Introdu»c~ao µa Teoria de Membranas (Vasos de Press~ao de Paredes Finas) R.J. Marczak Vers~ao 1.1 - dezembro/1999 Conte¶ udo 1 Introdu» c~ ao 1 2 Tens~ oes resultantes 2 3 Equa» c~ oes de equil¶ibrio 3.1 Membranas planas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.2 Membranas de revolu»c~ao (cascas ¯nas de revolu»c~ao) . . . . . . . . . . . . . . . . 4 4 5 4 Exemplos resolvidos 9 5 Prontu¶ ario de solu» co ~es anal¶iticas 5.1 Reservat¶ orios esf¶ericos e semi-esf¶ericos: 5.2 Reservat¶ orios cil¶indricos: . . . . . . . . 5.3 Reservat¶ orios c^ onicos: . . . . . . . . . 5.4 Outras geometrias: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 . . . . 11 . . . . 14 . . . . 16 . . . . 18 6 Dimensionamento 20 7 Uni~ oes de vasos com geometrias diferentes - c¶ alculo de tampas 20 8 Normas 21 1 Introdu» c~ ao O estudo da Mec^ anica dos S¶ olidos ¶e comumente dividido em classes estruturais: barras, vigas, membranas, placas e cascas (¯gura 1). As equa»c~oes que governam cada classe s~ ao v¶alidas apenas como teorias estruturais, isto ¶e, incorporam simpli¯ca»c~oes assumidas para distribui»c~ oes de tens~ oes e deslocamentos, a forma como os carregamentos s~ ao aplicados, a geometria do problema e o comportamento constitutivo do material. Todas estas simpli¯ca»c~oes t^em um u ¶nico objetivo: levar a teorias com equa»c~ oes mais simples e com menor n¶ umero de vari¶ aveis, a ¯m de facilitar sua solu»c~ ao anal¶³tica ou num¶erica. Mais importante ainda, cada uma destas classes possui portanto limites para utiliza»c~ ao, a partir dos quais as hip¶oteses feitas n~ao se aplicam mais. Deve-se ter sempre em mente que, em princ¶ipio, todo problema ¶e tridimensio-nal. Na pr¶atica, no entanto, a solu»c~ao da grande maioria dos problemas atrav¶es da elasticidade tridimensional ¶e imposs¶ivel, dada a complexidade da geometria, do carregamento ou das condi»c~oes de contorno do ¶ justamente a¶i que est¶ problema. E a a vantagem de se utilizar uma teoria estrutural apropriada: a possibilidade de se obter uma solu»c~ao razoavelmente precisa sem muita complica»c~ao. Este texto objetiva fornecer uma introdu»c~ao resumida aµ teoria de membranas, planas e espaciais de revolu»c~ ao. Membranas constituem uma importante categoria estrutural, sendo sua aplica»c~ao geralmente associada a vasos de press~ ao de parede ¯na, reservat¶ orios, paredes pressurizadas, etc. De uma maneira geral, a maior parte dos componentes estruturais planos ou curvos com espessura muito ¯na apresentam uma rigidez aµ °ex~ao muito pouco signi¯cativa em compara»c~ao com a rigidez de membrana1 (¯gura 2). Nestes casos, as tens~ oes devido a °ex~ao 1 Por esta raz~ ao as equa»c~ oes de membranas s~ ao muitas vezes chamadas de Teoria de Cascas Finas, denomina»c~ ao que tamb¶em ser¶ a utilizada neste texto. 1 Figura 1: Classes estruturais mais comuns. podem ser desprezadas em rela»c~ ao µ as tens~ oes de membrana e as equa»c~oes aqui vistas fornecem bons resultados. Figura 2: Tens~ oes de °ex~ ao s~ ao desconsideradas no estudo de membranas. Assim como vigas s~ ao caracterizadas como elementos estruturais em que uma das dimens~ oes ¶e muito maior que as outras duas, membranas s~ ao estruturas onde duas das dimens~ oes s~ ao muito maiores que a terceira (espessura h). Tipicamente, considera-se casca ¯na estruturas em que a raz~ao raio/espessura est¶ a entre 50 e 1000. Outras categorias aparecem dependendo da geometria encontrada. Por exemplo, cascas de revolu»c~ao s~ ao as obtidas pela rota»c~ao de uma geratriz (meridiano) em torno de um eixo de revolu»c~ao (eixo de axissimetria), cascas rasas s~ ao as cascas com curvatura pequena, e assim por diante (¯gura 3). 