José Pereira Rodríguez LA O B R A «EL V I E J O PANCHO» MONTEVIDEO U R U G U A Y 1957 DE La Obra de «El Viejo Pancho» I D e s p u é s d e c o n o c e r ni h o m b r e — g a l l e g o d e K i b a d e o - — , q u e se corporizó e n José A l o n s o y Trelle», vivió largos años e n el Tala y m u r i ó e n M o n t e v i d e o , será necesario estudiar su obra de criollo de ley, q u e p o p u l a r i z ó el p s e u d ó n i m o d e « E l V i e j o P a n c h o » y se conc r e t a e n p o e m a s g a u c h e s c o s q u e le a s e g u r a n v i d a s i n t é r m i n o e n la h i s t o r i a l i t e r a r i a d e l R í o d e la P l a t a . H o m b r e y o b r a se m u e s t r a n como anverso y reverso de una medalla de contradicciones. D o n José Alonso y Trelles no tuvo un hogar infeliz; ni anduvo perseguido por la P o l i c í a y la J u s t i c i a ; n i s u p o t o c a r l a g u i t a r r a ; ni p a d e c i ó d e s d i chas por a m o r e s i m p o s i b l e s ; ni se e m b r i a g ó para o l v i d a r penas de a m o r ; ni fue p e n d e n c i e r o ; ni m i r ó las cosas de la e x i s t e n c i a con gafas de e s c é p t i c o p e s i m i s t a . . . E n c a m b i o , « E l V i e j o P a n c h o » e n la o b r a l i t e r a r i a , r e s u l t ó c a t e g ó r i c a o p o s i c i ó n a t o d o c u a n t o se a c a b a de enumerar. José A l o n s o y Trelles y «El V i e j o P a n c h o » e v i d e n c i a n u n a a n t i m o n i a c a b a l y t o t a l . Y e n e s t o r e s i d e el m i s t e r i o d e su «ángel» poético. L a v i d a l i t e r a r i a d e J o s é A l o n s o y T r e l l e s , o sea la l a b o r i n t e l e c t u a l d e « E l V i e j o P a n c h o » o f r e c e tres a s p e c t o s d e s i g u a l m e n t e i m portantes: 1 ' u n a labor periodística, cumplida en un medio pueblerino, que pone a prueba ingenio y voluntad, campechanía y picardía, sent i d o c r í t i c o y a f á n c o n s t r u c t i v o : e v i d e n t e e v a s i ó n d e la r e a l i d a d c o t i d i a n a h a c i a e l e n s u e ñ o y la e s p e r a n z a ; 2' u n a producción teatral que, en resumen, puede estimarse c o m o m e n u d a tarea del género c h i c o : í n d i c e i n e q u í v o c o de u n espíritu b u r l ó n y chacotón, de u n fácil versificador y de u n escritor ingenioso y travieso; 3' u n a creación poética q u e t e r m i n a p o r s e r la ú n i c a r a z ó n d e una vida literaria y q u e constituye, por su a d m i r a b l e persistencia y p o r su i n d i s c u t i b l e o r i g i n a l i d a d , la i n m a r c e s i b l e g l o r i a d e « E l V i e j o Pancho», cuyo centenario natalicio celebramos. II Lo que el periodísticos» allá por 1881, de noviembre p e r i ó d i c o tEl p r o p i o A l o n s o y Trelles l l a m a sus « p r i m e r o s escarceos c o m i e n z a n e n u n s e m a n a r i o t i t u l a d o « E / Tala» que, f u n d ó d o n J o a q u í n T e j e r a , m a e s t r o d e e s c u e l a . E l 18 de 1894, A l o n s o y Trelles inicia la p u b l i c a c i ó n del Tala Cómico» y c o m o Director se oculta tras u n pseu— 3 — d ó n i n i o : Juan Monga. Es un doble h o m e n a j e : recuerdo del periódico en que comenzó a escribir y reiteración de u n n o m b r e literario q u e l e r e s u l t a b a g r a c i o s o . «El Tala Cómico», e n s e t i e m b r e 11 d e 1896, a b a n d o n a e l n o m b r e d e D i r e c t o r — J u a n Monga—, y lo reemp l a z a p o r o t r o p s e u d ó n i m o : Candil. Así continuará basta q u e deja d e a p a r e c e r el p e r i ó d i c o , e l 13 d e m a r z o d e 1 8 9 8 . ¿ P o r q u é se p r o dujo el c a m b i o de p s e u d ó n i m o ? Lo explica el m i s m o A l o n s o y Trel l e s al dar la a l t e r n a t i v a a Candil de este m o d o : «Un escritor notab i l í s i m o , gloria d e la l i t e r a t u r a u r u g u a y a , h a h e c h o c é l e b r e e n la R e p ú b l i c a d e las l e t r a s , u n p s e u d ó n i m o q u e u s á b a m o s n o s o t r o s a l l á por 1881, cuando escribíamos, en u n i ó n de algunos b u e n o s amigos, u n s e m a n a r i o q u e s e t i t u l ó «El Tala*...» «Pero —agrega con m o d e s t i a — , al s a b e r q u e a l g u i e n c o n q u i e n n o p o d e m o s c o m p a r a r n o s , l o usa y l e da b r i l l o , n o s a p r e s u r a m o s a s u p r i m i r l o , p r o t e s t a n d o q u e s ó l o a l a m e n t a b l e i g n o r a n c i a se d e b e l o q u e , p a r a q u i e n n o n o s c o n o z c a , p u d i e r a p a r e c e r a p r o p i a c i ó n i n d e b i d a d e u n t í t u l o q u e n o es nuestro.» ( ' ) A s í q u e d a e x p l i c a d o e l « c a m b i o » d e Juan Monga por Candil. El escritor a que a l u d e A l o n s o y T r e l l e s , era el d o c t o r Alf r e d o E . C a s t e l l a n o s , q u i e n al a p a r e c e r e n el s e m a n a r i o «El Ombú* u n a p o e s í a d e d i c a d a a Juan Monga, había sido puesto en evidencia c o n la s i g u i e n t e a c l a r a c i ó n : « P a r a l o s q u e n o s e p a n : Juan Monga es un p s e u d ó n i m o p o p u l a r i z a d o p o r C a s t e l l a n o s » . A e s t a a d v e r t e n c i a aclaratoria d i o r e s p u e s t a c o n d i g n a la a c t i t u d p u n t i l l o s a d e A l o n s o v Trelles. ( ) a El Tala Cómico es u n p e r i ó d i c o q u e s e a u t o - d e f i n e « f e s t i v o , s e m i satírico y casi i l u s t r a d o » ; q u e «se p u b l i c a c u a n d o s e p u e d e » ; « q u e sale a l u z u n o q u e o t r o d o m i n g o » , y q u e , d e s d e la p r i m e r a h a s t a l a ú l t i m a l í n e a d e t o d a s eus p á g i n a s , e s t á p e n s a d o , e s c r i t o , d i b u j a d o e impreso con rudimentario m u l t i p l i c a d o r d e copias, por el m i s m o A l o n s o y T r e l l e s , q u i e n o c u l t a , tras u n a a b u n d a n t e v a r i e d a d d e p s e u d ó n i m o s , la a u t o r í a d e l o s c o m e n t a r i o s l i t e r a r i o - f i l o s ó f i c o s , c u e n t o s , gacetillas, r i m a s , f á b u l a s , r o m a n c e s , n o t i c i a s , e t c . q u e c o l m a n l a s acostumbradas paginitas del s e m a n a r i o . / Q u é intenta A l o n s o v T r e l l e s c o n su l a b o r p e r i o d í s t i c a ? S i n d u d a a l g u n a , d i s p o n e r d e u n m e d i o de difusión para dar p u b l i c i d a d a l o q u e piensa, siente y sueñ a ; p e r o , a d e m á s , y l o aclara s i n r o d e o s , — p o r q u e n o e s f a t u o , ni persigue «ningún interés s ó r d i d o » — , para alcanzar «el a p l a u s o de l o s b u e n o s » . (*) E s t a casi i n o c e n t e a s p i r a c i ó n p i n t a a l a s c l a r a s u n corazón generoso. Q u i e n relea las p á g i n a s e n v e j e c i d a s d e l o s o c h e n t a y t r e s n ú m e ros d e El Tala Cómico —que, por una deferencia del hijo mayor O columna ( ) García y (») 2 «El Tula Cómico». Tala. Setiembre 11 de 1898. N ° 62. En primera editorial titulada «De todo un poco». Arturo Serón; «Diccionario de Seudónimos del Uruguay». Claudio Cia. Montevideo. 1942. Secunda edición. Pig. 200. «El Tala Cómico». 25 de noviembre de 1894. Ano I-N"? 2. — 4 — del Poeta, p u d e leer y c o m p u l s a r d i r e c t a m e n t e — , advertirá en ellas, e l l e n t o d e s f i l a r d e m í n i m o s s u c e s o s q u e la p e q u e n e z d e u n p u e b l e c i t o c a m p e s i n o m a g n i f i c a . Mo es t o d o p a z , s o s i e g o , r e - i g n a c i ó n , comentario chancero o burla satírica: también, c o m o fugaces relámp a g o s , s u r g e n n o t a s d e d o l o r y e x p r e s i o n e s d e c o n g o j a j u n t o a versos h u m o r í s t i c o s v reiteradas críticas sociales, políticas, literarias, religiosas. C u a n d o a p a r e c e , e n 1 8 9 5 , « / ? / Fogón», e n M o n t e v i d e o , b a j o la d i r e c c i ó n d e A l e i d e s d e M a r í a (Calino el Soto) y de Ürosmán Mor a t o r i o (Julián Perú jo), A l o n s o y T r e l l e s d e s t a c a tal h e c h o , e n El Tala Cómico, p a r a s e ñ a l a r q u e tal p e r i ó d i c o t i e n e q u e s e r c e l e b r a d o «por todo el que goce r e c o r d a n d o el ayer p o é t i c o de un p u e b l o , c u yas costumbres originales y sencillas van d e s a p a r e c i e n d o para dar lugar a r e f i n a m i e n t o s corruptores, l l a m a d o s a transformar el carácter y e l e s p í r i t u » . Y r e c a p i t u l a n d o las p o s i b l e s o b j e c i o n e s , c o m p l e t a , significativamente, su p e n s a m i e n t o d i c i e n d o : «Para m u c h o s , esa t e n d e n c i a , e s c m í s t i c o d e s v a r í o p o r el p a s a d o , s i g n i f i c a u n a r e a c c i ó n i n s e n s a t a p o r q u e n o h a y b r a z o , p o r h e r c ú l e o q u e él s e a , q u e b a s t e a c o n t e n e r la a r r o l l a d u r a c o r r i e n t e d e l p r o c e l o s o r í o d e l o s t i e m p o s ; p e r o f a l t a r í a q u e n o s d i j e s e n si es m e j o r e l p r e s e n t e ; f a l t a r í a q u e n o s d e m o s t