FORMAS DE ESCRITURA IDEOGRÁFICA EN LI-PO Y OTROS POEMAS DE J O S É J U A N TABLADA* E n Li-Po y otros poemas (1920) J o s é J u a n T a b l a d a e x p l o r a entre otras las posibilidades de s i g n i f i c a c i ó n q u e ofrece el uso i d e o g r á f i co de l a e s c r i t u r a del e s p a ñ o l basada en el p r i n c i p i o de l a n o t a c i ó n f o n é t i c a d e l acto de h a b l a r . E l p o e m a r i o consta de dos secciones. L a p r i m e r a abarca los textos e ideogramas del p o e m a " L i P o " . L a segunda, los restantes d i e c i s é i s " p o e m a s i d e o g r á f i c o s " , c o m o T a b l a d a los l l a m a b a , que l o i n t e g r a n . E l p o e m a " L i - P o " evoca l a v i d a y m u e r t e legendarias del p o e t a c h i n o L i - P o que v i v i ó e n t r e 701 y 762. A d r i a n a G a r c í a de A l d r i d g e h a p o d i d o dem o s t r a r q u e T a b l a d a c o n o c i ó y u t i l i z ó p a r a l a c o m p o s i c i ó n de su p o e m a dos fuentes sobre L i - P o , l a p o e s í a y l a g r a f í a chinas: u n a t r a d u c c i ó n a b r e v i a d a al i n g l é s de l a segunda e d i c i ó n del Livre de jade ( 1 9 0 2 ) de J u d i t h G a u t i e r q u e p u b l i c ó J a m e s W h i t a l l en N u e v a Y o r k en 1918, y u n a h i s t o r i a de l a l i t e r a t u r a c h i n a p o r Her¬ b e r t G i l e s , p u b l i c a d a p o r p r i m e r a vez e n esta m i s m a c i u d a d en 1 9 0 1 . Es interesante n o t a r q u e T a b l a d a p o s i b l e m e n t e se s i r v i ó , p a r a l a f o r m a c i ó n del sentido i n t e n c i o n a l de su p o e m a , t a m b i é n de las connotaciones q u e d e t e r m i n a d o s lexemas usados p o r él tien e n e n l a c u l t u r a c h i n a . G a r c í a de A l d r i d g e c o m e n t a que el sapo, d e n o t a d o p o r T a b l a d a en los versos: " u n sapo que deslíe / sonoro / 1 2 * Agradezco a U l r i k e Bading sus observaciones sobre esta obra de Tablada, hechas en una tesina de licenciatura en la U n i v e r s i d a d de H a m b u r g o , que me han resultado útiles en la r e d a c c i ó n del presente trabajo. D e a q u í en adelante Li-Po y otros poemas se cita s e g ú n la edición de J O S É J U A N T A B L A D A , Obras, t. 1: Poesía, ed., c o m p . , p r ó l . y notas de H é c t o r V a l dés, U N A M , M é x i c o , 1971, con el n ú m e r o de la correspondiente p á g i n a entre p a r é n t e s i s . V é a s e A D R I A N A G A R C Í A DE A L D R I D G E , " L a s fuentes chinas de J o s é J u a n T a b l a d a " , BHS, 60 (1983), 109-119. D e estas fuentes sólo he podido ver la e d i c i ó n posterior de H E R B E R T A . G I L E S , A history of Chínese literature, G r o v e , 1 2 NRFH, X X X V I (1988), núm. 1, 433-453 NRFH, KLAUS MEYER-MINNEMANN 434 XXXVI de C o n f u c i o u n p a r a n g ó n " ( p . 396) era considerado entre los c h i n o s c o m o responsable de los eclipses l u n a r e s . D e a h í q u e , ent r e otros significados, el sapo aludiese al eclipse de l u n a . E f e c t i v a m e n t e , s e g ú n l a a n t i g u a creencia c h i n a , u n sapo v i v í a en l a l u n a . Este sapo era u n a m u j e r h e c h i z a d a que d e s p u é s de haber r o b a d o " el e l i x i r de l a i n m o r t a l i d a d , fue desterrada a l a l u n a . T e n í a fuerzas d e m i ú r g i c a s y se t r a g a b a l a l u n a e n las ocasiones de su desap a r i c i ó n parcial o total . R e s u l t a r í a p o r l o t a n t o que T a b l a d a , j u n t o a las c o n n o t a c i o nes q u e el m a t e r i a l l é x i c o o f r e c í a c o n respecto al á m b i t o c u l t u r a l h i s p a n o a m e r i c a n o - o c c i d e n t a l c o m p a r t i d o p o r él y su p ú b l i c o , y a m é n de aquellas que se c o n s t i t u i r í a n p o r el uso e s p e c í f i c o de este m a t e r i a l en el t e x t o m i s m o , se v a l í a de u n p l a n o c o n n o t a t i v o a d i c i o n a l que le p r o c u r a b a l a c u l t u r a c h i n a . S e r í a posible, a c o n t i n u a c i ó n de l a o b s e r v a c i ó n de G a r c í a de A l d r i d g e , d e m o s t r a r c ó m o este p l a n o a d i c i o n a l c o n t r i b u y e a l a f o r m a c i ó n de l a t o t a l i d a d de l a i n t e n c i ó n de sentido d e l p o e m a . S i n e m b a r g o , este uso s ó l o se a d v i e r t e en " L i - P o " , es d e c i r , l a p r i m e r a s e c c i ó n del p o e m a r i o . N o a t a ñ e a los " o t r o s p o e m a s " q u e c o n s t i t u y e n l a segunda p a r t e m á s a m p l i a de l a o b r a . G a r c í a de A l d r i d g e , b a s á n d o s e e n el manifiesto i n t e r é s de T a b l a d a p o r las culturas del L e j a n o O r i e n t e y l a u t i l i z a c i ó n de las fuentes chinas m e n c i o n a d a s en l a r e d a c c i ó n d e l p o e m a " L i - P o " , h a l l e g a d o a d e m á s a l a c o n c l u s i ó n de q u e el uso i d e o g r á f i c o de l a e s c r i t u r a e n Li-Po y otros poemas n o fue insp i r a d o p o r A p o l l i n a i r e , el c u b i s m o y otras tendencias de v a n g u a r d i a c o m o siempre se h a b í a a f i r m a d o hasta entonces, sino d i r e c t a m e n t e p o r los p r i n c i p i o s estructurales del i d e o g r a m a c h i n o , i n c o r p o r a d o s en el p o e m a r i o , y el e s p í r i t u de l a p o e s í a y c u l t u r a c h i n a s . Las pruebas q u e aduce consisten, fuera de las fuentes de i n f o r m a c i ó n chinas descubiertas p o r ella, en las advertencias d e l m i s m o T a b l a d a , hechas en u n a c a r t a a L ó p e z V e l a r d e y p u b l i c a 3 4 5 N e w Y o r k - L o n d o n , 1923. Resultan interesantes en el presente contexto las ant o l o g í a s del mismo G I L E S , Gems of Chinese literature: Prose, Shangai, 1923 ( I ed. 1884) y Gems of Chinese literature: Verse, id. ( I ed. 1898). E n la segunda se encuentra la t r a d u c c i ó n al inglés de las " Ú l t i m a s Palabras" de L i - P o que T a b l a d a a p r o v e c h ó casi í n t e g r a m e n t e . G A R C Í A DE A L D R I D G E localiza esta fuente en la p r i m e r a edición de la History of Chinese literature de G I L E S . Sin embargo, la a n t o l o g í a la precede en tres a ñ o s . E n la segunda edición de la History el poem a no aparece. a a 3 Ibid., p. 117. V é a s e A R T H U R W A L E Y , The poetry and career of Li-Po, N e w Y o r k , 1950, p . 6. Ibid., p p . 109 y 118. 4 5 G . Allen, London- NRFH, XXXVI FORMAS DE ESCRITURA IDEOGRÁFICA EN TABLADA 435 das e n El Universal Ilustrado el 13 de n o v i e m b r e de 1919. E n esta c a r t a , r e p r o d u c i d a e n g r a n p a r t e gracias a l a a y u d a de M i g u e l C a p i s t r á n p o r J o s é E m i l i o Pacheco e n su Antología del Modernismo, 1884-1921, T a b l a d a dice: Hace muchos años leí en la Antología Griega de Panude [sie], que u n poeta heleno h a b í a escrito u n poema en forma de 'ala' y otro en forma de 'altar'; supe por mis estudios chinos que en el templo de Confucio se canta cierto h i m n o cuyos caracteres escriben con el movimiento de la danza los coreógrafos, sobre el pavimento. Por fin v i aquello de Jules Renard: "les fourmis, elles sont: 3333333333"... con lo que sugiere tan admirablemente la inquieta fila de hormigas. .. E n New Y o r k hace 5 a ñ o s hice los Madrigales ideográficos. Luego v i algunos intentos semejantes de pintores cubistas y a l g ú n poeta modernista. Pero no eran m á s que u n balbutir [ « ] . M i s poemas actuales son u n franco lenguaje; algunos no son simplemente gráficos sino arquitectónicos La calle en que vivo es una calle con casas, iriesias crímenes y almas en pena C o m o la Impresión de La Habana es ya todo u n paisaje Y todo es sintético discontinuo y por tanto d i n á m i c o ; lo explicativo y lo retórico e s t á n eliminados para siemprcj es una sucesión de estados sustantivos; creo que es poesía pura.. Y u n o s p á r r a f o s m á s adelante agrega: [. . . ] m i poesía ideográfica, aunque semejante en su principio a la de Apollinaire, es hoy totalmente distinta; en m i obra el carácter ideográfico es circunstancial, los caracteres generales son m á s bien la síntesis sugestiva de los temas líricos puros y discontinuos, y una r e l a c i ó n m á s e n é r g i c a de acciones y reacciones entre el poeta y las causas de e m o c i ó n . . . M i s libros Un día y Li-Po le explicarán mis p r o p ó s i t o s mejor que esta exégesis p r e m a t u r a . . . 