Universidad de Costa Rica Facultad de Ingeniería Escuela de Ingeniería Eléctrica IE – 0502 Proyecto Eléctrico “Laboratorio: Rectificador controlado de onda completa” Por: Esteban Bolaños Herrera A30828 Ciudad Universitaria Rodrigo Facio Diciembre de 2007 Laboratorio de electrónica de potencia: Rectificador controlado de onda completa Por: Esteban Bolaños Herrera Sometido a la Escuela de Ingeniería Eléctrica de la Facultad de Ingeniería de la Universidad de Costa Rica como requisito parcial para optar por el grado de: BACHILLER EN INGENIERÍA ELÉCTRICA Aprobado por el Tribunal: _________________________________ Ing. Luis Gólcher Barguil, M.Sc. Profesor Guía _________________________________ Ing. José Luis Castro Aguilar Profesor lector _________________________________ Ing. Max Ruiz Arrieta Profesor lector ii DEDICATORIA Dedicado a toda aquella persona que como yo y como los que conmigo estuvieron durante todo el camino hasta llegar aquí, desean progresar como individuos, aprender y lograr sus objetivos, esto es para todos nosotros. iii RECONOCIMIENTOS Quiero reconocer el esfuerzo de todas las personas que directa o indirectamente formaron parte en alcanzar la meta de obtener mi primer título universitario, el cual termina con este proyecto. Primero, a mis padres que dieron todo para que yo pudiera realizarme como persona durante todas las etapas de mi vida y que sé que me seguirán apoyando en un futuro. A mis amigos, en quienes me he apoyado durante tantos años de estudio y de crecimiento como persona. Finalmente a mis profesores guía, quienes llegué a respetar no solamente como profesionales si no como personas, pues su apoyo incondicional representó el deseo de ver a su estudiante crecer que debería estar presente en todos lo educadores. iv ÍNDICE GENERAL ÍNDICE DE FIGURAS ..................................................................................................... vii ÍNDICE DE CUADROS......................................................................................................ix NOMENCLATURA .............................................................................................................x RESUMEN ...........................................................................................................................xi Capítulo 1. Introducción ................................................................................................12 1.1. 1.2. Justificación ..........................................................................................................12 Objetivos...............................................................................................................13 1.2.1. Objetivo General:..........................................................................................13 1.2.2. Objetivos específicos: ...................................................................................13 1.2 Metodología ..........................................................................................................14 Capítulo 2. Desarrollo teórico........................................................................................15 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 2.5. El SCR. .................................................................................................................15 El TRIAC..............................................................................................................17 Dispositivos ópticos..............................................................................................18 Rectificadores controlados....................................................................................19 LM555. .................................................................................................................21 2.5.1. Operación en modo monoestable:.................................................................22 Capítulo 3. Diseño del convertidor................................................................................24 3.1. Circuito de potencia ..............................................................................................25 3.1.1. Transformador: .............................................................................................25 3.1.2. Carga:............................................................................................................26 3.1.3. Puente rectificador: .......................................................................................26 3.1.4. SCR (C106D):...............................................................................................28 3.1.5. Diodo de protección contra tensión reverso (1N4007) [Diodo Volante]: ....29 3.2. Circuito de control: ...............................................................................................29 3.2.1. Alimentación:................................................................................................30 3.2.2. Detector de cruces por cero: .........................................................................31 3.2.3. Generador de retardo α: ................................................................................31 3.2.4. Pulso de corriente: ........................................................................................34 3.3. Circuito en general:...............................................................................................35 Capítulo 4. Simulación del circuito:..............................................................................38 4.1. 4.2. 4.3. Ángulo mínimo:....................................................................................................40 Ángulo de 90º: ......................................................................................................42 Ángulo máximo: ...................................................................................................44 v Capítulo 5. Validación del circuito................................................................................46 5.1. 5.2. 5.3. 5.4. Entrada del circuito:..............................................................................................46 Señal rectificada de sincronización: .....................................................................50 Señales de disparo:................................................................................................51 Análisis de las señales ante diferentes ángulos de carga: .....................................53 5.4.1. Ángulo mínimo:............................................................................................53 5.4.2. Ángulo de 90º: ..............................................................................................57 5.4.3. Ángulo máximo: ...........................................................................................60 5.5. Mediciones generales:...........................................................................................63 Capítulo 6. Conclusiones y recomendaciones...............................................................65 BIBLIOGRAFÍA ................................................................................................................66 ANEXOS..............................................................................................................................68 vi ÍNDICE DE FIGURAS Figura 2.1 Símbolo esquemático del SCR.........................................................................15 Figura 2.2 Símbolo esquemático de un TRIAC. ..............................................................17 Figura 2.3 Señal rectificada: Superior no controlada; Inferior controlada..................20 Figura 2.4 Estructura interna del LM555. .......................................................................21 Figura 2.5 Conexiones para un LM555 en modo monoestable.......................................22 Figura 3.1 Diagrama de bloques del circuito. ..................................................................24 Figura 3.2 Diagrama de bloques del circuito de