la guerra europea - Hemeroteca Digital

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. . . n m . A^O
XLVriI.—NDM. 17.(»9
LUNES 17 DE AGOSTO DT! WVi
TAR'FA DE ANUNCIOS
PRECIOS DE SUSCRIPCIÓN
En cuarta plana: Nacionales
O.SO ptas. Une».
Ídem: ExiranjerOí
0.75 » »
En tercera plana: Reclamos
3,00 » >
ídem Oomuiiicados
6.'X) > »
ídem: Nolxias
20.00 » »
Cada anuncio satisfará 10 césts. del impuesto. (Lev lí OituiriSS.)
llilSKlD: Un mes
PKOTWCIAS
EL IMPARCIAL
DIARIO LIBERAL
FUNDADO POR D. FmTAPnn G A S S E T Y ARTIME
lílúmero suelto: S céntimos
£SPlfi*J|EÜTRIll
fin l a Gaceta a p s r e c i ó a y e r la declarar o n d e n e u t r a l i d a d d e E s p a ñ a en la g u e r r a
e n t r e A u s t r i a - H u n g r í a d e u n lado y F r a n cia é I n g l a t e r r a d e o t r o . P o r lo visto, n o
Itiene n u e s t r o G o b i e r n o comunicación oficial ;
de la g u e r r a e n t r e A l e m a n i a é I n g l a t e r r a , i
porque esta n e u t r a l i d a d n o la h a d e c l a r a d o '
iiún. A tal observación n o debe d a r s e o t r o
Alcance q u e el c o r r e s p o n d i e n t e á u n a m e r a I
cuestión de t r á m i t e , sobre todo d e s p u é s d e •
/as c a t e g ó r i c a s , t e r m i n a n t e s declaraciones
üel señor p r e s i d e n t e del Consejo, formulabas a y e r d e m o d o t a n e x p r e s i v o q u e n o
«eja l u g a r á d u d a .
S a b e m o s y a q u e el criterio del S r . D a t o
-s firme. a T a n p a r t i d a r i o soy de la n e u t r a l i d a d — h a d i c h o — y t a n convencido estoy d e
cu conveniencia, q u e e n t i e n d o q u e p a r a s a l i r
de ella s e r í a preciso v i n i e r a o t r o jefe d e
'Gobierno.» M u c h o h a d e c o n t r i b u i r al acieryto en la gestión g u b e r n a m e n t a l en estos m o '«nentos difíciles p a r a toda E u r o p a la deci•iión con q u e se adopte desde el p r i m e r m o m e n t o u n a l í n e a d e conducta. H a comenzado la g u e r r a , q u e lleva y a e n v u e l t a s á siete
naciones y a m e n a z a caer t a m b i é n sobre
•otra, I t a l i a , t e n i e n d o n u e s t r o G o b i e r c p 1^
i n q u e b r a n t a b l e resolución d e m a ü t e f i i ^ Ik
n e u t r a l i d a d . D e b e a l e j a r s e , p o r lo t a n t o , el
t e m o r á las consecuencias d e c o m p r o m i s o s
•interiormente c o n t r a í d o s , p o r q u e , d e ser
c i e r t o s , el p r e s i d e n t e del Consejo español
l o h u b i e r a podido f o r m u l a r declaraciones
^ n e x p l í c i t a s . E s p a ñ a se m a n t e n d r á n e u t r a l , salvo, como es lógico, el caso de a g r e •«íión, m u y i m p r o b a b l e , á j u i c i o del S r . D a t o .
GUERRA
C o m p r e n d i é n d o l o a s í , ¿ q u é es preferible?
( P i n t a r el m u n d o d e color d e r o s a , d e color
de limbo? ¿ O m i r a r frente á f r e n t e l a s con••ingencias, tratando^ á los e s p a ñ o l e s como
xaayútes d e e d a d ? P a r a nosotí-os n o h a y d ü «la. N o c r e e m o s q u e se fortalece el e s p í r i t u
íie n i n g ú n pueblo a c o s t u m b r á n d o l e á p r e s fcindir d e é l .
:
NUESTROS RADIOGRAMAS
«•H»"»^»»—•••11
I. I I -
Pqldhu
'i6
Tot I» Mtteién r a d i o M ^ r á i c s de áataájntx^,
el día 16 de Agosto, á tes <mce y t r ^ a l » de la
noche):
u n «MniMt*.—-Puestos rwsbMiilos
C o m u n i c a n c o m b a t e h a c i a el siir d e l a s
líneas d e los g r a n d e s ejércitos e n la frontera f r a n c o a l e m a n a . D e s p u é s d e u n a acción
b r i l l a n t e , las t r o p a s francesas r e c u p e r a r o n
B l a m o n t y C i r e y , dos p u e s t o s en la frontera
de L o r e n a , al oeste d e E s t r a s b u r g o , d i s p e r sando C u e r p o s b á v a r o s , haciéndose fuertes
en L o r e n a .