2 Tens~ oes resultantes Assim como nas teorias de vigas, ¶e muitas vezes mais pr¶ atico se escrever as equa»c~oes governantes em termos de tens~ oes resultantes. Tens~ oes resultantes nada mais s~ ao do que as tens~ oes usuais escritas por unidade de comprimento. Os ¶indices seguem a mesma nota»c~ao de tens~ oes. Usualmente, as tens~ oes resultantes s~ ao obtidas integrando-se as tens~ oes locais ao longo da es2 geratriz q (a) raio de curvatura (b) Figura 3: Exemplos de cascas: (a) casca de revolu»c~ao; (b) casca rasa. pessura do corpo. Deste modo se obt¶em os esfor»cos internos que est~ao atuando sobre a parede da membrana. Assim, tem-se as seguintes tens~ oes resultantes (¯gura 4): ² Tens~ oes resultantes de membrana: Nxx = Z ¾ xx dz h Nyy = Z ¾ yy dz (1) h Nxy = Z ¿ xy dz Z ¾ xx z dz h ² Tens~ oes resultantes de °ex~ ao: Mxx = Myy = Zh ¾ yy z dz (2) h Mxy = Z ¿ xy z dz Z ¿ xz dz h ² Tens~ oes resultantes de cisalhamento: Qx = Qy = Zh h 3 ¿ yz dz (3) Nxx Nxy Nyy Nxy z x y (a) Qx Qy Nyy Mxy Nxy Nxx Nxy z Mxy Mxx Myy y (b) x Figura 4: Tens~ oes resultantes em um elemento de (a) membrana ou (b) casca. De acordo com o que foi destacado anteriormente, as tens~oes resultantes dadas pelas eqs.(23) s~ao desprezadas no estudo de membranas, mas s~ ao muito importantes no estudo de placas e cascas de espessura signi¯cativa, pois neste caso os componentes suportam °ex~ ao. Consequentemente, os carregamentos que ser~ ao considerados aqui s~ ao os carregamentos de press~ ao ¶ interna (para membranas espaciais) e for»cas concentradas ou distribuidas que atuam no plano da membrana (no caso de membranas planas). Adicionalmente, j¶ a que as tens~ oes de °ex~ ao s~ ao desprezadas, n~ ao h¶a necessidade de se integrar as eqs.(1), pois as tens~oes s~ ao constantes. Ent~ ao, as eqs.(1) ¯cam: Nxx = ¾xx h Nyy = ¾yy h Nxy = ¿ xy h 3 (4) Equa»c~ oes de equil¶ibrio As equa»c~oes de equil¶ibrio para membranas podem ser deduzidas da forma usual, isto ¶e, veri¯cando o equil¶ibrio de um elemento in¯nitesimal. Vamos aqui deduzir dois casos b¶asicos: membranas planas e membranas de revolu»c~ao. 3.1 Membranas planas Seja um elemento diferencial de dimens~ oes dx £ dy, como ilustrado na ¯gura 5, submetida a for»cas de corpo bx e by . 4 Figura 5: Elemento diferencial de membrana plana. Do equil¶ibrio nas dire»c~ oes x e y, vem: X Fx = (Nxx + dNxx )dy ¡ Nxx dy + (Nxy + dNxy )dx ¡ Nxy dx + bx hdxdy = 0 X Fy = (Nyy + dNyy )dx ¡ Nyy dx + (Nyx + dNyx )dy ¡ Nyx dy + by hdxdy = 0 : O equil¶ibrio de momentos em torno do eixo z resulta apenas dNyx = dNxy (o que era de se esperar, j¶ a que ¾xy = ¾ yx ). Dividindo-se por dV = hdxdy resulta: @Nxx @Nxy + + hbx = 0 @x @y @Nxy @Nyy + + hby = 0 : @x @y (5a) (5b) Ou, em termos de tens~ oes locais: @¾xx @¿ xy + + bx = 0 @x @y @¿ xy @¾ yy + + by = 0 @x @y (6a) : (6b) Obviamente, a solu»c~ ao das eqs.(6a-6b) ¶e muito dif¶icil para geometrias mais complidadas. Este caso constitui um t¶opico importante da Elasticidade bidimensional, e n~ ao ser¶ a visto aqui. 3.2 Membranas de revolu» c~ ao (cascas ¯nas de revolu» c~ ao) Este caso ¶e especialmente importante para aplica»c~oes em vasos de press~ ao e reservat¶ orios em geral. Usualmente, estes elementos s~ ao esf¶ericos, cil¶indridos, c^ onicos etc. Assim, sua geometria apresenta um ou dois raios de curvatura e um eixo de revolu»c~ao. Utilizando a de¯ni»c~ao de meridiano e paralelo (¯gura 8), ¶e mais f¶ acil