AQVEL t S ¿ V L T O . Q v e C V L T Í v A o 5VEHTE SV PQÍHA fVC NO BXA COiAASPÉBA Ni ESCVRA COMO VN LABflAOOB VN CAMMj 9ve €550 es cvuTVRA... : LOPE oc vCGA- LAOOflOTEA- AOTO-IV José M.» Pemán LAS TENTACIONES DEL HERMANO PLACIDO (CUENTO) An-Cha-Fe MOTIVOS DE MEDITACIÓN ORDENANZAS DEL GREMIO DE VINATEROS EN EL SIGLO XVIII D. Juan J. del Junco ¿CIENCIA O VIRTUD? Ginés Pérez de Hita ZAIDA LA JEREZANA, GAZUL Y LtNDARAJA PANTANO DEL GUADALCACIN FRONTERA 4*^ o - G O N Z Á L E Z BYASS Y JEREZ DE LA FRONTERA o - C: MACKENZIE & G.° L." JEREZ RESERVADO V I N O S D E LA F K O N T E B A F I N O S Y B R A N B V PARA LOS C a s a BR V U l a , N e v f t S e C t c y R - í e p o s t o ) Jerez Medicinales "LUKOL" 8 8 Eíiatoli.eap» L.eaAEek ).° marca de Vinos Medicinales í I CONDE DEMORPHY Laboratorio Exportador •LUKOL" •' JEREZ D E LA FRONTERA i I Jerez de la Frootera Plaza S a n M a r c o s , 5 < JEREZ l D e p ó s i t o de B o t e - il F á b r i c a d e m o s a i llas, F u n d a s , 6ay p i e d r a arrrafones y otrosj tificial. Ladrillos, cementos y deartículos para Emmás materiales botellado. : : ; ; ; de construcción. de Vinos y Coñacs (BSI'AÑA) Se desean en la Península represanlantes y Extranjero Manuel Guerrero Y compañía JEREZ JUmacenísfas y exportadores de Vinos Jabríoanies de Coñac EXPORTACIÓN A T O D O S L O S p a í s e s DIEZ HERMANOS JEREZ Exportadores de Vinos y Coñac Shippers of Sherry and Spanish Brandy Exportateurs de Vins et Jerez Brandy PEDRO DOAVECQ Vinos y Coñacs CASA F U N D A D A EN 1.730 JEREZ D ELA FRONTERA O o AÑO I. Jerez de la Frontera, 1 5 de Octubre de 1 9 2 4 NUM. 3 . REVISTA DEL A T E N E O (Mes de Septiembre) TELEFONO 362 Toda la correspondencia al Sr. Secretario en la redacción. No se devuelven los originales. SUSCRIPCIÓN: ÑL NRO 5 PTFLS. NDNERO SUELTO: 50 CENTS. REDACCIÓN CALLE ANTONIO VICO, N.° 27 (Revisado por la censura militar) í n d i c e y s u m a r i o Página» Páginat El mes pasado g Datos jerezanos y notas estadísticas. . . 67 1-a tentación del Hermano Plácido, (cuento), i de l o s í M.» Pemán 2° Advertencia importante • N o t a s , resúmenes, apuntes, referencias. (Motivos de meditación, por An-Oha-Fe.— El valor y la cobardía en la guerra.—Papeles viejos: Ordenanzas del gremio de vinateros jerezanos en el siglo XVIII.— Apuntes escogidos. - Referencias). • • 4' Zaida la jerezana, Gazul y Lindaraja . . 78 •esperanto. (Notas de nn esperantista) . . »* ¿Ciencia o virtud?, por D . Juan J. deí Junco . ss Vida económica. (Precios medios de cereales y leguminosas.—Pantano del Guadalcacín.—Cooperativas.—Telégrafos y Teléfonos.—Valor eoonómico y comercial del Ca- • nal de Suez; conclusión) 87 El libro del raes. (Santiago ¡vlontoto.—JBÍ Marquesüo de Arciiafcs.—Novela.—Comentario crítico) 90 Apertura de estudios del Ateneo Jerezano.— Memora reglamentaria del curso de 1923 a 1924.—Biblioteca.—Publicaciones recibidas 94 Esta Revista es gratuita para los Socios del Ateneo EL DEL MES CONCIERTO Q U E LA cultura muúcal Asociación de NOS HA D A D O E N S E P T I E M - T>RE ÚLTIMO, E S U N DEBER Q U E TRATE LA PASADO SU M E Z Q U I N O TEMOR D E GASTAR E N COSAS D E ARTE Y CULTURA GENERAL LAS PESETAS, Y COU SU FALTA D E AMOR A LOS INTERESES COLECTI- R K V I S T A D E L A T E N E O E N PRIMER TÉRMINO, V O S , SON EL Ú N I C O OBSTÁCULO PARA POR SER, COMO EFECTIVAMENTE LIA SIDO, EL CIUDAD S E ENGRANDEZCA, LA U R B A N I D A D S E SUCESO M Á S DELEITOSO Q U E H E M O S DISFRU- PERFECCIONE Y LAS INEXPERIENCIAS TADO, ANTE EL CUAL LA FERIA M I S M A D E ESE M E D I E N . S I EL T I E M P O Y 0 1 6 8 H A CARECIDO, E N EL ASPECTO ARTÍSTICO, Q U E S E MALVERSAN DE COS D E ANIMADVERSIÓN, TODA IMPORTANCIA; Y SERÍA TORPE OMI- TIRLO D E S D E EL P A N T O E N Q U E A D E M Á S S E DE OFRECE COMO LA P R U E B A SATISFACTORIA Q U E E S U N A VULGARIDAD CALUMNIOSA, Q U E LA S E RE- LA CHISMOGRAFÍA E N COMENTARIOS CRÍTI- CAÑERÍA, S E EMPLEASEN HOSTILIDAD Y TA- E N REMOVER O B S - TÁCULOS Y ASISTIR COU CALOR D E S I M P A T Í A A QUIENES SE CONSIDERARÍAN ECHÁNDOSE VILIZADORAS PARA EL ALMA JEREZANA S E G Ú N , APELILLADAS, TODOS LOS PROBLEMAS A VECES, S E OYE DECIR. L O Q U E A Q U Í FALTA REZ TAN SÓLO E S LA SINCERIDAD Y EL ARDIMIENTO M Á S D E ELLOS D O M I N A D O S Y RESUELTOS. DE DECIR A LOS P E S I M I S T A S , Q U E ELLOS, CON S U ESCEPTIOIAMO, S U IGUORANCIA MARRULLERA, E N EL SURCO ENVILECIDOS AFIRMAR Q U E NO EXISTEN POSIBILIDADES CI- ESTARÍAN EN D E LAS RUTINAS Y A B I E N PLANTEADOS TAL SENTIDO Y DE J E Y LOS E N LA MANERA DE ACOGER EL PÚBLICO JEREAANO E N EL TEATRO 66 REVISTA DEL ATENEO E s l a v a , e l c o n c i e r t o m u s i c a l d e l Cuarteto checo Zika, s e vio m u y c l a r o l o q u e a c o n tece aquí. S o m o s m u c h o s los q u e carecemos, y bien q u e lo lamentamos, de la preparación necesaria, no y a para apreciar, q n e e s a n o e s ni tiene para q u é ser nuestra incumbencia, sino para explicar con frases adecuadas, las emociones q u e nos infundieron las obras d e Smetana, B e e t h o v e n y Grieg q u e nos dieron a conocer los artistas inspirados y correctos q n e f o r m a n a q u e l Cuarteto. Los enten didos nos h a u dicho q u e el conjunto por ellos alcanzado e s perfecto, q u e e n cada caso d e los q n e quedaron confludos al arbitrio d e s u interpretación, hubo e n I é s t a fidelidad a l t e x t o m u s i c a l , y e m o ción qne, además de ser vencedora de dificultades técnicas, n o siempre ni para todos superables, dio una expresión vital deliciosa a los arabescos eleg a n t e s d e u n autor, a la gigantesca austeridad d e o t r o — q u e será siempre el primero—, y a la prodigiosa evocación de los ritmos populares del tercero. T el público q u e n o estaba precisa m e n t e preparado para recibir y c o m prender con cabal inteligencia estas delicias, empezó por ser numerosísimo, y, en general, s e c o m p o r t ó c o n el respeto que la solemnidad musical de q u e era oyente merecía, concluyendo por aplaudir a q u e l l o m i s m o d e q u e n o habia llegado a ú n a adquirir plena devoción e irreprochable conciencia artística Q u e aquí la gente, pues, tenga para muchos o t r o s fines d e l a v i d a , m é t o d o s i m p > t g a bles c o m o s o n l o s q u e para la e d u c a c i ó n a r t í s t i c a l e h a d e p a r a d o l a Asociación de cultura muíical, y poco a poco iremos viendo c ó m o el alma jerezana se levanta del prosaísmo lugareño y la aldeana indiferencia, m e n o s rústica q u e zafia, a momentos d e idealidad bienhechora co m o los del concierto d e Septiembre para el cual y para s u s organizadores, nuestros aplausos, a u n acompañados d e expresiones sinceras d e gratitud fervorosa, nunca serán bastante entusiastas. iPara q u é negar q u e todavía e n el último concierto se observaron deflcien- cías! La consigna, por ejemplo, de q n e absolutamente nadie entre, u n a vez q u e la audición musical h a no debe infringirse en caso alguno. El silencio de los oyentes debe ser completo. Pero estas son como ordenanzas de policía musical, q u e antes y mejor q u e los organizadores del concierto,quedan con fiadas al p ú b l i c o m i s m o q u e c o n s u actitud, su mirada y una especie de fluido de autoridad q u e surge d e s u alma col e c t i v a e m o c i o n a d a , t i e n e b^tstai t e y a u n l e s o b r a p a r a i n t i m i d a r a l o s coi c u r r e n tes indisciplinados, uativamento ineptos, desamparados d e preparación o incura blemente enfermos de mal gusto Y aguardemos a q u e sucediéndose los conciertos, el a m b i e n t e musical q u e d e f o r m a d o , a b s t e n i é n d o n o s d e i)roferir la i n e x a c t a t o n t e r í a d e q n e la función croará el ó r g a n o , p u e s e n m ú s i c a y e n t o d o , n o h a y e n el a f o r i s m o ui u n g r a n o d e v e r d a d ni p u e d e haberlo nunca. D i g a m o s t a n sólo q n e el ejercicio d e la f u n c i ó n p e r f e c c i o n a r á e l órg-tno, y c r e a rá estímulos d e actividad q u e ahora e s t á n c o m o s o t e r r a d o s p o r la atrofia. «Para u n corazón músico todo e s música-escribe magistralmeute Eomaín E o l l a n d , el magnífico biógrafo d e B e e thoven, en la espléndida novela Juan Cristóbal.—Todo lo q u e vibra y s e m u e ve y se agita y palpita; los días estivales bañados de sol, las noches e n q u e silba el viento, la Inz q u e so desUza, el centelleo d e los astros, las borrascas, los cantos de las aves, los zumbidos d e los insectos, el e s t r e m e c i m i e n t o d e l a s h o jas, las voces queridas o detestadas, los ruidos familiares del hogar, de la puerta q n e rechina, d e la s a n g r e q n e h i n c h a las arterías e n el silencio d e la n o c h e — , todo lo q u e existe es música: sólo se trata d e oirlo. T o d a esta m ú s i c a d e los seres resonaba en el alma d e Cristóbal. Cuanto veía y sentía, se trocaba en m ú sica sin q u e él s e diese c u e n t a d e ello. Era como una colmena de zumbadoras abejas. P e r o nadie lo notaba y él m e n o s que nadie>. comenzHÚo, l Y habrá con q u é pagar y agradecer REVISTA DEL ATENEO a l a Asociación de cultura musical y a l o s desconcierto buenos se jerezanos que han implantado ideales día con que se músicos»?... para qne en el AGOSTO DATOS JEREZANOS Temperatura media máxima al sol . . . Temperatura media máxima a la sombra . Temperatura media minima Temperatura media. . Y 32'4 27'7 16'4 22'0 El censo de la población de Jerez al 31 de Diciembre de 1020, da el siguiente resultado: Población de hecho: Varones. . . . . . Hembras . 31.608 ^3^253 Total Población Varones Hembras 64.861 de derecho: 31.735 33.277 Total 65.012 Matrimonios Nacimientos (Varones, 34; hembras, Defunciones . . . los espíritus y fortalezcan apaciguadores, mohosos, al amor los 1924 NOTAS ESTADÍSTICAS De 1 año, 26; de 1 a 4, 9; de 5 a 19, 7; de 20 a 39,17; de 40 a 59, 20; de 60 en adelante, 26. Las PRINCIPALES camas de defunción, han sido: Insuficiencia en el desarrollo 3 Atrepsia 10 Enfermedades del corazón . 7 Congestión, embolia y hemorragia cerebral. . . 12 Tuberculosis pulmonar. . 12 Otras tuberculosis . . . 4 Eclampsia infantil . . . 3 Bronconeumonía. . . . 8 Gastro enteritis . . . . 12 Colibacilosis Meningitis Encefalitis Procesos cancerosos Septicemia Senectud . • . 45) . . 46 Matrimonios Nacimientos Defunciones Pagado al 30 de Septiem bre de 1924 . . . . Ingresado en dicha fecha 2 7 2 6 2 4 268.896'24 244.572'37 16 46 59 Totales: Ingresos totales por el impuesto de derechos reales en Septiembre, pesetas. . 105 las defunciones por eda- 63.952'32 CexEwoa (1) 32 125 Ahorro postal postal: Ingresado Satisfecho de «corazones 16 79 matrita do BanA it B» Matrimonios Nacimientos Defunciones Clasificadas des, resulta: de despierten su organización entre nosotros, la gallarafanan 67 OO.OOO'OO Ciro OOO.OOO'OO 000.000'00 (1) A pesar de loa requerimientos más corteses y reiterados a, los funciona rios que con toda comodidad podrían haber proporcionado a esta R E V I S T A , seg^ún se hizo amablemen te en números anteriores, los datos de Ahorro y Giro que necesariamente quedan omitidos, ha sido de todo punto imposible obtenerlos esta vez. _a tentación del Hermano Plácido El Hermano Plácido era un anacoreta que, en estos tiempos que corren, se decidió a imitar la vida penitente de los Padres del yermo. Era casi un niño, cuando, llevado por irresistible vocación, se había retirado a un desierto arenoso, y, tal era de austera y mortificada la vida que llevaba en su retiro, que el Señor estaba altamente complacido de su Siervo. Vivía en una gruta natural, cuyas rocas, de p u r o húmedas, chorreaban agua por los cuatro costados; dormía sobre un montoncillo de paja que, juntamente con una calavera, un cántaro y unos libros, eran todo el mobiliario de su escondite; y no comía sino raices, yerbas machacadas y miel, ya que aquel solícito cuervo que traía antaño la comida a San Antonio Abad, o por no considerarlo digne de tamaño favor, o por estar ya jubilado, no aparecía jamás por aquellos lugares. Los días pasaban, pues, para el hermano Plácido tau sosegadamente como casaban, allí cerca, entre juncos verdes, as aguas de un arroyo manso y cristalino. Como desde tau niño se había entregado a la vida retirada, apenas tenía noción ni recuerdo de lo que era el mundo, de modo que la imaginación no podía turbarle con tentaciones, y éstas se reducían, si acaso, a meros picotazos! de curiosidad, que cou cerrar los ojos y decir alguna jaculatoria, desechaba fácilmente. Así, pasando los días, el Hermano Plácido crecía en santidad y virtudes, y el Señor empezaba a mostrarle con favores su predilección. Cuando por ejemplo, alguna vez, por estar enfermo, no podía salir de su gruta a cuidar y regar el huertecillo de habas y lechugas que tenía a la vera, los ángeles bajaban, a media noche, y se lo regaban muy amorosamente con unas regaderas de oro... —o— Y ocurrió que, por.aquellos días, estando reunidos los diablos en Junta General, allá en lo más negro de los Infiernos, vino a recaer la conversación sobre el Hermano Plácido, la fama de cuyas virtudes empezaba ya a mosquear a la satánica tropa. Se habló largamente de sus éxtasis, de sus ayunos, de sus oraciones, y de la impertinente superioridad con que, con sólo agitar un momento la colgona manga del hábito oseaba a los diablos, como si fueran mosquitos. La oj)inión general se condensó en una sola frase: Esto no puede seguir así... Inmediatamente se levantó un tumulto de proposiciones e ideas para darle la zancadilla al virtuoso ermitaño. Unos proponían, como en el caso de Job, pedir permiso al Altísimo para llenar su cuerpo de llagas y podredumbre; otros opinaban que era mejor tentarle para que se ensoberbeciera de su propia virtud; otros, en fin, más fantasiosos, votaban por unas tentaciones de gran espectáculo, como las que se ensayaron, aunque sin éxito, con San Antonio, con su acompañamiento de vestiglos, dragones y sabandijas. Pero, de pronto, en medio de aquel guirigay, se alzó la voz de un diablo, cuyo voto, por estar muy especialmente dedicado al capítulo de tentaciones, era de mucho peso en la cuestión. Señores míos—dijo—, estamos haciendo el ridículo. Hablamos de tentar al Hermano Plácido, y empezamos por no saber lo que la virtud del Hermano Plácido da de sí, ya que desde niño, vive en la so- REVISTA DEL ATENEO ledad, ignorante de laa cosas mundanales... Dejémonos, pues, de dragones y lagartos; presentémosle simplemente una mujer... Los diablos, golpeando furiosamente con las colas sobre el suelo, demostraron su aprobación y su entusiasmo. —Es más, señores—prosiguió el orador—yo tengo ya candidata, para el caso. Se llama Lulú; es una bailarina de una de las más mundanas y cosmopolitas ciudades del mundo, y está considerada como la mujer vaéa chic y más a la moderna que existe. La tengo marcada con el número uno en mi repertorio.. ¿Eh; qué tal?... El entusiasmo de la endemoniada asamblea fué indescriptible, y al orador se le concedió un amplio voto de confianza para el desarrollo de su idea... —o— Efectivamente, Lulú era la mujer Qiás chic y más a la moderna, que pueda uno imaginarse. En su persona habían sido acatadas hasta el último límite" todas las exigencias de las modas. A fuerza de deportes, de baños turcos y de uo comer al día más que una taza de té y un bollo, había logrado la más extrettiada y elegante delgadez que nunca se lia conocido; los huesos pinchaban por todas partes su piel como si fueran a agujerearla, y su cuello, largo y lleno de cuerdas, parecía un