MADRID.- ARO I . - N Ú M . ^ 6 7 LUNES 20 NOVIEMBRE 1916 Teléfonos: 5.502 para Dirección, oficinas y talleres; 5.075 para Redacción, 31 para conferencias interurbanas^ oficinas y talleres: Carrera 3e San Francisco, 13. Sucursal para ia venta: Mesonero Romanos, 10, Redacción, Apartado de Correos 515. Cuatn» adiciones d'arin No se devuelven los origínales. Talegramas: ACCIÓN DIARIO DE LA ^^OCHE Fundador: Manuel Delgado Barreto. Número suelto, S cénfimos ESTE PERIÓDICO, SIN RELACIÓN CON LOS GREMIOS POLltlCOS, TIENE POR ÚNICO PROGRAMA DECIR LA VERDAD Maf/vitlai DE LA VIDA J U R Í D I C A El caso déla Ma Me refiero a él t a l cual los periódicos le h a n n a r r a d o y bajo la fe d e los noticieros. H a g o esta s a l v e d a d porq u e e n muchos extremos m e parece inverosímil, y h e d e declinar l a r e s p o n s a b i l i d a d en c u a n t o a l a exactitud d e los hechos. E l caso es éste. L a T o r t a j a d a , como •otros a r t i s t a s d e varios órdenes, h a •ganado dinero con los pies. L a T o r t a j a d a tiene u n m a r i d o . E n t i é n d a s e bien, un marido ; porque si falta este ' -supuesto c a e p o r t i e r r a mi g l o s a . . . y s e desvanece d e p a s o l a aureola d e esposa m á r t i r con q u e aquella d a m a h a aparecido en l a s columnas d e los periódicos. E l marido d e la T o r t a j a d a ( T a l tavull) se a p o d e r a d e l dinero ahorrad o y se l a r g a con u n a c r i a d a , seguramente s m pretender por u n a ni por -otra cosa p a t e n t e d e invención. L a T o r t a j a d a presenta u n a denuncia criminal. U n a a u t o r i d a d (ignoro si j u d i cial o g u b e r n a t i v a ) m a n d a p r e n d e r a T a l t a v u l l . L a Policía d e Barcelona le detiene, le conduce a M a d r i d , le ent r e g a en la Dirección d e S e g u r i d a d , • y ésta le lleva luego al J u z g a d o , el ,cual, después d e escucharle, le deja en libertad. Resumen. U n marido h a >--*'o preso, pocas o m u c h a s h o r a s , p o r disponer d e bienes d e l a sociedad conyugal. •«• N o v o y a d e f e n d e r al m a r i d o d e la T o r t a j a d a . E l y su h a z a ñ a son elementos secundarios p a r a mi propósito. V o y , sencillamente, a publicar mi sorpresa ante el inesperado fenómeno jurídico q u e establece u n nuevo régimen p a r a l a s relaciones económicas c o n y u g a l e s y q u e coloca e n t r e marid o 3' mujer u n a figura d e la q u e n o h a y la menor referencia en l a epístola d e S a n P a b l o : el g u a r d i a d e Seguridad. E l m a r i d o es el a d m i n i s t r a d o r d e la sociedad d e gananciales (art. 1.412 del Código civil). L o s b i e n e s g a n a n c i a les—entre otros-—los obtenidos p o r la i n d u s t r i a , sueldo o t r a b a j o d e los cóny u g e s o d e cualquiera d e ellos, incluso b a i l a n d o (art. 1.401, exxepto lo del baile, q u e es cosa mía). E l m a r i d o p u e d e e n a j e n a r los b i e n e s d e l a sociedad d e gananciales sin el consentimiento d e la mujer (art. i . 