A N A L E S DE LA SOCIEDAD ESPAÑOLA DE HIDROLOGÍA MÉDICA REVISTA DE MEDICINA. CIRUGÍA, HIDROLOGÍA Y CLIMATOLOGÍA ZDIZR-EOTOIR DR. D. MARCIAL TABOADA Ores. J. HERNÁNDEZ SILVA, E. MORENO ZANCUDO. M. MANZANEQUE. B. AVILES. R. LLORO. Ores. H. R. PINiLLA. S. GARCÍA FERNANDEZ. 0. FERNÁNDEZ CAMPA. M. MONSERRATE ABAD. J. ALEIXANDRE (Secretario). Todos los socios son eolaboradores ebligrados de esta pnblieacitfn. TOMO X I V — 1 8 9 9 - N ú m . 4 . S T J ZVI A . K , I O Crónica, por M. M. Las afeccionea crónicas bronquio-palmenares y las aguas minero-medicinales de Galdelas de T ú y , por Alberto Armendáriz. Sociedad Española de Hidrología Médica: ¿Son los sanatorios nn ideal?, por el Dr. Pinilla. Algunas consideraciones á propósito de los sanatorios para tuberculosos, por el Doctor Compaired. Nuevo análisis de las aguas de Bellús (Valencia*, por X. Sección oficial. Noticias. MADRID—1899 Calle de Canapomanes, 8.—Teléfono 316. BICURBONIimS SÓDICAS, F E R R i m Y LITIIICSS DE VERIN PROY1NCIA DE ORENSE Manantiales SOUSAS Y CALDELIÑAS Estas aguas son de las mejores entre las bicarbonatadas, y sus efectos sobre el organismo son más seguros que los délas de VICHYj é las que superan en eficacia. Son excelentes contra las enfermedades del aparato digestivo y producen resultados evidentes en los estados congestivos de las visceras, en la ictericia, catarros gástricos é intestinales crónicos, dispepsias, neurosis, infartos del hígado, colelitiasis, diabetes sacarina, cólicos nefríticos, catarro vesical, gota, litiasis úrica, albuminuria y reumatismo crónico. Son útiles también en la clorosis y anemia. No tienen rival en las afecciones calculosas y otras de las vias urinarias, viéndose frecuentemente arrojar arenas de gran tamaño con su uso. Temporada oficial: 1.° de Julio á 30 de Septiembre. Para más detalles pueden dirigirse al Administrador en (Orense), ó al propietario D. Fernando Debas, ALCALÁ, Verin 31.— M A D R I D B A Ñ O S D E CUCHO PROVINCIA DE EÜRGOS AGUAS SÜLFURADO-CÁLCíCAS SULFHÍDRICAS Recomendadas como las mejores para el tratamiento y curación de las enfermedades de la piel, garganta, huesos y matriz. Son especiales en elUn/atismo, escrofulismo, herpetismo y caries de los El balneario está situado en el condado de Treviño, una de las más bellas j sanas regiones de España. El viaje se hace en ferrocarril hasta la estación de Manzanos (línea general del Norte), en la que esperan los coches del Establecimiento á la llegada de los trenes. Los bañistas que viajen en el exprés y bajen en Miranda, deberán avisar eon anticipación si desean les espere el coche del Establecimiento. Temporada oficial: de 25 de Junio á 25 de Septiembre. Se reservan habitaciones y se remiten prospectos-tarifas avisando al Administrador. —Por Manzanos, baños de Gacho. Tomo XiV. Abril 1899. Núm. 4. Y a se h a n a b i e r t o a l p ú b l i c o algunos establecimientos b a l n e a r i o s ; e n e l p r ó x i m o M a y o p r e s t a r á n sus servicios a l gunos m á s , y dentro de poco t i e m p o f u n c i o n a r á n todos. L o s M é d i c o s - D i r e c t o r e s h a b r á n de i r p r e p a r a n d o sus maletas p a r a c o n s t i t u i r s e en las localidades b a l n e a r i a s , donde les r e c l a m a e l c u m p l i m i e n t o de sus deberes. Si h u b i e r a de darse c r é d i t o a l r u m o r v u l g a r é inconsciente d e l p ú b l i c o , estos deberes l l e v a r í a n a p a r e j a d o e l disf r u t e de p i n g ü e s prebendas; pero l a r e a l i d a d , con l a fuerza p o s i t i v a de los hechos, v i e n e demostrando desde luengos tiempos que las tales prebendas no l l e g a n á beneficio simple en l a m a y o r í a de los establecimientos. E n c a m b i o , se e x i g e en todos, y m u y b i e n e x i g i d o , que e l M é d i c o - D i r e c t o r e s t é adornado de grandes dotes de c u l t u r a m é d i c a , de t r a t o social y de d u c t i l i d a d de c a r á c t e r p a r a c o n l l e v a r las t r i p l e s relaciones que debe sostener con los enfermos, con los p r o p i e t a r i o s y con los M é d i c o s l i b r e s que l a l u c h a p o r l a v i d a l l e v a á muchas estaciones de aguas minerales. F u n d a d a m e n t e a l g u n a s veces, s i n asomo de r a z ó n las m á s , oigo yo d e c i r — ¿ y q u i é n no lo h a b r á oído de los que esto lean"?—á muchos m é d i c o s y á personas e x t r a ñ a s a l a r t e de c u r a r : « E s t o de M é d i c o - D i r e c t o r es lo m á s c ó m o d o del m u n d o : un d i a g n ó s t i c o l i g e r o y s u p e r f i c i a l , cuando sabe h a c e r l o , p r e s c r i p c i ó n ú n i c a p a r a casi todos los b a ñ i s t a s , cobro de hon o r a r i o s y laus Deo.» P o d r á ser v e r d a d ; de hecho lo es p a r a los m u y contados que no c u m p l a n con su deber: como es m u y c ó m o d o ser C a t e d r á t i c o y e x p l i c a r en las p o s t r i m e r í a s d e l siglo l a ciencia a p r e n d i d a hace v e i n t e a ñ o s ; ó no i r á clase tres veces p o r s e m a n a ; como es m u y c ó m o d o ser M é d i c o de — 62 — H o s p i t a l y pasar v i s i t a de r e s p a b i l ó n , sin poner a l s e r v i c i o del enfermo todos los medios de e x p l o r a c i ó n que p e r m i t e e l r i c o tesoro de los conocimientos modernos; como es m u y cómodo ser c u r a de almas y l i m i t a r s e á d e l e t r e a r l a M i s a , s i n e x p l i c a r l a d o c t r i n a y los deberes m o r a l e s á los muchaclios que a l g ú n d í a s e r á n los futuros r e g e n e r a d o r e s de l a p a t r i a , p o r q u e los de a h o r a no a p a r e c e n p o r n i n g u n a p a r t e , a u n buscados con l a l i n t e r n a de D i ó g e n e s : pero todo esto no significa sino que los m u y contados C a t e d r á t i c o s , M é d i c o s de B a ñ o s , H o s p i t a l e s , etc., y sacerdotes que t a l hacen, no r e a l i z a n b i e n l a m i s i ó n que les e s t á confiada; mas no que l a c o l e c t i v i d a d c l a u d i q u e en el c u m p l i m i e n t o fiel de su destino. E l cargo de M é d i c o - D i r e c t o r de B a ñ o s , como e l de H o s p i t a l , como todo a q u e l que r e a l i z a u n a función práctica, no e x i g e , e n v e r d a d , u n a g r a n s a b i d u r í a en e l sentido filosófico de esta p a l a b r a ; sí e x i g e , en c a m b i o , u n a s ó l i d a c u l t u r a en los conocimientos adecuados á su objeto, u n c r i t e r i o claro y u n a c i e r t a h a b i l i d a d en l a o p o r í u n a a p l i c a c i ó n de los p r i n c i pios generales de l a c i e n c i a á los casos c l í n i c o s en que debe i n t e r v e n i r . Y yo b i e n creo, sin t e m o r de e q u i v o c a r m e , que, sin cernerse en las a l t u r a s de l a s a b i d u r í a , en el sentido y l í m i t e que dejo m a r c a d o , e s t á n capacitados p a r a su ejercicio con d e s e n v o l v i m i e n t o y h o l g u r a l a m a y o r p a r t e de los M é dicos de B a ñ o s como los de H o s p i t a l e s , C a t e d r á t i c o s , m i l i t a res, etc., etc. Pero se dice f r e c u e n t e m e n t e : — ¿ Q u é queda a l D i r e c t o r de u n e s t a b l e c i m i e n t o , p o r r e s o l v e r con u n enfermo, cuando l a i n d i c a c i ó n y a e s t á c u m p l i d a p o r e l que le p r e s c r i b e las, aguas? Pues l e queda en este caso l a p a r t e m á s i m p o r t a n t e , l a p a r t e que p u d i é r a m o s l l a m a r a r t í s t i c a de l a i n d i c a c i ó n , l a c o n d i c i ó n p r i n c i p a l que necesita e l ejercicio m é d i c o , l a a p l i c a c i ó n — q u e d e c í a antes—de los p r i n c i p i o s generales de l a c i e n c i a a l caso c l í n i c o presente, y que, en e l supuesto á que aludo, no puede r e a l i z a r s e á d i s t a n c i a , porque consiste en e l o p o r t u n o empleo de todos los recursos y procederes h i d r o t e r á p i c o s que p e r m i t e e l e s t a b l e c i m i e n t o ; en l a v a r i a c i ó n de dosis ó de m a n a n t i a l de l a p r o p i a l o c a l i d a d b a l n e a r i a , s e g ú n los efectos que se observen en e l curso de l a med i c a c i ó n ; y en los m i