cartucho de papel de seda lleno de macarrones; tenía toda la piel del pecho y de la cara pintada de yodo, la boca de carmín y las ojeras de azul Prusia; las cejas las tenía depiladas, y los párpados, en cambio injertados de pestañas artificiales; llevaba la nuca afeitada, el pelo cortado, un egipcio en la boca y en la mano un bastoncillo de junco... E n fin, ya digo que era lo más chic que puede darse. Como el diablo en quien la asamblea había delegado, trataba con bastante familiaridad a Lulú, los pormenores del plan quedaron pronto acordados. Todo había de ser muy chic y muy 69 a la moderna. Nada de esas antiguallas de truenos, relámpagos, monstruos, peste a azufre, etc... Nadarla simple presentación de Lulú ante el Hermano Plácido, muy natural, muy como quien no quiere la cosa; un trajecito de mañana, una mirada coqueta, una seña... ¡Oh, el triunfo era seguro! El ermitaño no sabría resistir nada de aquéllo, absolutamente nuevo para él... A los pocos días, estaba el Hermano Plácido, a la puerta de su gruta, sentado sobre una piedra, leyendo un viejo librito de pergamino. La mañana era fresca y apacible; el chorro de una fuente cantaba a lo lejos entre unos chopos, y el aire traía aromas de espliego y yerbabuena del huertecillo... Leía sosegadamente el buen anacoreta un pasaje de un Santo Padre que iba diciendo así: «La mujer es amenudo escollo de perdición y anzuelo de Satanás. Son sus encantos como beleño que aduerme nuestras potencias, que son los alcaides y guardadoras del ánima, y así aprovechando este descuido y pereza, arrecia el enemigo con mucha fuerza de • golpes y embestidas, hasta que, al fin, nuestra fortaleza se resquebraja como cantarillo de barro, y por sus roturas y grietas nuestro espíritu se derrama fuera de sí. Porque la mujer es cuévano de ñores, que esconde mil venenosas sabandijas»... — Good morning, dijo, de pronto, una voz decidida, a pocos pasos del ermitaño. Alzó éste la cabeza, y halló con asombro plantada sobre sus habas y sus lechugas, a la elegantísima Lulú, ataviada de un blusón suelto y sin formas; más salientes que nunca sus huesos; más pintada que nunca su cara; con su junquillo, con su egipcio, con sus uñas deslumbrantes como espejuelos... Iba a preguntar el asombrado ermitaño el consabido En nombre de Dios, dime quien eres, de rigor en estos casos; pero Lulú, se adelantó diciendo triuufalmente: 70 REVISTA DEL —Soy la Mujer. —¡Ah! ¡la mujer...! dijo el Hermano Plácido; y después de mirarla y remirarla un rato largo, y de repasar el párrafo que acababa de leer, y de volverla a mirar, añadió, entre dientes, como si hablase con el autor del libro: —Pues, realmente, no valía la pena de tantos aspavientos... Y bajando los ojos, continuó tranquilamente su lectura, sin hacerla caso... ATENEO' La prueba de los diablos resultó, por completo, contraproducente; pues cuentan las crónicas, que, desde aquel día, el alma del Hermano Plácido, fué como un lago sereno, sin que la turbaran nunca las más leves tentaciones. La aparición de aquella mujer chic, le bahía curado de ellas, más radicalmente que la lectura de todos los Santos Padres. JOSÉ M . » -o — ADVERTENCIA Quedan fijados con los dos números anteriores de la R E V I S T A D E L A T E N E O , los términos y líneas generales de su composición, sus secciones de materias tratadas y el tono medio del estilo y distribución de las mismas. Pero todo-ello no se entiende en el sentido de que ha de tener en cualquier caso, condiciones inalterables e inñexibles. Aparte de las modificaciones que vayan ofreciéndose y que habrán de ser, eventualmente, las que por experiencias que se hagan se consideren precisas o las que resulten determinadas por la índole y circunstancias de los asuntos, ya en el número de esta fecha se advertirá que alguna sección no aparece en él, que otra ha sido sustituida y que por esta vez los temas de índole jerezana prevalecen sobre los de interés genera!. El régimen de composición de los números anteriores, quedará, sin embargo, restaurado en el cuarto, si la índole de los artículos lo consiente. Creemos, por ejemplo, que la sección Antiguos y modernos queda por esta vez sustituida ventajosamente mediante el artículo Zaida la jereza • na, y otro tanto opinamos de la sección PEMAN. IMPORTAN Por teléfono, que en esta ocasión no es necesaria y lo será acuso en la próxima. La supresión, pero sólo en este número, de la sección titulada Periódicos, Revistas y comentarios, nos ha parecido conveniente para dar espacio a la publicación de la Memoria de Secretaría del Ateneo Jerezano, leida en el acto de apertura de sus estudies. Ese trabajo fué también el primero de los dados a conocer en aquella solemnidad tan interesante para la Sociedad que esta REV I S T A representa. La conferencia leida después por su Presidente Sr. Duran Moya (D. Juan Luis), se publicará en el número próximo o, con ocasión de él, aparte, para conocimiento de los ateneístas, que solamente tienen de ella las referencias—que aquí se agradecen siempre mucho—, dadas por los periódicos. A los Sres. García Barroso y Lassaletta CruBoe, que autorizaron e ilustraron con su presencia y colaboración dicho acto de apertura de estudios, da las gracias más sinceras por todo ello el Ateneo, y en su nombre y por su acuerdo la RKVISTA. A S • R E S Ú M E N E S • A P U N T E S Motivos de meditación de de guerra nuestra más la costa unió sus entre Gijón hombres y y adueñados Corufia, dio u n a tida a los n o r m a n d o s , d e los L a batalla de Covadonga fué un moBaento c u l m i n a n t e R E F E K E N C I A S b e r q u e los b á r b a r o s e s t a b a n P a r a u n estudiante de Historia de nuestro C e n t r o universitario. portante • im- cos. « L o s q u e d e ellos el pudieron citado de a la dos generales ria militar sur de más de Iberia. mundo grandes de España, El primero peleando la h i s t o - nacieron contra en el asombró al sus por diferencias de apreciación cual e n el or- desgracia, tos d e la n a c i o n a l i d a d ; el de relieve tropas, segundo puso sus altas dotes de director luchando con sus hermanos la de este inexplicables cuando todo el el cal- tandartes Andaregio- denominación nombre territorio éste era u n conjunto no ibérico, abigarrado y de es- nacionales. de de religión, p o r s o s t e n e r los p r e t e n d i d o s derechos e España, que p o r las d e m á s nes peninsulares bajo abarcaba c o n los c o n c e p - cou muchísimos desprende lucía fué conocida con- saqueay (musulmanes).» D e lo q u e s e paisanos, d e n de las creencias religiosas, q u e fundían, por deos a di- España, r o n , y e n d o n d e c o n el h i e r r o fuego dieron muerte bar- salvar- j cronista,—se una ciudad por nombre Sevilla, A l m a n z o r y G o n z a l o d e C ó r d o b a , los ba- sacri- una multitud y quemó muchos rigieron — o — que ficó se,—agrega civil. re- gran caprichos de los reyes, sus señores. < La cana primera nuestra Historia, A b u el H u z a m —0- organización independiente que se es la q u e Djehwar republi- registra en presidieron y su hijo Mo- de Cór- hammed-ben-Djehwar. El Jefe de Estado m á s culto, amigo La República d e las a r t e s y las c i e n c i a s y t o l e r a n t e en doba, materia en zen III, año religiosa que ha existido n u e s t r a p a t r i a , f u é sin la m e n o r de duda, rano sombra Abderramán III, primer independiente de España sobemaho- naetaua. tranquilidad BUS d o m i n i o s en de guardián los de la cristianos paz que de das las Obispo sociales, efímera, pero fué u n Sebastián muerte tuvo de Hi- Senado una áureo jalón social y política de tovida en la nuestra es- tirpe. — o — El primer E n el a ñ o 8 4 4 , se r e g i s t r a la p r i m e r a y m á s desastrosa i n v a s i ó n d e la P e n í n sula I b é r i c a p o r los n o r m a n d o s , los Ati las del mar. C o n tal m o t i v o , el clases en —o — la 1036, a base de u n y habitaban. a s o b e r a n o , r e u n i d o c o n el a p l a u s o d e historia S u t o l e r a n c i a llegó h a s t a el p u n t o constituirse aristocrática constituida representante de justicia que hizo justicia rritorios S u d a m é r i c a , f u é el de t a d o del R í o d e la Cabeza de Plata, real la real e n loa te- Alvar Adelan- Núñez Vaca. S u vida es u n a v e r d a d e r a odisea, la q u e no se sabe qué i n t r e p i d e z , el v a l o r , la admirar más: en la constancia, la in- d e S a l a m a n c a , c r o n i s t a d e la é p o c a , d i c e teligencia, la r e c t i t u d , la h o n e s t i d a d o la que Ramiro, monarca bondad de d e Galicia, al sa- corazón. 72 REVISTA DEL ATENEO! Recorrió cientos de cailes de millas por mares y tierras desconocidos; puso su planta en lugares a los cuales, en los días presentes, con todas las facilidades que el progreso presta, es muy arriesgado llegar. Al pronunciar su nombre, los hombres inteligentes y cultos naturales de América se descubren respetuosamente. Había nacido, en la última década del siglo XV, en Jerez de la Frontera; pero si alguien pretende hallar hoy en la alegre ciudad andaluza una nota que recuerde al notable argonauta, explorador y hombre de gobierno, buscará inútilmente. Ni estatua, ni plaza, ni calle, habla de la admiración de sus paisanos. En la suntuosa capital de la República Argentina, el rótulo de una calle honra su memoria. AN-GHAFE. Buenos Aires-Septiembrel924. El valor y la cobardía en la guerra El p r o b l e m a es éste: Sí u n h o m b r e , s o l d a d o o jefe, llega a adolecer públicamente, en el m o m e n t o del ataque, de t e m b l o r g e n e r a l , s u d o r profuso, palpitaciones v i o l e a t a s del corazón, palidez cadavérica, alteración de las facciones y agitación emocional tan i n t e n s a , q u e n o p u e d e c o m p r e n d e r las ó r d e n e s q u e recibe ni d a r l a s racionalmente, y hay q u e retirarlo o h u y e ¿es q u e se trata de un cobarde o d e u n e n f e r m o ? ¿no será a m b a s c o s a s a la vez? ¿ c o n v e n d r á castigar su actitud y s u fuga? ¿se deberá, por el contrario, prestarle los c u i d a d o s que se d e b e n a q u i e n ha c o m b a t i d o hasta el limite, y a v e c e s un poco m á s allá, de lo que p e r m i t e n s u s fuerzas? —«Por lo que se refiere al m i e d o ante el e n e m i g o y a la d e s e r o i ó n ^ d i c e y escriba u n o de los g e n e r a l e s m á s i m p o r t a n t e s de la última g r a n g u e r r a — l o que cabe es p r e g u n tarse, c ó m o no fueron m á s f r e c u e n t e s en u n ejército de m u c h o s millones de h o m b r e s , d u r a n t e una lucha que d u r ó m á s de cincuenta m e s e s y en la q u e el a d v e r s a r i o e m pleó m e d i o s , s i e m p r e r e n o v a d o s y v e r d a d e r a m e n t e f o r m i d a b l e s , para herir, q u e m a r , asfixiar y aterrar. J a m á s el instinto de cons e r v a c i ó n , q u e e s f u n d a m e n t a l en el corazón del h o m b r e , fué s o m e t i d o a tales pruehas; nunca fué d e r r o c h a d o t a n t o h e r o í s m o , tanta a b n e g a c i ó n , tanto d o m i n i o de sí m i s mo, ni tanta g e n e r o s i d a d de las a l m a s . j ! i { | i , ; ; \ I i i i i \ D e repente, sin preparación, p o r el hecho tan solo de la declaración de guerra, n o s fué preciso pedir a l o s o b r e r o s , a l o s c a m p e s i n o s , a l o s b u r g u e s e s , c u y a vida diaria nada tenía de s u b l i m e , la s u p r e s i ó n to- ' tal y voluntaria de s u instinto de c o n s e r v a - '• ción. De la noche a la mañana, q u e d a b a * e n t e n d i d o q u e , sin e x c e p c i ó n y para t o d o s , | el valor m á s exaltado s e r í a en adelante el I e s t a d o normal, y el t e m o r una infamia ; i n a d m i s i b l e ¡Y qué contraste con la v i d a , anterior! E n la existencia habitual, si s o b r e - j v i e n e el p e l i g r o de u n a inundación, de u n I incendio, de u n ataque n o c t u r n o , del h u n d i - ' m i e n t o de u n edificio, el d e b e r de u n b u e n ' ciudadano c o n s i s t e en p r e s e r v a r s e del p e - ' l i g r o y c o n s e r v a r u n padre a s u s hijos. E n la g u e r r a e s t o d o lo contrario. Nadie tiene ' el d e r e c h o de huir. Mientras n o le sea o r d e - ' n a d o retirarse, el s o l d a d o d e b e v i v i r en e l ; p e l i g r o y si cualquier accidente le a l e j a , ' JOSÉ A R f i H n o -Jerez de ESPECIALIDADES la Frontera 1 i Amontillado Fino "Argudo" Oloroso "Argudo" Coñac Extra "Argudo"! 73 REVISTA DEL ATENEO i v o l v e r a él p r o n t a m e n t e ; y lo e s preciso t o d o s l o s d í a s , sin c a n s a r s e j a m á s , mantener s u tono heroico, y sacrificar a u n interés colectivo a la patria ideal, su propia persona, la m a d r e anciana, la mujer, loa hijos, los b i e n e s p e n o s a m e n t e a c u m u l a d o s y l o s d e s c a n s o s d u l c e s de la vida. N o s o t r o s , l o s jefes, s a b í a m o s m u y bien que p e d í a m o s en t o d o e s o la cosa m á s antinatural del m u n d o , la m á s i n h u m a n a , pero también la m á s necesaria c u a n d o la invas i ó n del p a í s ha s o b r e v e n i d o . D u r a n t e m á s de q u i n i e n t o s d í a s , sin e m b a r g o , u n o s cuatro millones de h o m b r e s h a n realizado este prodigio. Ha habido cobardes, pero verdadera mente h a n s i d o p o c o s . L o s m á s h á b i l e s , aquellos q u e p r e f e r í a n la p r e c i o s a conservación de s u s p e r s o n a s , t u v i e r o n b u e n cuidado de t r a s p o n e r la frontera, antes de q u e íuera cerrada, y v i v i e r o n tranquilamente en E s p a ñ a y en Suiza, P e r o aparte de e s t o , h e m o s l l e g a d o a c o m p r e n d e r q u e el m a y o r n ú m e r o de loa desfallecimientos o b s e r v a d o s , eran debidoa a u n m i e d o p a t o l ó g i c o , p r o b a b l e m e n t e indominable, i n c l u s o para las a l m a s de mejor temple. D u r a n t e l o s p r i m e r o s m e s e a n o n o s d á b a m o s clara cuenta de ello Y adem á s , l o s m é d i c o s , cuya o p i n i ó n p o d í a e s clarecernos, no e s t a b a n t o d a v í a familiarizad o s con e s t a s e n f e r m e d a d e s de la v o l u n t a d , y no h u b i e r o n de a p o r t a r n o s acerca d e e s t e p u n t o indicaciones d e c i s i v a s . P o r lo «iemáa, en el combate, n u e s t r o d e b e r estricto c o n s i s t í a en i m p e d i r el contagio del m i e d o . Bl e n l o q u e c i d o q u e grita como un desesperado: «¡Estamos perdidos! ¡ S á l v e s e q u i e n pueda!», c u a n d o nada o c u r r e o se trata del m o m e n t o d e c i s i v o en nna lucha i m p o r t a n t e , p r o v o c a u n pánico a b s u r do, pone a todo u n ejército en p e l i g r o y d e b e ser e n é r g i c a m e n t e reducido, ya q u e n o puede h a b e r i m p u n i d a d para b r o m a tan pesada. A-quí y allá, e n c o n t r a m o s t a m b i é n al v e r d a d e r o cobarde, f r í a m e n t e a s t u t o , q u e s e «eclipsa» s i e m p r e en las h o r a s de peligro, sufre u n e s g u i n c e en el i n s t a n t e del a t a q u e , Be inyecta t r e m e n t i n a para tener u n f l e m ó n o adquiere u n a ictericia p o r la aplicación del ácido pícrico. E s t o s g a n d u l e s s o n l o s que prefieren s a l v a r s u pellejo a t o d a s laa cosas; y a n t e s que perecer c o n s i e n t e n q u e toda una c o m p a ñ í a sea aniquilada. Ahora bien, ¿podrán l o s m é d i c o s darr n o s la precisa c e r t i d u m b r e para d i s t i n g u i r entre e s t o s h o m b r e s de tan diferentes m é ritos? A ellos pertenece decir hasta d ó n d e ha de alcanzar, c u a n d o la patria e s t á en peligro, el r i g o r militar.» «Nos faltan d e f i n i c i o n e s — a g r e g a el g e neral.