La mirada del tigre - DigitalCommons@Providence

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Inti: Revista de literatura hispánica
Volume 1 | Number 28
Article 4
1988
La mirada del tigre: Percepción e historicidad en el
Facundo
Nacunan Saez
Citas recomendadas
Saez, Nacunan (Otoño 1988) "La mirada del tigre: Percepción e historicidad en el Facundo," Inti:
Revista de literatura hispánica: No. 28, Article 4.
Available at: http://digitalcommons.providence.edu/inti/vol1/iss28/4
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LA MIRADA DEL TIGRE: PERCEPCION E HISTORICIDAD EN EL
FACUNDO
Ñacuñán S á e z
Simon's Rock College
En lo q u e terminaba siendo una declaración d e independencia con
respecto a las facciones políticas tradicionales, Sarmiento a t a c a b a en el
Facundo
con casi parejo fervor a federales y a unitarios. Los primeros a
fuerza de pactar con Rosas, de tenerlo demasiado en cuenta, los segundos a
f u e r z a d e ignorarlo, habrían terminado por provocar el i n c o n t e s t a d o
triunfo, la duración exasperante de la dictadura. A los hombres q u e d e s d e el
destierro planeaban la futura Argentina p r e g o n a b a p u e s el Facundo
una
nueva actitud mental que, aun c o n s e r v a n d o su vocación e u r o p e a , fuera
c a p a z d e interpretar sin forcejeos ni distorsiones la realidad americana.
Era necesario echar sobre el joven país una mirada fresca y desprejuiciada,
q u e pudiera plegarse a lo desconocido y reconocer lo insólito, una mirada
inocente y al mismo tiempo entrenada en la última tradición del pensamiento
continental. Una mirada, en fin, que, siendo americana, partiera d e s d e un
punto de vista europeo.
"Una mirada", digamos, que era casi literalmente
una mirada. P e n s a b a
Sarmiento que sólo la equiparación con las ciencias naturales garantizaría el
rigor d e la e n c u e s t a sociológica. En e s t a última la s u p u e s t a precisión de
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a q u é l l a s inspiraba algo c o m o un complejo d e inferioridad, un sentimiento d e
q u e s ó l o la p e r c e p c i ó n d i r e c t a , o la p e r c e p c i ó n visual p a r a s e r m á s
p r e c i s o s , y sólo ella, b r i n d a b a u n a s e g u r a alternativa a los c h a s c o s d e la
e x é g e s i s . Al m i s m o t i e m p o , sin e m b a r g o , e s e privilegio a c o r d a d o al
c o n o c i m i e n t o positivo, c u a n d o a l c a n z a b a el dominio d e l a s c i e n c i a s del
h o m b r e , s e t o p a b a p o r f u e r z a c o n la n e c e s i d a d del c o n o c i m i e n t o
hermenóutico q u e él había c o m e n z a d o por n e g a r .
S e g ú n el p e n s a m i e n t o post-iluminista, el h o m b r e , a l i e n a d o a h o r a
definitivamente, sin siquiera la prórroga q u e en última instancia le o f r e c í a
la dialéctica hegeliana, ha d e s c u b i e r t o s u propia "finitud". En el historicismo
consciente
de razas, de tendencias,
de hábitos nacionales,
de a n t e c e d e n t e s , 1
(p. 111) q u e S a r m i e n t o a p l i c a b a al e s t u d i o d e la r e a l i d a d a r g e n t i n a
coexistían p u e s e s c a t o l o g í a , la noción d e q u e la conciencia e s t á constituícda
por f u e r z a s q u e e s c a p a n a su alcance, y empirismo, la n e c e s i d a d d e un tipo
d e c o n o c i m i e n t o directo, q u e v e n g a a suplir l a s d e f i c i e n c i a s d e u n a
p e r c e p c i ó n a c e p t a d a ya d e s d e el v a m o s c o m o relativa. 2 La c o n c i e n c i a s e
e n c o n t r a b a e n e s t a e m p r e s a t i r o n e a d a e n t r e los s e n t i d o s y la retórica,
d e s l u m b r a d a e n t r e los fulgores d e la p a l a b r a y la o f u s c a c i ó n d e la vista. Lo
nuevo, lo e s p e c í f i c o d e la p e r s p e c t i v a q u e S a r m i e n t o q u e r í a a l c a n z a r s o b r e
su p a í s no e m a n a b a por tanto ni d e la ingenuidad ni d e la originalidad d e e s a
p e r s p e c t i v a , d e s u i n d e p e n d e n c i a del p a s a d o , sino por lo contrario d e su
s e n t i d o r e t r o s p e c t i v o y d e s u v o c a c i ó n autocrítica. Una mirada
nueva,
e n t o n c e s , p o r q u e e s t a b a m á s allá del lenguaje, d e lo "vano" y d e lo "hueco"
d e las p a l a b r a s , pero n u e v a también y s o b r e todo p o r q u e p a r e c í a e s t a r libre
d e las restricciones del hábito y del condicionamiento.
C o n s e c u e n t e con e s e p r o g r a m a , p r e s e n t a b a el autor s u t e o r í a d e la
barbarie no c o m o resultado d e una e s p e c u l a c i ó n apriorística sino c o m o fruto
d e la e x p e r i e n c i a directa. De h e c h o , t o d a la t e o r í a d e la barbarie, t o d o el
e s f u e r z o d e s i s t e m a t i z a c i ó n q u e recorre su producción d e s d e el
Facundo
(1845) h a s t a Conflictos y Armonías
de las Razas en América (1883) p a r t e
d e u n a vivencia q u e s e n o s refiere c o m o p e r s o n a l , intransferible, e n un
escrito d e juventud, la Vida del Fraile Aldao (1840). La e s c e n a tiene lugar
e n S a n J u a n , c o r r e el a ñ o 1829. El autor, a d o l e s c e n t e e n t o n c e s , t r a b a j a
c o m o d e p e n d i e n t e en el negocio d e u n a d e s u s tías. En un m o m e n t o d e recreo,
d e s p u é s d e largas h o r a s d e d i c a d a s a la lectura, s a l e a la calle.
estaba parado en la puerta de mi tienda [...] viendo llegar [...] seiscientos
[...salvajes de Facundo] con el alarde triunfal que da el polvo y la embriaguez.
¡Qué espectáculo! Habían montado en briosos corceles, tomados de los prados
artificiales; y entonces usaban, para guarecerse en los llanos de los montes
de garabato, enormes guardamontes, que son dos recios parapetos de cuero
crudo, a fin de salvar sus piernas y aun la cabeza del contacto de sus espinas
de dos cabezas, como dardo de flecha. El ruido de estos parapetos es
ÑACUÑAN SAEZ
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imponente y en el encuentro y choque de muchos como el de escudos y de
armas en el combate. Los caballos briosos y acaso más domesticados que sus
caballeros se espantaban de aquellos ruidos y encuentros extraños, y en
calles sin empedrar veíamos los espectadores avanzar una nube de denso
polvo, preñada de rumores, de gritos, de blasfemias y carcajadas,
apareciendo de vez en cuando caras más empolvadas aún entre greñas y
harapos, y casi sin cuerpo, pues que los guardamontes les servían de ancha
base, como si hubiera también querubines de demonios medio centauros. He
aquí mi visión del camino de Damasco, de la libertad y de la civilización. Todo
el mal de mi país se reveló de improviso entonces: ¡la Barbarie! Yo había sido
educado en familia que simpatizaba con la Federación y renegué de ella de
improviso; y dos años después entregaba la llave de la tienda para ceñir la
espada en 1829 contra Quiroga, los Aldao y Rosas. 3
"Nombrar", "Comprender",
" S u p e r a r " : los t é r m i n o s s o n
casi
e q u i v a l e n t e s e n el Facundo.