l detalles que o m i t o , p e r o que no se o c u l t a r á n á n i n g ú n M é d i c o , pues todos saben que el t r a t a - — 63 — miento h i d r o l ó g i c o no r e p r e s e n t a l a i n d i c a c i ó n de u n m e d i camento, sino de u n a m e d i c a c i ó n e n t e r a . Y si no fuese a s í , no h a b r í a m e d i c a c i ó n h i d r o l ó g i c a ; t a n t o v a l d r í a t o m a r u n compuesto h e p á t i c o de azufre, u n p r e p a r a d o de h i e r r o ó e l b i c a r b o n a t o de sosa en e l p r o p i o d o m i c i l i o , como a c u d i r á una e s t a c i ó n sulfurosa, f e r r u g i n o s a ó a l c a l i n a . Y , s i n e m b a r g o , no es lo m i s m o , n i cabe solamente p e n s a r l o . E s t o p o r lo que respecta á los enfermos que l l e v a n y a p r e s c r i p c i ó n de sus M é d i c o s ; que, cuando sucede, como es f r e c u e n t í s i m o , que los enfermos se p r e s e n t a n en los establecimientos s i n p r e s c r i p c i ó n f a c u l t a t i v a , es decir, p o r p r o p i a i n s p i r a c i ó n ó consejo de a l g ú n p r o f a n o , entonces l a a c c i ó n del D i r e c t o r a l c a n z a á mucho m á s : á r e c t i f i c a r ó c o n f i r m a r el p r o p ó s i t o del p a c i e n t e , p r e v i o u n estudio detenido d e l caso, aconsej a n d o ó desechando e l uso de las aguas m i n e r a l e s con l a l i b e r t a d que debe o b r a r s i e m p r e e l M é d i c o y s i n otros m i r a mientos n i consideraciones que las que debe tener a l enfermo y á su r e c t o p r o c e d e r . Y a sé y o , por e x p e r i e n c i a , que esto suele a c a r r e a r dificultades y c o n t r a t i e m p o s p o r l a p r o p i a nat u r a l e z a d e l c a r g o de M é d i c o - D i r e c t o r , pero a u n cuando no necesiten m i consejo, e s t i m u l o á m i s c o m p a ñ e r o s á que p r o s i g a n su o b r a en este sentido, ú n i c o d i g n o del h o m b r e de ciencia. Y si h u b i e r e a l g ú n p r o p i e t a r i o de e s t a b l e c i m i e n t o h i d r o m i n e r a l que se c r e a molestado p o r este proceder (que n o creo que l e h a y a ) , debe deponer su e r r o r y e v i t a r todo r e paro^ d i r e c t o ó i n d i r e c t o , á l a l i b e r t a d p r o f e s i o n a l , que es s a g r a d a c o n d i c i ó n p a r a e l e j e r c i c i o ; pues, en ú l t i m o t é r m i n o , a p a r t e de otras consideraciones de o r d e n m á s e l e v a d o , e l c r é d i t o de sus aguas depende de los é x i t o s que se obt e n g a n , y é s t o s de las indicaciones t e r a p é u t i c a s b i e n f u n damentadas. Con este n ú m e r o nos despedimos de nuestros colegas h a s t a el mes de O c t u b r e y les deseamos en l a t e m p o r a d a b a l n e a r i a muchos é x i t o s en los t r a t a m i e n t o s de sus enfermos y m u c h a salud y t r a n q u i l i d a d . M. M . -Gff^TS^to^—— — — 64 — US AFECCIONES CBÓNICiS BROS|¡UIO-PülMOIIiiliES Y L A S AGUAS M I N E R O - M E D I C I N A L E S D E C A L D E L A S D E TÚY I El crecido número de enfermos que, padeciendo del árbol respiratorio, acuden anualmente al balneario de Caldelas de Túy, nos ha movido á escribir estos cuatro renglones mal ordenados por si conseguimos, al mismo tiempo, facilitar la relación de las indicaciones de agua mineral de Caldelas con la patogénesis, causas y manifestaciones de las aludidas enfermedades. Para nosotros, constituyen las afecciones crónicas bronquiopulmonares cardiopáticas todos aquellos trastornos orgánicos y funcionales del árbol respiratorio que se acompañan, ó se suceden, influyéndose reciprocamente con los mismos del centro circulatorio. Comprendemos, pues, en nuestra nosología casi todas las enfermedades de los órganos contenidos en la cavidad torácica, porque, tarde ó pronto, rara será la enfermedad allí localizada que no llegue á provocar trastornos funcionales y lesiones anatómicas simultáneas y más ó menos persistentes en el corazón, pulmones y bronquios. Pero, como quiera que varían la gravedad, las manifestaciones, el pronóstico y el tratamiento balneoterápico de estas afeccionesj según su marcha evolutiva y según las circunstancias patológicas especiales que se reúnan en el paciente, de aquí que tengamos que dividirlas en dos grandes agrupaciones, que analizaremos y estudiaremos, sucintamente, por separado para la más fácil comprensión y desenvolvimiento del asunto. En la primera agrupación incluiremos todos aquellos estados patológicos bronquio-pulmonares cardiopáticos, en los que la afección del corazón es verdaderamente un síntoma, una consecuencia natural y forzosa de la lesión bronquio-pulmonar con el aumento de la tensión en la arteria pulmonar consiguiente. En la segunda agrupación comprendemos las afecciones, cuyo trastorno bronquio-pulmonar es sintomático y consecutivo á lesiones orgánicas ó simplemente funcionales del corjzón con el trastorno en la circulación bronquio-pulmonar que la sigue. Con esta sencilla división que acabamos de hacer de las afecciones bronquio-pulmonares cardiopáticas se entenderá fácilmente la distinta importancia y gravedad de cada una de ellas, y diferente resultado terapéutico que podemos esperar del tratamiento hidrotermal, si bien unas y otras pueden encontrar alivio cuando oportunamente se las somete á una balneación adecuada, ó se ayuda ésta con algún medicamento conveniente. Son conocidas las relaciones intimas y estrechas entre el fun- — 65 — eionamiento del pulmón y del corazón, cuyos ritmos, si bien distintos, no dejan de influirse recíprocamente; por lo que nos permitiremos recordar algunas nociones fisiológicas, que nos servirán de preliminares en el estudio ñsiopatológico que nos ocupará. La función vital, la más importante del pulmón, la respiración y la hematosis, se descomponen en dos actos opuestos: la inspiración y la espiración, la entrada del aire en las cavidades alveolares y la expulsión de éstas del sobrante: cada uno de estos dos actos fisiológicos necesarios tienen una influencia particular y determinada sobre el funcionamiento del pulmón y del corazón. Durante la inspiración hay disminución de la presión del aire intrapulmo nar, cierto enrarecimiento, con menos presión en el corazón, menor tensión en la aorta y en todo el sistema arterial, y con menor impulsión de sangre arterial, acompañándose de una dilatación más fácil del corazón, y lo mismo del aflujo de sangre venosa al órgano, tanto por la aspiración torácica y la disminución de la presión intracardiaca que se establece durante el acto inspiratorio, como por el tono vascular y contracción de los pequeños vasos (Prévost y C. Radzckowski). En la expiración se nota, por el contrario, aumento de la presión del aire en los pulmones (por la compresión ocasionada por las paredes torácicas), aumento de presión en el corazón y en los vasos gruesos, lo que dificulta el curso de la sangre venosa hacia el corazón (dilatación de las venas del cuello); aumenta, también, la fuerza de contracción del corazón, y con ella la impulsión de sangre arterial y la tensión sanguínea en la aorta y sistema arterial general. Por otra parte, la circulación bronquio-pulmonar se realiza entre la arteria pulmonar, que arranca del ventrículo derecho, el parénquima pulmonar y las venas pulmonares que desaguan en la aurícula izquierda, formando el pequeño círculo sanguíneo, independientemente, hasta cierto punto, del círculo general, y al que está exclusivamente encomendada la función de la hematosis (oxigenación y descarbonización de la sangre). La nutrición del tejido pulmonar y bronquial está encomendada á la arteria bronquial que nace de la aorta torácica (1), y á las venas bronquiales que vierten en la vena árigo y en la intercostal superior del lado izquierdo: tanto la intercostal como la árigo van á la cava superior, que vierte en la aurícula derecha. Eesulta, pues, un marcado aislamiento entre la función y la nutrición bronquio-pulmonar, condiciones que favorecen la frecuencia de las lesiones, la facilidad de propagación y la lentitud y duración en el desarrollo y evolución de los padecimientos. (1) A veces nace de la subclavia ó de una intercostal, — 66 — II El