(Núm. 49.) VIDA EJEMPLAR DE SAMA ROSALÍA, PRINCESA DE PALERMO, E S P E C I A L ABOSADA CONTRA PRIMERA En la ciudad de P a l e r m o , córte insigne y celebrada, e » el reino de'Sieilia, provincia liemiíisii de Italia, nació Santa Rosalía, de tan antigua prosapia y de sangre t a n ilustre, c u e en la cristiandad no hay casa de emperadores ni reyes con quien no e s t é emparentad,?., siendo esmalto á su nobleza los ineritoti que i a c u . u w u n . Hija f u i de Sinibaido, t,A PESTE. PARTE. d é l a real casa de Francia, conde en Sicilia de llosas, y general de las a r m a s , y sobrina de l l u g e r o , ili; quien el reino heredaba. Asiles q u e esta rosa bella diera al mundo su ¡fragancia, se vieron claras señales que la Deidad Soberana la tenia ya escogida p a r a esposa, y destinada para ser del muud;j asombro y aviso d e las prui'aaia», IL. ha " v u '1* ' 1 . • e- ^ Si ¿ j d - ; l'i ,»0 D i : 9 O > i VOiOS DE O ÖLTNOLOGIAU ^PEMINSVIARIC y e j e m p l a r de penitentes...-. P a r a q u e en todo imitara al Divino p r e c u r s o r , quiso que fuese a n u n c i a d a , y así dispuso q u e u n ángel a s u m a d r e visitara, y la noticiase el dia del feliz parlo q u e a g u a r d a , á q u e á la dichosa niña, c u a n d o recib a la gracia en el p r i m e r S a c r a m e n t o d e n u e s t r a Iglesia r o m a n a , q u e la llamen Rosalía,' q u e asimismo Dios lo m a n d a , p o r q u e quiere q u e sus r o í a s , q u e son timb res de su casa, al n a c e r la den e! n o m b r e y al morir la coronaran. Nació esta hermosa princesa, y a u n q u e fué tan deseada, u o n a c i ó para reinar, u e como p r e n d a tan alta, e s d e sus primeros años . la t u v o Dios tan g u a r d a d a , q u e hasta su dichosa niuerU. vivió s i e m p r e r e s g u a r d a d a . Criábase a q u e s t a niña, y las p r i m e r a s palab ras q u e pronunció en su niñez fué decir con voz muy clara: « J e s ú s , María y José;» y d e s d e su tierna infancia fué inclinada á la virtud y d i e s t r a en ejercitarla; q u e a u n q u e t e n í a n sus padres m a e s t r a s que la e n s e ñ a r a n , e x c e d i ó su entendimiento las r e g l a s de la e n s e ñ a n z a . E r a discreta y hermosa, m u y honesta y r e c a t a d a , y a u n q u e princesa, era humilde y d e condición muy llana, m u y piadosa con los pob res y en d a r limosna muy franca. Mas como siempre á los niños . t o d o lo vistoso a g r a d a , con el traje de princesa se fué i n c l i n a n d o á las galas c o m o n i ñ a , y no por eso hizo su virtud m u d a n z a . 3 Siendo ya dé doce a ñ o s , t r a t a el padre de casarla con el conde V a i d o r i n o s , sobrino del rey de F r a n c i a , y deudo de Rosalía, p a r a q u e los dos r e i n a r a n . Mas comò Dios la tenia p a r a corona m a s alta escogida por esposa* v i n o a m a n t e á visitarla. E s t a n d o en su cuarto u u dia ricamente aderezada, hi dio u n a criada el espejo p a r a q u e en él se m i r a r a , y en lugar de v e r su r o s t r o , vio á la I m a g e n S o b e r a n a d e Cristo crucificado v e r t i e n d o s a n g r e sus llagas, y que eon voz muy s e n t i d a ia decía estas p a l a b r a s : «Mira cual estoy por tí, ¡Rosalía, mal me pagas si á la vanidad t e e n t r e g a s : deja esas profanas galas, y si quieres h e r m o s u r a , a tu rostro color saca de esta