficientes para atender anualmente al menos al 10 por ciento de los profesores del Sistema, lo cual redundará en la mejora de la calidad de la educación y del proceso educativo-formativo. D. Reconocimiento de perfil deseable El distintivo de perfil deseable se creó para reconocer el horizonte de habilitación del profesorado, según los criterios de cada sistema de educación superior. Al efecto, se considera que uno de los puntos clave para mejorar la calidad de la educación es impulsar al Profesorado de Carrera, con formación completa, experiencia y apto para realizar sus funciones, asegurar el aprendizaje de los conocimientos que imparte, desarrollar actividades de generación o aplicación innovadora del conocimiento, distribuir de manera equilibrada el tiempo entre las tareas académicas, realizar funciones de tutor, de acuerdo con los programas educativos que se ofrecen en las Instituciones de Educación Superior (IES). En consecuencia, es un hecho cierto que al impulsar la superación académica y el horizonte de habilitación de los profesores, se fortalecen sus capacidades de integración, participación, dedicación y desempeño en los cuerpos académicos y se eleva la calidad de la educación superior. Capítulo I. Elevar la calidad de la educación 33 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Con estas premisas, en 2005 se definió el perfil deseable de un profesor de tiempo completo de los Institutos Tecnológicos, considerando que se requería un nivel de habilitación superior -preferentemente de doctorado- al de los programas educativos que impartiese, además de realizar de manera eficaz y productiva actividades de investigación, vinculación y gestión académica. A partir de esta definición se emitió un convocatoria interna (hasta el 2008) para reconocer a los profesores de los Institutos Tecnológicos que tuviesen este perfil. Hasta 2006, en el Sistema había 370 profesores con reconocimiento al Perfil Deseable de los Institutos Tecnológicos; esto es, el 3.78 por ciento del total de Profesores de Tiempo Completo (PTC). En el PIID 2007-2012 se comprometió la meta de lograr que el 12.30 por ciento de los profesores obtuvieran este reconocimiento y, con base en ello, se gestionaron diversos apoyos. Así, para el segundo semestre de 2009, los profesores que recibieron el reconocimiento al Perfil Deseable (PROMEP) sumaron 507, pertenecientes a 85 Institutos Tecnológicos; y, actualmente, hay 856 profesores reconocidos, lo que representa el 8.75 por ciento del total de profesores de tiempo completo del SNIT. Tabla 4. Profesores con Reconocimiento al Perfil Deseable Año 2007 Convocatoria Profesores Perfil Deseable Institutos Tecnológicos 2008 2009 Institutos Tecnológicos 2010 2011 PROMEP 279 356 507 652 805 856 49 51 85 105 120 120 1000 Profesores con Perfil Deseable 2012 856 805 800 652 600 507 400 356 279 200 0 2007 2008 2009 2010 2011 Año Fiscal Fig. 9. Profesores con Reconocimiento al Perfil Deseable 34 Informe de Gestión 2007-2012 2012 Pero el incremento real y continuo de profesores con perfil deseable requiere de la promoción permanente para que un mayor número de profesores realice estudios de posgrado. Asimismo, deberá impulsarse el desarrollo de proyectos de investigación con profesores con posgrado, no sólo para incrementar la productividad académica, sino también para acrecentar el capital intelectual colectivo de los Institutos Tecnológicos. E. Formación y consolidación de cuerpos académicos y redes de colaboración a) Cuerpos académicos Los cuerpos académicos (CA) son grupos de profesores de tiempo completo que comparten una o varias líneas de generación y aplicación del conocimiento, de manera innovadora, en temas disciplinares o multidisciplinares, así como objetivos y metas académicas, al tiempo que atienden los programas educativos de su especialidad en licenciatura y posgrado. Por la naturaleza de su actividad, estos cuerpos académicos constituyen un sustento indispensable para la formación de profesionales y expertos -es decir, de su profesionalización- y de su permanente actualización; además de erigirse en referentes del Tecnológico de adscripción por desarrollar proyectos de investigación que atienden necesidades concretas del sector productor de bienes y servicios y participar en programas de asesoría y consultoría a dicho sector. En el SNIT, los cuerpos académicos están integrados en tres categorías, según su grado de madurez y consolidación: Cuerpos Académicos en Formación (CAEF), Cuerpos Académicos en Consolidación (CAEC) y Cuerpos Académicos Consolidados (CAC). Con base en este espectro, la formación y consolidación de cuerpos académicos en los Institutos Tecnológicos ha tenido un avance significativo, pues al inicio del sexenio había sólo 88 cuerpos académicos reconocidos –52 en formación, 34 en consolidación y dos consolidados–, mientras que actualmente hay 287, de los cuales 209 están en formación, 60 en consolidación y 18 consolidados, en cuya participación se sustenta la operación y colaboración académicas de los Tecnológicos. Capítulo I. Elevar la calidad de la educación 35 Dirección General de Educación Superior Tecnológica 209 210 Cuerpos Académicos 180 135 150 80 90 55 60 117 107 120 58 48 57 60 60 45 38 31 30 2 2 13 10 2 18 13 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Año Fiscal CAEF CAEC CAC Fig. 10. Cuerpos Académicos Reconocidos Pero la formación y consolidación de más cuerpos académicos en el Sistema requiere de la ejecución de, al menos, las siguientes estrategias: • Apoyar el diseño de programas institucionales de formación y desarrollo de CA donde no existan. • Evaluar el desempeño y características de cada CA, para asegurar su concordancia con el desarrollo científico y tecnológico. • Promover los beneficios de contar con CA vinculados a los programas educativos. • Contribuir a la implantación, orientación y vinculación de programas de investigación y desarrollo tecnológico, que respondan a la atención de los programas educativos, las necesidades sociales de desarrollo y las capacidades y vocaciones de las instituciones o grupos regionales de instituciones. b) Redes de colaboración académica En el SNIT se reconocen 13 Redes Temáticas de Colaboración Académica en las que concurren Institutos Tecnológicos (IT), Universidades Públicas Estatales, la Universidad Autónoma Metropolitana (UAM), el Centro de Investigación y de Estudios Avanzados (CINVESTAV) del Instituto Politécnico Nacional (IPN) y tres Universidades de Estados Unidos. Estas redes son las siguientes: 36 Informe de Gestión 2007-2012 Tabla 5. Redes Temáticas de Colaboración Académica Nombre de la Red Estudios de género IES Participantes IT Mérida IT Villahermosa ◆ Universidad Autónoma de Tamaulipas ◆ ◆ IT Mérida Universidad Autónoma de Yucatán ◆ CINVESTAV-IPN Red académica de Instituciones SEP-PROMEP del Sureste sobre calentamiento global y cambio climático. Área: sensibilidad marina ◆ Desarrollo Competitivo ◆ Red Internacional en Tecnologías de Información Inocuidad Alimentaria Sistemas y equipos eléctricos Diversidad y Conservación de Ecosistemas Naturales Sistemática y Ecología en Comunidades Forestales y Cultivos Modelado y Análisis de Sistemas Complejos Ingeniería de Procesos Fenómenos de superficie, deterioro y envejecimiento de materiales ◆ ◆ IT Mérida IT Oaxaca Universidad Autónoma de Aguascalientes CENIDET ◆ BCHI, Learning Design and Technology U.S.A. ◆ Universidad Veracruzana ◆ ◆ Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo IT Villahermosa ◆ Universidad de Guadalajara ◆ ◆ IT Morelia Universidad Autónoma Metropolitana Azcapotzalco ◆ Universidad de Guadalajara ◆ ◆ Universidad Autónoma de Nuevo León, Depto. de Entomología-Unidad Control Biológico ◆ IT Cd. Victoria ◆ Universidad Autónoma de Tamaulipas IT Cd. Victoria ◆ Pacific Northwest Mycology Team, U.S.A. ◆ Universidad Autónoma del Estado de Morelos ◆ Oregon State University ◆ ◆ Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo IT Morelia ◆ Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo ◆ ◆ Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo IT Celaya ◆ Universidad de Guanajuato ◆ ◆ Universidad Autónoma de Nuevo León IT Saltillo ◆ Universidad Autónoma de Zacatecas ◆ ◆ IT Veracruz IT Durango ◆ IT Tepic ◆ IT Mérida ◆ Universidad Autónoma de Tamaulipas ◆ Aprovechamiento de recursos agropecuarios ◆ Universidad Autónoma de Nuevo León IT Cd. Madero ◆ Universidad Autónoma de Sinaloa ◆ Universidad de Occidente ◆ Optimización y apoyo a la decisión ◆ Capítulo I. Elevar la calidad de la educación 37 Dirección General de Educación Superior Tecnológica F. Certificación de procesos académico-administrativos a) Certificación del Proceso Educativo Los Institutos Tecnológicos y Centros especializados desarrollaron un Sistema de Gestión de la Calidad (SGC) con el propósito de certificar el Proceso Educativo con apego a los criterios de la norma ISO 9001-2000. Para el diseño del SGC se adoptó como documento rector el Modelo Educativo para el Siglo XXI: Formación y desarrollo de competencias profesionales, cuyo eje es precisamente el Proceso Educativo, al cual confluyen, en primera instancia, cinco (5) procesos estratégicos: Académico, de Planeación, de Vinculación, de Administración de Recursos y de Calidad. El alcance declarado va desde el ingreso del estudiante hasta la entrega del título profesional, con énfasis en el aseguramiento y mejora continua de la calidad del Proceso Educativo. Al 2004, sólo 17 Tecnológicos habían logrado la certificación de su Proceso Educativo, cifra que aumentó a 101 planteles para 2006; inclusive cuatro CRODE y la propia DGEST lograron su certificación de acuerdo con esa norma. Al finalizar 2011, el total sumó 236 Institutos Tecnológicos y Centros que superaron exitosamente la certificación o re-certificación de su Proceso Educativo. Esto representó un incremento del 120 por ciento, con respecto al número de instituciones certificadas al inicio del sexenio. Actualmente, 253 Tecnológicos, Centros y la DGEST están certificados; lo que representa el 96.65 por ciento de las instituciones del SNIT, con lo que se supera la meta establecida en el Programa Institucional de Innovación y Desarrollo 2007-2012. b) Sistema de Gestión Ambiental Por cuanto a la certificación del Sistema de Gestión Ambiental con los criterios de la norma ISO 14001:2004; en 2010, seis Institutos Tecnológicos descentralizados obtuvieron la certificación de esta norma ambiental: los Institutos Tecnológicos Superiores de Irapuato, Misantla, Centla, La Región Sierra, Purépecha y Villa La Venta. Hasta 2011, el número de instituciones certificadas se incrementó a 48: de ellas, tres Tecnológicos federales y 45 descentralizados, mientras que 60 Tecnológicos estaban en proceso de implantación del sistema. Finalmente, en 2012, un total de 121 Institutos Tecnológicos han logrado la certificación de su Sistema de Gestión Ambiental con base en los criterios de la norma ISO 14001:2004. 38 Informe de Gestión 2007-2012 c) Modelo de Equidad de Género Con la finalidad de promover la igualdad de oportunidades en el acceso y promoción al empleo, eliminar la discriminación de cualquier tipo y disminuir el hostigamiento sexual, se diseñó e implantó el Modelo de Equidad de Género, en coordinación con el Instituto Nacional de las Mujeres (INMujeres). Como resultado de este proceso, en 2010, 59 Tecnológicos federales, cinco descentralizados y la Dirección General obtuvieron el certificado MEG:2003, y el número se incrementó a 218 en 2011 (125 federales, 92 descentralizados y la DGEST). Este reconocimiento lo entrega el Instituto Nacional de las Mujeres. En 2012, un total de 260 instituciones y la DGEST obtuvieron la certificación, faltando sólo dos Tecnológicos de reciente creación, que en los próximos meses iniciarán el proceso. d) Modelos de calidad en el SNIT Si bien el SNIT ha avanzado significativamente en la implantación del Sistema de Gestión Ambiental, el Modelo de Equidad de Género y el Sistema de Gestión de la Calidad, el reto será consolidar éste en concordancia con otras estrategias ya perfiladas para alcanzar la calidad total. Empero, es de suma importancia alentar acciones en relación con el Sistema de Gestión Ambiental y el Modelo de Equidad de Género, dado que se enfocan a forjar una cultura de respeto entre las personas y hacia el medio ambiente. Asimismo, el propio SNIT deberá consolidarse como un sistema de elevada responsabilidad social, por lo que el trabajo se orientará a la adopción o generación e implantación de un modelo de responsabilidad social que pudiera ser el distintivo de Empresa Socialmente Responsable (ESR), ISO 26000 Responsabilidad Social o la norma mexicana para la igualdad laboral entre mujeres y hombres NMX-R-025-SCFI-2009. Esto es, el SNIT deberá ir siempre a la vanguardia en el conocimiento y aplicación de sistemas emergentes, como el Sistema de Gestión de la Energía ISO 50001, que es un excelente complemento a la certificación en ISO 14001. e) Premio SEP-ANUIES La Secretaría de Educación Pública, en coordinación con la Asociación Nacional de Universidades e Instituciones de Educación Superior (ANUIES), instituyeron el Premio SEP-ANUIES al Desarrollo y Fortalecimiento Institucional, para reconocer el esfuerzo que las Instituciones de Educación Superior (IES) realizan para impulsar la calidad de sus programas educativos y de los servicios que ofrecen a la sociedad. En la categoría de Institutos Tecnológicos Públicos, lo recibieron: Capítulo I. Elevar la calidad de la educación 39 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Tabla 6. Institutos Tecnológicos ganadores del Premio SEP-ANUIES Año Tecnológico 2008 Instituto Tecnológico de Celaya 2009 Instituto Tecnológico de La Laguna 2010 Instituto Tecnológico de Orizaba 2012 Instituto Tecnológico de Morelia G. Capacitación y desarrollo de directivos y personal no docente Para el SNIT, el proceso de capacitación y desarrollo de directivos y personal no docente constituye un conjunto de actividades planificadas, sistematizadas y permanentes cuyo propósito general es proporcionar conocimientos, desarrollar competencias y habilidades, así como modificar actitudes para que dicho personal perfeccione su perfil laboral, se adapte a los cambios que imponen los escenarios actuales, desempeñe mejor su trabajo y eleve su calidad de vida. Este proceso incluye tanto la identificación de necesidades de capacitación, como el diseño, planeación, organización, ejecución y evaluación de los programas (cursos, talleres, etcétera) que se imparten hacia el interior de las instituciones del SNIT con ese fin. Durante el período 2007-2012 se dio un decidido impulso a la capacitación y desarrollo de directivos y personal no docente, lográndose lo siguiente: a) Eventos de capacitación En 2012 se llevaron a cabo 660 eventos de capacitación en el SNIT, de los cuales 264 fueron para directivos y 396 para personal de apoyo a la educación, mediante los cuales se benefició a 14,500 participantes (5,075 directivos y 9,425 personas de apoyo y asistencia a la educación). Y, como se observa en la tabla siguiente, en el periodo de referencia se mantuvo una constante de crecimiento, con excepción de 2009; no obstante este incidente, el incremento tal alcanzó el 152.40 por ciento. 40 Informe de Gestión 2007-2012 Tabla 7. Impacto de los eventos de capacitación Año Cursos impartidos Personal capacitado 2007 530 12,575 2008 581 13,266 2009 398 9,462 2010 648 13,417 2011 651 14,212 2012 660 14,500 b) Certificación de instructores Con el propósito de habilitar a los instructores y garantizar que contaran a su vez con los conocimientos y las técnicas suficientes para la preparación, impartición y evaluación de los cursos de formación, capacitación y desarrollo de directivos y personal de apoyo a la educación que les correspondió encabezar, en 2009 se certificó a 38 facilitadores del SNIT en la Norma Técnica de Competencia Laboral NTCL-NUGCH001.01, referente a la impartición de cursos de capacitación presenciales. Con ello se operó un estándar basado en criterios de competencia laboral diseñados por el Consejo Nacional de Normalización y Certificación de Competencias Laborales (CONOCER) y se garantizó la calidad del proceso de impartición de cursos. c) Diplomado en Competencias Directivas En el SNIT, el directivo es un profesional orientado a la gestión por procesos –cuya administración se dirige hacia el alto desempeño–, razón por la cual debe recibir una preparación integral, que le dé la capacidad para el dominio de la función pública, con habilidades para la definición de políticas y estrategias, la toma de decisiones, la formación de equipos de trabajo, asumir el liderazgo y la supervisión de las acciones, con el fin de preservar y fortalecer los principios filosóficos que se declaran en la misión, visión y valores postulados en el Modelo Educativo para el Siglo XXI: Formación y desarrollo de competencias profesionales. Este servidor público se erige en líder transformacional capaz de una conducción visionaria, participativa y comprometida para llevar a buen fin el proceso educativo, tal como lo demanda la sociedad del conocimiento. Capítulo I. Elevar la calidad de la educación 41 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Así, con esta definición general del perfil del directivo del SNIT, en noviembre de 2008 se aplicó a los Directores de los Institutos Tecnológicos una evaluación para identificar las competencias generales y directivas de los puestos de mando y, con base en la información reunida y el análisis de expertos, se definieron las competencias generales, directivas y técnicas de los puestos de mando del SNIT, mismas que se representan en la figura 11. Definidas las competencias, se caracterizó el perfil de puesto del Director de un Instituto Tecnológico, se formuló el modelo de formación y desarrollo de competencias directivas y se estructuró el Diplomado en Competencias Directivas del SNIT. A la fecha, cerca del 80 por ciento de los directores de plantel, tanto federales -incluidos el CIIDET y el CENIDET- como descentralizados, y alrededor del 70 por ciento de Subdirectores de Tecnológicos federales, cursaron y aprobaron ya el quinto de seis módulos de ese Diplomado. Tabla 8. Estructura del Diplomado en Competencias Directivas Modulo 1 Liderazgo transformacional. Modulo 2 Trabajo conversacional en la gestión institucional. Modulo 3 Construyendo instituciones inteligentes. Modulo 4 Integración y desarrollo de equipos de alto desempeño. Modulo 5 Introducción a la administración pública y al SNIT. Modulo 6 Prospectiva estratégica. d) Especialidad en Gestión y Liderazgo Institucional Con el propósito de dar continuidad a los trabajos de formación y desarrollo de competencias directivas, ahora en el posgrado, la DGEST, en coordinación con el Centro Interdisciplinario de Investigación y Docencia en Educación Técnica (CIIDET), ha formalizado la Especialidad en Gestión y Liderazgo Institucional, cuyo objetivo es formar especialistas que, al integrar la riqueza de su experiencia y preparación profesional a las prácticas de gestión y liderazgo actuales, fortalezcan las competencias del perfil directivo del SNIT y respondan con mayor eficiencia a las demandas y expectativas de la sociedad actual. A la fecha, están inscritos en este programa 18 Directores de Institutos Tecnológicos y 12 funcionarios del personal de la DGEST. 42 Informe de Gestión 2007-2012 C Di re es r al s Pr o ce Ca so d lida e d c Té Gene ón i va o ón es ci s oc tra so Pr nis u r i c m Re Ad de o de ces Pr o ulació n V inc nic as Pro c e s o A c a d é m ic o P r o Pl a c e s o n e ac de ión D aci Red de Relaciones Efectivas Competencias a zg o Lider to ñ o Al pe em es N ci ego ct Tr a b a e n Eq jo uip o om Ef uni ec ca tiv ci a ón Vi E s t r s ió n atég ica n to de C o n o c im ie tr a c ió n la Adm in is de l S N IT P ú b li c a y ad lid d Ca titu cio c i y A er v S de De Hu sarr m oll an o o Fig. 11. Competencias Directivas del SNIT Aunque el avance en materia de la capacitación ha sido significativo, aún persisten retos, entre los cuales destacan los siguientes: • Consolidar el Diplomado en Competencias Directivas con el fin de que participe el 100 por ciento de los directivos y funcionarios docentes del SNIT. • Incrementar el número de directivos que participen en la Especialidad en Liderazgo y Gestión Institucional. • Consolidar una Maestría en Gestión y Liderazgo Institucional. Capítulo I. Elevar la calidad de la educación 43 Dirección General de Educación Superior Tecnológica • Garantizar que el 100 por ciento del personal directivo y de apoyo a la educación participe en eventos de capacitación, mediante el fortalecimiento de la opción e-learning. • Medir el impacto de la capacitación por medio del diseño de nuevos indicadores. • Fortalecer el modelo de capacitación del personal de apoyo y asistencia a la educación. • Consolidar la certificación de competencias de directivos. H. Internacionalización del SNIT En el SNIT se tiene conciencia de que la internacionalización de sus instituciones es un imperativo insoslayable. Con este fin, y en concordancia con el aseguramiento de la calidad de los planes y programas de estudio por competencias, se instauró una estrategia multifactual -con una visión de largo plazo y enfoque multidimensional- que no sólo considera la movilidad de estudiantes y profesores, sino la creación de redes de cooperación y colaboración académica y científica con instituciones de otros países, tanto para fortalecer la estrategia de vinculación (lo cual se precisa con más detalle en el inciso B. Vinculación con Instituciones de Educación Superior (IES), cuanto para promover y concertar acciones y opciones recíprocas que incidan, sobre todo, en campos y temas de prioridad nacional. En este aspecto, posiblemente la tarea más compleja sea la internacionalización del currículo, la cual debe cubrir al menos los tres puntos siguientes: • Contenido y forma de los programas de curso, • perfil y experiencia del personal docente, y • fomento a la movilidad de estudiantes. Para su operación y éxito, se consideran básicas las siguientes actividades: la integración intercultural e interdisciplinaria en los programas de curso y métodos de enseñanza; la movilidad y el intercambio de estudiantes; la enseñanza de idiomas y culturas extranjeros; las estancias de estudio o de trabajo en el extranjero; la recepción de estudiantes de otros países; los programas de grado conjunto o doble; la movilidad de personal académico; la presencia de profesores visitantes, y cursos de educación a distancia. Para la internacionalización de la investigación, se promueven acciones enfocadas a: la integración de una perspectiva internacional, intercultural, interdisciplinaria y comparativa en los temas de investigación; la valoración del perfil y de la experiencia internacionales de los investigadores; los programas de investigación y publicaciones en colaboración con instituciones de 44 Informe de Gestión 2007-2012 otros países; el establecimiento de centros de investigación sobre temas de importancia en el desarrollo del país; la organización de seminarios y conferencias internacionales; los programas de movilidad para investigadores y estudiantes de posgrado; la participación en redes internacionales de investigación y publicación científica, y otras más. La Red de Investigación en Manejo Sostenible de Ecosistemas Terrestres (RIMSET), cuyo propósito es mejorar la competitividad y las capacidades científicas de los grupos de investigación que se dedican al manejo y conservación de ecosistemas terrestres en México; en la que participan los Institutos Tecnológicos de Tijuana, Saltillo y El Salto, además de la Universidad de Göttingen (Alemania), las Universidad de Santiago de Compostela, de Oviedo y de León (España), y el Instituto Superior de Agronomía de la Universidad Técnica de Lisboa. Otros convenios académicos de movilidad para fortalecer la investigación y promover la internacionalización del SNIT: Tabla 9. Convenios Académicos –Movilidad– internacionales País Alemania Brasil Chile Institución extranjera Institución mexicana Línea de Investigación 18 Hochschule Instituto Tecnológico de Puebla Mecánica, Industrial, Eléctrica y Electrónica Technical University of Berlin CENIDET Ingeniería Electrónica, Mecatrónica, Computación y Mecánica Universidad Técnica de Dresden CENIDET Ingeniería Electrónica, Química, Polímeros, Mecatrónica, Computación y Mecánica Universidad de Göttingen Instituto Tecnológico de Tijuana Manejo Sostenible de Ecosistemas Universidad de Jena Instituto Tecnológico de Ciudad Madero Biopolímeros Universidad de Bonn Instituto Tecnológico de Durango Biotecnología y Alimentos Universität Siegen Instituto Tecnológico de Apizaco Computación, Tecnologías de la Información y Comunicaciones Universidad Estadual Paulista Instituto Tecnológico "Julio de Mesquta Filho-Unesp de Orizaba Ingeniería Química, Electrónica e Industrial Universidad de Pernambuco Instituto Tecnológico de Chetumal Construcción Universidad de Concepción de Chile CENIDET Ingeniería Electrónica, Mecatrónica, Computación y Mecánica Capítulo I. Elevar la calidad de la educación 45 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Tabla 9. Convenios Académicos –Movilidad– internacionales País Colombia Institución extranjera España 46 Línea de Investigación Universidad del Magdalena Instituto Tecnológico de Puebla Ingeniería Electrónica, Mecatrónica, Computación y Mecánica Universidad Industrial de Santander Instituto Tecnológico de Tepic Biotecnología y Alimentos Instituto Tecnológico de Tepic Biotecnología y Alimentos Escuela Especializada en Ingeniería Fepade Instituto Tecnológico Superior de Macuspana Ingeniería Instituto Superior Politécnico "Julio Antonio Mella" CENIDET Ingeniería Electrónica, Mecatrónica, Computación y Mecánica Ministerio De Educación Superior, Instituto de Ciencia Animal Instituto Tecnológico de Conkal Ciencia Animal, Producción Pecuaria Tropical Universidad De La Habana Instituto Tecnológico de Morelia Química, Bioquímica, Polímeros, Desarrollo Regional y Tecnológico Instituto Cubano de Investigaciones de los derivados de la caña de azúcar Instituto Tecnológico de Tepic Biotecnología y Alimentos Universidad de Oviedo CENIDET, Instituto Tecnológico de Toluca Ingeniería Electrónica, Química, Alimentos, Polímeros, Mecatrónica, Computación y Mecánica UNED CENIDET Ingeniería Electrónica, Mecatrónica, Computación y Mecánica Universidad Politécnica de Valencia Instituto Tecnológico de Oaxaca Ingeniería Electrónica, Mecatrónica, Computación y Mecánica Universidad de Almería Instituto Tecnológico de Conkal, Instituto Tecnológico de Colima Horticultura Tropical Universidad de Vigo Instituto Tecnológico de El Salto Biotecnología y Alimentos Escuela Superior de la Universidad de Santiago de Compostela Instituto Tecnológico de El Salto Manejo Sostenible de Ecosistemas Universidad de Huelva Instituto Tecnológico de Ciudad Madero Desarrollo Regional y Tecnológico Costa Rica Centro Nacional de Ciencia y Tecnología de Alimentos Cuba Institución mexicana Informe de Gestión 2007-2012 Tabla 9. Convenios Académicos –Movilidad– internacionales País Estados Unidos Institución extranjera Institución mexicana Línea de Investigación Universidad Estatal de San Diego Instituto Tecnológico de Tijuana Química, Bioquímica, Polímeros, Desarrollo Regional y Tecnológico Universidad de Pensylvania Instituto Tecnológico de Oaxaca Desarrollo Regional y Tecnológico Universidad Estatal de Georgia Instituto Tecnológico de Oaxaca Desarrollo Regional y Tecnológico University of California at Davis Instituto Tecnológico de Veracruz Biotecnología y Alimentos University of Wisconsin Madison Instituto Tecnológico de Celaya Biotecnología y Alimentos University of Wyoming Instituto Tecnológico Ciudad Victoria Ciencias Biológicas Universidad de Texas en Dallas Instituto Tecnológico de Saltillo Ciencia de los Materiales Universidad de Illinois Instituto Tecnológico de Tlajomulco Bioquímica Université de la Mediterranée CENIDET Ingeniería Electrónica, Mecatrónica, Computación y Mecánica Université Montpellier Instituto Tecnológico Biotecnología y Alimentos de Tepic, Instituto Tecnológico de Veracruz Instituto Nacional Politécnico de Toulouse Instituto Tecnológico de Saltillo Ciencia de los Materiales Instituto Charles Sadron Instituto Tecnológico Ciudad Madero Japón Universidad de Kochi Instituto Tecnológico de Saltillo Ciencias de los Materiales, Metalurgia Nicaragua Universidad Nacional de Ingeniería de Nicaragua Instituto Tecnológico de Saltillo Ciencia de los Materiales Portugal Instituto Superior de Agronomía de la Universidad Téncnica de Lisboa Instituto Tecnológico de El Salto República Checa Universidad Carolina de Praga Instituto Tecnológico de Zacatepec Instituto Tecnológico de Zacatepec Turquia Ordokus Mayis University Instituto Tecnológico de Orizaba Ingeniería Química, Electrónica e Industrial Uruguay Universidad de la República de Uruguay CENIDET Ingeniería Electrónica, Mecatrónica, Computación y Mecánica Francia Polímeros y Ciencia de los Materiales Manejo Sostenible de Ecosistemas Capítulo I. Elevar la calidad de la educación 47 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Y, por último –aunque no son éstas únicas acciones que se pueden y se deben atender–, está la internacionalización de la extensión, en cuyo contexto se perfilan y despliegan actividades para desarrollar proyectos comunitarios con enfoque internacional, en colaboración con grupos de la sociedad civil o con empresas del sector privado; proyectos de asistencia y desarrollo internacional; programas de entrenamiento en el extranjero; servicio a la comunidad y proyectos interculturales de participación, colaboración e intercambio con IES de otras naciones. I. Espacio Común de la Educación Superior Tecnológica Derivado de la necesidad de crear un espacio de convergencia entre los subsistemas de Educación Superior dependientes de la Subsecretaría de Educación Superior, Institutos Tecnológicos, Universidades Tecnológicas y Universidades Politécnicas, surge la necesidad de crear un Espacio Común de la Educación Superior Tecnológica (ECEST) en el cual se asocian estratégicamente para desarrollar y consolidar actividades principalmente académicas, de colaboración y trabajo conjunto, en temas y prácticas de interés común, con la finalidad de crear un ambiente educativo flexible y de libre tránsito, cuyo objetivo permita el intercambio y la cooperación, para elevar la calidad de la educación en beneficio de la comunidad estudiantil y académica, así como establecer una plataforma que promueva su internacionalización. El ECEST esta integrado por un Consejo de Coordinación conformado por veinte titulares de los Institutos Tecnológicos (federales y descentralizados), diez de Universidades Tecnológicas y diez de Universidades Politécnicas; lo preside el C. Subsecretario de Educación Superior, los titulares de los tres Subsistemas y los responsables de las área de Vinculación y de Educación Virtual y a Distancia de la Subsecretaría de Educación Superior; un Pleno conformado por los Titulares de todas las instituciones integrantes del ECEST. En el tema de movilidad se ha apoyado a 267 alumnos y a 184 docentes, con becas de movilidad, en tres convocatorias. A la fecha se cuentan con los siguientes avances: • Diseño y Desarrollo de la Página electrónica del ECEST. • Diseño y Desarrollo de la Biblioteca Virtual de ECEST BiDigECEST. • Se cuenta con un sistema de infraestructura el cual permite el máximo aprovechamiento de las instalaciones de las instituciones que integran el ECEST. 48 Informe de Gestión 2007-2012 • Desarrollo conjunto de tres planes estudio de las carreras de Ingeniería en Aeronáutica, Ingeniería Hidrológica e Ingeniería en Plásticos • Desarrollo del plan de estudios para la Maestría en Ciencias en Enseñanza de las Ciencias. • Desarrollo, publicación, adopción y/o adaptación de protocolos tipo de seguridad para Instituciones de Educación Superior, definidos por la Comisión de trabajo de Cultura de la Prevención y Seguridad. • Se llevó a cabo el 1er Encuentro Nacional de Cuerpos Académicos del ECEST. Los institutos tecnológicos participan activa y decisivamente en el ECEST, a través del trabajo en 10 comisiones: Tabla 10. Comisiones de trabajo de ECEST Comisión Instituto Tecnológico Movilidad Aguascalientes Chihuahua Mejoramiento del Profesorado Ciudad Guzmán Minatitlán Redes Temáticas de Colaboración Académica Tijuana CENIDET Infraestructura y Equipamiento CRODE Celaya Hermosillo Educación Virtual y a Distancia Pachuca Durango Vinculación Puebla Comalcalco Revisión y Actualización del Marco Jurídico y Organizacional León Tláhuac Desarrollo Curricular Álvaro Obregón Chapala Procesos Académico-Administrativos Apizaco Cancún Cultura de la Prevención y Seguridad Ciudad Juárez Matamoros Capítulo I. Elevar la calidad de la educación 49 Capítulo 2 Ampliar las oportunidades educativas CAPÍTULO 2 AMPLIAR LAS OPORTUNIDADES EDUCATIVAS A. Cobertura de los Institutos Tecnológicos La dinámica de ampliación de la cobertura de los Institutos Tecnológicos, con ser componente de su naturaleza, se sustentó en tres estrategias: • la creación de planteles y extensiones, • el diseño y autorización de nuevos planes de estudio, y • el incremento de la oferta de los programas educativos existentes. Al inicio del periodo gubernamental 2007-2012, el Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos lo constituían 218 Tecnológicos y seis Centros especializados distribuidos en todo el país, excepto en el Distrito Federal; y, de ese total, 110 eran de carácter federal, incluidos los seis Centros, y 108 descentralizados. Actualmente lo integran 262 instituciones, de las cuales 132 son federales y 130 descentralizadas, incluyendo 12 planteles en el Distrito Federal. Estado de México y Distrito Federal IT Federales 126 IT Descentralizados 130 CRODE (Centros Regionales de Optimización y Desarrollo de Equipo) CENIDET 4 (Centro Nacional de Investigación y Desarrollo Tecnológico) CIIDET DGEST 1 (Centro Interdisciplinario de Investigación y Docencia en Educación Técnica) TOTAL 1 262 44 nuevos Institutos Tecnológicos y 19 extensiones En 6 Años creció en 21% Fig. 12. Cobertura del SNIT Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas 53 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Todas estas instituciones, como ya se mencionó, dependen de la SEP, están tuteladas por la SES y, en su acción cotidiana, las coordina la Dirección General de Educación Superior Tecnológica (DGEST). Por sus directrices académicas, de las 262 instituciones, 229 son Tecnológicos con vocación industrial, 20 enfocados a las ciencias agropecuarias, seis a las ciencias del mar y uno en el ámbito forestal, en tanto que los Centros especializados son: el Centro Nacional de Investigación y Desarrollo Tecnológico (CENIDET, ubicado en Cuernavaca), el Centro Interdisciplinario de Investigación y Docencia en Educación Técnica (CIIDET, en Querétaro) y cuatro cuya razón general los identifica como Centro Regional de Optimización y Desarrollo de Equipo (con la sigla común de CRODE, y están situados en Celaya, Chihuahua, Mérida y Orizaba). La matrícula total en el ciclo escolar 2006-2007 sumó 340,168 estudiantes (en licenciatura y posgrado), mientras que en el ciclo 2012-2013 se atiende a 469,976 estudiantes, lo que significa un incremento del 38.1 por ciento. Esto fue y ha sido posible gracias a que se crearon alrededor de 130,000 espacios durante el periodo gubernamental de referencia; es decir, 57,000 más que los creados entre 2001-2006. 