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NÚM.
VLCU,
\.
SÁBADO
16
DE JTÍLIO DE
1870.
I-
AÑO
PERIÓDICO NO POLÍTICO.
6
ADVERTENCIA.
Este periódico se compondrá de 12 á 16 páginas los
números correspondientes al sábado de cada semana, y
de 8 los del miércoles, en cuyos dias se repartirá á la
tarde.
Sin embargo, hoy, por no estar regularizada la administración, nos hemos visto precisados á retardar un dia
la publicación de este primer "número, que por un motivo análogo sólo contiene 8 páginas.
C r ó n i c a local.
CUARENTA I I O U A S : — Concluyen hoy en la iglesia de Nuestra Señora de la P i e dad, y mañana empiezan en la iglesia de Nuestra Señora del Remedio. Se descubre S. D . M . á las 5 y media de la mañana hasta las 9 y media, y á las 6 y
tres cuartos da la tarde hasta las 8 y cuarto.
— Anteayer
los jóvenes
á la noche
á quienes
quinta, motivada,
mos que
resida
También
de
por
alguna
soldados
y
agitación"
en
la
entre
última
h a b e r desaparecido
á las redenciones el e m p r e s a r i o
el r e d i m i r l e s del servicio. D i c h o
en
que
empresario
lleliabia
n o cree-
Barcelona.
liemos oido q u e
venes de T a r a d e l l
la suerte
s e g ú n se nos i n f o r m a d o ,
v á n d o s e el dinero destinado
tomado i su c a r g o
h u b o e n esta c i u d a d
ha c a b i d o
lian sido v i c t i m a s de i g u a l
Tarraga.
estafa
los
jó-
2
LA CRÓNICA MONTAÑESA.
— Hoy, con motivo de celebrarse la üesla de N l r a . Sra. del Carmen,
se lia celebrado en su iglesia la acostumbrada función solemne, que
este año lia sido más esplendida, si cabe, que en los anteriores.
Con igual motivo lian tenido lugar ayer y boy la veladas del L a r rio con iluminaciones y músicas, atrayendo numerosa concurrencia, ávida de disfrutar el fresco ambiente de la noche al son de las bandas
de música, indispensable atractivo en esta clase de diversiones.
El domingo y lunes próximos son los (lias destinados á celebrar su
fiesta los vecinos de la plaza, fiestas que, á juzgar por los preparativos v anuncios, prometen ser muy animadas.
— Se nos lia dicho que anteayer en Sora presentáronse casi al medio día tres ladrones en una casa de campo de aquel término, y m a l trataron á. varios individuos de la casa que hallaron en ella, robando
lo que les convino.
L a Guardia civil, incansable como siempre, ha salido en persecución
de esos y otros malhechores que vagan por este pais.
— Durante la noche del miércoles último verificóse el anunciado
eclipse de luna, que se pudo distinguir bastante bien, á pesar de haberse interpuesto por algún rato algunas nubes, siendo muchos los mirones
que dirigían sus visuales al astro de la noche, que se ocultó por algún
tiempo para aparecer [luego más bello y radiante.
— Continúa muy sofocante el calor, aunque á veces algo templado
por las frescas brisas, y se deja sentir mucho lo sequia en varios puntos de esta comarca, particularmente hacia S. Quirse, donde las tardanenas se hallan en¿ un estado mny apurado.
Ayer hubo tronada, habiendo venido el Ter bastante turbio, por haber llovido en Ripoll, y sobre todo se nos ha dicho haberlo verificado
con mucha abundancia en Campdevanol.
S i por una parte la? l l u v i a hace mucha falla para los campos, r e pugna á los bañistas, que desean no se les enturbie el agua para p o derse poner en remojo, y que en buen número han empezado ya á.
inaugurar las acostumbradas caravanas entre V i c h y los inmediatos pueblos de las orillas del Ter. -d
— Mañana debe tener lugar en la plaza de Toros la primera de las
corridas anunciadas. Tenemos entendido que lia llegado y a el ganado,
procedente de Navarra, y la cuadrilla de lidiadores.
Y a que no puede pasarse sin las antiguas diversiones tauromáquicas,
deseamos buena fortuna así á los individuos de la cuadrilla como á los
empresarios de la plaza.
— Hoy celebra La cristiandad el Triunfo de la Santa Cruz ó a n i v e r sario de la batalla d i Lepanto, en cuya (lia quedó humillado y destruido el poder musulmán, y en cuyo hecho lomaron los españoles una
parle tan principal, por ser de nuestra patria el gefe de la armada
LA CRÓNICA M O N T A Ñ E S A .
