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memorial do convento

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MEMORIAL DO CONVENTO
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CAPÍTULO 1
A ação inicia-se em 1711, D.João ainda não
tem 22 anos.
Esta cena se dá no palácio real, à noite.
Introdução ao casal: D. João V e D. Maria Ana
de Áustria, estes possuem um grande desejo
de ter um filho varão de maneira a assegurar
a sucessão.
A rainha tenta engravidar a 2 anos (tempo de
casamento entre os dois), há rumores de
infertilidade. Pode estar relacionado com o
facto de ser um relacionamento de interesse
matriarcal e não amoroso.
Interesse do rei em fazer miniaturas da
basílica de S.Pedro.
O Rei dirige-se aos aposentos da rainha a fim
de cumprir o seu dever, há uma conexão
religiosa da rainha no final.
D. Nuno da Cunha é o bispo inquisidor real,
este traz consigo o Frei Antonio de S. José
(frade franciscano confessor de Maria Ana),
que anuncia sua premonição: o rei terá um
filho caso construa um Convento em Mafra.
O rei proclama que, caso daqui a um ano D.
Maria Ana deu à luz a um herdeiro, ele
prometeu a realização do convento.
Descontentamento com os lençóis muito
quentes e a cama infestada de percevejos.
À noite, a rainha sonha com D. Francisco,
irmão de João V. Enquanto D. João sonha
com a vinda do herdeiro e com a construção
do convento.
CAPÍTULO 2
Neste capítulo é revelado que os padres
franciscanos desejavam por um convento
desde 1624.
Morte de Frei Miguel de Assunção.
Roubo das lâmpadas de prata de um
convento de S.Francisco, que eventualmente
foram devolvidas.
Repreensão a imagem de Santo Antônio,
mesmo que este tenha assustado ladrões,
deixou-se ser roubado.
Anuncia-se a gravidez da Rainha ao leitor.
(ENCONTRAVA-SE COM ENJOOS)
A ORDEM DOS FRANCISCANOS: ordem
religiosa de São Francisco de Assis, na Itália.
Seguem princípios de humildade, simplicidade
e justiça transparente.
CAPÍTULO 3
Comemoração do Entrudo, festa de pompa e
exuberância, contrastando com a pobreza e
miséria do povo.
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1
Antes da quaresma, ocorre a Procissão de
Penitência, alvo de críticas aos costumes da
época.
Realce ao estado de imundice que Lisboa
encontrava-se, visto que o Rei era egoísta
com o país.
Ocorre a quaresma, a única altura no qual as
mulheres podiam ir sozinhas às igrejas,
usavam isto em sua vantagem para cometer
pecados como o adultério.
D. Maria Ana não comparece nas
comemorações, pois não tem a liberdade
devido seu dever como soberana e por estar
grávida.
CAPÍTULO 4
Inicia-se em 1711.
Neste capítulo explora-se os seguintes
cenários:
Évora,
Montemor,
Pegões
Montijo\Aldegalega e Lisboa.
Baltasar Mateus\Sete-sóis é uma personagem
de 26 anos, foi soldado a serviço do rei porém
com a perda de sua mão em Jerez de Los
Caballeros foi descartado.
Sete-sóis, após pedir esmolas por Évora,
acaba por investir num gancho e num espigão
de metal para substituir a sua mão perdida.
Tem como destino Lisboa, passa por
Montemor onde lembra que seus pais não têm
notícias deles e segue a Pegões, onde mata
um ladrão que o tenta assaltar.
Com João de Egas, constrói uma conversa
que envolve uma história de assasinato de
teor macabro, visto que tratava-se de uma
jovem que teve seus membros cortados e
espalhados por Lisboa.
CAPÍTULO 5
D. Maria Ana está de luto pela morte do irmão,
mas não compareceu ao auto de fé devido a
sangramentos espontâneos que anda a ter
durante a gravidez.
O Auto de Fé era uma cerimônia da qual as
sentenças do tribunal eram executadas
publicamente a fim de “dar o exemplo” ao
resto da população.