utilizar a nota»c~ao de tens~ oes referenciada aos eixos circunferencial (paralelo) e meridional (meridiano). Da mesma forma, a posi»c~ao de um ponto ¯ca completamente de¯nida com a indica»c~ao dos ^angulos sobre estes eixos: o a^ngulo µ indica a posi»c~ao circunferencial enquanto o a^ngulo Á indica a posi»c~ao meridional. A dire»c~ao perpendicular ao plano tangente µa membrana ser¶ a denotada pelo ¶indice n. Este tipo de problema ¶e chamado de axissim¶etrico, isto ¶e, a solu»c~ao obtida para um meridiano ¶e a mesma para qualquer posi»c~ao µ. ¶ importante notar que um dado problema s¶ E o pode ser considerado axissim¶etrico se n~ ao apenas 5 Figura 6: Exemplos de problemas (a) axissim¶etricos e (b) n~ ao-axissim¶etricos. a geometria, mas tamb¶em o carregamento e as condi»c~oes de contorno s~ ao axissim¶etricas (¯gura 6). A geometria deste tipo de problema pode ser completamente de¯nida pela geratriz (meridiano) e o eixo de revolu»c~ao, ou ainda pelos dois raios de curvatura da geratriz: rm ¶e o raio de um dado ponto da geratriz at¶e o eixo de revolu»c~ao (medido perpendicularmente aµ geratriz), enquanto rµ ¶e o raio de curvatura local da geratriz no plano da geratriz. Um outro raio que pode ser u ¶til ¶e ro , que ¶e dado pela dist^ancia da geratriz at¶e o eixo de revolu»c~ao, perpendicularmente a este u ¶ltimo. A ¯gura 7 ilustra alguns exemplos. Seja agora um elemento diferencial como o ilustrado na ¯gura 8, submetida aµ uma press~ ao p. Como o problema ¶e axissim¶etrico, apenas a tens~ ao meridional (¾mm ) varia de uma aresta do elemento a outra, enquanto a tens~ ao circunferencial (¾ µµ ) permanece constante para cada paralelo. Obviamente a tens~ ao cisalhante de membrana ¾ mµ tamb¶em ¶e nula. Projetando-se todas as for»cas na dire»c~ao normal ao plano tangente e efetuando-se o somat¶ orio resulta: X dµ dÁ Fn = (Nµµ + dNµµ ) rm dÁ sin + Nmm rµ dµ sin + 2 2 dÁ + (Nmm + dNmm ) rµ dµ sin ¡ p rµ dµ rm dÁ 2 = 0 : 6 Figura 7: Exemplos de cascas de revolu»c~ao: (a) casca gen¶erica; (b) casca cil¶indrica; (c) casca c^onica; (d) casca esf¶erica e (e) casca toroidal. Considerando os a^ngulos dµ e d' pequenos, sin dµ=2 ' dµ=2 e sin dÁ=2 ' dÁ=2. Desprezando-se os produtos dNmm dµ dÁ e dNµµ dµ dÁ, resulta Nµµ Nmm + =p ; rµ rm (7) ¾ µµ ¾mm p + = rµ rm h (8) ou, em termos de tens~ oes: : A eq.(8) ¶e chamada equa»c~ ao de Laplace. Obviamente esta equa»c~ao sozinha n~ ao permite o c¶alculo das duas tens~ oes. A ¯m de se obter uma outra equa»c~ao, pode-se veri¯car o equil¶ibrio al longo da dire»c~ ao tangencial. Entretanto, isto resultaria em uma identidade. Uma forma alternativa muito simples de se obter uma equa»c~ao adicional ¶e veri¯car o equil¶ibrio de toda a estrutura ao longo do eixo de revolu»c~ao, utilizando-se um corte na altura de um paralelo qualquer como refer^encia (¯gura 9). Assim, 2¼ro Nmm sin Á = F Nmm = ; F 2¼ro sin Á : (9) onde F ¶e a resultante do carregamento ao longo do eixo de simetria. Se a membrana est¶ a sujeita apenas a press~ ao interna, ent~ao F = ¼ro2 p. Se existirem outros carregamentos, estes devem ser adicionados a F . Por exemplo, se al¶em da press~ ao interna o vaso estiver cheio de l¶iquido, ent~ao 2 ¶ F = ¼ro p + P , onde P ¶e o peso do liquido contido, e assim por diante. 7 Figura 8: Elemento diferencial de membrana de revolu»c~ao. Em termos da tens~ ao meridional, a eq.(9) ¯ca: ¾mm = F 2¼hro sin Á : (10) Agora, a partir da determina»c~ ao de ¾ mm pode-se obter ¾ µµ atrav¶es da eq.