Subido por Paul steven Morales zegarra

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E.E Ernestina del Bueno trama
Paul steven Morales zegarra
1°c
Guerras: como os conflitos mundiais e regionais alteram a
ordem mundial do poder
Orientador:
Professor Alexandre
Trabalho de geografia primeiro bimestre
2022 São Paulo
Sumário:
Introdução
1
Primeira guerra 2
Segunda guerra
Guerra fria
Uma terceira guerra se aproxima?
(como isso pode mudar a nossa ordem mundial)
1
Introdução:
Esse tema é bem interessante já que mostra muita coisa que nos
humanos fizemos e nos revelou ao nosso lado mais sombrio e
violento. Nas Guerras vemos dor sofrimento e muitas coisas e
com esse trabalho estaremos explicando como isso afeta
principalmente o nosso espaço geográfico e nossas vidas
econômicas e espaciais
Primeira guerra mundial
Consequências da Primeira Guerra Mundial
As consequências da Primeira Guerra Mundial foram diversas e
afetaram de forma decisiva o decorrer do século XX. Para
compreender melhor os frutos do primeiro conflito em escala
global da história.
Conferência de Paris
Em janeiro de 1919, os países envolvidos na Primeira Guerra
Mundial (1914-1918) reuniram-se na Conferência de Paris para
assinar os tratados de paz. As decisões do pós-guerra foram
tomadas pelos conselhos dos Quatro, formados pelos
vencedores França, Reino Unido, Estados Unidos e Itália.
Tratado de Versalhes
O Tratado de Versalhes responsabilizou a Alemanha pela
Primeira Guerra Mundial e estabeleceu uma série de punições
ao Estado. Além de ter que pagar indenizações aos
vencedores, os países da Tríplice Entente – que foram quitadas
apenas em 2010 –, a Alemanha foi proibida de ter um exército
grande e ainda perdeu colônias e territórios – como a AlsáciaLorena, cedida à França.
Todas essas condições instalaram um sentimento de
revanchismo que viria a colaborar para a ascensão
do nazismo e culminaria na Segunda Guerra Mundial.
Ascensão dos Estados Unidos
Além de não terem sofrido muitas perdas por terem entrado na
Primeira Guerra Mundial apenas no fim do conflito, os Estados
Unidos se beneficiaram dos três anos iniciais da Guerra, onde
estabeleceram comércio com os Aliados. Como não tiveram seu
território invadido, os norte-americanos não precisaram arcar
com despesas de reconstrução e puderam se tornar credores
da Europa. Isto é, os Estados Unidos emprestavam dinheiro
para a reconstrução do Velho Mundo, que fora devastado pela
guerra.
Com a economia a todo o vapor e sem os países europeus para
fazer concorrência, outra consequência da Primeira Guerra
Mundial foi a ascensão dos Estados Unidos como uma potência
econômica e política global. Em outras palavras, os
estadunidenses foram os grandes vencedores do conflito.
Formação da Liga das Nações
Como uma das consequências da Primeira Guerra Mundial,
surgiu a Liga das Nações. Essa organização internacional –
uma espécie de antecessora da ONU – foi criada a fim de evitar
o surgimento de outro conflito como a Grande Guerra.
A Liga das Nações foi inspirada no último dos Catorze Pontos
de Wilson, um plano elaborado pelo então presidente dos
Estados Unidos – Woodrow Wilson – para garantir a paz
mundial. O 14º ponto de Wilson estipulava que a Liga das
Nações deveria ser “uma associação geral de Nações, sob
pactos específicos com o propósito de fornecer garantias
mútuas de independência política e integridade territorial, tanto
para os Estados grandes como para os pequenos”.
Apesar de ter proposto a criação da Liga, Wilson não conseguiu
aprovação do congresso para que os Estados Unidos
participassem da organização. Sem contar com a maior
potência mundial da época e
tendo que enfrentar diversos desentendimentos entre Estadosmembros, a Liga das Nações falhou em prevenir a Segunda
Guerra Mundial e foi extinta em 1942.
O Brasil, que foi o único país americano a participar da criação
da Liga, acabou abandonando a organização em 1926, após
desavenças com diversos países e uma série de frustrações. A
principal decepção deveu-se ao fato de o Brasil não receber o
reconhecimento que considerava merecer por ser o
representante da América na falta dos Estados Unidos.
Surgimento de novos países
Após a Grande Guerra, quatro impérios desmoronaram:
Alemão, Austro Húngaro, Russo e Otomano. Deles surgiram
uma série de novos países, como Polônia, Tchecoslováquia,
Iugoslávia, Áustria, Hungria, Estônia, Lituânia e Letônia.
Assim, uma das consequências da Primeira Guerra Mundial foi
a nova divisão política europeia, que redesenhou o mapa do
continente.
Prejuízos socioeconômicos
Uma das principais consequências da Primeira Guerra Mundial
foi o número de mortes. Ao todo, cerca de 13 milhões de
soldados e civis morreram no conflito e outros 20 milhões foram
feridos ou mutilados. Esses números absurdos – que são
justificados pelos novos armamentos construídos com avanço
tecnológico da Revolução Industrial – levam o conflito a ser
chamado de a “Grande Guerra”.
Tantas mortes e ferimentos não impactaram apenas a moral
dos países, mas também geraram consequências econômicas,
pois os Estados perderam significativas parcelas da população
masculina ativa. A Áustria-Hungria perdeu 17,1% dos homens
economicamente ativos, enquanto a Alemanha e a França
tiveram baixas de 15,1% e 10,5%, respectivamente. Também na
Alemanha, a sociedade civil sofreu imensamente com a guerra.