Nesta
edição,
compareceram
104
penitenciários, 50 homens e 53 mulheres,
duas destas que irão ser “relaxadas a braço
secular”, ou seja, serão executadas pelo
poder secular.
Há um clima de felicidade diante desta
atividade, visto que há abundância de comida
aos espectadores mais pobres.
Introdução de Sebastiana Maria de Jesus e
sua filha, Blimunda. Sebastiana é condenada
ao exílio devido ao seu talento de ter visões.
MEMORIAL DO CONVENTO
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Blimunda conhece Baltasar a meio do auto de
fé, perguntando seu nome a pedido de sua
mãe.
O Padre, Baltasar e Blimunda seguem para a
casa da jovem. Esta prepara o jantar e serve
os homens, espera que Baltasar termine a
refeição e come a sua da mesma colher,
dá-se um casamento simbólico.
Nesta noite, Blimunda perde a virgindade e
com seu sangue desenha uma cruz no peito
de Baltasar.
Blimunda promete a Baltasar que nunca o
verá por dentro.
CAPÍTULO 6
Caracterização
do
Padre
Bartolomeu
Lourenço de Gusmão: tem 26 anos (à
semelhança de Baltazar) e é conhecido por
seus experimentos relacionados com o
domínio do céu. (“voador”; a passarola…)
Suspeito de ser herege devido sua obsessão
na expansão do domínio humano, já que este
desafia
os
ensinamentos
da
Bíblia.
(problemas com a inquisição)
Padre explica a Baltazar a razão de ser
conhecido como “o voador”.
Baltazar encontrava-se na guerra no mesmo
tempo que o Padre obtinha sucesso em suas
teses (2 anos).
Há uma enumeração de defeitos (o facto de
ser maneta, por exemplo) por Sete-sóis,
revelando sua humildade.
Padre revela-se uma personagem moderna ao
dizer que Deus também é maneta, pois nunca
é mencionado seu braço direito diante a
criação do mundo.
Baltazar pergunta a razão de Blimunda comer
antes mesmo de abrir os olhos, porém o
Padre não lhe revela pois trata-se de uma
questão pessoal do casal na qual não lhe diz
respeito.
“Blimunda é um grande mistério, maior que
voar”
Ocorre a primeira aparição da passarola
CAPÍTULO 7
Usando a vantagem de ter um gancho como
mão e com o auxílio do Padre, Baltazar acha
um emprego no talho.
Recursos como a ironia e o exagero são
utilizados para falar sobre a família real, neste
caso da Rainha.
METÁFORA: A rainha está tão grávida que se
assemelha a uma das naus das Índias.
Ocorre o nascimento de batizado de D. Maria
Madalena Bárbara Xavier Leonor Teresa
Antónia Josefa.
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2
Aparecimento de 7 bispos;
Convite a todos os membros da
nobreza de Lisboa;
● Entrega da Cruz de Brilhantes no valor
de 5 mil cruzados e Brincos à Rainha
no valor de 25 mil cruzados.
Preocupação em Arrábida: Almejam o
nascimento de um herdeiro de boa saúde para
o agrado do rei. (RELAÇÃO COM A
PROMESSA DE FREI S. JOSÉ)
Dá-se a morte de Frei António de S.José,
el-rei D.João prossegue com a promessa de
realizar o convento.
INTERTEXTUALIDADE; DITO POPULAR;
“não dês a uma ladra…”
CAPÍTULO 8
Simbologia do sol, lua e número sete.
● SOL: símbolo complexo que pode
representar
paixão
e
vitalidade.
Representa uma manifestação divina e
a esperança
● LUA: símbolo de feminilidade e
fecundidade, é o próprio reflexo do sol.
● Sol e Lua tema uma relação de opostos
que se encaixam
● SETE:
Representa
a
perfeição,
totalidade. Deus criou o mundo em sete
dias, logo esse é o número necessário
para atingir a conclusão. Também
simboliza perdão e cura.
