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LOPE oc vCGA- LAOOflOTEA- AOTO-IV
José M.» Pemán
LAS TENTACIONES
DEL HERMANO PLACIDO
(CUENTO)
An-Cha-Fe
MOTIVOS DE MEDITACIÓN
ORDENANZAS DEL GREMIO
DE VINATEROS EN EL SIGLO XVIII
D. Juan J. del Junco
¿CIENCIA
O VIRTUD?
Ginés Pérez de Hita
ZAIDA LA JEREZANA, GAZUL
Y LtNDARAJA
PANTANO DEL GUADALCACIN
FRONTERA
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O
o
AÑO I.
Jerez de la Frontera, 1 5 de Octubre de 1 9 2 4
NUM. 3 .
REVISTA DEL A T E N E O
(Mes de Septiembre)
TELEFONO 362
Toda la correspondencia al Sr. Secretario en
la redacción. No se devuelven los originales.
SUSCRIPCIÓN: ÑL NRO 5 PTFLS.
NDNERO SUELTO: 50 CENTS.
REDACCIÓN
CALLE ANTONIO VICO, N.° 27 (Revisado
por la censura militar)
í n d i c e
y
s u m a r i o
Página»
Páginat
El mes pasado
g
Datos jerezanos y notas estadísticas.
.
. 67
1-a tentación del Hermano Plácido, (cuento), i
de l o s í M.» Pemán
2°
Advertencia importante
•
N o t a s , resúmenes, apuntes, referencias.
(Motivos de meditación, por An-Oha-Fe.—
El valor y la cobardía en la guerra.—Papeles viejos: Ordenanzas del gremio de
vinateros jerezanos en el siglo XVIII.—
Apuntes escogidos. - Referencias).
•
• 4'
Zaida la jerezana, Gazul y Lindaraja
.
.
78
•esperanto. (Notas de nn esperantista) .
.
»*
¿Ciencia o virtud?, por D . Juan J. deí Junco .
ss
Vida económica. (Precios medios de cereales
y leguminosas.—Pantano del Guadalcacín.—Cooperativas.—Telégrafos y Teléfonos.—Valor eoonómico y comercial del Ca- •
nal de Suez; conclusión)
87
El libro del raes. (Santiago ¡vlontoto.—JBÍ Marquesüo de Arciiafcs.—Novela.—Comentario
crítico)
90
Apertura de estudios del Ateneo Jerezano.—
Memora reglamentaria del curso de 1923
a 1924.—Biblioteca.—Publicaciones recibidas
94
Esta Revista es gratuita para los Socios del Ateneo
EL
DEL
MES
CONCIERTO Q U E LA
cultura muúcal
Asociación de
NOS HA D A D O E N S E P T I E M -
T>RE ÚLTIMO, E S U N DEBER
Q U E TRATE LA
PASADO
SU
M E Z Q U I N O TEMOR D E GASTAR E N COSAS D E
ARTE Y CULTURA GENERAL LAS PESETAS, Y COU
SU
FALTA D E AMOR A LOS INTERESES
COLECTI-
R K V I S T A D E L A T E N E O E N PRIMER TÉRMINO,
V O S , SON EL Ú N I C O OBSTÁCULO PARA
POR SER, COMO EFECTIVAMENTE LIA SIDO, EL
CIUDAD S E ENGRANDEZCA, LA U R B A N I D A D S E
SUCESO M Á S DELEITOSO Q U E H E M O S DISFRU-
PERFECCIONE Y LAS INEXPERIENCIAS
TADO, ANTE EL CUAL LA FERIA M I S M A D E ESE
M E D I E N . S I EL T I E M P O Y
0 1 6 8 H A CARECIDO, E N EL ASPECTO ARTÍSTICO,
Q U E S E MALVERSAN
DE
COS D E ANIMADVERSIÓN,
TODA IMPORTANCIA; Y SERÍA TORPE
OMI-
TIRLO D E S D E EL P A N T O E N Q U E A D E M Á S S E
DE
OFRECE COMO LA P R U E B A
SATISFACTORIA
Q U E E S U N A VULGARIDAD
CALUMNIOSA,
Q U E LA
S E RE-
LA CHISMOGRAFÍA
E N COMENTARIOS CRÍTI-
CAÑERÍA, S E EMPLEASEN
HOSTILIDAD
Y TA-
E N REMOVER O B S -
TÁCULOS Y ASISTIR COU CALOR D E S I M P A T Í A A
QUIENES
SE
CONSIDERARÍAN
ECHÁNDOSE
VILIZADORAS PARA EL ALMA JEREZANA S E G Ú N ,
APELILLADAS, TODOS LOS PROBLEMAS
A VECES, S E OYE DECIR. L O Q U E A Q U Í FALTA
REZ
TAN SÓLO E S LA SINCERIDAD Y EL ARDIMIENTO
M Á S D E ELLOS D O M I N A D O S Y RESUELTOS.
DE DECIR A LOS P E S I M I S T A S , Q U E ELLOS, CON S U
ESCEPTIOIAMO, S U IGUORANCIA
MARRULLERA,
E N EL SURCO
ENVILECIDOS
AFIRMAR Q U E NO EXISTEN POSIBILIDADES CI-
ESTARÍAN
EN
D E LAS RUTINAS
Y A B I E N PLANTEADOS
TAL SENTIDO
Y
DE J E Y LOS
E N LA MANERA
DE
ACOGER EL PÚBLICO JEREAANO E N EL TEATRO
66
REVISTA DEL ATENEO
E s l a v a , e l c o n c i e r t o m u s i c a l d e l Cuarteto
checo Zika, s e vio m u y c l a r o l o q u e a c o n tece aquí. S o m o s m u c h o s los q u e carecemos, y bien q u e lo lamentamos, de la
preparación necesaria, no y a para apreciar, q n e e s a n o e s ni tiene para q u é ser
nuestra incumbencia, sino para explicar
con frases adecuadas, las emociones q u e
nos infundieron las obras d e Smetana,
B e e t h o v e n y Grieg q u e nos dieron a conocer los artistas inspirados y correctos
q n e f o r m a n a q u e l Cuarteto.
Los enten
didos nos h a u dicho q u e el conjunto por
ellos alcanzado e s perfecto, q u e e n cada
caso d e los q n e quedaron confludos al
arbitrio d e s u interpretación, hubo e n I
é s t a fidelidad a l t e x t o m u s i c a l , y e m o ción qne, además de ser vencedora de
dificultades
técnicas, n o siempre ni
para todos superables, dio una expresión vital deliciosa a los arabescos eleg a n t e s d e u n autor, a la gigantesca austeridad d e o t r o — q u e será siempre el
primero—, y a la prodigiosa evocación
de los ritmos populares del tercero.
T el público q u e n o estaba precisa
m e n t e preparado para recibir y c o m
prender con cabal inteligencia estas delicias, empezó por ser numerosísimo, y,
en general, s e c o m p o r t ó c o n el respeto
que la solemnidad musical de q u e era
oyente merecía, concluyendo por aplaudir a q u e l l o m i s m o d e q u e n o habia llegado a ú n a adquirir plena devoción e
irreprochable conciencia artística Q u e
aquí la gente, pues, tenga para muchos
o t r o s fines d e l a v i d a , m é t o d o s i m p > t g a
bles c o m o s o n l o s q u e para la e d u c a c i ó n
a r t í s t i c a l e h a d e p a r a d o l a Asociación
de
cultura
muíical,
y poco a poco iremos
viendo c ó m o el alma jerezana se levanta
del prosaísmo lugareño y la aldeana indiferencia, m e n o s rústica q u e zafia, a
momentos d e idealidad bienhechora co
m o los del concierto d e Septiembre para
el cual y para s u s organizadores, nuestros aplausos, a u n acompañados d e expresiones sinceras d e gratitud fervorosa, nunca serán bastante entusiastas.
iPara q u é negar q u e todavía e n el
último concierto se observaron deflcien-
cías! La consigna, por ejemplo, de q n e
absolutamente nadie entre, u n a vez q u e
la audición musical h a
no
debe infringirse en caso alguno. El silencio de los oyentes debe ser completo.
Pero estas son como ordenanzas de policía musical, q u e antes y mejor q u e los
organizadores del concierto,quedan con
fiadas
al p ú b l i c o m i s m o q u e c o n s u actitud, su mirada y una especie de
fluido
de autoridad q u e surge d e s u alma col e c t i v a e m o c i o n a d a , t i e n e b^tstai t e y a u n
l e s o b r a p a r a i n t i m i d a r a l o s coi c u r r e n tes indisciplinados, uativamento ineptos,
desamparados d e preparación o incura
blemente enfermos de mal gusto
Y aguardemos a q u e sucediéndose
los conciertos, el a m b i e n t e musical q u e d e f o r m a d o , a b s t e n i é n d o n o s d e i)roferir
la i n e x a c t a t o n t e r í a d e q n e la función
croará el ó r g a n o , p u e s e n m ú s i c a y e n
t o d o , n o h a y e n el a f o r i s m o ui u n g r a n o
d e v e r d a d ni p u e d e haberlo nunca. D i
g a m o s t a n sólo q n e el ejercicio d e la
f u n c i ó n p e r f e c c i o n a r á e l órg-tno, y c r e a
rá estímulos d e actividad q u e ahora
e s t á n c o m o s o t e r r a d o s p o r la atrofia.
«Para u n corazón músico todo e s
música-escribe magistralmeute Eomaín
E o l l a n d , el magnífico biógrafo d e B e e
thoven, en la espléndida novela
Juan
Cristóbal.—Todo
lo q u e vibra y s e m u e ve y se agita y palpita; los días estivales bañados de sol, las noches e n q u e
silba el viento, la Inz q u e so desUza, el
centelleo d e los astros, las borrascas, los
cantos de las aves, los zumbidos d e los
insectos, el e s t r e m e c i m i e n t o d e l a s h o
jas, las voces queridas o detestadas, los
ruidos familiares del hogar, de la puerta q n e rechina, d e la s a n g r e q n e h i n c h a
las arterías e n el silencio d e la n o c h e — ,
todo lo q u e existe es música: sólo se
trata d e oirlo. T o d a esta m ú s i c a d e los
seres resonaba en el alma d e Cristóbal.
Cuanto veía y sentía, se trocaba en m ú
sica sin q u e él s e diese c u e n t a d e ello.
Era como una colmena de zumbadoras
abejas. P e r o nadie lo notaba y él m e n o s
que nadie>.
comenzHÚo,
l Y habrá con q u é pagar y agradecer
REVISTA DEL ATENEO
a l a Asociación de cultura musical y a l o s
desconcierto
buenos
se
jerezanos
que
han
implantado
ideales
día con que se
músicos»?...
para
qne
en
el
AGOSTO
DATOS
JEREZANOS
Temperatura
media máxima al sol
. . .
Temperatura
media máxima a la sombra
.
Temperatura
media minima
Temperatura
media. .
Y
32'4
27'7
16'4
22'0
El censo de la población
de Jerez al
31 de Diciembre de 1020, da el siguiente
resultado:
Población
de hecho:
Varones.
. . . . .
Hembras
.
31.608
^3^253
Total
Población
Varones
Hembras
64.861
de
derecho:
31.735
33.277
Total
65.012
Matrimonios
Nacimientos
(Varones,
34; hembras,
Defunciones
. . .
los
espíritus
y fortalezcan
apaciguadores,
mohosos,
al amor
los
1924
NOTAS
ESTADÍSTICAS
De 1 año, 26; de 1 a 4, 9; de 5 a 19, 7;
de 20 a 39,17; de 40 a 59, 20; de 60 en
adelante,
26.
Las PRINCIPALES camas de
defunción,
han
sido:
Insuficiencia
en el desarrollo
3
Atrepsia
10
Enfermedades
del corazón .
7
Congestión,
embolia
y hemorragia
cerebral.
. .
12
Tuberculosis pulmonar.
.
12
Otras tuberculosis
. . .
4
Eclampsia
infantil
. . .
3
Bronconeumonía.
. . .
8
Gastro enteritis
. . . .
12
Colibacilosis
Meningitis
Encefalitis
Procesos cancerosos
Septicemia
Senectud
.
•
.
45)
. .
46
Matrimonios
Nacimientos
Defunciones
Pagado
al 30 de
Septiem
bre de 1924
. . . .
Ingresado
en dicha
fecha
2
7
2
6
2
4
268.896'24
244.572'37
16
46
59
Totales:
Ingresos totales por el impuesto de derechos
reales
en Septiembre, pesetas.
.
105
las defunciones
por
eda-
63.952'32
CexEwoa (1)
32
125
Ahorro
postal
postal:
Ingresado
Satisfecho
de
«corazones
16
79
matrita do BanA
it B»
Matrimonios
Nacimientos
Defunciones
Clasificadas
des,
resulta:
de
despierten
su organización entre nosotros, la gallarafanan
67
OO.OOO'OO
Ciro
OOO.OOO'OO
000.000'00
(1)
A pesar de loa requerimientos más corteses y reiterados a, los funciona rios que con toda
comodidad podrían haber proporcionado a esta R E V I S T A , seg^ún se hizo amablemen te en números anteriores, los datos de Ahorro y Giro que necesariamente quedan omitidos, ha sido de todo punto imposible obtenerlos esta vez.
_a tentación del Hermano Plácido
El Hermano Plácido era un anacoreta que, en estos tiempos que corren,
se decidió a imitar la vida penitente de
los Padres del yermo. Era casi un niño,
cuando, llevado por irresistible vocación, se había retirado a un desierto arenoso, y, tal era de austera y mortificada
la vida que llevaba en su retiro, que el
Señor estaba altamente complacido de
su Siervo.
Vivía en una gruta natural, cuyas
rocas, de p u r o húmedas, chorreaban
agua por los cuatro costados; dormía
sobre un montoncillo de paja que, juntamente con una calavera, un cántaro y
unos libros, eran todo el mobiliario de
su escondite; y no comía sino raices,
yerbas machacadas y miel, ya que aquel
solícito cuervo que traía antaño la comida a San Antonio Abad, o por no considerarlo digne de tamaño favor, o por
estar ya jubilado, no aparecía jamás por
aquellos lugares.
Los días pasaban, pues, para el hermano Plácido tau sosegadamente como
casaban, allí cerca, entre juncos verdes,
as aguas de un arroyo manso y cristalino. Como desde tau niño se había entregado a la vida retirada, apenas tenía
noción ni recuerdo de lo que era el
mundo, de modo que la imaginación no
podía turbarle con tentaciones, y éstas
se reducían, si acaso, a meros picotazos!
de curiosidad, que cou cerrar los ojos y
decir alguna jaculatoria, desechaba fácilmente.
Así, pasando los días, el Hermano
Plácido crecía en santidad y virtudes, y
el Señor empezaba a mostrarle con favores su predilección. Cuando por ejemplo, alguna vez, por estar enfermo, no
podía salir de su gruta a cuidar y regar
el huertecillo de habas y lechugas que
tenía a la vera, los ángeles bajaban, a
media noche, y se lo regaban muy amorosamente con unas regaderas de oro...
—o—
Y ocurrió que, por.aquellos días, estando reunidos los diablos en Junta General, allá en lo más negro de los Infiernos, vino a recaer la conversación sobre
el Hermano Plácido, la fama de cuyas
virtudes empezaba ya a mosquear a la
satánica tropa. Se habló largamente de
sus éxtasis, de sus ayunos, de sus oraciones, y de la impertinente superioridad
con que, con sólo agitar un momento la
colgona manga del hábito oseaba a los
diablos, como si fueran mosquitos.
La oj)inión general se condensó en
una sola frase: Esto no puede seguir
así...
Inmediatamente se levantó un tumulto de proposiciones e ideas para darle la zancadilla al virtuoso ermitaño.
Unos proponían, como en el caso de
Job, pedir permiso al Altísimo para llenar su cuerpo de llagas y podredumbre;
otros opinaban que era mejor tentarle
para que se ensoberbeciera de su propia
virtud; otros, en fin, más
fantasiosos,
votaban por unas tentaciones de gran
espectáculo, como las que se ensayaron,
aunque sin éxito, con San Antonio, con
su acompañamiento de vestiglos, dragones y sabandijas.
Pero, de pronto, en medio de aquel
guirigay, se alzó la voz de un diablo,
cuyo voto, por estar muy especialmente
dedicado al capítulo de tentaciones, era
de mucho peso en la cuestión. Señores
míos—dijo—, estamos haciendo el ridículo. Hablamos de tentar al Hermano
Plácido, y empezamos por no saber lo
que la virtud del Hermano Plácido da
de sí, ya que desde niño, vive en la so-
REVISTA DEL ATENEO
ledad, ignorante de laa cosas mundanales... Dejémonos, pues, de dragones y
lagartos; presentémosle simplemente
una mujer...
Los diablos, golpeando furiosamente
con las colas sobre el suelo, demostraron
su aprobación y su entusiasmo.
—Es más, señores—prosiguió el
orador—yo tengo ya candidata, para el
caso. Se llama Lulú; es una bailarina
de una de las más mundanas y cosmopolitas ciudades del mundo, y está considerada como la mujer vaéa chic y más
a la moderna que existe. La tengo marcada con el número uno en mi repertorio.. ¿Eh; qué tal?...
El entusiasmo de la endemoniada
asamblea fué indescriptible, y al orador
se le concedió un amplio voto de confianza para el desarrollo de su idea...