potencia. ..............................................25 Figura 3.3 Flujos de corriente en los semiciclos: Azul negativo; Rojo .positivo. ..........26 Figura 3.4 Diagrama de bloques del circuito de control. ................................................30 Figura 3.5 Diagrama esquemático del circuito de control. .............................................32 Figura 3.6 Formas de onda para el circuito de disparo. .................................................33 Figura 3.7 Diagrama esquemático del circuito completo. ...............................................35 Figura 4.1 Diagrama del circuito de simulación. .............................................................38 Figura 4.2 Formas de onda pulso de disparo y corrientes en el SCR para α mínimo. .40 Figura 4.3 Formas de onda de corriente y voltaje de entrada para α mínimo.............41 Figura 4.4 Formas de onda pulso de disparo y corrientes en el SCR para α 90º..........42 Figura 4.5 Formas de onda de corriente y voltaje de entrada para α 90º. ....................43 Figura 4.6 Formas de onda pulso de disparo y corrientes en el SCR para αmázimo...44 Figura 4.7 Formas de onda de corriente y voltaje de entrada para α máximo. ............45 Figura 5.1 Captura del voltaje a la salida del transformador. .......................................47 Figura 5.2 Resultados de componentes armónicos de la señal de entrada. ...................48 Figura 5.3 Componentes armónicos a la salida del transformador. ..............................49 Figura 5.4 Captura del voltaje a la salida del rectificador de sincronización...............50 Figura 5.5 Capturas de las formas de onda de disparo...................................................51 Figura 5.5 Capturas de las formas de onda de entrada para α mínimo. .......................53 Figura 5.6 Capturas de las formas de onda en la carga para α mínimo........................54 Figura 5.7 Capturas de la señal de disparo y el voltaje en la carga para α mínimo.....56 vii Figura 5.8 Capturas de las formas de onda a la entrada para α de 90º.........................57 Figura 5.9 Capturas de las formas de onda en la carga para α de 90º...........................58 Figura 5.10 Capturas de señal de disparo y voltaje en la carga para α de 90º..............59 Figura 5.11 Capturas de las formas de onda en la entrada para α máximo. ................60 Figura 5.12 Capturas de las formas de onda en la carga para α máximo. ....................61 Figura 5.13Capturas de la señal de disparo y el voltaje en la carga para α máximo. ..62 viii ÍNDICE DE CUADROS Cuadro 3.1 Tiempos de retardo esperados para el circuito. ...........................................37 Cuadro 5.1 Parámetros de la señal a la salida del transformador .................................49 Cuadro 5.2 Barrido para el retardo del monoestable a diferentes valores de R...........52 Cuadro 5.3 Mediciones para el voltaje y la corriente en la carga para α mínimo. .......55 Cuadro 5.4 Mediciones para el voltaje y la corriente en la carga para α de 90º...........58 Cuadro 5.5 Mediciones para el voltaje y la corriente en la carga para α máximo. ......61 Cuadro 5.6 Barrido de voltajes de corriente directa para el circuito general. .............63 Cuadro 5.7 Barrido de voltajes rms para el circuito general. ........................................64 Cuadro 5.8 Barrido de voltajes ac para el circuito general. ...........................................64 ix NOMENCLATURA DC Corriente directa AC Corriente alterna rms Raíz cuadrada media F Faradio Hz Hercio Ω ohm ω frecuencia angular f frecuencia W Vatio SCR Rectificador controlado de silicio A Ánodo K Cátodo Gate Compuerta TRIAC Triodo de corriente alterna LED Diodo emisor de luz α ángulo de retardo de disparo IL Corriente de retención IH Corriente de mantenimiento T555 Tiempo del pulso monoestable Tα Tiempo de retardo de disparo Vcc Voltaje de alimentación x RESUMEN Este proyecto consiste en el diseño de una guía de implementación de un rectificador monofásico controlado. Se desarrollaron etapas de recopilación de información bibliográfica, seguidamente se pasó a la etapa de diseño en la cual se especificaron parámetros de los componentes requeridos para el circuito, tomando en cuenta las capacidades de los equipos disponibles en el laboratorio, además de la simplicidad requerida para que sea fácil de implementar. Posteriormente a la etapa de diseño y especificación se realizaron predicciones del comportamiento del circuito utilizando tanto, modelos matemáticos basados en el comportamiento ideal esperado de los componentes así como de simulaciones mediante programas de computadora, de manera que se tenga un parámetro de referencia para el estudio de desempeño del circuito. Este último consiste en la construcción del circuito y en la captura de datos reales de las relaciones entre el parámetro variable y los de salida para compararlos con los parámetros deducidos en la teoría. Culminadas las etapas se llego a un circuito sencillo con un desempeño que permite que los datos realizados se puedan considerar valiosos para el estudio del comportamiento de un rectificador controlado de onda completa. xi 12 Capítulo 1. 1.1. Introducción Justificación Hoy en día, el uso de circuitos de electrónica de potencia abarca un mercado muy amplio, sus usos van desde control a conmutación y conversión de energía, se encuentran en dispositivos como variadores de velocidad, fuentes de alimentación ininterrumpida, fuentes de alimentación conmutadas, entre muchos otros. Dado al amplio campo en el que se desenvuelve esta rama de la ingeniería eléctrica es de esperarse del estudiante un conocimiento en lo que concierne tanto a la teoría como a la puesta en práctica de circuitos de este tipo de circuitos, es por tanto que se desea realizar una guía de laboratorio con el propósito de guiar al estudiante a través de las etapas básicas de una aplicación bastante común (a pesar de la antigüedad del esquema básico del circuito) como lo es un rectificador monofásico controlado por medio de SCR. 13 1.2. Objetivos 1.2.1. Objetivo General: • 1.2.2. Diseñar la guía de implementación de un rectificador monofásico controlado para un laboratorio de electrónica de potencia Objetivos específicos: • Realizar el diseño del circuito, especificación de los parámetros de los componentes manteniendo un nivel de simplicidad en el mismo. • Simular la operación del circuito bajo condiciones similares a las esperadas en la práctica. • Construir el circuito y validar los resultados usando equipo de fácil disponibilidad para el estudiante, de manera que se acerque a las condiciones de laboratorio en que se va a trabajar. • Hacer la guía del laboratorio detallada. 14 1.2 Metodología La metodología usada en el proyecto consiste en una investigación bibliográfica de proyectos realizados anteriormente relacionados con el tema, con el fin de recopilar todos los datos obtenidos anteriormente para facilitar el diseño del circuito deseado para el laboratorio. Además se recopilará información de libros sobre ciertos parámetros adicionales y especificaciones del fabricante de componentes esenciales del circuito. Luego de la recopilación necesaria se procederá al diseño de las etapas necesarias para el circuito, especificando cada elemento con respecto a las especificaciones de carga, además como factor importante a la hora de diseño se considerarán las capacidades de los equipos disponibles en el laboratorio de manera que se diseñe un circuito sencillo y a la vez práctico. Seguidamente se realizarán predicciones de parámetros del diseño, a partir de modelos tanto matemáticos como de simulación por computadora. Esto para tener una referencia a la hora de medir la eficiencia del diseño realizado. Finalmente se procederá a la puesta en operación del circuito diseñado, y la comparación de los parámetros con respecto a los esperados, para poder llegar finalmente a conclusiones acerca de la validez del mismo. 15 Capítulo 2. 