3
cristiana, D. J u a n d e A u s t r i a , y h a b e r tomarlo t a m b i é n parte en a q u e lla gloriosa j o r n a d a , q u e d a n d o m a n c o en ella nuestro inmortal Cervantes.
— L a ú l t i m a función q u e h a tenido l u g a r en nuestro coliseo, consistió e n el d r a m a d e l S r . V i d a l , n u e v o e n t r e nosotros, c u y o t í t u l o e s :
Tal farás tal trobarás; p r o d u c c i ó n q u e r e v e l a e n s u a u t o r f e l i c e s d i s p o s i c i o n e s p a r a el a r l e d r a m á t i c o , a u n q u e c o n t i e n e e l d r a m a q u e n o s
ocupa algunas inverosimilitudes y adolece d e o n a desigualdad que p e r j u d i c a e n p a r l e e l electo d e a l g u n a s e s c e n a s . S u e j e c u c i ó n , l o m i s m o
q u e la obra, obtuvo machos aplausos, siendo los actores llamados á l a
escena.
R e p i t i ó s e p a r a fin d e fiesta l a g r a c i o s a y b i e n e s c r i t a p i e z a d e l S r .
A r n a u Las tres alegrías, q u e f u é b i e n r e c i b i d a d e l p ú b l i c o .
Y a q u e del teatro hablamos, no podemos ménos d e encarecer á l a
e m p r e s a el d e s e o d e l p ú b l i c o d e q u e s e p r o l o n g u e p o r a l g u n a s f u n c i o n e s m á s l a t e m p o r a d a d e v e r a n o p a r a d a r c a b i d a á l o s tres d r a m a s
n u e v o s q u e s e h a n a n u n c i a d o , d o s d e l a s c u a l e s son d e b i d a s á l a i n s piración d e dos jóvenes y distinguidos poetas paisanos nuestros, y el
tercero á la c e l e b r a d a p l u m a del S r . Pitarra, quien s e h a inspirado e n
un asunto d e l a historia d e esta c i u d a d . L á s t i m a g r a n d e seria q u e n o
p u d i e s e n e s t r e n a r s e d u r a n t e esta t e m p o r a d a , y á n t e s d e q u e n o s a b a n done la compañía catalana, las producciones mencionadas, q u e a l d e c i r
de personas competentes en la m a t e r i a , h a n d e obtener un f e l i c í s i m o
éxito.
— H e m o s visto l a m e j o r a q u e s e h a i n t r o d u c i d o e n n u e s t r o t e a t r o ,
habilitando interinamente para café el local destinado á salón d e d e s c a n s o , l o c u a l e s u n a \ e n t a j a p a r a e l p ú b l i c o , q u e 110 p o d i a t o m a r r e frigerio a l g u n o en los intermedios, ni s a l i r d e la alta t e m p e r a t u r a d e
nuestro coliseo, disfrutándose en el n u e v o salón u n ambiente m u y a g r a dable.
— S a b e m o s q u e s e e s t á n e s t u d i a n d o d e n u e v o c o n ahinco l a s b a s e s
p a r a establecer el a l u m b r a d o d e g a s e n esta poblacion p o r c u e n t a d e
u n a s o c i e d a d . S e n s i b l e e s q u e a q u e l l a i m p o r t a n t í s i m a m e j o r a esté t o d a v í a en prospecto, c u a n d o poblaciones de m u c h a m e n o r i m p o r t a n c i a q u e
l a n u e s t r a h a n p l a n t e a d o c o n é x i t o . H o y , q u e c o n el t e a t r o y a l g u n o s
establecimientos industriales nuevamente levantados h a n aumentado los
m e d i o s d e c o n s u m o , c o n f i a m o s q u e s e l l e v a r á á b u e n t é r m i n o el a l u m b r a d o p o r m e d i o d e l g a s , q u e p o r o t r a p a r t e los m o d e r n o s s i s t e m a s , m á s
económicos q u e los primitivos, permiten plantearlo sin grandes d i s pendios.