r a s e n q u e hemo9 d e g a n a r a l g o e n c e r r a n d o e l a y e r e n p o l v o r i e n t o s a r c ó f a g o ; f a l t a r í a q u e j u s t i f i c a r a n su d e s p r e c i o d e l o q u e f u e , c o n las b i e n a n d a n z a s d e l o q u e e s » . (M El Tala Cómico m u e s t r a , c o m o e n s i n t é t i c o r e s u m e n , la e v o l u c i ó n l u g a r e ñ a d e u n a p o b l a c i ó n s e m i - r u r a l y e l c o m i e n z o d e la a c t i vidad literaria de un escritor popular. A l o n s o y Trelles dedicará sus preferencias hacia el género g a u c h e s c o e n los sucesivos veintitrés n ú m e r o s d e momentáneas, otro p e r i ó d i c o d e f o r m a t o m e n o r , q u e dirige, escribe c i m p r i m e , desde j u n i o de 1899 hasta e n e r o de 1900. El Tala Cómico revela los c o m i e n z o s literarios de u n h o m b r e inquieto en u n solitario pueblecito del Interior, a fines del siglo p a s a d o , l e j o s d e la M o n t e v i d e o a b s o r b e n t e y t e n t a c u l a r . Momentáneas — s u p e r v i v e n c i a y c o n t i n u a c i ó n d e El Tala Cómico—, ofrece el nacimiento esplendoroso de un poeta auténtico que, en lenguaje g a u c h e s c o , d e s n u d a s u a l m a a n t e la v i s i ó n d e u n p a s a d o c r e a d o m á s c o n la i m a g i n a c i ó n q u e c o n l a r e a l i d a d d e su b i o g r a f í a . E n Momentáneas aparece «El Viejo Pancho», poeta y hombre, campesino y campechano, quejumbroso y nostálgico, como expresión auténtica de u n a existencia soñadora y r o m á n t i c a . E n las p á g i n a s d e Momentáneas c o m o l o a n t i c i p ó el m á s d e s t a c a d o i n v e s t i g a d o r d e la v i d a de « E l Cantor del Tala», el profesor J u a n Carlos S a b a t P e b e t , se p u b l i c a n « c a t o r c e d e las c o m p o s i c i o n e s i n m o r t a l e s d e « E l V i e j o P a n (>) «£/ Tala Cómico». Tala, setiembre de 1895. N9 28. cho», bendecidas por el obligado autógrafo q u e ha d e j a d o el e n cada una de ellas». poeta (M III Mientras A l o n s o 7 Trelles entretiene sus horas e n d i b u j a r c o m o u n arcaico pendolista, los títulos, las letras, los m o n i g o t e s y todas las i l u s t r a c i o n e s d e c o r a t i v a s d e las p á g i n a s d e s u s p e r i ó d i c o s , — o t r a s a c t i v i d a d e s l l e n a b a n sus h o r a s , c o m o c o m p l e m e n t o d e s u s p r e o c u p a c i o n e s l i t e r a r i a s . E n e l T a l a se o r g a n i z a u n c u a d r o d e a f i c i o n a d o s a las r e p r e s e n t a c i o n e s t e a t r a l e s . E s t á i n t e g r a d o p o r g e n t e e n t u s i a s t a y entretenida, que busca, dentro del á m b i t o de las b a m b a l i n a s , u n m e d i o y un m o d o de matar el tedio c a m p e s i n o y u n a e x p a n s i ó n a las i n q u i e t u d e s a l e g r e s d e la j u v e n t u d . A l o n s o y T r e l l e s n o p o d í a q u e d a r al m a r g e n d e t a l e s p r o p ó s i t o s p o r q u e , p a r a é l , c o n v i v i r a l e g r e m e n t e , e r a la m e j o r f o r m a d e l a o b l i g a d a a c t i v i d a d s o c i a l . E r a n los años de aquella época l e j a n a en q u e , e n los e s c e n a r i o s m o d e s t o s , t r i u n f a b a el g é n e r o c h i c o q u e h a c í a las d e l i c i a s d e l a s e n c i l l a g e n t e burguesa, — «municipal y espesa», que diría R u b é n D a r í o . Los autores p r e d i l e c t o s e s t a b a n p e r s o n i f i c a d o s p o r S i n e s i o D e l g a d o , e l j o c u n do Director del «Madrid Cómico» y p o r Vital Aza, el m é d i c o vertificador, d e f e c u n d i d a d l e p o r i n a . E s t o s f e s t i v o s c o m e d i ó g r a f o s d a b a n m a t e r i a l para las r e p r e s e n t a c i o n e s t e a t r a l e s d e l o s a r t i s t a s i n c i p i e n tes. A l o n s o y T r e l l e s n o q u i s o s e r m e n o s q u e a q u e l l o s d o n o s o s f a b r i cantes de o b r i l l a s r e i d e r a s , y e s c r i b i ó p a r a e l g r u p o d e a f i c i o n a d o s q u e dirigía y e s t i m u l a b a , d i v e r s a s o b r a s r c p r e s e n t a b l e s , d e v i d a efímera y escaso mérito literario. Estas b r e v e s o b r a s t e a t r a l e s , e s c r i t a s e n v e r s o s f á c i l e s o e n s e n cilla prosa, r e s p o n d í a n — s i n d u d a — a l a c o m p l a c e n c i a d e u n p ú b l i c o a m i s t o s o y f a m i l i a r q u e las a p l a u d í a . E l l a s s i r v i e r o n a A l o n s o y T r e lles — b a j o el p s e u d ó n i m o d e « U n a f i c i o n a d o » — p a r a d e s p u n t a r el s a b r o s o v i c i o d e h a c e r v e r s o s s i n p r e s u n t u o s i d a d e s y c o n la c h a c o t o n a socarronería q u e e r a l a flor d e s u f i g u r a . . . E n u n a de esas o b r i t a s t e a t r a l e s — c a s i e n s u t o t a l i d a d i n é d i t a s — p r e c i s a m e n t e e n la q u e e s c r i b i ó e n 1911 y t i t u l ó Idilio fulminante y q u e , s e g ú n el p r o p i o a u t o r es « d i s p a r a t e casi t r á g i c o , d e s a b o r l o c a l , e n u n acto y e n prosa, e s c r i t o e x p r e s a m e n t e p a r a e l C u a d r o d e A f i c i o n a d o s d e l T a l a p o r u n o d e sus m i e m b r o s » , — e l a m o r p a s a j e r o , a la vez b u f o n a d a y s e n s i b l e r í a , c o n s t i t u y e e l a s u n t o d e la e s c e n i . Marcial, compadrito de barrio, « c o n s u m a d o artista e n t o d a clase d e b o c h i n c h e s » , t e r m i n a r á p o r r a p t a r a la ecuyére, criolla acróbata, que p a s a p o r ser l a e s p o s a d e u n i t a l i a n o , e m p r e s a r i o d e l c i r c o q u e a c a b a d e l l e g a r al p u e b l o . M a r c i a l se e n a m o r a f i i l m i n a u t e m e n t e d e la d e s (») Juan C. Sabia P,btt, video-Buenos Aires. 1929, «El Cantor del Tala». Pelado del Libro. Monte- _ 6 — c o n o c i d a p o r q u e c o n c i b e la p a s i ó n a m o r o s a c o n c r i t e r i o s i m p l í s i m o . Lo e x p l i c a e n la b r e v e e s c e n a Y d e esta m a n e r a d e s a p r e n s i v a : Cuando a uno le sonríe ni los pesos se destinan el amor, ni los acreedores a pagar cuentas fósiles. C o m p l e t a su p e n s a m i e n t o , al m e d i a v o z , esta d é c i m a s e n c i l l a : son de la guitarra, le cobran, agregando a Atfe que en jaula dorada Lloras tu es¡>acio perdido. Si volar quieres a un nido Dimclo en una mirada. Tengo al pie de una enramada. Que el sol cariñoso dora, Hecho de adobe y totora, Vn ranchito sin igual Donde, rendido, un zorzal Espera a un ave canora. E l « a v e » q u e , r e s u l t a ser u n a a r t i s t a d e c i r c o , se l l a m a Hada y q u e e n el e s t r e n o d e la o b r a f u e p e r s o n a j e , j o c o s a m e n t e r e p r e s e n t a d o p o r e l v e c i n o E u d o r o O l i v e r a , — a n t e tal d e c l a r a c i ó n , c a n t a d a a la m u ñ e r a p a y a d o r e s c a . d e s b o r d a el r i d í c u l o c o n f e s a n d o : Quiero ser libre; amar; sentir cerca de que me quiera desinteresadamente; una boca cie con palabras de ternura; un bruzo en para ascender a las cumbres de la vida; un cuidar con cariños del alma, el rosal de la (Escena mi un corazón que me acarique apoyarme, hogar en que dicha. IX) E l g a l á n c a n t o r n o le va e n z a g a e n c u a n t o al d e s b o r d e d e z a l a m e r í a s y así le r e t r u c a la a n d a n a d a r o m a n t i e o n a : Va a ser mi boca la que, robantli) las mieles de tus labios, musitará a tu oído la letanía de mis alabanzas, la oración de mis ternuras, el himno de mi felicidad. Van a ser mis ojos los que, asomándose al abismo atrayentc de. tus pupilas, dirán a tu almita el misterio de este amor que agita toilas las fibras de mi ser; va a ser mi casita, escondida al al pie de una enramada que dora el sol y alegra el sabia, el nido bendito en que tejerán nuestras caricias la tela de las biemtvenluranzas. - 7 - Tras e s t e t u r b i ó n d e v u l g a r i d a d e s p o é t i c a s , d e l i b e r a d a m e n t e t r i viales, y en el m o m e n t o e n q u e Marcial i n t e n t a e x p l o r a r el p a s a d o , acaso u n p o c o e s c a b r o s o d e la a c r ó b a t a c r i o l l a , r e a p a r e c e e n e s c e n a el i t a l i a n o d u e ñ o d e l c i r c o q u i e n a n t e e l a m e n a z a n t e r e v ó l v e r q u e e m p u ñ a e l c o m p a d r i t o , r e s u e l v e , r á p i d a m e n t e , ir r n p r o c u r a d e l s u y o , m i e n t r a s c a e e l t e l ó n d a n d o f i n al s a i n e t e . E n otra h u m i l d e o b r a t e a t r a l i n é d i t a A l o n s o y T r e l l e s t r a t a , d e nuevo, de m o d o cómico y en verso, el t e m a del a m o r . El e n t r e a c t o o r i g i n a l s e t i t u l a , r i s u e ñ a m e n t e , Amores fósiles o Broma pesada. La f o s i l i d a d a m o r o s a está r e p r e s e n t a d a p o r e l a u r a a l o c a d a q u e , p a s a dos c i n c u