440,116 Estudiantes 500,000 400,000 340,168 300,000 237,181 363,928 349,407 239,427 200,000 102,987 109,980 387,414 469,976 413,929 266,621 276,630 289,624 245,641 256,755 130,659 147,308 163,486 180,352 118,287 2009-2010 2010-2011 2011-2012 2012-2013 100,000 2006-2007 2007-2008 2008-2009 Ciclo Escolar I.T. Descentralizados I.T. Federales Total SNIT Fig. 13. Matrícula de los Institutos Tecnológicos y Centros Correlacionado con este crecimiento, el número de programas educativos de licenciatura autorizados –modalidad escolarizada–, por solicitud expresa, pasó de 1,012 a 1,599, lo que representa un incremento acumulado del 58 por ciento, equivalente a 587 programas adicionales. El dato comparativo nos muestra que en el periodo 2000-2006, el número de programas educativos autorizados sumaba 293, por lo que el incremento fue del doble de programas en 54 Informe de Gestión 2007-2012 el sexenio actual. Inclusive, para contribuir expresamente al desarrollo sostenido, sustentable y equitativo de las regiones donde se ubican los Institutos Tecnológicos –y especialmente los de reciente creación–, e incidir en el fomento de la cultura de protección del medio ambiente, cuidado en el manejo y consumo del agua, mejoramiento de la calidad de vida, en este mismo lapso se diseñaron 14 nuevos planes de estudio de licenciatura y dos planes de técnico superior, para incrementar la oferta educativa de estos niveles a 40 planes en total. Es, pues, una realidad que los Institutos Tecnológicos han contribuido significativamente a la expansión de oportunidades para jóvenes que no tenían acceso a la educación superior de ningún tipo, de modo que las estrategias para ampliar la cobertura de educación superior tecnológica pública se consideran exitosas y que en las regiones de influencias donde se ubican los planteles ha habido impulsos palpables en otros ámbitos de la actividad humana. a) Los nuevos servicios En el periodo 2007-2012 se crearon 63 nuevos servicios de educación, lo que físicamente connota la apertura de 44 Institutos Tecnológicos (22 federales y 22 descentralizados) y 19 extensiones de Tecnológicos ya existentes, en comparación con los 28 planteles creados en el periodo 2000-2006, con el esquema de organismos descentralizados de los gobiernos de los estados. Tabla 11. Creación de nuevos servicios de Educación Superior en el SNIT Año 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total I.T. Federales 0 4 6 8 3 1 22 I.T. Descentralizados 4 13 4 1 0 0 22 Extensiones y Centros 0 3 6 5 3 2 19 Por año, la creación de estos nuevos servicios se sucedió de la siguiente manera: En 2007 se autorizó la apertura de cuatro Institutos Tecnológicos Superiores: de Coalcomán, en Michoacán; de Mascota, en Jalisco, y de Venustiano Carranza y de La Sierra Negra de Ajalpan, en Puebla. Para 2008 se autorizaron 20, de los cuales cuatro fueron Institutos Tecnológicos federales: de Iztapalapa, de Milpa Alta y de Tláhuac, en el Distrito Federal, y el de Pabellón de Arteaga, en Aguascalientes; 13 Institutos Tecnológicos Superiores: de Martínez de la Torre, de Juan Rodríguez Clara, de Chicontepec, de Jesús Carranza y de Naranjos, en Veracruz; de Guasave y de El Dorado, en Sinaloa; de Salvatierra y de Guanajuato, en Guanajuato; de Santa María del Oro, en Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas 55 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Durango; de El Mante, en Tamaulipas; de Tala y de Cocula, en Jalisco; así como tres Extensiones: del IT de León en León, Guanajuato, del IT de Ciudad Juárez en la Ciudad del Conocimiento, Chihuahua y del IT de Úrsulo Galván, en Tlapacoyan, Veracruz. En 2009 se crearon 16 nuevos servicios, de los que seis fueron Institutos Tecnológicos federales: de Iztapalapa II, de Iztapalapa III, de Tláhuac II, de Tláhuac III y de Gustavo A. Madero, en el Distrito Federal, y el del Sur de Nayarit, en Nayarit; cuatro Institutos Tecnológicos Superiores, de Teposcolula, en Oaxaca; de Ébano, en San Luis Potosí; de Múzquiz, en Coahuila, y de Puruándiro, en Michoacán; cinco Extensiones: del IT de Roque, en Apaseo el Alto, Guanajuato; del IT de Tlalnepantla, en Tlalnepantla, Estado de México; del IT de Puebla, en Acajete, Puebla; del IT de Querétaro, en Querétaro, Querétaro y del IT de Morelia, en Morelia, Michoacán; además de un Centro de Investigación en Petroquímica Secundaria del Instituto Tecnológico de Ciudad Madero, Tamaulipas. En 2010 fueron 14 nuevos servicios los que iniciaron actividades: ocho Institutos Tecnológicos federales: de Atitalaquia, en Hidalgo; de Pochutla, en Oaxaca; de La Chontalpa, en Tabasco; del Norte de Nayarit, en Nayarit; y los de Tlalpan, de Álvaro Obregón, de Milpa Alta II y de Gustavo A. Madero II, en el Distrito Federal; un Instituto Tecnológico Superior de Tlatlauquitepec, en Puebla; tres Extensiones: del IT Superior de Calkiní, en Hopelchen, Campeche; del IT de Culiacán, en Navolato, Sinaloa y del IT de Tuxtla Gutiérrez, en Chiapa de Corso, Chiapas; una Unidad de Posgrado del Instituto Tecnológico de Orizaba y un Centro de Investigación del IT de Nuevo León. Para 2011 se autorizaron ocho nuevos servicios, de los que tres fueron Institutos Tecnológicos federales: de San Marcos, en Guerrero; de Sinaloa de Leyva, en Sinaloa y de Huimanguillo, en Tabasco; tres Extensiones: del IT Superior de La Montaña, en Olinalá, Guerrero; del IT Superior de Alvarado, en Tlalixcoya, Veracruz y del IT Superior de La Montaña, en Iliatenco, Guerrero; y dos Unidades de Educación a Distancia: del IT de Pachuca, en Jacala, Hidalgo y del IT de Ciudad Victoria, en Zozocolco, Veracruz. Finalmente, en 2012 se autorizaron tres nuevos servicios: uno de carácter federal, con el nombre de Instituto Tecnológico de Frontera Comalapa, en Chiapas, y dos Extensiones: una del IT de Los Mochis, en Ahome, Sinaloa, y otra del IT de Tuxtla Gutiérrez, en Bochil, Chiapas. El 90 por ciento de estos nuevos servicios se ubicó en localidades donde no había opción alguna de educación superior, con marcada predominancia de comunidades marginadas, etnias originarias y grupos vulnerables, en los estados de Aguascalientes, Campeche, Chiapas, Oaxaca, Veracruz, Tabasco, Guerrero, Michoacán, Hidalgo, Durango, San Luis Potosí, Nayarit, Puebla, Sinaloa, Tamaulipas, Coahuila, Jalisco y Guanajuato. Vale señalar que, apegado a esta línea de atención, y conociendo la creciente demanda de educación superior que priva en la zona metropolitana de la Ciudad de México, en 2008, el Gobierno Federal, por conducto de la Secretaría de Educación Pública, autorizó la apertura de 56 Informe de Gestión 2007-2012 Tecnológicos en esta ciudad. El proyecto significó uno de los desafíos más importantes de la historia del SNIT, y un compromiso de enorme peso por las restricciones de suelo en la capital del país. Así, una de las vicisitudes por vencer fue la localización de predios aptos, gestionar ante el gobierno del Distrito Federal la liberación de éstos, conseguir la autorización de uso de suelo y tramitar los permisos correspondientes para la construcción de las Unidades Académicas básicas, diseñadas de acuerdo con las normas y condiciones imperantes en el Distrito Federal, y no según el modelo dominante de las que se construyen en los estados. Hoy, como ya se señaló, en el Distrito Federal operan 12 Institutos Tecnológicos, los cuales, en conjunto, atienden ya una matrícula de 8,141 estudiantes en el ciclo escolar 2012-2013. Ahora bien, la creación de nuevos servicios obedeció al compromiso del Gobierno Federal de dar respuesta a dos objetivos esenciales, y de cuyo logro dependían otros: atender la creciente demanda de educación superior en el país y atraer a los jóvenes que la requerían hacia esta modalidad, dadas las tendencias mundiales manifiestas en lo referente al desarrollo tecnológico. Además, y para corresponder a este compromiso, el propio SNIT se fijó la meta de lograr, para el 2012, una matrícula de licenciatura de 450,000 estudiantes; meta que se incorporó al PIID 20072012 del SNIT y de cada Instituto Tecnológico y Centro especializado, y que llevaba aparejado el ambicioso reto de crear más de 110,000 nuevos espacios. Es decir, lograr un crecimiento superior al 32 por ciento en dicho periodo gubernamental. Es claro que esta meta –y sus corolarios– se comprometieron en concordancia con la prospectiva de construir escenarios favorables y la certeza de que se autorizarían los recursos para financiar los proyectos de ampliación de la oferta presentados por las instituciones y los gobiernos estatales. En este supuesto, se presentaron para su evaluación y eventual autorización 96 proyectos de nuevos servicios de educación superior tecnológica (creación de Institutos Tecnológicos y apertura de Extensiones de IT ya operando), para ejecutarse durante el periodo 2007-2012. De ellos, 74 fueron dictaminados como factibles al cumplir los requerimientos establecidos en el procedimiento respectivo. Sin embargo, por limitaciones presupuestarias y de capacidad instalada en los Institutos Tecnológicos que abrirían Extensión, sólo se autorizaron 44 nuevos Tecnológicos, 14 Extensiones, una Unidad de Posgrado, dos Centros de Investigación y dos Unidades de Educación a Distancia. Para el financiamiento de los proyectos autorizados a los Institutos Tecnológicos, la SEP y el H. Congreso de la Unión destinaron, durante el sexenio, recursos por un monto superior a los 3,676 millones de pesos, a través del Programa de Ampliación de la Oferta Educativa (PAOE, 2,575.3 millones) y por medio del Fondo de Aportaciones Múltiples (FAM, 1,101.6 millones). Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas 57 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Pero cabe destacar que el SNIT desplegó un esfuerzo muy provechoso para ampliar significativamente su cobertura, al punto de superar la meta predeterminada. Empero, para robustecer este logro, es imprescindible avanzar en cuatro aspectos relevantes: • Consolidar la infraestructura educativa básica inicial (obra y equipamiento) de los nuevos Institutos Tecnológicos y Extensiones, mediante mecanismos de gestión más expeditos que permitan liberar oportunamente los recursos enviados a los gobiernos estatales para ejecutar proyectos de construcción y equipamiento en esas instituciones. • Gestionar la autorización de recursos presupuestarios suficientes para apoyar proyectos de ampliación y fortalecimiento de la infraestructura educativa de los Institutos Tecnológicos de reciente creación. • Gestionar incrementos sustanciales del presupuesto destinado al gasto de operación de los Institutos Tecnológicos federales, dado que sólo se les autoriza menos del 1.5 por ciento, cuando las demás instituciones de educación superior pública reciben, en promedio, el 15 por ciento. • Gestionar la autorización de recursos para crear nuevas plazas de profesor de tiempo completo (PTC) y de asignatura, de modo que los Institutos Tecnológicos puedan revertir el lacerante retroceso del indicador de alumnos/profesor de tiempo completo, además de reducir y cerrar la brecha existente en las instituciones de reciente creación. La ampliación de la cobertura garantiza más oportunidades de educación y, como consecuencia, mayor equidad; sin embargo, una condición sine qua non es la calidad, de manera que toda nueva oferta educativa que carezca de ella no incidiría en la equidad, aun en el supuesto de que se multiplicaran los servicios. Por eso es imperativo categórico atender estos cuatro puntos, pues se estarían sentando las bases para asegurar su reconocimiento por la calidad. b) Ampliación de la oferta educativa Hay dos estrategias que contribuyen directamente a la ampliación de la oferta educativa de los Institutos Tecnológicos, y ambas se relacionan con su capacidad instalada: la primera consiste en la apertura de nuevos grupos en función de un programa educativo que ya opera, pero cuyo índice de atención a la demanda está por debajo del 60 por ciento, y la segunda, que se respalda con la integración de un estudio de factibilidad, con base en el cual un Tecnológico sustenta su solicitud y gestiona ante la DGEST la autorización para ofrecer un nuevo programa educativo. 58 Informe de Gestión 2007-2012 En el periodo gubernamental de referencia, los Institutos Tecnológicos presentaron ante la DGEST 743 estudios de factibilidad para su evaluación, dictamen y eventual autorización, para igual número de nuevos programas educativos; de éstos, se autorizaron 205 a Tecnológicos de reciente creación (72 de ellos fundados en los dos últimos sexenios) y 382 a otros planteles que, además de justificar la pertinencia del programa, demostraron tener la capacidad instalada suficiente para atender a los estudiantes en los primeros dos años. Consecuentemente, el número de programas educativos que se operan en el SNIT pasó de 1,012 a 1,599, lo que significó un incremento acumulado del 58 por ciento. Cabe precisar que con el estudio de factibilidad el Tecnológico justifica que cuenta con la capacidad para asegurar la prestación del servicio educativo, al menos para los primeros cuatro semestres, pero a partir del quinto semestre deberá incorporar en sus documentos de planeación y gestión, la solicitud de recursos adicionales para fortalecer su infraestructura educativa, incrementar su gasto de operación y justificar los requerimientos de nuevas plazas. B. Diseño de nuevos planes y programas de estudio a) Licenciatura Al cierre de 2006, los Tecnológicos no disponían de programa educativo alguno con enfoque al desarrollo de competencias profesionales, ni se contaba con el personal habilitado para estructurar e impartir programas educativos de esta naturaleza. Y no era un secreto que los avances científicos y tecnológicos estaban generando transformaciones e innovaciones sin precedente que incidían de modo significativo en la práctica de las profesiones, esto como consecuencia del creciente desarrollo en ciertas áreas del conocimiento, en tanto que la capacidad de aprender, de aplicar conocimientos, de colaborar y de resolver problemas evolucionaba hacia un espectro de competencias profesionales estratégicas. Este complejo panorama, la apertura de mercados y fronteras, la globalización de las actividades humanas, plantearon a los sectores productores de bienes y servicios el imperativo de renovar sus esquemas de organización, adecuar e innovar sus procesos de manufactura y mejorar los estándares de calidad de su producción, si el objetivo era alcanzar los niveles que les permitieran competir en el mercado internacional. Esta situación se reflejó en todo el mundo y, obviamente, afectó a la economía mexicana, la vida social y cultural en todos sus aspectos, y, por supuesto, repercutió en la educación, en los perfiles y valores que debían modificarse o acendrarse para dar coherencia y congruencia a los planes y programas de estudio de la educación superior. El panorama, aunque complejo era claro: no sólo se requería de un sistema de educación superior tecnológica con mayor cobertura y calidad, que asegurase la equidad en el acceso y en la distribución territorial de las oportunidades educativas, según se tenía estructurado, sino que Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas 59 Dirección General de Educación Superior Tecnológica se precisaba de un modelo educativo sustentado en premisas de calidad, con fines y perfiles definidos en función de la realidad mundial actual; orientado a satisfacer las necesidades del desarrollo social, científico, tecnológico, económico, cultural y humano del país; promotor y soporte de innovaciones, receptivo al cambio, y que permitiese, mediante el fomento, la promoción y la vinculación real, la relación con entornos institucionales caracterizados por la argumentación racional y rigurosa, la responsabilidad, la tolerancia, la creatividad, la libertad, la intensa colaboración interinstitucional, la búsqueda permanente de nuevas formas de mejorar el complejo proceso de enseñanza-aprendizaje, y desde luego, enfocado al desarrollo y la formación en competencias profesionales. La propia realidad imponía el reto de intensificar y diversificar la oferta educativa en los estados, con la inclusión de modalidades de educación a distancia, utilización de las nuevas tecnologías, el diseño de programas orientados a atender el déficit de profesionales en las diversas áreas del conocimiento, satisfacer necesidades estatales, regionales y nacionales, y, desde luego, incorporar, lo antes posible, las tendencias mundiales vigentes, tanto en las concepciones de la formación, cuanto en las prácticas profesionales predominantes y emergentes de los distintos campos del conocimientos que aparecen día con día. El reto clave, entonces, era diseñar programas educativos más flexibles e innovadores, subsumiendo en los mismos el carácter integral del ser, del saber y del saber hacer, para lograr que reflejasen los cambios que ocurren en las ciencias, las humanidades y la tecnología, y, consecuentemente, en las profesiones, y así propiciar el aprendizaje continuo de los estudiantes, fomentar el desarrollo de competencias profesionales para la aplicación de conocimientos y la solución de problemas; promover el manejo de lenguajes y del pensamiento lógico, resaltar el papel trascendente de los maestros e impulsar una formación ética; conocer y fortalecer las múltiples culturas que conforman la identidad de lo mexicano, a la vez que promover el cuidado del medio ambiente y la equidad de género. Entre 2000 y 2006, el número de planes de estudio de licenciatura creció de 21 a 24, sumándose las nuevas ingenierías Ambiental (2000), en Industrias Alimentarias (2000) y en Desarrollo Comunitario (2002); y en 2004, se llevó a cabo una reforma curricular total de los planes de estudio, con la incorporación de enfoques centrados en el aprendizaje y el fortalecimiento de la vinculación de las instituciones con su entorno. En 2007 la oferta educativa de los Institutos Tecnológicos constaba de 24 planes de estudio: Arquitectura, Ingeniería Ambiental, Ingeniería en Agronomía, Ingeniería Bioquímica, Ingeniería Civil, Ingeniería en Desarrollo Comunitario, Ingeniería Eléctrica, Ingeniería Electrónica, Ingeniería Electromecánica, Ingeniería Forestal, Ingeniería en Geociencias, Ingeniería Industrial, Ingeniería en Industrias Alimentarias, Ingeniería en Materiales, Ingeniería Mecánica, Ingeniería en Mecatrónica, Ingeniería Naval, Ingeniería Química, Ingeniería en Pesquerías, Ingeniería en Sistemas Computacionales, Licenciatura en Informática, Licenciatura en Biología, Licenciatura en Administración y Licenciatura en Contaduría. 60 Informe de Gestión 2007-2012 La aprobación y puesta en marcha del Plan Nacional de Desarrollo 2007-2012 del Gobierno Federal fundamentó el respectivo Programa Sectorial de Educación 2007-2012, entre cuyas metas se determinó la de incrementar del 6 al 40 por ciento los programas educativos orientados al desarrollo de competencias profesionales en las instituciones de educación superior tecnológica, ordenando la revisión y actualización curricular total para incorporar estos enfoques. En consecuencia, a partir de 2008, el SNIT arrancó el rediseño de la totalidad de sus planes de estudio. Inclusive, entre 2008 y 2011 se efectuó el diseño curricular de 12 nuevos planes de estudio de licenciatura, con lo que se amplió la oferta educativa a 36 planes de estudio. Para 2012, se concluyó el diseño curricular por competencias profesionales de cuatro planes de estudio más: dos de licenciatura y dos de técnico superior universitario: Ingeniería en Animación Digital y Efectos Visuales, Licenciatura en Turismo, Técnico Superior en Buceo Industrial y Técnico Superior en Minería. Actualmente, la oferta educativa de licenciatura en los Institutos Tecnológicos la conforman 38 planes de estudio: Arquitectura, Ingeniería en Acuicultura, Ingeniería en Administración, Ingeniería en Animación Digital y Efectos Visuales, Ingeniería en Agronomía, Ingeniería Ambiental, Ingeniería Biomédica, Ingeniería Bioquímica, Ingeniería Civil, Ingeniería en Desarrollo Comunitario, Ingeniería Eléctrica, Ingeniería Electromecánica, Ingeniería Electrónica, Ingeniería en Energías Renovables, Ingeniería Forestal, Ingeniería en Geociencias, Ingeniería en Gestión Empresarial, Ingeniería en Hidrología, Ingeniería Industrial, Ingeniería en Industrias Alimentarias, Ingeniería Informática, Ingeniería en Innovación Agrícola Sustentable, Ingeniería en Logística, Ingeniería en Materiales, Ingeniería Mecánica, Ingeniería en Mecatrónica, Ingeniería en Nanotecnología, Ingeniería Naval, Ingeniería en Pesquerías, Ingeniería Petrolera, Ingeniería Química, Ingeniería en Sistemas Computacionales, Ingeniería en Tecnologías de la Información y Comunicaciones, Licenciatura en Biología, Licenciatura en Administración, Gastronomía, Licenciatura en Turismo y Contador Público. b) Posgrado En lo referente al posgrado, en 2006 se ofrecían 53 planes de estudio: 16 doctorados, 25 maestrías en ciencias y 12 maestrías con orientación profesional; de este total, 41 programas se orientaban a la investigación. Pero tomando en cuenta que un mismo programa se imparte en diferentes planteles, el número total de programas de posgrado era de 106. Para el ciclo escolar 2012-2013, la oferta educativa de posgrado llegó a 96 planes de estudio: 21 de doctorado en ciencias, 33 de maestría con orientación a la investigación, 28 de maestría con orientación profesional y 14 especializaciones, los cuales responden a las necesidades de desarrollo tecnológico e investigación más apremiantes en el país. Pero, como ya se mencionó, dado que un mismo plan de estudios se imparte en distintas instituciones, el número de pro- Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas 61 Dirección General de Educación Superior Tecnológica gramas educativos de posgrado es de 185, lo que representa un incremento del 74 por ciento. Sin embargo, no obstante la diversificación de los programas de posgrado, no se incrementó la matrícula, derivado principalmente de la insuficiencia de plazas para la incorporación de nuevos profesores. A este respecto, será necesario diseñar y operar una estrategia intensiva de promoción de los programas de posgrado para aumentar la matrícula y la incursión en los campos emergentes de la ciencia y la tecnología, especialmente entre los jóvenes que cursan el último año de sus carreras. Esto redundaría también en un incremento de la comunidad de científicos y tecnólogos en las áreas de la ingeniería, capaces de generar conocimiento e innovación tecnológica, máxime que nuestro país requiere mejorar sus estándares de productividad y competitividad en el concierto de las naciones. C. Fortalecimiento de los programas de ingeniería El proyecto social del Gobierno Federal de ofrecer servicios de educación superior tecnológica de carácter público en el país se incubó en el Instituto Politécnico Nacional, y se concretó a partir de 1948, cuando se fundaron los primeros dos Institutos Tecnológicos, uno en Chihuahua y otro en Durango. La dinámica social y demográfica, la lenta pero inexorable transformación de las formas de producción, el cambio de la población de mayoritariamente rural a predominantemente urbana, la integración de la mujer a la economía y a otras muchas actividades que hasta años recientes sólo desempeñaba el hombre, la industrialización, la obligatoriedad de la educación básica y tantas otras mudanzas e innovaciones, fenómenos emergentes y paradigmas sin fin, conformaron un catalizador del proyecto inicial y lo impulsaron hacia etapas sucesivas de consolidación y perfeccionamiento sistémico hasta llegar a ser lo que es hoy, en apenas 64 años, el sistema de educación superior tecnológica pública más grande y firme de Latinoamérica. Esta consolidación física, institucional y sistémica ha ido aparejada a una transformación académica de igual envergadura, en que la oferta de programas educativos se ha orientado preferentemente a las áreas de ingeniería y tecnología, en respuesta a las tendencias científicotecnológicas, las demandas sociales de la población y los requerimientos de profesionales y tecnologías de punta de los sectores social y productor de bienes y servicios, así como al compromiso de impulsar el desarrollo económico, social y cultural regional, estatal y nacional. Cabe mencionar que por más de 20 años, y hasta 2006, más del 21 por ciento de la matrícula cursaba carreras del área de ciencias económico-administrativas, no obstante lo cual era el porcentaje más bajo entre los sistemas de educación superior. 62 Informe de Gestión 2007-2012 % por Área 90.00% 85.27% 79.85% 79,28% 87.25% 88.90% 82.55% 60.00% 30.00% 20.72% 20.15% 17.45% 14.73% 11.10% 12.75% 0.00% 2007-2008 2008-2009 2009-2010 2010-2011 2011-2012 2012-2013 Ciclo Escolar Ingeniería y Tecnología Económico Administrativas Fig. 14. Proporción de matrícula inscrita en programas de Ingeniería y Tecnología en el SNIT Al inicio del sexenio, con base en los objetivos programados y la instrucción de la SEP, se reforzó la prioridad de impulsar la vocación tecnológica del Sistema y disminuir el porcentaje de la inscripción en las carreras económico-administrativas. Al 2012, se logró reducir esta inscripción en 9.62 puntos porcentuales, para ubicar en 11.1 por ciento la matrícula total en esta área durante el ciclo escolar 2012-2013. Desde luego, fue necesario contar con el esfuerzo y la corresponsabilidad de los profesores de los Tecnológicos para respaldar esta acción y participar en los procesos respectivos de formación y habilitación docente. En el futuro, el Sistema deberá resistir la presión social de ampliar la cobertura y diversificar su oferta en programas del área económico-administrativa, y enfocarse en el diseño de nuevos planes congruentes con los requerimientos que planteen el entorno inmediato, el país y el mundo en materia de desarrollo científico y tecnológico. El cumplimiento que se ha dado a las políticas y estrategias diseñadas para este fin y con ello ampliar las oportunidades de educación superior para todos los jóvenes, y particularmente para los que viven en situación de desventaja, le ha granjeado al SNIT un posicionamiento significativo entre las instituciones de educación superior, con un dato estadístico notable que lo sitúa, en la actualidad, en lugar privilegiado, pues cuatro de cada diez estudiantes que cursan ingeniería en el país están matriculados en un Instituto Tecnológico, lo que coloca al Sistema como el más grande complejo educativo formador de ingenieros en México. Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas 63 Dirección General de Educación Superior Tecnológica D. Matrícula en el SNIT a) Índice de absorción El índice de absorción representa la capacidad de atender la demanda de educación superior por parte de las instituciones pertenecientes al SNIT a un mayor número de jóvenes que solicitan ingreso. En el ciclo escolar 2006-2007, este indicador se ubicó en un 68.16 por ciento, correspondiente a una matrícula de nuevo ingreso de 83,614 estudiantes. Alcanzó su nivel más alto en el ciclo escolar 2010-2011 tras ubicarse en el 81.02 por ciento; sin embargo, en los dos últimos ciclos esta tendencia se modificó, debido principalmente a la falta de capacidad instalada en materia de infraestructura educativa, pero sobre todo a la nula autorización de nuevos profesores y personal de apoyo, lo que se traduce en incapacidad para atender a un mayor número de jóvenes. En el ciclo 2012-2013, ingresaron 121,260 estudiantes de los 161,837 que solicitaron (índice de absorción del 74.93 por ciento); por lo tanto, los más de 40,500 no aceptados, representan la cifra más alta en la historia del SNIT. 200,000 81,02% 74.93 % 76.06% 68.37 161,837 151,343 150,000 122,681 124,816 126,490 85,331 83,614 135,066 94,121 65% 136,582 103,756 110,661 115,111 121,260 45% 50,000 25% 2006-2007 2007-2008 2008-2009 2009-2010 2010-2011 2011-2012 2012-2013 Ciclo Escolar Aspirantes Aceptados Fig. 15. Índice de atención a la demanda 64 85% Informe de Gestión 2007-2012 %Absorción % de Absorción Estudiantes 68.16% 100,000 76.82% 74.41% b) Licenciatura En el PIID 2007-2012 se estableció el compromiso de incrementar la matrícula de licenciatura en casi 116,000 estudiantes para lograr posicionarla en 450,000 al 2012. Como resultado de las estrategias implementadas y el gran compromiso desplegado por todas y cada una de las instituciones del SNIT, se logró que la matrícula de licenciatura en el ciclo escolar 2012-2013 alcanzara la cifra de 465,483 estudiantes, esto es, 15,000 espacios adicionales a los originalmente proyectados, lo que representa un incremento de 39.3 por ciento en la presente administración. 465,483 500,000 436,106 Estudiantes 450,000 383,889 400,000 410,360 360,549 334,103 350,000 345,724 300,000 2006-2007 2007-2008 2008-2009 2009-2010 2010-2011 2011-2012 2012-2013 Ciclo Escolar Fig. 16. Matrícula de licenciatura del SNIT c) Posgrado En lo referente al posgrado, los Institutos Tecnológicos establecieron el compromiso de incrementar la matrícula a 5,000 estudiantes en 2012. Empero, con el fin de mantener e incrementar el número de programas educativos de este nivel inscritos en el Padrón Nacional de Posgrados de Calidad, y debido a la no autorización de nuevas plazas de profesor-investigador, se optó por limitar dicho crecimiento en los programas reconocidos en el PNPC, lo anterior para eliminar el riesgo de perder el registro derivado de infringir el indicador de alumnos/profesor investigador. Consecuentemente, en el ciclo escolar 2007-2008 la matrícula en posgrado se ubicó en 3,612 estudiantes, y para el ciclo actual (2012-2013) en 4,217, lo que representa un incremento del 16.7 por ciento en este sexenio. Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas 65 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Estudiantes 5,000 4,000 4,217 3,612 3,379 3,525 3,401 2009-2010 2010-2011 3,760 3,000 2,000 1,000 2007-2008 2008-2009 2011-2012 2012-2013 Ciclo Escolar Fig. 17. Matrícula de posgrado del SNIT d) En educación no presencial Esta modalidad educativa es de suma importancia, dado que permite atender a jóvenes que radican en comunidades que no cuentan con instituciones de educación superior, ya sea porque se trata de caseríos dispersos o porque la orografía donde se localizan dificulta el servicio en sitio. Fue así que el SNIT abrió la oportunidad de ofrecer un servicio educativo de calidad con el empleo de las mejores estrategias tecnológicas y pedagógicas para apoyar a jóvenes de regiones marginadas de nuestro país. A partir de la aceptación y el crecimiento que experimentó esta modalidad en el sexenio pasado, y con el propósito de aprovechar la experiencia y capacidad instalada en los Institutos Tecnológicos para impartir exitosamente educación virtual y a distancia, en el PIID 2007-2012 se estableció el compromiso de incrementar a 15,000 estudiantes la matrícula en el 2012. En el ciclo escolar 2006-2007 había inscritos 3,166 estudiantes en programas educativos de licenciatura en la modalidad abierta y a distancia, actualmente (ciclo escolar 2012-2013) se atiende a 7,977 estudiantes; 5,980 en programas que operan 33 Tecnológicos federales, en tanto que 1,997 reciben atención en 15 descentralizados. Aun cuando el crecimiento de 152 por ciento está por debajo de lo inicialmente comprometido, se explica por la creación de la Universidad Abierta y a Distancia de México (UnADM), proyecto creado en el presente sexenio y fuertemente apoyado por los Institutos Tecnológicos. 66 Informe de Gestión 2007-2012 10,000 7,977 7,120 Estudiantes 8,000 6,137 6,000 4,000 4,507 3,166 4,831 3,685 2,000 2006-2007 2007-2008 2008-2009 2009-2010 2010-2011 2011-2012 2012-2013 Ciclo Escolar Fig. 18. Matrícula en modalidad no presencial Importante destacar la iniciativa del Instituto Tecnológico de Pachuca, para atender a través de ésta modalidad no presencial al Centro de Readaptación Social ubicado en la capital del estado, en el que se tienen matriculados 22 estudiantes de la Licenciatura en Administración de Empresas. E. Acompañamiento académico / permanencia y conclusión de estudios a) Programa Nacional de Tutorías Para asegurar la permanencia y conclusión de estudios de los estudiantes de los Institutos Tecnológicos, se instituyó el Programa Nacional de Tutorías. A este respecto, se formuló el Lineamiento para la Operación del Programa de Tutorías y se actualizaron el Manual del Tutor del SNIT y el Cuaderno de Trabajo de Tutoría del Estudiante del SNIT, lo cual permitió atender a una población de 121,771 estudiantes, con el apoyo de 6,349 tutores en 135 Institutos Tecnológicos. Este apoyo incide, además, y de manera directa, en el mejoramiento del índice de egreso de los programas de licenciatura. Sin embargo, se requiere fortalecer la operación del Programa Nacional de Tutorías y generar el compromiso de todos los Institutos Tecnológicos para operar el correspondiente Programa Institucional de Tutorías, así como ofrecer el Diplomado para la Formación de Tutores Basado en Competencias. Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas 67 Dirección General de Educación Superior Tecnológica b) Programas nacionales de becas Los sistemas de becas no sólo garantizan el derecho a la educación en condiciones de igualdad, sino que han contribuido de manera significativa a que aumenten las oportunidades de acceso y permanencia en la educación superior tecnológica de miles de jóvenes mexicanos, especialmente de los sectores más vulnerables, impulsándolos a que concluyan sus estudios. Y es muy significativo señalar que un número creciente de estudiantes indígenas y de bajos recursos matriculados en los Institutos Tecnológicos, se ha visto beneficiado por los apoyos económicos que otorgan los diferentes programas de becas, Los sistemas de becas no sólo garantizan el derecho a la educación en condiciones de igualdad, sino que han contribuido de manera significativa a que aumenten las oportunidades de acceso y permanencia en la educación superior tecnológica de miles de jóvenes mexicanos, especialmente de los sectores más vulnerables, impulsándolos a que concluyan sus estudios. Y es muy significativo señalar que un número creciente de estudiantes indígenas y de bajos recursos matriculados en los Institutos Tecnológicos, se ha visto beneficiado por los apoyos económicos que otorgan los diferentes programas de becas, 1) Programa Nacional de Becas para la Educación Superior (PRONABES) En 2001, el Gobierno Federal creó el Programa Nacional de Becas para la Educación Superior (PRONABES), el cual, además de valorarse como uno de los más grandes aciertos de la política educativa del Gobierno Federal, ha resultado clave para incorporar y retener a muchos jóvenes que, de no contar con el apoyo de una beca, estarían ante la apremiante necesidad de abandonar sus estudios para, en el mejor de los casos, incorporarse al mercado laboral. El PRONABES está normado por Reglas de Operación, mismas que se publican en el Diario Oficial de la Federación, y los recursos de que dispone los aportan el Gobierno Federal y los gobiernos de los estados. Está dirigido a estudiantes de licenciatura y su propósito esencial es contribuir a que los jóvenes en situación económica adversa, pero con deseos de superación, puedan continuar y concluir su proyecto educativo de nivel superior en instituciones públicas. El reto para la educación superior será lograr que ningún joven con deseos de estudiar una carrera profesional se prive de hacerlo por la falta de recursos. Desde luego, esto supone incrementar el presupuesto federal y estatal para aumentar las oportunidades de educación, así como para ampliar la cobertura y alcance de los programas de becas. En este sexenio, el número de estudiantes beneficiarios de los Institutos Tecnológicos avanzó de 62,612 becarios, en el ciclo escolar 2006-2007, a 93,538 en el ciclo 2011-2012, lo cual representa un incremento cercano al 50 por ciento, para ubicar su universo de atención en 21.54 por ciento de la matrícula total en licenciatura. 68 Informe de Gestión 2007-2012 100,000 Estudiantes 80,000 93,538 60,000 79,171 77,435 75,891 83,169 83,880 65,641 62,612 40,000 20,000 13,279 11,794 0 0 2006-2007 2007-2008 0 2008-2009 2009-2010 0 2010-2011 0 2011-2012 Ciclo Escolar Becas SEP Becas PRONABES Total de becas Fig. 19. Becarios del PRONABES La inversión anual autorizada para el PRONABES en los Institutos Tecnológicos se incrementó de 615.2 millones de pesos, en el ciclo escolar 2006-2007, a 982.9 millones de pesos en el ciclo 2011-2012. Es decir, un 60 por ciento más que al inicio del sexenio. El universo de cobertura en cada entidad federativa lo determina el monto que aportan el Gobierno Federal (50 por ciento) y la autoridad estatal (50 por ciento), de modo que todavía hay jóvenes que, aun cuando cubren los requisitos de elegibilidad, no son beneficiarios del PRONABES, debido a la limitación presupuestal asociada al monto de la aportación estatal. El reto básico es asegurar que el 100 por ciento de los jóvenes que cumplan los requisitos sean beneficiarios de una beca, y garantizar así la igualdad de oportunidades en todo el país. 2) Programa de Fortalecimiento de Becas (Becas Especiales) El Programa de Fortalecimiento de Becas de la Subsecretaría de Educación Superior promueve el reconocimiento al desempeño y logro académico; impulsa a los estudiantes para que un mayor número de ellos cumpla el servicio social; fortalece la vinculación entre las Instituciones de Educación Superior (IES) y su entorno, y alienta la titulación de los egresados. Es decir, el programa se abre en cuatro modalidades expresas: beca de excelencia, beca de servicio social profesional, beca de vinculación y beca de titulación. Su operación inició en el ciclo escolar 2009-2010, y durante los cuatro ciclos transcurridos se ha beneficiado a 60,479 estudiantes de los Institutos Tecnológicos. Y, particularmente en el ciclo 2012-2013, el número de becarios ascendió a 14,048 estudiantes. Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas 69 Dirección General de Educación Superior Tecnológica De las cuatro modalidades, destaca la de vinculación, ya que ha sido la que mayor número de becarios ha registrado en cada ciclo, pues se enlaza perfectamente con la residencia profesional de los planes de estudios en los Institutos Tecnológicos. Al respecto, el promedio anual de estudiantes incorporados al beneficio de beca de vinculación fue mayor a 7,350; atraídos, sin duda, porque el estudiante, al realizar su residencia profesional, puede plantear el análisis y la solución de un problema específico de la realidad social, del sector productor de bienes y servicios o de otra naturaleza, mediante la aplicación de sus conocimientos. El espectro es completo: se trata de un proyecto teórico-práctico, analítico, reflexivo, crítico y profesional, en el que el estudiante integra significativamente los aprendizajes logrados y la experiencia adquirida en un ámbito laboral y profesional específicos. La siguiente modalidad con mayor concurrencia es la beca de titulación, la cual en promedio otorgó anualmente alrededor de 4,800 becas; y finalmente, muy debajo de esos números, están la beca de servicio social profesional, con 2,700, y la beca de excelencia, con 230 becarios en promedio. El presupuesto invertido en este programa para apoyar a los estudiantes de los Institutos Tecnológicos superó los 576 millones de pesos en los cuatro años de operación. Desde luego, la puerta para ingresar a estos apoyos está abierta a todos los estudiantes de los Tecnológicos inscritos en alguno de los programas educativos del área de ingeniería y tecnología; sólo hay que cubrir los requisitos. 3) Programa de Becas Universitarias En 2012, la SEP anunció un nuevo programa: el Programa de Becas Universitarias creado con el fin de impulsar el acceso y la permanencia de jóvenes estudiantes con desventajas socioeconómicas en programas educativos de las IES, y atender así a un importante segmento cuyo ingreso al PRONABES estaba limitado por los criterios de acceso establecidos en las Reglas de Operación de éste. El número de estudiantes de los Institutos Tecnológicos que recibió el beneficio del Programa de Becas Universitarias llegó a 72,330, con lo que se incrementó de manera extraordinaria los becarios, pues sumados los tres programas (PRONABES, Especiales y Universitarias), se apoyó a 179,916 estudiantes, lo cual representa el 38.65 por ciento de la matrícula de licenciatura. 70 Informe de Gestión 2007-2012 72,330 93,538 PRONABES Becas Especiales Becas universitarias 15,286 Fig. 20. Estudiantes becados 4) Becas de apoyo a estudiantes de posgrado Con la finalidad de coadyuvar a la formación de científicos y tecnólogos de alto nivel, fomentar la investigación y el desarrollo de proyectos, e incrementar la capacidad científica y tecnológica de nuestro país, se gestionan becas para realizar estudios de posgrado en otras IES nacionales o del extranjero. En el lapso de 2007 a 2012, se otorgaron becas para realizar estudios de posgrado a más de 5,800 estudiantes de los Institutos Tecnológicos, mientras que 3,950 estudiantes de licenciatura recibieron beca para incorporarse a proyectos de investigación. Con este apoyo, los Institutos Tecnológicos han mejorado el indicador de profesores de tiempo completo (PTC) con posgrado, si bien será necesario gestionar más recursos y ampliar significativamente el capital de beneficiarios para lograr que en pocos años el SNIT cuente con el 75 por ciento de PTC con posgrado y, en consecuencia, ellos mismos estén habilitados para impartir educación de grado. F. Índice de egreso y titulación El índice de egreso se deriva de la relación comparativa entre los estudiantes que egresan en un ciclo escolar inmediato anterior (N), y el número de estudiantes que ingresaron cinco (5) años atrás del ciclo escolar (N-5). En el PROSEDU 2007-2012, la SEP estableció el compromiso de incrementar al 70 por ciento el índice de egreso de la educación superior. En concordancia con ello, en el PIID 2007-2012, los Institutos Tecnológicos determinaron aumentar este índice a 67.5 por ciento para 2012. Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas 71 Dirección General de Educación Superior Tecnológica En los Tecnológicos, este indicador pasó del 62.38 por ciento, en el ciclo escolar 20062007, al 66.73 por ciento en el ciclo 2011-2012. Empero, mantener esta tendencia reclama de la atención y consolidación del Programa Nacional de Tutorías y de acciones ininterrumpidas en cada plantel para incidir favorablemente en esta materia y reducir los índices de deserción y reprobación. 62.38% Estudiantes 100,000 80,000 79,904 62.69% 59.54% 80,536 81,679 80,245 60,000 65.13% 83,614 70% 85,331 50% 53,204 50,307 49,845 66.73% 64.05% 53,554 56,940 47,948 40,000 Indice de Egreso 120,000 30% 2006-2007 2007-2008 2008-2009 2009-2010 2010-2011 2011-2012 Ciclo Escolar Ingreso Ciclo N-5 Egreso Ciclo N Índice de Egreso Fig. 21. Índice de egreso Por cuanto al índice de titulación, éste se determina por la relación comparada de los estudiantes que egresan en un ciclo escolar, y los egresados que concluyen su trámite de titulación. En los Institutos Tecnológicos, este indicador transitó de 62.4 por ciento, en el ciclo escolar 2006-2007, a 72.8 por ciento en el ciclo escolar 2011-2012, para un incremento real de 10.4 puntos porcentuales. 72 Informe de Gestión 2007-2012 75,000 Estudiantes 60,000 62.40% 67.61% 70.05% 71.24% 72.80% 56,940 50,845 32,416 31,726 53,204 50,307 47,948 45,000 30,000 74.76% 60% 53,554 38,153 35,242 80% 41,451 40% 39,774 Índice de Titulación 90,000 20% 15,000 0 0% 2006-2007 2007-2008 2008-2009 2009-2010 2010-2011 2011-2012 Ciclo Escolar Egresados Titulados Indice de Titulación Fig. 22. Índice de Titulación Las dos estrategias que sustentan y explican este incremento son, por un lado, la titulación integrada a los planes de estudio recientemente rediseñados, y, por otro, la importante reducción de los tiempos (60 días hábiles) para realizar el trámite de expedición del título y su correspondiente registro de la Cédula Profesional. Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas 73 Capítulo 3 Impulsar el desarrollo y utilización de las TIC (Tecnologías de la información y la comunicación) CAPÍTULO 3 IMPULSAR EL DESARROLLO Y UTILIZACIÓN DE LAS TECNOLOGÍAS DE LA INFORMACIÓN Y LA COMUNICACIÓN (TIC) A. Red de Telecomunicaciones a) Internet en el Centro de Información En el PROSEDU 2007-2012 se predeterminó la meta de incrementar de 85 a 100 por ciento el número de Instituciones de Educación Superior con conectividad a la red Internet en las bibliotecas. De manera equiparable, en el PIID 2007-2012 los Institutos Tecnológicos contrajeron el compromiso de pasar del 82 por ciento, en 2006, al 100 por ciento en 2012. Actualmente, y con base en el apoyo otorgado por la SEP, el 96 por ciento de las instituciones del SNIT dispone de conectividad en el Centro de Información, faltando sólo los planteles de reciente creación. b) Bases de datos digitales El acceso a la información científica especializada es un factor que coadyuva a la consolidación de la formación profesional, al fortalecimiento y calidad de los programas de posgrado, a la generación de nuevo conocimiento y al desarrollo de la investigación. Capítulo 3. Impulsar el desarrollo y utilización de las TIC 77 Dirección General de Educación Superior Tecnológica En diciembre de 2009, la Secretaría de Educación Pública, en acuerdo con el Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología, la ANUIES, la Universidad Autónoma Metropolitana, la UNAM, el IPN, el CINVESTAV, la Universidad de Guadalajara y la Corporación Universitaria para el Desarrollo de Internet (CUDI), conformaron un consorcio para otorgar el acceso a la información científica –bases de datos y revistas científicas reconocidas en el circuito científico mundial– a las Instituciones de Educación Superior y Centros de Investigación del país. Este compromiso se refrendó en septiembre de 2010 con la firma del Convenio de Colaboración para constituir formalmente el Consorcio Nacional de Recursos de Información Científica y Tecnológica (CONRICyT). A partir del 2011, el SNIT se integró beneficiando con este servicio a 224 instituciones a lo largo de todo el país, con el acceso a la información científica y tecnológica de Bases de Datos como: Gale Cengage Learning y EBSCO, las cuales son integradoras; además, de los recursos digitales especializados de Thomson-Reuters, Science AAAs, American Mathematical Society (AMS) y de la American Chemical Society (ACS). Para consolidar el acceso a la información, que requieren los investigadores en el Sistema, en el año 2012 se integraron más bases de datos especializadas, tales como BioOne, Elsevier y la IEEE. Tabla 12. Institutos y Centros con acceso a bases de datos del CONRICyT 2011 2012 Gale Cengage Learning 224 224 EBSCO 224 224 Thomson-Reuters 41 41 Science AAAs 26 26 AMS 26 26 ACS 19 19 Bases integradoras Bases especializadas BioOne IEEE Elsevier 4 21 5 c) Red Acádemica Internet 2 Con relación a la participación de los Tecnológicos en la Red Nacional de Educación e Investigación (RNEI), impulsada por la Corporación Universitaria para el Desarrollo de Internet (CUDI), mediante el uso de la red de Internet 2, a la fecha se cuenta con una participación del 67 por ciento de los Tecnológicos federales y seis por ciento de los descentralizados. 78 Informe de Gestión 2007-2012 Internet 2 es una red académica y de investigación que integra a los sectores de educación, salud y gobierno, y que despliega proyectos académicos interinstitucionales e interdisciplinarios con diferentes entidades del país y del extranjero. Para ello, Internet 2 se apoya en el uso de anchos de banda simétricos y dedicados que aprovechan diferentes herramientas tecnológicas, tales como: videoconferencias, transferencias de altos volúmenes de datos, acceso y uso de laboratorios remotos y de bibliotecas digitales, entre otros servicios. A la fecha, los Institutos Tecnológicos representan el 38 por ciento de las instituciones afiliadas a la CUDI, participando activamente en comunidades académicas tales como: bibliotecas digitales, ciencias de la tierra, ecología, educación, energías renovables, grids de supercómputo y laboratorios remotos, entre otras. Cabe destacar que, anteriormente, los enlaces de Internet 2 constituían una red privada entre las instituciones miembros de la CUDI; sin embargo, a partir de 2012, la contratación de estos servicios incluye una configuración dinámica que permite el acceso directo y automático a Internet convencional o Internet 2, según el direccionamiento que utilice el usuario del servicio. A este respecto, se pretende que en el corto plazo, los Tecnológicos y Centros del SNIT incorporados a Internet 2 cuenten con enlaces MPLS (Multiprotocol Label Switching) que soporten comunicaciones unificadas (voz y datos) y que, en conjunto, constituyan la Red Primaria de Telecomunicaciones del SNIT, con al menos un enlace E1 por institución. d) Red Nacional de Impulso a la Banda Ancha (Red NIBA) La Coordinación de la Sociedad de la Información y el Conocimiento –dependiente de la Secretaría de Comunicaciones y Transportes (SCT) y la Subsecretaría de Educación Superior– lleva a cabo el proyecto denominado Conectividad de Alta Capacidad de Transferencia de Datos para Grandes Centros de Educación, Investigación, Salud y Gobierno, mediante el cual resultaron beneficiadas 59 instituciones del SNIT, mismas que recibirán enlaces de acceso a la Red NIBA hasta por 100 Mbps, de conformidad con la contratación de servicios administrados por un periodo de cinco años. B. Sistema Integral de Información (SII - SNIT) Ahora bien, con la finalidad de garantizar el acceso seguro, confiable y sin interrupciones a la información institucional mediante los servicios de telecomunicaciones disponibles, en la Dirección General de Educación Superior Tecnológica se trabajó -considerando el manejo de la información como un activo institucional- en el diseño e implantación del Sistema Integral de Información del Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos (SII-SNIT), con apego a los criterios Capítulo 3. Impulsar el desarrollo y utilización de las TIC 79 Dirección General de Educación Superior Tecnológica de accesibilidad, seguridad e integridad de la información. Para ello se cuenta con una plataforma de operación basada en Servidores SUN, sustentada en el sistema operativo Solaris, Oracle como motor de base de datos y aplicaciones desarrolladas con PHP y Java. El SII-SNIT es un sistema de información para la administración de procesos clave del SNIT, que facilita la toma de decisiones en todos los niveles de la organización y garantiza la entrega de resultados en los Institutos Tecnológicos y Centros. El ingreso al SII-SNIT es en línea, utilizando una cuenta institucional de correo electrónico, en tanto que el acceso a la información se asigna de acuerdo con roles definidos que permiten (o impiden) el uso de los datos almacenados en el mismo, en función de las autorizaciones realizadas por los dueños de los procesos que se automatizan. En la actualidad se operan los servidores de soporte para las siguientes aplicaciones: • Portal de Internet de la DGEST, • Intranet de la DGEST, • Correo institucional (@dgest.gob.mx), • Sistema Integral de Información del SNIT, y • Sistema de administración del aprendizaje y de educación a distancia. Este acervo está hospedado en el Fondo de Información y Documentación para la Industria (INFOTEC) y se administra de forma remota. El Sistema Integral de Información (SII-SNIT) incorpora la captura de los principales indicadores básicos del SNIT. Paralelamente, se desarrolló e implantó un sistema de administración de usuarios con un esquema de autenticación única que proporciona mayor seguridad y facilidad de acceso a las diferentes aplicaciones informáticas con que cuenta el SNIT. Este sistema tiene la ventaja de utilizar una identidad única para cada usuario que, con esquemas de identidades federadas, posibilita el acceso y uso de sistemas externos al SNIT. El SII-SNIT administra 7,267 cuentas institucionales asignadas a los cuerpos directivos de los Tecnológicos y de la DGEST, permitiendo el acceso a las cuentas de correo electrónico, a la Intranet de la DGEST y al propio SII-SNIT: 80 Informe de Gestión 2007-2012 URL: http://www.dgest.mx/sii Usuarios: Personal directivo y administrativo de la DGEST y de los Institutos Tecnológicos y Centros del SNIT. Se habilitan permisos para que los usuarios de la DGEST puedan consultar la información de todas las instituciones que coordina, mientras que los usuarios de una institución diferente a la DGEST sólo pueden ver la información de la institución a la cual están adscritos. Administración: Dirección de Telecomunicaciones a) Módulos de operación incorporados al SII-SNIT A la fecha, el SII-SNIT ha integrado los siguientes módulos de operación: • Oficialía de partes. En este módulo se registra la documentación que se recibe en la DGEST, de conformidad con las disposiciones legales y administrativas establecidas. • Programa Integral de Fortalecimiento de los Institutos Tecnológicos (PIFIT). En este módulo se registra el PIFIT en todos sus aspectos y contenidos, en la inteligencia de que se trata de un programa que impulsa la planeación estratégica participativa al integrar grupos de trabajo con líderes académicos, directivos y funcionarios docentes y administrativos de las instituciones del SNIT. El PIFIT se orienta a mejorar y consolidar la infraestructura educativa, por lo que apoya Proyectos para la Ampliación de la Oferta Educativa (PAOE); fortalecer la capacidad y competitividad académica, para lo cual impulsa Proyectos de Apoyo para la Calidad (PAC). En el SII-SNIT se han integrado las etapas que permiten administrar la recepción y evaluación de proyectos PAOE y PAC, así como la asignación de recursos y la preparación de la adquisición de los bienes concursados y obtenidos. • Control de soporte técnico para equipo de cómputo, impresión y telefonía en la DGEST. Con este módulo se controla la asignación y el reporte de las solicitudes de soporte técnico de los equipos suministrados dentro del Programa de Modernización de la Infraestructura Informática y de Comunicaciones (MIIC), administrado por la Dirección General de Tecnología de la Información (DGTEC), mediante los siguientes proyectos: - Telefonía IP, - Servicios Administrados de Cómputo, y - Servicios Administrados de Impresión y Digitalización. Capítulo 3. Impulsar el desarrollo y utilización de las TIC 81 Dirección General de Educación Superior Tecnológica • Administración de eventos culturales. Mediante este módulo se ha automatizado la logística para el registro de participantes y de los siguientes eventos: - Festival de Arte y Cultura, - Encuentro de Bandas de Guerra, y - Certamen de Cultura y Belleza. • Administración del Programa de Trabajo Anual (PTA). Este módulo es una herramienta para consolidar la planeación operativa y estratégica de las instituciones federales por la definición y cuantificación de las metas y acciones institucionales que se realizarán durante un ejercicio fiscal. • Administración del Programa Operativo Anual (POA). Este módulo se utiliza para la programación presupuestal cuantificada de cada una de las acciones planeadas para alcanzar las metas establecidas en el PTA, y permite filtrar las demandas de bienes y servicios de telecomunicaciones para su validación correspondiente. • Infraestructura Física. Es un módulo que permite el registro de la infraestructura física (equipamiento) con que cuenta cada institución del SNIT, además de los datos generales y de adquisición de equipo, Se captura la disponibilidad de horario, el estado que guarda, si dispone de manual de operación, si existe personal capacitado para operarlo, si es insuficiente para atender la demanda, si está actualizado, entre otros importantes datos. • Seguimiento de egresados. Es un módulo que facilita la obtención de información acerca de los egresados del SNIT. • Indicadores básicos del SNIT. El Sistema Integral de Información incorpora también la captura de los indicadores básicos del SNIT, divididos en dos secciones. La primera incluye la contribución a la matrícula nacional, el número de egresados y titulados, la proporción de matrícula de ingeniería, la atención a la demanda, el porcentaje de alumnos becados, la eficiencia terminal, las carreras de licenciatura acreditadas, los programas de posgrado con reconocimiento, el índice de certificación ISO, la calificación promedio de la evaluación docente, la conformidad con el aprendizaje, la cobertura de equipo, los profesores con posgrado, el personal no docente, las instalaciones. La segunda sección incluye indicadores tales como el servicio social y las residencias profesionales, los proyectos de investigación, el seguimiento de egresados, los eventos académicos y las actividades extraescolares, los convenios de vinculación, el número de alumnos por edad y género, el personal docente y no-docente, los centros de información, información sobre telecomunicaciones, y los cursos de educación no formal. 82 Informe de Gestión 2007-2012 b) Portal de INTERNET de la DGEST En el Portal de Internet de la DGEST se han instalado y configurado tecnologías Web 2.0 con los estándares definidos por la World Wide Web Consortium (W3C), incluyendo elementos acordes con las nuevas tendencias tecnológicas, como: la sindicación de avisos y noticias con RSS y Atom, el soporte de redes sociales (Twitter, Facebook, YouTube), y geo-referencias en el directorio institucional. Fig. 23. Portal electrónico de la DGEST Capítulo 3. Impulsar el desarrollo y utilización de las TIC 83 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Con esto, en el SNIT se cumple el compromiso de otorgar a los estudiantes, profesores y directivos, tecnologías y apoyos que faciliten y garanticen el acceso a la información pertinente y oportuna. Este Portal también ha sido habilitado con una versión móvil, adaptada al uso de la red desde una gran variedad de dispositivos móviles: URL: http://www.dgest.gob.mx/ Usuarios: Público en general, estudiantes, profesores, personal directivo y de apoyo administrativo. Administración: Dirección de Telecomunicaciones. c) Correo institucional En esta plataforma se administran las cuentas de correo institucionales asignadas a todo el personal que trabaja en la DGEST, así como al registrado en el directorio del SNIT (http://intranet. dgest.gob.mx/telecom/directorio/): URL: http://mail.dgest.gob.mx Usuarios: Personal directivo y administrativo de la DGEST y los institutos tecnológicos y centros del SNIT. Administración: Dirección de Telecomunicaciones. C. Presencia del Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos en la Academia Mundial a) Rankings universitarios El posicionamiento académico de las universidades es medido a través de listados ordenados, conocidos como rankings, que toman criterios para poder hacer su clasificación tales como: la producción científica y/o académica, los resultados del aprendizaje, o la visibilidad de las instituciones en Internet. 84 Informe de Gestión 2007-2012 La publicación de rankings universitarios se ha constituido en un referente importante en la valoración social del desempeño de las instituciones de educación superior. Son referentes de información y transparencia y como un método de evaluación de la calidad y producción académica y científica, lo que influye en la elaboración de políticas y estrategias de las Instituciones de educación superior. Los resultados de estas clasificaciones de carácter mundial y latinoamericano comparado internacionalmente atraen la atención de los medios de comunicación, movilizan fuerzas políticas y suscitan debates sobre las implicaciones prácticas de los resultados obtenidos; asimismo, se desarrolla la capacidad local para la medición de aprendizajes en la medida en que docentes e investigadores interactúan con especialistas de otras latitudes. b) Tipos de rankings universitarios En la situación actual existe una tipología heterogénea de rankings: rankings cuyo principal objetivo es clasificar las principales universidades (e.g. Shanghai Academic Ranking of World Universities, Times Higher Education World University Ranking), rankings centrados en la productividad investigadora (e.g. SIR SCImago Journal & Country Rank, University-Based Research Assessment), o rankings de universidades teniendo en cuenta la presencia en la web (e.g. Webometrics Ranking of World Universities). A pesar de sus limitaciones, los rankings universitarios son una buena herramienta que permite clarificar el panorama académico internacional, ya que se pueden comparar indicadores de capacidades y competencias de las instituciones de educación superior a nivel global y latinoamericano y facilitan la reflexión sobre innovación y mejora de estrategias que logren proyectar a una institución hacia la sociedad del conocimiento. c) Contexto mundial, latinoamericano y nacional en los rankings universitarios Las universidades reconocidas por los principales rankings universitarios en los primeros 100 puestos, son en su mayoría de Estados Unidos y de Inglaterra. Su posicionamiento presenta poca variabilidad a través de los años en que estas clasificaciones se han dado a conocer. El análisis comparativo del posicionamiento competitivo de la IES a través de los diferentes rankings muestra poca presencia de universidades de América Latina en los mismos, y las instituciones educativas latinoamericanas con mejor posición y mayor presencia en el Top 10 en 2011 son: la Universidad de Sao Paulo, de Brasil, en primer lugar, y la Universidad Nacional Autónoma de México, ubicada en la segunda posición. Capítulo 3. Impulsar el desarrollo y utilización de las TIC 85 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Por otra parte, la presencia de universidades mexicanas en las primeras posiciones de los principales rankings es relativamente baja. Considerando las primeras 500 posiciones de cada ranking a nivel mundial, solo la UNAM y el ITESM tienen una visibilidad importante. d) El SNIT en los rankings universitarios El SNIT a través de sus institutos y centros especializados tiene presencia en la clasificación universitaria en: – SCImago Journal & Country Rank (SCImago), un ranking que tiene en cuenta factores de confianza (trust) y menciones (citation). SCIMago es visible a través de un portal que incluye las revistas y los indicadores científicos de los países desarrollados a partir de la información contenida en la base de datos Scopus. Estos indicadores se pueden utilizar para evaluar y analizar los dominios científicos. – Webometrics Ranking of World Universities (Webometrics), un ranking cuyo objetivo es el de promover las iniciativas de acceso libre (open access) y constituye una de las formas más relevantes para la distribución de los resultados de investigación de las universidades y centros de investigación mediante el depósito de artículos científicos y material relacionado, en repositorios institucionales o temáticos. A la fecha el SNIT no ha logrado posicionarse en los primeros lugares de los rankings SCImago y Webometrics en los que principalmente tiene presencia, por lo que ha sido necesario definir una estrategia de posicionamiento del SNIT a través de su producción y difusión científica. Para tal efecto, se formuló el proyecto denominado “Presencia del Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos en la Academia Mundial”, cuyo visión es la de coadyuvar a que el SNIT sea un sistema de educación superior tecnológica de referencia mundial y para lo cual se buscará cumplir los siguientes objetivos: • Lograr un posicionamiento estratégico del SNIT en los rankings universitarios SCImago y Webometrics. • • Incremento de la visibilidad y atractividad del SNIT en Internet (Web). Gestionar la imagen pública del SNIT armonizando la identidad, el comportamiento y la personalidad corporativa de nuestro sistema de educación superior. Por otra parte, y como una estrategia para obtener resultados a muy corto plazo, se está trabajando en el desarrollo de las siguientes acciones: 86 Informe de Gestión 2007-2012 • Incrementar la visibilidad del SNIT en la Web Para ello, se retoma como nombre del sistema, Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos que junto con el acrónimo SNIT se busca oficializar, integrar e identificar a los Institutos Tecnológicos. Es así como, a partir del acrónimo SNIT, se han reservado los dominios de Internet: snit.edu.mx, snit.com.mx, snit.mx, snit.gob.mx y snit.org.mx. Lo anterior permitirá que los institutos tecnológicos y centros especializados puedan ser vistos en Internet a partir de direcciones URL unificadas con las siglas del SNIT. De esta forma, por ejemplo, el Instituto Tecnológico de La Laguna podrá ser visitado en la Web con la URL www.laguna. snit.mx, una dirección que mantiene la identidad del instituto a través de la palabra laguna y por otra parte refuerza la identidad del sistema al integrar el dominio snit.mx. Por otra parte también se están llevando a cabo las acciones encaminadas al registro y protección de nuestras nombres, acrónimos, logotipos que nos permitan el uso pleno de los mismos en todas tareas de difusión de nuestra identidad. • Incrementar la actividad (utilidad) del SNIT en la Web El desarrollo de una comunidad académica depende en forma importante de su capacidad para la difusión, compartición y uso de los conocimientos que componen el capital intelectual colectivo de la institución. De lo anterior, se detecta una necesidad importante de desarrollar un repositorio institucional que de servicio a los institutos tecnológicos y centros de investigación que forman el SNIT, y que sirve, además, como un indicador significativo de la calidad académica del mismo. Por lo anterior, se está construyendo el repositorio digital del SNIT, con el objetivo de generar un sistema de gestión de contenidos que ofrezca un conjunto de servicios para la captura, almacenamiento, organización, preservación, acceso, consulta y difusión de la producción científica, académica e institucional, de estudiantes, docentes e investigadores del SNIT basada en el acceso abierto que permite promocionar la cultura tecnológica y científica, generando visibilidad, prestigio, posicionamiento e impacto en la red tanto a las instituciones como a los autores. • Crear una Imagen corporativa del SNIT La identidad corporativa del SNIT deberá representar la razón de ser del Sistema, mostrando su esencia, además de las cosas que lo identifican y lo diferencian. La imagen corporativa del SNIT se entiende como la síntesis de tres elementos principales: identidad, comportamiento y personalidad. Capítulo 3. Impulsar el desarrollo y utilización de las TIC 87 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Como acción inmediata se ha desarrollado una propuesta para unificar todos los encabezados y pies de página en todos los portales de las instituciones miembros del SNIT. • Integrar la identidad del SNIT en la producción académica y científica Esta acción está encaminada a asignar un identificador y contraseña unicos a cada miembro de los institutos tecnologicos o de los centros especializados; que utilice los sistemas de información del SNIT tales como correo electrónico, acceso a la Intranet de la DGEST o el uso del Sistema Integral de Información del SNIT. Las cuentas serán asignadas en principio con tres perfiles diferentes: alumos, docentes y personal administrativo; mismos que tendrán acceso a la información en función de privilegios que les serán asignados. • Uso académico de las redes sociales en el SNIT Con esta acción se pretende utilizar elementos de las redes sociales para su aplicación a la educación de manera que éstos sean utilizados por estudiantes y docentes para publicar y difundir materiales didácticos y fuentes en diversos formatos; entre ellos se pueden mencionar desde plataformas ya conocidas como Facebook para crear grupos de trabajo, Twitter para el intercambio de ideas, hasta otras redes tales como: Flickr, Blogger, YouTube, Google videos, o YourFileLink, entre otros; en las que es posible compartir archivos, ya sean fotográficos, videos, texto o multimedia. e) Institutos Tecnológicos en el Ranking Iberoamericano SIR-2012 De las 136 IES de México posicionadas en el Ranking Iberoamericano SIR-2012, 43 son institutos Tecnológicos, lo que representa un 31.6 por ciento. 