primer grupo formado por afecciones bronquiales y bronquio-pulmonares cardiopáticas, cuya cardiopatía es sintomática de la lesión anterior principal bronco-pulmonar, son las "menos graves y las que responden mejor y más fácilmente al tratamiento balneoterápico. También podemos incluir en este grupo las afecciones de la laringe y de la tráquea, que provocando estenosis de las primeras vías aéreas, ocasionan á la larga afecciones bronquiales y bronquio-pulmonares cardiopáticas, por dificultad en la respiración y en la circulación pulmonar y bronquial, que concluyen determinando éxtasis sanguíneos, infartos hemorrágicos, congestiones, broncorragias, bronquitis y neumonías lobulares y dilatación hipertrófica del ventrículo derecho con toda su secuela, tales como las laringitis catarrales crónicas hipertróficas con ataques de espasmo glótico; la laringitis hipertrófica submucosa ó corditis inferior crónica; la laringitis membranosa crónica, no diftérica; la pericondritis; las estrecheces por heridas con cicatrices viciosas, por fracturas de cartílagos, por cauterizaciones, por tumores benignos ó malignos (popilomas y sarcomas); los espasmos déla glotis repetidos de naturaleza nerviosa ó por estrechez de la tráquea, por aneurisma del cayado de la aorta que comprime los filetes del nervio recurrente (de lo que tenemos recogido en Caldelas un caso tipo acompañado de laringitis y edema crónico de la glotis). El tratamiento balneoterápico que seguimos con dichas afecciones es sencillo, limitado al agua mineral en bebida en pequeñas dosis, pulverizaciones é inhalaciones, algún baño general templado y duchas calientes á las extremidades inferiores. La bronquitis crónica en sus diferentes variedades, y en particular la de naturaleza reumática, que es la más frecuente, acarrea prontamente trastornos funcionales y lesione^ anatómicas bronquiales, pulmonares y cardiacas, cuando ataca á individuos de constitución débil, temperamento linfático-nervioso, obesos, ó que padecen alguna de las diátesis ó discrasias conocidas. Claro es que á menor resistencia orgánica á las causas morbosas, las reacciones defensivas del oganismo serán débiles y los procesos químicos de metamorfosis celular, de reparación, nutrición y regresión, tardíos, lentos é insuficientes. Además, en los reumáticos y gotosos los procesos patológicos tienen marcada tendencia á la cronicidad é hiperplasia conjuntiva, así como en los linfáticos á la destrucción por metamorfosis caseosa de los tejidos. Por su parte, ios sujetos obesos, además de sudar mucho y enfriarse fácilmente — 67 — por esta causa, el acúmulo de grasa en. los músculos les exige mayor trabajo, con lo que se dificulta el funcionamiento de ciertos músculos como el corazón, el diafragma, etc., trastornando la circulación y función del pulmón y corazón y prolongando indefinidamente los padecimientos torácicos. Los catarros bronquiales crónicos los dividiremos en dos grupos importantes: en secos y húmedos. El catarro seco ó de Laennec se caracteriza anatómicamente por la hipertrofia difusa de la mucosa, con proliferación papilar y del epitelio vibráctil de transición de los bronquios gruesos y medianos, y por hipertrofia conjuntiva y glandular de los bronquios finos con estenosis y hasta obliteración de dichos conductos aéreos, manifestándose estas alteraciones de testura con disnea espiratoria, principalmente, tos frecuente, y por accesos, seca y escasa expectoración, respiración pueril, roncus y estertores sibilantes, y al final se aprecian regiones del tórax con broncofonía, pectoriloquia, macidez, ausencia del murmullo vesicular debido á la condensación é induración de trozos del tejido bronquial ó pulmonar, ó sonido claro, con falta del murmullo vesicular y de la vibración de la voz por atelestasia y enfisema pulmonar. Todo lo que determina disminución del campo respiratorio y aumento en la energía de la contracción del corazón, para vencer la resistencia que á la circulación de la sangre en el pulmón oponen constantemente dichas lesiones orgánicas, ocasipnándose la dilatación primero y la hipertrofia después del ventrículo derecho con refuerzo del segundo tono en el foco de la arteria pulmonar (ruido diastólico), amplitud de la macidez cardiaca hacia la derecha, etc., etc., y preparándose una insuficiencia tricuspidiana funcional por dilatación del orificio, con reflujo de sangre á la aurícula derecha y estancación en el sistema venoso general, para terminar con la insuficiencia cardiaca, tan grave y alarmante con su disnea intensa, aritmia, anuria y edema generalizado. El catarro seco se propaga fácilmente á los finos bronquios y de éstos á los alvéolos y al estroma conjuntivo del pulmón, produciendo en ocasiones la atelectasia, el enfisema, la neumonía intersticial y la bronquiectasia, afecciones lobulares muy pertinaces. III El catarro bronquial crónico húmedo tiene dos formas importantes: la broncorreica y la bronquio-blenorreica. La primera forma, ó broncorreica ó broncorrea serosa, se distingue anatómicamente por la ligera tumefacción, inyecciones y éxtasis venosos é infiltraciones á trozos de la mucosa bronquial, - 68 y sitios de palidez y adelgazamiento de la misma, con congestio nes, dilatación, edema é infartos hemorrágicos, neumonías y secreción serosa fluida moco-purulenta. Sus manifestaciones sintomáticas consisten en signos de alteración cardiaca y de insuficiencia pulmonar graves, acompañadas de hemoptisis afebriles, obedeciendo al esfuerzo físico ó moral. Estas afecciones son siempre sintomáticas ó consecuencia de lesiones orico-valvulares cardiacas, como veremos más adelante. La segunda forma, ó bronquio-blenorreica, acusa anatómicamente gran tumefacción é hipertrofia de la mucosa en bastante extensión, con secreción abundante moco-purulenta, dilataciones bronquiales, propagación á los bronquios finos y alvéolos y producción de atelentasiá, enfisema, neumonías catarrales y dilatación con hipertrofia del ventrículo derecho por el mismo mecanismo que en el catarro seco. Los síntomas son los propios de la bronquitis capilar difusa, más extendida en los lóbulos inferioras, con estertores subcrepitantes en la inspiración y expiración, con focos de ausencia del murmullo vesicular y timpanización ó macidez por enfisema ó hepatización; retracción de las últimas costillas en la inspiración; pulmones elevados; corazón mayor y más en contacto con la pared torácica; dificultad y lentitud en la respiración por reducción del campo respiratorio y del cambio gaseoso, y aumento del trabajo funcional del corazón é hipertrofia del ventrículo derecho, aumento de tensión en la circulación menor, etc., y todas las demás consecuencias en la función cardiaca que hemos señalado en el catarro seco. El tratamiento balneoterápico de que nos servimos para el catarro seco y forma bronquio-blenorreica es vaiiado y enérgico, utilizando las duchas, las cámaras de vapor, los baños y las inhalaciones y pulverizaciones. En el asma hay también dos formas: la bronquial y la nerviosa. El asma bronquial, por lo general, es sintomática de la bronquitis seca y de la bronquio-blenorreica, y su tratamiento balneoterápico semejante al indicado para dichas afecciones bronquiales, con la única diferencia de prodigarse en el asma bronquial la ducha y la cámara de vapor. El asma nervioso, bastante menos frecuente que la forma ante rior, lo padecen comúnmente los neurótico-reumáticos con ataques de disnea espiratoria, principalmente provocados y sostenidos por el espasmo de los músculos bronquiales (de Reissessen) y del diafragma. La repetición de los ataques suele ocasionar enfisema pulmonar lobulado é hipertrofia excéntrica del corazón derecho, por la dificultad y lentitud de la expiración y esfuerzo musculares inspiratorios del tórax durante el acceso, para vencer el espasmo — 69 — de los músculos aludidos, esfuerzos que producen grandes oscilaciones y cambios de presión en los vasos intrapulmonares é irritación de sus nervios sensitivo-motores. En esta forma, el tratamiento balneoterápico lo limitamos a continuas ó repetidas cantidades pequeñas de agua mineral en bebida y á las cámaras de vapor alternando con baños templados y