El e s t a b l e c i m i e n t o d e un s i s t e m a político
civilizado sólo p u e d e b a s a r s e s o b r e la creación d e un n u e v o vocabulario, d e
u n a n u e v a teoría q u e explique la barbarie. Pero, ¿ c ó m o d a r un n o m b r e a lo
q u e , por el simple h e c h o d e ser, no lo t i e n e ? ¿ C ó m o evitar la arbitrariedad
q u e , e s sin e m b a r g o , el único r e c u r s o del c o n o c i m i e n t o ? ¿ C ó m o conciliar,
e n o t r a s p a l a b r a s , la n e c e s i d a d d e un l e n g u a j e referencial, b a s e d e t o d o
c o n o c i m i e n t o positivo, c o n la c o n c i e n c i a d e q u e t o d o l e n g u a j e e s
i n e s c a p a b l e m e n t e r e t ó r i c o ? En e s t a "Visión del C a m i n o d e D a m a s c o "
S a r m i e n t o o p t a por un s i s t e m a d e interpretación q u e p a r e c e no interpretar
n a d a , s e r sólo evidencia, n o m b r a r lo q u e e s t á f u e r a del lenguaje, no e n el
sentido d e darle un n o m b r e provisorio e instrumental, sino d e nombrarlo e n
tanto innombrable, e n tanto e s experiencia p u r a e intransferible. C o m o si la
b a r b a r i e no pudiera s e r explicada, sino s i m p l e m e n t e vista.
La e m p r e s a crítica q u e e r a s e g ú n S a r m i e n t o la primera, ineludible e t a p a
en la construcción d e u n a v e r d a d e r a teoría política a m e r i c a n a , t e r m i n a b a d e
tal guisa, c o m o a la vuelta d e un círculo, e n u n a experiencia s u p u e s t a m e n t e
p u r a , e n u n a v i v e n c i a no i n a d u l t e r a d a por la c a t e g o r i z a c i ó n , e n u n a
p e r c e p c i ó n i n o c e n t e , e x a c t a m e n t e precrítica.
La vista, la mirada, p u e s , e n
un s e n t i d o por p o c o literal e r a , c o m o y a dije, un c a n a l p a r t i c u l a r m e n t e
expedito h a c i a e s t a "visión" casi mística del mundo, q u e c o m o u n a s u s t a n c i a
bruta, pre-lingüística, anterior a t o d a significación, y a u n s i e n d o p e r s o n a l ,
s u b j e t i v a e intransferible, r e p r e s e n t a b a la b a s e d e t o d o c o n o c i m i e n t o
objetivo y universal.
C o n s e c u e n t e m e n t e , e n el m o m e n t o d e formular u n a preceptiva e s t é t i c a
e r a j u s t o q u e S a r m i e n t o e x p u s i e r a su d e s c o n f i a n z a d e la tradición, d e los
m o d e l o s c l á s i c o s , d e la retórica e n s u m a . Ya en la juvenil p o l é m i c a con
A n d r é s Bello e n f a t i z a b a n u e s t r o autor s u d e s p r e c i o por la pureza de las
palabras,
por lo redondeado
de la frase y p r e c o n i z a b a un estilo del
corazón,
bueno en el fondo aunque la forma sea incorrecta, aunque rabie
Garcilaso.4
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E s curioso c o m p r o b a r que, si a l g u n a continuidad o c o h e r e n c i a hay en la
prolija, escritura d e S a r m i e n t o , q u e a b a r c a casi c i n c u e n t a a ñ o s y m á s d e
c i n c u e n t a v o l ú m e n e s , e s la lealtad a a l g u n a s d e e s t a s i d e a s ( i d e a s q u e ,
i r ó n i c a m e n t e , s o n al final d e c u e n t a s e s t é t i c a s , retóricas, no políticas ni
filosóficas) e n u n c i a d a s al c o m i e n z o d e s u c a r r e r a literaria. P o r e j e m p l o ,
q u e la subjetividad coincidía en última i n s t a n c i a con la realidad objetiva,
q u e el "amor", el " c o r a z ó n " del escritor e r a n el m e j o r i n t é r p r e t e d e "el
pueblo, las c o s t u m b r e s , las instituciones", q u e la lírica y la historia podían
f i n a l m e n t e c o n v e r g e r e n u n a escritura c a r g a d a d e p a s i ó n p e r o e x e n t a d e
p s i c o l o g í a . P o r e j e m p l o t a m b i é n , el d e s p r e c i o p o r l a s c o n v e n c i o n e s
literarias, el culto del desaliño, la j a c t a n c i a incluso por la improvisación y
la indisciplina. Sólo la e s p o n t a n e i d a d e n el escribir p o d í a s e g ú n S a r m i e n t o
dar c u e n t a d e aquella experiencia casi mística en q u e s e c o n f u n d í a n el m u n d o
y el yo, e n la cual la referencialidad d e la conciencia no admitía r e s e r v a s ni
sospechas.
"Una n u e v a visión", en r e s u m e n , m á s bien q u e u n a " n u e v a mirada", y
"visión" e n t o n c e s en s u d o b l e sentido, c o m o e v i d e n c i a s e n s o r i a y c o m o
e v i d e n c i a intuitiva, i n d e p e n d i e n t e d e los s e n t i d o s , p e r o e n los d o s c a s o s
c o m o experiencia directa e inefable. La vista s e sitúa d e e s t e m o d o e n un
lugar e x a c t a m e n t e o p u e s t o al d e la palabra; d e ahí q u e e n e s t e d i s c u r s o q u e
d e s c o n f í a del l e n g u a j e , q u e d e s c o n f í a d e sí mismo, q u e e n e s t e d i s c u r s o
c u l p o s o , h a y a m o m e n t o s en q u e el m i s m o s e a d e l g a c e , s e mimetice, s e
e s c o n d a b u s c a n d o una p r u e b a q u e lo avale, q u e lo borre, que, sin mirarlo, lo
h a g a p a s a r por mirada.
