L coNSuo D[mu mm - Hemeroteca Digital

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PRECIOS DE SUSCRIPCIÓN
ELGLO
i»e=^=3=3»
I pesetas.
Madrid: mes.
;uiO.
—
Prcvincias: rrimestre.
—
semestre.
18
NO SE DEVUELVEN LOS ORIGINALES
téútnero
sstelio
5
Diattio indepctidientc.
céntimos
P a r a el Consejo de O b r a s públicas, c o m puesto d e viejos i n g e n i e r o s c a n s a d o s y
a b u r r i d o s del oficio, sin el estímulo de la
j u v e n t u d , sin deseo n i n g u n o de q u e adelanten las o b r a s y construcciones, todos
los i n g e n i e r o s de p r o v i n c i a s d e b e n ser m u y
vigilados, m u y iütervenidos, m u y i n s p e c cionados y de a h í q u e algunos de los i n formes q u e emite p a r e c e n i n s p i r a d o s e n
u n a e n o r m e desconfianza respecto á los
que los han de llevar á cabo.
Si el S r . AUendesalazar n o q u i e r e verse
o b l i g a d o á r e s p o n d e r á u n a interpelación
diaria p o r la a n ó m a l a conducta é i n e x p l i cable t a r d a n z a con q u e el Consejo de O b r a s
públicas despacha s u s informes, es preciso
q u e active el celo de los señores p a r a q u e
n o d u e r m a n siestas de m e s e s e n t e r o s s o b r e
cada expediente.
LA ACTITUD DE MORET
E n l a s t e r t u l i a s políticas y en los p a s i llos de la C á m a r a , lugnr insano, en d o n d e :
toda m u r m u r a c i ó n tiene su asiento y es
casi una v i r t u d despellejar al f r ó j i m o , ha
sido c e n s u r a d a p o r periodistas, aflcionados
y d e m ó c r a t a s , l a conducta g u b e r n a m e n t a l ,
sensata, de v e r d a d e r a p r u d e n c i a , q u e el '
S r . Moret h a seguido en las Cortes d u r a n t e '
esta b r e v e t e m p o r a d a p a r l a m e n t a r i a . Con \
ocultar el hecho y d e s d e ñ a r las m u r m u r a - ;
c i e n e s , no q u e d a n estas desvanecidas.
í
E s a r t e viejo, p r o p i o del leopardismo po- '
lítioo al u s ó , a p a r e n t a r desdén p o r los a t a - \
ques, t a n t o m á s afectado en público, c u a n - ;
to m á s duelen e n lo í a t i m o y s e g u i r con la '
m i r a d a puesta en el fin ideal q u e se p e r - {
sigue.
\
No t e n e m o s por misión periodística d e - f
fender al S r . Moret ni oreemos q u e á este |
EL PROBLEMA MARROQUÍ
político le plazca la defensa de sus actos, \
Esnriben de Londres á la Agencia Fabra:
conducta y o b r a s ; pero, libres en n u e s t r o s |
cLas noticias qne se reciben de Marruecos
juicios, n o hipotecada en favor de n a d i e la j permiten advertir qae la efervescencia del país
l i b e r t a d de juicio de E L G L O B O , y p o r lo j contra los extranjeros, anterior á la llegada de
m i s m o q u e m u c h a s veces n o h e m o s o o m - ; loa buques norteamericanos, se acentúa de día
p a r t i d o frente al S r . Maura la actitud del en día, traduciéndose por el hecho del desarroS r . Moret, t e n e m o s d e r e c h o á justificar su í llo que obtiene el contrabando de armas. Loa
p r o c e d e r , á explicar el alto patriotisiuo en ; inarroquíés no muestran graedes deseos de ser
civilizados á la europea, siendo de temer más
q u e lo ha i n s p i r a d o y á h a c e r u n b a l a n c e ^ pronto
ó m$8 tarde nn verdadero oonñicto.
d e la c o n d u c t a de los d e m á s jefes de l a s ;
En Francia, á la vez, disgusta mucho que el
oposiciones d u r a n t e esta p l a c e n t e r a etapa I contribuyente deba dar sus recnrsns para la
parlamentaria.
\ realización de la política de peoetración en MaLos l l a m a d o s d e m ó c r a t a s , los viejos li- \ rruecos, y la aprobación de los créditos para la
b e r a i e s q u e h a n t o m a d o p r e s t a d o al s e ñ o r \ po'icfa de Tánger, ea buena prueba de ello.
Resulta, pnes, que los recientes acuerdos reCanalejas el n o m b r e de pila, ya q u e n o s u s \
i d e a s y p r o c e d i m i e n t o s , ¿qué c a m p a ñ a s h a n ; lativos á Marruecos no d^jan de ofrecer algunas dificultades en la práctica.*
hecho? ¿En q u é se h a visto la g u e r r a santa I
que, o y é n d o l e s á ellos, p a r e c e q u e d e b í a d e
h a b e r hecho el S r . Moret c o n t r a el s e ñ o r
Maura? Canalejas ha^tronado u n o y otro día
c o n t r a el jefe del G o b i e r n o desde el brioso
Heraldo, en d o n d e periodistas t a n e s c l a r e PERCANCES TAURINOS
cidos c o m o F r a n c o s R o d r í g u e z , Tesifonte
M a l o se ha presentado el año para los «artistas
Gallego y Moróte, c a n d i d a t o s víctimas d e
en cuernos.»
los m a n e j o s m a u r i s t a s en l a s ú l t i m a s e l e c En lo que va de temporada se han registrado
ciones, h a n m a n t e n i d o el fuego s a g r a d o ;
ya
infinidad de desavíos graves y de los otros.
p e r o , en la t r i b u n a p a r l a m e n t a r i a , allí e n
Los departamentos de averías de las respectivas
d o n d e Canalejas es m a e s t r o y v e r b o de
ideales, ¿qué ha h e c h o el insigne d e m ó - plazas, se han visto asaz concurridos de parroquianos.
oratal
(íKiTiQüiUA
La lectura de la prensa profesional crispa los
Se ha t r a t a d o de la cuestión a g r a r i a de nervios.