2.1. Desarrollo teórico El SCR. El SCR (sillicon controlled rectifier) es un semiconductor que forma parte de la familia de los tiristores, los cuales son dispositivos de 4 capas n y p alternantes cuyo símbolo esquemático es el mostrado en la figura siguiente: Figura 2.1 Símbolo esquemático del SCR. Donde la A corresponde al cátodo, la K al ánodo y la G a la compuerta o Gate. A grandes rasgos el principio básico de funcionamiento es el siguiente; el dispositivo tiene dos estados, encendido y apagado, durante el primero no permite la conducción de corriente en ninguna dirección (en realidad existe una pequeña corriente de fuga), para encenderlo se necesitan dos condiciones, primero voltaje del ánodo positivo respecto al cátodo (si este valor se aumenta a valores superiores al de ruptura se encenderá sin embargo este método es poco práctico y dañino) y segundo una corriente positiva en la base, cumplido esto se genera una realimentación positiva en la estructura interna del 16 componente que logra encenderlo completamente. Una vez en estado encendido solo se logra apagarle interrumpiendo el flujo de corriente de ánodo a cátodo. Entre los parámetros más importantes que debemos tener en cuenta para este dispositivo tenemos: Corriente de retención (IL): Es la corriente mínima (ánodo-cátodo) que debe haber justo después de retirar la señal de corriente en la compuerta. Corriente de mantenimiento (IH): La corriente mínima (ánodo-cátodo) que debe haber para mantener el SCR encendido luego de estar completamente encendido. Voltaje pico reverso (VRSM): El máximo voltaje reverse que puede soportar el SCR. Corriente máxima de disparo en compuerta (IGTM): La máxima corriente DC de disparo que soporta el SCR en la compuerta para encenderlo. Corriente mínima de disparo en compuerta (IGT): La corriente DC mínima requerida para encender el SCR. Voltaje mínimo de disparo en compuerta (VGT): El voltaje mínimo de compuerta a cátodo requerido para encender el SCR. Estos parámetros deben ser considerados a la hora del diseño, además de los rangos absolutos máximos habituales para cada componente. 17 2.2. El TRIAC. El triac es otro dispositivo perteneciente a la familia de los tiristores, y básicamente es un SCR con la capacidad de trasegar corriente en ambos sentidos luego de haber sido encendido mediante una señal corriente en la compuerta, en este caso esta corriente no debe ser necesariamente positiva si no que puede ser también negativa. Luego de haberse encendido el pulso de corriente se puede eliminar y a partir de este momento permanecerá encendido hasta que la corriente en cualquier sentido sea menor a una corriente de mantenimiento. El símbolo esquemático se muestra en la siguiente figura: Figura 2.2 Símbolo esquemático de un TRIAC. Los parámetros de este dispositivo son similares a los SCR dado a la similitud existente entre ambos. 18 2.3. Dispositivos ópticos. Los dispositivos ópticos son utilizados, con el fin de separar dos etapas de un circuito eliminando cualquier conexión ohmnica directa. La razón de esto es que en algunos casos dos etapas de un circuito funcionan a voltaje muy diferentes, normalmente la etapa de control consiste en elementos electrónicos muy delicados funcionando a voltajes de 12Vdc en promedio, sin embargo los dispositivos controlados por estos elementos deben tener la potencia para manejar elementos eléctricos o mecánicos grandes, por lo que trabajan a voltajes de 120Vac, o superiores, es aquí donde la necesidad de aislar para proteger los componentes delicados. Estos dispositivos generalmente están compuestos por dos elementos, un foto emisor en forma de un LED, y un foto emisor que puede ser un foto transistor, darlington o Triac. Estos son componentes de conmutación o digitales por tanto transmiten mejor señales tipo Encendido/Apagado. Los parámetros más importantes son el CTR (current transfer ratio), la corriente IF máxima para el foto-detector, así como las características de salida del dispositivo de salida. Además de la función como aislador, existen dispositivos ópticos diseñados para manejar dispositivos como SCR’s o Triac’s. 19 2.4. Rectificadores controlados. Los rectificadores son circuitos que transforman una onda bipolar en una onda unipolar. Los más comunes son los rectificadores de onda completa los cuales transforman una forma de onda como por ejemplo una sinusoidal cuya polaridad cambia de positiva a negativa cada semiciclo a una forma de onda exactamente igual pero cuya polaridad se mantiene siempre en una sola polaridad. La intención de esto es convertir una señal cuyo voltaje promedio (y por tanto el voltaje DC) es cero debido a que durante cada semiciclo los voltajes son exactamente iguales pero de polaridad inversa, a una señal cuyo valor promedio sea distinto de cero, por tanto que tenga componente DC. Los rectificadores controlados difieren a los anteriores en el sentido que estos pueden ejercer cierto control sobre el nivel de voltaje DC que están transformando, en un rectificador controlado mediante SCR’s se ejerce control de fase, el cual consiste en generar un retardo en el ciclo de la señal rectificada mediante un pulso en la compuerta de SCR a un momento del ciclo al cual se desea que empiece la onda, este corte produce que el voltaje promedio se reduzca y por tanto se tenga menor voltaje A continuación se muestra una forma de onda sinusoidal rectificada, con y sin control de fase. 20 Figura 2.3 Señal rectificada: Superior no controlada; Inferior controlada. Se puede calcular el voltaje medio para el rectificador controlado de la siguiente manera: T V prom = 1 1 v(t )dt = ∫ T 0 2π 2π ∫ v(ωt )dϖt 0 2π = 1 Vg ⋅ sen(ωt )dϖt 2π α∫ VDC = Vg π (1 + cos α ) (2.1) 21 Donde el ángulo de disparo está dado por: α = 2π ⋅ f ⋅ Tα (2.2) Se puede notar que para el rectificador no controlado el voltaje promedio se obtiene haciendo α=0º. Adicionalmente se pueden obtener parámetros importantes como el voltaje AC y rms los cuales luego de hacer el desarrollo de Fourier obtenemos que: Vrms = Vg ⋅ 1 α sin 2α − + 2 2 ⋅π 4π 2 V AC = Vrms − VDC 2.5. 2 (2.3) (2.4) LM555. EL LM555 es un temporizador de uso general, puede generar de forma precisa retardos de tiempo u oscilaciones, puede trabajar tanto en modo monoestable como astable, siendo controlado simplemente por elementos pasivos como resistencias y condensadores, la estructura interna del dispositivo se muestra en la figura siguiente: Figura 2.4 Estructura interna del LM555. 22 2.5.1. Operación en modo monoestable: En operación monoestable el dispositivo generará un pulso con cierto ancho de pulso cada vez que se presente una señal de disparo. A continuación se presenta el circuito para este modo de operación. Figura 2.5 Conexiones para un LM555 en modo monoestable. El pulso monoestable se presenta a la salida (patilla número 3 output), tiene un valor igual al de Vcc y su duración se especifica mediante la resistencia RA y el condensador C, mediante la siguiente relación: T555 = 1,1 ⋅ R A ⋅ C (2.5) El dispositivo tiene un margen de error de alrededor de un 1% en la determinación de este tiempo. 23 Este ancho de pulso se iniciará cada vez que el voltaje en la entrada de disparo (patilla número 3 Trigger) caiga a un valor menor a Vcc . Si durante la 3 duración del pulso se aplica nuevamente un pulso en bajo en la entrada de disparo esto no provocará que el dispositivo se reinicie, es solamente hasta la culminación del tiempo del pulso cuando la salida vuelve a estar en estado bajo que el pulso en bajo puede reactivar el pulso monoestable. Este circuito es muy útil cuando se requiere generar un retardo de algún tipo como sería el caso del control por fase de los SCRs. 24 Capítulo 3. Diseño del convertidor. El diseño del circuito debe ser sencillo y funcional de manera que pueda ser ensamblado sin mayor complicación y a su vez mostrar los puntos clave del comportamiento de un convertidor controlado. En la siguiente figura se muestra un diagrama de bloques de los componentes del circuito. Figura 3.1 Diagrama de bloques del circuito. Vamos a tratar el problema de diseño desde dos áreas, la de potencia, que incluye el SCR, y la de control que se compone del circuito encargado del disparo del elemento anteriormente mencionado. 