Baltazar esconde o saco do pão da
cabeceira de Blimunda para forçá-la a
revelar seu segredo (CAP.6)
Blimunda consegue “olhar para dentro de
tudo”
D. Francisco, irmão d'el-rei, atira nos
marinheiros por desporto.
Baltazar faz pressão ao estado\clero para
receber a terça equivalente aos anos que
trabalhou a serviço da guarda do Rei por 2
anos (FALA COM PADRE BARTOLOMEU)
Blimunda vê, através de uma moeda, que a
rainha está grávida novamente.
Ocorre o nascimento de D. Pedro.
Escolha do local onde será construído o
convento de Mafra (ALTO DA VELA).
CAPÍTULO 9
O casal não comparece ao auto da fé e
dirigem-se à Quinta do Duque de Aveiro, em
S.Sebastião da Pedreira.
Sabe-se que a casa de Blimunda fica na Sé
Catedral, Costa do Castelo.
Bartolomeu
vai
a Holanda estudar
alquimia\as propriedades do éter com os
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sábios. (SUSPEITO DA INQUISIÇÃO,
HOLANDA ERA PAÍS PROTESTANTE)
Compara-se o auto de fé com as touradas
do paço (Felicidade do povo as custas de
sofrimento
+
rei
realiza
festas,
providenciando
comida
aos
menos
afortunados).
Rumores das traições que o Rei cometia
com as Freiras, discussão entre el-rei e as
irmãs.
O casal foge da inquisição e muda-se para
Mafra, preparação da construção da
passarola.
Inicia-se a construção da forja.
CAPÍTULO 10
O pai de Baltazar revela-se cético em relação
a Blimunda, julgou-a como indevida a seu
filho.
Morre o sobrinho de Baltasar, e um ano
depois segue-se a morte do filho del-rei.
Mostra que a morte não escolhe classes
sociais.
El-rei comprou terrenos em Alto da vela e
comandou a recolha de pedra para edificar o
convento.
3ª Gravidez da rainha, marcando a separação
emocional entre ela e o rei (visto que ainda
não ocorria casos de divorcio). A partir de uma
prolepse sabe-se que a rainha terá 6 filhos no
total.
Apresenta-se diferença entre casais, enquanto
Baltasar e Blimunda são o perfeito exemplo de
harmonia, sendo utilizados para fazer troça ao
casal real.
A Rainha tem um histórico de generosidade
com todas as igrejas, com exceção da Igreja
de Odivelas, que alude à infidelidade do rei.
USO DA ENUMERAÇÃO.
Intensificação da situação precária do Rei,
insinua-se que o seu irmão irá casar-se com
D. Maria Ana da Áustria.
CAPÍTULO 11
A fim de obter um doutorado\bacharel, o
Padre dirige-se a Coimbra. (APÓS 3 ANOS)
Encontro do trio em Mafra, ocorre uma
comparação entre os trabalhadores do
convento com animais (FORMIGAS).
Toda a mão de obra válida é indicada a ir a
Mafra, estaleiros passam a chamarem-se
“buraco” (FUNDAÇÕES DE MAFRA COM 6
METROS DE PROFUNDIDADE)
Neste ponto, passaram-se 7 anos (3 anos em
Holanda + 4 anos em Coimbra)
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3
Éter + Vontades irão encher as esferas
responsáveis
pelo
funcionamento
da
passarola.
CAPÍTULO 12
Construção de uma enorme igreja de madeira,
no valor de 200 mil cruzados no dia 17 de
novembro de 1717. (Inauguração da
construção do Convento em 1717.)
Presença de mais de 3 mil convidados,
Blimunda “vê” nuvens negras, simbolizando a
destruição da igreja de madeira.
Enquanto o casal parte para Lisboa, o rei
distribuiu moedas de ouro para o povo.
INTERTEXTUALIDADE\ALUSÃO
A
ADAMASTOR.
CAPÍTULO 13
Construção da forja e do fole.
Enquanto Blimunda trabalha “visualmente” na
passarola, Baltasar é responsável pelo
trabalho braçal.
A passarola é constituída por uma estrutura
de ferro, revestida com tecidos e vime.