D e s p u é s d e la acción los a v i a d o r e s f r a n :eses volaron s o b r e M e t z y d e j a r o n c a e r
bombas sobre el «hangar» d e los z e p i » l i n é s .
Comunloaoidn ofteial
L a s a u t o r i d a d e s m i l i t a r e s francesas h a n
t:«suxnido en u n a comunicación oñcial los
resultados de las operaciones m i l i t a r e s d e s de q u e se declaró la g u e r r a , diciendo q u e
«el p l a n de g u e r r a a l e m á n d e a t a q u e r e p e n tino c o n t r a la frontera francesa á t r a v é s d e
Bélgica h a sido c o m p l e t a m e n t e fracasado,
d a n d o esto t i e m p o p a r a q u e el E j é r c i t o francés p u d i e r a movilizarse p o r completo, d a n do lugaí- á q u e las t r o p a s francesas e n t r a s e n
en Bélgica en g r a n n ú m e r o y su u n i ó n con
el E j é r c i t o belga se efectuase con completo
é x i t o ; d e esta m a n e r a los ejércitos e n e m i gos e n t r a r á n en la p r ó x i m a batalla e n i g u a l dad d e condiciones, por lo q u e se refiere á
preparación».
ttombas en Namur
. E l corresp^oBsa} especial del Tpnes
co-
„^¡^
EL VIAJÉ DE BENAVENTE
*
•
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la ia perra pira Espaili
LA OUERBA DEL 70
m \n\\
,
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Atoiiii";traíl(ir ie EL IMPARCIAL AiafMo 122
4, CaJle del uuque úe Alba, 4
EUROPEA
"Y, es d a r o , como con estos .gastos vivían
m u n i c a q u e u n a e r o p l a n o a l e m á n p a s ó sob r e N a m u r a y e r , por la t a r d e , d e j a n d o caer cnuchas industrias de lujo y ise contribuía al
üesanroUo económico del país, alguna repert r e s b o m b a s sobre la c i u d a d é h i r i e n d o \ cusión tiene que tener en l a vida de las grani n d i v i d u o s n o c o m b a t i e n t e s ; p e r o sin ape- des ciudades. La tiane ya. Basta ñjar?e estos
n a s c a u s a r o t r a clase d e d a ñ o s n i p r o d u c i r días en Madrid, lleno d e gente que h a puesto
fin á sus viajes.
pánico.
»Supongam.os que cada pearsona se propuOfrecimientos á Polonia
siera, gastar 2.000 pesetas en su veraneo. En
E l g r a n d u q u e N i c o l á s , g e n e r a l en jefe lugar de concluir la temporada fuera, pradel E j é r c i t o r u s o , h a p u b l i c a d o u ñ a procla- dentemente, esas personas han regresado á
m a p r o m e t i e n d o q u e si R u s i a s a l e victorio- Madrid, preparándose á soportar un régimen
d e relativa austaridad.»
sa Polonia será r e c o n s t i t u i d a con la r e s t i t u ción de s u s t e r r i t o r i o s , que p o r espacio de
siglo y m e d i o h a n estado en poder de P r u sia y A u s t r i a .
T e n d r á s u g o b e r n a d o r , n o m b r a d o p o r el
Un amigo de Benavente h a recibido u n a
z a r , d i s f r u t a n d o libertad p a r a s u propio
c a r t a desde Newcastle (Inglaterra), e n que el
idioma y religión.
insigne escritor da cuenta de algunas de l a s
La suscripción Inglesa
peripecias que le h a n ocurrido al regreso de
L a suscripción del p r í n c i p e d e G a l e s al- su viaje á las tierras árticas.
Refiere que después de haber visitado las
canzó a y e r la cifra de i . l o o . o o o l i b r a s .
tierras de Hpntzoerg, y cuando se dirigían
á Cabo Norte, se .supo por la telegrafía sin
El aGoeben» y el «Breeiau»
hilos del «Príncipe Federico Guillermo» que
L a Oficina oficial d e P r e n s a afirma q u e había estallado la g u e r r a entre Rusia y Alen o h a y razón p a r a d u d a r q u e el G o b i e r n o mania. El barco recibió orden de volver á
t u r c o esté d i s p u e s t o á r e e m p l a z a r p o r ofi- Bremen inmediatamente p a r a incorporarse á
ciales y t r i p u l a c i o n e s t u r c o s los oficiales y l a Marina de guerra.