"Mirada" y "visión", p e r c e p c i ó n i n g e n u a y percepción e n t r e n a d a . Q u e no
s e p i e n s e sin e m b a r g o q u e a m b a s s e c o n t r a d i c e n o s e a n u l a n . P o r el
contrario, la f r e s c u r a (si no la e s p o n t a n e i d a d ) y el rigor d e la o b s e r v a c i ó n
son aquí m u t u a m e n t e n e c e s a r i o s . A p r e h e n d e r la e s e n c i a del objeto c o n s i s t e
e n v e n c e r su natural t e n d e n c i a a ocultarse. El conocimiento s u r g e p u e s d e un
duelo de miradas. Facundo Quiroga a p a r e c e insistentemente cargado de
atributos felinos, p o s e e d o r d e u n a mirada hipnótica, d e v a s t a d o r a :
Sus ojos negros, llenos de fuego y sombreados por pobladas cejas,
causaban una sensación involuntaria de terror en aquellos sobre quienes,
alguna vez, llegaban a fijarse, porque Facundo no miraba nunca de frente, y
por hábito, por arte, por d e s e o de hacerse siempre temible, tenía de
ordinario la cabeza inclinada y miraba por entre las cejas, como el Alí-Bajá
de Montvoisin. El Caín que representa la famosa compañía Ravel me despierta
la imagen de Quiroga, quitando las posiciones artísticas de la estatuaria, que
no le convienen. Por lo demás, su fisionomía era regular, y el pálido moreno
de su tez sentaba bien, a las sombras espesas en que quedaba encerrada.
La estructura de su cabeza revelaba, sin embargo, bajo esta cubierta
selvática, la organización privilegiada de los hombres nacidos para mandar
(p. 81).
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Facundo no mira d e frente. Tampoco mira de frente Sarmiento, el
observador. Ambas miradas proceden en dirección oblicua, evitando la
reciprocidad. Y sin embargo las d o s operan de manera diferente: la mirada
d e Quiroga inspira terror, porque, sin ser recíproca, e s todavía visible:
a u n q u e los ojos del monstruo e s t á n cubiertos d e sombras
espesas,
la
víctima s e s a b e vista. De hecho el terror nace de esta tensión entre la falta
de reciprocidad y la visibilidad de la mirada: como el propio Facundo al tigre
enfurecido, como la S e v e r a a F a c u n d o , percibimos al otro, pero lo
percibimos como radicalmente otro, no p o d e m o s predecirlo. La mirada d e
Sarmiento, por lo contrario, no sólo no e s recíproca sino q u e tampoco e s
visible; e s más, su objetividad misma d e p e n d e d e su carácter subrepticio.
El observador s e sustrae a toda comunicación, a todo lenguaje: el objeto,
librado a sí mismo, puede desplegar su naturaleza más íntima.
Este encuentro, esta coincidencia finalmente consumada entre la esencia
d e la c o s a y la pericia d e la mirada s e produce s i e m p r e c o m o una
revelación, como una certeza repentina q u e no admite ya réplicas: a pesar
de la cubierta selvática de e s t e hombre tan cercano a la bestia, Sarmiento
logra discernir la organización privilegiada de los hombres nacidos
para
mandar. Que se note que su discernimiento
p o s e e siempre un tono moral: la
mirada procede como si el objeto deliberadamente
s e e m p e ñ a r a en cubrirse
bajo pelosidades e n g a ñ o s a s , bajo perspectivas torcidas, bajo c a p a s de vana
apariencia y fuera necesario exponerlo, desenmascararlo, denunciarlo. Aquí
entra en juego e s a como maña de la vista, una destreza, una habilidad para
reconocer lo escondido. Una experiencia,
si s e quiere, en el sentido m á s
directo del término: la mirada d e b e mostrar q u e la primera visión era
irrelevante, que no había lugar para el asombro, que Facundo e s como AlíBajá, que el color colorado de la barbarie, que lo que vemos e s simplemente
eso de lo que ya estábamos
hablando. Por e s o e s a necesidad de referir
siempre lo visto a lo ya visto, por e s o e s a e s p e c i e de "intervisibilidad" no
como visibilidad recíproca sino como superimposición, equivalencia d e todo
lo visto. Por e s o la presencia constante en los análisis de Sarmiento de las
c o m p a r a c i o n e s artísticas, del recurso a la pintura o a las figuras de la
estatuaria.
La mirada termina de e s t e modo siendo "referencial" en una
acepción poco menos que contraria a la q u e incialmente habíamos d a d o al
término: lo e s no porque permita un a c c e s o sin mediaciones a e s t e objeto
inédito q u e s e le presenta delante, sino porque descubre q u e e s e objeto no
e s d e s p u é s de todo inédito, sino que su interpretación puede s e r referida a
un objeto anterior, a un código, a una retórica.
Probablemente el lector ha notado ya el cuidado q u e el presente estudio
d e b e poner para q u e no s e c o n f u n d a el " F a c u n d o " con "Facundo", el
p e r s o n a j e y el texto que lo recusa. La crítica lucha con ahínco para que
Quiroga y Sarmiento no s e entreveren en una identidad que las itálicas o el
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artículo no siempre logran desautorizar. S e ha argüído que, en efecto,
Sarmiento termina identificándose con Facundo, q u e el autor sucumbe
ante
el titanismo del héroe, que la biografía conquista
al biógrafo.5 Yo por el
contrario sostengo q u e e s a identidad no e s el resultado d e la reconstrucción
histórica (o estética, como s e prefiera), sino su a n t e c e d e n t e , quizás su
misma condición. Consideremos, por ejemplo, una e s c e n a simétrica a la
"Visión en el camino a Damasco" en la que Quiroga, no ya Sarmiento, tiene
su primer encuentro con la barbarie.
En el capítulo V de Facundo, d e s p u é s d e una introducción a la geografía y
a la historia del país, Sarmiento introduce a su p e r s o n a j e (pp. 79-80). A
una descripción d e la v a s t e d a d y el d e s a m p a r o d e la travesía sigue la
explicación d e los tipos h u m a n o s q u e ella c r e a : s e r e s violentos,
acostumbrados a disputarse con las bestias el dominio de la naturaleza. Uno
de e s o s hombres, miembro de un grupo de malhechores, e s t á e s c a p a n d o de
la justicia. Los p e r s o n a j e s son anónimos: un prófugo, un juez. La historia
e s genérica; podría repetirse en cualquier momento: las cuchilladas son
frecuentes
entre nuestros gauchos, en aquellos p a í s e s suele ocurrir q u e el
hombre caiga bajo la garra sangrienta d e la bestia. De e s o s e trata, en
efecto, que un tigre c e b a d o a c a b a d e detectar al fugitivo, corre, gimiendo,
detrás d e él, parece ya alcanzarlo. Providencialmente, el hombre encuentra
un algarrobo en q u e t r e p a r s e . El tigre, enfurecido, e s t á a punto d e
agarrarlo. Breve respiro para el hombre: la altura del árbol lo protege. Las
fuerzas del hombre comienzan a flaquear; el tigre, por su parte, s e tiende
en el suelo, a e s p e r a r . En medio d e e s t a quietud, la tensión narrativa
aumenta. Al animal le basta alzar s u s temibles ojos y mirar al hombre para
atraerlo; s a b e q u e su victoria no tardará... Aquí, un primer golpe d e teatro:
el autor introduce a los cómplices del fugitivo, q u e irrumpen en el momento
a d e c u a d o y matan al tigre. S e g u n d o golpe d e teatro, j u s t a m e n t e aquí,
cuando, terminada la historia, ya casi no lo e s p e r á b a m o s : el prófugo revela
su propia identidad. Es el mismo Facundo Quiroga, que cuenta su aventura a
un grupo de oficiales y concluye: Entonces supe lo que es tener miedo.