4 n ) . L a sociedad d e gananciales sólo concluye c u a n d o el m a t r i m o n i o se disuelve o es d e c l a r a d o n u l o (art. 1.417). D e suerte q u e , p o r virtud d e esos preceptos, el m a r i d o rige los bienes g a n a n c i a l e s , como a t r i b u t o inherente a su potestad. L o hace bien o m a l bajo l a g a r a n t í a d e su conciencia y la sanción social. P e r o la ley n o permite q u e los c ó n y u g e s se enzarcen en p o lémicas judiciales sobre lo q u e se debe g a s t a r y se debe g u a r d a r , sobre si el m a r i d o es cicatero o d e r r o c h a d o r p o r los vicios, sobre si la mujer es ostentosa o ruin. Cabe la estipulación cont r a r i a a esa administración marital. Y cabe también la separación d e bienes en los casos excepcionales d e in'terdicción civil, ausencia o divorcio. M i e n t r a s n a d a d e eso ocurra, el m a r i d o g o b i e r n a . . . o d e s g o b i e r n a , sin contradicción. N o es ésta ocasión d e r a zonar si el sistema es a c e r t a d o o a d rnitiría e n m i e n d a o mejora. L o q u e i m p o r t a a n o t a r es qtte a él están somet i d a s t o d a s l a s mujeres españolas. E n el o r d e n delictivo, l a s cosas son t o d a v í a m á s claras. N o tienen respons a b i l i d a d criminal p o r los h u r t o s , d e •,fraudaciones o d a ñ o s q u e recíprocam e n t e se produjeren los cónyuges, ascendientes y descendientes (art. "5S0 del C ó d i g o penal). N i p o d r í a ser d e ¡otro m o d o sni subvertir ha.sta los cimientos d e l sentido moral. N o cabría espectáculo m á s r e p u g n a n t e al coraiZÓn y a los sentidos q u e ver a u n hijo p o n i e n d o a su p a d r e entre b a y o n e t a s porque dispuso d e su hijuela m a t e r n a , o a u n a mujer e n c a r c e l a n d o ' a su esposo porque la usurpó el dote. L a familia es algo m á s qiie u n a a g r u p a ción d e piercaderes. U n m a g i s t r a d o , u n militar, u n profesor y u n albañil pueden pedir limosn a sin q u e n a d i e se conmueva. Pero c u a n d o im poeta o un cómico tienen el capricho d e tirar los miles d e d u ros q u e g a n a r o n , t o d o s n o s tenemos por responsables d e la d i l a p i d a c i ó n ; nos insultamos unos a otros, diciéndonos q u e cosa t a l n o se consentiría sino entre c a f r e s ; votamos pensiones en l a s C o r t e s ; inventamos destinos p a r a obsequiar a los a r t i s t a s ' m e n e s t e rosos, a condición, naturalmente,_ d e que n o los desempeñen, y si el artista, a d e m á s d e g a s t a d o r , e s b o r r a c h o , le prepárameos u n a apoteosis. U n banquero p u e d e quebrar y arruinar a m e d i a E s p a ñ a sin q u e n o s d é frío ni calor. Pero si se lleva unas pesetas d e u n torero—aunque a éste le queden otras m u c h a s — , la condenación surge vigorosa en nuestras almas. y consagramos a la víctima d e s d e e l ' comentario h a s t a la epilepsia. ¡ P u e s ése es el caso d e la T o r t a jada I Suprimid el prestigio d e sus piruet a s ancestrales, y a estas h o r a s estaría ese señor T a l t a v u l l disfrutando g u a p a m e n t e d e l a s pesetas y d e la criada. P o n e d en lugar d e aquélla u n a mujer infeliz y m e d r o s a q u e p i d a igual protección porque su m a r i d o se marchó con el p u ñ a d o d e pesetas indispensables p a r a q u e , no muriese d e h a m b r e m e d i a docena d e h i j o s ; suponed q u e acude a u n comisario, diciéndole q u e se ve sola, c[uc sus criaturas perecen, que el casero la echa del cuarto ; i m a g i n a d q u e p r e t e n d a poner en movimiento, p o r telégrafo, a la Policía d e t o d a E s p a ñ a p a r a q u e capture al infiel y le ocupe los cuartos. L a aut o r i d a d n o se molestará siquiera en leer los textos legales q u e y o h e invocado. Probablemente