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Antología Nacional. - Editorial "La Moderna" AUTORES HISPANO AMERICANOS La Derrota (novela colombiana). - G. Sánchez Gómez. EN PRENSA Nuestros Hombres. - Editorial "La Moderna" Cuestiones Fiscales. - Samuel Lewis. PUBLICACIONES PERIÓDICAS La Educación Nacional, revista mensual d e la Inspección General d e Enseñanza. El Niño, revista quincenal. - / . D. Crespo y Gmo. Méndez P La Prensa Ilustrada y La Semana. - M. de J. Quijano. Nuevos Ritos, revista mensual. - Ricardo Miró. El Educador. - 0 M. Pereira y J. D. Moscote. BIBLIOTECA DE AUTORES NACIONALES Antología Panameña VLR50 Y PR05A EDITORIAL " L A M O D E R N A " Q U I J A N O Y HERNÁNDEZ - PANAMÁ. Tipografía y Casa Editorial "LA MODERNA" Plaza Arango • Panamá. ADVERTENCIA Para hacer esta recopilación nos hemos valido del Parnaso Panameño publicado en 1916 por Octavio Méndez Pereira, de la biblioteca particular de éste, quien nos abrió con toda generosidad su sección de obras nacionales, la más rica que conocemos, y de los archivos de la Secretaria de Instrucción Pública, puestos a nuestras órdenes por el mismo señor Méndez Pereira. No pretendemos, con todo, haber hecho obra completa o perfecta. Faltan, sin duda, algunos autores olvidados o de los cuales no hemos podido obtener ningún modelo y otros no están representados, talvez, con lo mejor de sus producciones. Quizá también hayamos sido demasiado benignos al incluir en esta ANTOLOGÍA algunos autores que todavía no pueden considerarse como verdaderos representativos. Valga, en todo caso, el espíritu de patriotismo con que acometimos este trabajo y el carácter de mera colección de materiales que le queremos atribuir. Otros vendrán mejor preparados y documentados que con estos materiales y los del Parnaso Panameño podrán hacer el estudio definitivo de nuestra literatura nacional y la verdadera definición y apreciación de nuestros valores intelectuales. Lntre tanto, sea esta humilde contribución para tamaña tarea, nuestra ofrenda a la Patria en el Centenario del Congreso de Bolívar. Los Editores Panamá - 1926. Manuel José Pérez (1830 — 1888) LA CASA D O N D E NACÍ T o d o pasa, el t i e m p o vuela, tras la verdad, el e n g a ñ o , s ó l o dura el d e s e n g a ñ o en este m u n d o infeliz, mentira es c u a n t o m i r a m o s , s ó l o es s e g u r o el d o l o r ; al aspirar una flor siempre en espinas m e herí. E l árbol que h a y en el p r a d o flores y frutas ostenta, mañana es una o s a m e n t a , c a r c o m i d o hasta la r a í z ; y el santo h o g a r de mis padres que se c o n s e r v a b a e r g u i d o , ya en ruinas se ha c o n v e r t i d o : « f u é » la casa en que nací. E s e t e c h o que en la infancia n o s cobijaba, querido, polluelos de un m i s m o nido a mis h e r m a n o s y a m í , h o y es un e s c o m b r o humeante paredes ennegrecidas, i n f o r m e masa, aun querida, es la casa en que nací. N o m á s , b a j o el m i s m o t e c h o abrigaré m i cabeza, e inspira inmensa tristeza el pensamiento ¡ a y de m í ! que nunca c o n mis h e r m a n o s v o l v e r é al h o g a r querido, que aunque fuese r e c o n s t r u i d o n o es la casa en que nací. 1 ¿ Q u é i m p o r t a que la fortuna de u n e s c o m b r o haga un altar? C o n cenizas de u n h o g a r , ¿quién lo podrá reconstruir? Y a n o será el m i s m o n i d o que m i s padres c o n s t r u y e r o n y que mis pies r e c o r r i e r o n en su carrera infantil; Q u e en cada r i n c ó n p e r d i d o un r e c u e r d o se encontraba, r e c u e r d o s que y o guardaba, de esa m i infancia f e l i z ; y al mirar hacia el pasado, inclinando m i cabeza, l l o r o lleno de tristeza p o r la casa en que nací. Tomás Martín Feuület. (1834 — 1862) FLOR DEL ESPÍRITU SANTO D e nuestros b o s q u e s en l o m á s r e c ó n d i t o b a j o altísimos t e c h o s de v e r d o r , erguida c r e c e entre p e ñ a s c o s áridos una preciosa flor, peregrina flor, oculta siempre a las entre la espesa selva en p o r m i e d o acaso de que c o n su flexible tallo en miradas, tímida, que se v e , airado el á b r e g o , tierra d é . Ella n o ostenta ni brillante púrpura, ni matices de gualda y de c a r m í n ; m á s s o n de nieve sus h e r m o s o s pétalos, m á s b l a n c o s que azucena, que j a z m í n . L a flor es esa que del Santo Espíritu he e s c u c h a d o llamar desque nací, y en c u y o cáliz el p e r f e c t o s í m b o l o de esa i m a g e n divina siempre vi. A h ! y o r e c u e r d o que en m i infancia plácida c o n respeto a esas flores m e acerqué, p o r q u e j u z g a b a en mi inocencia candida que eran e m b l e m a de piadosa fe. Y m e han c o n t a d o que querubes y las vienen en la n o c h e a custodiar, ángeles para impedir que de sus tallos débiles las arranquen l o s vientos al pasar. Y que c o n ellas, c u a n d o ya el c r e p ú s c u l o en la tierra derrama su arrebol, tejen guirnaldas las campestres náyades, para ofrecerlas al naciente sol. Y que a regarlas, entre nubes diáfanas baja de la mañana el serafín, al son del c a n t o m e l o d i o s o , a r m ó n i c o , del pintado y alegre c o l o r í n . . . D e nuestra patria las h e r m o s a s sílfides orlan c o n ella su hechicera sien, para que unidas a sus r i z o s de é b a n o , aun m á s e n c a n t o a sus encantos den. Y allí resalta su h e r m o s u r a nítida, y luce m á s su virginal c o l o r , c o m o del cielo en la azulada b ó v e d a luce de las estrellas el f u l g o r . Y es esa flor encantadora, mística, de nuestros climas e x c l u s i v o don: nuestros c a m p o s adorna c o n su m é r i t o , p e r o nunca se ve en otra r e g i ó n . Y p o r e s o el v i a j e r o del que bellas flores en E u r o p a queda a d m i r a d o ante la flor que sin cultivo y r i e g o aquí Atlántico, vio, de A m é r i c a , nació. A l l á la planta en el jardín espléndido de su r i c o palacio el g r a n s e ñ o r , p o r verla crecer en su invernáculo diera de entre sus flores la m e j o r . M a s es en v a n o , que el S u p r e m o A r t í f i c e s ó l o a n o s o t r o s n o s la quiso dar, c o m o dióles t a m b i é n a nuestras v í r g e n e s h e r m o s u r a sublime, singular. Sí, v o s , señora, que escucháis mi c á n t i c o , e j e m p l o sois de que n o m i e n t o y o , p o r q u e aun del Sena en las floridas m á r g e n e s vuestra belleza, sin rival brilló. Y c u a n d o v i e r o n vuestra faz angélica, o s a d m i r a r o n dignamente allá, c o m o a la h e r m o s a perla del P a c í f i c o y a la m á s bella flor de P a n a m á ! A h ! c u a n d o a fuerza de t o r m e n t o s h ó r r i d o s cese de palpitar m i c o r a z ó n ; c u a n d o deje esta vida triste y mísera, para d o r m i r tranquilo en el P a n t e ó n , y o sé que nadie verterá una lágrima, y ojalá que siquiera p o r favor, alguien c o l o q u e en m i enlutado féretro del Espíritu Santo alguna f l o r ! José Dolores Urriola (El Mulato) (1834 — 1883) SONETO ( I m p r o v i s a d o en un c o r r o de a m i g o s ) N o pretendáis, a m i g o s , que y o m u e v a guerra al o b j e t o de m i a m o r p a s a d o ; ni que triste, c o b a r d e y humillado, vaya a p o n e r m i c o r a z ó n a prueba. ¡ Q u e y o la i d o l a t r é ! N o es c o s a nueva. ¡ Q u e m e dejó por otro! Está probado. M a s . . . ¿ q u i é n sabe? T a l v e z en el p e c a d o la penitencia merecida l l e v a ! N o su inconstancia para m í d e p l o r o , ni de su fama pésima m e r í o ; ni m e n o s t o m o parte en este c o r o , que en t o r n o de ella levantáis b r a v i o : pues una dama que se rinde al o r o n o se m e r e c e ni el desprecio m í o ! EPIGRAMA (Improvisación). A s í c o m o el h u r a c á n arrebata la basura a m u y elevada altura y l u e g o , la vuelve a atraer, así la guerra civil, en d o n d e que quiera estalla, eleva la vil canalla para matarla al caer. Amelia Denis de Icaza (1836 — 1910) AL CERRO DE ANCÓN Y a n o guardas las huellas de mis ya n o eres m í o , idolatrado A n c ó n . Q u e ya el D e s t i n o desató l o s lazos que en tu falda f o r m ó m i c o r a z ó n . pasos Cual centinela solitario y triste u n á r b o l en tu cima c o n o c í : allí g r a b é m i n o m b r e , q u é l o hiciste? ¿ p o r q u é n o eres el m i s m o para m í ? ¿ Q u é has h e c h o de tu espléndida belleza, de tu h e r m o s u r a agreste que a d m i r é ? D e l m a n t o que c o n regia gentileza en tus faldas de libre c o n t e m p l é ? ¿ Q u é se hizo tu C h o r r i l l o ? ¿ S u corriente al pisarla u n e x t r a ñ o se s e c ó ? Su cristalina, bienhechora fuente en el a b i s m o del n o ser se h u n d i ó . Q u é has h e c h o de tus árboles y flores m u d o atalaya del tranquilo m a r ? M i s suspiros, mis ansias, m i s d o l o r e s , te llevarán las brisas al p a s a r ! T r a s tu c i m a ocultábase el l u c e r o que m i frente de niña i l u m i n ó : la lira que he pulsado, tú el p r i m e r o a m i s v í r g e n e s m a n o s la e n t r e g ó . T u s p á j a r o s m e d i e r o n sus c a n c i o n e s , c o n sus n o t a s dulcísimas canté, y m i s s u e ñ o s de a m o r , mis ilusiones, a tu brisa y tus árboles c o n f i é . M á s tarde, c o n m i lira enlutecida, en m i s pesares siempre te l l a m é ; buscaba en tí la fuente b e n d e c i d a que en mis a ñ o s p r i m e r o s e n c o n t r é . C u á n t o s a ñ o s de i n c ó g n i t o s pesares, m i espíritu b u s c a b a m á s allá a m i h e r m o s a sultana de d o s mares, la reina de d o s m u n d o s , P a n a m á ! S o ñ a b a y o c o n m i r e g r e s o un día, de rodillas m i tierra saludar: contarle m i nostalgia, m i agonía, y a su s o m b r a tranquila descansar. S é que n o eres el m i s m o ; quiero verte y de lejos tu cima c o n t e m p l a r ; m e queda el c o r a z ó n para quererte ya que n o p u e d o j u n t o a tí llorar. Centinela a v a n z a d o , p o r tu duelo lleva m i lira u n l a z o de c r e s p ó n ; tu ángel c u s t o d i o r e m o n t ó s e al cielo ya n o eres m í o , idolatrado A n c ó n ! María B. Funck de Fernández (1841 — 1904) LA POBRE VERGONZANTE Q u é haces aquí c o n tu semblante triste b a ñ a d o p o r el llanto del d o l o r ? T u débil c u e r p o de g i r o n e s viste, n o adornan tus cabellos una flor. L í v i d a está tu juvenil mejilla, blanca tu b o c a u n t i e m p o de coral y tu negra pupila apenas brilla de la fiebre al calor artificial. Q u é haces aquí c o n tu alma de p a l o m a en m e d i o del terrífico h u r a c á n ? E r e s aun flor, n o pierdas ese a r o m a que la virtud y la inocencia dan. V e t e a tu h o g a r d o n d e talvez te aguarde la madre que en en sus b r a z o s te m e c i ó ; n o quieras regresar c u a n d o sea tarde, que tu estrella infeliz n o se e c l i p s ó . ¿ Q u é aguardas, di? C o n m i q u e j o s o a c e n t o e s p e r o c o n m o v e r la sociedad, ¿ a c a s o es h u m o que disipa el viento, la dulce y sacrosanta caridad? N o es h u m o , n o ; la caridad sublime n o puede c o n el v i e n t o perecer, ella en el p e c h o varonil se i m p r i m e y en el alma t a m b i é n de la m u j e r . P e r o n o t o d o c o r a z ó n se siente c o n m o v i d o m i r a n d o la orfandad, piensan que el p o b r e « v e r g o n z a n t e » miente y perecer le dejan sin piedad. Necesitan saber que la p o b r e z a en miseria c o m p l e t a se t r o c ó , y c o n d e s d é n sarcástico tropieza el que nunca en la calle m e n d i g ó . Y o he visto a v e c e s perecer sediento al p o b r e j u n t o a un f r e s c o manantial que el r i c o c o n t e m p l á n d o l o avariento t r o c ó en i n m u n d o y sucio lodazal. V e t e a m o r i r c o n h a m b r e silenciosa o pide p o r D i o s doquiera u n pan si n o l o haces, d i r á n : es o r g u l l o s a ; si en p ú b l i c o l o pides te darán. M á s si evitas v e r g ü e n z a o triste m u e r t e a j a n d o tu virtud para vivir será terrible tu azarosa suerte, m á s te valiera en el d o l o r m o r i r . ¡ A h ! tú n o sabes l o que encierra el n o m b r e de pública s a n c i ó n , de « S o c i e d a d . » A n t e ella humilla su c e r v i z el h o m b r e y el infeliz s u c u m b e sin piedad. Jerónimo Ossa (1847 — 1907) HIMNO NACIONAL A l c a n z a m o s p o r fin la victoria en el c a m p o feliz de la u n i ó n ; c o n ardientes f u l g o r e s de gloria se ilumina la nueva n a c i ó n . Es preciso del p a s a d o el y que a d o r n e de c o n c o r d i a cubrir c o n u n v e l o calvario y la c r u z ; el azul de tu cielo la espléndida luz. E l p r o g r e s o acaricia tus lares al c o m p á s de sublime c a n c i ó n ; ves rugir a tus pies a m b o s m a r e s que dan r u m b o a tu n o b l e m i s i ó n . E n tu suelo, cubierto de flores, a l o s b e s o s del tibio terral, terminaron g u e r r e r o s f r a g o r e s ; s ó l o reina el a m o r fraternal. A d e l a n t e la pica y la pala, al trabajo sin m á s dilación, y s e r e m o s así p r e z y gala de este m u n d o feraz de C o l ó n . TUS OJOS Niña de l o s lindos o j o s , la de l o s o j o s de cielo, tú n o sabes, vida mía, c o n q u é l o c u r a te q u i e r o ! T e quiero p o r q u e eres linda y eres m i dulce c o n s u e l o , p e r o s o b r e t o d o , niña, p o r q u e tus o j o s s o n cielos. T u s o j o s tienen el brillo del matutino l u c e r o y s o n de tu alma divina el m á s sublime reflejo. C u a n d o m e miran m e encantan si n o m e miran, p a d e z c o ; que s o n ellos m i alegría y s o n ellos m i t o r m e n t o . C u a n d o fijas tu mirada de ardiente esperanza e s p e j o , m e parece que así miran los ángeles del E t e r n o . C u a n d o tus o j o s sonríen, n o sé, niña l o que s i e n t o ! . . así se sonríe el alma que se abre al a m o r p r i m e r o . C u a n d o lloran y desprenden mil diamantes h e c h i c e r o s , c o m o l o s lirios del c a m p o c u a n d o l o s agita el viento, . Y o n o s é ! m a s sin fijarme y o t a m b i é n l l o r o c o n ellos, y ese llanto q u e d e r r a m o es de m i pena el c o n s u e l o . T ú n o sabes, p o r tus o j o s c u á n t o , m i vida, p a d e z c o ; si m e miran m e asesinan, si n o m e miran m e m u e r o . P o r esto, prenda m í r a m e siempre te m e j o r m o r i r a tus que vivir l e j o s d e querida, ruego: ojos, ellos. Francisco María Calancha (1850) DOLOR M u e r d e , sí, clava en m í tu diente horrible, destroza el c o r a z ó n ; que al vivir sin la luz de tu mirada, es caricia tu horror. E n la duda abrásanse mis sienes, e n la p a s i ó n m i ser; y del d o l o r que acaba en el que empieza renuévase la hiél. E s mi d o l o r o c é a n o que en mi p e c h o l o siento d e s b o r d a r ; c u a n d o a h o g u e m i vida entre sus ondas en ella se a h o g a r á . José Leonardo Calancha CANCIÓN PATRIÓTICA Dedicada a la juventud chiricana. M a r c h e m o s al c o m b a t e decididos, ¿ q u i é n p o r ser libre n o sabrá v e n c e r ? que al regresar a nuestro h o g a r q u e r i d o a la que a m a m o s t o c a r á el laurel. T r u e n a el c a ñ ó n que de ardimiento inflama del ciudadano el n o b l e c o r a z ó n ; v o l e m o s sí, la libertad n o s llama, triunfos