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CONCENTRAODEFELDSPATOPORMEIODETCNICASDEFLOTAOESEPARAOMAGNTICA

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CONCENTRAÇÃO DE FELDSPATO POR MEIO DE TÉCNICAS DE FLOTAÇÃO E
SEPARAÇÃO MAGNÉTICA
Conference Paper · October 2015
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Maurício Guimarães Bergerman
Daniela Gomes Horta
University of São Paulo
Universidade Federal de Alfenas
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XXVI Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa
Poços de Caldas-MG, 18 a 22 de Outubro 2015
CONCENTRAÇÃO DE FELDSPATO POR MEIO DE TÉCNICAS DE
FLOTAÇÃO E SEPARAÇÃO MAGNÉTICA
SILVA, G.S.A.1, MAÉSTRI, S.A.2, MAGALHÃES FILHO, T.A.3,
BERGERMAN, M.G.4, HORTA, D.G.5
1
Universidade Federal de Alfenas, e-mail: gugalencar1@gmail.com
Universidade Federal de Alfenas, e-mail: sergio.maestri@unifal-mg.edu.br
3
Universidade Federal de Alfenas, e-mail: tiago.magalhaes@unifal-mg.edu.br
4
Universidade de São Paulo, e-mail: mbergerman@gmail.com
5
Universidade Federal de Alfenas, e-mail: daniela.horta@unifal-mg.edu.br
2
RESUMO
Na indústria cerâmica, o feldspato promove a formação de um vidro que mantém a
forma do corpo cerâmico quando este passa pelo processo de queima. Para que o
feldspato possa ser usado na fabricação de peças cerâmicas de elevada brancura o
teor de Fe2O3 deve ser inferior a 1%. O objetivo deste trabalho foi concentrar
feldspato reduzindo o conteúdo de Fe2O3 para um valor inferior a 1% por meio das
técnicas de flotação e separação magnética. Utilizou-se o foiaíto proveniente do
maciço alcalino de Poços de Caldas. A amostra foi inicialmente cominuída e
caracterizada com relação à sua mineralogia e composição química. Em seguida, os
experimentos de flotação e separação magnética foram realizados de forma isolada
e em conjunto. Comparando-se as operações de flotação rougher e separação
magnética isoladamente, a separação magnética foi mais eficiente na redução do
conteúdo de Fe2O3. Além disso, observou-se que a etapa de separação magnética
aplicada no produto da flotação é mais adequada para a redução do teor de Fe2O3.
Por meio das operações de flotação seguida de separação magnética, o teor de
Fe2O3 nos concentrados das flotações direta e reversa reduziram de 3,14% para
0,61% e 0,58%, respectivamente.
PALAVRAS-CHAVE: flotação; separação magnética; feldspato; foiaíto; cerâmica.
ABSTRACT
In the ceramics Industry, the feldspar promotes the formation of a glass which
maintains the shape of the ceramic body when it is submitted to sintering process.
For being applied in the high whiteness ceramics production the feldspar must
present lesser than 1% of Fe2O3. The objective of this work was to concentrate
feldspar, reducing the Fe2O3 content to lesser than 1% by means of flotation and
magnetic separation techniques. It was used a foiaite from the Poços de Caldas
alkaline massive. The sample was initially crushed and characterized in order to
determine its mineralogical and chemical composition. After that, flotation and
magnetic separation experiments were conducted singly and together. Regarding the
single experiments, the magnetic separation was more efficient to reduce the Fe2O3
than rougher flotation. Furthermore, it was observed that the magnetic separation
step applied in the flotation product is more adequate in order to reduce the Fe2O3.
By means of applying the operation of flotation followed by magnetic separation, the
Fe2O3 content reduced from 3,14 to 0.61% and 0.58% in the direct and reverse
flotation concentrates, respectively.
Silva, G.S.A.; Maéstri, S.A.; Magalhães Filho, T.A.; Bergerman, M.G.; Horta, D.G.
KEYWORDS: flotation; magnetic separation; feldspar; foiaite; ceramics.
XXVI Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa
Poços de Caldas-MG, 18 a 22 de Outubro 2015
1. INTRODUÇÃO
O grupo dos feldspatos é o mais abrangente dos grupos minerais, constituindo cerca
de 60% da crosta terrestre. Estes minerais são utilizados, principalmente, na
produção de vidros, cerâmicas, tintas, borrachas e plásticos. Os feldspatos sódicos
exibem melhores propriedades fundentes (em determinadas aplicações) que os
feldspatos potássicos e são aplicados com maior frequência na fabricação de
cerâmica e esmalte. Entretanto, devido à depleção destes depósitos, a investigação
relacionada a depósitos de feldspatos potássicos em rochas alcalinas como
pegmatitos, sienitos e granitos vem se intensificando, tanto por aspectos
econômicos, quanto por aspectos geodinâmicos e petrológicos (BAYAT; ARSLAN;
CEBECI, 2005, ULBRICH; R.F.VLACH; KAWASHITA, 2002).