6 D e esta l a r g a cita se desprende q u e T a b l a d a s e ñ a l a c o m o p r i m e r c o n t a c t o c o n la p o e s í a i d e o g r á f i c a h a b e r l e í d o e n la Antología Griega q u e u n poeta heleno h a b í a escrito u n p o e m a en f o r m a de ' a l a ' y o t r o en f o r m a de ' a l t a r ' . Se t r a t a de poemas e n l a t r a d i c i ó n de l a technopaignia (de TÉXVT| = arte, y Ttttíyvia = j u e g o , b r o m a ) cuyos p r i m e r o s ejemplos conservados r e m o n t a n al siglo m a . C . A u n q u e n o resulta claro si T a b l a d a v i o estos poemas o sólo l e y ó sobre ellos, n o se puede e x c l u i r l a p o s i b i l i d a d de que conociese d i r e c t a m e n t e " L a s alas de E r o s " de Simias y " E l A l t a r " 6 J O S É E M I L I O PACHECO (ed.), Antología del Modernismo, 1884-1921, México, 1970, t. 2, p p . 61-63. U N A M , 436 KLAUS MEYER-MINNEMANN NRFH, XXXVI de Besantinos y Dosiadas, respectivamente, que se e n c u e n t r a n e n el l i b r o X V de l a Antología Griega . L u e g o (o al m i s m o t i e m p o ) sus estudios chinos, cuyas fuentes n o revela, le e n s e ñ a r o n , s e g ú n é l , l a p o s i b i l i d a d de u n a r e p r o d u c c i ó n s i m u l t á n e a y v i s u a l , e n este caso c o n caracteres c h i n o s m e d i a n t e m o v i m i e n t o s de d a n z a , de a l g ú n c o n t e n i d o (o s e n t i d o , n o se p u n t u a l i z a ) , e n u n c i a d o f ó n i c a m e n t e . P o r ú l t i m o dice haber v i s t o e n las Histoires naturelles ( 1 8 9 6 ) de J u l e s R e n a r d u n a r e p r e s e n t a c i ó n g r á f i c a de " l a i n q u i e t a f i l a de h o r m i g a s " , c o n s t i t u i d a p o r u n a r e p e t i c i ó n m ú l t i p l e de l a cifra ' 3 ' . D e s p u é s , siempre s e g ú n T a b l a d a , e s c r i b i ó e n N u e v a Y o r k sus " M a d r i g a l e s i d e o g r á f i c o s " q u e fecha desde el y o - a q u í - a h o r a de su carta a L ó p e z V e l a r d e e n el a ñ o 1914. E n Li-Po y otros poemas estos m a d r i g a l e s l l e v a n l a fecha de 1915. S ó l o entonces v i o , i c o m o declara, " a l g u n o s i n t e n t o s semejantes de p i n t o r e s cubistas i y a l g ú n poeta m o d e r n i s t a " . Estos pintores eran c o n seguridad Pab l o Picasso, Georges B r a q u e , J u a n G r i s , F e r n a n d L é g e r , F r a n c i s P i c a b i í M a r c e l D u c h a m p y otros, a los cuales A p o l l i n a i r e h a b í a r e m i t i d o en su ensayo Les peintres cubistes ( 1 9 1 3 ) , m i e n t r a s el poeta m o d e r n i s t a , a todas luces, resultaba ser el m i s m o A p o l l i n a i r e . E s t á claro que T a b l a d a i n t e n t a establecer u n a p r i o r i d a d e i n d e p e n d e n c i a de su p o e s í a i d e o g r á f i c a frente a los Idéogrammes lyriques de A p o l l i n a i r e y sus c o e t á n e o s , a los q u e H u i d o b r o se s u m ó a finales de 1917 c o n su p o e m a " P a y s a g e " . E n q u é m e d i d a este i n t e n t o resiste l a p r u e b a de las fechas y / o fuentes de i n s p i r a c i ó n , c o m o a f i r m a G a r c í a de A l d r i d g e , se c o m e n t a r á m á s adelante. ! T a b l a d a s e ñ a l a c o m o rasgos c a r a c t e r í s t i c o s de su p o e s í a i d e o 1 8 9 1 0 7 V é a s e The Greek anthology, t r . W . R . P a t ó n , L o n d o n - C a m b r i d g e , M A , 1 9 6 0 - 1 9 6 8 , t. 5 , p p . 1 2 8 - 1 3 3 . Acerca de la t r a d i c i ó n de la poesía visual desde la technopaignia hasta nuestros días i n f o r m a n concisamente en su recopilac i ó n K L A U S PETER D E N C E R , Text-Bilder. Visuelle Poésie international von der Antike bis zur Gegenwart, K ô l n , 1 9 7 2 ; y W A L T E R PABST, " D a s Idéogramme lyrique u n d die T r a d i t i o n der Technopaignia. Interpretationsversuch an T e x t b i l d e r n G u i llaume Apollinaires", en Eberhard Leube & Alfred Noyer-Weidner(eds.), Apollinaire, Wiesbaden, 1 9 8 0 , p p . 1 - 3 0 , con una amplia bibliografía. 8 J U L E S R E N A R D escribe en " L e s f o u r m i s " : " C h a c u n e d'elles ressemble au chiffre 3 . Et i l y en a! I l y en a! I l y en a 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 . . . j u s q u ' à l ' i n f i n i " , v é a s e Œuvres, ed. L é o n G u i c h a r d , Paris, 1 9 7 1 , t. 2 , p. 1 3 2 . V é a s e G U I L L A U M E A P O L L I N A I R E , Les peintres cubistes. Méditations esthétiques, en Œuvres, ed. M i c h e l D é c a u d i n , Paris, 1 9 6 5 - 1 9 6 6 , t. 4 , p p . 1 3 - 5 4 . E n 1 9 1 3 , t o d a v í a en C h i l e , H u i d o b r o h a b í a publicado en sus Canciones en la noche cuatro poemas ideográficos bajo el título " T a p o n e r í a s de E s t í o " . "Paysage" a p a r e c i ó en Horizon carré ( 1 9 1 7 ) y fue, curiosamente, recogido en el Dada Almanach ( 1 9 2 0 ) de R i c h a r d Huelsenbeck. Acerca de la p o e s í a ideográfica de H u i d o b r o v é a s e R E N É DE C O S T A , " T r a y e c t o r i a del caligrama en H u i d o 9 1 0 NRFH, XXXVI FORMAS DE ESCRITURA IDEOGRÁFICA EN T A B L A D A 437 g r á f i c a l a s í n t e s i s ( q u e califica de sugestiva), l a d i s c o n t i n u i d a d y ] el d i n a m i s m o , a s í c o m o " u n a r e l a c i ó n m á s e n é r g i c a de acciones i y reacciones entre el poeta y las causas de e m o c i ó n " . D e s p u é s agrega: . -J L a ideografía tiene, a m i modo de ver, la fuerza de una expresión ' s i m u l t á n e a m e n t e lírica y gráfica', a reserva de conservar el secular carácter ideofónico. A d e m á s , la parte gráfica substituye ventajosamente la discursiva o explicativa de la antigua poesía, dejando los temas literarios en calidad de 'poesía p u r a ' , como lo q u e r í a M a l l a r m é . M i p r e o c u p a c i ó n actual es la síntesis, en primer lugar " porque sólo sintetizando creo poder expresar la vida moderna en su dinamismo y en su multiplicidad; en segundo, porque para subir m á s , en llegando a ciertas regtones hay que arrojar lastre . Toda la antigua 'mise en s c è n e ' , m i vieja g u a r d a r r o p í a ardió en la hoguera de Thais c o n v e r t i d a . . . " E n otras palabras, T a b l a d a , en su carta a L ó p e z V e l a r d e , a p u n ta hacia u n a m a y o r c o n d e n s a c i ó n del p o e m a l í r i c o m e d i a n t e l a e l i m i n a c i ó n de t o d a i l u s t r a c i ó n de contenidos y / o sentidos p o r com e n t a r i o s y / o expresiones redundantes. L o que, en c a m b i o , quiere a ñ a d i r , es o t r o p l a n o significante, el i d e o g r á f i c o - v i s u a l , q u e h a de f u n c i o n a r p a r a l e l a m e n t e al p l a n o l i n g ü í s t i c o ( " l í r i c o " en su persp e c t i v a ) y c o n t r i b u i r a des-retorizar, p o r d e c i r l o a s í , el p o e m a . " E l secular c a r á c t e r i d e o f ó n i c o " , es decir, el c o m u n i c a r c o n t e n i dos e intenciones de sentido p o r m e d i o de l a n o t a c i ó n de cadenas f ó n i