abluciones frescas. Las neumonías crónicas que se ven en Caldelas, la mayoría pertenecen á la forma llamada bronquio-neumonía catarral ó descamativa: la crupal y la parenquimatosa ó intersticial, natural consecuencia de las inñciones eruptivas, no dejan de presentarse alguna vez, apareciendo con sus terminaciones en infartos, condensaciones ó hepatizaciones lobulares y ligeros catarros bronquiales contiguos á la zona condensada. Estas últimas afecciones pulmonares, en relación á su extensión, se acompañan de hipertrofia sintomática del corazón derecho más ó menos acentuada, por esforzarse el corazón para compensar la deficiencia respiratoria, con sus signos propios y los de las lesiones de origen, que ya hicimos mención. El tratamiento balneoterápico responderá á una medicación tónica general y alterante local, utilizando el agua mineral en bebida, las pulverizaciones, inhalaciones, duchas finas pectorales de alta presión, abluciones y baños frescos de corta duración y seguidos de masage suave. La bronquio-neumonía catarral crónica inutiliza mayor superficie anatómica de los bronquios y pulmón que las formas anteriores, y suele ir acompañada de fiebre, palidez, demacración, ligera disnea, expectoración abundante espesa moco-purulenta y signos múltiples de auscultación y percusión; pero sin hemotisis anteriores ni evolutivas, ni expectoración sanguinolenta, ni hipertrofia del corazón derecho manifiesta, ni aumento perceptible de tensión en la arteria pulmonar; lo que da motivo al desarrollo del bacilo de Koch y del tubérculo que frecuentemente se observa en este estado patológico, y que algunos autores le niegan categoría nosológica, sumándole á la tisis tórpida, sin hemotisis y sin bacilos; importantísima cuestión que se resolverá con el tiempo. El tratamiento balneoterápico que seguimos en esta grave afección con gran resultado en Caldelas, se reduce al uso de pequeñísimas cantidades de agua mineral repetidas tres veces al día, inhalaciones y pulverizaciones de copa, templadas ó frescas, algunas abluciones templadas; sobrealimentación, reposo y aireación permanente, en lo posible, circunstancias fáciles de conseguir en nuestro balneario durante la temporada oficial, por la constancia y suavidad del clima que reina en aquella estación termal, pues su temperatura media es de 20°,2; la oscilación tér- — 70 — mica diaria extrema de 10°, con humedad media de 50° y brisa del mar casi diaria, constituyendo un clima de litoral templado y constante, de condiciones especialísimas para los enfermos de las vías respiratorias. ALBERTO ARMESTDARIZ. Madrid y Abril de 1899. SOCIEDÜD ESPAÑOLA DE HIDDOLQGÍi MÉOlGi ¿SON LOS SANATORIOS UN IDEAL? POR EL DR. & P1N1LLA Señores: no hay periódico de Medicina que se publique en el continente europeo ó en América que, de algún tiempo á esta parte, no trate en todos los números algún aspecto de las múltiples cuestiones á que da lugar la erección de Sanatorios. Está á la orden del día, y es ya preocupación de los Gobiernos, el levantar Sanatorios en donde albergar á los pobres tísicos, y a los tísicos pobres que se pueda, y tal clamor se percibe por todas partes en pro de esta idea, que ha lugar á meditar si esto representará un progreso, un ideal de la Medicina quizás, y una medida social de caridad y beneficencia laudables. Yo tengo la desdicha de pensar que los Sanatorios para tuberculosos no son un ideal de la terapéutica en la tuberculosis, ni realizan tampoco tan alabado beneficio á los enfermos pobres, que tienen la desgracia de ser tuberculosos, y como tengo la desdicha de pensar de modo disonante con el coro general (que todo acorde inarmónico es, por lo menos, extraño al oído), debo explicar el por qué de ese modo de pensar en negocio tan interesante para los médicos, y quizás más para los hidrólogos. Comenzaré por hacerme esta pregunta: ¿debe decirse al tuberculoso que lo es? Hace unos cuantos años no nos hubiéramos atrevido á dudar en la negativa. Hoy es distinto. La tuberculosis pulmonar en su primero y segundo período es curable, y algunas veces en el tercero. Están recogidas las necropsias que demuestran la relativamente fácil degeneración fibrosa y cretácea de los tubérculos, y antes que ese dato mortuorio está el vivo que, según todos los tisiólogos, permite afirmar (1) Discurso dirigido á la Sociedad de Hidrología Médica el 20 de Febrero de 1899. — T i esas curaciones. Sabéis que alguno llega á decir que es la más curable de las enfermedades crónicas (Grancber). Pues bien: desde el momento que veamos un tuberculoso curable (esto en primer término), que además sepamos puede poner los medios para ello (segundo término), y que no obedecerá nuestras prescripciones si no es ante un peligro verdadero (tercer término ó condición), desde ese instante debemos decirle á ese tuberculoso que lo es. Sé de muchos enfermos, y yo soy uno de ellos, que, candidatos á la tisis, no toman á rigor los mandatos del médico mientras tienen dudas acerca de su catarro, y que, á ojos cerrados, obedecerían sabiendo el trance que podrían correr con su pasividad. En el extranjero esto se hace con frecuencia, porque hay muchos Sanatorios exclusivamente para tuberculosos y no hay medio de entrar allí sin saber lo que aquéllo es, puesto que el tísico no es un loco que ignore el nombre del manicomio. Además, en el Sanatorio no hay la inscripción dantesca, sino todo lo contrario: aquélla es mansión de esperanza y reposo. Debe, pues, condicionalmente, estar el médico dispuesto á comunicar al enfermo que es tuberculoso. Y si el Sanatorio es mansión de paz, amor y esperanza, ¿cómo se concilla qué yo no crea que esa institución sea un prodigio de la Higiene? Es sencillo. Si se pregunta á un médico si deben hospitalizarse los enfermos crónicos, sin duda alguna contestará que no es lo mejor; pero si se le pregunta: ¿cree Ud. que no deben hacerse hospitales para crónicos?, contestará: debe haberlos. No somos todos tan ricos como es forzoso para tratar de mejor modo esos enfermos. Pues bien: los Sanatorios son Hospitales para determinada clase de dolientes. Y no hay ningún enfermo que desee ir al hospital, y menos si es tuberculoso, porque ése odia verse entre enfermos, pero si son de su enfermedad, más. Podrá constituir para él un mal menor, pero en el lenguaje de la realidad y en el lenguaje de la ciencia, el Sanatorio no es un ideal de la Medicina, ni de la Beneficencia, ni de la Caridad. Mejor que vivir en una ciudad, es vivir en un Sanatorio; pero no es mejor que vivir «enfermo libre en campamento libre», como podría decirse parodiando la frase de Cavour: «frate, frate, libera chiesa i n libero Stato.» El Sanatorio es un hospital, y en él suelen vivir tuberculosos de todos los períodos y de todos los aspectos: unos que pueden ir sobre la nieve y en trineo, otros que no pueden moverse de la Chaisse-long, pero todos viéndose sus miserias, tosiendo quizás á hora fija, sirviéndose mutuamente de memento de sus lástimas en la monotonía de la veranda y del paisaje de bastidor de teatro. — 72 — Ya sé que por eso hay muchos sanatorios que no admiten tísicos impresentables... (1) (rara caridad que recomiendo á vuestra reflexión), y sé también que á nadie molesta tanto como al tuberculoso oir toser á su lado con su misma tos, y palpitar al isócrono de su enfermedad objetivada en otro. Se necesita para ir á los Sanatorios ser enfermo con energías materiales y de alma, tener mucha fe en el recurso empleado, y no ver, sino pasar tan sólo por encima de las tristezas de esa vida de reclusión que en algunos establecimientos de Suiza quieren hacer olvidar con espectáculos teatrales, conciertos vespertinos y expediciones en trineo,.. Sanatorio es tanto como decir hospital, repito. Si no es éso, es un Balneario á la moderna, con Casino y ruleta. Además, es un hospital para ricos. Es completamente imposible que el problema de la tuberculosis se resuelva con los Sanatorios: 500.000 tuberculosos franceses que, según Berheiin, existen cada año, son bastantes para diseminar la enfermedad por todo el país y para que no quepan en ninguna parte. Para colmo de dificultades, viene la moda en Medicina á hablarnos de que el Sanatorio debe ser de