—o—
Efectivamente, Lulú era la mujer
Qiás chic y más a la moderna, que pueda uno imaginarse. En su persona habían sido acatadas hasta el último límite" todas las exigencias de las modas. A
fuerza de deportes, de baños turcos y de
uo comer al día más que una taza de té
y un bollo, había logrado la más extrettiada y elegante delgadez que nunca se
lia conocido; los huesos pinchaban por
todas partes su piel como si fueran a
agujerearla, y su cuello, largo y lleno
de cuerdas, parecía un cartucho de papel de seda lleno de macarrones; tenía
toda la piel del pecho y de la cara pintada de yodo, la boca de carmín y las ojeras de azul Prusia; las cejas las tenía
depiladas, y los párpados, en cambio
injertados de pestañas artificiales; llevaba la nuca afeitada, el pelo cortado, un
egipcio en la boca y en la mano un
bastoncillo de junco... E n fin, ya digo
que era lo más chic que puede darse.
Como el diablo en quien la asamblea había delegado, trataba con bastante familiaridad a Lulú, los pormenores
del plan quedaron pronto acordados.
Todo había de ser muy chic y muy
69
a la moderna. Nada de esas antiguallas
de truenos, relámpagos, monstruos, peste a azufre, etc... Nadarla simple presentación de Lulú ante el Hermano
Plácido, muy natural, muy como quien
no quiere la cosa; un trajecito de mañana, una mirada coqueta, una seña... ¡Oh,
el triunfo era seguro! El ermitaño no
sabría resistir nada de aquéllo, absolutamente nuevo para él...
A los pocos días, estaba el Hermano
Plácido, a la puerta de su gruta, sentado
sobre una piedra, leyendo un viejo librito de pergamino. La mañana era fresca y apacible; el chorro de una fuente
cantaba a lo lejos entre unos chopos, y
el aire traía aromas de espliego y yerbabuena del huertecillo...
Leía sosegadamente el buen anacoreta un pasaje de un Santo Padre que
iba diciendo así: «La mujer es amenudo
escollo de perdición y anzuelo de Satanás. Son sus encantos como beleño que
aduerme nuestras potencias, que son los
alcaides y guardadoras del ánima, y así
aprovechando este descuido y pereza,
arrecia el enemigo con mucha fuerza de •
golpes y embestidas, hasta que, al fin,
nuestra fortaleza se resquebraja como
cantarillo de barro, y por sus roturas y
grietas nuestro espíritu se derrama fuera
de sí. Porque la mujer es cuévano de
ñores, que esconde mil venenosas sabandijas»...
— Good morning,
dijo, de pronto,
una voz decidida, a pocos pasos del
ermitaño. Alzó éste la cabeza, y halló
con asombro plantada sobre sus habas y
sus lechugas, a la elegantísima Lulú,
ataviada de un blusón suelto y sin formas; más salientes que nunca sus huesos;
más pintada que nunca su cara; con su
junquillo, con su egipcio, con sus uñas
deslumbrantes como espejuelos...
Iba a preguntar el asombrado ermitaño el consabido En nombre de Dios,
dime quien eres, de rigor en estos
casos; pero Lulú, se adelantó diciendo
triuufalmente:
70
REVISTA
DEL
—Soy la Mujer.
—¡Ah! ¡la mujer...! dijo el Hermano
Plácido; y después de mirarla y remirarla un rato largo, y de repasar el párrafo
que acababa de leer, y de volverla a
mirar, añadió, entre dientes, como si
hablase con el autor del libro:
—Pues, realmente, no valía la pena
de tantos aspavientos...
Y bajando los ojos, continuó tranquilamente su lectura, sin hacerla caso...
ATENEO'
La prueba de los diablos resultó, por
completo, contraproducente; pues cuentan las crónicas, que, desde aquel día,
el alma del Hermano Plácido, fué como
un lago sereno, sin que la turbaran
nunca las más leves tentaciones.
La aparición de aquella mujer chic,
le bahía curado de ellas, más radicalmente que la lectura de todos los Santos
Padres.
JOSÉ M . »
-o —
ADVERTENCIA
Quedan fijados con los dos números
anteriores de la R E V I S T A D E L A T E N E O ,
los términos y líneas generales de su
composición, sus secciones de materias
tratadas y el tono medio del estilo y distribución de las mismas. Pero todo-ello
no se entiende en el sentido de que ha
de tener en cualquier caso, condiciones
inalterables e inñexibles. Aparte de las
modificaciones que vayan ofreciéndose
y que habrán de ser, eventualmente, las
que por experiencias que se hagan se
consideren precisas o las que resulten
determinadas por la índole y circunstancias de los asuntos, ya en el número
de esta fecha se advertirá que alguna
sección no aparece en él, que otra ha
sido sustituida y que por esta vez los temas de índole jerezana prevalecen sobre
los de interés genera!. El régimen de
composición de los números anteriores,
quedará, sin embargo, restaurado en el
cuarto, si la índole de los artículos lo
consiente. Creemos, por ejemplo, que la
sección Antiguos
y modernos
queda
por esta vez sustituida ventajosamente
mediante el artículo Zaida la jereza •
na, y otro tanto opinamos de la sección
PEMAN.
IMPORTAN
Por teléfono, que en esta ocasión no
es necesaria y lo será acuso en la próxima.
La supresión, pero sólo en este número, de la sección titulada
Periódicos,
Revistas y comentarios,
nos ha parecido conveniente para dar espacio a la
publicación de la Memoria de Secretaría
del Ateneo Jerezano, leida en el acto de
apertura de sus estudies. Ese trabajo
fué también el primero de los dados a
conocer en aquella solemnidad tan interesante para la Sociedad que esta REV I S T A representa. La conferencia leida
después por su Presidente Sr. Duran
Moya (D. Juan Luis), se publicará en el
número próximo o, con ocasión de él,
aparte, para conocimiento de los ateneístas, que solamente tienen de ella las
referencias—que aquí se agradecen siempre mucho—, dadas por los periódicos.
A los Sres. García Barroso y Lassaletta
CruBoe, que autorizaron e ilustraron con
su presencia y colaboración dicho acto
de apertura de estudios, da las gracias
más sinceras por todo ello el Ateneo, y
en su nombre y por su acuerdo la RKVISTA.
A S
•
R E S Ú M E N E S
•
A P U N T E S
Motivos de meditación
de
de
guerra
nuestra más
la costa
unió
sus
entre
Gijón
hombres
y
y
adueñados
Corufia,
dio u n a
tida a los n o r m a n d o s , d e los
L a batalla de Covadonga fué un moBaento c u l m i n a n t e
R E F E K E N C I A S
b e r q u e los b á r b a r o s e s t a b a n
P a r a u n estudiante de Historia
de nuestro C e n t r o universitario.
portante
•
im-
cos.
« L o s q u e d e ellos
el
pudieron
citado
de
a
la
dos generales
ria
militar
sur de
más
de
Iberia.
mundo
grandes de
España,
El
primero
peleando
la h i s t o -
nacieron
contra
en
el
asombró
al
sus
por diferencias de apreciación
cual
e n el
or-
desgracia,
tos d e la n a c i o n a l i d a d ; el
de relieve
tropas,
segundo
puso
sus altas dotes de director
luchando con sus
hermanos
la
de
este
inexplicables
cuando
todo
el
el
cal-
tandartes
Andaregio-
denominación
nombre
territorio
éste era u n conjunto
no
ibérico,
abigarrado
y
de
es-
nacionales.
de
de
religión, p o r s o s t e n e r los p r e t e n d i d o s derechos e
España,
que
p o r las d e m á s
nes peninsulares bajo
abarcaba
c o n los c o n c e p -
cou
muchísimos
desprende
lucía fué conocida
con-
saqueay
(musulmanes).»
D e lo q u e s e
paisanos,
d e n de las creencias religiosas, q u e
fundían, por
deos
a
di-
España,
r o n , y e n d o n d e c o n el h i e r r o
fuego dieron muerte
bar-
salvar- j
cronista,—se
una ciudad
por nombre Sevilla,
A l m a n z o r y G o n z a l o d e C ó r d o b a , los
ba-
sacri-
una multitud y quemó muchos
rigieron
— o —
que
ficó
se,—agrega
civil.
re-
gran
caprichos de
los
reyes, sus señores.
<
La
cana
primera
nuestra
Historia,
A b u el H u z a m
—0-
organización
independiente
que
se
es la q u e
Djehwar
republi-
registra
en
presidieron
y su
hijo
Mo-
de
Cór-
hammed-ben-Djehwar.
El Jefe de Estado
m á s culto,
amigo
La
República
d e las a r t e s y las c i e n c i a s y t o l e r a n t e
en
doba,
materia
en
zen III, año
religiosa
que
ha
existido
n u e s t r a p a t r i a , f u é sin la m e n o r
de duda,
rano
sombra
Abderramán III, primer
independiente
de
España
sobemaho-
naetaua.
tranquilidad
BUS d o m i n i o s
en
de
guardián
los
de
la
cristianos
paz
que
de
das
las
Obispo
sociales,
efímera, pero fué u n
Sebastián
muerte
tuvo
de
Hi-
Senado
una
áureo jalón
social y política de
tovida
en
la
nuestra
es-
tirpe.
— o —
El primer
E n el a ñ o 8 4 4 , se r e g i s t r a la p r i m e r a
y m á s desastrosa i n v a s i ó n d e la P e n í n sula I b é r i c a p o r los n o r m a n d o s , los Ati
las del mar.
C o n tal m o t i v o , el
clases
en
—o —
la
1036, a base de u n
y
habitaban.
a
s o b e r a n o , r e u n i d o c o n el a p l a u s o d e
historia
S u t o l e r a n c i a llegó h a s t a el p u n t o
constituirse
aristocrática
constituida
representante
de
justicia que
hizo justicia
rritorios
S u d a m é r i c a , f u é el
de
t a d o del R í o d e la
Cabeza de
Plata,
real
la
real
e n loa te-
Alvar
Adelan-
Núñez
Vaca.
S u vida es u n a v e r d a d e r a odisea,
la q u e no se
sabe qué
i n t r e p i d e z , el v a l o r , la
admirar más:
en
la
constancia, la in-
d e S a l a m a n c a , c r o n i s t a d e la é p o c a , d i c e
teligencia, la r e c t i t u d , la h o n e s t i d a d o la
que Ramiro, monarca
bondad de
d e Galicia, al sa-
corazón.
72
REVISTA DEL ATENEO!
Recorrió cientos de cailes de millas
por mares y tierras desconocidos; puso
su planta en lugares a los cuales, en los
días presentes, con todas las facilidades
que el progreso presta, es muy arriesgado llegar.
Al pronunciar su nombre, los hombres inteligentes y cultos naturales de
América se descubren respetuosamente.
Había nacido, en la última década
del siglo XV, en Jerez de la Frontera;
pero si alguien pretende hallar hoy en
la alegre ciudad andaluza una nota que
recuerde al notable argonauta, explorador y hombre de gobierno, buscará inútilmente.
Ni estatua, ni plaza, ni calle, habla
de la admiración de sus paisanos.
En la suntuosa capital de la República Argentina, el rótulo de una calle
honra su memoria.
AN-GHAFE.
Buenos Aires-Septiembrel924.
El valor y la cobardía
en la guerra
El p r o b l e m a es éste:
Sí u n h o m b r e , s o l d a d o o jefe, llega a
adolecer públicamente, en el m o m e n t o del
ataque, de t e m b l o r g e n e r a l , s u d o r profuso,
palpitaciones v i o l e a t a s del corazón, palidez
cadavérica, alteración de las facciones y
agitación emocional tan i n t e n s a , q u e n o
p u e d e c o m p r e n d e r las ó r d e n e s q u e recibe
ni d a r l a s racionalmente, y hay q u e retirarlo o h u y e ¿es q u e se trata de un cobarde o
d e u n e n f e r m o ? ¿no será a m b a s c o s a s a la
vez? ¿ c o n v e n d r á castigar su actitud y s u
fuga? ¿se deberá, por el contrario, prestarle los c u i d a d o s que se d e b e n a q u i e n ha
c o m b a t i d o hasta el limite, y a v e c e s un poco
m á s allá, de lo que p e r m i t e n s u s fuerzas?
—«Por lo que se refiere al m i e d o ante
el e n e m i g o y a la d e s e r o i ó n ^ d i c e y escriba
u n o de los g e n e r a l e s m á s i m p o r t a n t e s de la
última g r a n g u e r r a — l o que cabe es p r e g u n tarse, c ó m o no fueron m á s f r e c u e n t e s en u n
ejército de m u c h o s millones de h o m b r e s ,
d u r a n t e una lucha que d u r ó m á s de cincuenta m e s e s y en la q u e el a d v e r s a r i o e m pleó m e d i o s , s i e m p r e r e n o v a d o s y v e r d a d e r a m e n t e f o r m i d a b l e s , para herir, q u e m a r ,
asfixiar y aterrar. J a m á s el instinto de cons e r v a c i ó n , q u e e s f u n d a m e n t a l en el corazón del h o m b r e , fué s o m e t i d o a tales pruehas; nunca fué d e r r o c h a d o t a n t o h e r o í s m o ,
tanta a b n e g a c i ó n , tanto d o m i n i o de sí m i s mo, ni tanta g e n e r o s i d a d de las a l m a s .
j
!
i
{
|
i
,
;
;
\
I
i
i
i
i
\
D e repente, sin preparación, p o r el hecho tan solo de la declaración de guerra,
n o s fué preciso pedir a l o s o b r e r o s , a l o s
c a m p e s i n o s , a l o s b u r g u e s e s , c u y a vida diaria nada tenía de s u b l i m e , la s u p r e s i ó n to- '
tal y voluntaria de s u instinto de c o n s e r v a - '•
ción. De la noche a la mañana, q u e d a b a *
e n t e n d i d o q u e , sin e x c e p c i ó n y para t o d o s , |
el valor m á s exaltado s e r í a en adelante el I
e s t a d o normal, y el t e m o r una infamia ;
i n a d m i s i b l e ¡Y qué contraste con la v i d a ,
anterior! E n la existencia habitual, si s o b r e - j
v i e n e el p e l i g r o de u n a inundación, de u n I
incendio, de u n ataque n o c t u r n o , del h u n d i - '
m i e n t o de u n edificio, el d e b e r de u n b u e n '
ciudadano c o n s i s t e en p r e s e r v a r s e del p e - '
l i g r o y c o n s e r v a r u n padre a s u s hijos. E n
la g u e r r a e s t o d o lo contrario. Nadie tiene '
el d e r e c h o de huir. Mientras n o le sea o r d e - '
n a d o retirarse, el s o l d a d o d e b e v i v i r en e l ;
p e l i g r o y si cualquier accidente le a l e j a , '
JOSÉ A R f i H n o
-Jerez de
ESPECIALIDADES
la Frontera
1
i
Amontillado Fino "Argudo" Oloroso "Argudo" Coñac Extra "Argudo"!
73
REVISTA DEL ATENEO i
v o l v e r a él p r o n t a m e n t e ; y lo e s preciso
t o d o s l o s d í a s , sin c a n s a r s e j a m á s , mantener s u tono heroico, y sacrificar a u n interés colectivo a la patria ideal, su propia
persona, la m a d r e anciana, la mujer, loa
hijos, los b i e n e s p e n o s a m e n t e a c u m u l a d o s
y l o s d e s c a n s o s d u l c e s de la vida.
N o s o t r o s , l o s jefes, s a b í a m o s m u y bien
que p e d í a m o s en t o d o e s o la cosa m á s antinatural del m u n d o , la m á s i n h u m a n a , pero
también la m á s necesaria c u a n d o la invas i ó n del p a í s ha s o b r e v e n i d o . D u r a n t e m á s
de q u i n i e n t o s d í a s , sin e m b a r g o , u n o s cuatro millones de h o m b r e s h a n realizado este
prodigio.
Ha habido cobardes, pero verdadera
mente h a n s i d o p o c o s . L o s m á s h á b i l e s ,
aquellos q u e p r e f e r í a n la p r e c i o s a conservación de s u s p e r s o n a s , t u v i e r o n b u e n cuidado de t r a s p o n e r la frontera, antes de q u e
íuera cerrada, y v i v i e r o n tranquilamente
en E s p a ñ a y en Suiza,
P e r o aparte de e s t o , h e m o s l l e g a d o a
c o m p r e n d e r q u e el m a y o r n ú m e r o de loa
desfallecimientos o b s e r v a d o s , eran debidoa
a u n m i e d o p a t o l ó g i c o , p r o b a b l e m e n t e indominable, i n c l u s o para las a l m a s de mejor temple. D u r a n t e l o s p r i m e r o s m e s e a
n o n o s d á b a m o s clara cuenta de ello Y adem á s , l o s m é d i c o s , cuya o p i n i ó n p o d í a e s clarecernos, no e s t a b a n t o d a v í a familiarizad o s con e s t a s e n f e r m e d a d e s de la v o l u n t a d ,
y no h u b i e r o n de a p o r t a r n o s acerca d e e s t e
p u n t o indicaciones d e c i s i v a s .
P o r lo «iemáa, en el combate, n u e s t r o
d e b e r estricto c o n s i s t í a en i m p e d i r el contagio del m i e d o . Bl e n l o q u e c i d o q u e grita
como un desesperado: «¡Estamos perdidos!
¡ S á l v e s e q u i e n pueda!», c u a n d o nada o c u r r e
o se trata del m o m e n t o d e c i s i v o en nna lucha i m p o r t a n t e , p r o v o c a u n pánico a b s u r do, pone a todo u n ejército en p e l i g r o y
d e b e ser e n é r g i c a m e n t e reducido, ya q u e n o
puede h a b e r i m p u n i d a d para b r o m a tan
pesada.