—He leído o me he p r o p o r c i o n a d o res ú m e n e s de a l g u n a s o b r a s p u b l i c a d a s . (Alteraciones mentales y nerviosas en la guerra, de J o r g e D u m a s , l o s tratados acerca del Valor, el Miedo y Psicología del sóidado, del Dr. V o i v e n e l ) pero s o n i n d i s p e n s a bles nociones más precisas todavía. A los médicos seguramente es a quienes corresp o n d e alcanzarlas. Vjon t o d a s m i s f u e r z a s d e s e o q u e la terrible g u e r r a que h e m o s s u f r i d o sea la última, y p o r mi parte i n v o c o , con m a y o r sinceridad de lo q u e pudiera el día en que n u e s t r o oficio de s o l d a d o sea inútil... P e r o si p o r una t r e m e n d a d e s g r a c i a , h u b i e r a n de d e c l a r a r s e o t r a s h o s t i l i d a d e s , los médicos habrán de enseñarnos cómo s e r á preciso organizar n u e s t r o s s e r v i c i o s e i n s t r u i r a n u e s t r o m a n d o , para q u e n o ae c a s t i g u e a inocentea y para que s e a n tratadoa c o m o sin d u d a m e r e c e n , l o s c o b a r d e s v i l e s . N e c e s i t a m o s p r u e b a s q u e autoricen el v a l o r de e s a s e n s e ñ a n z a s y q u e s e d e s v a nezcan las d u d a s que sientan l o s j e f e s militares en l o s c a s o s en que l o s m é d i c o s n o las padezcan tampoco.» , Buponerse, —oT a l e s s o n loa a n t e c e d e n t e s q u e h a n p r o m o v i d o , s o b r e t o d o entre l o s m é d i c o s militares, una i n v e s t i g a c i ó n -del m á s alto interés. ¿Cuándo, a n t e s de ahora, s e h a b í a v i s t o , q u e para apreciar el s e n t i d o e x a c t o del valor y el m i e d o entre l o s militares, s e r e q u i r i e s e la técnica del m é d i c o , para log r a r u n a aplicación h u m a n a d e l o s princip i o s de la disciplina inflexible y e v i t a r q u e la s e v e r i d a d m i s m a , — d e t o d o p u n t o , ain e m b a r g o , i n d i s p e n s a b l e — n o sea e s t ú p i d a ? E s t e e s el m é r i t o , a n u e s t r o m o d o dt^ REVISTA DEL ATENEO- 74 v e r s o b r e s a l i e n t e , del e s t u d i o Héroes y desertores q u e acaba d e publicar el Dr. Mauricio de F l e u r y , d e la Academia de Medicina de P a r í s , q u e p o d e m o s señalar a l o s médicos y a los juristas, como modelo de ensayo científico, e s c r i t o y c o m p u e s t o c o n autoridad e x p e r i m e n t a l m u y rica en d a t o s y c a s o s característicos, e inspirado además por una e m o c i ó n r e v e l a d o r a de q u e el doctor q n e lo h a p e n s a d o n o e s u n clínico e n d u r e c i d o en s u s e n s i b i l i d a d moral por las rutinas p r o f e s i o n a l e s en n i n g ú n s e n t i d o , y a q u e la p r e o c u p a c i ó n d e conciencia de q u e s u s indagaciones y estudios son expresión tan i n t e r e s a n t e y justa, d e m u e s t r a n q u e el científico s i g u e s i e n d o h o m b r e , q u e e s l o q u e ante todo i m p o r t a m á s a l o s h o m b r e s y a la Ciencia, tanto en s u s aplicaciones técnicas c o m o en s u utilidad social Papeles viejos Ordenanzas del gremio de vinateros jerezanos en el siglo XVIII (*) I. Con e s t e trabajo comienza la REVISTA DEL ATENEO la publieaciñn d e p a p e l e s viej o s d e significados j e r e z a n o s y a l g ú n v a l o r h i s t ó r i c o . Ni l o s q u e ahora han d e m e n c i o n a r s e ni l o s q u e a p a r e c e r á n e n n ú m p r o s s i g u i e n t e s d e esta publicación, s e r á n obje- (*) C u a d e r n o m a n u s c r i t o e n DIEZ y o c h o FOLIOSJ c u y o s s o n e l e n c a b e z a m i e n t o y p i e q n e a OONTINNACIÓD s e c o p i a n : — € 2 6 O t u b r e d e 1 7 3 3 — Ordenanz.as d e V i n a t e r í a — D . F e l p e p o r l a gracia d e Dios R e y d e Castilla, d e Leun, d e AraGODJ d e l a s d o s S i c i l i a - , d e J e r u s a i e n , d e N a v a r r a , DE G r a n a d a , d o T o l e d o , d e V a l e n c i a , d e G a LICIA, d e M a l í TCA, d e S e v i l l a , d e S e r i l e ñ a , d e C o r d o v a , DE C ó r o e s a , d e M u r c i a , d e JUEN, S e ü n r DE V i z c a y a y d e M o l i n a & — p o r q u a n t o iior p a r TE DE D . J u a n JINTOUIO d e H e r r e r a i a v i a, C a VALLERO d e . O r n d e S a n t i a g o , y Ü P e d r o P a c l i e 0 0 M e d i n a D i p u t a d o d e l G r e n i i o DE V i n a t e r o s DE U C i u d a d d e X e r e z d e LA F r o n t e r a , y d m á s INDIVIDUOS d e e ' , SE n o s h i i o r e l a c i ó n q n e e s t a n d o j u n t o s y o o n g r e g d o s c n a s i s t f i í o i a DE d o n Joan B r u n o DE P a d i l l a y O l i v a A b o g a d o d e t o , ^ s a l v o c a s o excepcional—, de i n s e r c i o n e s í n t e g r a s y e s c u e t a s . El m é t o d o preferido, para evitar t e x t o s f i a m b r e s , q u e ni siquiera t e n d r á n p o r lo c o m ú n estilo correcto, c o n s i s t i r á g e n e r a l m e n t e en la elaboración de e x t r a c t o s f i d e d i g n o s , d o n d e nada característico s e omita y s e cuide, s i n e m b a r g o , de e v i t a r la m o n o t o n í a p i n g a j o s a y erudita. N u e s t r o intento procura q u e s e le perd o n e la r a m p l o n e r í a del trabajo p o r el e s p í ritu c o n q u e había de h a c e r s e ésta, y la lej a n í a de la i n v o c a c i ó n de t e x t o s , aparentem e n t e a m o j a m a . l o s o fóbiles, p o r la exactitud y relación p e r s p i c u a o clara, q u e e n t r e ; ellos y la actual vide s e v i s l u m b r e . N o s v a - ; m o s a referir ahora a u n a sencilla o r d e n a n - j za g r e m i a l d e v i n a t e r í a jerezana e n el s i g l o X V I I I , y c o m o la referencia h a b r á d e hac e r s e c o n a l g ú n s e n t i d o crítico, q u e d a r á n u e s t r a labor a m p l i a m e n t e p a g a d a s i n o aburre demasiado a los lectores. N o s e n c o n t r a m o s ante t o d o c o n que A l o n s o J o s e f de la Cuesta, E s c r i b a n o p ú blico de n ú m e r o d e e s t a ciudad d e J e r e z de NUESTROS C o n s e j o s p a r a c n í e r i r y TRATTAR l a s COsas t o c a n t e s y peri e n e c i e u t e s a l beneficio y n t i lidad de dicho gremio, unánimes y conformes h a b i e n d o a c o r d a d o y e s t i p u l a d o d i f e r e n t e s CAp í t u l o s p a r a el mejor r é g i m e n y g o b i e r n o d e l e x p r e s a d o g r e m i o , .(UE e r a n l o s q u e r e e u l t a v a n d e l T BIIMONIO q n e s e p r e s e n t a v a , y p a r a q u e LE p u d i - FCN o b s e r v a r y g u a i d a r m e u i a n t e NO R< s n l tar perjuicio a ningún tercero se n o s suplica fuésemos servidos a p r o v a r los referidos Capítulos, l i b r u n d o p a r a su o s e r v a n c a y cumiilim i e i t o e l d e s p i - c b o coi r e s p o n d i e n t e bi-jo D E : g r a n d e s p e n a s y a p e r c i b i m i e n t o s ^ y el T e s t i m o n i o d e l o s C a p í t u l o s y or.ienai z a s , q n e v i e n e ) c i t a d o D c e a s í , . . » — « . . . a s í E- n u e s t r a v o l u n t a d d e l o c n a l m a n d a m o s d a r y d i m o s e s t a nuei-TRA c a r t a s e l l a d a OC N n u e s t r o s e l l o , y l i b r a d a POR LOS d e l n u e s t r o C o n s e j o EN M a d r i d a v e i ' t e y s e i s de Octubre d e mil setecientos t r e i n t a y tres .. ( S i g n e n l a s FIRMAS) .. Y o UON M i g l FERNÁNDCE M u n i l l a . S e c r e t a r i o d e l K e y NUESTRO SETIOR y SU E-ORIVANO d e C á m a r a — l a b i c e e s c r b i r p o r SU m a i d a d o c o n a o i i e i d o d e l o s d e s u Coi s e j " . . . E s t e R e a l D e s p a c h o O r d e n a z a t e p u b l i c ó POR V a m i o eu ESTA <iu. a d EN l o s s i t i o s a c o s t u m b r a DOS a l a l e t r a , l o QNE c e T fico.» E l n u a d e r n o m i i n n s c t i t o d o n d e TODO LO an t e r i o r y c n a n t o e- su uomplí-mento ee c o n t i e n e , l o h a FIIO'litiido A l a RBVISTA DET, ATBNEO, SU l e c t o r y AMIGO d o n Frai c i s c o d e P G o n r á l - z y G o n z á U z d»l C i i s t i l l o . a q n i e n ESTA p u b l i c a c i ó n DA POI ello LAS m á s c u m p l i d a s g r a c i a s . REVISTA DEL ATENEO la Frontera, da fe de q u e d o n J u a n García del O l m o y d o n Cristóbal R o m á n Pacheco, d i p u t a d o s y a p o d e r a d o s en g r e m i o de eclesiásticos v i n a t e r o s ; don Felipe Antonio Sarzana E s p i n ó l a y d o a Diego de Perea Varg a s , Veinticuatros d i p u t a d o s n o m b r a d o s que han s i d o p o r esta dicha ciudad de Jerez, para la d e f e n s a del g r e m i o de vinateros de ella, y F r e y d o n J u a n Antonio de H e r r e r a y D á v i l a , Caballero de S a n t i a g o y don P e d r o Pacheco de Medina, d i p u t a d o s a p o d e r a d o s así m i s m o n o m b r a d o s para la defensa del g r e m i o de v i n a t e r o s s e g l a r e s de esta ciudad, e s t a n d o j u n t o s y c o n g r e g a d o s en la casa de d o n J u a n B r u n o de Padilla, A b o g a d o de l o s Reales C o n s e j o s . . . para conferir y tratar diferentes c o s a s pertenecientes a beneficio y utilidad de dicho g r e mio de v i n a t e r o s , y, u n á n i m e s y c o n f o r m e s , acordaron... 75 «Se quejan mis clientes Be que pierden sus pleitos. . Y es en vano. ¡A mí que más me da, si siempre gano!..» Q u i e r e n , p u e s , conferir y tratar, prim e r a m e n t e , «para poner cobro a lo tocante a la vinatería, a u m e n t o y c o n s e r v a c i ó n d e este comercio», y deciden que h a y a de haber d o s c o s e c h e r o s con p o d e r e s a m p l i o s , q u e con l o s o t r o s d o s caballeros, d i p u t a d o s p o r la ciudad, y o t r o s d o s p o r l o s e c l e s i á s ticos v i n a t e r o s , se han de reunir una v e z cada s e m a n a , «teniendo libro f o r m a l d o n d e se asienten las j u n t a s y conferencias y s u s a c u e r d o s ante escribano o notario, h a b i e n d o de concurrir por lo m e n o s t r e s d e l o s s e ñ o r e s d i p u t a d o s , s i e n d o u n o de cada diputación, y si por a l g ú n accidente l o s c o s e c h e r o s eclesiásticos, n o n o m b r a r e n , b a s t e n tres de l o s o t r o s cuatros, y si la ciudad tampoco nombrare, basten los dos diputados de los cosecheros seglares, en quienes qued a n r e f u n d i d a s t o d a s las facultades d e la junta, c o m o que e s la parte m á s i n t e r e s a d a de ella». Se adivina perfectamente q u e este d o n Juan B r u n o de Padilla, A b o g a d o de l o s Reales C o n s e j o s , en cuya casa se r e ú n e n los d i p u t a d o s g r e m i a l e s , sería el cabezaleN o s e n c o n t r a m o s , p u e s , ante u n a s orro j u r í d i c o q u e dará f o r m a a las ordenand e n a n z a s en q u e lo p r i m e r o a q u e s e atienzas p r o y e c t a d a s , d e s p u é s de oir pacientede e s a r e m e d i a r la desidia de l o s s e ñ o r e s mente las q u e j a s , reclamaciones y l á s t i m a s d i p u t a d o s g r e m i a l e s . P r i m e r o que nada s e s o b r e la crueldad de los t i e m p o s , q u e forbarrunta la dejación q u e h a r á n de s u s carmularán los respetables señores, juntos y g o s l o s d i p u t a d o s m i s m o s ; y c o m o en el c o n g r e g a d o s «para conferir y tratar difea ñ o de 1733, n o s e n c o n t r a m o s en el de 1924 rentes c o s a s p e r t e n e c i e n t e s a beneficio y en p u n t o a la falta d e s e n t i d o colectivo, y s i utilidad de dicho g r e m i o de vinateros»; y e n t o n c e s era difícil la junta de d i p u t a d o s a l g u n a vez i n s i n u a r á la p r e v e n c i ó n habilig r e m i a l e s , ahora s i g u e s i e n d o trabajosa la d o s a , en o t r a s o c a s i o n e s , la regla m á s l i s o n de socios de u n casino, accionistas d e u n a jera de la codicia de l o s s e ñ o r e s clientes y cooperativa o v o c a l e s de u n s i n d i c a t o . E l en m u c h a s m á s , su g e s t o s e r á de indignah o m b r e de Jerez, y, en g e n e r a l el andaluz, ción ante el r i e s g o q u e p u e d a n correr l o s c u a n d o m á s s o l o , se cree m á s f u e r t e y s e d e r e c h o s y caudales de ellos; pero n o h a y guro. que hacer d e m a s i a d o c a s o : su i n d i g n a c i ó n e s f o r e n s e , y con toda p r o b a b i l i d a d , mienL u e g o s e fijan r e g l a s q u e n o n o s intet r a s d e c l a m a y manotea, s u alma s a g a z r e s a n acerca de la elección de l o s d i p u t a d o s , p e r m a n e c e fría, o r e m e m o r a p a r a l o s v u e q u e h a b r á de efectuarse el día d o s de Enel o s de s u g a r n a c h a el m i s m o a p o t e g m a que, ro d e cada a ñ o p o r la tarde, «sin q u e s e r e a n d a n d o los a ñ o s , u n jurista v e r d a d e r o quiera otro l l a m a m i e n t o q u e la p r i m e r a n o versificará en s u sátira. ¡El b u e n o de d o n toriedad de e s t e capítulo.» A q u í t o d o s n o s J u a n B r u n o de Padilla! De él s e r á la doctric o n o c e m o s , h a b í a a p u n t a d o con sutileza el na y p o r tanto el v e r d a d e r o s e ñ o r í o . Y si j u r i s p e r i t o B r u n o de Padilla; y si s u s merl o s pleitos s e p i e r d e n ¿a q u é aquejarse? De c e d e s lo tienen p o r a t i n a d o ¿a q u é o t r o llal o s e s c r i b a n o s q u i z á s , de la Chancillería m a m i e n t o q u e la p r i m e r a n o t o r i e d a d d e acaso... ¡nunca del a b o g a d o ! . . este capítulo, c u a n d o h a b r e m o s s i e m p r e d e elegir p e r s o n a s de p r o b i d a d e i n t e l i g e n cia?» 76 REVISTA DEL ATENEO i H a b r á de h a b e r u n arca con tres l l a v e s para l o s capitales, p a p e l e s y efectos de este c o m e r c i o ; para que se haga la debida cuenta y razón se t e n d r á u n libro de entrada y o t r o de salida; se abrirá u n libro o protocol o en q u e s e t o m a r á razón de t o d o s l o s i n s t r u m e n t o s , pleitos y dependencias; se contribuirá a la dicha arca—«así para la def e n s a de pleitos c o m o para los d e m á s gast o s que ocurran»—con un real deplata por cada bota de v i n o que se r o d a r e y despachare en esta ciudad; no h a b r á de pagar c o s a a l g u n a el d u e ñ o del a l m a c e n a d o q u e v e n d i e s e el vino para fuera de la ciudad, pero si lo d e s p a c h a s e para v e n t a en ella, h a b í a de ser s u j e t á n d o s e a dicha contribución; la p a g a r á n t a m b i é n los v e c i n o s q u e tienen s u s v i n o s en o t r o s t é r m i n o s ; y al pleito, en fin, de la ciudad y s u s c o s e c h e r o s , con Cádiz y l o s s u y o s «en razón del repartimiento de buque en los n a v i o s de comercio para la N u e v a España», contribuirán las p e r s o n a s a q u i e n e s s e repartieren barriles, con d o s reales de plata por cada u n o . una para la Real Cámara, otra para el J u e z y denunciador y la otra p» la dha Caja de la V i n a t e r í a y q'asi s e haiga d e publicar p o r V a n d o en cada un a ñ o al m i s m o t i e m p o que s e publique el precio». Sin duda e s chabacana la p r o s a de e s t e párrafo o «capítulo», q u e dicen los a u t o r e s d e l a s ordenanzas; p e r o e n él hay el aliento de una preocupación social rudimentaria, d o n d e apunta el a r