y glorias del valiente s o n . E n el t u r b i ó n de la sangrienta lucha, que Cielo y Tierra llena de orfandad, triunfar s a b r e m o s : la bravura es m u c h a de l o s que lidian p o r la libertad E n l o s instantes de furor y m u e r t e jinete, infante, t o d o c e d e r á de nuestros sables al m a n d o b l e f u e r t e ; s ó l o al v e n c i d o c o m p a s i ó n tendrá. M a s si el destino c o n airado c e ñ o les niega a nuestras huestes su f a v o r , que sea el s e p u l c r o del s o l d a d o i s t m e ñ o l a g o s de sangre del falaz traidor. Fernando Delazerda (1852 — 1885) A MI MADRE A tí, que fuiste quien m e c i ó m i cuna, de quien santas caricias recibiera, a tí, a quien n o quiso la fortuna c o n c e d e r que en el m u n d o n o s uniera v í n c u l o tan h e r m o s o , y una a una en d o l o r e s mis h o r a s convirtiera, a tí dirijo entristecido c a n t o a n e g a n d o m i p e c h o a m a r g o llanto. Triste es el m u n d o , de pesares l l e n o : se viene a él p o r v o l u n t a d s u p r e m a t r a y e n d o en nuestro ser a l g o de c i e n o y la miseria c o m o t o d o e m b l e m a : en la m a n o la c o p a del v e n e n o , y e s c u c h a n d o doquiera el a n a t e m a : " D e s d i c h a d o en la tierra vivirás y a la tierra, p o r fin, tú v o l v e r á s I " . . . . C o n tu pérdida ¡ o h m a d r e ! y o h e p e r d i d o un t e s o r o de a m o r y de p o e s í a : vive triste m i p e c h o y d o l o r i d o , y aunque b u s c o placeres y alegría, es en v a n o . . . . T ú alzaste de tu n i d o ese v u e l o fugaz. L a muerte impía m e p r i v ó de tu a m o r y tus caricias y c o n ellos perdí dulces delicias. ¿ Q u i é n apiadado escuchará l o s ayes que despida m i p e c h o d o l o r i d o ? | D e quién escucharé u n — " n o d e s m a y e s " que reanime el valor que haya p e r d i d o c u a n d o s ó l o y errante en estos valles e n t r e g a d o a la pena, y m i o í d o s ó l o atienda a la v o z de m i destino sin brújula y t i m ó n en m i c a m i n o ? . . . . ¡ A m a r g o padecer! ¡Pesar horrendo turbará p o r doquiera mi existencia, mil d o l o r e s m i alma p a d e c i e n d o hallando p o r doquier maledicencia, de la cual, una m a n o que defienda n o h a l l a r é . . . . ¡ Y lloraré tu ausencia mientras que v a g u e c o n incierto v u e l o hasta v e r m e c o n t i g o allá en el c i e l o ! Sí . . . P o r q u e espero de ese Ser divino que el o r b e t o d o c o n saber gobierna, c o n c é d a m e la gracia que i m a g i n o de n o ser nuestra separación eterna; y o espero que el r i g o r de m i destino, cual la trémula luz de una linterna, pase y se extinga c o n la leve brisa y al fin v e r é de n u e v o tu s o n r i s a . . . . E n este solitario c e m e n t e r i o d o la verdad p o r excelencia habita está del H a c e d o r el gran m i s t e r i o : aquí el c o r a z ó n m u d o palpita, aquí está de la M u e r t e el gran I m p e r i o , m a n s i ó n de la quietud, e n que dormita al l a d o del humilde el p o d e r o s o y j u n t o a la h o n r a d e z está el v i c i o s o . A q u í el fin de m u n d a n o s a m o r í o s , aquí el fin de mil cetros y c o r o n a s : el P o d e r aquí y a c e sin sus b r í o s y su grande edificio h e c h o b o r o n a s . . . . ¡ F i n increíble de infieles y de i m p í o s ! T ú c o n tu aliento t o d o l o destronas, muerte cruel que d o m i n a s en el m u n d o hasta hacer la equidad en l o p r o f u n d o ! P e r o u n allá, d o n d e e n c u m b r a d o t r o n o o c u p a D i o s , r o d e a d o de q u e r u b e s ; d o n d e c o n dulce y a r m o n i o s o t o n o se deleitan l o s seres de las nubes, d o n d e cesa del m u n d o el d u r o e n c o n o , y d o n d e ¡ o h a l m a ! en tus a solas subes desde allá quiero e s c u c h e la plegarla que dirijo en su losa funeraria. M i s lágrimas ardientes, pesarosas, c o n t e m p l a d e s d e allá, m a d r e a d o r a d a : ruégale a D i o s cambiarlas, de angustiosas en mansas, apacibles, s o s e g a d a s . . . R u é g a l e , p o r la p a z de que tú g o z a s , que haya en la tierna para m í alboradas que m e disipen tan a m a r g a s penas y del d o l o r desaten las cadenas. Y recibe ¡ o h m a d r e c a r i ñ o s a ! del p e d a z o de tu alma que dejaste c u a n d o cambiaste p o r la fría losa el a m o r y ternura que g o z a s t e de m i alma de ángel, pura y c a n d o r o s a que c o n c e l o constante f e c u n d a s t e . . . . E s c u c h a mi d o l o r y m i aflicción y e n v í a m e de allá tu b e n d i c i ó n ! Máximo Walker Bravo (1855 — 1900) LA IDEA D i q u e s p o n e d al c u r s o del torrente, así c r e y e n d o contener las a g u a s ; n o lograréis que tornen a su origen, ni t a m p o c o p o r siempre sujetarlas. Será m a y o r e n t o n c e s su v o l u m e n , serán así sus fuerzas aumentadas y a su i m p u l s o v i o l e n t o la obra frágil, veréis c o m o derriba y arrebata. A la Idea, l o m i s m o que al torrente, bien se puede un instante s u b y u g a r l a ; p e r o siempre que está m á s perseguida, m a y o r e s fuerzas y p o d e r alcanza. A r r o l l a al n e c i o que s o ñ ó vencerla, y que se o p u s o en m e d i o de su m a r c h a ; triunfa de t o d o s y j a m á s perece, p o r q u e ella es inmortal c o m o es el alma. Emilio Briceño (1857 — 1894) EL PERIODISTA S o l d a d o de la imprenta que pelea, que libra cada instante una batalla, y que v e n c e c o n « p l o m o » y sin metralla en l o s c a m p o s a u g u s t o s de la idea. S e y e r g u e m a j e s t u o s o y centellea el arma del D e r e c h o que avasalla, y o p o n e a l o s déspotas la valla del talento o del g e n i o c o n que crea. L o s d e r e c h o s del p u e b l o s o n su g u í a ; c o m b a t i r las infamias es su i n t e n t o ; las glorias de su pluma y su talento, derrocar p o r doquier la tiranía, y que luzca p o r fin el claro día en que reine en el m u n d o el p e n s a m i e n t o ! EL C o n la la infame las g o t a s en lluvia TRABAJO pluma y el yunque y el arado esclavitud será e x t i n g u i d a ; de sudor se habrán t r o c a d o fecundante y luz y vida. E l castigo de un crimen del pasado verálo el porvenir, gloria cumplida, p o r q u e el noble trabajo, deificado será, p o r nuestra especie redimida. E s que al influjo del trabajo h u m a n o ha de ceder hasta el m a l v a d o i m p í o , tal c o m o cede, al desbordarse, el r í o , después que tala o fecundiza u f a n o ; que el trabajo hará al h o m b r e s o b e r a n o de la tierra, del cielo y del v a c í o . José Lorenzo Gallegos F. (1857) FLORES DEL MONTE A l l í va de r i t m o s un c u a d e r n o al público lanzado c o n t e m o r , que y o l o s a m o c o n c a r i ñ o tierno, c o n fe sencilla, c o n cristiano a m o r . M i s v e r s o s allí van, " f l o r e s del m o n t e " que las cultiva el c o r a z ó n feliz, h o y salen de su l ú g u b r e h o r i z o n t e sin a r o m a talvez y sin matiz. H u m i l d e s azucenas y artemisas, flores de c i n a m o n o y azahar, m e z c l a d a s van c o n lágrimas, sonrisas, c o n s u e ñ o s , esperanzas y pesar. Q u e s o n mis cantares trémulas c o n g o j a s de mis ideales de c o l o r azul, suspiros de la brisa entre las h o j a s , de un triste m e l a n c ó l i c o abedul. P o r e s o c o n t e m o r al m u n d o e n v í o las florecillas que m e dio el verjel, l e j o s de m í se m o r i r á n de frío si llega el m u n d o a despreciarlas cruel. D a d l e s cariño a mis campestres flores que b u s c a n de ternura la e x p r e s i ó n , n o las tratéis c o n b á r b a r o s r i g o r e s p o r q u e en ellas matáis m i c o r a z ó n . ¡ D u l c e esperanza e m b r i a g a d o r a difunde s o b r e m í tu resplandor, en castos b e s o s inmortales sella m i s flores de poeta y s o ñ a d o r ! y bella! EL POBRE E l p o b r e revela en su triste semblante la i m a g e n perfecta del llanto y d o l o r , la dicha b u s c a n d o c o n faz anhelante, y cruel esa dicha se e s c o n d e , ¡ q u é h o r r o r ! E l p o b r e p a d e c e en silencio p r o f u n d o ; i m p l o r a su vida de p o b r e o r f a n d a d ; su patria, su a m i g o , su t e m p l o es el m u n d o , su a c e n t o querido, feliz caridad. M i r a d : es un p o b r e que incierto camina, miserias l l e v a n d o c o n s i g o t a m b i é n : su r o s t r o la luz celestial ilumina, b u s c a n d o las almas amantes del bien. • L a historia del p o b r e se escribe c o n llanto, si el llanto es la fuente d o apura su sed, si al p o b r e es la vida martirio y espanto, si lágrimas s ó l o m e r e c e verter. L a n o c h e le brinda su m a n t o s o m b r í o , y el p o b r e en silencio c o n t e m p l a a su D i o s : su l l o r o le brinda p o r dulce r o c í o , y el m u n d o le niega su m a n o y a m o r . E m p e r o , este ser infeliz en la tierra, laureles, c o r o n a s alcanza en el c i e l o : la tumba penetra y la tumba le encierra, y en p o s de sus triunfos r e m o n t a su v u e l o . Justo A. Fació (1859) A PANAMÁ Y o estaba l e j o s , l e j o s : m i ardiente fantasía m u y g r a n d e te soñaba, c u a n d o ante m í surgía, velada p o r el t i e m p o , tu dulce a p a r i c i ó n ; m á s a y ! a la m a t r o n a en tí b u s c ó mi m e n t e y m e e n c o n t r é c o n que eras el miserable cliente que m a r c h a r e s i g n a d o • a zaga del p a t r ó n . N i eras al sumergirte en aguas de indolencia el m í s e r o que c o m p r a su inútil existencia al p r e c i o i g n o m i n i o s o de vil pasividad: a h ! cuántas v e c e s , cuántas, c o n su falaz r e c l a m o a lucha fratricida l o g r ó lanzarte el a m o p o r un m e z q u i n o e n g e n d r o de t o r p e libertad! Sencilla y denodada, pletórica de brío, el m u n d o , sin e m b a r g o , en el sangriento lío frisar c o n l o g r a n d i o s o tu esfuerzo v a r o n i l ; y o no amo los c o m b a t e s : vio su saña m e h o r r o r i z a ; p e r o , al incendio r o j o de la r e m o t a liza, a d m i r o en ti a la v i r g e n intrépida y gentil. M a s , o y e : n o te engrías: ese brutal c o r a j e es el instinto f o s c o , m a l é v o l o y salvaje c o n que la bestia hirsuta se lanza al r e d o n d e l : despedazados ruedan a su f e r o z z a r p a z o desde el h o m b r e potente, que triunfa p o r su b r a z o , hasta la v i r g e n rosa, que tiembla en el verjel. E s a es la gloria, o h patria, que el universo admira, c e g a d o p o r el brillo de la sangrienta pira s o b r e la cual despunta con bélico ademán: mientras que, c o m o diente de ignotas alimañas, un cáncer silencioso d e v o r a sus entrañas, la púrpura del cesar sus h o m b r o s lucirán. ¿ Q u é vale, di, su arreo, si gotas mil de llanto cual fúnebres estrellas resbalan p o r el m a n t o c o n que esa m a g a cubre su séquito de h o r r o r ; si, en la avalancha de h o r d a c o n que r e c o r r e el m u n d o , hasta Natura pierde el ímpetu f e c u n d o que hace estallar la vida en ráfagas de a m o r ? N o era ese i m p e r i o el t u y o : el t u y o era de f l o r e s : mil fuerzas misteriosas en l o c o s surtidores sus lenguas agitaban en t o r n o de tu ser: era la vida ardiente que en ancha vena rota del v a s o d e s b o r d a n t e de tu existencia brota, e n ricas primaveras ya p r o n t a a florecer. C u a n t o tiene el destino te daba a m a n o s l l e n a s ; el o r o que se cuaja en límpidas patenas b a j o su suelo hervía c o m o á t o m o s del s o l ; insignia de tu r a n g o de reina de d o s mares, para tejer cintillos, a j o r c a s y collares, guardabas tú mil perlas de v i v o tornasol. Sí, patria, tú ceñías el c i n t u r ó n de o r o que a V e n u s hizo dueña del p i é l a g o s o n o r o d o n d e r o d ó su c a r r o de espumas y c o r a l ; p e r o , indolente o sorda, a c a s o n o entendías la v o z de los d o s m a r e s que en rotas a r m o n í a s cantaban tu destino c o n lenguas de cristal. N o te excitaba el h a d o a l o c o desvarío, haciéndote p r o m e s a s de insano p o d e r í o , de gloria sanguinaria, de t r á g i c o laurel; n o es g r a n d e el a m b i c i o s o de gloria o s e r v i d u m b r e que en sus s o b e r b i o s p u j o s p o r alcanzar la c u m b r e s o b r e la h u m a n a estirpe levanta su escabel. E n tu solar, repleto de g e r m e n y c o m p i t e n b a j o el árbol pujanza, de bíblica esperanza la m e n t e s o ñ a d o r a y el m ú s c u l o t e n a z ; p o r q u e en tu suelo p u s o el g e n i o del trabajo s o b r e la ciencia grave y s o b r e el d u r o t a j o a r c o iris que p r o m e t e un sol de eterna paz. P o r e s o al verte henchida de f u e g o repentino, resuelto el continente, regir c o n fe la nave que lleva tu destino, tus hijos te a c l a m a m o s c o n íntima e f u s i ó n : radiante la mirada, resuelto el continente, ya n o eres, n o , c o m o antes, el miserable cliente que marcha r e s i g n a d o a zaga del p a t r ó n . Señora de tu suelo, altiva, si risueña, en l o alto de la c u m b r e eriges h o y la enseña d o n d e escribió el E t e r n o tu fin providencial, y, p o r sendero libre de oscuras atalayas, a darse estrecho a b r a z o acuden a tus playas l o s pueblos que divisan su m á g i c a señal. Helos allí que vienen p o r una y otra senda y que r e p o s a n l u e g o b a j o tu h e r m o s a tienda, s o ñ a n d o en la ventura c o n plácida inquietud, en tanto que, a su g e s t o , o h patria, c o n d o l i d a , tú o f r e c e s a los tristes el ánfora de vida que infunde en las entrañas calor de juventud Si te contentas s o l o , de n o b l e afán llevada, c o n ofrecer al h o m b r e tu sal y tu m o r a d a tu p u r o sol de f u e g o , tu cielo de z a f i r : n o en balde, n o , en tu e s c u d o , vese brillar tu empresa c o m o estrellado s i g n o de imperial p r o m e s a que en página g l o r i o s a descifra el porvenir. Aun eres, sí, m á s g r a n d e : impávida, tranquila, sin que el d o l o r detenga la m a n o que mutila, la estrella de tu sino p o r ú n i c o sostén, el m u n d o ha c o n t e m p l a d o de a s o m b r o t o d o lleno, c ó m o sin p e s a d u m b r e pelícano te abres el p r o p i o s e n o , — sublime, — p o r el h u m a n o bien. N o importa si el estulto te befa o escarnece, p o r q u e en tu v i r g e n suelo la libertad florece b a j o la s o m b r a augusta del roble p r o t e c t o r : en su follaje el r o b l e , c o m o u n dosel, te arropa, en tanto llega el alba en que su blanda c o p a s o b r e tus h i j o s tienda la libertad en flor. E a j o esa vasta s o m b r a , c o m o b a j o un velario, los h o m b r e s a n i m o s o s en g r u p o tumultuario se lanzan a la meta con g o z o y ansiedad: allende la F o r t u n a dibuja su silueta, y quien alcanza al c a b o la suspirada meta g i r o n e s de sus r o p a s arranca la deidad. N o c o n h a l a g o s torpes o fútiles intrigas tú a la F o r t u n a , o h patria, cortejes y persigas: ella prefiere al m i m o el n u d o c o n s t r i c t o r : estrújala en tus b r a z o s c o n fuerza que destroza y la v e r á s , rendida, llevarte en su carroza hasta la c u m b r e