Isabel Maria de Carvalho Lago Barbosa Doc. O Doc. C36 Séc. XV Versão caste l h a n a da Regra da O rd e m de S a n ­ tiago B P M P, coO. 1 1 0, f l s . 1 56-1 65 1 509 Versão portuguesa da Regra da Ordem de S a n ­ tiago P u b l i cada e m Regra, statutos e diffin ções da Ordem de Santiago, Setú b a l , 1 509, fls . 3 - 1 8v U C B G , R-3 1 -20 ( P RO É M I O) ( 1 5 6) C o m i e n ça l a Reg i a de l a O r d e n d e l a Cava l l eria de S a n ctiago l a q u a l consiste e esta e n tres cosas, conviene a s a b e r, e n o b e d i e n c i a g u a r­ d a r e en casti dad conj u g a l e e n bevi r s i n p roprio. (3) Esta he a Regra e Estabelici mentos d a Ordem e Cava l a ri a do bem aventu rado Apostol o S a ntiago outorgada pello papa Alexa n d re 3 e p e r o utros m uytos S a n ctos P a d res confi r m a d a . ( 3 ) Começase a Reg ra e estatutos d a Ordem e cava l a ri a de Santiago os q u aes cons istem em tres Capitulos, convem a saber, em g u a rd a r obedien­ cia e em conj u g a l casti dade e e m vive r sem pro· pio. E n o b i d i e n c i a g u a r d a r, l o s cava l l e ros d e s u a b ito e p rofi s i o n q u e e ra m e resc er l a g r a c i a d e a q u e l e que f u e obidie nte a i P a d re fasta l a m u e rte porque l a virtude d e l a o b i d i e ncia maz a p l aze a Dios que el sacrificio. 37 Em g ua rd a r o b e d i e n cia porque a q u e l les q u e o b e d i e n c i a g u a r d a m m e re c e m a g ra ç a d a q u e l e q u e foy o b e d i e nte a o p a d r e a t e e a m o rt e , p o r q u a nto a virtude d a obediencia a praz m a i s a Deus q u e sacrificio. B i vi e n d o sin p e c a d o s i n c a s t i d a d c o nj u g a l semejen a los primeros pad res q u e m ej o r e s casa r q u e n o n s e r q u e m a d o s e n e l y n fi e r n o y e n s u fuego e nosotros l o c a m ente n o n tovi rmos a c u n ­ p l i r a q u e l l a s cosas q u e e l l o s n o n p u d i eron sofri r y p o r esto esfu ersese de a p l az a r a i c ri a d o r d e d e (sic) t o d a s l a s c o s a s ( . . . )38 E m c o nj u g a l c a s t i d a d e q u e v i v e n d o s e m pecado sej a m s e m e l h a ntes aos a ntigos p a d res39 porque m i l h o r h e casar que arder. Nem podemos seer m i l h o re s q u e fo r o m nossos p r o g e n it o r e s , n e m devemos levemente pres u m i r podermos aca­ bar a q u e l l a s cousas q u e elles nom poderom suf­ frer. ( . . . )40 avia em poder e n o n avia p o r do m eter s u cabeça e n osotros a u n q u e muchas cosas aya­ mos m o s (sic) s e a m o s c o m o dize e l a post ol a s i c o m o n i n g u n a s cosas avientes. E m vive r sem p r o p i o se esfo rcem4 1 d e seme· Ihar a a q u e l l e q u e d e si d isse q u e tod a l a s cousas possuya e n o m tinha onde posesse s u a ca beça . E a i n d a q u e a l g u a s c o u s a s p o ss u a m s ej a m c o m o a q u e l l es q u e n o m t e m n e n h ua cousa, c o m o d i z o Apostol 042. 36 Estas versões da Regra são transcritas e m c o l u ­ nas p a r a l e l a s a fi m de mostra rmos a semelhança das duas. 37 N a margem d i reita : Fa ctus est obediens usque ad mortem. Ad ph i/i. c. 2. Me/ius est obedien cia quam victima. 1 regum C. 1 3 et Eces. Cap/o. 4. 38 Verifica-se aqui u m sa lto n o te xto , p r o vavel ­ mente por erro do copista . Por comparação com tex­ tos seme l h a ntes deveria esta r uma frase semelha nte a entiendan preserva r en su s ervicio. 39 Na margem d i reita: Me/ius est n ub e re q u a m uri. Pau/us ad Cori. c. 7 . 40 O t e x t o t a m b é m está i n c o m p l e t o n e s t e p o nto.Compa ra n d o com o utras versões versões d a R e g r a , d e v e r i a a l i e s t a r e s c r i to a l g o c o m o m a s vivie n do s i n proprio esfuercense a semejar a a q u e / que todas las cosas. 4 1 N a margem d i reita: Fi/ius a utem homin is non habet ubi reclinat caput. Luce. 9 42 I d : Tanquam n ihi/ habentes et omnia a p ossi­ dentis. Z. ad Cori. 6. 209