88 Informe de Gestión 2007-2012 Tabla 13. Ranking Iberoamericano SIR 2012 (Institutos Tecnológicos) Lugar Institución Lugar Institución 28 Instituto Tecnológico de Tijuana 88 Instituto Tecnológico de León 31 Instituto Tecnológico de Celaya 89 Instituto Tecnológico Superior de Irapuato 43 Instituto Tecnológico de Morelia 95 Instituto Tecnológico de Oaxaca 44 Instituto Tecnológico de Toluca 96 Instituto Tecnológico de Nuevo León 49 Instituto Tecnológico de Veracruz 97 Instituto Tecnológico de Tepic 56 Instituto Tecnológico de Orizaba 100 Instituto Tecnológico de Cancún 57 Instituto Tecnológico de Cd Madero 101 Instituto Tecnológico de Tlajomulco 60 Instituto Tecnológico de La Laguna 104 Instituto Tecnológico de Acapulco 62 Instituto Tecnológico de Aguascalientes 105 Instituto Tecnológico de Ciudad Victoria 66 Instituto Tecnológico de Chihuahua 106 Instituto Tecnológico de Hermosillo 70 Instituto Tecnológico de Durango 111 Instituto Tecnológico de Tuxtepec 71 Instituto Tecnológico de Saltillo 113 Instituto Tecnológico de Torreón 73 Instituto Tecnológico de Mérida 117 Instituto Tecnológico de Ciudad Juárez 74 Instituto Tecnológico de Tuxtla Gutiérrez 118 Instituto Tecnológico de Jiquilpan 75 Instituto Tecnológico de Zacatepec 119 Instituto Tecnológico de Mexicali 79 Instituto Tecnológico de Conkal 121 Instituto Tecnológico de El Salto 81 Instituto Tecnológico de Culiacán 122 Instituto Tecnológico de Mazatlán 83 Instituto Tecnológico de Querétaro 123 Instituto Tecnológico de Roque 84 Instituto Tecnológico El Llano 125 Instituto Tecnológico de Colima 86 Instituto Tecnológico de Apizaco 126 Instituto Tecnológico de Nogales 87 Instituto Tecnológico de Puebla 129 Instituto Tecnológico del Valle de Oaxaca 136 Instituto Tecnológico de Boca del Rio Capítulo 3. Impulsar el desarrollo y utilización de las TIC 89 Capítulo 4 Ofrecer una educación integral CAPÍTULO 4 OFRECER UNA EDUCACIÓN INTEGRAL A. Reforma de la educación superior tecnológica En 2004, el Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos, por su intrínseca relación con la actualidad del conocimiento y sus aplicaciones, y por su innato compromiso con el desarrollo sostenido, sustentable y equitativo del país, actualizó sus procesos y estructuró el Modelo Educativo para el Siglo XXI. Los nuevos planteamientos adoptados como imagen-objetivo, la competencia profesional y el deber ser, en los que el aprender a aprender es el eje rector, se enfocaron al aprendizaje, esto es: aprender a obtener información, aprender a colaborar, aprender a aplicar conocimientos y aprender a resolver problemas, erigiéndose en competencias profesionales imprescindibles. Empero, la competencia profesional, más allá de lo cognitivo y lo laboral, se centra en la definición y comprensión del ser competente para la vida y como forma de vida. Para apoyar la conversión de los planes y programas de estudio, en 2009 se emprendió una estrategia nacional de formación docente basada en competencias; enfoque que opera a manera de medio para alcanzar la meta de reconocer la práctica docente como el punto a partir del cual comenzará la transformación como innovación para el cambio reflexivo y con sentido. La estrategia se sustenta en un curso diseñado para que los profesores amplíen sus recursos didácticos y tácticas de relación con los estudiantes, enfocados desde el análisis de la docencia, de las experiencias de aprendizaje permanente, coherente y significativo. Con este nuevo enfoque, la educación permite la integración y aplicación estratégica de conocimientos, procedimientos y actitudes necesarios para la solución de problemas, con una actuación profesional ética, eficiente y pertinente en escenarios laborales heterogéneos y cambiantes. Capítulo 4. Ofrecer una educación integral 93 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Con ello se tiene una flexibilidad en los planes de estudio, un fortalecimiento de los programas de becas dirigidos a los estudiantes en situación de desventaja, se consolida el perfil y desempeño del personal académico, se extienden las prácticas de evaluación y acreditación tendientes a elevar la calidad de los programas, se crean y fortalecen las instancias institucionales y los mecanismos para articular la oferta educativa, se impulsa el desarrollo integral de los estudiantes, se responde a la demanda laboral y a los imperativos del desarrollo nacional y regional, y se mejora la integración, coordinación y gestión del Sistema en su conjunto. Para lograr una consolidación del Modelo Educativo para el Siglo XXI, la ejecución del enfoque por competencias profesionales en los planes y programas de estudio debe alcanzar la certidumbre de la capacidad humana (profesores aptos); es decir, confirmar, por la evaluación, que efectivamente se desarrollan competencias en los estudiantes que les permitan aprender a lo largo de la vida. En la actualidad, el reto primario del Sistema es asegurar la calidad con la que se lleva a cabo el proceso de enseñanza-aprendizaje por competencias profesionales y, sobre todo, realizar una evaluación integral, permanente, sistémica y objetiva de dichas competencias. B. Desarrollo de los planes y programas de estudio por competencias profesionales Para las instituciones de educación superior –cada vez más centradas en el proceso de aprendizaje del estudiante–, la formación integral de profesionales competentes y comprometidos con el desarrollo social constituye un empeño medular. La escueta idea de que un profesional competente es aquel que posee los conocimientos y habilidades que le permiten desempeñarse con éxito en una profesión definida, ha quedado atrás; la sustituyó la definición precisa de la competencia profesional como fenómeno complejo que expresa las potencialidades de la persona para orientar su actuación en el ejercicio de la profesión con iniciativa, flexibilidad y autonomía, en escenarios inciertos, heterogéneos y diversos, a partir de una actividad intelectual compleja, la integración de conocimientos, capacidades y actitudes que se expresan en un desempeño profesional eficiente, ético y de compromiso social. En este sentido, un profesional competente es una persona que al haber desarrollado una competencia profesional sabe actuar de manera pertinente, en un contexto específico, eligiendo y movilizando inteligencia, saberes, quehaceres, cultura y actitudes, y que está interesado en su permanente actualización. 94 Informe de Gestión 2007-2012 El proceso de formación y desarrollo de competencias constituye el sustrato necesario para el crecimiento personal y profesional de un egresado; para desplegar una actividad intelectual compleja que le permita gestionar información, aplicar conocimientos y resolver problemas en cualquier situación real. Asimismo, lo dota de aptitudes para el trabajo colaborativo, incidir en la mejora de su entorno laboral y en la propia organización del trabajo. A este respecto, los planes y programas de estudio que ofrecen los Institutos Tecnológicos se sustentan en un diseño curricular flexible que propicia la adaptación continua y sistemática a los requerimientos del desarrollo local, regional y nacional; la incorporación permanente del avance científico y tecnológico; la formación integral del estudiante; el establecimiento de estrategias que promuevan la formación de profesionales creativos, emprendedores y competitivos. Además, la licenciatura cuenta con una salida lateral por la que se concluye una etapa formativa y el estudiante puede entonces incorporarse a la vida laboral en un momento determinado de su carrera, con la acreditación de las competencias profesionales adquiridas. Por su parte, el servicio social es una actividad formativa y obligatoria con valor en créditos, si bien se considera un servicio a la sociedad; es decir, el estudiante sirve profesionalmente a la sociedad de la cual forma parte y retribuye a ésta los beneficios recibidos para su formación. La especialidad, en cambio, es un acervo curricular constituido por un conjunto de asignaturas (que otorgan entre 25 y 35 créditos) que completa la formación profesional superior en un ámbito particular. Este acervo, asimismo, da mayor flexibilidad a cada plan de estudios, así como actualidad a cada proyecto académico en tanto que se pueden valorar e incorporar las tendencias tecnológicas emergentes locales, regionales, nacionales e internacionales de cada campo del conocimiento y asegurar una formación actual y pertinente. El proceso de titulación integral forma parte del plan de estudios y se realiza a lo largo de toda la carrera. Es una actividad integradora de la formación profesional en la cual el estudiante aplica conocimientos, métodos y procedimientos aprendidos y relaciona la teoría con la práctica en un proyecto integrador y profesionalmente útil. La residencia profesional es también un componente curricular con valor en créditos durante el cual, el estudiante, acomete un problema real del entorno, aplica sus conocimientos (análisis, valoración, métodos) y plantea una alternativa de solución. Se trata, en fin, del desarrollo de un trabajo teórico-práctico, analítico, reflexivo, crítico y profesional, proyecto en el que el estudiante integra significativamente los aprendizajes logrados y la experiencia adquirida a través del desarrollo de sus competencias, en un ámbito laboral y profesional específico. Este proceso forma parte del plan de estudios y complementa la preparación para ejercer una profesión. Capítulo 4. Ofrecer una educación integral 95 Dirección General de Educación Superior Tecnológica C. Proceso de diseño e innovación curricular a) Licenciatura El éxito del proceso de diseño e innovación curricular se debió a la participación entusiasta de las academias, profesores y directivos de cada Instituto Tecnológico, quienes concurrieron y trabajaron, durante 17 Reuniones Nacionales de Diseño e Innovación Curricular para la Formación y Desarrollo de Competencias Profesionales, en la estructuración de los 38 planes de estudio. Al efecto, 13 de estas reuniones se realizaron durante 2009, otras dos en 2010 y, finalmente, dos en 2012. En esta etapa de reuniones participaron 860 académicos, en tanto que para la segunda fase, que constó de 14 Reuniones de Consolidación Curricular para los 38 planes (12 se realizaron en 2010 y dos en 2012), se contó con la asistencia de 819 profesores. El diseño, innovación y actualización de los 38 planes de estudio por competencias profesionales –desplegadas, éstas, en competencias especificas y genéricas en su perfil profesional y objetivo general– aseguran una educación integral y una formación profesional y humana equilibrada en competencias, adquisición y aplicación de conocimientos útiles en la solución de problemas reales, capacidad crítica y ética, actitud reflexiva y objetiva, conciencia de los valores ciudadanos (equidad, vida democrática, libertad, respeto, cuidado del medio ambiente, multiculturalidad, etcétera), conciencia cívica, tanto por medio de las actividades regulares en el aula, cuanto por la práctica docente y el ambiente institucional. Esto es, en el SNIT, el 100 por ciento de sus programas educativos se orientan al desarrollo y formación de competencias profesionales, con lo cual se garantiza la formación integral del estudiante y se propicia su participación en actividades de aplicación de las habilidades y conocimientos adquiridos durante el proceso formativo, así como a lo largo de la vida y en su quehacer profesional. Un aspecto trascendental es asegurar la operación exitosa de los planes de estudio, razón por la cual se actualizaron los procedimientos y recursos académicos que se aplican en los Institutos Tecnológicos, no sólo para su mejor aprovechamiento, sino para propiciar condiciones que generen espacios académicos armónicos que incidan en la formación plena de los estudiantes. Con base en lo anterior, la DGEST convocó a 268 profesores y directivos de los Institutos Tecnológico a cinco Reuniones de Trabajo para la Actualización de los Normativos AcadémicoAdministrativos 2007. Éstas se realizaron durante agosto de 2009 y diciembre de 2010, y su finalidad fue garantizar la operación académica de los programas diseñados por competencias profesionales. 96 Informe de Gestión 2007-2012 Como resultado de estas reuniones de trabajo, se desarrollaron 16 Lineamientos Académico - Administrativos: –Evaluación y Acreditación de Asignaturas – Integración de Especialidades – Traslado Estudiantil – Convalidación de Estudios – Operación del Programa de Tutoría – Operación y Acreditación de Residencia Profesional – Acreditación de Actividades Complementarias – Resolución de Equivalencia de Estudios – Operación y Acreditación del Servicio Social – Educación a Distancia – Instalación y Operación de Academias – Operación de Cursos de Verano – Operación del Comité Académico – Movilidad de Estudiantes – Salida Lateral – Titulación Integral Con el compromiso de garantizar la implantación de estos lineamientos, en agosto de 2010 se convocó a los Subdirectores Académicos, Jefes de Departamento Académico, Jefes de Departamento de Ciencias Básicas, Jefes de Departamento de Servicios Escolares, Jefes de la División de Estudios Profesionales y Presidentes de Academia a ocho Reuniones Regionales de Información de los Lineamientos Académico-Administrativos. El propósito de estas reuniones fue integrar mecanismos que facilitasen la sistematización y el intercambio de los lineamientos, y mejorar así la generación de conocimiento científico-tecnológico y, en consecuencia, acrecentar la calidad de la educación superior tecnológica en el país. En estas reuniones participaron 1,651 personas procedentes de 260 instituciones del SNIT. Capítulo 4. Ofrecer una educación integral 97 Dirección General de Educación Superior Tecnológica A partir de esta etapa, se llevan a cabo reuniones de retroalimentación de los Lineamientos Académico-Administrativos en los Institutos Tecnológicos con el fin de dar continuidad al proceso e intercambiar ideas, opiniones, experiencias, aportaciones, sugerencias, propuestas e informes entre directivos, funcionarios docentes y profesores de los Institutos Tecnológicos; en el año 2011 se realizaron 34 de estas reuniones, a las que concurrieron 638 personas provenientes de 132 Tecnológicos. En el 2012 se llevaron a cabo 15 reuniones de retroalimentación de los Lineamientos con la asistencia de 904 participantes, provenientes de 119 Institutos Tecnológicos. El reto primordial en materia de desarrollo de los planes de estudio por competencias es asegurar la calidad de la educación superior tecnológica sustentada en este enfoque, para lo cual se deberán innovar estrategias que consoliden los siguientes ejes: – Dar seguimiento curricular a los planes por competencias profesionales. – Actualizar los Lineamientos Académico-Administrativos. – Fortalecer la evaluación en el enfoque por competencias. – Fortalecer los mecanismos que acrediten los planes por competencias. – Propiciar la actualización en competencias docentes. b) Posgrado Hasta 2006, la estructura académica de los planes de estudio de posgrado era rígida y los créditos que se aplicaban estaban definidos por los Acuerdos SEP 279 y 286, los cuales representaban una limitante para el tránsito entre programas académicos o movilidad de estudiantes y profesores, tanto entre las IES nacionales, como entre éstas con instituciones internacionales, dado que en cada país, institución y programa académico se manejan marcos normativos que facilitan o restringen la vinculación y el intercambio. A pesar de ello, había voluntad y consenso acerca de la conveniencia de unificar criterios para el reconocimiento de los estudios realizados por un estudiante en una institución distinta a la que le otorgara el grado o diploma académico. Dada esta situación, en 2008 se planteó la propuesta de llevar a cabo un diagnóstico de la estructura académica de los programas educativos de posgrado y fundamentar la actualización de los planes de estudio respectivos. Así, con este propósito, en 2009 se organizaron reuniones de trabajo en los Institutos Tecnológicos de Boca del Río (del 4 al 6 de marzo); de Cancún (del 11 al 13 de marzo); de Celaya (del 18 al 20 de marzo), y de León (del 25 al 27 de marzo), con el fin de efectuar dicho diagnóstico. 98 Informe de Gestión 2007-2012 Derivado de ello, y con base en la valoración de lo que representa un crédito académico -así como para fomentar y facilitar el intercambio y la movilidad de estudiantes y profesores en México-, se justipreció la importancia de utilizar el Sistema de Asignación y Transferencia de Créditos Académicos (SATCA), si de verdad se desea contar con un marco normativo nacional que permita el fácil traslado de estudiantes, la revalidación y reconocimiento de estudios, mediante la transferencia de créditos de una manera expedita. De acuerdo con el proceso de actualización 2009-2011, se considera provechosa y útil la implantación del SATCA, con objeto de centrar las actividades académicas propias de los programas educativos en el aprendizaje del estudiante, como se indica en el Modelo Educativo para el Siglo XXI: Formación y desarrollo de competencias profesionales, lo que además posibilita la incorporación, como parte integral del proceso educativo, de las evidencias de aprendizaje de los estudiantes de posgrado, generadas tanto en el ámbito académico como en el profesional. Por otra parte, el conocimiento requerido para el desarrollo y consolidación de las líneas de investigación o de trabajo (según sea la orientación del programa educativo) se determinó también en reuniones de trabajo efectuadas en 2010 con profesores de los Institutos Tecnológicos de Orizaba (del 10 al 12 de marzo); de Ciudad Guzmán (del 17 al 19 de marzo); de Ciudad Madero (del 14 al 16 de abril), y de Veracruz (del 21 al 23 de abril). El trabajo desarrollado en estas reuniones permitió integrar un conjunto de asignaturas, por áreas del conocimiento, en un documento denominado Catálogo General de Asignaturas (CGA). Con base en lo anterior, a partir de agosto de 2011 todos los planes de estudio de posgrado están diseñados con apego a los criterios del SATCA, aprobado por el pleno de la XXXVIII Sesión Ordinaria de la Asamblea General de la Asociación Nacional de Universidades e Instituciones de Educación Superior (ANUIES), efectuada el 30 de Octubre de 2007, y de acuerdo con el objetivo 1 (estrategia 1.19) y el objetivo 6 (estrategia 6.13) que se establecen, para la educación superior, en el Programa Sectorial de Educación 2007-2012. Empero, para continuar con las estrategias y líneas de acción para la mejora de la calidad de la educación de posgrado, e impulsar la internacionalización de los programas que lo integran, se debe desplegar un proceso de evaluación académica de los 185 programas de posgrado y, además, determinar el impacto de la estructura académica en el proceso de enseñanza aprendizaje de acuerdo con el Modelo Educativo para el Siglo XXI: Formación y desarrollo de competencias profesionales. Capítulo 4. Ofrecer una educación integral 99 Dirección General de Educación Superior Tecnológica D. Educación integral en los Institutos Tecnológicos Existe una falsa percepción de que las ciencias puras y la tecnología de ellas resultante, por su rigorismo lógico, están distanciadas o incluso divorciadas de otras manifestaciones de la creatividad y del esfuerzo humanos que, como las humanidades y la cultura física, implican el desarrollo de aptitudes y competencias libres del dominio frío de la razón. El arte, el estudio de nuestra Historia y tradiciones o el fortalecimiento del cuerpo a través de las prácticas deportivas son, desde esa perspectiva, cuestiones ajenas y desdeñables, cuando de formar ingenieros se trata. Semejante criterio omite una verdad incontrovertible: el ser humano es integral y está dotado no sólo de raciocinio, sino también de sensibilidad, afectividad y fuerza de voluntad. Sensaciones, sentimientos, intuiciones, percepciones, recuerdos, temores, valores, aspiraciones; estados de ánimo y condiciones de salud, forman parte de nosotros tanto como el intelecto y el pensamiento crítico. “El principio que guía la educación integral es el del desarrollo de todas las posibilidades de una persona, preparándola tanto para el mundo de la reflexión como para el del trabajo. Evidentemente, es igual para todos, mixta y laica. Y será iluminada a la luz de la razón y de la ciencia, por la observación de los hechos en un ambiente desprovisto de coerción, en donde el niño irá del descubrimiento al conocimiento”. Los resolutivos de la Conferencia Mundial sobre los Derechos Humanos, auspiciada por las Naciones Unidas en 1933, exhortaba a los Estados a “orientar la educación hacia el pleno desarrollo de la persona y el reforzamiento de los derechos humanos y las libertades fundamentales. Se trata de una educación integral: una educación que sea capaz de preparar hombres autónomos desde el punto de vista moral, y respetuoso de la libertad y la dignidad del otro; he aquí el objetivo esencial.” La comprensión del ser humano como un todo integral supone brindar a cada individuo una educación que atienda al desarrollo armónico de todas sus capacidades, cubriendo los aspectos biológicos, psicológicos, intelectuales, espirituales y sociales. En los Institutos Tecnológicos existe la determinación de brindar a los estudiantes una educación integral; por ello se incluyeron en la malla curricular de los planes de estudio diseñados por competencias profesionales 2009-2010 cinco créditos, acumulables por diferentes actividades durante la formación profesional, que están destinados a cubrir las llamadas “Actividades Complementarias”; esta categoría incluye los siguientes conceptos: Programa Nacional de Tutorías, Programa de Actividades Extraescolares, proyectos de investigación, eventos de innovación tecnológica, construcción de prototipos y desarrollo tecnológico, participación en ediciones, programas de desarrollo sustentable y otras que se propongan y desarrollen en cada Tecnológico. En esto radica la importancia que confiere el Sistema al enriquecimiento cultural y al desarrollo de habilidades artísticas. 100 Informe de Gestión 2007-2012 Los diversos eventos académicos, así como las actividades culturales, cívicas, deportivas y recreativas son de suma relevancia para el SNIT, porque son componentes insustituibles de la formación integral de los estudiantes. Por medio de estas actividades se promueve el desarrollo de otras competencias y formas de inteligencia indispensables hoy en día, en la nueva realidad global, para los profesionales en activo. La participación en actividades académicas, culturales, cívicas, deportivas y recreativas propicia el desarrollo de competencias comunicativas, expresivas y emprendedoras que fortalecen la personalidad de los estudiantes y desarrollan su sentido de innovación, de competencia, de interacción interpersonal y de entendimiento y respeto a los valores de la convivencia social. En una palabra los hacen seres humanos más íntegros y ciudadanos más comprometidos con sus semejantes, con la sociedad en la que interactúan y con la naturaleza. E. Promoción y difusión de actividades de extensión Las actividades de extensión constituyen un espectro muy importante para la formación integral del estudiante. El desarrollo físico (deporte y recreación), mental (intelectual) y espiritual (filosófico, psicológico y cívico) es clave para lograr un desarrollo profesional óptimo. En el SNIT, todas estas actividades se atienden y reciben un impulso muy significativo, tanto en su práctica y expresión libres, como en las de alto rendimiento para la competición y la creación. a) Promoción y difusión de actividades deportivas Para la comunidad tecnológica, la formación integral presupone el compromiso de impulsar y fomentar el desarrollo físico del estudiante. Esto, en los Tecnológicos y Centros del Sistema, se concreta mediante el deporte y la recreación, a los que se considera fundamentales para la formación de aptitudes, capacidades, hábitos y destrezas que permiten el desarrollo armónico e integral de los estudiantes. Se concibe y se reconoce que el deporte y la recreación son elementos esenciales en la formación personal e integración social de los estudiantes, ya que contribuyen a la formación y desarrollo del espíritu de cooperación y solidaridad, estimulan el deseo de éxito en un marco de sana competencia y coadyuvan al bienestar físico, psicológico y moral de los jóvenes. Asimismo, amplían sus perspectivas vocacionales, fortalecen su voluntad y fomentan la adopción de estilos de vida sanos. El deporte por sí mismo acendra el espíritu de competencia y superación de metas, al incrementar capacidades, habilidades y destrezas en el ser humano. Capítulo 4. Ofrecer una educación integral 101 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Los objetivos generales del deporte estudiantil en los Institutos Tecnológicos y Centros, son: • Promover las actividades deportivas y ejercicios físicos individuales y de conjunto con fines recreativos y competitivos, con criterios pedagógicos, médico-deportivos y nutricionales. • Propiciar en la comunidad tecnológica, mediante el ejercicio físico, el deporte y la recreación, el desarrollo y conservación del cuerpo y la mente de los estudiantes, elementos igualmente importantes en los seres humanos, de manera particular en esta coyuntura histórica. • Brindar el acceso al ejercicio físico, el deporte y la recreación, a todos los alumnos, con instalaciones, asesoría técnica, médica y nutricional. • Destacar a los mejores atletas dentro del Sistema, mediante los programas de competencias internas, locales y regionales; para llevarlos al máximo Evento Nacional Deportivo de los Institutos Tecnológicos y a las competencias nacionales e internacionales. Desde hace décadas, el SNIT ha sido generador de reconocidos deportistas que han puesto en alto no sólo el nombre de su institución, de su localidad y de su estado, sino de todo el país, al participar exitosamente en competencias nacionales e internacionales. Escenario cumbre de estas actividades es la justa deportiva estudiantil que se realiza año tras año desde hace más de medio siglo. 1) Evento Nacional Deportivo de los Institutos Tecnológicos El Evento Nacional Deportivo de los Institutos Tecnológicos se organiza ininterrumpidamente desde hace 56 años. En él, además de enaltecer las aptitudes físicas de los estudiantes en diversas disciplinas deportivas, se integra un mosaico armónico de convivencia fraterna y solidaria entre miles de jóvenes originarios de todos los estados de la república. El Evento no sólo constituye la máxima justa deportiva estudiantil, sino el más grande escenario de competencia deportiva de jóvenes estudiantes, de intercambio de experiencias y de consolidación de un ambiente fraterno de la comunidad tecnológica. Ahora bien, para alcanzar altos niveles de competitividad, se trabaja permanentemente con base en un esquema en el que, primero, se invita y se involucra a los estudiantes en la práctica deportiva de forma masiva y recreativa. Luego, en una segunda etapa, se integran selecciones con los más interesados y competitivos para realizar encuentros intramuros, y, después, entre los Tecnológicos ubicados en el mismo ámbito regional para elegir -de dichas competencias- a los deportistas mejor situados por su rendimiento. Al concluir este proceso eliminatorio o de clasificación, quienes lo superan trascienden al magno Evento Nacional Deportivo de los Institutos 102 Informe de Gestión 2007-2012 Tecnológicos, en el que participan las delegaciones de los Tecnológicos finalistas en las diversas disciplinas; en promedio -cada año de las últimas dos décadas- concurren representantes de más de cien Tecnológicos. En la justa deportiva se compite tanto en disciplinas de conjunto -fútbol (femenil y varonil), básquetbol (femenil y varonil), voleibol de sala (femenil y varonil), voleibol de playa (femenil y varonil) y béisbol (varonil)-, cuanto en deportes individuales y recreativos, como natación, atletismo y tenis (en ambas ramas), y ajedrez. Competencias a las que asiste, en promedio -en el curso de las dos décadas más recientes- un contingente de más de 2,000 jóvenes deportistas, apoyados por un equipo técnico integrado por alrededor de 300 promotores y entrenadores. Al Evento Nacional Deportivo de los Institutos Tecnológicos, de la edición LI a la LVI, correspondientes al periodo de 2007 a 2012, le son propios los siguientes datos: • Sede: Instituto Tecnológico de Ciudad Juárez, LI edición, del 16 al 21 de noviembre de 2007; participaron 2,186 estudiantes de 76 Tecnológicos. • Sede: Instituto Tecnológico de Durango, LII edición, del 24 al 29 de octubre de 2008; participaron 2,246 estudiantes de 128 Tecnológicos. • Sede: Instituto Tecnológico de Ciudad Madero, LIII edición, del 23 al 29 de octubre de 2009; participaron 1,568 estudiantes de 80 Tecnológicos. • Sede: Instituto Tecnológico de Hermosillo, LIV edición, del 15 al 20 de octubre de 2010; participaron 2,200 estudiantes de 86 Tecnológicos. • Sede: Instituto Tecnológico de Saltillo, LV edición, del 21 al 26 de octubre del 2011; participaron 2,470 estudiantes de 92 Tecnológicos. • Sede: Instituto Tecnológico de León, LVI edición, del 21 al 26 de septiembre de 2012; participaron 2,300 estudiantes de 95 Tecnológicos. Actualmente, 4 de cada 10 estudiantes de los Institutos Tecnológicos y Centros participan en actividades deportivas y recreativas que se ofrecen mediante diversos programas locales, regionales y nacionales, para coadyuvar a su formación integral. Por último, cabe destacar que, en todas estas disciplinas y en la organización del Evento Nacional Deportivo, las instituciones del SNIT operan en estrecha vinculación con organismos rectores del deporte, como son la Comisión Nacional del Deporte (CONADE) y el Consejo Nacional del Deporte Estudiantil (CONDDE), y con apego a la Ley General de Cultura Física y Deporte. Capítulo 4. Ofrecer una educación integral 103 Dirección General de Educación Superior Tecnológica b) Promoción y difusión de actividades culturales El arte es la expresión más sublime del espíritu humano. Mediante un lenguaje de formas, conceptos y símbolos manifiesta valores, ideales, críticas, obsesiones y paradigmas que caracterizan a una cultura, a una sociedad, en un momento determinado de su historia. Por eso constituye un inestimable legado que dota de identidad, orientación y pertenencia a cada generación, a cada sociedad y grupo humano, tanto por la práctica, cuanto por el fomento y el rescate de las incontables expresiones culturales que integran ese legado y la esencia de lo mexicano. En los Institutos Tecnológicos y Centros del Sistema hay un interés genuino por el cultivo y la expresión de las artes; para ello se cuenta con espacios apropiados, se imparten talleres y se integran grupos, no sólo para el aprendizaje y la práctica de las artes clásicas (música, danza, teatro, pintura, escultura y creación literaria en sus distintas modalidades), sino para el rescate, fomento y protección de nuestras propias expresiones y tradiciones. Y es en estos escenarios y cauces en los que el estudiante encuentra opciones de realización personal mediante la libre manifestación de su potencial creativo y del bagaje cultural del que es depositario, contando para ello con la guía y orientación de profesores y artistas profesionales en cada caso. 1) Festival Nacional de Arte y Cultura de los Institutos Tecnológicos La experiencia nos muestra que al promover las actividades culturales se propicia el desarrollo integral del individuo y la sociedad; se activa la intercomunicación de los estudiantes, se favorece la valoración de las demás disciplinas escolares, se impulsa el trabajo en equipo interdisciplinario y se ejercita el análisis crítico y la libertad de expresión, todo lo cual induce a la reflexión, a la creación y la trasformación emocional y espiritual del mundo, impulsando con ello un proceso educativo dinámico y vital. En agosto de 2012 (del 23 al 27), se efectuó la XXXI edición de este Festival, teniendo como anfitrión al Instituto Tecnológico de Toluca. En él participaron 2,492 estudiantes y profesores -quienes integraron 141 grupos artísticos- provenientes de 83 Institutos Tecnológicos. Durante el Festival se ocuparon 59 escenarios en 28 centros escolares (de todos los niveles), plazas públicas, teatros y galerías de diversos municipios del Estado de México. Se realizaron presentaciones y talleres en el campo de las disciplinas de danza, música, teatro y creación literaria, así como exposiciones de pintura, y concurrieron a ellos alrededor de 19 mil personas. Fue notable la calidad demostrada por bailarines, músicos, actores, pintores y literatos que concurrieron al Festival; todos ellos estudiantes, profesores y trabajadores de las múltiples in- 104 Informe de Gestión 2007-2012 genierías, carreras administrativas y de áreas institucionales que forman parte de nuestra comunidad: muestra irrefutable de que la tecnología y el arte no son campos del conocimiento contrarios, sino complementarios. Durante el periodo 2007–2012 se efectuaron cinco ediciones del Festival Nacional de Arte y Cultura de los Institutos Tecnológicos, en sedes y regiones que abarcaron gran parte del territorio nacional: en 2007, la sede fue el Instituto Tecnológico de Nuevo Laredo, Tamaulipas, en el que participaron 70 instituciones y 1,538 estudiantes, profesores y trabajadores; en 2008, el anfitrión fue el Instituto Tecnológico de Tepic, al que asistieron 2,050 participantes de 71 Tecnológicos. En 2010 la sede fue el Instituto Tecnológico de Campeche; contando con la participación de 74 Tecnológicos y 2,160 estudiantes, profesores y trabajadores; en 2011 lo organizó el Instituto Tecnológico de Colima, al que asistieron 2,091 participantes procedentes de 84 planteles. Y, como ya se dijo, en 2012 correspondió al Instituto Tecnológico de Toluca. 