Pocos días después el a p a r a t o radiográfico
t r i p u l a c i o n e s a l e m a n e s d e los c r u c e r o s
comunicaba que la g u e r r a se hacía extensiva
«Goeben» y « B r e s l a u » , q u e b u s c a r o n refu- á F r a n c i a é Inglaterra, y se m a n d a b a al capigio en los D a r d a n e l o s y fueron a d q u i r i d o s tán del "Buque volver á N o m e g a y permanecer
p o r T u r q u í a por cerca d e 4.000.000 d e li- en Bergen definitivamente.
Durante toda u n a noche fué perseguido el
bras.
ccPrincipe Federico Guillermo» por u n destróOtras netlola*
yer inglés, y pudo salvarse el barco alemán
S e dice q u e el p r e s i d e n t e W i l s o n h a des- de no ser apresado navegando con las luces
á ^ o i í a d o e n é r g i c a m e n t e el p l a n d e los b a n - a p a g a d a s .
beuavente y tres viajeros m á s españoles que
queros americanos de emitir u n empréstito
iban en la expedición fueron desembarcados
p a r a los b e l i g e r a n t e s .
en Bergen, encontrándose con que no se admitía dinero de ninguna, clase que no fuera oroj
ic
que es m á s tfi^,
que apenas si h a b í a
L a v a n g u a r d i a francesa se h a p u e s t o en py,a rlo
a comer, pues los noruegos estaban aterracontacto en Bélgica y se oye el duelo de a r - dos con la g u e r r a y h a b í a n hecho acopio de
tillería en D i n a n t , sobre el M o s a , á 15 m i - provisiones.
llas a l s u r d e N a m u r .
GraciM al cónsul español—un noruego que
h a vivido en E s p a ñ a y que sabe bien el castellano—y gracias, «obre todo, á que BenavenP a r t e de la cab&Uería q u e efectuó u n r e - te llevaba algún dinero en oro, (jue puso á
conocimiento e a g r a n n ú m e r o desde V e s e , disposición d e sus compatTISlas, pudieron saen el L i m b u r g o belga, y fué d e r r o t a d a en lir de Bremen los tres espacióles en u n buque
de carga que se dirigía á Inglaterra.
Haelenjs a h o r a aparece al s u r d e T i r l e m o n t
El buque, según escribe Benavente, era ho
t r a b ó combate a y e r ccm el ala i z q u i e r d a rrible, y d u r a n t e la travesía tuvieron que dorelga.
m i r los viajeros sobre mesas y bancos, pues
fii<BÍi*|iNii»|i"INn¡
carecía de camarotes. '
Llegaron, al fin, á Newcastle, y las autoriLAS SALPICADURAS
dades ingíesas se negaron á x*ermltir el desembarcó, y h a s t a intentaron Que los pasajeros
volvieran á Bergen. Hubo necesidad de telesrraflar á l a Embajada de E s p a ñ a en Londres,
1-á cual consiguió el nermiso n a r a que desemb a r c a r a n los españoles.
Según otra carta recibida por la familia de
Ckm estos tituláis publica La Época las si
Benavente, éste h a llegado ya á Londres y no
gujentes predicciones de un conocido bungue
t a r d a r á en embarcar p a r a E s p a ñ a .
ro muy f;uiUliaiizado con los asuntara ecu
nómicos y mercajiitilee:
«E« m u y pronto tod.avía-^om'enzó dicien
DÍA POR DÍA
(lo^_para hacer pronósticos. Soto er» h-pótes.
ptieía© hablarse ho<y d-e «Uo-. Y puesto que 1
nwhfí e s t l hermosa y itótedes quieran qu
charlemos u n rato, veamos c u a l » pueda.,
ser, paa::a España, las consecuencias de la te
(Dt la guerra franeoprusiana del 70 puhUcaha
rrtbie conflagracÉón.
EL IMPARCIAL una excelente información. JvznEn p n r a e r iévaúnú, n a n r á u n m a y o r des- gamos curioso extractarla día por día para que
nivel en los presupuestos ded E s t a l o , resán- nuestros lectores, al paso que contemplan los
tténdose ei de ingresos, lo cual d ó r á l u g a r á acontecimientos de ahora, conozcan el desarrollo
qUCí iSiB aumesitie «1 défldt.
de loe de entonces.J
').Ya h a ««licitado el Gobiea-no, 'leí Consejo
17 de Ageste de 1870
d e Estado, créditos extraordinarios. Aun tend r á que padiT algunos más p a r a atender á
París 16 (4,38 tarde)
imperiosas necasidad'es.