As reservas brasileiras medidas de feldspato são da ordem de 316,6 milhões de
toneladas e estão distribuídas principalmente nos estados do Paraná (28,3%), Minas
Gerais (13,3%), Paraíba (10,4%), Rio Grande do Norte (10,2%), Rio de Janeiro
(10,2%), Bahia (8,9%), São Paulo (8,2%) e Santa Catarina (6,2%). O restante (4,3%)
está distribuído nos demais estados da federação. Em 2012, a produção mundial de
feldspato foi de aproximadamente 19,1 milhões de toneladas e a produção brasileira
corresponde a 1,3% do total (JUNIOR, 2014).
No Brasil a aplicação de feldspato é restrita e, geralmente, limitada ao seu estado
bruto, sem beneficiamento mineral. No entanto o esgotamento de minérios com
baixo teor de impurezas tem estimulado o desenvolvimento de estratégias de
concentração (BRAGA; SAMPAIO; LEAL-FILHO, 1998; FRANÇA; SAMPAIO, 2002).
Braga, Sampaio e Leal Filho (1998), por exemplo, desenvolveram uma rota de
flotação reversa para os finos (< 9 mm) de nefelina sienitos gerados como
subproduto da produção de britas na pedreira de Vigné (Medanha). Foram utilizados
como coletores de minerais portadores de ferro o Amil xantato de potássio (AXK),
sulfonatos de petróleo (AERO 840, AERO 826 e AERO 801R/825) e ácido oleico. O
maior desempenho do processo de concentração foi obtido com pH 8 utilizando
ácido oléico como coletor. A recuperação em massa nessas condições foi de 60%, o
teor de Fe2O3 foi reduzido de 3,3% para 0,77%. França e Sampaio (2002)
submeteram o produto da flotação com o mesmo minério à separação magnética
(1,8 T). Como resultado o teor de Fe2O3 reduziu em 37%.
Sekulic et al. (2004) reportaram que não há diferença de desempenho nas rotas de
flotação direta e reversa na concentração de nefelina sienito. Entretanto, quando o
minério é rico em óxido de ferro a flotação direta parece ser mais eficiente (SEKULIC
et al., 2003). Segundo Bayat, Arslan e Cebeci (2005) a combinação dos surfactantes
pode apresentar maior seletividade do que a utilização de um único reagente. Os
autores, ao combinarem as aminas AERO 3030C, AERO 801 e AERO 825,
determinaram que estes reagentes apresentam resultados mais adequados quando
combinados do que quando aplicados individualmente.
Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi investigar o desempenho das
técnicas de flotação reversa e separação magnética na redução do teor de Fe2O3 de
uma amostra de foiaito do planalto de Poços de Caldas.
Silva, G.S.A.; Maéstri, S.A.; Magalhães Filho, T.A.; Bergerman, M.G.; Horta, D.G.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Preparação da amostra
O minério de feldspato fornecido pela Mineração Curimbaba foi previamente
cominuído (britado e moído) para alcançar granulometria adequada aos ensaios de
concentração (-5,66 +1,68mm). Em seguida, a amostra foi deslamada por sifonação
a 25% de sólidos em pH 10,5. O tempo de sifonação utilizado foi aquele em que
90% das partículas tiveram tamanho inferior a 44 µm. Após a deslamagem, as
amostras foram secas em estufa e agrupadas em pilha alongada de onde foram
retirados os padrões de 500 g empregados nos ensaios de flotação e separação
magnética.
2.2. Caracterização
A composição química da amostra foi analisada por Fluorescência de raios-X (FRX)
no laboratório da Mineração Curimbaba para a determinação dos principais
elementos presentes na forma de óxidos (SiO2,TiO2,Fe2O3,K2O,Al2O3,CaO,P2O5,
MnO,ZrO2, MgO, Na2O, Cr2O3).
2.3. Ensaios de concentração
Quatro rotas de concentração foram testadas:
 Rota 1: Separação magnética seguida de flotação direta;
 Rota 2: Separação magnética seguida de flotação reversa;
 Rota 3: Flotação direta seguida de separação magnética;
 Rota 4: Flotação reversa seguida de separação magnética.
