156 NOTAS NRFH, IX (p. 23) —, sale ileso por su lealtad para con

156
NRFH, IX
NOTAS
(p. 23) —, sale ileso p o r su l e a l t a d p a r a c o n ambos. Es e l a r b i t r o j u s t o ,
a c e p t a b l e a cada b a n d o . P o r su i n t e g r i d a d e j e m p l a r se salva l a h o n r a
t a n t o de los zamoranos c o m o de los castellanos; l a g u e r r a t e r m i n a felizmente.
E n r e s u m e n , l a Comedia de la muerte del rey don Sancho y los dem á s d r a m a s históricos de C u e v a i n t r o d u c e n en e l teatro h u m a n i s t a p a r a
leer, temas p o p u l a r e s y a integrados e n los diálogos y tratados renacentistas. P o r esta i n s i s t e n c i a n u e v a e n l o folklórico se desvía el teatro aristocrático h a c i a las formas p o p u l a r e s —farsas y autos— c o m p r e n d i d a s p o r
a q u e l l a época e n e l Códice de autos viejos. L a c o n v e r g e n c i a de las dos
tendencias — l a clásica y l a p o p u l a r — p r o d u c e e n l a o b r a de J u a n de l a
C u e v a u n d r a m a perfectamente i n t e g r a l y representativo d e l p l e n o R e n a c i m i e n t o español. Ser p o p u l a r en E s p a ñ a es ser n a c i o n a l ; p o r esto C u e v a
n o p u d o menos de i n c o r p o r a r en su d r a m a h u m a n i s t a p r o b l e m a s estéticos, éticos y legales heredados de l a E d a d M e d i a . D e resultas de esta
fusión, p e c u l i a r a l g e n i o de J u a n de l a C u e v a , nació e l d r a m a histórico
d e L o p e y de G u i l l e n de C a s t r o .
BRUCE W . WARDROPPER
T h e Johns Hopkins
University.
LOS FRANCISCO DE C A S T R O D E L SIGLO XVII
L a e x i s t e n c i a en e l siglo x v n de varios escritores l l a m a d o s F r a n c i s c o
d e C a s t r o h a d a d o l u g a r a cierta confusión q u e creo debe aclararse.
P o r e j e m p l o , C e j a d o r a t r i b u y ó a F r a n c i s c o de C a s t r o , m a d r i l e ñ o , las tres
partes de l a Alegría cómica (Zaragoza, 1702), e l Libro nuevo de entremeses intitulado
Cómico
festejo
(ed. p o s t u m a , M a d r i d , 1742) y las
Metamorfosis
a lo moderno
( F l o r e n c i a , 1 6 4 1 ) . H o m e r o Serís dice q u e
F r a n c i s c o de C a s t r o fue a u t o r de El Garañón, de los Tercetos contra la
vida de palacio y de las Metamorfosis
a lo moderno, d a n d o a e n t e n d e r ,
q u i z á s i n querer, q u e los autores de estas obras f u e r o n u n a m i s m a pers o n a . M i p r o p ó s i t o es m o s t r a r q u e se trata de tres autores d i s t i n t o s e
i d e n t i f i c a r l o s , sobre t o d o a l a u t o r de las Metamorfosis,
libro ameno del
c u a l p r e p a r o a c t u a l m e n t e u n a edición m o d e r n a .
E l p r i m e r o de estos autores h o m ó n i m o s ( a u n q u e n o el p r i m e r o cron o l ó g i c a m e n t e ) fue, c o m o dice C e j a d o r , entremesista m a d r i l e ñ o . F l o r e ció a fines d e l siglo x v n y d u r a n t e los p r i m e r o s diez años d e l s i g u i e n t e .
C o m p u s o unas c i n c u e n t a y c i n c o piezas, p u b l i c a d a s e n su m a y o r í a e n
l a Alegría cómica. D o c e (entre ellas El Garañón)
aparecieron en e l
Cómico festejo. A d e m á s , h a y varias p u b l i c a d a s en colecciones de otros,
y algunas q u e d a n m a n u s c r i t a s . S e g ú n los datos biográficos q u e ofrece
C o t a r e l o y M o r i , fue h i j o de M a t í a s de C a s t r o , célebre gracioso, y de
J u a n a Gutiérrez. E m p e z ó a trabajar antes de 1692, se casó p o r s e g u n d a
1
2
2,
JULIO CEJADOR Y ERAUCA, Hist. de la leng. y lit. cast., M a d r i d , 1916, t. 5, p . 173.