(8). Esta abordagem ¶e particularmente atrativa porque n~ ao foi feito qualquer uso das propriedades do material, e portanto as equa»c~ oes s~ ao v¶ alidas para problemas n~ ao lineares tamb¶em. Por outro lado, existem limita»coes. A mais importante delas se deve ao fato de que a eq.(9) requer que o v¶inculo resista aµ for»ca que atua tangencialmente µa casca. Entretanto, foi utilizada apenas a componente da rea»c~ao ao longo do eixo de revolu»c~ao. Ou seja, n~ ao ¶e feita qualquer veri¯ca»c~ ao do que acontece na dire»c~ao perpendicular aµ membrana (¯gura 10). Se Figura 9: Equil¶ibrio ao longo do eixo de revolu»c~ao. 8 o v¶inculo suportar estas for»cas, ocorrer~ ao tens~ oes de °ex~ao de grande magnitude na regi~ao pr¶oxima ao v¶inculo. Usualmente, s~ ao adotados an¶eis de refor»co nas extremidades para resistirem a este esfor»co. Entretanto, nestes casos aparecem tens~oes signi¯cativas de °ex~ao que oscilam violentamente quando se aproxima da extremidade. O mesmo ocorre nas arestas de intersec»c~ao de geometrias diferentes. Este efeito ¶e comumente chamado de efeito de bordo, e um tratamento detalhado deste assunto exige o uso de teorias de °ex~ ao de cascas. Por outro lado, por se tratar de um efeito muito localizado, as equa»c~oes aqui vistas podem ser utilizadas para efeito de dimensionamento global do vaso. Figura 10: Efeito das condi»c~oes de contorno na extremidade da casca. 4 Exemplos resolvidos Exemplo 1: Determinar as tens~oes circunferenciais e meridionais em um reservat¶orio esf¶erico submetido µa press~ ao interna. Neste caso, tem-se rm = rµ = ro = R Tomando-se metade da esfera, pode-se aplicar a eq.(10): ¾ mm = F 2¼hR e como F = ¼R2 p ent~ ao ¾mm = 9 pR 2h : Substituindo este resultado na eq.(8) obt¶em-se ¾ mm = ¾ µµ : ¥ Exemplo 2: O tanque cil¶indrido ilustrado abaixo possui uma tampa c^onica e est¶a completamente preenchido de um °uido com peso espec¶i¯co ° = ½g. Determinar as tens~ oes resultantes na parte cil¶indrica e na tampa c^ onica. Primeiramente, ser¶ a analisada a parte cil¶indrica. Os raios de curvatura s~ ao: rm = 1 rµ = R Ent~ ao, como o raio de curvatura meridional ¶e in¯nito, a eq.(7) se reduz a: Nµµ Nµµ = =p ; rµ R onde a press~ ao ¶e dada pelo carregamento hidrost¶ atico p = °z = ½gz . Portanto, 0 · z · H: Nµµ = ½gzR Agora, pela eq.(10), torna-se claro que 0·z·H Nmm = 0 : Resolvendo agora a parte c^ onica, veri¯ca-se que em qualquer posi»c~ ao z o tampo ¶e: > H o carregamento resultante sobre ° F =°H¼R2 + (H + D ¡ z) ¼R2 | {z } |3 {z } cilindro Usando a eq.(9): Nmm = F 2¼R sin ® = cone °H¼R2 + °3 (H+D¡z)¼R2 2¼R sin ® H · z · H +D ; enquanto Nµµ = ½gzR ; como na parte cil¶indrica, pois rm = 1 tamb¶em na parte c^ onica. Observe{se que, como os resultados foram calculados em termos de tens~ oes resultantes, tanto a parte cil¶indrica quanto a parte c^ onica podem ter qualquer espessura, pois esta s¶ o ¶e utilizada no c¶ alculo das tens~ oes nominais ¾ mm e ¾ µµ . ¥ 10 Prontu¶ ario de solu»c~ oes anal¶iticas 5 Nesta se»c~ao ser~ ao apresentadas algumas solu»c~oes anal¶iticas retiradas da bibliogra¯a. Nas equa»c~oes apresentadas, E ¶e o m¶ odulo de elasticidade, º ¶e o coe¯ciente de Poisson, ° m ¶e o peso espec¶i¯co do material do reservat¶ orio (por unidade de a¶rea projetada) e ° ¶e o peso espec¶i¯co do °uido contido no reservat¶orio (isto ¶e ½g). Quando pertinente, ¶e apresentado tamb¶em o deslocamento sofrido pela membrana na dire»c~ ao radial u e a respectiva rota»c~ao da superf¶icie m¶edia da casca '. Em alguns outros casos ¶e fornecido ainda o deslocamento longitudinal w, isto ¶e, ao longo do eixo de revolu»c~ao. Observe-se que