excelsa de fúlgido Tabor. E s ancha la carrera, magnífica la pista, y a conquistar el g a j e la humanidad se alista, en m a r c h a al h o r i z o n t e de l í m p i d o t u r q u í : al c o r o de tus mares, b a j o tu cielo abierto, resuena en el c a m i n o c o m o triunfal c o n c i e r t o , el paso t u m u l t u o s o c o n que se acerca a tí. P o r q u e , c o m o una estrella de la celeste c o r t e , un s o l o y grande anhelo sirviéndote de N o r t e , preside c o n su l u m b r e tu ruta m u n d a n a l : m á s firme y m á s potente que el n e x o de la raza, él s ó l o — que es idea — c o n hilo de o r o enlaza a todos los humanos en g r u p o fraternal. P r o s i g u e , sí, p r o s i g u e tu g e n e r o s a el c e r c o de tus b r a z o s brega; c o n j ú b i l o despliega para l o s h o m b r e s t o d o s en una amante y que tu f a r o insigne, cruz, radiante de esperanza, fulgure entre el misterio como de oscura lontananza una flor inmensa de p é t a l o s de luz. A los clamores roncos de b é l i c o s metales prefieres tú l o s ruidos alegres y triunfales que las c o l m e n a s de h o m b r e s levantan en r e d o r , y que ese c a n t o diga tu e x c e l s o s e ñ o r í o c u a n d o en tu frente brillen, c o m o orlas de r o c í o , en sartas diamantinas las g o t a s del s u d o r . E n la m á s alta c i m a c o l o c a tu bandera, y c u a n d o la sacuda la brisa pasajera en m i l o n d u l a c i o n e s y t r é m u l o s zis - z a s , parecerá el p a ñ u e l o de v i v o s c o l o r i n e s c o n que, a través de climas, distancias y confines, a la p r o g e n i e h u m a n a tú, saludando, e s t á s ! Federico ELscobar (1861 — AMARGA 1912) PENA E s flaca s o b r e m a n e r a , toda humana previsión, pues en mas de una o c a s i ó n sale lo que no se espera. Mayroquin T e n g o un h o n d o y a m a r g o sufrimiento, amarga pena que a mi ser a b r u m a : de t o d o s l o s r i g o r e s es la suma y multiplicación de un gran t o r m e n t o . N o m e aflije ver n e g r o el f i r m a m e n t o , ni ver airado el mar y sin e s p u m a ; ni que se r o m p a m i acerada pluma, ni que le falte a m i garganta a c e n t o . N i sufro aún p o r la mujer ingrata p o r quien m i ardiente c o r a z ó n palpita A l g o grave, m á s grave, m e maltrata, . . Q u i é n m e obliga a sufrir? — U n a maldita una maldita y destructora rata que ha d e s t r o z a d o m i única levita. CANTARES PANAMEÑOS S e alegran p o r tu donaire y tu m o d i t o de andar las avecillas del cielo y l o s p e c e s de la m a r . P o r las n o c h e s en tu l e c h o n o te acuestes sin rezar, ni m e quites de tu p e c h o ni m e dejes de adorar. . C u a n d o salgas c o n pollera el M a r t e s de Carnaval a las tunas, panameña, y o te quiero a c o m p a ñ a r . Niña de l o s labios r o j o s n o m e causes m á s a g r a v i o s , ni m e b e s e s c o n tus o j o s sino c o n tus r o j o s labios. D a m e , niña, la rosita del rosal de tus a m o r e s que aunque hieran sus serán g r a t o s mis d o l o r e s . Q u i e r o verte en l o s la N o c h e de N a v i d a d c o n pollera de letines y r o s a r i o de coral. espisas maitines C u a n d o mueras, el cabello te l o v o y a recortar y a la V i r g e n del C a r m e l o se l o habré de regalar. CANTO AL FIERRO E r e s reja de c á r c e l y eres grillo, y eres cadena del e s c l a v o e n c o n o . . . A C E R O te l l a m ó después la Ciencia c u a n d o fuiste t e m p l a d o c o n c a r b o n o . E r e s c a ñ ó n , y lanza, y rifle, y sable, instrumentos m o r t í f e r o s de g u e r r a : p e r o eres instrumento de trabajo c o n v e r t i d o e n arado, y y u n q u e , y sierra. M i r a d ! P e n s a n d o e n su bufete el sabio, de fuerza extraña inspiración recibe, resolviendo problemas complicados c o n la p l u m a de a c e r o c o n que escribe. E r e s cincel c o n que el artista hiere la t o s c a m o l e de la piedra blanca, para buscar las p r i m o r o s o s f o r m a s c o m p l e m e n t a r i a s de la « V e n u s M a n c a » . E n cuerdas de las arpas t r a n s f o r m a d o p r o d u c e s musicales vibraciones . . . Y para t í „ c u a n d o te llamas brújula, tiene el p o l o m a g n é t i c o atracciones. O h s o b e r b i o m e t a l ! T ú del l a b r i e g o eres el p r o t e c t o r . . . Y o te b e n d i g o . E n m a n o s de la h u m i l d e s e g a d o r a te llamas h o z c o n que r e c o r t a el t r i g o . . P e r o y o te m a l d i g o c u a n d o llevas p o r d o n d e quier d e s o l a c i ó n y l u t o ; c u a n d o te m i r o d e r r a m a n d o sangre y eres puñal c o n que asesina B r u t o . T e m a l d i g o en el hacha c o n q u e i n m o l a Enrique O c t a v o a H o w a r d Catalina; te c o n d e n o , instrumento de c a s t i g o , c u a n d o en Francia te llamas guillotina. T e a d m i r o en el A n t i g u o T e s t a m e n t o , espacio d o cual águila te ciernes, c u a n d o Judith c o n i n d o m a b l e a r r o j o cercena la cabeza de H o l o f e r n e s . T e a b o m i n o en p o d e r de l o s m a l v a d o s , te a b o m i n o en p o d e r de l o s b a n d i d o s ; p e r o te justifico c u a n d o hieres para salvar a pueblos o p r i m i d o s . O h s í ! Y o te m a l d i g o y te b e n d i g o ante la faz del U n i v e r s o e n t e r o : te m a l d i g o e n las m a n o s del v e r d u g o , te b e n d i g o en las m a n o s del o b r e r o . RATO DE OCIO N o descanso jamás y estoy conforme c o n esta vida de constante o b r e r o : m e parecen riquísimo uniforme m i blusa y m i mandil de carpintero. Iglesia es el taller. E n ella e j e m p l o recibe el h o m b r e para odiar el v i c i o : y o s o y u n sacerdote de este t e m p l o ; m i b a n c o es el altar en d o n d e o f i c i o . Cristóbal Martínez (1867 — LAS (Simón 1914) CAMPANILLAS C u a n d o en las tardes del sol radiante m i r o en silencio las campanillas, c ó m o r e c u e r d o que s o n las reinas de las murallas y de las ruinas. E n t r e las grietas de l o s e s c o m b r o s se adhiere el t r o n c o que las anima, y allí f l o r e c e n meditabundas tan solitarias, tan amarillas. E s que l o s m u r o s que se d e s p l o m a n tienen historias que las contristan, c o m o de c o s a s que se recuerdan, c o m o de c o s a s que n o s lastiman. U n sentimiento dulce, p i a d o s o , parece a v e c e s que las cautiva, las e m o c i o n a l o que e n v e j e c e , las e n a m o r a l o que a g o n i z a . A c a s o sienten de la intemperie la desolada tristeza íntima de viejas glorias, pasadas p o m p a s que el t i e m p o esparce c o m o cenizas. N u n c a en l o s tiestos de las ventanas divinos labios las acarician, y en l o s cabellos de las h e r m o s a s j a m á s se ostentan las campanillas. N u n c a sonrientes entre l o s b ú c a r o s ni en l o s festines gallardas brillan, s o n tan humildes que da tristeza verlas tan solas, tan amarillas. Rivas) C o m o c a n c i o n e s nocturnas o y e n de aves siniestras la v o z fatídica, y de la turba de l o s m u r c i é l a g o s su e x t r a ñ o ruido las r e g o c i j a . E n el silencio de las tinieblas talvez escuchen entre las ruinas, la amarga nenia de l o s r e c u e r d o s que en v i e j o s m u r o s canta la brisa. Quieran l o s h a d o s que de un e s c o m b r o vuele a m i tumba p o l v o de vida, y allí que nazcan, y allí florezcan meditabundas las campanillas. COMPASIVA C u a n d o en horas de calma y s o s i e g o m i r o un g r u p o sonriente de n i ñ o s , n o l o s mates, o h D i o s ! n o l o s mates, que n o lleguen a grandes, m e d i g o . E s tan bella la casta inocencia t o c a al alma tan dulce en l o í n t i m o que las urbes se pueblan de s o m b r a s si n o cantan o lloran l o s n i ñ o s . F l o r e s blancas c o n frágiles alas, de la selva humanal insectillos, que se llevan el p o l e n del tedio y fecundan la dicha en l o s n i d o s . S i e m p r e al v e r l o s r e c u e r d o en las palabras divinas del Cristo c u a n d o d i j o : N o iréis a l o s cielos si n o sois c o m o s o n estos n i ñ o s . el L o s has visto correr, agruparse, desunirse, dar vueltas, dar gritos, ya de b r u c e s n a d a n d o en el suelo ya de tedio imitando a l o s grillos? S o n un canto sus gárrulas v o c e s que en redor se dilatan c o n m i m o s , que n o s traen cual a r o m a s del alma nuestros p r o p i o s r e c u e r d o s de n i ñ o s . alma S o n u n ó r g a n o vasto de a c e n t o s q u e e s t r e m e c e n d e a m o r l o Infinito, s o n la vida futura que vibra en su cáliz m á s santo y divino. ¡ A h las almas p r o m e s a s del t i e m p o ! ¡ E s p e r a n z a s risueñas de n i ñ o s ! Q u e su llanto y su risa m e arrullen c u a n d o y a z g a en el l ó b r e g o o l v i d o . Rodolfo Caicedo (1868 — PAZ Y 1905) PROGRESO ¡ C u a n h e r m o s a es la P a z ! Ella en el I s t m o a N é m e s i s ha o p u e s t o fuerte m u r o , ha v e n i d o a salvarnos de u n a b i s m o y a presagiarnos bienestar s e g u r o . E l P r o g r e s o v e n d r á b a j o su a m p a r o . A b i e r t o el I s t m o p o r p r o f u n d a herida, será esta brecha l u m i n o s o faro, inagotable manantial de vida. . C a b e sus b o r d e s c u a n t o s sienten h a m b r e cuantos sufran miserias de m e n d i g o , acudirán en bullicioso e n j a m b r e a buscar pan y a implorar a b r i g o . Y l o s t e n d r á n ! Y llenos de arrogancia p o d r á n después que intrépidos lucharon, llevar a sus h o g a r e s la abundancia que c o n su n o b l e esfuerzo conquistaron. Y a terminada la fatal contienda tranquilamente cierran sus pupilas, para d o r m i r b a j o la m i s m a tienda, l o s que l u c h a r o n en opuestas filas. L o s r o s t r o s de las m a d r e s h o y risueños hacen amar de la c o n c o r d i a el fruto . . . Y a no temen los bélicos empeños que dejan la orfandad, miseria y luto. Y a en el v e r d o r de sus p r i m e r o s a ñ o s n o irán m o z o s alegres y sencillos, hijos del p u e b l o , a preparar p e l d a ñ o s para que suban hábiles caudillos. . Y a n o irán a matarse c o n e n c o n o , para que, al c a b o de la lucha fiera, su sangre juvenil sirva de a b o n o al c a m p o infame de a m b i c i ó n rastrera. Y a sucede el h o r r í s o n o estampido del c a ñ ó n f o r m i d a b l e y p a v o r o s o , de l o s talleres el alegre ruido, de las escuelas el r u m o r p r e c i o s o . I r á la luz de la i n s t r u c c i ó n divina desde el palacio hasta la humilde c h o z a , restableciendo la m o r a l en ruina y r e d i m i e n d o al que en error solloza. Y a del m a c h e t e al p o d e r o s o t a j o n o han de caer millares de c a b e z a s : l o emplearán l o s s o l d a d o s del T r a b a j o en talar b o s q u e s y arrasar malezas, para sembrar después el útil g r a n o que al germinar, a c o s t a de fatigas, en la colina tienda, o en el llano áureo m a n t o de p r ó d i g a s espigas. Y el h u m o de las fábricas, que sube c o m o incienso a la b ó v e d a infinita, reemplazará la ennegrecida nube que levanta la p ó l v o r a maldita. P a r a dar p a s o a máquinas extrañas las fieras fugarán de su g u a r i d a ; serán palacios las que s o n cabanas, habrá doquiera m o v i m i e n t o y vida. Será un h o m b r e el indígena que h o y g i m e olvidado, en a m a r g o o s c u r a n t i s m o , c o n nostalgia de sol, que su alma o p r i m e , que la entristece, sin saberlo él m i s m o . P r o s p e r a r á n las artes y la c i e n c i a : d o n d e hay zarzales b r o t a r á n verjeles, y p o r h a m b r e , la flor de la inocencia n o irá marchita a engalanar burdeles. ¡8 N o , n o es u n sueño el que en mis v e r s o s p i n t o ! E s una h e r m o s a realidad cercana . . . D e la patria en el p r ó v i d o recinto tendrá el P r o g r e s o su sitial m a ñ a n a . Q u e él n o s ofrece porvenir d i c h o s o , y en nuestro suelo sin rival, f e c u n d o , h a c e p r o m e s a de festín c o p i o s o que bastará para nutrir el m u n d o . GRITO DE AMOR Y p o r q u é tu d e s d é n ? A la belleza s ó l o se d e b e tributar f a v o r e s ? ¿ S ó l o el lustre que i m p r i m e la riqueza obtiene lauros y m e r e c e flores? E l a m o r e n g r a n d e c e . . . ¿ Q u i é n insulta esta ternura que en el alma e s c o n d e c o m o diamante que su brillo oculta del áspera m o n t a ñ a en l o m á s h o n d o ? S o y una humilde, misteriosa abeja que v a g a entre fantásticos rosales . . C u a n d o tú escuches m i sentida queja sabrás que a c e n d r o para tí panales. . ¡ O h ! si m i a s p e c t o te parece o d i o s o piensa p o r un m o m e n t o , ángel querido que hay frutos c u y o j u g o delicioso b a j o a m a r g a c o r t e z a está e s c o n d i d o . N o temas las borrascas en que airado m i labio r o n c a m a l d i c i ó n e l e v a ; m á s de una v e z torrente d e s b o r d a d o áureo metal en sus arenas lleva. N o están las perlas en el f o n d o del a r r o y u e l o en deredor florido, sino del m a r en el revuelto l e c h o p o r recias tempestades s a c u d i d o . estrecho E s sublime la fe c o n que te quiero . . el árbol de mis íntimos pesares o f r e c e c o m o el a g r i o l i m o n e r o , a r o m a d o s y b l a n c o s azahares. . ¡ O h ! q u e m i alma se abrase c o m o incienso que se q u e m e en tus aras, n o c h e y d í a ! M e extasiaré c o n mi d o l o r i n m e n s o si m e amas tú p o r la tristeza m í a . D a m e tu a m o r para que n o s u c u m b a , p o r q u e será tu a d o r a c i ó n divina r a y o de s o l en solitaria tumba, arrullo de p a l o m a en una ruina . . . LA LECHUZA, EL PERRO Y OTROS ANIMALES R e u n i d o s una v e z l o s animales ( h a b l o de irracionales) trataban de elegir alguna bestia que o f r e c i e n d o en el s o l i o b u e n o s frutos, se dignara t o m a r s e la molestia de regir l o s d o m i n i o s de l o s b r u t o s . Se p r o p u s o al L e ó n , y c o n v o z dura la tal candidatura fué rechazada, pues la turba opina que su franqueza y majestuosa audacia p u e d e n servir de p e r d i c i ó n y ruina en asuntos que piden « d i p l o m a c i a . » Se trató del caballo. M u c h o m e n o s ! P u e s , d ó c i l a l o s frenos, su carácter al Z o r r o n o c o n v i e n e , que necesita libertad c o m p l e t a para ejercer la p r o f e s i ó n que tiene c o n la cual a su a n t o j o se repleta. I n d i c a r o n al P e r r o . — E s u n g r a n b o b o ( d i j o i n d i g n a d o el L o b o . ) Si l o n o m b r á i s nuestra desdicha l a b r a ; es t o n t o que alardeando de n o b l e z a p o r darle c u m p l i m i e n t o a su palabra dejaría que le c o r t e n la c a b e z a . A l g u i e n pidió al C o n e j o . N o m e agrada ( e x c l a m ó destemplada una Serpiente de m a l i g n o t o n o ) y m e admira que ustedes disparaten; ese es un i n o c e n t e sin e n c o n o , incapaz de m o r d e r , aunque l o maten. Sea el V e n a d o . — N o D i j o el r a t ó n g o l o s o , pues la buena c o n d u c t a le hace temer durísimo c u a n d o pretenda el pillo visitar las despensas p o r quiero. E s u n o d i o s o ! del V e n a d o reproche