JG_pedido_indagatoria_penitenciarios_CPF_1

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Ministerio Público de la Nación
Causa 16.067
Secretaría n°3
/ D- 2744
S O L I CI T A
FN: 182.824-10
JG
PR O N UN CI AMI E N T O
DE
O R DE N
J URI S DI C CI O NA L .
S E Ñ O R J UE Z:
A D RI A N G A R CÍ A L O I S , F i s c a l F e d e r a l
S u b r o g a n t e , a c a r g o d e l Mi n i s t e r i o P ú b l i c o n º 2 d e e s t a
C i u d a d , e n l a C a u s a Nº 1 6 .0 67 , c a r a t u l a d a “ T E L L O ,
P a b l o S / Av . De l i t o Co n t r a l a s P e r s o n a s ” , d e l r e g i s t r o
d e l a S e c r e t a r í a N ° 3 d e l T r i b u n a l , c u ya i n s t r u c c i ó n f u e s e
d e l e g a d a a l s u s c r i p t o , e n l o s t é r mi n o s d e l A r t í c u l o 1 9 6
d e l Có d i c e Ri t u a l , a V. S a . r e s p e t u o s a me n t e d i g o :
I . - O B JE T O :
Que
por
me d i o
del
presente,
vengo
a
s o l i c i t a r a S . S a . q u e , e n v i r t u d d e l o n o r ma d o e n e l Ar t .
2 1 3 i n c . a ) d e l Có d i g o Pr o c e s a l P e n a l d e l a Na c i ó n , y d e
c o n s i d e r a r l o o po r t u n o , s e s i r v a o r d e n a r e l l l a ma d o a
p r e s t a r d e c l a r a c i ó n i n d a g a t o r i a , a t e n o r d e l o n o r ma d o
e n e l a r t í c u l o 2 94 d e l C ó d i g o P r o c e s a l P e n a l d e l a N a c i ó n ,
d e l o s s i g u i e n t e s f u n c i o n a r i o s pe n i t e n c i a r i o s q u e s e h a n
d e s e mp e ñ a d o
y/ o
se
d e s e mp e ñ a n
l a b o r a l me n t e
en
el
C o mp l e jo P e n i t e n c i a r i o F e d e r a l n ° 1 d e l a c i u d a d d e
Ezeiza:
D A NI E L S E B A S T I AN C A R DO ZO
Principal,
credencial
n°
3 5 .0 3 8 - ,
argentino,
– Ad j u t o r
DNI
n°
3 2 .6 9 6 .1 9 3 , d o mi c i l i a d o e n c a l l e B u e n o s Ai r e s s / n d e l a
l o c a l i d a d d e Ge n e r a l R o c a , p r o v i n c i a d e R í o N e g r o ;
R O B E R T O I S AB E L I NO AR A ND A – Ay u d a n t e M a y o r ,
c r e d e n c i a l n ° 2 5 .0 2 3 - , a r g e n t i n o , D NI n ° 2 0 .2 4 5 .9 9 5 ,
d o mi c i l i a d o e n l a c a l l e R a f a e l n ° 1 4 3 5 d e l a l o c a l i d a d d e
L u i s Gu i l l ó n , p r o v i n c i a d e B s . As . ; G US T A VO J A C O B O
B A R NI
– Ay u d a n t e
de
2 d a .,
credencial
n°
3 1 .0 3 2 - ,
a r g e n t i n o , D NI n ° 2 1 .6 2 6 .2 6 6 , c o n d o mi c i l i o e n M a t h e u
n ° 2 8 7 7 d e l a l o c a l i d a d d e M o nt e G r a n d e , p r o v i n c i a d e
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Causa 16.067
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B s . As .; J O S É L UI S A R RE G I N – Ay u d a n t e d e 3 r a . ,
c r e d e n c i a l n ° 3 0 . 6 7 7 - , a r g e n t i n o , D N I n ° 2 4 .7 1 7 .5 1 0 , c o n
d o mi c i l i o e n P a s o d e l a P a t r i a n ° 1 3 6 d e l a l o c a l id a d d e
Ezeiza, provincia
Adjutor,
de
credencial
Bs.
n°
As .;
DI E G O
3 4 .1 3 7 - ,
–
T U RIA N O
argentino,
DNI
n°
2 9 .1 9 8 .9 2 0 , d o mi c i l i a d o e n Al v e a r n ° 1 4 1 9 d e l a l o c a l i d a d
d e Qu i l me s , p r o v i n c i a d e B s . As . ; A D RI AN T O M A S O NI
– Ad j u t o r Pr i n c i p a l , c r e d e n c i a l n ° 3 3 .0 4 2 - , a r g e n t in o , DN I
n ° 2 8 .7 4 7 .2 1 0 , d o mi c i l i a d o e n l a c a l l e Te n i e n t e O r i g o n e
n° 884 de la localidad de Monte Grande, provincia de Bs.
A s .; AL E J A N DR O H UG O MO NT E R O – A y u d a n t e d e
1ra.,
credencial
n°
2 8 .3 0 6 - ,
argentino,
DN I
n°
2 0 .3 6 3 .6 3 1 , c o n d o mi c i l i o e n l a c a l l e S a n t i a g o d e l E s t e r o
n ° 1 7 7 2 d e l a l o c a l i d a d d e Av e l l a n e d a , p r o v i n c i a d e B s .
A s .; O S C AR AL B E RT O U R R UT I A – Ay u d a n t e d e 3 r a .,
c r e d e n c i a l n ° 3 2 .4 8 9 - , a r g e n t i n o , D NI n ° 2 2 .0 2 8 .3 0 9 ,
d o mi c i l i a d o e n A v . M i t r e n ° 6 5 7 , d e l a l o c a l i d a d d e
A l e ja n d r o Ko r n , p r o v i n c i a d e B s . A s .; y DI E G O D A VI D
V I V E RO
– Ay u d a n t e
de
4 t a .,
credencial
n°
3 4 .9 4 1 - ,
a r g e n t i n o , D NI n ° 2 9 .3 2 5 .2 2 4 , c o n d o mi c i l i o e n l a c a l l e
J .J . P a s o y P a r a g u a y n ° 1 2 0 7 d e l a l o c a l i d a d d e E z e i z a ,
p r o v i n c i a d e B s . A s . ; p o r l a p r e s u n t a c o mi s i ó n d e l o s
i l í c i t o s p r e v i s t o s y r e p r i mi d o s p o r l o s a r t í c u l o s 1 0 6 3 e r .