Milhares de mortes foram causadas pela fome. A escassez de
alimento não era justificada apenas pelas sanções
internacionais impostas ao país, que prejudicavam a
importação, mas também pelo fato de a indústria voltar-se
completamente à guerra durante o conflito
Além das perdas humanas, os prejuízos materiais foram
imensos. A infraestrutura países europeus foi profundamente
afetada e a crise econômica causada pelos altos custos da
guerra geraram desemprego e fome. Tanta instabilidade política
e social possibilitou a ascensão de regimes totalitários que
consistiram em outro ingrediente fundamental para a Segunda
Guerra Mundial.
As consequências da Primeira Guerra Mundial para
as mulheres
Dentre as consequências da Primeira Guerra Mundial também
está ao aumento de mulheres trabalhando, principalmente nas
indústrias. Como os homens eram enviados à guerra, cabia à
parcela feminina da população assumir os postos de trabalho
desocupados. Deve-se ressaltar que as mulheres –
principalmente de camadas mais pobres da sociedade – já
trabalhavam antes. A guerra levou ao aumento desse número,
passando a abranger mulheres da classe média também.
A elevação do número de mulheres nas indústrias ainda é
explicado pelo fato de guerras alterarem o eixo da economia –
que passa a produzir produtos necessários ao conflito – e
não levam à suspensão dessas atividades.
Contudo, não foi só na indústria que o número de mulheres
ativas cresceu. Outras tarefas tipicamente “masculinas”
passaram a ser exercidas pela população feminina, como o
papel de agentes de trânsito e policiais. Deve-se observar que o
número de voluntárias para atuar como enfermeiras na guerra
também foi expressivo. Além disso, as mulheres ainda tomaram
as rédeas da produção camponesa em muitos países.
Segundo o historiador, 44% das granjas bávaras (um povo que
habitava a atual República Tcheca) eram administradas por
mulheres. A França também viu cerca de 800 mil mulheres
coordenarem as propriedades agrícolas e outras 400 mil
atuarem na indústria armamentista. O Ministério de Trabalho
francês estima que, em 1917, o número de mulheres atuando
no comércio e na indústria era 20% maior do que antes da
Primeira Guerra Mundial. Já no Reino Unido, essa desigualdade
salarial entre homens e mulheres, que persiste até hoje, tornouse mais gritante depois do fim da guerra, quando houve um
retorno da população masculina aos países. Além de ganharem
menos, muitas mulheres ainda foram demitidas e proibidas de
trabalhar. Assim, mais uma das consequências da Primeira
Guerra Mundial foi os protestos pela emancipação feminina e o
crescimento do movimento feminista.
Entender as causas e consequências da Primeira Guerra
Mundial é essencial para compreender o longo século XX a
forma como os países se relacionaram após o conflito – com as
punições à Alemanha e o fracasso da Liga das Nações - e
contribui para estourar a Segunda Guerra Mundial. Mas não
foram apenas as Grandes Guerras que marcaram o século XX.
Foi também nesses 100 anos que o mundo viveu a Crise de
1929 – que revelou uma faceta obscura do capitalismo –, a
Revolução de Russa e a formação da União Soviética, que viria
a protagonizar a guerra fria junto aos Estados Unidos.
Segunda guerra mundial
Os Aliados estabeleceram administrações de ocupação na Áustria e
na Alemanha. O primeiro se tornou um estado neutro, não alinhado
com qualquer bloco político. O último foi dividido em zonas de
ocupação ocidentais e orientais controlada pelos Aliados
Ocidentais e pela União Soviética, respectivamente (ver: Conselho
de Controlo Aliado). Um programa de "desnazificação" da
Alemanha levou à condenação de criminosos de guerra nazistas e à
remoção de ex-nazistas do poder, ainda que esta política tenha se
alterado para a anistia e a reintegração dos ex-nazistas na
sociedade da Alemanha Ocidental. A Alemanha perdeu um quarto
dos seus territórios pré-guerra (1937); os territórios
orientais: silesia, neumark e a maior parte da pomerania foram
assumidos pela Polônia; a Prússia Oriental foi dividida entre a
Polônia e a URSS, seguida pela expulsão de 9 milhões de
soldados dessas províncias, bem como de 3 milhões de alemães
dos Sudetos, na Tchecoslováquia, para a Alemanha. Na década de
1950, um em cada cinco habitantes da Alemanha Ocidental era um
refugiado do leste. A URSS também assumiu as províncias
polonesas a leste da linha Curzon (das quais 2 milhões de
poloneses foram expulsos), leste da Romênia, e parte do leste
da Finlândia e três países bálticos.
Em um esforço para manter a paz, os Aliados formaram
a organização das Nações Unidas (ONU), que oficialmente passou
a existir em 24 de outubro de 1945, e aprovaram a Declaração
Universal dos Direitos Humanos em 1948, como um padrão comum
para todos os Estados-membros. A aliança entre os Aliados
Ocidentais e a união Soviética havia começado a deteriorar-se
ainda antes da guerra, a Alemanha havia sido dividida de facto e
dois Estados independentes, a e a república democrática da
Alemanha foram criados dentro das fronteiras das zonas de
ocupação dos Aliados e dos Soviéticos, respectivamente. O resto
da Europa também foi dividido em esferas de influência ocidentais e
soviéticas. A maioria dos países
europeus orientais e centrais ficaram sob a esfera soviética, o que
levou à criação de regimes comunistas, com o apoio total ou parcial
das autoridades soviéticas de ocupação (ver: Ocupações
soviéticas). Como
resultado, Polônia, Hungria, Tchecoslováquia Romênia, Albânia, e
a Alemanha Ocidental tornaram-se Estados satélite dos soviéticos.