2) Creación y promoción de las artes visuales En el SNIT, desde hace muchos años, se integró un grupo de artistas plásticos quienes, además de producir obras para las instituciones del Sistema, imparten talleres y cursos dirigidos a profesores y estudiantes interesados en las artes plásticas de caballete, gran formato y mural. A este respecto, los Institutos Tecnológicos y Centros cuentan, en conjunto, con un gran acervo de obra pictórica. Patrimonio pictórico El interés por el arte, en el Sistema, no es una moda ni una nueva tendencia, sino una intención manifiesta que se ha mantenido activa prácticamente desde los primeros años de su fundación. A la fecha, este acervo lo forman más de 400 obras de caballete con una gran diversidad temática y técnica (paisajes, motivos geométricos, figura humana, iconografía, festividades populares, entre otros discursos visuales) y se encuentra resguardado en una bodega. Al comienzo de este 2012, se estableció comunicación con personal del Centro Nacional de Conservación y Registro del Patrimonio Artístico Mueble, del Instituto Nacional de Bellas Artes, con el fin de establecer un programa para la revisión y, en caso necesario, restauración, de las obras que integran dicho patrimonio. Obra muralística La mayoría de las instituciones que integran el SNIT poseen murales u obras de gran formato; al punto que esa enorme riqueza pictórica que resguardan los Institutos Tecnológicos y Centros constituye un acervo que impresiona a propios y extraños, tanto por su cuantía, cuanto por su Capítulo 4. Ofrecer una educación integral 105 Dirección General de Educación Superior Tecnológica diversidad temática y técnica; unos son creaciones de connotados artistas; otros, producto del interés y trabajo de profesores y del entusiasmo juvenil por la libre expresión. Su contenido y discurso van del pasaje histórico a la crítica y la demanda sociales, de la visión futurista a la representación de las más arraigadas tradiciones y leyendas; del muro a la madera, la piedra u otros materiales en los que el fin es, y ha sido, plasmar emociones, inquietudes, arrebatos y profundas disquisiciones… pero todos con ese algo en común del Muralismo Mexicano, que en el Sistema fluye como un venero inagotable. En los Tecnológicos y Centros, aunque a fuerza de verlas nos parezcan cotidianas, estas obras han contribuido a dar un marco único a las actividades académicas, un ambiente amable para todos, y han fortalecido el espíritu de identidad institucional, local y nacional, no sólo de quienes conviven en esas instituciones, sino de las comunidades donde éstas se ubican. En fin: la obra muralística trasciende la función ornamental y se transforma en concreción simbólica de los ideales humanísticos que animan a las instituciones públicas de educación superior tecnológica, dedicadas, por sus fines sociales, a formar profesionales, pero a quienes, además de prepararlos con un sólido dominio de conocimientos científicos y tecnológicos, se les entregan también las herramientas que les permitan valorar nuestra cultura y alcanzar el goce estético que alienta la creatividad. En este contexto, con los objetivos de rescatar y dar a conocer el rico acervo muralístico y de gran formato de los Institutos Tecnológicos y Centros, a principio de 2011 –y como corolario de los festejos por el Bicentenario de la Independencia y el Centenario de la Revolución–, se publicó el libro Los Murales de los Institutos Tecnológicos / Tecnología con Sentido Humano, obra que en 300 páginas y selección de color, con un formato de 28x33 cm, reunió más de 200 murales con breves reseñas de su contenido y técnicas. La edición constó de 3,000 ejemplares impresos. Tanto los murales que le dieron origen, como el libro en sí nos hacen evocar la importante presencia del Maestro José Vasconcelos, quien en la década de los años ‘20 del siglo pasado, y estando al frente de la Secretaría de Educación Pública, insistía en que el cambio social se sustenta en la transmisión de valores, y percibía en el arte, y en toda la cultura, un valioso instrumento formativo. "La cultura -dijo- engendra progreso y sin ella no cabe exigir de los pueblos ninguna conducta moral; el arte es la única salvación de México.” 3) Feria Nacional del Libro del SNIT El proyecto de la Feria Nacional del Libro del SNIT se concretó en 2004, como eje de una estrategia que conjuntaba otras acciones, enfocadas todas a la formación de una cultura editorial en el SNIT, impulso a la creación literaria y fomento de la lectura. 106 Informe de Gestión 2007-2012 Se buscó, por un lado, estrechar la relación entre las casas editoras de libros técnicos, las instituciones del Sistema y la comunidad tecnológica; y, por otro, abrir las puertas del plantel sede y del Sistema a otras miradas, al propiciar que la entrada fuera libre para toda la comunidad del entorno y organizar actividades para los niños y los adolescentes, con el fin de que conocieran las instalaciones del Tecnológico. Para esto se enviaron invitaciones especiales a los funcionarios-directivos y profesores de todas las escuelas del entorno, y se acordaron visitas guiadas por los stands de la Feria y demás espacios y divertimientos que incluía ésta, como la muestra seleccionada de prototipos creados por estudiantes y profesores de los Tecnológicos y Centros, las exposiciones de arte y artesanías, sala de exhibición de cortometrajes educativos, y otros. Las tres primeras ediciones de la Feria se realizaron en el Instituto Tecnológico de Celaya (2004), el Instituto Tecnológico de Puebla (2005), y el Instituto Tecnológico de Tlalnepantla (2006). En este último se incorporó un proyecto más con el nombre de Café de Arte, el cual está integrado por un espacio-cafetería, en cuyo centro se instala un pequeño foro (tarima) para lecturas en voz alta y conciertos con música de cámara y solistas; en torno de este Café operan cuatro Talleres de Iniciación Artística en Teatro, Música, Literatura y Pintura. Asimismo, en el curso de ese año se lanzó la convocatoria para el Primer Premio Nacional de Cuento Breve del SNIT para la comunidad tecnológica. La Cuarta Feria se organizó en el Instituto Tecnológico de Morelia (2007), en la que, además de lo ya mencionado, se incluyó el Encuentro Estatal de Narradores y Poetas, con lecturas, presentación de sus libros y pláticas de los mismos autores acerca de la actividad literaria en el estado (en este caso Michoacán). Ahí se entregaron los accésit y menciones a los ganadores y finalistas del Segundo Premio Nacional de Cuento Breve del SNIT. Luego de algunos ajustes, en 2010 se llevó a cabo la V Feria Nacional de Libro del SNIT, y la entrega del Tercer Premio Nacional de Cuento Breve, en el Tecnológico de Estudios Superiores de Ecatepec, Estado de México; y, en 2011, el Instituto Tecnológico de Mérida fue el responsable de organizar la VI Feria Nacional del Libro del SNIT y de la entrega del Cuarto Premio Nacional de Cuento Breve. En 2011 se concretó un aspecto muy importante de la estrategia al integrarse, formalmente, el Consejo Editorial Nacional y el Comité Editorial Nacional, al tiempo que se suscribían y se ponían en operación los Lineamientos para la producción editorial en el SNIT, con el mandato expreso de constituir en cada Instituto Tecnológico y Centro el Consejo Editorial respectivo y adoptar los Lineamientos como norma para la publicación de materiales dictaminados. En este mismo año (2011), se sumó el proyecto digital de la Revista de Divulgación del SNIT, con el título de Enlace Tecnológico, de la cual se publicaron los cuatro primeros números con artículos de profesores-investigadores del Sistema. Capítulo 4. Ofrecer una educación integral 107 Dirección General de Educación Superior Tecnológica El objetivo de los Lineamientos es: Normar e impulsar el proceso de producción editorial, desde el desarrollo de proyectos editoriales y dictamen de la obra, hasta su producción y distribución, en apoyo de las funciones académica, de docencia, investigación y extensión educativa en el SNIT. En 2012, por último, además del V Premio Nacional de Cuento Breve se convocó al Primer Premio Nacional de Colibrí-cuento por Twitter, y cuyos accésit y menciones se entregaron, por excepción, en uno de los escenarios del XXXI Festival Nacional de Arte y Cultura de los Institutos Tecnológicos, organizado por el Instituto Tecnológico de Toluca. Entre los resultados directos de estas actividades, además de lo descrito, en 2011 se integraron y publicaron las siguientes obras: Tiempo y espacio de los Institutos Tecnológicos, Ajuste de Cuentos / Antología (en la cual se reunieron los cuentos ganadores y con mención honorífica de las tres primeras ediciones del Premio Nacional de Cuento Breve), y Los murales de los Institutos Tecnológicos / Tecnología con sentido humano (ya mencionado, pero consecuencia de este esfuerzo editorial); en tanto que en 2012 se publicaron las obras: Ajuste de cuentos / Va de cuento (con textos ganadores y menciones honoríficas de la cuarta y quinta versiones del Premio Nacional de Cuento Breve), Colibrí (antología con 100 textos del Primer Premio Nacional de Colibrí-cuento por Twitter), así como el Modelo Educativo para el Siglo XXI: Formación y desarrollo de competencias profesionales. 4) Programa de Fomento a la Lectura y el Libro En este contexto, y con la certidumbre de que la lectura contribuye a la formación integral de los estudiantes –al favorecer el desarrollo de habilidades cognitivas y comunicativas, y propiciar hábitos de esfuerzo, concentración, reflexión, análisis, recreación, interacción social, distracción y entretenimiento–, en el SNIT, esta actividad, junto con la creación literaria, se impulsa desde hace muchos años. Y, sobre todo, a partir de la publicación de la Ley de Fomento para la Lectura y el Libro, promulgada en julio de 2008, pues es una política pública consustancial a las de educación y cultura. Corresponsable de ello, la DGEST incorporó a las actividades de extensión de sus instituciones el Programa de Fomento a la Lectura (PFL), con el fin de despertar el gusto y el interés por la lectura, con estrategias orientadas a la promoción, activación, comprensión lectora y creación literaria, dirigidas a los estudiantes y la comunidad que conforman el Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos, así como a la sociedad en general. Porque se considera que el impulso a la lectura es una tarea distinta a la formación de la habilidad de leer, que se inicia en la familia y en la escuela, y que necesita de personas y lugares que permitan el acercamiento a los libros. 108 Informe de Gestión 2007-2012 Así, el PFL inició formalmente en 2011, del 12 al 16 de marzo, en la ciudad de México, con el proyecto “Lectura en Voz”, un curso-taller al que asistieron 74 profesores de igual número de instituciones. El objetivo fue capacitarlos sobre técnicas de lectura para que, a su vez, multiplicasen el taller en sus propias instituciones pero ya con estudiantes, que son la población beneficiaria del proyecto. Los participantes en el curso-taller, en un proceso interactivo, efectuaron lecturas seleccionadas exprofeso, con la metodología idónea para conducir, no sólo el análisis de los textos, sino la reflexión acerca de la obra y su interrelación con el mismo lector. Posteriormente, del 3 al 7 de septiembre, un segundo grupo de profesores (en esta ocasión fueron 44) procedentes de otras tantas instituciones del Sistema, se reunieron en el Instituto Tecnológico de Apizaco, Tlaxcala, para ser también capacitados mediante el mismo curso-taller y reproducir la estrategia en sus propias instituciones. A partir de mayo de 2012 se empezó a recibir información de la operación de los talleres en las instituciones que los iniciaron, contándose con 8,600 respuestas. Este panorama permite conjeturar que la reproducción del taller generó un buen ambiente al PFL, por lo que se espera extenderlo al 100 por ciento de las instituciones del SNIT en 2013. c) Promoción y difusión de actividades cívicas Aunque en décadas recientes se han ido imponiendo criterios y esquemas de globalización que, en aras de la modernidad, afirman que el nacionalismo y el amor a la Patria son conceptos inoperantes, caídos en desuso, lo cierto es que el desarrollo de las personas y sus posibilidades de realización dependen en gran medida del entorno inmediato (social, cultural, geográfico, etcétera) en que nacen, crecen y conviven. Y, el concepto de Patria, de nación, de cultura, no son principios abstractos, sino vivos, que cada individuo guarda, lo sepa o lo acepte o no, en su intimidad, en su perfil emotivo, hasta el último de sus días. Los símbolos patrios: Bandera, Himno y Escudo; constituyen la expresión sintética, convencional y oficialmente asumida por una sociedad para expresar su identidad nacional, de ahí su importancia. Éste es el propósito de la promoción y la práctica de las actividades cívicas en los Institutos Tecnológicos y Centros. Capítulo 4. Ofrecer una educación integral 109 Dirección General de Educación Superior Tecnológica 1) Encuentro Nacional de Bandas de Guerra y Escoltas de los Institutos Tecnológicos En el SNIT, no obstante la connotación militar que tienen las bandas de guerra y escoltas, se alienta la convicción de que el fortalecimiento de nuestra cultura cívica es condición necesaria para la formación de profesionales realmente comprometidos, no sólo con su bienestar personal, sino con el desarrollo del país. Esta convicción, sustentada en el conocimiento de nuestra historia y tradiciones, fomenta el respeto y el amor por los símbolos que nos representan y, por tanto, robustecen el espíritu de pertenencia y el interés por hacer de este país una nación más próspera y justa. En los Institutos Tecnológicos, las bandas de guerra y escoltas forman parte de los programas cívico-culturales que se desarrollan al interior de las instituciones y su participación en actos protocolarios es relevante. Su objetivo general es “Contribuir al fortalecimiento de los valores cívicos en la sociedad, mediante la práctica orientada de la banda de guerra y escolta de bandera, preservando su forma, esencia y significado como símbolo de la nacionalidad y tradiciones de México”. Desde 1995, en el SNIT se organiza el Encuentro Nacional de Bandas de Guerra y Escoltas de los Institutos Tecnológicos. 2007, la sede fue el Instituto Tecnológico de Orizaba, con la participación de 33 instituciones y 1,477 estudiantes; para 2008, el turno fue del Instituto Tecnológico de Reynosa, a donde asistieron 45 Tecnológicos y 1,628 estudiantes; y, en 2009, el Encuentro se realizó en el Instituto Tecnológico de Tuxtla Gutiérrez, al cual concurrieron 43 Institutos y 1,495 estudiantes. En el marco de los festejos del Bicentenario de la Independencia y el Centenario de la Revolución, el XVI Encuentro Nacional de Bandas de Guerra y Escoltas de los Institutos Tecnológicos tuvo como sede la majestuosa Ciudad de México, y fueron anfitriones y organizadores –por primera vez y en conjunto– los Institutos Tecnológicos del Distrito Federal. El Encuentro se efectuó del 20 al 24 de febrero de 2010. En este magno evento, los estudiantes integrantes de las bandas y escoltas concurrentes tuvieron la oportunidad de mostrar la filosofía cívico-educativa del SNIT en espacios tan significativos como el Instituto Politécnico Nacional, la Universidad Nacional Autónoma de México, la Secretaría de Educación Pública y la Plaza de la Constitución (Zócalo), así como realizar guardias de honor en el Hemiciclo a Juárez, al pie del Ángel de la Independencia y en el Monumento a los Niños Héroes, además de participar activamente en ceremonias de izamiento y arrío de bandera en la Plaza de las Tres Culturas, en Tlatelolco. 110 Informe de Gestión 2007-2012 Se contó con la participación de 1,782 estudiantes, personal de apoyo de 71 Institutos Tecnológicos, y se acudió a sitios y lugares públicos de 10 Delegaciones Políticas del DF. En total, se realizaron actos en 43 instituciones educativas y 21 plazas públicas, en donde se llevaron a cabo 520 presentaciones, 23 ceremonias protocolarias y cuatro desfiles, todo ante un público asistente de 250 mil personas. En 2011, el Encuentro se desarrolló en San Luis Potosí, donde fue anfitrión el Instituto Tecnológico de San Luis Potosí, del 22 al 27 de febrero; ahí participaron más de dos mil estudiantes integrantes de bandas y escoltas de 59 Institutos Tecnológicos, habiéndose presentado en 177 escuelas y tres plazas públicas, pertenecientes a 11 municipios. Y, en febrero del 24 al 27 de este año (2012), se llevó a cabo en el Instituto Tecnológico de Minatitlán, al que concurrieron 2,191 participantes, provenientes de 63 Institutos Tecnológicos. Se visitaron 14 municipios, cinco plazas públicas y 189 escuelas. En total se brindaron 263 presentaciones, 39 ceremonias protocolarias y 13 desfiles. Se estima que a estos actos acudieron hasta 60 mil espectadores. F. Eventos académicos nacionales a) Promoción y difusión de eventos de creatividad, emprendedurismo y académicos En el SNIT, la formación de profesionales de excelencia en los diversos campos de la ingeniería y las ciencias económico-administrativas entraña no sólo el compromiso de la calidad académica y el alto desempeño, sino también el de inculcar en el estudiante un justo sentido ético, de corresponsabilidad y respeto, con el perfilamiento de actitudes que favorezcan la convivencia pacífica y una vida más armoniosa. En este orden, y para incidir más en ello y a la formación integral a la que aspira toda institución educativa, en los Tecnológicos y Centros se promueven e impulsan actividades de creatividad, emprendedurismo y académicas extramuros, en las que participan decenas de miles de estudiantes en los diversos escenarios y programas locales, regionales y nacionales. Los diversos foros, seminarios y encuentros que se organizan durante el año se enfocan a la promoción y apoyo de las nuevas generaciones de profesionales, para estimular el talento creador e innovador, el espíritu emprendedor, la responsabilidad y el compromiso de trabajar en equipo, así como para situar a esos jóvenes profesionales en el contexto real y ante retos de competencia ciertos, con el fin de que asuman el papel de actores en los cambios que vive y reclama la sociedad mexicana. Entre estas actividades, nacionales e internacionales, están las siguientes. Capítulo 4. Ofrecer una educación integral 111 Dirección General de Educación Superior Tecnológica 1) Evento Nacional de Creatividad El Evento Nacional de Creatividad de los Institutos Tecnológicos, en sus fases local, regional y nacional, tuvo el propósito de motivar a los estudiantes y profesores en sus aptitudes creativas, alentándolos a generar proyectos que poseen o estimulan la capacidad de invención que aportasen soluciones a problemas reales de la sociedad. Los participantes presentaban sus proyectos creativos en fases y, al escenario nacional, llegaban los ganadores de ellas. Este evento cumplió 24 años en 2010, con excelentes resultados en su historia, al contar con un total de 3,128 proyectos participantes en todas las fases nacionales de las 24 ediciones organizadas. Las correspondientes al periodo 2007-2010, y sus datos precisos se detallan en la tabla siguiente: Tabla 14. Participación en el Evento Nacional de Creatividad Edición Fecha y Sede XXI May, 2007 IT Querétaro XXII Mar, 2008 IT Chihuahua XXIII Feb, 2009 IT Veracruz XXIV Abril, 2010 IT Ciudad Victoria Etapa Proyectos Institutos Registrados Tecnológicos Estudiantes Asesores Regional 636 149 2,021 878 Nacional 161 61 498 160 Regional 728 157 2216 929 Nacional 167 80 623 254 Regional 972 140 3,525 1,546 Nacional 198 90 715 324 Local 2,580 161 9,748 3,964 Regional 1,050 160 3,788 1,682 Nacional 123 67 458 216 Tras haber ganado las ediciones XXII, XXIII y XXIV del Evento Nacional de Creatividad, el Galardón a la Creatividad se otorgó de forma definitiva al Instituto Tecnológico de Morelia. 2) Evento Nacional de Emprendedores El Evento Nacional de Emprendedores, que se ha organizado desde 1995, tradicionalmente contemplaba una fase local y una nacional, pero, en su última edición (2009) incluyó una etapa regional mediante evaluación por Internet, en la que se evaluó y seleccionó a los 12 mejores proyectos de cada área de participación, para llegar a la etapa nacional. Su objetivo permanente fue estimular a los estudiantes y profesores para que, con base en sus conocimientos, experiencia y visión de los escenarios, desarrollaran proyectos empresariales viables con los propósitos de: 112 Informe de Gestión 2007-2012 atender necesidades del entorno, generar autoempleo y empleo alterno, y contribuir al desarrollo social y económico de la sociedad. Las versiones correspondientes al periodo 2006-2009, y sus datos precisos se detallan en el cuadro siguiente: Tabla 15. Participación en el Evento Nacional de Emprendedores Edición Fecha y sede Etapa Proyectos registrados Institutos Tecnológicos Estudiantes Asesores XII Nov. 2006 IT Mérida Nacional 133 61 457 191 Nov. 2007 IT San Luis Potosí Nacional 136 60 658 255 XIII XIV Nov. 2008 IT Celaya Nacional 223 77 1,084 454 XV Nov. 2009 IT Veracruz Nacional 116 78 696 247 Totales 608 276 2,895 1,147 Las últimas tres ediciones y sus ganadores del Evento Nacional de Emprendedores fueron: XIII edición, el Instituto Tecnológico de Orizaba; XIV edición, el Instituto Tecnológico de Durango y la XV edición, el Instituto Tecnológico de Ciudad Guzmán, el cual resguardará en forma definitiva el Galardón al Espíritu Emprendedor. 3) Evento Nacional de Innovación Tecnológica Los cambios esenciales efectuados en los planes y programas de estudio, enfocados al desarrollo de competencias profesionales, dieron pauta para que, en marzo de 2010, la Asamblea General Extraordinaria del Consejo Nacional de Directores del SNIT, realizada en el Instituto Tecnológico de Toluca, tomara la decisión de fusionar los eventos nacionales de Creatividad y de Emprendedores para constituir el Evento Nacional de Innovación Tecnológica de los Institutos Tecnológicos, al que dieron fundamento los éxitos y las experiencias acumulados durante la larga historia de los dos primeros. Así, a partir de 2011 se inició la historia del Evento Nacional de Innovación Tecnológica de los Institutos Tecnológicos, cuya primera edición la organizó el Instituto Tecnológico de León, correspondiendo al Instituto Tecnológico de Aguascalientes organizar la de 2012. En el cuadro que sigue se detallan ambas ediciones: Capítulo 4. Ofrecer una educación integral 113 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Tabla 16. Participación en el Evento Nacional de Innovación Tecnológica Edición I Etapa Proyectos Registrados Local 1,550 Regional Nacional Alumnos Asesores 127 6,455 2,562 296 91 1,244 530 150 68 634 258 2,241 157 8,576 3,053 Regional 445 120 1,989 890 Nacional 150 81 688 270 Local II Institutos Tecnológicos Miles de estudiantes y profesores-asesores, procedentes de decenas de planteles, concurrieron y presentaron importantes proyectos en las etapas local y regional, de los cuales llegaron a la final 150 –en ambas ocasiones–, de 68 y 81 Tecnológicos, respectivamente. La fusión de los eventos de Creatividad y de Emprendedores fue un éxito. Los ganadores del galardón en el 2011 y 2012, fueron los Institutos Tecnológicos, Superior de Carrillo Puerto y el de Durango, respectivamente. 4) Evento Nacional de Ciencias Básicas El objetivo académico de incentivar y reconocer el talento y dominio de los estudiantes en los campos de las ciencias básicas –pilares curriculares de los perfiles profesionales de las carreras que se ofrecen en el SNIT–, así como en el área de ciencias económico-administrativas, alentó la estructuración del Evento Nacional de Ciencias Básicas, hace casi dos décadas, el cual se desarrolla en tres etapas: local, regional y nacional. Al Tecnológico cuyos estudiantes obtienen el mejor puntaje acumulado se le entrega en custodia temporal el Galardón Ingeniero José Canto Quintal. En 2012, al concluir la XIX edición, el resguardo lo conquistó el Instituto Tecnológico de Ciudad Madero. El resumen de las ediciones 2009-2012 se presentan en el cuadro que sigue: 114 Informe de Gestión 2007-2012 Tabla 17. Participación en el Evento Nacional de Ciencias Básicas Edición Fecha y sede Institutos tecnológicos Etapa Local en línea XVI Septiembre 2009, Puebla Septiembre 2010, Tepic XVIII Septiembre 2011, CIIDET, Querétaro XIX Octubre 2012, Matamoros Asesores 170 9,927 965 Regional frente a pizarrón 91 528 282 Nacional, frente a pizarrón 25 128 96 179 10,449 1,016 Regional frente a pizarrón 90 528 282 Nacional 27 128 96 Local en línea 188 10,999 1,069 Local frente a pizarrón 188 1,504 1,069 Regional en línea 181 1352 990 Regional frente a pizarrón 94 528 282 Nacional en línea 47 245 180 Nacional frente a pizarrón 28 128 96 Local en línea 212 10,506 1,244 Local frente pizarrón 212 2,680 1,244 Regional en línea 212 2,421 1,244 Regional frente a pizarrón 98 528 396 Nacional en línea 51 245 183 Nacional frente a pizarrón 26 128 96 Local XVII Estudiantes Capítulo 4. Ofrecer una educación integral 115 Capítulo 5 Ofrecer servicios educativos de calidad Capítulo 5 OFRECER SERVICIOS EDUCATIVOS DE CALIDAD A. Pertinencia de los planes y programas de estudio En la sociedad de la innovación basada en el conocimiento, el factor clave de desarrollo es la competitividad, y ésta depende, en buena medida, de la fortaleza de los sistemas educativos con que cuenta un país para formar profesionales con perfiles idóneos, así como de la capacidad estructurada para generar y aplicar nuevos conocimientos. A este respecto, una de las cinco acciones relevantes de la estrategia de innovación propuesta por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE), es la de motivar a nuestros jóvenes para que generen innovación, aprovechando de esa manera el bono demográfico de nuestro país, que debe hacer de la educación, la ciencia y la tecnología los puntales de su desarrollo. Un ejemplo ilustrativo -y que debiera seguirse- de la trascendencia que alcanza la creación y oferta de servicios educativos de calidad, es Corea. Este país, en el lapso de una generación, pasó de ser uno de los últimos a ocupar el primer lugar en materia de cobertura y calidad educativas, según los datos de la OCDE, lo cual a su vez lo catapultó en su desarrollo científico y tecnológico -y en los mercados internacionales- a rangos sobresalientes. Es claro que este ejemplo prueba que una educación relevante y pertinente contribuye directamente al desarrollo sustentable, la productividad y el empleo, si bien para lograrlo es indispensable operar acciones permanentes de actualización e integración de planes y programas de estudio pertinentes y apegados a las tendencias de la economía, así como impulsar la investigación científica y tecnológica orientada a atender necesidades de innovación en la planta industrial y en los mercados, con apego a indicadores internacionales. Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad 119 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Cabe señalar, a este respecto, que el número de programas educativos –por área del conocimiento– que ofrecen los Institutos Tecnológicos en cada entidad mantiene, en general, una orientación de alrededor del 80 por ciento en el área de Ingeniería y Tecnología, y del 20 por ciento en el área de Ciencias Sociales y Administrativas. Esto, desde luego, obedece a una relación directa entre la vocación productiva de cada estado, los programas educativos de licenciatura que se ofrecen y los requerimientos que plantean los sectores de la economía. Así, los programas educativos del área de Ciencias Agropecuarias se relacionan con el sector primario; los de las áreas de Ciencias Naturales y Exactas, e Ingeniería y Tecnología, se vinculan al sector secundario; y los programas de las áreas de Ciencias de la Salud, Ciencias Sociales y Administrativas, y Educación, Humanidades y Artes, se corresponden con el sector terciario. La mayor oferta educativa de los Institutos Tecnológicos se centra en el sector secundario, en las áreas de Ingeniería y Tecnología, de lo cual se colige no sólo la pertinencia de nuestros planes y programas de estudio, sino la contribución real de la oferta educativa al Producto Interno Bruto (PIB), en una proporción equiparable a la de los sectores de la economía. En resumen, pues, la pertinencia y calidad de los servicios educativos que presta el SNIT son resultado de la conjunción de múltiples componentes, que a su vez adquieren sustancia en la idoneidad de las instalaciones y el equipamiento; en el allegamiento oportuno de recursos; en la estructuración dinámica y actualizada del currículo; en los ambientes académicos amables y conectados a la realidad; en el perfil del profesorado, del personal directivo y de apoyo; en las normas y procesos que cohesionan todo el quehacer institucional y, por supuesto, en la participación exitosa de nuestros propios egresados como actores del desarrollo del país, porque todo eso realimenta y fortalece a todo el Sistema. B. Vinculación de los Institutos Tecnológicos y Centros Un paradigma capital que ha modificado, sobre todo en las dos décadas recientes, los escenarios mundiales, es el fenómeno de la globalización: los mercados se han abierto a la competencia mundial, las personas que negocian se trasladan o se “conectan” de un escenario a otro en horas o minutos, y prácticamente no hay fronteras para las economías. En este contexto, como se ha dicho y lo hemos visto, la internacionalización de las Instituciones de Educación Superior (IES) es un imperativo insoslayable. Desde luego, este proceso obliga a las IES a diseñar programas educativos más estrictos en cuanto a su pertinencia, pero a la vez más flexibles; a operar en escenarios de aprendizaje virtuales; a procurar esquemas novedosos de impartición de cátedra y a emplear cada vez más las tecnologías de la información y la comunicación; y, especialmente, les impone la condición del intercambio, de la colaboración y la cooperación, de la firma y operación de convenios con IES nacionales y de otros países; suscribir acuerdos de investigación y desarrollo tecnológico con 120 Informe de Gestión 2007-2012 empresas transnacionales; generar y consolidar una cultura de protección intelectual, y transitar por otros muchos caminos de acciones recíprocas. Y todo esto se puede resumir en una palabra: vinculación. Esto es innegable: la vinculación constituye un eje estratégico de desarrollo para las IES. Ante este panorama, en agosto de 2009, durante el Segundo Congreso Nacional de Vinculación, organizado por el Foro Consultivo Científico y Tecnológico (FCCyT), la Confederación de Cámaras Industriales de los Estados Unidos Mexicanos (CONCAMIN) y la Subsecretaría de Educación Superior, se instaló el Consejo Asesor de Vinculación (CAV), con el fin de integrar la Agenda Nacional de Vinculación. Entre los objetivos de esta Agenda, publicada el 29 de septiembre de 2009, destacan los siguientes: • Constituir el Consejo Nacional de Vinculación; • promover la integración de los Consejos Estatales de Vinculación; • fortalecer las capacidades institucionales de las IES (esto para asegurar su pertinencia educativa y garantizar que la generación y aplicación del conocimiento se traduzca en un resultado social y económicamente útil); • impulsar la cultura emprendedora en las IES; • promover un modelo de facilitadores o gestores de la vinculación; • analizar la normativa existente, y • proponer un marco jurídico e institucional que facilite la vinculación. A fin de dar cumplimiento a los propósitos de la Agenda Nacional de Vinculación: • Se conformó la Red Nacional de Gestores de Vinculación, integrada por los responsables de ésta en las Instituciones de Educación Superior Tecnológicas (IEST). • Se implantó un programa de capacitación para gestores mediante los diplomados: Vinculación Efectiva y Transferencia de Tecnología (DIVETT), organizado por la Asociación Mexicana de Directivos de la Investigación Aplicada y el Desarrollo Tecnológico (ADIAT), y el de Formación de Gestores para la Vinculación, organizado por la Asociación Nacional de Universidades e Instituciones de Educación Superior (ANUIES). Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad 121 Dirección General de Educación Superior Tecnológica • Se participó activamente en la organización del Primero y Segundo Día del Emprendedor, en abril de 2011 y en marzo de 2012, respectivamente, como parte de las actividades de la Comisión de Desarrollo Empresarial del CAV. • Se desarrolló, en conjunto con el Grupo de Asesoría Estratégica (GAE), el proyecto Diseño Normativo de un Modelo de Vinculación de las IEST, cuyos entregables incluye: Acuerdo Delegatorio de Funciones y de Facultades para los Titulares de los Institutos Tecnológicos Federales, el Manual Integral de Vinculación para la Innovación y los Lineamientos para la Administración de Recursos de Terceros. • Se desarrolló el Modelo de Incubación de Empresas del Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos (MIdE-SNIT), con el objetivo de coadyuvar a la apertura y el desarrollo de micros, pequeñas y medianas empresas. El MIdE-SNIT fue autorizado por la Secretaría de Economía en 2009, y se ha transferido a 58 Institutos Tecnológicos. Para fortalecer el seguimiento del proceso de transferencia del modelo, se constituyó la Red de Centros de Incubación e Innovación Empresarial (CIIE), compuesta por 134 centros, que en su conjunto han generado 1,742 empresas y 5,561 empleos. Fig. 24. Modelo de Incubación de Empresas MIdE-SNIT 122 Informe de Gestión 2007-2012 Fig. 25. Logotipo de la Red CIIE • Se conformaron los Consejos Institucionales de Vinculación, que son órganos colegiados integrados por representantes reconocidos en las entidades, sectores y grupos sociales, y entre cuyas funciones esenciales están las de: promover y ampliar los lazos de colaboración entre los Institutos Tecnológicos y los organismos del aparato productivo de bienes y servicios, y con otros sectores y organizaciones de la sociedad; brindar apoyo, asesoría y consulta en proyectos institucionales diversos; gestionar oportunidades y recursos, y diversificar las fuentes de financiamiento. Algunas de las líneas de vinculación institucional directa que operan los Institutos Tecnológicos son componentes sustantivos de los planes de estudio o servicios de apoyo que prestan a los sectores social y productor de bienes y servicios, así como a la comunidad del entorno donde se ubican, siendo las más significativas las del servicio social comunitario, las residencias profesionales, la incorporación de egresados a la planta productiva, el programa de educación continua y la prestación de servicios tecnológicos. Sobre este particular, cabe señalar que el servicio social no sólo estimula la participación de los estudiantes en la solución de problemas específicos de la comunidad, permite el desarrollo de una conciencia social y propicia la formación del espíritu de responsabilidad en los estudiantes, sino que impulsa la recuperación del sentido solidario, comunitario y de retribución a la sociedad. Mediante los programas de servicio social se cumplimenta un requisito del currículo, a la vez que se apoya el desarrollo de las poblaciones en desventaja, tanto rurales como urbanas, las que por la manifestación de sus demandas han ido ampliando el objeto de apoyo del servicio comunitario. En la actualidad, el número de estudiantes que prestan su servicio social ha crecido considerablemente de 49,191, en el ciclo escolar 2006-2007, a 67,411 en el ciclo 2011-2012. Esta actividad ha merecido el reconocimiento de las comunidades beneficiadas, y de la sociedad en general. Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad 123 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Por cuanto a la residencia profesional, es también un requisito curricular para los estudiantes, y el medio por excelencia para aplicar los conocimientos, habilidades y destrezas adquiridos en el aula. La residencia profesional permite al estudiante involucrarse en la solución de problemas concretos de las empresas u organizaciones de su entorno durante un semestre y, preferentemente, en un proyecto de relevancia relacionado con el área de su formación, asesorado por un profesor y un trabajador de la empresa. 67,411 70,000 64,148 Estudiantes 65,000 58,349 60,000 54,904 55,000 49,191 50,000 45,000 55,827 49,615 53,902 48,031 54,295 53,505 49,302 40,000 2006-2007 2007-2008 2008-2009 2009-2010 2010-2011 2011-2012 Ciclo Escolar Servicio Social Residencia Profesional Fig. 26. Estudiantes en Residencia Profesional y Servicio Social Los efectos más importantes de la residencia profesional –en lo referente a resultados de alto significado–, se relacionan con una exitosa gestión y vinculación institucional, la selección del proyecto que realiza el estudiante, el acompañamiento y la tutoría conjuntos y oportunos del profesor de la institución y del personal de la empresa, así como las condiciones operativas adecuadas para el desarrollo del proyecto. En este aspecto, el número de residentes se incrementó de 48,031, en el ciclo escolar 2006-2007, a 55,827 en el 2011-2012. 124 Informe de Gestión 2007-2012 C. Consejos Institucionales de Vinculación de los Institutos Tecnológicos La vinculación con los sectores de la sociedad –y, en especial, con el sector productor de bienes y servicios– se ha fortalecido con la integración y operación de los Consejos Institucionales de Vinculación de los Institutos Tecnológicos, cuyos Lineamientos se aprobaron en 2009. Actualmente, el 95 por ciento de las instituciones del SNIT han integrado estos órganos, con apego a los Lineamientos para la conformación y operación de los Consejos; sólo faltan –aunque están en proceso– los Institutos Tecnológicos de reciente creación. Para operar y dar seguimiento a las actividades de los Consejos se ha construido el Portal de Vinculación del Espacio Común de la Educación Superior Tecnológica (www.vinculacion.ses. sep.gob.mx). a) Acciones y efectos de los Consejos Institucionales de Vinculación Entre las acciones directamente ligadas a los Consejos Institucionales de Vinculación, están: Bolsa de Trabajo, residencias profesionales, estadías técnicas de profesores, proyectos de investigación, visitas industriales, programas de becarios, día de empleo, verano en la industria, proyectos de desarrollo tecnológico, educación continua (cursos de capacitación), cursos de idiomas, donaciones de equipo, ruta industrial académico-vinculación, participación en la formulación del PIID, colaboración en estudios de factibilidad para apertura de especialidades o de nuevas carreras, colaboración en el diseño curricular de carreras, participación en la revisión de los programas de estudio, impulso a la implantación de Centros de Incubación e Innovación Empresarial, apoyo a estudiantes para la realización de estancias en el extranjero, y otras. Asimismo, una acción de suma importancia fue el Acuerdo Nacional para la Productividad Laboral, suscrito por la SEP y la Secretaría del Trabajo y Previsión Social (STPS), para impulsar, en todos los niveles educativos del país, la Estrategia Nacional por una Cultura de la Productividad en la Escuela, cuyo objetivo es transmitir los principios y valores asociados a la productividad a todos los estudiantes del Sistema Educativo Nacional, como medio para incrementar la productividad y la competitividad en todo lo que realizan los estudiantes del país. En este contexto, y como parte de las actividades de la Red Nacional de Gestores de Vinculación, en todos los Tecnológicos se impartieron talleres sobre La Productividad Laboral en mi Vida Profesional, dirigidos a los estudiantes próximos a egresar, con el propósito de prepararlos para una vida profesional exitosa. Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad 125 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Los efectos de estos talleres se reflejaron en la activa participación de los estudiantes en el programa Veranos por la Innovación en la Empresa –coordinado por el Foro Consultivo de Ciencia y Tecnología–, con el objetivo de fomentar el interés de los estudiantes por aplicar los conocimientos en la solución de problemas de incorporación, uso o aplicación de conocimiento en la empresa, particularmente el de carácter tecnológico. b) Vinculación internacional El plan institucional de internacionalización busca fortalecer el quehacer educativo de los Institutos Tecnológicos mediante la vinculación, sustentada ésta en un sistema de redes con instituciones de educación superior de Norteamérica, Latinoamérica, Europa y Asia. A la fecha, se han firmado convenios de colaboración con las siguientes instituciones: Universidad Politécnica de Shandong; Universidad del Rosario en Colombia; Universidad Tecnológica de Panamá; Universidad Técnica Particular de Loja en Ecuador; Universidad Federal de Pelotas, UNISUL y PUCRS en Brasil; Ecole d’ Ingénieurs Géniedes Systémes Industriels, La Rochelle, Francia; Politécnico de Milán en Italia; Universidad Politécnica Superior de Mondragón, Universidad de León y Universidad Politécnica de Valencia (UPV), en España, y la Universidad de Shangai. Actualmente, se hallan en proceso de gestión convenios con la ETC de Canadá, la Universidad Tecnológica de Beijing, y la Universidad Tecnológica del Suroeste de China. c) Algunos casos exitosos de los Consejos Institucionales de Vinculación • En el Instituto Tecnológico Superior de Chimalhuacán se recibió la petición del modelo Alemán de Educación Dual y su trascendencia llegó al Consejo Estatal de Vinculación, modelo que se estudia para implantarse en las IES del Estado de México. • En el Instituto Tecnológico de Morelia (ITM) se ha fortalecido la participación en la organización de campos de voluntariado internacional (Workcamp´s), en coordinación con la Red de Voluntariado Internacional de la UNESCO, por medio de sus representantes de voluntariado en América Latina, denominados Organización Vive México, A.C. En estos Workcamp´s participan estudiantes de diferentes países, quienes conviven durante tres semanas con estudiantes del ITM y realizan una tarea concreta de cuidado al medio ambiente en comunidades de alta marginación. • El Instituto Tecnológico Superior de Irapuato (ITESI) se vincula activamente con varios parques industriales: Parque Industrial FIPASI (atiende a 13 empresas), Industrial Apolo (apoya a 10 empresas), Guanajuato Milenio (de reciente creación, pero atiende a cuatro empresas), Ciudad Industrial de Irapuato (se vincula con 15 empresas), Puerto Interior de 126 Informe de Gestión 2007-2012 Guanajuato (colabora con más de 10 empresas), Castro del Río (colabora con 20 empresas) y Parque Industrial Colinas (colabora con 10 empresas). Además, el ITESI atiende al Parque Agrobiotecnológico de Irapuato, que es una infraestructura tecnológica que contribuye al desarrollo local y regional, en un entorno propicio para el desarrollo de actividades de innovación. Está orientado a las áreas de alimentos, farmacéutica, agrícola y biotecnología, y el ITESI contribuye mediante los servicios de la incubadora de empresas, la cual es de base tecnológica y proporciona servicios de elaboración de planes de negocios, inteligencia tecnológica, capacitación empresarial, articulación y red de contactos con otros recursos de apoyo, gestión de recursos financieros, servicio de asesoramiento en materia de propiedad intelectual y acuerdos de transferencia de tecnología. • Por último, el ITESI también colabora con la Subsecretaría de Atracción de Inversiones de Guanajuato, en el programa de visitas de inversionistas, en la ruta del cual es punto de visita; de este modo, al recibir a los inversionistas visitantes, conoce directamente las necesidades y requerimientos de los sectores productores, dispone de información en materia del perfil de egresados, uso de maquinaria y equipo, software de diseño, dominio de idiomas extranjeros, entre otros, permitiendo con ello que realice los cambios pertinentes para favorecer la competitividad académica. d) Seguimiento de egresados La importancia de un adecuado seguimiento de egresados radica en la posibilidad de conocer la pertinencia y la calidad de los planes y programas de estudio que se ofrecen, ya que permite caracterizar su inserción en el mercado del trabajo y observar su desempeño profesional. Los resultados de este seguimiento constituyen la base para la toma de decisiones de diseño e innovación curricular. Dato relevante es que el SNIT ha formado, al 2012, a 841,298 egresados, de los cuales más del 60 por ciento ha encontrado empleo en los primeros seis meses posteriores a su egreso. El perfil del egresado del SNIT es la descripción de rasgos y de competencias propios de un profesional que se desempeña en el ámbito social, tomando decisiones con responsabilidad de los problemas del entorno y movilizando diversos saberes (saber, saber hacer y saber ser). Tradicionalmente, los Institutos Tecnológicos realizan reuniones con sus egresados al menos una vez al año. Esto facilitó la formulación del Procedimiento técnico-administrativo para sistematizar el seguimiento de egresados. En 2011, se estructuró el Sistema Institucional de Seguimiento de Egresados de los Institutos Tecnológicos (SISEIT), mismo que alimentan todas las instituciones que conforman el Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos. Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad 127 Dirección General de Educación Superior Tecnológica D. Unidades de Vinculación y Transferencia del Conocimiento El Comité Técnico y de Administración del Fondo Institucional del Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología, en su Primera Sesión Ordinaria, celebrada el 28 de febrero de 2011, autorizó, mediante Acuerdo 14/01/2011, la propuesta del proyecto denominado Estudio de Factibilidad para crear la Unidad de Vinculación y Transferencia del Conocimiento de los Institutos Tecnológicos, cuya formalización se realizó el 30 de agosto de 2011 con la firma del convenio respectivo entre el Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología y la SEP. El monto aprobado por el CONACyT fue de $2.5 millones de pesos. El objetivo del proyecto es identificar acciones viables de vinculación con base en un portafolio de proyectos y el estudio de factibilidad que sustente la creación de asociaciones y consorcios especializados para transferir y comercializar tecnología. Dentro de las metas prefiguradas en el proyecto, se contemplan el análisis y desarrollo de metodologías para la adopción de modelos con terceros reconocidos internacionalmente en las tareas de transferencia y comercialización de tecnología; estrategias y procedimientos de protección intelectual; adopción de mejores prácticas que permitan promover la integración y transferencia de paquetes tecnológicos; la generación y lanzamiento de nuevos negocios y el licenciamiento de desarrollos o tecnologías asociadas a la institución o al Centro de Investigación de ésta, rentables y útiles para la sociedad, con el fin de allegarse recursos suficientes que permitan fomentar y desarrollar nueva investigación en apoyo de la educación. Los entregables comprometidos –y entregados oportunamente– en relación con el proyecto, son los siguientes: • Propuesta de reglas de operación, procedimientos, estatutos, estructura que dé origen a una nueva figura jurídica para transferir y comercializar tecnología. • Presupuesto operativo anual y determinación del punto de equilibrio. • Plan de Negocios y análisis de factibilidad técnico-financiera. • Portafolio inicial de proyectos. • Identificación de necesidades de proyectos. • Marco de referencia que establezca la propiedad de la invención y la distribución de los beneficios. 128 Informe de Gestión 2007-2012 • Modelo de comercialización (capacitación, estancias, intercambios y asistencia técnica). • Participación de terceros. • Plan de acción para establecer la asociación e incrementar el valor. • Plan de acción para crear valor a partir del portafolio de proyectos. • Reporte financiero final de gastos en el proyecto. En este contexto, y por medio del Programa Creación y Fortalecimiento de Oficinas de Transferencia de Conocimiento (OT), promovido por la Secretaría de Economía (SE) y el Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología (CONACyT), y mediante el Fondo Sectorial de Innovación Secretaría de Economía-CONACYT (FINNOVA), en mayo de 2012, el Instituto Tecnológico Superior de Cajeme (ITESCA) recibió apoyo para la creación de una Oficina de Transferencia (OT), con el fin de fomentar la innovación, con base en actos de vinculación con el sector productor de bienes y servicios para la transferencia de conocimiento. Para lograr este propósito, en el ITESCA se integró un equipo de profesionales de las áreas académica, de investigación, administrativa y directiva que, con el apoyo y asesoría del Grupo Valora –como empresa consultora–, llevaron a cabo el Taller Imagen Objetivo de la OT, enfocado a establecer los cuatro ámbitos de trabajo por desarrollar en el Plan de Cambio: a) Desarrollo de la oferta; b) Construcción de la Oficina de Transferencia y su marco de operación jurídicoadministrativo; c) Construcción de la OT y su marco de operación administrativo; y d) Creación de la demanda y desarrollo del mercado. Como resultado de esta fase de precertificación, se espera estructurar una OT con un plan de negocios que describa su auto sustentabilidad, políticas internas, reglamentos y directrices que rijan la transferencia de conocimiento de manera eficiente y transparente, con un modelo de comercialización asimilado y una cartera de proyectos inicial identificada. La Oficina de Transferencia de Conocimiento Certificada del ITESCA optimará los esfuerzos realizados en los tres Centros de Investigación con que se cuenta actualmente en el SNIT, proveerá de una oportunidad de desarrollo para el personal académico y de investigación, permitirá una efectiva vinculación con el sector productivo por la resolución de problemas y la generación de alternativas; contribuirá a la formación integral de los estudiantes de licenciatura y posgrado mediante su participación en proyectos de investigación aplicada, además de convertirse en una fuente de recursos adicionales por la contribución de las empresas y de los diferentes fondos de apoyo nacionales e internacionales. Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad 129 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Recientemente, con el liderazgo del Centro de Investigaciones Biológicas del Noroeste (CIBNOR) del CONACyT, se creó la Red Mexicana de Oficinas de Transferencia de Tecnología, de la cual los Institutos Tecnológicos son socios fundadores. Es claro que una de las aportaciones sustantivas de los Institutos Tecnológicos –como fortaleza clave de su estructura educativa institucional– es la capacidad para realizar innovación tecnológica, no sólo porque disponen de mano de obra calificada y competitiva, capaz de generar proyectos de investigación y desarrollo tecnológico, sino por contar con un número considerable de investigadores de alto nivel y con la infraestructura necesaria para ejecutar todas las actividades que ello supone. Sin embargo, para aprovechar esta fortaleza eficazmente, es importante contar con: • La normativa que facilite la vinculación entre los académicos y los sectores público, privado y social. • Una estructura organizacional acorde con las actividades que propicien la innovación. • Personal especializado en materia de propiedad intelectual y transferencia de tecnología. • El portafolio de proyectos de alto valor agregado. Cabe precisar, a este respecto, que las acciones de vinculación que requieren de instrumentos jurídicos no pueden formalizarse directamente en los Institutos Tecnológicos, pues sus directivos titulares no tienen facultades para celebrar convenios. El proceso de formalización de convenios se requisita por medio de la Subsecretaría de Educación Superior, y es el Subsecretario el representante legal de los Institutos Tecnológicos federales. No obstante, el grado de vinculación que se ha logrado es sobresaliente, aunque pudiera ser mucho mayor de contar con las condiciones normativas más favorables. E. Centros de Patentamiento y Propiedad Intelectual Con objeto de generar mejores condiciones de competitividad, es prioridad institucional la protección de la propiedad intelectual, razón por la cual se trabajó en la definición y desarrollo de una estrategia enfocada a apoyar a los profesores-investigadores y alumnos en la gestión del registro de patentes, reservas, modelos de utilidad, signos distintivos, reservas, obra literaria y artística, entre otros. El registro de toda creación intelectual ante instancias protectoras de estos derechos proveerá de un sustento legal para negociar la transferencia de los mismos. 130 Informe de Gestión 2007-2012 Al efecto, recientemente se formalizó el convenio de asignación de recursos entre la SEP y el Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología para la conformación y apertura de cuatro Centros de Patentamiento en los Institutos Tecnológicos. El monto autorizado por el CONACyT fue de 4.4 millones de pesos, habiéndose designado como sede de esas instancias a los Centros Regionales de Optimización y Desarrollo de Equipo (CRODE), ubicados en Celaya, Chihuahua, Orizaba y Mérida. La ubicación geográfica de los CRODE es estratégica y permitirá atender a todos los Institutos Tecnológicos que lo requieran, según la región. Durante el periodo de referencia, los Tecnológicos registraron ante el Instituto Mexicano de Propiedad Industrial siete títulos de patentes, dos títulos de modelos de utilidad, 92 de marca (escudos) y 53 de avisos comerciales, y está en trámite el registro de ocho patentes, tres modelos de utilidad, nueve marcas y 13 avisos comerciales. Por otra parte, ante el Instituto Nacional de Derecho de Autor se tramitó el registro de 18 obras literarias, 47 programas de cómputo, dos de obras pictóricas, 27 ISBN asignados y ocho reservas de derechos de publicaciones periódicas. En resumen, el total de registros asciende a 256, cifra que supera la meta establecida para el período 2007-2012, y están en proceso de protección 33 solicitudes. Es obvio que la protección de los derechos de la propiedad intelectual es condición necesaria para impulsar la creación e innovación, el desarrollo de tecnologías y de obras literarias, y que la correcta transferencia de esos derechos –esto es, jurídicamente protegidos– es uno de los factores más significativos para construir una economía vigorosa. Por eso es indispensable que las leyes, normas y reglamentos que afectan de distintas maneras la actividad económica estén cada día mejor diseñadas y aplicadas para fomentar la productividad en México. F. Generación y aplicación innovadora del conocimiento Los Institutos Tecnológicos y los Centros del SNIT mantienen una intensa actividad de generación y aplicación innovadora del conocimiento en los diversos campos de la ingeniería; esta actividad, además de los profesores-investigadores y alumnos, la desarrollan cuerpos colegiados bien constituidos y en proceso de consolidación, todos los cuales cuentan con apoyo para la investigación aplicada en el desarrollo de proyectos vinculados al crecimiento de las regiones. Con este enfoque, los proyectos de investigación desarrollados en el SNIT tienen una distribución del 60 por ciento en el área de ingeniería y tecnología; el 30 por ciento en biotecnología y ciencias agropecuarias y el 10 por ciento en las áreas de biología, química y de ciencias sociales y administrativas. Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad 131 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Desde luego, con estos proyectos se coadyuva a la consolidación institucional, se incrementa la participación en redes temáticas que permitan la creación de nuevos conocimientos, se eleva la calidad y pertinencia de los programas académicos y servicios como consecuencia de la cooperación interinstitucional y, en particular, se amplían y fortalecen las acciones de vinculación con otras instituciones educativas –del país y del extranjero– y con los sectores social y productivo, además de diversificar las fuentes de financiamiento. G. Investigación en los Institutos Tecnológicos y Centros El fin esencial de la investigación científica y el desarrollo tecnológico que realizan las instituciones del SNIT es, en primer lugar, incidir en la solución de los problemas de esta naturaleza que afrontan las comunidades y regiones donde se asientan los Tecnológicos y Centros; y, en segundo, brindar apoyo técnico especializado a los empresarios del sector de bienes y servicios, así como a organizaciones del sector social. Un efecto de enorme trascendencia para el fortalecimiento de estas actividades en el Sistema fue la reestructuración de la Secretaría de Educación Pública, en el 2005, porque al transformarse la Dirección en Dirección General de Educación Superior Tecnológica (DGEST), se le transfirió la responsabilidad de administrar los recursos presupuestales que operaba el Consejo del Sistema Nacional de Educación Tecnológica (CoSNET) para fomentar la investigación en los Institutos Tecnológicos Industriales, Agropecuarios y del Mar. En 2006, con estos recursos se apoyaron 94 proyectos de investigación, en los que participaron 444 profesores-investigadores. Sin embargo, los presupuestos autorizados para el desarrollo de estos proyectos no correspondían a la envergadura de la investigación que abordaban los programas de posgrado. A partir de 2009, se promovió el desarrollo de la investigación de manera colegiada, y se apoyó en especial la realizada por los profesores adscritos al Sistema Nacional de Investigadores, incrementándose el presupuesto asignado para el gasto operativo de los proyectos en un 200 por ciento. Para 2012, se apoyaron 153 proyectos de investigación, con la participación de 1,033 profesores-investigadores. Es, pues, importante señalar que, en 2006, la productividad de la planta de investigadores era de 0.4, mientras que actualmente este indicador se ubica en 0.9. Desde luego, en el Sistema destacan las diversas disciplinas del campo de la ingeniería, de modo que los Institutos Tecnológicos federales y los Centros de Investigación enfocan sus pro- 132 Informe de Gestión 2007-2012 yectos de investigación a las ingenierías química, eléctrica, mecánica, electrónica, industrial y bioquímica, siendo esta última la de mayor impulso por el creciente interés que se ha suscitado, tanto en el ámbito nacional, como en el internacional. Asimismo, en años recientes han prosperado líneas de investigación orientadas a la solución de diversos aspectos de la ingeniería, como es el caso de la ingeniería de procesos, la robótica, los sistemas eléctricos y la electrónica de potencia; aunque también se generaron iniciativas en el área de alimentos y biotecnología, aprovechamiento racional de los recursos naturales y calidad del medio ambiente, con proyectos para el tratamiento de aguas residuales y residuos sólidos, calidad del agua, conservación de especies, generación de energías limpias y otros. En 2006, la participación de los Institutos Tecnológicos en las convocatorias de apoyo del CONACyT era mínima. Pero, a partir de 2008, el incremento en el número de propuestas que presentaron a esas convocatorias fue muy notorio, y destacaron los proyectos apoyados por los Fondos Mixtos de los gobiernos de los estados, máxime que ha sido significativa la participación de nuestros investigadores en la solución de problemas locales y regionales. También se ha logrado el apoyo de CONACyT para un mayor número de proyectos de investigación básica. Empero, seguirá siendo uno de los retos clave del SNIT fomentar una más amplia y decisiva participación de los profesores-investigadores en proyectos de investigación científica y desarrollo tecnológico, en procesos de innovación aplicados a la solución de problemas reales que incidan en el desarrollo de nuestro país. H. Sistema Nacional de Investigadores El Sistema Nacional de Investigadores (SNI) se creó por Acuerdo Presidencial, publicado en el Diario Oficial de la Federación el 26 de julio de 1984, con el fin de reconocer el trabajo de las personas dedicadas a producir conocimiento científico y tecnología. El reconocimiento lo respalda la evaluación de pares, y consiste en otorgar a quien lo merece el nombramiento de investigador nacional. Esta distinción representa la valoración de la calidad y el prestigio de las aportaciones científicas hechas por el investigador elegido. El SNI tiene por objeto promover y fortalecer, con base en la evaluación estricta, la calidad de la investigación científica y tecnológica, y la innovación que se produce en el país; así como contribuir a la formación y consolidación de investigadores con conocimientos científicos y tecnológicos del más alto nivel, como un elemento fundamental para incrementar la cultura, productividad, competitividad y el bienestar social. Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad 133 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Para regular estos propósitos, el SNI opera criterios confiables para evaluar las actividades de investigación que llevan a cabo académicos y tecnólogos; criterios que se han plasmado en el Reglamento respectivo, y en el cual se definen la organización y funcionamiento del SNI, las condiciones de elegibilidad, los lineamientos que para nombrar a las comisiones dictaminadoras y la forma en que han de llevan a cabo sus tareas. Por último, incluye los beneficios que se adquieren con la pertenencia al Sistema Nacional de Investigadores y los períodos de duración de los nombramientos. Al 2006, el número de profesores-investigadores del SNIT reconocidos en el Sistema Nacional de Investigadores era de 239, en tanto que para 2012 ascendió a 396, lo que significó un crecimiento aproximado de 81.6 por ciento, con profesores-investigadores en 28 estados de la república y en todas las áreas de la ingeniería. Profesores Investigadores 450 380 400 396 353 350 297 300 250 266 218 239 200 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Año Fiscal Fig. 27. Profesores en el Sistema Nacional de Investigadores Particularmente, en el SNIT es necesario y urgente definir y operar estrategias que nos permitan contar con un mayor número de investigadores en el SNI, que permanezcan y se consoliden en él, sobre todo en los niveles dos y tres, para lo cual es de vital importancia disponer de un presupuesto suficiente aplicable a las tareas de investigación. 134 Informe de Gestión 2007-2012 I. Proyectos de innovación con el sector productivo La colaboración con el sector productivo es muy importante porque sus actividades se relacionan de manera estrecha con los problemas reales que vive la sociedad. En 2006, se favorecía más a las grandes empresas con el programa de estímulos fiscales; pero, en 2008, el Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología emitió un nuevo Programa de Apoyo dirigido a todas las empresas, desde pequeñas hasta grandes, y fue prerrequisito que los proyectos de innovación debían estar ligados a una institución de educación superior. En ese momento, debido a las dificultades y la poca vinculación de los Institutos Tecnológicos con el sector productivo, no hubo mucha respuesta a las demandas del sector. Sin embargo, a partir de entonces, cada año y con fundamento en la Ley de Ciencia y Tecnología (LCYT), y en el marco del Plan Nacional de Desarrollo 2007-2012, la Secretaría de Economía y el CONACyT emiten la convocatoria del Fondo de Estímulos a la Innovación, con el fin de promover, seleccionar y apoyar directamente a empresas cuyos proyectos generen innovación, desarrollo tecnológico, empleos y ventajas competitivas para las MiPyMES mexicanas. Las principales áreas que se benefician con recursos de este Fondo son las de: Sistemas de Manufactura Avanzada, Tecnologías para la Salud, Agroalimentaria, Biotecnología, Nanotecnología, Tecnologías Móviles y Multimedia, Tecnologías Limpias y Energías Renovables. Al efecto, el número de proyectos de los Institutos Tecnológicos en colaboración con el sector productivo se ha incrementado considerablemente; así, para 2010 se logró el apoyo para 94 proyectos, y, al 2012, se incrementaron la calidad y los montos autorizados, de modo que el monto global autorizado para el periodo 2010-2012 asciende a 379.8 millones de pesos. Es importante señalar que estos recursos se los otorgan a las empresas e Institutos Tecnológicos que colaboran en la solución de algún problema específico. Empero, es oportuno reiterar que la problemática que limita esta relación de trabajo estriba en la falta de facultades o de personalidad jurídica de los directivos de los Tecnológicos y Centros. J. Agenda verde Iniciativa de los Institutos Tecnológicos descentralizados, la Agenda verde tiene el propósito de establecer –en todas las instituciones de educación superior tecnológica del país– una plataforma de trabajo en materia ambiental que aproveche las oportunidades de investigación y desarrollo tecnológico contenidas en los principios de la Convención Marco de las Naciones Unidas sobre el Cambio Climático. Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad 135 Dirección General de Educación Superior Tecnológica En 2011, 30 Institutos Tecnológicos formalizaron su compromiso por el Proyecto de La Agenda Verde, y actualmente la integran 150 instituciones: 27 Tecnológicos federales y 123 Tecnológicos descentralizados signaron esos compromisos. Por la propia dinámica de este proyecto, y el interés que ha despertado en las diferentes áreas del conocimiento, se ampliaron a 16 las mesas de trabajo, cuya temática abarca prácticamente todas las áreas, desde la certificación del Sistema de Calidad Ambiental, la sustentabilidad, el uso de biocombustibles, hasta la reforestación y muchas más. Fig. 28. Logotipo del Programa Agenda Verde Es importante resaltar, a este respecto, lo que realizan los Institutos Tecnológicos en materia de producción de biodiesel, y que en Tuxtla Gutiérrez, Chiapas, ya lo utilizan los autobuses urbanos, evitando la emisión de bióxido de carbono al ambiente. Para ello, actualmente tres Institutos Tecnológicos –de Zongolica y Río Verde, en San Luis Potosí– y de Zamora –en Michoacán–, cuentan, en ese orden, con 1000, 400 y 200 hectáreas (a préstamo) sembradas con Jatropha, de la que se calcula obtener 32,000 toneladas y así producir 38,000 litros semanales de biodiesel. A la fecha, se cuenta ya con el equipo desarrollado y el proceso certificado para producir este combustible. En relación con los temas de la Agenda verde, los Institutos Tecnológicos realizan investigación y desarrollos tecnológicos para coadyuvar al desarrollo de México, buscando soluciones verdes a la problemática existente mediante nuevas tecnologías que sustituyan a las externas por propias, con la visión de incidir en el desarrollo sustentable de la región, el estado y el país. En Tequila, Jalisco, se reunieron 216 miembros de la Agenda verde –empresarios, Universidades Tecnológicas (UT), Universidades Politécnicas (UP), Universidades y Tecnológicos– para aportar soluciones, investigar fondos y finalmente constituir una red de investigadores y desarrolladores de proyectos, pues es imperativo evitar repetir fracasos y lograr en conjunto soluciones, por los jóvenes y por el desarrollo de México. 136 Informe de Gestión 2007-2012 K. Asociación con Instituciones de Educación Superior nacionales e internacionales a) Participación del SNIT en la Unión Panamericana de Asociaciones de Ingenieros (UPADI) La Unión Panamericana de Asociaciones de Ingenieros (UPADI) es una asociación civil no lucrativa constituida con el propósito de cooperar para el progreso de la ciencia y la tecnología en beneficio de la humanidad a través de sus organizaciones miembros y de los ingenieros asociados a ellas. Integra a la Asociación de Ingenieros representativa de 27 países de América. México está representado por la Unión Mexicana de Asociaciones de Ingenieros (UMAI) y la Comisión de Educación de la misma es presidida por el Director General de Educación Superior Tecnológica. La DGEST participa en el marco de la XXIX Convención Panamericana de Ingeniería UPADI-2004 en donde se ingresa a la Academia Panamericana de Ingeniería y se preside por primera ocasión el Comité UPADI de Práctica Responsable de la Ingeniería realizando su I Congreso Panamericano. El Comité UPADI de Práctica Responsable de la Ingeniería ha participado y realizado diferentes eventos internacionales entre los que se encuentra lo siguiente: 1. Participación en XXX Convención Panamericana de Ingeniería Atlanta-2006 del 18 al 22 de septiembre del 2006, como parte de las actividades de la Convención se participó en la Reunión del Consejo Técnico en donde se presentaron los informes de los Comités Panamericanos, así mismo se coordinó la realización del II Congreso Panamericano de Práctica Responsable de la Ingeniería. 