, _ , , . .
El emperador ha salido de Metz para Chalona.
»La recaudación a« A<luanas ¡fiurtrá baja
El presidente del Consejo de ministros, genepor U falta, de importación extranjer.*, aiun- ral Pallkao, contestando á una interpelación, ha
que tanibíén es cierto qu<! subirá» otros xmr declarado que los alemanes habían renunciado á
puestos, como, por ejemplo, el de u.Uiaaries. «'rt*''' la línea de retirada del Ejército francés.
d"fl9.
Telegramais procedentes de los puestos de la
"Las primeras víctimas d e la guerra h a ü gendarmería dioen que los prusianos se replesido los ricoii, los capitalistas, especialmente gar sobre Commercy, después de tres ó cuatro
les que temían valcnes m. «4 extranjero.
encuentros sucesiros.
>>Sai»ido es que «n ios últimos años había
El nuevo ejército, cuyo maado supremo tiene
emigrado una. b u e n a parte, dei capital espa- el general Barine, se prepara para apoyar »1
ñ o l No Sio tenia coaflamia e n la paz pública ej^cito del Rhin.
daatro d e España. Se abrigaJban temores de
París 16—.Ayer se TÍOTOO sobre C<munwcy *^
trastorno®. L a luciía e n t r e eá capital y el te^a^ gano» Pegiai^nt^g de alanos que maniot>r»l»n
bajo e r a u n factor q u e h a i l a alejado al p n - Sobre Meta.
raetro de eitipricsa® industrialas.
ÜB despacho del prefecto de Verdtin, fechado
Bpor otra, parte, to. campaBa. d e Marruecas esta maftana, dice.
y s u s posábíes derivaciones hizo ifu« algunos
«Careoemos de noticias de Metí. A y » . toancapitales l)toc4rím óotocaici<fe, que creyeron te todo el día, se oyeron los estampidos «el cam á s isegura, éa. «i estísainjaro.
gón entre Metz y Verdun. Los viajeros llegados
wCaiTferas es!í»aíl<^aá C-OÍK»ZOO y o que se com- de verdun refieren que ayer se V^6 una gran
ponen de a m s o ü r i a d o inglés, de valores ru- batalla desde la madrugada v qBO 1<« alemanes
sos, de cédulas argentinas, d e m i n a s alema- tuvieron 40.000 hombres fuer» do combate. (Así
nias. d e ferrocarriles americainos, do Bancos dice el parte. l>6be ser un error.)
Ayer, durante toda la mañana,, hubo un comfranceses y de otros vatores semejantes.
))fodo3 los teaiwiores d e éstos valores ex- bate a la extremidad del distrito, á 28 kilómetranjeros es verosímil que no cobren «ste año tros de Verdun próximamení*.
por este sitio se vio al enemigo op<*rando un
a n a parte d e sus cupones. Además, no puedan ahora vend;er, por n o existir ni comuni- movimiento de retirada hatfía el Sur.
caciones ni mercados. Los valores depositados em P a r í s , por ahora, taiüpot» se pueden
uáíiJázar. Quieda todo «esto e n auspe.ifo. Su
valor p a r a el día d e m a ñ a n a se. h a l l a r á sujeto á 1.3LS contingencias ri« la «uerrn,
(DE NUESTRO SERVICIO ESPECIAL)
»Las personas que «stén miuy r e c a r g a d a s d e La repati^^ol^n da ios italianos emigrados á Alevalores ext-'ainjeros perdieran, pu©s, por ei
ftíaniti 8"'*» y Franei».—Una generosa ofren^ngonento iina p a r t e d e s u renta.
,1a del rey viotor Manuel—Manifestaoiones
Ljampooo los poseedores de valores espacallejeras á favor de Francia.—gl enérgico weflotes se escapan de estos quebrantos, a a r o
to del CoWerno—u neutralidad de Italia, siestá que no se dejarán d e p a g a j Jios cupones
tiada.—»»'''* wguírá neutral... por ahora.—
dei Interior, n i los dividendos dei Banco d e
¿Hacia fl""*" tendrá flue Inclinarse?—¿Una
Eapafta; pero algunos valores Industrinlee
guerra contra Austria?
t e n d r á n íorzosameoite que restringir «,,5 ¿ j ^ j .
Boma, 7 de Agosto de 19Uj - ,
dendos.