2.3.1. Ensaios de flotação
Os ensaios de concentração por flotação foram conduzidos com amostra que não foi
submetida à separação magnética e com o concentrado (produto não magnético) da
separação magnética. Os ensaios foram realizados em célula mecânica de bancada
(Engendrar, modelo CEB – 1000N). Estes ensaios ocorreram por meio das rotas
direta e reversa:

Na rota direta os silicatos foram flotados com amina (EDAC da Clariant) a
uma dosagem de 200g/t, enquanto os minerais portadores de ferro são
deprimidos com amido de milho (AMIDEX 3001 da Ingredium) a 200g/t em pH
9,5-10,5. O condicionamento foi realizado a 40% de sólidos. O tempo de
condicionamento (primeiro condicionamento) com amido foi de 5 min, e o
tempo de condicionamento com amina foi de 2 min.

Na rota reversa os minerais portadores de ferro foram flotados com ácido
graxo (Radiacid 0166) a 400 g/t em pH 3-4. O tempo de condicionamento com
o ácido graxo foi de 5 min.
Em ambos os tipos de ensaios a flotação ocorreu durante 5 min. Como espumante
utilizou-se 147 g/t de óleo de pinho (produzido pela empresa Campestre Ind.& Com.
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Poços de Caldas-MG, 18 a 22 de Outubro 2015
Ltda.). Como reguladores de pH foram utilizados ácido sulfúrico (H2SO4) e hidróxido
de sódio (NaOH).
2.3.2. Ensaios de separação magnética
Os ensaios de separação magnética foram realizados à úmido em separador
magnético WHIMS (Wet High Intensity Magnetic Separator) da INBRAS com uma
intensidade de campo de 13.000 G.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1. Caracterização
De acordo com a análise de DRX a amostra é composta pelos seguintes minerais:
ortoclásio (KAlSi3O8), nefelina (KNa3(AlSiO4)), analcima (Na(AlSi2O6)(H2O)),
feldspato potássico
(K(AlSi3O8)),
labradorita ((Ca,Na)(Si,Al) 4O8),
egirina
((Na,Ca)Fe+3Si2O6), sodalita (Na8(AlSiO4)6Cl2), forsterita (Mg2Si5Al4O). As análises
de FRX mostram a presença de 3,1% de Fe2O3. Ainda, a presença de
aluminosilicatos é indicada pela ocorrência de 55,6% de SiO 2 e 21,0% de Al2O3. O
conteúdo de óxido de potássio -K2O e óxido de sódio - Na2O (8,5% e 8,3%
respectivamente) confirma a presença de feldspatos de sódio e potássio. De acordo
com a análise de DRX o ferro parece estar presente na forma de silicato
(Na,Ca)Fe+3Si2O6). Além disso, a perda ao fogo de 1,47% indica a presença de
carbonatos ou matéria orgânica (Tabela 1).
SiO2
55,60
TiO2
0,38
Tabela 1. Análise de FRX da alimentação da flotação.
Fe2O3 K2O Al2O3 CaO P2O5 MnO ZrO2 MgO Na2O
3,14 8,53 21,00 0,93 0,01 0,19 0,12 0,16 8,29
Cr2O3
0,00
* PF
1,47
3.2. Concentração por flotação e separação magnética isoladamente
O desempenho da concentração é abordado neste texto em função do teor de Fe 2O3
do concentrado e do teor e recuperação metalúrgica de Fe2O3 do rejeito. Na Tabela
2 estão ilustrados os resultados das rotas de concentração que compreendem as
técnicas de flotação (direta e reversa) e separação magnética isoladamente.
Com relação à concentração por flotação, pode-se observar que na rota direta a
redução do teor de Fe2O3 foi consideravelmente mais eficiente em comparação com
a rota reversa. O teor de Fe2O3 diminuiu de 3,07% na alimentação para 2,61% por
meio da flotação direta (15,0% de redução em teor). Já na rota reversa o teor do
concentrado reduziu de 3,24% para 3,04% (6,2% de redução em teor).
No entanto, a redução de Fe2O3 foi mais significativa na separação magnética em
comparação às rotas de flotação direta e reversa, pois houve redução de teor de
Fe2O3 de 3,18% para 1,35% (57,55% de redução em teor).
Silva, G.S.A.; Maéstri, S.A.; Magalhães Filho, T.A.; Bergerman, M.G.; Horta, D.G.
Tabela 2. Resultados dos ensaios de concentração (flotação e separação magnética) isolados.