25 3.1. Circuito de potencia El diseño de la parte de potencia es relativamente sencillo, en el siguiente diagrama de bloques se muestran los componentes que forman esta parte: Figura 3.2 Diagrama de bloques del circuito de potencia. La entrada de control que va a la compuerta del SCR proviene del circuito de control y que como se mencionó antes será tratado más adelante, por tanto restan esencialmente 4 componentes, la carga, el transformador, el puente rectificador en un puente de diodos y el SCR, como nuestra carga es completamente resistiva el diodo volante no es necesario, sin embargo se puede dejar especificado opcionalmente. 3.1.1. Transformador: Se desea alimentar el circuito mediante la red eléctrica del laboratorio, al ser la carga para 12V y además por facilidad para la parte de disparo se seleccionará un 26 transformador 10:1 para obtener 12Vrms a la salida, este transformador sirve además como aislamiento galvánico. 3.1.2. Carga: Se utilizará un bombillo 12V, 3W para una corriente máxima de 250mA y una resistencia 48,0Ω. Esto para debido a que el circuito será ensamblado en una tarjeta de prototipos común de laboratorio y por tanto se necesita una baja carga para no poner en peligro este equipo. 3.1.3. Puente rectificador: A continuación se presenta un esquema de las corrientes en el puente de diodos que nos ayudará en la capacidad necesaria a especificar en el puente rectificador y más adelante en el SCR. Figura 3.3 Flujos de corriente en los semiciclos: Azul negativo; Rojo .positivo. 27 Como se ve en el esquema de corrientes los diodos del puente deben soportar la corriente de carga durante cada semiciclo, lo cual es un máximo de 250mA. Se utilizó un puente rectificador NTE16 con las siguientes especificaciones: Tensión pico reverso de los diodos: 200V Máximo tensión rms de entrada: 140 V Máximo bloqueo de tensión DC: 200 V Corriente promedio: 2A Corriente pico: 50 A Caída de tensión en los diodos: 1V Lamentablemente las hojas de especificaciones provistas por la compañía NTE no proveen el dato de resistencia térmica para comprobar el adecuado funcionamiento, sin embargo se considerará que al estar siendo usado a un octavo de su corriente nominal no hay peligro de sobrepasar los límites térmicos. Además se observa que va a haber una caída de tensión de 1 Volt por cada diodo encendido lo que significa una reducción en los 12V que se especificaron en la carga, por lo que la corriente será incluso menor. 28 3.1.4. SCR (C106D): Otra vez del esquema de corrientes se puede observar que la corriente que pasa por el SCR es la totalidad de la corriente de carga, pero a diferencia de los diodos esta es trasegada durante ambos semiciclos. Voltaje pico reverso (VRSM): 400 V Corriente promedio en encendido (IT Prom): 2,5 A Corriente rms en encendido (IT rms): 4A Voltaje en encendio (VT) [Máx-Mín] [1,23-1,8] V Corriente máxima de disparo (IGTM) 2A Corriente mínima de disparo (IGT) [15-200] µA Voltaje mínimo de disparo (VGT) [0,4-1,5] V Corriente de mantenimiento (IH) [0,1 - 6] mA La corriente promedio que puede trasegar este dispositivo es 10 veces mayor a la corriente máxima que puede dar la carga con esto y el hecho de que debido a las pérdidas (las cuales aumentan aun más debido a este dispositivo) la corriente no llegará a su valor máximo, se puede estar seguro que el dispositivo opera en un área segura. 29 3.1.5. Diodo de protección contra tensión reverso (1N4007) [Diodo Volante]: El diodo volante o freewheel evita voltajes negativos en la carga generados cuando el SCR continúa encendido incluso al tener un voltaje reverso debido a la presencia de un inductor que mantiene la corriente y por tanto el elemento en estado de encendido. Tensión pico reverso: 1000 V Potencia: 3W Caída de tensión: 1,1 V En este caso usaremos únicamente cargas resistivas por lo que el diodo volante no será de mucha utilidad, sin embargo se dejará por si en un futuro se añade una carga inductiva al laboratorio. 3.2. Circuito de control: El circuito de control se encarga de generar un pulso de corriente a la entrada del SCR de manera tal que se controle el punto en el que este se enciende. Para poder controlar el esto se necesita sincronizar la señal de disparo con la señal que deseamos rectificar y luego generar el pulso debido de corriente en el momento requerido. El siguiente diagrama de bloques especifica las etapas de este circuito. 30 Figura 3.4 Diagrama de bloques del circuito de control. Donde la alimentación corresponde a una onda rectificada que sirve de referencia para la onda a sincronizar, además de esta se deriva la alimentación para otros componentes del circuito. El detector de cruces por cero se encarga de la sincronización, el generador de retardo α es el encargado de establecer el tiempo al que se desea disparar el pulso de corriente 3.2.1. Alimentación: Similar al caso anterior se usó un puente rectificador alimentado por la salida del mismo transformador (120/12) V AC. A la salida de este rectificador se tiene un diodo a través del cual se irá cargando un condensador de 200µF hasta más o menos el tensión pico del rectificador, a la salida de este circuito se coloca un regulador lineal LM7812 para mantener el tensión constante. A este voltaje se le denominará Vcc, y será utilizada para alimentar componentes en otras etapas, esta fue la razón de utilizar 12V como entrada, para no necesitar de un circuito adicional 31 para reducir la tensión a rangos útiles para estos componentes como hubiera sido el caso si se hubieran usado 24V por ejemplo. A la salida del rectificador se tiene además un LED indicador de encendido, polarizado mediante la resistencia Rd1. 3.2.2. Detector de cruces por cero: Conectado a la tensión rectificada estará el diodo del optoacoplador 4N33 o 4N25, también polarizado mediante la resistencia Rd1 de 1KΩ, para una corriente máxima de 14,97mA, el transistor de salida tendrá Vcc conectado a su colector y una resistencia Re de 10KΩ, en esta resistencia se obtendrá un pulso en bajo cada vez que la señal sinusoidal caiga a cero, con esto tenemos un detector de cruces por cero galvanicamente aislado. 3.2.3. Generador de retardo α: La señal del detector de cruces por cero funciona para sincronizar el disparo de un pulso monoestable usando un LM555 con la señal sinusoidal de entrada. El transistor a la salida del optoacoplador, tendrá un pulso en bajo cuando la señal del 1 s rectificador caiga a cero, esto ocurre cada 120 (ya que la frecuencia es de 60 Hz y por tanto al rectificar vamos a tener un cruce por cero cada medio período osea T 1 Vcc = 2 2 ⋅ f ), y se mantendrá por debajo de 3 dependiendo de los tiempos de 32 decaimiento y de levantamiento, estos se pueden obtener mediante una simulación del circuito, el resto del tiempo la señal se encuentra en estado alto. A la salida del LM555 como se mencionó en la teoría se obtendrá un pulso que iniciará cada vez que esta la señal de disparo tenga un pulso en bajo, tendrá una valor igual al de Vcc y su ancho está dado por la ecuación 2.5, sin embargo, hay un ancho de pulso mínimo el cual corresponde al intervalo mencionado anteriormente Vcc donde la señal de disparo permanezca a una tensión menor a 3 . Realizando una simulación en el programa Orcad, usando el optoacoplador 4N25 (Que tiene salida a transistor BJT pero con tiempos de encendido y apagado similares a los del 4N33) se obtuvieron los resultados siguientes: Figura 3.5 Diagrama esquemático del circuito de control. 