Párrafo, 249 y 277 inc. 1 “d” agravado por el inc. 3 “d”
d e l Có d i g o P e n a l d e l a Na c i ó n .
I I . - AN T E CE DE N T E S
DEL
CASO
Y
P R O CE DE NCI A D E L T E M PE RA M E N T O S UG E R I D O :
Que
las
presentes
actuaciones
reconocen su origen el día 18 de Septiembre del año
2010
a p r o x im a d a m e n t e
a
las
13:30
horas,
circunstancias en las cuales el Subinspector Verónica
Elena Cano -funcionaria policial de la Comisaría N °
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28 de la Policía Federal Argentina que se encontraba
a cargo del móvil 128por
recibir
un
concurrió al Hospital Muñiz
alerta
de
la
División
Comando
R a d i o e l é c t r i c o d e l m e n c i o n a d o c u e r p o p o l i ci a l d e l
fallecimiento de una persona en dicho nosocomio.
Que, tras arribar al lugar la nombrada se entrevistó
con
la
Dra.
conocimiento
Federico
Eleonora
Cunto,
quien
puso
en
su
que el paciente fallecido era Pablo
Tello,
y
que
el
deceso
había
ocurrido
a l r e d e d o r d e l a s 1 1 :4 0 h o r a s d e l a f e c h a i n d i c a d a u t
supra. Asimismo, la profesional médica manifestó que
el
difunto
había
ingresado
al
mencionado
e s t a b l e c i m i e n t o e l d í a 0 3 / 0 9 / 2 0 1 0 p ro v e n i e n t e d e l a
Unidad 21 del Servicio Penitenciario Federal por
presentar una fractura de techo orbital, la cual podría
haberle causado men ingitis, y que luego de que el
paciente
se
encontrará
estable
(08/09/2010)
fue
d e v u e l t o a l a U n i d a d 2 1 , i n g r e s a n d o n u e v am e n t e a l
Hospital
Muñiz
al
descompensación
día
siguiente
diagnosticándosele
debido
una
a
una
v as c u l i t i s
(causada por una complicación de la meningitis).
Que, se estableció que Pablo Federico
Tello
había
sido
detenido
el
día
27/08/2010
por
personal de la Comisaría N° 5 de la Pol icía Federal
Argentina debido a un pedido de captura emanado por
el Juzgado Nacional de Ejecución Penal N° 1, sien do
primeramente
Servicio
ubicado
en
Penitenciario
la
Unidad
Federal
y
N°
28
del
posteriormente
( 3 0 / 0 8 / 2 0 1 0 ) tr a s l a d a d o a l C o m p l e j o P e n i t e n c i a r i o
Federal N° 1 de Ezeiza.
Que, con las actuaciones labradas por el
fallecimiento de Tello, se formó el expediente n°
36958/2010
el
cual
tramitó
inicialmente
ante
el
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Juzgado Nacional en lo Criminal de Instrucción N° 2,
con intervención de la Fiscalía Nacional N° 17. Que,
en
el
marco
declaración
de
esa
investigación,
testimonial
a
los
se
le
recibió
progenitores
del
nombrado, las cuales obran a fojas 03/04 y 29/30 vta.
Q u e l o s f a m i l i a r e s d e l d i f u n t o f u e r o n c o n t es t e s a l
señalar que entre la fecha en que su hijo había
ingresado
al complejo
carcelario
de Ezeiza
y
su
derivación al Hospital Penitenciario Central de la
misma ciudad (esto es, entre el 30/08 y el 02/09 del
año 2010) había sido víctima de una golpiza por parte
d e a g e n t e s p e n i t e n c i a r i o s d e d ic h o e s t a b l e c i m i e n t o .
De esta manera, Jorge Tello, al declarar
( f o j a s 2 9 / 3 0 v t a. ) m a n i f e s t ó q u e t r a s e n t e r a r s e q u e s u
hijo había sido detenido y alojado en el Complejo
Penitenciario Federal N° 1 de Ezeiza se dirigió allí el
día 01/09/2010 junto con su esposa, donde sólo él fue
autorizado a verlo, concretándose el encuentro en el
Sector
de
advertir
Visitas
que
su
de
hijo
Ingresos
se
“E”,
encontraba
donde
pudo
sumamente
lesionado, notando que tenía mucha fiebre y arcadas,
c o n s u r o s t r o h in c h a d o m á s b i e n e n l a z o n a c e r c a n a a
uno de sus ojos y con cortes en la frente; y que a raíz
de
tal
penosa
situación
le
preguntó
qué
había
sucedido, a lo que éste le reveló que unos guardias de
dicho centro carcelario lo habían golpeado y tirado
contra la pared, rogándole que no diga nada de ello
por temor a que los mismos atenten contra su vida,
agregando
que
los
golpes
los
había
recibido
principalmente en su cabeza. Ante el sufrimiento de
su hijo, el declarante solicitó que recibiera atención
médica, tras lo cual cinco guardias llevaron al herido
a otro sector. Mientras tanto, Jorge Tello aguardó
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fuera del sector de visitas por alrededor de dos hora s,
pasadas las cuales se retiró de ese sitio, regresando
nuevamente el día 06/09/2010 para confeccionar los
papeles a fin de poder seguir visitándolo, momentos
en los cuales el personal penitenciario evadió la
s o l i c i t u d a l e g a n d o d i v e r s a s ex c u s a s t a l e s c o m o q u e
debía transcurrir más tiempo entre visita y visita, sin
decirle nada acerca del traslado de su hijo al Hospital
Muñiz. Que de esto último tomó conocimiento por
una nota dejada en su domicilio por una trabajadora
social de la Unidad 21 –Lic. Florencia Ferraro-, con
quien se comunicó en consecuencia. Fue entonces que
s e d i r i g i ó j u n to c o n s u m u j e r a l H o s p i t a l M u ñ i z ,
donde “(…) hablaron con el médico que lo estaba
atendiendo, quien les refirió que estaba grave, muy
golpeado, y que tenía un cuadro de mening itis, que
inclusive no sabía si podía recuperar el ojo por las
lesiones que lo circundaban. Estaba (…) en coma y
con respirador (…)”. Que, pasados unos días tuvo
una mejoría, lo cual le permitió volver a hablar con
su hijo, quien en esta oportunidad dijo q ue habían
sido cuatro los guardias que lo golpearon contra la
pared, para luego mantenerse en silencio notando que
su hijo se angustiaba por eso. Que ese mismo día lo
volvieron a trasladar a la Unidad 21, donde volvieron
a verlo, y
al
día siguiente
la
trab ajadora social
mencionada los llamó y les dijo que no veía bien a su
hijo, siendo que aproximadamente a las 14:20 horas
su hijo fue llevado nuevamente al Hospital Muñiz,
donde
fue
visitado
por
sus
progenitores
e n c o n t r á n d o l o e n t u b a d o e i n co n s c i e n t e . Q u e “ ( … ) E l
médico les indicó que se encontraba grave. (…)
pasados los días, su hijo comenzó a mejorar. Empezó
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a
abrir
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los
ojos.