— H e m o s tenido ocasion d e v i s i t a r l a s o b r a s d e la f á b r i c a q u e en l a
n u e v a calle q u e h a d e unir l a s d e G u r b y M a n l l e u está levantando
u n a conocida sociedad industrial d e esta ciudad. Á n n cuando l a s obras
están e a s u p r i m e r p e r í o d o , á j u z g a r p o r l a s d i m e n s i o n e s d e l t e r r e n o
4
LA CRÓNICA MONTAÑESA,
en que se eslá levantanda la pared de cerca, indudablemente la fábrica
en cuestión será la más importante de las que encierra esta ciudad, que
parece p r ó x i m a
nuestro
á entrar en el movimiento industrial que caracteriza á
siglo.
— Se ba poblicado en verso el programa de las
vecinos de la plaza
Carmen,
Mayor
celebrarán
cridti
programa ó
la
habrá hecho célebre
de vecindad.
conveniente
tiempo no ocupa á los c o -
alguno de los cuales desde hace muchos años so
en este ramo de literatura, que podríamos I tomar
Mas su falta no es tanto de
que
de la V i r g e n del
que no faltaba ántes para anunciar las fies-
tas de S. Miguel, y que desde hace algun
pleros de esta ciudad,
Cestas con qne los
festividad
había
últimamente
lamentar, por el carácter
in-
lomado, á causa de las cuestiones
personales que se ventilaban con mordaces sátiras.
La
crida
de que nos ocupamos, exenta de toda personalidad, pero DO
falta de gracejo y escrita en fácil verso, se nos ha dicho ser debida
á
un chispeante poeta que actualmente reside entre nosotros.
VICH, 17 DE JULIO.
BREVE
PARALELO
ENTRE L A S CIENCIAS
FÍSICAS
Y LAS FILOSÓFICAS.
D i g n o es ciertamente de notarse
el animado
contraste
ofrecen en su progresivo desarrollo las ciencias físicas
y
qne hoy dia
filosóficas.
Estas, á quienes cupo todo el esplendor de su gloria al recibir de la
Iglesia
durante los primeros siglos de la misma hasta el completo des-
arrollo de la escuela escolástica, lodo el vigor é i n f a l i b i l i d a d de que vemos rebosaban, fueron en decidida decadencia cuando, al
despuntar
nuevo sol de l a c i v i l i z a c i ó n en el siglo x v i , producto
las intestinas
de
el
discordias que en l a E d a d M e d i a l a vieron en continua Incha á los E s tados de Europa, aparecía con él el método de observación, y por c o n siguiente el pronunciado apogeo de las ciencias
Desde Descartes á Reyt
vemos
ios
ciencias físicas, que la tuvieron las
físicas.
mismos pasos
filosóficas
en
favor
de
las
desde Aristóteles á Santo
Tomás.
Estudiando detenidamente lo? grados de c i v i l i z a c i ó n y c u l t u r a que han
alcanzado lodos los pueblos desde su cuna hasta su desaparición, vemos
como producto de su
exaltada imaginación
y fantasía,
en
sus
princi-
pios, u n a idea de religión, de la que ninguno ha podido despojarse; en
l a cúspide de su progreso los productos de un entendimiento más reflex i v o , así formada la aureola
nacida decadencia, el error
de su
bienestar y
prosperidad, y en su
y la perversión de costumbres han minado
LA CRÓNICA MONTAÑESA.
S
su constitución pol¡tico-religiosa, apresurando su estrepitosa caida.
Testigo son de ello el pueblo de Israel, desde su salida de Egipto, de Faraón hasta la destrucción del templo de Jerusalen, último
baluarte del que fué un dia pueblo escogido de Dios: pruebas son de
ello, y muy evidentes, esas tierras inhumanas y bárbaras del Norte, q u e
en un dia de loca imaginación, salvando las barreras que la mentida
civilización de un pueblo corrompido pensaba oponer á su ferocidad,
inundaron á Europa, llevando por doquier la desolación y el espanto;
pero q u e embriagadas por el triunfo, y amansado su corazon ante los
despojos de un pueblo que desapareció á su vista como el débil á r bol al ímpetu del huracan, fueron en adelante la égida de la Iglesia
y los verdaderos cultivadores de las ciencias y de las artes.
Pero tanto bien no debía quedar perpetuado en el mundo; y la f a tal ley que, así como á los individuos, incluía á las sociedades y á los
pueblos á la pequeñez de su origen, determinó despues de diez siglos
la completa destrucción de los Estados formados en un dia de embriaguez y de fortuna por las razas bárbareas venidas del Norte.