roja s a n g r e m i a , q u e por tu amor se d e r r a m a ; haz u e ; m i s espinas j o y a s : y e s t a r á s mas adornada, q u e las q u e en el pecho tienes son lazos para las almas con q u e el demonio aprisiona á cuantos de Mí se a p a r t a n buscando su perdición en la liviandad profana. Si deseas ser mi esposa y quieres lograr la p a l m a d e mis a m a d a s esposas, vete al Salvador m a ñ a n a , y allí h a r á s solemne v o t o , q u e ез mi gusto q u e lo h a g a s . Recibe Sacramentado mi cuerpo, porque tu a l m a se limpie de tus descuid-os y s e adorne cou mi g r a c i a . Entonces serás mi esposa dándome mano y palab ra de ser, como esposa mia, h u m i l d e , ob ediente y c a s t a . ' De este prodigio la u i ñ a quedó a!asort,a:y d e s m a y a d a y la doncella confusa, p o r q u e también la criada conoció q u e á s u . s e ñ o r a • en el espejo la h a b l a b a n . Recobróse Rosalía, y de rodillas p o s t r a d a , bañando en llanto s u s ojos, ha dicho con t i e r n a s á u s i ü s : «Soberano, d u e ñ o m i ó , perdona mis i g n o r a n c i a s ; confieso q u e i n a d v e r t i d a te he correspondido i n g r a t a : ya lo conozco y me p e s a , inas os doy firme p a l a b r a de d a r por tu amor ia vida y vivir crucificada'. , . como Vos lo hacéis por m i , q u e amor con amor s e ' p a g a . \ o rommeio ser p r i n c e s a , por ser vuestra humilde esclava, q u e no 'quiero m á s .corona q u e vivir en v u e s t r a g r a c i a . » Se fué Cristo del espejo, y al v e r s e e n él r e t r a t a d a , -.. •• h zo el espejo p e d a z o s )iara q u e no s e m i r a r a a h u m i l d e fragilidad donde vio la Deidad s a c r a . Despojóse de sus j o y a s pisándolas con s u s p l a n t a s , y tomando unas t i j e r a s , con resolución b i z a r r a se corló el h e r m o s o pelo y cou desprecio lo .trata, y desnudándose,.dijo: .. ., . «Afuera, profanas g a l a s , loca vanidad, á fuera, c u e y a estoy d e s e n g a ñ a d a que los adornos del c u e r p o son b o r r o u e s pa.ru el a l m a . » . • Se vislió de h u m i l d e traje, y en su aposento uueerra<¡a pasó aquel dia y la noche, y a s í q u e rompió el aihai se fué al S a l v a d o r á misí sin ser de nadie, n o t a d a . Llamando á su confesor le cuerna lo q u e le p a s a , TÍ" . / y p r u d e n t e la aconsejo'q u e no se r e s i s t a en n a d a , u q u e obedezca en iodo pronta;, s u p u e s t o q u e Dios la llama. Confesó g e n e r a l m e n t e en t i e r n o llanto a n e g a d a , j u z g a n d o p o r g r a n d e s culpas las q u e fueron leves faltas. Recibió S a c r a m e n t a d o á Cristo, y p a r a d a r gracias se e n t r ó sola á una capilla de la V i r g e n S o b e r a n a que tenia u n Niño en brazos, y de rodillas p o s t r a d a p r o n u n c i ó el solemne voto con discretas c i r c u n s t a n c i a s . Volvió el Niño el r o s t r o alegro y afable la n m u o a l a r g a , d á n d o s e l a á Rosalía, y u n p r e c i o s o anillo e n a r r a s en señal de matrimonio; y la q u e es llena de Gracia rué la m a d r i n a , y testigos los ángeles e n su g u a r d a . Estando ya Rosalía con su a m a n t e desposada, comenzó á martirizarse por cumplirle la, palabra con penitencias, y a y u n o s , •• • viviendo mortificada coa. tan asparos cilicios, que las'sirviemas, pasmadas, les dieron c