No
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hablaba,
pero
reaccionaba
apretando la mano del que se la tomaba ante las
distintas preguntas que le hacían. El día viernes
siguiente, volvieron a colocarle el respirador. El
sábado siguiente, recibieron un llamado del Hospital
Muñiz para que fueran en forma urgente. Al llegar
allí, les informaron que su hijo había fallecido (…)”.
Antes de finalizar su exposición, el declarante agregó
que, entre las internaciones en fecha que no pudo
precisar, se dictó la libertad de su hijo y que el
mismo
fue
notificado
estando
inconsciente,
o p o r t u n id a d e n e l q u e l e t o m a r o n s u h u e l l a . E s t a
última circunstancia pudo especificarse a fojas 20,
donde se encuentra glosada una copia del oficio del
Juzgado
de
Ejecución
a
cuya
disposición
se
e n c o n t r a b a P a b l o T e l l o , e n el c u a l s e o r d e n ó s u
i n m e d i a t a l i b e r t a d , s i e n d o e s t o e n f e c h a 0 9 / 0 9 /2 0 1 0 .
Que, a fojas 15/15 vta. se le recibió
declaración testimonial a la Dra . Eleonora Cunto,
quien para el momento de los hechos se desempeñaba
como Jefa de Terapia Intensiva del Hospital Muñiz.
En ocasión de ser oída, la galena manifestó que Pablo
Tello ingresó a terapia intensiva de dicho nosocomio
el día 03/09/2010, proveniente de la Unidad 21 del
Servicio Penitenciario Federal, siendo su diagnóstico
“meningoencefatis por neumococo, y trauma cráneo facial
con
fractura
de
techo
de
orbita",
siendo
devuelto a esta última unidad al día siguiente al
encontrarse estable, para finalme nte reintegrarlo al
Hospital
Muñiz
Transcurridos
los
debido
días
a
una
descompensación.
- 1 8 /0 9 / 2 0 1 0 - ,
el
falleció tras no mejorar su estado de salud.
nombrado
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Que
a
fojas
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33/34
vta.,
mi
colega
capitalino solicitó que se ordene el allanamiento del
Complejo Penitenciario Federal N° 1 de Ezeiza a fin
de secuestrar la historia clínica de Pablo Federico
Tello, y una vez cumplido ello, ya contándose con el
r e s u l t a d o d e l a a u t o p s i a , s e d ec l a r e l a i n c o m p e t e n c i a
en razón del territorio. Al plantear la cuestión de
competencia el Sr. Fiscal entendió que el deceso de la
víctima había sido consecuencia directa de los golpes
que
aquel
habría
recibido
en
el
Complejo
Penitenciario Federal N° 1 de Ezeiza, añadiendo que:
“(…) las heridas que prima facie parecerían haber
dado origen al cuadro clínico que terminara con su
vida
habrían
sido
producidas
en
el
Complejo
Penitenciario Federal I de Ezeiza (…) cuatro agentes
de dicho complejo habrían propinado la agresión (…)
teniendo en cuenta que le habrían golpeado la cabeza
contra una pared, puede inferirse (…) que ese hecho
fue el causante del fatal desenlace, y que tuvo lugar
en el mencionado centro de detención (…)” siendo
necesario que tal accionar sea investigado por la
justicia de excepción de esta ciudad.
Al
respecto,
a
fojas
40
vta.
el
magistrado interviniente declaró abstracto el pedido
de
allanamiento
luego
de
un
informe
ag r e g a d o
previamente donde se dejó constancia que la autopsia
ya se había llevado a cabo teniendo a la vista la
Historia Clínica en cuestión. Así las cosas , a fojas
41/42
el
mentado
magistrado
se
declaró
incompetente, llegando la investigación ante V.Sa.,
quien en orden a lo estatuido por el Artículo 196 del
P r o c e d i m i e n t o d e F o r m a , d e l e g ó l a e t a p a i n s tr u c t o r i a
en este Ministerio Público Fiscal (fojas 51).
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JG
Que, mediante el decreto de fojas 53/56
vta., este Ministerio solicitó que no se acepte la
competencia atribuida y se devuelva en consecuencia
el expediente al magistrado declinante, remitiéndome
a
los
argumentos
allí
esgrimidos
en
honor
a
la
brevedad. De esta manera, V.Sa. se expidió a fojas
62/65 expresando que: “(…) el auto de incompetencia
de fojas 41/42 fue dictado sin tener a la vista el
informe de la autopsia de quien en vida fuera Pablo
Federico Tello (…)”, no aceptando la competencia y
devolviendo
el
legajo
al
magistrado
con
inicial
intervención.
Por lo cual la presente volvió a su
órgano de origen donde, ya una vez con el informe de
autopsia -obrante a fojas 43/49, y del cual surge que
la muerte de Pablo Federico Tello fue producida por
tromboembolismo pulmonar; se encomendó al Cuerpo
Médico Forense de la Justicia Nacional, enviando
copias de las partes pertinentes,
u n a m p l i o in f o r m e
pericial en el que se detallen las enfermedades que
éste padecía, las lesiones que había sufrido, la forma
y f e c h a d e p ro d u c c i ó n , y s i e s a s l e s i o n e s h a b r í a n
t e n i d o i d o n e i d ad p a r a a g r a v a r l a s e n f e r m e d a d e s q u e
padecía y/o llevarlo a la muerte.