H O M E R O SERÍS, " G u í a p a r a n u e v a s i n v e s t i g a c i o n e s " , e n Estudios
hispánicos:
Homenaje a Archer
M. Huntington,
W e l l e s l e y , M a s s . , 1952, p p . 551-552.
D e b e m o s a p u n t a r q u e l a f e c h a d e l p r i m e r m a n u s c r i t o d e El Garañón
que da
HONORIO CORTÉS e n RFE,
22 ( 1 9 3 5 ) , 5 0 - 5 1 , y q u e r e p i t e e n s u a r t í c u l o e l p r o f e s o r
S e r í s , es e r r ó n e a . D e b e s e r 1695 y n o 1595. E l s e g u n d o m a n u s c r i t o d a t a d e 1708, c o m o
d i c e n ellos.
1
2
3
NRFH, IX
NOTAS
1
57
vez e n 1700 y m u r i ó e l 2 de o c t u b r e de 1713 . A s í , parece i m p o s i b l e q u e
e s c r i b i e r a las Metamorfosis,
q u e se p u b l i c a r o n setenta y dos años antes
de su m u e r t e .
E l segundo a u t o r de este n o m b r e fue F r a n c i s c o de C a s t r o y B e l v i s ,
v a l e n c i a n o . H e r m a n o m e n o r d e l famoso G u i l l e n de C a s t r o , nació e l 1 2 d e
d i c i e m b r e de 1572. F u e m i e m b r o de l a A c a d e m i a de los N o c t u r n o s
de V a l e n c i a , d o n d e leyó los Tercetos
contra
la vida de palacio
y una
glosa a l verso " E l m a y o r m a l p o r l a m a y o r b e l l e z a " . T a m b i é n escribió
los sonetos " V i s t i ó Jesús de p o b r e e l p r i m e r m a n t o " y "Avéysnos, f r a y
V i n c e n t e , c o m b i d a d o " . Ingresó en e l c o n v e n t o de p r e d i c a d o r e s de V a l e n c i a antes de c u m p l i r los veinte años y llegó a ser e l e g i d o p r i o r e n
1620. M u r i ó e l 6 de m a r z o de 1629 . Y a q u e n o hay n a d a q u e i n d i q u e
q u e j a m á s v i a j a r a a I t a l i a , t a m p o c o p u d o ser a u t o r de las
Metamorfosis,
pues éste, según veremos e n seguida, v i v i ó y escribió e n I t a l i a .
E n c u a n t o a l l i b r o t i t u l a d o Metamorfosis
a lo moderno
(del c u a l
existe e j e m p l a r rarísimo, si n o ú n i c o , e n l a b i b l i o t e c a de l a H i s p a n i c
Society of A m e r i c a , e n N u e v a Y o r k ) , ofrece unos pocos i n d i c i o s acerca
d e l F r a n c i s c o de C a s t r o q u e l o escribió. E n l a d e d i c a t o r i a a P e d r o M e d i é i s se califica de s e r v i d o r de l a casa d e éste y d i c e que c o m p u s o sus
versos " e n lenguaje español, nacidos e n I t a l i a , d i g o , e n F l o r e n c i a , p o r q u e
e n F l o r e n c i a está c i f r a d a toda l a h e r m o s u r a de I t a l i a " . U n a n o t a d e l
i m p r e s o r a los lectores nos i n f o r m a q u e " e l a u t o r desta o b r a , c o m p u e s t a
más p a r a h u r t a r (como se suele dezir) e l á n i m o a sus trauajos, q u e p a r a
q u e se i m p r i m i e s s e , n o es castellano, p e r o si h a l l a r e n e n e l l a algunas faltas
de ortografía, sean corregidas c o n b l a n d u r a y n o c r í t i c a m e n t e " . L a
n a c i ó n d e l a u t o r q u e d a patente c u a n d o se l e e n las poesías cortas conten i d a s a l fin d e l l i b r o . A d e m á s de los setenta epigramas q u e t r a t a n temas
mitológicos ovidianos y que d a n n o m b r e al libro, hay u n a "Canción d e l
chaos y q u a t r o edades d e l m u n d o " (en 240 versos), dieciséis motes y tres
sonetos. Sólo dos de los motes están escritos e n castellano; los d e m á s ,
y u n o de los sonetos, están e n portugués. A s í , e l a u t o r h a b r á s i d o de r a z a
l u s i t a n a , residente en F l o r e n c i a y adherente a u n o de los M e d i c i de m e n o r i m p o r t a n c i a . M á s precisamente, creo q u e fue h i j o de Estevao R o d r i g u e s de Castro. Este ú l t i m o , n a c i d o e n L i s b o a e n 1559, e m i g r ó a I t a l i a , d o n d e fue catedrático e n l a U n i v e r s i d a d de P i s a y p r o t o m é d i c o d e l
g r a n d u q u e de F l o r e n c i a . M u r i ó e n 1637 . E n c u a n t o a l a causa de s u
e x p a t r i a c i ó n , sabemos q u e " e r a h a v i d o p o r j u d e u , e c o m o t a l é p r o v a v e l
q u e n a emigra^áo buscasse r e f u g i o c o n t r a as p e r s e g u i r l e s d o S a n c t o
O f f i c i o " . E n t r e las obras suyas que reseña S i l v a se h a l l a n las "Rimas
de
4
5
6
7
8
E M I L I O COTARELO Y M O R Í , Colección
de entremeses.