Expulsados
Pot
las brutales exigenciás^'^e
«Añádale Cfue c u a n t a s petisoinas t e n í a n diñero e n IAS cuentas corrieffi*e« d e Bancos ex- la guerra, van r e n a t n á n d o s e por miles y mitranjeros, pitincipabneoite en P a r í s , carecen les, en las condiciones económicas y moraboy de numeranio, por no h a i e r euitregado les más tristes, los obreros italianos que hadidhas entidades m a s ffiie 250 francos y el o bían emigrado a r rancia Alemania y Suiza.
por 100 de nada cuenta corriente. Así, «i q^g Él Gobierno ha tenido e l buen acierto de distenía lOO.OCW francos, lia recibido «?oO t n u n poner que á esto» inieiicea—quienes cuentan
cheque y el 3 por 100 de esa cifra, ó sea. 6.OG0 horrores de las prmoraA consecuencias que
francas. H a y que coffivenlr en que no es m u . p a r a ellos h a tenido la guerra—se les Heve
grátiá' h a s t a su respectivo país natal y se les
clio.
socorra debidamente ^* ^ey Víctor Manuel,
xPerxi n o h a y que deseaperar. El miuido n o por su parte, h a dado u n a nueva prueba de
s^ a*aJs!*o- No hablo sino d e k s dificultades la generosidad de sU corazón m a n d a n d o re(íel mbíBefeío; dificultades que se traducirán, p a r t i r entre ellos medio millón de liras, de
p a r a algiinas personas adineradas, en la su- su bolsillo particularpresión del automóvH, del abono al palco; en
Mientras tanto, han empezado 4 organisuma: en ama, economía d e los gast<js super. zarse,
así en R o m a conio en varias capitales
fluos. Son las salplca<duras de l a guerra, que de provincias,
mahiíestaciones callejeraa á
dijo D. Antonio Maura.
favor de F r a n c i a y contra Austria. P e r o el
.
A p a r t á n d o n o s en esto d e opinicttes p&tM.
nosotros m u y r e s p e t a b l e s , creemos q u e n o
p'i la ú n i c a , n i s i q u i e r a la m e j o r f ó r m u l a
del p a t r i o t i s m o , s u p o n e r fáciles y despejarios los c a m i n o s del p o r v e n i r . D e n t r o de las
. írctínstancias a c t u a l e s c o n t a m o s con la vol u n t a d r e s u e l t a del G o b i e r n o d e n o i n t e r v e n i r en l a s q u e r e l l a s d e E u r o p a ; conducta
plausible q u e e r a de e s p e r a r , d a d a n u e s t r a
Kituación. P e r o e s t a a c t i t u d , q u e tíos a g r a d a
y nos t r a n q u i l i z a , n o n o s i m p i d e m i r a r h a ia el v a s t o c a m p o de b&talla a b i e r t o m á s
»llá de la f r o n t e r a y v e r q u e n o se ventila
Rólo u n pleito n a c i o n a l , sino m u y g r a v e s y
m u y h o n d o s p r o b l e m a s políticos y e s p i r i t u a l e s . N o s o t r o s n o s e g u i m o s el c u r s o de la
p e r r a p o r la febril curiosidad de ver t r i u n íante al favorito, como e n el boxeo, en las
earreras 6 e n p a r t i d a s d e a j e d r e z . C r e e m o s ,
Bí, q u e es toda E u r o p a — y E s p a ñ a t a m bién—la q u e l u c h a en c u e r p o y a l m a en l a s
fronteras f r a n c e ^ . N o s p r e o c u p a n l a s inclinaciones y s i m p a t í a s d e m o s t r a d a s y a coa
b a s t a n t e a p a s i o n a m i e n t o por e l e m e n t o s
reaccionarios á favor d e A l e m a n i a , p o r elem e n t o s a v a n z a d o s á favor de F r a n c i a . E s
decir, creemos q u e n u e s t r o s P i r i n e o s lio son
u n balcón p a r a v e r c ó m o d a m e n t e el espect á c u l o , y q u e n a d a d e lo q u e o c u r r a e n t r e
5as p r i m e r a s potencias p u e d e s e r n o s e x traño.
i
6 ,
/Semestre
10
Portugal; Trimestre
7^50
Naciones comprendiilas en la Unión postal; Trimestre
10
líaciones no comprendidas: Trimestre
15
Toda la correspondencia y giros deben drigirso al
Invite é SBS lectores i; anunciantes i presenciar
las grandes tiradas de sus cuatro ediciones
LA
jWraostre
Gobierno se h a apresurado á cumplir con su
imperioso deber m a n d a n d o prohibir severamente en todas partes semejantes manifestaciones, no menos peligrosas que inoportunas,
ante la m a g n a tragedia de siete naciones
combatiendo. También se h a n dado las órdenes m á s terminantes p a r a que quede vedada
la organización de Cuerpos de voluntarios destinados á combatir en las filas de este ó a<iuel
Ejército extranjero.