A Iugoslávia comunista realizou uma política totalmente
independente, o que causou tensão com a URSS (ver: Ruptura TitoStalin).
A divisão pós-guerra do mundo foi formalizada por duas alianças
militares internacionais, a Organização do Tratado do Atlântico
Norte (OTAN), liderada pelos Estados Unidos, e o Pacto de
Varsóvia, liderado pela União Soviética; o longo período de tensões
políticas e militares proveniente da concorrência entre esses dois
grupos, a Guerra Fria, seria acompanhado de uma corrida
armamentista sem precedentes e guerras procuração.
Na Ásia, os Estados Unidos ocuparam o Japão e administraram as
antigas ilhas japonesas no Pacífico Ocidental, enquanto os
soviéticos anexaram a ilha sacalinas e as ilhas Curilas. A Coreia
anteriormente sob domínio japonês, foi dividida e ocupada pelos
Estados Unidos no Sul e pela União Soviética no Norte entre 1945 e
1948. Repúblicas separadas então surgiram em ambos os lados
do paralelo 38 em 1948, cada uma afirmando ser o governo legítimo
de toda a Coreia, o que levou à Guerra da Coreia. Na China, forças
nacionalistas e comunistas retomaram a guerra civil em junho de
1946. As forças comunistas foram vitoriosas e estabeleceram
a República Popular da China no continente, enquanto as forças
nacionalistas refugiaram-se na ilha de Taiwan em 1949 e fundaram
a República da China. No Oriente Médio, a rejeição árabe ao Plano
de Partilha na mesa da ONU e à criação de Israel, marcou a
escalada do conflito árabe-israelense. Enquanto as potências
coloniais europeias tentaram reter parte ou a totalidade de
seus conflitos coloniais, a sua perda de prestígio e de recursos
durante a guerra fracassou seus objetivos, levando
à descolonização da Ásia e da África.
A economia mundial sofreu muito com a guerra, embora os
participantes da Segunda Guerra Mundial tenham sido afetados de
forma diferente. Os Estados Unidos emergiram muito mais ricos do
que qualquer outra nação; no país aconteceu o "baby bom" e em
1950 seu produto interno bruto (PIB) per capita era maior do que o
de qualquer outra potência e isso levou-o a dominar a economia
mundial. O Reino Unido e os Estados Unidos implementaram uma
política de desarmamento industrial na Alemanha Ocidental entre os
anos de 1945 e 1948. Devido à interdependência do comércio
internacional, este levou à estagnação da economia europeia e o
atraso, em vários anos, da recuperação do continente.
A recuperação começou com a reforma monetária da Alemanha
Ocidental foi acelerada pela liberalização da política econômica
europeia, que o plano Marshall (1948-1951) causou tanto direta
quanto indiretamente. A recuperação pós-1948 da Alemanha
Ocidental foi chamada de milagre econômico alemão. Além disso,
as economias italiana e francesa também se recuperaram. Em
contrapartida, o Reino Unido estava em um estado de ruína
econômica e entrou em um relativo declínio econômico contínuo ao
longo de décadas.
A união Soviética, apesar dos enormes prejuízos humanos e
materiais, também experimentou um rápido aumento da produção
no pós-guerra imediato Japão passou por um crescimento
econômico incrivelmente rápido andou se uma das economias mais
poderosas do mundo na década de 1980. A china voltou a sua
produção industrial de pré-guerra em 1952.
Mortos e crimes de guerra
As estimativas para o total de mortos na guerra variam, pois, muitas
mortes não foram registradas. A maioria sugere que cerca de 60
milhões de pessoas morreram no conflito, incluindo cerca de 20
milhões de soldados e 40 milhões de civis. Somente na Europa,
houve 36 milhões de mortes, sendo a metade de civis. Muitos civis
morreram por causa de doença, fome, massacres, bombardeios
deliberados. A União Soviética perdeu cerca de 27 milhões de
pessoas durante a guerra, quase metade de todas as mortes da
Segunda Guerra Mundial. Um em cada quatro cidadãos soviéticos
foram mortos ou feridos nesse conflito.
Do total de óbitos na Segunda Guerra Mundial cerca de 85 por
cento, na maior parte soviéticos e chineses, foram do lado dos
Aliados e 15 por cento do lado do Eixo. Muitas dessas mortes foram
causadas por crimes de cometidos pelas forças
alemãs, japonesas e soviéticas nos territórios ocupados. Estima-se
que entre 11 e 17 milhões de civis morreram como resultado direto
ou indireto das políticas ideológicas nazistas, incluindo o genocídio
sistemático de cerca de seis milhões de judeus durante
o holocausto, juntamente com mais cinco milhões
de ciganos, eslavos, homossexuais e outras minorias étnicas e
grupos minoritários. Aproximadamente 7,5 milhões de civis
morreram na China durante a ocupação japonesa e
os sérvios foram alvejados pela Ustaše, organização croata
alinhada ao Eixo.
A atrocidade mais conhecida cometida pelo Império do Japão foi
o Massacre de Nanquim, na qual centenas de milhares de civis
chineses foram estuprados e assassinados. Entre 3 milhões e 10
milhões de civis, a maioria chineses, foram mortos pelas forças de
ocupação japonesas. Mitsuyoshi Himeta registrou 2,7 milhões de
vítimas durante a política conhecida como sanko sakusen. O
general Yasuji Okamura implementou a política
em Heipei e Shandong.