Debido
a
este
último
informe
del
Cuerpo Médico el cual se encuentra glosado a fojas
153/164
y,
del
que
lesiones
sufridas
se
desprende
pudieron
que
originarse
a
“(…)
las
raíz
del
golpe, choque y/o roce con o contra superficie dura,
semidura y/o filosa (…) las mismas pudieron haber
ocurrido
02/09/10”
estimativamente
el
magistrado
entre
el
30/08/10
interviniente
y
el
volvió
a
declararse incompetente por entender que el informe
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Causa 16.067
médico
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labrado
por
el
Dr.
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JG
–detallado
Zoccoli
precedentemente- fue concluyente en cuanto al nexo
de
causalidad
entre
las
lesiones
ocasionadas
por
agentes penitenciarios dentro del centro de detención
ubicado en Ezeiza y el deceso de Pablo Federico
Tello (fojas 166/168).
Así las cosas, y una vez radicadas las
actuaciones
en
el
tribunal,
V.Sa.
ordenó
que
la
instrucción recayese en esta Fiscalía Federal.
Que a fojas 152, se tuvo por parte
querellante al Procurador Penite nciario de la Nación,
quien en su escrito de presentación luciente a fojas
119/148, solicitó que se ordene el secuestro de: las
constancias médicas que pudieren haber en el Centro
de Detención Judicial (Unidad 28) y en la Dirección
de Traslados del Servicio Penitenciario Federal al
momento de que Tello sea trasladado a Ezeiza; la
lista
de
detenidos
y
funcionarios
del
Servicio
Penitenciario Federal que compartieron el camión de
traslado que partió de la Unidad 28; el Libro de
Novedades de Requisa al momento del ingreso al
Complejo N° 1, y la lista de detenidos que ingresaron
contemporáneamente
clínica
del
con
nombrado
la
víctima;
la
historia
c o r r e s p o n d ie n t e
al
establecimiento mencionado; y por último, nóminas
de
detenidos
que
compartieron
los
distintos
pabellones en el centro de detención de Ezeiza. En orden a lo solicitado por la querella,
este Ministerio Público ordenó a fojas 175/175 vta.
diversas medidas proveyendo al respecto. De esa
manera, se incorporó al presente legajo -fojas 187- la
lista de funcionarios del Servicio Penitenciario que
estuvieron a cargo del traslado de Pablo Federico
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JG
Tello desde la Unidad 28 hasta el Complejo N° 1 y a
fojas 188 la nómina de internos que compartieron
c a m i ó n c o n a q u e l . A s i m i s m o , a f o j a s 2 6 3 /2 6 4 s e
a g r e g ó u n a c o p i a c e r t i f i c a d a d e l L i b r o d e E n fe r m e r í a
correspondiente a la Unidad 28 de la cual surge que
el nombrado no presentaba lesiones mientras estuvo
alojado en ese centro de detención -entre el 27/08 y
el 31/08 del 2010-. A fojas 206/211 y 272/277 se
agregaron copias de la Historia Clínica de la víctima
del Complejo Penitenciario Federal N° 1 de Ezeiza. Y
a fojas 212/232, 234/261 y 362/370 el Departamento
de
Inteligencia
remitió
a
esta
sede,
copias
certificadas de los libros de novedades del Complejo
N° 1 en cuanto a las fechas solicitadas -Libro de
Novedades
de
Requisa,
Libro
de
Novedades
de
Pabellones “G” y “F” y Libro de Novedades del
Pabellón “E”, respectivamente -. Por otro lado, a fojas
388/393, 401/403, 416/417 se agregaron las nóminas
de
los
internos
que
compartie ron
los
distintos
pabellones con Tello, y de los agentes penitenciarios
que
cumplieron
funciones
en
el
establecimiento
penitenciario aludido, mientras el nombrado estuvo
allí alojado.
A través de las constancias obrantes en
l a p r e s e n t e , p u d o d e t e r m i n a r s e q u e l o s m o v im i e n t o s
registrados
de
Pablo
Federico
Tello
durante
su
estadía en el Complejo Penitenciario Federal N° 1 de
Ezeiza
fueron
los
siguientes:
ingresó
al
establecimiento el día 31/08/2010. A las 02:20 horas
de esa fecha fue examinado por el Dr. Santi ago
P e l t z e r , s i e n d o q u e p a r a e s e m o m e n t o n o n ec e s i t a b a
c u i d a d o n i o b s er v a c i ó n ( v e r f o j a s 2 7 3 / 2 7 3 v t a . ) . Q u e
a las 03:20 horas, fue alojado en la celda 26 del
Ministerio Público de la Nación
Causa 16.067
Secretaría n°3
/ D- 2744
FN: 182.824-10
JG
Pabellón “G” (ver fojas 239). Mientras permaneció en
dicho Pabellón, hubieron dos sucesos: un recr eo a las
09:00 horas (fojas 240) y una audiencia con el jefe de
turno a las 11:15 horas (fojas 241). También ese día,
es decir el 31/08/10, hubo un cambio de alojamiento
de internos del Pabellón “G” al “F”, el cual alcanzó a
la víctima, quien pasó a ocupar la celda 21 (fojas
2 4 3 ) . A l d í a s ig u i e n t e , e n t r e l a s 1 1 : 0 0 y l a s 1 2 : 0 0
horas, tuvo visita de sus progenitores (conforme el
relato de los mismos en sus respectivas declaraciones
y también según constancias del libro de novedades
de los Pabellones “F” y “G” a fojas 247). Ese mismo
d í a , l a v í c t i m a t u v o u n r e c r e o a l a s 1 4 :0 0 h o r a s ;
volviéndoselo a cambiar de alojamiento a las 18:00
horas al Pabellón “E” celda 6 (ver fojas 249). Al día
siguiente (02/09/10), el nombrado tuvo un control
médico a las 16:20 horas, en el cual fue revisado por
la
Dra.
María
Victoria
Auteri,
quien
solicitó
su
derivación urgente a un hospital extramuros (ver
f o j a s 2 7 4 ).
A fojas 75/84 se encuentra glosada la
Historia
Clínica
del
Hospital
María
Teresa
de
Calcuta, perteneciente al difunto , de la cual surge que
é s t e i n g r e s o a l e s t a b l e c i m i e n t o e l 0 2 / 0 9 /1 0 a l a s
22:00 horas debido a un hematoma palpeblar y por
p r e s e n t a r f i e b r e , q u e d a n d o i n t er n a d o a c a u s a d e u n a
celulitis orbitaria más meningitis bacteriana.