e n t a y d o s a ñ o s d e m a t r i m o n i o , a c e l e r a e l c o r a z ó n d e l set e n t ó n D o n A g a p i t o , y la b r o m a p e s a d a c o n s i s t e e n q u e u n j o v e n desaprensivo finge enamorar a D o ñ a P u r a , la m u j e r d e D o n A g a p i t o , vejete enamoradizo, a quien un personaje j u v e n i l , A m p a r i t o , excita diciéndole: Usted lo que necesita para vivir, es amor. Amor que cambie su suerte y rejuvenezca su alma, amor que turbe esta calma que es la calma de la muerte; amor que a los años diga: ¡Alto! No paséis de aquí... La o b r e j a t e r m i n a c o n A g a p i t o y para D o ñ a P u r a , la aleccionadora reflexión, para Don que si la vida un suplicio les era y un torcedor, no es porque faltara amor, era que faltaba... ¡Juicio! (Escena V) En el «disparate trágico-cómico, e n un acto original y e n verso», q u e A l o n s o y T r e l l e s e s t r e n ó e n 1890 y q u e , ridiculizando al h o m ó n i m o s h a k e s p i r i a n o t i t u l ó Nuevo Ótelo, u n o de los personaje.., D o n c A n ° « °m™ngura d e Y a g o , p r e g u n t a a D a l i a , e s p o s a de D o n H i l a r i o , q u e es el « n u e v o Ó t e l o » : « ¿ E s d e l i t o a m a r ? » ; y , s i n esperar respuesta, a c l a r a : B g r o t c s c a Ama el ave que el espacio puede en su vuelo cruzar y ama el pez en el palacio de cristal, que el mar le dio. — 8 — y aman la flor y el reptil, y ama usted y la amo yo. . . (Escena IV i Es m u y p o s i b l e <|u«* se g u a r d e n c u o l v i d a d a g a v e t a , a l g u n a » otru» o b r a s t r a t r n l r s d e l Jipo d e las r e f e r i d a s , a lar* i p i r A l o m o y T r e l l e s n o c o n c e d i ó i m p o r t a n c i a . Las r r f f r i i l u s y e s a s o t r a s p e r d i d a * u o l v i d a d a s , f u e r o n e s c r i t a s casi s i e m p r e , e n e s t i l o h u m o r í s t i c o . E n t r e c r u z á n d o l a s c o n o t r o s j u g u e t e s c ó m i c o s p r o v o c a d o r e s d e risas y d e a p l a u s o s , A l o n s o y T r e l l e s e s c r i b i ó a ú n a l g u n a s o t r a s q u e , a u n q u e surgieron con cierta a m b i c i ó n de triunfo, no alean/.arnn é x i t o d u r a d e r o . Así c o n s t r u y ó , u n d r a m a n a c i o n a l , e n u n a c t o , « G u a c h a * «pie, p u b l i c a d o en 1913, m e r e c i ó elogios de Casiano 'Moncgal. De igual man e r a , se r e p r e s e n t ó u n « m o n ó l o g o o r i g i n a l » '«Alucinación» (pie G u s t a v o G a l l i n a ] , — u n o d e los e x c e l e n t e s c r í t i c o s d e « E l Viejo P a n c h o » - - , s e ñ a l ó c o m o u n a c i e r t o . Q u i z á s e n t r e las v o l a n d e r a s c u a r t i l l a s q u e d e s t i n ó al t e a t r o p a r a c o n t e m p l a r c a n d o r o s a s e x i g e n cia» p u e b l e r i n a s , e s t a s o c h o p á g i n a s m a n u s c r i t a s c o n a q u e l l a su paciencia do pendolista, merecen pausado comentario. Alucinación es un m o n ó l o g o original q u e evidencia c o n o c i m i e n t o d o la t é c n i c a t e a t r a l y d e l o s r e c u r s o s d o q u e p u e d e e c h a r m a n o e l d r a m a t u r g o . E l a s u n t o es a s í : un j o v e n p o e t a a g u a r d a , r e c i b e y h a b l a a u n p e r s o n a j e (pie e s t á p r e s e n t e s ó l o e n su i m a g i n a c i ó n . El m o n ó l o g o so c o n v i e r t e p o r tal a r t i l u g i o , e n un s o l i l o q u i o , c u y o d e s e n v o l v i m i e n t o non va e n t e r a n d o d e c ó m o e l h a b l a n t e no p u e d e c o m p r e n d e r q u e se i n t e n t e e x i g i r l e e x p l i c a c i o n e s p o r q u e un d í a e n c o n t r ó en su c a m i n o a u n a m u j e r a q u i e n h a c o n v e r t i d o en su a m a d a , contra todas las c o n v e n i e n c i a s sociales, por obra y gracia del p o d e r a l u c i n a t o r i o d e la f a n t a s í a . E l j o v e n p o e t a p r e g u n t a a un o y e n t e i n e x i s t e n t e : « ; Q u i e r e imlcd s a b e r c u á n d o n o s c o n o c i m o s , c ó m o n o s a m a m o s , p o r q u é n u e s t r a p a s i ó n r o m p o t o d a s las c o n v e n c i o n e s soc i a l e s y s u p r i m e t o d o s l o s o b s t á c u l o s , y a b r e sus alae i r i s a d a s en el r i t m o a r m o n i o s o d e m i s e s t r o f a s ? » . A la p r e g u n t a s i g u e la e x p l i c a c i ó n . S e c o n o c i e r o n h a c e don a ñ o s y se m i r a r o n s ó l o l o s veinte, s e g u n d o s q u e , para el a m o r , r e p r e s e n t a n ¡ u n a e t e r n i d a d ! ¿ O s acordáis de D o n Quijote que en dore años de r e n d i d o a m o r a Dulcinen n o p o d í a a s e g u r a r si a l g u n a v e z e l l a h a b í a p o s a d o sus o j o s e n sus o j o s , c o n f i j e z a ? Ix>s d o s a m a n t e s d e la o b r a d e A l o n s o y T r e l l e s , s e g ú n n a r r a el p r o t a g o n i s t a , v i v i e r o n un f a n t a s e a d o i d i l i o , h a s t a q u e u n d í a , la d i c h a nc. q u e b r ó c o m o u n a c o p a de c r i s t a l . E l j o v e n p o e t a r e c u e r d a e v o c a t i v a m e n t e l o s u c e d i d o y se j u s t i f i c a d e e s t e m o d o : « Y e s c r i b í v e r s o s , v e r s o s e n q u e s u r g í a el p a s u d o l u m i n o s o y f e l i z , y v e r s o s e n q u e p a l p i t a b a el f u t u r o al h a l a g o d e la e s p e r a n z a » . N a d a importa q u e t o d o ocurra en un m u n d o ilusorio, a j e n o por comp l e t o a l o p r o s a i c o d e la r e a l i d a d c o t i d i a n a . E l j o v e n p o e t a «te r í e d e t o d o c u a n t o s e i n t e n t e l l e v a r a c a b o para a r r e b a t a r l e la m u j e r — 9 _ que inspira sus pensamientos y p r o m u e v e sus s e n t i m i e n t o s : «la apris i o n é e n la m a l l a s u t i l í s i m a d e m i s v e r s o s — a s e g u r a — , y v i v i r á e t e r n a m e n t e en ellos c o m o viven e n las estrofas dantescas la d i v i n a B e a t r i z y la v o l u p t u o s a F r a n c i s c a d e R i m i n i » . E s 9 u y a , a s e g u r a , p o r la p a s i ó n espiritual que los u n e , y l o declara «a c u a n t o s n o s e p a n d e infidel i d a d e s q u e e s c a p a n a la s a n c i ó n d e l o s c ó d i g o s » . Y y a e n e l p a r o x i s m o d e la a l u c i n a c i ó n , el j o v e n p o e t a c r e e v e r l a i m a g e n v i v a d e la m u j e r a d o r a d a , q u e s e a c e r c a a la l u z d e l a s e s t r e l l a s , m i e n t r a s l a m ú s i c a d e j a oir u n a s u a v e m e l o d í a . . . El Alonso y Trelles de esta é p o c a — q u e c o i n c i d e c o n los com i e n z o s d e l p r e s e n t e s i g l o — es j a r a n e r o y j o v i a l . N o t e n í a n i d e l amor, ni de las mujeres, la o p i n i ó n q u e e x t e r i o r i z a e n sus p o e m a s escritos e n l e n g u a j e g a u c h e s c o . H a s t a e s t o s a ñ o s j u v e n i l e s , e l a m o r era f e l i z e i n s t a n t á n e o a c o n t e c e r e n s u v i d a i n q u i e t a y d e s a s o s e g a d a . E l d o l o r y el p l a c e r se e n t r e m e z c l a b a n p a r a d a r l e a l e g r í a s y e s p e ranzas a l o s d í a s d e su j u v e n t u d . C o m o l o s n i ñ o s , e n s u s t e m b l o r o s a s creaciones literarias, lloraba o reía, a l t e r n a t i v a m e n t e , sin caer, ni persistir e n i n v a r i a b l e e s t a d o d e á n i m o . S o b r e t o d o , p o e t i z a b a l a e x i s t e n c i a para e v i t a r la d e s e s p e r a c i ó n , la t o r t u r a , e l t e d i o , t o x i n a s i n t e l e c t u a l e s q u e s u e l e n a c r e c e r la n a t u r a l t r i s t e z a d e l o s e s p í r i t u s sentimentales. A l o n s o y Trelles era e n t o n c e s u n p o e t a q u e e n t r e v e í a paisajes e s m e r i l a d o s p o r n i e b l a s r o m á n t i c a s . P a r a é l , y a su m a n e r a , la e x i s t e n c i a t e n í a e l e n c a n t o d e ser t r i s t e y l a tristeza, e r a l a r e a l i dad q u e i m p r e g n a b a e i n s p i r a b a s u p o e s í a . C r e í a e n e l a u s t e r o m i n i s t e r i o d e la p o e s í a y l e s r e c o n o c í a a l o s p o e t a s u n d e r e c h o s a g r a d o : « S o n los ú n i c o s — e s c r i b í a — q u e v a n d i c i e n d o p o r e l m n n d o e l s e c r e t o d e su e x i s t e n c i a ; los ú n i c o s q u e t i e n e n d e r e c h o a f a s t i d i a r a los d e m á s c o n la e x p r e s i ó n d e s u s d o l o r e s » . P o r e s t o , n o s o r p r e n d e q u e e c h a r a m a n o al c o n s u e l o d e u n a d o b l e p o e s í a : «la p o e s í a d s l r e c u e r d o y la p o e s í a d e l a e s p e r a n z a » : e n l o p a s a d o e v o c a b a la d i c h a v i v i d a ; y para l o p o r v e n i r p r o y e c t a b a la i l u s i ó n d e u n a f e l i c i d a d posible y probable. El presente era l o p a s a j e r o y f u g a z q u e , p o r estar muy próximo a los sentidos, necesitaba p r o y e c t a r s e e n la