Realmente, c a d a día que p a s a los italianos
tenemos m á s motivos p a r a estar satisfechos
de habernos declarado neutrales, fundándonos p a r a ello en u n a rigurosa interpretación
del T r a t a d o que nos liga con Alemania y
Austria,
Tomando esta actitud, nuestro Gobierno h a
defendido al propio tiempo nuestros derechos
ante los aliados, n u e s t r a misión ante la civilización europea y nuestros intereses. Al
negarse á prescindir del espíritu y la letra
de aquel Tratado p a r a correr, en compañía
d e Austria y de Alemania, la espantosa avent u r a que la conciencia del mundo considí r a
como u n a explosión de la voluntad agresiva
de nuestros aliados, el Gobierno también pue*
de afirmar «-ue h a salvado á la patria. Por
cuanto el exponerse á la hostilidad de las poderosísimas escuadras inglesa y francesa
hubiese significado, por de pronto, p a r a I t a '
lia el bombardeo de todo su litoral, la muerte del ejército expedicionario de Libia y la
pérdida de Cerdeña y Sicilia. ¡Nada más!...
Bien se explica, pues, el que en este solemne
momento todos loa partidos coincidan en trib u t a r al presidente Balandra y al ministro
de Negocios extranjeros, marqués d e San Giuliano, las alabanzas m á s incondicionales.
Pero he aquí que, según era lógico prever,
nuestra neutralidad ahora está siendo objeto
de un verdadero asedio, llamémoslo así.
Italia se h a t o m a d o en el epicentro d e la
diplomacia europea; todas las m i r a d a s en el
presente momento histórico van dirigidas hacia nosotTM; esto es, sobre la única potencia
donde es todavía posible u n a acción diplomática. Los embajadores de Inglaterra y F r a n cia están dándose m u c h a prisa p a r a intent a r empujar á Italia hacia la Triple «entente», que había de volverse repentinamente
cuádruple en los campos de batalla, A su
vez, nuestras dos aliadas... honorarias contraponen u n a acción opuesta con Igual actividad febrU. Así es que, mientras en las antecámaras del Quirinal y el ministerio de
Neigncáos extranjeros u n measiajepo imperial
del zar de Rusia tropieza con u n a y u d a n t e d e
Guillermo II—el coronel Von Kleist—, enviado á Roma expresamente, el emperador Fran*cisco José le confía á nuestro embajador en
Viena, el duque de Avarna, u n a carta autógrafa p a r a Víctor Manuel.
A todo esto, en P a r í s se entona con entusiasmo frenético—en loor de nuestra neutralidad—d canto de la fraternidad latina, al
propio tiempo que la P r e n s a oficiosa de Berlín nos dirige u n a s frases que querrían ser á
la vez u n a advertencia y un latigazo... «Ños*
otros triunfaremos—dice entre otras cosas el
Lokal Anzeiger—aunque tengamos que luchar
solos, porque la honradez y la fidelidad h a n
conseguido siempre triunfar sobre cualquier
m a n i í ^ n a engañí^sa (lóase Rusia) y sobre las
frías espieculafiáiones de los míoeros (léase
Italia)...»
No es el caso de demostrar aquí cuan iniustiflcado es este flechazo que, por razones
fácilmente explicables, va dirigido contra
nosotros los italianos.. Mucho mes que est"
impórtame poner de relieve que, á juzgar poi
todos los indioiosi, el Gobierno—quien h a
obrado con arreglo á la conciencia del país,
negándose á ir m á s allá do airuel derecho de
neutralidad que le competía clara é indiscutiblemente—se propone persistir en este su
derecho hasta tanto que las circunstancias le
impulsen á salir de su actual actitud, sólo
aparentemente pasiva.