De aquí claramente q u e la moderna civilización y los Estados, tales
como los vemos constituidos hoy dia, son hijos de contiendas de diez
siglos de lucha, y q u e si es una misma so naturaleza con la de aquellos q u e les dieron su origen, no obstante, sus aspiraciones deben ser
enteramente distintas, su régimen y constitución diametralmente opuestos, y su progreso por último naturalmente grande y distinto del q u e
babia sido hasta entonces.
Hé aquí envuelta la causa del apogeo de las ciencias GlosóGcas er.
la Edad Media, y del natural q u e desde principios de la moderna han
alcanzado las físicas. Ciertamente q u e no en otra parte que en los i n dividuos, y sobre todo de las circunstancias q u e les rodean, y en el
modo de ser y vivir de los pueblos, debemos buscar siempre la cansa
de sus adelantos intelectuales y su progreso en favor de las ciencias
y de las arles.
Con el artículo siguiente estudiaremos las ciencias físicas en su e s tado actual, y en comparación con las filosóficas por lo q u e atañe á
la civilización y al progreso de los Estados y naciones q u e b o y ' c o n s tituyen el mundo. —A.
Correo
nacional.
— «De una correspondencia del Diario de Barcelona, tomamos lo siguiente:
Desde las primeras horas de la mañana se ha hecho público, que el príncipe
Leopoldo, DO queriendo ser la ocasion de la guerra europea, ha retirado su p a labra y renunciado á las esperanzas que podia tener á la Corona de EspaBa, y
que esta resolución se ha comunicado oficialmente al gabinete que preside el g e neral Prim.»
6
LA CRÓNICA MONTAÑESA.
Circulan r u m o r e s de crisis; dícese q u e algunos ministros lian expresado su
irrevocable deseo de a b a n d o n a r los puestos q u e ocupan, y hasta se indica q u e
los más resignados son los de procedencia d e m o c r á t i c a . Como q u i e r a que sea,
puede a s e g u r a r s e q u e la base de la actual administración no v a r i a r á , y que con
unos ó con otros compañeros el general P r i m s e g u i r á aconsejando al Regente y
dirigiendo la política.»
— E u e l a ñ o 1874 debe tener l u g a r un fenómeno astronómico de los más raros:
tal es el paso del planeta Venus sobre el sol, fenómeno que se verifica sólo cada
1 2 5 años.
— P o r acuerdo de la J u n t a provincial c a t ó l i c o - m o n á r q u i c o de Zamora s u s p e n de su publicación el periódico legitimista de a q u e l l a c u d a d « El Eco de Viriato.»
I g u a l m e n t e ha s u s p e n d i d o s u s sesiones el Casino Carlista de la misma c i u d a d .
— T o m a m o s los siguientes párrafos de una correspondencia de La Crónica de
Cataluña:
Madrid, 13 de J u l i o .
«Sr. director de La Crónica de
Cataluña.
Muy señor mió: No es posible o c u p a r s e de otra cosa q u e de la cuestión de
c a n d i d a t o y el conflicto f r a n c o - p r u s i a n o qua con este motivo ó pretexto se ha
presentado más i n m i n e n t e q u e n u n c a .
Ampliando y rectificando en p a r t e lo q u e d i j e en la mia de a y e r respecto á
la nota c o m u n i c a d a a n t e a n o c h e al miuistró de Estado por M. Mercier, debo d e c i r ,
q u e d i c h a nota contenia la contestación del g a b i n e t e francés á la del n u e s t r o y
como e n m e n d a n d o la lijereza de M. G r a m m o n t en el Cuerpo l e g i s l a t i v o , se dan
las mayores m u e s t r a s de respeto á E s p a ñ a y reconócese de una m a n e r a solemne
el derecho q u e tenemos á c a n s t i t u i r n o s como mejor nos plazca, m a n i f e s t a n d o ,
empero, que por la influencia q u e el nuevo candidato p u d i e r a e j e r c e r en el equilibrio de Europa, tendrá F r a n c i a el s e u t i m i e n t o de no poder reconocerlo.
Esta nota es la q u e leyó el e m b a j a d o r de F r a n c i a al señor S a g a s t a , no r e u niéndose el consejo de ministros en la m i s m a noche, sino la s i g u i e n t e . En este
consejo no se tomó a c u e r d o definitivo, pues, la g r a v e d a d de las c i r c u n s t a n c i a s ,
hizo q u e se c r e y e r a p r u d e n t e a g u a r d a r á c o n t e s t a r l a cuando se conocieran las
d e las d e m á s potencias.»