33 16V 12V 8V (17.365m,4.1750) (15.991m,4.0132) 4V 0V -4V 10ms V(D4:2) 11ms 12ms V(X2:TRIGGER) V(U1:1) 13ms V(RL:1) 14ms V(X2:VCC) 15ms 16ms 17ms 18ms 19ms 20ms Time Figura 3.6 Formas de onda para el circuito de disparo. Para la figura anterior la señal verde corresponde a la salida del rectificador, la amarilla a la tensión en el diodo del optoacoplador y la azul a la salida del mismo, podemos ver en las etiquetas que el ancho de pulso es de alrededor de 1,374ms, usando la ecuación de diseño para el ancho de pulso con R = 1 KΩ, y C = 0,1 µF obtenemos que el ancho de pulso debería ser de 0,11 ms, sin embargo como se mencionó antes el ancho del pulso mínimo esta dado por el tiempo que dura la señal Vcc de disparo en caer a menos de 3 , siendo Vcc = 12 V tenemos que la tensión a la que debe caer es de 4 V, de las etiquetas podemos ver que este intervalo de tiempo corresponde al tiempo en que la señal de disparo se mantiene a menos de 4 V, por tanto el ancho de pulso mínimo es de 1,374ms, usando nuevamente la fórmula para 34 el ancho de pulso se puede calcular la resistencia a la que se obtiene este ancho de pulso es de 12,49 KΩ. Podemos usar como R una resistencia Rf fija 10 KΩ y colocando un potenciómetro variable podemos subir el ancho del pulso y como veremos más adelante el ángulo de disparo. Por último se debe aclarar que el pulso tiene un ancho máximo pues éste no debe superar el tiempo entre los disparos provocado por la caída en cero de la onda rectificada, anteriormente se dijo que el intervalo entre los pulsos es de 1/120s, otra vez usando la ecuación para el ancho del pulso obtenemos que la resistencia máxima es de 75,8 KΩ, por lo que un potenciómetro de 100 KΩ bastará para mover el ancho del pulso en los rangos que necesitamos. 3.2.4. Pulso de corriente: Para generar el pulso de corriente necesario a la compuerta del SCR se utilizará un optoaislador, el MOC3010-M el cual es un dispositivo que está diseñado como un aislador entre la parte de potencia y la de disparo, tal y como se dispone en las hojas del fabricante este sirve para controlar el disparo de otro dispositivo (El SCR C106D en este caso), pero no para controlar la carga en sí. Para activarlo se va a colocar su foto emisor en serie con una resistencia Rd2 de 560Ω y un LED indicador, entre las terminales se colocará las tensiones Vcc y la salida del monoestable. Se tendrá diferencia de tensión siempre que el pulso del monoestable esté en bajo por lo que tendremos corriente (214mA) cada vez que termine el pulso del monoestable y por tanto en este punto se activará la salida que en este caso es un 35 triac, para cumplir con las especificaciones del SCR necesitamos mínimo 5V del ánodo a la compuerta y una corriente de dejando pasar una corriente a través de una resistencia Rg de 180Ω es suficiente para cumplir con los valores de operación, y podremos obtener el pulso momentáneo de corriente necesario para manejar el SCR. 3.3. Circuito en general: Figura 3.7 Diagrama esquemático del circuito completo. Luego de estudiar ambas partes y su funcionamiento se puede hacer un análisis general del circuito y del desempeño teórico esperado. Se tiene un solo parámetro variable y por tanto el que realizará el cambio del ángulo de disparo α, este es R. Podemos establecer una relación entre el ángulo α y el tiempo T y a su vez con la resistencia R mediante las ecuaciones 2.2 y 2.5: 36 Es importante notar la diferencia del tiempo T555 y Tα, esta diferenciación se hace ya que el tiempo del ancho del pulso del LM555 comienza un instante antes del cruce por cero de la onda rectificada, y el ángulo de disparo α empieza desde que la onda cae por cero, este tiempo de diferencia es la mitad del ancho de pulso mínimo 0,687ms por tanto y con una frecuencia de 60Hz se tiene que: Tα = T555 − 0,687ms (3.1) α = 1,1 ⋅ R ⋅ C − 0,687 ms 2π α = 2π ⋅ 60 Hz ⋅ (1,1⋅ R ⋅ 0,1µF − 0,687ms ) [rad] (3.2) De la primera ecuación se puede ver que el tiempo Tα nunca podrá llegar al valor máximo de 8,33ms si no que tendrá un máximo a 7,643ms que casualmente corresponde a 11π . Usando esta ecuación se puede calcular la resistencia y el tiempo T555 para varios 12 ángulos de disparo, donde: α + 0,687 ms ⋅ 2π ⋅ 60 Hz R = 2π ⋅ 60 Hz ⋅ (1,1 ⋅ 0,1µF ) [Ω] T555 = α + 0,687ms 2π ⋅ f (3.3) (3.4) De esta forma se pueden calcular los valores esperados para R, T555 y Tα para diferentes ángulos de disparo. 37 Cuadro 3.1 Tiempos de retardo esperados para el circuito. α [rad] min π/6 π/4 π/3 5π/12 π/2 7π/12 2π/3 3π/4 5π/6 11π/12 R [KΩ] 12,50 18,90 25,2 31,5 37,8 44,1 50,4 56,8 63,1 69,4 75,7 Tα [ms] 0,687 1,39 2,08 2,78 3,47 4,17 4,86 5,56 6,25 6,94 7,64 T555 [ms] 1,370 2,08 2,77 3,46 4,16 4,85 5,55 6,24 6,94 7,63 8,33 38 Capítulo 4. Simulación del circuito: Se puede simular el disparo del SCR con el siguiente circuito utilizando el programa Orcad: Figura 4.1 Diagrama del circuito de simulación. Para sustituir el disparo realizado por el MOC-3010-M, se usa una fuente de pulsos de tensión cuyos parámetros son: TD (Tiempo de retraso) = 0s TR, TF (Tiempo de levantamiento y decaimiento) = 1µs V1 (Amplitud de tensión en el primer intervalo) = 0 V V2 (Amplitud de tensión en el segundo intervalo) = 17 V 1 s PER (Periodo de la señal) = 120 ≈ 8,33ms 39 PW (Ancho del pulso del primer intervalo) = Ta Donde Ta es el tiempo Tα que utilizamos anteriormente, y que podemos calcular fácilmente mediante la ecuación (2.2). Obtendremos 3 formas de onda de referencia para la validación de los circuitos, en π los ángulos mínimo, 2 y máximo. Se comparará la onda de disparo junto con la salida del LM555 del circuito, calculando R mediante la ecuación (3.3). Además se capturarán formas de onda de la tensión a la entrada y la corriente. 40 4.1. Ángulo mínimo: Ante el ángulo de disparo mínimo, que corresponde como anteriormente se especificó a un tiempo de 1,374ms para el pulso del LM555 se obtienen los siguientes resultados donde la forma de onda en verde corresponde al voltaje en la carga, el azul al pulso monoestable, en rojo el pulso de corriente a la entrada de la compuerta del SCR, y en naranja la corriente ánodo-cátodo. 15 (7.6629m,9.2286) 10 5 (7.9455m,141.396m) 0 (9.0320m,1.0908m) -5 7ms 8ms V(SCR:K) V(X2:OUTPUT) 10ms I(SCR:G)*200 I(SCR:A)*25 12ms 14ms 16ms 18ms Time Figura 4.2 Formas de onda pulso de disparo y corrientes en el SCR para α mínimo. Vemos como el flanco decreciente del LM555 corresponde al instante en que la corriente en la compuerta del SCR presenta el pico necesario para su activación, lo cual quiere decir que el valor de resistencia calculado es el requerido para un disparo satisfactorio. 41 A continuación se presenta la forma de onda de las señales antes del rectificador, en este caso la onda en verde corresponde a la señal de corriente y la azul a la del voltaje a la entrada del rectificador. 10 (9.0174m,-5.4118u) 5 0 -5 (7.9404m,493.670m) -10 -15 -20 7ms 8ms V(D7:1,D8:1) 10ms 12ms 14ms 16ms 18ms -I(Vin2)*40 Time Figura 4.3 Formas de onda de corriente y voltaje de entrada para α mínimo. Se puede notar el que el intervalo de retardo en la señal de corriente es de 1,077ms, con una diferencia de 0,39ms de los 0,687ms teórico, si se observa la marca en la figura para la corriente ánodo-cátodo se puede apreciar que a 7,9455ms la corriente es de 141,395mA/25=5,6mA, este es el valor de la corriente de mantenimiento y es la razón por la cual la corriente cae antes de tiempo 0,39ms antes de los 8,33ms del semiciclo. Considerando que la corriente de mantenimiento para nuestro dispositivo tiene un valor máximo de 6mA se podría esperar un comportamiento similar al otorgado por la simulación. 42 4.2. Ángulo de 90º: Ante el ángulo de disparo 90º, que corresponde como anteriormente se especificó a un tiempo de 4,85ms para el pulso del LM555 se obtienen los siguientes resultados donde la forma de onda en verde corresponde al voltaje en la carga, el azul al pulso monoestable, en rojo el pulso de corriente a la entrada de la compuerta del SCR, y en naranja la corriente ánodo-cátodo. 15 (7.6634m,9.2286) 10 5 0 (7.9455m,133.296m) (12.500m,1.0908m) -5 7ms 8ms V(SCR:K) V(X2:OUTPUT) 10ms I(SCR:A)*25 I(SCR:G)*200 12ms 14ms 16ms 18ms Time Figura 4.4 Formas de onda pulso de disparo y corrientes en el SCR para α 90º. Igual que antes el flanco decreciente del LM555 corresponde al instante en que la corriente en la compuerta del SCR y por tanto se sigue comprobando que el modelo es consistente. 