se limitará a d e cir, entre burlona 3/ compasiva : «i Señora, usted está loca ! » ¡ O h , mujeres españolas, l a s acomod a d a s q u e fuisteis presa d e u n tenorio financiero que derrocha vuestra herencia en l a c r á p u l a ; l a s d e la clase m e d i a q u e veis cómo vuestro dulce compañero se lleva los ahorros a la timba ; l a s jornaleras q u e soportáis q u e vuestros m a r i d o s os arrebaten vuestro salario p a r a consumirle, con el suvo, en la t a b e r n a o en el lupanar ! Si queréis d e f e n d e r el p a n d e m a ñ a n a , si queréis emanciparos d e la tiranía varonil, si queréis gozar d e u n régimen d e excepción 3' preferencia, y ver. al P o d e r público p o s t r a d o a vuestros pies, y hacer gemir con vuestro duelo a las prensas v a los q u e las m a n e j a n , y a sabéis q u e h a v n a r a el éTfito un camino seguro: ¡Haceos bailarinas! Auge! OSSORIO VISTO Y O Í D O ' EstoH días hemos padecido un ciclón de p,iclre y muy señor nuestro. Poste.^,, árboles y ehimoReas han sido arrastrados. Lo único que lia perrar.necido inestable h a sido el Gobierno. Tiene un poder do adherencia a prueba de oiclones. E,orQanone.s h a dicho : «Esto os una balsa do aoc-ite-). Sí, señor, de aceite, trigo, carbón, patata..?, e t c . , e t c . . Todo está escondido en la bal'ja. Hasta el Gobierno es probable que se ahogue en ella. So h a vuelto a resucitar «El Rey que rabiós. en el teatro de la Zarzuela y... en el Cobierno, cuyes nrin¡«tros, como sus co'cgas de la referida obra, han aprendido a la perfección aquello d6:_ «Todo, todo, Encnos la dinñ-ión.» L El error disculpable en unos, l a iMuáóit en • otros, la insensatez y l a perfidia en muchos, determinó aquel embrollo con q u e se quiso desvirtuar el verdadero sentido del discurso admirable que en Ber&ng^ pronunció el señor Maura. 1 Parecía y a completamente esclarecido el hecho y determinado el alcance p a t r i ó tico de las palabras que en lo referente a los problemas internacionales p r o n u n ció el señor Maura^ cuando algunos pariódicos—los que más se distinguieron siempre en combatir ai ilustre estjLdista— vuelven a la intolerable tarea de interpretar en el sentido de parcialidades absurdas lo que es una actitud de g r a n español y de gobernante previsor; Coincide con esa campafiía u n a carta del señor Maura, que ha publicado la notable revista «Bética", y de la quo son los siguientes p á r r a f o s : «Mi d i s c u r s o d e B e r a n g a s e e n c a m i na principalmente a conseguir que los e s p a ñ o l e s se ñjen en el m a g n o p r o b l e m a e x t e r i o r q u e n o s p l a n t e a n l a s circ u n s t a n c i a s . No quiero, e n lo q u e a m í a t a ñ e , q u e , como p a s ó en Cuba y p a s a todavía en M a r r u e c o s , d o n d e a u n s e confunde el p r o b l e m a militar d e n u e s t r a s p l a z a s con el, 'muy d i s t i n t o , d e l p r o t e c t o r a d o e n la zona q u e s e n o s a s i g n ó ; n o quiero, repito, q u e , c o m o ocurrió e n e s t o s c a s o s , llegue a h o r a el conflicto, o s i m p l e m e n t e la o c a s i ó n d e d e t e r m i n a r la s u e r t e d e E s p a ñ a ^ , sin q u e el pueblo e s t é e n t e r a d o d e l o ' que le conviene. E n B e r a n g a r e i t e r é lo q u e t e n g o m a n i f e s t a d o a « B é t i c a » : GASSET.