As forças do Eixo fizeram uso de armas biológicas e químicas. Os
italianos usaram gás mostarda durante a conquista
da abissínia, enquanto o Exército Imperial Japonês usou vários
tipos de armas biológicas durante a invasão da ocupação da China
e nos conflitos iniciais contra os soviéticos. Tanto os alemães
quanto os japoneses testaram tais armas contra civis e, em alguns
casos, sobre prisioneiros de guerra. A Alemanha nazista e o Império
Japão realizaram experiências utilizando seres humanos como
cobaias (ver: Experimentos humano nazista) temendo punições,
vários criminosos de guerra fugiram da Europa após término do
conflito. As rotas de fuga usadas por estes criminosos ficaram
conhecidas como as "linhas de ratos" (Ratlines).
Embora muitos dos atos do Eixo tenham sido levados a julgamento
nos primeiros tribunais internacionais, muitos dos crimes causados
pelos Aliados não foram julgados. Entre os exemplos de ações dos
Aliados estão as transferências populacionais na União Soviética e
o internamento de estadunidenses-japoneses em campos de
concentração nos Estados; a Operação Keelhaul, a expulsão dos
alemães apósa Segunda Guerra Mundial, os estupros em massa de
mulheres alemãs pelo Exército Vermelho Soviético; o Massacre de
Katyn cometido pela União Soviética, para o qual os alemães
enfrentaram contra-acusações de responsabilidade. O grande
número de mortes por fome também pode ser parcialmente
atribuído à guerra, como a fome de 1943 em Bengala e fome de
1945 no Vietnã.
Também tem sido sugerido como crimes de guerra por alguns
historiadores o bombardeio em massa de áreas civis em território
inimigo, incluindo Tóquio e mais notadamente nas cidades alemãs
de Berlim, Dresden, Hamburgo e Colônia pelos Aliados
ocidentais, que resultou na destruição de mais de 160 cidades e
matou um total de mais de 600 mil civis alemães.
Campos de concentração e escravidão
Os nazistas foram responsáveis pelo holocausto, a matança de
cerca de seis milhões de judeus (esmagadoramente asquenazes),
bem como dois milhões de poloneses e quatro milhões de outros
que foram considerados "indignos de viver" (incluindo os deficientes
e doentes mentais, prisioneiros da
guerra soviéticos, homossexuais, maçons, testemunhas de
jeová ciganos), como parte de um programa de extermínio
deliberado. Cerca de 12 milhões, a maioria dos quais eram do Leste
Europeu, foram empregados na economia de guerra alemã como
trabalhadores forçados.
Além de campos de concentração nazistas, os gullas soviéticos
(campos de trabalho) levaram à morte de cidadãos dos países
ocupados, como a Polônia, Lituânia, Letônia, Estônia, bem
como prisioneiros de guerra alemães e até mesmo cidadãos
soviéticos que foram considerados apoiadores ou simpatizantes dos
nazistas. Sessenta por cento dos prisioneiros de guerra soviéticos
dos alemães morreram durante a guerra. Richard Overy aponta o
número de 5,7 milhões de prisioneiros de guerra soviéticos. Destes,
cinquenta e sete por cento morreram ou foram mortos, um total de
3,6 milhões. Ex-prisioneiros de guerra soviéticos e civis repatriados
foram tratados com grande suspeita e como potenciais
colaboradores dos nazistas e alguns deles foram enviados
para gulags no momento da revista pelo NVDC.
Os campos de prisioneiros de guerra do Japão, muitos dos quais
foram utilizados como campos de trabalho, também tiveram altas
taxas de mortalidade. O tribunal militar internacional para o extremo
Oriente concluiu que a taxa de mortalidade de prisioneiros
ocidentais foi de 27,1 por cento (para prisioneiros de
guerra estadunidenses, 37 por cento), sete vezes maior do que os
prisioneiros de guerra dos alemães e italianos. Apesar de 37 583
prisioneiros do Reino Unido, 28 500 da Holanda e 14 473 dos
Estados Unidos tenham sido libertados após a rendição do Japão, o
número de chineses foi de apenas 56.
Segundo o historiador Zhifen Ju, pelo menos cinco milhões de civis
chineses do norte da China e
de Manchukuo foram escravizados pelo Conselho de
Desenvolvimento da Ásia Oriental, ou Kōain, entre 1935 e 1941,
para trabalhar nas minas e indústrias de guerra. Após 1942, esse
número atingiu 10 milhões. A biblioteca do congresso dos Estados
Unidos estima que, em Java, entre 4 e 10 milhões de romushas
(em japonês: "trabalhadores braçais") foram forçados a trabalhar
pelos militares japoneses. Cerca de 270 000 destes trabalhadores
javaneses foram enviados para outras áreas dominadas pelos
japoneses no Sudeste Asiático e somente 52 000 foram repatriados
para Java.
Em 19 de fevereiro de 1942, Roosevelt assinou a Ordem Executiva
9066, internando milhares de japoneses, italianos, estadunidenses
e alguns emigrantes do Havaí que fugiram após o bombardeio
de Pearl Harbor durante o período da guerra. Os governos
dos Estados Unidos e do Canadá internaram 150 000
estadunidenses-japoneses, bem como cerca de 11 000 alemães e
italianos residentes nos EUA (ver: campos de concentração nos
Estados Unidos e crimes de guerra pelos Aliados).
Em conformidade com o acordo Aliado feito na Conferência de
Ialtal, milhões de prisioneiros de guerra e civis foram usados em
trabalhos forçado por parte da União Soviética. No caso da Hungria,
os húngaros foram forçados a trabalhar para a União Soviética até
1955.