43 A continuación se presenta la forma de onda de las señales antes del rectificador, igual que antes la onda en verde corresponde a la señal de corriente y la azul a la del voltaje a la entrada del rectificador. 10 (12.500m,-12.170) 5 0 -5 -10 (7.9419m,496.183m) -15 -20 7ms 8ms V(D7:1,D8:1) 10ms 12ms 14ms 16ms 18ms -I(Vin2)*40 Time Figura 4.5 Formas de onda de corriente y voltaje de entrada para α 90º. Se puede notar el que el intervalo de retardo en la señal de corriente es de 4,5ms, con una diferencia de 3,9ms a los 4,17ms esperados, como se explicó anteriormente esta diferencia consiste en la caída de la corriente ánodo-cátodo, y por tanto el resultado otra vez, se considera satisfactorio. 44 4.3. Ángulo máximo: Claramente el ángulo máximo es cuanto el pulso monoestable alcanza un período. Se obtienen los siguientes resultados donde la forma de onda en verde corresponde al voltaje en la carga, el azul al pulso monoestable, en rojo el pulso de corriente a la entrada de la compuerta del SCR, y en naranja la corriente ánodo-cátodo. 10 (24.280m,9.2286) (15.993m,9.2286) 8 6 4 2 0 (16.279m,120.028m) -2 15ms V(SCR:K) 16ms V(X2:OUTPUT) 18ms I(SCR:G)*200 I(SCR:A)*25 20ms 22ms 24ms 26ms Time Figura 4.6 Formas de onda pulso de disparo y corrientes en el SCR para αmázimo. Exactamente igual que antes observamos el disparo sincronizado con el fin del pulso del monoestable, además que podemos apreciar que para el retardo máximo no se alcanza el ángulo de disparo α de todo el semiciclo, lo cual está de acuerdo con las predicciones realizadas. 45 20 10 (16.274m,-491.071m) 0 (24.308m,1.9816) -10 -20 15ms 16ms V(D7:1,D8:1) -I(Vin2)*40 18ms 20ms 22ms 24ms 26ms Time Figura 4.7 Formas de onda de corriente y voltaje de entrada para α máximo. Se observa que el retardo total en la señal de corriente (señal en verde) es de unos 8,03ms, para una diferencia de 0,40ms con respecto a los 7,63ms esperados, otra vez de la figura de para la corriente de ánodo-cátodo se observa que esta diferencia es causada por la caída por debajo del valor de mantenimiento, por lo cual es un comportamiento esperado para nuestro circuito. 46 Capítulo 5. Validación del circuito. Luego del diseño de las diferentes etapas del rectificador es necesario realizar pruebas de laboratorio al circuito para verificar que los datos reales corresponden a los datos teóricos esperados esto para asegurarse que es un diseño útil para ser repetido por los estudiantes en una futura implementación. Los datos son una combinación de mediciones realizas mediante el multímetro digital y un osciloscopio TDS-1012 transfiriendo los datos a la computadora mediante el programa WaveStar for Oscilloscopes. Se tomarán datos de los parámetros más importantes, como son la forma de onda de entrada, la rectificada, la salida del LM555, y finalmente se efectuará un análisis de la forma de onda de corriente y voltaje a la entrada así como en la resistencia, para diversos ángulos de disparo. 5.1. Entrada del circuito: La entrada del circuito se tomará como la señal luego del transformador reductor. Esta onda debería ser sinusoidal con un voltaje rms igual o cercano a 12V, la captura del osciloscopio en modo X-T fue la siguiente. 47 Figura 5.1 Captura del voltaje a la salida del transformador. Inicialmente se observa que la forma de onda tiene una forma sinusoidal, y a 10V por división se aproxima un voltaje pico-pico de 40V. Utilizando un modo “Power Harmonics”, del programa de capturas, se pueden obtener datos más detallados en relación a la señal. 48 Figura 5.2 Resultados de componentes armónicos de la señal de entrada. Los datos suministrados corresponden a los componentes armónicos de la señal, el valor rms. Se pueden tomar los datos adquiridos para hacer una gráfica de la magnitud de cada componente para analizar más a fondo esta señal. 49 Porcentaje de la fundamental [%] 2,00% 1,80% 1,60% 1,40% 1,20% 1,00% 0,80% 0,60% 0,40% 0,20% 1080 1020 960 900 840 780 720 660 600 540 480 420 360 300 240 180 120 0,00% Frecuencias harmónicas Figura 5.3 Componentes armónicos a la salida del transformador. Se nota una presencia significativa de la quinta armónica, este es un comportamiento normal de un transformador de núcleo de hierro, por efectos de saturación. El resto de los datos obtenidos se muestran a continuación: Cuadro 5.1 Parámetros de la señal a la salida del transformador Parámetro Valor Unidad Frecuencia 60,024 Hz VPico-Pico 41,2 V Vrms 14,223 V VMedio 273,75 mV 50 5.2. Señal rectificada de sincronización: A continuación se muestra la señal rectificada, según nuestras expectativas esta señal debe tener un nivel de tensión pico igual al de entrada menos 2V debido a la caída en los diodos del puente rectificador. Figura 5.4 Captura del voltaje a la salida del rectificador de sincronización Como podemos observar el valor pico de esta señal es de alrededor de 18V, exactamente como se esperaba teóricamente. La señal aplicada a la carga será similar a esta pero con una caída adicional debido al SCR, considerando el peor caso de la caída máxima se esperarán unos 17,2 V aplicados a la carga. 51 5.3. Señales de disparo: A continuación se observará el comportamiento de las ondas de disparo en comparación con las de la figura 3.6. Figura 5.5 Capturas de las formas de onda de disparo. Podemos observar en rojo la señal rectificada, en negro la salida del 4N25, en naranja el voltaje en el foto-emisor y en verde el pulso de salida del LM555, está claro que la forma de onda tiene el mismo comportamiento esperado en las simulaciones, incluso se puede observar que al llegar a la división de 4V es donde el pulso del LM555 empieza su estado alto. 52 Se realizó un barrido del ancho del pulso para diferentes valores de resistencia, los resultados se encuentran en el siguiente cuadro: Cuadro 5.2 Barrido para el retardo del monoestable a diferentes valores de R. R [kΩ] T555 Experimental [ms] T555 Teorico [ms] Error 12,5 20,0 29,9 40,0 50,0 60,0 69,9 74,7 1,386 2,225 3,332 4,452 5,568 6,692 7,784 8,31 1,37 2,20 3,29 4,40 5,50 6,60 7,69 8,22 1,09% 1,24% 1,13% 1,19% 1,19% 1,35% 1,19% 1,10% Se observa un error de alrededor de un 1,1% en las mediciones, esto se considera un margen aceptable considerando que el margen de error dado por el fabricante es de un 1%, con estos datos podemos esperar que la relación entre la resistencia y el retardo α sea precisa con un margen de error cercano a un 1%. 53 5.4. Análisis de las señales ante diferentes ángulos de carga: Como se mencionó anteriormente se efectuará un análisis de las señales a la entrada Vg e Ig (esta última se medirá mediante el uso de una resistencia tipo “shunt” con un valor de 1Ω, la forma de onda en esta resistencia será proporcional a la onda de corriente y por tanto podrá ser medida en el osciloscopio) y de la señal presente en la carga V e I (al igual que con Ig esta corriente será medida de con la resistencia de 1Ω). 5.4.1. Ángulo mínimo: Con alfa en su valor mínimo se proceden a tomar medidas de la corriente y voltaje de entrada, las cuales se muestran en la figura siguiente. Figura 5.5 Capturas de las formas de onda de entrada para α mínimo. Donde la forma de onda en color verde corresponde al voltaje de entrada, mientras que la roja corresponde a la señal de voltaje en la resistencia shunt, la cual 54 es proporcional a la corriente de entrada. Se puede notar como la onda de corriente a la entrada tiene una forma no sinusoidal lo cual nos demuestra que claramente distorsión armónica en la entrada. Sin embargo, dejando de lado el hecho que las ondas no son completamente sinusoidales, comparando con las señales esperadas para esta forma de onda se puede ver que tienen el mismo comportamiento, donde la onda de voltaje es continua mientras que la de corriente tiene retardos cada aproximadamente 1ms cada semiciclo, cuando teóricamente calculamos 1,077ms. La diferencia de un 7% es aceptable. Para el caso de la carga se obtuvieron las siguientes formas de onda, donde los colores representan voltaje (verde) y corriente (rojo) igual que antes. Figura 5.6 Capturas de las formas de onda en la carga para α mínimo. 