Produto
Teor
Recuperação em
Recuperação
Fe2O3 (%)
massa (%)
metalúrgica Fe2O3 (%)
Alimentação (amostra de cabeça)
Flotação direta
Flotação
reversa
Separação
magnética
3,14
-
-
*Alimentação
(calculado)
3,07
100,00
100,00
Concentrado
2,61
88,30
75,07
Rejeito
6,54
11,70
24,93
*Alimentação
(calculado)
3,24
100,00
100,00
Concentrado
3,04
88,59
83,19
Rejeito
4,77
11,41
16,81
*Alimentação
(calculado)
3,18
100,00
100,00
Concentrado (nãomagnético)
1,35
87,15
32,05
Rejeito (magnético)
15,60
12,85
54,66
3.3. Concentração por flotação e separação magnética
Nas rotas 1 e 2 a separação magnética foi realizada antes da flotação, enquanto nas
rotas 3 e 4 a separação magnética foi conduzida após a flotação. Tais estratégias
foram constituídas de flotação direta e reversa. Na Figura 1 encontra-se uma
comparação entre as quatro rotas de concentração testadas quanto ao desempenho
na redução do teor de Fe2O3.
4
Rota 1
Alim.
Rota 3
Alim.
Teor de Fe2O3 (%)
3
Conc.
Flot. Dir.
2
Conc.
Sep. Mag.
1
4
Conc.
Sep. Mag.
Rota 2
Alim.
Rota 4
Alim.
3
Conc.
Flot. Rev.
Conc.
Flot. Rev.
2
1
Conc.
Flot. Dir.
Conc.
Sep. Mag.
Conc.
Sep. Mag.
Figura 1. Comparação do desempenho das quatro rotas de concentração testadas na
redução do teor de Fe2O3.
XXVI Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa
Poços de Caldas-MG, 18 a 22 de Outubro 2015
Observa-se na Figura 1 que não houve redução significativa do teor de Fe2O3
quando a flotação, tanto direta como reversa, foi conduzida após a separação
magnética. Na flotação direta houve redução de 1,35% para 1,32% (2,2% de
redução de teor), enquanto na flotação reversa o teor de Fe2O3 diminuiu de 1,35%
para 1,27% (5,9% de redução de teor). Por outro lado, quando a separação
magnética foi aplicada no concentrado da flotação, a redução de Fe2O3 foi bastante
relevante, conforme representado na tabela 3:
Tabela 3. Redução de teor de Fe2O3 nas rotas de concentração empregadas com base nos
resultados das análises por FRX.
Rota
% de redução de Fe2O3
1
Separação Magnética
57,0
Flotação
2,2
Total da rota
58,0
2
57,0
5,9
59,5
3
76,6
16,9
80,6
4
80,9
3,2
81,5
Observa-se na tabela 3 que nas rotas 3 e 4, em que a flotação é seguida de
separação magnética, a performance das duas operações de concentração é maior
em comparação com as rotas 1 e 2.
4. CONCLUSÕES
Com relação às operações de concentrações isoladas observou-se que a rota direta,
em comparação à reversa, foi mais eficiente na redução do conteúdo de Fe2O3
(16,9% de redução, enquanto na rota reversa foi de 3,2%). No entanto, a etapa de
separação magnética conduzida isoladamente, em comparação com a flotação,
apresentou-se significativamente mais eficiente na redução do teor de Fe2O3 (57,0%
de redução).
Comparando-se as rotas que envolveram flotação e separação magnética, a
contribuição para a redução do teor de Fe2O3 da separação magnética foi superior à
contribuição da flotação em todas as rotas testadas. O maior desempenho na
concentração foi obtido com a separação magnética alimentada com o concentrado
da flotação (rotas 3 e 4). O teor de Fe 2O3 nos concentrados finais das rotas 3 e 4 foi
de 0,61% (redução total de 80,6% com relação ao teor da alimentação) e 0,58%
(redução total de 81,5% com relação ao teor da alimentação), respectivamente.
Deste modo, o objetivo do trabalho de reduzir o teor de Fe2O3 para um valor inferior
a 1% foi atingido por meio das rotas 3 e 4.
Para trabalhos futuros sugere-se testar rotas de flotação envolvendo etapas de
limpeza como cleaner e scavenger. O aprimoramento da caracterização tecnológica
do minério de alimentação da concentração também é necessário para determinarse as fases minerais portadoras de ferro.
Silva, G.S.A.; Maéstri, S.A.; Magalhães Filho, T.A.; Bergerman, M.G.; Horta, D.G.
5. AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem à empresa Mineração Curimbaba por ter fornecido as
amostras de foiaíto e realizado as análises químicas. Agradecemos também a
Universidade de São Paulo (USP) onde os ensaios de separação magnética foram
realizados.
6. REFERÊNCIAS
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