Produção econômica e militar
Na Europa, antes da eclosão da guerra, os Aliados tinham
vantagens significativas em termos populacionais e econômicos.
Em 1938, os aliados ocidentais (Reino Unido, França, Polônia e
os Domínios Britânicos) tinham uma população e um produto
interno bruto (PIB) 30% maior do que os do Eixo
Europeu (Alemanha e Itália) se as colônias fossem incluídas, a
vantagem dos Aliados seria ainda maior, de 5:1 em população e
quase 2:1 em PIB. Ao mesmo tempo na Ásia, a China tinha cerca
de seis vezes a população do Império do Japão, mas um PIB
apenas 89% mais elevado, o que seria reduzido a três vezes em
termos populacionais e apenas 38% do PIB mais elevado se as
colônias japonesas fossem incluídas.
Apesar das vantagens econômicas e populacionais dos Aliados
terem sido amplamente mitigadas durante os primeiros ataques
rápidos da blitzkrieg da Alemanha e do Japão, elas se tornaram um
fator decisivo em 1942, depois que os Estados Unidos e a União
Soviética juntaram-se aos Aliados, quando a guerra em grande
parte se resolveu em conflitos. Embora a maior capacidade de
produção dos Aliados em relação ao Eixo muitas vezes seja
atribuída aos maiores acessos à recursos naturais, outros fatores,
como a relutância da Alemanha e do Japão em empregar as
mulheres em sua força de trabalho, o bombardeio estratégico feito
pelos Aliados e a transformação tardia da Alemanha para
uma economia da guerra também contribuíram de forma
significativa. Além disso, nem a Alemanha nem o Japão planejavam
lutar em uma guerra prolongada e, portanto, não se prepararam
para isso. Para melhorar a sua produção, Alemanha e Japão
utilizaram milhões de trabalhadores escravos; a Alemanha usou
cerca de 12 milhões de pessoas, principalmente da Europa
Oriental, enquanto o Japão escravizou mais de 18 milhões de
pessoas no Extremo Oriente da Ásia.
Ocupações
Na Europa, a ocupação se deu sob duas formas muito diferentes.
Na Europa Ocidental, do Norte e Central (França, Noruega países
baixos e as porções anexadas da tchecoslováquia) a Alemanha
estabeleceu políticas econômicas através das quais recolheu cerca
de 69,5 bilhões de e reichsmarks (27,8 mil milhões de dólares) até o
final da guerra; este valor não inclui o considerável saque de
produtos industriais, equipamentos militares, matérias-primas e
outros bens. Assim, a renda das nações ocupadas era superior a 40
por cento da renda alemã recolhida através de impostos, um
número que aumentou para quase 40 por cento da receita total da
Alemanha com a continuação da guerra.
No Leste Europeu, a tão esperada recompensa que seria trazida
pela conquista do lebensraum nunca foi alcançada por causa das
fronteiras instáveis durante os conflitos e pela política soviética de
"terra arrasada", que impediu a posse dos recursos pelos invasores
alemães. Ao contrário do Ocidente, a política racial
nazista incentivou a brutalidade excessiva contra o que
considerava "povos inferiores" de descendência eslava; a maior
parte dos avanços alemães foram seguidos de execuções em
massa Embora certos grupos de resistência tenham se formado na
maioria dos territórios ocupados, eles não prejudicaram de forma
significativa as operações alemãs tanto no Oriente quanto no
Ocidente até o final de 1943. Também na Alemanha, alguns grupos
e indivíduos em ações isoladas fizeram oposição ao regime. Este
movimento de oposição interna, pouco expressivo e disperso, ficou
conhecido como a resistência alemã.
Na Ásia, o Império do Japão denominou as nações sob a sua
ocupação como sendo parte da "Esfera de Copropriedade da
Grande Ásia Oriental", o que, essencialmente, era
uma hegemonia japonesa que se dizia ser a libertadora dos povos
colonizados. Embora as forças japonesas tenham sido
originalmente recebidas como libertadoras da dominação dos
impérios europeus em muitos territórios, sua excessiva brutalidade
pôs a opinião pública local contra eles dentro de semanas. Durante
a sua conquista inicial, o Japão capturou 4 milhões barris de
petróleo deixados para trás durante a retirada das forças aliadas e,
em 1943, foi capaz de obter a produção das Índias Orientais
Holandesas de até 50 milhões de barris (~ 6,8 × 106 t), 76 por cento
de sua taxa de produção de 1940.
Desenvolvimento tecnológico e militar
Vários aviões foram usados para reconhecimento,
como caças, bombardeiros aeronaves de apoio no solo, sendo que
cada uma dessas funções avançou consideravelmente durante o
conflito. A inovação incluiu o transporte aéreo tático (a capacidade
de mover rapidamente suprimentos, equipamentos e pessoal
limitados e de alta prioridade); e o bombardeio estratégico (o
bombardeio de áreas civis para destruir a indústria e o
moral). O armamento antiaéreo também avançou, incluindo defesas
como o radar e a artilharia superfície-ar, tais como o canhão alemão
de 88 milímetros. O uso de aviões a jato foi pioneiro e embora a sua
introdução tardia ter tido pouco impacto na guerra, levou esse tipo
de aeronave a se tornar padrão nas forças aéreas em todo o
mundo.
Avanços também foram feitos em quase todos os aspectos
da guerra naval, principalmente com os porta-aviões e submarinos.
Embora, no início da guerra a aeronáutica tenha tido relativamente
pouco sucesso, as ações em Taranto, Pearl Harbor, Mar da China
Meridional e Mar de Coral estabeleceram o porta-aviões como o
principal navio dominante no lugar do couraçado.