Procissão do corpo de Deus - acompanhar
Cristo até a morte.
Mudança de paradigma devido a procissão de
Deus.
CAPÍTULO 14
Após residir 3 anos em Coimbra, o Padre
adquire o título de Doutor e Capelão Real.
11 anos passaram-se desde o sonho da
passarola.
SÉQUITO: conjunto de selecionados pelo Rei
para assistirem a sua filha tocar o cravo.
D. Maria Bárbara ainda não fez 9 anos,
mesmo intervalo de tempo da promessa do
convento.
Domenico Scarlatti é introduzido e auxilia a
princesa nas aulas.
Baltazar fica apreensivo com a chegada de
Scarlatti à forja, mas aceita-o vendo que o
Padre confia nele.
Sente ciúmes de Scarlatti ao ver sua interação
com Blimunda.
O Padre é definido como uma personagem
multifacetada.
CAPÍTULO 15
Ocorre a censura de sermões de teor
“vanguardista”.
Perpetuação do medo a fim de manipular a
população.
Caso alguém seja suspeito de herege, ocorre
punição.
A peste chega em Lisboa, o casal vê a
oportunidade de recolher vontades para a
passarola (2 mil vontades).
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Scarlatti, com o auxílio de mariolas e de
Baltasar e Blimunda, leva o seu cravo à
abegoaria.
Blimunda está doente após o esforço que fez
para obter vontades, Scarlatti toca música a
ela em seu cravo, curando-a.
Revelação da “Modernidade” do Padre, este
começa a questionar a religião e a razão das
mortes “em nome de Deus”...
O Padre passa a rejeitar confissões pois
acredita que Deus irá realizar o julgamento
final, não abençoa o casal pois possui um
momento pagão face a atitude da Inquisição
com o Deus cristão.
CAPÍTULO 16
A quinta de S. Sebastião agora é propriedade
do Duque de Aveiro, após ganhar a ação
judicial de 80 anos contra o rei. Crítica ao
governo português pois implica que o dinheiro
de famílias nobres é capaz de inibir crimes
cometidos.
Este traço de injustiça é reforçado com o
exemplo do naufrágio dos irmãos do rei,
D.Francisco e D.Manuel.
Padre está apreensivo pois acredita que a
inquisição\Santo Ofício está a sua procura
devido a máquina demoníaca.
A meio de setembro, o Santo Ofício decide
agir contra o Padre, inicia-se o desespero
entre o grupo e decidem partir para Mafra,
deixando Scarlatti e seu cravo para trás.
Scarlatti restringe de dizer adeus ao grupo por
apreensão do Santo Ofício, acaba por arrastar
o cravo ao poço visto que a abegoaria já fora
destruída.
Durante a viagem, começam a surgir
adversidades
causadas
pelo
vento,
ameaçando que a máquina iria cair dos céus.
Contudo, conseguem aproximar-se de Mafra
(Serra do Barregudo, de acordo com um
pastor), onde a população local acreditava
que a máquina seria o espírito santo para
abençoar a terra do convento.
O Padre Bartolomeu está em pânico, tenta
atear fogo a passarola mas Baltasar e
Blimunda impedem-no, este foge para a
floresta e não é mais visto. Blimunda e
Baltazar cobrem a máquina com folhagem e
dirigem-se a pé para Mafra. (2 dias de
viagem)
CAPÍTULO 17
Baltasar e Blimunda decidem guardar segredo
acerca da passarola.
Na casa dos pais de Sete-Sóis, o casal está
infeliz pela perda da mãe. (Marta Maria)
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4
Baltasar e o cunhado tentam arranjar emprego
como mão de obra ao convento
Ocorre um terremoto de pequena dimensão
em Lisboa. Passam-se dois meses e o casal
muda-se para viver em Mafra.
Baltazar checar regularmente a passarela,
esta que encontra-se intacta entre ramagens
secas.
Chega a informação a Blimunda de que
Scarlatti está na casa de Visconde. Este pediu
ao rei que fosse observar as obras do
convento onde tomará alojamento. No dia
seguinte parte para Lisboa.