redomado la n o c h e . N o faltó en el C o n g r e s o a l g ú n s o p a p o , hasta que al fin el S a p o fué investido del m a n d o . E l S a p o h e d i o n d o ! Y c o m o s e a s o m b r a s e el n o b l e P e r r o , la L e c h u z a le d i j o desde el f o n d o a s q u e r o s o y maldito de su e n c i e r r o : P u e s ¿ d e qué, g r a n imbécil, te s o r p r e n d e s ? A c a s o tú n o entiendes que en estas o c a s i o n e s la hidalguía, el valor, la b o n d a d , causan perjuicio? Y que el S a p o estudió filosofía y c o n o c e las tretas del o f i c i o ? E s de tierra y es de agua. Si en su c o c h e la reina de la n o c h e r e c o r r e el cielo, la saluda afable, cantando en el pantano d o n d e v i v e ; si se levanta el S o l , c o n t o n o amable en triunfo desde el c i e n o le recibe . . . Cállate m e n t e c a t o ! « P o r tu crítica ya v e o que de política tú n o entiendes ni j o t a . Si aú fueras a C o l o m b i a , la tierra de l o s g u a p o s , allí seguramente descubrieras t o d o el valor de l o s señores s a p o s ! » Adolfo García (1872 — MAR 1900) AFUERA F r a g o r s o r d o de e s p u m a s , lividez de r e l á m p a g o en las b r u m a s , r e d o b l e s de t a m b o r en la h o n d a esfera, y entre el b a r c o que c r u j e y el h u r a c á n que r u g e , b a j o el ala glacial de la quimera, tú, que a solas y pálida m e n o m b r a s , ¡ y la m a r c o n sus ímpetus de fiera! ¡ y el cielo c o n sus í m p e t u s de s o m b r a s ! R e t u m b a el t u m b o r o n c o y, e n c r e s p á n d o s e , e m p u j a al o t r o t u m b o que se revuelve, retrocede, y b r o n c o c o m o bestia f e r o z , b u s c a o t r o r u m b o . . . L a lluvia cae. E l huracán azota a lo monstruoso, formidable y negro. A z a r a d a gaviota h u y e al fúnebre h o r r o r que la persigue. Y , c o m o al s o n de m u l t i c o r d e a l e g r o , la tempestad s o n r í e : el r e l á m p a g o cruza la inmensidad. El barco sigue! . . . MATER C o m o su mal m e aflige, al verla pensativa, c o n la e m o c i ó n m á s viva hacia ella m e a c e r q u é y así la d i j e : ¿ Q u é tienes, m a d r e m í a ? ¿ P o r qué te encuentro pensativa y mustia? ¿ Q u é t o r m e n t o te asiste? N o m e ocultes la causa de tu a n g u s t i a ! T u frente está s o m b r í a y has l l o r a d o t a m b i é n ¿ P o r qué estás triste? C u é n t a m e tu d o l o r ; m u é s t r a m e , m a d r e , la m a n o que te ha h e r i d o ; tú n o sabes sufrir; y o fui n a c i d o para tí y para m í . M e siento fuerte para arrostrar la pena de l o i n m u n d o ; y o p e r d o n o el insulto de mi suerte, m á s n o t o l e r o que te ofenda el m u n d o ! ¡ V a m o s m i dulce anciana! N o m e h a g a s l l o r a r ; dime qué t i e n e s . . . . ya a reclinar n o vienes s o b r e m i p e c h o tu cabeza c a n a ; tú, la que fe m e inspiras, n o m e acaricias y a ; ya n o m e m i r a s ; tú, la fiel, tú la buena, t a m b i é n te e m p e ñ a s en v o l c a r la r o c a que a la inclemencia mundanal r e s i s t e ; tú también m e señalas c o n el d e d o el o r c o de la p e n a ! . . . . Y o , que del m a l m e r í o , e s t o y ya triste! Y o que burlé al D o l o r , ya t e n g o m i e d o ! Y sollozando respondió: " H i j o mío, n o encuentro aliento que a tus ansias c u a d r e ; p o r eso m e hallo pensativa y m u s t i a ; por eso, y o no r í o . . . . sufro p o r q u e s o y m a d r e ; tu t o r m e n t o es la causa de mi a n g u s t i a ! " ¡ O h pasión n o fingida! ¡ C ó m o a su cuello m e abracé t e m b l a n d o ! E n su r u g o s a faz estampé un b e s o y repliqué después, t a r t a m u d e a n d o : M á s n o te inquietes, m a d r e , p o r q u e sin tregua el M u n d o m e azota furibundo, c o m o azotara el huracán el r o b l e ; p o r q u e mis sueños de grandeza insulta c o n su lengua m o r d a z la plebe estulta; p o r q u e s o y c o n f u n d i d o c o n l o innoble, mientras que t o d o en m í sin m a n c h a esplende. N o llores, m a d r e m í a ! L a S o c i e d a d impía porque me ve mendigo no me e n t i e n d e . . . . M á s . . . . qué m e i m p o r t a su brutal d e s p r e c i o ? E l M a l aquí en la T i e r r a es el m o n s t r u o de E d i p o y y o sé r e s p o n d e r a sus e n i g m a s ; y o c o n la burla su furor d i s i p o ! A s í la d i j e : y de alegría b e o d o p e n s é en el p o r v e n i r . . . . ¡ O h dicha extraña 1 aún t e n g o un c o r a z ó n que n o es de l o d o y una m a d r e infeliz que m e a c o m p a ñ a ! . . . . Pedro Fábrega (1872) P O E T A Y o s é que el c o n t e m p l a r l o s mil h o r r o r e s de tu martirio cruel el alma aterra; sé que la m u e r t e te hace cruda guerra y que n o hallas a m p a r o a sus r i g o r e s ; Q u e nada has de alcanzar p o r m á s que l l o r e s ; que tu p e c h o angustiado y a n o encierra la esperanza de hallar s o b r e la tierra un b á l s a m o que c a l m e tus d o l o r e s . T o d o l o s é ; m á s m e fascinan tanto las notas de d o l o r desgarradoras c o n que al m u n d o p r e g o n a s tu q u e b r a n t o , T a n t a ternura encierran tus l a m e n t o s , que s ó l o p o r llorar c o m o tú lloras y o aceptara g u s t o s o tus t o r m e n t o s . RIMAS S o b r e la triste, solitaria piedra de u n palacio que el t i e m p o c o n v i r t i ó en ruina y soledad, n a c e n la hiedra y la silvestre flor. P e r o en el triste erial del alma mía, en d o n d e el t e m p l o de m i dicha fué, las flores del placer y la alegría j a m á s han de nacer. A l viajero rendido que camina en n o c h e s de tiniebla y tempestad, a intervalos las sendas ilumina r e l á m p a g o fugaz. M á s a y ! que de las sendas en que y avanza sin cesar m i p o b r e pie, j a m á s disipa u n r a y o de esperanza la densa l o b r e g u e z . avanza. Cenizas que han d e j a d o las pasiones c u y a brillante llama se e x t i n g u i ó ; ruina de las perdidas i l u s i o n e s ; e s c o m b r o s del a m o r ; c a m p o de m u e r t e pálido y s o m b r í o n o c h e de tempestad y de terror asilo t e m b l o r o s o del hastío, tal es m i c o r a z ó n . León A. 5oto (1874 — 1902) HOMENAJE Y o s o y el caballero de las edades viejas, de siglos m á s ilustres o r g u l l o y g a l a r d ó n . E l h é r o e de o l v i d a d o s r o m a n c e s y c o n s e j a s que ya v e n c e cien turcos o que y a d o m a u n l e ó n . D e tu inviolado alcázar m e a c e r c o hasta las rejas y allí de mis tristezas te d i g o la c a n c i ó n ; si c o l o c a r m i ofrenda b a j o tus pies m e dejas para que en él l o s p o n g a s te traigo el c o r a z ó n . D e s p u é s pausados, tristes, c o n c a v e r n o s o a c e n t o resuenen en las l o z a s del v i e j o p a v i m e n t o del p o b r e caballero l o s p a s o s al partir. Y deja que en la m e n t e te finja o h m i cautiva! en actitud doliente m i r a n d o pensativa hacia el s e n d e r o i g n o t o que seguiré al partir. A LA VENUS DE MILO O h , diosa de l o s áticos perfiles! O h , diosa de las curvas s o s e g a d a s ! quiero b a j o las j ó n i c a s arcadas cantarte el c a n t o de l o s veinte abriles. D a m e la frialdad de l o s buriles que idearon tus f o r m a s delicadas, para, h u y e n d o del m u n d o las miradas, del H i m e t o vagar p o r l o s pensiles. Y o te a m o m á s que a la de carne tibia, deidad que se resiste en su lascivia a nuestro a m o r t r o c á n d o l o en martirio, pues, si n o puedes darme tus a b r a z o s , t a m p o c o tienes i m p o r t u n o s b r a z o s q u e m e impidan te abrace hasta el d e l i r i o ! . EPICURISMO T u m o r a l , E p i c u r o , n o la e n t i e n d o ; " R e i r es el o b j e t o d e la v i d a " j Y entre tanto, la b o c a es una herida que se desgarra c u a n d o e s t a m o s r i e n d o ! ¿ Q u é de las carcajadas el e s t r u e n d o ? R u i d o que pasa y que a pensar c o n v i d a en la dicha del h o m b r e f e m e n t i d a : fantasma que va, iluso, persiguiendo. N o p u e d o ser feliz, m e n o s si ajusto m i p r o c e d e r a tu p r e c e p t o injusto, sin que a o t r o ser c o n m i placer contriste. Y n o quiero la dicha que cercena en m i p r o v e c h o la ventura a j e n a : ¡ s e r d i c h o s o u n o s ó l o es bien m u y triste! Octavio Valdés y Arce (1876 — HORAS 1912) NEGRAS E n mis n o c h e s de vigilia c u a n d o pienso en m i adorada y d e d i c o tiernas rimas a su i m a g e n hechicera, — ¡ p o b r e a m a n t e ! ¡ p o b r e b a r d o ! ¿ q u é es tu a m o r ? una q u i (mera! dice pálido un e s p e c t r o c o n b u r l o n a carcajada. Y si sueño que ella m e ama, que es m i dulce c o m p a ñ e r a ; que m e embriaga c o n sus b e s o s y el fulgor de su mirada, dice pálido el e s p e c t r o c o n burlona c a r c a j a d a : — ¡ p o b r e a m a n t e ! ¡ p o b r e b a r d o ! ¿ q u é es tu a m o r ? una q u i (mera! A h ! mañana c u a n d o baje a la triste fosa helada c o n mis muertas ilusiones de c o l o r d e primavera, n o interrumpas el silencio de m i tétrica m o r a d a , ni m e digas ¡ o h fantasma! c o n burlona carcajada, — p o b r e a m a n t e ! ¡ p o b r e b a r d o ! . . . . fué tu a m o r una q u i (mera! POESÍA (EL BAILE CAMPESTRE DE MEJORANA) A l c o m p á s de m e j o r a n a s y dulcísimos rabeles y entre un círculo de cholas c o n vestidos de pollera, baila esbelta y voluptuosa la zagala B a l d o m e r a , h e r m o s a india de o j o s n e g r o s c u y o s labios s o n claveles. P o r sus h o m b r o s descubiertos la abundante cabellera se desliza en gruesos m o ñ o s c o m o n e g r o s cascabeles, y al c o m p á s de m e j o r a n a s y dulcísimos rabeles, ritma el seno l o s balances de su túrgida cadera. Y después, c u a n d o r e c o g e r u m o r o s a l o s laureles conquistados p o r sus gracias en la danza b u l l a n g u e r a ; al c o m p á s de m e j o r a n a s y dulcísimos rabeles la dedican tiernas rimas u n o s rústicos donceles que deliran p o r ser dueños de la v i r g e n hechicera. Darío Herrera (1877 — 1914) EL BUEY O h b u e y , te a d m i r o ! U n dulce sentimiento de salud y de paz en m í derramas, ya te mire del alba entre las g r a m a s , s o l e m n e cual un v i v o m o n u m e n t o ; o cuando doblegándote contento, secundas g r a v e , b a j o el sol de llamas, los esfuerzos del h o m b r e , y l o s p r o c l a m a s en tu mirar c a n s a d o y s o ñ o l i e n t o . D e tu negra nariz h u m e d e c i d a exhálase la esencia de tu vida c o n tu m u g i r alegre y s o n o r o s o ; y de tus o j o s la dulzura austera refleja, glauca, la feraz pradera sumida de la tarde en el r e p o s o ! CANCIÓN DE OTOÑO (Paul Verlaine) L o s s o l l o z o s , l a r g o s , lentos, de l o s vientos en las tardes otoñales, van r e s o n a n d o en m i alma c o n la m o n ó t o n a calma de l o s t o q u e s funerales. T o d o lívido y c o n v u l s o , o b e d e c i e n d o al i m p u l s o del quebranto, de mis antiguas historias siento llegar las m e m o r i a s h u m e d e c i d a s de llanto. Y a un v i e n t o m a l o , sin r u m b o , v o y marchando tumbo a tumbo p o r m i existencia desierta, c o m o hálito glacial de la ráfaga o t o ñ a l la h o j a muerta. Alejandro Dutary (Romeo) (1877 — 1911) RONDEL A l pie de la entreabierta celosía templa el galán c o n m a n o t e m b l o r o s a su s o n o r a guitarra y a m o r o s a c a n c i ó n entona llena de a r m o n í a . A l escuchar la dulce m e l o d í a deja el l e c h o la v i r g e n p u d o r o s a , y a s o m a su perfil de R e i n a - D i o s a tras la entreabierta y vieja celosía. Y mientras el galán c o n alegría canta y t o c a , la calle tenebrosa iluminan c o n luz de m e d i o día, l o s o j o s e x p r e s i v o s de la h e r m o s a reclinada en la vieja c e l o s í a ! SIMPATÍA B a j o el palio de tus r i z o s que a tu frente tersa y pura f o r m a n m a r c o que abrillanta de tu r o s t r o la frescura, luce altivo y s o b e r a n o el fulgor de tu mirada, y en tu b o c a — r o j a y fresca, d o n d e impera la sonrisa, — cual gardenia entre una herida toda r o j a , se divisa la fineza de tus dientes de blancura inmaculada. Y o m e finjo que en las n o c h e s c u a n d o d u e r m e s y en el (cielo cruza lánguida la luna, c o m o una ave en fugaz v u e l o , un lucero te acaricia c o n su luz de u n o r o fino y que el alma de a l g ú n poeta de tu r o s t r o enamorada llega tímida a tu o í d o y c o n v o z e m o c i o n a d a dice un v e r s o del M a e s t r o , delicado y cristalino. Y después en las mañanas, c u a n d o el sol impera ardiente, y hay m á s luz entre tus o j o s que en el astro refulgente, m i alma v a g a pensativa alredor de tu m o r a d a , . . . y c o s e c h a nuevas fuerzas si te mira entre las flores, dando envidia a las m á s frescas, que han t o m a d o sus c o l o r e s de tus labios, sangre pura, y tu frente i n m a c u l a d a . . . . ! Aizpuru Aizpuru (1877) CUANDO YO HAYA MUERTO C u a n d o y o haya m u e r t o n o m e l l o r e n a gritos, ni se vistan de n e g r o ; n o m e a l u m b r e n c o n cirios, ni s o m e t a n a fúnebres h o n r a s mi frígido c u e r p o ; ni t a m p o c o m e esculpan en m á r m o l epitafios que y o n o m e r e z c o . Q u i e r o s ó l o una l á g r i m a , que nacida en el p e c h o , humedezca los ojos de u n a m i g o s i n c e r o ; y que b r o t e u n suspiro, m á s liviano que el c é f i r o , de l o s labios de alguna que se duela en s e c r e t o . Y d e s p u é s . . . . u n p e d a z o de tierra, una c r u z . . . . y, p o r D i o s . . . . un r e c u e r d o I EL ESCAPULARIO — N o m e digas que m e quite este v i e j o escapulario que m i m a d r e cariñosa b o r d ó c o n sus propias m a n o s . Bien l o r e c u e r d o : la p o b r e una n o c h e suspirando m e d i j o : "Juan, ya m e v o y de este m u n d o tan i n g r a t o ; ya las piernas m e flaquean mis cabellos están b l a n c o s y el c o r a z ó n t e n g o r o t o por muy hondos desengaños; m e v o y y s ó l o te d e j o este h u m i l d e e s c a p u l a r i o ; n o te l o quites, c o n s é r v a l o s o b r e el p e c h o c o l o c a d o . . . . " M e dices tú que n o crea en la virtud de este t r a p o ; que si he o l v i d a d o las tesis que m e enseñaron l o s s a b i o s ; que si c o n f í o en el cielo o que si e s p e r o en m i l a g r o s . . . N o sé c ó m o contestarte l o que m e has i n t e r r o g a d o ; p e r o sí p u e d o decirte que el a m o r rige el espacio, que él encamina las almas a un ideal s o b r e h u m a n o y que el a m o r de las m a d r e s n i n g u n o puede igualarlo. N o m e digas, pues, que deje este v i e j o escapulario, p o r q u e del a m o r es s í m b o l o por mi madre consagrado. Ella era p o b r e . Sus restos n o r e p o s a n en sagrario, ni t a m p o c o en m a u s o l e o erigido p o r el f a u s t o ; en un o s c u r o r i n c ó n del humilde c a m p o - s a n t o s ó l o una c r u z m a r c a el sitio d o n d e a m i m a d r e enterraron. ¿ O r a de ella qué m e queda? Q u é de su a m o r y c u i d a d o s ? Ú n i c a m e n t e el r e c u e r d o de l o s días que