55 Los datos muestran como la forma de onda de corriente sigue a la de voltaje como se espera en el caso de la carga resistiva Las mediciones de voltaje para este ángulo fueron las siguientes: Cuadro 5.3 Mediciones para el voltaje y la corriente en la carga para α mínimo. Valor Parámetro Voltaje [V] Corriente [mV] Vmedio Vpico-pico Vrms 9,26 15,7 10,82 191,0 317 221 Estos datos se analizarán más a fondo más adelante realizándose un barrido a diferentes ángulos de disparo para corroborar su validez, por ahora observemos el valor de la corriente, donde obtuvimos 221mA se había calculado una resistencia de carga de 48Ω, y con un voltaje rms de 15,7V la corriente debería ser de 327mA lo que nos da un error de 2%. 56 Finalmente se puede observar la forma de onda de la señal monoestable: Figura 5.7 Capturas de la señal de disparo y el voltaje en la carga para α mínimo. Donde el ancho del pulso es de 1,370ms como se esperaba de los resultados teóricos. 57 5.4.2. Ángulo de 90º: Usando los mismos colores que antes para representar la corriente y el voltaje se obtienen los siguientes resultados. En la entrada: Figura 5.8 Capturas de las formas de onda a la entrada para α de 90º. Al igual que antes obtenemos resultados muy similares a los esperados, el retardo en este caso es cercano a los 4,5ms en la onda de corriente, este es igual al valor arrojado por la simulación. 58 En la carga se obtiene la siguiente forma de onda: Figura 5.9 Capturas de las formas de onda en la carga para α de 90º. Igual al caso anterior la corriente sigue la forma de onda de voltaje como lo predijeron las simulaciones teóricas Las mediciones respectivas para la carga son de: Cuadro 5.4 Mediciones para el voltaje y la corriente en la carga para α de 90º. Valor Parámetro Voltaje [V] Corriente [mV] Vmedio 4,83 131,3 Vpico-pico 15,44 354 Vrms 7,87 191,5 59 El valor de corriente disminuye debido a la caída en el voltaje pero sigue el comportamiento esperado para una resistencia de 48Ω, con un error de 14%. Finalmente se tiene el pulso del LM555 contra la señal de voltaje que nos da el siguiente resultado con un pulso de 4,856ms. Figura 5.10 Capturas de señal de disparo y voltaje en la carga para α de 90º. La diferencia con es el valor esperado es de un 0,1%, por tanto se encuentra dentro de lo esperado. 60 5.4.3. Ángulo máximo: Otra vez se usa verde para el voltaje a la entrada y el rojo para la corriente, los resultados obtenidos son los siguientes: Figura 5.11 Capturas de las formas de onda en la entrada para α máximo. El retardo, es de aproximadamente 8ms con respecto a 8,03 esperados, lo cual es un resultado bastante satisfactorio pues en las 3 pruebas pudimos obtener datos cercanos a los esperados. 61 En la carga se obtuvieron las siguientes formas de onda: Figura 5.12 Capturas de las formas de onda en la carga para α máximo. Y las siguientes mediciones: Cuadro 5.5 Mediciones para el voltaje y la corriente en la carga para α máximo. Valor Parámetro Voltaje [mV] Corriente [mV] Vmedio Vpico-pico Vrms 151 3200 585 41,0 225 54,5 Se puede observar que para este caso la corriente tiene un error de 120%, esto se debe a que al ser tan pequeño el valor medido se ve más afectado por el ruido y además la caída de tensión en la resistencia shunt ya no es despreciable como ante. 62 Por último en el pulso de disparo se obtuvo un ancho de pulso de 8,28ms, lo cual es cercano al valor esperado. Figura 5.13Capturas de la señal de disparo y el voltaje en la carga para α máximo. 63 5.5. Mediciones generales: Por último se realizó un barrido de los principales parámetros de la salida desde un ángulo mínimo hasta el máximo con un paso de π 12 radianes, se utilizaron las ecuaciones (2.1), (2.3) y (2.4) para el cálculo de VDC, Vrms y VAC respectivamente con un valor de Vg de 15,9 V, además se muestran los tiempos a los que se calcularon dichos datos. Los resultados se muestran en los siguientes cuadros: Cuadro 5.6 Barrido de voltajes de corriente directa para el circuito general. α [rad] VDC Teorico [V] VDC Experimental [V] Error min π/6 π/4 π/3 5π/12 π/2 7π/12 2π/3 3π/4 5π/6 11π/12 9,766 9,266 8,477 7,448 6,251 4,966 3,680 2,483 1,454 0,665 0,169 9,24 8,86 8,16 7,18 6,07 4,82 3,43 2,14 1,25 0,51 0,15 5,38% 4,38% 3,74% 3,60% 2,89% 2,93% 6,80% 13,81% 14,05% 22,74% 11,35% 64 Cuadro 5.7 Barrido de voltajes rms para el circuito general. α [rad] Vrms Teorico [V] Vrms Experimental [V] Error min π/6 π/4 π/3 5π/12 π/2 7π/12 2π/3 3π/4 5π/6 11π/12 11,011 10,871 10,518 9,894 8,981 7,800 6,404 4,877 3,325 1,873 0,676 10,8 10,64 10,3 9,73 8,96 7,86 6,23 4,6 3,06 1,58 0,575 1,91% 2,12% 2,07% 1,66% 0,24% 0,77% 2,72% 5,69% 7,96% 15,65% 14,94% Cuadro 5.8 Barrido de voltajes ac para el circuito general. α [rad] VAC Teorico [V] VAC Experimental [V] Error min π/6 π/4 π/3 5π/12 π/2 7π/12 2π/3 3π/4 5π/6 11π/12 5,086 5,684 6,226 6,512 6,449 6,015 5,241 4,198 2,850 1,751 0,655 5,32 5,6 6,33 6,56 6,48 6,1 5,24 3,96 2,4 1,53 0,59 4,60% 1,49% 1,66% 0,73% 0,48% 1,41% 0,03% 5,67% 15,79% 12,62% 9,86% Se puede observar un claro aumento en el porcentaje de error a medida que baja el voltaje DC, esto es una consecuencia del ruido que a bajos voltajes es considerable, y además del hecho que la señal de entrada no es sinusoidal y esto entra más en juego para voltajes bajos 65 Capítulo 6. Conclusiones y recomendaciones. Durante el desarrollo del circuito se logró la realización de un diseño que efectivamente cumple con el requisito de simplicidad pero sin dejar de lado el estudio de los parámetros necesarios en un rectificador controlado de onda completa, esto se puede observar en el hecho que se logró un circuito cuyo control se ejerce sobre una única variable R, la cual tiene una relación lineal con el parámetro de control α y con una precisión experimental de alrededor de un 1%, Los demás parámetros del circuito se especificaron detalladamente de manera que se cumpliera con los requisitos deseados tomando en cuenta el ambiente y los recursos disponibles en para los laboratorios, de manera que el laboratorio no se concentre en problemas de especificación si no en el estudio y análisis del circuito diseñado. La validación de resultados permitió cuantificar el desempeño del circuito real con respecto a los datos teóricos determinados mediante modelos matemáticos y computacionales, encontrando resultados muy satisfactorios de manera que se espera que si la guía se sigue correctamente no se presente ningún problema que entorpezca el entendimiento del circuito y asegurando que bajo condiciones de laboratorio el estudiante podrá observar resultados valiosos para análisis. Se recomienda que aunque se está trabajando a bajos niveles de voltaje y que el diseño cuenta con aislamiento galvánico en ciertas varias etapas, se mantengan precauciones básicas en manejo de circuitos de potencia para evitar daños a las personas y equipos de laboratorio. BIBLIOGRAFÍA 1. Timothy L. Skvarenina “The power electronics handbook”, CRC Press, Boca Raton London New York Washington, D.C, 2002 2. Robert W. Erickson, Dragan Maksimovié “Fundamentals of power electronics”, Segunda edición, Kluwer Academic Publishers, New York, Boston Dordrecht, London, Moscow, 2004. 3. Muhammad H. Rashid, “Power Electronics Handbook”, Academic Press, San Diego, San Francisco, New York, Boston, London. Sydney, Tokyo, 2001 4. Ramos Ramos, Guillermo, Hernández M., Jorge Eduardo y Castaño Welgos, Juan Andrés. “Curso Práctico De Electrónica Industrial Y Automatización” Cekit, 2002. 