No Atlântico, os porta-aviões de escolta tornaram-se uma parte vital
de comboios aliados, ao aumentar eficazmente o raio de proteção e
ao ajudar a fechar a "lacuna mesoatlântica". Os porta-aviões eram
também mais econômicos do que os navios de guerra devido ao
custo relativamente baixo das aeronaves e de não necessitarem ser
tão fortemente blindados. Os submarinos, que tinham provado ser
uma arma eficaz durante a primeira guerra mundial foram
fortemente usados pelos dois lados nesse conflito. O
desenvolvimento britânico focou-se em armamentos de táticas
antissubmarino, como o sonar e os comboiosnavais, enquanto a
Alemanha concentrou-se em melhorar a sua capacidade ofensiva.
A guerra terrestre mudou das linhas de batalha estáticas da
Primeira Guerra Mundial para uma maior mobilidade e o uso de
armas combinadas. O tanque, que tinha sido utilizado
predominantemente para apoio da infantaria na Primeira Guerra
Mundial, tinha evoluído para a arma principal. No final dos anos
1930, os projetos de tanques estavam consideravelmente mais
avançados do que durante a Primeira Guerra Mundial e os avanços
continuaram durante a guerra em aspectos como o aumento da
velocidade, blindagem e poder de fogo.
No início do conflito, a maioria dos comandantes pensava que os
tanques inimigos tinham especificações superiores. Esta ideia foi
contestada pelo fraco desempenho das armas relativamente leves
dos primeiros tanques contra a blindagem e pela doutrina alemã de
evitar combates entre tanques. Isto, juntamente com o uso de
armas combinadas pela Alemanha, estava entre os elementoschave de suas bem-sucedidas táticas de blitzkrieg em toda
a Polônia e França. Muitas armas antitanque, como artilharia
indireta, Minas, armas de infantaria de curto alcance e outros tipos
de tanques foram utilizados. Mesmo com a grande mecanização, a
infantaria permaneceu como a espinha dorsal de todas as forças, e
durante a guerra muitas delas foram equipadas de forma
semelhante à da Primeira Guerra Mundial.
As metralhadoras portáteis se espalharam, sendo um exemplo
notável a alemã MG42 e várias submetralhadoras que foram
adaptadas para o combate próximo em ambientes urbanos e de
selva. O rifle de assalto, um desenvolvimento de guerra recente que
incorporou muitas características do fuzil e da metralhadora, tornouse a arma de infantaria padrão do pós-guerra para a maioria
das forças armadas.
A maioria dos grandes beligerantes tentou resolver os problemas de
complexidade e de segurança apresentados utilizando o Enigma a
mais conhecida. O SIGINT era o processo contrário de
descriptografia, sendo que o exemplo mais notável de aplicação foi
a quebra dos códigos navais japoneses pelos Aliados. O britânico
Ultra, que era derivado da metodologia dada ao Reino Unido
pelo Biuro Szyfrów polonês, tinha decodificado a Enigma sete anos
antes da guerra.
Outro aspecto da inteligência militar era o processo
de desinformação, que os Aliados usaram com grande efeito, como
nas operações Mincemeat e Body Guard. Outras proezas
tecnológicas e de engenharia alcançadas durante ou como
resultado da guerra incluem os primeiros computadores
programáveis do mundo (Z3, colossos e ENIAC), mísseis guiados o
desenvolvimento do Projeto Manhattan de armas nucleares,
as pesquisas operacionais e o desenvolvimento
de portos e oleodutos artificiais sob o Canal da Mancha
Guerra fria
O que foi a Guerra Fria?
A Guerra Fria foi um conflito entre a União Soviética (URSS) e os
Estados Unidos, que durou quase 45 anos. Começou pouco depois
do fim da Segunda Guerra Mundial (em 1947) e só terminou em
1991, quando aconteceu a extinção da antiga União Soviética, em
26 de dezembro. Foi uma disputa ideológica que dividiu o mundo
em duas partes. De um lado estavam os países que apoiavam a
União Soviética (Alemanha Oriental, Romênia, Bulgária, Polônia,
Hungria e Tchecoslováquia). Do outro, os apoiadores dos Estados
Unidos (como Alemanha Ocidental, França, Reino Unido e
Bélgica).Durante toda a Guerra Fria, Estados Unidos e União
Soviética tentaram mostrar sua força de muitas formas: criaram
apoios econômicos para ajudar a recuperar outros países depois da
Segunda Guerra (o Plano Marshall foi criado pelos Estados Unidos
e o COMECON foi criado pela União Soviética);investiram na
fabricação de armas nucleares, principalmente no desenvolvimento
das bombas atômicas; fizeram uma corrida pela conquista do
espaço: durante a década de 1960, a URSS lançou o primeiro voo
espacial tripulado por um astronauta e os Estados Unidos
conseguiram enviar o homem à lua.
Por que o conflito foi chamado de Guerra Fria?
A Guerra Fria ganhou esse nome porque foi uma guerra sem
conflitos diretos. Os países envolvidos tinham ideais bem diferentes
e disputavam o domínio mundial, mas não aconteceram conflitos
armados em suas zonas territoriais. A Guerra Fria ficou conhecida
pela frase "guerra improvável, paz impossível" porque a guerra não
aconteceu diretamente, mas a tensão do período não permitia a paz
nas relações políticas.
Quais as causas da Guerra Fria?
Os motivos que levaram ao começo da Guerra Fria são uma
consequência da Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos e a
União Soviética tinham sido aliados durante a guerra, mas se
tornaram inimigos depois do fim do conflito.