u e n t a á s u s padree de) rigor con q u e se t r a t a . £1 p a d r e de Rosalía, :¡ue t i e r n a m e n t e . l a a m a b a , y e s p e r a b a v e r por «lia 'a sucesión du su c a s a , uzgando que el.nuevo,estado niciera en ella m u d a n z a uhreviando ei,casamiento , fué á su c u a r t o a visitarla, y con d i s c r e t a s razones y cariñosas p a l a b r a s , dio á e n t e n d e r á Rosalía ¡¡ti contara y a c a s a d a , p u e s q u e a q u e l l a m i s m a noche l a b i a u de desposarla, ¿ t i n q u e ella callo p r u d e n t e , estaña d e t e r m i n a d a —. 4 á no c a s a r a s , a u n q u e viera el cuchillo á la g a r g a n t a . A p e n a s se fué su padre c u a n d o vio e n t r a r por la sala dos bellísimos mancebos á n g e l e s en forma h u m a n a , diciéndola: «Rosalía, s a b r á s que t u Esposo m a n d a t e saquemos d e palacio, q u e quiere q u e en la montaña d e Quisquina, en una cueva b a g a s vida solitaria. > A l e g r ó s e Rosalía lo propio que deseaba, y recelando p r u d e n t e el poligro en la t a r d a n z a , dispuso luego el viaje r e c o g i e n d o sus alhajas, cilicios y disciplinas, libros y algunas e s t a m p a s , y u n divino crucifijo el q u e ella c o n t e m p l a b a h a b e r visto en el espejo, q u e siempre tuvo en su alma. Y h a c i e n d o u n lio de todo, d e los ángeles guiada s e salió de su palacio s i n q u e nadie lo estorbara; y yendo por el camino, a u n q u e niña y delicada, . c a m i n a b a como un viento con el fardillo á la espalda. A n d u v i e r o n trece l e g u a s , y llegando á la m o n t a ñ a l a subieron á la c u m b r e a d o n d e la cueva e s t a b a , diciéndola: «Rosalía, e s t a ha de ser tu m o r a d a ; q u é d a t e en paz y no temas, q u e tu Esposo t e acompaña, y a u n q u e invisibles, nosotros h e m o s de estar en tu guarda.» Así q u e se vio ella sola e n t r ó á r e g i s t r a r su estancia y á disponer su oratorio y vestirse de ermitaña. Se puso u n tasco sayal, FIN D E L A — y en lugar de blanca holanda, vistió un hábito de c e r d a s para estar mortificada; su c a m a e r a el duro s u e l o y una piedra su a l m o h a d a , su alimento e r a la y e r b a , y era su b e b i d a el a g u a que la gruta gola á gota liberal la destilaba cuando por Dios la p e d i a : y haciendo copas de p a l m a s con sus manos, de e s t a s u e r t e la penosa sed saciaba, a u n q u e por mortificarse la bebia siempre e s c a s a . L a oración fue su ejercicio» y las disciplinas t a n t a s , que j a m á s se vio en el m u n d o rosa m a s disciplinada. Aquí estaba Rosalía tan contenta y bien h a l l a d a , como si allí h u b i e r a sido su nacimiento y c r i a n z a : pero el demonio, envidioso del valor de esa m u c h a c h a , dio principio á hacerla g u e r r a procurando d e r r i b a r l a . L a t r a i a al p e n s a m i e n t o memorias q u e la i n q u i e t a b a s , acordándola s u s p a d r e s y acusándola d e i n g r a t a ; la acordaba su palacio, sus amigas y c r i a d a s , sus joyas y sus vestidos y el regalo de su casa, la g r a n d e z a e n q u e se vio y el estado en q u e s e halla. Y viendo que Rosalía n o hacia caso d e n a d a , a n d a b a muy desvelado intentando n u e v a s t r a z a s . E n d o n d e la d e j a r e m o s á esta princesa e r m i t a ñ a , y en otra s e g u