20/02/2017 1 2 Definição – Maquinas Eléctricas Designamos por máquinas eléctricas aos dispositivos electromagnéticos rotativos de Transformação de energia (motores ou INTRODUÇÃO ÁS MÁQUINAS ELÉCTRICAS geradores), e aos dispositivos electromagnéticos Estáticos de transformação de energia (transformadores). Portanto, as máquinas eléctricas são conversores electromagnéticos de energia. UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) Definição – Maquinas Eléctricas 3 4 As máquinas eléctricas (motores, geradores e transformadores) são parte integrante do nosso dia-a-dia. Introdução Os geradores (alternadores e dínamos) podem encontrar-se nas centrais produtoras de energia eléctrica (hidroeléctricas, termoeléctricas (diesel, carvão, nucleares), eólicas, maremotrizes, Os motores eléctricos, que podem utilizar-se tanto em aplicações de etc.), hospitais e certos tipos de indústrias, ou mesmo num automóvel, força motriz como em aplicações de tracção eléctrica, vulgarizaram-se mota ou bicicleta, por exemplo. de tal forma que podemos encontrá-los em aplicações tão diversas como uma máquina industrial de corte, um aspirador, secador, bomba de água, portão automático, etc. Os transformadores são também largamente utilizados, tanto nos sistemas de transporte e distribuição de energia eléctrica, como em aplicações de domínio doméstico, tais como carregadores de bateria, telefones portáteis, etc UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) UEM - Faculdade de Engenharia Fevereiro/2017 - ZMabote UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 1 20/02/2017 Introdução 5 O que é uma máquina eléctrica rotativa? 6 Para se perceber o funcionamento das máquinas eléctricas, é fundamental que se compreendam os princípios Energia do MOTOR Energia mecânica eléctrica electromagnetismo. perdas Genericamente a vantagem dos sistemas electromecânicos em relação a outros, por exemplo hidráulicos, pneumáticos, térmicos, etc. reside em aspectos energéticos (disponibilidade da fonte de energia, Energia simplicidade na sua distribuição e no rendimento da conversão), na GERADOR eléctrica mecânica facilidade do seu comando e também na rapidez de resposta às Energia solicitações a que são sujeitos. perdas UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 7 UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 8 Como se classificam as máquinas eléctricas rotativas? Como se classificam as máquinas eléctricas rotativas? Quanto a sua função: De corrente alternada, pela velocidade de rotação: • Motor • Assíncronas ou de indução • Gerador • Síncronas Quanto a fonte de alimentação: De corrente alternada, pela forma de alimentação: • Corrente Contínua • Monofásicas Corrente Alternada • Trifásicas • UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) UEM - Faculdade de Engenharia Fevereiro/2017 - ZMabote UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 2 20/02/2017 9 Como se classificam as máquinas eléctricas rotativas? Assíncronas Monofásicas 10 Como se classificam as máquinas eléctricas rotativas? De corrente continua (fase dividida, capacitor de arranque, capacitor permanente, capacitor de arranque e permanente, pólos sombra) Pela forma de excitação: São geralmente de rotor em curto-circuito. • Excitação separada • Excitação paralela • Excitação serie • Excitação composta • Excitação por imanes permanentes Trifásicas (rotor bobinado, rotor em curto-circuito) Síncronas Monofásicas (de relutância, histereses) Trifásicas (pólos salientes e pólos lisos) UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) Características construtivas 11 Máquinas de Corrente Continua UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 12 Características constructivas Máquinas de Corrente Continua Carcaça Parte fixa ou estator Núcleo carcasa Enrolamentos dos dos pólos Pólos (principais e auxiliares) Enrolamentos dos pólos Escova e porta-escovas Núcleo comutador Parte móvel ou rotor ou armadura Núcleo cilíndrico laminado e ranhurado Enrolamentos do induzido Colector ou comutador, com laminas UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) UEM - Faculdade de Engenharia Fevereiro/2017 - ZMabote escovas UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 3 20/02/2017 13 Características constructivas Máquinas de Corrente Continua UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 15 Características constructivas Máquinas de Corrente Continua Características constructivas 14 Máquinas de Corrente Continua UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 16 Características construtivas Máquinas de Corrente Alternada Assíncronas Carcaça Parte fixa ou estator Núcleo Núcleo cilíndrico laminado e ranhurado enrolamentos distribuídos um para cada fase Núcleo laminado e ranhurado Barras de alumínio ou cobre (rotor em Parte móvel ou rotor curto-circuito) Enrolamentos distribuídos um para cada UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) UEM - Faculdade de Engenharia Fevereiro/2017 - ZMabote fase, conectado em Y (rotor bobinado) UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 4 20/02/2017 18 Características construtivas Máquinas de Corrente Alternada Assíncronas Características construtivas Máquinas de Corrente Alternada Assíncronas Tipos de rotor UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) Rotor em curto-circuito Rotor bobinado Barras de Al ou Cu com Enrolamento 3Φ anéis que as corto- Com 3 anéis e escovas para circuitan externamente conectar resistencias UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 17 ESTATOR 19 Características construtivas Máquinas de Corrente Alternada Assíncronas 20 Características construtivas Máquinas de Corrente Alternada Assincronas ROTOR em curtocircuito UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) UEM - Faculdade de Engenharia Fevereiro/2017 - ZMabote UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 5 20/02/2017 21 Características construtivas Máquinas de Corrente Alternada Assíncronas 22 UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 23 Características construtivas Máquinas de Corrente Alternada Assíncronas Características construtivas Máquinas de Corrente Alternada Assíncronas UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) ROTOR BOBINADO 24 Características construtivas Máquinas de Corrente Alternada Assíncronas ROTOR BOBINADO ANÉIS DESLIZANTES 3 ANÉIS DESLIZANTES UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) UEM - Faculdade de Engenharia Fevereiro/2017 - ZMabote UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 6 20/02/2017 25 Características construtivas Máquinas de Corrente Alternada Síncronas Características constructivas Máquinas de Corrente Alternada Síncronas Similar ao da máquina assíncrona Parte fixa ou estator 26 Ou Línhas de campo Rotor Sentido de las corrientes por el rotor liso ao da máquina de corrente continua Rotor de polos S N salientes N N Pólos salientes ou rotor cilíndrico, com dois anéis deslizantes S S Ou Parte móvel ou rotor Núcleo cilíndrico laminado ranhurado, com enrolamentos por cada fase e 3 ou 4 anéis Elevadas velocidades de deslizantes Rotacao: turboalternadores UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) Velocidades de rotação UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 27 Características constructivas Máquinas de Corrente Alternada Síncronas baixas 28 Características constructivas Máquinas de Corrente Alternada Síncronas ROTOR DE PÓLOS SALIENTES UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) UEM - Faculdade de Engenharia Fevereiro/2017 - ZMabote UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 7 20/02/2017 29 Características constructivas Máquinas de Corrente Alternada Síncronas 30 Princípio de Operação Gerador Em todo condutor que se move dentro de um campo magnético induz-se nele uma FEM. Nos geradores de CA, um campo magnético (de corrente continua) em movimento induz uma FEM sobre um condutor estacionário. Motor Em todo condutor com corrente dentro de um campo magnético se produz uma força que tende a deslocá-lo. UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) Velocidades Síncronas 31 Polos 32 50 Hz (rpm) 60 Hz (rpm) 2 3000 3600 4 1500 1800 6 1000 1200 8 750 900 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA Os transformadores são máquinas eléctricas estáticas que encontram larga aplicação, nomeadamente, nos sistemas de distribuição de energia eléctrica. Há muitas outras utilizações para os transformadores que requerem características específicas. O transformador é destinado a transformação de uma corrente alternada primária noutra corrente secundária, com a mesma 120f ns P UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) UEM - Faculdade de Engenharia Fevereiro/2017 - ZMabote frequência, tendo no caso geral outras características, nomeadamente tensão e corrente, diferentes. UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 8 20/02/2017 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA 33 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA 34 De acordo com o tipo de núcleo podemos ter: Para se evitar a acção prejudicial do ar sobre o isolamento das bobinas e melhorar a refrigeração do transformador coloca-se o núcleo, com os Transformadores de colunas, nos quais os enrolamentos rodeiam as enrolamentos, numa cuba cheia de óleo de transformador. Estes colunas do núcleo. transformadores designam-se por transformadores em banho de óleo. Os que não são mergulhados chamam-se transformadores secos. Transformadores couraçados, nos quais os enrolamentos são parcialmente rodeados pelo núcleo. Partes construtivas principais dos transformadores Um transformador compõe-se das seguintes partes principais: a) núcleo; b) enrolamentos; c) cuba com óleo, quando se trata de um transformador em óleo; d) isoladores de saída. UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 35 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 36 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA Transformador de potência trifásico Transformador de potência trifásico UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) UEM - Faculdade de Engenharia Fevereiro/2017 - ZMabote UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 9 20/02/2017 37 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA 38 Transformador de distribuição monofásico Transformador de distribuição trifásico UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 39 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 40 O TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA Sistema eléctrico de potência Transformador de pequena potência UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) UEM - Faculdade de Engenharia Fevereiro/2017 - ZMabote UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) 10 20/02/2017 41 FIM MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO! UEM - Faculdade de Engenharia - Fevereiro de 2017 (Zefanias Mabote) UEM - Faculdade de Engenharia Fevereiro/2017 - ZMabote 11