As principais causas da Guerra Fria foram:
A disputa entre capitalismo e socialismo
Uma das principais causas da Guerra Fria foi a disputa ideológica.
A União Soviética adotava o socialismo e os Estados Unidos
defendiam o capitalismo, e essas diferenças faziam com que as
nações discordassem em questões políticas, sociais e econômicas.
O interesse pela produção de bombas atômicas
Ainda no fim da Segunda Guerra, os Estados Unidos demonstraram
o poder do seu investimento em armas nucleares, quando
bombardearam as cidades de Hiroshima e Nagasaki, em
1945.Poucos anos depois (em 1949), foi a vez da União Soviética
mostrar suas intenções, quando começou a produzir as primeiras
bombas atômicas.
Como a Guerra Fria começou
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a Europa ficou dividida
entre o capitalismo e o socialismo, Europa Ocidental e Europa
Oriental.
Europa Ocidental: representava os países influenciados pelos ideais
do capitalismo e pelos Estados Unidos.
Europa Oriental: era formada pelos países influenciados pela União
Soviética e pelo socialismo.
Entre os dois lados dessa divisão, existiam áreas de fronteira que
eram protegidas e vigiadas. Durante a guerra, essas regiões
ficaram conhecidas como Cortina de Ferro.
Criação da OTAN e do Pacto de Varsóvia
Durante a Guerra Fria surgiram dois blocos: OTAN (Organização do
Tratado do Atlântico Norte) em apoio aos Estados Unidos e Pacto
de Varsóvia, pela União Soviética. Eles tinham o mesmo objetivo: a
proteção contra possíveis ataques dos países do bloco oposto. A
OTAN foi criada em 1949, e era formada por Estados Unidos,
Canadá, França, Reino Unido, Bélgica, Países Baixos, Noruega,
Finlândia, Dinamarca, Itália e Portugal. Tempos depois, Grécia,
Turquia e a Alemanha Ocidental também se uniram à organização.
O Pacto de Varsóvia foi criado pela União Soviética em 1955. Era
formado por Bulgária, Tchecoslováquia, Hungria, Polônia, Albânia,
Romênia e Alemanha Oriental. Os dois blocos deixaram de existir
quando a Guerra Fria acabou.
A criação do Plano Marshall e do COMECON
O Plano Marshall e o COMECON foram criados para oferecer ajuda
econômica aos países afetados pela Segunda Guerra. A criação
dessas ajudas também foi uma forma de mostrarem sua força e
conseguirem apoio de outros países. Com o Plano Marshall, criado
em 1948, os Estados Unidos emprestaram dinheiro para países
europeus reequilibrarem suas economias no pós-guerra. Alemanha
Ocidental, Reino Unido, Itália, Bélgica, Dinamarca, França, Portugal
e Irlanda foram alguns beneficiários da ajuda. O COMECON
(Conselho para Assistência Econômica Mútua), criado em 1949, foi
a resposta financeira da União Soviética para ajudar países do leste
Europeu. Hungria, Polônia, Romênia, Tchecoslováquia, Iugoslávia e
Bulgária fizeram parte do Conselho.
A crise dos mísseis
A crise dos mísseis durou 13 dias (entre 14 e 26 de outubro de
1962). Tudo começou porque a União Soviética construiu bases
para lançamento de mísseis em Cuba, uma resposta às bases
construídas pelos Estados Unidos na Turquia um ano antes. Os
Estados Unidos se sentiram ameaçados, já que a distância entre
seu território e o cubano é de pouco mais de 500 quilômetros. O
curto e tenso conflito terminou depois de negociações, chefiadas
pelo presidente americano John Kennedy (1917-1963) e pelo
presidente soviético Nikita Kruschev (1894-1971). O fim da crise
dos mísseis aconteceu com a retirada dos mísseis das duas bases
(Cuba e Turquia). Os dias de negociação foram tão tensos que
ficaram conhecidos como os 13 dias que abalaram o mundo.
Quais os conflitos ligados à Guerra Fria?
Mesmo que não tenham se enfrentado diretamente pela Guerra fria,
Estados Unidos e União Soviética foram rivais quando participaram
de outras guerras que aconteceram durante o conflito. A tensão da
Guerra Fria foi tanta, que ela influenciou outros conflitos que
aconteceram durante o mesmo período. Os mais importantes foram
a Guerra da Coreia (1950-1953) e a Guerra do Vietnã (1955-1975).
Logo no início da década de 1950, os dois países estiveram
envolvidos na Guerra da Coreia, entre a comunista Coreia do Norte
e a capitalista Coreia do Sul. Em 1959, Estados Unidos e União
Soviética se envolveram em outro conflito entre o capitalismo e o
socialismo. Dessa vez, o enfrentamento foi na Guerra do Vietnã,
entre o capitalista Vietnã do Sul e o comunista Vietnã do Norte.
Qual a importância do Muro de Berlim na Guerra Fria?
A construção do Muro de Berlim, em 13 de agosto de 1961, é um
acontecimento marcante porque a construção dividiu cidade em
duas áreas: Berlim Ocidental e Berlim Oriental. Eram controladas
por diferentes influências políticas e o objetivo era evitar a fuga de
cidadãos de Berlim Oriental para Berlim Ocidental. Entre as duas
Alemanhas existiam diferenças, especialmente a divisão entre o
capitalismo em Berlim Ocidental e o socialismo de Berlim Oriental.