n d a p a r t e dirá el autor lo q u e falta hasta la dichosa m u e r t e de esta prodigiosa S a n t a PRIMERA PAITE. @ E ¡ S r a » A fi® A II. T E . En la que se refiere el resto de la penitente mia y prodigiosa mutria Santa Rosalia de Palermo. Dejamos á Rosalía penitente y ermiiañaf en el monte de Quisquios con dos ángeles de guardia., del mismo Dios asistida, quien por m á s acrisolarla permitió darle licencia al demonio, q u e con trazas la tentase en el desierto, povqne viese su constancia; con cuyo permiso al punto afiló el dragón sus g a r r a s imaginando hacer presa, en esta princesa s a n t a . L a acometió al pensamiento con mil intenciones varias por echarla de la c u e v a , y que perdiera la g r a c i a ; pero á todo Rosalía tuvo las p u e r t a s c e r r a d a s , ài y v i e n d o q u e se resiste a l a s p r i m e r a s instancias, con visible c u e r p o quiso p r e s e n t a r l a la batalla. Viéndola, p u e s , cierto dia de todo alimento falta, buscando algunas raices q u e la s i r v a n de v i a n d a , en forma de un caballero e n e e r a criado d e casa c e quien fiaba su p a d r , los negocios de importancia, $on g r a n d e a c o m p a ñ a m i e n t o dio a e n t e n d e r (pie la b u s c a b a fh,» asustándola prime " i con r u i d o d e g e n . e y a r m a s . '; Quiso volver á ia cueva, ' , — pero los pasos la ataja, '¿ y encontrándose con olla, ; la dijo a q u e s t a s palabras: ^ ( r v ( ( v n < ¡i ¡3 a Gracias á mi diligencia, q u e b i e n puedo darle gracias, p u e s por ella he conseguido todo c u a n t o deseaba, c o m o hallar tan alia prenda q u e t o m é e m p e ñ o en buscarla, d e s p u é s de haber p e n e t r a d o Italia, Francia y España b u s c a n d o tu real persona; p e r o ¿ q u i é n imaginara q u e estuviera una princesa en u n a cueva e n c e r r a d a ? ¿Posible es que u n a señora discreta, hermosa y bizarra, siendo princesa en Sicilia q u e s e r á reina mañana, • así se deja á sus padres y el regato de su casa por vivir entre las fieras en e s t a áspera montaña c o a t a n conocido riesgo como á su alteza a m e n a z a sola e n aqueste desierto nifía, y oou tan linda c a r a ? ¿ P o r q u é quieres imitar á María la Egipciaca, si filia fué t a n pecadora y t ú inocente te hallas? Si t ú á Dios 110 has ofendido, ¿ p o r q u é con rigor te i r a l a s i V a m o s , señora, á palacio, q u e t u p a d r e nos a g u a r d a t a u p e n a d o de tu ausencia, q u e sólo espirar le falta; y si por tu causa m u e r e t e a c r e d i t a s de tirana, y el s e r cruel con los padres no e s justo ni Dios lo m a n d a . ¿Qué m e respondes, señora? R e s u é l v e t e ya, ¿qué aguardas? p o r q u e si n o t o resuelves, a u n q u e al decoro faltara, le h a b r é d e llevar por fuerza ó d e j a r t e aquí con guardas hasta dar cuenta á tu p a d r e , a ue es q u i e n buscarte me m.mda 'yendo a q u e s t a s razones quedó confusa y turbada, sin saber q u é responderle ni p o d e r h a b l a r p a l a b r a . fi — Alzó los ojos al cielo y á su amado Esposo llama, pidiéndole que la l i b r e de) peligro en que se halla. Acudió el Crucificado lleno de luces m u y claras, y la dice: «Esposa" inia, no temas, q u e esa fué t r a z a del demonio, que p r e t e n d e amancillar tu constancia, pero yo siempre te a m p a r o . » Ella respondió humillada: «Soberano dueño mió, si t u Majestad me ampara v e n g a contra mí el infierno, q u e con ser mis fuerzas flacas, antes p e r d e r é la vida que falte yo á mi constancia.» La estimó Dios la iineza con amorosas p a l a b r a s , y desclavándose un brazo e s t r e c h a m e n t e la a b r a z a , a r r i m á n d o l a al costado dejándola confortada p a r a mayores e m p r e s a s como adelante la a g u a r d a n . El demonio, m u y c o r r i d o , procuró tomar v e n g a n z a en su delicado c u e r p o , ya q u e no pudo en el alma; tomando forma visible la dice con voz airada: «Loca, hipócrita, e m b u s t e r a , atrevida, t e m e r a r i a , ¿qué haces en esa cueva donde vives ignorada? ¿piensas engañar al m u n d o jiorque le tengan por s a n t a ? de todos estos e n g a ñ o s tendrás m u y presto la p a g a , " porque tu p a d r e y a viene á llevarte m a n i a t a d a y á e n c e r r a r t e cómo loca, ' que ese es el premio que a g u a r d a q u i e n da crédito á ilusiones y fantasías soñadas. Ya perdiste ser princesa y d e tu padre la gracia; pero si librarte quieres vele á E s p a ñ a ó v e t e a F r a n c i a , q u é allí vivirás seguray serás muy e s t i m a d a . V e t e , que sí n o te v a s p o n d r é fuego á esta montaña • 3 haré que tina horrible fiera te despedace en sus g a r r a s . » Mas viendo q u e no responde ni teme sus a m e n a z a s , la maltrata á crueles golpes y por la cueva la a r r a s t r a , dejando á la santa niña mal herida y d e s a n g r a d a ; m a s los ángeles piadosos acuden á confortarla. Aquí estuvo Rosalia cruelmente a t o r m e n t a d a del infernal enemigo por todas partes cercada, p e r o siempre victoriosa; dé infernales asechanzas, hasta qne el mismo demonio determinó ya dejarla v i é n d o l a e m p r e s a imposible, p u e s cuanto más trabajaba m á s resplandecí a e n ella la corona que la l a b r a . Murió BU p a d r e á este punto y de un ángel fué avisada como está eu el purgatorio q u e á su Dios por él r o g a r a : hizo oración fervorosa pidiéndole á Dios que salga de las penas que p a d e c e , q u e ella se obliga á la paga. Salió el p a d r e de las p e n a s y vino á darla las g r a c i a s diciéndola que prosiga en la vida comenzada. T r e s fiestas que Rosalía por devoción c e l e b r a b a , Resurrección, Ascensión y la venturosa Pascua del nacimiento de Cristo, su Esposo por festejarla, las celebraba en la cueva con grandeza s o b e r a n a , formándole una capilb» ricamente a d e r e z a d a , y un supremo s a c e r d o t e ílecia misa c a n t a d a , le daba la comunión, San P e d r o le predicaba, y la capilla del cielo con su música bajaba, é infinitos convidados, á n g e l e s , s a n t o s y santas, y la E m p e r a t r i z del Cielo ' la función autorizaba. En a c a b a n d o la fiesta le d a b a n todos los gracias é infinitos p a r a b i e n e s de la gloria q u e gozaba, dejándola á Rosalía el alma en gloria anegada. En la oración, cierto dia con h u m i l d a d contemplaba lo m u c h o q u e á Dios debía y lo mal que ella le p a g a , que El la obliga con finezas y ella no le sirvo en nada: l a e s t r e m e c i ó este discurso, y Cristo, por consolarla, sé le apareció en la cruz y la dijo estas p a l a b r a s : «Muy a m a d a esposa mia, por lo m u c h o q u e me agrada el valor con q u e padeces y el a m o r con