apenas a condi»c~ao de contorno de apoio deslizante ¶e considerada, e portanto n~ao s~ ao consideradas quaisquer tens~ oes de °ex~ao. Nos casos onde ocorre a uni~ ao de geometrias diferentes, as solu»c~oes apresentadas n~ ao devem ser utilizadas nas intersec»c~oes. 5.1 Reservat¶ orios esf¶ ericos e semi-esf¶ ericos: Estes casos est~ ao ilustrados na ¯gura 11. Os carregamentos considerados s~ ao press~ ao uniforme e cargas hidrost¶aticas. ² Reservat¶ orio esf¶ erico submetido a press~ ao uniforme - ¯guras 11-a e 11-c: pR ¾ mm = 2h ¾ µµ = ¾mm pR2 u = (1 ¡ º) 2Eh ' = 0 Esta solu»c~ao ¶e v¶ alida tamb¶em para semi-esferas (¯gura 11-c). ² Reservat¶ orio esf¶ erico preenchido com l¶iquido e apoiado por anel - ¯gura 11-b: Neste caso a press~ ao no interior do reservat¶ orio ¶e dada por: p = °R (1 ¡ cos ®) : Para ® · ®o : µ ¶ 2 cos2 ® °R2 1¡ ¾ mm = 6h 1 + cos ® µ ¶ 2 °R 2 cos2 ® ¾µµ = 5 ¡ 6 cos ® + 6h 1 + cos ® Para ® > ®o : ¾ mm = ¾µµ = µ ¶ °R2 2 cos2 ® 5+ 6h 1 + cos ® µ ¶ 2 °R 2 cos2 ® 1 ¡ 6 cos ® ¡ 6h 1 + cos ® ² Reservat¶ orio semi-esf¶ erico sob peso pr¶ oprio - ¯gura 11-d2 : ¾ mm = ¾ µµ = ¡° m R h (1 + cos ®) µ ¶ ¡° m R 1 cos ® ¡ h 1 + cos ® 2 Caso a geometria esteja invertida em rela»c~ ao µ a ilustrada, deve-se trocar os sinas de ambas componentes de tens~ ao e dos deslocamentos. 11 u p a R ao R (a) (b) u u j a p R R (c) (d) d u j a R d a j R u (e) (f) u d j a R a j R d u (g) (h) Figura 11: Reservat¶orios esf¶ericos: (a) sob press~ ao interna uniforme; (b) completamente preenchido de °uido. Reservat¶ orios semi-esf¶ericos: (c) sob press~ ao interna uniforme; (d) sob peso pr¶ oprio; (e) convexo sob carga hidrost¶atica completa; (f) c^oncavo sob carga hidrost¶ atica completa; (g) convexo sob carga hidrost¶ atica parcial; (h) c^oncavo sob carga hidrost¶ atica parcial. 12 O deslocamentos radial e a rota»c~ ao s~ ao, respectivamente: · ¸ ° m R2 1+º u = sin ® (1 ¡ cos ®) ¡ cos ® Eh sin2 ® ¡° m R (2 + º) sin ® ' = Eh ² Reservat¶ orio semi-esf¶ erico convexo sob carga hidrost¶ atica completa- ¯gura 11e: µ ¶ ¡°R2 2 cos2 ® 3d ¾mm = ¡ ¡1 + 6h R 1 + cos ® µ ¶ 2 ¡°R 3d 4 cos2 ® ¡ 6 ¡ ¾ µµ = ¡1 + 6h R 1 + cos ® · µ ¶ d ¡°R3 sin ® 3 1 + u = (1 ¡ º) + 6Eh R ¸ ¢ 2 (1 ¡ º) ¡ 3 cos ® ¡ 1 ¡ 6 cos ® ¡ sin2 ® °R2 ' = sin ® Eh ² Reservat¶ orio semi-esf¶ erico c^ oncavo sob carga hidrost¶ atica completa- ¯gura 11-f: µ ¶ ¡°R2 3d 2 cos2 ® ¾mm = ¡1 ¡ ¡ 6h R 1 + cos ® µ ¶ 2 ¡°R 3d 4 cos2 ® ¡ 6 ¾ µµ = ¡1 ¡ ¡ 6h R 1 + cos ® · µ ¶ ¡°R3 d u = sin ® 3 1 ¡ (1 ¡ º) + 6Eh R ¸ ¢ 2 (1 ¡ º) ¡ 3 cos ® ¡ 1 ¡ 6 cos ® ¡ sin2 ® ¡°R2 ' = sin ® Eh ² Reservat¶ orio semi-esf¶ erico convexo sob carga hidrost¶ atica parcial- ¯gura 11-g: A press~ ao sobre a estrutura ¶e dada pela express~ ao: p = ° (R ¡ R cos ® ¡ d). Para pontos ¶ ¶ acima do nivel do liquido: ¾mm = 0 ¾µµ = 0 enquanto para pontos abaixo do n¶ivel de l¶iquido: ½ · µ ¶ ¸ ¾ d d ¡°R2 d 2 cos2 ® ¾mm = 3¡ ¡3 +1¡ 6h R R sin2 ® R 1 + cos ® µ ¶ 2 ¡°d d ¾ µµ = 1 ¡ cos ® ¡ ¡ ¾mm 6h R 13 ² Reservat¶ orio semi-esf¶ erico c^ oncavo sob carga hidrost¶ atica parcial- ¯gura 11-h: A press~ ao sobre a estrutura ¶e dada pela express~ ao: p = ¡° [R ¡ R cos (¼ ¡ ®) ¡ d]. Para ¶ ¶ pontos acima do nivel do liquido: µ ¶ °d2 d 1 ¾mm = 3¡ 2 6h R sin (¼ ¡ ®) µ ¶ 2 ¡°d d 1 ¾ µµ = 3¡ 2 6h R sin (¼ ¡ ®) enquanto para pontos abaixo do n¶ivel de l¶iquido: · ¸ 2 cos2 (¼ ¡ ®) °R2 3d ¡1+ ¾mm = 6h R 1 + cos (¼ ¡ ®) ¸ · d ¡ 1 + cos (¼ ¡ ®) ¡ ¾mm ¾ µµ = °R2 R 5.2 Reservat¶ orios cil¶indricos: A geometria e o carregamento correspondente a estes casos est~ ao ilustrados na ¯gura 12. Os carregamentos considerados