c a s , debe m a n t e n e r s e , p e r o es c o m p l e t a d o , fuera de los m e dios p r o p i a m e n t e l i n g ü í s t i c o s de l a e x p r e s i ó n p o é t i c a , p o r el uso i d e o g r á f i c o d e l alfabeto. A c o n t i n u a c i ó n q u i s i e r a e x a m i n a r los textos e i m á g e n e s de LiPo y otros poemas s e g ú n los siguientes p l a n t e a m i e n t o s : — ¿ Q u é se representa i d e o g r á f i c a m e n t e (denotados, c o n n o tados y / o i n t e n c i o n e s de sentido d e l p l a n o l i n g ü í s t i c o ) ? b r o " , Poesía, 3 ( 1 9 7 8 ) , 2 7 - 4 4 ( t a m b i é n separadamente en The University ojChicago Centerfor Latin American Studies, Ocassional Publications) y el importante estudio de H A R A L D W E N T Z L A F F - E G G E B E R T , " T e x t b i l d e r u n d Klangtexte. Vicente H u i d o b r o als I n i t i a t o r der visuellen/phonetischen Poesie i n L a t e i n a m e r i k a " , Lateinamerika Studien, M ü n c h e n , 1 9 8 6 , 9 1 - 1 2 2 . J . E . P A C H E C O , op. cit, p. 6 2 . C o n " l a antigua mise en scéne" T a b l a d a alude probablemente a la poesía de su etapa modernista. T h a i s era el título y la protagonista de una novela m u y comentada de Anatole France que se hab í a publicado por p r i m e r a vez en 1 8 9 0 , y cuyo ambiente finisecular se situaba en el Egipto de la A n t i g ü e d a d t a r d í a "decadente". 1 1 438 KLAUS MEYER-MINNEMANN NRFH, XXXVI — ¿ C ó m o se representan los contenidos i d e o g r á f i c o s (mediante letras simples, o c o n j u n t o s de letras; g r á f i c a m e n t e , d e l i n e a n d o siluetas, o p o r espacios en b l a n c o y n e g r o ; a n á l o g a m e n t e p o r semejanza, o connotativamente)? E s t á claro que puestos a s í , los p l a n t e a m i e n t o s p r i v i l e g i a n el c o m p o n e n t e l i n g ü í s t i c o de l a o b r a c o m o p u n t o de a r r a n q u e . E l l o se debe a que en el caso de T a b l a d a , p o r l o general, el t e x t o , gen é t i c a m e n t e , precede a l a i m a g e n . D e s p u é s del a n á l i s i s de l a r e l a c i ó n t e x t o - i m a g e n se c o m e n t a r á b r e v e m e n t e el p r o b l e m a de l a l e c t u r a - p e r c e p c i ó n d e l p o e m a ideog r á f i c o antes de v o l v e r a l a c u e s t i ó n d e l l u g a r de T a b l a d a c o n respecto a las ideas e s t é t i c a s de v a n g u a r d i a e n el p r i m e r o y segundo decenios de este siglo. C a b e a d v e r t i r , a d e m á s , que l a representac i ó n i d e o g r á f i c a en Li-Po y otros poemas, c o m o en c u a l q u i e r o t r o caso p a r e c i d o , e s t á a su vez c o d i f i c a d a , o sea que depende de u n c ó d i g o c u y o c o n o c i m i e n t o r e c i é n p e r m i t e al o b s e r v a d o r captar el s i g n i f i c a d o de los representantes g r á f i c o s " . E n " L i - P o " prevalece l a r e p r e s e n t a c i ó n i d e o g r á f i c a de denotados l i n g ü í s t i c o s aislados. Es a s í c o m o T a b l a d a d e l i n e a c o n letras c a l i g r á f i c a s siluetas de " u n a taza de j a d e " , de u n " r u m o r o s o b o s q u e de b a m b ú s " , de " r o s t r o s de m u j e r e s en l a l a g u n a " , de " l a s j a u l a s de s a l t e r i o s " ( p . 3 9 5 ) , e t c é t e r a . E n todos estos casos l a r e p r e s e n t a c i ó n v i s u a l alcanza sólo u n a p a r t e de l a t o t a l i d a d l i n g ü í s t i c a d e n o t a t i v a del t e x t o . A veces, l o representado es u n a m e t á f o r a o u n s í m i l , de m a n e r a que se p o d r í a d e c i r q u e l a r e p r e s e n t a c i ó n i d e o g r á f i c a r e p r o d u c e u n a expres i ó n l i n g ü í s t i c a que y a es figurada. U n caso interesante es l a r e p r e s e n t a c i ó n de " l a s j a u l a s de los s a l t e r i o s " . Esta m e t á f o r a m e t o n i m i z a d a se basa en l a semejanza de las cuerdas del i n s t r u m e n t o m u s i c a l c o n las b a r r a s de u n a c á r cel, o, l i n g ü í s t i c a m e n t e h a b l a n d o , e n los semas + [ p a r a l e l o ] , 1 2 M e guiaron en la e l a b o r a c i ó n de estos planteamientos los trabajos pioneros de A L A I N - M A R I E BASSY, " F o r m e l i t t é r a i r e et forme graphique: les schématogrammes d ' A p o l l i n a i r e " , Scolies: Cahiers de recherches de l'École Normale Supérieure, 3 / 4 ( 1 9 7 3 - 1 9 7 4 ) , 1 6 0 - 2 0 7 ; y G E O R G E S H . F'. L O N G R E E , "The rhetoric of a p i c t u r e - p o e m " , PTL, 1 ( 1 9 7 6 ) , 6 3 - 8 4 . Resultan igualmente de útil consulta las consideraciones de W I L L A R D B O H N , " M e t a p h o r and m e t o n y m y i n A p o l l i n a i r e ' s c a l l i g r a m s " , RR, 7 2 ( 1 9 8 1 ) , 1 6 6 - 1 8 1 ; S. I . L O C K E R B I E , " F o r m e graphique et expressivité dans les Calligrammes' ' , Que vlo-ve? Bulletin de l'Association Internationale des Amis de Guillaume Apollinaire, 9 ( 1 9 8 1 ) , 1 - 1 5 ; y JEAN G É RARD L A P A C H E R I E , " L e p o è m e p i c t u r a l Train de Pierre A l b e r t - B i r o t " , LittP, 1985, n ú m . 53, 3-14. NRFH, XXXVI FORMAS DE ESCRITURA IDEOGRÁFICA E N T A B L A D A 439 + [delante de u n a a p e r t u r a ] y + [ t a p a d o ] que el s e m e m a representante " b a r r a s " c o m p a r t e c o n el s e m e m a representado " c u e r d a s " . E l s e m e m a representante " b a r r a s " , sin e m b a r g o , n o aparece, sino q u e es r e e m p l a z a d o p o r el s e m e m a " j a u l a s " , lo q u e p e r m i t e h a b l a r de u n a m e t á f o r a m e t o n i m i z a d a ( " j a u l a s " p o r " b a r r a s " ) . A h o r a b i e n , estas " j a u l a s " son v i s u a l i z a d a s ^ cinco líneas paralelas q u e representan las cuerdas d e l i n s t r u m e n t o . Pod r í a a r g ü i r s e que se t r a t a , en ú l t i m a i n s t a n c i a , de u n a v u e l t a de la e x p r e s i ó n m e t o n í m i c o - m e t a f ó r i c a a su p u n t o de p a r t i d a . L o s versos i d e o g r á f i c o s : 44 KLAUS M E Y E R - M I N N E M A N N NRFH, XXXVI p u e d e n interpretarse c o m o la r e p r e s e n t a c i ó n de dos s í m i l e s verbales. P o r u n a parte se v i s u a l i z a el t i b o r q u e cae, c o n c r e t i z a n d o a s í p o r l a i m a g e n el c o n t e n i d o de l a e x p r e s i ó n l i n g ü í s t i c a : E l t i b o r reemplaza/es l a cabeza d e l poeta t r o p e z a n d o . P o r o t r a parte se representa el s í m i l ' ' c o m o u n a f l o r " , si se t o m a la i m a g e n p o r u n a ' rosa c o n sus hojas y su t a l l o . M e n o s frecuentes son los casos de r e p r e s e n t a c i ó n i d e o g r á f i c a de c o n n o t a d o s l i n g ü í s t i c o s . L o s versos: e n t r a n en p a r t e en esta c a t e g o r í a . L o q u e se v i s u a l i z a es " e l zigz a g " (denotado) del vuelo de las l u c i é r n a g a s , expresado, en el plano l i n g ü í s t i c o , m e t a f ó r i c a m e n t e , y el c a m i n a r b a m b o l e a n t e ( c o n n o t a d o ) d e l " c a m i n o / d e l Poeta e b r i o de v i n o " . E n : NRFH, XXXVI FORMAS DE ESCRITURA IDEOGRÁFICA EN T A B L A D A 441 se representa u n a c o n n o t a c i ó n ( c o n c r e t a m e n t e u n a m e t á f o r a , l i n g ü í s t i c a m e n t e n o expresada) de l a d i s o l u c i ó n de l a c o m p a ñ í a entre el p o e t a , su s o m b r a y l a l u n a , m e d i a n t e l a silueta de u n zapap i c o . M á s c o m p l i c a d o es el caso de l a i d e o g r a f í a del d i b u j o adj u n t o . Puede identificarse c o m o u n sector de c í r c u l o que v i s u a l i z a m e t a f ó r i c a m e n t e una expresión hipotética como " l a inmensidad del c i e l o " , c o n n o t a d o del verso " e n el i n m e n s o j ú b i l o d e l a z u l firm a m e n t o m á s a l l á " (p. 401). U n caso aparte que y a h a sido c o m e n t a d o b r e v e m e n t e p o r A t z u k o T a n a b e e s t á f o r m a d o p o r u n a estrofa cuyos versos aparecen escritos d e n t r o de u n i d e o g r a m a c h i n o m u y c o n o c i d o que sign i f i c a " l o n g e v i d a d " o " f e l i c i d a d " . L o s versos r e z a n a s í : 1 3 Guiado por su mano p á l i d a Es gusano de seda el pincel Que formaba en el papel Negra crisálida De misterioso jeroglífico De donde surgía como una flor 1 3 A T S U K O T A N A B E , El japonismo de José Juan 1981, p p . 