El 03/09/10
la Dra. Elizabeth
Ribas
solicitó el traslado de Tello de la Unidad 21 al
Hospital Muñiz, al cual ingresa ese mismo día a las
19:00 horas permaneciendo allí hasta el día 08/09/10,
fecha en la que reingresa a la Unidad 21 debido a una
mejoría del estado general, donde por persiste ncia de
Ministerio Público de la Nación
Causa 16.067
fiebre
y
Secretaría n°3
/ D- 2744
deterioro
trasladado
del
estado
nuevamente
Intensiva
del
FN: 182.824-10
JG
el
Hospital
de
conciencia
09/09/10
Muñiz ,
a
donde
es
Terapia
f in a l m e n t e
m u e r e e l d í a 1 8 / 0 9 / 1 0 a l a s 1 1 :4 0 h o r a s .
Con el objeto de esclarecer el hecho
que
motivó
indagar
esta
respecto
degeneraron
Ministerio
en
investigación
de
la
considero
testimonial
a
las
y
lesiones
muerte
de
oportuno
distintos
siendo
la
oír
internos
menester
in i c i a l e s
que
víctima,
este
en
que
declaración
compartieron
determinados momentos con Pablo Federico Tello
durante su estadía en el Complejo N° 1 de Ezeiza.
Fue así que se tomaron las siguientes declaraciones,
las
cuales
tanto
en
su
conjunto
como
cada
una
considerada individualmente no aportaron mayores
datos que sirvieran para esclarecer lo sucedido: a
f o j a s 3 1 1 /3 1 1 v t a . d e c l a r o e n l a s e d e d e l a F i s c a l í a
Federal N° 1 de la provincia de Formosa, el interno
Elvis Edgar Monzón Fernández (fojas 301/313), quien
compartió el camión de traslado con la víctima desde
la Unidad 28 hasta Ezeiza el 30/08/10, la audiencia
con el Jefe de Turno en el Complejo N° 1 el 31/08/10
y
se
vio
alcanzado
por
los
mismos
cambios
de
pabellón. Al ser oído por mi colega formoseño, el
interno manifestó no haber conocido a la víctima y
tampoco
haber
sido
testigo
de
ningún
ti p o
de
agresiones a internos mientras estuvo alojado en el
establecimiento en cuestión. También fue oído en la
Fiscalía Federal de Morón el interno Rafael Francisco
Sombra (fojas 323/332), quien había compartido con
la
víctima
nombrado
los
mismos
s u ce s o s
precedentemente,
con
que
el
excepción
interno
de
los
c a m b i o s d e p ab e l l ó n . E n s u d e c l a r a c i ó n , e l p r i m e r o
Ministerio Público de la Nación
Causa 16.067
Secretaría n°3
/ D- 2744
FN: 182.824-10
JG
e x p r e s ó n o h ab e r c o n o c i d o a l a v í c t i m a , c o m o a s í
tampoco
haber
escuchado
ningún
comentario
r e l a c i o n a d o c o n e l l a . P o r o t ro l a d o , t a m b i é n s e l e
recibió declaración testimonial e n la sede de este
Ministerio
(fojas
Público
387/387
Guillermo
al
interno
vta.),
Flores
y
a
(fojas
Andreas
los
ex
Peter
internos
408/409),
y
Bar
Jorge
Jose
Luis
Segundo (fojas 465/465 vta.) quienes fueron contestes
al señalar que no conocieron a Pablo Tello , por lo
cual desconocían los hechos sucedidos.
En su declaración testimonial, la Dra.
María Victoria Auteri (fojas 297/297 vta.), médica
clínica y terapista del Complejo Penitenciario Federal
N° 1 de Ezeiza, manifestó recordar a Tello porque,
según sus palabras “(…) fue un caso especial, había
entrado
muy
desorientado
grave.
y
había
Estaba
que
muy
derivarlo
excitado,
urgente
al
hospital extramuros. (…) Estaba desorientado y no
comprendía ordenes simples (...) no podía dialogar,
dado el cuadro neurológico, por lo que no me dijo
nada
acerca
de
las
causas
del
traumatismo.
No
recuerdo los agentes que lo llevaron a la guardia. Lo
llevé yo hasta la ambulancia, le hicimos tomografía y
después quedó internado. (…)”.
Por otra parte, a fojas 300/300 vta. luce
la declaración del Dr. Jorge Santiago Peltzer, quien
inspeccionó a la víctima en el momento en que esta
ingresó al establecimiento carcelario el día 31/08/10
a l a s 0 2 : 2 0 h o ra s . A l e x p o n e r e n e s t a s e d e , e l g a l e n o
expresó
que
ingreso,
ya
Tello
que
en
no
presentaba
caso
de
lesiones
haber
sido
declarante lo hubiese derivado a un hospital.
a
su
así,
el
Ministerio Público de la Nación
Causa 16.067
Secretaría n°3
/ D- 2744
FN: 182.824-10
JG
Con los medios de prueba recolectados
a
lo
largo
de
determinarse
esta
los
investigación,
movimientos
de
pudieron
Pablo
Federico
Tello durante su estadía en el Complejo P enitenciario
Federal N°1 de Ezeiza entre los días 31/08/10 y
02/09/10, período en el cual el nombrado habría
recibido las lesiones de cuya consecuencia se produjo
su muerte días más tarde al permanecer internado en
el Hospital Muñiz.
Ahora
bien,
si
bien
no
puede
endilgársele lo sucedido a una persona en particular,
pues los testimonios que han sido recabados no han
logrado
como
echar
así
luz
sobre
tampoco
los
la
hechos
víctima
i n v es t i g a d o s ,
ha
señalado
concretamente los autores, lo cierto es que siendo de
tal
gravedad
los
hechos
investigados,
no
puede
p a s a r s e p o r a l t o l a r e s p o n s a b i l id a d q u e l e s c a b e a l o s
agentes penitenciarios de los cuales estoy solicitando
su declaración indagatoria, quienes tenían un deber
especial de cuidado respecto de Pablo Federico Tello
mientras este estuvo alojado en el establecimiento
carcelario mencionado en las fechas indicadas; y
quienes además no pudieron dejar de advertir las
e v i d e n t e s y v is ib l e s l e s i o n e s q u e p a d e c í a , n o o b s t a n t e
lo cual nada hicieron al respecto.