distancia y e n e l t i e m p o , para ser d u r a d e r o . ¿ C u á n d o o c u r r e esta t r a n s i c i ó n ? D o c u m e n t a d a m e n t e , cuando c o m i e n z a a escribir p o e m a s e n l e n g u a j e g a u c h e s c o ; p a r a p r e c i s a r l o e n el t i e m p o , e n e l i n s t a n t e e n q u e i n i c i a e n 1 8 9 9 , la p u b l i c a c i ó n de Momentáneas. IV Si el a m o r y l a s m u j e r e s f u e r o n p a r a e l hombre Alonso y Trelles, motivos de retozona chanza y, f u g a z m e n t e , ocasión para reflex i o n e s r o m á n t i c a s , e l a m o r y l a m u j e r a d q u i e r e n p a r a e l poeta «El uv * » « " d a d de tema dramático. Los p o e m a s q u e éste p u b l i c a e n las p á g i n a s d e Momentáneas m u e s t r a n i n c o n t e s t a b l e caP a n c n o o l e m - 10 - K d a d e s t é t i c a . E n su casi totalitlutl i n s i s t e n , c o n c i e r t a m o n o t o n í . i , e u u n s o l o a s u n t o : el a m o r ; e n u n p e r s i s t e n t e m o t i v o : el r e c u e r d o d o l o r o s o del a m o r p e r d i d o . A s u n t o y m o t i v o se f u n d e n en una única c a u s a : u n a « c h i r u z a » . « a q u c y a c h i r u z a » , d e q u i e n el p o e t a a s e g u r a y confiesa: Que jué do Inditas mis ponas la causa! La m u j e r q u e o c a s i o n a tal d e s v e n t u r a n o a p a r e c e m e n c i o n a d a n u n c a p o r su n o m b r e . C o m o e n el p o e m a « M a r t í n F i e r r o » , e n l o s v e r s o s g a u c h e s c o s d e « E l V i e j o P a n c h o » n o se n o m b r a , c o n c r e t a mente, a ninguna mujer. D e la r e a l i d a d c a r n a l q u e m o t i v ó la p a s i ó n d e « E l V i e j o P a n c h o » s ó l o n o s q u e d a e l d a t o s u g e r e n t e d e q u e e r a n «sus o j o s n e g r o s * . ¡Extraña c o i n c i d e n c i a ! E v o c a m o s este o l v i d a d o madrigal de Ernesto Herrera: (Yo tuvo historia aquel amor, señora. .. Fue una estrella fugaz Que mi vida cruzó como una loca Serpentina de luz... ¡Y nada más! Nada sé de su rostro que De infinito misterio el Sólo sé que sus ojos me ¡Y eran negros sus ojos!. velaba antifaz. miraron... . . ¡Nada más!. .. D e la m u j e r q u e i n s p i r ó a *E1 V i e j o P a n c h o » s a b e m o s , t a m b i é n , que tenía «abrasadores ojos malevos». Y sabemos algo m u c h o más i m p o r t a n t e : (pie el d o l o r d e l o s v e r s o s d e l p o e t a se o r i g i n a e n d o s m o t i v o s : « u n a m o r i n f o r t u n a o y triste» y « u n d e s d é n i n e x p l i c a b l e y terco». » « El g a u c h o M a r t i n F i e r r o , v u e l t o d e l i n f i e r n o d e lu f r o n t e r a , se e n f r e n t a c o n la t a p e r a de a q u e l r a n c h o h u m i l d e e n q u e a n i d a r a su a m o r , y e v o c a n d o a su p o b r e m u j e r d i c e c o n h u m a n a c o m p r e n s i ó n : ¡Y Dios Me Con Sin Que la pobre mi mujer. sabe cuánto sufrió! dicen que so voló no sé qué gavilán, duda a buscar el pan no pude darle yo. - 11 - N o es p o r c i e r t o , e s t a v a r o n i l r e f l e x i ó n d e M a r t í n F i e r r o , la inspira la a c t i t u d d e s u a m i g ó e l s a r g e n t o C r u z . E s t e d i c e : que Yo también tuve una pilcha Que me enllenó el corazón, pero c o m o lo traicionara, y n o p o r fatalidad i m p u e s t a cunstancias, reacciona d e s p e c h a d o e i r a c u n d o frente expresando: p o r las ciral e n g a ñ o , Las mujeres dende entonces Conocí a todas en una— Ya no he probar fortuna Con carta tan conocida: Mujer y perra parida, No se me acerca ninguna. El Viejo Pancho, mientras t o m a mate y ve que, e n tropilla, v a n l l e g a n d o sus r e c u e r d o s , c o n f i e s a e l m i s m o p e n s a m i e n t o e n c a s i idéntica expresión literal: Se enrieda en la trenza De mis pensamientos Este tiento, suave de tanto tMujeres y perras... tuitas sobarlo: son lo mesmo»... Acaso por esto, y más precavido, por cierto, el V i e j o V i z c a c h a — aquél que «mató a su m u j e r de u n p a l o — P o r q u e le d i o u n m a t e f r í o » — , a c o n s e j a d e e s t e m o d o al h i j o d e M a r t í n F i e r r o : Si querés vivir feliz Dedicóte a solteriar. Mas si te querés casar Con esta advertencia sea: Que es muy difícil guardar Prenda que otro codicea. E n la h i s t o r i a d e a m o r d e « E l V i e j o P a n c h o » h a y u n p r o f u n d o misterio que cerró con cerrojo i n v i o l a b l e , A l o n s o y Trelles. M u y p o c o s a b e m o s de e l l a , a u n q u e p r e s e n t i m o s o c o n j e t u r a m o s m u c h o . Y sin embargo: E r o memoria linda. La memoria del viejo Pa contar sucedidos De quién sabe qué tiempo. — 12 - «El Viejo P a n c h o » s i g u e la t r a d i c i ó n g a u c h e s c a d e ser p a r a n a r r a r l o o c u r r i d o , allá lejos y en otro tiempo; pero, en c a n t e al a m o r , c o m o b u e n g a u c h o d i s c r e t o , « a b r a z a y l l o r a l e n c i o » . N o s e e n t r e g a a la c o n f e s i ó n c o n f i d e n c i a l . A l u d e a su d o l o r o s o y e s q u i v a e l r e c u e r d o q u e le d u e l e , c u a n d o lo t o c a , una herida enconada». «El Viejo Pancho» tuvo «atormentada tud». D e ese pasado borrascoso, sólo un recuerdo aparece con p e r s i s t e n c i a , q u e l l e g a d e s d e la l e j a n í a : Y sus labios, Por un gesto Hablaban de Cortada rente «El locuaz lo toe n sipasado «como juvencierta contraídos e despecho, una trenza al cuero. . . «Resolución», el primer p o e m a V i e j o P a n c h o » , c o m i e n z a así: gauchesco escrito en serio por ¡Ni que ver! Que le chanto las cacharpas Al overo rabón y allá enderiezo, Y si anda macaquiando la chiniya Me la cazo del pelo, A jilo de facón corto la trenza Y se la priendo al marlo de mi overo. . . T a l se p r o p o n e e n absurda resolución. «El V i e j o P a n c h o » e x p o n e así las r a z o n e s q u e l o l l e v a n a t a n d e s e s p e r a d o f i n a l p a r a s u pasión no correspondida: ¡Con decir que pa darle toda el alma Hasta el cariño le perdí a mi overo. Ni de mi madre, casi, ya me acuerdo!... Y ¿pa qué? Pa que luego eya me juya Y se raiga de mí con sus desprecios. ... Pero hoy... hoy, ¡ni qué ver!, si no me Me la cazo del pelo, A filo de facón corto la trenza Y se la priendo al marlo de mi overol atiende En «Remordimientos», «El Viejo Pancho» alude a una prenda, q u e p r o m e t e d e v o l v e r al q u e h e r e d e sus p i l c h a s , e n la q u e d e p o s i t a r á , « e l t r i s t e b e s o p o s t r e r o » d e su a l m a , y esa p r e n d a e s , d i c e : aqueya trenza que lució en el marlo un mi día overo. — 13 — E n las insistentes referencias Pancho», refiriéndose a ese a la t r e n z a y doloroso a la c h i n a pasado, «El de sus versos, Viejo ma- nifiesta: En una mañana aciaga Que ni recordarla quiero, Te la corté rente al cuero Con el filo de mi daga, Que así en mi tierra se paga El desdén no merecido De la mujer que al olvido Dio un sagrado juramento, Y despreció el sentimiento Del gaucho que la ha querido. P a s a r o n los a ñ o s . A la c h i n a l e c r e c i ó e l Sin que Pusieran cabello: en él su gris dcsteyo los desengaños. Volvieron a encontrarse h o m b r e y mujer, « c o m o dos seres extraños». «El V i e j o P a n c h o » evoca el instante del r e e n c u e n t r o : Tú pasaste sin mirar; Tras ti se fueron mis ojos, ¡Pobres ojos, aún hoy rojos De tanto y tanto y orar! D u d ó el v a r ó n al v e r p a s a r a la m u j e r d e s u d o l o r y d e s u esperanza defraudada. V o l v i ó a soñar y a p e r d o n a r . Y d e este m o d a grita su a r r e p e n t i m i e n t o : He de maldecir el día En que te inferí la ofensa De robarte aqueya trenza Que consoló el alma mía. Colgada a la cabecera Del catre en que, siempre Me acuesto, pero no duermo En tuita la noche entera. En eya, cuando me muera Han de encontrar una flor. Que perdida la color Y mustia, como mi suerte. - 14 — enfermo, Dirá Pudo que sólo la muerte acabar con mi amor T o d a e*ta h i s t o r i a d e a m o r , q u e p a r e c e tan h u m a n a , q u e es tan v e r o s í m i l y q u e e s t á e x p u e s t a tan a lo v i v o c o m o si f u e s e v e r d a d e r a , n o es u n a r e a l i d a d d o c u m e n t a n t e , s i n o una f i c c i ó n p o é t i c a , u n a c r e a c i ó n a d m i r a b l e d e la f a n t a s í a y d e la i l u s i ó n . « E l V i e j o P a n c h o » , p a y a n d o d é c i m a s para C a l i x t o el S a t o , e n e l p o e m a « E n t r e v i e j o s » , a l a b a la « m u s a l i n d a d e a d e v e r a s , la q u e n u n c a se e n v e j e c e » , y l u e g o de e n u m e r a r las m ú l t i p l e s p e r s o n i f i c a c i o n e s d e tal m u s a , f i n a l i z a la e n u m e r a c i ó n , c o r p o r i z á n d o l a s e n una sola, que es: IAI Que La Por En De camperila inhumana frunce mi ceño fiero, que conoce el pulpero el canto de la güeya, fin, la chiruza aqueya la trenza de mi overo. « L a