123 ss. Tablada, U N A M , México, 442 KLAUS MEYER-MINNEMANN NRFH, XXXVI U n pensamiento magnífico C o n alas de oro volador Sutil y misteriosa llama En la l á m p a r a del ideograma. (p. 378). E n u n p r i m e r p l a n o se t r a t a de l a r e p r e s e n t a c i ó n v i s u a l d e l d e n o t a d o l i n g ü í s t i c o " i d e o g r a m a " q u e se e n c u e n t r a al final d e l p o e m a . E n u n segundo p l a n o el i d e o g r a m a representado c o n n o t a t o d a l a " n e g r a c r i s á l i d a / de m i s t e r i o s o j e r o g l í f i c o / de donde surg í a c o m o u n a flor / u n p e n s a m i e n t o m a g n í f i c o / c o n alas de o r o v o l a d o r " etc., o sea l a i n t e n c i ó n de sentido d e l p o e m a que puede resumirse c o m o " e l escribir, y l a f o r m a de ser y significar del ideograma chino". E n c u a n t o a l a p r e g u n t a de c ó m o se representa el c o n t e n i d o i d e o g r á f i c o en " L i - P o " e n c o n t r a m o s q u e T a b l a d a usa en a l g u nos casos letras simples (en " r o s t r o s de m u j e r e s " l a m a y ú s c u l a ' O ' p a r a representar l a silueta de u n rostro; en " u n sapo que deslíe s o n o r o " ( p . 396) este m i s m o a l ó g r a f o representa los ojos del sapo). P o r l o general, sin e m b a r g o , se vale de c o n j u n t o s de letras (el m a t e r i a l l é x i c o e m p l e a d o , puesto p o r escrito) p a r a representar det e r m i n a d o s c o n t e n i d o s . V a r í a l a t i p o g r a f í a a l t e r n a n d o entre diferentes tipos de l e t r a de i m p r e n t a y u n a l e t r a c a l i g r á f i c a m a n u s c r i t a . C o n é s t a s delinea siluetas o las f o r m a m e d i a n t e espacios e n b l a n c o o n e g r o , los ú l t i m o s f o r m a d o s p o r letras en l a t r a d i c i ó n de l a technopaignia o carmen figuratum. L o d i b u j a d o e s t á reconocible p o r a n a l o g í a , es d e c i r , gracias a l a semejanza entre el d i b u j o y el o b j e t o designado p o r é l , o, m á s e x a c t a m e n t e , gracias a l a c o n v e n c i o n a l i d a d del signo v i s u a l q u e p e r m i t e al p ú b l i c o enfocado i d e n t i f i c a r el objeto designado, a u n q u e se requiere, a veces, el apoy o d e l t e x t o p a r a el d e s c i f r a m i e n t o . E n a l g u n o s casos, el d i b u j o i d e o g r á f i c o a ñ a d e u n s i g n i f i c a d o c o n n o t a t i v o . Es a s í c o m o e n : fo° es t o y con mi frasco devino b a j o un á r b o l en flor l a d i s p o s i c i ó n t i p o g r á f i c a n o s ó l o representa " u n á r b o l en flor", sino t a m b i é n l a soledad d e l h a b l a n t e gracias a la f r a g m e n t a c i ó n NRFH, XXXVI FORMAS DE ESCRITURA IDEOGRÁFICA EN T A B L A D A 4« del s e m e m a " s o l o " q u e , p o r l a s e p a r a c i ó n de las dos silabas, c o n n o t a g r á f i c a m e n t e su c o n t e n i d o l i n g ü í s t i c o . P o r l o general se puede decir que e n " L i - P o " los signos visuales c o n n o t a n u n cierto aire o r i e n t a l q u e es l a o b r a de l a c o n v e n c i o n a l i d a d e s p e c í f i c a que T a b l a d a confiere a sus d i b u j o s . E n t o d o " L i - P o " parece e v i dente que el t e x t o l i n g ü í s t i c o s i r v i ó de base y p u n t o de p a r t i d a p a r a l a i m a g e n . T a b l a d a e n c o n t r ó p r i m e r o las adaptaciones de la p o e s í a c h i n a en sus fuentes de i n f o r m a c i ó n . L u e g o las reescrib i ó y v i s u a l i z ó en su p o e m a . Las formas de e s c r i t u r a i d e o g r á f i c a q u e se o b s e r v a n e n " L i - P o " v u e l v e n e n l a segunda p a r t e de l a o b r a , pero c o b r a n m a y o r c o m p l e j i d a d . A d e m á s y a n o resulta ent e r a m e n t e c l a r o si el t e x t o sigue s i r v i e n d o de p u n t o de a r r a n q u e p a r a l a i m a g e n v i s u a l o si l a i m a g e n , e n algunos casos, estuvo en el o r i g e n d e l t e x t o . S i , c o n t o d o , se m a n t i e n e l a perspectiva del a n á l i s i s e n base al p l a n o l i n g ü í s t i c o de los poemas i d e o g r á f i c o s es p o r q u e l a e s t r u c t u r a c i ó n m i s m a d e l c o m p o n e n t e l i n g ü í s t i c o parece i n d i c a r p o r su coherencia de c o n t e n i d o y e x p r e s i ó n que fue, generalmente, concebido independientemente y con anterioridad a l a i m a g e n a u n q u e p a r a ello f a l t a n las ú l t i m a s pruebas. L o s dos " m a d r i g a l e s i d e o g r á f i c o s " q u e T a b l a d a fecha en 1915 ( p . 4 0 4 ) , son, i d e o g r á f i c a m e n t e , los m á s sencillos. C a d a u n o representa u n solo d e n o t a d o de entre l a t o t a l i d a d l i n g ü í s t i c a denotativa del texto. A l g o m á s complicado resulta " E l espejo" cuya i d e o g r a f í a representa el espejo y el c o r a z ó n de l a d e s t i n a t a r i a de los versos d e l p o e m a que rezan: "este espejo refleja u n c o r a z ó n " ( p . 4 1 7 ) . E n " I m p r e s i ó n de L a H a b a n a " ( p . 4 0 6 ) el p l a n o ideog r á f i c o r e p i t e algunos de los denotados l i n g ü í s t i c o s d e l t e x t o . E n el caso de los versos " T i e r r a ! . . . T i e r r a ! / c l a m a sobre el m a r t u f u l g o r " se t r a t a de u n a r e p e t i c i ó n m e t o n í m i c a m e d i a n t e l a repres e n t a c i ó n de u n f a r o . A l m i s m o t i e m p o r e s u m e e n l a c o n v e n c i ó n de u n a tarjeta postal el t í t u l o d e l p o e m a . E n " L a calle d o n d e v i v o " ( p . 416) el p l a n o i d e o g r á f i c o abarca t a m b i é n el p l a n o l i n g ü í s t i c o c o n n o t a t i v o . Es a s í c o m o los versos: 14 1 4 E l uso de la letra manuscrita, sin resultar novedoso en los experimentos p o é t i c o - i d e o g r á f i c o s de la é p o c a , refuerzan este aspecto de la c o n n o t a c i ó n de u n aire oriental por su c a r á c t e r caligráfico. T a b l a d a , a todas luces, q u e r í a evocar el arte de escribir chino al cual se remite t a m b i é n en el texto y su epígrafe. É s t e procede del poema " L a s de l ' a m e r repos" de S t é p h a n e M a l l a r m é . A d e m á s la letra manuscrita subraya el elemento propiamente pictórico del conj u n t o , o t o r g á n d o l e u n sello personal frente al esquematismo a n ó n i m o de la letra de i m p r e n t a . C o n todo, T a b l a d a no desecha esta ú l t i m a como bien evidencia l a obra. 444 KLAUS MEYER-MINNEMANN NRFH, XXXVI entre la sombra de las albahacas una faz de mujer colgada como una l á m p a r a espera en vano azucenas y serenatas turbia y pálida como una l á m p a r a c o n n o t a n u n a v e n t a n a q u e , c o n sus rejas, es representada ideog r á f i c a m e n t e . E n " A m a d o Ñ e r v o " ( p . 