—Yo sigo por mi camino, pero me parece que esta vez voy a sentir que me agüen la fiesta. Es la única ocasión en que el agua me ha inspirado horror. va a pasar si no se resuelven pronto bodas estas crisis y problemas que nos ahogan'! Es para saber dónde hemos de colocar nuestras apuestas. El ilustre escritor Cavia, que, según dice, sóío conoce el teatro «de oídas», lla^ ma al maestro Turina, Guriná, y al no menos maestro Guridi, Turidi. Con el debido respeto, maestro, cuídese el oído. Lo que fué Presidencia del Consejo ha comenzado a desplomarse. Nosotros creemos que se t r a t a de un suicidio y que el edificio no quiere sobrevivir a su tiempo y ha dicho : «Cuando el que venia aquí era Cánovas, bueno ; pero con los presidentes que ahora se estilan, ¿para qué vivir? Un crítico do la guerra^-y no queremos dar más señas de él, porque luego nos escribe anónimos con su letra, que conocemos—, h a dicho que la guerra durará aún diez y ocho meses. i Cómo lo sabe? ¿Por Joffrel j P o r el Kaiser? i No podría fijar también la fecha exacta ? A nosotros nos gustaría tanto que fuera el 17 de Mayo a las cuatro de la tarde... En «La Vanguardia», de Barcelona, leemos el anuncio del teatro TívoU, que dice: «El asombro de Damasco», sin bombos ni platillos.» * Pero, h o m b r e ; J por qué modificar !a instrumentación que h a puesto el maestro Luna? -«• Linares Rivas dice que las nueve de la mañana es unts, hora absurda. Según para lo que sea..^ «Porque para recibir dinero es' magnífica. MAÑANA NEUT.RALIDAD GROSERA por F. DE LLANOS Y TORRIGLSA LAS EUSSJSTENCIAS Don Marcelino Domingo h a dicho en una entrevista celebrada con un redactor de «El Mundo)^: «Si he de caer, será hacia el sociali.í.iio.» Que. la caída le sea lave. pilca ¡iterDacloDaí se don iitODlo lama La manifestación de ayer Nuestro estimado colega <iEl País» reconoce que la manifestación de ayer fué un fracaso, y so extraña d-r; qu&, t r a t a n doso de asunto tan trap<x-i:;-;ic;a,i!,i pn.ra la L a manifestación do ayer contra el alza 'población consurnidüra, est/uviüsen aude las subsistencias reaultó fría, como la sentes del acto las clases sociales a quie temperatura que disPrutaraos. Adornas, ncs el problema importa. jcómo va a calentarse la gente con el Pues la razón de lo sucedido ayer está carbón a ICO pi^sctas y con líomauonea clara. Frnp.a.qó 'racaso la uianiíi taciori, _v en la Presidencia?... P u e s si esto es t a n claro—se d i r á — , así lo esperábamos, porque de ella se hizo un instrumento político, j Cuántos eran .';cómo se comprende q u e al m a r i d o d e Hay un redactor eu cierto diario matulos manifestantes! j p o s ¡nii ? ivíhoni'.r. la T o r t a j a d a lo p r e n d a n p o r disponer tino que nos está resultando mago por do largo, i Cuatro mill^ Puc.-i vea. ••liv del dinero^ ganancial ? completo. País» cuál 6S. la población obrera de Ma L a explicación es ésta. E n E s p a ñ a , Todos sua prúnópticoí-, en Ir.s carroTiS drid, ayer en holfjanza por ser día íesti las leyes y el concepto público actúan de caballo.s tienen luego plena, coüíinnavo, y saque la ditcrcnoia del número dt según l a s castas. E s o d e q u e n p h a y ció.n. tral/njadores que- i>udieiido asistir a !;, i Nos quiera d;~' '• ;ir!-:ab'c m:!,?ro oii.-'; maaiícstación no fueron. castas es pura broma. Ha,bia organijado al acto l a ' Casa dei Pueblo, el partido socialista, quo ojero» >nvun cacicazgo político tan abMí:'.