. . , I , e n NBAE,
t. 17, p . c x v i i L
V é a s e l a e d i c i ó n d e l Cancionero
de la Academia
de los Nocturnos
de
Valencia
p o r FRANCISCO M A R T Í GRÁJALES, V a l e n c i a , 1905. C f . t a m b i é n s u Ensayo
de un
dicc^
biogr. y bibliogr.
de los poetas . .. de Valencia
hasta el año jjoo, M a d r i d , 1927, p p . 7 2 - 7 5 .
E s t e P e d r o (o P i e t r o ) M e d i c i f u e h i j o n a t u r a l d e c i e r t a A n t o n i a C a r a v a j a l y d e
P i e t r o d e M e d i c i , h i j o d e C o s i m o I . A l a m u e r t e d e s u p a d r e ( e n M a d r i d , 1604) f u e
e n v i a d o a Italia c o n otros hijos ilegítimos d e l
florentino.
M u r i ó e n 1654 a l o s 6 6
años de edad.
V é a s e MARCELINO MENÉNDEZ P E L A Y O , Hist. de los heterodoxos
esp., 2^ e d . , M a d r i d , .
1928, t. 5 , p . 3 0 4 .
INNOCENCIO FRANCISCO DE SILVA, Diccionario
bibliográphico
portuguez,
Lisboa,
1859, t . 2, p , 2 4 1 .
4
5
6
7
8
158
NRFH, IX
NOTAS
E s t e v a m R o d r i g u e s de C a s t r o , dadas a l u z p o r F r a n c i s c o de Castro, s e u
filho: D i r i g i d a s ao i l l u s t r i s s i m o senhor C a p i t á o P e d r o C a p p o n i , c a v a l e i r o
d o h á b i t o de S. Esteváo. E m Florenssa, p o r Z a n o b i o P i n h o n i , m e r c a d o r
d e l i v r o s , 1623". A d e m á s , apareció e n F l o r e n c i a e n 1639 u n a Posto huma
varie tas de las obras de Esteváo R o d r i g u e s , i m p r e s a p o r l a m i s m a casa
( A m a d o r M a f f i y L o r e n z o L a n d i ) q u e más tarde p u b l i c ó las
Metamorfosis.
P o r eso parece f u e r a de d u d a q u e las Metamorfosis
f u e r o n o b r a de u n
F r a n c i s c o de C a s t r o , portugués, h i j o de Esteváo R o d r i g u e s de C a s t r o .
D e s g r a c i a d a m e n t e , n a d a sabemos de su v i d a , fuera de l o que dice é l
mismo en la dedicatoria.
Sólo a t í t u l o de c u r i o s i d a d m e n c i o n a r é otros dos personajes d e l m i s m o n o m b r e q u e v i v i e r o n e n el siglo x v n . U n o v i v i ó de 1574 a 1653 y
fue o b i s p o de G u a r d a . Escribió u n a o b r a Augustissimo
Hispaniarum
principi
recens nato Philipp o Dominico
Victorio
Austriaco
(Conimbricae, 1606). E l o t r o fue e l segundo h i j o d e l C o n d e de L e m o s y l u g a r t e n i e n t e de su p a d r e e n e l r e i n o de Ñ a p ó l e s de 1601 a 1603. E n 1629 ingresó
e n l a o r d e n b e n e d i c t i n a c o n e l n o m b r e de fray A g u s t í n de C a s t r o y m u r i ó e n 1637. B a r t o l o m é L e o n a r d o de A r g e n s o l a le dirigió e l p o e m a " J o v e n l e a l p o r el p o d e r d e l h a d o . . . " N i e l u n o n i e l o t r o p u d i e r o n ser
a u t o r de las
Metamorfosis.