A-quí y allá, e n c o n t r a m o s t a m b i é n al
v e r d a d e r o cobarde, f r í a m e n t e a s t u t o , q u e
s e «eclipsa» s i e m p r e en las h o r a s de peligro,
sufre u n e s g u i n c e en el i n s t a n t e del a t a q u e ,
Be inyecta t r e m e n t i n a para tener u n f l e m ó n
o adquiere u n a ictericia p o r la aplicación
del ácido pícrico. E s t o s g a n d u l e s s o n l o s
que prefieren s a l v a r s u pellejo a t o d a s laa
cosas; y a n t e s que perecer c o n s i e n t e n q u e
toda una c o m p a ñ í a sea aniquilada.
Ahora bien, ¿podrán l o s m é d i c o s darr
n o s la precisa c e r t i d u m b r e para d i s t i n g u i r
entre e s t o s h o m b r e s de tan diferentes m é ritos? A ellos pertenece decir hasta d ó n d e
ha de alcanzar, c u a n d o la patria e s t á en peligro, el r i g o r militar.»
«Nos faltan d e f i n i c i o n e s — a g r e g a el g e neral.—He leído o me he p r o p o r c i o n a d o res ú m e n e s de a l g u n a s o b r a s p u b l i c a d a s . (Alteraciones mentales y nerviosas
en la guerra, de J o r g e D u m a s , l o s tratados acerca
del Valor, el Miedo y Psicología
del
sóidado, del Dr. V o i v e n e l ) pero s o n i n d i s p e n s a bles nociones más precisas todavía. A los
médicos seguramente es a quienes corresp o n d e alcanzarlas.
Vjon t o d a s m i s f u e r z a s d e s e o q u e la terrible g u e r r a que h e m o s s u f r i d o sea la última, y p o r mi parte i n v o c o , con m a y o r sinceridad de lo q u e pudiera
el día
en que n u e s t r o oficio de s o l d a d o sea inútil...
P e r o si p o r una t r e m e n d a d e s g r a c i a ,
h u b i e r a n de d e c l a r a r s e o t r a s h o s t i l i d a d e s ,
los médicos habrán de enseñarnos cómo
s e r á preciso organizar n u e s t r o s s e r v i c i o s e
i n s t r u i r a n u e s t r o m a n d o , para q u e n o ae
c a s t i g u e a inocentea y para que s e a n tratadoa c o m o sin d u d a m e r e c e n , l o s c o b a r d e s
v i l e s . N e c e s i t a m o s p r u e b a s q u e autoricen
el v a l o r de e s a s e n s e ñ a n z a s y q u e s e d e s v a nezcan las d u d a s que sientan l o s j e f e s militares en l o s c a s o s en que l o s m é d i c o s n o las
padezcan tampoco.»
,
Buponerse,
—oT a l e s s o n loa a n t e c e d e n t e s q u e h a n
p r o m o v i d o , s o b r e t o d o entre l o s m é d i c o s
militares, una i n v e s t i g a c i ó n -del m á s alto
interés. ¿Cuándo, a n t e s de ahora, s e h a b í a
v i s t o , q u e para apreciar el s e n t i d o e x a c t o
del valor y el m i e d o entre l o s militares, s e
r e q u i r i e s e la técnica del m é d i c o , para log r a r u n a aplicación h u m a n a d e l o s princip i o s de la disciplina inflexible y e v i t a r q u e
la s e v e r i d a d m i s m a , — d e t o d o p u n t o , ain
e m b a r g o , i n d i s p e n s a b l e — n o sea e s t ú p i d a ?
E s t e e s el m é r i t o , a n u e s t r o m o d o dt^
REVISTA DEL ATENEO-
74
v e r s o b r e s a l i e n t e , del e s t u d i o Héroes y desertores q u e acaba d e publicar el Dr. Mauricio de F l e u r y , d e la Academia de Medicina
de P a r í s , q u e p o d e m o s señalar a l o s médicos y a los juristas, como modelo de ensayo
científico, e s c r i t o y c o m p u e s t o c o n autoridad e x p e r i m e n t a l m u y rica en d a t o s y c a s o s
característicos, e inspirado además por una
e m o c i ó n r e v e l a d o r a de q u e el doctor q n e
lo h a p e n s a d o n o e s u n clínico e n d u r e c i d o
en s u s e n s i b i l i d a d moral por las rutinas
p r o f e s i o n a l e s en n i n g ú n s e n t i d o , y a q u e la
p r e o c u p a c i ó n d e conciencia de q u e s u s indagaciones y estudios son expresión tan
i n t e r e s a n t e y justa, d e m u e s t r a n q u e el científico s i g u e s i e n d o h o m b r e , q u e e s l o q u e
ante todo i m p o r t a m á s a l o s h o m b r e s y a
la Ciencia, tanto en s u s aplicaciones técnicas
c o m o en s u utilidad social
Papeles viejos
Ordenanzas del gremio de
vinateros jerezanos en
el siglo XVIII (*)
I.
Con e s t e trabajo comienza la REVISTA
DEL ATENEO la publieaciñn d e p a p e l e s viej o s d e significados j e r e z a n o s y a l g ú n v a l o r
h i s t ó r i c o . Ni l o s q u e ahora han d e m e n c i o n a r s e ni l o s q u e a p a r e c e r á n e n n ú m p r o s
s i g u i e n t e s d e esta publicación, s e r á n obje-
(*) C u a d e r n o m a n u s c r i t o e n DIEZ y o c h o
FOLIOSJ c u y o s s o n e l e n c a b e z a m i e n t o y p i e q n e a
OONTINNACIÓD s e c o p i a n : — € 2 6 O t u b r e d e 1 7 3 3 —
Ordenanz.as d e V i n a t e r í a — D . F e l p e p o r l a gracia d e Dios R e y d e Castilla, d e Leun, d e AraGODJ d e l a s d o s S i c i l i a - , d e J e r u s a i e n , d e N a v a r r a , DE G r a n a d a , d o T o l e d o , d e V a l e n c i a , d e G a LICIA, d e M a l í TCA, d e S e v i l l a , d e S e r i l e ñ a , d e
C o r d o v a , DE C ó r o e s a , d e M u r c i a , d e JUEN, S e ü n r
DE V i z c a y a y d e M o l i n a & — p o r q u a n t o iior p a r TE DE D . J u a n JINTOUIO d e H e r r e r a i a v i a, C a VALLERO d e . O r n d e S a n t i a g o , y Ü P e d r o P a c l i e 0 0 M e d i n a D i p u t a d o d e l G r e n i i o DE V i n a t e r o s
DE U C i u d a d d e X e r e z d e LA F r o n t e r a , y d m á s
INDIVIDUOS d e e ' , SE n o s h i i o r e l a c i ó n q n e e s t a n d o j u n t o s y o o n g r e g d o s c n a s i s t f i í o i a DE d o n
Joan B r u n o DE P a d i l l a y O l i v a A b o g a d o d e
t o , ^ s a l v o c a s o excepcional—, de i n s e r c i o n e s í n t e g r a s y e s c u e t a s . El m é t o d o preferido, para evitar t e x t o s f i a m b r e s , q u e ni siquiera t e n d r á n p o r lo c o m ú n estilo correcto,
c o n s i s t i r á g e n e r a l m e n t e en la elaboración
de e x t r a c t o s f i d e d i g n o s , d o n d e nada característico s e omita y s e cuide, s i n e m b a r g o ,
de e v i t a r la m o n o t o n í a p i n g a j o s a y erudita.
N u e s t r o intento procura q u e s e le perd o n e la r a m p l o n e r í a del trabajo p o r el e s p í ritu c o n q u e había de h a c e r s e ésta, y la lej a n í a de la i n v o c a c i ó n de t e x t o s , aparentem e n t e a m o j a m a . l o s o fóbiles, p o r la exactitud y relación p e r s p i c u a o clara, q u e e n t r e ;
ellos y la actual vide s e v i s l u m b r e . N o s v a - ;
m o s a referir ahora a u n a sencilla o r d e n a n - j
za g r e m i a l d e v i n a t e r í a jerezana e n el s i g l o
X V I I I , y c o m o la referencia h a b r á d e hac e r s e c o n a l g ú n s e n t i d o crítico, q u e d a r á
n u e s t r a labor a m p l i a m e n t e p a g a d a s i n o
aburre demasiado a los lectores.
N o s e n c o n t r a m o s ante t o d o c o n que
A l o n s o J o s e f de la Cuesta, E s c r i b a n o p ú blico de n ú m e r o d e e s t a ciudad d e J e r e z de
NUESTROS C o n s e j o s p a r a c n í e r i r y TRATTAR l a s COsas t o c a n t e s y peri e n e c i e u t e s a l beneficio y n t i
lidad de dicho gremio, unánimes y conformes
h a b i e n d o a c o r d a d o y e s t i p u l a d o d i f e r e n t e s CAp í t u l o s p a r a el mejor r é g i m e n y g o b i e r n o d e l
e x p r e s a d o g r e m i o , .(UE e r a n l o s q u e r e e u l t a v a n
d e l T BIIMONIO q n e s e p r e s e n t a v a , y p a r a q u e LE
p u d i - FCN o b s e r v a r y g u a i d a r m e u i a n t e NO R< s n l tar perjuicio a ningún tercero se n o s suplica
fuésemos servidos a p r o v a r los referidos Capítulos, l i b r u n d o p a r a su o s e r v a n c a y cumiilim i e i t o e l d e s p i - c b o coi r e s p o n d i e n t e bi-jo D E :
g r a n d e s p e n a s y a p e r c i b i m i e n t o s ^ y el T e s t i m o n i o d e l o s C a p í t u l o s y or.ienai z a s , q n e v i e n e )
c i t a d o D c e a s í , . . » — « . . . a s í E- n u e s t r a v o l u n t a d
d e l o c n a l m a n d a m o s d a r y d i m o s e s t a nuei-TRA
c a r t a s e l l a d a OC N n u e s t r o s e l l o , y l i b r a d a POR LOS
d e l n u e s t r o C o n s e j o EN M a d r i d a v e i ' t e y s e i s
de Octubre d e mil setecientos t r e i n t a y tres ..
( S i g n e n l a s FIRMAS) .. Y o UON M i g l FERNÁNDCE
M u n i l l a . S e c r e t a r i o d e l K e y NUESTRO SETIOR y SU
E-ORIVANO d e C á m a r a — l a b i c e e s c r b i r p o r SU
m a i d a d o c o n a o i i e i d o d e l o s d e s u Coi s e j " . . .
E s t e R e a l D e s p a c h o O r d e n a z a t e p u b l i c ó POR
V a m i o eu ESTA <iu. a d EN l o s s i t i o s a c o s t u m b r a DOS a l a l e t r a , l o QNE c e T fico.»
E l n u a d e r n o m i i n n s c t i t o d o n d e TODO LO an
t e r i o r y c n a n t o e- su uomplí-mento ee c o n t i e n e ,
l o h a FIIO'litiido A l a RBVISTA DET, ATBNEO, SU
l e c t o r y AMIGO d o n Frai c i s c o d e P G o n r á l - z y
G o n z á U z d»l C i i s t i l l o . a q n i e n ESTA p u b l i c a c i ó n
DA POI ello LAS m á s c u m p l i d a s g r a c i a s .
REVISTA DEL ATENEO
la Frontera, da fe de q u e d o n J u a n García
del O l m o y d o n Cristóbal R o m á n Pacheco,
d i p u t a d o s y a p o d e r a d o s en g r e m i o de eclesiásticos v i n a t e r o s ; don Felipe Antonio Sarzana E s p i n ó l a y d o a Diego de Perea Varg a s , Veinticuatros d i p u t a d o s n o m b r a d o s
que han s i d o p o r esta dicha ciudad de Jerez, para la d e f e n s a del g r e m i o de vinateros de ella, y F r e y d o n J u a n Antonio de
H e r r e r a y D á v i l a , Caballero de S a n t i a g o y
don P e d r o Pacheco de Medina, d i p u t a d o s
a p o d e r a d o s así m i s m o n o m b r a d o s para la
defensa del g r e m i o de v i n a t e r o s s e g l a r e s
de esta ciudad, e s t a n d o j u n t o s y c o n g r e g a d o s en la casa de d o n J u a n B r u n o de Padilla, A b o g a d o de l o s Reales C o n s e j o s . . . para
conferir y tratar diferentes c o s a s pertenecientes a beneficio y utilidad de dicho g r e mio de v i n a t e r o s , y, u n á n i m e s y c o n f o r m e s ,
acordaron...
75
«Se quejan mis clientes
Be que pierden sus pleitos. . Y es en vano.
¡A mí que más me da, si siempre gano!..»
Q u i e r e n , p u e s , conferir y tratar, prim e r a m e n t e , «para poner cobro a lo tocante
a la vinatería, a u m e n t o y c o n s e r v a c i ó n d e
este comercio», y deciden que h a y a de haber d o s c o s e c h e r o s con p o d e r e s a m p l i o s ,
q u e con l o s o t r o s d o s caballeros, d i p u t a d o s
p o r la ciudad, y o t r o s d o s p o r l o s e c l e s i á s ticos v i n a t e r o s , se han de reunir una v e z
cada s e m a n a , «teniendo libro f o r m a l d o n d e
se asienten las j u n t a s y conferencias y s u s
a c u e r d o s ante escribano o notario, h a b i e n d o de concurrir por lo m e n o s t r e s d e l o s
s e ñ o r e s d i p u t a d o s , s i e n d o u n o de cada diputación, y si por a l g ú n accidente l o s c o s e c h e r o s eclesiásticos, n o n o m b r a r e n , b a s t e n
tres de l o s o t r o s cuatros, y si la ciudad tampoco nombrare, basten los dos diputados
de los cosecheros seglares, en quienes qued a n r e f u n d i d a s t o d a s las facultades d e la
junta, c o m o que e s la parte m á s i n t e r e s a d a
de ella».
Se adivina perfectamente q u e este d o n
Juan B r u n o de Padilla, A b o g a d o de l o s
Reales C o n s e j o s , en cuya casa se r e ú n e n
los d i p u t a d o s g r e m i a l e s , sería el cabezaleN o s e n c o n t r a m o s , p u e s , ante u n a s orro j u r í d i c o q u e dará f o r m a a las ordenand
e
n
a
n z a s en q u e lo p r i m e r o a q u e s e atienzas p r o y e c t a d a s , d e s p u é s de oir pacientede e s a r e m e d i a r la desidia de l o s s e ñ o r e s
mente las q u e j a s , reclamaciones y l á s t i m a s
d i p u t a d o s g r e m i a l e s . P r i m e r o que nada s e
s o b r e la crueldad de los t i e m p o s , q u e forbarrunta la dejación q u e h a r á n de s u s carmularán los respetables señores, juntos y
g o s l o s d i p u t a d o s m i s m o s ; y c o m o en el
c o n g r e g a d o s «para conferir y tratar difea ñ o de 1733, n o s e n c o n t r a m o s en el de 1924
rentes c o s a s p e r t e n e c i e n t e s a beneficio y
en p u n t o a la falta d e s e n t i d o colectivo, y s i
utilidad de dicho g r e m i o de vinateros»; y
e n t o n c e s era difícil la junta de d i p u t a d o s
a l g u n a vez i n s i n u a r á la p r e v e n c i ó n habilig r e m i a l e s , ahora s i g u e s i e n d o trabajosa la
d o s a , en o t r a s o c a s i o n e s , la regla m á s l i s o n de socios de u n casino, accionistas d e u n a
jera de la codicia de l o s s e ñ o r e s clientes y
cooperativa o v o c a l e s de u n s i n d i c a t o . E l
en m u c h a s m á s , su g e s t o s e r á de indignah o m b r e de Jerez, y, en g e n e r a l el andaluz,
ción ante el r i e s g o q u e p u e d a n correr l o s
c u a n d o m á s s o l o , se cree m á s f u e r t e y s e d e r e c h o s y caudales de ellos; pero n o h a y
guro.
que hacer d e m a s i a d o c a s o : su i n d i g n a c i ó n
e s f o r e n s e , y con toda p r o b a b i l i d a d , mienL u e g o s e fijan r e g l a s q u e n o n o s intet r a s d e c l a m a y manotea, s u alma s a g a z
r e s a n acerca de la elección de l o s d i p u t a d o s ,
p e r m a n e c e fría, o r e m e m o r a p a r a l o s v u e q u e h a b r á de efectuarse el día d o s de Enel o s de s u g a r n a c h a el m i s m o a p o t e g m a que,
ro d e cada a ñ o p o r la tarde, «sin q u e s e r e a n d a n d o los a ñ o s , u n jurista v e r d a d e r o
quiera otro l l a m a m i e n t o q u e la p r i m e r a n o versificará en s u sátira. ¡El b u e n o de d o n
toriedad de e s t e capítulo.» A q u í t o d o s n o s
J u a n B r u n o de Padilla! De él s e r á la doctric o n o c e m o s , h a b í a a p u n t a d o con sutileza el
na y p o r tanto el v e r d a d e r o s e ñ o r í o . Y si
j u r i s p e r i t o B r u n o de Padilla; y si s u s merl o s pleitos s e p i e r d e n ¿a q u é aquejarse? De
c e d e s lo tienen p o r a t i n a d o ¿a q u é o t r o llal o s e s c r i b a n o s q u i z á s , de la Chancillería
m a m i e n t o q u e la p r i m e r a n o t o r i e d a d d e
acaso... ¡nunca del a b o g a d o ! . .
este capítulo, c u a n d o h a b r e m o s s i e m p r e d e
elegir p e r s o n a s de p r o b i d a d e i n t e l i g e n cia?»