b i t r i s m o de la tasa, q u e aparte de s u artificio p u e d e ser quizás s i g nificativo de u n principio de solidaridad económica, q u e aspiraba a sofocar e n s u s o r í g e n e s las bajas en el precio p o r e s p e c u lación ilícita. E l p r e c e p t o e s con todo, y a p e s a r de la g r o s e r a o burda e x p r e s i ó n q u e alcanza, i n t e r e s a n t e . A ello se a g r e g a q u e «por q u a n t o u n o de l o s m á s r e g u l a r e s tratos de la v i n a t e r í a es que muchos dueños de heredades por no tener m e d i o s con q u e lavorearlas s e v a l e n de o t r o s q u e les d a n d i n e r o s para e s t e efecto a q u e n t a de la v b a de s u s Viñas, las q u e al t i e m p o de la v e n d i m i a h a n de recojer d e Se a d v i e r t e a continuación q u e «uno d e s u cuenta l o s c o m p r a d o r e s , o b i e n p o r cal o s principales m o t i v o s del decaecímiento r r e t a d a s , o bien por caldos, o por a p r e c i o s , de la vinatería, ha m a n i f e s t a d o la e x p e r i e n - ' o p o r e s t a s anticipaciones, c o n s i g u e n el cia, c o n s i s i e en que s i e n d o el n ú m e r o de l o s c o m p r a r a muí b a j o s precios la carretada c o s e c h e r o s g r a n d e , y m u c h o s de ellos pode v b a , en que no s o l o perjudican a s u s b r e s , por la falta de medios c o n s i g u e n l o s vendedores sino a otros que por no hacer factores Con a l g u n o s el que l e s den l o s v i n o s mal Tercio e s t á n atenidos a los precios g u e p a r a fuera del R e i n o a bajos precios, hao t r o s hacen s i g u i é n d o s e de aquí también e l c i é n d o s e a r b i t r o s de ellos d i c h o s factores, a g r a v i o de q u e por las anticipaciones p a c y lo m i s m o hacen l o s t a b e r n e r o s , h a c i e n d o tan el a t e n e r s e a precios de o t r o s p a g o s d e con e s t o e j e m p l a r y p r e c i s a n d o con él a q u e inferior calidad, para e v i t a r e s t o s y o t r o s l o s d e m á s practiquen lo m i s m o v a l i é n d o s e perjuicios, h a y a de s e r facultativo, en la para ello d e m u c h o s artes y m o d o s , d e d h a J u n t a y D i p u t a d o s el h a c e r el precio, o s u e r t e q u e con ellos c o n s i g u e n utilizarse, y p r e c i o s de la v b a en el m i s m o m o d o q u e e n d e s h a c e r la Vinatería, para q u e e s t o s e reel v i n o , del qual n o s e ha de p o d e r v a j a r m e d i e l o s d h o s D i p u t a d o s h a y a n de tener p o r el C o m p r a d o r ni V e n d e d o r , y h a y a n d e la facultad de q u e j u n t o s en los t i e m p o s incurrir por su c o n t r a v e n c i ó n en la m i s m a l o p o r t u n o s , c o n s i d e r a n d o las circunstancias p e n a p o r Carretada d e v b a q u e q u e d e estade l o s t i e m p o s , hnyan d e abrir y hacer el blecida en el Capítulo a n t e c e d e n t e con la precio del Vino así p" fuera de e s t o s Reym i s m a aplicación, pero en u n o y en o t r o n o s c o m o para dentro de esta Ciudad, siemc a s o ha de hacer (sic) facultativo en el d u e p r e q u e lo t e n g a n p o r combeniente, del cual ñ o v e n d e r a m á s precio que el señalado.» n o h a y a n d e p o d e r bajar, ni l o s c o m p r a d o E s t o era a cuanto p o d í a n alcanzar l o s res, ni los v e n d e d o r e s con pena así el u n o a u t o r e s de las O r d e n a n z a s y cuanto era con (como) el otro de s e i s mil m r v s p o r d a d o d i s c u r r i r a s u p r o b a b l e inspirudor el cada vota en q u e se bajare del precio q u e A b o g a d o de l o s C o n s e j o s d o n J u a n B r u n o a s í s e hiciere aplicado p o r tercias p a r t e s de Padilla, q u e a s e s o r a con el criterio d^í REVISTA DEL ATENEO 77 q u e se eviten las pérdidas y considera q u e una medida o sanción pecuniaria basta para el remedio d e los males. Se está lejos, muy lejos, o sea a u n a distancia que ahora llamaríamos astronómica, de la inteligencia que supone una cooperativa nacional como la de Dinamarca, q u e en el comercio de h u e v o s , leche y m a n t e c a , - productos tod o s q u e no son ni m á s ni m e n o s refractarios a tal organización que el vino—sabe evitar los e s t r a g o s d e la codicia individual y aprovecha todas las ventajas de la acción colectiva, mediante el sindicato de l o s productores. Y todavía, cuando n o s acercamos en Jerez a d o s s i g l o s desde la fecha de e s tas Ordenanzas d e la vinatería, las c o s a s de ella siguen siendo lo q u e fueron, y, salvo las variaciones d e detalle, l o s p r o b l e m a s Siguen intactos, p o r continuar siendo lo que eran para e s t o s m e n e s t e r e s l o s cerebros y las v o l u n t a d e s : anárquicos, adustos, fieramente individualistas, indisciplinndos, esclavos cavilosos, s i n espíritu social q u e convierta el pueblo e n verdadera ciudad y la tribu atormentada p o r hostilidades infinitas, en comunidad social avisada d e q n e la energía personal suele s e r m u y pobre cosa si s e compara con lo q u e alcanza el e s píritu de solidaridad, q u e e s tan solo el verdadero v e n c e d o r d e l o s obstáculos. la cría. Juntóse de ellos una bandada espesa que cubría los aires, y hecha compañía se partieron juntos a buscar la vida; llegaron a uu país de muchas huertas, cou frutales y frescuras, donde se quisieron quedar, parecióudoles lugar de mucha, recreación y entretenimiento; mas cuando los moradores de aquella tierra los vierou, armaron redes, pusiéronles laz"8, y poco a poco los iban destruyendo. Vióudose pues, los tordos perseguidos, buscaron otro lugar a su propósito, y halláronlo tal como el pasado, mas acontecióles también lo mismo, y también huyeron con miedo del peligro. De^ta manera peregrinaron por muchas partes, hasta que casi todos ya gastados, los pocos que dellos quedaron, acordaron de volverse a su natural. Cuando sus compañeros los vieron llegar tan gordos y hermosos, les dijeron: «¡A.h, dichosos vosotros, y míseros de nos que aquí nos estuvimos, y cuales veis estamos flacofl. Vosotros venis que da contento veros: la-pluma relucida, medrados de carne, que ya no podéis de gordos volar con ella, y nosotros cayéndonos de pura hambre>. A esto les respondieron los bien venidos: «vosotros no consideráis más de la gordura que Preoifamecite y al llegar a este p e r í o d o l nos veis que si panáredes por la imagide las Ordenanzas d e la vinatería jerezana' nación los muchos que de aquí salimos en el siglo X V I I I , e s d o n d e aparece defini- y los pocos que volvemos, tuvióradea por m^jor vuestro poco sustento segudo el criterio q u e entonces s e profesa a ros, qu« nuestra hartara con tantos pep r o p ó s i t o del problema q u e l o s autores d e ligriis y sobtei-altos». Los qne ven los aquéllas denominan s e r d e «ai^ravios, pergustos del matrimonio y no pasan dé juicios y aun fraudes e n el precio d e loa allí, a ver que de diez mil no escapan Jornales d e l o s Trabajadores d e l a s Viñas». diez, tuvieran por mejor su seguro esLa importancia del «capítulo», y el satado de solos, que los trabajos y calamibor d e las consideraciones q u e sugiere, justifican la mención q u e d e todo ello ae dades de los mal acompañados.» hará e n el artículo siguiente. —o— Apuntes escogidos DE MATEO ALEMÍN.—(Ouzmán de •Alfarache).—«Para los que nunca supieron del matiimonio y lo desean, pudiérales traer a propósito lo que les pasó a los tordos uu verano después de km.Gis.-^(Esimia—Notas de viaje). —«Más qne los gallos y más que los toros, me divirtieron los diputados a Cortes»—«Tal es este famoso Oastelar, catedrático de historia en la Universidad, fecundísimo escritor de política, dé arte y de religión, publicista que c o 8 e - „ cha cincuenta mil francos al año en los] 78 REVISTA DEL ATENEO periódicos americanos, individuo de l a Academia española; señalado con el d e d o por las calles, festejado del pueblo, amado de los enemigos; joven, gentil, vanidozuelo, generoso y gonrado>.— «Pero layl no es más que literatura p a r a los ojos y para los oidos; no e s más que música y pintura; rara v e z l a musa deja caer de en medio de un ramil l e t e de flores la joya de un pensamiento; y de esta lluvia laminosa no queda más que un ligero perfume en los aires y el e c o de un l e v e murmullo e n e l oído.» Referencias Embajadores Hace pocas semanas asistía a n n banquete dado en Roma por una princes a polaca, al cardenal Kagonesi que fué por cierto Nuncio de Su Santidad en Madrid, y al referirse su Eminencia a loa momentos imprevistos que, a pesar del protocolo, suelen ofrecer las audiencias concedidas por el Papa, hubo de referir lo ocurrido en la visita de despedida diplomática de un Embajador de la Gran Bretaña ante el Pontífice actual. T ello fué que habiéndole preguntado s i estaba contento del tiempo de residencia que llevaba en Roma, contestó que sí; pero qne le quedaba el disgusto de regresar a su país sin haber logrado T e r lo que, en su calidad de diplomático, l e hubiera interesado más. — j,T qué es lo qne le interesa tanto y no ha conseguido llegar a ver? —;Ao7t.'—Contestó tranquilamente. —Uu cónclave. Santísimo Padre, un cónclave nada más. Una vez dicho esto, concluyó sonriente el Cardenal, no fué ya fácil que continuara por mucho más tiempo la audiencia concedida bondadosamente por Su Santidad. Es lo más probable que en la anterior referencia no haya ni una palabra de verdad y que tenga tan solo el valor pintoresco que hay en otra recogida por Baroja en su Juventud y egolatría, sin duda alguna injusta y malévola, referida al señor Groízard como Embajador de España en el Vaticano, y que copiada a letra dice así: «.. León X I I I le preguntaba en chapurrado ítalo-español, delante de su secretario el cardenal Bampolla:—El señor Ambasciatore ino parla el italianoT — No, el italiano, no; lo entiendo un poco.—El señor Ambasciatore ¿parla el inglese?—El inglés, no; no lo hablo— dijo Groizard.—El señor Ambasciatore ¿parla el tudesco?—El tudesco, el alemán, no, no.—El señor Ambasciatore, sin dnbbio, jparla el francesel—iBl francés? No. Lo traduzco un poco, pero no lo hablo —Allora ¿qué parla el señor Ambasciatore? — preguntó sonriendo León X I I I , a su secretario.—El señor Ambasciatore parla un estúpido dialecto que se llama el extremeño o cosa así—contestó Hampolla del Tindaro, inclinándose al oído de Su Santidad, Zaida la jerezana, 6azul u Lindaraia E n la fresca umbría de la bodega y acomodados en buenos sillones de Le brija, los dos ancianos, don Rodrigo y don Genaro, alternan los ratos de plática, a propósito del libro en pergamino que traen entre manos, con sorbos de vino ilustre, un c poquito hecho y amoro- so» . Son personajes de respeto, de nobles apellidos y costumbres jerezanas rancias. Don Rodrigo es un viejo nervioso, acartonado y vivo. Don Genaro es ventripotente, solemne y lento. En su ancianidad hay la calma de una tarde de verano y su calva tiene en su brillo REVISTA DEL ATENEO I marfileño grumos rosados, que recuerdan la piel de maduro albaricoque. En cambio don Rodrigo tieue semblante ceniciento, crespas las canas, inquietos los ojos ratoniles y el bigotíii como hecho de púas de alambre galvanizado, o mejor quizás, de brillantes y menudos alfileres. Hablan, leen y bebeu, y leen, beben y hablan. Oigamos lo que dicen, olvidemos lo que beben, y fijémonos bien en lo que el uno al otro va leyendo. D. Rodrigo.—¿Y es de amores, compadre, ¡a historia de Gazul? ¿Y fué ese Gazul, hombre de bueu linaje? ¿Qaó tuvo él que hacer eu Jerez o cou las jerezanas? D. Genaro.—Aquí lo reza el libro. Oiga Vd., que es cosa buena: «Yendo, pues, los famosos caballeros a Granada, atravesando por la Vega, dieron en el camino de Loja, por el cual vieron venir muy apriesa un caballero moro, que pareció ser de valor por su buen talle y librea. Era la marlota(*) de damasco verde con muchos tejidos de oro, y plumas verdes, blancas y azules. En medio de la adarga blanca, estaba pintado un ave fénix, puesta sobre unas llamas de fuego y una letra en círculo q u 3 queiía decir: Segundo no se halla. El caballo era bayo, cabos negros, y en la gruesa lanza puesto un pendoncillo verde y rojo. Parecía tan bien el moro, que dio grandísimo contento su vista a los caballeros, y le aguardaron a que llegase, y en llegando...» D. Rodrigo.—Por la Madre de Dios, salte en la leyenda y vengamos a parar, compadre, en saber de una vez quién «ra. D. Genaro.—Bueno, hombre, bueno. Aquí más abajo lo dice ya muy claro: «Sabed, señores caballeros, que a mí me llaman Mohamad Gazul, que soy natural de Granada, y vengo de Sanlúcar porque allí está la prenda más querida y más amada que tengo en esta vida:,mi hermosa dama, llamada Lindaraja, del (*) Vestidura morisca a modo de s a y o v a q u e r o . 79 Hnaje de los nobles caballeros Abencerrajes. Ausentóse de Granada, y se fué a Sanlúcar en casa de uu tío suyo, y yo la acompañé... Con la vista de mi señora vivía contento, y ahora no lo estoy. Supe en Sanlúcar cómo los Abencerrajes se habían tornado cristianos, y servían al rey don Fernando, y que eu Granada había grandes alborotos y guerras civiles, y la reina Sultana estaba presa en juicio de batalla; y como soy de su paite y todos los de mi linaje, vengo para ser uno de los cuatro caballeros que han de defender a la reina, siendo hoy el postrero día del plazo; y por tanto demos priesa...» D. Rodrigo.—Que es lo que yo digo también, para que en bebiendo esta copa, me busque Vd., aunque sea saltando hojas, lo que ahí se diga de Gazul y Lindaraja. D. Genaro. — Todo sea por Dios, compadre y por el genio tan fuguilla que le ha dado... Verá usted, verá usted... Hay que saltar lo menos cinco hojas... Pero oiga usted, oiga usted, que aquí viene lo bueno:... «Y pues ya hemos acabado de decir todas las guerras civiles, y los bandos de los Zegiíes y Abencerrajes, diremos alguna cosa de don Alonso de Aguilar, y como le mataron los moros en Sierra Bermeja...» Bueno, esto no es... «con algunos romances de su historia...» Tampoco... aunque sí... «...y daremos fin a los amores de Gazul y Lindaraja...» D. Rodrigo.—Eso, eso; que lo demás es mucha palabrería llena de pitos y nautas. D. Genaro.—«Así como bautizaron a Gazul, y habiéndole hecho el rey merced, pidió licencia para ir a Sanlúcar, y diósela. Partióse luego y llegó con brevedad, con el deseo que tenía de ver a su señora, y le hizo saber con un paje su venida. Ella estaba enojada con él sobre ciertos celos, y no quiso oir al paje, de lo cual le pesó a Gazul; y sabiendo que en Gelves se jugaban cañas, porque el alcaide de allí las había ordenado por la paz de los reinos, quiso ir a jugarlas 80 • REVISTA DEL ATENEO para mostrar su valor; y así un día se puso muy galán, !a librea... D. Rodrigo.—Palabrería, compadre. Al grano de esos amores. E n la plaza de Sanlúoar galán paseando viene, el a n i m o s o Gazul de blanco, m o r a d o y v e r d e . Q u i é r e s e partir el m o r o a j u g a r cañas a Gelves, q u e liace fiestas su alcaide p o r las paces de los r e y e s . Adora una Abencerraje, reliquia de los v a l i e n t e s que mataron en Granada los Zegríes y Gómeles. P o r d e s p e d i r s e y hablarla v u e l v e y r e v u e l v e mil v e c e s , p e n e t r a n d o con l o s ojos las v e n t a n a s y p a r e d e s . A l cabo u n a hora de n o c h e de esperanzas i m p a c i e n t e s , viola v e n i r al b a l c ó n h a c i e n d o los a ñ o s b r e v e s . A r r e m e t i ó s u caballo v i e n d o aquel sol que a m a n e c e , h a c i e n d o qne se arrodille y el s u e l o en su n o m b r e bese. Oon voz t u r b a d a le dice: «No e s posible s u c e d e r m e cosa triste en esta e m p r e s a , h a b i é n d o t e v i s t o alegre. A l l á m e llevan sin alma obligación y parientes; v o l v e r á m e mi cuidado p o r v e r si de mi lo t i e n e s . D a m e una e m p r e s a a m e m o r i a , y n o para que me acuerde, s i n o para q u e me adorne g u a r d e , a c o m p a ñ e y esfuerce.