Es
determinarse
la
por
ello
identidad
que,
de
pese
los
a
no
poder
penitenciarios
autores de las lesiones, teniendo en cuenta que el
progenitor de la víctima lo vio lastimado entre las 11
y las 12 hs. del 01/09/2010 –cuando estaba alojado en
el pabellón “F”-, y que a partir de ese momento sufrió
un
nuevo,
sugestivo
y
sospechoso
cambio
de
alojamiento entre los pabellones “F” y “E”, siendo
Ministerio Público de la Nación
Causa 16.067
Secretaría n°3
/ D- 2744
FN: 182.824-10
JG
finalmente alojado en este último a las 18:00 hs. del
mismo día hasta las 16:20 hs. del día siguiente 02/09/2010- momento en que fue examinado por la
médica correspondiente, sin que quienes l o recibieron
en el nuevo lugar -es decir el pabellón “E” - adviertan
l a s g r a v e s l e s io n e s f í s i c a s q u e a q u e l p r e s e n t a b a , n i
dieran inmediata intervención al médico de guardia
para
su
–tal
atención
como
les
es
obligatorio-,
además de omitir su deber de denunciar el hecho; solo
restan dos alternativas: que haya sido golpeado antes
de esos momentos, al estar alojado en el pabellón
“G”, y se lo mantuviera en tales condiciones en los
pabellones
“F”
y
“E”
sin
brindarle
la
atención
adecuada ni formalizar la denuncia correspondiente,
encubriendo el grave estado de salud del interno a
consecuencia de las terribles lesiones que ya padecía
–reitero, por haber sido golpeado cuando fue alojado
en un primer momento en el aludido pabellón “G”-; o,
que la tremenda golpiza se haya propinado ya en el
interior del pabellón “F”, donde se hallaba cuando su
padre lo advirtió lastimado.
De
cualquier
manera,
sea
por
haber
tolerado esa situación de golpiza, o por advertir el
grave estado que el interno tenía sin dar inmediata
intervención
médica,
correspondería
ni
escuchar
formalizar
en
la
denuncia,
indagatoria
a
los
encargados, jefes e inspectores de turno y celadores
que estuvieron a cargo de los pabellones en los que
Pablo
Federico
Tello
estuvo
en
ese
lapso,
por
abandono de persona calificada, incumplimiento de
los deberes de funcionario público y encubrimiento
agravado.
Ministerio Público de la Nación
Causa 16.067
Secretaría n°3
/ D- 2744
Recapitulando
FN: 182.824-10
JG
así,
y
haciendo
un
a n á l i s i s c r o n o l ó g i c o , d e b e p r e s ta r s e e s p e c i a l a t e n c i ó n
a
la
letra
de
Reglamento
la
propia
Interno
Funcionamiento
y
del
Resolución
Normas
n°
Generales
Comando
de
2980
–
para
el
Seguridad
del
Complejo Penitenciario Federal n° 1 de Ezeiza - (fs.
502/510 vta.), y el Reglamento propuesto por la
Dirección
General
del
Cuerpo
Penitenciario
del
Servicio Penitenciario Federal (fs. 511/534 vta.), los
cuales rigen en el ámbito en el que los sindicados
deben desempeñarse.
En
segundo
texto
atribuidas
a
concreto,
indica
los
el
artículo
–dentro
encargados
de
de
263
las
del
funciones
pabellón -,
que:
“requisará a todo interno que ingrese o egrese del
pabellón”. En cuanto a esto, quien estuvo a cargo del
pabellón
“E”
el
día
01/09/2010
en
el
horario
c o m p r e n d i d o e n t r e l a s 0 8 : 0 0 y la s 2 0 : 0 0 h s . – e s d e c i r ,
quien debía denunciar las condiciones en las que la
víctima ingresó en el pabellón “E” el 01/09/2010 a
las 18:00 hs.-, fue el Ayudante de 3ra. José Luis
Arregin.
En cuanto a lo atinente a los jefes de
turno,
estos
alojamientos
deben
“..recorrer
individuales,
diariamente,
pabellones,
salas
de
i n t e r n a c i ó n y s e c t o r e s f r e c u e n t a d o s p o r l o s in t e r n o s ,
recabando
novedades
e
inquietudes
de
éstos;
adoptando las medidas necesarias y convenientes para
cada
caso
Reglamento
en
particular”
Interno
Funcionamiento
del
y
(art.
Normas
Comando
30
inc.
Generales
de
“c”
para
Seguridad
del
el
del
Complejo Penitenciario Federal n° 1 de Ezeiza ). Por
lo cual, quienes en este sentido, debieron observar
Ministerio Público de la Nación
Causa 16.067
semejante
Secretaría n°3
/ D- 2744
“novedad”
en
el
FN: 182.824-10
JG
estado
de
salud
que
presentaba la víctima, fueron: en un primer momento
el Adjutor Daniel Cardozo, quien trabajó entre las
0 8 : 0 0 y l a s 2 0 :0 0 h s . d e l 0 1 / 0 9 / 2 0 1 0 e n e l p a b e l l ó n
“F”, es decir, justamente en el período que abarco la
visita de Jorge Tello. Por otro lado, también les c abe
la misma responsabilidad al Adjutor Diego Turiano y
al Adjutor Principal Adrián Tomasoni, ambos a cargo
del pabellón “E” entre las 08:00 y las 20:00 hs. del
01/09/2010
y
las
20:00
y
la s
08:00
hs. del
día
siguiente, respectivamente. Presenciando el primero
de ellos el ingreso de Pablo Tello en el pabellón “E”
–proveniente del “F”-, en tanto que el segundo fue
q u i e n c u m p l i ó t a l f u n c i ó n e n l o s m o m e n t o s p re v i o s a
que
la
víctima
sea
atendido
por
la
Dra.
María
Victoria Auteri.