m o z a m á s l i n d a q u e h a n v i s t o l o s o j o s — E n t u i t a la t i e r r a » , q u e i n s p i r a e s e p r o d i g i o g a u c h e s c o q u e se t i t u l a « L a g ü e y a » , e s , a la v e z y t a m b i é n , la chiruza de la trenza aqueya de mi overo. .. Y s i n e m b a r g o , e l a m o r y la m u j e r a q u e a l u d e n e s o s v e r s o s d i f i e r e n f u n d a m e n t a l m e n t e . E l h o m b r e q u e , al v o l v e r a su q u e r e n c i a , o b s e r v ó « e n el p a s t o m o j a o p o ' e l s e r e n o » u n a s « g ü e y a s » , y q u e al e n t r a r al r a n c h o e n c o n t r ó d e s p i e r t a a su c h i n a , y p r o c u r a c o r a j e e n la c a ñ a p a r a c o n f i a r a la g u i t a r r a su c o n g o j a , es u n ser p r o f u n d a m e n t e h u m a n o que, por amar entrañablemente, no p u e d e creer lo q u e s u d e s c o n f i a n z a le está d i c i e n d o a sus s o s p e c h a s . E l g a n c h o n o b l e d e «La g ü e y a » n o q u i e r e d u d a r ; se r e s i s t e a h a c e r l o , p e r o s e s i e n t e d é b i l y t i e m b l a a n t e la i n m i n e n c i a d e u n a d e s i l u s i ó n . P o r e s t o , y d e h o m b r e a h o m b r e , v i e r t e a n t e e l p u l p e r o , la e s p o n t a n e i d a d d e sus z o z o b r a s , e n r e a c c i ó n i r r e p r i m i b l e a n t e e l t r e m e n d o i m pacto e m o c i o n a l . N o amenaza. N o acusa. Vacila s e n c i l l a m e n t e . H a v i s t o u n a s « g ü e y a s » y, c o m o u n a fiera h e r i d a , r e p r i m e s u d o l o r a n t e s d e l a n z a r e l z a r p a z o d e f i n i t i v o . N o p o d í a ser o t r a la a c t i t u d d e u n v e r d a d e r o v a r ó n , p o r q u e la m u j e r q u e i n s p i r a « L a g ü e y a » n o e s la m i s m a q u e e n o t r o s p o e m a s a p a r e c e c o n la t r e n z a « c o r t a d a r e n t e al c u e r o » . « E l V i e j o P a n c h o » , c o m o s e s g a n d o la d i f i c u l t a d d e u n a determinación, fingiéndose más despechado que convencido, llega a afirmar: - 15 — Pa este gaucho, en el mundo Sólo hubo un querer projundo: El de su overo rabón. D e s m i n t a m o s a « E l V i e j o P a n c h o » . N o es v e r d a d l o q u e a f i r m a . S u v e r d a d , la d e su p o e s í a , e s t á i m p r e s a c o m o c o n l e t r a s d e b r o n c e , e n «Cosas d e v i e j o » . P o r e l l a a n d a « c o m o e n o j a o y t r i s t e » . P o r e s a verdad: Los días del verano, que son pal mozo Son tardes melancólicas pa los que van auroras pa viejos. T a l es la r a z ó n q u e l o l l e v a a p e n s a r y a p r e v e n i r a s u flor d e c e i b o » , d e e s t e m o d o : «linda Pa yo poder contarte la historia de mis penas Tendría que ir dispacio pialando mis recuerdos... Déjalos que el olvido los ate a su palenque. Que yo pa dir guapiando, ya no preciso de eyos. N o n e c e s i t a d e sus r e c u e r d o s p a r a q u e e l c u e n t o s e h a g a c i e r t o , a u n q u e t o d o é l sea m e n t i r a . E s t a es la m a r a v i l l o s a f i c c i ó n q u e e n boca de los viejos se h a c e gracia y poesía, e n c a n t o y creencia. E l t i e m p o p o r m i l a g r o s a a l q u i m i a d e la l e j a n í a p u e d e c r e a r u n m u n d o m á g i c o e n la i l u s i ó n d e l o s v i e j o s . Y s u v e r d a d n o e s , n i n e c e s i t a ser la v e r d a d r e a l s u c e d i d a ; c o m o t a m p o c o la c r o n o l o g í a d e s u s r e c u e r d o s t i e n e q u e s o m e t e r s e a la t i r a n í a d e u n a i n f l e x i b l e s e c u e n c i a . Mientras e n «La g ü e y a » a s o m a , c o n c a r a s i n i e s t r a , la s o s p e c h a d e l a artera t r a i c i ó n , e n «Cosas d e v i e j o » , a q u e l f u e g o q u e s e c a l a garganta d e l g a u c h o , y a c o n v e r t i d o e n c e n i z a , o r i g i n a u n c u e n t o m e l a n cólico de h o n d o sentido, q u e nace t e m b l o r o s a m e n t e tierno c o m o para q u e sea e s c u c h a d o p o r u n a n i ñ a , — l a « l i n d a f l o r d e c e i b o » — , y c o m o para q u e l a s l á g r i m a s d e l v i e j o p u e d a n s e r e n j u g a d a s p o r e l p a ñ u e l o d e la p e q u e ñ u e l a . E l c u a d r o q u e s i r v e d e m a r c o s e n t i m e n t a l al p o e m a ; e l d e s e n v o l v i m i e n t o e s t r ó f i c o g r a d u a l m e n t e e q u i l i b r a d o en que lo pictórico descriptivo y l o patético e m o c i o n a l se f u n d e n e n unidad perfecta; el musical r i t m " del relato con el i n e s p e r a d o corte v e r t i c a l q u e l e p o n e f i n , c e a s i n g u l a r m a e s t r í a , e v i d e n c i a n l a p r e s e n c i a d e l p o e t a e n u n o d e l o s i n s t a n t e s m á s f e l i c e s d e su c r e a ción. (Cuando el p o e m a pasó a integrar el libro, A l o n s o • Trellea e n m e n d ó c u a n t o e n la p r i m i t i v a p u b l i c a c i ó n d i f e r í a d e l a e x p r e s i ó n g a u c h e s c a : p a r t i c u l a r m e n t e , r e e m p l a z ó l o s « t u » p o r «roa» y convirtió en agudas, algunas inflexiones v e r b a l e s ) . N o hay que investigar e n los días de A l o n s o y Trellea para historiar la v e r d a d e n la p o e s í a d e « E l V i e j o P a n c h o » . T o d a s l a s — 1* — m u j e r e s d e sus p o e m a s , s o n e n r e s u m e n , u n a s o l a m u j e r y u n s o l o amor. IVo c a n t a , ni c u e n t a , cotias a j e n a s , s i n o p o r e x c e p c i ó n ; y, c u a n d o l o h a c e , r e a c c i o n a c o n a s p e r e z a c o m o si al a c o n s e j a r la s a n c i ó n para l o a j e n o , se d o l i e s e d e n o h a b e r s i d o m á s s e v e r o p a r a c a s t i g a r lo propio: Reyunáln, no más, Si te engañó, Reyunála, no más, Pueda ráirse ande la gurí; pa que en de tí. encuentres la vida ¡Ah, malhaya la oreja e ¡a chiruza Que dispreció tni amor! ¡ ! S ' o habérsela pelao p' aver con eya Presiya al mamador! « E l V i e j o P a n c h o » c a n t ó su a m o r , e o i n o si r e a l m e n t e l o e s t u viese viviendo o lo hubiera sufrido. Puso tanto énfasis en su ficción q u e n o s h i z o c r e e r e n e l l a . Y c o m o las m a n i f e s t a c i o n e s d e l a m o r s e r e p i t e n e n t o d o s l o s t i e m p o s , c o m p a r t i m o s sus q u e j a s c o m o si f u e s e n r e s o n a n c i a d e las v o c e s d e d o l o r e s c o m u n e s . ¿ C u á n t o s n o e n c o n t r a r á n la r e a l i d a d d e su p r o p i a h i s t o r i a e n la b r e v e d a d d e e s t e c a n t a r de «El V i e j o P a n c h o » ? Me engañaste» y piré Odiarte tiende aquel día; Pero el querer es mañero Y yo te quiero entilaría. . . E s t e a f á n i m p o s i b l e d e o d i a r , q u e t r a n s f o r m a el a m o r d e f r a u d a d o e n « r e c u e r d o para s o ñ a r » , « E l V i e j o P a n c h o » v u e l v e a e x p o n e r l o e n esta e s t r o f a d e u n o d e sus r a r í s i m o s s o n e t i n o s : Quise odiarla, y jue pa pior. Porque me costó aprender Que no hay dolor más dolor Que el dolor de no querer. E l d o l o r d e n o p o d e r o d i a r c u a n d o se q u i e r e n o q u e r e r , es el t í p i c o « d o l o r d e a m o r » q u e , s e g ú n R o d ó , «es el m á s f e c u n d o y m i lagroso de todos». E n la p o e s í a d e « E l V i e j o P u n c h o » , eoa m u j e r q u e v i v e e n s u s p o e m a s c o n i m p r e s i o n a n t e v e r o s i m i l i t u d si n o e x i s t i ó , t i e n e p e r e n n i d a d p o é t i c a , c o m o si r e a l m e n t e h u b i e r a e x i s t i d o . E l « d o l o r d e a m o r » f e c u n d a , p o r m u t e r i o s a r e v i v i s c e n c i a , el « d o l o r d e a m a r » , q u e — 17 — o r i g i n a la a n g u s t i a d e la d e s e s p e r a n z a , q u e e s a l g o así c o m o l a a g o n í a d e l q u e r e r , tal v e z u n a m a n e r a d e ir m u r i e n d o , l e n t a m e n t e , c o n la d e s o l a d o r a c e r t i d u m b r e d e q u e la d i c h a v i v i d a o s o ñ a d a , n o v o l verá j a m á s . Y a e x p r e s ó D a n t e , c o n v e r s o i n m o r t a l , q u e n a d a h a y m á s triste q u e r e c o r d a r e l t i e m p o f e l i z q u e s e h a v i v i d o , c u a n d o la v i d a priva al ser h u m a n o d e la p o s i b i l i d a d d e r e v i v i r l o . « E l V i e j o P a n c h o » v i v i ó — o n o s d i o la i m p r e s i ó n d e q u e así a c o n t e c i ó — la a g o n í a d e l a m o r , c o r p o r i z a d a e n la c h i n a d e s u s v e r s o s . Y f u e t a n t a la p a s i ó n q u e p u s o e n v i v i r l a , q u e p o r a h í a n d a n su9 p o e m a s c o m o p á g i n a s d e u n a triste h i s t o r i a q u e a t o d o s , c o m o a l a « l i n d a f l o r d e c e i b o » d e sus «Cosas d e v i e j o » , t a l v e z se n o s h a g a c i e r t a , q u e t a l es la p r o d i g i o s a t a u m a t u r g i a d e l o s p o e t a s . La p r i m e r a o b r a i m p r e s