2. Participación en la XXXI Convención Panamericana de Asociaciones de Ingenieros (UPADI) y del World Engineers Convention (WEC 2008) en Brasilia, Brasil, del 29 de noviembre al 6 de diciembre del 2008. Informe del Comité Panamericano de Práctica Responsable de la Ingeniería. Se participó en la Reunión del Consejo Técnico en donde se presentó informe y Plan de Trabajo del Comité Panamericano de Práctica Responsable de la Ingeniería. 3. Participación en la Reunión Intermedia de la Asamblea General y en la Reunión del Consejo Técnico de la UPADI del 23 al 26 de septiembre de 2009 en San Juan Puerto Rico. Se presentó el Informe del Comité Panamericano de Práctica Responsable de la Ingeniería, se participó en la celebración del 60 aniversario de UPADI y en la preparación de la XXXI Convención Panamericana de Ingeniería. 4. Participación en la XXXII Convención Panamericana de Ingeniería y en el Congreso Mundial de Ingeniería, Argentina 2010 con el Lema Tecnología, Innovación y Producción para el Desarrollo Sostenible, realizándose en Buenos Aires, Argentina del 17 al 20 de octubre Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad 137 Dirección General de Educación Superior Tecnológica del 2010. Se participó en la Ceremonia Solemne de Incorporación de varios miembros de la Academia Panamericana de Ingeniería entre los cuales estuvo el Dr. Carlos A. García Ibarra. 5. Participación en la Reunión Intermedia de la Asamblea General de la UPADI del 5 al 9 de diciembre del 2011 en Rio de Janeiro, Brasil; se participó en la Reunión del Consejo Técnico en donde se presentó informe y Plan de Trabajo del Comité Panamericano de Práctica Responsable de la Ingeniería; se participó en la Asamblea del Directorio Internacional de Países y en la Reunión y en el Taller Anticorrupción que realizó la Academia Panamericana de Ingeniería. 6. Integración del Comité de Práctica Responsable de la Ingeniería con la presencia de los delegados de Brasil, Perú, Bolivia, Chile, Honduras y México, el cual realizó el 15 de noviembre del 2011 su reunión de trabajo en la Ciudad de León, Guanajuato. 7. Realización del Foro Internacional de Práctica Responsable de la Ingeniería el 16 de noviembre del 2011 en la Ciudad de León Guanajuato, con el tema “Práctica de la Ingeniería en América Latina y su impacto social”. Dicho Foro fue organizado por el Comité Panamericano de Práctica Responsable de la Ingeniería. 8. Participación en la XXXIII Convención Panamericana de Ingeniería, Cuba-2012, realizado del 8 al 13 de abril del 2012 en la Habana, Cuba. En dicho Evento se participó en la Reunión del Consejo Técnico en donde se presentó el informe y plan de Trabajo del Comité Panamericano de Práctica Responsable de la Ingeniería. Asimismo, se realizo la coordinación del III Congreso Panamericano de Práctica Responsable de la Ingeniería. 9. Participación en la Organización de la Reunión Bienal 2012 de la Academia Panamericana de Ingeniería (API) y en su programa académico denominado Foro de Políticas API, “Ingeniería: Respuestas a los Desafíos del Desarrollo” llevada a cabo los días 3 y 4 de octubre del 2012 en el Palacio de Minería de la Ciudad de México, así como en la Ceremonia de Incorporación de nuevos miembros. 10.Participación en las Sesiones de la Academia Panamericana de Ingeniería el 5 de octubre del 2012 en donde se conformó la Nueva Junta de Directores, siendo electo el Dr. Carlos A. García Ibarra, como Secretario para el periodo 2012-2014. 138 Informe de Gestión 2007-2012 b) Participación de los Institutos Tecnológicos en la Asociación Nacional de Facultades y Escuelas de Ingeniería (ANFEI) Los Institutos Tecnológicos han impulsado y preservado, como política institucional y estrategia de fortalecimiento, el participar en diferentes asociaciones, de modo que desde 1964 el Instituto Tecnológico Regional de Chihuahua es institución cofundadora de la Asociación Nacional de Facultades y Escuelas de Ingeniería (ANFEI), a la cual se han ido incorporando otros más. Esto les ha permitido intercambiar y compartir experiencias con otras instituciones de educación superior, procurar siempre los mejores adelantos académicos para la formación de profesionales en el área de la ingeniería y tecnología, así como participar en congresos, simposios y eventos diversos relacionados con el mejoramiento de los planes y programas de estudio, la actualización y superación del personal docente, la realización de estudios prospectivos sobre las profesiones y la enseñanza de la ingeniería, el establecimiento de relaciones con organismos afines nacionales y de otros países, editar publicaciones sobre educación en ingeniería, organizar reuniones técnicas y académicas, otorgar premios y reconocimientos a quienes contribuyen a mejorar la enseñanza de la ingeniería, realizar una Conferencia Nacional de Ingeniería y Reuniones Generales de Directores, entre otras actividades. En los últimos seis años, los Institutos Tecnológicos, además de impulsar las actividades mencionadas, han participado activamente en la dirección de la ANFEI, y particularmente en el Comité Ejecutivo: • Comité Ejecutivo 2006-2008: Institutos Tecnológicos Federales de Tlalnepantla, Chihuahua, Ciudad Madero, La Laguna, Hermosillo y los Institutos Tecnológicos descentralizados de Cajeme e Irapuato. • Comité Ejecutivo 2008-2010: Institutos Tecnológicos Federales de Puebla, Ciudad Guzmán, Minatitlán, Jiquilpan, Apizaco, Mérida, Veracruz, Cancún, Nuevo León y San Luis Potosí y los Institutos Tecnológicos descentralizados de Ecatepec, Irapuato y Cajeme. • Comité Ejecutivo 2010-2012: Institutos Tecnológicos Federales de Los Mochis, Puebla, Valle del Yaqui, Tijuana, Parral, Zitácuaro, Cancún, Querétaro, Mexicali, Apizaco, Ciudad Victoria y Tuxtla Gutiérrez y los Institutos Tecnológicos descentralizados de Coacalco y Xalapa. • Comité Ejecutivo 2012-2014: Institutos Tecnológicos Federales de Puebla, Ensenada, Aguascalientes, Matamoros, Durango, Hermosillo, Agua Prieta, Tehuacán, San Juan del Río, Cancún, Tuxtla Gutiérrez y Zitácuaro y los Institutos Tecnológicos descentralizados de Irapuato y Progreso. En este Comité Ejecutivo la Presidencia se encuentra en el Instituto Tecnológico de Puebla. Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad 139 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Asimismo, se ha participado en las diferentes Asambleas de Socios del Consejo de Acreditación de Enseñanza de la Ingeniería (CACEI), como integrantes del mismo, y recientemente en la Asamblea Ordinaria, en la que se llevó a cabo el proceso de revisión y cambio de los Estatutos y de su estructura organizacional, siendo actualmente parte del Consejo Directivo. Uno de los eventos recientes en que se participó –como miembros de la ANFEI– para la actualización académica fue el Taller Fábrica de Aprendizaje, organizado por el Instituto Tecnológico de Apizaco e impartido por instructores del International Institute for Developing Engineering Academics (IIDEA), integrante de International Federation of Engineering Education Societies (IFEES). En ese taller estuvieron 58 participantes de los Institutos Tecnológicos Federales de Apizaco, Durango, Celaya, Iguala, Zacatepec, Comitán, Cancún, y de los Institutos Tecnológicos descentralizados de Jerez, Purépecha, Acatlán de Osorio, Sierra Norte de Puebla, Libres, Los Ríos, Misantla, Cuautitlán Izcalli y Ecatepec. Con base en el convenio firmado por la ANFEI y la Alianza Formación e Investigación en Infraestructura para el Desarrollo de México (FiiDEM), se inició un programa de conferencias con el tema de la Práctica Profesional del Ingeniero, el cual se inició con la participación de los Institutos Tecnológicos de Tláhuac y Parral. Asimismo, se participó en el Foro Mundial de Educación en Ingeniería WEEF-2012, del 15 al 18 de octubre del 2012, en Buenos Aires, Argentina. En este Foro se presentaron diferentes actividades por parte de los organizadores: American Society for Engineering Education (ASEE); International Federation of Engineering Education Societies (IFEES); Global Engineering Deans Council (GEDC); Student Platform for Engineering Education Development (SPEED); Ibero-American Science & Technology Education Consortium (ISTEC); Latin American and Caribbean of Engineering Institutions (LACCEI); International Institute for Developing Engineering Academics y la ASIBEI. Debido a que la ANFEI forma parte del Comité Ejecutivo de la ASIBEI se participó en la Reunión Plenaria de Decanos de Iberoamérica y en la 31ª Reunión de su Comité Ejecutivo. En el Foro Mundial WEEF-2012 presentaron ponencias los representantes de los Institutos Tecnológicos descentralizados de Motul y Cuautitlán Izcalli. c) Participación de los Institutos Tecnológicos en la Asociación Nacional de Universidades e Institutos de Educación Superior (ANUIES) La Asociación Nacional de Universidades e Instituciones de Educación Superior (ANUIES) está integrada, actualmente, por 174 instituciones, de las cuales 64 son Institutos Tecnológicos (54 federales y 10 descentralizados), habiéndose entregado Constancia de Afiliación, durante el desarrollo de la Asamblea Nacional del 29 de octubre de 2012, en Hermosillo, Sonora, a: Instituto 140 Informe de Gestión 2007-2012 Tecnológico Superior del Oriente del Estado de Hidalgo, Tecnológico de Estudios Superiores de Chalco, Tecnológico de Estudios Superiores del Oriente del Estado de México y Tecnológico de Estudios Superiores de Cuautitlán Izcalli. Con esta notoria presencia en la ANUIES, se han desempeñado diversas actividades en el seno del Consejo Nacional, entre las que cabe citar: • Trabajo Colegiado con la ANUIES para la integración del Documento denominado Inclusión con Responsabilidad Social / Una nueva Generación de Políticas de Educación Superior, que se presentó a los cuatro candidatos a la Presidencia de la República, durante la Asamblea General efectuada 21 y 22 de mayo de 2012, y en el cual se incluyeron –en el apartado de Ejes Estratégicos y Propuestas– dos temas de interés para el SNIT: 1) Analizar y promover la figura jurídica de órgano público desconcentrado, como el diseño institucional más adecuado para que los Institutos Tecnológicos y Centros federales cuenten con facultades que les permitan un funcionamiento más eficaz y transparente, así como disponer de recursos suficientes para el mejoramiento sostenido de sus niveles de calidad académica, y 2) Implantar un programa que atienda los rezagos de infraestructura y equipamiento de la mayoría de los planteles federales y descentralizados. • Se participó en las comisiones de Revisión de Estatutos y en el documento de Indicadores Básicos para la Afiliación a la Asociación de más instituciones, y se impulsó la propuesta de respetar los indicadores de los Institutos Tecnológicos para lograr mas afiliados. • Se asistió a cinco reuniones ordinarias y extraordinarias del Consejo Nacional, en las cuales se trataron diferentes temas. • Se participó en el XII Encuentro de Rectores Cubanos y Mexicanos, organizado en el Centro de Capacitación de la ANUIES, durante 26 y 27 de abril de 2012, en Valle de Bravo, Estado de México. • Se difundió entre los Tecnológicos afiliados la convocatoria emitida por la Asociación, para el Reconocimiento SEP-ANUIES, postulándose los Institutos Tecnológicos de Chetumal, de Mérida, de Zacatepec y de Morelia, resultando este último ganador del Reconocimiento, el cual le fue entregado a su Director el 29 de octubre de 2012, en Hermosillo, Sonora, durante la Asamblea Nacional con sede en la Universidad de Sonora. Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad 141 Capítulo 6 Mejorar la gestión institucional Capítulo 6 MEJORAR LA GESTIÓN INSTITUCIONAL A. Financiamiento de los Institutos Tecnológicos Por su naturaleza de instituciones de educación superior pública centralizadas del Gobierno Federal, los Institutos Tecnológicos y Centros reciben recursos provenientes del presupuesto federal ordinario para la ejecución de sus funciones, mismo que se publica cada año en el Presupuesto de Egresos de la Federación (PEF), y que se asigna por medio de la SEP, con base en lineamientos y criterios en los que la variable más importante es la plantilla de sus trabajadores registrada y autorizada por la Secretaría de Hacienda y Crédito Público (SHCP). Para ello –por el carácter de organismo público centralizado y porque así lo establece la Ley de Planeación–, el SNIT está obligado a integrar y presentar para su autorización un proyecto de presupuesto a ejercer en el año fiscal siguiente, el cual se perfila mediante el Programa Anual (PA) de la DGEST (Unidad Responsable 513). Éste, a su vez, se formula con apego a la metodología de Marco Lógico, con base en la cual se define la matriz de indicadores para cada uno de los programas presupuestarios, se determinan los indicadores de desempeño y se cuantifican las metas por alcanzar con los recursos solicitados. Las metas incluidas en el PA están alineadas con las declaradas en el Programa Institucional de Innovación y Desarrollo (PIID). En su versión más elemental, el anteproyecto contiene el presupuesto regularizable, que integra el pago de nómina (Capítulo 1000, Servicios Personales), el gasto de operación de los Institutos Tecnológicos y Centros, así como el de las oficinas centrales (Capítulo 2000, Materiales y Suministros, y Capítulo 3000, Servicios Generales); e incluye las estimaciones presupuestales de los requerimientos para atender programas referentes a estímulos al desempeño docente, promoción docente, formación de profesores, inversión en el mejoramiento de la infraestructura educativa, programa de becas a estudiantes, y otros. Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional 145 Dirección General de Educación Superior Tecnológica En el 100 por ciento de los casos, este subsidio representa la principal fuente de ingresos de los Institutos Tecnológicos y Centros, siendo el medio presupuestal clave para la prestación del servicio educativo. Pero cabe señalar que, según se estima, entre el 94 y el 96 por ciento del mismo se destina a servicios personales, lo que deja un margen muy estrecho para cubrir los gastos de operación de las instituciones. Esto, desde luego, es una limitante significativa, pues el presupuesto asignado está comprometido en su totalidad, y los recursos necesarios para la realización de proyectos específicos de superación académica se cubren mediante los fondos extraordinarios y los ingresos autogenerados. Un problema crítico y añejo sobre este punto es el estatus deficitario en la asignación de recursos de ampliación para la creación de nuevas plazas docentes, pues en este periodo impactó de manera alarmante, al extremo de que el deterioro del índice de alumnos por profesor de tiempo completo se redujo al observado en el año 2000. Cabe señalar, que el porcentaje que representa el gasto de operación para los Institutos Tecnológicos y Centros federales es de 1.7 por ciento (promedio anual respecto del presupuesto asignado), y cuyo nivel más bajo se registró en 2010, con 1.25 por ciento. Este porcentaje no permite apoyar a todas las instituciones del SNIT, por lo que la asignación se concentra en las que tienen el menor nivel de recursos autogenerados. Como referencia comparativa, los Institutos Tecnológicos descentralizados -Organismos Descentralizados de los Gobiernos de los Estados (ODES), según su registro técnico- tienen garantizado un gasto de operación que oscila entre el 12 y el 15 por ciento de su presupuesto total autorizado. Gastos de Operación vs Presupuesto Asignado (Miles de pesos) $144,366 $10,000,000 $144,366 $105,093 $9,000,000 $126,256 $8,000,000 1.70% 1.63% 1.25% $146,429 1.89% $133,181 $7,000,000 $9,256,415 1.98% $8,825,522 $8,422,365 $6,000,000 $7,432,964 $5,000,000 1.56% $7,747,213 $6,737,693 $4,000,000 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Año Fiscal Presupuesto Programa E008 Gasto de Operación Fig. 29. Proporción del Gasto de Operación respecto al Presupuesto Asignado al SNIT 146 Informe de Gestión 2007-2012 El presupuesto que la DGEST asigna a las instituciones del Sistema como gasto de operación (Capítulos 2000 y 3000) fluctúa entre el tres y el seis por ciento, en tanto que el 97-94 por ciento proviene de recursos autogenerados por éstas. Ello, y la normativa que se aplica para el ejercicio de estos recursos, dificulta aun más la operación plena, oportuna, eficiente y eficaz del Sistema en general. Inclusive, por ser instituciones centralizadas y financiados con gasto directo de la dependencia, los 132 planteles federales son aun objeto de ajustes y reducciones al gasto de operación, como consecuencia de las medidas habituales de ajuste de gasto y programas de racionalidad que aplica la Secretaría de Hacienda y Crédito Público. a) Inversión en infraestructura Para la inversión en infraestructura educativa en los Institutos Tecnológicos y Centros federales, la Cámara de Diputados ha autorizado, desde 2007 a la fecha, en el Presupuesto de Egresos de la Federación, Fondos Extraordinarios aplicables a los rubros de Ampliación de la Oferta y Apoyo a la Calidad, los cuales se destinan precisamente a la ampliación de la infraestructura y equipamiento de los planteles. Estos recursos extraordinarios se asignan con apego a los lineamientos que la SEP hace públicos en cada ejercicio fiscal, y en los cuales se perfilan los requisitos que deben observar las instituciones para la presentación de proyectos y propuesta de financiamiento. En el presente sexenio se han invertido más de 6,400 millones de pesos en estos rubros, incluidos los recursos provenientes del Fondo de Aportaciones Múltiples (FAM) y otras fuentes de financiamiento; esta cifra, no obstante ser insuficiente, superó a la aplicada en años anteriores. Explícitamente, la inversión documentada permitió que en los 6 años de referencia: • Se crearan 63 nuevos servicios de educación superior tecnológica (instituciones federales y descentralizadas, así como extensiones y centros especializados), lo cual significó una ampliación de casi el 28 por ciento del Sistema. • Se incorporaran aproximadamente 130,000 estudiantes de nuevo ingreso, con lo que llegó a una matrícula total de 469,900 estudiantes en el ciclo escolar 2012-2013. • Se incrementara el índice de absorción de aspirantes de 68.16 por ciento, en el ciclo escolar 2006-2007, a 74.93 por ciento en el ciclo 2012-2013. • Se consolidaran los índices de egreso (66.73 por ciento) y titulación (72.8 por ciento) como de los más altos del país. Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional 147 Dirección General de Educación Superior Tecnológica • Se incrementara sustancialmente el número de programas educativos de licenciatura y posgrado reconocidos por su calidad. • Se incrementara el número de profesores con reconocimiento del perfil deseable y de profesores-investigadores incorporados al Sistema Nacional de Investigadores. Por eso, aunque dicha inversión está por debajo de lo que se requiere en infraestructura física (que a la fecha se estima en 20,000 millones de pesos), es encomiable el esfuerzo del Gobierno Federal para cumplir el compromiso, de modo que de continuar esta tendencia de incremento de los recursos para inversión se podrán atender rubros que hasta ahora no se han atendido, como son, entre otros: • Programa de Mantenimiento Menor de la infraestructura física en los Tecnológicos y Centros federales, para el cual no se han otorgado recursos en los últimos 15 años. • Programa de Mantenimiento Preventivo y Correctivo para las instalaciones (hidráulica, eléctrica, sanitaria, gas, reactivos, y otras), sobre todo porque la mayoría de los Tecnológicos y Centros tienen mas de 30 años de servicio y no hay regularidad en esto, con el consiguiente detrimento del servicio educativo. • Obsolescencia del equipamiento con que cuentan los planteles, además de ser insuficiente y, en muchos casos, incosteable su reparación, sobre todo en los laboratorios, donde es necesaria su actualización, de acuerdo con los avances tecnológicos. • La falta de inmuebles, dado que muchos Tecnológicos iniciaron –y siguen operando– sin contar con los espacios suficientes –ni con las instalaciones requeridas–, pues no se concluyeron las etapas de construcción por las limitantes presupuestarias. Empero, los Institutos Tecnológicos y Centros persisten en su esfuerzo de ampliar su capacidad de atención a la demanda de educación superior tecnológica, si bien se continuará gestionando el incremento de los recursos destinados a la infraestructura y equipamiento hasta contar con los mínimos idóneos establecidos para la enseñanza de la ingeniería. b) Inversión en investigación El programa presupuestario E021 Investigación Científica y Desarrollo Tecnológico se alinea con los Objetivos 1 y 5 del Programa Sectorial de Educación 2007-2012, los cuales a la letra señalan: 1) Elevar la calidad de la educación para que los estudiantes mejoren su nivel de logro educativo, cuenten con medios para tener acceso a un mayor bienestar y contribuyan al desarrollo nacional; y 5) Ofrecer servicios educativos de calidad para formar personas con alto sentido de respon- 148 Informe de Gestión 2007-2012 sabilidad social, que participen de manera productiva y competitiva en el mercado laboral. A su vez, este programa presupuestario tiene como fin: Contribuir al incremento y fortalecimiento de la capacidad científica, tecnológica y humanística, impactando la productividad de la economía nacional y la solución de problemas de relevancia social, así como mejorar los niveles de investigación científica, tecnológica y humanística del país. Por tanto, es el instrumento idóneo para apoyar el desarrollo y fortalecimiento de la investigación en los Institutos Tecnológicos y Centros de Investigación, y contribuyan al logro de esos objetivos y de los que se determinan en el Programa Especial de Ciencia, Tecnología e Innovación 2008-2012. Desde luego, el programa de referencia ha incidido favorablemente en la operación y desarrollo de un núcleo importante de Tecnológicos y de dos Centros de Investigación, y en los indicadores fundamentales de docencia e investigación. Ahora bien, de acuerdo con el presupuesto ejercido en el periodo 2007-2012, el gasto de operación para el desarrollo de proyectos de investigación se incrementó de 10.6 al 32.4 por ciento, lo que se explica por el aumento en la oferta de programas de posgrado dado que éstos respaldan proyectos en los Tecnológicos y Centros que los ofrecen. En 2006, en este campo, se autorizaron 19.7 millones de pesos para el desarrollo de proyectos de investigación; en tanto que a partir de 2009 también se destina presupuesto para la adquisición de equipo de investigación, de modo que el presupuesto destinado a este fin aumentó a 41.2 millones de pesos, y la inversión para fortalecer la infraestructura de investigación fue de 21 millones de pesos. Para 2012, el presupuesto para operar los proyectos fue de 29.1 millones de pesos, mientras que el destinado para equipamiento fue de 28.7 millones de pesos. En resumen, el presupuesto total destinado a las actividades de investigación se incrementó en un 192 por ciento en el sexenio. Ciertamente, además del recurso otorgado por el PEF, las instituciones del SNIT han logrado la autorización de un monto superior a los 450 millones de pesos para desarrollar proyectos de investigación en el periodo referido. Empero, los recursos asignados aún son insuficientes para atender el universo de proyectos que presentan los más de 1,500 profesores-investigadores – con la participación de más de 3,700 estudiantes de posgrado– de los Institutos Tecnológicos y Centros. Inclusive, aun cuando la mayoría absoluta de estos proyectos se enfocan a la atención de necesidades urgentes, no se logra un punto de atención satisfactorio, por lo que es prioritario gestionar la autorización de recursos adicionales para ampliar la cobertura y calidad de la investigación que se desarrolla en el SNIT y posibilitar la solución de múltiples problemas que, en materia de tecnología e innovación, afrontan los sectores de la sociedad. Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional 149 Dirección General de Educación Superior Tecnológica c) Evolución del presupuesto El presupuesto total autorizado a los Institutos Tecnológicos y Centros federales se incrementó de 7,235 millones de pesos, en 2006, a 12,849 millones en 2012, esto es, 56.3 por ciento más en términos nominales al asignado al Sistema en el último año del sexenio anterior. Pero cabe indicar que desde el inicio del actual sexenio, y de manera permanente, se ha insistido ante las autoridades competentes para que estas instituciones cuenten con los recursos suficientes para su mejor funcionamiento, incluida la asignación de fondos extraordinarios para el desarrollo de proyectos específicos en beneficio de sus estudiantes y profesores. Y no obstante que en el periodo 2007-2012 el presupuesto anual autorizado en el PEF para los Institutos Tecnológicos y Centros federales, en lo referente a servicios personales (Capítulo 1000), creció significativamente al pasar de 6,704.2 millones de pesos a 8,977.6 millones, y ello permitió soportar al pago de los compromisos contractuales que la SEP tiene en materia de incremento salarial y prestaciones al personal, las limitantes persisten. Este es el caso concreto de que no se había autorizado la creación de nuevas plazas desde el año 2000 (en 2012, se autorizaron al SNIT 44 plazas de Profesor de Tiempo Completo), provocando con ello que se amplíen las brechas entre las instituciones y el consecuente retroceso en el índice de alumnos por profesor de tiempo completo. Aunado a esto, se debe tener en cuenta que debido a que la mayoría de los Institutos Tecnológicos rebasa los 30 años de su creación, haya un porcentaje importante de profesores de tiempo completo que está en edad de jubilarse, y que no lo hace por el bajo monto de las pensiones. Así que ambos puntos –la no autorización de nuevas plazas y la no jubilación de profesores– dificultan el recambio de personal con los perfiles que requiere la educación superior tecnológica y los niveles de exigencia académica. En fin, son diversos los problemas que se han identificado en relación con el ejercicio del presupuesto, si bien entre los más apremiantes están: • El monto autorizado por partida y por mes para ejercer los recursos asignados de gasto directo es irreal e inoperante. • Los recursos del Fondo de Aportaciones Múltiples se calendarizan mensualmente, pero no es sino hasta que se han entregado todas las ministraciones cuando los gobiernos estatales determinan canalizarlos a la construcción y equipamiento de instalaciones educativas. Además, con base en sus atribuciones, indican la prioridad con que se asignará a cada uno de los proyectos de infraestructura social, siendo común que los proyectos de los Institutos Tecnológicos y Centros federales sean aprobados hasta el final. • El presupuesto autorizado a los Institutos Tecnológicos y Centros por medio de los Fondos Extraordinarios, y que se transfiere a las entidades para su ejecución, se detiene de manera inexplicable, y, en algunos casos, se retrasa su ejercicio hasta dos años. 150 Informe de Gestión 2007-2012 Por lo anterior, es impostergable y urgente que se revisen y evalúen los diferentes procedimientos y la normativa que rige en lo referente al ejercicio de los recursos que se asignan a los Institutos Tecnológicos y Centros federales, a efecto de encontrar los mecanismos para agilizar y hacer más eficaz su aplicación, en favor de la calidad de los servicios educativos que prestan. B. Programa Integral de Fortalecimiento de los Institutos Tecnológicos (PIFIT) Mediante el Programa de Fortalecimiento de los Institutos Tecnológicos (PIFIT) se ejercen los recursos autorizados en el Presupuesto de Egresos de la Federación, correspondientes a los Fondos de Apoyo a la Calidad y a la Ampliación de la Oferta Educativa en estas instituciones. Empero, en su carácter de fondos concursables, su disponibilidad y ejercicio se supeditan a la publicación de los lineamientos y de la convocatoria respectiva por la autoridad competente. Con base en estos instrumentos, y en ejercicios de planeación estratégica participativa, los Institutos Tecnológicos y Centros integran proyectos dirigidos a mejorar los indicadores de capacidad y competitividad académicas. Así, el Fondo de Apoyo a la Calidad impactó significativamente en el logro de las metas asociadas al Objetivo Estratégico 1 del Programa Sectorial de Educación 2007-2012, al alcanzar el reconocimiento y acreditación de programas educativos de licenciatura, la incorporación de programas educativos de posgrado al PNPC del CONACyT y la certificación del proceso educativo conforme a los criterios de la Norma ISO 9001-2000. Por ello es prioritario fortalecer e incrementar los recursos provenientes de este Fondo para lograr que el 100 por ciento de los programas de licenciatura y posgrado sean reconocidos por su calidad, y que la totalidad de los Tecnológicos obtengan la certificación del proceso educativo ISO 9001:2008, de su Sistema de Gestión Ambiental ISO 14001:2004 y del Modelo de Equidad de Género MEG:2003. En síntesis, el Fondo de Apoyo a la Calidad permitirá incidir en los siguientes tres aspectos sustantivos: • Fortalecer la infraestructura de los programas educativos para obtener el reconocimiento en el Nivel 1 de los CIEES o la acreditación que otorgan los organismos reconocidos por el COPAES. • Fortalecer la infraestructura educativa destinada a la conformación y consolidación de cuerpos académicos, integración de redes temáticas de investigación y reconocimiento de nuevos profesores en el Sistema Nacional de Investigadores, así como en la incorporación de nuevos programas de posgrado al Padrón Nacional de Posgrado de Calidad del CONACyT. Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional 151 Dirección General de Educación Superior Tecnológica • Consolidar la infraestructura de obra y equipamiento para incrementar la cobertura de los programas acreditados. Por su parte, el Fondo de Ampliación de la Oferta Educativa se reflejó en el logro de las metas asociadas al Objetivo Estratégico 2 del Programa Sectorial de Educación 2007-2012 al ampliar la cobertura educativa por la creación de nuevos servicios, y la propia ampliación y diversificación de la oferta educativa. Es, pues, necesario fortalecer e incrementar los recursos de este Fondo para consolidar la infraestructura educativa de los nuevos Institutos Tecnológicos y las extensiones creadas y poder: • Atender la demanda de servicios de educación superior mediante la creación de más Institutos Tecnológicos, nuevos campus o extensiones y (o) la apertura de nuevos programas educativos. • Apoyar los proyectos de construcción y equipamiento de aulas, talleres y laboratorios correspondiente a los 44 Institutos Tecnológicos que se crearon en el sexenio. • Impulsar la infraestructura educativa en obra y equipamiento de los 587 nuevos programas educativos que se autorizaron en los Institutos Tecnológicos ya existentes. • Atender el rezago histórico en materia de mantenimiento, construcción y equipamiento que, en mayor o menor medida, afrontan 90 Institutos Tecnológicos federales y 70 Institutos Tecnológicos descentralizados, y el cual se estima en 20,000 millones de pesos. En los cuatro años de operación del PIFIT, ha participado más del 95 por ciento de las instituciones del SNIT, y, en promedio, anualmente 75 Tecnológicos han recibido recursos del Fondo de Apoyo a la Calidad y 65 más del Fondo de Ampliación de la Oferta Educativa. 152 Informe de Gestión 2007-2012 Autorizado por el H. Congreso Millones de pesos $1,000 $850 $750 $635.75 $734.75 $550 $550 $500 $400 $250 PIC PAOE PIFIT PIFIT PIFIT PIFIT 2007 2008 2009 2010 2011 2012 $0 Año Fiscal Fig. 30. Recursos autorizados al PIFIT Tabla 18. Presupuesto del PIFIT y proyectos apoyados AÑO PAOE PAC Monto (Millones de pesos) PAOE PAC Proyectos Apoyados 2007* - 400 - 193 2008* 170 90 164 60 2009 675 175 66 83 2010 661.30 135 64 84 2011 540 95.75 112 119 2012 529 205.75 86 163 TOTAL 2,575.30 1,101.50 492 702 *Se denominaba Programa de Impulso a la Calidad y Proyecto Integral. C. Fondo de Aportaciones Múltiples (FAM) El objetivo del Fondo de Aportaciones Múltiples (FAM) es fortalecer la infraestructura social de las entidades federativas. En este amplio propósito se incluye la autorización de recursos para la construcción, remodelación y conclusión de proyectos de infraestructura educativa –obra y equipamiento– para los Institutos Tecnológicos y Centros federales. Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional 153 Dirección General de Educación Superior Tecnológica En el periodo 2007-2012, con recursos del FAM, se apoyaron 167 proyectos de igual número de instituciones, por un monto total de 1,427.8 millones de pesos, lo que se reflejó en la creación de 63 nuevos servicios de educación superior tecnológica (instituciones federales, estatales, extensiones y centros especializados), para un incremento real de casi el 28 por ciento para el Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos. Tabla 19. Presupuesto del Fondo de Aportaciones Múltiples Año Institutos Tecnológicos Monto 2012 59 $ 368,600,000.00 2011 48 $ 326,028,327.59 2010 27 $ 312,223,440.00 2009 5 $ 102,083,500.00 2008 10 $ 115,000,000.00 2007 18 $ 203,920,514.00 Total 167 $ 1,427,855,781.59 D. Programa Educativo Rural El Programa Educativo Rural (PER) tiene por objetivo fortalecer la educación tecnológica agropecuaria, forestal y del mar en sus niveles Medio Superior y Superior, para la formación de técnicos y profesionales, y proporcionar, además, servicios de capacitación, asistencia técnica y transferencia de tecnología, según la demanda del sector productivo, para contribuir al desarrollo sustentable de los entornos locales donde se ubican las instituciones educativas De 2007 a 2012 el monto autorizado para el PER fue de 522.8 millones de pesos, con lo que se benefició, en promedio, a 17 Institutos Tecnológicos por año, tanto con la adquisición de equipos especializados para talleres y laboratorios, como por la capacitación de 8,661 estudiantes y productores. E. Transparencia y rendición de cuentas Como se sabe, el 11 de junio de 2002, en el Diario Oficial de la Federación, se publicó la Ley Federal de Transparencia y Acceso a la Información Pública Gubernamental, con lo que se impulsó 154 Informe de Gestión 2007-2012 la práctica de una cultura de transparencia en la Administración Pública Federal Mexicana. En los recientes 10 años se ha persistido en el fortalecimiento de esa cultura y se ha logrado que el derecho de acceso a la información se eleve a rango de garantía constitucional mediante la reforma respectiva –efectuada en 2007– del artículo 6° de la Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos. Al efecto, y como garante de este derecho, se creó el Instituto Federal de Acceso a la Información y Datos Personales (IFAI), cuyas acciones han logrado que cada vez más ciudadanos conozcan su derecho de acceso a la información, así como los mecanismos para hacerlo valer de manera sencilla y expedita. En este marco, la Dirección General de Educación Superior Tecnológica, como parte de la SEP, está obligada, según el Artículo 3°, fracción XIV, de la citada Ley, a rendir cuentas y ofrecer la información respectiva sobre el particular, razón por la cual se han desarrollado las acciones indicadas con la finalidad de dar cabal cumplimiento a las solicitudes de acceso a la información turnadas por la Unidad de Enlace de la Secretaría de Educación Pública, coadyuvando con ello a la transparencia de la gestión pública, velando siempre por la protección de datos personales en las respuestas emitidas a los ciudadanos solicitantes. Para garantizar el derecho a la información de los ciudadanos, en el periodo comprendido entre el 1 de enero del 2007 y hasta la fecha de cierre del presente informe, se recibió un total de 1,400 solicitudes de información que ingresaron al portal del IFAI, de las cuales fueron respondidas, en tiempo y forma 1,392, otras ocho se hallan en trámite de respuesta. 