Del capítulo dedicado a los inspectores
de turno en el Reglamento propuesto por la Dirección
General
del
Cuerpo
Penitenciario
del
Servicio
Penitenciario Federal, se desprende que: son estos
quienes deben informar sobre cualquier novedad que
se produzca durante su servicio, verbalmente o por
e s c r i t o s e g ú n la i m p o r t a n c i a d e l a m i s m a , a l J e f e d e
Turno (art. 251 del tex to indicado). Así, quienes
cumplieron ese trabajo en los momentos relevantes
para
esta
investigación
son:
el
Ayudante
Mayor
R o b e r t o I s a b e l i n o A r a n d a , q u i en e s t u v o e l 0 1 / 0 9 / 2 0 1 0
tanto en el pabellón “F” como en el “E”, haciéndolo
d e s d e l a s 0 8 : 0 0 h a s t a l a s 2 0 :0 0 h s . Y p o r o t r o l a d o ,
según
lo
i n fo r m a d o
por
el
Departamento
de
Inteligencia del Servicio Penitenciario Federal, quien
lo relevó –según consta, en el pabellón “E” -, ha sido
el
Ayudante
de
1ra.
Alejandro
Hugo
Montero,
Ministerio Público de la Nación
Causa 16.067
Secretaría n°3
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FN: 182.824-10
JG
haciéndolo desde que el primero se retiró -20:00 hs.
0 1 / 0 9 / 2 0 1 0 - h a s t a l a s 0 8 : 0 0 h s . d e l 0 2 / 0 9 /2 0 1 0 .
Debe prestarse especial atención al rol
que cumplen los celadores respecto del cuidado de los
internos.
el
Tanto
capítulo
denominado
“de
los
celadores” del Reglamento propuesto por la Direcc ión
General
del
Cuerpo
Penitenciario
del
Servicio
Penitenciario Federal, como los dichos de Néstor
D a n i e l G o n z a l e z ( f s . 4 9 4 / 4 9 4 v t a . ) s o n c o n d u ce n t e s a l
señalar que es el celador quien “tiene el contacto más
directo” con los internos, y quien tiene el cont acto
visual de todas las celdas bajo su control. Ello es
insoslayable en tanto pese a que todos y cada uno de
los agentes que tenían bajo su responsabilidad la
tarea de velar por la integridad de los internos y de
asimismo
denunciar
responsables
y
deben
cualquier
irregularidad
responder
por
los
son
actos
u
omisiones detectados en el horario en que aquellos se
encontraban
a
cargo,
lo
cierto
es
que
más
aún
trascendente es la figura del celador en tanto es quien
intermitentemente
alojadas
en
el
se
relaciona
pabellón
bajo
con
su
las
cuidado.
personas
Así lo
señalan los art. 276 y 282 al establecer que son estos
funcionarios
quienes
c o n s ta t a n
la
presencia
o
ausencia de los internos, teniendo el deber avisar de
inmediato ante cualquier novedad grave que no pueda
solucionar por sí. Meridianamente lo establece el art.
2 8 0 e n t a n t o in d i c a q u e s o n l o s c e l a d o r e s q u i e n e s
tienen que informar al encargado del pabellón sobre
los “internos que deban recibir asistencia médica,
acompañando al médico o enfermero cuando estos
deban atender al mismo en su lugar de alojamiento”;
y a su vez, el art. 283 es determinante al prescribir lo
Ministerio Público de la Nación
Causa 16.067
Secretaría n°3
/ D- 2744
FN: 182.824-10
JG
siguiente: “A la entrega y recepción del servicio
respectivamente,
saliente,
ambos
procederán
celadores,
conjuntamente
a
entrante
y
constatar
la
presencia física de cada uno de los internos alojados,
como
asimismo
distintos
el
elementos
estado
a
su
del
pabellón
cargo,
y
ante
de
los
cualquier
novedad no debidamente justificada..” .
L o s c e l a d o r e s im p l i c a d o s e n l o s i l í c i t o s
por los cuales se solicita su in dagatoria son: el
Ayudante de 2da. Gustavo Jacobo Barni, quien prestó
funciones el día 01/09/2010 entre las 08:00 y las
2 0 : 0 0 h s . d e n tr o d e l p a b e l l ó n “ F ” , e s d e c i r , q u i e n
tenía contacto con la víctima antes y después de que
esta reciba la visita de su padr e; el Ayudante de 3ra.
Oscar Alberto Urrutia, celador a cargo del pabellón
“ E ” e n t r e l a s 2 0 : 0 0 h s . d e l 0 1 /0 9 / 2 0 1 0 y l a s 0 8 : 0 0 h s .
del 02/09/2010; y por último, el Ayudante de 4ta.
Diego David Vivero, quien estuvo desde las 08:00 hs.
del día 02/09/2010 en el pabellón “E”.
Hasta aquí los hechos y las funciones
concretas que a cada uno de los funcionario s públicos
l e s c a b e e n l o s h e c h o s i n v e s t ig a d o s , a h o r a p a s a r é a
realizar
un
alcanzados
b re v e
por
la
análisis
de
imputación
los
tipos
sugerida
penales
por
el
suscripto.
Para la configuración del tipo penal
p r e v i s t o e n e l a r t . 1 0 6 d e l o rd e n a m i e n t o d e f o n d o ,
basta con que haya habido una omisión del deber de
asistencia,
siendo
requisito
explícito
para
su
conformación la creación de una situación de peligro
y/o desamparo por parte del sujeto activo, el cual está
obligado por un deber jurídico preexistente, a prestar
el auxilio necesario a la víctima; debiendo existir
Ministerio Público de la Nación
Causa 16.067
Secretaría n°3
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FN: 182.824-10
JG
lógicamente en cada caso la posibilidad de realizar la
conducta debida.
En cuanto al aspecto subjetiv o, en la
f i g u r a a n a l i z a d a – a r t . 1 0 6 C P - h a y d o l o d i re c t o d e
abstenerse de ayudar conociendo su deber de garante
respecto de la víctima y la situación en la que ésta se
encuentra, que pone en peligro su vida o su salud , y
así todo no hacerlo.
Considerando entonces, que se está ante
un
abandono de persona agravado
por ocurrir la
muerte de la víctima –art. 106 3er. Párrafo CP -, debe
existir una relación de causalidad entre el abandono y
el resultado final que es consecuencia del primero, lo
que
sucede
en
autos ,
debido
a
que
la
conducta
e s g r i m i d a p o r t o d o s l o s fu n c i o n a r i o s d e l o s cu a l e s s e
solicita su declaración indagatoria, claramente fue la
de abandonar a su suerte a Pablo Federico Tello.