La identidad d e Quiroga evoca la manera inesperada en que el personaje,
y con él el estilo político q u e él r e p r e s e n t a b a , habían irrumpido en los
cálculos de los ideólogos iluministas. Insistamos sobre la dramaticidad
del
expediente: enfatizando la tensión entre determinismo y conocimiento q u e
Sarmiento advertía en la relación entre la historia y la conciencia, e s t e
relato e c h a mano a un juego espacial que p a r e c e seguir los p r o c e s o s de
significación típicos de la representación escénica. "Golpe d e teatro", había
dicho yo para describir la m a n e r a en que s e nos descubre la identidad de
Facundo Quiroga. En verdad, asistimos al comienzo a una e s c e n a desierta,
impersonal, a la q u e sigue otra, poblada ahora por p e r s o n a j e s anónimos, y
luego otra, en q u e averiguamos el nombre del fugitivo. Al ocultamiento
sigue la revelación; a la visión indiferenciada, el nombre, los datos civiles,
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el signo. La eficacia narrativa y la sugestividad ideológica del relato
explotan e s t a manipulación del espacio: hay un elemento d e sorpresa y un
paralelo entre la s e c u e n c i a narrativa y la jerarquía del determinismo
histórico: el medio, la sociedad, la conciencia: e s t a última s u r g e d e un
reconocimiento, d e una agnosis,6
del punto en que la palabra s e ñ a l a el
espacio, en que lo que vemos adquiere un nombre.
El teatro significa a partir d e u n a oscilación c o n s t a n t e e n t r e lo
mostrado y lo dicho, entre lo visto y lo e s c u c h a d o . Ya vimos cómo para
Sarmiento las palabras podían mentir, mientras que la vista era, en cambio,
una garantía d e percepción objetiva. Por e s o p u e s e s e e m p e ñ o suyo en
alcanzar una visión que e s t é al resguardo d e las seducciones de la palabra,
d e una "escena" que refleje la crudeza d e la experiencia, q u e no e s t é
adulterada por la teoría, por e s o e s a concepción de la conciencia y de la
historia como una experiencia dramática, que combina la plástica con la
narrativa, la percepción con la representación. Porque también h a b í a m o s
visto q u e e s t e privilegio otorgado a la mirada sobre la palabra reposaba en
el fondo sobre el carácter "intervisual" d e e s t a última, e s decir, su alusión
a un discurso anterior, su carácter en fin inescapablemente retórico. Por
eso, podemos ahora deducirlo, e s e esfuerzo o tal vez e s a necesidad que el
discurso tiene de parecerse al teatro, e s decir, de imitar un m e n s a j e q u e e s
inmediatametne perceptible y al mismo tiempo, siempre, preliminarmente
codificado. Paranomasia del nombre: "Facundo", "Facundo", 'facundo": e s t e
nombre q u e a p a r e c e al final ya e s t a b a allí, hablando a n t e s d e q u e lo
"viéramos". El tigre d e los llanos e s a n t e s Facundo, hombre a n t e s de
volverse felino, facundo ("afluente, locuaz") ante la mirada de la barbarie.
De acuerdo con e s a oposición entre la civilización europea y la
barbarie indígena, entre la materia y la inteligencia (p. 39), q u e Sarmiento
propugnaba como tema d e la creación artística, Quiroga representa en el
episodio del tigre, a diferencia d e los otros p e r s o n a j e s , la inteligencia
víctima de la fuerza bruta. En e s t e sentido, el Quiroga anterior al episodio
d e la travesía corresponde al Sarmiento d e "La visión en el camino d e
Damasco". Sólo q u e la mirada d e Sarmiento denuncia la barbarie. Quiroga,
que nunca mira de frente, la toma por un espejo. Como la Severa Villafañe,
m á s adelante, él conoce aquí el miedo bajo la mirada electrizante del tigre.
Ojo por ojo, el caudillo e s t á sometido a una ley del talón al revés. Cazador
inexperto, narrador narrado: mientras otros d e b e n sufrir lo q u e han hecho,
el personaje hará lo que ha sufrido. En Facundo, si s e me deja insistir con
las palabras, precede a Facundo; el héroe sucumbe a la biografía.
Es de recordarse aquí que Sarmiento pretendía en el Facundo lanzar un
a t a q u e oblicuo contra R o s a s . El carácter de Quiroga, su fuerza cerril,
indomeñable, podían explicar la psicología d e la dictadura. La detallada
descripción del asesinato d e Barranca Yaco a manos de un supuesto agente
del rosismo, por otro lado, podía atraer hacia la oposición a algunos d e los
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f e d e r a l e s d e la primera hora. En p o c o s c o m o e n el e p i s o d o del tigre c e b a d o
a p a r e c e tan d e s d o b l a d o el papel q u e el Quiroga d e S a r m i e n t o c u m p l e e n el
d r a m a argentino, al mismo tiempo aliado y e n e m i g o d e R o s a s , victimario y
víctima, q u e permitía al autor s u s t a n c i a r s u a c u s a c i ó n c o n t r a el tirano y,
s i m u l t á n e a m e n t e , d e n u n c i a r el c a r á c t e r i n d i f e r e n c i a d o , brutal, del terror
rosista. La utilización d e la biografía d e Quiroga p a r a explicar el rosismo y
e n s a n c h a r la coalición opositora e r a p u e s posible sólo a partir d e u n a cierta
indiferenciación ética. El análisis s u g e r í a q u e la " n a t u r a l e z a " d e Quiroga,
q u e e r a la de los hombres
nacidos para mandar no e r a e s e n c i a l m e n t e ni
" b u e n a " ni "mala". A u n q u e e x c e p c i o n a l , el c a r á c t e r del p e r s o n a j e e r a
m o r a l m e n t e neutro; la dirección q u e h a b í a t e r m i n a d o t o m a n d o e r a o b r a
exclusiva del medio e n q u e h a b í a surgido. L e a m o s a propósito c ó m o termina
el retrato q u e d e él t r a z a Sarmiento:
Quiroga poseía esas cualidades naturales que hicieron del estudiante de
Brienne, el genio de la Francia, y del mameluco oscuro que se batía con los
franceses en las Pirámides, el virrey de Egipto. La sociedad en que nacen da a
esos caracteres la manera especial de manifestarse: sublimes, clásicos, por
decirlo así, van al frente de la humanidad civilizada en unas partes;
terribles, sanguinarios y malvados, son en otras, su mancha, su oprobio (p.
81).
R o s a s r e p r e s e n t a la lucidez corrosiva del mal; F a c u n d o , en cambio, e s
el tipo más ingenuo (p. 15) q u e h a c r e a d o la b a r b a r i e , su instrumento, s u
p r e s a . S u posición f r e n t e a la historia e s , p u e s , en un sentido, similar a la
del g e n e r a l Lavalle: la d e intermediario inconsciente. P e r o e s a diferencia no
c u b r e u n a disparidad e s e n c i a l : Lavalle e s un h o m b r e civilizado, F a c u n d o e s
un b á r b a r o , casi u n a bestia. Lavalle e n t r a e n el orden natural d e la historia,
r e s p o n d e a u n a ley q u e la c o n c i e n c i a del historiador p u e d e a p r e h e n d e r y
explicar. F a c u n d o no; F a c u n d o o b r a e n c o n t r a del d e t e r m i n i s m o q u e h a c e
posible la previsión. O, mejor dicho, o b r a d e a c u e r d o con un d e t e r m i n i s m o
q u e e s u n a c o n s t a n t e oscilación: d a d a s s u s c o n d i c i o n e s d e valor y g r a n d e z a
personal, podría s e r un genio o un monstruo.