s~ ao press~ ao uniforme e carga hidrost¶ atica. ² Reservat¶ orio cil¶indrico com extremidades abertas sob press~ ao uniforme - ¯gura 12-a: Esta solu»c~ao n~ ao deve ser aplicada em regi~ oes pr¶ oximas µas bordas do cilindro. ¾ mm = ¾ µµ = pR 2h pR h O deslocamento radial do cilindro ¶e: u= º´ pR2 ³ 1¡ Eh 2 ² Reservat¶ orio cil¶indrico sob carga hidrost¶ atica completa - ¯gura 12-b: °HR 2h ° (H ¡ z) R = h ¾ mm = ¾ µµ ² Reservat¶ orio cil¶indrico sob carregamento linear gen¶ erico - ¯gura 12-c: ¾ mm = 0 pR ³ z´ ¾ µµ = 1+¸¡ h H O deslocamento longitudinal e radial do cilindro s~ ao, respectivamente: h ³ ¡1 z ´i u = ºpRz 1 + ¸ ¡ Eh 2H 1 h 2³ z ´i w = pR 1 + ¸ ¡ Eh H 14 p H R z R (a) (b) lp H z p lp (1+l ) p R (c) Figura 12: Reservat¶ orios cil¶indricos: (a) press~ ao uniforme; (b) completamente preenchido de °uido; (c) carregamento gen¶erico linearmente vari¶avel. 15 5.3 Reservat¶ orios c^ onicos: A geometria e o carregamento correspondente a estes casos est~ ao ilustrados na ¯gura 13. Os carregamentos considerados s~ ao press~ ao uniforme e carga hidrost¶ atica. ² Reservat¶ orio c^ onico sob press~ ao uniforme - ¯gura 13-a: ¾mm = ¾ µµ = ¡pz cot ® h ¡pz cot ® 2h O deslocamento radial do cone e a rota»c~ao s~ ao, respectivamente3 : u = ' = ³ ¡pz 2 º´ cos ® cot ® 1 ¡ Eh 2 3pz cot2 ® 2Eh ² Reservat¶ orio c^ onico sob carregamento hidrost¶ atico completo - lado convexo ¯gura 13-b: µ ¶ ¡°z cos ® H z ¾ mm = + h 2 sin ® 3 µ ¶ ¡°z cos ® H ¾ µµ = +z h sin ® O deslocamento radial do cone e a rota»c~ao s~ ao, respectivamente: · ´ ³º ´¸ °z 2 H ³º 2 u = cos ® ¡1 +z ¡1 Eh sin ® 2 3 µ ¶ °z cos2 ® 3 H 8z ' = + Eh sin ® 2 sin ® 3 ² Reservat¶ orio c^ onico sob carregamento hidrost¶ atico completo - lado c^ oncavo ¯gura 13-c: µ ¶ ¡°z cos ® z H ¾ mm = ¡ h 3 2 sin ® µ ¶ ¡°z cos ® H ¾ µµ = z¡ h sin ® O deslocamento radial do cone e a rota»c~ao s~ ao, respectivamente: · ³ ´ ´¸ ¡°z 2 º H ³º u = cos2 ® z ¡1 ¡ ¡1 Eh 3 sin ® 2 µ ¶ 2 °z cos ® 3 H 8z ' = ¡ Eh sin ® 2 sin ® 3 3 Se a geometria estiver invertida em rela»c~ ao a µ ¯gura, os sinais de u e ' devem ser trocados. 16 Figura 13: Reservat¶orios c^ onicos: (a) press~ ao uniforme; (b) carregamento hidrost¶ atico completo - lado convexo; (c) carregamento hidrost¶atico completo - lado c^oncavo; (d) carregamento hidrost¶ atico parcial - lado convexo; (e) carregamento hidrost¶atico parcial - lado c^oncavo. 17 ² Reservat¶ orio c^ onico sob carregamento hidrost¶ atico parcial - lado convexo ¯gura 13-d: Para pontos acima do n¶ivel de °uido, ¾mm = 0 ¾µµ = 0 enquanto para pontos abaixo do n¶ivel de l¶iquido: ¸ · ¡° H 3 cos ® 2 ¾mm = + z (2z cos ® ¡ 3H cot ®) 6zh sin3 ® ¡°z (z cos ® ¡ H cot ®) ¾µµ = h ² Reservat¶ orio c^ onico sob carregamento hidrost¶ atico parcial - lado c^ oncavo ¯gura 13-e: Para pontos acima do n¶ivel de °uido, °H 3 cos ® 6zh sin3 ® = 0 ¾ mm = ¾ µµ enquanto para pontos abaixo do n¶ivel de l¶iquido: ¾ mm = ¾ µµ 5.4 = °z (3H cot ® ¡ 2z cos ®) 2h °z (H cot ® ¡ z cos ®) h Outras geometrias: Algumas geometrias de utilidade pr¶atica est~ ao ilustradas na ¯gura 14. ² Tampo el¶iptico sob press~ ao uniforme - ¯gura 14-a: à ! pa2 1 p ¾mm = 2h a2 sin2 Á + b2 cos2 Á " # ¡ ¢ b2 ¡ a2 ¡ b2 sin2 Á pa2 p ¾ µµ = 2b2 h a2 sin2 Á + b2 cos2 Á E podem ser calculados os deslocamentos axial, radial e rotacional, dados respectivamente por: 2 µ ¶ 2 pa 4 3a2 cos Á 2a2 q w = + 1 ¡ 2º ¡ cos Á + 2 4Eh b2 b2 1 + sin2 Á ab2 ¡ 1 q 0 1 r µ 2 ¶ a a2 2 + ¡ 1 cos Á b a a 1 b b2 A q + ¡ 1 2 ¡ + º ln @ 2 a b b 2 a a2 ¡ ¡ 1 cos Á b 18 b2 Figura 14: Reservat¶orios diversos: (a) Tampo