> Celosa está Lindaraja, q u e de celos g r a n d e s m u e r e de Zaida, la de J e r e z , p o r q u e s u Gazul la quiere; y de e s t o la han i n f o r m a d o , q u e p o r ella ardiendo m u e r e ; y a s í a Gazul le r e s p o n d e : <Si en la g u e r r a te sucede, c o m o mi alma d e s e a y el t u y o falso m e r e c e , no volverás a Sanlúcar, D. Genaro.—«...y antes de partir se f u é por la calle d e Lindaraja p a r a verla... y por esto se d i c e este romance: tan u f a n o c o m o s u e l e s , a.los o j o s q u e te adoran y a l o s que m á s te aborrecen. Y p l e g u é Alá que en las cañas l o s e n e m i g o s que tienes, te tiren secretas lanzas, porque mueras como mientes y q u e traigan f u e r t e s j a c o s debajo l o s alquiceles, p o r q u e si q u i e r e s v e n g a r t e , acabes, y n o te v e n g u e s . T u s a m i g o s n o te a y u d e n , t u s contrarios te atrepellen, y q u e en h o m b r o s dellos s a l g a s , cuando a servir damas entres. . Y q u e en l u g a r de llorarte las que e n g a ñ a s y entretienes, con maldiciones te a y u d e n y de tu m u e r t e se alegren » P i e n s a Gazul que se burla q u e e s p r o p i o del inocente; y a l z á n d o s e en los e s t r i b o s , tomarla la m a n o quiere, «Miente, la dice, s e ñ o r a , el m o r o que me r e v u e l v e , a quien e s t a s maldiciones le v e n g a n , p o r q u e me v e n g u e . Mi alma aborrece a Zaida; de q u e la a m e se arrepiente: m a l d i t o s sean l o s a ñ o s que ia s e r v í por mi s u e r t e . D e j ó m e a mí por un m o r o m á s rico de p o b r e s bienes.» E s t o que o y e Lindaraja a q u í la paciencia pierde. A e s t e t i e m p o p a s ó un paje con s u s caballos jinetes, que los llevaba gallardos d e p l u m a s y de jaeces. La lanza con q u e ha de entrar la t o m ó , y fuerte a r r e m e t e , haciéndola mil p e d a z o s contra las m i s m a s p a r e d e s . Y m a n d a q u e s u s caballos jaeces y p l u m a s t r u e q u e n , l o s v e r d e s en l e o n a d o s , p a r a entrar l e o n a d o en G e l v e s . REVISTA DEL ATENEO D. Rodrigo.— ¡Vaya uu romauce, compadre, vaya un romance de rechupete...! Descause usted un poco en la lectura, pero no mucho, que ya me pica la curiosidad de ese lance de amor y celos... ¿Se acuerda V. compadre de lo que hizo con V. Frasquita, la de la calle de los Morenos? D. Genaro.—¿Y con V. Luisilla la de la calle de la Reudona? D. Rodrigo. — Mire V. compadre, más vale que uo hablemos. D. Genaro.—Pues sigamos con la lectura y oiga V. lo que aquí apunta del mal de los celos:... «con verdad dicen los que dallos tienen experiencia, que es cruel mal de rabia: e&to nace de los amantes que son mal considerados: si no, mírese por Zaida la de Jerez, que después de seis años de amores, y de otros dares y tomares que tuvo con Gazul...» D. Rodrigo.—¡CaracolitosI ¿Con que seis afios de amores, y otros dares y tomares? ¿Sabe V. que el libro se explica? ¡Vaya si se explica! Siga, siga... —D. Genaro. — «...inconsideradamente le olvidó, y se casó con Zaide de, Sevilla, por ser rico; y que Gazul no lo era tanto, no mirando el valor de las personas que eran diversas; porque Gazul, aunque no era rico, era noble de linaje, muy valiente y gentil hombre, como ya se ha dicho; y uo era tan pobre, que no tuviese hacienda que valía más de treinta mil doblas, y muy emparentado en Granada, y todos los de su linaje eran muy ricos y estimados; mas porque el moro Zaide era de mayor riqueza le escogió por su marido. Mal haya la riqueza, pues que muchas veces por ella pierden muchas personas nobles, muy buenas ocasiones por uo ser ricos, como ahora tenemos ejemplo en Gazul que le desecharon, porque decían que uo era tan rico como Zaide; pero a mi parecer no se puede creer que Zaida olvidase a Gazul por ser pobre, al cabo de seis años de amores, en el cual tiempo no podría ignorar Zaida su necesidad, y no l ^ o d í a ser perfecto amor, si fuera funda- 81 do en ititorés, porque por eso pintan- a Cupido desnudo: que se entiende qué los amantes han de estar desnudos dé todo punto de materia de interés...» D. Rodrigo.—¡Qué bien hablado yqué bieu traído y cómo pone el escriba» no que ha escrito eso, los puntos sobré' las íes...! D. Genaro.—«Pues viniendo al caso, Gazul servía a Zaida eu tiempo que se trató el casamiento con el moro de Sevi-' lia, y nunca pudo alcanzar Gazul lo que pretendía, porque sabía Zaida que s u s ' padres no querían casarla con él,sino con el sevillano, por tener algún deudo con él, y por ser más rico que Gazul; y por eso no le favorecía, aunque le amaba desecreto, y no lo manifestaba por no datdisgusto a sus padres. Pues estando yá' tratado el casamiento, una noche en cierta zambra que se hacía en la casa de Zaida se halló Gazul, porque entonces había licencia para entrar de paz los moros en las tierras de los cristianos, a tratar o a hablar con los demás moros que estaban en ellas. Pues como se halló allí, danzó la zambra con Zaida; y estando danzando asidos de las manos, como es costumbre eu aquel baile, no pudo refrenarse Gazul tanto con el demasiado amor que a Zaida tenía, que al tiempo que acabó de danzar no la abrazase estrechamente; lo cual, visto por el moro sevillano, así como un león, lleno, y ciego de cólera, puso mano a su alfanje y fué a herir a Gazul, el cual se puso en defensa, y aun hubiera ofendido muy mal al desposado, si no fuera por lá gente que se puso de por medio. Alborotada la sala de Zaida por esta ocasión, sus padres della se enojaron mucho con Gazul, y le dijeron que se fuese a su casa. Gazul, sin replicar en cosa alguna, se salió muy enojado de allí, y juró de matar al desposado, y para ello aguardó tiempo y lugar oportuno; y sabiendo cuando se desposaba Zaida, ya que era hora, se aderezó muy bien, y subió en un muy buen caballo, y partió de Medina Sidonia para Jerez, y entró al anochecer cuando salían Zaida y s u despo- 82 REVISTA DEL ATENEO sado, acompafiados de muchos caballeros así cristianos como moros, de su casa, para ir a otra donde se habían de celebrar las bodas; lo cual visto por Gazul, rabioso de celos y de cólera, echó mano a un estoque y embistió con el desposado y le dio una estocada, de la cual quedó muerto... Admirados quedaron todos los que iban acompañando a los desposados de lo que Gazul hizo, y algunos heridos, porque pretendieron vengar la muerte del desposado; y visto que no podían ofender a Gazul por ir a caballo y por ser valiente, alzaron el cuerpo del moro ya difunto, y le volvieron a casa de Zaida haciendo grandes llantos sus parientes y ella; la cual toda aquella noche no cesó de llorar a su amado esposo, y no le quedó de sus llantos otro consuelo, sino que sería posible que el enamorado Gazul tornaría a servirla como solía, y qne se casaría con ella; lo cual sucedió muy diferentemente. La mañana venidera fué enterrado el difunto con mucha pompa, no sin faltar llanto de una parte y de otra. Los parientes del muerto se conjuraron de seguir a Gazul hasta la muerte por vía de justicia, porque de otra suerte no tenían remedio... Finalmenie, el mismo rey puso la mano en este caso, y con él otros caballeros de los más principales de Granada; y tanto hicieron en ello, que condenaron a Gazul en dos mil doblas para las partes, y así fué libré de este negocio.» D. Rodrigo.—Le digo a Vd.. mi sefior don Genaro, que la sangre se me alAdornndo de p r e s e a s de la bella Lindaraja se parte el fuerte Gazul a Gelves a j u g a r cañas. Cuatro caballos g i n e i e s lleva cubiertos de galas, con mil cifras de oro fino, que dicen: Abencerraja. Cada librea de Gazul era azul, blanca y morada, los penachos de lo m i s m o oon una pluma encarnada. De costosa argentería, borota con esos sucedidos, y que entonces sí que había gente guapa y se arreglaban las cosas de justicia en un santiamén y en menos que canta un gallo. D. Genaro.—Pues yo digo que ahora es mejor que entonces, y más el sosiego de hombres de bien, aunque no sean tantas las estocadas, los atropellos ni las bizarrías. D. Rodrigo.—¿Y para qué disputar en vano sobre eso? Cada tiempo sus hombres, y a la hora de la siesta, máa vale el entretenimiento de estas historias que desear que vivan los hombres, como caballeros y amantes, sin cesar en las trifulcas y pendencias. D. Genaro.—De acuerdo, compadre. Pero acabemos con esta lectura y volvamos a lo de Gazul eu Gelves. D. Rodrigo.—Eso. Y a enterarnos del fin que tuvo lo de los celos con él de Lindaraja. D. Genaro.—Justo... Y cabalmente aquí lo explica todo bien el escribano autor, cuando dice: «...ella se quitó del balcón muy enojada y confusa, y dio con su mano a las puertas de la ventana, y con mucho furor la cerró iuconsideradamente; mas después, siendo dello arrepentida, como aquella que amaba de todo corazón a Gazul, enviándole a llamar, que le esperaba en su jardín, trató con él muy largas cosas, y ella le dio para irse al dicho juego de caflas a Gelves ricas preseas por su memoria. Y desto se hizo este romance, que dice así: de fino oro y fina plata, pone el oro en lo morado, la plata en lo rejo esmalta. Un salvaje por divisa lleva en medio de la adarga, que desquijara un león, divisa hermosa y usada de nobles Abencerrajes que fueron fior de Granada, de todos bien conocida y de muchos estimada. Llevaba el fuerte Gazul, por respeto de BU dama REVISTA DEL ATENEO que era de Abencerrajee a quien por e x t r e m o a m a b a , u n a letra en l e n g u a m o r a q u e dice: Nadie la iguala. De aquesta s u e r t e Gazul de G e l v e s entró en la plaza, con treinta de s u cuadrilla que así concertado estaba, de u n a librea v e s t i d o s que admira a q u i e n l o s miraba; y una d i v i s a sacaron que n i n g u n o d i s c r e p a b a s i n o fué s ó l o Gazul en l a s cifras q u e llevaba. Al s o n d e l o s añafiles el j u e g o s e comenzaba, tan trabado y tan r e v u e l t o q u e parece u n a batalla. Mas el b a n d o de Gazul en todo lleva ventaja; el m o r o caña n o tira q u e n o aportille una adarga. Mfranlo mil d a m a s m o r a s de balcones y v e n t a n a s , también lo e s t a b a m i r a n d o la h e r m o s a m o r a Zaida; la cual dicen de Jerez q u e en l a s fiestas se hallara. Vestida v a de l e o n a d o p o r el luto q u e llevaba p o r s u e s p o s o tan q u e r i d o , q u e el b r a v o Gazul matara. Zaida b i e n le reconoce í ; ; D. Rodrigo.—Bueno está el romancito, pero bueno. ¿Y sabe Vd., compadre, que nuestra paisana morisca es al fin y al cabo muy simpática? D. Genaro.—No lo niego, pero es el caso que la granadina y sanluquefia fué por fin la que llevó el gato al agua. Nuestra Zaida fué, más que mala, desgraciada, víctima de la ley de la codicia, que es universal... y jerezana... D. Rodrigo.—Pues vamos a v e r , compadre, cómo fué eso de Lindaraja después que nos bebamos otra cepita para que pase el susto que me dio con su desmayo, nuestra pobrecita Zaida. D. Genaro.—Pues oiga Vd., y a ver 81 acabamos, que voy teniendo ya, con t a n t a leyenda, la vista y la cabeza u n e n el tirar de la c a ñ a . A c u é r d a s e en s u m e m o r i a d e aquellas c o s a s p a s a d a s , c u a n d o Gazul la s e r v í a y ella le fué tan ingrata. Muy mal p a g ó s u s servicioa y lo m u c h o q u e él la amaba; s i e n t e t a n t o dolor d e e s t o q u e allí c a y ó d e s m a y a d a . Y al cabo que v o l v i ó en ui, 8 u criada la hablara: «¿Qué e s e s t o s e ñ o r a mía? ¿Por qué causa te d e s m a y a s ? Zaida r e s p o n d i e r a así, con v o z m u y baja y t u r b a d a : « a d v i e r t e bien aquel m o r o q u e arrojó ahora la caña. A q u e l s e l l a m a Gazul, c u y a fama e s bien n o m b r a d a ; s e i s a ñ o s fui del servida, s i n de mi alcanzar n a d a . Aquel mató a mi m a r i d o y de ello y o fui la causa; y con todo e s t o le q u i e r o y le t e n g o acá en el a l m a . H o l g a r a q u e m e quisiera, p e r o n o m e e s t i m a en nada, a d o r a u n a Abencerraje, por quien v i v o d e s m a y a d a . » E n e s t o se a c a b ó el j u e g o , y la fiesta aquí s e acaba: Gazul s e parte a Sanlúoar con m u c h a honra g a n a d a . poquillo mareadas. Dice... dice... Aquí está... «Muy maravillados quedaron en Gelves de la bondad y fortaleza de Gazul, y cuan bien lo había hecho en el juego de cañas; y de su valor quedaron muchas damas amarteladas, y se holga.ron de ser amadas de tan buen caballero...» D. Rodrigo.—¡Vaya una gracial... Bondad y fortaleza de Gazul... damai amarteladas.. Que hay quien tiene una suerte de raya... No sabía yo, en mi tiempo, como eran las niñas de Gelves... Palabra. D. Genaro.—«Llegado Gazul a Sanlúcar, luego fué a ver a su dama Lindaraja, la cual uo se holgó poco de su venida, y preguntándole muy por extenso &4 REVISTA DEL ATENEO todo lo que en Gelves había pasado, el enamorado Gazul la satisfizo de todo con mucha alegría... y ordenaron de casarse, y Gazul se la pidió a su tío, en cuyo poder estaba Lindaraja; y así se celebraron la bodas, y fueron muy costosas, y se hallaron en ellas muchos caballeros cristianos y moros... Duraron estas fiestas dos meses, al cabo de los cuales todos ios caballeros que habían venido de Granada, se volvieron, llevando consigo a los desposados, los cuales en llegando fueron a besar las manos a los Reyes Católicos, de lo que holgaron mucho en verlos, y mandaron que todos los bienes del padre de Liúda raja se los entregasen a Gazul y su esposa. Tornóse cristiana Lindaraja y llamóse doña Juana; él se llamó don Pedro Gazul cuando le bautizaron.» Con lo que acabada en este punto la lectura, se quedaron silenciosos el vejete don Rodrigo y el anciano don Genaro. Hubo aquél tan sólo de preguntar a éste, quién había compuesto el libro del que había oído leer las desgracias de la jerezana Zaida, la aventura de su arrebatado Gazul y el caso de amor y celos de la triunfante Lindaraja; y habiendo ido a buscar don Genaro, al principio y final de los folios, este dato, se vino en conocimiento de que la obra era la Historia de los bandos de los Zegríes y Abencerrajes, cuyo título más conocido es el de Guerras civiles de Granada, y de que al final de ellas hay escrito: «Sacólas eu limpio y acabólas Ginés Pérez de Hita, vecino de Murcia, en 22 de noviembre de 1597». ESPERANTO Notoj de Esperantisto Notas de un Esperantista Dum la unua duonmnnato Augusto okazis en Vieno la XVI" Universala Kongreso de Esperanto, al kiu cheestis pli ol 3000 esperantistoj. La pli granda parto de ghia tasko estas de dedicbita al internaj esperanta] aferoj. En la primera quincena de Agosto se celebró en Viena el XVI Congreso Universal de Esperanto, con asistencia de más de 3.000 delegados. La mayor parte de sus trabajos han estado dedicados a asuntos de organización interna. —o— Granda sukceso por Esperanto estas atingita dum la Kongreso de Komercaj kaj Industriaj Lernejoj de Portugalujo. Uouvoche estis akceptata la rezolucion Un gran éxito para el Esperanto fué alcanzado en el Congreso de Escuelas Comerciales e Industriales de Portugal. Por unanimidad fué aceptada la resolu- Manuel Fernández y C.