350 307 Solicitudes del IFAI 300 250 227 277 229 200 200 160 150 100 50 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Año Fiscal Número de solicitudes de acceso a la información atendidas Fig. 31. Solicitudes de información ingresadas al IFAI Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional 155 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Las principales solicitudes de acceso a la información se refieren a: información sobre plazas convocadas, presupuesto federal asignado a los Institutos Tecnológicos y Centros, monto de los ingresos y egresos, matrícula estudiantil y docente, informes de actividades y funciones del personal, así como expedientes personales y constancias de nombramiento. Es importante señalar que la DGEST mantiene firme su compromiso de fortalecer, hacia su interior, la cultura de transparencia y rendición de cuentas, por lo que se insiste en una sinergia permanente entre las áreas involucradas para cumplir cabalmente con el marco jurídico correspondiente. Porcentaje de Institutos y Centros En este contexto, los Institutos Tecnológicos y Centros refrendan su compromiso por la transparencia y la rendición de cuentas; y, a partir de 2008, más del 98 por ciento de las instituciones federales del SNIT integró y presentó anualmente a su comunidad el Informe de Rendición de Cuentas, publicado también en el Portal de la DGEST (www.dgest.gob.mx) y en el de cada una de las instituciones para su mayor divulgación. 100% 100% 96.70% 96.90% 99.20% 98.50% 2011 2012 80% 72% 65% 60% 2006 2007 2008 2009 2010 Año Fiscal Fig. 32. Porcentaje de Institutos Tecnológicos que presentaron su Informe de Rendición de Cuentas F. Administración de los recursos La administración de los recursos y de los servicios impone –y se rige– por tres principios: orden, equidad en su aplicación y transparencia en su manejo. El compromiso de los directivos de las instituciones del SNIT se guía por las reglas del escrutinio ciudadano y la rendición de cuentas. 156 Informe de Gestión 2007-2012 a) Recursos financieros Al iniciar los trabajos esta administración, la entrega-recepción de los estados financieros de los Institutos Tecnológicos y Centros a la Dirección General mostraba un rezago significativo; de un universo de 110 instituciones federales que operaban, solamente el 10 por ciento había presentado al menos un informe mensual del ejercicio fiscal 2007, las restantes 99 exhibían un atraso que se remontaba incluso hasta 2003. Al concluir el sexenio, es evidente el avance que han tenido los Tecnológicos y Centros sobre este asunto, y el porcentaje se ha revertido, ya que de 132 planteles, 105 –es decir, casi el 80 por ciento– cumplen reglamentariamente la obligación de entregar la información financiera. Desde luego, en esto han tenido mucho que ver los mecanismos de coordinación, la asesoría y el apoyo que presta la Dirección General a los departamentos de recursos financieros de las instituciones del SNIT. 118 Institutos Tecnológicos y Centros 120 103 103 99 100 93 80 75 60 45 40 20 27 11 27 27 11 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Año Fiscal Estados financieros entregados Estados financieros no entregados Fig. 33. Avance en la entrega de Estados Financieros Sin embargo, la obligación es lograr que el 100 por ciento de los Institutos Tecnológicos y Centros entreguen los estados financieros en tiempo y forma, esto es, de conformidad con los postulados básicos de la contabilidad gubernamental -criterios, reglas específicas, procedimientos y lineamientos- con el fin de que pueda llegarse a la comparabilidad entre ellos y con otros entes económicos, al tiempo que se cumple el imperativo de rendir cuentas y atender el marco jurídico aplicable. Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional 157 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Es, pues, satisfactorio decir que el quehacer corresponsable en la comprobación del gasto directo, de investigación y posgrado, así como de becas, en relación con el presupuesto asignado a nuestras instituciones, ha permitido que el saldo pendiente, a la fecha de este Informe, esté casi liquidado al cierre de los ejercicios 2011 y 2012, según la disponibilidad y el calendario presupuestal emitido por la Secretaría de Hacienda y Crédito Público. b) Recursos humanos Con el propósito de fortalecer la calidad del servicio y la atención que prestan los Institutos Tecnológicos y Centros del SNIT, tanto a su comunidad como a la sociedad en general, se establecieron estrategias y se emprendieron acciones encauzadas a integrar, gestionar y evaluar el proceso de administración de los recursos humanos. A este respecto, hemos partido del punto crítico en el que se considera que el salario es el medio de subsistencia del personal, y que representa a su vez la oportunidad de ofrecer bienestar a la familia. Esto dio pauta al compromiso de apoyar a todos los trabajadores con una visión humana, reenfocando los esfuerzos a la atención pronta y expedita de los rezagos existentes en lo referente a pagos. Al inicio del sexenio 2007-2012, el atraso en el pago de prestaciones y sueldos mal liquidados, que se habían acumulado por la falta de autorización de la SHCP para cubrirlos, poco a poco se fue atendiendo, de modo que a partir de 2009 el impulso se intensificó, llegando a su punto más alto en 2011. Así, en el lapso que compete al compromiso de esta Dirección General, se atendieron 53,804 casos, por un monto de 1,679.69 millones de pesos, al tiempo que también se logró, en el periodo 2007-2012, la basificación de 11,962 plazas, con lo que se dio certidumbre laboral a igual número de trabajadores. En 2010, con el propósito de agilizar los trámites de alta y baja mediante la constancia de nombramiento, se implantó e inició su operación el Sistema Integral de Administración de Personal de la SEP (SIAPSEP-WEB) en los 128 centros de trabajo federales que coordina la DGEST. Esta herramienta permitió reducir significativamente los errores en el llenado y en el tiempo de formulación de la constancia de nombramiento, además de disminuir el tiempo de gestión del pago, con lo que se benefició a los trabajadores. Simultáneamente inició la operación del programa de digitalización documental de los registros institucionales de personal (expediente personal), con base en el Sistema Integral de Administración de Registros de Personal (SIARP), como plataforma para el control de gestión documental de la Dirección de Recursos Humanos y consulta de expedientes digitales. A la fecha, se han digitalizado 3,506 expedientes, del archivo de expedientes personales. 158 Informe de Gestión 2007-2012 En el rubro del Estímulo a la Productividad y Eficiencia, que consiste en otorgar al personal de apoyo y asistencia a la educación una prima económica al año, por única vez, por los importes de 900, 600 y 300 pesos –la cual se determina con base en la calificación obtenida por el trabajador–, durante este sexenio se entregaron 4,708 de esos estímulos, superando los 534 que se entregaron al principio de esta administración, lo que significó un incremento de casi nueve veces lo entregado inicialmente. 11,617 Profesores de Tiempo Completo (PTC) 26,468 Docentes 1,705 Profesores con 1/2 Tiempo 2,051 Profesores con 3/4 de Tiempo 17,300 Personal de apoyo 5,422 PTC con Licenciatura 11,095 Profesores con Horas de Asignatura 927 PTC con Doctorado y Grado 101 PTC con Doctorado sin Grado 5,354 PTC con Posgrado 811 PTC con Maestría sin Grado 4,224 PTC con Maestría y Grado 102 PTC con Especialización y Grado Fig. 34. Plantilla de Personal del SNIT Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional 159 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Por lo que respecta al Programa de Estímulo y Recompensa, consistente en 10 días adicionales de vacaciones o una recompensa económica al personal que presente un trabajo o una mejora para el desarrollo de las actividades del centro de trabajo de su adscripción, correspondiente a los ejercicios de 2007 a 2012, ascendió a 822 trabajadores que recibieron el estímulo y se entregaron además 25 recompensas económicas. En relación con la convocatoria del Sistema de Desarrollo Profesional de Carrera (SDPC) para los trabajadores de apoyo y asistencia a la educación, en el periodo 2007-2012, 3,189 de ellos, lo que equivale al 70.5 por ciento del total del personal inscrito en el programa, obtuvo el beneficio consistente en un estímulo económico equivalente al nueve por ciento adicional al concepto 07 por el resto de su permanencia laboral, en el nivel N1. Lo cierto es que en el periodo de 2007 a 2012, por el incremento constante en la ampliación del presupuesto para el Capítulo 1000, también se ha registrado un disminución permanente de los rezagos históricos en el pago de prestaciones inherentes y no inherentes al salario, así como en el pago de los sueldos. Al efecto, y con apego al Programa Institucional de Innovación y Desarrollo del SNIT 20072012, se documentaron 53 procedimientos de todos los servicios y trámites administrativos en materia de gestión de recursos humanos, con la finalidad de contar con una base que concentre los procedimientos, indicadores y diagramas de la gestión que realizan las áreas de la Dirección General. En 2010, se atendieron 22,643 casos, relacionados con rezagos en el pago de sueldos y prestaciones, por un monto de 626.37 millones de pesos; en 2011, la cifra fue de 19,156 casos, por un monto de 669.12 millones de pesos y, finalmente, en 2012, se resolvieron 12,005 casos, por un monto de 384.19 millones de pesos. 160 Informe de Gestión 2007-2012 Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional 161 85 62 Pago Por Renuncia 5 TE Tesis 6,500.00 8,250.00 313,560.19 22,245,170.41 5,197.00 10,664,889.98 1,400,749.60 872,604.91 130,198,640.24 10,437,544.75 413,112,498.92 17,833,232.48 2,681,323.28 16,595,234.09 Importe ($) 2010 22,643 626,375,395.85 3 SR Silla De Ruedas TOTAL 5 PR Prótesis 11,803 11 LM Licencia De Manejo LS Lentes 38 3,063 124 3,846 38 DN Defunción DD Prima Dominical AO Aparatos Ortopédicos 68 Estimulo Por Antigüedad 64 Pago Por Invalidez 1,104 371 49 Proed 63 Gratificación Por Jubilación 2,147 Casos 07 Sueldos Concepto Año 19,156 11 3 3 5,380 9 114 931 64 3,050 45 1,194 66 65 8,221 Casos 669,121,531.27 17,482.80 12,380.00 109,950.00 11,171,352.57 4,243.16 34,179,944.34 485,901.18 364,024.76 107,210,795.02 15,468,448.55 455,799,543.50 15,826,220.98 591,367.65 27,879,876.76 Importe ($) 2011 12,005 12 4 2 6,992 8 19 76 3,032 40 420 94 843 463 Casos 384,193,178.35 23,725.85 45,948.30 123,540.00 15,719,978.50 4,323.00 5,011,958.60 365,858.00 119,232,873.81 15,991,952.62 174,437,373.12 35,842,928.86 14,358,095.14 3,034,622.55 Importe ($) 2012 69,502,382.32 17,630,786.07 47,509,733.40 Importe ($) TOTAL 47,708.65 66,578.30 547,050.19 49,136,501.48 13,763.16 49,856,792.92 1,886,650.78 1,602,487.67 356,642,309.07 41,897,945.92 53,804 1,679,690,105.47 28 10 10 24,175 28 171 3,994 264 9,928 123 2,718 1,043,349,415.54 245 1,279 10,831 Casos Tabla 20. Programa de Atención a Rezago de Pago de Sueldos y Prestaciones Dirección General de Educación Superior Tecnológica c) Recursos materiales y servicios 1) Programa de Levantamiento Físico En el periodo 2007-2012, al Programa de Desalojo Masivo de Bienes Muebles Instrumentales se incorporaron 57 Institutos Tecnológicos, situación que favoreció el aprovechamiento de los espacios físicos, la eliminación de fauna nociva y la reducción de riesgos sanitarios diversos. A diciembre de 2006, de los 110 planteles que integraban el SNIT, solo 24 (21.8 por ciento) de ellos tenían debidamente concluido y actualizado su inventario de bienes instrumentales, incluidos en éste un total de 247,689 bienes (31.6 por ciento), de un total de 783,370. Los responsables de inventarios en 132 planteles y en esta Dirección General realizaron un esfuerzo para aplicar el Programa de Reclasificación de Bienes Instrumentales a Bienes de Consumo, de 2007 a 2009 y también, durante 2008, se llevó a cabo la baja generalizada de bienes por inutilidad, situación que favoreció una disminución de 173,188 bienes y una generación de altas por 53,574, por lo que la cifra actual es de 739,997 bienes. 3% 12 % Liberados por la DGRMS 26 % 7% En revisión por la DGRMS En revisión por la DGEST Revisados con observaciones 23 % Sin respuesta de los lTs Nuevos Institutos Tecnológicos 29 % Fig. 35. Programa de Levantamiento Físico 2007-2012 2) Energía eléctrica El servicio de energía eléctrica es indispensable para la operación de los Institutos Tecnológicos y Centros, puesto que asegura la prestación del servicio en tiempo y forma en aulas, oficinas administrativas, laboratorios, talleres y bibliotecas; pero debido a que en los centros de trabajo se rebasaron los consumos contratados, se realizaron gestiones ante las instancias correspondientes para actualizar los contratos de servicio. 162 Informe de Gestión 2007-2012 Actualmente, se regularizó el pago por consumo de energía eléctrica de 120 instituciones dependientes de esta Dirección General. 3) Programa de aseguramiento integral Los fenómenos naturales –sismos e inundaciones, particularmente– han causado daños materiales y pérdidas en la infraestructura de los Institutos Tecnológicos y Centros, lo mismo que el robo y el vandalismo. Esta situación obliga a mantener actualizados los seguros contra adversidades. Con este fin, se han acordado mecanismos para agilizar los trámites ante la compañía aseguradora para la recuperación de lo bienes o el pago de las pólizas por los siniestros ocurridos en los Tecnológicos, y que han visto afectado su patrimonio a consecuencia de alguno de esos eventos. 4) Seguro de accidentes escolares Los estudiantes, personal docente y administrativo de los Institutos Tecnológicos y Centros federales cuentan con el seguro de accidentes escolares. Este seguro permite protegerlos en el tránsito de sus hogares a los centros escolares, durante su permanencia en los mismos y cuando salen a representar a las instituciones en actividades deportivas oficiales. La aseguradora otorga la atención de servicios médicos mediante el sistema de pago directo, mediante su red médica. G. Asuntos jurídicos La atención de asuntos jurídicos ha sido relevante en esta unidad administrativa, particularmente en dos vertientes: la primera en materia laboral, respecto del seguimiento de juicios hasta el cumplimiento de los laudos correspondientes; y, la segunda, en materia de responsabilidad oficial, en lo que se refiere a la solventación de requerimientos del Órgano Interno de Control. Cabe destacar que por la oportuna y eficaz diligencia con que se proporcionó la información y documentación se logró dar respuesta al 100 por ciento de los trámites y solicitudes requeridos a la Dirección General. Sin embargo, es necesario subrayar que urge más presteza ante los requerimientos de las instancias fiscalizadoras, como son la rendición de informes o el proporcionar información y documentación, tal como lo establecen las disposiciones legales. Para dar cumplimiento al Órgano Fiscalizador es necesario prevenir oportunamente los posibles conflictos o sanciones, con la revisión de las gestiones administrativas a cargo de los Institutos. Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional 163 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Por lo que se refiere a la asesoría y apoyo en materia de regularización de inmuebles, se estableció una coordinación jurídica directa con la Dirección de Edificios de la Dirección General de Recursos Materiales y Servicios para implantar un programa de formalización de donación de terrenos que permitirá seguir avanzando en la certeza y seguridad jurídica de la propiedad inmobiliaria federal de cada Instituto o Centro, conjuntamente con el Instituto Nacional de Administración y Avalúo de Bienes Nacionales. Se ha brindado la asesoría y asistencia jurídica correspondientes para el levantamiento de actas en materia laboral y situaciones patrimoniales. Asimismo, se prepararon cuatro convenios de coordinación para la creación, operación y apoyo financiero de Institutos Tecnológicos descentralizados, y se corrió su trámite correspondiente ante los gobiernos estatales y la Dirección General de Asuntos Jurídicos de la SEP. También se revisaron los documentos normativos –manuales, reglamentos, contratos y convenios– de 129 de estos Tecnológicos. En lo referente al problema del pago por el consumo de agua, se estableció comunicación institucional con la Comisión Nacional del Agua, órgano desconcentrado de la Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales, el Sistema de Administración Tributaria de la SHCP, la Dirección General de Presupuesto y Recursos Financieros y esta Dirección General con el fin de suscribir un convenio que permita iniciar la solución a los adeudos de agua. H. Estabilidad para la prestación del servicio Con la finalidad de mantener la continuidad en el servicio educativo, se operó el Programa de Evaluación Integral de los Institutos Tecnológicos, cuyo propósito fundamental es vigilar que las instituciones realicen sus funciones de acuerdo con las metas establecidas y apegadas a la normatividad vigente aplicable. Esta acción consiste en integrar una comisión interinstitucional y multifuncional, con responsabilidades y áreas claramente definidas, para revisar y evaluar la documentación disponible en cada Instituto Tecnológico, a partir de la cual se verá el cumplimiento de los procesos institucionales. En el periodo 2007-2012 se programó anualmente un promedio de 18 visitas de supervisión y evaluación a igual número de Institutos Tecnológicos y Centros, al tiempo que se integraron comisiones directivas para administrar temporalmente a las instituciones y salvaguardar la prestación del servicio, en caso de presentarse alguna contingencia. Se ha complementado dicho programa con la asesoría y el apoyo a los Tecnológicos mediante la comunicación constante con los directivos de los mismos. 164 Informe de Gestión 2007-2012 I. Mejora de la gestión a) Simplificación de los procesos En virtud de la importancia de tener documentadas y oficializadas las funciones que le corresponden a cada una de las unidades orgánicas que integran la DGEST, se llevó a cabo la actualización y se gestionaron la autorización y el registro del Manual de organización de la DGEST, trámite que concluyó en 2008. Actualmente, este documento está en proceso de revisión y actualización. Asimismo, para la regularización de las diferentes actividades sustantivas que se realizan en las Direcciones de Área, en 2010 se llevó a cabo la actualización del Manual de procedimientos de la DGEST, y recientemente se sometió a una revisión detallada basada en la comparación de cada procedimiento con los nueve Manuales Administrativos de Aplicación General emitidos por la Secretaría de la Función Pública, con la finalidad de depurar los procedimientos que ya están incluidos en los referidos manuales y eliminar la sobre-regulación en las materias correspondientes. Como resultado de ello, el Manual de procedimientos de la DGEST actual lo integran 34 procedimientos. b) Registro de título y expedición de cédulas profesionales Para beneficiar a nuestros egresados y facilitar su rápida inserción en el mercado de trabajo, se han realizado acciones para simplificar el trámite de registro de título y expedición de cédulas profesionales, mediante las tecnologías de la información y la comunicación; así, en coordinación con la Dirección General de Profesiones (DGP), se logró reducir sustancialmente el tiempo de conclusión del registro de título y expedición de cédula profesional. Dicho trámite comprende tres etapas: la primera se cumple en el Instituto Tecnológico de egreso, y abarca desde el día del acto recepcional hasta el ingreso del expediente a la Dirección de Servicios Escolares y Estudiantiles, en la cual inicia la segunda etapa, y que concluye con el ingreso del expediente a la DGP, la cual cubre la tercer etapa hasta la expedición de la cédula profesional. Por lo que respecta a la segunda etapa, se ha avanzado considerablemente en su simplificación y automatización, y, por tanto, en su eficacia. Al inicio de 2008, el tiempo promedio desde la recepción del expediente de parte del Instituto de egreso hasta el ingreso del mismo a la DGP era de 67 días hábiles; actualmente, esto es, al cierre de 2012, el tiempo promedio es de 14 días hábiles, lo que representa una reducción de 50 días para beneficio de los estudiantes de los Institutos Tecnológicos. Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional 165 Dirección General de Educación Superior Tecnológica 80 67 Días hábiles 60 59 54 40 40 39 25 20 0 ene-jun 2008 jul-dic 2008 ene-jun 2009 jul-dic 2009 ene-jun 2010 jul-dic 2010 15 14 ene-jun 2011 jul-dic 2011 24 14 ene-jun 2012 jul-dic 2012 Semestres Promedio en días transcurridos de la recepción del expendiente por la DGEST y su ingreso a la DGP Fig. 36. Días hábiles para la gestión de registro de expedición de título y cédula profesional Inclusive, a los beneficios de la segunda etapa se suman los que ha encabezado la DGP al reducir los tiempos de conclusión, gracias a la implantación del Programa de Validación Electrónica, pues en promedio se requieren 15 días hábiles para obtener la cédula profesional. Estos esfuerzos repercuten en la competitividad de los egresados, al tener su título y cédula profesional para ejercer su profesión formal en poco tiempo. Los esfuerzos en este proceso se deben enfocar ahora a la atención de los rezagos en los Institutos Tecnológicos, ya que del total de expedientes ingresados a la Dirección de Servicios Escolares y Estudiantiles en el primer semestre de 2008, sólo el 27 por ciento de ellos se encontraba dentro de los 40 días hábiles –contados desde el día del acto recepcional hasta el ingreso de los documentos a la DGEST–, considerando como reto llegar a más del 90 por ciento, y lograr que los tiempos se reduzcan en las tres etapas para beneficiar a los egresados del Sistema. 166 Informe de Gestión 2007-2012 Jul - Dic 2012 60% Ene - Jun 2012 66% Jul - Dic 2011 56% Ene - Jun 2011 56% Jul - Dic 2010 56% Ene - Jun 2010 56% Jul - Dic 2009 43% Ene - Jun 2009 31% Jul - Dic 2008 25% Ene - Jun 2008 27% Fig. 37. Porcentaje de trámites ingresados por los Tecnológicos en el periodo establecido c) Gestión del adeudo de las entidades federativas con los Institutos Tecnológicos Con relación a las acciones emprendidas por esta administración para reducir los adeudos que tienen los estados con los Institutos Tecnológicos, de acuerdo con los programas asignados, así como la aportación correspondiente al gasto de operación de los Institutos Tecnológicos descentralizados, la Dirección General convocó a diversas reuniones con las autoridades educativas estatales, con el propósito de gestionar la intervención del gobernador de cada entidad para acelerar la entrega de los recursos que les fueron radicados y que no han sido liberados para su ejercicio correspondiente. Durante los tres últimos años, se intensificaron las gestiones en 24 estados, de manera que el monto adeudado se redujo de manera considerable; se estima que la reducción es cercana al 50 por ciento, y los recursos se han liberado con una mayor agilidad. En este sentido, se ha involucrado en la gestión a los titulares de la SFAEO en los estados para agilizar la liberación de los recursos. Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional 167 Dirección General de Educación Superior Tecnológica Tabla 21. Adeudo de las Entidades Federativas a los Institutos Tecnológicos Entidad Federativa Aportación Federal Extra Ordinario ordinario Aportación Estatal (Paripasu) Total Extra Ordinario ordinario Total Adeudo Estatal Aguascalientes 99,664 99,664 14,000 14,000 Baja California 106,436 106,436 25,000 25,000 3,800 52,093 323,582 271,489 20,975 292,463 43,120 Baja California Sur 271,489 Campeche 258,285 107,351 365,636 258,285 68,656 326,942 27,551 77,578 120,928 198,506 77,578 37,696 115,274 44,885 Chiapas Chihuahua 127,304 293,314 420,618 127,304 67,294 194,598 19,950 Coahuila 431,453 205,505 636,958 431,453 90,085 521,538 239,111 Colima 24,913 24,913 3,309 3,309 355,319 355,319 500 500 10,392 322,933 175,486 498,419 322,933 55,507 378,440 90,597 1,528,077 286,497 1,814,575 1,528,077 126,611 1,654,688 337,165 Distrito Federal Durango Estado de México Guanajuato 301,336 257,801 559,137 301,336 130,870 432,206 16,781 Guerrero 194,299 129,533 323,832 194,299 13,292 207,592 44,306 Hidalgo 254,567 154,374 408,941 254,567 72,280 326,847 42,818 Jalisco 666,910 132,045 798,954 666,910 83,633 750,542 89,053 Michoacán 630,736 630,736 207,418 838,154 63,121 693,857 106,862 Morelos 83,204 83,204 22,000 22,000 3,365 Nayarit 85,586 85,586 21,862 21,862 8,000 Nuevo León 77,846 77,846 59,177 150,922 210,099 59,177 49,213 108,391 67,451 997,321 167,393 1,164,715 997,321 104,345 1,101,666 151,266 67,866 67,866 14,809 14,809 Oaxaca Puebla Querétaro Quintana Roo 4,000 84,508 75,508 160,016 84,508 11,070 95,578 14,082 225,757 137,077 362,834 225,757 55,578 281,335 111,564 Sinaloa 60,190 209,792 269,982 60,190 104,306 164,496 34,824 Sonora 347,487 96,467 443,954 347,487 58,586 406,073 63,395 Tabasco 718,274 162,233 880,507 718,274 36,316 754,590 161,227 26,303 217,731 244,034 26,303 128,965 155,268 16,962 San Luis Potosí Tamaulipas Tlaxcala 42,901 59,996 102,897 42,901 30,388 73,289 16,642 Veracruz 1,670,478 508,486 2,178,964 1,670,478 296,814 1,967,292 780,823 Yucatán 300,246 147,206 447,452 300,246 58,738 358,984 217,244 Zacatecas 460,744 28,986 489,729 460,744 11,504 472,247 209,576 1,877,321 11,935,675 2,976,815 Total general Servicios Personales (Capítulo 1000) Total Subsidios y Servicios Personales 168 10,058,354 4,984,975 15,043,330 10,058,354 47,854,481 47,854,481 57,912,836 4,984,975 62,897,811 Informe de Gestión 2007-2012 60 57,912,836 Millones de pesos 50 40 30 20 10,058,354 10 4,984,975 1,877,321 2,976,815 0 Federal Ordinario Federal Extraordinario Paripasu Ordinario Paripasu Extraordinario Adeudo Estatal Fig. 38. Adeudo de las Entidades Federativas a los Institutos Tecnológicos Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional 169 Desafíos institucionales DESAFÍOS INSTITUCIONALES En la actual sociedad global del conocimiento, la educación superior desempeña un papel decisivo como esperanza en el porvenir; es un factor de desarrollo e integración social, motor de cambio y transformación, vinculada al desarrollo y generación de la riqueza. Así, pues, se considera como premisa el hecho de que sólo mediante la educación superior será posible superar las diferencias sociales, con acciones que beneficien, prioritariamente, a los sectores más desprotegidos, para reducir brechas sociales y económicas, y promover la equidad. Entre las acciones inmediatas que se requieren para cumplir satisfactoriamente esta responsabilidad social, podemos mencionar: • Asegurar la calidad de los programas educativos de licenciatura y posgrado mediante la evaluación por organismos externos, tales como COPAES o CIEES y CONACyT. • Impulsar la internacionalización de los Institutos Tecnológicos y Centros del SNIT, con el fin de fomentar la colaboración con instituciones educativas y de investigación de otros países. • Propiciar el reconocimiento de los programas educativos de licenciatura y posgrado a nivel internacional, así como asegurar el posicionamiento de los Institutos Tecnológicos en los rankings mundiales. • Fortalecer el desarrollo del capital humano con capacidades para la investigación y el desarrollo tecnológico. • Reforzar la participación de los profesores de los Institutos Tecnológicos en el Programa de Mejoramiento del Profesorado (PROMEP). • Consolidar la formación y capacitación de profesores en competencias docentes, y asegurar su actualización profesional. Desafíos institucionales 173 Dirección General de Educación Superior Tecnológica • Impulsar la participación de los profesores en estancias técnicas realizadas en empresas y centros de investigación nacionales e internacionales. • Asegurar la certificación de la competencia de un segundo idioma en el personal docente. • Fomentar la certificación de los Institutos Tecnológicos y Centros en las normas ISO 9001, ISO 14001, Equidad de Género MEG:2003 y en Estructuras de Responsabilidad Social, que contribuyan al desarrollo sustentable. • Intensificar la transferencia del Modelo de Incubación de Empresas (MIdE) para favorecer la creación de empleos y la generación de empresas. • Fomentar el registro de patentes y modelos de utilidad, e incentivar la formación de una cultura de la propiedad intelectual, • Promover el proceso de innovación tecnológica y su aplicación en el entorno productivo y social. • Consolidar el presupuesto para ampliar el impacto y cobertura del Programa Integral de Fortalecimiento de los Institutos Tecnológicos (PIFIT). Asimismo, será necesario e impostergable realizar las gestiones para lograr: • La autorización para la creación de nuevas plazas que permitan recuperar al menos el índice de alumnos por profesor de tiempo completo que se tenía en 2006. • El incremento en el porcentaje de gasto de operación para los Institutos Tecnológicos, de al menos cinco por ciento inicial y hasta llegar al 12.5 por ciento, este último representa el porcentaje que se otorga en promedio a los otros sistemas de educación superior. • La consolidación de la infraestructura educativa básica de los Institutos Tecnológicos y de las extensiones que fueron creadas en la presente administración. • La autorización en la Programación Detallada (PRODET) de la regularización de plazas de los Institutos Tecnológicos descentralizados. • La actualización de la estructura orgánica y manual de organización de la DGEST, Institutos Tecnológicos y Centros. • Un nuevo marco jurídico administrativo del Sistema, que cuente con mayor capacidad y facultades para el desarrollo de sus funciones. 174 Informe de Gestión 2007-2012 Hoy en día se afrontan innumerables desafíos, locales y mundiales, en temas como: medio ambiente, salud, alimentación, educación, energías limpias, escasez de agua, residuos y desechos; además de la complejidad que añade a estos problemas el contexto mundial. Así que la transmisión de conocimientos idóneos, la integración de habilidades y competencias, y una práctica docente responsable, con valores y principios que fortalezcan al estudiante en su proceso de formación profesional, no sólo crean y consolidan actitudes éticas y humanistas, sino que son componentes que inciden en estrategias de competitividad capaces de disminuir brechas sociales y económicas, al tiempo que alientan la investigación y la difusión del conocimiento, la innovación y la generación de nuevas tecnologías. Debemos considerar que con todos los jóvenes estudiantes, México juega un papel de gran relevancia en el escenario mundial, pues su bono demográfico lo posibilita como potencia si se generan programas y estrategias que formen a nuestra juventud en áreas del conocimiento predominantes, pero sobre todo emergentes, que nos lleven a dar un verdadero impulso al desarrollo. Es pues prioritario que los ingenieros, investigadores y científicos mexicanos seamos capaces de desarrollar y comercializar tecnologías que contemplen energías alternativas, mitigar y adaptar al cambio climático, proveer acceso al agua limpia, y construir y mejorar la infraestructura urbana. Además, impulsar la nano y la biotecnología en diversos planos, potenciar el uso de las tecnologías de la información y las comunicaciones, incrementar la seguridad del ciberespacio, optimar la realidad virtual, avanzar en los sistemas de auto-aprendizaje y hacer, como siempre, innovación, a partir de los descubrimientos científicos. En ese tenor, es preponderante la promoción y el fortalecimiento de los Institutos Tecnológicos y Centros como verdaderas células generadoras de inteligencia y multiplicadoras de la movilidad y la cooperación entre sectores nacionales e internacionales –y no sólo como formadores de profesionales–; la creación de centros de innovación y desarrollo tecnológico en temas de frontera del conocimiento así como la inversión oportuna y sostenida en ID+i para impulsar la generación y avance de nuevos conocimientos, su uso y aplicación en proyectos productivos. En suma, es evidente que sólo mediante la educación superior podrán superarse los retos actuales, pues su influjo es decisivo en la transformación del sistema social, económico, democrático y productivo de nuestro país, para avanzar y convertirse, finalmente, en una nación con una clara conciencia de lo que significan la educación y la cultura en la impronta del progreso. Dr. Carlos Alfonso García Ibarra Director General Desafíos institucionales 175 El Informe de Gestión 2007-2012, de la Dirección General de Educación Superior Tecnológica, se terminó de imprimir en diciembre de 2012, en Sfera Creativa, S.A. de C.V., Correspondencia Núm. 4, Col. Postal, Del. Benito Juárez, C.P. 03410, México, D.F. El tiro consta de 1,000 ejemplares. www.sferacreativa.com.mx