-bento c in tolerable como el do nuestras viejas oli garquías. Esas mismas (luo combaten losocialistas on sus discursr,;;, sin perjuicit de copiar todos sus procedindüiitos. T.or obreros no quieren política ; cada día es tan más dosengañaJos do ella, y como CIÍ i:,', Casa del Pueblo no se haco otra cosa quo política, el divorcio do los trabajadores _ de los cjuc a su nombre quiereti mangonear y vivir es cada día mayor. Y quo el acto de ayer fué político—L; política de negación y de odio quo prac tioan nuestros radicales—lo dice ol ía.<:t; do iiEl País". Según ésto, en la msnifcií tación de ayer se dieron gritos de c(¡ Vivi F e r r e r ! » ¿Tiene algo que •s'cv este grito con el encarecimiento do las subsisten cias? Pues ahí tiene explicada «El País» la ausencia do los 70 u £0.000 traba.iadorcL^ quo pudieron y no quisieron asistir a la manifestación do ayer. Ahí está Ja r.izóíi de que las demás clases sociales, a quic nes les importa mucho el procio del pa necillo y del carbón, pero que no se pres tan a ser escabel cío loa apetitos poli ti CO8 de unos cuantos mangoneadoree, sf quedaran en casa. Ayer fracasa la manifestación |ir« subsistcnciasj pero el fracaso inaivor fué Del último día dieí carreras. Loa caballos ganadores do •« segunda y torcera prue- p a r a los ¿¡ofitiqueros do l a Casa dol Pueba.corrida ayer tarde '•.Fot. Díaz.) Se celebró el acto en la Casa Consistorial, y lo amenizó la Banda Municipal, que interpretó el programa siguiente: 1. «L'entrá de la murta», de Giner. 2." Sardana de «Garín», de Bretón 3." Rapsodia vasoonavarra, de Larregla. 4." «Triana», de Albéniz. 5." Potpourri de «El barberillo de Lavapiés», de Barbieri. 6." Alborada gallega, de Veiga. 7.° Fantasía de «Gigantes y cabezudos», d e Caballero. Los salones de la Casa de la Villa estaban suntuosa y exquisitamente dispuestos. J j a escalera y el «hall» presentaban un magnífico golpe de vista. Los crisantemos, las rosas y los claveles desbordaban en artísticos jarrones. Durante el te y loa conciertos que le precedieron reinó u n a fraternal animación. Los concurrentes ponderaban la cariñosa aco,gida dispensada a alcaldes y delegados por el pueblo marh-ileño, y se felicitaban del buen éxito de la asamblea. A las ocho disolvióse la reunión. 63 decir, que no los extraños, sino los españoles, exclusivamente ios e$pafto> les, debemos y «podemos» ser los qiM operemos la creación de nuestra pei^ sonaüdad Internacional. Los entusiasmos perdidos en la admiración de fo que los extranjeros realizan han «tai GonoenírarsQ en laborar, todos a una, por !a saluación de ia Patria. Seremos respetados y estimados sólo en la medida que colectivamente demos its nuestro valer. Honradez bravia La gacetilla do sucesos se h a estremecido con uno de esos que sugieren más de una novela o de un sainete, y, por lo meNo s é si u s t e d conoce el t e x t o at»nos, una crónica periodística: ésta que t é n t i c o d e mi d i s c u r s o , q u e p a d e c i ó ünipozamos a "urdir al margen del suceen la t r a n s m i s i ó n telegráfica, tncltiso dido. en L A A C C I Ó N , a l g u n a s c o n f u s i o n e s . Un modestísimo obrgro fué ayer infaP o r e s o r e m i t o a u s t e d un e j e m p l a r , memente robado por tres miserables. Liso corregido sólo d e estilo, l a m i s m a n o - . y laso, el hecho en sí ya despierta la reche del d í a q u e lo p r o n u n c i é . E s u n a criminación, puea' que el delito ha ido a p a p a r r u c h a m á s la d e s u p o n e r