76
REVISTA DEL ATENEO i
H a b r á de h a b e r u n arca con tres l l a v e s
para l o s capitales, p a p e l e s y efectos de este
c o m e r c i o ; para que se haga la debida cuenta y razón se t e n d r á u n libro de entrada y
o t r o de salida; se abrirá u n libro o protocol o en q u e s e t o m a r á razón de t o d o s l o s i n s t r u m e n t o s , pleitos y dependencias; se contribuirá a la dicha arca—«así para la def e n s a de pleitos c o m o para los d e m á s gast o s que ocurran»—con un real deplata
por
cada bota de v i n o que se r o d a r e y despachare en esta ciudad; no h a b r á de pagar
c o s a a l g u n a el d u e ñ o del a l m a c e n a d o q u e
v e n d i e s e el vino para fuera de la ciudad,
pero si lo d e s p a c h a s e para v e n t a en ella,
h a b í a de ser s u j e t á n d o s e a dicha contribución; la p a g a r á n t a m b i é n los v e c i n o s q u e
tienen s u s v i n o s en o t r o s t é r m i n o s ; y al
pleito, en fin, de la ciudad y s u s c o s e c h e r o s ,
con Cádiz y l o s s u y o s «en razón del repartimiento de buque en los n a v i o s de comercio para la N u e v a España», contribuirán
las p e r s o n a s a q u i e n e s s e repartieren barriles, con d o s reales de plata por cada u n o .
una para la Real Cámara, otra para el J u e z
y denunciador y la otra p» la dha Caja de
la V i n a t e r í a y q'asi s e haiga d e publicar
p o r V a n d o en cada un a ñ o al m i s m o t i e m p o
que s e publique el precio».
Sin duda e s chabacana la p r o s a de e s t e
párrafo o «capítulo», q u e dicen los a u t o r e s
d e l a s ordenanzas; p e r o e n él hay el aliento
de una preocupación social rudimentaria,
d o n d e apunta el a r b i t r i s m o de la tasa, q u e
aparte de s u artificio p u e d e ser quizás s i g nificativo de u n principio de solidaridad
económica, q u e aspiraba a sofocar e n s u s
o r í g e n e s las bajas en el precio p o r e s p e c u lación ilícita. E l p r e c e p t o e s con todo, y a
p e s a r de la g r o s e r a o burda e x p r e s i ó n q u e
alcanza, i n t e r e s a n t e .
A ello se a g r e g a q u e «por q u a n t o u n o
de l o s m á s r e g u l a r e s tratos de la v i n a t e r í a
es que muchos dueños de heredades por no
tener m e d i o s con q u e lavorearlas s e v a l e n
de o t r o s q u e les d a n d i n e r o s para e s t e efecto a q u e n t a de la v b a de s u s Viñas, las q u e
al t i e m p o de la v e n d i m i a h a n de recojer d e
Se a d v i e r t e a continuación q u e «uno d e
s u cuenta l o s c o m p r a d o r e s , o b i e n p o r cal o s principales m o t i v o s del decaecímiento
r r e t a d a s , o bien por caldos, o por a p r e c i o s ,
de la vinatería, ha m a n i f e s t a d o la e x p e r i e n - ' o p o r e s t a s anticipaciones, c o n s i g u e n el
cia, c o n s i s i e en que s i e n d o el n ú m e r o de l o s
c o m p r a r a muí b a j o s precios la carretada
c o s e c h e r o s g r a n d e , y m u c h o s de ellos pode v b a , en que no s o l o perjudican a s u s
b r e s , por la falta de medios c o n s i g u e n l o s
vendedores sino a otros que por no hacer
factores Con a l g u n o s el que l e s den l o s v i n o s
mal Tercio e s t á n atenidos a los precios g u e
p a r a fuera del R e i n o a bajos precios, hao t r o s hacen s i g u i é n d o s e de aquí también e l
c i é n d o s e a r b i t r o s de ellos d i c h o s factores,
a g r a v i o de q u e por las anticipaciones p a c y lo m i s m o hacen l o s t a b e r n e r o s , h a c i e n d o
tan el a t e n e r s e a precios de o t r o s p a g o s d e
con e s t o e j e m p l a r y p r e c i s a n d o con él a q u e
inferior calidad, para e v i t a r e s t o s y o t r o s
l o s d e m á s practiquen lo m i s m o v a l i é n d o s e
perjuicios, h a y a de s e r facultativo, en la
para ello d e m u c h o s artes y m o d o s , d e
d h a J u n t a y D i p u t a d o s el h a c e r el precio, o
s u e r t e q u e con ellos c o n s i g u e n utilizarse, y
p r e c i o s de la v b a en el m i s m o m o d o q u e e n
d e s h a c e r la Vinatería, para q u e e s t o s e reel v i n o , del qual n o s e ha de p o d e r v a j a r
m e d i e l o s d h o s D i p u t a d o s h a y a n de tener
p o r el C o m p r a d o r ni V e n d e d o r , y h a y a n d e
la facultad de q u e j u n t o s en los t i e m p o s
incurrir por su c o n t r a v e n c i ó n en la m i s m a l
o p o r t u n o s , c o n s i d e r a n d o las circunstancias
p e n a p o r Carretada d e v b a q u e q u e d e estade l o s t i e m p o s , hnyan d e abrir y hacer el
blecida en el Capítulo a n t e c e d e n t e con la
precio del Vino así p" fuera de e s t o s Reym i s m a aplicación, pero en u n o y en o t r o
n o s c o m o para dentro de esta Ciudad, siemc a s o ha de hacer (sic) facultativo en el d u e p r e q u e lo t e n g a n p o r combeniente, del cual
ñ o v e n d e r a m á s precio que el señalado.»
n o h a y a n d e p o d e r bajar, ni l o s c o m p r a d o E s t o era a cuanto p o d í a n alcanzar l o s
res, ni los v e n d e d o r e s con pena así el u n o
a u t o r e s de las O r d e n a n z a s y cuanto era
con (como) el otro de s e i s mil m r v s p o r
d a d o d i s c u r r i r a s u p r o b a b l e inspirudor el
cada vota en q u e se bajare del precio q u e
A b o g a d o de l o s C o n s e j o s d o n J u a n B r u n o
a s í s e hiciere aplicado p o r tercias p a r t e s
de Padilla, q u e a s e s o r a con el criterio d^í
REVISTA
DEL ATENEO
77
q u e se eviten las pérdidas y considera q u e
una medida o sanción pecuniaria basta
para el remedio d e los males. Se está lejos,
muy lejos, o sea a u n a distancia que ahora
llamaríamos astronómica, de la inteligencia que supone una cooperativa nacional
como la de Dinamarca, q u e en el comercio
de h u e v o s , leche y m a n t e c a , - productos tod o s q u e no son ni m á s ni m e n o s refractarios a tal organización que el vino—sabe
evitar los e s t r a g o s d e la codicia individual
y aprovecha todas las ventajas de la acción
colectiva, mediante el sindicato de l o s productores. Y todavía, cuando n o s acercamos
en Jerez a d o s s i g l o s desde la fecha de e s tas Ordenanzas d e la vinatería, las c o s a s
de ella siguen siendo lo q u e fueron, y, salvo
las variaciones d e detalle, l o s p r o b l e m a s
Siguen intactos, p o r continuar siendo lo
que eran para e s t o s m e n e s t e r e s l o s cerebros y las v o l u n t a d e s : anárquicos, adustos,
fieramente individualistas, indisciplinndos,
esclavos cavilosos, s i n espíritu social q u e
convierta el pueblo e n verdadera ciudad y
la tribu atormentada p o r hostilidades infinitas, en comunidad social avisada d e q n e
la energía personal suele s e r m u y pobre
cosa si s e compara con lo q u e alcanza el e s píritu de solidaridad, q u e e s tan solo el
verdadero v e n c e d o r d e l o s obstáculos.
la cría. Juntóse de ellos una bandada espesa que cubría los aires, y hecha compañía se partieron juntos a buscar la
vida; llegaron a uu país de muchas
huertas, cou frutales y frescuras, donde
se quisieron quedar, parecióudoles lugar de mucha, recreación y entretenimiento; mas cuando los moradores de
aquella tierra los vierou, armaron redes,
pusiéronles laz"8, y poco a poco los iban
destruyendo. Vióudose pues, los tordos
perseguidos, buscaron otro lugar a su
propósito, y halláronlo tal como el pasado, mas acontecióles también lo mismo,
y también huyeron con miedo del peligro. De^ta manera peregrinaron por
muchas partes, hasta que casi todos ya
gastados, los pocos que dellos quedaron,
acordaron de volverse a su natural.
Cuando sus compañeros los vieron llegar tan gordos y hermosos, les dijeron:
«¡A.h, dichosos vosotros, y míseros de
nos que aquí nos estuvimos, y cuales
veis estamos flacofl. Vosotros venis que
da contento veros: la-pluma relucida,
medrados de carne, que ya no podéis de
gordos volar con ella, y nosotros cayéndonos de pura hambre>. A esto les respondieron los bien venidos: «vosotros
no consideráis más de la gordura que
Preoifamecite y al llegar a este p e r í o d o l nos veis que si panáredes por la imagide las Ordenanzas d e la vinatería jerezana' nación los muchos que de aquí salimos
en el siglo X V I I I , e s d o n d e aparece defini- y los pocos que volvemos, tuvióradea
por m^jor vuestro poco sustento segudo el criterio q u e entonces s e profesa a
ros, qu« nuestra hartara con tantos pep r o p ó s i t o del problema q u e l o s autores d e
ligriis y sobtei-altos». Los qne ven los
aquéllas denominan s e r d e «ai^ravios, pergustos del matrimonio y no pasan dé
juicios y aun fraudes e n el precio d e loa
allí, a ver que de diez mil no escapan
Jornales d e l o s Trabajadores d e l a s Viñas».
diez, tuvieran por mejor su seguro esLa importancia del «capítulo», y el satado de solos, que los trabajos y calamibor d e las consideraciones q u e sugiere,
justifican la mención q u e d e todo ello ae dades de los mal acompañados.»
hará e n el artículo siguiente.
—o—
Apuntes escogidos
DE
MATEO ALEMÍN.—(Ouzmán
de
•Alfarache).—«Para los que nunca supieron del matiimonio y lo desean, pudiérales traer a propósito lo que les
pasó a los tordos uu verano después de
km.Gis.-^(Esimia—Notas
de viaje).
—«Más qne los gallos y más que los toros, me divirtieron los diputados a Cortes»—«Tal es este famoso Oastelar, catedrático de historia en la Universidad,
fecundísimo escritor de política, dé
arte y de religión, publicista que c o 8 e - „
cha cincuenta mil francos al año en los]
78
REVISTA DEL ATENEO
periódicos americanos, individuo de l a
Academia española; señalado con el
d e d o por las calles, festejado del pueblo, amado de los enemigos; joven, gentil, vanidozuelo, generoso y gonrado>.—
«Pero layl no es más que literatura
p a r a los ojos y para los oidos; no e s
más que música y pintura; rara v e z l a
musa deja caer de en medio de un ramil l e t e de flores la joya de un pensamiento; y de esta lluvia laminosa no queda
más que un ligero perfume en los aires
y el e c o de un l e v e murmullo e n e l oído.»
Referencias
Embajadores
Hace pocas semanas asistía a n n
banquete dado en Roma por una princes a polaca, al cardenal Kagonesi que fué
por cierto Nuncio de Su Santidad en
Madrid, y al referirse su Eminencia a
loa momentos imprevistos que, a pesar
del protocolo, suelen ofrecer las audiencias concedidas por el Papa, hubo de
referir lo ocurrido en la visita de despedida diplomática de un Embajador de
la Gran Bretaña ante el Pontífice actual.
T ello fué que habiéndole preguntado
s i estaba contento del tiempo de residencia que llevaba en Roma, contestó
que sí; pero qne le quedaba el disgusto
de regresar a su país sin haber logrado
T e r lo que, en su calidad de diplomático,
l e hubiera interesado más.
— j,T qué es lo qne le interesa tanto
y no ha conseguido llegar a ver?
—;Ao7t.'—Contestó tranquilamente.
—Uu cónclave. Santísimo Padre, un
cónclave nada más.
Una vez dicho esto, concluyó sonriente el Cardenal, no fué ya fácil que
continuara por mucho más tiempo la
audiencia concedida bondadosamente
por Su Santidad.
Es lo más probable que en la anterior referencia no haya ni una palabra
de verdad y que tenga tan solo el valor
pintoresco que hay en otra recogida por
Baroja en su Juventud y egolatría, sin
duda alguna injusta y malévola, referida al señor Groízard como Embajador
de España en el Vaticano, y que copiada a letra dice así:
«.. León X I I I le preguntaba en chapurrado ítalo-español, delante de su secretario el cardenal Bampolla:—El señor Ambasciatore ino parla el italianoT
— No, el italiano, no; lo entiendo un
poco.—El señor Ambasciatore ¿parla el
inglese?—El inglés, no; no lo hablo—
dijo Groizard.—El señor Ambasciatore
¿parla el tudesco?—El tudesco, el alemán, no, no.—El señor Ambasciatore,
sin dnbbio, jparla el francesel—iBl
francés? No. Lo traduzco un poco, pero
no lo hablo —Allora ¿qué parla el señor Ambasciatore? — preguntó sonriendo León X I I I , a su secretario.—El
señor Ambasciatore parla un estúpido
dialecto que se llama el extremeño o
cosa así—contestó Hampolla del Tindaro, inclinándose al oído de Su Santidad,
Zaida la jerezana, 6azul u Lindaraia
E n la fresca umbría de la bodega y
acomodados en buenos sillones de Le
brija, los dos ancianos, don Rodrigo y
don Genaro, alternan los ratos de plática, a propósito del libro en pergamino
que traen entre manos, con sorbos de
vino ilustre, un c poquito hecho y amoro-
so» . Son personajes de respeto, de nobles
apellidos y costumbres jerezanas rancias. Don Rodrigo es un viejo nervioso,
acartonado y vivo. Don Genaro es ventripotente, solemne y lento. En su ancianidad hay la calma de una tarde de
verano y su calva tiene en su brillo
REVISTA DEL ATENEO I
marfileño grumos rosados, que recuerdan la piel de maduro albaricoque. En
cambio don Rodrigo tieue semblante
ceniciento, crespas las canas, inquietos
los ojos ratoniles y el bigotíii como hecho de púas de alambre galvanizado, o
mejor quizás, de brillantes y menudos
alfileres. Hablan, leen y bebeu, y leen,
beben y hablan. Oigamos lo que dicen,
olvidemos lo que beben, y fijémonos
bien en lo que el uno al otro va leyendo.
D. Rodrigo.—¿Y es de amores, compadre, ¡a historia de Gazul? ¿Y fué ese
Gazul, hombre de bueu linaje? ¿Qaó
tuvo él que hacer eu Jerez o cou las jerezanas?
D. Genaro.—Aquí lo reza el libro.
Oiga Vd., que es cosa buena: «Yendo,
pues, los famosos caballeros a Granada,
atravesando por la Vega, dieron en el
camino de Loja, por el cual vieron venir muy apriesa un caballero moro, que
pareció ser de valor por su buen talle y
librea. Era la marlota(*) de damasco verde con muchos tejidos de oro, y plumas
verdes, blancas y azules. En medio de
la adarga blanca, estaba pintado un ave
fénix, puesta sobre unas llamas de fuego y una letra en círculo q u 3 queiía decir: Segundo no se halla. El caballo
era bayo, cabos negros, y en la gruesa
lanza puesto un pendoncillo verde y rojo.
Parecía tan bien el moro, que dio grandísimo contento su vista a los caballeros, y le aguardaron a que llegase, y en
llegando...»
D. Rodrigo.—Por la Madre de Dios,
salte en la leyenda y vengamos a parar,
compadre, en saber de una vez quién
«ra.
D. Genaro.—Bueno, hombre, bueno.
Aquí más abajo lo dice ya muy claro:
«Sabed, señores caballeros, que a mí me
llaman Mohamad Gazul, que soy natural de Granada, y vengo de Sanlúcar
porque allí está la prenda más querida y
más amada que tengo en esta vida:,mi
hermosa dama, llamada Lindaraja, del
(*) Vestidura morisca a modo de s a y o v a q u e r o .
79
Hnaje de los nobles caballeros Abencerrajes. Ausentóse de Granada, y se fué
a Sanlúcar en casa de uu tío suyo, y yo
la acompañé... Con la vista de mi señora vivía contento, y ahora no lo estoy.
Supe en Sanlúcar cómo los Abencerrajes se habían tornado cristianos, y servían al rey don Fernando, y que eu Granada había grandes alborotos y guerras
civiles, y la reina Sultana estaba presa
en juicio de batalla; y como soy de su
paite y todos los de mi linaje, vengo
para ser uno de los cuatro caballeros
que han de defender a la reina, siendo
hoy el postrero día del plazo; y por tanto demos priesa...»
D. Rodrigo.—Que es lo que yo digo
también, para que en bebiendo esta
copa, me busque Vd., aunque sea saltando hojas, lo que ahí se diga de Gazul
y Lindaraja.
D. Genaro. — Todo sea por Dios,
compadre y por el genio tan fuguilla
que le ha dado... Verá usted, verá usted...
Hay que saltar lo menos cinco hojas...