«Anoche y todo el dia de hoy han sido fecundos en entrevistas de altos personajes nacionales y e x t r a n j e r o s , dando todo ello l u g a r a comentarios de muy d i s tinta índole y a juicios los más contradictorios y a b s u r d o s la mayor p a r t e .
Aceptada la dimisión del gobernador de Madrid circulan no pocos n o m b r e s
p a r a s u c e d e r l e , sin e m b a r g o ds q u e el consejo de m i n i s t r o s no ha resuelto aun
esta cuestión.
La Bolsa se ha r e p u e s t o un tanto del pánico q u e las noticias belicosas de
estos dias habían c a u s a d o y »ótase u n a sensible tendencia á la alza.
l i a l l a m a d o la atención un nuevo a r t í c u l o del general Izquierdo al Puente de
Alcolea, en q u e se d e c l a r a partidario en último término de la r e p ú b l i c a , p r e s i d i d a por el i l u s t r e d u q u e de la V i c t o r i a . — R . »
C o r r e o extranjero.
—Al recibirse en P a r í s la noticia de q u e se desiste de la c a n d i d a t u r a H o h e n zollern, ha habido en la Bolsa una explosion de a l z a .
T o m a m o s los s í g u i e u t e s p á r r a f o s de una c o r r e s p o n d e n c i a de B r u s e l a s que p u blica El Diario de
Barcelona:
— M u c h o tiempo hacia q u e no se habían visto a q u í acontecimientos de t a n t a
LA CRÓNICA MONTAÑESA.
7
importancia: advenimiento al poder de un ministerio católico, disolución del Senado y de la Camarade los representantes y eventualidades de guerra: tal es en
resúmen el aspecto de la situación actual.
Como anunciaba ayer al pais til Monitor oficial, las próximas elecciones
para renovar el Parlamento se verificarán el 2 de Agosto, y puedo asegurar á V.
desde ahora que será reñidísima' la lucha electoral que se prepara. Todas las
fuerzas de los partidos políticos entrarán en campaña, y sera una batalla campal
que decidirá por mucho tiempo de los destinos del país.
La conciencia pública los aclama, y diríase que en todas partes se respira
con más libertad. El pais se ve desembarazado de los hombres que lo conducían
á su ruina, y cuenta ahora con un poder reparador. Se ha bautizado el ministerio
del 2 de Julio con el mismo nombre que ai ministerio Ollivier, Daru,Buffet, etc.,
del 2 de Enero: se le llama el ministerio de los hombres honrados. IIoy el diario
olicial ha publicado el manifiesto-programa de M. d' Anethan y sus colegas.
En este documento, que está escrito con notable precisión, el gabinete declara
á los electores de las nueve provincias del país que tendrá á la vez un carácter
progresista y restaurador. Quiere q u e la Constitución de 1831, tantas veces i n fringida por el gabinete caido, sea una realidad; que todos los belgas sean iguales ante la ley; que se abandonen las cuestiones religiosas para ocuparse de los
intereses materiales, hasta ahora sacrificados á enojosas discusiones dirigidas
contra loscatólicos.
En una palabra; los ministros prometen á la Nación justicia, libertad y p r o greso. Todo esto se dice con un acento de lealtad y de sinceridad que únicamente la pasión y el odio políticos podrán poner en duda. Hasta ahora el proceder de D. d' Anethan y de sus colegas ha sido prudente y hábil. Se les elogia
mucho por haber disuelto idinediatamente las Cámaras y por haber rechazado
los consejos insidiosos y pérfidos del ministro de la casa del llev, M. Van Praet,
que aconsejaba no disolver las Cortes hasta dentro tres meses. Los católicos t i e nen actualmente la opinion pública en su favor, y es muy justo que se aprovechen de ello para sonsolidarse en el poder.
P a r t e Oficial.
INTENDENCIA DE EJERCITO DE CATALUÑA.
El Intendente de Egercito y del Distrito de Cataluña.— Hago Saber: que con
arreglo a la orden del Exmo. Sr. Director General de Admiministracion militar,
fecha 23 de Junio último, autorizando se lleve á efecto del modo mas economico
á los intereses del Tesoro el aprovisionamiento de paja para el relleno de gergones y cabezales en el ramo de utensilios, y en factorías regidas por gestión directa en este distrito: convoco por el presente a la admisión de proposiciones
sueltas así ante esta intendencia, como también en las Comisarias de guerra
inspectoras de los punios donde se han de verificar los acopios, hasta el dia 21
del actual á las diez de su mañana, desde cuyo momento se dirigirán á la aprobación superior. —El modo de proposicion y fianza que se exige, así como la
cantidad del artículo á que asciende el acopio eu cada punto, estará de manifiesto
en las comisarias de guerra de Gerona, Lérida, Tarragona, Figueras y en esta
intendencia, por lo que respecta a esta plaza factoría de Vich.—Barcelona, 11
de Julio de 1870.—1', A.—El Sub intendeote.—Luís Llopis.