q u e e l consumarse con persona de condición hud i s c u r s o fué modificado d e s p u é s d e •nildtí y - d e paupérrimos rectu-sos., Pero, dicho. L a n o t a oficiosa y el d i s c o x s o además, el suceso está aureolado de cierson coincidentes en a b s o l u t o . » to nimbo novelesco que es digno de ser reflejado en esta crónica volandera. Si alguien creía que en el discurso lu*«i Juan Antonio del Barco y Martín se bía obscuridad—y estaba bien claro—, no, llama la víctima. Y ¡sreguntárás, lector: es posible que lo siga creyendo despnét ¿Cómo siendo un jornalero desheredado, de esta afirmación rotunda, categórica; un obrero como otro cualquiera de los que El señor Maura cree que para detatv gimen y sufren por el mundo, la Prensa mirtar la suerte de España es neoesarto acoge su nombre con todos los tratamien({ue e! puebio esté enterado de )o natt'. tos do «señor» y «don», que suelen destile conviene. narse a las clases altas, aunque a veces .De modo que l a labor primerai, la «fiaf' haya excelentísimos señores que no son todos estamos obligados a hacer antes d # LA OBRA MASÓNICA bachilleres?... hablar de irnos con este, con «1 otro O' con el de más allá, es ia de enterarnos x , 1 Ah, lector 1 E s que Juan Antonio del capacitarnos '' Barco es nada menos que el padre de una (Tnieam"nt-o los espaaoles debemofl j ^ «estrella». Juan Antonio del Barco es el podsi^o:—no es pesunista, como se 1>«|, padre de la «Lulú»... Ya comprenderéis, por añadidura; que si a Juan Antonio le Continúan lar, logias masónicas el mo- el s'-<'ior Maura--crear nuestra persoiviii* laciona], poniendo en esa obrn iiamanios por tal concepto don Juan An- vimiento iniciado con el discurso ds Bis- b ' mos qi'e hoy se derrochan e n tonio, l cómo no llamar a «Lulú» la seño- Rolati. Cuando comenzó la guerra ya se h Li l i l i 11 i^ion de los extranieros. rita «Lulú»?... Quedamos, pues, en quo el dijo quo un desastre en la campaña sería Es d c c r , que el wftoi M a u r a no eíttoinfeliz obrero expoliado ayer por unos fola señal do la revolución. No ha sido conrajidos merece todos los respetos, no por t r a el Trono, porque la política ha lleva- riorira nmari'na induiae ijn , cree que ansu condición humilde, quo sólo eso le basdo al Gobierno a unos cuantos revolucio- tes es necpfario f n t r r i r ^il jifís d é l o que le conviene, eslinnilarle a pen^tir pn esto taría para tener los nueñtro.";, ni por la narios iniciadores de la protesta ; ' p e r o graM'-mio problema, no ancí'^«-larl», que honradez bravia de su existir, siuo por ser se dirige c.sta contra el Vaticano, sin -^i-"iitocí-r, " 'c eu u n padre de una apreciable y linda y alhaja- duda porque so lo considera más débil e lUi T* ' dip m c i da artista do nuestro género ínfimo... y no tiene bayonetas n i cañones que opo- c-i i d i ¡-"a ipít'-ini , , u radiner al empujo sectario. Equivócase éste Quo es precisamente por lo que Juan calnií \ p o ' í t i t i iiitanor, desAntonio del Barco desdeñó vanos trata- si piensa poder arrollar la enorme fuertj'uii 11 I 1 I \ i Cuiri omiendo za de la íc, que millones do creyentes hamientos y vida opulenta y holganza pe' i , sino n u c i r o s brán de oponer desde todos los puntos de no t renne. Porque—y aquí viene el altísimo la tierra, y más equivocados están quie- S i . n i a r i ejemplo de esa vida ignorada que ayer Jliar ei't<;—y !» nes olviden quo de las revoluciones so coiut. descubierto el cronista do s u c e s o s barcos, en Juan Antonio del Barco yace en la pobre- noce el principio, pero no el alcance de fue":a' .