Pero oiga usted, oiga usted, que aquí
viene lo bueno:... «Y pues ya hemos
acabado de decir todas las guerras civiles, y los bandos de los Zegiíes y Abencerrajes, diremos alguna cosa de don
Alonso de Aguilar, y como le mataron
los moros en Sierra Bermeja...» Bueno,
esto no es... «con algunos romances de su
historia...» Tampoco... aunque sí... «...y
daremos fin a los amores de Gazul y Lindaraja...»
D. Rodrigo.—Eso, eso; que lo demás
es mucha palabrería llena de pitos y
nautas.
D. Genaro.—«Así como bautizaron
a Gazul, y habiéndole hecho el rey merced, pidió licencia para ir a Sanlúcar, y
diósela. Partióse luego y llegó con brevedad, con el deseo que tenía de ver a
su señora, y le hizo saber con un paje su
venida. Ella estaba enojada con él sobre
ciertos celos, y no quiso oir al paje, de
lo cual le pesó a Gazul; y sabiendo que
en Gelves se jugaban cañas, porque el
alcaide de allí las había ordenado por la
paz de los reinos, quiso ir a jugarlas
80
• REVISTA DEL ATENEO
para mostrar su valor; y así un día se
puso muy galán, !a librea...
D. Rodrigo.—Palabrería, compadre.
Al grano de esos amores.
E n la plaza de Sanlúoar
galán paseando viene,
el a n i m o s o Gazul
de blanco, m o r a d o y v e r d e .
Q u i é r e s e partir el m o r o
a j u g a r cañas a Gelves,
q u e liace fiestas su alcaide
p o r las paces de los r e y e s .
Adora una Abencerraje,
reliquia de los v a l i e n t e s
que mataron en Granada
los Zegríes y Gómeles.
P o r d e s p e d i r s e y hablarla
v u e l v e y r e v u e l v e mil v e c e s ,
p e n e t r a n d o con l o s ojos
las v e n t a n a s y p a r e d e s .
A l cabo u n a hora de n o c h e
de esperanzas i m p a c i e n t e s ,
viola v e n i r al b a l c ó n
h a c i e n d o los a ñ o s b r e v e s .
A r r e m e t i ó s u caballo
v i e n d o aquel sol que a m a n e c e ,
h a c i e n d o qne se arrodille
y el s u e l o en su n o m b r e bese.
Oon voz t u r b a d a le dice:
«No e s posible s u c e d e r m e
cosa triste en esta e m p r e s a ,
h a b i é n d o t e v i s t o alegre.
A l l á m e llevan sin alma
obligación y parientes;
v o l v e r á m e mi cuidado
p o r v e r si de mi lo t i e n e s .
D a m e una e m p r e s a a m e m o r i a ,
y n o para que me acuerde,
s i n o para q u e me adorne
g u a r d e , a c o m p a ñ e y esfuerce.>
Celosa está Lindaraja,
q u e de celos g r a n d e s m u e r e
de Zaida, la de J e r e z ,
p o r q u e s u Gazul la quiere;
y de e s t o la han i n f o r m a d o ,
q u e p o r ella ardiendo m u e r e ;
y a s í a Gazul le r e s p o n d e :
<Si en la g u e r r a te sucede,
c o m o mi alma d e s e a
y el t u y o falso m e r e c e ,
no volverás a Sanlúcar,
D. Genaro.—«...y antes de partir se f u é por la calle d e Lindaraja
p a r a verla... y por esto se d i c e este romance:
tan u f a n o c o m o s u e l e s ,
a.los o j o s q u e te adoran
y a l o s que m á s te aborrecen.
Y p l e g u é Alá que en las cañas
l o s e n e m i g o s que tienes,
te tiren secretas lanzas,
porque mueras como mientes
y q u e traigan f u e r t e s j a c o s
debajo l o s alquiceles,
p o r q u e si q u i e r e s v e n g a r t e ,
acabes, y n o te v e n g u e s .
T u s a m i g o s n o te a y u d e n ,
t u s contrarios te atrepellen,
y q u e en h o m b r o s dellos s a l g a s ,
cuando a servir damas entres.
.
Y q u e en l u g a r de llorarte
las que e n g a ñ a s y entretienes,
con maldiciones te a y u d e n
y de tu m u e r t e se alegren »
P i e n s a Gazul que se burla
q u e e s p r o p i o del inocente;
y a l z á n d o s e en los e s t r i b o s ,
tomarla la m a n o quiere,
«Miente, la dice, s e ñ o r a ,
el m o r o que me r e v u e l v e ,
a quien e s t a s maldiciones
le v e n g a n , p o r q u e me v e n g u e .
Mi alma aborrece a Zaida;
de q u e la a m e se arrepiente:
m a l d i t o s sean l o s a ñ o s
que ia s e r v í por mi s u e r t e .
D e j ó m e a mí por un m o r o
m á s rico de p o b r e s bienes.»
E s t o que o y e Lindaraja
a q u í la paciencia pierde.
A e s t e t i e m p o p a s ó un paje
con s u s caballos jinetes,
que los llevaba gallardos
d e p l u m a s y de jaeces.
La lanza con q u e ha de entrar
la t o m ó , y fuerte a r r e m e t e ,
haciéndola mil p e d a z o s
contra las m i s m a s p a r e d e s .
Y m a n d a q u e s u s caballos
jaeces y p l u m a s t r u e q u e n ,
l o s v e r d e s en l e o n a d o s ,
p a r a entrar l e o n a d o en G e l v e s .
REVISTA DEL ATENEO
D. Rodrigo.— ¡Vaya uu romauce,
compadre, vaya un romance de rechupete...! Descause usted un poco en la
lectura, pero no mucho, que ya me pica
la curiosidad de ese lance de amor y
celos... ¿Se acuerda V. compadre de lo
que hizo con V. Frasquita, la de la calle
de los Morenos?
D. Genaro.—¿Y con V. Luisilla la
de la calle de la Reudona?
D. Rodrigo. — Mire V. compadre,
más vale que uo hablemos.
D. Genaro.—Pues sigamos con la
lectura y oiga V. lo que aquí apunta del
mal de los celos:... «con verdad dicen
los que dallos tienen experiencia, que es
cruel mal de rabia: e&to nace de los
amantes que son mal considerados: si
no, mírese por Zaida la de Jerez, que
después de seis años de amores, y de
otros dares y tomares que tuvo con Gazul...»
D. Rodrigo.—¡CaracolitosI ¿Con que
seis afios de amores, y otros dares y tomares? ¿Sabe V. que el libro se explica?
¡Vaya si se explica! Siga, siga...
—D. Genaro. — «...inconsideradamente le olvidó, y se casó con Zaide de,
Sevilla, por ser rico; y que Gazul no lo
era tanto, no mirando el valor de las
personas que eran diversas; porque Gazul, aunque no era rico, era noble de
linaje, muy valiente y gentil hombre,
como ya se ha dicho; y uo era tan pobre,
que no tuviese hacienda que valía más
de treinta mil doblas, y muy emparentado en Granada, y todos los de su linaje
eran muy ricos y estimados; mas porque
el moro Zaide era de mayor riqueza le
escogió por su marido. Mal haya la riqueza, pues que muchas veces por ella
pierden muchas personas nobles, muy
buenas ocasiones por uo ser ricos, como
ahora tenemos ejemplo en Gazul que
le desecharon, porque decían que uo era
tan rico como Zaide; pero a mi parecer
no se puede creer que Zaida olvidase a
Gazul por ser pobre, al cabo de seis
años de amores, en el cual tiempo no
podría ignorar Zaida su necesidad, y no
l ^ o d í a ser perfecto amor, si fuera funda-
81
do en ititorés, porque por eso pintan- a
Cupido desnudo: que se entiende qué
los amantes han de estar desnudos dé
todo punto de materia de interés...»
D. Rodrigo.—¡Qué bien hablado yqué bieu traído y cómo pone el escriba»
no que ha escrito eso, los puntos sobré'
las íes...!
D. Genaro.—«Pues viniendo al caso,
Gazul servía a Zaida eu tiempo que se
trató el casamiento con el moro de Sevi-'
lia, y nunca pudo alcanzar Gazul lo que
pretendía, porque sabía Zaida que s u s '
padres no querían casarla con él,sino con
el sevillano, por tener algún deudo con
él, y por ser más rico que Gazul; y por
eso no le favorecía, aunque le amaba desecreto, y no lo manifestaba por no datdisgusto a sus padres. Pues estando yá'
tratado el casamiento, una noche en
cierta zambra que se hacía en la casa
de Zaida se halló Gazul, porque entonces había licencia para entrar de paz
los moros en las tierras de los cristianos,
a tratar o a hablar con los demás moros
que estaban en ellas. Pues como se
halló allí, danzó la zambra con Zaida; y
estando danzando asidos de las manos,
como es costumbre eu aquel baile, no
pudo refrenarse Gazul tanto con el demasiado amor que a Zaida tenía, que al
tiempo que acabó de danzar no la abrazase estrechamente; lo cual, visto por el
moro sevillano, así como un león, lleno,
y ciego de cólera, puso mano a su alfanje y fué a herir a Gazul, el cual se puso
en defensa, y aun hubiera ofendido muy
mal al desposado, si no fuera por lá
gente que se puso de por medio. Alborotada la sala de Zaida por esta ocasión,
sus padres della se enojaron mucho con
Gazul, y le dijeron que se fuese a su
casa. Gazul, sin replicar en cosa alguna,
se salió muy enojado de allí, y juró de
matar al desposado, y para ello aguardó
tiempo y lugar oportuno; y sabiendo
cuando se desposaba Zaida, ya que era
hora, se aderezó muy bien, y subió en
un muy buen caballo, y partió de Medina Sidonia para Jerez, y entró al anochecer cuando salían Zaida y s u despo-
82
REVISTA DEL ATENEO
sado, acompafiados de muchos caballeros así cristianos como moros, de su
casa, para ir a otra donde se habían de
celebrar las bodas; lo cual visto por Gazul, rabioso de celos y de cólera, echó
mano a un estoque y embistió con el
desposado y le dio una estocada, de la
cual quedó muerto... Admirados quedaron todos los que iban acompañando a
los desposados de lo que Gazul hizo, y
algunos heridos, porque pretendieron
vengar la muerte del desposado; y visto
que no podían ofender a Gazul por ir a
caballo y por ser valiente, alzaron el
cuerpo del moro ya difunto, y le volvieron a casa de Zaida haciendo grandes
llantos sus parientes y ella; la cual toda
aquella noche no cesó de llorar a su
amado esposo, y no le quedó de sus
llantos otro consuelo, sino que sería posible que el enamorado Gazul tornaría a
servirla como solía, y qne se casaría con
ella; lo cual sucedió muy diferentemente. La mañana venidera fué enterrado
el difunto con mucha pompa, no sin
faltar llanto de una parte y de otra. Los
parientes del muerto se conjuraron de
seguir a Gazul hasta la muerte por vía
de justicia, porque de otra suerte no tenían remedio... Finalmenie, el mismo
rey puso la mano en este caso, y con él
otros caballeros de los más principales
de Granada; y tanto hicieron en ello,
que condenaron a Gazul en dos mil doblas para las partes, y así fué libré de
este negocio.»
D. Rodrigo.—Le digo a Vd.. mi sefior don Genaro, que la sangre se me alAdornndo de p r e s e a s
de la bella Lindaraja
se parte el fuerte Gazul
a Gelves a j u g a r cañas.
Cuatro caballos g i n e i e s
lleva cubiertos de galas,
con mil cifras de oro fino,
que dicen: Abencerraja.
Cada librea de Gazul
era azul, blanca y morada,
los penachos de lo m i s m o
oon una pluma encarnada.
De costosa argentería,
borota con esos sucedidos, y que entonces
sí que había gente guapa y se arreglaban
las cosas de justicia en un santiamén y
en menos que canta un gallo.
D. Genaro.—Pues yo digo que ahora
es mejor que entonces, y más el sosiego
de hombres de bien, aunque no sean
tantas las estocadas, los atropellos ni las
bizarrías.
D. Rodrigo.—¿Y para qué disputar
en vano sobre eso? Cada tiempo sus
hombres, y a la hora de la siesta, máa
vale el entretenimiento de estas historias
que desear que vivan los hombres, como
caballeros y amantes, sin cesar en las
trifulcas y pendencias.
D. Genaro.—De acuerdo, compadre.
Pero acabemos con esta lectura y volvamos a lo de Gazul eu Gelves.
D. Rodrigo.—Eso. Y a enterarnos
del fin que tuvo lo de los celos con él
de Lindaraja.
D. Genaro.—Justo... Y cabalmente
aquí lo explica todo bien el escribano
autor, cuando dice: «...ella se quitó del
balcón muy enojada y confusa, y dio
con su mano a las puertas de la ventana, y con mucho furor la cerró iuconsideradamente; mas después, siendo dello
arrepentida, como aquella que amaba
de todo corazón a Gazul, enviándole
a llamar, que le esperaba en su jardín, trató con él muy largas cosas, y
ella le dio para irse al dicho juego
de caflas a Gelves ricas preseas por su
memoria.
Y desto se hizo este romance, que
dice así:
de fino oro y fina plata,
pone el oro en lo morado,
la plata en lo rejo esmalta.
Un salvaje por divisa
lleva en medio de la adarga,
que desquijara un león,
divisa hermosa y usada
de nobles Abencerrajes
que fueron fior de Granada,
de todos bien conocida
y de muchos estimada.
Llevaba el fuerte Gazul,
por respeto de BU dama
REVISTA DEL ATENEO
que era de Abencerrajee
a quien por e x t r e m o a m a b a ,
u n a letra en l e n g u a m o r a
q u e dice: Nadie la
iguala.
De aquesta s u e r t e Gazul
de G e l v e s entró en la plaza,
con treinta de s u cuadrilla
que así concertado estaba,
de u n a librea v e s t i d o s
que admira a q u i e n l o s miraba;
y una d i v i s a sacaron
que n i n g u n o d i s c r e p a b a
s i n o fué s ó l o Gazul
en l a s cifras q u e llevaba.
Al s o n d e l o s añafiles
el j u e g o s e comenzaba,
tan trabado y tan r e v u e l t o
q u e parece u n a batalla.
Mas el b a n d o de Gazul
en todo lleva ventaja;
el m o r o caña n o tira
q u e n o aportille una adarga.
Mfranlo mil d a m a s m o r a s
de balcones y v e n t a n a s ,
también lo e s t a b a m i r a n d o
la h e r m o s a m o r a Zaida;
la cual dicen de Jerez
q u e en l a s fiestas se hallara.
Vestida v a de l e o n a d o
p o r el luto q u e llevaba
p o r s u e s p o s o tan q u e r i d o ,
q u e el b r a v o Gazul matara.
Zaida b i e n le reconoce
í
;
;
D. Rodrigo.—Bueno está el romancito, pero bueno. ¿Y sabe Vd., compadre,
que nuestra paisana morisca es al fin y
al cabo muy simpática?
D. Genaro.—No lo niego, pero es el
caso que la granadina y sanluquefia fué
por fin la que llevó el gato al agua.
Nuestra Zaida fué, más que mala, desgraciada, víctima de la ley de la codicia,
que es universal... y jerezana...
D. Rodrigo.—Pues vamos a v e r ,
compadre, cómo fué eso de Lindaraja
después que nos bebamos otra cepita
para que pase el susto que me dio con
su desmayo, nuestra pobrecita Zaida.
D. Genaro.—Pues oiga Vd., y a ver
81 acabamos, que voy teniendo ya, con
t a n t a leyenda, la vista y la cabeza u n
e n el tirar de la c a ñ a .
A c u é r d a s e en s u m e m o r i a
d e aquellas c o s a s p a s a d a s ,
c u a n d o Gazul la s e r v í a
y ella le fué tan ingrata.
Muy mal p a g ó s u s servicioa
y lo m u c h o q u e él la amaba;
s i e n t e t a n t o dolor d e e s t o
q u e allí c a y ó d e s m a y a d a .
Y al cabo que v o l v i ó en ui,
8 u criada la hablara:
«¿Qué e s e s t o s e ñ o r a mía?
¿Por qué causa te d e s m a y a s ?
Zaida r e s p o n d i e r a así,
con v o z m u y baja y t u r b a d a :
« a d v i e r t e bien aquel m o r o
q u e arrojó ahora la caña.
A q u e l s e l l a m a Gazul,
c u y a fama e s bien n o m b r a d a ;
s e i s a ñ o s fui del servida,
s i n de mi alcanzar n a d a .
Aquel mató a mi m a r i d o
y de ello y o fui la causa;
y con todo e s t o le q u i e r o
y le t e n g o acá en el a l m a .
H o l g a r a q u e m e quisiera,
p e r o n o m e e s t i m a en nada,
a d o r a u n a Abencerraje,
por quien v i v o d e s m a y a d a . »
E n e s t o se a c a b ó el j u e g o ,
y la fiesta aquí s e acaba:
Gazul s e parte a Sanlúoar
con m u c h a honra g a n a d a .
poquillo mareadas. Dice... dice... Aquí
está... «Muy maravillados quedaron en
Gelves de la bondad y fortaleza de Gazul, y cuan bien lo había hecho en el
juego de cañas; y de su valor quedaron
muchas damas amarteladas, y se holga.ron de ser amadas de tan buen caballero...»
D. Rodrigo.—¡Vaya una gracial...
Bondad y fortaleza de Gazul... damai
amarteladas.. Que hay quien tiene una
suerte de raya... No sabía yo, en mi
tiempo, como eran las niñas de Gelves...