^ S. L JEREZ Coñacs. Vinos selectos. jUmonüllado ''Victoria". Jerez Quina. 85 REVISTA DEL ATENEO ción de introducir la enseñanza de Esperanto en dichas Escuelas, haciéndose constar el triunfo obtenido con el curso que se estableció en la Escuela Industrial de Fonseca Benavides. de enkondukí la instruon de Esperanto en la nomitaj Lernejoj, sciigante la sukceson atingita per la kurso starigita en la Industria Lerneio de Fonseca Benavides. (De Arguso-México). (El Arguso-Neksico). —o— —o— «Radio News» la revuo pri Radio pli grande kaj pli legata en la tuta mondo, akceptis Esperanton kiel iuternacia nelpa lingro. La nomita revuo publikigbis artikolon de J. D. Sayers, pri la temo «Esperanto la tutmonda lingvo de Radio». «Radio News» la Revista de Radio más grande y más leida en el mundo, ha aceptado el Esperanto como lengua auxiliar internacional. Dicha Revista ha publicado un artículo del Sr. D. Sayer, acerca de «Esperanto la Lengua mundial del Radio». (De Arguso). (De Arguso). ¿CIENCIA O U n o de los m á s esclarecidos críticos d e nuestros días e x a m i n a y j u z g a la valiosa labor de Pereda como novelista y recaba Para tan i n s i g n e maestro m a y o r gloria de la que e s t u v i e r o n escatimándole los cenaculos literarios de la época, aunque e l público, a u s e n t e de pasioncillas y de prejuicios, le otorgó sin cicatería. Y , al establecer u n parangón entre Galdós y P e r e d a , p a r e c e resumir el trabajo crítico resucitando u n tema viejo y p l a n t e a n d o una disyuntiva a l a r m a n t e : «¿Inteligencia o v o l u n t a d ? iCiencia o virtud?» ' \ j j j j N u n c a u n a conjunción habrá impresionado tanto como esa «o» bifurcadora, c u y o lugar debiera ocupar u n a atadora «y». I^ero s e g u i d a m e n t e ocurre la pregunta de si e l problema así enunciado, e x i s t e o p u e d e existir. Y se l e v a n t a la suspicacia de que el dilema n a z c a de una p r e v e n c i ó n inocente. S e h a n elaborado c o n frecuencia, para despertar i n t e r é s en c i e r t a s lecturas y e n a l g u n a s producciones escénicas, dos caracteres típicos, casi siempre irreales y e x c e p c i o n a l e s a lo sumo. D e un lado, el de una Ignorancia sumisa, bondadosa, semillero de virtudes y de paz e n e l espíritu. F r e n t e VIRTUD? ella,'la rebeldía y la presunción, r e v e s t i d a s con aparatoso e insubstancial a t a v í o de ciencia. Y , por de contado, el artificio de acumular todos los e l e m e n t o s a v i v a d o r e s de simpatía en el primero de esos c a r a c t e r e s , mientras que al s e g u n d o s e le agobia c o n todos los resortes de lo repulsivo. A s í ¿quién duda e n conceder preferencia a la A r c a d i a de la ignorancia.^ ¿Y quién no se r e l a m e con la g o l o s i n a de é g l o g a tan s u g e s tiva? P e r o cuando se recapacita ¿cómo no sospechar que s e está eíifrontando un artilug i o literario sin existencia real? ¿ D e dónde y por qué suponer que ciencia verdadera y virtud c o n s c i e n t e s e excluyen? E l hombre de ciencia r e c o n o c e con modestia que todo el caudal de sus conocimientos s e halla comprendido entre los dos extremos que enunciaba P a s c a l : entre la i g norancia pura y la ignorancia sabia, de la que se percata porque después de recorrido todo el c a m i n o abierto al entendimiento, no alcanza m á s que una porción infinitésima de la v e r d a d que persigue. Con criterio, tan c e r t e r a m e n t e humilde, s e j u z g a la ciencia a sí propia. 86 REVISTA DEL ATENEO Y la virtud—humilde por naturaleza— proclama que el más perfecto peca al día siete v e c e s . P e r o a pesar de valores tan mermados, como se adjudican la ciencia sana y la virtud consciente, poseen una dignidad y una alteza a la que no puede aspirar la virtud semiinconsciente: esa beatifica virtud del ignorante. Porque siendo ésta más bien una propensión instintiva en el sujeto, carece de valor intrínseco, por faltarle esfuerzo: el trabajo para conseguir. Cuando el bien obrar c i e g o se aprecia demasiado, queda el resquemor de si influirá en ese aprecio algo de comodidad social. E l buen hombre que todo lo soporta y sufre; que come sus m i g a s sin chistar; que no siente comezón aunque viva en un ambiente de anormalidad y de injusticia; que no ha visto en la geografía de su espíritu «más río que el de su patria», no es elemento de discordia. E s t á moldeado y es moldeable. P e r o en las determinaciones internas de su conducta hay poco de intelig e n c i a y no mucho de voluntad libre. E n nivel semejante se encuentra la virtud basada en la llamada fe del carbonero. Quizás denominüda así porque es tan obscura como su mercancía. Y también porque necesita una luz—la de la inteligencia— para convertir la materia inerte en brasa viva, de la que brote el calor que prístinamente no existiera. Estaría allí en e n e r g í a potencial; pero sólo la inteligencia es capaz de convertirlo en e n e r g í a dinámica. M e n g u a d a s virtudes las que se resfrían con el aire de la ciencia. Con ellas contrasta las de un Franklin, prototipo y dechado del autodidacto, porque no solamente se instruy ó , sino que supo enfrenarse y educarse en la práctica de una moral austera. Si inteligencia y voluntad son inseparables en l o s hechos triviales y comunes; sí no cabe resolución sin previo conocimiento; si en el punto de partida marchan unidas ambas facultades, no s e concibe que a medida que avanzan,—conréelo ejercicio—se vayan apartando y desviando de tal modo que surja la cuestión fatal de decidir la primacía entre una y otra. N o : es que la ciencia fatua no merece el nombre de ciencia, ni la virtud inconsciente está menos lejos de la inanidad. Obligados a elegir, habría que optar por ninguna. Cuando ambas reúnan las cualidades específicas con que deben adornarse, la divergencia, aparente o artificiosa, cesa, y no cabe sustentar otro deseo que e! de una armonía, una alianza excelsa y fecunda. Y , juntamente, una emulación: cuanto más se conozca, mayor anhelo y propósito de acercarse a la perfección moral; cuanto más limpia voluntad, mayor afán de que el entendimiento se nutra y de que el espíritu, en stt integridad, se ennoblezca y avance hacia el punto luminoso que se columbra en lo infinito. E n algunas ocasiones me hé dado a imaginar en las analogías y sentidos de la palabra g r i e g a «talanton» y de la nuestra «talento». Cómo habiendo servido la primera, en su origen, para denominar un valor monetario y un peso, ha llegado la segunda a significar entre nosotros riqueza de dotes intelectuales. L a fantasía libérrima ha reemplazado a la filología y a la lingüística y ha llegado a dos soluciones, tal vez desacertadas: una, plebeya, y severa la otra. D e subido valor era el «talanton» de la antigua Atenas, y es verisímil que la malicia y el juicio irónico del vulgo lo acomodaran a un pensamiento que más tarde rimara el buen Arcipreste: «Mucho fas el dinero et mucho es de amar; «al torpe fase bueno et omen de prestar... «Sea un orne nescio et duro labrador, «los dineros le fasen hidalgo et sabidor» L a otra interpretación dimana del significado de «talanton» como peso determinado. Y en sentido traslaticio, ponderación, equilibrio, balanceo m u y cerca del fiel de la balanza, entre las diversas facultades. Y esto sí que es primordial en las sociedades actuales: un equilibrio, una justeza, cierta proporción entré las ideas y los actos: entre la inteligencia afinada y la voluntad avivada; entre la ciencia sana y la virtud. N u n c a el ineducador, el aselador dilema que establece dos bandos, que los supone en con' tienda y que los señala como incompatibles. • 87 REVISTA DEL ATENEO Q u i e n e s dirijan a los pueblos no pueden operar sobre e s e prejuicio. E q u i v a l d r í a a tomar partido pernicioso y contrario a la íntima naturaleza humana, analizada con tan singular acierto por el Maestro del Idealismo, que s u interpretación no ha sido substancialtnente modificada e n el transcurso de veintitrés s i g l o s . A l i a n z a y concierto supremo de las virtudes i n t e l e c t u a l e s y afectivas: de la sabiduría, de la «andría» o fortaleza y de la templanza es aquella e n s a l z a d a «dikaiosune», que por ser Justicia ha de comenzar por s e r equilibrio y ordenación de todas e s a s virtudes. Cuando n i n g u n a de e l l a s obscurezca a VIDA las demás—tendiendo todas a perfeccionars e — e n t o n c e s , y sólo entonces, impera e n los pueblos la v e r d a d e r a cultura. P r o c u r a r l a , promoverla y alentarla es el fin m á s noble de la gobernación. Y si l a envidiable a r m o n í a e n t r e c i e n c i a y bien querer se m a n t i e n e firme e n el indiv i d u o , e n t o n c e s de los frutos de su i n t e l i g e n cia y de sus actos como ejemplos, podrá decirse, parafraseando a G o e t h e : « S u doctrina no es harina d e l e z n a b l e y desabrida, sino pan de sabrosa cochura». JUAN J. DEL JUNCO. Octubre, 1924. ECONÓMICA Precios medios de cereales y leguminosas \ realidad del Pantano, el avance de los canales y la inminencia, inexcusable ya, en el mas de Septiembre del riego, irán presentando al Poder pú48.— a 49.— % kilos blico, a los propietarios de tierras de re40.—a 4 1 . — » gadío y a los regantes. 36.— a 37.— » Bastará por hoy indicar que en cuan39.— a 40.— » i to a los canales, faltan por construir 70.—a 75.— » hasta la fecha 70 kilómetros, que por 66.— a 70.— » constituir los ramales últimos de la dis39.— a 40.— » tribución de aguas para riego, son, en 54 — a 75.— » selo que a su construcción se refiere, de gún clase y tamaño. pequeña importancia en general, salvo el ramal de la izquierda del Guadalete, desde Torre Cera a los llanos de Aina. Pantano del 6uadalcacín El coste calculado es de 1.500.000 peseCon la siguiente nota se prosigue en tas. El proyecto de esas obras se enesta sección de Vida económica, la cuentra en Madrid pendiente de supeinformación referente a él y a sus cana- rior aprobación, aguardándose que ésta les. El propósito sincero de la R E V I S T A y la autorización para emprenderlas, lleguen en breve. A T E N E O es tan solo mostrar que en El cálculo de gastos necesarios para asunto de esta importancia, cuyo valor social y econóoaico no se apreciará nun- terminar todas las obras pendientes de ca suficientemente, la aportación de da- ejecución, arroja la cifra de 4.500.000 tos informativos puede contribuir a fijar pesetas. Esas obras además, se cree que la atención del público, que una vez que quedarán terminadas por completo en sepa a qué atenerse sobre la marcha y uu plazo aproximado de tres años, jsero cuantía de los trabajos que se han hecho únicamente en el caso de que, como y de los que hayan de hacerse, podrá hasta la fecha se continúen las obras comprender, estimar o discernir y califi- por administración, pues bien sabido es ^^r, algunos de los problemas que la^ que en las obras por contrata, con las^ Trigo. . . Pts. Cebada . . . Avena . . > Habas . . » Alpiste de pella» Id. corriente. » Maiz . . » Garbanzos . » REVISTA DEL ATENEO formalidades de las subastas y las de la reseisióu, cuando fuere ésta necesaria, no es dado fijar fechas precisas, que pueden en definitiva depender de una sola voluntad. Es de esperar, sin embargo, que como ha ocurrido hasta ahora, no falten las consignaciones necesarias para llevar a cabo la ejecución de las obras sin dificultades económicas, que serían innegablemente las de mayor gravedad. Las hectáreas que ya podrían regarse seguramente son 2.000. En el último verano, solamente hau sido 25 las que se han llegado a regar. Algunos propietarios empiezan a preocuparse con interés de la preparación de sus tierras para el riego. El señor Marqués del Mérito ha emprendido la construcción de acequias de distribución que permitirán el riego, en el próximo verano, de toda su finca de Casiñas. Hay también otros propietarios que, según noticias seguras, efectúan en sus propiedades trabajos preparatorios del riego. En el conjunto de las obras realizadas van gastados ya 10 millones 500 000 pesetas, incluido en ese coste el de la presa de embalse y las expropiaciones correspondientes. El problema' de transformación de los cultivos, transcendental para esta región, empieza ya a preocupar a los propietarios y se advierten síntomas de que comprenden que ha llegado, o está ya próxima la hora, en que será imposible dilatar o soslayar esa vitalísima cuestión. —o— Entre los propietarios, conforme a noticias particulares adquiridas, se circularán en breve ejemplares del contrato denominado «a medias>, según como se practica corrientemente en el Bajo Aragón, para tierras que se riegan desde muchos años ha, sus principales bases, sin duda muy deficientes, vienen a ser las que se extractan a continuación. Obligaciones del dueño de la finca.—Dav en el primer año una reja o surco a la finca.—Facilitar al colono las cantidades necesarias en metálico para poder comprar los abonos, los aperos de labranza y medios de subsistencias hasta la recolección, que será la fecha en que ee reembolse del anticipo. —Pagar la mitad del importe de los abonos empleados.—Costear la plantación de árboles frutales.— Respetar por cuatro años, prorrogables por otros tantos, el contrato celebrado. Obligaciones del colono.—Realizar los trabajos necesarios para el cultivo de todas las cosechas.—Dar todos los riegos que sean necesarios para el logro de lo sembrado o plantado.—Limpiar y desbrozar las filluelas interiores de la finca.—Distribuir los abonos y estiércoles en la finca, si hubiere estercolero.— Respetar el arbolado que haya en ella. —Ocupar la vivienda de la misma, pero pagando por el arriendo de ella una cantidad que no exceda de cien pesetas. —Ocupar gratuitamente dicha vivienda, si la finca está en despoblado o muy distante del pueblo. — Dejar la finca al concluir el contrato, en el mismo estado en que la recibió. Derechos de los conlratantes.— Las cosechas que fueren objeto de contrato, serán vendidas por el dueño.— Se partirán mitad por mitad y sobre el terreno, las cosechas no comprendidas en la regla anterior, reintegrándose el propietario de la finca, de las cantidades que haya anticipado al colono durante el año, según la valoración entonces de los frutos, al precio corriente.—En todo caso la distribución de lo cosechado se hará por mitad entre el propietario y el colono.—Igual regla se observará respecto de los árboles frutales.—El pago de los abones empleados se hará a medias también.—Las nuevas plantaciones de frutales serán de cuenta del propietario y el fruto se distribuirá por mitad, pero con cargo el colono de podar dichos árboles y labrar el suelo donde estén plan-. tadoB. ^^ „ ^ . 89 REVISTA DEL ATENEO Cooperativas SOCIEDAD JEREZANA COOPERATIVA DE El valor económico y connercial del canal de Suez CONSUMO. Ventas hechas en el mes de Septiembre: Departamento de Ultramarinos . . . . . . Ptas. 33.390'59 Departamento de Zapatería. 10.163'85 Total. . , . 43.554'44 ASOCIACIÓN COOPERATIVA DE LA COLONIA AQRÍCOLA DE CAULINA (En periodo inicial) Ventas en el mes de Septiembre: Almacén de Subsistencias. . 1.486'74 » de Vestuario. . . 121'25 Total. . . . 