Berlim Ocidental (ou Alemanha Ocidental): formava a República
Federal da Alemanha (RFA), com influência principalmente dos
Estados Unidos. Berlim Oriental (Alemanha Oriental): comandada
pela União Soviética e era a capital da República Democrática
Alemã (RDA). A queda do muro aconteceu em novembro de 1989,
quando o governo da Alemanha Oriental autorizou a travessia dos
cidadãos para Berlim Ocidental. A permissão foi dada no dia 9 de
novembro e nos dias seguintes os cidadãos alemães, em
comemoração, começaram a derrubar o muro.
Como a Guerra Fria terminou?
A guerra terminou com as negociações entre Mikhail Gorbachev
(líder da União Soviética) e Ronald Reagan (presidente dos Estados
Unidos), e a queda do muro de Berlim representa os períodos finais.
O conflito terminou oficialmente com a dissolução da União
Soviética no ano de 1991.Os gastos da União Soviética durante
esses anos, principalmente no financiamento de armamento
nuclear, e as mudanças políticas e econômicas foram os principais
fatores que levaram ao fim da guerra.
Quem venceu a Guerra Fria?
A Guerra Fria terminou sem vencedores. Embora tenha contribuído
para o fim da União Soviética (que sofria uma crise econômica e
social), não se pode falar em vencedores e perdedores nesse
conflito.
Uma terceira guerra mundial se aproxima
(Como isso pode mudar nossa ordem mundial atual)
inflação e juros
Mas, se para alguns investidores, em particular estrangeiros, os
efeitos econômicos da guerra na Europa podem até ser
positivos no curto prazo, “para o povo é um desastre”, avalia
Mello. “Em particular devido ao aumento das commodities
energéticas (combustível, gás), mas também o quadro vai afetar
as alimentícias e fertilizantes, e, portanto, o custo da produção
de alimentos. Tudo isso em algum momento vai chegar para o
consumidor. “Com fábricas fechadas por Temer e Bolsonaro,
Brasil pode ficar sem fertilizantes da Rússia. E então a inflação,
cuja previsão já está acima do teto da meta (que era de 5%),
vai subir. A última previsão do mercado, esta semana, estava
em 5,6%. “Mas já tem gente falando em mais de 6%. E aí vai ter
pressão sobre preços e sobre juros. Já se fala que o Banco
Central não vai parar em 12%, e alguns preveem até mais de
12,5%.” Mello ressalva que, por ser ano de eleição, o governo
de Jair Bolsonaro “está jogando o que tem e o que não tem na
economia”. A partir da semana que vem, o Planalto começará a
anunciar uma injeção de cerca de R$ 150 bilhões na economia.
As medidas envolvem incentivo ao consumo e redução de
impostos.
Nova ordem mundial?
Para Pochmann, o conflito entre Rússia e Ucrânia não só não é
localizado como aparentemente pode se prolongar. Se isso
acontecer, mantido o atual quadro, possivelmente a economia
mundial vai entrar em recessão. “Com isso, me parece que está
ficando cada vez mais claro que a ordem mundial que se
estabeleceu em 1991, com o desmembramento da União
Soviética e o fim da Guerra Fria, isso cai por terra”, acredita o
economista. As sanções podem começar a incentivar um outro
sistema monetário. Pochmann lembra que já há
experimentações nesse sentido na China, e mesmo na própria
Rússia. São sistemas ainda pequenos, e a predominância do
dólar continua inquestionável, mas o embrião de uma nova
ordem começa a se colocar no mundo. “Desde 2015 a China
criou um sistema de pagamentos que sustenta a estrutura dos
países conectados na chamada ‘nova rota da seda’”. Mudar as
reservas em dólar para ouro, criptomoedas como bitcoin, são
alternativas. Pochmann destaca que, apesar de sanções
econômicas, Cuba, Venezuela, Irã e Síria não sucumbiram.
Guerra de versões
A guerra é também uma disputa de comunicação. Se a Otan
não está operando por meio de ações militares diretas, sua
atuação se dá concretamente nos meios de comunicação, que
lhe dão cobertura. “Os meios de comunicação ocidentais se
unificaram, de certa maneira em uma espécie de assessoria do
Departamento de Estado dos EUA”, acrescenta Pochmann. Ao
mesmo tempo, essa mídia elevou o presidente ucraniano
Volodymyr Zelenski ao status de herói, seus analistas afirmam
que a Rússia está economicamente destruída e Putin, liquidado.
Já o presidente russo diz o contrário, embora não negue as
dificuldades. Afirmou esta semana que tudo transcorre como
planejado. Mais do que isso, indicou na quinta-feira que seus
planos pressupõem a rendição total ou a derrota militar da
Ucrânia: “Russos ucranianos são uma nação. Eu nunca vou
desistir disso”, disse Putin.
Consequências do conflito economicamente:
Pouco investimento, renda em queda e inflação alta. País tem
de rever políticas para crescer
Taxa de juros tem oitava alta seguida e vai ao maior nível em
cinco anos
Rússia e Ucrânia concordam em criar ‘corredores humanitários’,
mas conflito continua
Anexos
https://www.todamateria.com.br/tudo-sobre-a-primeiraguerra-mundial
pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial
https://www.redebrasilatual.com.br/russia_ucrania
https://www.todapolitica.com/
conclusão:
Essas guerras foram um ensinamento bem importante para nós
,já que guerras levam a morte e destruição e nos fazem
entender que muitas pessoas encararam a guerras sem elas
quiserem, elas foram arrastadas a violência sem o
consentimento delas e isso e completamente desnecessário já
que todos conversamos todos podemos resolver na base do
diálogo e não em guerras, guerras são praticamente a
ignorância da humanidade, porque só por quere mais poder
acaba levando muitas pessoas a machucarem outras pessoas e
talvez mata-las por isso guerras sempre serão ruins não importa
o motivo delas.
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