1897 – A Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Ó Mãe querida, desde minha infância Teu semblante encantou meu coração; Lia em teu olhar tua ternura E achava, junto de ti, felicidade (estribilho) Lá nas plagas [regiões] do céu, Virgem Maria, Hei de ver-te, depois de meu exílio, Mas, aqui nesta vida, tua imagem É sempre meu socorro a toda hora! (segunda estrofe) Quando era boazinha e obediente, Tinha a impressão de que sempre me sorrias. Mas se era, às vezes, meio levadinha, Eu cria ver-te sobre mim chorando! (terceira estrofe) Ao escutar minha oração tão simples, Mostravas-me carinho maternal E eu encontrava, ao ver-te sobre a terra, Delícias de meu céu. (quarta estrofe) Enquanto luto, ó minha Mãe querida, Tornas minh´alma forte no combate, Pois sabes que, na tarde da existência, Quero ofertar almas ao Coração de Jesus! (quinta estrofe) Doce Imagem de Mãe, eternamente, Meu tesouro serás, minha alegria. E quero, em minha hora derradeira, Fixar ainda em ti o meu olhar. (último estribilho) Depois, voando às plagas [regiões] celestiais, Vou assentar-me, ó Mãe, em teus joelhos E aí, sem dividi-los com ninguém, Receberei teus beijos de ternura! Lembrança de um retiro abençoado, Março de 1897, Teresa do M. Jesus para sua irmãzinha