8
LA
CRÓNICA
MONTAÑESA.
CATALUÑA.—Modelo de proposicion
para
Vich.—E'
infrascrito vecino de
ofrece vender á la administración militar al precio de
pesetas y céntimos cada quintal métrico toda la paja que la misma necesite
para el relleno de gergones y cabezales del ramo de utensilios en esle punto,
desde el presente mes á fin de Junio del año próximo venidero de 1871, fijándose
el mínimun de la paja que la administración militar se obliga á recibir á 100
quintales métricos, y pudiendo exigirle Iiasta228 quintales métricos, comprometiéndose á hacer las entregas en períodos bismensuales según se necesite y á medida que se le pidan, sujetándose á recibir su importe por mensualidades vencidas según lo permitan las consignaciones de fondos: afianzando esta proposicion
con el 5 p . g del tolal valor del artículo que depositó en la Caja de esta Administración económica, según el talón adjunto, y cuya imposición elevaréal 10 p . g
tan luego fuese aprobada.—Fecha y firma.—Es copia.—El Comisario de Guerra,
Peralta.
INTENDENCIA DK EJÉRCITO DE
:
ÜLTIMA HORA.
Madrid,
18 de Julio.—La
Gaceta
publica un decreto dejando sin efecto la
convocatoria de las Cortes, por orden del señor Zorrilla. Un decreto del señor
ministro de la Gobernación concediendo la autorización para colocar un cable
entre Algeciras y Ceuta, y otro desde Cádiz á Lisboa.
Paris,
18 de Julio.—Él
ministro, despues de esplicar en la Cámara el estado
de las relaciones con Prusia y de esponer que el gabinete de Berlin se niega al
compromiso que se le pedia de retificar la renuncia del principe Leopoldo al
Trono de España y de no haber querido el Rey recibir al embajador francés
ha manifestado que no quedaba otro recurso á la Francia que declararla guerra. En virtud de esta determinación ha pedido los créditos necesarios al efecto.
Pánico general, en medio de una exaltación guerrera, manifestada ya anoche
en los boulevards, y hoy en las inmediaciones del Cuerpo legislativo.
Madrid,
13 de Julio."—Se
asegura que un elevado personaje de la situación,
conferenció ayer con algunos hombres importantes del partido republicano. P a rece que estos, despues, reunieron el Directorio y que se acordó que dehian consultar con los presidentes de provincias.
El Cuerpo legislativo francés ba autorizado al Gobierno para declarar la guerrra á Prusia, fundándose:
1.° En que el rey Guillermo se negó á firmar el documento para retirar el
permiso al príncipe Leopoldo.
2." Por una nota que Bismark ba dirigido á Francia.
^ Y 3.° Por la mala recepción que ha hecho á,Mr. Benedelti el rey de Prusia»
Esta autorización la ha formulado el ministerio.
Paris,
16 de Julio.
En la sesión de anoche la. Camare apropo un crédito de
50 millones de francos, otro crédito de 15 millones para la marina, un proyecto
l|ainando en activo servicié á la guardia nacional movilizada, y osro proyecto
autorizando los engaacbes voluntrios por el tiempo que dure la güera.
Espectáculos.
TEATRO
A U S O N E N S E . — Compañía
catalana.-Función
núra. 19 de
aliono, para el domingo 17 da J u l i o de 1870. — 1 . ' U n a escogida
fonía.-2.° El
magnífico drama calalan, de D. Victor
Balaguer,
en este coliseo, en 4 aclos y un prólogo, nominado:
D.
Serrallonga;
primer
cuya dirección
está
Próximamente se estrenarán el
tnlo es: l - a I t a t u l i l a d e l a s
del
d e
D.
juguete cómico en un acto, cuyo
ti-
las
cargo
«loan
ador
José Clucellas. — E n t r a d a , 2 reales. — A
á
sinnuevo
8.
flors.
VICH: Imprenta de Ramón Anglada.—1870.
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