418) el c a m p a n a r i o , l a iglesia, l a s o m b r a y las p a l o m a s denotados l i n g ü í s t i c a e i d e o g r á f i c a m e n t e c o n n o t a n , a l a vez, l a o b r a en general del poeta m e x i c a n o m u e r t o en 1919. T a n t o é s t e c o m o los dos poemas anteriores m u e s t r a n u n p r i n c i p i o de c o m p o s i c i ó n m e t o n í m i c o entre los c o m ponentes del p l a n o visual que caracteriza la i d e o g r a f í a de T a b l a d a . A s í c o m o en " L i - P o " h a y versos que aparecen escritos d e n t r o de u n i d e o g r a m a , T a b l a d a coloca en algunos de los otros poem a s i d e o g r á f i c o s el t e x t o d e n t r o d e l d i b u j o . Esto se observa en l a c o m p o s i c i ó n de " A m a d o Ñ e r v o " d o n d e l a silueta de l a iglesia e m e r g e m á s b i e n del p l a n o gris q u e representa los c o n t o r n o s de su fachada, que del a r r e g l o t i p o g r á f i c o . E n " H u e l l a " ( p . 412) los versos se h a l l a n escritos d e n t r o de u n p l a n o gris cuyos c o n t o r n o s lo i d e n t i f i c a n c o m o l a r e p r e s e n t a c i ó n de l a h u e l l a de u n pie h u m a n o , es d e c i r , el " p i e de l a b a i l a r i n a " , del c u a l h a b l a el p o e m a . E n " I m p r e s i ó n de a d o l e s c e n c i a " ( p . 405) los p r i m e r o s versos a l t e r n a n c o n gruesas barras negras h o r i z o n t a l e s . A m b o s represent a n i d e o g r á f i c a m e n t e " l a c e l o s í a d e l b u r d e l " , m e n c i o n a d a en el p o e m a . Es interesante n o t a r q u e en este caso l a d e l i m i t a c i ó n de l a v e n t a n a representada afecta el r i t m o del p o e m a al producir., alg u n o s encabalgamientos v i o l e n t o s . T a l vez sea é s t e u n i n d i c i o de l a a n t e r i o r i d a d de l a i m a g e n al t e x t o . A diferencia de " L i - P o " e n c o n t r a m o s en l a segunda parte del p o e m a r i o dos casos en los q u e el p l a n o i d e o g r á f i c o e s t á desligado d e l p l a n o l i n g ü í s t i c o . E r a é s t e el p r i n c i p i o que r e g í a l a c o l e c c i ó n Un día ... Poemas sintéticos, p u b l i c a d a en 1919, en l a cual T a b l a d a h a b í a a c o m p a ñ a d o cada h a i k ú c o n u n d i b u j o que representaba g r á f i c a m e n t e su t í t u l o . E n " O i s e a u " ( p . 409) las huellas d i b u 1 5 1 6 1 5 Los versos en l a t í n , colocados en " l a puerta t a p i a d a " de la iglesia o d e l i n e á n d o l a , y firmados "Petrus D i a c o n u s " , proceden de u n largo poema de Pedro D i á c o n o , el Bibliotecario (nacido d e s p u é s de 1100, muerto d e s p u é s de 1153) sobre la miseria de su tiempo y la d e p r a v a c i ó n del clero. E l texto entero del poema puede leerse en J . - P . M I G N E (ed.), Patrologiae cursus completus. Serie latina, t. 173, Paris, 1895, p . 1144. N o está claro si T a b l a d a e n c o n t r ó los versos a h í donde, en u n recuento, r e c i b i r í a n los n ú m e r o s 39-48 y 53-56, respectivamente. 1 6 V é a s e la nota 26 de la ed. de H é c t o r V a l d é s , p. 625. NRFH, XXXVI FORMAS DE ESCRITURA IDEOGRÁFICA EN T A B L A D A 445 jadas del pajarito constituyen el contenido del p r i m e r verso: " V o i c i ees petites p a t t e s " , al c u a l se y u x t a p o n e el verso siguiente: " l e c h a n t s'est e n v o l é " , c u y o s i g n i f i c a d o e s t á r e p e t i d o , e n p a r t e , en el p l a n o g r á f i c o p o r l a ausencia del p á j a r o del q u e s ó l o q u e d a n las huellas. M á s v a n g u a r d i s t a resulta el p o e m a " V a g u e s " ( p . 408) q u e r e c u e r d a c l a r a m e n t e los p r i n c i p i o s de c o m p o s i c i ó n cubistas. A los versos: Vagues qui bercent et versent de ses vitres bleus parfums jasmins jonquilles Sonorité ou chante le noir SILENCE se y u x t a p o n e u n p l a n o e n gris n e g r o cuyos c o n t o r n o s r e s u l t a n reconocibles c o m o l a m i t a d de l a caja de resonancias de u n i n s t r u m e n t o de cuerdas. A esta caja de resonancias a m e d i a s , d i b u j a d a c o n v e n c i o n a l m e n t e , n o corresponde n i n g ú n denotado l i n g ü í s t i c o . E l p u e n t e q u e u n e los dos aspectos del p o e m a se f u n d a m e n t a e n las posibles connotaciones de " S o n o r i t é " y " S i e n c e " q u e e v o c a n l a i d e a de l a m ú s i c a . E n este c o n t e x t o , las " V a g u e s / q u i b e r c e n t / et v e r s e n t " del t e x t o p o d r í a n concretizarse m e t a f ó r i c a m e n t e com o olas musicales. L o c u b i s t a d e l p o e m a reside en l a t é c n i c a m e t o n í m i c a del " c o l l a g e " , aplicada t a n t o al m a t e r i a l l i n g ü í s t i c o —falta de u n a coherencia s i n t á c t i c a y s e m á n t i c a entre los sememas— c o m o al elemento i c ó n i c o y u x t a p u e s t o . T a n t o en " P o l i f o n í a crepuscular" como en " R u i d o s y perfumes ( e n u n j a r d í n ) " l a e x p r e s i ó n i d e o g r á f i c a a p u n t a h a c i a l a c o n n o t a c i ó n de las i n t e n c i o n e s de s e n t i d o l i n g ü í s t i c a s , r e s u m i d a s p o r 446 KLAUS MEYER-MINNEMANN NRFH, XXXVI el c o r r e s p o n d i e n t e t í t u l o de cada p o e m a . E l t e x t o de " P o l i f o n í a c r e p u s c u l a r " ( p . 410) expresa c o n medios o n o m a t o p é y i c o s del l é x i c o e s p a ñ o l , a l a m a n e r a de ciertos p r i n c i p i o s de c o m p o s i c i ó n f u t u r i s t a s de l a é p o c a , los r u i d o s denotados. E l p l a n o g r á f i c o t r a t a de r e p r o d u c i r esta m u l t i p l i c i d a d sonora m e d i a n t e u n c o n j u n t o sim u l t á n e o de formas m e t o n í m i c a m e n t e j u n t a d a s , las cuales pued e n ser i n t e r p r e t a d a s c o m o l a e x p r e s i ó n p i c t ó r i c a de l a p o l i f o n í a . C o n t o d o , cabe a ñ a d i r q u e esta i n t e r p r e t a c i ó n sólo es dable desp u é s del d e s c i f r a m i e n t o l i n g ü í s t i c o del t e x t o . L a p r i m e r a i m p r e s i ó n d e l i d e o g r a m a resulta m u c h o menos c l a r a . E n c u a n t o a las f o r m a s representadas en p a r t i c u l a r se n o t a l a silueta d e l " c á r a b o " v o l a n d o , es decir, l a r e p e t i c i ó n g r á f i c a de u n d e n o t a d o l i n g ü í s t i c o , a s í c o m o el c o r r e r del t o r r e n t e y " l a c u r v a de l a c a r r i l e r a " . " L a c a m p a n a del r o s a r i o " e s t á representada p o r tres ' A ' i n clinadas en m a y ú s c u l a , q u e s i m b o l i z a n el r e p i q u e . E n " R u i d o s y perfumes (en u n j a r d í n ) " ( p . 413) el p l a n o o n o m a t o p é y i c o parece ser a ú n m á s r a d i c a l p o r tratarse de m o r f e m a s n o l e x i c a l i z a d o s . Pero he a q u í q u e T a b l a d a se ve o b l i g a d o a a ñ a d i r u n a especie de r ó t u l o p a r a cada e x p r e s i ó n o n o m a t o p é y i c a , y a q u e sin é s t e r e s u l t a r í a i n c o m p r e n s i b l e . E l l o se debe a que l a sola i m i t a c i ó n f ó n i c a n o c o d i f i c a d a y , p o r lo t a n t o , desligada de c u a l q u i e r contenido s e m á n t i c o convenido, se vuelve irreconocible. Ú n i c a m e n t e el s i n t a g m a " c r u j i d o s de h o - j a - r a s - c a " es u n a e x p r e s i ó n o n o m a t o p é y i c a l i n g ü í s t i c a m e n t e convencional ( a u n c u a n d o escriba " h o j a r a s c a " separando cada s í l a b a p o r u n g u i ó n p a r a c o n n o t a r g r á f i c a m e n t e las hojas secas). C l a r o e s t á que los m e d i o s de expres i ó n o n o m a t o p é y i c a fallan en el caso de los perfumes y olores que T a b l a d a tiene q u e d e n o t a r sin n i n g ú n recurso a elementos i m i tativos. A q u í el p l a n o p r o p i a m e n t e g r á f i c o s ó l o es capaz de c o n n o t a r l o q u e dice el t í t u l o d e l p o e m a . L a d i s p o s i c i ó n t i p o g r á f i c a aislante de las letras q u e representan los distintos r u i d o s , perfumes y olores s i m b o l i z a su presencia s i m u l t á n e a e n u n l u g a r d a d o , en este caso u n j a r d í n . E l t a m a ñ o de los diferentes tipos de caracteres e m pleados expresa los grados de i n t e n s i d a d de los r u i d o s , perfumes y olores p e r c i b i d o s p a r a los cuales h a y q u e s u p o n e r u n p u n t o ú n i co de p e r c e p c i ó n a t r i b u i b l e a l h a b l a n t e . O t r o caso de r e p r e s e n t a c i ó n g r á f i c a de u n a i n t e n c i ó n de sent i d o p r o n u n c i a d a p o r el t í t u l o se a d v i e r t e e n el p o e m a " D í a n u b l a d o " ( p . 