pasaron, una c r u z s o b r e su t u m b a y este v i e j o escapulario I Héctor Conté B. (1879) PARA ENTONCES? C u a n d o sepas que la muerte, cariñosa y c o m p a s i v a , m e acaricie c o n el s o p l o de las brisas sepulcrales, c u a n d o sepas que en m i t u m b a n o se v e la siempreviva, c u a n d o sepas q u e l o s males a z o t a r o n m i existencia c o n v i g o r a c e r b o y r u d o y que triste, s ó l o y m u d o , y e r t o al fin d e s c a n s o y a , o h ! n o exhales ni una frase que demuestre tu ternura, p o r q u e allá entre las paredes de m i n e g r a sepultura del a f e c t o que ocultaste ni tu v o z se escuchará. Para e n t o n c e s y o n o quiero que tú e x c l a m e s c o n m o v i d a : " C u a n injusta fué la h e r i d a . . . . cuan inmensa su p a s i ó n . . . . " A h o r a — c u a n d o triste tu desdén m e d e s e s p e r a — en tus labios la sonrisa del cariño ver quisiera, ahora, c u a n d o t o d o s l o s r i g o r e s del c o m b a t e audaz resiste el ardiente c o r a z ó n . EL E n la flexible que perfuma las descansa u n ave c o n inclemencia ALCIÓN rama del b o s c a j e m á r g e n e s del r í o , c u a n d o el v i e n t o frío azota su p l u m a j e . H o r a s m u y largas en aquel follaje se v e p e r m a n e c e r . Q u i z á el hastío busca t a m b i é n c o n su p o d e r s o m b r í o b a j o la suave p l u m a un h o s p e d a j e . R e c o r r e u n p e z de reluciente e s c a m a el l í m p i d o cristal; y su letargo el ave deja al fin, y en la corriente t o m a el sustento que su ser r e c l a m a . A s í , poeta, en tu d o l o r a m a r g o , t o m a s la idea que es luz para tu frente. Nicolle Garay PAISAJE TROPICAL ( E n la b o c a del río Pacora) L e n t a c u b r e el P o n i e n t e gasa u m b r í a que empaña de la luz el postrer b r i l l o ; llena el valle el perfume del m a n g l i l l o ; huele, al entrar al b o s q u e , la curia. T o r n a al corral, en busca de su cría, la v a c a : el s o n m o n ó t o n o del grillo vibra c o m o u n violín en el sencillo c o n c e n t o de la tarde en a g o n í a . T e r m i n a el labrador su ardua faena. C a b e la ría v e , de frutos llena, su piragua y en ella se r e c r e a ; m a s , c o m o un p a l m o apenas m i d e el agua, se hecha a d o r m i r tranquilo en la piragua esperando que suba la marea. CANTILENA E n un o c a s o de grana le entregué m i c o r a z ó n , y al despuntar la m a ñ a n a n o s d i e r o n la b e n d i c i ó n . — R e p i c a b a la campana dín-dón, dín-dón. D e s p u é s estalló la g u e r r a ; se alistó en un b a t a l l ó n ; c u a n d o se p e r d i ó en la sierra llevaba m i c o r a z ó n . — L a campana de m i tierra s o n ó : dín-dón. L a s cartas que m e escribía inspiraban c o m p a s i ó n ; en ellas siempre decía te l l e v o en m i c o r a z ó n . — L a campana proseguía c o n su d i n - d o n . — L o s v e n c e d o r e s le hallaron tendido al pie del c a ñ ó n ; donde mismo le encontraron pusieron m i c o r a z ó n Y las c a m p a n a s d o b l a r o n dín-dón. dín-dón, dín-dón. P r i m e r o l o lloré m u c h o ; después perdí la r a z ó n , y siento c o m o un s e r r u c h o d o n d e tuve el c o r a z ó n c u a n d o la campana e s c u c h o : dín-dón, dín-dón. COMO LA FLOR DE AROMO Y o anhelo una casita en la verde sabana d o n d e l o s azulejos trinen en la mañana y d o n d e c u a n d o t r é m u l o s la edad torne mis p a s o s el c a n t o de l o s grillos m e aduerma en l o s o c a s o s . U n a h a m a c a c o l o c a d a b a j o el enhiesto nance que florece en el m e s en que el sol se halla en C á n c e r , d o n d e e v o q u e en m i s h o r a s de siesta l o s r e c u e r d o s — m i e n t r a s que a la distancia pacen l o s b u e y e s lerdos— e s c u c h a n d o el m u r m u l l o del c e r c a n o a r r o y u e l o c u y o diáfano e s p e j o c o p i a el b o s q u e y el cielo y p i a d o s o refresca las cañas del plantío que orillando el c a m i n o , va de la casa al r í o ; d o n d e el pie de la cigua se reparta la cena del S á b a d o de Gloria, c o m o en la N o c h e Buena, mientras las danzas criollas ejecuta una chica al s o n de coplas, palmas y el t a m b o r que repica. Q u i e r o que b a j o el m a n g o d o cantando se f o r j a la o r o p é n d o l a u n n i d o que semeja una alforja encuentre el p e r e g r i n o , si es que a mi puerta t o c a , un pan y un s o r b o de agua que refresque su b o c a . Y que allí m i s m o , al p e s o de una larga existencia, el alma en p a z c o n Cristo, que es la suprema esencia, en m e d i o a la Natura, serena caiga, c o m o al s o p l o de la tarde rueda la flor de a r o m o . Demetrio Fabrega (1881) OLEAJE L a n z a n d o r o n c o s , fieros r u g i d o s , el mar furente las costas baña y al retirarse deja esparcidas entre la espuma, s o b r e la playa, pequeñas c o n c h a s de mil c o l o r e s que la desnuda ribera esmaltan. " ¿ Q u é l e y suprema m e las c o n f í a ? ¿ P o r qué nacieron en mis entrañas? P o r qué r o d a n d o , siempre r o d a n d o , desde hace siglos la ruda carga he de ir llevando p e r e n n e m e n t e c o m o un c a s t i g o s o b r e mis aguas? ¿ P o r qué n o p u e d o , s o b r e una orilla, p o r qué n o p u e d o , n e c i o , a r r o j a r l a s ? " E l o c é a n o c l a m ó así un día, mientras al cielo su e s p u m a alzaba, y desde entonces hay tantas c o n c h a s a m o n t o n a d a s s o b r e las playas. C u a n d o aparecen s o b r e la arena p o r l o s reflejos del sol bañadas, fingen bandadas de mariposas que de r e m o t a s tierras llegaran. Si p o r ventura pasa una niña al contemplarlas queda extasiada, p e n s a n d o que ellas le traen r e c u e r d o s del n o v i o ausente que la a d o r a b a ; de aquel m a n c e b o que en una tarde " a d i ó s " le dijo desde esa playa. L u e g o las mira una p o r una b u s c a n d o entre ellas las m á s preciadas, para ponerlas c o n sus r e c u e r d o s en el p e q u e ñ o c o f r e de nácar, en ese c o f r e d o n d e hay cabellos ensortijados y m u c h a s cartas y m u c h o s r a m o s de " n o m e o l v i d e s " ya desteñidos y sin fragancia. Pasa la niña, l u e g o la arena las va o c u l t a n d o c o n negra capa, y el o c é a n o indiferente otras arroja s o b r e la playa. E l mar interno de m i c e r e b r o en sus terribles, recias b o r r a s c a s , s o b r e las blancas h o j a s de un l i b r o c o m o en ocultas, desnudas playas, también arroja para librarse de su e n o j o s a pesada carga, m u c h a s estrofas que son las c o n c h a s que en sus o c u l t o s a b i s m o s guarda. Y o se que nadie c u a n d o ellas c a e n vuelve l o s o j o s para mirarlas, y que el o l v i d o c o m o la arena las va c u b r i e n d o c o n negra c a p a ; sé que para ellas n o h a y sol radiante ni enamoradas niñas que pasan, p e r o aunque triste suerte las lleve a ser del m u n d o p r o n t o olvidadas, el m a r revuelto de m i c e r e b r o c o m o i m p e l i d o p o r fuerza extraña sigue a r r o j a n d o c o n s t a n t e m e n t e c o n c h a s y c o n c h a s s o b r e la playa. LLANTO MUDO E n la altiva y vetusta catedral de T o l e d o , en la puerta que se abre hacia el l a d o de Oriente he visto una cariátide, que al decir de la gente, de un h e r e j e f a m o s o era v i v o r e m e d o . C u a n d o la lluvia cae p o r entre el fino e n r e d o de l o s frisos que adornan esa m o l e i m p o n e n t e , una g o t a resbala s o b r e la faz doliente, y al llegar a l o s o j o s se detiene c o n m i e d o . E l sol, al levantarse en su m a r c h a gloriosa, en la muerta pupila, c o m o lágrima viva, h a c e brillar la g o t a que r o d ó silenciosa. Y es así c o m o ha siglos, sepultada entre yedra, la cariátide aquella que del m u n d o se esquiva viene l l o r a n d o a solas c o n sus o j o s de piedra. Zoraida Diaz de 5chtronn (1881) DEUS DEDIT, DEUS ABSTUTIT S e ñ o r : él era justo y a b n e g a d o ; c o n tu a m o r y m i a m o r llenó su vida, y dio paz a cada alma dolorida y fe y c o n s e j o a cada descarriado. P o r defender tu n o m b r e fué s o l d a d o , y en lucha desigual enardecida, c a y ó p o r siempre c o n la frente herida, en un g e s t o de clásico c r u z a d o . D e s d e e n t o n c e s , S e ñ o r , p o r las o s c u r a s pendientes d o n d e sola m e dejaste, c o n s u e l o mis a m a r g a s desventuras p e n s a n d o : si era justo y T ú l o amaste, habrá gloria m e j o r en tus alturas c u a n d o de entre mis b r a z o s l o arrancaste. Benigno Palma (1882) LA PLEBE A n d r a j o s a , misérrima, i g n o r a d a la o b s c u r a plebe p o r doquier se muestra entre el p o l v o que se alza en las ciudades, arrastrando su o p r o b i o y su bajeza. E n la lucha tenaz c o n que batallan, e n c o r v a d o s so el p e s o de sus penas lloran las h e m b r a s sus eternas ansias, ruedan l o s h o m b r e s en la eterna b r e g a . N o c o m p r e n d e n , ilotas, su d e s t i n o ; el estigma fatal que l o s c o n d e n a . T á n t a l o s c i e g o s a su r o c a atados, miserandas criaturas irredentas. A n s i a n d o siempre en ansiedad s u c u m b e n víctimas torpes de su propia i n e r c i a ; y en pasivas inercias derrotadas, esclavos s o n de sus ocultas fuerzas. D e las ciudades en que el o r o triunfa, en la asfixiante a t m ó s f e r a que enerva, prefieren ser esclavos miserables del capital que su vivir estrecha. Y el esplendor de la ciudad que a d o r a n , c o n deslumbrante esplendidez serena, c o m o s a r c a s m o de su eterno o p r o b i o , es la causa fatal de sus miserias. L o s c a m p o s bellos p o r doquier entonan h i m n o s de vida que el espacio p u e b l a n ; y la tierra m a g n á n i m a n o esquiva al s u r c o a m i g o la propicia vena. V e , o b s c u r a plebe, y a poblar l o s c a m p o s vuestra p r o l e llevad y vuestras t i e n d a s ; c o n el sudor c o p i o s o de la frente, id a r e g a r la fecundante tierra. Ella o s dará su albergue g e n e r o s a p o b l a d a de riachuelos y de ceibas, p o r a m p l i o p a b e l l ó n teniendo el cielo, la libertad del c a m p o p o r bandera. L i b r e s allí del o p r e s o r m a g n a t e que ruin explota vuestra ruin afrenta, ensayad el esfuerzo de l o s m ú s c u l o s del arado b e n é f i c o en la reja. L a simiente veréis que el tallo b r o t a , sus áureas g e m a s o s dará la v e t a ; y el a r r o y o en sus linfas trepadoras, el p o l v o de o r o entre la limpia arena. N o m á s ciudades si queréis ser l i b r e s ! D e j a d la infamia sepultada en ellas; y amándoos los unos a los otros, id a poblar l o s c a m p o s y las sierras. Ricardo Miró (1883) EL POEMA DEL RUISEÑOR D e s d e la rama del ciprés d o r m i d o el dulce ruiseñor canta a la L u n a y la invita a bajar hasta su nido . . . Y a ves qué casto a m o r tan sin fortuna . . . Y eso que el ruiseñor, en un descuido, puede llegar v o l a n d o hasta la L u n a . E n v u e l t o entre la luz e m b r u j a d o r a da al viento el ruiseñor todas las galas que su garganta m á g i c a atesora . . . Y la luna se vuelve toda escalas de seda y luz . . . ( L a Luna dizque i g n o r a que su dulce cantor tiene d o s alas) . . . Calla el agua en l o s claros surtidores, se aduermen l o s a r r o y o s cristalinos y se despiertan a escuchar las flores . . . A s t r o y p á j a r o , a un t i e m p o , están divinos Y ella desciende hasta él vuelta f u l g o r e s , y él asciende hasta ella vuelto trinos . . . L l e n o de s o m b r a y de quietud, c o m o una pupila abierta al cielo indiferente, un retazo p e r d i d o de laguna sueña en la f r o n d a del jardín . . . Presiente la pálida belleza de la L u n a aquel e s p e j o claro y transparente. E l ruiseñor solloza d o l o r i d o envuelto entre la luz e m b r u j a d o r a c u a n d o calla, de p r o n t o , s o r p r e n d i d o , p o r q u e desde la rama en d o n d e llora advierte que la L u n a se ha c a í d o y flota s o b r e el agua onduladora. Calla el agua se a d u e r m e n l o s y se despiertan Luna y pájaro, en l o s claros surtidores, a r r o y o s cristalinos a escuchar las f l o r e s . . . . a u n t i e m p o , están divinos Y ella asciende hasta él vuelta f u l g o r e s , y él desciende hasta ella vuelto t r i n o s . . . . E l p á j a r o suplica, impreca y canta mientras se multiplica a maravilla la flauta de su e g l ó g i c a g a r g a n t a . . . . Y salta alegre al ver c o m o se humilla la L u n a que c o r r i e n d o tras su planta se acerca s o b r e el agua hasta la o r i l l a . . . . A n t e el dulce deliquio que le miente la L u n a , riendo del cristal del l a g o , l o c o de a m o r el ruiseñor se siente, y r e s p o n d i e n d o al a m o r o s o h a l a g o , hunde el p i c o en el agua transparente y se b e b e la L u n a t r a g o a t r a g o . LA ULTIMA GAVIOTA C o m o una franja t e m b l o r o s a , rota del m a n t o de la tarde, en raudo vuelo se esfuma la bandada p o r el cielo b u s c a n d o , acaso, una ribera i g n o t a . Detrás, m u y l e j o s , sigue una gaviota que c o n creciente y pertinaz anhelo va de la soledad r a s g a n d o el v e l o p o r alcanzar la banda ya r e m o t a . D e la tarde s u r g i ó la casta estrella y halló, siempre v o l a n d o , a la olvidada, de la rauda patrulla tras la huella. Historia de m i vida c o m p e n d i a d a ! p o r q u e y o s o y , cual la gaviota aquella, ave dejada atrás p o r la bandada. . PATRIA O h Patria tan pequeña, tendida s o b r e u n I s t m o d o n d e es el m a r m á s verde y es m á s vibrante el s o l , en m í resuena toda tu música, l o m i s m o que el m a r en la rosada celda del caracol. R e v u e l v o la cuando no veo ¡ Q u i z á nunca si el H a d o n o mirada y a v e c e s siento espanto el c a m i n o que a tí m e ha de t o r n a r . . . supiera que te quería tanto dispone que atravesara el m a r ! . . . . L a Patria es el r e c u e r d o ! . . . . P e d a z o s de la vida envueltos en jirones de a m o r o de d o l o r ; la palma r u m o r o s a , la m ú s i c a sabida, el huerto ya sin flores, sin h o j a s , sin v e r d o r . L a Patria s o n los v i e j o s senderos r e t o r c i d o s que el pie, desde la infancia, sin tregua r e c o r r i ó , en d o n d e s o n l o s árboles antiguos c o n o c i d o s que al p a s o n o s c o n v e r s a n de un t i e m p o que p a s ó . E n v e z de estas soberbias torres c o n áurea flecha, en d o n d e un sol c a n s a d o se viene a desmayar, d e j a d m e el v i e j o t r o n c o d o n d e escribí una fecha, d o n d e he r o b a d o un b e s o , d o n d e aprendí a s o ñ a r . ¡ O h mis vetustas torres, queridas y lejanas, y o siento las nostalgias de vuestro r e p i c a r ! H e visto m u c h a s torres, oí m u c h a s campanas, p e r o ninguna s u p o , ¡ t o r r e s mías l e j a n a s ! cantar c o m o v o s o t r a s , cantar y sollozar. L a Patria es el r e c u e r d o . . . . ¡ P e d a z o s de la vida envueltos en g i r o n e s de a m o r o de d o l o r ; la palma r u m o r o s a , la música sabida, el huerto ya sin flores, sin h o j a s , sin v e r d