• l a i zii, gime en la peiujria, por u n a do esas •••'Vf, efectos. LTna lucha religiosa en Ita:.;, da lia podría comprometer el Trono y hasvirtudes gallardas y acrisoladas & quien "íapav; - los ta la propia unidad do ia P a t r i a . ¡os psicólogos do menor cuantía llamarán !Tlél3 , A la. provocación da. las logias masóniescrúpulos necios u orgullo do hidalgo en a-do cas han contestado ¿s\, los caiólicos itainopia... lianos, y el siguiente m.ariifi.e,sto do La El padro do la «Lulú» podía vivir en un bnión Fopu'aa- es un toque de llamada ambiente de comodidad, h;i»';t:i de opub.riíapremiante y enérgico: N'ns cia y de sibaritismo. Su veje:,s podía transcurrir ontro lujos y caricias do ia fortuiiF^pc 1 iion —di (T IT- piincirrif», p ••- p,, na. Tcndria automóvilí's que lo llcvai'an iaí< , — c i n l'i 1 1 ' 1 üif > ' I j , al casiüí), aruulas ("iie \t'. (iijoj'ai! «seaor.v, to a> m »ie<idci( u ' • u i n i ' ^ i i Liraa., oocuii ;;i:!' aliiieciiia ia '. az on torno a don Juan dol Barco Mar; i: ando I 1 l (S (,,IM1 iiscnjas y adulaciones, enti. coii ,ji I n lia -. i f f ' í l i d - i cortesanías, piropos e insinriaeioao.s a «la b(Mano)) c u 'Tion ^ wi i ¡ , i i, ,il niña». P n p i i lis 11].-^ de» l í a h í f •^i n u lO a n ci iic^i^ d ' i " ^ \ ' " n 4tPero Juan Antonio h-a preferido su al- anas ; tiva y limpia y nobio pobreza a los dora- tonuí 1 I ' - 1 i 1 I 11 ' 1 1 'a , ütio '11 (tr i ' • uibas dos alcáza-res do una fastuosidad manto m i l ' MIL esa nida por medios quií során muy iícito."., pero que se corap;:pí?iau nutlaiaente cea la conciencia de eao iiom'ua;. I' i La conciencia de ese iionibre !... Ya es1 , o ti 1 tamoa oyendo ['OJUjr tildes y acn;yiular reproches de quijotismo—la '" • > • ' ' .d alcance de todas las forí ; he(iPot osf 1 mtos del n 'b ( n cho do que un pola "a I ..ai ' 1a " la tra ciertos fácilcrí ; ' 1 a iliióDealii cer fortuna. Algúa a a^ laaa.a el robo de ayor, r.a aeíaaiaraeiüa ! o d s «hori rad ez fa-a :,..>, • . a.. Exagerada o no, la aanradcí; de 2v.'c\.ntonia del Tíaríai i^a de |iar¡-i, copa v~.y'\\ aola, da. eaaíaan >• aaaru'raiía íi;dali;,iiái. \o ^'.iia-i'i.t: fiíl" .-> " 1 ' a: íbd día, lo OjOR. s ^ a i ; , ! a a ' ¡\c j i l l a a í í ' a Cív !' ,>; ^v.i' a-Vüi/aa 'a. fra^c de alto a a,;.. alai y a: ico ; ai'obre, pero houauio»... Ante c^o i>ouibre, a ouien maldita la alta íiUe le baecn los «dones» con que le ibKequia- \:\ Prenpa, .y a quien nosotros •'amamos monda y lirondamente Juan Antonio, peso a BU insigne patoruid;.»!, la :.i;ente pensará quo no f:e extingue la rn.z.!<. auyo nervio fué tradicionalmente una honradfi;! sin melindres y sin aspavientos, aoncillamonte brn-vía... Luis de GAL5HS0GA l,,o;'^ aa a la lU. a rilo. • i no il.n.n fsiaho C ' destruir el cp Se cnsnH a consiitu.'aa nu,"KÍra -'• tra c:- la asamblea de alcaldes T8rT«3Íí.ií'.d.';ít las delibera«f»Bes fia lo-a al«aldiss de Eapafia acare», da bus haeianda« leBalesk y apraifeada» las «onalu.s¡«aes que h a n «te elevar a. los ip»der«s públic«s, el (iuqwa de Almsíovar del Vallo obsequió aver cen un t e a los a.sambleís- La sccts vocado n i a : • _ . a; oriBtittíio. ¡ «iiitéliíwiifi."'' i Fir-Kie»'. ¡Todoab» A esa excitación de ios eatóücois jialianos .responderán los del todo el orbe. La aplaudida fiue cu br