el¶iptico submetido a press~ ao interna; (b) reservat¶orio toroidal sob press~ ao interna; (c) reservat¶orio cil¶indrico com tampa c^onica sob carregamento hidrost¶atico completo; (d) reservat¶ orio cil¶indrico com tampa semi-esf¶erica sob carregamento hidrost¶ atico completo. u = ' = µ ¶ RÁ pR2µ sin Á 2¡º ¡ 2Eh R µ ¶ µµ ¶ pRµ Rµ Rµ ¡1 +3 2Eh tan Á RÁ RÁ ² Reservat¶ orio toroidal sob press~ ao uniforme - ¯gura 14-b: µ ¶ pR r + H ¾ mm = 2h r pR ¾µµ = 2h O deslocamento radial do toro ¶e dado por: · ¸ pr2 R u= (1 ¡ 2º) + (1 ¡ º) sin ® 2Eh r ² Reservat¶ orio cil¶indrico com tampa c^ onica sob carregamento hidrost¶ atico - ¯gura 14-c: 19 As express~ oes abaixo se aplicam apenas para a tampa: µ ¶ ° tan ® 2z ¾ mm = H+F ¡ z 2h cos ® 3 °z tan ® ¾µµ = (H + F ¡ z) h cos ® ² Reservat¶ orio cil¶indrico com tampa semi-esf¶ erica sob carregamento hidrost¶ atico - ¯gura 14-d: As express~ oes abaixo se aplicam apenas para a tampa: · ¸ z (3R ¡ z) °R H +F ¡z + ¾ mm = 2h 3 (2R ¡ z) · ¸ °R z (3R ¡ z) ¾µµ = H +F ¡z ¡ 2h 3 (2R ¡ z) 6 Dimensionamento As equa»c~oes aqui apresentadas fornecem resultados v¶ alidos para corpos de revolu»c~ao em regi~ oes longe de perturba»c~ oes. Portanto, n~ ao se deve aplic¶ a-las em ¶areas pr¶ oximas a bocais, soldas, refor»cos, parafusos etc. Desta forma, permitem uma an¶ alise do comportamento global da estrutura, devendo-se recorrer a outros m¶etodos de an¶alise para solu»c~oes locais. Ent~ ao, estas equa»c~oes s~ao um ¶ otimo ponto de partida para se realizar um pr¶e-dimensionamento do vaso, isto ¶e, determina»c~ ao das dimens~ oes principais, espessura de parede, press~ ao m¶axima etc. ¶ Se nenhuma norma especi¯ca ¶e exigida, o dimensionamento geral segue as regras usuais, ou seja, adota-se um crit¶erio de falha adequado para o material utilizado. Comumente se utiliza ligas de materiais met¶alicos, mas materias n~ ao met¶alicos como alum¶inio, cobre e bronze tamb¶em s~ ao muito utilizados. N~ao ¶e recomend¶ avel o uso de materias fr¶ ageis, especialmente para grandes press~ oes e altas temperaturas. Desta forma, a Teoria da M¶ axima Energia de Distor»c~ao constitui uma boa regra geral para veri¯ca»c~ ao dos c¶alculos. Como n~ ao h¶a tens~ ao cisalhante em problemas axissim¶etricos, as dire»c~ oes meridional e circunferencial j¶ a s~ ao as dire»c~oes principais. Em outras palavras, ¾ mm e ¾ µµ s~ ao tens~ oes princiapais em problemas axissim¶etricos. Nestes casos a TMED se reduz a: q ¾ 2mm + ¾2µµ ¡ ¾ mm ¾ µµ · ¾ adm : (11) Mas aten»c~ ao! Um detalhe importante muitas vezes esquecido ¶e o fato das propriedades dos materias se alterarem com a temperatura. Por exemplo, o m¶odulo de elasticidade dos materiais diminui µa medida que se aumenta a temperatura. Estes dados podem ser encontrados na forma de gr¶a¯cos E £ T para diversos materiais. Portanto, na hora de calcular, adote o m¶ odulo de elasticidade correto para a temperatura de opera»c~ao da estrutura, ou a temperatura mais cr¶itica. Inversamente, reservat¶ orios a temperaturas extremamente baixas usualmente fragilizam o metal utilizado. 