1.607'99 Préstamos a los colonos: 23, por u n total de 3.730 05 pesetas. Telégrafos u Teléfonos Mes de Septiembre: Telegramas expedidos de todas clases durante este mes: 9 435. ídem recibidos 10.026. Giros interiores expedidos en la primera quincena de Septiembre: 415, de pesetas 63 909 95. Premios: 794'85. Giros Marruecos expedidos en dicha quincena: 53, de pesetas 1.407'50. Premios: 56'75. Giros interiores recibidos en la primera quincena de Septiembre: 353, de pesetas 59.538'00. Giros Marruecos recibidos en dicha quincena: 77, de pesetas 1.506'50. Teléfonos. Despachos expedidos en Septiembre Despachos recibidos . . . . Total de telefonemas. . . . • 3.181 2.819 6.000 Conferencias pedidas por la Central de Jerez: 1.333.- Se calcula cifra análoga de conferencias pedidas por otras centrales. - II La indicación que fué hecha al final del artículo anterior respecto de las toneladas de mercancías que se transportan por el canal, se completa con la mención de les derechos de tránsito que por el transporte se pagan. Consistían en 10 francos por tonelada en 1884 y bajaron hasta 6 francos en 1913. Durante la guerra se elevaron hasta 8 francos y en la actualidad consisten en 7 francos. Estos derechos se pagan en moneda egipcia, con el beneficio para la Compañía que el cambio de esta mone-da representa con relación al franco. Teniendo esto en cuenta, ha de consignarse que la recaudación del Canal alcanzó la cifra de 127 millones de francos en 1910, la de 61 millones tan sólo en 1917 y la de 171 millones 961.000 francos en 1923. A la recaudación por derechos de tránsito, se agrega la que procede del arrendamiento de terrenos y edificaciones, de la venta de agua potable y sobre todo del beneficio obtenido por el cambio tan favorable para la libra egipcia en Francia. A los beneficios del cambio, que no fueron inferiores en 1923 a 228 millones, se unen los 174 millones de recaudación por derechos de tránsito y conceptos accesorios indicados, y la docena de millones de los intereses de fondos colocados. Las cargas de la Compañía ascendieron en 1923 a unos 58 millones de francos, por 61 millones que fué su importe en 1922. Los trabajos en el Canal y en los inmuebles que ascendieron a 25 millones en 1923, se pagan en libras egipcias. Eu tales condiciones, los beneficios líquidos obtenidos por la Compañía se valoran para el año de 1912 en 110 millones; para 1917, en 72 únicamente; para 1922 en 305 millones, y en 1923 90 REVISTA DEL ATENEO alcanzan la espléndida suma de francos 419.259 000. Eu todo tiempo, el Consejo de Administración ha dedicado una parte de sus beneficios líquidos a la amortización de eu capital y a reservas, evitando por una parte la fluctuación del dividendo y consiguiendo por otra las reformas y mejoras del Canal sin acudir para ello a empréstitos; y esta política financiera además ha podido aplicarse desde hace cuatro años con amplitud particular, merced a los grandes beneficios que se han obtenido a favor del cambio. El Consejo de Administración del. Canal ha dotado regiamente las amortizaciones y reservas. Las de previsión, hechas siempre con el principal propósito de igualar los dividendos, alcanzan la cifra de 60 millones Las otras cuentas de amortización y reservas no son inferiores a la suma de 288 millones. A pesar de todo, ha sido rápida y progresiva la elevación de los dividendos, que representan, por acción de capital al portador, 165 francos en 1912, 65 en 1917, 320 en 1912 y 430 en 1923. Dada, pues, la prosperidad actual del negocio y la prudencia ejemplar de su gestión, no hay que decir que la situación financiera del Canal de Suez es opulenta. Su activo y pasivo dan la suma de mil cua trocientos veintidós millones 227.680 francos, ascendiendo la cantidad que bajo el concepto de disponible figura en el primero a 432.538.897 francos. Esta última cifra que acredita un fondo activo de 300 millones, asegura la ejecución de los trabajos del progra- EL LIBRO MoNTOTO (SANTIAGO).—El Marquesita de Arenales.—Novela. — Nueva librería: Sevilla 1924. Acabamos de leer esta novela y de t o d o punto ignoramos l o que h a de decirse de e l l a equitativamente para n o ma de 1921 referentes al aumento hasta 13 metros de la profundidad del Canal y la subsistencia de dividendos remuneradores, incluso en el caso de que los beneficios derivados del cambio favorable desaparezcan. Aun entonces, parece seguro que el progreso del tráfico compensará esa pérdida ampliamente. Podría decirse que en realidad casi no hay límites para la capacidad de tránsito dei Canal de Suez, pareciendo por otra parte de una evidencia completa que el comercio marítimo con el Extremo Oriente está destinado a desenvolverse de una manera intensa. Ante esta situación, no falta quien opine que la Compañía habría podido en 1923 distribuir, sin imprudeucia, 85 millones más de los que fueron pagados a los accionistas. Sin optimismos ilusorios, puede creerse que en los años próximos podrá la Compañía distribuir un dividendo medio igual al de 1923, dado que el ejercicio actual va a representar un beneficio líquido de cerca de 400 millones, lo que equivale al beneficio por acción de 700 francos, que de hacerse su reparto íntegramente, correspondería a cada una. Con todo lo cual y con lo explicado en el artículo anterior, basta para mostrar, aunque sea incompletamente, el valor económico y comercial del Canal de Suez, como obra de la asociación de capitales, única cosa que aquí importa y que donde quiera que se logre, con inteligencia y moralidad, multiplica infinitamente los provechos, materiales y morales, en que consiste la justificación primordial de la riqueza. DEL MES caer en falta de exactitud, ni en exceso, por leve que fuera, de severidad. Estas perplejidades quedan explicadas por modo facilísimo, en cuanto se advierta que la novela andaluza nos interesa sobremanera, y se recuerde por loa enten- j REVISTA DEL A T E N E O ' didos que todo libro que revele uu retroceso de la perfección deseable en el arte de novelar, nos conturba como una infracción de reglamento de policía, a la que el silencio o la indiferencia darían algo así como alas, aunque fuesen gallináceas, para volar—, no muy alto seguramente—, pero volar alñu hasta las bardas del corra . ¿Pero es que a los autores mismos no les conviene que la verdad sea dicha, a propósito de sus obras, en comentarios de buena intención? Creemos que así es, si se escribe con urbanidad impersonal, sin tópicos periodísticos de alabanzas o de falsos encomios, ni insolencias pedantescas y obtusas, que priven a un sincero parecer, pero falible, del mínimo siquiera de decoro humano, que confiere a todo escritor, con el descanso tan valioso de la conciencia literaria, el ademán y el estilo de la respetabilidad social. ¿Qué es? ¿qué representa? ¿para qué sirve como obra que intenta ser de arte, la novela publicada por el Sr. Montoto? Desde luego se sabe que éste no es un escritor sin experiencia, pues desde el 1911 hasta el actual, uo ha pasado Uno en que su actividad erudita y su bien orientada curiosidad de investigador, nos haya dejado sin obras de su ingenio, en que los temas tratados, (1) más aun que la manera de dilucidarlos, uos han persuadido de que existe en su energía productora, ya por sí misma respetable, una excelente intención crítica, que todavía no ha dado de sí cosa alguna de transcendencia especial, pero revela un buen empleo de solaces en el que nada absolutamente sería justificado reprochar. Una vez dicho esto, para que se entienda bien claramente que no escribi- j (1) Citados incompletamente y al azar, para re^rirnos a los leídos y alguna vez estudiados con alprovecho, se indican aquí:—Don Pedro "Penegas de aavedra (estudio biográCco-crítíco.) — Andaluciimos ^conferencia.) — Rodrigo Caro (estudio biográfico-vii- 'nS), etcétera, etcétera. 9Í mos acerca de la novela del Sr. Montoto cou animadversión general ni particular — ya que personalmente es ocioso decir que no han de escatimársele respetos que a todo autor deben guardársele y muy especialmente aquí—, ha de afirmarse ya en redondo, según nuestro sentir, que el libro El Marquesito de Arenales viene a ser una obra novelesca totalmente frustrada, sin estilo, sin asunto, y lo que es peor aún, sin idealidad humana auténtica, briosa, ni emoción dramática en la anécdota lamentable y remilgada, donde todo aderezo de una cierta prosa al cromo sevillano, uo disimula, sino que hace más empalagosa la insustancialidad del relato del que diríamos asunto, que es una pandereta más en que el señorito de pueblo, la frivoHdad de la vida social sevillana, en cuanto aparenta de refinada y señoril, y los escarceos amorosos de una hembra, son los madroños, cintas y sonajas principales de la composición. Se trata de Jaime Arenales y Pérez de Guzmán, por otro nombre Marqués de Arenales del Llano, quien, de temporada en Sevilla, y una vez que conoce y «fija la atención» de Luz Neblíes — lo primero es que las mujeres se fijen en uno, ni más ni menos que los toros en el campo...»; pues tal es la primera regla de su pragmática de amor—, sirve de punto de referencia, como protagonista, para que el autor nos entere, o mejor nos presente, (pues harto enterado estamos de casi todo lo que tiene que decir), siluetas variadas de la vida social sevillana, en los lances comunes de su habitual ociosidad de amaneramiento señoril y provinciano, y en los dimes y diretes de unas cuantas docenas de personas o familias que juegan a la vida, que Ilapian elegante, en el paseo de las Delicias, en el Círculo hispalense, o en el Casino tal y cual, y a las que el autor llama de csuposición», pero mencionándolas sin nervio, ni vena satírica para flagelarlas por su insipidez, su parasitismo o su inercia intelectual, ni emoción o arrestos sentimentales 92 REVISTA D E L ATENEO I para con todos esos elementos componer el poema dramático de la manzana de placer que es Sevilla,—la más señora ciudad acaso de todas las de España—, donde precisamente por ese señorío y por los imitadores que en la burguesía adinerada recluta con su ejemplo, está el gusano que corroe la sabrosa vitalidad de tan lozana fruta, maravillosamente situada para ser el centro de gravedad de España, según opinaba Pí y Margall. Pretendida para n o v i a Luz Neblíes p o r el Marquesito de Arenales, no llegamos a enterarnos bien de los caracteres de ambos muchachos, ni asistimos como en La hermana San Sulpioio a un noviazgo con pimienta y sal de gracia humana. Se trata de unos novios que en el escaparate de una confitería o del Bazar Sevillano, entre merengues o yemas de San Leandro, rodeados de baratijas o junto a ejemplares de «artícu-' los de París», tendrían el salón de su adecuado museo, pues todo es uno y lo mismo en cuanto la desmayada sensibilidad de los autores no llega a infundirles, con un efluvio inspirado del alma, fisonomía característica de verdadera personalidad. En cambio tenemos en la obra a Blanquita Rivarola, la mujer casada «fatal», que apetece del Marquesito todos los placeres sensuales que puede esperar de un doncel guapo, que es además de aristócrata y galante, nada menos que un maestro en el derribo de reses bravas, como caballista consumado y hábil rejoneador. Y paralelamente con el idilio del amor honesto se nos explican los momentos del amorío, para llegar, )or el lado del primero, al minuto meancólico y poético en que enterada Luz Neblíes de la trapisonda de Arenales y la Rivarola, redime con una lágrima y un beso el alma de su novio, y por la banda de la hembra en celo, no se concluye el relato sin que se asista al acabamiento de la mala mujer, que consiste nada menos que en verla morir ahogada en la laguna de Almoraduj. con aquella redención y esta catástrofe, la moraleja de bazar de la novelita de escayola literaria, en que no falta la brillantina de la corrida de toros, donde Arenales es salvado de una cornada en el corazón por la medallita de la Virgen de Consolación de Utrera, que minutos antes de la corrida, con los ojos arrasados en lágrimas, le hubo Luz Neblíes de dar a su enamorado redimido y seductor. Reconozcamos, para ser justos, que esta moralidad es irreprochable desde el punto de vista de una lectora de Blanco y Negro o de la Vida del hogar. El Sr. Montoto, pues, ha procedido según su derecho y sus posibilidades artísticas, eu la interpretación de la reali- . dad social sevillana que se había propuesto novelar. Lo que na ha hecho es encararse con la ciudad hispalense, ya hoy tan compleja, que rebasa por la palpitación de sus afanes el marco de una noche de cofradías, del espectáculo de las cruces de Mayo, de las fiestas de tentadero, de los coloquios en los jardines de Murillo, y de la fiesta nociurna en la ñuca de Almoraduj. Hay una Sevilla de pensamiento, o empieza éste a columbrarse en todas las formas de su dichosa actividad, para la que es irrespetuosa la ofrenda, bajo apariencias de novela, de una ristra de inanidades inconexas o sólo pespunteadas en retazos de encajes de bolillos, con el «dibujo» en el mejor caso de la sensiblería de los dos señoritos que al amanecer, cuando encuentran a las Hermanas de la Cruz, entregan a éstas el dinero que les ha quedado sin perder en el garito o sala de juego, donde han «ganado» y después despilfarrado los billetes, en febricitantes alternativas de envite y azar. Toda la novela, pues, escrita por este arte, da lugar a un libro a la vez lacteado y «tábiro», que además y por estar compuesto habilidosamente para captar con notas rápidas la atención de los lectores de gusto poco educado, le conviene, aunque en la acepción que explica el Y desde luego puede «saborearse», j Diccionario de la Academia, el califica- REVISTA DEL ATENEO: 93 En El Marquesito de Arenales tivo de <coscón», que no es por cierto, según lo emplea, de los que desplacen no hay nada de ella, y precisamente por no haberla y lamentarlo nosotros, es por al autor. En cuanto al estilo, queda ya indi- lo que no se debía tratar aquí de tal obra cado lo que puede ser y más vale dejar- con amplitud excesiva; pero este es de lo sin analizar. ¿Se trata del capítulo En los casos en que se explica, siquiera no la reja? Pues el autor le dirá a V. muy se d¡sculi)e, la extensión del comentario, serio: «Noche de Mayo, de clara luna y si se piensa en la doctrina de que es coen Sevilla; que es decir dos veces noche mo vilipendio y degradación, el libro de poesía y de amor. Todo era quietud que la contradice sin ventaja para nay silencio en la vieja calle bañada por la die, empezando por el autor. Aun dejando aparte la manera que luz de la luna y la temblorosa y mortecina de las estrellas que titilaban...»— ha tenido el señor Montoto de sentir y ¿Lo está V. viendo? ¿Podía faltar en caso componer su novela, todavía hay en ella, así la... titilación?