a d e J o s é A l o n s o y T r e l l e s e s u n « p o e m a e n dos c a n t o s » — « J u a n e l l o c o » — q u e s e p u b l i c ó e n 1 8 8 7 c o n b r e v e p r ó l o g o d e O r o s m á n M o r a l o r i o q u i e n , p a r a d o j a l m e n t e , al p r o l o g a r el p o e m a i n f o r m a q u e « T r e l l e s , f a l t o d e e m u l a c i ó n , h a colg a d o la lira - • . (*) C u a n d o e n d i c i e m b r e d e 1915, J o s é A l o n s o y T r e l l e s s e d e c i d e a p u b l i c a r su ú n i c o gran l i b r o « P a j a b r a v a » , y e n t r e g a c o n t a l e s p á g i n a s su o b r a i n s u p e r a d a ; g a n a — d e c i d i d a m e n t e — la p o p u l a r i dad definitiva en los a m b i e n t e s literarios del R í o d e la P l a t a . Esta es su gloria i n m a r c e s i b l e y c o n s t i t u y e su t r i u n f o . E l l i b r o o f r e c e u n t í t u l o e x p r e s i v o y s i n g u l a r : Paja Brava. Acaso sin proponérselo, define y concreta e n agreste s í m b o l o m o n t a raz, u n a p e r s o n a l i d a d a u t é n t i c a . La « p a j a b r a v a » l u g a r e ñ a e s la c l á sica e s p a d a ñ a : arisca p l a n t a d e b a ñ a d o , p r o p i c i a a la n i d i f i c a c i ó n y al r e f u g i o d e l a s a v e s s i l v e s t r e s q u e , c u a n d o la p r i m a v e r a , s e e m p l u m a c o n g a l l a r d a s e s p i g a s f l o r a l e s , a l a s q u e p e i n a la b r i s a , y las noches de luna convierten e n temblorosos p e n a c h o s de p l a t a . . . La lírica « p a j a b r a v a » d e e s t e l i b r o a t e s o r a d o s a s p e c t o s d e l a l m a g a u c h a : la f i e r e z a b r a v i a , q u e n o e x c l u y e la t e r n u r a s e n t i m e n t a l ; y la b e l l e z a n a t i v a q u e es l u j o d e l a s a g u a s r e m a n s a d a s , b a j o la t r a n q u i l a p r e s e n c i a d e l c a m p o y d e l c i e l o . T a l e s e l s í m b o l o d e esta «paja brava» q u e da casi m o t e h e r á l d i c o al t í t u l o d e l l i b r o . La obra ( ) s e p r e s e n t a d i v i d i d a e n c u a t r o p a r t e s t i t u l a d a s : De la ramada. Del fogón, De más adentro y Composiciones inéditas. A u n q u e cada t í t u l o d e l o s t r e s e n u m e r a d o s , s e r e f i e r e a l u g a r e s d i ferentes — las c u a t r o p a r t e s n o s e d i f e r e n c i a n e n t r e s í , c u a l e s q u i e r a s (M José A. y TreUu. «Joan el loto», poema en dot canto*. Montevideo. Imprenta «Popular». 1887. i n. *l ^ ' J ? ? / Braw. Ver»o. criollos. Agencia General de Librería y PunUcseione* S. A. Bneno. Alrea-Montevideo. 19Í6. Coarta edición aumentada. ( 0 — 18 — s e a n e l t i e m p o y el e s p a c i o e n q u e se la- u b i q u e . Kl l i b r o m i i e - t r a la p l e n i t u d d e l P o e t a . C o m o b u e n r o m á n t i c o q u e fue. «Kl \ i c j o P a n c h o * parodiand o a A m a d o Ñ e r v o - - , [ i n d o d e c i r q u e n o a c e p t ó «ni p r e c e p t o s , ni p r a g m á t i c a s , ni c á n o n e s , ni l e v e * * tic la p r e c e p t i v a literaria. M o l i l c o v e r s o s g a u c h e s c o s e n c l á s i c a s e s t r o f a s de la p o e s í a c u l t a . Ksta e m a n c i p a c i ó n d e l a s n o r m a s r e t ó r i c a s e x p l i c a la e s p o n t a n e i d a d v la var i e d a d d e s u v e r s o y las m ú l t i p l e s f o r m a s r í t m i c a s q u e u t i l i z ó para sus p o e m a s . La t e m á t i c a (pie a g a v i l l a los p o e m a s casi cae e n la m o n o t o n í a , p o r la f r e c u e n c i a e n la r e p e t i c i ó n d e los m o t i v o s . El p o e t a , d e s d e el m i r a d o r d e l o p r e s e n t e , t i e n e d o s p u n t o s de r e f e r e n c i a para n u t r i r la c a r n e d e sus p o e m a s : la v i s i ó n r e t r o s p e c t i v a y la i n d a g a c i ó n íntima que, juntas, c o m o en un estuario de e m o c i ó n , remansan siemp r e e n u n a m i s m a e s c e n o g r a f í a . N o c u e n t a lo p o r v e n i r para casi n a d a e n esta p o e s í a d e v i e j o e v o c a d o r q u e , v u e l t o h a c i a l o q u e s u c e d i ó , ni tan s i q u i e r a r e p a r a — s i n o f u g a z m e n t e - - e n la tierra q u e p i s a , c o m o n o s e a p a r a c o m p a r a r l a c o n a q u e l l a p o r la (pie t r a n s i t a r o n sus a ñ o s d e j u v e n t u d e n d í a s d e f e l i c i d a d . Esta p r e s e n c i a i r r e m e d i a b l e de lo d e f i n i t i v a m e n t e d e s a p a r e c i d o o p e r d i d o , a l e j a t o d o a t i s b o o p t i m i s t a y p o n e a sus c o n t e m p l a c i o n e s , a q u e l l a m a n r i q u e a n a a f i r m a c i ó n r e n a c e n t i s t a , s e g ú n la eunl « c u a l q u i e r a t i e m p o p a s a d o fue m e j o r » . E l h o m b r e q u e h a y e n el p o e t a e c h a su m i r a d a h a c i a los a ñ o s m o z o s ; y t o d o l o d e b o y , e n la c o n t e m p l a c i ó n e v a l u a d o r a , lo ve. a d e m á s de c a m b i a d o , d i s m i n u i d o v e m p o b r e c i d o , por esto lamenta q u e h a v a m u e r t o , « a l l á l e j o s y e n o t r o t i e m p o » , c o m o d i r í a el a n g l o argentino Ilndson. D e s d e esta p o s i c i ó n de e s p e c t a d o r , « E l V i e j o P a n c h o ? a c o n s e j a al h o m b r e n u e v o q u e lo i n v i t a a p r e s e n c i a r una fiesta c a m p e r a : Dejo no más, dejo no más que el vio jo So quedo en sus taporas Viendo pasar por las cnchiyas vordos. Las alo/iros visiones ron que aún snoñit. S o b r e la m i s m a r e a l i d a d (pie c o n t e m p l a m i e n t r a s «se d o r a n los t r i g a l e s » , « E l V i e j o P a n c h o » - a n t e lo p r e s e n t e y d e e s p a l d a s al p o r v e n i r — v u e l v e la m i r a d a h a c i a lo q u e va m a t a n d o el p r o g r e s o y e x t r e m a la c r í t i c a d e su a n á l i s i s c o m p a r a t i v o e n t r e l o a n t i g u o y l o m o d e r n o , s e ñ a l a n d o q u e la g e n t e c a m p e s i n a d e b o y m o n t a . . . e n mancarrones que, por !\'i sombra son de aqueyos Al sentir las yoronas en tas para indignarse v i e n d o que: — 19 — sotrotas, que boyaquiabun paletas; Van cruzando las chacras, jediendo a gofio, Cortao el pelo al rape y en zapatiyas, Los nietos de los gauchos de vincha y lazo —Juertes como los *talas» y «coroniyas» y para a s o m b r a r s e d e que . . . las nietas de aqueyas De ojos como no hubo chinas otros ahora s o n « l a s p a i s a n i t a s d e l a t i e r r u c a » . . . balan ^vidalitas» en Y relinchan, al ráirse, la como que acordeona, potrancas. Esta v i s i ó n , u n t a n t o c a r i c a t u r e s c a , d e u n p r e t é r i t o e x t i n g u i d o , es a s u n t o i n s i s t e n t e e n la t e m á t i c a d e l a s p o e s í a s d e « E l V i e j o P a n c h o » y característica d e l e s p í r i t u l í r i c o d e l o s g a l l e g o s , q u i e n e s —como señaló Francisco G r a n d m o n t a g n e — s u e l e n t e n e r «estas bruscas transiciones d e su t e m p e r a m e n t o y d e s u e s p í r i t u , q u e p a s a r e p e n t i n a m e n t e d e la m e l a n c o l í a al h o l g o r i o » . E n s u p o e m a Desencanto v u e l v e a considerar la transformación de lo q u e p a s ó . L o s m o t i v o s d e su d e s c o n s u e l o s o n , c a s i s i e m p r e , idénticos, y asi a f i r m a n e g a n d o : Ni estos mis pagos han Ni el que como yo los Los golverá a recordar. sido. vido A n t e este i n e v i t a b l e e n v e j e c e r *c reconcentra y e x c l a m a : €¡Las que ion siempre de mozas todo, son «El mis Viejo Pancho» se penas!» P o r esto al c e l e b r a r s e e l c e n t e n a r i o d e la c i u d a d « q u e s o b r e el Y i se arrecuesta», su m e j o r a d h e s i ó n c o n s i s t e e n r e t o r n a r — d i c e — Ande mis recuerdos Morían del mal de gauchos ausencia, porque, . . . n o quedan ya En tuito el lomo moa e la gauchos tierra. «El Viejo Pancho» insiste en n o ver, e n n o m i r a r l o presente J e n recordar la dicha u b i c a d a allá e n u n t i e m p o q u e m u r i ó . E s o s - 20 — d í a s q u e n o v o l v e r á n , e r a n e l e n c a n t o d e l g a u c h o — q u e e n el « v i e j o » p e r d u r a — y t i e n e n ese color de aurora y esa ternura i n c o m p a r a b l e de los rincones, tibios c o m o un nido, donde vivimos horas embellec i d a s p o r la j u v e n t u d p e r d i d a . L a s r e m i n i s c e n c i a s r o m á n t i c a s i v las q u e i n s p i r a n a « E l \ i e j o P a n c h o » casi s i e m p r e s o n d e tal n a t u r a l e z a ) — , t r a e n c o m o e n s e c u e n c i a i n e v i t a b l e , j u n t o s al a m o r y el d o l o r , la a l e g r í a d e s b a r a t a d a y el d e s e n c a n t o c a d a v e z m á s a m p l i o , c o m o l o s c í r c u l o s c o n c é n t r i c o s o c a s i o n a d o s p o r la p i e d r a q u e r o m p e e l c r i s t a l d e l a s a g u a s d o r m i d a s . D e a q u í q u e esa m