4 1 4 ) . S u e s c r i t u r a i n v e r t i d a , q u e s ó l o p u e d e leerse c o n l a a y u d a de u n espejo, evoca l a n i e b l a que t o d o b o r r a . A d i f e r e n cia de " R u i d o s y perfumes ( e n u n j a r d í n ) " posee u n c a r á c t e r m á s NRFH, XXXVI FORMAS DE ESCRITURA IDEOGRÁFICA EN T A B L A D A 447 i m i t a t i v o puesto que se p o d r í a a r g ü i r que el t e x t o i n v e r t i d o n o s ó l o c o n n o t a l a n i e b l a sino l a representa d i r e c t a m e n t e gracias a la semejanza de sus renglones c o n los " g i r o n e s de l a n i e b l a " m e n cionados en el p o e m a . A l g u n o s poemas c o m o " H u e l l a " o " R u i d o s y p e r f u m e s ( e n u n j a r d í n ) " m u e s t r a n u n a o b v i a p r o x i m i d a d a l a p o é t i c a de las " p a l a b r a s en l i b e r t a d " que h a b í a p r o c l a m a d o el F u t u r i s m o y q u e , e n ú l t i m a i n s t a n c i a , se d e r i v a b a d e l c é l e b r e p o e m a " U n c o u p de d é s " de S t é p h a n e M a l l a r m é . Esta p r o x i m i d a d a las " p a l a b r a s en l i b e r t a d " t a m b i é n se p o n e de m a n i f i e s t o e n el p o e m a " L u c i é r n a gas" ( p . 411): LUCIERNAGAS L a luz de l a s Luciérnagas es un blando suspiro Alternado con p a u s a s de oscuridad Pensamientos sombríos que se disuelven en g o t a s instantáneas lEK, J A I É S M N de claridad 1UUSE d e s u s p i r o s d e luz Y por sus frondas escurriendo van como lá g" mas Déla lluvia lunar las últimas gotas NRFH, KLAUS MEYER-MINNEMANN 448 XXXVI A q u í l a t i p o g r a f í a y l a tipotaxis sugieren l a independencia tanto s i n t á c t i c a c o m o s e m á n t i c a de los sememas, c o n n o t a n d o , al m i s m o t i e m p o , el v o l a r y resplandecer de las l u c i é r n a g a s . C o n t o d o , esta i n d e p e n d e n c i a (en c o n t r a de los postulados d e l F u t u r i s m o ) sólo es aparente puesto q u e , c o m o l o d e m o s t r a r í a u n a t r a n s c r i p c i ó n a r e n g l ó n seguido, el texto e v i d e n c i a u n a c l a r a coherencia s i n t á c t i c a y s e m á n t i c a , reforzada, a d e m á s , p o r paralelismos fónicos. E l ú n i c o ejemplo de y u x t a p o s i c i ó n t i p o t á c t i c a de unidades textuales i n d e p e n d i e n t e s ( a u n q u e ligadas e n t r e sí p o r m ú l t i p l e s relaciones gramaticales y s e m á n t i c a s c o m o l o h a d e m o s t r a d o en u n extenso c o m e n t a r i o M a r í a Nieves A l o n s o ) es el p o e m a " N o c t u r n o a l t e r n o ' ' ( p . 407). E n el n i v e l g r á f i c o l a a l t e r n a n c i a y l a u n i c i d a d , temas centrales del p o e m a , son connotadas p r i m e r o p o r el uso y l a d i s p o s i c i ó n alternantes de dos tipos de l e t r a antes de c o n f l u i r en u n o solo p a r a c u l m i n a r , finalmente, e n las m a y ú s c u las de l a p a l a b r a ' ' L U N A . . . ! " . A q u í , el e l e m e n t o de representac i ó n v i s u a l p o r semejanza r e s i d i r í a en l a d i s p o s i c i ó n alternante de versos y t i p o s de i m p r e n t a en l a p r i m e r a parte d e l p o e m a . P o r fin, en el p o e m a " A u n l é m u r " T a b l a d a l l e v a a las ú l t i mas consecuencias el uso s e m á n t i c o de l a d e l i m i t a c i ó n s ü á b i c a que y a se o b s e r v ó en l a d i s p o s i c i ó n t i p o g r á f i c a del s e m e m a ' s o l o ' en " L i - P o " . E l texto d i c e : " G o z a b a y o a B o g o t á , te m i r é y m e f u i " . D e su d i s p o s i c i ó n t i p o g r á f i c a p o r silabas r e s u l t a u n soneto c o n l a r i m a A B B A B A A B C D C D C D . E l aislamiento silábico connota lo q u e e x p l í c i t a el s u b t í t u l o del p o e m a que v a e n t r e p a r é n t e s i s : " S o n e t o sin r i p i o s " , es decir, l a e x i g ü i d a d d e l t e x t o . E l aspecto v i s u a l s u b r a y a esta c o n n o t a c i ó n sin r e c u r r i r a l a r e p r e s e n t a c i ó n p o r semejanza. E s t á c l a r o que se t r a t a de r e f o r z a r l a i n t e n c i ó n de sentido d e l p o e m a q u e consiste en l a m a n i f e s t a c i ó n de u n a m á x i m a r e d u c c i ó n del m a t e r i a l léxico necesario p a r a escribir u n soneto. R e s u m i e n d o se p u e d e d e c i r q u e Li-Po y otros poemas m u e s t r a u n d e s a r r o l l o , a u n q u e n o exactamente l i n e a l , q u e v a desde formas de e s c r i t u r a i d e o g r á f i c a m á s sencillas e n l a p r i m e r a parte ( l a r e p e t i c i ó n de simples denotados l i n g ü í s t i c o s ) hasta formas m á s complejas e n l a segunda (la r e p r e s e n t a c i ó n de connotados y / o i n tenciones de sentido l i n g ü í s t i c o s ) . Este r e s u l t a d o se repite en el p l a n o de l a c o m p o s i c i ó n g r á f i c a , en el c u a l los ejemplos m á s c o m plejos, " a r q u i t e c t ó n i c o s " c o m o d e c í a T a b l a d a , se e n c u e n t r a n en la s e g u n d a p a r t e del p o e m a r i o . N o a s í en las formas p r o p i a m e n t e 1 7 1 7 M A R Í A N I E V E S A L O N S O , " N o c t u r n o alterno de J o s é J u a n poeta de v a n g u a r d i a " , Acta Literaria, 9 (1984), 109-119. Tablada, NRFH, XXXVI FORMAS DE ESCRITURA IDEOGRÁFICA EN T A B L A D A 449 g r á f i c a s de la r e p r e s e n t a c i ó n d o n d e el uso t a n t o del b l a n c o y neg r o c o m o de l a t i p o g r a f í a y a le confiere a l a p r i m e r a parte u n a c i e r t a c o m p l e j i d a d . E n c u a n t o a l a p r o p o r c i ó n entre l a represent a c i ó n g r á f i c a p o r semejanza y l a r e p r e s e n t a c i ó n g r á f i c a connota¬ t i v a e n l a o b r a , la p r i m e r a es n e t a m e n t e m a y o r , e n c o n t r á n d o s e los pocos ejemplos de r e p r e s e n t a c i ó n c o n n o t a t i v a casi exclusivam e n t e en l a segunda p a r t e . E n t o t a l el a n á l i s i s de las formas de e s c r i t u r a i d e o g r á f i c a en Li-Poy otros poemas c o n f i r m a l a i m p r e s i ó n de q u e T a b l a d a e x p e r i m e n t ó c o n c i e n z u d a m e n t e c o n las p o s i b i l i dades de s i g n i f i c a c i ó n que p r i n c i p a l m e n t e el uso i d e o g r á f i c o de l a e s c r i t u r a del e s p a ñ o l le o f r e c í a . A h o r a b i e n , el p r o b l e m a de l a s i g n i f i c a c i ó n v i s u a l m e d i a n t e el uso i d e o g r á f i c o de l a e s c r i t u r a , al c u a l t a m b i é n se v i o c o n f r o n t a d o T a b l a d a en su p r o y e c t o p o é t i c o de s í n t e s i s y s i m u l t a n e i d a d , consiste en las p a r t i c u l a r i d a d e s q u e c a r a c t e r i z a n el p l a n o g r á f i c o respecto de l a c o n s t i t u c i ó n y t r a n s