Padre Bartolomeu morre em Toledo.
CAPÍTULO 18
El-rei, consciente de que possuía muitos bens
e riquezas, decide concentrar-os na sua alma,
investe na construção do convento e nas suas
minas\fazendas.
O Convento tinha pedra, tijolo e lenha de
Portugal, um arquiteto da Alemanha,
carpinteiros de Itália e sinos com carrilhões de
Holanda.
Passam-se 8 anos para a conclusão da
construção do convento.
Blimunda, Inês Antónia, Álvaro Diogo e o filho
esperam Baltasar para jantarem com João
Francisco, que está debilitado.
Baltasar desenvolve um hábito de beber após
a morte do Padre Bartolomeu. Ele e seus
amigos passam a comentar como eram suas
vidas antes de irem trabalhar em Mafra.
Baltasar já tem 40 anos e afirma que não sabe
se perdeu a mão na guerra ou se queimou-a
quando subiu a uma serra tão alta que o
permitiu tocar o sol.
Os colegas dizem isso ser impossível, pois
precisaria de voar para acontecer. Baltazar
afirma não ser bruxo e diz que nunca ouvir
dizer que alguém já tenha voado.
CAPÍTULO 19
Era necessário ir a Pêro Pinheiro para buscar
uma pedra grande. Foi construído um carro
com calhas com 400 bois e mais 20 carros.
Ao tentar escavar a pedra, um dos homens
feriu-se. Não andaram mais de 500 passos e
necessitavam de colocar calços nos carros
para as descidas.
Francisco Marques morreu atropelado quando
um carro passava sobre o ventre, este carro
atingiu mais 2 animais que foram abatidos.
Levou-se 8 dias para chegar a Mafra, os
homens pareciam que estavam em guerra.
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CAPÍTULO 20
Baltasar desloca-se ao Monte Junto para
consertar a passarola que degradava-se ao
longo do tempo devido a ferrugem acumulada
nas lâminas. Aproveita para apanhar vimes
para consertar rasgos na máquina.
Um dia Blimunda decide acompanhá-lo, com a
desculpa que talvez necessitasse deslocar-se
até lá sozinha.
Com o auxílio de um burro, seguem viagem
entre as vilas. Tentam consertar a máquina
até ao pôr do sol e voltam no dia seguinte a
Mafra.
Morreu o pai de Baltasar, João Francisco, a
hora do jantar.
CAPÍTULO 21
D. João V deseja construir uma basílica de S.
Pedro em Lisboa, porém o arquitecto de Mafra
aconselha-o a não seguir com esse desejo
visto que é um projeto demorado e ele poderia
não estar mais vivo na época de inauguração.
O Rei decide investir na expansão do
convento, de 80 frades, e passar a ter 300
frades, necessitando 30 mil operários.
Começam-se as obras após a supervisão do
tesoureiro e outros.
O convento foi construído por 11 anos.
O rei decide que a inauguração do convento
dar-se-á no dia dos seus anos, num domingo,
22 de junho de 1730.
D. João, para diminuir o tempo de construção,
recruta escravos para trabalhar nas obras do
convento. Muitos morreram de fome e\ou
perderam-se ao tentar voltar pra casa.
(DESFILE DOS CONDENADOS)
Maria Barbara agora tem 17 anos e o príncipe
herdeiro tem 14 anos.
DEDICATÓRIA A D. SEBASTIÃO
CAPÍTULO 22
Neste capítulo temos a história entre o
entrosamento das famílias reais portuguesas
e espanholas\castelhanas.
Desde os primórdios há casamentos
organizados entre essas famílias. Maria Vitória
de Espanha casou-se com D.José de Portugal
e Maria Bárbara (17 anos, desprovida de
beleza) de Portugal casou-se com D.Fernando
de Espanha.
Dá-se o casamento em 19 de janeiro de 1792,
ocorrendo em território neutro, logo, o Rio
Caia.
Maria Bárbara consegue visualizar o “desfile
de condenados”
O nascimento de D. Pedro em 4 de outubro.
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