En lo atinente al incumplimiento de
deberes
por
parte
de
los
funcionar ios
públicos
imputados, la situación típica del art. 249 del código
penal existirá siempre que deba realizarse el acto
omitido
por
ser
obligatorio
del
propio
cargo
o
f u n c i ó n , c o e x i s t i e n d o a e l l o l a p o s ib i l i d a d d e r e a l i z a r
esa conducta debida y, así y todo no llevarla a cabo .
Por su parte, el ilícito descripto por el
art. 277 pune a aquel que tras la comisión de un
delito
ejecutado
por
otro,
en
el
que
no
hubiera
participado.. inc. 1 “d”: no denunciare la perpetración
d e u n d e l i t o o n o i n d iv i d u a l i z a r e a l a u t o r o p a r t í c i p e
d e u n d e l i t o y a c o n o c i d o , , c u a n d o e s tu v i e r e o b l i g a d o
a promover la persecución penal de un delito de esa
índole; agravándose tal situación en caso de que el
a u t o r s e a u n fu n c i o n a r i o p ú b l i c o ( i n c . 3 “ d ” ) .
Ministerio Público de la Nación
Causa 16.067
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FN: 182.824-10
JG
En otras palabras, tal omisión requier e
v v c o m o p r e s u p u e s t o i n e l u d i b le l a e x i s t e n c i a d e u n
delito
anterior,
esto
es,
las
agresiones
físicas
propinas a la víctima que constituyeron el punto
inicial para el desenlace fatal. Los golpes pueden
haberlos
proporcionado
cualquiera
de
los
agentes
penitenciarios indicados e incluso aquellos que no se
han identificado, pero lo cierto y relevante para la
presente requisitoria, es que todos y cada uno de
e l l o s , i n c u r r i e r o n e n l a c o m i s ió n d e l d e l i t o r ep r i m i d o
en
el
art.
277,
al
omitir
realizar
la
denuncia
correspondiente ante la grave situación en la que se
encontraba la víctima, siendo ello su obligación en
tanto
se
encontraban
respecto
de
esta
última
en
p o s i c i ó n d e g a r a n t e s , s i é n d o le s e x i g i b l e s u n d e b e r
especial de cuidado conforme el lugar que ocuparon.
De
ahí
que,
la
figura
en
análisis
requiera dolo en tanto es necesario el conocimiento
efectivo de la existencia de tal delito y omitir su
denuncia pese a estar obligado a ello. Es suficiente la
voluntad de omitir la conducta debida, cuando se
tiene
conocimiento
de
la
existencia
de
un
deber
jurídico que impone su realización (BUOMPADRE,
Jorge E., “Delitos contra la administración pública”,
Ed. Mave, Buenos Aires, 2001, pág. 499).
P o r ú l t i m o , s i e n d o d e s u m a g ra v e d a d l a
conducta
atribuida
a
los
nombrados,
y
te n i e n d o
presente que estos en la actualidad se encuentran en
actividad,
entiendo
que
corresponde
poner
en
c o n o c i m i e n t o d e l a Di r e c c i ó n N a c i o n a l d e l S e r v i c i o
P e n i t e n c i a r i o Fe d e r a l e s t e p e d id o d e i n d a g a t o r i a s p a r a
q u e s e a d o p t e c o mo me d i d a p r e v e n t i v a l a s e p a r a c i ó n d e
Ministerio Público de la Nación
Causa 16.067
Secretaría n°3
/ D- 2744
FN: 182.824-10
JG
l o s i mp u t a d o s d e c u a l q u i e r f u n c i ó n q u e i mp l i q u e c o n t a c t o
con las personas detenidas .
A s i mi s mo y e n v i r t u d q u e d e l h e c h o t r a í d o
a i n v e s t i g a c i ó n s e d e s p r e n d e l a p r e s u n t a c o mi s i ón d e u n
d e l i t o p o r p a r t e d e a g e n t e s p ú b l ic o s e n h e c h o s v in c u l a d o s
a l e j e r c i c i o d e s u f u n c i ó n , c o n s i d e r o o p o r t un o h a c e r
saber
al
titular
de
la
Fi s c a l í a
de
Investigaciones
A d mi n i s t r a t i v a s, c o n f o r me l o r e g u l a d o p o r e l Ar t í c u l o 1
d e l a Re s o l u c i ó n P GN 1 1 2 / 0 3 y e l Ar t í c u l o 45 .6
del
R e g l a m e n t o I n t e r n o d e l a Fi s c a l í a d e I n v e s t i g a c i o n e s
A d mi n i s t r a t i v a s ( a p r o b a d o p o r l a R e s o l u c i ó n P GN 1 8 / 0 5 ) .
III.- PETITORIO:
a) Por todo lo expuesto, es que considero
q u e e l e s t a d o p o r e l q u e t r a n s i t a l a p e s q u i s a p e r mi t e t e n e r
p o r f e h a c i e n t e m e n t e a c r e d i t a d a l a ma t e r i a l i d a d d e l o s
eventos
investigados,
procesales
me n c i o n a d a s
con
a
s us t e n t o
lo
largo
en
del
las
piezas
d i c t a me n ,
y
h a l l á n d o s e r e u n i d o s l o s e l e me n t o s d e c o n v i cc i ó n q u e
r e q u i e r e e l Ar t í c u l o 2 9 4 d e l C ó d i c e R i t u a l , e s q u e h e d e
s u g e r i r e l l l a ma d o a i n d a g a t o r i a d e Da n i e l S e b a s t i a n
C a r d o z o , Ro b e r t o I s a b e l i n o Ar a n d a , G u s t a v o J a c o b o
Barni,
José
Luis
Ar r e g i n ,
Diego
Turiano,
Adrian
T o ma s o n i , Al e j a n d r o H u g o Mo n t e r o , O s c a r A l b e r t o
U r r u t i a y D i e g o D a v i d Vi v e r o , p o r l a i n f r a c c i ó n a l o s
artículos 106
3er. párrafo, 249 y 277 inc. 1 “d”
a g r a v a d o p o r e l i n c . 3 “ d ” d e l Có d i g o P e n a l d e l a
Nación.
Proveer
de
c o n f o r mi d a d ,
S E RA
J US T I CI A. -
F I S C AL Í A FE DE R AL N° 2 , L O M A S D E ZA M O R A ,
D E AG O S T O DE 2 0 1 3 . -
08
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