K E N N E T H R . SCHOLBERG
Northwestern University.
EL
DUENDE
DE
VALLADOLID
DE GARCÍA
GUTIÉRREZ
E n u n a n o t a a l verso " P e r d ó n e n m e m i s lectores", a l final d e l r o m a n ce I V de su l e y e n d a El duende de Valladolid ,
A n t o n i o García Gutiérrez
hace saber q u e su fuente es e l l i b r o e n castellano y latín d e l d o c t o r P e d r o
Sánchez de A g u i l a r , Informe
contra i dolor um cultores del obispado
de
Yucatán .
E l a u t o r de El trovador llegó a conocer e l pasaje d e l
Informe
q u e t r a t a d e l estupendo d u e n d e de V a l l a d o l i d d u r a n t e su p r i m e r a estanc i a e n M é r i d a y, necesariamente, p o r l a intervención d i r e c t a de d o n
1
2
3
Poesías
de Antonio
García
Gutiérrez,
s e l . y p r ó l . d e J . d e E n t r a 1n b a s a g u a s , M a 1947 (Bibl.
selecta
de cías, españoles),
p p . 357-377.
E s t e v o l u m e n e n 4 , c o n 8 f o l i o s p r e l s . y 124 d e t e x t o , f u e i m p r e s o p o r l a v i u d a
d e J u a n G o n c á l e z , e n M a d r i d , e n 1639. L a 2* e d . se p u b l i c ó e n M é x i c o e n 1892 e n
e l t. 6, p p . 13-22, d e l o s Anales
del Museo
Nacional,
con la parte latina traducida
p o r d o n V i c e n t e d e P . A n d r a d e . L a 3^ e d . , q u e es l a q u e u t i l i z a m o s , v a p r e c e d i d a
de u n a breve biografía del autor p o r d o n Francisco Cantón Rosado, y fue impresa
e n 1937 e n M é r i d a ( Y u c a t á n ) ; se s i r v e d e l a r e i m p r e s i ó n d e 1892, d e l a c u a l t o m a
sólo el texto en español.—Don P e d r o Sánchez de A g u i l a r nació en V a l l a d o l i d de M é x i c o
e l 10 d e a b r i l d e 1555. O b t u v o e l d o c t o r a d o e n l a U n i v e r s i d a d d e M é x i c o . F u e c u r a
e n varias p a r r o q u i a s antes de ascender a d e á n d e l a c a t e d r a l de M é r i d a . E l R e y d e
España le n o m b r ó canónigo de l a catedral m e t r o p o l i t a n a de l a c i u d a d de la P l a t a (hoy
S u c r e , B o l i v i a ) . T o m ó p o s e s i ó n d e s u c a n o n j í a e n 1621, y c o n t i n u ó e n e l c a r g o h a s t a s u
m u e r t e e n 1648. V é a s e : " D u e n d e d e V a l l a d o l i d " , e n Museo
Yucateco,
ed. Justo Sierra
O ' R e i l l y ( p e r i ó d i c o i m p r e s o e n C a m p e c h e , a ñ o 1841), p p . 3 1 6 - 3 2 f r ; GERÓNIMO CASTILLO,
Diccionario
histórico,
biográfico
y monumental
de Yucatán,
M é r i d a , 1866, t. 1, p p .
2 8 2 - 2 8 4 ( r e p r o d u c c i ó n e x a c t a d e l o s c o m e n t a r i o s d e S i e r r a ) ; GUSTAVO MARTÍNEZ A L O M Í A ,
Historiadores
de Yucatán,
C a m p e c h e , 1906, p p . 5 9 - 6 1 ; 3^ e d . d e l Informe,
pp. i-iv y
197-203.
S a l i ó d e l a H a b a n a e l 18 d e m a r z o d e 1845 Y a n t e s d e l 1 d e a b r i l y a e s t a b a e n
1
drid,
2
3
0
9