Y que las oipjunsfianciajs á que a l u d o h a n
de nreseníarse—y en fecha no m u y lejana—,
está fuera de toda duda. ¡Y ay de nosotros
los italianos, de no ser así, y de ver á nuest r a patria perseverar en su presente condición hasta el nnal de la t r e m e n d a g u e r r a '
Pues 6 nuestros aliados—á quienes seguiré
Uamando «honora,rios»-resultan victoriosos,
eo cuyo caso n a d a nos debarán á n;osntr,-,s
y enardecidos por su triunfo, no se q u e d a '
""^.^^n
^ P i ' t ^ i o n a d o s por nuestra eventual
amenaza d e echar m a n o á las a r m a s , ó nuestros aliados salen derrotados, y entonces—
sin rcfenrnie en este momento á otras conseci:enc"riB d e miñror ouantía—Itaílía, no .apoy a d a y a por Alemania y Austria, ciertamente t e n d r á que doblegarse, en el Egeo y el Me'
diterraneo, ante la voluntad de Francia y
Rusia.
P a r e c e ineluctable, por tanto, que también Italia h a b r á , cuanto antes, de desenvain a r su sable en defensa d» sus i^iterese-^ nnis
s'ngTiados, d e su porvanir ydte su prL>p;a existencia, quizás. Por lo menos esto está hoy
día en la conciencia de todo el m u n d o aquí.
¿Y contra quién ha de m a r c h a r entonces
nuestra patria? La verdad, no son estos m e
montos, de dudas angustiosas y de incógnitas
pavorosas, los mas a propósito p a r a hacer
previsiones con alguna probabilidad de acierto. Sólo cal>e, pues, hacer presente que cualquiera que sea e] grupo de potencias que salga vencedor en la colosal contienda, Italia
no ha de d e j a r de tener puestas sus aspiraciones más justificadas y sus esperanzas más
caras envíos B.ilkanes v en el litoral del Adriático, aUa justamente donde Austria pretende
perpetuar y aun ensanchar su soberanía ó
su preponderancia...
¡Abierta, pues, y no descuidarsel—advierten
3,1 Gobierno toda la Prensa y todos los partidos políticos con una unanimidad m á s única que r a r a .
Y no es de creer que el Gobierno «se deacuideji...
TEDESCHI.
LOS portugueaes no eon neutrale8.-~Expedlclón
militar á Mrlia
Badajoz 16 (11,45 m a ñ a n a )
Comunican de Lisboa que los ministros de
la G u e i r a y de Marina han dirigido u n a nota
Jl lijercito > la Armada i'et'uniciHiajuU) la
conservación de la disciplina y desmintiendo
las versiones sobre la neutralidad.
<!Portugal—añaden-no puede ser neutral,
,pues es u n a nación aliada de Inglaterra.»
Por falta de transportes se lian cerrado
algunos despachos de la Compañía inglesa
Je carnes.
El Goliierno recibo peticiones d e distintos
puntos! de Portugal pidiendo medidafe que
atenúen l a crisis obre
El Consejo de ministros h a acordado enviar dos expediciones, de 1.000 hombres, para
la defensa de las posesiones de África y a u
m e n t a r Uas unidaides /navales a r m a n d o los
barcos mercantes. Estas expediciones no tienen intención de atacar, y m a r c h a n únicamente como medida de previsión.
Aüí^TeinTsERBíl
Les austríacos, rechazados—A vanee de serbios'
y montenegrinos
P a r í s 16 í4,40 madrugada)
Anteayer tres batallones austríacos intentaron atravesar el Danubio; pero fueron atacados por un regimiento serbio y rechazados,
quedando muchos soldados fuera de combate.
Los serbios avanzan rápidamente por la 11c i'zegovma, haJjiendo tomado importantes posí*
clones en Bujak y Oppanak y en, Suhazora,
plaza que el enemigo t r a t ó de recobrar repetidamente; pero sin resultado, y con pérdidas
considerables.
Los montenegrinos h a n ocupado l a villa de
Budva.
El proceder de tos austríacos.-Protesta de Serbia
P a r í s 16 (l,5ü tarden
Se conoce y a el texto oficial de la protesta
formulada por el Gobierno de Serbia contra
el proceder de Austria-Hungría al iniciar jas
hostilidades contra el pequeño Estado balk;3/nico. El ministro de Serbia en P a r í s híí»,entregado al Gobierno francés u n a comunicación que contiene los siguientes párrafos:
«Las autoridades militares austro-húngaras
no h a n avisatío previamente á las autorida-'
des de Belgrado que iban á d a r principio á
las hostilidades; h a n bombardeado la ciudatí
de Belgrado sin intimar la rendición de la
ciudad y sin conceder un plazo p a r a que si(i
lieran die la plaza las mujerei, los niños y loj
no combatientes.
))El Gobierno serbio protesta contra esa
violaciones del Derecho internacional, qi.
pueden ser atestiguadas por los representanti.
de las potencias extranjeras acreditadas cx^
Serbia, y h a rogado al Gobierno do la República francesa que tome nota de dicha pro*
testa.»