—Y si se trata de la según nuestros gustos, un error fundacaricatura al vuelo de un erudito, don mental. El autor cree que los seres huSimplicio López Moguer, invitado a manos a que su novela se refiere pueden nierendar, nos informaremos de que • clasificarse en dos grupos: los aristócrahizo «muy buena cata en los empareda- tas y ejemplares de la hidalguía tradidos», pero también de que enredado a cional—las consabidas personas de «sucontinuación en una plática mundana, posición»,—y los que se perecen por tiene que dejarla en cuanto «compren- imitar a éstos y sienten las más vivas dió que había metido el r e m o . Ante ganas de ingresar en la legión sagrada, muestras así ¿no es cierto que sería a la que se supone depositaría de las demasiado fácil hacer «muy buena cata» puras esencias de la raza y por convención general supersticiosa, asistida y autoen el estilo también? rizada de una como mágica prerrogativa Ya que la novela es a nuestro juicio, de superioridad. Y eso es solamente lo que dicho queda que es, puede haexacto, en la necedad de la burguesía blarse de lo que representa y de aquello, trabajadora y enriquecida, que por simsea lo que fuere, para qué podrá servir. plicidad vanidosa, se empeña en deserRepresenta, según nuestra inteligen- tar del puesto que le señalan su valor cia de estas cosas, una mixtificación del económico y su deber: que consiste en verdadero arte de escribir novelas, de crear por su primacía educativa, uu que nos dieron pruebas, mediante la centro independiente y propio, de más propaganda por el hecho, como los alta civilización que el de la remota hiácratas dicen, de escribirlas bien, Fer- dalguía que fué guerrera o feudal. Esa nán-Caballero, Alarcón, Valera, Lorenzo burguesía es, efecto, la que por su traLeal, Coloma, Muñoz Pabón; y puede bajo crea la aristocracia vigente y nueservir para enseñanza de quienes se fi- va, y habrá de ser el centro de graguran que basta con el prurito de que- vitación social el día que con mejor rer escribir un libro, para que quede cerebro comprenda que ella es, pero compuesto y escrito con virtud sacra- no la nobleza histórica, tan respetable, mental de pensamiento, que ennoblezca sin embargo, cuando ha sabido adapy vivifique la realidad que nos circunda, tarse a la actividad contemporánea, la y a la que debemos ser leales, estudián- que verdaderamente puede estar ordola amorosamente en sus aspectos esen- gullosa de su obra y proclamar como ciales,—no efímeros, inconsistentes y ca- divisa de clase el aforismo de Chamfort: ducos por su chapucería sentimental,— —La desventaja social que nos resulta que será el método que nos reporte en al- de estar por debajo de los llamados bricias las flores y las posibles coronas grandes, se encuentra espléndidamente ideales de ennoblecedora inspiración. 94 REVISTA DEL ATENEO compensada por la ventaja de tenerlos lejos... Y en Sevilla supera a todo cuanto fué, el brío creador de lo que es y lo que será. Una nevela que represeuta un mañoso alegato favorable a la clase social que se esfuma y que se ha dejado suplantar por causa de su inercia, o aventajar en poderío por los trabajos comerciales y la actividad industrial, no es la obra que, con grata y viva ficción novelesca, nos da la información artística de la vida social sevillana que nos puede interesar o conmover. Aun contando con el talento verbal más suntuoso, que no es el caso por desgracia que puede alabarse aquí, estamos ahitos de sevillanismo pinturero, de notas de color, de i cerámica abigarrada y «costumbrista», i y de nostalgia de lo que llamó un buen^ poeta, la moribunda lámpara que sobre la tumba de la edad oscila pasada. A Sevilla hay que amarla, sin menosprecio alguno ciertamente de su encanto tradicional, pero con temperamento sensible a todas las bellezas «actuales» y futuras de su germinación civiHzadora, económica y social. El Sr. Montoto podrá creernos o no: la condición vital y culminante para la creación de bellas obras es y será siempre, la expresada por Goethe cuando escribía: —Llenad vuestro corazón y vuestra alma con los sentimientos e ideas de vuestro siglo, por amplios que ellos sean, y la obra vendrá. Antes de componer maravillosas no velas Balzac, publicó durante muchos años obrillas de una endeblez tan poco viable, que ui su autor mismo las recordaba al llegar el tiempo de su formidable plenitud. Guardadas las distancias convenientes, uo se debe considerar como imposible que el señor \ Montoto, si no encuentra desdeñable el : jarecer de Goethe, escriba con el tiempo a novela que enalteciendo el ilustre I apellido literario del autor, sea digna de Sevilla y de él. La novela sin pintoresca trampa de cofradía, sin cartón de sevi ' llanismo exterior, ni relumbrón de retórica sin alma, inspirada por los lugares comunes de encierro taurino, copeo venteril y señorío sin vida intelectual ni pasional, de tantos y tantos señoritos más o menos... arenales como son los. que avillanan y deslustran la belleza del vivir y del progreso andaluz. La novela verdaderamente humana, en fin, que justificaría contra el que no gustase de ella, los dicterios de ser «tigre feroz, serpiente hircana y bárbaro garamanta», enfáticamente empleados por D. Diego López de Cortegana, arcediano de Sevilla, cuando al traducir al castellano y publicar a principios del siglo X V I el Asuo de oro de Apuleyo, llegaba a incomodarse anticipadamente con los que tuvieran el mal gusto de no quererlo leer. APERTURA DE ESTUDIOS DEL ATENEO lEREZANO Memoria reglamentaria del curso 1923 a 1924 T a r e a difícil es, s e ñ o r a s y señores, reseñar e n b r e v e s cuartillas la vida del A t e n e o durante un año; y m á s difícil a ú n ahora en que pasada la época de reconstitución, el A t e n e o J e r e z a n o s e n t a d o sobre sólida base y contando c o n el cariño de un g r u p o de hombres entusiastas, de férreas voluntades, s e apresta a d e s e n v o l v e r un plan ex- tenso de trabajos, que redundará en beneficio de J e r e z y que hará cotizar m á s altos sus v a l o r e s E s pues el apremio de tiempo, tan necesario e n estos actos, el dique que s e opone a los d e s e o s del improvisado cronista, y e l que v i e n e en auxilio de v u e s t r o tedio. Inaugurado el pasado curso en la F i e s t a de la Raza el 12 de Octubre del año último, e m p e z a r o n las conferencias el 14 del mismo m e s con una sobre «El A h o r r o » e x p l i c a d a por don Celestino N o g u e i r a s y unas n o t a s j REVISTA DEL A T E N E O ; de presentación del V o c a l de esta Junta Directiva don Serafín Ocón. S i g u i ó la que explicó en este mismo sitio don A l b e r t o Camba el 4 de N o v i e m b r e con el t e m a « A m o r , poesía, mujeres.. >, y la que el 18 del mismo explicó el Catedrático de Literatura de este Instituto don J u a n G a r c í a F a y o s sobre el tema «Idiotismos T u l i a n o s » . Iniciado un cursillo de conferencias de 'Extensión cultural» fué la primera de ellas la que explicara el 9 de A b r i l el I n g e n i e r o Qe la Colonia A l g a i d a de S a n l ú c a r , don Juan J. F e r n á n d e z U r q u i z a sobre el tema «Cooperación» y que tué dedicada a la Sociedad de obreros carpinteros de esta ciudad, los socios de la cual, que tantas pruebas tienen dadas de su amor a la cultura, llenaron aquella noche nuestro salón de actos. D i v e r s a s causas han impedido la continuación de este cursillo, pero el A t e n e o , fiel a sus compromisos cumplirá los que tiene contraidos con personas y entidades. L a fiesta de R e y e s y la típica cabalgata, celebrada e s t e año por s e g u n d a v e z , revistieron más solemnidad aún que el primero, y sus resultados fueron más satisfactorios, acercándonos más a la perfección que buscamos. Como uno de los n ú m e r o s del programa de la fiesta figuró un concurso literario sobre el t e m a «Cómo quisiera y o ver a J e r e z dentro de diez años» y s e rePartió entre los niños de las e s c u e l a s , la edición que se hizo de los «Cuentos de R e yes» de la primera fiesta. E l 1.° de F e b r e r o quedó instalado e l ' aparato receptor de R a d i o t e l e f o n í a g r a c i a s a la transferencia que de sus a c c i o n e s hicieron la m a y o r parte de los socios de la disuelta S o c i e d a d de C o n c i e r t o s , y e n la que desplegó u n celo y actividad m e r e c e d o r e s de nuestra gratitud, nuestro c o m p a ñ e r o de Directiva don A r t u r o N e i r a . L a s c l a s e s de idiomas se i n a u g u r a r o n el t> de Marzo con u n curso de francés q u e al presente continúa con e x c e l e n t e s resultados dada la c o m p e t e n c i a de la profesora doña María de los D o l o r e s T r a p e r o que lo dirige, l a m b i é n el 16 de A g o s t o e m p e z ó un curso de i n g l é s al que asisten n u m e r o s o s a l u m n o s , a c a r g o de D . Narciso A g ü e r o , de c u y a competencia e s p e r a m o s también opimos frutos E s t o s cursos de idiomas s e r á n a u m e n tados con uno de E s p e r a n t o que e m p e z a r á en breve. L a S e c c i ó n de E x c u r s i o n e s de e s t e A t e n e o e n la que figuran a t e n e í s t a s tan entusiastas como los S r e s . F i o l y ' B l a n c o Garfia, ha continuado e s t e año sus trabajos con extraordinario é x i t o , y a l g u n a s de las que se h a n l l e v a d o a cabo quedarán grabadas por mucho tiempo e n la m e n t e de los excursionistas. F u é l a más importante la qae se hizo a l a Cartuja e n t a n favorables 95 condiciones, como fueron las c r e a d a s por la aparición del libro del incansable G u t i é r r e z Quijano sobre dicho m o n u m e n t o y al explicar dicho señor ante las ruinas la historia de aquélla nuestra monumental joya de arte, hizo r e n a c e r e n los a s i s t e n t e s s u amor hacia aquellos restos cuya c o n s e r v a c i ó n di rige. T o d o esto hizo que en el A t e n e o surgiera la idea de crear la «Sociedad de A m i g o s üe la Cartuja», y a que este Centro solicitas e de todas las personas que en J e r e z s e interesan por este a s u n t o , unas cuartillas c o n las,opiniones y reflexiones que dicho monumento l e s merece. E n las c o l u m n a s de la prensa local habréis podido leer las respuestas a esta información, e n la q u e no ha faltado la del P r e s i d e n t e del D i r e c t o r i o s e ñor Primo de R i v e r a . El cariño que a e s t e C e n t r o profesó siempre el que hasta hace poco fué su V i c e presidente don T o m á s G a r c í a F i g u e r a s , fué la base de la excursión que a L a r a c h e hicieron ateneístas jerezanos, primeros representantes de una organización andaluza que h a n visitado aquella r e g i ó n . C o n e s t e motivo han quedado establecidas e x c e l e n t e s y cordiales r e l a c i o n e s entre e s t e A t e n e o y l a C a s a de E s p a ñ a e n L a r a c h e , de cuya amabilidad y afecto hacia los a t e n e í s t a s jerezan o s s e g u r a m e n t e t e n é i s noticias por las notas publicadas e n el decano de la prensa local por u n excursionista. En el m e s de J u n i o s e e l i g i ó n u e v a Junta de g o b i e r n o del A t e n e o , cesando e n la presidencia el que hasta e n t o n c e s la dese m p e ñ ó a c c i d e n t a l m e n t e y t a n a satisfacción de todos, don Á n g e l A n t ó n , p a s a n d o a ocuparla don J u a n L . D u r a n c u y a actividad no tiene límite c o m o t a m p o c o lo tiene s u amor a J e r e z y al A t e n e o . P e r o n i n g ú n a c o n t e c i m i e n t o m á s importante ha acaecido e n el curso que terminó, q u e la aparición de la REVISTA D E L ATENEO el 16 de A g o s t o . H a sido n e c e s a r i o todo el amor, todo el i n t e r é s de l a S e c c i ó n de L i t e r a t u r a , y la firme v o l u n t a d y decisión del P r e s i d e n t e y J u n t a D i r e c t i v a del A t e n e o para q u e ésta s e l l e v a r a a cabo. Y , francam e n t e , q u e el fruto p r o m e t e responder a l o s esfuerzos. M u c h o s a s u n t o s m á s h a n ocupado la atención del A t e n e o en el pasado curso, entre ellos el a u m e n t o de s u biblioteca, y l a m a y o r difusión de la circulante, enriquecidas ambas c o a m u c h o s donativos recibidos. Y ahora la apertura de estudios n o s s o r p r e n d e e n p l e n a actividad; m u l t i t u d de empresas hemos acometido, y unas a punto de l l e g a r a feliz término y otras a p e n a s b o s q u e j a d a s , todas s e r á n de p r o v e c h o p a r a n u e s t r a querida ciudad. C i t a r é entre e l l a s e l establecimiento de e s c u e l a s e n n u e s t r a campiña; e l a r r e g l o del «Retiro» para es- 96 REVISTA DEL ATENEO? c u e l a , paseo y campo escolar; la formación del Orfeón Jerezano; la celebración de una exposición obrera que coincida con la E x posición Internacional de g a n a d o s de 1925, y el comienzo de u n a clase para analfabetos para la que ha ofrecido su concurso el profesor D . M. R o d r í g u e z B e r n a l y para la que tiene ofrecido premios el g e r e n t e á,e la Fábrica de Botellas don J o r g e Bocuze. Otros proyectos h a y que muy pronto serán objeto de nuestro estudio y trabajo,, como c o n s e g u i r la inclusión de J e r e z e n la ruta de las S o c i e d a d e s de T u r i s m o , como ciudad digna de ser visitada; e l intercambio de fotografías anunciadoras de industrias, que hará que en todos los hoteles más visitados del extranjero se coloquen vistas de bodegas, caballos etc., que den a conocer a los viajeros el nombre y la importancia comercial de Jerez y a l g u n o s otros que sin duda e n el acto de apertura del curso venidero s e r á n reseñados como y a realizados. D e n t r o de pocos días v e n d r á n a J e r e z b u e n a parte de los asistentes al II C o n g r e s o N a c i o n a l de C i e n c i a s Médicas que s e c e l e brará en S e v i l l a del 15 al 20 del corriente mes. Labor pesada, intensa, t a n silenciosa como continuada, es la que este A t e n e o ha l l e v a d o a cabo desde que en él nació la i d e a de traer a J e r e z a los S r e s . C o n g r e s i s t a s ; pero sobre todos los trabajos estaba el amor a n u e s t r a ciudad, a sus riquezas, y e l deseo de dar a c o n o c e r sus n é c t a r e s , no tan conocidos ni apreciados c o m o m e r e c e n , a l o s c e n t e n a r e s de doctores americanos que e n él t o m a r á n parte. E s t o s trabajos h a n sido secundados con g r a n entusiasmo por el V o c a l de esta J u n t a D i r e c t i v a Dr. D . F e r m í n A r a n d a , quien a la primera indicación que s e le hiciera, s e puso a disposición del A t e n e o para dar una conferencia a los S r e s . C o n g r e s i s t a s en S e villa, sobre l a s bondades del vino de J e r e z . T o d o s nuestros trabajos han sido siempre g e n e r o s a y a m p l i a m e n t e secundados por la prensa local que en todo momento tuvo sus c o l u m n a s a nuestra disposición sin limitaciones de n i n g ú n g é n e r o , y a la que el A t e n e o e x p r e s a aquí e n público, su reconocimiento. Y para terminar, es nuestro deber dedicar un recuerdo a los queridos compañeros S r e s . G a r c í a F i g u e r a s y Fiol, c u y o nombre irá siempre unido a esta s e g u n d a época del A t e n e o , y a quienes sus deberes mantienen alejados de nosotros. H e terminado. Jerez 9 de Octubre de 1924.—E/ Secretario 1.°. Biblioteca Municipal (SEPTIKMBRK) Lectores concurrentes; 442. Ciencias m o r a l e s y m e tafísicas Id. m a t e m á t i c a s , físicas Obras f y naturales c o n s u l t a d a s / I d . históricas Artes bellas y ú t i l e s . . . B u e n a s Letras I Miscelánea Total 24 28 24 14 36 144 I Publicaciones y Periódicos recibidos C a r m e n a . — Á l b u m de F e r i a 1924. Boletín del Centro Artístico de Granada. Boletín de la J u n t a Central de Colonización y repoblación interior. Wereldtaal-Eemnes.—Holanda. La Revista de Fta/es.—Madrid. España y .áweHea.—Septiembre. La Sewiisío.—Sabadell. Revista de Menorca. Arguso.—yLéyÁco. El Eco Mauritano. El Noticiero Gaditano. Marto-Haida (Bohemia). Andalucía Ilzistrada.—-Cóváoha. Tu Vinos Pinos Sarvey auyk&».ü y Coñac | lercz ñperitivo ''Monja tierez g Coñac Quina t9 Cayetano del Pino j Sucesor de C. del Pino y Compañía ' VINOS Y C O Ñ A C S JEREZ DE LA FRONTERA . SoIís Hermanos. Exportadores de Vinos y Coñacs JEREZ DE LA FRONTERA (España) SE NECEST IAN ÍIQENTES CON QñRN fi Tñ iS jjPiiiid el Jerez-QUINA-Solís en todas parles!! VINOS Y COÑAC Tío Manuel s O L O c o r o -1872, .(2ARRAfCO(j,H?; JEREZ L i t o g r a f í a J e r e z a n a S. A