Hay p u e s en la n a t u r a l e z a un orden q u e regulariza la vida y permite la
predicción. Pero, por e n c i m a d e e s o , hay u n a s e g u n d a naturaleza, q u e aplica
e x a c t a m e n t e l a s m i s m a s l e y e s p a r a llegar a r e s u l t a d o s i m p r e v i s i b l e s .
Existe e n t r e las d o s u n a oscilación c o n s t a n t e , la posibilidad inminente d e un
desliz. El tigre, por ejemplo, c u y a n a t u r a l e z a e s a l e j a r s e a n t e la vista del
h o m b r e , p r u e b a la c a r n e h u m a n a y, c o m o s e d i c e e n l a s c a m p a ñ a s
a r g e n t i n a s , se ceba, c o m i e n z a a p e r s e g u i r h o m b r e s . La b a r b a r i e p a r e c e
residir en e s e b o r d e d e la n a t u a l e z a e n el cual el orden natural s e d a vuelta
h a s t a d e s t r u i r s e a s í mismo, e n e s e peligro c o n s t a n t e d e q u e el g e n i o s e
convierta e n monstruo, d e q u e el animal pacífico s e vuelva tigre s a n g u i n a r i o
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o q u e el hombre termine siendo bestia. En el reverso de la naturaleza acecha
un poder d e fuerza contraria, una posibilidad d e desvío q u e d a luz a los
monstruos y protege las aberraciones, un mal silencioso q u e s o c a v a el
crecimiento d e la vida. Sarmiento tiene una cierta predilección por las
metáforas médicas: la barbarie e s una enfermedad
q u e corroe la sociedad,
una serie de misteriosas convulsiones
que desgarran las entrañas del pueblo
argentino. Es porque la imagen d e la enfermedad expresa e s a duplicidad que
lleva a la naturaleza a destruir lo que ella misma crea.
La naturaleza, pues, como la mirada del tigre, e s opaca e inquietante:
no s a b e m o s , no podemos saber, lo que hay detrás de ella, en e s e espacio
paralelo en que toda norma cambia d e dirección. Quizás e s o sea, d e s p u é s d e
todo, la barbarie d e q u e habla Sarmiento, e s e otro q u e el orden natural
encubre y hace callar. La destrucción e s redonda y hermética; no podemos
ver su interior hasta que nos ha devorado. Por e s o e s q u e la barbarie e s
imprevisible, que irrumpe impensadamente, q u e s e avalanza sobre su p r e s a
c u a n d o é s t a m e n o s lo e s p e r a . En e s t e cuadro paralelo la mirada p u e d e
funcionar sólo en una dirección: la civilización, q u e existe d e e s t e lado de la
naturaleza, no p u e d e ver la barbarie. La barbarie, por lo contrario, q u e
reside fuera, en el borde exterior, p u e d e observar a su presa, acecharla
sin cuidarse de ser vista a n t e s de lanzarse sobre ella.
Innumerables escritores habían ya abordado el t e m a de la barbarie en
esta é p o c a de mediados de siglo XIX en que Occidente está obsesivamente
preocupado por definir s u s límites y justificar su expansión. Lo original de
Sarmiento, sin embargo, e s que su teoría surge como un e n s a y o por zanjar
a q u e l l a división e n t r e determinismo y retórica, e n t r e o b s e r v a c i ó n y
exégesis que s e ñ a l a b a yo al comienzo del presente estudio. Consideremos,
como paragon, las ideas d e otro escritor. El historiador Vicente Fidel López,
amigo d e Sarmiento en el destierro chileno, publica en mayo d e 1845,
(mientras el Facundo
a p a r e c e por entregas en El progreso) una Memoria
sobre los resultados generales con que los pueblos antiguos han contribuido
a la civilización de la humanidad, con la finalidad de obtener el grado de
licenciado de Filosofía y Humanidades en la Universidad d e Chile. 7
Sostiene López que existen dos civilizaciones radicalmente diversas: la
oriental y la occidental. Hay d o s s i s t e m a s d e vida alternativos: uno q u e
favorece el atraso material y el despotismo político; otro q u e conduce al
progreso y la libertad. No que el Oriente autocrático y el Occidente liberal
fueran d o s realidades completamente e x t r a ñ a s la una a la otra. Por el
contrario, eran m á s bien distintos estadios en la evolución d e la humanidad.
La civilización, c o m o una memoria colectiva d e la raza, extrae las
experiencias d e los distintos pueblos, las c o n s e r v a y las combina para
perfeccionarse a sí misma. El Oriente e s como una ruina, un experimento
fallido. Su experiencia ha quedado congelada, incapaz d e fructificar. Europa,
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por lo contrario, refinada por el contacto con el cristianismo y la cultura
grecolatina, ha contribuído al avance general. La civilización s e engendra en
la barbarie, casi como un proceso d e selección natural que deja tras d e sí
ciertos intentos fallidos pero recupera otros, h e t e r o g é n e o s en su origen
como el e s t a d o romano, la filosofía griega o la religión d e los hebreos y los
combina h a s t a producir u n a entidad histórica c o h e r e n t e : la tradición
europea.
En el s i s t e m a d e López coexisten el historicismo d e Herder y el
formalismo de Vico. Por un lado, el progreso a p a r e c e como el resultado d e
la memoria d e la humanidad que, d e la experiencia azarosa, conserva los
resultados positivos y d e s e c h a los negativos. Por otro lado, sin embargo, la
evaluación d e la experiencia (negativo-positivo) s u p o n e una concepción
teleológica d e la historia, una sucesión d e "estadios" una "historia eterna",
como decía Vico, 8 una forma que s e opone a e s e azar esencial sobre el que
s e inscribe la experiencia. La teoría d e los estadios d e la cultura, por lo
menos en la versión que de ella nos proporciona López, supone la continuidad
de la historia, que evoluciona de la barbarie a la civilización, pero también
su inmovilidad, puesto que e s a evolución sigue un itinerario preestablecido.
Ciertos párrafos del Facundo podrían sugerir q u e Sarmiento comparte
esta concepción:
En la República Argentina, se ven a un tiempo, dos civilizaciones distintas en
un mismo suelo: una naciente que, sin conocimientos de lo que tiene sobre su
cabeza, está remedando los esfuerzos ingenuos y populares de la Edad Media;
otra que, sin cuidarse de lo que tiene a sus pies, intenta realizar los últimos
resultados de la civilización europea. El siglo XIX y el siglo XII viven juntos:
el uno, dentro de las ciudades, el otro, en las campañas, (p. 48)
La cita parece sugerir q u e los dos sectores en q u e e s t á dividido el país
corresponden a momentos distintos de la misma serie evolutiva. El uso de la
periodización europea (los siglos, las e d a d e s ) alienta aquí la impresión de
q u e la cesura geográfica d e la Argentina e s más temporal q u e geográfica:
las c a m p a ñ a s aún viven en la Edad Media: si continuaran su curso natural,
e v e n t u a l m e n t e llegarían al punto en q u e a h o r a e s t á n las c i u d a d e s . La
barbarie sería entonces el "atraso", una especie d e civilización incompleta,
inmadura, a la q u e d e b e proporcionarse impulso para que, d e s p l a z á n d o s e
sobre sí misma, llegue a producir su contrario, la civilización.