altura. Dispensadme que os diga que se equivoca la labor del médico con la del geógrafo, y que es también imposible crear Sanatorios de altura suficientes para encerrar tan sólo á 1.000 tuberculosos. La altitud ya sabéis que no es el estar á 1.200 ni á 1.500 metros sobre el nivel del mar, porque cerca del Ecuador hay esas y mayores alturas y no constituyen climas de altitud, y porque, según Lauth, ese clima no es de verano, sino que las condiciones que lo integran son: nieve en el suelo, escasa humedad relativa, sol y la disminución de temperatura y de presión consiguientes, con lo cual se consigue mucha irradiación térmica y, por consiguiente, nula sensación de frío por los enfermos, puesto que no hay humedad que reíigere. El clima de altura necesita, pues, la región de las nieves y gozarlo en invierno. De otro modo no hay más que clima de montaña. Aun teniendo ese clima muy al alcance de los tuberculosos r i cos, sabéis también que no todos deben ir á él, con lo cual, y de restricción en restricción, resulta que apenas si el dichoso clima de altura sirve para gran cosa. Leed, si aún tenéis alguna duda, (1) Como prueba de este aserto, copio este artículo del Reglamento para el Sanatorio de Ventnor: «Los casos elegibles para la admisión son aquellos que están en período incipiente ó detenidos en los últimos períodos, los cuales proporcionan una racional esperanza, marcado alivio ó curación. Iso se admiten enfermos con temperatura superior á 100° F. (38° C.).» — 73 — la estadística de curaciones del Sanatorio de Nordrach, y en ella veréis que, no teniendo altura y recibiendo á toda clase de tuberculosos, es el que más curaciones da. Leed, además, cuán pocos son los Sanatorios de altura comparados á los otros, y se comprobará que la tal altitud no es tan necesaria para la terapéutica t i siológica (1). ¿Qué es lo característico en un Sanatorio, lo necesario é imprescindible? Pues: 1.°, aire puro y fresco; 2.°, alimentación enérgica; 3.°, reposo; 4.°, Médico que dirija á los enfermos. Pues bien, señores; yo creo que las tres cosas primeras las pueden lograr todos los tuberculosos del mundo, y creo también que el día en que todos los tuberculosos del mundo respiren un aireño respirado por otros, coman algo más de lo preciso para la ración de sostén y no necesiten trabajar para lograr esto, la tuberculosis habrá desaparecido. Ahora os añado que esas tres cosas las pueden hacer todos los tuberculosos que tengan voluntad y conozcan la importancia que tiene el hacerlo. (I) Altura de algunos Sanatorios de América: Adirondak Cottage (Nueva York) Gabriels (ídem) Loomis (ídem) De Peyster ídem) Sharon San (Massachusettsj Mass. Hosp. (ídem) Philad. Hosp. (Pensylvania) Winyah San (N. Carolina) Aiken Coftage (S. Carolina) Hvgeian San (Alabama) Glokner (Colorado) Colorado (ídem) Believue (ídem) The Home (ídem) White Gables San (Texas) St. Mary's (California) Las Vegas (New México) Altura de algunos Sanatorios de Europa: Alland (Austria-Hungiía) Marille Volgy (ídem) Uj-Tatra Fured (ídem) Schreiber's Alpenheim (ídem) Brehmer's (Silesia) Rompler (ídem) Weicker's (ídem) .... .... Reiboldsgrün (Sajonia) Lahmanu (ídem) Altenbrak (Harz) Hohanhonnef (Rhin) Falkenstein (Taunus) Nordrach (Selva Negra).. Metro8508 552 644 308 188 884 140 658 188 188 1.680 1.484 1.480 1.750 400 1.316 1.844 430 714 1-004 700 523 513 521 642 218 283 216 ¿b* 400 — 14: Que ¿cómo se hace? Respondan por mí las organizadas colonias de vacaciones en Dinamarca, en donde se envían á las granjas agrícolas, al cuidado de colonos, los niños tuberculosos ó tuberculizables-, respondan por mí los enfermos pobres que, dedicados al pastoreo, han curado su tisis; respondan por mí las colonias de enfermos trashumantes que cruzan los valles y montañas del Nuevo Méjico, de California y de Arizona en América, al mismo tiempo y hora en que publica la Prensa la noticia de la quiebra del Sanatorio de San Gabriels (en New York); responda por mí la bien ganada fama de la residencia invernal en las costas de la Riviera y en el valle de la Orotava; respondan por mi, porque ya parece que se nos han olvidado, las hermosas páginas en que Bennet, tísico, ha demostrado esto mismo, y Mac Cormac y Peter y Jaccoud. Hace pocos meses han sostenido una curiosa polémica en The Mneenthy Century, un Sr. Gibson, tuberculoso curado en Nordrach, Sanatorio de la Selva Negra, y el Dr. Coghill, Director del Sanatorio inglés de Ventznor, en cuya polémica el primero sostenía que bastaba para curar la tuberculosis aire, reposo y mucho alimento, y Coghill añadía determinados medicamentos y reglas individuales. Vosotros, como médicos, comprenderéis que, en efecto, no se puede generalizar, pero, ¿duda alguien que en el fondo tenía razón el Sr. Gibson? Dettweiler, en Falkeustein, nunca propina á sus enfermos droga alguna, y convendréis conmigo que, caso de generalizar preceptos, más vale que el dogma sea el no hacer nada. No son pocos, ni iosignificantes, los tres cánones á que he aludido. En resumen: yo creo que el Sanatorio es un Hospital de lujo que nunca podrá albergar todos los tuberculosos de un país, ni con ellos se logrará combatir en grande la tuberculosis; los ricos deben buscar residencias invernales ó estivales, según sus necesidades y medios; los pobres vida campestre, y todos, aire, alimento y reposo. Creo que debe decirse al tuberculoso que lo es, como medio para que obedezca como esclavo á esos tres mandamientos, y si los practica sin que le digamos el diagnóstico, podremos evitar nuestra declaración, siempre con conocimiento del sujeto y del período de su enfermedad, y creo, por último, que los Sanatorios no realizan una obra completa de profilaxis social ni de terapéutica ideal de la tuberculosis. No terminaré sin añadir que juzgo mala conducta en los médicos el extremar la idea del contagio de la tuberculosis, pues se corre el riesgo de que el tísico sea tratado como un pestífero y se trate de aislarlo sin caridad alguna. - 75 — En este asunto, como en tantos otros, sólo veo una solución; enseñar. Enseñar con cartillas, con artículos, con discursos, que la tisis es curable y que se cura con esas prescripciones de la higiene. Después de todo, esto es lo clásico, lo que tiene en su apoyo la historia y lo que constituye, aplicado con H<jror militar, la verdadera razón de ser del Sanatorio fin de siarlo. He dicho. Sesión científica celebrada el 7 de Febrero de 1899. PRESIDENCIA DEL SE. PINILLA Abierta la sesión á las nueve de la noche, dióse lectura al acta de la anterior, que fué aprobada; continúa el debate referente á Sanatorios. El SR. CAMPA: Lee un trabajo estadístico sobre necropsias de individuos con lesiones tuberculosas pulmonares curadas; y con él, varios informes de diversos autores sobre esta materia. Basado en estas observacicnes, estudia las condiciones en que esto se puede llegar á obtener dentro de Sanatorios con altura, temperatura, vientos y humedad, etc., etc., convenientes. Cita el caso de un tuberculoso hemoptoico (de San Sebastián) que estuvo dos años en el Sanatorio de Lesen y salió de allí curado. Sin embargo, al volver á San Sebastián se encontró mal por la baja de altura. Fué á Santa Teresa y allí se encontró bien, y era de admirar lo ilustrado que estaba respecto á cuanto de higiene del tuberculoso se refiere. Expuso y razonó opiniones de tisiólogos autorizados, según los que «la más curable de las enfermedades crónicas es la tuberculosis». La misma curación relativa (treguas por tiempo indefinido en la marcha progresiva habitual del proceso) tiene grandísima importancia, como la tiene también el hecho de la posible curación en todos los periodos del mal, siquiera disminuya dicha posibilidad según avanza éste. Los éxitos felices, raros en las grandes poblaciones, lo son menos en las pequeñas,y frecuentísimos en el campo, donde el aire goza de absoluta pureza. El mejor tratamiento es el higiénico, y de éste lo principal es la aireación perfecta, continua y prolongada; el reposo graduado y una alimentación abundante y reparadora, puesto que el problema de la cura es, ante todo, un problema de nutrición. Cree el Sr. F. Campa que tales elementos se reúnen mejor que en ninguna otra