Fracasos de los austriaces
P a r í s 16 (2,35 iíard»)
E n despacho de Nich, recibido aqui iloy<
se a s e g u r a que, á pesar de l a superioridad
numérica de los austrohún¿raros, éstos no lograron cruzar el río Sáve. Fueron rechazj*dos, con g r a n número de bajas, y se retira-'
ron en desorden.
También han fracasado cuantas tentativa»
h a n hecho p a r a p a s a r el Danubio.
Furioso bombardeo oontra Belgrado.—Lea tMte^
rfas de la plaza contienen al enemigo.—Edia*
d o s destruidos 6 incendiados.—Vn oémbat*^
P a r í s 16 (3 tarwe)
Telegramas recibidos de Nich refierta que
desde Bate dos días los austriacos están boiii..
bard-eando furiosamen+e á Pelgrado y que ln*
baterías de la plaza contestan de i^ual modo.
Los austriacos comenzaron el nombardf«»
á d i d i a plaza el día 1-i, á las cinco de la tarde, y estuvieron cañoneíain-io «in cesar un roo»
mentó h a í t a las ocho de la noche.
L a cuvia de g r a n a d a s que caía sobre Hel,
g r a d o era terrible; cad<a batería de los an*iriacos d i s p a r a b a 16 g r a n a d a s por minuto.
La artillería serbia respondió con la m i s m a
intensidad, y en los primaros momemo"; coisr
siguió aplacar un poco el fuego del enemigo^
con certeros disparos; pero luego continuó eí*
bombardeo de las piezas austriucis con 1*
m i s m a fuerza que al principio.
La capital h a sufrido grandes desperfectogi,'
La (iiiiver.sid£id, la Legación de Ingi-iterra .T
muchos edificios están en ruinas.
Muchas otras casas h a n sido incendiadií»
por los obuses.
L a s baterías do la plaza, provistas de í:randes pieizais de sitio, están aún en condicione»
de resistir á la artillería éél éiíeír¡lg'o.
Esta miañana .«^e ontatoló un comhite e n t r a
Obrenovatz y Belgrado.
Los iSierbios lucharon henoicamcnte, ¡lacie'ndo que el enemigo cambiase de poiiciones varias veces.
Las bajas que tuvieron los dos ejércitos eow
muy numerosas.
ÜLTIMÁTÜTÍL J\PÓN
P a r í s 16 (6,11 tarde)
Le Pelit Journal dice que el Japón h a dirigido un u l t i m á t u m á Alemania. La exige que-^
mmeidiataniíOnte retire sus bnqu'^s m m a - '
dos de las a g u a s chinas y japonesas y le d *
u n plazo improrrogable p a r a devolverle Kiaot* >
cheo. En caso contrario, el Japón se lanzará
á la guerra, pues está de completo acuerdo
con los Gabinetes de Londres, P a r t s y S a n
Petersburgo.
?^^m\\ Y \m\m
Plaza recuperada—General alemán herido—ftt».
tos de violencia
P a r í s 16 (4 madrugada)
La pliaza d e Thainn (Altos Vosgos) h a sida
recuperada por las fuerzas francesas.
Los prisioneros alemanes aflnnan que et
el encuentro do Sainte Blaise fué herido el g»
a e r a l Von Emmigh, comandante del décimo
quinto Cuerpo de ejército, y cogida una bont'.
dera.
Un parte oficial dice que un destacamento
d:e infantería bávara se enti'egó á actos d*
violencia en Briey, señaladamente contra lo»
franceses é italianos residentes en la región.»
La lucha en la Aisacia—Repliegue de los aiem»'
nos—500 prisioneros
P a r í s 16 (4,30 taide)
En la zona de los Vosgos continúan. Io«
franceses obteniendo ventajas y obJ-igandi> x
• los alemanes a replegarse.
j Se conñrrna que éstos han tenido que .aband o n a r la población de Thann, que antes fuié
evacuada pü.r ios franccíscs, y lian dejado e»
poder do éstos u n a l)a.ndera.
Los ¡íerma'ios il.juen una magnifica artillería y hacen blaivcos admiraHí'cs.
L üuratite el cüníl)a.i,p 4o Hlajníjul,, los fraa; ceses ocuparon el impnrtaitt^.HírtfiRo i\i} U©non y cogieron 500 prisioneros.
Las tropas francesas en la frontera
P a r í s 16 (4 tarde)
En Cirey, según noticias faí'ilitad.3S por ni
Gobierno, las tropas francesas hm e£>i^*ifr;5.»
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