En un sentido, Sarmiento mantiene q u e existe en la historia una línea
que conduce hacia formas c a d a vez más perfectas de sociabilidad. Hay según
él una tensión nunca resuelta entre el dinamismo económico d e Francia e
Inglaterra y el quietismo d e E s p a ñ a , entre la d e m o c r a c i a liberal y el
absolutismo borbónico, entre la ciencia laica y la e s c o l á s t i c a jesuítica.
Existe, en otras palabras, una dialéctica del atraso y del progreso. Francia,
ÑACUÑAN SAEZ
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por ejemplo, e s t á m á s "adelantada" q u e E s p a ñ a . La historia (una historia: la
historia d e la civilización) s u r g e d e un j u e g o d e p o l a r i d a d e s : e n t r e la ciudad
y la c a m p a ñ a , por e j e m p l o , o e n t r e la agricultura y la g a n a d e r í a , e n t r e
Francia y E s p a ñ a , entre el frac y el poncho, entre el a g u a y la s a n g r e . En el
c a s o e s p e c í f i c o d e la h i s t o r i a a r g e n t i n a , C ó r d o b a y B u e n o s A i r e s
ejemplifican d o s f u e r z a s c o n t r a s t a d a s :
Córdoba, española por educación literaria y religiosa, estacionaria y hostil a
las innovaciones revolucionarias, y Buenos Aires, todo novedad, todo
revolución y movimiento, son las dos fases prominentes de los partidos que
dividían las ciudades todas; en cada una de las cuales estaban luchando estos
dos elementos diversos que hay en todos los pueblos cultos. No sé si en
América se presenta un fenómeno igual a éste; e s decir, los dos partidos,
retrógrado y revolucionario, conservador y progresista, representados
altamente cada uno, por una ciudad civilizada de diverso modo, alimentándose
cada una de ideas extraídas de fuentes distintas: Córdoba, de la España, los
Concilios, los Comentadores, el Digesto; Buenos Aires, de Bentham,
Rousseau, Montesquieu y la literatura francesa toda. (p. 113. El subrayado
es mío)
G r a n parte d e los m a l e s a r g e n t i n o s provienen d e la h e r e n c i a colonial,
q u e tan bien h a prendido en C ó r d o b a . S a r m i e n t o e n u m e r a los d e f e c t o s d e los
p u e b l o s ibéricos: atávica p e r e z a , d e s p r e c i o por la n a v e g a c i ó n , q u e agiliza
las c o m u n i c a c i o n e s y vivifica el comercio, u n a p e l i g r o s a fluctuación e n t r e
el d e s p o t i s m o y la a n a r q u í a , odio pertinaz por los e x t r a n j e r o s , d e s c o n f i a n z a
por las i n n o v a c i o n e s t é c n i c a s , superstición e intolerancia religiosa, d e las
q u e e s t á sin e m b a r g o a u s e n t e el i d e a l i s m o y la moral. E s q u e ni E s p a ñ a ni
Córdoba, la E s p a ñ a a m e r i c a n a , han a l c a n z a d o todavía las últimas e t a p a s q u e
e n e s e m o m e n t o r e c o r r e n E u r o p a y B u e n o s Aires. P e r o e s t á n s o b r e el
mismo camino; siguen, con v e l o c i d a d e s distintas, el m i s m o derrotero.
B u e n o s Aires y C ó r d o b a , c o m o E s p a ñ a y el r e s t o d e E u r o p a , t e n í a n
j u s t a m e n t e e n c o m ú n e s e e l e m e n t o q u e e n la m a r c h a del p r o g r e s o las
s e p a r a b a : la m i s m a e s c a l a temporal, el h e c h o d e q u e a m b a s r e p r e s e n t a r a n
m o m e n t o s distintos d e la historia e u r o p e a . El conflicto e n t r e a m b a s e r a e n
el f o n d o el m i s m o conflicto "natural" e n t r e m o d e r a d o s y revolucionarios,
e n t r e las f u e r z a s q u e d e s c r i b í a el vocabulario a c e p t a d o y q u e a n a l i z a b a la
t e o r í a política tradicional.
S a r m i e n t o r e c o n o c e e n t o n c e s q u e existe u n a dialéctica del a t r a s o y del
p r o g r e s o , p e r o s e c u i d a bien d e identificar el a t r a s o con la b a r b a r i e y el
p r o g r e s o c o n la civilización. De h e c h o , e s s i n t o m á t i c o q u e s e g ú n él la
barbarie m á s odiosa s e h a y a e n c a r n a d o no e n Córdoba, ciudad d e a r r a i g a d a s
tradiciones h i s p á n i c a s , sino en B u e n o s Aires, otrora cosmopolita y p u j a n t e .
D e t e n g á m o n o s e n una d e s u s descripciones:
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INTIN o
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Los colores argentinos son el celeste y el blanco: el cielo transparente de
un día sereno, y la luz nítida del disco del sol: la paz y la justicia para todos.
[...] Los ejércitos de la república, que llevan la guerra a todas partes para
hacer efectivo aquel porvenir de luz y tornar en día, la aurora que el escudo
de armas anuncia, visten azul oscuro y con cabos diversos: visten a la
europea. Bien, en el seno de la Républica, del fondo de sus entrañas, se
levanta el color colorado y se hace el vestido del soldado, el pabellón del
ejército y, últimamente, la cucarda nacional, que, so pena de la vida, ha de
llevar todo argentino.
¿Sabéis lo que es el color colorado? Yo no lo sé tampoco; pero voy a
reunir algunas reminiscencias.
Tengo a la vista un cuadro de las banderas de todas las naciones del
mundo. Sólo hay una europea culta, en que el colorado predomine, no obstante
el origen bárbaro de sus pabellones. Pero hay otras coloradas; leo: Argel,
pabellón colorado, con calavera y huesos; Túnez, pabellón colorado; Mogol,
ídem; Turquía, pabellón colorado, con creciente; Marruecos, Japón, colorado,
con la cuchilla exterminadora; Siam, Surat, etc., lo mismo.
Recuerdo que los viajeros que intentan penetrar en el interior del Africa,
se proveen de paño colorado para agazajar a los príncipes negros [...]
Recuerdo que los presentes que el Gobierno de Chile manda a los caciques de
Arauco, consisten en mantas y ropas coloradas, porque e s e color agrada
mucho a los salvajes.
La capa de los emperadores romanos que representaban al dictador era
de púrpura, esto es, colorada.
El manto real de los reyes bárbaros de Europa fue siempre colorado, (pp.