parte en los Sanatorios. La cuestión presentada por el Sr. Pinilla respecto á la conva- — 76 — niencia de decir al tuberculoso curable que es tal tuberculoso, la acepta en principio, siempre que se trate de enfermos lo suficientemente acomodados para someterse á una verdadera cura. Aludido directamente por el Dr. Compaired é invitado por la Presidencia, terció en el debate El DR. MALO: Dio gracias por la invitación y empieza declarando curable la tuberculosis. ¿Debe decirse al enfermo que es tuberculoso? No se puede ser categórico en medicina. La higiene del tuberculoso todo es reglamentación y tiranía, y siendo esto así, hay que tener presente las condiciones y susceptibilidad de cada enfermo. Hay enfermos que si se les pone el plan tiránico y reglamentario de un tuberculoso, á no ser diciéndoles que lo son, no le seguirían, y claro es que le abandonarían en todo caso á poco de someterse á él. En esta clase de enfermos, siendo de buen temple nervioso y orgánico, no debe ocultárseles su verdadera afección; soportarán bien la noticia y se acomodarán á la cura. Si, por el contrario, se les trata de engañar diciéndoles que sólo es un catarro, les parecerá exagerado el plan y no harán caso del médico que tal régimen les aconseje. La cuestión ésta, debe resolverse estudiando las condiciones de carácter, posición, inteligencia y del estado ó período en que el mal se encuentre. Y en todo caso, nunca debe decirse á un enfermo que es tuberculoso, en tanto que se le ha hecho comprender y está convencido que puede ser curado. En comprobación de ello cita el caso de un señor que tuvo habilidad de arrancar el diagnóstico de su padecimiento á un médico á quien engañó haciéndose el indiferente al mal y presentándose con valor suficiente para sufrirle, y al día siguiente se suicidó. En resumen: En principio, es conveniente que el tuberculoso sepa que lo es; el modo de decírselo variará según las condiciones de cada caso. El SE. D. MARIANO FERNÁNDEZ: Piensa en esta cuestión de un modo totalmente opuesto. Dice que en tuberculosis al dar el diagnóstico se da seguramente el pronóstico fatal. No cree en esas curaciones que á cientos se registran en otros países. Y sostiene que el pronóstico no debe darse más que como cuestión de moral y no de ciencia. Por tanto, jamás debe decirse á ningún tuberculoso que lo es. El SR. PINILLA: Aclara al Dr. Malo las cuestiones principales de su tema á discusión, y dice que principalmente se refiere: 1. ° A si los Sanatorios reúnen el ideal de Beneficencia, medicina y c aridad en la tuberculosis. 2. ° Si deben saber los enfermos, que son tuberculosos. — 77 — 3.° Si conviene extremar ó atenuar la idea de contagiosidad. Estos son los tres puntos que ha tratado en su trabajo. Siendo la hora de reglamento, se levantó la sesión.—El Secretario de actas, Sixto Botella. ALGUNAS CONSIDERACIONES Á PROPÓSITO DE LOS SANATORIOS PARA TUBERCULOSOS En la Sociedad Española de Hidrología Médica planteó no hace mucho el Dr. Pinilla varias cuestiones referentes á Sanatorios para tuberculosos, y como en algunas de ellas disiento del parecer de mi compañero y amigo, y no me ha sido posible ir á manifestarlo en tiempo oportuno en el seno de dicha Academia, esquemáticamente, y en el orden expuesto por el Sr. Pinilla, manifestaré mi manera de pensar. «¿Llenan el ideal de la Higiene y de la ciencia médica los Sanatorios para tuberculosos?» A mi juicio, y en absoluto, sí; pues cual ocurre con otras clases de enfermos crónicos, es conveniente, no sólo recluirlos de la sociedad en que viven, sino que se haga esto en condiciones ad hoc, y los Sanatorios jpwedew y deben reunir tales condiciones. Toda vez que son enfermos en alto grado eontágiosos, se les debe recluir de la sociedad á fin de que no sigan infectándola. ¿No se trata de extinguir los focos, por ejemplo, del cólera, de la peste bubónica, etc., etc., impidiendo el contacto social de los atacados con los que no lo están? ¿Hay alguna otra enfermedad contagiosa é infecciosa que cause más n i tantas víctimas? ¿Existe en las demás enfermedades peligrosas para la sociedad (cólera, difteria, peste bubónica, etc.), tanta despreocupación en general, y tan poco temor al contagio en particular, como acontece con la tuberculosis, por lo cual acaso sea ésta una de las causas que más contribuya á su difusión y á su intensidad, por someterse los enfermos al tratamiento mal ó tarde? En mi sentir, el día en que, como antiguamente se hacía con los leprosos, se separen á fortiori los tuberculosos de la vida común en sociedad (y con ello dieron prueba los antiguos de saber en materia de infección y de higiene tanto como hoy), comenzará seguramente á disminuir la difusión y la horrible mortalidad que produce la tuberculosis, y tal vez se la llegue á dominar á semejanza de lo que ha ocurrido en la enfermedad lazarina. ¿Por qué les tiene miedo el Sr. Pinilla á los Sanatorios para s - 78 tuberculosos y no les teme á los Balnearios, por ejemplo, en los que, en tesis general, sin ninguna de las condiciones de higiene, de comodidad, ni aun de aseo siquiera en alguno, se amontonan (1) los enfermos tuberculosos de todas clases y períodos eu revuelta confusión, haciendo vida íntima y común con los de afecciones y dolencias distintas, y con personas sanas, entre los que no escasean los viejos y los niños? La Higiene y la Sociología dictan leyes sabias, aplicables siempre á lo general de la población, y en este sentido deben dictarse en lo referente á los tuberculosos con objeto de impedir ó disminuir por lo menos el contagio, mediante la construcción de Sanatorios, lo mismo para los pobres que para los ricos, y obligando de veras á recluir dichos enfermos en aquéllos hasta su completa curación. Claro está que, con lo que acabo de exponer, pongo de manifiesto mi manera de pensar en lo concerniente á la conveniencia de los Sanatorios, y en lo que se refiere á la curabilidad de la tuberculosis. He de advertir, sin embargo, que no soy partidario de los Sanatorios para tuberculosos enferma de hospederías, fondas, bal nearios, hospitales, etc., etc., es decir, en grandes edificios comunes para todos. Concibo como es más útil, en general, la cura al aire libre, con ejercicio libre, con baños de luz solar; y contando con la benignidad de la temperatura, tendría por verdadero ideal la práctica que, no hace mucho, he leído no sé dónde (2), de obligar á vivir noche y día á los tuberculosos en barracas ó casitas aisladas para cada enfermo, al aire libre y casi desnudos, acostumbrándoles á esto poco á poco, hasta que en último término resistiesen casi por completo el traje de Adán, volviéndolos al estado semisalvaje en lo que hace á esta práctica de la vida, pues se ha demostrado que la sangre, los tejidos y el organismo entero se oxigena más, se nutre más y vive mejor, cuanto más al aire libre se exponga y cuanto más bañado directamente por la luz se halle. Como es lógico, ha de ser compatible semejante práctica con (1) Suele ocurrir esto último en puntos de mucha concurrencia, escasez de temporada y bondad de las agrias, como Panticosa y Urberuaga de übilla. (2) Después de escritas estas cuartillas, sé que impera tal procedimiento terapéutico en el Sanatorio de Rikli, situado en las montañas de Carniola, cerca de Trieste. Altura, 800 metros. Es una verdadera cura por la luz, en virtud de la cual, exponen los enfermos el cuerpo, enteramente desnudo, á la acción de la intemperie, paseando la mayor parte del día al aire libre. La costumbre se establece por gradaciones sucesivas, hasta llegar al hábito. El Sanatorio se abre en Mayo y se cierra en Septiembre. Está muy acreditada en Alemania esta práctica, déla que, se dice, se obtienen resultados maravillosos. — TSIa temperatura ambiente, guardando relación una y otra. Respecto de la temperatura, altura sobre el nivel del mar, orientación, etc., etc., debo consignar que, ni á todos los tuberculosos conviene de un modo absoluto la temperatura uniforme y alta con escasa elevación sobre el nivel del mar, ni la de condiciones opuestas, ni cualquiera otra intermedia, teniendo cada una sus indicaciones particulares á cada individuo y á cada estado y periodo de la enfermedad, pues