Palabra.
D. Genaro.—«Llegado Gazul a Sanlúcar, luego fué a ver a su dama Lindaraja, la cual uo se holgó poco de su venida, y preguntándole muy por extenso
&4
REVISTA DEL ATENEO
todo lo que en Gelves había pasado, el
enamorado Gazul la satisfizo de todo
con mucha alegría... y ordenaron de casarse, y Gazul se la pidió a su tío, en
cuyo poder estaba Lindaraja; y así se
celebraron la bodas, y fueron muy costosas, y se hallaron en ellas muchos caballeros cristianos y moros... Duraron
estas fiestas dos meses, al cabo de los
cuales todos ios caballeros que habían
venido de Granada, se volvieron, llevando consigo a los desposados, los cuales
en llegando fueron a besar las manos a
los Reyes Católicos, de lo que holgaron
mucho en verlos, y mandaron que todos
los bienes del padre de Liúda raja se los
entregasen a Gazul y su esposa. Tornóse cristiana Lindaraja y llamóse doña
Juana; él se llamó don Pedro Gazul
cuando le bautizaron.»
Con lo que acabada en este punto la
lectura, se quedaron silenciosos el vejete don Rodrigo y el anciano don Genaro. Hubo aquél tan sólo de preguntar a
éste, quién había compuesto el libro del
que había oído leer las desgracias de la
jerezana Zaida, la aventura de su arrebatado Gazul y el caso de amor y celos
de la triunfante Lindaraja; y habiendo
ido a buscar don Genaro, al principio y
final de los folios, este dato, se vino en
conocimiento de que la obra era la Historia de los bandos de los Zegríes y
Abencerrajes,
cuyo título más conocido es el de Guerras civiles de Granada, y de que al final de ellas hay escrito: «Sacólas eu limpio y acabólas Ginés Pérez de Hita, vecino de Murcia, en
22 de noviembre de 1597».
ESPERANTO
Notoj de Esperantisto
Notas de un Esperantista
Dum la unua duonmnnato Augusto okazis en Vieno la XVI" Universala
Kongreso de Esperanto, al kiu cheestis
pli ol 3000 esperantistoj.
La pli granda parto de ghia tasko
estas de dedicbita al internaj esperanta] aferoj.
En la primera quincena de Agosto
se celebró en Viena el XVI Congreso
Universal de Esperanto, con asistencia
de más de 3.000 delegados.
La mayor parte de sus trabajos han
estado dedicados a asuntos de organización interna.
—o—
Granda sukceso por Esperanto estas
atingita dum la Kongreso de Komercaj
kaj Industriaj Lernejoj de Portugalujo.
Uouvoche estis akceptata la rezolucion
Un gran éxito para el Esperanto fué
alcanzado en el Congreso de Escuelas
Comerciales e Industriales de Portugal.
Por unanimidad fué aceptada la resolu-
Manuel Fernández y C.^ S. L
JEREZ
Coñacs. Vinos selectos. jUmonüllado ''Victoria". Jerez Quina.
85
REVISTA DEL ATENEO
ción de introducir la enseñanza de Esperanto en dichas Escuelas, haciéndose
constar el triunfo obtenido con el curso
que se estableció en la Escuela Industrial de Fonseca Benavides.
de enkondukí la instruon de Esperanto
en la nomitaj Lernejoj, sciigante la sukceson atingita per la kurso starigita en
la Industria Lerneio de Fonseca Benavides.
(De Arguso-México).
(El Arguso-Neksico).
—o—
—o—
«Radio News» la revuo pri Radio
pli grande kaj pli legata en la tuta mondo, akceptis Esperanton kiel iuternacia
nelpa lingro.
La nomita revuo publikigbis artikolon de J. D. Sayers, pri la temo «Esperanto la tutmonda lingvo de Radio».
«Radio News» la Revista de Radio
más grande y más leida en el mundo,
ha aceptado el Esperanto como lengua
auxiliar internacional.
Dicha Revista ha publicado un artículo del Sr. D. Sayer, acerca de «Esperanto la Lengua mundial del Radio».
(De Arguso).
(De Arguso).
¿CIENCIA
O
U n o de los m á s esclarecidos críticos d e
nuestros días e x a m i n a y j u z g a la valiosa
labor de Pereda como novelista y recaba
Para tan i n s i g n e maestro m a y o r gloria de
la que e s t u v i e r o n escatimándole los cenaculos literarios de la época, aunque e l público, a u s e n t e de pasioncillas y de prejuicios,
le otorgó sin cicatería. Y , al establecer u n
parangón entre Galdós y P e r e d a , p a r e c e
resumir el trabajo crítico resucitando u n
tema viejo y p l a n t e a n d o una disyuntiva
a l a r m a n t e : «¿Inteligencia o v o l u n t a d ?
iCiencia o virtud?»
'
\
j
j
j
j
N u n c a u n a conjunción habrá impresionado tanto como esa «o» bifurcadora, c u y o
lugar
debiera ocupar u n a atadora «y».
I^ero s e g u i d a m e n t e ocurre la pregunta de
si e l problema así enunciado, e x i s t e o p u e d e
existir. Y se l e v a n t a la suspicacia de que el
dilema n a z c a de una p r e v e n c i ó n inocente.
S e h a n elaborado c o n frecuencia, para
despertar i n t e r é s en c i e r t a s lecturas y e n
a l g u n a s producciones escénicas, dos caracteres típicos, casi siempre irreales y e x c e p c i o n a l e s a lo sumo. D e un lado, el de una
Ignorancia sumisa, bondadosa, semillero de
virtudes y de paz e n e l espíritu. F r e n t e
VIRTUD?
ella,'la rebeldía y la presunción, r e v e s t i d a s
con aparatoso e insubstancial a t a v í o de
ciencia. Y , por de contado, el artificio de acumular todos los e l e m e n t o s a v i v a d o r e s de
simpatía en el primero de esos c a r a c t e r e s ,
mientras que al s e g u n d o s e le agobia c o n
todos los resortes de lo repulsivo. A s í
¿quién duda e n conceder preferencia a la
A r c a d i a de la ignorancia.^ ¿Y quién no se
r e l a m e con la g o l o s i n a de é g l o g a tan s u g e s tiva?
P e r o cuando se recapacita ¿cómo no sospechar que s e está eíifrontando un artilug i o literario sin existencia real? ¿ D e dónde
y por qué suponer que ciencia verdadera y
virtud c o n s c i e n t e s e excluyen?
E l hombre de ciencia r e c o n o c e con modestia que todo el caudal de sus conocimientos s e halla comprendido entre los dos extremos que enunciaba P a s c a l : entre la i g norancia pura y la ignorancia sabia, de la
que se percata porque después de recorrido
todo el c a m i n o abierto al entendimiento, no
alcanza m á s que una porción infinitésima
de la v e r d a d que persigue.
Con criterio, tan c e r t e r a m e n t e humilde, s e j u z g a la ciencia a sí propia.
86
REVISTA DEL ATENEO
Y la virtud—humilde por naturaleza—
proclama que el más perfecto peca al día
siete v e c e s .
P e r o a pesar de valores tan mermados,
como se adjudican la ciencia sana y la virtud consciente, poseen una dignidad y una
alteza a la que no puede aspirar la virtud
semiinconsciente: esa beatifica virtud del
ignorante. Porque siendo ésta más bien una
propensión instintiva en el sujeto, carece
de valor intrínseco, por faltarle esfuerzo:
el trabajo para conseguir. Cuando el bien
obrar c i e g o se aprecia demasiado, queda el
resquemor de si influirá en ese aprecio algo
de comodidad social. E l buen hombre que
todo lo soporta y sufre; que come sus m i g a s
sin chistar; que no siente comezón aunque
viva en un ambiente de anormalidad y de
injusticia; que no ha visto en la geografía
de su espíritu «más río que el de su patria»,
no es elemento de discordia. E s t á moldeado
y es moldeable. P e r o en las determinaciones
internas de su conducta hay poco de intelig e n c i a y no mucho de voluntad libre.
E n nivel semejante se encuentra la virtud basada en la llamada fe del carbonero.
Quizás denominüda así porque es tan obscura como su mercancía. Y también porque
necesita una luz—la de la inteligencia—
para convertir la materia inerte en brasa
viva, de la que brote el calor que prístinamente no existiera. Estaría allí en e n e r g í a
potencial; pero sólo la inteligencia es capaz
de convertirlo en e n e r g í a dinámica.
M e n g u a d a s virtudes las que se resfrían
con el aire de la ciencia. Con ellas contrasta
las de un Franklin, prototipo y dechado del
autodidacto, porque no solamente se instruy ó , sino que supo enfrenarse y educarse en
la práctica de una moral austera.
Si inteligencia y voluntad son inseparables en l o s hechos triviales y comunes; sí no
cabe resolución sin previo conocimiento; si
en el punto de partida marchan unidas ambas facultades, no s e concibe que a medida
que avanzan,—conréelo ejercicio—se vayan
apartando y desviando de tal modo que surja la cuestión fatal de decidir la primacía
entre una y otra. N o : es que la ciencia fatua
no merece el nombre de ciencia, ni la virtud
inconsciente está menos lejos de la inanidad.
Obligados a elegir, habría que optar por
ninguna.
Cuando ambas reúnan las cualidades
específicas con que deben adornarse, la divergencia, aparente o artificiosa, cesa, y no
cabe sustentar otro deseo que e! de una armonía, una alianza excelsa y fecunda. Y ,
juntamente, una emulación: cuanto más
se conozca, mayor anhelo y propósito de
acercarse a la perfección moral; cuanto más
limpia voluntad, mayor afán de que el entendimiento se nutra y de que el espíritu,
en stt integridad, se ennoblezca y avance
hacia el punto luminoso que se columbra en
lo infinito.
E n algunas ocasiones me hé dado a
imaginar en las analogías y sentidos de la
palabra g r i e g a «talanton» y de la nuestra
«talento». Cómo habiendo servido la primera, en su origen, para denominar un valor
monetario y un peso, ha llegado la segunda
a significar entre nosotros riqueza de dotes
intelectuales. L a fantasía libérrima ha reemplazado a la filología y a la lingüística y
ha llegado a dos soluciones, tal vez desacertadas: una, plebeya, y severa la otra.
D e subido valor era el «talanton» de la
antigua Atenas, y es verisímil que la malicia y el juicio irónico del vulgo lo acomodaran a un pensamiento que más tarde rimara
el buen Arcipreste:
«Mucho fas el dinero et mucho es de amar;
«al torpe fase bueno et omen de prestar...
«Sea un orne nescio et duro labrador,
«los dineros le fasen hidalgo et sabidor»
L a otra interpretación dimana del significado de «talanton» como peso determinado. Y en sentido traslaticio, ponderación,
equilibrio, balanceo m u y cerca del fiel de la
balanza, entre las diversas facultades. Y
esto sí que es primordial en las sociedades
actuales: un equilibrio, una justeza, cierta
proporción entré las ideas y los actos: entre
la inteligencia afinada y la voluntad avivada; entre la ciencia sana y la virtud. N u n c a
el ineducador, el aselador dilema que establece dos bandos, que los supone en con'
tienda y que los señala como incompatibles.
• 87
REVISTA DEL ATENEO
Q u i e n e s dirijan a los pueblos no pueden
operar sobre e s e prejuicio. E q u i v a l d r í a a tomar partido pernicioso y contrario a la íntima naturaleza humana, analizada con tan
singular acierto por el Maestro del Idealismo, que s u interpretación no ha sido substancialtnente modificada e n el transcurso
de veintitrés s i g l o s . A l i a n z a y concierto supremo de las virtudes i n t e l e c t u a l e s y afectivas: de la sabiduría, de la «andría» o fortaleza y de la templanza es aquella e n s a l z a d a
«dikaiosune», que por ser Justicia ha de comenzar por s e r equilibrio y ordenación de
todas e s a s virtudes.
Cuando n i n g u n a de e l l a s obscurezca a
VIDA
las demás—tendiendo todas a perfeccionars e — e n t o n c e s , y sólo entonces, impera e n los
pueblos la v e r d a d e r a cultura. P r o c u r a r l a ,
promoverla y alentarla es el fin m á s noble
de la gobernación.
Y si l a envidiable a r m o n í a e n t r e c i e n c i a
y bien querer se m a n t i e n e firme e n el indiv i d u o , e n t o n c e s de los frutos de su i n t e l i g e n cia y de sus actos como ejemplos, podrá decirse, parafraseando a G o e t h e : « S u doctrina
no es harina d e l e z n a b l e y desabrida, sino
pan de sabrosa cochura».
JUAN J. DEL JUNCO.
Octubre, 1924.
ECONÓMICA
Precios medios de cereales y leguminosas \ realidad del Pantano, el avance de los
canales y la inminencia, inexcusable ya,
en el mas de Septiembre
del riego, irán presentando al Poder pú48.— a 49.— % kilos blico, a los propietarios de tierras de re40.—a 4 1 . — »
gadío y a los regantes.
36.— a 37.—
»
Bastará por hoy indicar que en cuan39.— a 40.—
»
i
to a los canales, faltan por construir
70.—a 75.—
»
hasta la fecha 70 kilómetros, que por
66.— a 70.—
»
constituir los ramales últimos de la dis39.— a 40.—
»
tribución de aguas para riego, son, en
54 — a 75.—
» selo que a su construcción se refiere, de
gún clase y tamaño.
pequeña importancia en general, salvo
el ramal de la izquierda del Guadalete,
desde Torre Cera a los llanos de Aina.
Pantano del 6uadalcacín
El coste calculado es de 1.500.000 peseCon la siguiente nota se prosigue en tas. El proyecto de esas obras se enesta sección de Vida económica,
la cuentra en Madrid pendiente de supeinformación referente a él y a sus cana- rior aprobación, aguardándose que ésta
les. El propósito sincero de la R E V I S T A y la autorización para emprenderlas,
lleguen en breve.
A T E N E O es tan solo mostrar que en
El cálculo de gastos necesarios para
asunto de esta importancia, cuyo valor
social y econóoaico no se apreciará nun- terminar todas las obras pendientes de
ca suficientemente, la aportación de da- ejecución, arroja la cifra de 4.500.000
tos informativos puede contribuir a fijar pesetas. Esas obras además, se cree que
la atención del público, que una vez que quedarán terminadas por completo en
sepa a qué atenerse sobre la marcha y uu plazo aproximado de tres años, jsero
cuantía de los trabajos que se han hecho únicamente en el caso de que, como
y de los que hayan de hacerse, podrá hasta la fecha se continúen las obras
comprender, estimar o discernir y califi- por administración, pues bien sabido es
^^r, algunos de los problemas que la^ que en las obras por contrata, con las^
Trigo. . . Pts.
Cebada . .
.
Avena . .
>
Habas . .
»
Alpiste de pella»
Id. corriente. »
Maiz
. .
»
Garbanzos .
»
REVISTA DEL ATENEO
formalidades de las subastas y las de la
reseisióu, cuando fuere ésta necesaria,
no es dado fijar fechas precisas, que
pueden en definitiva depender de una
sola voluntad. Es de esperar, sin embargo, que como ha ocurrido hasta ahora,
no falten las consignaciones necesarias
para llevar a cabo la ejecución de las
obras sin dificultades económicas, que
serían innegablemente las de mayor gravedad.
Las hectáreas que ya podrían regarse seguramente son 2.000. En el último
verano, solamente hau sido 25 las que
se han llegado a regar.
Algunos propietarios empiezan a
preocuparse con interés de la preparación de sus tierras para el riego. El señor Marqués del Mérito ha emprendido
la construcción de acequias de distribución que permitirán el riego, en el próximo verano, de toda su finca de Casiñas. Hay también otros propietarios
que, según noticias seguras, efectúan en
sus propiedades trabajos preparatorios
del riego.
En el conjunto de las obras realizadas van gastados ya 10 millones 500 000
pesetas, incluido en ese coste el de la
presa de embalse y las expropiaciones
correspondientes.
El problema' de transformación de
los cultivos, transcendental para esta
región, empieza ya a preocupar a los
propietarios y se advierten síntomas de
que comprenden que ha llegado, o está
ya próxima la hora, en que será imposible dilatar o soslayar esa vitalísima
cuestión.
—o—
Entre los propietarios, conforme a
noticias particulares adquiridas, se circularán en breve ejemplares del contrato
denominado «a medias>, según como se
practica corrientemente en el Bajo Aragón, para tierras que se riegan desde
muchos años ha, sus principales bases,
sin duda muy deficientes, vienen a ser
las que se extractan a continuación.
Obligaciones
del dueño de la
finca.—Dav en el primer año una reja
o surco a la finca.—Facilitar al colono
las cantidades necesarias en metálico
para poder comprar los abonos, los aperos de labranza y medios de subsistencias hasta la recolección, que será la
fecha en que ee reembolse del anticipo.
—Pagar la mitad del importe de los
abonos empleados.—Costear la plantación de árboles frutales.— Respetar por
cuatro años, prorrogables por otros tantos, el contrato celebrado.
Obligaciones
del
colono.—Realizar los trabajos necesarios para el cultivo
de todas las cosechas.—Dar todos los
riegos que sean necesarios para el logro
de lo sembrado o plantado.—Limpiar y
desbrozar las filluelas interiores de la
finca.—Distribuir los abonos y estiércoles en la finca, si hubiere estercolero.—
Respetar el arbolado que haya en ella.
—Ocupar la vivienda de la misma, pero
pagando por el arriendo de ella una
cantidad que no exceda de cien pesetas.