5. Jaycar, “Optocouplers: When & How To Use Them” http://www.jaycar.com.au/images_uploaded/optocoup.pdf 6. Tejada P. Alexis, Llamas T. Armando, “Efectos De Las Armónicas En Los Sistemas Eléctricos” http://www.mty.itesm.mx/etie/deptos/ie/profesores/allamas/cursos/ueee/armonicas/0 7Efectarm.PDF 7. García Alfaro, Luis C. “Diseño y construcción de un convertidor controlado CACD monofásico”, Trabajo final de graduación, Escuela de Ingeniería eléctrica. Universidad de Costa Rica 8. Cruz Rodríguez, Octavio “Validación de circuitos del laboratorio de electrónica de potencia”, Trabajo final de graduación, Escuela de Ingeniería eléctrica. Universidad de Costa Rica ANEXOS Guía de laboratorio: Rectificador controlado de onda completa Objetivos: General: • Introducir al estudiante en el diseño y en el estudio del comportamiento real de un circuito rectificador controlado de onda completa. Específicos: • Observar la relación entre los parámetros del circuito y la onda de salida. • Identificar las etapas básicas del circuito. • Entender el funcionamiento de un tipo de disparo de SCR’s. Equipo: • • • Osciloscopio Digital Tarjeta de Prototipos Multímetro Digital Componentes: • • • • • • 8 Diodos de propósito general o 2 puentes rectificadores de 2 A. 2 Diodos de propósito general 1 Bombillo 12V 3W. 1 Transformador 10:1. 1 SCR C106D o equivalente. 3 condensadores: 220µF, 0,1µF y 0,01µF. • • • • • • 5 Resistencias: 2x1KΩ, 10KΩ, 560Ω, 100Ω. 1 Potenciómetro 100KΩ 1 temporizador LM555 1 Optoacoplador 4N25 o 4N33 1 Optoasilador MOC 3010-M o similiar 1 LM7812 (Opcional) Nota Teórica: El circuito a realizar en esta práctica será un rectificador semi-controlado de onda completa, el cual es un convertidor AC-DC que tiene la característica de poder variar la tensión DC de salida cambiando el ángulo de disparo de un SCR ubicado en un punto del circuito. A continuación se muestra un diagrama de bloques de las etapas que forman el circuito. Figura 1 Diagrama de bloques del rectificador. Circuito de potencia: El circuito de potencia es la parte más sencilla de todo el circuito, y está descrito en la siguiente figura: Figura 2 Circuito de disparo. Es un rectificador alimentado por una señal sinusoidal proveniente de la salida del transformador 10:1, con el SCR a su salida, el cual controla el voltaje que se aplica a la carga y el cual es controlado por la etapa de disparo que se describe más adelante. A la salida de este se tendrá una forma de onda como la de la siguiente figura: Figura 3 Forma de onda del rectificador controlado de onda completa. Como se puede observar es una onda rectificada con un retardo en la señal de α radianes, este ángulo varía desde cero (donde se obtiene la totalidad de la onda rectificada) hasta π. Variando este retardo en la señal lo que variamos es la corriente DC promedio, recordando que este componente se calcula de la forma: 1 T v(t ) ⋅ dt T ∫0 Se puede demostrar que el voltaje DC esta dado por: VDC = VDC = Además se sabe que: Vg π ⋅ (1 + cos α ) α = 2π ⋅ f ⋅ t (1) (2) Y por tanto: t= α 2π ⋅ f (3) Circuito de disparo: Esta etapa corresponde a los bloques: detector de cruces por cero y generador de pulsos, además de circuitos auxiliares como el de alimentación y circuitos de aislamiento galvánico. El detector de cruces por cero se implementa sencillamente usando un optoacoplador cuya entrada está alimentada por un una señal rectificada igual a la que se usó en la etapa de potencia, lo que nos proporcionará una señal cuadrada cuyos pulsos en bajo corresponden a los cruces por cero de la señal rectificada, esto permite sincronizar el inicio del ángulo de disparo. El generador de pulsos se realiza con dos circuitos separados, un temporizador LM555 funcionando en modo monoestable como se muestra en la figura 4, y un optoaislador MOC 3010-M, que tiene salida a triac, este componente sirve además de aislar las partes de potencia y de disparo galvánicamente, para manejar la compuerta (Gate) del SCR, ya que está diseñado para esta función como se muestra en la figura 5. Figura 4 LM555 modo monoestable. Figura 5 MOC 3010-M para manejar una carga resistiva. Para el monoestable se tiene la siguiente ecuación para el ancho de pulso: T555 = 1,1⋅ R ⋅ C (4) Este ancho de pulso determina el ángulo de disparo mediante la variación de la resistencia R, para lo cual se usará una resistencia fija de 10KΩ y un potenciómetro de 100KΩ, y un condensador de 0,1µF. Finalmente mediante simulaciones y manipulaciones algebraicas se determinó una relación entre este ancho de pulso y el ángulo de disparo: Tα = T555 − 0,687ms (5) Además se calcularon valores mínimos y máximos de resistencia, los cuales son 12,49KΩ y 75,8KΩ respectivamente. Procedimiento Figura 6 Circuito de disparo. Primera parte: Circuito de disparo. 1. Simule el circuito mostrado en la figura 1 utilizando el programa Orcad, todos los componentes mostrados en dicha figura forman parte de las librerías estándar de este programa por lo que no debe buscar ninguna en especial. 2. Arme el circuito de la figura 1. Use un puente rectificador en lugar de los Diodos D1, D2, D3 y D4, el optoacoplador 4N25 o 4N33 sin utilizar resistencia en la patilla de la base (esta resistencia es para efectos de la simulación), el lugar de la resistencia R utilice una resistencia de 10K en serie con un potenciómetro de 100K, este será la forma de variar el ángulo α. Conecte el transformador a una regleta ya que así tendrá la posibilidad de encender y apagar el circuito de manera segura sin tener que desconectarlo. 3. Usando el multímetro digital para medir voltajes DC, asegúrese que el circuito de alimentación tiene el voltaje necesario de 12 V c-c. Además usando el multímetro para medir valores AC, tome el valor de la onda sinusoidal a la salida del transformador 10:1, recuerde que este valor será Vg-rms, realice la conversión a voltaje pico multiplicando por la raiz de dos para obtener su valor de Vg. 4. Realice capturas de la forma de onda a la salida de la patilla 3 del LM555 contra la forma de onda a la salida del rectificador. Para esto coloque la punta del canal 1 en la salida positiva del puente rectificador y la referencia de este canal a la salida negativa del puente rectificador, a continuación coloque la punta del canal 2 en la patilla 3 del LM555 (No conecte la referencia de éste canal); por último en el menú de cada canal asegúrese de seleccionar acoplamiento CC y que el valor de la sonda (1X o 10X) coincida con el modo en que está la punta del canal, utilice el botón de autoconfiguración del osciloscopio y observe ambas formas de onda. Finalmente use el programa WaveStar for Oscilloscopes para agregar los canales deseados y generar una imagen. 5. Tome los datos del ancho del pulso con respecto a la resistencia R, recuerde que la resistencia mínima esta determinada por la resistencia fija. Mida la resistencia cuando el circuito está apagado y compare los datos del ancho del pulso con los valores teóricos dados en el cuadro siguiente (se utilizó la ecuación para el ancho del pulso con un valor de condensador de 0,1µF, si desea medir la capacidad real para el condensador en su caso puede hacerlo y así mejorar exactitud en el error): Cuadro 1 Áncho del pulso en el LM555 en función de la resistencia R. Resistencia R [Ω] 12,49K 20,0K 30,0K 40,0K 50,0K 60,0K 75,8K Ancho de pulso Teórico [ms] 1,37 2,20 3,30 4,40 5,50 6,60 8,33 Ancho de pulso Experimental [ms] Error [%] Segunda parte: Salida del rectificador. Figura 7 Acople del circuito de disparo con el de potencia. 1. Proceda a armar el circuito de la figura 2. 2. Mida la tensión en las terminales del bombillo. Teniendo el potenciómetro en la posición de menor resistencia. 3. Observe la forma de onda de la tensión, usando la ecuación (1) con una tensión Vg = 16V para calcular el nivel de tensión promedio como valor teórico se obtuvieron los valores en el cuadro 2, (si su tensión Vg difiere mucho con la especificada anteriormente procure realizar el cambio de los valores), además se usan las ecuaciones (3) y (5) para determinar tiempos que le ayudaran a determinar el ángulo. Compare con los datos obtenidos por el multímetro digital para los respectivos ángulos de disparo. Llene el siguiente cuadro: Cuadro 2 Tensión Promedio Ángulo de disparo α [Rad] 0,518 [mínimo] π/12 π/6 π/4 π/3 5π/12 π/2 7 π/12 2 π/3 3 π/4 5 π/6 Retraso de disparo Tα [ms] Ancho de pulso T555 [ms] Tensión promedio Teórica [V] 0,687 1,390 2,08 2,78 3,47 4,17 4,86 5,56 6,25 6,94 7,64 1,370 2,08 2,77 3,46 4,16 4,85 5,55 6,24 6,94 7,63 8,33 9,766 9,266 8,477 7,448 6,251 4,966 3,680 2,483 1,454 0,665 0,169 Tensión promedio Experimental [V] Error [%]