Diante do rompimento da ordem democrática no Brasil, a manifesta

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NOTA DA ALAIC DIANTE DOS RECENTES
FATOS ACONTECIDOS NO BRASIL, 16/5/2016
(VERSIÓN EN ESPAÑOL ABAJO)
Diante do rompimento da ordem democrática no Brasil, a Associação Latino-Americana
Latino Americana de Investigadores da Comunicação (ALAIC), mais uma vez
manifesta o seu desacordo com o papel desempenhado pela maioria dos veículos de comunicação nesses processos. Casos como os ocorridos
na Venezuela, Paraguai, Bolívia, Argentina e agora no Brasil, trazem preocupação para nossa Associação, entidade dedicada à análise
a
da
atuação dos meioss de comunicação, seus conteúdos, as organizações empresariais ou governamentais das quais dependem e o objetivo social e
são chamados a cumprir.
Em suas quase quatro décadas de existência, ALAIC teve e tem uma importante participação de pesquisadores e acadêmicos brasileiros
interessados em esclarecer a realidade da mídia de seu país, por meio de pesquisas e análises. Para eles e para o resto dos latino-americanos
latino
que compõem a nossa Associação, é preocupante que a crescente mediatização das relações sociais
sociais levem, fatalmente, à desinformação, e
descontextualização dos acontecimentos políticos que ocorrem em países da região.
O Conselho Directivo de ALAIC, que tem seguido de perto os acontecimentos do Brasil, identifica em tais processos uma atuação interessada de
meios de comunicação, que em vez de cumprir sua missão informativa ou de análise de realidade se transformam em atores substantivos
substa
do
rompimento da ordem democrática. Consideramos que esta atitude ameaça as liberdades fundamentais, como o direito
direito à liberdade de expressão
e de informação de todos os cidadãos, bem como as possibilidades de defender outros direitos fundamentais por meio do jornalismo.
jornali
Neste sentido, sugerimos providências no sentido de não só manter o exercício regular, como fortalecer
fortalecer a atuação autônoma dos veículos públicos
de comunicação. Para isso, é fundamental respeitar mandatos de gestores e a atuação dos canais de participação popular na gestão
ges
e no diálogo
entre os meios e a sociedade. A criação e a permanência no funcionamento
funcionamento de veículos públicos de comunicação são relativamente recentes na
América Latina e se colocam como condições fundamentais para o fortalecimento da democracia e para a promoção da diversidade.
Em síntese, solicitamos o respeito às normas nacionais
nacionais e internacionais que são a salvaguarda das democracias, e insistimos na necessidade de
contar com meios de comunicação ligados à verdade e defensores do mesma, capazes de informar à população sobre as disputas políticas
po
e
informativas nacionais, sem se sujeitarem
ujeitarem a interesses partidários, econômicos ou de outra índole.
PRONUNCIAMIENTO DE ALAIC ANTE LOS RECIENTES SUCESOS ACAECIDOS EN BRASIL, 16/5/2016
Ante el rompimiento del orden democrático en Brasil, la Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación (ALAIC),
(ALAI
nuevamente
expresa su inconformidad por el papel que están desempeñando la mayoría de los medios masivos de comunicación en estos
est procesos. Casos
como los de Venezuela, Paraguay, Bolivia, Argentina y ahora Brasil, preocupan a nuestra Asociación, dedicada al análisis de esos
e
medios, sus
contenidos, las organizaciones empresariales o gubernamentales de las cuales dependen y el objetivo
objetivo social que están llamados a cumplir.
En sus casi cuatro décadas de existencia, ALAIC ha tenido y tiene una importante participación de investigadores y académicos brasileños
interesados en esclarecer la realidad mediática de su país, mediante sus investigaciones
investigaciones y análisis. Para ellos y para el resto de los
latinoamericanos que integran nuestra Asociación, es preocupante que la creciente mediatización de las relaciones sociales lleven,
ll
fatalmente, a la
desinformación, y descontextualización de los sucesos
suce
políticos que ocurren en países de la región.
El Directivo de ALAIC, que ha seguido de cerca los acontecimientos de Brasil, identifica en tales procesos un importante accionar
acci
de los medios,
que en lugar de cumplir su misión informativa o de análisis de la realidad, se transforman en actores sustantivos del rompimiento del orden
democrático. Consideramos que esta toma de partido pone en riesgo libertades básicas como el derecho a la libre expresión e información
i
de
todos los ciudadanos, así como las posibilidades
sibilidades de defender otros derechos fundamentales a través del ejercicio periodístico.
En este sentido, sugerimos no sólo mantener su ejercicio regular, sino también fortalecer la actuación autónoma de los vehículos
vehícu
públicos de
comunicación. Para ello es fundamental respetar la actuación de los canales de participación popular en la gestión y en el diálogo entre los medios
y la sociedad. La creación de vehículos públicos de comunicación y su permanencia, es relativamente reciente en América Latina
Latin y constituye una
condición fundamental para el fortalecimiento de la democracia y la promoción de la diversidad.
Solicitamos, en síntesis, respetar las normas nacionales e internacionales que son resguardo de las democracias, e insistimos en la necesidad de
contar con medios de comunicación apegados a la verdad y defensores de la misma, capaces de informar a la población sobre las disputas
políticas e informativas nacionales, sin sujetarse a intereses partidarios, económicos o de otra índole.
ALAIC
Delia Crovi, Presidenta
Gustavo Cimadevilla, Vice-presidente
Luz María Garay, Directora Administrativa
Gabriel Kaplún, Director Científico
Esmeralda Villegas, Directora de Comunicación
Fernando Oliveira Paulino, Director de Relaciones Internacionales
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