q u e m e amas he d e d a r t e u n a corona de flores de tal fragancia, que h a n d e p r e s e r v a r á mucho de l a corrupción h u m a n a de la contagiosa peste que mi justicia a m e n a z a , y cuantos por tí me pidan se librarán de mi saña. Ahora es mi voluntad que de a q u e s t a cueva v a y a ; á vivir en otra cueva q u e te tengo p r e p a r a d a en el m o n t e P e r e g r i n o , á dos millas de distancia d c . P a l e r m o , porque allí se p e r p e t ú e tu casa: los mismos q u e te dejaron que contigo también vayan ijueestft m u d a n z a ha de' ser el crisol de tu c o n s t a n c i a . » Obedeció la doncella, ; p a r a h a c e r su j o m a d a 1 se d e s p i d i ó de h cueva recogiendo sus alhajas, y p o r m a n d a t o de un ángel en u n a piedra g r a b a d a s dejó u n a s letras que dicen: «Rosalía Sinib alda, hija del conde de llosas y p r i n c e s a propietaria, d e mi voluntad renuncio c u a n t a s riquezas humanas m e tocan y tocar puedan.» Y en. la misma cueva se hallan en lengua latina escritas como las dejó ia s a n t a . P a s ó al m o n t e Peregrino y el palacio que la aguarda es u n a cueva horrorosa, m u y fria y desab rigada; en un peñón eminente q u e está á la orilla del agua y en el hueco de una peña d e lo ancho de d os va ras h i z o nido esta paloma, y allí tuvo su morada p o r tiempo de siete años, y cuando ya se acercab a d e su partida la h o r a , de su a m o r t a n deseada, enfermó de calentura, y viéndose ya postrada, pidió á Dios que la conceda q u e antes que del mundo salga, r e c i b a los Sacramentos para morir consolada. S e la coneedió piadoso y á los ángeles les manda q u e p a r t a n á la ciudad y q u e vayan á la casa d e Cirilo" el sacerdote, non b re de vida m m s a n t a , y d e su parte le digan q u e los Sacramentos traiga á una santa penitente q u e á la muerte esiá cercaua. F u e r o n los emb ajadores.) y cíhuaole la eumajada, obediente se previno de las cosas n e c e s a r i a s . Salieron de la ciudad, y los dos q u e le a c o m p a ñ a n fueron por todo eí camino alumbrando con dos h a c h a s . L l e g ó Cirilo á la c u e v a d o n d e Rosalía estab a, r e t i r a d a e n un rincón h o n e s t a m e n t e acostada. Recibió los Sacramentos, y luego su Esposo manda c u e n t e á Cirilo su vida para que la pub licara; se la dijo per extenso, y acab ando de contarla, se llenó toda la cueva de resplandor y fragancia, y vio Cirilo e n t r a r a la Virgen Sob erana siendo trono de su hijo; y llegándose á l a cama d e la enferma Rosalía, estrechamente la ab raza y en los b razos de la Virgen Rosalía e n t r e g ó el alma e n las manos de su Esposo, q u e la puso una g u i r n a l d a , y c o r o n a d a da rosas, del Esposo a c o m p a ñ a d a , de su sob erana Madre á n d e l e s , santos y s a n t a s , subió triunfante á la gloria la rosa palerraitana, dejando acá sus reliquias e n la cueva sepultadas, d e n t r o de la misma piedra q u e al cuerpo sirvió de c a m a ; y ahora e n el mismo m o n t e tiene su templo la Santa, y es de todas las nacionef conocida y v e n e r a d a . Y así pidámosla humildes n o s alcance de Dios g r a t i s d e imitarla en sus virtudes y lib re de peste á " s p a ñ a . ÍAulorwido sta n la i** »¿3№i M A D R I D . - — D e s p a c h o : S u c e s o r e s d e H e r n a n d o , A r e n a l , Ij^J s