i r a d a h a c i a 1<> l e j a n o y p e r d i d o , a g u d i c e , c o n s e c u e n t e m e n t e , la i m p r e s i ó n d e s e n t i r s e d e s d i c h a d o y a h o n d e e l d o l o r «le v i v i r e n el r e c u e r d o d e m e morias tristes. Los recuerdos — m á s o menos esfumados— consciente o inconscientemente evocados, irrumpen, con frecuencia, en el campo mental d e « E l V i e j o P a n c h o » . La p a l a b r a « r e c u e r d o » f l o r e c e a m e n u d o e n las p á g i n a s d e Paja Brava. N o es p o b r e z a d e l é x i c o : es i n e l u d i b l e n e c e s i d a d d e u t i l i z a r u n v o c a b l o i n e v i t a b l e . Al r e v i v i r su p a s a d o y c o m o s i n c e r á n d o s e , « E l V i e j o P a n c h o » e x p o n e la r a z ó n d e la c o n g o j a q u e l e o c a s i o n a e l e v o c a r l o y d i c e e l m o t i v o d e su t r i s t e z a para e x p l i c a r su r e s i g n a c i ó n f a t a l i s t a a n t e e l t r o p e l d e l o s r e c u e r d o s . N a d a m á s e l o c u e n t e p a r a d e m o s t r a r l o , q u e d e s t a c a r a l g u n o s d e sus versos: Ato a soga el ternero e los r e c u e r d o s P*apoyar la lechera del dolor ( V o l v e r p'atrás) V. redepende, Atropeyaron mi entropiyáos y ariscos alma los recuerdos I Pa e j e m p l o ) Siempre algún recuerdo evoco. Que duele, cuando lo toco. Como una herida enconada. (Intima) A l s o n d e la g u i t a r r a — q u e f u e u n t i e m p o su a l e g r í a — r e s u c i t a n l o s d í a s m u e r t o s y r e c u r r e al i n s t r u m e n t o , q u e n o q u i e r e ni q u e s e lo n o m b r e n . Porque en su caja sonora. Amontonaos y dormidos. Yacen recuerdos queridos De los que aún el alma yora. (Siempre lo m e s m o ) « E l V i e j o P a n c h o » i n s i s t e e n r e c o r r e r , c o n la i m a g i n a c i ó n , l o s caminos . . . del ¡Higo 21 de los desengaños y de los recuerdos (Tiento sobao) p o r q u e e n e s e p a g o n o o l v i d a d o , v i v e t o d a v í a l a chiruza ños, a la que n o quiere ver porque resignadamente, declara, Pa Me dir viviendo sobra con mi su de sus suetal c o m o lo vida recuerdo (Venganza) E s t e a f á n d e i r « s i e m p r e p'atrás c o m o e l c a n g r e j o » , y d e r e j u n t a r , u n a p o r u n a , t o d a s las p e n a s l e j a n a m e n t e s u f r i d a s , e s j u e g o doloroso que «El Viejo Pancho» procura eludir: . . ,a veces, pa juirlea les ando matreriando a mis penas, a mis recuerdo* (Tristezas) y la r a z ó n d e t a l e s c u i t a s e s t á e n q u e : En las miserias de la vida Nunca supe poner mi pensamiento; Puse mi corazón confiáo y zonzo, Y a traición me lo hirieron, De áhi vienen mis tristezas misteriosas. (ídem) La e x p l i c a c i ó n c a b a l d e e s t a s « t r i s t e z a s m i s t e r i o s a s » «El V i e j o Pancho* logró darla e n sus dos poema» de indiscutible jerarquía: en «La g ü e y a » y e n « C o s a s d e v i e j o » . VI La c r e a c i ó n p o é t i c a d e «El V i e j o P a n c h o » se d e s e n v u e l v e e n u n a v e i n t e n a d e a ñ o s , q u e s e i n i c i a e n 1 8 9 9 . C u a n d o a m a n e c e e l sig l o a c t u a l , tres r u m b o s s e ñ a l a b a la p o e s í a u r u g u a y a : u n a tendencia romántica q u e a g o n i z a b a e n la m o d a l i d a d b c e q u e r i a n a d e J u a n Z o rrilla de S a n M a r t i n ; u n a inquietud modernista q u e se exteriorizaba e n tres c e n á c u l o s l i t e r a r i o s : la T o r r e d e los P a n o r a m a s c o n J u l i o Herrera y Reiseig, el Consistorio del Gay Saber c o n Horacio Quiroga y el Café P o l o B a m b a c o n l o s a n a r q u i s t a s i n t e l e c t u a l e s q u e h e r m a n a b a n las i n q u i e t u d e s l i t e r a r i a s c o n l o s p r o b l e m a s s o c i a l e s , y u n a corriente popular gauchesca q u e , i n i c i a d a e n «El O i u b ú » d e O r o s man M o r a t o r i o , se p r o l o n g a r í a e n «El F o g ó n » d e l m i s m o M o r a t o r i o y d e A l c i d e s d e M a r í a , p a r a e x t i n g u i r s e e n «El T e r r u ñ o » d e A g u s t í n Smith. «El Viejo Pancho», encarnación de José Alonso y Trelles. a l c a n z ó a destacarse e n e s t e ú l t i m o r u m b o ; y e n é l l l e g ó a t o m a r la p u n t a d e la v a n g u a r d i a v i c t o r i o s a . D e s p u é s v e n d r á n o t r a s c o r r i e n - 22 tes l i t e r a r i a s , p e r o esa d e n t r o d e la c u a l « E l V i e j o P a n c h o » r e c o r r i ó gil r u t a , n o t u v o c o n t i n u a d o r , y a l c a n z ó c o n él el p u n t o m á s a l t o d e la e x p r e s i ó n l í r i c a . A l d e c i d i r s e a e n g a v i l l a r su c o s e c h a p o é t i c a e n 1915 y e n las p á g i n a s d u r a d e r a s d e su ú n i c o g r a n l i b r o . «Kl V i e j o P a n c h o » se f o r m u l a esta l a r g a p r e g u n t a s i g n i f i c a t i v a : ¿!\o podrían ser sencillamente mis pasiones, mis penas, imaginarias o reales, que da lo mismo, mis serretas ternuras, el mundo misterioso e ignorado que lleva cada uno dentro de si, lo que, en el pintoresco lenguaje criollo, aprendido en mi larga convivencia con la gente de campo, expresan y traducen toscos versos? S i n e s p e r a r r e s p u e s t a a su i n t e r r o g a c i ó n , « E l V i e j o P a n c h o » a c l a r a q u e . a p e s a r d e la t o s q u e d a d q u e a t r i b u y e a sus v e r s o s , é s t o s se s a l v u r á n p o r el « g r a n i t o d e e m o c i ó n » d e q u e l o s d o t ó su « s e n s i b i l i d a d e x a l t a d a » . E s t a a u t o c r í t i c a , n í t i d a y p r e c i s a , c o n t i e n e la m e j o r y m á s e x a c t a d e f i n i c i ó n d e la o b r a p o é t i c a d e « E l V i e j o P a n c h o » . I n c o n t e s t a b l e m e n t e , lo q u e ha d a d o v i d a m a t e r i a l e n el a l m a p o p u l a r r i o p l a t e n s e a los v e r s o s g a u c h e s c o s d e « E l V i e j o P a n c h o » n o es n a d a m á s , ni n a d a m e n o s , q u e la e m o c i ó n y la s e n s i b i l i d a d (pie t r a d u c e n c o m o e x p r e s i ó n f i d e d i g n a d e e s t a d o s p s i c o l ó g i c o s , reales o i m a g i n a r i o s . E s tal la v e r o s i m i l i t u d d e c u a n t o d i c e n e s t o s versos c r i o l l o s , (pie p o d r í a m o s a s e g u r a r q u e , a ú n c u a n d o t o d o c u a n t o e l l o s c u e n t a n f u e r a m e n t i r a , p o d e m o s c r e e r l o s c o m o si se r e f i r i e s e n a auténticas verdades y a realidades acontecidas. N o resulta extraño q u e « E l V i e j o P a n c h o » r e c h a z a s e e s o de q u e « e n los m a l e s d e l a m o r » lo m e j o r es e c h a r l o s al o l v i d o . 1 ) «Kl V i e j o P a n c h o » n o p o d í a mostrarne i n d i f e r e n t e a n t e el i m p a c t o a m o r o s o ; y así lo e x p l i c a , c o n apasionada vehemencia: 1 Mi amor, como Se prendió a Y, pa mi, ya Como aipieya Que siempre A mi ferviente saguaipé. mi corazón, no hay visión visión blanca. le ha dao el anca pasión. P o r e s t o , t a m b i é n , n a d a t i e n e de s i n g u l a r q u e a s e g u r a s e q u e tristezas e r a n i n v a r i a b l e s , p o r q u e En el fondo'el recuerdo, naide sus envejece. C o m o es fácil a d v e r t i r l o , el a m o r q u e d e s b o r d a e n ca-i t o d o s los l de 2 <) <El fogón*. Segunda época. Aña 2. N 53. M o n t e v i d e o , 7 de 1899. cAl V i e j o Pancho» por «El V i e j o Cautín», pág. 633. diciembre p o e m a s d e « E l V i e j o P a n c h o » , e9 a q u e l q u e , i m a g i n a t i v a m e n t e , n a c i ó e n su j u v e n t u d c a m p e s i n a y a g o n i z ó c o n la z o z o b r a d e I09 c e l o s hasta d e s b a r a t a r s e e n e l d e s c o n s u e l o d e l o s d e s e n g a ñ o s , p a r a r e a p a recer e n el recuerdo. Es u n solo a m o r , v e h e m e n t e y natural, h e c h o de bravura y de ternura, que termina por eer, s i m b ó l i c a m e n t e , la única cuerda de su guitarra. «El V i e j o P a n c h o » d e f i n e su pasión e n la m i n i a t u r a d e u n a d é c i m a p a y a d o r e s c a : El amor rccompcnsáo Dura... lo que dura un lirio, Que amor que no da martirio Es como mate laváo; Pero el amor desgraciáo Que nada pide ni espera, Si amarga la vida entera Tiene, en cambio, en su amargura. El amargo, que es dulzura, De la yerba misionera. VII E n las p o e s í a s d e « E l V i e j o P a n c h o » h a y m á s e l e m e n t o s s u b j e tivos que o b j e t i v o s ; el c a m p o nuestro — y c u a n t o e n su e s c e n a r i o a c o n t e c e — está s e n t i d o , h o n d a m e n t e ; pero, no está descrito, ni pintado con palabras: es un paisaje c o m o entrevisto c o n los ojos semicerrados, desde distancias sin t i e m p o y sin u b i c a c i ó n posible e n el e s p a c i o . S o n l u g a r e s q u e e s t á n m á s e n la e m o c i ó n q u e a n t e l o s o j o s a b i e r t o s . P a r a « E l V i e j o P a n c h o » , la