121-122. Subrayado en el original)
S a r m i e n t o e s t a b l e c e a q u í otra d e s u s r e c u r r e n t e s o p o s i c i o n e s : el color
c e l e s t e c o n t r a el color rojo. El p r i m e r o r e p r e s e n t a la civilización, el
s e g u n d o e s un s i g n o d e b a r b a r i e . Existe, e m p e r o , e n t r e el significante
/ c e l e s t e / y s u s i g n i f i c a d o , "civilización", u n a r e l a c i ó n q u e S a r m i e n t o
p r e s e n t a c o m o motivada, "natural" (el cielo transparente
de un día sereno y
la luz nítida del disco del sol: la paz y la justicia para todos) q u e e s t á
a u s e n t e e n t r e el significante / c o l o r a d o / y s u significado, "barbarie". En
e s t e s e g u n d o c a s o , la relación d e b e s e r e s t a b l e c i d a no d e m o d o directo,
"motivado", c o m o d e c í a m o s , s i n o p o r " r e m i n i s c e n c i a s " , infiriéndola a
partir d e otros s i g n o s s e m e j a n t e s .
La mirada d e la civilización r e c o n o c e e n el rojo un color proscripto
por
todas las sociedades
cristianas y cultas, un símbolo que expresa
violencia,
sangre,
y barbarie.
El color c o l o r a d o p o n e d e m a n i f i e s t o un
misterioso
vínculo:
el régimen d e B u e n o s Aires e s lo m i s m o q u e Argel, Túnez,
el
Japón, Marruecos,
Turquía, Siam, los africanos,
los salvajes,
los
Nerones
romanos,
los reyes
bárbaros,
il t e r r o r e e lo spavento,
el
verdugo.
P e r o , ¿ e n q u é c o n s i s t e ese misterioso
vínculo q u e liga t o d o s e s t o s h e c h o s ?
¿Es casualidad?
(p. 122) s e pregunta Sarmiento. Sí y no, d i g a m o s nosotros.
ÑACUÑAN S A E Z
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D e s d e un cierto punto d e vista, la conexión s e justifica a sí misma.
Significante y significado son concomitantes: el color colorado a p a r e c e en
los mismos fenómenos en que aparece la barbarie, d e tal modo que el uno,
por deducción, e s indicio de la otra. El misterioso vínculo e s una doble serie
d e equivalencias: la relación q u e existe entre el significante /rojo/ y el
conjunto d e los f e n ó m e n o s mencionados e s la misma q u e existe entre el
significado "barbarie" y el mismo conjunto; la equivalencia justifica la
significación. D e s d e otro punto de vista, sin embargo, la ligazón resulta
arbitraria. P a r a la historiografía tradicional, en efecto, c a d a uno de los
f e n ó m e n o s q u e menciona Sarmiento e s t á n incluídos en una oposición
sincrónica (europeo-no europeo) y una diacrónica (atrasado-adelantado),
q u e confieren orden y sentido a la historia. El vínculo q u e e s t a b l e c e
Sarmiento e s arbitrario con respecto a e s o s parámetros, puesto q u e salta
por encima d e todo orden y d e todo sentido: la barbarie e s un elemento
común al Africa, a Chile y a ciertos períodos d e la historia; a p a r e c e por
casualidad,
contra toda causalidad,
en la Antigua Roma y en el Japón,
erupciona, s i e m p r e igual a sí misma (o a s u s propios s i g n o s ) en
c i r c u n s t a n c i a s tan distintas c o m o las d e G é n o v a y las d e Turquía,
interrumpe la serialidad del tiempo, e s t a b l e c e la simultaneidad en la
diferencia y la ruptura d o n d e había continuidad. S e recordará q u e p a r a
López la diferenca entre el Oriente y el Occidente e r a d e estadios, d e
momentos en la misma e s c a l a evolutiva. La teoría d e Sarmiento e s m á s
compleja. Adopta, en principio, los nexos sincrónicos y diacrónicos d e la
historia tradicional, pero instala entre ellos un tercer elemento, un e x c e s o
que s o c a v a el sentido, un vacío que siembra el desorden, una constante
posibilidad d e desvío.
La barbarie no e s p u e s ni el primer e s t a d i o en la historia d e la
civilización ni una historia paralela, la d e los pueblos no e u r o p e o s que,
siguiendo formas y ritmos disímiles, viniera por obra del azar a chocar con
la órbita d e la civilización y a intentar destruírla. No, la barbarie e s
extraña a toda evolución, irreconciliable con toda idea d e ciclo. S e podría
argüir que la tajante diferencia q u e Sarmiento establece entre las f u e r z a s
en pugna, su dualismo a ultranza, su negación a ver la complementaridad y
el proceso provienen de una rigidez a-histórica, q u e contrastaría con la
visión m á s dinámica q u e tienen por ejemplo, entre los miembros d e su
generación, Alberdi o López. Veíamos no obstante q u e la teoría del atraso y
del progreso suponía una dimensión atemporal en q u e la serie evolutiva
podía d e s d o b l a r s e y recomenzar. Sarmiento a g r e g a a e s a concepción en
última instancia inmovilista del devenir un suplemento. Es la anti-historia:
no el significado q u e s e despliega en el tiempo sino el sin-sentido q u e
prolifera a d e s p e c h o del tiempo. O, mejor dicho, incrustada entre los
límites del tiempo, la posibilidad de que no haya límites, de que haya tiempo.
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INTI No 2 8
Nombrar, comprender, superar: tal la triple función del signo: por un
lado hacer visible la barbarie, constituirla como objeto d e la mirada; por
otro lado, hacer de la barbarie algo ya visto, una cita del mismo texto que
s e repite i n c e s a n t e m e n t e , retorizarla; destruirla, e s t o e s , en tanto
referente: Buenos Aires p a d e c e de la misma ceguera que Roma cuando se
entregó con delicia a la dulce tiranía de Augusto (p. 204); del
mismo
descuido d e Venecia, que luego de la conspiración d e Tiépolo, cayó bajo el
poder del temible Tribunal de los Diez (p. 205); d e la misma inconciencia del
pueblo d e París que, e n t u s i a s m a d o ante el fasto d e los e s p e c t á c u l o s
religiosos oublia qu'il payait fort cher tout, et se retirait fort joyeux (p.
207. Sin subrayar en el original). Sarmiento multiplica las citas, extraídas
por lo general de la historiografía e u r o p e a , como si insistiera en que la
única m a n e r a d e reparar la ceguera, el descuido o la inconciencia d e la
civilización c o n s i s t i e r a en referir la barbarie a un texto, en referir la
historia a lo q u e d e ella ya s e escribió, a su historiografía,
despojándola de
toda corporeidad, d e toda originalidad, d e toda razón, haciéndola repetición
automática, simulacro puro.