o r . ¡ O h Patria, tan pequeña, que cabes toda entera d e b a j o de la s o m b r a de nuestro p a b e l l ó n ; quizás fuiste tan chica para que y o pudiera llevarte toda entera dentro del c o r a z ó n ! A PORTOBELO P o r t o b e l o ilustre, l é x i c o de piedra, jardín de r e c u e r d o s , ciudad n o b l e y fiel: B a j o tus espesas cortinas de yedra dormita un p a s a d o de eterno laurel. E n tu indiferencia g r a v e y pensativa n o hay una pulgada d o n d e n o se advierta el m u d o vestigio de una historia muerta o la r o j a llama de una gloria viva. P a s a r o n l o s t i e m p o s del real d e c o r o , la galantería, el fausto español, c u a n d o resbalaban las galeras de o r o c o m o graves cisnes del P a í s del S o l . H o y r o m p i e n d o apenas tu bahía m á g i c a — restos que un naufragio dejara al azar — u n mástil, a m o d o de una m a n o trágica, a s o m a , crispado, del f o n d o del mar. O h tus f o r t a l e z a s ! . . . . E n épicas ruinas se y e r g u e n l u c h a n d o c o n su aciaga suerte, y ya s ó l o r o m p e n su quietud de muerte, para hacer sus n i d o s , las aves marinas. T u s v i e j o s c a ñ o n e s que de c u m b r e en c u m b r e llevaron sus e c o s p o r el vasto m a r h o y duermen, cubiertos de o l v i d o y h e r r u m b r e , s o ñ a n d o que se o y e n de n u e v o tronar. E n las medias n o c h e s tétricas y oscuras v a g a n p o r tus calles s o m b r a s y visiones, se escuchan m u r m u l l o s , se o y e n o r a c i o n e s , salidos quién sabe de qué sepulturas. Y en las n o c h e s fúlgidas de nácar y L u n a flotan s o b r e el ala tenue de las brisas c a n c i o n e s y notas, palabras y risas que turban en e c o s tu quieta laguna. P o r t o b e l o ilustre, patrio o r g u l l o v i e j o , jardín florecido de eterno laurel: H o y s ó l o te queda tu mar, limpio e s p e j o que te dice cosas que saben tú y él. P o r tu bella historia, r o j a y estupenda, p o r tu b r e v e vida de fausto y d o l o r , eres, P o r t o b e l o , ciudad de leyenda, ciudad de r e c u e r d o s y ciudad de a m o r . LA LEYENDA DEL PACIFICO A un poeta español Y bien, ya te abanican m i s líricos palmares, ya escuchas la a r m o n i o s a c a n c i ó n de mis d o s m a r e s y sueñas a la falda fraterna del A n c ó n . T ú , qué sabes qué dice cada e c o e n la m o n t a ñ a , quizás b a j o sus árboles halles a l g o de E s p a ñ a y a su r e c u e r d o lata tu n o b l e c o r a z ó n . Y o s o y , tal v e z , el último de aquella fuerte raza que o p u s o a la conquista c o m o única c o r a z a d e s n u d o el b r a v o p e c h o t o s t a d o a mar y a sol, y h o y , b a j o cuatro siglos que pesan en mis h o m b r o s , desde la selva obscura de t o d o s mis a s o m b r o s n o sé si s o y un indio o s o y u n español. Si doblas la rodilla, si aplicas el o í d o sobre mi a m a d o suelo, oirás e c o s de un ruido s o r d o , de palafranes, de espuelas, de m e t a l . . . . P a s ó p o r este puente tal gloria y tanta gente que D i o s , tan s ó l o , p u d o fabricar este puente para que resistiera la p o m p a colonial. Desfiló p o r las playas d e esta Castilla de O r o desde el V i r r e y adusto del señorial d e c o r o hasta el pirata r o j o sin ley y sin p u d o r ; y h o y p o r eso b a j o este cielo de primavera ves c o m o en cada o j o que pasa reverbera el alma de un pirata o de un E m p e r a d o r . T ú luces la c o r o n a del P r í n c i p e del v e r s o ; y o ostento un gran plumaje p o l í c r o m o disperso s o b r e m i ruda frente p o r las brisas del M a r . Y h o y , c o m o ayer, el indio b r a v o de su m o n t a ñ a sale a buscar al h i j o invicto de la E s p a ñ a para ofrecerle su o r o , sus perlas y su h o g a r . P e r o h o y está ya exhusta m i Castilla del O r o . . . . Se a g o t a r o n las perlas y se e x t i n g u i ó el t e s o r o , y apenas si el r e c u e r d o de t o d o m e q u e d ó ; p e r o v o y a contarte un c u e n t o que es historia para que tú, que h o y tornas al País de la Gloria, lo cuentes y te olvides de quien te l o c o n t ó : 66 U n día V a s c o N ú ñ e z de B a l b o a , c a n s a d o del Cuartel, las intrigas, las barajas y el v i n o , salió m e d i t a b u n d o , s ó l o , p o r un c a m i n o que él nunca transitara, y a b a n d o n ó el p o b l a d o , Q u i é n sabe c u á n t o a n d u v o d o n V a s c o N ú ñ e z ! . . . . la tarde una radiantetarde de P r i m a v e r a , y el h é r o e , del cansancio de caminar, r e n d i d o , tendióse s o b r e el c é s p e d y se q u e d ó d o r m i d o . Era Y V a s c o N u ñ e z t u v o un sueño de a l a d i n o : Vio un g r a n M a r sin confines, azul y cristalino, d o n d e galeras de o r o trazaban el c a m i n o hacia un País de ensueño, r e m o t o e i g n o r a d o , c o n m o n t e s de esmeralda, c o n cielo r e c a m a d o de diáfanos brillantes, que acaso era E l d o r a d o . . . . L a arena, a t r e c h o s r o j a y a t r e c h o s amarilla, fingía b a j o c h o r r o s de luz, s o b r e la orilla los g l o r i o s o s c o l o r e s del p e n d ó n de Castilla D e p r o n t o o y ó un clarín gritar épicamente, y s o b r e la ancha cinta de arena reluciente vio aparecer un g r u p o de h é r o e s , de repente. V i ó s e d o n V a s c o N ú ñ e z de B a l b o a el p r i m e r o , y detrás iba el g r u p o siguiendo el d e r r o t e r o que en la arena dejaba su firme pie de a c e r o . Cada h o m b r e era un T i t á n . A l r i t m o de sus pasos la luz, desde el d o r a d o v o l c á n de los o c a s o s , llegaba a sus c o r a z a s a hacerse mil p e d a z o s . Y envueltos en la llama del r a y o p o s t r i m e r o cada h o m b r e era de plata, de o r o , t o d o entero, y el que n o era de plata ni de o r o , era de a c e r o . E l Sol, en tanto, ebrio de rosas y t o p a c i o s , pintaba en el i n m e n s o plafón de los espacios m o n t a ñ a s de o r o , y ríos, ciudades y palacios, hasta que al fin l o s h é r o e s d o b l a r o n la rodilla atónitos, y nunca la fe tuvo Capilla m á s s o l e m n e que aquella maravillosa orilla desde d o n d e a l o s últimos destellos del P o n i e n t e se veían tres mástiles que al o j o , de repente parecían tres cruces b u s c a n d o a aquella g e n t e . . . . D e p r o n t o h u b o en l o s h é r o e s un estremecimiento y c o m o un haz de espigas m e c i d o p o r el viento, la deslumbrante tropa se puso en m o v i m i e n t o , mientras la barca, de o r o hasta la aguda quilla, luciendo en los tres mástiles la enseña de Castilla, se fué pausadamente l l e g a n d o hacia la orilla. 67 E l P i l o t o en la prora y a su l a d o una D a m a . — E l Capitán B a l b o a ? — Y o s o y ! M a s . . . quién m e llama? — E l Destino. — Y la D a m a ? E s la Gloria, que o s a m a ! Y de i m p r o v i s o u n puente de luz, desde la p o p a tendióse hasta la playa d o n d e la alegre tropa radiaba de c o n t e n t o cual si tornase a E u r o p a . Y era de ver a aquella falanje refulgente c r u z a n d o p o r l o s aires s o b r e el e x t r a ñ o puente a las últimas luces doradas del P o n i e n t e . D e s p u é s se o y ó un gran grito de v o c e s jubilosas, la barca abrió las velas anchas y luminosas, y el cielo l l o v i ó rosas, y rosas y m á s rosas . . . * C u a n d o d o n V a s c o N ú ñ e z v o l v i ó sobresaltado, al entreabrir l o s o j o s e n c o n t r ó s e a su l a d o a una v i r g e n indiana, agrestemente h e r m o s a , que en él clavaba una mirada cariñosa, mientras una sonrisa de candidez abría la rosa de sus labios, v í r g e n e s todavía. D o n V a s c o , ante el fracaso, r o m p í a y a en e n o j o s ; p e r o q u e d ó s e v i e n d o de p r o n t o aquellos o j o s grandes y s o ñ a d o r e s , dulces y cristalinos, que m á s que o j o s eran c r e p ú s c u l o s m a r i n o s , y quién sabe qué c o s a s d e s c u b r i ó en su retina p o r q u e endulzando el t o n o de su v o z masculina dijo así a la z a g a l a : —Tenéis ojos muy bellos! — S e ñ o r , y si supierais l o que sufrí p o r e l l o s ! . . . . — D e c í s ? Será p o s i b l e ? . . . . V i é n d o l o s m e i m a g i n o ver un gran m a r sin playas, azul y cristalino, en c u y o f o n d o , lleno de tenue claridad, m o r a el País s o ñ a d o de la F e l i c i d a d . . . . — P r e c i s a m e n t e . . . . P l u g o a m i fatal destino que en mis pupilas t o d o s hallarán el c a m i n o hacia sus e s p e r a n z a s . . . . Y o . . . . d e s g r a c i a d a m e n t e . . . . —Amáis? —Tal vez! L a n o c h e llegaba lentamente y encima de los m o n t e s azules y altaneros abrían sus jardines de plata l o s l u c e r o s . . . . E l h é r o e y la zagala, m u d o s y pensativos, llenaban su silencio de p u n t o s suspensivos c u a n d o ella, s a c u d i e n d o la o b s c u r a cabellera s o b r e la espalda m ó r b i d a , h a b l ó de esta m a n e r a : — M i padre es el M o n a r c a de un R e i n o f a b u l o s o . N a d i e c o m o él tan n o b l e , valiente y p o d e r o s o . C u a n d o y o vine al m u n d o , m i padre que veía en m í sus esperanzas, su gloria y su alegría, quiso que el m á s anciano de t o d o s l o s ancianos leyera en las d o s palmas rosadas de m i s m a n o s m i porvenir, y el v i e j o d i j o : — S e r á m u y bella, p e r o ha v e n i d o al M u n d o b a j o una mala estrella. E l D o l o r y la M u e r t e siempre irán a su lado, y ha de tener el p e c h o para el a m o r c e r r a d o hasta el a c i a g o día en que un b l a n c o g u e r r e r o llegue de un R e i n o e x t r a ñ o b u s c a n d o el d e r r o t e r o hacia la Gloria, y ella le dará a m o r y gloria para escribir la página m á s bella de la Historia, y ese guerrero e x t r a ñ o será R e y en tu casa, y te dará su i d i o m a y te dará su raza. — S e ñ o r : y fui c r e c i e n d o , c r e c i e n d o hasta que u n día supe, n o sé c ó m o , la extraña profecía y desde entonces late m i c o r a z ó n cuitado en espera de aquel misterioso s o l d a d o . . . . A v e c e s a la orilla de m i m a r . . . . —Vuestro mar? — O i d m e c o n paciencia que v o y a t e r m i n a r . . . . A v e c e s a orillas de mis playas m e iba y frente al h o r i z o n t e quedaba pensativa absorta ante las aguas azules y r e m o t a s . . . . Cuántas v e c e s el ala fugaz de las gaviotas f i n g i ó m e en lontananza la vela de un navio que siempre naufragaba para el anhelo m í o ! . . . . T a n t o b a j é a mi m a r a esperar y a llorar que t o d o s m e apellidan la Princesa del M a r , y v o s , que antes m e dijisteis que eran mis o j o s bellos, sin saberlo alabasteis el mar que copian ellos. —Y que a y a fe hallar el mar, Princesa, e n d ó n d e ? L e p l u g o a m i destino v o s tocara darle final a m i c a m i n o , que es gloria larga a fatigas y e n o j o s un mar y hallarlo p r i m e r o en vuestros o j o s . — S a b é i s que ahora r e c u e r d o la amarga p r o f e c í a ? . . . — Y n o esperabais v o s p o r mar, Princesita m í a ? — S i tal, p e r o m e dicen que A m o r es tan ladino que, a v e c e s , e x p r o i e s o , equivoca el c a m i n o . Y la gentil Princesa, que ardía ya en a m o r e s , dijo b a j a n d o el r o s t r o cubierto de r u b o r e s : — S u b a m o s que ya, a p o c o , calmaréis vuestro anhelo. V e r é i s m i mar, pudiera ser e s p e j o del Cielo. Subían en la s o m b r a azul de la m o n t a ñ a la Princesa del M a r y el Capitán de E s p a ñ a e igual latían el p e c h o f o r r a d o en fuerte acero que el o t r o , e s t r e m e c i d o p o r el a m o r p r i m e r o , y ya casi en las c u m b r e s azules y b r u m o s a s en d o n d e las estrellas se ven m á s luminosas, el Capitán E a l b o a p a r ó s e s o r p r e n d i d o , p o r q u e ante sus pupilas, c o m o un metal b r u ñ i d o , b a j o la e m b r u j a d o r a luz verde de la L u n a , un n u e v o mar soñaba un sueño de laguna, mientras que la Princesa decía entre s o n r o j o s : — S e ñ o r : ese es el m a r que visteis en mis ojos!.... — P a l a b r a s ? N o hay palabras que digan la e m o c i ó n Y allí l o s d o s , unidos p o r las febriles m a n o s , eran c o m o d o s n o v i o s , tal c o m o d o s h e r m a n o s , y la Luna, g o z o s a , ante la escena grata, deshojaba s o b r e ellos sus jardines de plata. * * Y a v e s ? Esta es la historia d o n d e el A m o r camina del b r a z o de la G l o r i a ; p e r o ahora c a i g o en cuenta de que te he d i c h o en v e r s o que halló B a l b o a en d o s o j o s u n mar de ondas tranquilas, c u a n d o tú, tras el f o n d o de luz de d o s pupilas, en v e z de un mar sin playas hallaste un U n i v e r s o . Hortensio de Icaza (1883) A PANAMÁ E n el 8 8 ' aniversario de su fecha magna A tí, g l o r i o s a Patria de fúlgida m e m o r i a , para quien s o n p e q u e ñ o s los fastos de la Historia, d e d i c o de m i n u m e n las arduas c o n c e p c i o n e s . E r e s pequeña y vales p o r q u e eres un t e s o r o , y l o s que te llamaron Castilla la del O r o n o v i e r o n otra tierra de tan h e r m o s o s d o n e s . y y te y ni P o r q u e eres tú la patria que a t o d o s brinda asilo es en tus aguas m e n o s m o n s t r u o s o el c o c o d r i l o es m á s h e r m o s o el tigre que vive en tus b o s c a j e s , quieren y te b u s c a n los h i j o s de la tierra, en tu n o b l e z a augusta tu puerta n o se cierra al que a m a r g ó tu vida c o n c r í m e n e s y ultrajes. A q u í c o n v e r g e n t o d o s , de t o d o s l o s confines, al s o n irresistible que vibra sn l o s clarines c o n que el P r o g r e s o canta su gigantesca hazaña. H o y eres f r e s c o oasis c u e adivinó el viajero, c o m o en un t i e m p o fuist? p e d a z o de sendero para llevar riquezas a la vetusta España. F u é el t i e m p o en que se abría la flor de tu r e n o m b r e millonaria de a r o m a s , c u a n d o l l e g ó aquel h o m b r e , al que quizá arrullaste c o n tiernas barcarolas y l u e g o , c o m o p r e m i o de t o d o s tus afanes, l o hiciste confidente de que eran d o s titanes l o s que te p r o d i g a b a n l o s h i m n o s de sus olas. Y c o m o tú l o amabas, p o r eso quiso el H a d o armar c o n la tragedia la m a n o de un m a l v a d o , para que sepultase la tierra p a n a m e ñ a l o s d e s p o j o s del h é r o e de heráldica figura, del h é r o e que h o y ostenta su c a s c o y su armadura s o b r e la h e r m o s a efigie de la m o n e d a itsmeña. C o m o p o r c o p a de o r o — p r e m i o que se disputa el valor de l o s h o m b r e s — l i b r a b a n en su ruta c o m b a t e s que traían la sangre hasta tus l a r e s : así p o r tí f o r m a b a n desesperada guerra n o s ó l o l o s m o n a r c a s que viven en la tierra sino también l o s reyes siniestros de l o s mares. U n día despertaste confusa y sorprendida p o r q u e una f o r m i d a b l e y terrible sacudida vino a anunciar de un h é r o e la i m p o n d e r a b l e f a m a fué el suelo de l o s A n d e s n i d o de tempestades, y gloria m á s sublime n o cuentan las edades ni nunca fué m á s bella la v o z