m i s i ó n de sentido. S i b i e n es c i e r t o que su p e r c e p c i ó n espacial parece, e n u n p r i m e r paso, m á s g l o b a l q u e l a p e r c e p c i ó n sucesiva del p l a n o l i n g ü í s t i c o en l a l e c t u r a , las posibilidades de s i g n i f i c a c i ó n q u e ofrece son, p o r el m a t e r i a l u t i l i z a d o , generalmente t i p o s de l e t r a , m á s reducidas. D e a h í q u e el p l a n o l i n g ü í s t i c o exceda al p l a n o g r á f i c o en p o t e n c i a l i d a d s i g n i f i c a n t e . L a s i m u l t a n e i d a d de los dos planos se t r a n s f o r m a , a d e m á s , en el proceso de l a l e c t u r a - p e r c e p c i ó n en u n a s u c e s i ó n , e n l a c u a l se pasa de l a i m a g e n a l t e x t o y desde é s t e o t r a vez a l a i m a g e n . A s í , l a s i m u l t a n e i d a d de l a p e r c e p c i ó n s ó l o resulta p o sible d e s p u é s d e l d e s c i f r a m i e n t o entero del t e x t o y su r e l a c i ó n c o n l a r e p r e s e n t a c i ó n g r á f i c a . E n el caso de l a r e p r e s e n t a c i ó n v i s u a l c o n n o t a t i v a l a c o n c r e t i z a c i ó n d e l sentido r e q u i e r e , de m o d o in¬ dispensable, u n a l e c t u r a p r e v i a d e l p o e m a . T a b l a d a n o i n d i c a n i n g u n a fecha p a r a l a c o m p o s i c i ó n de " L i P o " . E l d e s c u b r i m i e n t o de sus fuentes chinas p o r A d r i a n a G a r c í a de A l d r i d g e p e r m i t e , sin e m b a r g o , c o n j e t u r a r que fue escrito d u r a n t e el exilio del poeta e n N u e v a Y o r k entre 1915 y 1918 c u a n d o este m a t e r i a l le era f á c i l m e n t e asequible. P a r a el resto d e l poe¬ m a r i o tenemos las fechas d e l p r o p i o T a b l a d a que v a n desde 1915 ( " M a d r i g a l e s i d e o g r á f i c o s " ) y 1917 ( " I m p r e s i ó n de adolescenc i a " ) hasta 1918 ( " I m p r e s i ó n de L a H a b a n a " ) y 1919 (el resto d e l p o e m a r i o ) . R e s u l t a , si se d a fe a esta d a t a c i ó n , q u e l a m a y o r í a de los poemas q u e i n t e g r a n l a segunda parte de l a o b r a fue escrita en B o g o t á y / o Caracas d o n d e el p o e t a t r a b a j a b a a l a s a z ó n e n las respectivas legaciones m e x i c a n a s . F u e l a é p o c a de l a i n c i p i e n t e i r r a d i a c i ó n de las ideas e s t é t i c a s de los m o v i m i e n t o s de v a n - 450 NRFH, KLAUS MEYER-MINNEMANN XXXVI g u a r d i a ( a h o r a l l a m a d o s h i s t ó r i c o s ) q u e h a b í a n s u r g i d o en E u r o p a e n los dos p r i m e r o s decenios de este siglo y que d e b e r í a n causar en los a ñ o s v e i n t e u n a v e r d a d e r a e x p l o s i ó n de manifiestos y p r o c l a m a s en el c o n t i n e n t e l a t i n o a m e r i c a n o . L a c r í t i c a h a destacado que T a b l a d a , casi al m i s m o t i e m p o que H u i d o b r o , i n i c i a u n a r e o r i e n t a c i ó n de l a p o e s í a h i s p a n o a m e r i c a n a en el m a r c o de los postulados de l a n u e v a e s t é t i c a . ¿ S e r á necesario rectificar est a v i s i ó n a l a l u z de los d e s c u b r i m i e n t o s de las fuentes chinas del p o e m a " L i - P o " ? N o m e parece e v i d e n t e . T o d o i n d i c a q u e T a b l a d a se f a m i l i a r i z ó en su e x i l i o n e o y o r q u i n o con las ideas e s t é t i cas r e v o l u c i o n a r i a s de los m o v i m i e n t o s de v a n g u a r d i a , c u y a ferm e n t a c i ó n b i e n p u d o y a h a b e r a d v e r t i d o d u r a n t e su estancia en P a r í s entre 1911 y 1912. H é c t o r V a l d é s h a s e ñ a l a d o c ó m o en los poemas " L a w n T e n n i s " y " . . . ? " ( m á s tarde " Q u i n t a A v e n i d a " ) de Al sol y bajo la luna (1918) se perfila " e l nuevo credo e s t é t i c o " . Es precisamente en " L u n a " y " L a w n T e n n i s " ( d o n d e h a y , adem á s , u n a clara a l u s i ó n , a u n q u e a m b i g u a , al furor iconoclasta del p r i m e r m a n i f i e s t o del F u t u r i s m o ) , d o n d e se n o t a n las p r i m e r a s e x p e r i m e n t a c i o n e s c o n nuevas formas de d i s p o s i c i ó n t i p o g r á f i c a . E n " L a w n T e n n i s " ( p . 327) l a d i s p o s i c i ó n de las r e d o n d i l l a s hace pensar en l a d i s t r i b u c i ó n de u n a cancha de tenis a s í c o m o l a trayectoria diagonal de la pelota ( c o n n o t a c i ó n ) . E n " L u n a " ( p . 341) h a y u n a r e p r e s e n t a c i ó n v i s u a l de los rayos lunares sobre l a l a g u n a en l a t r a d i c i ó n de l a technopaignia. Un día... Poemas sintéticos ( 1 9 1 9 ) , a pesar de su o b v i a ascendencia o r i e n t a l , n o es concebible 18 19 2 0 2 1 1 8 Ahora fácilmente asequibles en la excelente edición de H U G O J . V E R A N I , Las vanguardias literarias en Hispanoamérica {manifiestos, proclamas y otros escritos), Bulzoni, Roma, 1 9 8 6 . V é a s e E D U A R D O M I T R E , " L O S ideogramas de J o s é J u a n T a b l a d a " , Revlb, 4 0 ( 1 9 7 4 ) , 6 7 5 - 6 7 9 ; T H O M A S W . R E N A L D I , " J o s é J u a n Tablada: i m á genes vanguardistas entre formas modernistas", TC, 1 9 7 9 , n ú m . 5 , 2 5 3 - 2 6 0 ; A L F R E D O A . R O G G I A N O , " J o s é J u a n Tablada: espacialismo y v a n g u a r d i a " , 1 9 HiJ, 1980, núm. 2 , 4 7 - 5 5 ; E S T H E R H E R N Á N D E Z P A L A C I O S , " T a b l a d a o el c r i - sol de sorpresas", TC, 2 0 2 1 1 9 8 4 , n ú m . 9, 104-135. " P r ó l o g o " , en J O S É J U A N T A B L A D A , Obras, t. 1, p. 15. Los versos " D e la V i c t o r i a / de Samotracia, / mientes la gloria / llena de g r a c i a " recuerdan u n tanto i r ó n i c a m e n t e la tan discutida boutade de M a r i netti de que " [ . . . ] une automobile rugissante, q u i a l ' a i r de c o u r i r sur de la m i t r a i l l e , est plus belle que la Victoire de Samothrace". E l poema entero es una r e i v i n d i c a c i ó n n o s t á l g i c a de los valores de la belleza femenina concebida desde las fantasías e r ó t i c a s masculinas del fin de siglo y cifradas en "las N i k é s " , contra la belleza deportiva e inexpugnable ( " f i r e p r o o f ' en " . . . ? " ) d é l a m u jer "yankee". NRFH, XXXVI FORMAS D E ESCRITURA IDEOGRÁFICA EN T A B L A D A 451 sin las preocupaciones de las v a n g u a r d i a s c o e t á n e a s p o r l a d e p u r a c i ó n r a d i c a l del lenguaje p o é t i c o . L a s ilustraciones de l a e d i c i ó n o r i g i n a l a ñ a d i e r o n u n p l a n o de s i g n i f i c a c i ó n v i s u a l , y u x t a p u e s t o y s i m u l t á n e o a l a s i n t e t i z a c i ó n l i n g ü í s t i c a perseguida. Este p l a n o s u p l e m e n t a r i o , c o m o y a se d i j o , es el p r i n c i p i o e s t é t i c o com ú n q u e u n e Un día... Poemas sintéticos y Li-Po y otros poemas. G e n e r a l m e n t e se h a q u e r i d o v e r el e s t í m u l o que T a b l a d a a t o das luces r e c i b i ó de los m o v i m i e n t o s c o e t á n e o s de v a n g u a r d i a par a l a c o m p o s i c i ó n de Li-Po y otros poemas e n t é r m i n o s de d e p e n dencia, considerada c o m o u n a tara. Este j u i c i o , que probablemente c o m p a r t i ó T a b l a d a — p o r l o q u e r e i v i n d i c ó l a i n d e p e n d e n c i a de su p o e s í a i d e o g r á f i c a e n l a c a r t a a L ó p e z V e l a r d e frente a A p o l l i n a i r e y l a p i n t u r a c u b i s t a — c o n t i n ú a u n concepto de o r i g i n a l i d a d q u e arranca de l a Genieàsthetik del siglo x v m . T i e n e su posible f u n d a m e n t o s o c i o - e c o n ó m i c o e n el p a u l a t i n o despliegue de u n mecan i s m