r e a l i d a d d e la v i d a s e d e t u v o en años distantes, e n u n lugar incierto hacia el que los recuerdos lo llevan y traen como a migradoras golondrinas. Este permanente vivir e n el recuerdo, — e s t e invariable y m o n ó t o n o sentir lo pasado c o m o BÍ f u e s e p r e s e n t e — , e s t a a t r a c c i ó n d e l o t e r r u ñ e r o c o n p e r s i s t e n c i a de raíz silvestre constituye, e n suma, un dolor d e ausencia que, hace m u c h o s años, h e dado e n llamar el «galleguismo» de «El V i e j o Pancho». U n escritor coruñés de h o n d a s raices filosóficas, V i c t o r i a n o García M a r t í , d i j o q u e la p o e s í a g a l l e g a s e c a r a c t e r i z a p o r u n a t e n d e n c i a a s u b j e t i v a r las c o s a s y a p r o y e c t a r l a s e n l e j a n í a d e v i s i ó n , c o m o d e r e c u e r d o . « L o s g a l l e g o s d e m á s p u r a e s t i r p e t i e n e n d u l c e s los o j o s , p r e s o s e n l o s m i s t e r i o s i n c i e r t o s d e la l e j a n í a » . (M Esta p r o y e c c i ó n d e l p a i s a j e e n la e v o c a c i ó n l í r i c a , p e r m i t e al e v o c a d o r c r e a r u n m u n d o d e v i v e n c i a s p o é t i c a s e n q u e la r e a l i d a d y la i d e a l i d a d se interfieren y c o m b i n a n de manera insospechada. (') Victoriano drid, 1927. García Marti. «Una P u m a — 24 — de Europa>, Mundo Latino, Ma- L o o b j e t i v o d e la o b r a d e « E l V i e j o P a n c h o » se e x t e r i o r i z a p o r m e d i o de quejas y de reproches, siempre c o m o una tcatralización d e l o v i v i d o , e n el q u e s e c o n j u g a n la « m o r r i ñ a » y la « s a u d a d e » , d o s f o r m a s d e l s e n t i m i e n t o d o l i e n t e d e la l e j a n í a . La « m o r r i ñ a » es u n r e c o r d a r g r á v i d o d e q u e j u m b r o s a s r e m e m b r a n z a s : la p a t r i a dist a n t e , la a l d e a l e j a n a , e l a m o r p e r d i d o . . . «La m o r r i ñ a es u n s e n t i m i e n t o m i x t o d e p a t r i o t i s m o y d e e m o c i ó n e s t é t i c a . V es q u i z á s esta última lo q u e tiene, en tan h o n d a aflicción de ausencia, p r e d o m i n i o m a y o r » , t ) L a « s a u d a d e » es el r e c u e r d o m e l a n c ó l i c o d e casos y d e cosas q u e q u i s i é r a m o s v o l v e r a vivir o a ver. E n a m b a s situaciones, lo l e j a n o del m o t i v o r e c o r d a d o , determina nuestra nostalgia y exacerba nuestros quereres. « E l V i e j o P a n c h o » m u e s t r a e s t e g a l l e g u i s m o m o r r i ñ o s o e n el a f á n d e r e t o r n a r a la t i e r r a , q u e b i e n p u d o s e r su « t i e r r u c a » d e Ribadeo: 1 Quiero sentir bajo la luz del cielo La caricia e la tierra Que juc siempre pa mí como una madre Y Iva e recoger mis güesos lo que muera. E l s u e ñ o d e r e t o r n a r a la t i e r r a d e la n i ñ e z p a r a c o n t e m p l a r , d e n u e v o , e n e l h o g a r d i s t a n t e la p r e s e n c i a m a t e r n n , q u e es la e s e n c i a d e la « m o r r i ñ a » y d e la « s a u d a d e » , A l o n s o y T r e l l e s s u p o e x p r e s a r l o b i e n . E n su p o e m a i n é d i t o , « C a í n y A b e l » — e s c r i t o e n 1 8 9 9 — q u e Alonso y Trelles, con displicencia, define c o m o «semi-poema en dos c a n t o s y e n v e r s o d e m a g o g o » , el p e r s o n a j e A b e l c a n t a s u p e n a de emigrante en estos expresivos y románticos endecasílabos: Los que ignoráis el sufrimiento bárbaro del que en su exilio, sin cesar, evoca la dulce imagen de la madre ausente, no sabéis qué es sufrir. ¡Verla, Dios mío!, al través del cristal de nuestras lágrimas en las eternas noches del insomnio!... ¡Soñar que, por las playas discurriendo, tal vez pregunta al marinero rudo si en el confín del horizonte alcanza a ver la nave en cuyo seno acaso el hijo venga que su llanto enjugue! Si b i e n se o b s e r v a e s t e q u e r e r d e « E l V i e j o P a n c h o » es e l m i s m o q u e e x p o n e el p o e t a g a l l e g o L ó p e z A b e n t e e n s u p o e m a « R e t o r n o » : (') Francisco Grandmontagne. b l i c a c i ó n » » . B u e n o s Aires. 1922. «Galicia y Nuvurrn». Agencia Generul — 25 — de Pu- Quero volver de De duros penedás novo a e cabos vivir na paixase tromentosos. U n cantar gallego, q u e m e facilita Á n g e l Aller, contiene en esencia el «testamento» de «El V i e j o P a n c h o » , con su deseo de q u e l o e n t i e r r e n campo ajuera: fia madrina, si me morro, non m'enterren en sagrado, entérrenme en campo verde onde a pacer vai o gado, ¡hánme de matar amores, ese mal desesperado! La s i m i l i t u d d e l a f á n d e r e t o m o c o n f i r m a e l c a r á c t e r d e la psicología racial insobornable. El proceso sentimental del recuerdo q u e d a f i j o c o m o u n a h u e l l a p e r d u r a b l e , s ó l o v i s i b l e para q u i e n la e v o c a . E l g a l a i c o C o r r e a - C a l d e r ó n a s e g u r a : :E1 g a l l e g o n o se a d a p t a e n a b s o l u t o . D e s d e ñ a e m p l e o s q u e le a s e g u r a r í a n la p e r m a n e n c i a e n u n país para toda la vida. A u n aquellos que llevan m u c h o s años en u n o de esos países y que parecen ya ciudadanos de ellos, tienen u n s e c r e t o e n su c o r a z ó n : v o l v e r a m o r i r e n su p e q u e ñ a p a t r i a » . (M D e l d o l o r d e esas h e r i d a s s e n t i m e n t a l e s está t r a n s i d a la t r i s t e z a d e l i n m i grante. Y n o hay que olvidar q u e Alonso y Trelies llegó a tierras de A m é r i c a c u a n d o a n d a b a c e r c a d e l o s v e i n t e a ñ o s y q u e f u e u n gal l e g o i n m i g r a n t e q u e n o q u i s o m o r i r s i n v o l v e r al t e r r u ñ o , al q u e r e t o r n ó , p a r a a l c a n z a r e l a b r a z o d e la m a d r e v i e j e c i t a y c o n t e m p l a r , c o n o j o s h u m e d e c i d o s p o r l á g r i m a s , l o s a m a d o s r i n c o n e s d e la inf a n c i a y d e la a d o l e s c e n c i a . . . VIII U n a tarde c a m i n a b a n por calles m o n t e v i d e a n a s , «El V i e j o Panc h o » , el d o c t o r E m i l i o F r u g o n i y e l p e r i o d i s t a O r e s t e s B a r o f f i o . C o n su h a b i t u a l b o n h o m í a , d i j o B a r o f f i o : — ¡ Q u é l u j o , ir asi, d e l b r a z o , e n t r e d o s p o e t a s ! Alonso y Trelies, m o d e s t o y sonriente, sesgó el c o m e n t a r i o con u n o d e sus v e r s o s : — ¡ N i m e n u e m b r e la g u i t a r r a ! . . . Y F r u g o n i , v e h e m e n t e m e n t e , s e d e t u v o para a f i r m a r c o n g e s t o rotundo: — A u n q u e u s t e d n o q u i e r a q u e s e la n o m b r e n , « V i e j o P a n c h o » , esa guitarra g a u c h a n o d e j a r á m o r i r sus v e r s o s . (*) Corroa Calderón. galleíos. Madrid, 1930. «índice de utopias gallegas». Biblioteca de Estadio» — 26 — F r u g o u i q u e , p o r ser p o e t a y a es u n p o r o p r o f e t a , n o se e q u i vocó. Loe p o e m a s de «El V i e j o P a n c h o » no h a n m u e r t o y andan, r e n a c i e n t e s , e n a l a s d e l c a n t o , v i v o s m á s q u e n u n c a para la e t e r n i dad sin muerte. E n 1 9 4 1 e r a y o m i e m b r o d e la C o m i s i ó n M u n i c i p a l d e C u l t u r a d e M o n t e v i d e o , y p r o p u s e q u e e n la p l a z u e l a q u e l l e v a e l n o m b r e de José Alonso y Trelles, se plantase u n ceibo añoso en h o m e n a j e a « E l V i e j o P a n c h o » . F r e n t e al árbol, se colocaría u n a placa de b r o n c e p a r a la q u e r e d a c t é la i n s c r i p c i ó n q u e d i c e a s í : El Municipio de Montevideo plantó este ceibo homenaje a José María Alonso y Trelles — « E L VIEJO PANCHO» — nació en Ribadeo (España) el 7 de mayo de 1857 y murió en Montevideo el 28 de julio de 1924. Cantó en verso gauchesco como un criollo auténtico, las cosas de nuestra patria. en E l 2 5 d e j u l i o d e 1943 se l l e v ó a cabo, la ceremonia. E l doctor G u s t a v o C a l l i n a l h i z o el e l o g i o d e l p o e t a gauchesco a quien honraba — h o n r á n d o s e — la m u n i c i p a l i d a d m o n t e v i d e a n a . Desde entonces, allí está la p l a c a c o n m e m o r a t i v a f r e n t e al á r b o l que reverdece y florece p u n t u a l m e n t e , e n c u y a s o m b r a j u e g a n l o s niños y en c a y o desgarb a d o r a m a j e , — t e ñ i d o c o n la s a n g r e d e l o s r a c i m o s de rojas flores—, c a n t a n \o* p á j a r o s . Así, r e c o r d a d o e n e l c a n t o , r e v i v i d o e n e l s í m b o l o , tienen cond i g n a d i g n i f i c a c i ó n a q u e l l o s v e r s o s g e n e r o s o s y j u s t i c i e r o s con que F e r n á n S i l v a V a l d é e c e l e b r ó la i n m o r t a l i d a d d e « E l V i e j o P a n c h o » : Ya te acorraló la historia Digo, y nadie se me asombre. Que es un abrojo tu nombre Pegao al lomo'e la gloria! l a r a i s o M i_i.«.y. • u n n o ?«•