del T e q u e n d a m a . Y tú también quisiste r o m p e r tu innoble y u g o tus nervios se crisparon y el r o s t r o del v e r d u g o palideció de espanto c u a n d o m i r ó tu c e ñ o ; y d e s c o n f i a d o y triste p e n s ó en su fortaleza, p o r q u e en Junín ya supo la singular fiereza del l e ó n c u a n d o despierta de su p r o f u n d o s u e ñ o . Y l u e g o se a b r i ó el libro d& tu g l o r i o s a historia y tú, s o b r e el alado c o r c e l de la V i c t o r i a , sentiste las caricias del astro m á s r a d i o s o , y aunque n o fué rasgada tu túnica de a r m i ñ o , en Blas A r o s e m e n a tuviste tu N a r i ñ o , tuviste tu B o l í v a r en F á b r e g a el c o l o s o . P o r q u e si en ese día n o c o n s i n t i ó la Suerte que asolara tus c a m p o s el ángel de la M u e r t e al quebrantar tus h i j o s la bárbara cadena e s o n o a m e n g u a en nada tu historia que fulgura, ni fué p o r q u e a ese F á b r e g a faltase la bravura del h é r o e traicionado, p r o s c r i t o en Santa Elena. N o p u d o estar de i n c ó g n i t o la c o n d i c i ó n h u m a n a y c o m o aquellos D i o s e s de la Historia P a g a n a así también tus h é r o e s b e b i e r o n el b e l e ñ o de la fatal d i s c o r d i a : tal v e z n o eran culpables, p o r q u e ellos fueron astros i n m e n s o s , formidables, y juntos n o cabían en C o s m o s tan p e q u e ñ o . P a s a d o s l o s errores de triste c o n s e c u e n c i a m á s tarde el patriotismo f o r m a b a en tu existencia g i g a n t e s c o s p r o y e c t o s de tu grandeza en aras, y t o d o s meditaban, c o n e g o í s m o s a n o , si le faltaban astros al cielo c o l o m b i a n o o si faltaba un cielo para que tú brillaras. Y en tu indecisa vida probaste m u c h a s v e c e s la u n i ó n que injustamente pagabas tú c o n creces, pues eras rica y digna de afectos m á s p r o l i j o s , y la que en tí una h e r m a n a b u s c ó , v i e n d o el t e s o r o que guardaban tus ubres exuberantes de o r o te c o n v i r t i ó en nodriza para lactar sus h i j o s . T u s tierras f u e r o n teatro de infamias y e x t e r m i n i o , la u n i ó n que te o f r e c i e r o n se c o n v i r t i ó en d o m i n i o , y mientras el s o n r o j o m a n c h a b a tus mejillas, aquellos que m a t a r o n tu m á s h e r m o s o s u e ñ o n o s ó l o le usurpaban el solio al p a n a m e ñ o sino que l o obligaban a estarse de rodillas. A s í pasaron años, hasta que v i n o el día en que rasgaste el n e g r o v e l o que oscurecía de tus libertadores el m a g n o patriotismo c o n tu " t r e s de n o v i e m b r e , c o n ese huracán m u d o , d o n d e n a c i ó aquel r a y o que d e s t r o z ó el e s c u d o de la que te pagaba tu a m o r c o n d e s p o t i s m o . Y c o m o sosteniendo g r a n d i o s o s m o n u m e n t o s tus p o l o s h o y s e m e j a n d o s b r a z o s , d o s p o r t e n t o s ! cual si juntar quisiera c o n u n a b r a z o estrecho l o s d o s t r o z o s de tierra que han d a d o m á s t r i b u t o s : ¡la A m é r i c a de W a s h i n g t o n , la de p r e c o c e s f r u t o s ! ¡la A m é r i c a que a E s p a ñ a le arrebató el d e r e c h o ! L a s o l u c i ó n tú sola has sido del p r o b l e m a de r e d e n c i ó n sin sangre, l o que será el e m b l e m a del m o d e r n o c i v i s m o que adornará tu f r e n t e ; despide, pues, la l u m b r e de tu fulgor l u j o s o , que seguirá luciendo c o m o un diamante h e r m o s o e n g a r z a d o en la j o y a del N u e v o Continente. EL ÁRBOL DE LA MUERTE Cuentan que en las Caribes u n viajero, de c e ñ o t o r v o y o j o s c o m o llamas, una n o c h e , del sueño prisionero, se d u r m i ó b a j o el árbol traicionero que mata c o n la s o m b r a de sus r a m a s . Y sin e m b a r g o c o n s e r v ó la v i d a ; y c u a n d o el A l b a d e r r a m ó su brillo se a l z ó del suelo y se m a r c h ó en s e g u i d a : era aquel h o m b r e e x t r a ñ o un parricida, y m u r i ó esa mañana el m a n z a n i l l o ! José 5imón Rucabado ECOS ÍNTIMOS Y o n o siento P u n z a d o r a s del Cuando alguno M e alegra c o n el d o l o r de las espinas o d i o y del d i c t e r i o . . . . m e hiere, m i salterio sus dulces cavatinas. Si en actitud inculta, en asechanza, A l g u i e n m e aguarda para herirme fiero, Y o le brindo mi p e c h o , en la confianza D e que si es h o m b r e arrojará su a c e r o . . . . D e que si es n o b l e r o m p e r á su lanza. Nada inmuta mi fe de a p o l o n i d a ! M i espíritu t e m p l a d o en la refriega D e todas las pasiones de la V i d a , T i e n e para salvar de toda b r e g a una sana conciencia p o r egida. Y o s o y c o m o el perínclito T r a j a n o , H o m b r e que v o y de la amenaza en p o s : C u a n d o alguien quiere, en su furor insano, V e r t e r m i sangre c o n su propia m a n o Y o v o y a él con caminar v e l o z . Y o n o anhelo ni Víctores ni p a l m a s ; Prefiero de la crítica el e n c o n o , P u e s bien me sé que el l i s o n j e r o t o n o C o r r o m p e c o m o un ácido las almas. Para obrar c o n el Bien n o es necesario R e c o m p e n s a m i aplauso. E l que se inspira E n sentimientos p u r o s , nunca mira Si arderá tras de su obra un incensario. C u m p l i e n d o m i deber, y o desafío L o s ataques del v u l g o indiferente, Q u e su espinazo a la bajeza arquea. Para vencer al adversario i m p í o E n cruenta lucha, en infernal pelea, T e n g o la fortaleza del v i d e n t e . . . . ¡ T e n g o el arma invencible de la I d e a ! J o s é María Guardia LAS LAVANDERAS ( P a r a H é c t o r Conté P o r l o s flancos g r i s o s o s de las laderas b o r d a d a s de risueño, verde plantío, v a n alegres c a n t a n d o , c o n r u m b o al r í o , en bullidor e n j a m b r e , las lavanderas. Cada cual va a su sitio. C o n mil maneras buscan sus viejas p i e d r a s ; tiran el lío, y ansiosas se preparan b a j o el s o m b r í o y encantador r a m a j e de las riberas. C o m i e n z a la faena cansada y d u r a : el j a b ó n c o n su espuma tiñe en blancura l o que antes fué cual p i é l a g o de e s m e r a l d a s ; las lavanderas alzan a D i o s l o s o j o s , y el sol p o n e u n r e g u e r o de r a y o s r o j o s s o b r e las desnudeces de sus e s p a l d a s ! EL ÁRBOL GEMELO E n el c o m i e n z o gris de la colina, c o m o m a r c a n d o fin a la llanura, se alza piadosamente la figura venerable y querida de una encina. A l r u d o g o l p e del d o l o r inclina su limpio varillaje en la e s p e s u r a . . . . m a s guarda un n o m b r e en la c o r t e z a dura que le e s c r i b i ó m i m a n o p e r e g r i n a . . . . O h p o b r e á r b o l sinuoso del c a m i n o ! . . Q u i é n n o s hubiera d i c h o que el destino n o s cobijara c o n sus m i s m a s s a ñ a s : y o también el cansancio v o y sintiendo y t a m b i é n c o m o tú m e v o y m u r i e n d o c o n u n n o m b r e g r a b a d o en las entrañas. . B.) Juan Ramírez R. (1885) PRESENTIMIENTO I S é que n o has de vivir siempre d i c h o s a ; que has de sentir v o r a z r e m o r d i m i e n t o ; y que en el r a u d o musitar del v i e n t o han de venir tus quejas a m i c h o z a . Y tú, que m e abrumaste c o n desdenes y te entregaste a la quimera l o c a , v o l v e r á s c o n l o s b e s o s de tu b o c a , a preludiar tu a m o r s o b r e m i s sienes. P e r o al llegar de n u e v o a m i c a b a n a se habrá extinguido tu belleza extraña y ya estarán m a r c h i t o s tus p r i m o r e s , c o m o se han m a r c h i t a d o l o s jardines, d o n d e f r e s c o s rosales y j a z m i n e s p e r f u m a r o n ayer nuestros a m o r e s . II N o te g u a r d o r e n c o r . Si has preferido seguir c o n tu impiedad o t r o s e n d e r o y a b a n d o n a r el b e n d e c i d o alero que n o s sirvió en t i e m p o de a l b o n i d o ; Si de la vida en la eternal c o m e d i a has q u e r i d o que b a j e la pendiente e x h i b i e n d o , c a n s a d o , diariamente, m i papel de pesar y d e tragedia, pienso que tú t a m b i é n — l l e g a r á el d í a — imitarás a la M e l a n c o l í a c o n tus miradas lánguidas e inciertas pienso que v o l v e r á s arrepentida y que en la ruta de m i triste vida h e de besar tus m o r b i d e c e s muertas. Guillermo Batalla (1886) LAS CANAS DE MI MADRE ( V i e n d o su r e t r a t o ) I m a g e n bella de m i m a d r e amada, en esta inmensidad dulce c o n s u e l o ; cuan h e r m o s a te encuentras c o l o c a d a en tu m a r c o de r o j o t e r c i o p e l o . Se reflejan de tu alma las virtudes en las pupilas de tus tristes o j o s ; y aire r e g i o que i m p o n e multitudes te dan de tus cabellos l o s m a n o j o s . E s o s l a m p o s de plata cual auroras de un despertar en é p o c a de invierno, de tus v i e j o s pesares s o n las h o r a s , de tu pasada vida el sello eterno. Spn ellos tus inmensas amarguras, de un p a s a d o feliz r e c u e r d o triste; de aquel d o l o r sin fin s o n las torturas, c u a n d o a m i padre en m i niñez perdiste. E l l o s s o n tus cuidados y desvelos, aquellas n o c h e s largas de a g o n í a en que i m p l o r a n d o a l o s s a g r a d o s cielos, te encontraba la luz del n u e v o día. Mientras que alegre, a tu sufrir a j e n o , de tus h o n d o s pesares inocente, m e d o r m í a feliz s o b r e tu s e n o al tierno arrullo de tu orar ferviente. E l v a l o r i g n o r a b a de esas canas, de a c e r b o padecer e m b l e m a s a n t o ; g u e d e j a s que la luz v i e r o n tempranas, ¡ p o b r e s ! nacidas del d o l o r y el l l a n t o ! ¡ S e d o s a s , negras cabelleras, l e j o s ! ¡ L e j o s d o r a d o s y esplendentes r i z o s ! ¡ N o tenéis de estas hebras l o s r e f l e j o s ! ¡ N o tenéis de esta nieve l o s h e c h i z o s ! ¡ V o s o t r a s n o sabéis qué es desventura, de la vida ignoráis l o s d e s e n g a ñ o s ; si de escarcha o s cubrís, vuestra blancur; tiene el tinte m a r c h i t o de l o s años. ¡ O h canas de mi m a d r e , v e n e r a b l e s ! ¡ O h i m a g e n que mis penas a m i n o r a ! a través de estos m a r e s insondables la ofrenda recibid del que o s a d o r a ! CANTO AL TRABAJO ¡ Salve, o h P a d r e b e n é f i c o y f e c u n d o , r e f o r m a d o r e n é r g i c o del m u n d o , excelsa poesía, fanal e s p l e n d o r o s o que n o s guía de la virtud p o r la escondida senda, adversario del vicio, fuerte e s c u d o que en la humana contienda simboliza la gloria y la alegría! ¡ S u b l i m e r e d e n t o r del universo, en n o m b r e del D e b e r y o te saludo c o n la sencilla estrofa de m i v e r s o ! L a selva augusta se estremece y asusta al verte penetrar en su m o r a d a y al escuchar del hacha el g o l p e s e c o al cielo eleva su protesta airada; vacila el g r u e s o t r o n c o centenario m a s p r o n t o da c o n tu r a m a j e en tierra p r o d u c i e n d o u n estrépito que aterra y e n s o r d e c e el paraje solitario. E l devorante f u e g o la obra a c o m p l e t a r se acerca l u e g o ; cruje y se queja la abrasada encina y queda al fin la selva d e s p o j a d a de su verde sayal, negra, enlutada. T u r n o al arado t o c a y las entrañas de la tierra c l a v a ; Natura e n t o n c e s , tu obediente esclava, te brinda amable sus v a l i o s o s d o n e s , y a aquella faja inculta, respetada p o r cien g e n e r a c i o n e s transforma en fértil z o n a cultivada, d o el labrador, en m e s e s b i e n h e c h o r e s el fruto encontrará de sus sudores. Calma el trabajo el h o n d o d e s c o n s u e l o del p o b r e h o g a r y c o m o luz del cielo disipa el triste llanto que hace a s o m a r al r o s t r o del v e n c i d o de la desgracia el implacable m a n t o . A su p a s o renace la esperanza h u y e el tedio e s p a n t o s o del letargo, radiante a s o m a el sol de bienandanza y el h o m b r e se r e m o n t a hasta la c u m b r e d o n d e fulgura de virtud la l u m b r e . E l T r a b a j o doquiera que aparece es luz vivificante y r e d e n t o r a ; á n c o r a salvadora que el H a c e d o r del U n i v e r s o ofrece a la n a c i ó n que su impotencia llora. A su ímpetu g r a n d i o s o ; c a m b i a de faz el porvenir d u d o s o , blanca aurora de paz sus alas v i e r t e ; la multitud despierta v e r g o n z o s a y a la lucha se lanza p r e s u r o s a : u n h o r i z o n t e halagador se a d v i e r t e . . . . E s la fuerza de a c c i ó n , es la energía de e m p r e n d e d o r a activa m u c h e d u m b r e que del P r o g r e s o la radiante c u m b r e escala, verdadera Eucaristía del d i g n o ciudadano que el bien eterno de su patria ansia. E s el T r a b a j o a n t o r c h a que ilumina las densas s o m b r a s de la humana m e n t e g e n i o de luz de resplandor potente que al sabio brinda inspiración divina. E s causa que e n n o b l e c e , dulce tarea que al mortal ofrece la inmensa dicha del deber c u m p l i d o ; caudal d e s c o n o c i d o , n o del patriota c o r a z ó n que quiere el triunfo de su p u e b l o y de su raza, sino de aquel a quien la inercia hiere, el v i c i o despedaza, y en estúpida m a s a c o n v e r t i d o en el desprecio v e r g o n z o s o muere. Mil v e c e s , sí, c o b a r d e el que indolente en la eternal pelea desespere y se crea para el triunfo sin fuerzas, i m p o t e n t e ; la F e j a m á s flaquea de aquel que en el T r a b a j o es persistente E l h o m b r e de energías n o fracasa, es él el v e r d a d e r o progresista industrioso y m o d e r n o , el ejemplar g u e r r e r o que conquista c o n su r e c t o carácter y firmeza, a m á s de su riqueza, el bienestar c o m ú n , su o r g u l l o y gloria y un puesto en l o s anales de la Historia. ¡ Sagrada esclavitud; y u g o sin p e s o , o h tú, prenda de paz, bendito sea cuanto tu m a n o bienhechora c r e a ! Fuente del adelanto y del p r o g r e s o , quiera divina P r o v i d e n c i a u n día f o r m e s la sola idea de esta adorada y rica Patria m í a ! Enrique Geenzier (1887) A ESPAÑA M e n t i r a ! T ú n o estás en decadencia n o b l e , g l o r i o s a y bendecida E s p a ñ a . N o estás en el cénit de la existencia ni te envuelve t a m p o c o su a l b o r a d a ; sino que en el o c a s o has d e s c e n d i d o , c o m o el vibrante sol, envuelta en llamas, para reaparecer m á s g r a n d e y bella s o b r e el gris h o r i z o n t e del m a ñ a n a . N o estás en decadencia, c o m o d i c e n : estás en g e s t a c i ó n , cual la crisálida. M a s , c u a n d o r o m p a s la ruinosa cárcel en que y a c e s cautiva p o r tu gracia, s o b r e el g l a u c o verjel del universo llenas de luz extenderás tus alas. M u c h o s te olvidan h o y p o r q u e n o alumbras el m u n d o c o n el brillo de tu espada q u e ardida en b l a n c o resplandor de gloria a l u m b r ó l o s laureles de N u m a n c i a . M a s c u a n d o tú el o c a s o traspusiste y en la tierra c a y ó la s o m b r a vasta, la negra n o c h e se p o b l ó de estrellas y o l v i d a n d o que tú la luz les dabas el m u n d o te a r r o j ó de su m e m o r i a c o m o una vieja a n t o r c h a ya apagada. 