7 Uni~ oes de vasos com geometrias diferentes - c¶ alculo de tampas Quando se deseja fabricar um vaso composto por diversas geometrias, deve-se levar em conta que cada geometria se comporta de forma diferente. Seja por exemplo um vaso cil¶indrico com tampa 20 esf¶erica sujeito a uma press~ ao interna uniforme. Se analisados separadamente, a extremidade do vaso cil¶indrico que ¶e conectada µa tampa sofre um deslocamento radia uc , enquanto a tampa esf¶erica sofre um deslocamento radial ue . Acontece que, por serem geometrias diferentes, uc 6= ue . O mesmo ocorre com as rota»c~ oes das respectiva bordas. Para que ambas as partes se comportem como um u ¶nico elemento, portanto, torna-se necess¶ario a aplica»c~ao de for»cas radiais e momentos °etores na regi~ ao da conex~ao para manter ambas as partes unidas. Estes esfor»cos provocam tens~ oes de °ex~ao que invalidam o uso da teoria de membranas para c¶ alculo destas uni~ oes. Uma alternativa ¶e utilizar para o cilindro uma espessura diferente da utilizada na tampa, de modo que o deslocamento radial de ambas as partes seja o mesmo. Isto alivia as tens~ oes de °ex~ao, mas n~ao as elimina, pois ainda assim permanecer¶a o problema com as rota»c~oes. Outra alternativa ¶e a utiliza»c~ao de um anel de refor»co na conex~ao. Felizmente, estes efeitos s~ao bastante localizados e desaparecem aµ medida que se afasta da regi~ ao da conex~ao, o que permite o uso das equa»c~ oes de membrana para o dimensionamento do restante do vaso. O c¶ alculo das uni~oes, no entanto, deve seguir a teoria de °ex~ao de cascas e as normas correspondentes. Outro aspecto interessante em problemas que envolvem uni~ oes de geometrias diferentes ¶e o chamado projeto para iso-resist^encia. Esta metodologia adota uma espessura espec¶i¯ca para cada geometria de modo que as tens~ oes sejam aproximadamente as mesmas em todas as sec»c~oes utilizadas. Um tratamento detalhado de uni~oes em vasos de press~ ao foge ao escopo deste texto. 8 Normas Existe um n¶ umero muito grande de normas para projeto e dimensionamento de vasos de press~ ao, que s~ao a principal aplica»c~ ao das equa»c~oes de membrana. Devido aµ responsabilidade associada a este tipo de elemento estrutural, as normas mais abrangentes abordam n~ao apenas crit¶erios para dimensionamento, mas tamb¶em detalhes de projeto, exig^encias de fabrica»c~ao, montagem e inspe»c~ao assim como dos materiais utilizados. Dentre as normas mais utilizadas no mundo, destacam-se: ¶ a norma de uso mais difundido no Brasil e ² C¶ odigo ASME, Se» c~ ao VIII, Divis~ ao 1: E no mundo, e inclui vasos de press~ ao de quase todos os tipos. ² C¶ odigo ASME, Se» ca ~o VIII, Divis~ ao 2: Apresenta normas alternativas mais avan»cadas para projetos de vasos de press~ ao especiais. ² Norma inglesa BS-5500. ² Normas alem~ as A.D. Merkblatt. ² Outras Na pr¶ atica, a homologa»c~ ao de um projeto de vaso de press~ ao em geral requer o cumprimento de uma destas normas ou de alguma norma equivalente. Recomenda-se fortemente a utiliza»c~ao de normas para vasos de press~ ao sujeitos a press~ oes extremas, grandes temperaturas ou contendo materiais t¶oxicos. Refer^ encias [1] ASME Pressure Vessel Code, Sec»c~ao VIII, Divis~ ao 2, ASME, 1983 21 [2] E.H. Baker, L. Kovalevsky e F.K. Rish: Structural Analysis of Shells, McGraw-Hill, 1972. [3] W. FlÄ ugge: Stresses in Shells, Springer-Verlag, 1967. [4] R.C. Juvinall e K.M. Marshek: Fundamentals of Machine Component Design, John Wiley & Sons, 1991. [5] G.S. Pissarenko, A.P. Iakovlev e V.V. Matveiev: Prontu¶ ario de Resist^encia dos Materiais, Mir Moscovo, 1985. [6] E.P. Popov: Introdu»ca ~o µ a Mec^ anica dos S¶ olidos, Edgard BlÄ ucher, 1978. [7] R.J. Roark: Formulas for Stress and Strain, McGraw-Hill, 1968. [8] J.C.S. Telles: Vasos de Press~ ao, 2a edi»c~ao, LTC, 1996. [9] Standards of the Tubular Exchanger Manufacturers Association, 7a edi»c~ao, Tubular Exchanger Manufacturers Association, 1988. [10] C¶ alculo e Projeto de Vasos de Press~ ao, Associa»c~ao Brasileira de Soldagem, 19?? 22