que ante todo debemos estudiar el medio más á propósito para curar individuos tuberculosos, en vez de seguir el erróneo camino de legislar higiénica y terapéuticamente para la tuberculosis. También conceptúo de alguna importancia el hacer dormir á esta clase de sujetos desnudos por completo en el interior de la cama, como complemento de la cura por la luz, y para facilitar toda clase de movimientos (voluntarios y de la vida orgánica) . «¿Se les debe decir á los tuberculosos que lo son?» Por regla general, y siempre que no se hallen en un período avanzado del mal, creo que si. Naturalmente, á los individuos impresionables, á los pusilánimes y á los debilitados en exceso se les irá preparando poco á poco para la noticia, que sólo se dará en momento oportuno, pues pocas veces el conocimiento de la verdad de su estado ha de agravarles su situación. En cambio, la costumbre de ocultársela no conduce á nada en el último periodo, y origina fracasos en la terapéutica en los primeros estadios del mal, porque, no creyéndose casi enfermos, descuidan el cumplimiento fiel del tratamiento prescrito, y no dan importancia á las recomendaciones del médico, que creen, en cambio, hijas de un interés bastardo ó propias de la ignorancia ó de la exageración. Y este conocimiento de su estado patológico les servirá además para que observen más á conciencia los consejos que se les den con objeto de impedir el contagio. Mas, por otro parte, si se les ha de mandar á los Sanatorios para tuberculosos, ¿cómo hacerlo ocultándoles la naturaleza de su enfermedad? El intentarlo siquiera resultarla ridículo ante el enfermo. De mí sé decir que tengo ejemplos de personas á quienes, desde el instante en que les he hecho conocer su verdadera situación, ha sido cuando han tenido empeño en curarse. «¿Se cura la tuberculosis?» Sí, y preferentemente la tuberculosis laríngea primitiva, la cual puede y debe curarse en casi todos los períodos; si la lesión es primitiva, no ha infectado el organismo en general, y se emplean para combatirla los medios farmacoló- — 80 — gicos y quirúrgicos apropiados. Y esto que digo de la laringe lo creo aplicable al pulmón, intestinos, etc., con la distintiva natural del fancionalismo particular á cada órgano. Y me atrevo todavía á emitir otra idea: si la tuberculosis debutara con gran aparato escénico, cual ocurre con las pulmonías, los cólicos, etc., etc., se curaría siempre, porque, tanto el enfermo como el mismo médico, percatados de la transcendencia del mal, se apresurarían á combatirlo mejor, de un modo más decisivo, y sobre todo, más á tiempo. Aunque realmente no debe ocuparme en este trabajo lo referente al tratamiento de los individuos tuberculosos (como antes dije, cosa diferente del tratamiento de la tuberculosis), manifestaré, sin embargo, que sólo conceptúo hasta hoy importante en el mismo un medicamento, la creosota sintética, y dos procedimientos para su administración, los cuales, sin molestias ni fatigas para el organismo, consiguen absorber pronto y bien grandes cantidades del mencionado medicamento. Tales procedimientos son: las inhalaciones en baños de aire comprimido, y las inyecciones intratraqueales. Las primeras son más conocidas y empleadas en España, teniendo en Madrid un establecimiento perfecta y cientíñcamente instalado. De las segundas, no muy practicadas en nuestro país, puedo hablar por experiencia personal, pues en siete años que las vengo usando he llegado á convencerme de sus excelentes resultados. Empleo, al efecto, y según los individuos y las fases del mal, cantidades diferentes de creosota disuelta en aceite esterilizado, combinada ó no con el mentol ó el ictiol. Como complemento indispensable del tratamiento farmacológico y del climatológico, conviene hacer resaltar la importancia capital que para mí tiene la gimnasia respiratoria al aire libre y puro mediante inspiraciones profundas, largas y sostenidas, combinadas con movimientos gimnásticos de los brazos, tórax y cuerpo, seguidas por una mayor ó menor cohibitiohálitus, después de la que se practiquen espiraciones cortas ó rápidas, largas ó despaciosas, según los casos y momentos, y con cuya práctica, además de toniñcar gimnásticamente todo el aparato mecánico de la respiración, establecemos un mayor, frecuente y amplio recambio gaseoso en las vesículas pulmonares, con todas sus consecuencias favorables á la hematosis y asepsia intrapulmonar, asepsia que resultará química por la mejor oxigenación, y física polla exagerada dilatabilidad de dichas vesículas y bronquiolos, dilatabilidad que irá seguida de una mayor contracción en aquéllos y de un estímulo en sus fibras musculares, todo lo cual dará por — 81 — resultado final la producción de tos profunda y potente y que expulse mejDr los productos patológicos en ellos retenidos. Y, finalmente, será de primordial eficacia, como lo acredita la experiencia, la sobrealimentación del enfermo, pues debemos contar con que á los gastos propios originados por la enfermedad vamos á sumar los que surgen de la vida del campo y del ejercicio físico más continuado y más activo, y á diario vemos que cuando un tuberculoso come mucho, se nutre, aumenta de peso y se facilita su curación. Hasta tal punto es esto verdad, que muchas de las curaciones mal llamadas casuales, espontáneas ó debidas á la vida del campo, son producto de la sobrealimentación. DE. COMPAIEED. HUEVO SNÍLISIS DE U S HGIIjiS DE DELLÚS « i ) PRACTICADO POR EL ILUSTRADO GATEDRITICO DR. PESET Y OERVBRA Un error de hace treinta y cinco años, sólo concebible por el atraso de la época en ciertas materias ó por una transformación química de la famosa agua, que todo pudiera ser, según acreditan de consuno los progresos de la Hidrología, cada vez más exigente y afiligranada, y del análisis química, ávida siempre de nuevos procedimientos para su mayor alcance, ha hecho que los Anuarios y obras de la especialidad escritas desde el año 1864 acá, hayan incluido á Bellús en la clase de las aguas sulfatado cálcicas, á que muestran escaso apego los hombres de ciencia; y como sus propiedades curativas se hallaban en pugna con aquella clasificación, encargaron sus actuales propietarios á personas de reconocida pericia, nuevos y decisivos estudios que han dado por resultado que son aguas alcalinas y no selenitosas, litinicas por añadidura, clase mucho más apreciada por sus múltiples aplicaciones curativas. Así, pues, el tan conocido establecimiento termal de Bellús, distante sólo dos kilómetros del pueblo de su nombre y unos ocho de la ciudad de Já ti va, y nacido en el terreno cretáceo inferior que constituye casi toda la hermosa región de la costa mediterránea, á 178 metros sobre el nivel de los mares, con manantiales abundantes, hasta el extremo de proporcionar más de 30.000 litros diarios los cinco que se utilizan, con una temperatura de 28° 7 c. en las balsas y de 27° 5 c. en la Fuente de los Remedios; la reputada agua medicinal de Bellús, repetimos, no es sulfa- - 82 — tado-cálcica, según acredita esta miauciosa análisis cuantitativa recién verificada por el Catedrático de Terapéutica de la Universidad de Valencia, Dr. D. Vicente Peset, reputadísimo para esta clase de trabajos de Laboratorio, por su pericia en las Ciencias físico-químicas. En su nota analítica, fechada el día 14 de Enero de 1899, dice: «Que es un agua trasparente, incolora, inodora é insípida, de reacción algo alcalina, y que se enturbia bastante por una ebullición prolongada; de 1'000042 densidad á 15° c. Contiene para un litro las siguientes substancias mineralizadoras, consideradas anhidras y expuestas por el orden de sus cantidades relativas: Equivalente á bicarbonato. Carbonato de cal » » sosa Sulfato de magnesia.... Cloruro de sodio.. » » magnesio Carbonato de magnesia ferroso Sulfato de cal Carbonato de litina. Cloruro potásico Nitrato amónico Silicato de sosa Materia orgánica TOTAL 01555 gramo OO ' SSS > OO ' SST » 0'0337 » 0'0334 » 0'0098 » 0'0029 * O'OOll » = 0,2239 =0'1161 = 0'0149 = O'OOáO > indicios. I / 0'3634 gramo. Los gases disueltos en un litro, calculados á la presión y á la temperatura normales, son: Centímetros cúbicos. Acido carbónico Nitrógeno. Oxigeno Mezcla 1T2 28'0 6'6 51'8 _ Gramos. 