1 I n g r a t o g e s t o c o n que premia el m u n d o la excelsitud de tu g l o r i o s a c á t e d r a ! Y tú sigues errante p o r la vida m á s h e r m o s a que nunca en tu d e s g r a c i a ; p o r q u e d o n d e l a sien irguieron o t r o s se v e la huella de tu augusta planta; p o r q u e llevas, a m o d o de turbante, la sien ceñida p o r ardientes l l a m a s ; p o r q u e cruzas la n o c h e de l o s t i e m p o s envuelta en la mantilla de tu gracia, el p e c h o rebosante de claveles y alegre, c o m o el s o n de tus guitarras, c o m o si ya en el b o r d e del s e p u l c r o sintieras m o c e d a d en las entrañas, f u e g o de a m o r en l o s ardientes o j o s y luz primaveral d e n t r o del alma. L o s que de tí se burlan nada s a b e n ! L a s naciones m á s fuertes y avanzadas apenas pueden resistir el brillo de tus negras pupilas e n t o r n a d a s : p o r q u e ellas a manera de satélites que el sol radiante c o n su l u m b r e baña, s ó l o brillaron c u a n d o tú te fuiste a derramar tu l u m b r e en otras p l a y a s ; p o r q u e p o r órbita tuvieron s ó l o un cuarto de hemisferio, M a d r e E s p a ñ a , y en c a m b i o tú de claridad poblaste las r e g i o n e s m á s tétricas del atlas! Y hay, sin e m b a r g o , quien a tí se atreve y duda de tu gloria y tu p u j a n z a ; p o r q u e talvez i g n o r a que tú eres archivo legendario de la F a m a , fuente de inspiración y de nobleza, crisol del h e r o í s m o y de la gracia, cuna florida del r o b u s t o ingenio y madre de esta tierra americana que desde R í o Grande al C a b o de H o r n o s alienta c o n sus j u g o s a una raza p o r cuyas venas en secreto i m p u l s o discurre sin cesar tu sangre hidalga y cuya lengua es la h a r m o n i o s a lengua que hablaron D o n Q u i j o t e y S a n c h o Panza. M e n t i r a ! T ú n o estás en decadencia noble, gloriosa y bendecida España. N o estás en el cénit de la existencia ni te envuelve t a m p o c o su a l b o r a d a ; sino que en el o c a s o has d e s c e n d i d o , c o m o el vibrante sol, envuelta en llamas, para reaparecer m á s g r a n d e y bella s o b r e el gris h o r i z o n t e del m a ñ a n a ! LA EPOPEYA DEL HIERRO ( C a n a l de P a n a m á ) L a gloria n o es tan s ó l o del águila pujante que s o c a v ó las r o c a s c o n sus garras de a c e r o : también es de la E s p a ñ a del Sabio N a v e g a n t e y de la Francia altiva, científica y pensante. ¡ E s gloria de las razas y para el m u n d o e n t e r o ! M i r a d la o b r a : en ella el lema de m i patria c o n sangre de las razas en la profunda b r e c h a q u e d ó p o r siempre escrito. L a t i n o s y sajones allí d e j a r o n huella al d e s p l o m a r s e b a j o las r o c o s a s masas o heridos p o r la aguda p o n z o ñ a del m o s q u i t o . M a s n o la m e n t e anublen prejuicios i n f u n d a d o s : ya nadie negar puede que fueron l o s C r u z a d o s del N o r t e de la A m é r i c a l o s h é r o e s al final. L a garra tinta en sangre de escuálido c o r d e r o hincaron en la r o c a c o m o punzante a c e r o hasta dejar abierta la ruta c o l o s a l . M i r a d la o b r a : es ella b l a s ó n que simboliza el triunfo de una raza potente, que a r m o n i z a constancia, p o d e r í o s y anhelos de v i v i r : la raza que c o n m ú s c u l o s de acero r e t e m p l a d o n o v i v e c o n t e m p l a n d o , cual otras, su pasado, sino que va al encuentro de un bello porvenir. L a raza que avarienta de lauros y de hazañas n o espera de otras m a n o s su r e g e n e r a c i ó n ; sino que va adelante, p o r mares y m o n t a ñ a s , a la conquista h e r m o s a de p r ó d i g o filón. L l e g a r o n a las costas del I s t m o un bello día. A su triunfal presencia la tierra palpitó. L a s furias d o m e ñ a r o n de la h o n d a mar b r a v i a ; c l a v a r o n sus piquetas en alta serranía y ante el gallardo e m p u j e la cima se inclinó. C o n v o z de trueno e n t o n c e s cantaron la e p o p e y a del hierro, que es riqueza si f o r m a u n a z a d ó n ; y del s o n o r o y u n q u e s u r g i ó una nueva estrella, la m á s h e r m o s a y blanca que en el azul destella del c o n s t e l a d o cielo del M u n d o de C o l ó n . E l t e o d o l i t o al frente, la mira allá a l o l e j o s , la cantimplora al cinto, del sol a l o s reflejos c r u z a r o n p o r la espesa maraña tropical. N i el f u e g o del v e r a n o , ni el l o d o , ni las lluvias la planta detuvieron de aquellas g e n t e s rubias que j u n t o al y u n q u e cantan el h i m n o del metal. C o n f o r m i d a b l e estruendo de grandes r a m a z o n e s encinas milenarias d o b l a r o n la c e r v i z ; al g o l p e de las hachas r o d a r o n a m o n t o n e s las palmas orgullosas, l o s frescos m a r a ñ o n e s que s o m b r a y fruto daban a la heredad feliz. S ó l o q u e d ó del b o s q u e después del g o l p e r u d o , inmensa franja estéril de d o n d e el ave h u y ó ; m á s l u e g o s o b r e el vientre del suelo ya d e s n u d o , la férrea e x c a v a d o r a c l a v ó su p i c o a g u d o que c o m o h a m b r i e n t o buitre la entraña d e s g a r r ó . L o s c a u d a l o s o s r í o s que en m a r c h a hacia sus b o c a s , las selvas arrasaban c o n furia de L u z b e l , b a j o el t r e m e n d o filo de las cortantes r o c a s su c u r s o retorcieron, c o m o serpientes l o c a s heridas p o r el c a s c o de i n d ó m i t o c o r c e l . L e s v i e r o n las naciones j u n t o a la r o c a dura c l a v a n d o sus piquetas c o n t e s o n e r o a f á n ; y acaso se s o n r i e r o n c o n cáustica a m a r g u r a , p e n s a n d o que era un g e s t o de bárbara l o c u r a el n o b l e g e s t o o l í m p i c o del último titán. E n ardua lucha m a g n a l o s s o r p r e n d i ó la aurora la s o m b r a de la n o c h e l o s s o r p r e n d i ó también j u n t o al ardido vientre de la l o c o m o t o r a , al b o r d e horripilante de sima aterradora o en la erizada punta de l a r g o terraplén. Y al fin de tanta lucha y esfuerzo n o b l e tanto, las aguas de d o s m a r e s , en u n b a u t i s m o santo r e g a r o n la ancha b r e c h a c o n p l á c i d o bullir, mientras que en la alta r o c a de inaccesible m o n t e c o n las pupilas fijas allá en el h o r i z o n t e el águila del N o r t e sondeaba el porvenir. V e n i d , p u e b l o s h e r m a n o s , venid a ver la r u t a ! el triunfo ha sido d i g n o del hércules s a j ó n que el f r e n o de d o s m a r e s c o n ella se disputa para mandar u n m u n d o o eternizar su u n i ó n . E n v e z de aquellos b o s q u e s c u a j a d o s de verdura, en v e z de aquellas c i m a s de ardiente entraña dura y aquellos h o n d o s r í o s de r á p i d o correr, veréis azules l a g o s , graníticas r o m p i e n t e s , esclusas gigantescas, pirámides y puentes que el g e n i o sintetizan de o l í m p i c o p o d e r . V e r é i s entre l o s l a r g o s paréntesis que fingen l o s flancos de la ruta del u n o al o t r o mar, el p a b e l l ó n de China, de Rusia y de I n g l a t e r r a ; veréis t o d a s las razas que v a g a n p o r la tierra la p a z de las naciones en ellas p r o c l a m a r . V e r é i s allí cruzarse, c o n ansias de o r o y fama, el r u s o de Siberia y el fiero p a t a g ó n ; el indio de l o s A n d e s y el sucesor de B r a h m a ; el español intrépido y el pálido n i p ó n . Oiréis de m u c h a s leguas el vario v o c e r í o que sucedió a la altiva soberbia de B a b e l ; y al bifurcar las aguas el rápido n a v i o olvidaréis en b r a z o s de ardiente desvarío que s o b r e el A n d e cruza la quilla del bajel. Bendeciréis e n t o n c e s la tierra p r o t e c t o r a que en un s u p r e m o rapto de angustia a b r u m a d o r a r a s g ó su h e r m o s a entraña c o n g e s t o m a t e r n a l ; y p o r borrar c o n ellos injustas opiniones daréis al m a n s o viento l o s épicos p e n d o n e s de v u e s t r o s trasatlánticos frente a su Capital. M i r a d la o b r a : es ella e j e m p l o el m á s h e r m o s o que ofrece a vuestros o j o s el p u e b l o l a b o r i o s o c u y o s h e r c ú l e o s b r a z o s n o saben de f a t i g a s ; el p u e b l o que ante el ara de p r o g r e s o latente entona la e p o p e y a de la fragua candente y el h i m n o p u r o y b l a n d o de las áureas espigas. E l p u e b l o a u d a z y j o v e n en c u y o s e n o impera el t r á f a g o incesante de las l o c o m o t o r a s ; que rinde culto al hierro p o r q u e del hierro espera la fuerza que ha de darle prestigio a t o d a s h o r a s . E l triunfo es de ese p u e b l o c u y o s f o r n i d o s b r a z o s e v o c a n las leyendas de antiguos g l a d i a d o r e s ; que tierra y mar azotan c o n furia de aletazos las huellas r e m o v i e n d o de l o s c o n q u i s t a d o r e s . ¡ O h ! p u e b l o s de la A m é r i c a , que vegetáis h u n d i d o s en la p o l v o s a senda del é p i c o p a s a d o : alzad la noble frente y audaces y atrevidos, en v e z de lamentaros c o n llantos d o l o r i d o s ceñid el d u r o y e l m o del ínclito C r u z a d o . H a c e d que alumbre intensa la llama a c u y o s l a m p o s revienten las espigas que ha de segar la h o z ; talad c o n vuestras picas l o s n e m o r o s o s c a m p o s d o n d e el m a í z florezca, la caña y el a r r o z . L a tierra h u m e d e c i d a c o n la sangre sagrada que há t i e m p o derramasteis p o r vuestra libertad, herida p o r el filo de la cortante azada ofrecerá sus j u g o s a la semilla alada que cantará l o s triunfos de la fecundidad. A l b r a v o e m p u j e fiero del ínclito c o l o s o , responda en nuestras selvas el grito v i c t o r i o s o de la divina Ceres y el c a n t o del pastor. ¡ L a A m é r i c a es un t e m p l o de glorias i n m o r t a l e s ! C u i d e m o s de ese t e m p l o , m a s n o cual las vestales m i r a n d o c ó m o surgen las blancas espirales que brotan de la pira del f u e g o a d o r a d o r . C u i d é m o s l e en la u r d i m b r e del áspera f l o r e s t a ; j u n t o a la dura base de la m o n t a ñ a enhiesta en d o n d e de Bolívar la espada c e n t e l l e ó : y allí d o n d e la sangre de nuestros ascendientes tiñó de r o j a púrpura las r o c a s y torrentes que el g e n i o de l o s t i e m p o s borrar n o pretendió. Q u e al l ú g u b r e e s t a m p i d o d e b r a v o c a ñ o n e o de las contiendas bárbaras responda el ajetreo del hacha y del arado c o n p l á c i d o r u m o r ; y que en el s a c r o suelo d o n d e c a y ó un patriota, florezca el bello s í m b o l o de purpurina g o t a prendida a l o s estuches de las eras en flor. 1 Y así s e r e m o s fuertes, y así s e r e m o s grandes c o m o las duras r o c a s de l o s altivos A n d e s . Y c u a n d o el b r a v o c ó n d o r del n u e v o m u n d o h i s p a n o azote l o s a b i s m o s en v u e l o s o b e r a n o , el águila del N o r t e , que en alta r o c a acecha, se quedará m i r a n d o de su Canal la b r e c h a ; se quedará m i r a n d o la ruta ambicionada i n m ó v i l , en la r o c a , sin atreverse a n a d a ! LAPIDARIA D e j a d que surja el v e r s o , despeinado y s o n o r o , c o m o la catarata que la represa a b o r t a ; y que se vuelque el r i t m o c o m o cascada de o r o s o b r e la estrecha frente de la ignorancia absorta. H a c e d del adjetivo selecto monopolio; juntad en t o d o v e r s o l o n u e v o c o n l o arcaico y que la estrofa sea la escala de m o s a i c o p o r d o n d e ascienda el b a r d o hasta el enhiesto solio. Q u e sea el c o n s o n a n t e c o m o una arpada lengua, de d o n d e surja raudo, sin rustiquez ni m e n g u a , el grito apasionado del alma c r e a d o r a ; Y que la luz-idea y el pensamiento altivo penetren en la estrofa c o m o un r a y o furtivo de sol al casto l e c h o de v i r g e n t e n t a d o r a ! Antonio Noli Bautista EPIGRAMAS I P o r la mala situación de mi a m i g o , el g r a n Chilito, c o n sus tintes de g u a z ó n e x c l a m a b a el p o b r e c i t o : ¡ C o n tantas deudas estoy, tan escuálido es m i haber, que en verdad y o c r e o que s o y un esclavo del " d e b e r . " II L o s C h o f e r e s y l o s jueces se asimilan m u c h a s v e c e s ; h a c i é n d o s e l o s icautos en sus carreras t r e m e n d a s atropellan c o n sus " a u t o s " las vidas y las haciendas. L o s c h o f e r e s trabajando si n o s o n bastante cautos, se les v e de v e z en c u a n d o cual l o s Jueces en sus " a u t o s " constantemente "fallando." III C o m o en quiebra declarados l o han sido ciertos b a n q u e r o s , ya se encuentran l o s j u z g a d o s sacándole a e s o s " q u e b r a d o s " los legítimos "enteros." IV P e r o si l o s e m p l e a d o s s o n al " d u l c e " aficionados, n o sé p o r q u é extraña Gil y tú, lector, l o m u r m u r a s , que en el R e g i s t r o Civil se h a g a n tantas " r a s p a d u r a s . " Juan Bautista Conté (1887) ES MI A L M A S O Ñ A D O R A Q U E T E E V O C A . . I F u é el c o m i e n z o , fué el c o m i e n z o ¡ o h ironía! del m a l v a d o p e n s a m i e n t o de que fueras solamente siempre mía, c o m o han s i d o m u c h a s otras, c o m o han sido m u c h a s otras que al destino he a r r o j a d o ya c a n s a d o del b u e n v i n o de la vida que apuraba de las c o p a s temblorosas, frescas, suaves, dulces, graves de sus b o c a s , y cual h o j a s de v e r a n o , secas, viejas, desprendidas y esparcidas p o r el viento, van rodando, y rodando, y rodando, sin aliento, miserables, q u e j u m b r o s a s y silentes el c a m i n o tan a m a r g o , d e s o l a d o , triste y l a r g o del destino. Y o quería ¿ l o c o m p r e n d e s , alma m í a ? chupar rauda, raudamente, la miel toda d e las rosas p r i m o r o s a s , frescas, dulces, de tu b o c a , cual abeja sensitiva, previsiva y afanosa que r e c o g e presurosa en la alegre primavera, l o s p e r f u m e s c o d i c i a d o s de las flores tempraneras, cual t e m i e n d o , cual t e m i e n d o que m a r c h i t e n y se lleven escondidas en sus c o p a s intocadas, puras, finas y divinas, l o s a r o m a s de su vida. A n h e l a b a c o n el f u e g o de mis labios, de mis labios que s o n sabios, ir q u e m a n d o la negrura de tus cejas y a p a g a n d o l o s divinos, p r o d i g i o s o s , tenues brillos de l o s soles negros, grandes, de tus o j o s tentadores. y en aquella n o c h e fresca de v e r a n o fuiste m í a ! D e s d e entonces, Tilcia mía, y o c o m p r e n d o que te quiero, y o c o m p r e n d o que te a d o r o , que n o p u e d o olvidarte in un instante pues que vives solitaria, dulce, bella, g r a n d e y santa en mi m e n t e f a s c i n a d a ; que mis frases de mentira que te dije aquella n o c h e fresca y blanca de v e r a n o son verdades i n m u t a b l e s ; que han abierto dulcemente en m i destino ruta nueva, i m b o r r a b l e . . . . que hay ensueños, q u e hay ensueños, que h a y ensueños, que perduran en las almas y cariños que se a g r a n d a n c o n el b e s o de la A m a d a C a n d o r o s a que fué un alma i n m a c u l a d a !