o de m e r c a d o p a r a los p r o d u c t o s culturales q u e , c o m p a r a b l e al s u r g i m i e n t o de l a p u b l i c i d a d e n el c a m p o de las m e r c a n c í a s , h i z o necesario d o t a r l o s de u n sello i n c o n f u n d i b l e y personal p a r a l a ansiada a d q u i s i c i ó n de c a p i t a l , e n este caso s i m b ó l i c o . Pero es u n hecho f á c i l m e n t e aceptable q u e l a c a l i d a d y trascendencia de u n a o b r a l i t e r a r i a c o m o de c u a l q u i e r o t r o p r o d u c t o c u l t u r a l n o p u e d e r e s i d i r e n su i n d e p e n d e n c i a de p u n t o s de referencia o c o n tactos estimuladores. Es a s í c o m o l a p r e g u n t a sobre el l u g a r de T a b l a d a en el m a r c o de las ideas e s t é t i c a s de v a n g u a r d i a e n el p r i m e r o y segundo decenios de este siglo d e b e r í a l i b r a r s e de los j u i c i o s de v a l o r acerca de l a i n d e p e n d e n c i a o p r i o r i d a d de sus p r o c e d i m i e n t o s p o é t i c o s p a r a dedicarse a su especificidad d e n t r o ( y n o fuera) de las c o r r i e n t e s e s t é t i c a s q u e los a n i m a r o n . 2 2 Desde el p u n t o de v i s t a de las fechas, el e s t í m u l o de l a e s t é t i c a i d e o g r á f i c a , cubista y f u t u r i s t a q u e e v i d e n c i a el a n á l i s i s de Li-Po y otros poemas resulta p e r f e c t a m e n t e p o s i b l e . E l Manifeste technique de la littérature futuriste, decisivo p a r a l a n u e v a e s t é t i c a , es d e l 11 de m a y o de 1912. M a r i n e t t i p u b l i c a u n Supplément au manifeste technique de la littérature futuriste el 11 de agosto del m i s m o a ñ o y v u e l v e 2 2 L a filiación estética francesa del i n t e r é s por el h a i k ú en T a b l a d a se co- m e n t a brevemente en B A R B A R A D I A N N E C A N T E L L A , " D e l m o d e r n i s m o a la vanguardia: l a estética del h a i k ú " , Revlb, 4 0 ( 1 9 7 4 ) , 6 3 9 - 6 4 9 ; no he podido ver los trabajos de J O H N G . P A G E , jóse Juan Tablada, introductor del haikai en Hispanoamérica, M é x i c o , 1 9 6 3 , citado por B . D . C A N T E L L A , art. cit., p. 6 4 4 , y D E L I A V . G A L V Á N , " J o s é J u a n T a b l a d a y su haikú: aventura hacia l a u n i d a d " , Cincinnati Romance Review, 2 ( 1 9 8 3 ) , 1 1 0 - 1 2 0 . NRFH, KLAUS MEYER-MINNEMANN 452 XXXVI 23 repetidas veces a la c a r g a . Sus ideas f u e r o n comentadas v i v a m e n t e en los medios de v a n g u a r d i a . A p o l l i n a i r e c o n o c i ó p o r u n breve m o m e n t o su i m p a c t o . L o s p r i m e r o s e x p e r i m e n t o s de é s t e con l a e s t é t i c a v i s u a l de los poemas i d e o g r á f i c o s de Calligrammes, r e m o n t a n al a ñ o 1914. E n el n ú m e r o 25 de su r e v i s t a Les soirées de Paris del mes de j u n i o de ese a ñ o p u b l i c a l a c é l e b r e " L e t t r e O c é a n " que v a d i r i g i d a a su h e r m a n o A l b e r t que v i v í a en M é x i co desde 1 9 1 3 . E n el n ú m e r o siguiente de l a r e v i s t a de j u l i o agosto de 1914 aparecen los idéogrammes lyriques " V o y a g e " , "Paysage a n i m é " (en la e d i c i ó n de Calligrammes " P a y s a g e " ) , " L a C r a v a t e et l a M o n t r e " y " C o e u r C o u r o n n e et M i r o i r " . E n el n ú m e r o 12 ( d i c i e m b r e de 1916) de l a revista de v a n g u a r d i a SIC que d i r i g e P i e r r e A l b e r t - B i r o t se i n c l u y e el i d e o g r a m a l í r i c o " I l p l e u t " . A n t e s de p u b l i c a r en 1918 Calligrammes A p o l l i n a i r e da, a p r i n c i pios de 1917, algunos i d e o g r a m a s a l a i m p r e n t a p a r a el c a t á l o g o de l a e x p o s i c i ó n del p i n t o r L é o p o l d Survage y l a d i b u j a n t e I r è n e L a g u t . C o n ellos piensa r e a n u d a r la l a b o r de Les soirées de Paris en cuyos dos ú l t i m o s n ú m e r o s , antes del estallido de la g u e r r a , h a b í a n aparecido las p r i m e r a s e x p e r i m e n t a c i o n e s c o n l a e s t é t i c a espacio-visual . 2 4 25 2 6 2 7 28 T a b l a d a p u d o y a h a b e r v i s t o todas estas t e n t a t i v a s en su e x i lio n e o y o r q u i n o , especialmente los idéogrammes lyriques de Les soirées de Paris que sobre u n trasfondo de p r e o c u p a c i ó n p o r nuevas formas de escritura p o é t i c a i n s p i r a r o n p r o b a b l e m e n t e de u n a m a nera e s p o n t á n e a " L o s madrigales i d e o g r á f i c o s " de 1915. A lo largo de l a g e s t a c i ó n de Li-Po y otros poemas c o m b i n ó l a e s c r i t u r a ideog r á f i c a c o n p r i n c i p i o s de e s t é t i c a cubista y f u t u r i s t a p a r a p o d e r expresar en u n a s í n t e s i s , c o m o l o q u e r í a , " a l a v i d a m o d e r n a e n su d i n a m i s m o y en su m u l t i p l i c i d a d " . 2 9 2 3 Especialmente con Imagination sans fils et les mots en liberté del 11 de mayo de 1913, v é a n s e los textos en G I O V A N N I L I S T A ( é d . ) , Futurisme. ManifestesDocuments-Proclamations, Lausanne, 1973, pp. 129 ss.; facsímiles en G I O V A N N I L I S T A ( é d . ) , Marinetti et le Futurisme, Lausanne, 1977. Cf. P. A . J A N N I N I , Le avanguardie letterane nell'idea critica di Apollinaire, 2a. é d . , R o m a , 1979, p p . 127 ss. A P O L L I N A I R E , Œuvres poétiques, texte établi et a n n o t é par M . A d é m a et M . D é c a u d i n , Paris, 1956, p. 1074. Ibid., p . 1213. Ibid., p . 1214. ° Ibid., p. 1147. Sobre los poemas ideográficos para la e x p o s i c i ó n Survage-Lagut cf. t a m b i é n W . PABST, art. c i t . , pp. 13 ss. E n esta síntesis j u e g a n u n papel p r i m o r d i a l los conceptos de ' m o d e r n i d a d ' y ' s i m u l t a n e i d a d ' cuya i m p o r t a n c i a en los debates vanguardistas de la 2 4 2 5 2 6 2 7 2 2 9 NRFH, XXXVI FORMAS D E ESCRITURA IDEOGRÁFICA E N T A B L A D A 453 Sin e m b a r g o , en el p l a n o p r o p i a m e n t e l i n g ü í s t i c o p e r m a n e ció generalmente m á s prudente que sus puntos de o r i e n t a c i ó n europeos. A pesar de l a declarada v o l u n t a d de " a r r o j a r l a s t r e " n o lleg ó a deshacerse v e r d a d e r a m e n t e de l a r e t ó r i c a d e l M o d e r n i s m o . T a n t o en l a p r o s o d i a y l a p r e o c u p a c i ó n p o r l a e u f o n í a c o m o en el i n v e n t a r i o l e x e m á t i c o y de los tropos h a y en Li-Poy otros poemas m u c h o s ejemplos de u n a e s t é t i c a c o n l a c u a l los m o v i m i e n t o s de v a n g u a r d i a h a b í a n r o t o estrepitosamente. E l c o n j u n t o de l a o b r a , no obstante, es de clara v o l u n t a d v a n g u a r d i s t a , c o n f i r m a d a p o r la acogida que i b a a e n c o n t r a r en M é x i c o entre los seguidores m á s j ó v e n e s de l a n u e v a p a u t a l i t e r a r i a . Si b i e n es posible que h o y , en la o p i n i ó n de O c t a v i o Paz, " l o s caligramas de Li-Po sólo puedan interesarnos c o m o c u r i o s i d a d l i t e r a r i a " , m a r c a r o n u n h i t o en la h i s t o r i a de l a p o e s í a hispanoamericana que vale la pena rescatar. 3 0 KLAUS MEYER-MINNEMANN Universität Hamburg i n m e d i a t a preguerra de 1914 ha sido destacada en u n estudio t o d a v í a imprescindible de P A R B E R G M A N , "Modemolatria" e "Simultaneità". Recherches sur deux tendances dans l'avant-garde littéraire en Italie et en France à la veille de la première guerre mondiale, Uppsala, 1962. V é a s e O C T A V I O P A Z , " A l c a n c e : Poesías, de J o s é J u a n T a b l a d a " , en El signo y el garabato, J . M o r t i z , M é x i c o , 1973, p. 187. 3 0