0'0708 0'0351 0^094 0'1153 Es un agua acratoterma, bicarbonatada y litínica, lo que explica su ya antigua fama en los procesos reumáticos; pero conviene emplearla además en los trastornos digestivos, litiásicos, etc. Y agrega el ilustre Dr. D . Santiago García, honra del Cuerpo de Hidrólogos y Médico-Director del Establecimiento, que «dichos resultados analíticos están en armonía perfecta con los hechos clínicos observados en la mayoría de los concurrentes, respecto — 83 — de la acción fisiológica y terapéutica. Los efectos eupópticos tan marcados y constantes en todos los individuos, que aumentan el apetito y regularizan las funciones digestivas; los diuréticos, con notable eliminación de arenillas, especialmente rojas ó de uratos y de ácido úrico; los emenagogos, y otros muchos que tanto llaman la atención, hasta de los mismos concurrentes; así como las maravillosas curaciones de diversas formas clínicas dependientes del uricismo ó del artritismo, tienen ya su clara explicación, y se han desvanecido las dudas que causaba la falsa creencia de que estas aguas eran sulfatadas calcicas, según se ha consignado hasta ahora en todas partes, sin relación de causa á efecto curativo.» X. SIBOOIOUsT OZPIOI-AIL. MINISTEEIO DE LA GOBEENACION Subsecretaria.—En uso de las atribuciones que me están conferidas por el art. 41 del vigente Reglamento de baños, y en cumplimiento de lo dispuesto en el art. 36 del citado Reglamento que previene que los Médicos Directores de baños se presenten en los respectivos establecimientos seis días antes de abrirse aquel á que fuesen destinados, y teniendo en cuenta que en algunos da principio la temporada el día 15 del actual, he tenido por conveniente nombrar: Médico Director interino del balneario de Alhama de Almería, á D. Ramón Antonio Armada; de Urberuaga de Ubilla, á D. Ramón Llord y Gamboa; de Alsasua, á D. Cleto Martínez del Toro; de Argentona, á D. Lucinio San Román y Mora; de Arlanzón, á D. Valentín Muñoz Corral; de Bouzas, á D. Cayetano González Mateo; de Bañólas, á D. Gustavo Muñoz Díaz; de Brak, á D. Francisco Díaz Alvarez; de Caldas de Bohí, á D. Antonio Martínez y Carlos de Conques; de Corconte, á D. Mateo Mazón; de Echano, á D. Domingo Alegría; de Fuensanta de Lorca, á D. Florencio Polo; de Hervideros del Emperador, á D. Enrique Vilches; de Horcajo, á D. José Serrano Rivera; de Insalus, á D. Gerardo Martínez Salinas; de La Malahá, á D. Mariano Sáinz; de la Herrería, á D. Eduardo González Herrero; del Monasterio de Piedra, á D. José Verdes Montenegro; de Nuestra Señora de Abolla, á Don Manuel Rodríguez Díaz; de Nuestra Señora de Grito, á D. Francisco Javier Barrera; de Nuestra Señora de las Mercedes, á Don Juan Pi Lleonart; de Ponferrada, á D. Julio Laredo Blanco; de Puente Caldelas, á D. José Esté vez Fernández; de Peñas Blancas, á D. Tomás Ruiz; de Pozo Amargo, á D. Rodrigo Vázquez Domín- — 84 gnez; de Salvatierra, á D. Alonso Carrasco; de Salinas de Rosio, á D. José Fernández; de Salinetas de Novelda, á D. Teodoro López; de Salinillas de Bnradón, á D. Lnis Vega-Rey; de San Andrés de Tona, á D. Eduardo Blanco y Vázquez; de San Vicente, á D. José Llangort; de Santa Coloma de Farnés, á D. Francisco de P. Bofill; de Segura, á D. Andrés Moliner y Sanz; de Sierra Elvira, á D. José María Valverde: de Siete Aguas, á D. José Sanz; de Solán de Cabras, á D. Francisco Orozco; de Sierra Alhamilla, á Don Miguel Lamadrid Badía; de Santa Ana, á D. Rafael Chover y Sobrería; de Traveseros, á D. Miguel Moret; de-Villaharta-FuenteAgria, á D. Juan López Zuloaga; de Valdelateja, á D. Desiderio San Juan, y de Villatoya, á D. Leandro Marco. Madrid, 12 de Abril de 1899.—El Subsecretario, Marqués de Lema. (Gaceta del 15.) Posteriormente han sido nombrados, con fecha 21 de Abril: Director interino del balneario de Alfaro, D. Juan Sellés y Castro; de Gaviria, D. Enrique Torija; de Porvenir de Miranda, D. Gumersindo del Valle, y del de Chulilla, D. José Casans. Por Real orden de 10 de Abril (Gaceta del 12) se ha fijado para lo sucesivo la temporada oficial desde 15 de Junio á 30 de Septiembre, en vez de la que hoy rige desde dicho día 15 á 15 de Septiembre. Víctima de larga y penosa enfermedad ba fallecido en esta corte el padre de nuestro distinguido amigo y apreciable compañero D. Carlos Menéndez, Jefe de la Sección de Sanidad terrestre del Ministerio de la Gobernación. También ha recibido cristiana sepultura la madre del ilustrado socio honorario de la Española de Hidrología Médica y querido amigo Dr. Rodríguez Abaytua. Reciban tan estimados colegas, así como sus respectivas familias, nuestro sentido pésame por la sensible pérdida que acaban de experimentar. ^ ^ ^ ^ ^ ^ Ha sido muy sentida en México la muerte del sabio Ingeniero y naturalista, Director del Observatorio Meteorológico de dicho país, D. Mariano de la Bárcena. En nombre de la Sociedad Española de Hidrología Médica, enviamos el pésame por tan sensible pérdida. INTERESA Á TODOS SABER 1. ° Que no existen otras aguas sulfuradas s ó d i c a s que las de C A K A B A Ñ A . 2. ° Que no existe tampoco n i n g ú n otro verdadero m a n a n t i a l de aguas purgantes en e x p l o t a c i ó n que el de C A R A B A N A , y que es de o r i g e n T o i c á n i o o . 3. ° Que los d e m á s llamados manantiales son solamente aguas recogidas en kondos y obscuros pozos ó charcos^ productos de exudaciones de terrenos s a l i trosos que se prestan á manipulaciones artificiales, 4. ° Que en e l m a n a n t i a l de C A R A B A N A todo es p ú b l i c o , y todo e l mundo puede comprobarlo y tomar g r a t u i t a m e n t e el agua a l nacer para toda comp r o b a c i ó n necesaria. Son Purgantes, Depurativas, Antibiliosas, A n t i herpéticas, Antiescrofulosas j Antisépticas-—-Deola,radas por l a ciencia m é d i c a como xegularizadoras de las funciones digestivas y regeneradoras de toda e c o n o m í a y organismo. Son el mayor depurativo de la sangre alterada por los humores ó virus en general. La salud del cuerpo interior y exterior. O p i n i ó n favorable m é d i c a u n i v e r s a l , con 30 grandes premios, 10 medallas d é oro y ocho diplomas de honor. Se vende en todas las farmacias y d r o g u e r í a s de E s p a ñ a y colonias, Europa, A m e r i c a , A s i a , A f r i c a y Oceania. Depósito general por mayor, 1 R. Cítávarri, 87, Atocha, 87.—Madrid. ^^S^/íT^í^C^fé"^ | s£^f£^y€'^?C^$€^ f€^%c£p€^%^ L A MARGARITA E N LOEGHES Antibiliosa, anílhsrpátlsa, aniisscrofulosa, antiparasitaria y sn alto grado reeoRstituyaais. Según la Feria de San Carlos, Dr. D. Rafael Martínez Molina, con ^| este agua se tiene la salud át domicilio, según su gran práctica le ^| dió á conocer.—En el último año se han vendido más de dos milloc-€ nes de purgas.—La clínica es la gran piedra de toque en las aguas I ^ |¿ |) || |) % minerales, y ésta cuenta muchos años de uso general y con grandes ^ ^ . . 5 ^ resultados para las enfermedades que expresa la etiqueta y hoja clí^ nica.—Depósito central: Madrid, Jardines, 15, bajo derecha, y se venden también en todas las farmacias y droguerías. Su gran caudal g de agua permite al GRAN ESTABLECIMIENTO DE BAÑOS ^ estar abierto del 15 de Junio al 15 de Septiembre.—Este agua tiene * tan conveniente saturación que, mezclada con la natural, produce mu& cho mayores resultados que otras llamadas naturales, y que procuran imitar en todo á la de L a Margarita en Loech.es. » ^ ^ ^? | ^ |* 5¿ ^ il H BIKMfli BliOLOGl-ÜICi ESPAli •2.a PARTE (MAJÍÜSCRITOS Y BIOGRAFÍAS) POR EL DOCTOR LEOPOLDO MARTINEZ REGUERA Premiada en concurso público é Impresa por cuenta del Estado. Dos tomos en folio, con la descripción de todos los MSS. hidrológicos existentes en España y las biografías de todos los Médicos-Directores de baños desde 1816 hasta la fecha. Precio de ambos tomos: 20pesetas. En casa del autor (Divino Pastor, 5, pral. izquierda) y en la librería de D. Nicolás Moya (Carretas, 8). L o c a l de l a Sociedad Española de Hidrología Médica, Costanilla de los Á n g e l e s , 13, bajo, M a d r i d , á donde d e b e r á n d i r i g i r s e las publicaciones que c a m b i a n con los ANALES y toda l a correspondencia p a r a l a Sociedad.