—Ocupar gratuitamente dicha vivienda,
si la finca está en despoblado o muy distante del pueblo. — Dejar la finca al
concluir el contrato, en el mismo estado
en que la recibió.
Derechos de los
conlratantes.—
Las cosechas que fueren objeto de contrato, serán vendidas por el dueño.—
Se partirán mitad por mitad y sobre el
terreno, las cosechas no comprendidas
en la regla anterior, reintegrándose el
propietario de la finca, de las cantidades
que haya anticipado al colono durante el
año, según la valoración entonces de los
frutos, al precio corriente.—En todo caso
la distribución de lo cosechado se hará
por mitad entre el propietario y el colono.—Igual regla se observará respecto
de los árboles frutales.—El pago de los
abones empleados se hará a medias
también.—Las nuevas plantaciones de
frutales serán de cuenta del propietario
y el fruto se distribuirá por mitad, pero
con cargo el colono de podar dichos árboles y labrar el suelo donde estén plan-.
tadoB.
^^
„ ^
.
89
REVISTA DEL ATENEO
Cooperativas
SOCIEDAD
JEREZANA
COOPERATIVA
DE
El valor económico y connercial
del canal de Suez
CONSUMO.
Ventas hechas en el mes de Septiembre:
Departamento de Ultramarinos . . . . .
. Ptas. 33.390'59
Departamento de Zapatería. 10.163'85
Total. . , . 43.554'44
ASOCIACIÓN COOPERATIVA DE LA COLONIA
AQRÍCOLA DE CAULINA
(En periodo
inicial)
Ventas en el mes de Septiembre:
Almacén de Subsistencias. .
1.486'74
»
de Vestuario. . .
121'25
Total.
.
.
.
1.607'99
Préstamos a los colonos: 23, por u n
total de 3.730 05 pesetas.
Telégrafos u Teléfonos
Mes de Septiembre:
Telegramas expedidos de todas clases durante este mes: 9 435.
ídem recibidos 10.026.
Giros interiores expedidos en la primera quincena de Septiembre: 415, de
pesetas 63 909 95. Premios: 794'85.
Giros Marruecos expedidos en dicha
quincena: 53, de pesetas 1.407'50. Premios: 56'75.
Giros interiores recibidos en la primera quincena de Septiembre: 353, de
pesetas 59.538'00.
Giros Marruecos recibidos en dicha
quincena: 77, de pesetas 1.506'50.
Teléfonos.
Despachos expedidos en Septiembre
Despachos recibidos . . . .
Total de telefonemas.
.
.
.
• 3.181
2.819
6.000
Conferencias pedidas por la Central
de Jerez: 1.333.- Se calcula cifra análoga de conferencias pedidas por otras
centrales.
-
II
La indicación que fué hecha al final
del artículo anterior respecto de las toneladas de mercancías que se transportan por el canal, se completa con la
mención de les derechos de tránsito que
por el transporte se pagan. Consistían
en 10 francos por tonelada en 1884 y
bajaron hasta 6 francos en 1913. Durante la guerra se elevaron hasta 8 francos y en la actualidad consisten en 7
francos. Estos derechos se pagan en moneda egipcia, con el beneficio para la
Compañía que el cambio de esta mone-da representa con relación al franco.
Teniendo esto en cuenta, ha de consignarse que la recaudación del Canal
alcanzó la cifra de 127 millones de francos en 1910, la de 61 millones tan sólo
en 1917 y la de 171 millones 961.000
francos en 1923.
A la recaudación por derechos de
tránsito, se agrega la que procede del
arrendamiento de terrenos y edificaciones, de la venta de agua potable y sobre
todo del beneficio obtenido por el cambio tan favorable para la libra egipcia
en Francia.
A los beneficios del cambio, que no
fueron inferiores en 1923 a 228 millones, se unen los 174 millones de recaudación por derechos de tránsito y
conceptos accesorios indicados, y la docena de millones de los intereses de fondos colocados.
Las cargas de la Compañía ascendieron en 1923 a unos 58 millones de
francos, por 61 millones que fué su importe en 1922. Los trabajos en el Canal
y en los inmuebles que ascendieron a
25 millones en 1923, se pagan en libras
egipcias.
Eu tales condiciones, los beneficios
líquidos obtenidos por la Compañía se
valoran para el año de 1912 en 110 millones; para 1917, en 72 únicamente;
para 1922 en 305 millones, y en 1923
90
REVISTA DEL ATENEO
alcanzan la espléndida suma de francos
419.259 000. Eu todo tiempo, el Consejo
de Administración ha dedicado una
parte de sus beneficios líquidos a la
amortización de eu capital y a reservas,
evitando por una parte la fluctuación del
dividendo y consiguiendo por otra las
reformas y mejoras del Canal sin acudir para ello a empréstitos; y esta política financiera además ha podido aplicarse desde hace cuatro años con amplitud
particular, merced a los grandes beneficios que se han obtenido a favor del
cambio.
El Consejo de Administración del.
Canal ha dotado regiamente las amortizaciones y reservas. Las de previsión,
hechas siempre con el principal propósito de igualar los dividendos, alcanzan
la cifra de 60 millones Las otras cuentas de amortización y reservas no son
inferiores a la suma de 288 millones. A
pesar de todo, ha sido rápida y progresiva la elevación de los dividendos, que
representan, por acción de capital al
portador, 165 francos en 1912, 65 en
1917, 320 en 1912 y 430 en 1923. Dada,
pues, la prosperidad actual del negocio
y la prudencia ejemplar de su gestión,
no hay que decir que la situación financiera del Canal de Suez es opulenta. Su
activo y pasivo dan la suma de mil cua
trocientos veintidós millones 227.680
francos, ascendiendo la cantidad que
bajo el concepto de disponible figura en
el primero a 432.538.897 francos.
Esta última cifra que acredita un
fondo activo de 300 millones, asegura
la ejecución de los trabajos del progra-
EL
LIBRO
MoNTOTO (SANTIAGO).—El
Marquesita de Arenales.—Novela.
— Nueva
librería: Sevilla 1924.
Acabamos de leer esta novela y de
t o d o punto ignoramos l o que h a de decirse de e l l a equitativamente para n o
ma de 1921 referentes al aumento hasta
13 metros de la profundidad del Canal
y la subsistencia de dividendos remuneradores, incluso en el caso de que los beneficios derivados del cambio favorable desaparezcan. Aun entonces, parece
seguro que el progreso del tráfico compensará esa pérdida ampliamente. Podría decirse que en realidad casi no hay
límites para la capacidad de tránsito dei
Canal de Suez, pareciendo por otra parte de una evidencia completa que el comercio marítimo con el Extremo Oriente está destinado a desenvolverse de
una manera intensa. Ante esta situación,
no falta quien opine que la Compañía
habría podido en 1923 distribuir, sin
imprudeucia, 85 millones más de los
que fueron pagados a los accionistas.
Sin optimismos ilusorios, puede creerse
que en los años próximos podrá la Compañía distribuir un dividendo medio
igual al de 1923, dado que el ejercicio
actual va a representar un beneficio líquido de cerca de 400 millones, lo que
equivale al beneficio por acción de 700
francos, que de hacerse su reparto íntegramente, correspondería a cada una.
Con todo lo cual y con lo explicado en
el artículo anterior, basta para mostrar,
aunque sea incompletamente, el valor
económico y comercial del Canal de
Suez, como obra de la asociación de capitales, única cosa que aquí importa y
que donde quiera que se logre, con inteligencia y moralidad, multiplica infinitamente los provechos, materiales y morales, en que consiste la justificación primordial de la riqueza.
DEL MES
caer en falta de exactitud, ni en exceso,
por leve que fuera, de severidad. Estas
perplejidades quedan explicadas por
modo facilísimo, en cuanto se advierta
que la novela andaluza nos interesa sobremanera, y se recuerde por loa enten-
j
REVISTA DEL A T E N E O '
didos que todo libro que revele uu retroceso de la perfección deseable en el
arte de novelar, nos conturba como una
infracción de reglamento de policía, a
la que el silencio o la indiferencia darían algo así como alas, aunque fuesen
gallináceas, para volar—, no muy alto
seguramente—, pero volar alñu hasta las
bardas del corra .
¿Pero es que a los autores mismos
no les conviene que la verdad sea dicha,
a propósito de sus obras, en comentarios de buena intención? Creemos que
así es, si se escribe con urbanidad impersonal, sin tópicos periodísticos de
alabanzas o de falsos encomios, ni insolencias pedantescas y obtusas, que priven a un sincero parecer, pero falible,
del mínimo siquiera de decoro humano,
que confiere a todo escritor, con el descanso tan valioso de la conciencia literaria, el ademán y el estilo de la respetabilidad social.
¿Qué es? ¿qué representa? ¿para qué
sirve como obra que intenta ser de arte,
la novela publicada por el Sr. Montoto?
Desde luego se sabe que éste no es un
escritor sin experiencia, pues desde el
1911 hasta el actual, uo ha pasado
Uno en que su actividad erudita y su
bien orientada curiosidad de investigador, nos haya dejado sin obras de su
ingenio, en que los temas tratados, (1)
más aun que la manera de dilucidarlos,
uos han persuadido de que existe en su
energía productora, ya por sí misma
respetable, una excelente intención crítica, que todavía no ha dado de sí cosa
alguna de transcendencia especial, pero
revela un buen empleo de solaces en el
que nada absolutamente sería justificado
reprochar.
Una vez dicho esto, para que se entienda bien claramente que no escribi-
j
(1) Citados incompletamente y al azar, para re^rirnos a los leídos y alguna vez estudiados con alprovecho, se indican aquí:—Don Pedro "Penegas de
aavedra (estudio biográCco-crítíco.) — Andaluciimos
^conferencia.) — Rodrigo Caro (estudio biográfico-vii-
'nS), etcétera, etcétera.
9Í
mos acerca de la novela del Sr. Montoto
cou animadversión general ni particular
— ya que personalmente es ocioso decir
que no han de escatimársele respetos
que a todo autor deben guardársele y
muy especialmente aquí—, ha de afirmarse ya en redondo, según nuestro
sentir, que el libro El Marquesito
de
Arenales viene a ser una obra novelesca totalmente frustrada, sin estilo, sin
asunto, y lo que es peor aún, sin idealidad humana auténtica, briosa, ni emoción dramática en la anécdota lamentable y remilgada, donde todo aderezo de
una cierta prosa al cromo sevillano, uo
disimula, sino que hace más empalagosa la insustancialidad del relato del
que diríamos asunto, que es una pandereta más en que el señorito de pueblo,
la frivoHdad de la vida social sevillana,
en cuanto aparenta de refinada y señoril, y los escarceos amorosos de una hembra, son los madroños, cintas y sonajas
principales de la composición.
Se trata de Jaime Arenales y Pérez
de Guzmán, por otro nombre Marqués
de Arenales del Llano, quien, de temporada en Sevilla, y una vez que conoce y
«fija la atención» de Luz Neblíes —
lo primero es que las mujeres se fijen en uno, ni más ni menos que los
toros en el campo...»; pues tal es la primera regla de su pragmática de amor—,
sirve de punto de referencia, como protagonista, para que el autor nos entere,
o mejor nos presente, (pues harto enterado estamos de casi todo lo que tiene
que decir), siluetas variadas de la vida
social sevillana, en los lances comunes
de su habitual ociosidad de amaneramiento señoril y provinciano, y en los
dimes y diretes de unas cuantas docenas de personas o familias que juegan
a la vida, que Ilapian elegante, en el
paseo de las Delicias, en el Círculo hispalense, o en el Casino tal y cual, y a
las que el autor llama de csuposición»,
pero mencionándolas sin nervio, ni vena
satírica para flagelarlas por su insipidez,
su parasitismo o su inercia intelectual,
ni emoción o arrestos sentimentales
92
REVISTA D E L ATENEO I
para con todos esos elementos componer
el poema dramático de la manzana de
placer que es Sevilla,—la más señora
ciudad acaso de todas las de España—,
donde precisamente por ese señorío y
por los imitadores que en la burguesía
adinerada recluta con su ejemplo, está
el gusano que corroe la sabrosa vitalidad de tan lozana fruta, maravillosamente situada para ser el centro de gravedad de España, según opinaba Pí y
Margall.
Pretendida para n o v i a Luz Neblíes
p o r el Marquesito de Arenales, no
llegamos a enterarnos bien de los caracteres de ambos muchachos, ni asistimos
como en La hermana
San
Sulpioio
a un noviazgo con pimienta y sal de
gracia humana. Se trata de unos novios
que en el escaparate de una confitería o
del Bazar Sevillano, entre merengues o
yemas de San Leandro, rodeados de baratijas o junto a ejemplares de «artícu-'
los de París», tendrían el salón de su
adecuado museo, pues todo es uno y lo
mismo en cuanto la desmayada sensibilidad de los autores no llega a infundirles, con un efluvio inspirado del alma,
fisonomía característica de verdadera
personalidad. En cambio tenemos en la
obra a Blanquita Rivarola, la mujer casada «fatal», que apetece del Marquesito
todos los placeres sensuales que puede
esperar de un doncel guapo, que es además de aristócrata y galante, nada menos
que un maestro en el derribo de reses bravas, como caballista consumado y hábil
rejoneador. Y paralelamente con el idilio del amor honesto se nos explican
los momentos del amorío, para llegar,
)or el lado del primero, al minuto meancólico y poético en que enterada Luz
Neblíes de la trapisonda de Arenales
y la Rivarola, redime con una lágrima y
un beso el alma de su novio, y por la
banda de la hembra en celo, no se concluye el relato sin que se asista al acabamiento de la mala mujer, que consiste nada menos que en verla morir ahogada en la laguna de Almoraduj.
con aquella redención y esta catástrofe,
la moraleja de bazar de la novelita de
escayola literaria, en que no falta la brillantina de la corrida de toros, donde
Arenales es salvado de una cornada en
el corazón por la medallita de la Virgen
de Consolación de Utrera, que minutos
antes de la corrida, con los ojos arrasados en lágrimas, le hubo Luz Neblíes de
dar a su enamorado redimido y seductor. Reconozcamos, para ser justos, que
esta moralidad es irreprochable desde
el punto de vista de una lectora de
Blanco y Negro o de la Vida del
hogar.
El Sr. Montoto, pues, ha procedido
según su derecho y sus posibilidades artísticas, eu la interpretación de la reali- .
dad social sevillana que se había propuesto novelar. Lo que na ha hecho es
encararse con la ciudad hispalense, ya
hoy tan compleja, que rebasa por la
palpitación de sus afanes el marco de
una noche de cofradías, del espectáculo
de las cruces de Mayo, de las fiestas de
tentadero, de los coloquios en los jardines de Murillo, y de la fiesta nociurna
en la ñuca de Almoraduj. Hay una Sevilla de pensamiento, o empieza éste a columbrarse en todas las formas de su dichosa actividad, para la que es irrespetuosa la ofrenda, bajo apariencias de
novela, de una ristra de inanidades inconexas o sólo pespunteadas en retazos
de encajes de bolillos, con el «dibujo»
en el mejor caso de la sensiblería de los
dos señoritos que al amanecer, cuando
encuentran a las Hermanas de la Cruz,
entregan a éstas el dinero que les ha
quedado sin perder en el garito o sala
de juego, donde han «ganado» y después despilfarrado los billetes, en febricitantes alternativas de envite y azar.
Toda la novela, pues, escrita por este
arte, da lugar a un libro a la vez lacteado
y «tábiro», que además y por estar compuesto habilidosamente para captar con
notas rápidas la atención de los lectores
de gusto poco educado, le conviene,
aunque en la acepción que explica el
Y desde luego puede «saborearse», j Diccionario de la Academia, el califica-
REVISTA DEL ATENEO:
93
En El Marquesito
de
Arenales
tivo de <coscón», que no es por cierto,
según lo emplea, de los que desplacen no hay nada de ella, y precisamente por
no haberla y lamentarlo nosotros, es por
al autor.
En cuanto al estilo, queda ya indi- lo que no se debía tratar aquí de tal obra
cado lo que puede ser y más vale dejar- con amplitud excesiva; pero este es de
lo sin analizar. ¿Se trata del capítulo En los casos en que se explica, siquiera no
la reja? Pues el autor le dirá a V. muy se d¡sculi)e, la extensión del comentario,
serio: «Noche de Mayo, de clara luna y si se piensa en la doctrina de que es coen Sevilla; que es decir dos veces noche mo vilipendio y degradación, el libro
de poesía y de amor. Todo era quietud que la contradice sin ventaja para nay silencio en la vieja calle bañada por la die, empezando por el autor.