El poder a m e n a z a d o r que la barbarie d e t e n t a sobre el orden radica
justamente en su condición de repetición mecánica q u e burla toda causalidad
y d e s b a r a t a toda previsión, en ser e s e misterioso
vínculo q u e subvierte las
c o o r d e n a d a s del tiempo, en insistir como una letra extraviada q u e vuelve
confusos todos los textos que atraviesa, en reaparecer como una cita fuera
d e contexto q u e , e n lugar d e aclarar, c o n f u n d e la comprensión. La
conciencia, sin embargo, p u e d e restablecer el orden haciendo abstracción
del significante, aludiendo al signo por lo que es, convirtiendo la e s c e n a d e
quien tiene a la vista un cuadro de todas las banderas del mundo en una
e s c e n a q u e denuncia el sin-sentido d e la historia, el q u e las naciones
civilizadas se han prostrado ante un fantasma, [...] han contemporizado
con
una sombra impotente (p. 20). Inescapable anfibología del color colorado: en
un sentido, por un movimiento q u e s e efectúa exclusivamente a través del
significante, o p e r a d o por "reminiscencias", a condición d e no tocarlo, él
tiene el p o d e r d e constituir su propio referente. En otro sentido, no
obstante, a p e n a s s e lo refiere a e s e referente (puesto que indicar la unión
entre el signo y la c o s a implica negarla), e s e referente s e d e s v a n e c e : el
colorado n e c e s a r i a m e n t e traiciona la barbarie: la crea y la denuncia, la
nombra para perderla. La "mirada" de Sarmiento e s p u e s una mirada épica,9
una mirada no recíproca sino reversible, q u e no sólo no mira d e frente,
como la de Quiroga, sino que mira d e s d e atrás, que da vuelta al signo para
ver no lo que él significa sino para verlo en tanto signo.
El Facundo
aspiraba a criticar el racionalismo y el voluntarismo d e la
llustración y a c r e a r una doctrina política alternativa, b a s a d a s o b r e la
observación directa, a t e n t a a las t r a m p a s del conocimiento retórico e
inductivo. Hemos advertido ya q u e a m b a s e m p r e s a s eran en un sentido
ÑACUÑAN S A E Z
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excluyentes, p u e s t o q u e el recién descubierto "determinismo" histórico
hacía emerger un inevitable sedimento de retórica q u e ocupaba el discurrir
hasta entonces supuesto transparente entre la conciencia y el objeto. Pero,
¿ e r a realmente posible para el pensamiento del siglo diecinueve armonizar
un tiempo sin límites con una concencia limitada por el tiempo, armonizar
q u i e r o decir u n a historia s i e m p r e a z a r o s a con un c o n o c i m i e n t o
necesariamente retórico? Lo era al menos para Sarmiento, cuyo sistema no
excluía la repetición en la historia sino que, a n t e s bien, la distinguía como
un síntoma de historicidad. La recurrencia inopinada d e las mismas figuras,
la erosión que ellas ejercían sobre el paradigma racionalista eran para él
una evidencia de la gratuidad del tiempo y, por añadidura, una promesa d e
que, si s e la a b a n d o n a b a a la tendencia natural de la retórica, a referir
s i e m p r e lo visto a lo ya visto,
la c o n c i e n c i a p o d í a r e n o v a r su
c o r r e s p o n d e n c i a con el mundo, aquella previa referencialidad
q u e la
retórica había interrumpido.
Así s e articulan en Sarmiento aquellas dos dimensiones del "epistema"
romántico: escatología y relatividad, en una síntesis que al comienzo d e la
e m p r e s a había parecido tan urgente como imposible: el método positivo que
la ciencia histórica reivindicaba para sí misma podía al final de cuentas, al
menos en un sentido, combinarse con la teoría de la finitud de la percepción
q u e e s e mismo método había revelado en su aplicación, síntesis q u e en el
Facundo
s e alcanzaba a partir d e d o s oposiciones dialécticas, una en el
método, otra en el objeto de estudio, que terminaban complementándose y
revirtiéndose. Por lo q u e concierne al método, como vimos, Sarmiento
pretendía s u p e r a r la contradicción entre observación y determinación a
través d e una percepción intuitiva, estética, mística incluso, como la q u e le
revela el horror d e la barbarie en su "visión del camino a Damasco". Por lo
que concierne al objeto de estudio, intentaba conciliar otra contradicción
que era en última instancia entre humanismo y determinismo, entre libertad
y previsión, con una teoría que elevaba el azar, la barbarie, a sistema de la
historia. La solución no ocultaba su propia fragilidad; a n t e s bien, parecía
r e g o d e a r s e en p e r p e t u a r su propia incoherencia, d e j a n d o coexistir el
iluminismo y el romanticismo, la razón y la finitud, en un diálogo sin fin. Es
que entre e s o s dos p a r e s d e oposiciones: observación v e r s u s retórica, por
un lado, y civilización y barbarie por otro lado, había d e s p u é s d e todo dos
puntos de entrecruzamiento: así, al método racionalista, q u e era la mirada
puntual, correspondía un tiempo reversible, una historia concebida como
tensión entre el a t r a s o y el progreso, h e c h a d e ciclos, d e estadios, d e
ritmos fijos y previsibles. La conciencia observaba en la historia su propia
imagen d e la historia, era una mirada recíproca, era una mirada narcisista,
e s p e c u l a r . A la retórica, en cambio, q u e e r a una mirada reversible,
correspondía un tiempo puntual, imprevisible, siempre distinto d e sí mismo.
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INTI N° 2 8
Era la mirada del otro, la mirada del tigre q u e d e v u e l v e a Quiroga no la
propia imagen, la barbarie, sino la i m a g e n d e su víctima, la civilización.
S e m e j a n t e s í n t e s i s e n t r e historia y retórica, h e c h a c o m o a c a b a m o s d e
ver, d e o p o s i c i o n e s y d e simetrías, no h a b r í a sido posible, e m p e r o , d e no
mediar e n t r e a m b a s una continuidad esencial: a m b a s implican una teoría del
"signo", a m b a s implican u n a t e o r í a del "referente", lo "real", "el mundo".
T e n g o yo p a r a mí, al m e n o s c o m o hipótesis, q u e el p e n s a m i e n t o preromántico h a b í a resuelto el problema a s i g n a n d o el "signo" a la c o n c i e n c i a y
"el referente" al objeto d e la conciencia. En S a r m i e n t o e s e orden h a b í a sido
subvertido: la i d e a d e q u e la "visión" p u e d e i n d e p e n d i z a r al o b s e r v a d o r del
d e t e r m i n i s m o , y, por otro lado, la c o n c e p c i ó n d e la b a r b a r i e c o m o
significación p u r a resitúan a la conciencia c o m o una instancia d e lo real, y a
la historia c o m o u n a instancia del signo.
NOTAS
1
Las referencias al Facundo envían a la edición de la Biblioteca Ayacucho
(Caracas, 1977).
2
Michel Foucault, Les mots et les choses:
une archéologie des
sciences
humaines (Paris: Gallimard, 1977), pp. 323-333.
3
Domingo F. Sarmiento, Obras completas (Buenos Aires: Luz del Día, 1949),
XXII: 244.
4
D. F. Sarmiento, Obras completas, I, p. 244.
5
Alberto Palcos, Sarmiento (Buenos Aires: Emecé, 1962), p. 80.
6
Aristóteles, Poética, X.
7
Ed. por José Luis Romero (Buenos Aires: Nova, 1943).
8
Giambattista Vico, Sciencia Nuova, V: III.
9 Cf:: Ed. por John Willett, Brecht on Theatre (London: Eyre Methuen, 1964).
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