Aun dejando aparte la manera que
luz de la luna y la temblorosa y mortecina de las estrellas que titilaban...»— ha tenido el señor Montoto de sentir y
¿Lo está V. viendo? ¿Podía faltar en caso componer su novela, todavía hay en ella,
así la... titilación?—Y
si se trata de la según nuestros gustos, un error fundacaricatura al vuelo de un erudito, don mental. El autor cree que los seres huSimplicio López Moguer, invitado a manos a que su novela se refiere pueden
nierendar, nos informaremos de que • clasificarse en dos grupos: los aristócrahizo «muy buena cata en los empareda- tas y ejemplares de la hidalguía tradidos», pero también de que enredado a cional—las consabidas personas de «sucontinuación en una plática mundana, posición»,—y los que se perecen por
tiene que dejarla en cuanto «compren- imitar a éstos y sienten las más vivas
dió que había metido el r e m o . Ante ganas de ingresar en la legión sagrada,
muestras así ¿no es cierto que sería a la que se supone depositaría de las
demasiado fácil hacer «muy buena cata» puras esencias de la raza y por convención general supersticiosa, asistida y autoen el estilo también?
rizada de una como mágica prerrogativa
Ya que la novela es a nuestro juicio,
de superioridad. Y eso es solamente
lo que dicho queda que es, puede haexacto, en la necedad de la burguesía
blarse de lo que representa y de aquello,
trabajadora y enriquecida, que por simsea lo que fuere, para qué podrá servir.
plicidad vanidosa, se empeña en deserRepresenta, según nuestra inteligen- tar del puesto que le señalan su valor
cia de estas cosas, una mixtificación del económico y su deber: que consiste en
verdadero arte de escribir novelas, de crear por su primacía educativa, uu
que nos dieron pruebas, mediante la centro independiente y propio, de más
propaganda por el hecho, como los alta civilización que el de la remota hiácratas dicen, de escribirlas bien, Fer- dalguía que fué guerrera o feudal. Esa
nán-Caballero, Alarcón, Valera, Lorenzo burguesía es, efecto, la que por su traLeal, Coloma, Muñoz Pabón; y puede bajo crea la aristocracia vigente y nueservir para enseñanza de quienes se fi- va, y habrá de ser el centro de graguran que basta con el prurito de que- vitación social el día que con mejor
rer escribir un libro, para que quede cerebro comprenda que ella es, pero
compuesto y escrito con virtud sacra- no la nobleza histórica, tan respetable,
mental de pensamiento, que ennoblezca sin embargo, cuando ha sabido adapy vivifique la realidad que nos circunda, tarse a la actividad contemporánea, la
y a la que debemos ser leales, estudián- que verdaderamente puede estar ordola amorosamente en sus aspectos esen- gullosa de su obra y proclamar como
ciales,—no efímeros, inconsistentes y ca- divisa de clase el aforismo de Chamfort:
ducos por su chapucería sentimental,— —La desventaja social que nos resulta
que será el método que nos reporte en al- de estar por debajo de los llamados
bricias las flores y las posibles coronas grandes, se encuentra espléndidamente
ideales de ennoblecedora inspiración.
94
REVISTA DEL ATENEO
compensada por la ventaja de tenerlos
lejos...
Y en Sevilla supera a todo cuanto
fué, el brío creador de lo que es y lo que
será. Una nevela que represeuta un mañoso alegato favorable a la clase social
que se esfuma y que se ha dejado suplantar por causa de su inercia, o aventajar en poderío por los trabajos comerciales y la actividad industrial, no es la
obra que, con grata y viva ficción novelesca, nos da la información artística de
la vida social sevillana que nos puede
interesar o conmover. Aun contando
con el talento verbal más suntuoso, que
no es el caso por desgracia que puede
alabarse aquí, estamos ahitos de sevillanismo pinturero, de notas de color, de i
cerámica abigarrada y «costumbrista», i
y de nostalgia de lo que llamó un buen^
poeta,
la moribunda
lámpara
que
sobre la tumba de la edad
oscila
pasada.
A Sevilla hay que amarla, sin menosprecio alguno ciertamente de su encanto tradicional, pero con temperamento sensible a todas las bellezas «actuales» y futuras de su germinación civiHzadora, económica y social. El Sr. Montoto podrá creernos o no: la condición
vital y culminante para la creación de
bellas obras es y será siempre, la expresada por Goethe cuando escribía: —Llenad vuestro corazón y vuestra alma con
los sentimientos e ideas de vuestro siglo,
por amplios que ellos sean, y la obra
vendrá.
Antes de componer maravillosas no
velas Balzac, publicó durante muchos
años obrillas de una endeblez tan poco
viable, que ui su autor mismo las
recordaba al llegar el tiempo de su
formidable plenitud. Guardadas las distancias convenientes, uo se debe considerar como imposible que el señor \
Montoto, si no encuentra desdeñable el :
jarecer de Goethe, escriba con el tiempo
a novela que enalteciendo el ilustre I
apellido literario del autor, sea digna de
Sevilla y de él. La novela sin pintoresca
trampa de cofradía, sin cartón de sevi '
llanismo exterior, ni relumbrón de retórica sin alma, inspirada por los lugares
comunes de encierro taurino, copeo
venteril y señorío sin vida intelectual ni
pasional, de tantos y tantos señoritos
más o menos... arenales como son los.
que avillanan y deslustran la belleza del
vivir y del progreso andaluz. La novela
verdaderamente humana, en fin, que
justificaría contra el que no gustase de
ella, los dicterios de ser «tigre feroz, serpiente hircana y bárbaro garamanta»,
enfáticamente empleados por D. Diego
López de Cortegana, arcediano de Sevilla, cuando al traducir al castellano y
publicar a principios del siglo X V I el
Asuo de oro de Apuleyo, llegaba a incomodarse anticipadamente con los que
tuvieran el mal gusto de no quererlo
leer.
APERTURA DE ESTUDIOS DEL ATENEO lEREZANO
Memoria reglamentaria
del curso 1923 a 1924
T a r e a difícil es, s e ñ o r a s y señores, reseñar e n b r e v e s cuartillas la vida del A t e n e o durante un año; y m á s difícil a ú n ahora
en que pasada la época de reconstitución, el
A t e n e o J e r e z a n o s e n t a d o sobre sólida base
y contando c o n el cariño de un g r u p o de
hombres entusiastas, de férreas voluntades, s e apresta a d e s e n v o l v e r un plan ex-
tenso de trabajos, que redundará en beneficio de J e r e z y que hará cotizar m á s altos
sus v a l o r e s
E s pues el apremio de tiempo, tan necesario e n estos actos, el dique que s e opone a los d e s e o s del improvisado cronista, y
e l que v i e n e en auxilio de v u e s t r o tedio.
Inaugurado el pasado curso en la F i e s t a
de la Raza el 12 de Octubre del año último,
e m p e z a r o n las conferencias el 14 del mismo
m e s con una sobre «El A h o r r o » e x p l i c a d a
por don Celestino N o g u e i r a s y unas n o t a s j
REVISTA DEL A T E N E O ;
de presentación del V o c a l de esta Junta Directiva don Serafín Ocón. S i g u i ó la que explicó en este mismo sitio don A l b e r t o Camba el 4 de N o v i e m b r e con el t e m a « A m o r ,
poesía, mujeres.. >, y la que el 18 del mismo
explicó el Catedrático de Literatura de este
Instituto don J u a n G a r c í a F a y o s sobre el
tema «Idiotismos T u l i a n o s » .
Iniciado un cursillo de conferencias de
'Extensión cultural» fué la primera de ellas
la que explicara el 9 de A b r i l el I n g e n i e r o
Qe la Colonia A l g a i d a de S a n l ú c a r , don
Juan J. F e r n á n d e z U r q u i z a sobre el tema
«Cooperación» y que tué dedicada a la Sociedad de obreros carpinteros de esta ciudad, los socios de la cual, que tantas pruebas tienen dadas de su amor a la cultura,
llenaron aquella noche nuestro salón de actos. D i v e r s a s causas han impedido la continuación de este cursillo, pero el A t e n e o , fiel
a sus compromisos cumplirá los que tiene
contraidos con personas y entidades.
L a fiesta de R e y e s y la típica cabalgata, celebrada e s t e año por s e g u n d a v e z , revistieron más solemnidad aún que el primero, y sus resultados fueron más satisfactorios, acercándonos más a la perfección que
buscamos. Como uno de los n ú m e r o s del
programa de la fiesta figuró un concurso literario sobre el t e m a «Cómo quisiera y o
ver a J e r e z dentro de diez años» y s e rePartió entre los niños de las e s c u e l a s , la
edición que se hizo de los «Cuentos de R e yes» de la primera fiesta.
E l 1.° de F e b r e r o quedó instalado e l '
aparato receptor de R a d i o t e l e f o n í a g r a c i a s
a la transferencia que de sus a c c i o n e s hicieron la m a y o r parte de los socios de la disuelta S o c i e d a d de C o n c i e r t o s , y e n la que
desplegó u n celo y actividad m e r e c e d o r e s
de nuestra gratitud, nuestro c o m p a ñ e r o de
Directiva don A r t u r o N e i r a .
L a s c l a s e s de idiomas se i n a u g u r a r o n el
t> de Marzo con u n curso de francés q u e al
presente continúa con e x c e l e n t e s resultados
dada la c o m p e t e n c i a de la profesora doña
María de los D o l o r e s T r a p e r o que lo dirige,
l a m b i é n el 16 de A g o s t o e m p e z ó un curso
de i n g l é s al que asisten n u m e r o s o s a l u m n o s ,
a c a r g o de D . Narciso A g ü e r o , de c u y a
competencia e s p e r a m o s también opimos frutos
E s t o s cursos de idiomas s e r á n a u m e n tados con uno de E s p e r a n t o que e m p e z a r á
en breve.
L a S e c c i ó n de E x c u r s i o n e s de e s t e
A t e n e o e n la que figuran a t e n e í s t a s tan entusiastas como los S r e s . F i o l y ' B l a n c o Garfia, ha continuado e s t e año sus trabajos
con extraordinario é x i t o , y a l g u n a s de las
que se h a n l l e v a d o a cabo quedarán grabadas por mucho tiempo e n la m e n t e de los
excursionistas. F u é l a más importante la
qae se hizo a l a Cartuja e n t a n favorables
95
condiciones, como fueron las c r e a d a s por la
aparición del libro del incansable G u t i é r r e z
Quijano sobre dicho m o n u m e n t o y al explicar dicho señor ante las ruinas la historia
de aquélla nuestra monumental joya de
arte, hizo r e n a c e r e n los a s i s t e n t e s s u amor
hacia aquellos restos cuya c o n s e r v a c i ó n di
rige.
T o d o esto hizo que en el A t e n e o surgiera la idea de crear la «Sociedad de A m i g o s
üe la Cartuja», y a que este Centro solicitas e de todas las personas que en J e r e z s e interesan por este a s u n t o , unas cuartillas c o n
las,opiniones y reflexiones que dicho monumento l e s merece. E n las c o l u m n a s de la
prensa local habréis podido leer las respuestas a esta información, e n la q u e no ha
faltado la del P r e s i d e n t e del D i r e c t o r i o s e ñor Primo de R i v e r a .
El cariño que a e s t e C e n t r o profesó
siempre el que hasta hace poco fué su V i c e presidente don T o m á s G a r c í a F i g u e r a s , fué
la base de la excursión que a L a r a c h e hicieron ateneístas jerezanos, primeros representantes de una organización andaluza que
h a n visitado aquella r e g i ó n . C o n e s t e motivo han quedado establecidas e x c e l e n t e s y
cordiales r e l a c i o n e s entre e s t e A t e n e o y l a
C a s a de E s p a ñ a e n L a r a c h e , de cuya amabilidad y afecto hacia los a t e n e í s t a s jerezan o s s e g u r a m e n t e t e n é i s noticias por las notas publicadas e n el decano de la prensa local por u n excursionista.
En el m e s de J u n i o s e e l i g i ó n u e v a
Junta de g o b i e r n o del A t e n e o , cesando e n
la presidencia el que hasta e n t o n c e s la dese m p e ñ ó a c c i d e n t a l m e n t e y t a n a satisfacción de todos, don Á n g e l A n t ó n , p a s a n d o a
ocuparla don J u a n L . D u r a n c u y a actividad
no tiene límite c o m o t a m p o c o lo tiene s u
amor a J e r e z y al A t e n e o .
P e r o n i n g ú n a c o n t e c i m i e n t o m á s importante ha acaecido e n el curso que terminó, q u e la aparición de la REVISTA D E L
ATENEO el 16 de A g o s t o . H a sido n e c e s a r i o
todo el amor, todo el i n t e r é s de l a S e c c i ó n
de L i t e r a t u r a , y la firme v o l u n t a d y decisión
del P r e s i d e n t e y J u n t a D i r e c t i v a del A t e n e o
para q u e ésta s e l l e v a r a a cabo. Y , francam e n t e , q u e el fruto p r o m e t e responder a l o s
esfuerzos.
M u c h o s a s u n t o s m á s h a n ocupado la
atención del A t e n e o en el pasado curso, entre ellos el a u m e n t o de s u biblioteca, y l a
m a y o r difusión de la circulante, enriquecidas ambas c o a m u c h o s donativos recibidos.
Y ahora la apertura de estudios n o s
s o r p r e n d e e n p l e n a actividad; m u l t i t u d de
empresas hemos acometido, y unas a punto
de l l e g a r a feliz término y otras a p e n a s
b o s q u e j a d a s , todas s e r á n de p r o v e c h o p a r a
n u e s t r a querida ciudad. C i t a r é entre e l l a s
e l establecimiento de e s c u e l a s e n n u e s t r a
campiña; e l a r r e g l o del «Retiro» para es-
96
REVISTA DEL ATENEO?
c u e l a , paseo y campo escolar; la formación
del Orfeón Jerezano; la celebración de una
exposición obrera que coincida con la E x posición Internacional de g a n a d o s de 1925,
y el comienzo de u n a clase para analfabetos para la que ha ofrecido su concurso el
profesor D . M. R o d r í g u e z B e r n a l y para
la que tiene ofrecido premios el g e r e n t e á,e
la Fábrica de Botellas don J o r g e Bocuze.
Otros proyectos h a y que muy pronto serán objeto de nuestro estudio y trabajo,,
como c o n s e g u i r la inclusión de J e r e z e n la
ruta de las S o c i e d a d e s de T u r i s m o , como
ciudad digna de ser visitada; e l intercambio de fotografías anunciadoras de industrias, que hará que en todos los hoteles más
visitados del extranjero se coloquen vistas
de bodegas, caballos etc., que den a conocer
a los viajeros el nombre y la importancia
comercial de Jerez y a l g u n o s otros que sin
duda e n el acto de apertura del curso venidero s e r á n reseñados como y a realizados.
D e n t r o de pocos días v e n d r á n a J e r e z
b u e n a parte de los asistentes al II C o n g r e s o
N a c i o n a l de C i e n c i a s Médicas que s e c e l e brará en S e v i l l a del 15 al 20 del corriente
mes. Labor pesada, intensa, t a n silenciosa
como continuada, es la que este A t e n e o ha
l l e v a d o a cabo desde que en él nació la i d e a
de traer a J e r e z a los S r e s . C o n g r e s i s t a s ;
pero sobre todos los trabajos estaba el amor
a n u e s t r a ciudad, a sus riquezas, y e l deseo
de dar a c o n o c e r sus n é c t a r e s , no tan conocidos ni apreciados c o m o m e r e c e n , a l o s
c e n t e n a r e s de doctores americanos que e n él
t o m a r á n parte.
E s t o s trabajos h a n sido secundados con
g r a n entusiasmo por el V o c a l de esta J u n t a
D i r e c t i v a Dr. D . F e r m í n A r a n d a , quien a
la primera indicación que s e le hiciera, s e
puso a disposición del A t e n e o para dar una
conferencia a los S r e s . C o n g r e s i s t a s en S e villa, sobre l a s bondades del vino de J e r e z .
T o d o s nuestros trabajos han sido siempre g e n e r o s a y a m p l i a m e n t e secundados por
la prensa local que en todo momento tuvo
sus c o l u m n a s a nuestra disposición sin limitaciones de n i n g ú n g é n e r o , y a la que el
A t e n e o e x p r e s a aquí e n público, su reconocimiento.
Y para terminar, es nuestro deber dedicar un recuerdo a los queridos compañeros S r e s . G a r c í a F i g u e r a s y Fiol, c u y o
nombre irá siempre unido a esta s e g u n d a
época del A t e n e o , y a quienes sus deberes
mantienen alejados de nosotros.
H e terminado.
Jerez 9 de Octubre de 1924.—E/ Secretario 1.°.
Biblioteca Municipal
(SEPTIKMBRK)
Lectores concurrentes; 442.
Ciencias m o r a l e s y m e
tafísicas
Id. m a t e m á t i c a s , físicas
Obras
f
y naturales
c o n s u l t a d a s / I d . históricas
Artes bellas y ú t i l e s . . .
B u e n a s Letras
I Miscelánea
Total
24
28
24
14
36
144 I
Publicaciones y Periódicos recibidos
C a r m e n a . — Á l b u m de F e r i a 1924.
Boletín del Centro Artístico de Granada.
Boletín de la J u n t a Central de Colonización y repoblación interior.
Wereldtaal-Eemnes.—Holanda.
La Revista de Fta/es.—Madrid.
España y .áweHea.—Septiembre.
La
Sewiisío.—Sabadell.
Revista de Menorca.
Arguso.—yLéyÁco.
El Eco Mauritano.
El Noticiero Gaditano.
Marto-Haida (Bohemia).
Andalucía
Ilzistrada.—-Cóváoha.
Tu
Vinos
Pinos
Sarvey
auyk&».ü
y Coñac |
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tierez g Coñac
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Cayetano del Pino
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Sucesor de C. del Pino y Compañía
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VINOS Y C O Ñ A C S
JEREZ DE LA FRONTERA .
SoIís
Hermanos.
Exportadores de
Vinos y Coñacs
JEREZ DE LA FRONTERA
(España)
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IAN ÍIQENTES CON QñRN
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jjPiiiid el Jerez-QUINA-Solís en todas parles!!
VINOS
Y COÑAC
Tío
Manuel
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O L O c o r o
-1872,
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JEREZ
L i t o g r a f í a J e r e z a n a S. A
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