Andalucía, y Canalejas callado; se ha t r a t a
N o es posible fijar la vista sobre un periódico
do de la cuestión g r a v e , g r a v í s i m a , de l a s taurino, sin tener á mano el clásico frasco de sales.
alianzas, y Canalejas callado; se h a t r a t a d o
S o b r e t o d o , la sección de telegramas, es horridel p r o b l e m a de loa c a m b i o s , y Canalejas pilante.
callado; se ha t r a t a d o del p r o b l e m a de l a s
Por ejemplo:
r e f o r m a s de G u e r r a , y Canalejas, q u e u n
iCLa Horca io(g,io
n.)—La corrida verificada
día dictó é i m p u s o criterio, en m a t e r i a s de hoy en la Plaza d e Toros d e este pueblo, ha sido
milicia, n a d a h a dicho... ¿Por q u é calla Caabundante en emociones.
nalejas? A r c a n o s son éstos q u e n o t e n e m o s
El novillero Mauregato fué cogido, volteado,
d e r e c h o á p e n e t r a r , y q u e si n o obedecen á
arrastrado
y vuelto i. v61tear, al dar muerte al
causas políticas, á desvio hacia s u s n u e v o s
q u i n t # t o r o . Conducido el diestro á la enfermería,
a m i g o s ó desdén p o r la l a b o r p a r l a m e n t a r i a , si obedecen á causas p a r t i c u l a r e s y p r i - en estado cuasi putrefacto, apreciósele una cornada I
grave en la región glútea, de 15 centímetros y i
v a d a s , son d i g n o s de t o d o r e s p e t o .
medio de profundidad; seis costillas (de las mis j
P e r o si Canalejas, q u e es lo q u e pesa y
falsas) pulverizadas; puntazo en el hipocondrio y
vale en el s e m i - p a r t i d o liberal, calla, ¿es
dos varetazos en el hígado. La hemorragia es t o que hacen otra cosa los demás jefes?
. rrenci al.—Albricias.»
C í t e s e n o s u n a , u n a sola c a m p a ñ a oposicioO bien:
nista del Se. M o n t e r o Ríos contra el señor
«•Siempreviva 12 (6,¡o t.)—Durante la novillada
Maura y proclamaremos ahora mismo que
de
esta tarde, el picador Cantárida, empuntado p o r \
s u d e m o c r a c i a , esa d e m o c r a c i a i n c o r r e g i el tercer bicho, resultó con la fractura completa i
ble, de q u e nos h a b l a b a hace poco, es la
de una tibia, conmoción cerebral y una cornada j
ú n i c a p a n a c e a p s r a s a l v a r al p a í s .
en el pecho que interesa un pulmón y parte del \
Y fuera de estos dos p r o h o m b r e s , ¿quién
otro.—Sarcófago.))
j
h a t o m a d o p a r t e en ios debates de u n a y
«.Villatriste i¡ (7,40 t.)—Toros como catedrales. |
o t r a C á m a r a ? E a los políticos, en los d e b a Giíguerito lanzado á un tendido de sombra p o r el I
tes q u e podían t u r b a r la t r a i q u i l i d a d del
primero
d e la tarde.»
I
G . ' b i e m o , n a d i e , y en los o t r o s , en los q u e
«Aguilucho, ídem al palco presidencial, p o r el ;
v e r s a b a n s o b r e p r o y e c t o s de ley sometidos
á discusión, h a sostenido el peso d e t o d o s animalito q u e ocupaba el cuarto lugar.»
«Ambos espadas resultaron gravemente heellos el S r . V i l l a u u e v a , único i n d i v i d u o ,
ridos.»
j u s t o es r e c o n o c e r l o , p o r el cual p a r e c e q u e
«Se espera de un momento á otro un funesto
existe en el C o n g r e s o la m i n o r í a d e m o c r á desenlace.—Esqueleto.'»
tica.
Y así, sucesivamente.
Y si n a d a h a n h e c h o los d e m ó c r a t a s , si
Esta abudancia de hule influye notablemente en
a n d a n t o d o s los días p r e g u n t a n d o q u é q u i e r e n en d ó n d e dispensan el Poder, p a r a el ánimo d e los toreros.
Mazzantini trabaja en la formación de un M o n ajustar s u s ideas y conducta á aquéllos d e seos, ¿con q u é d e r e c h o h a b l a n de la a c t i t u d tepío para las viudas y huérfanos d e toreadores
muertos á cuerno airado.
del S r . Moret?
El primero d e los Bombas, va, y se retira.
L o s d o s ú n i c o s jefes d e m i n o r í a q u e n o
Y
ahí tienen ustedes un gachó d e talento.
h a n faltado ni u n sólo día al Congreso, q u e
P o r q u e tal y como han venido á ponerse las
h a n t o m a d o p a r t e en casi todos los d e b a t e s
cosas, ¡cuántos disgustos evita el vivo que se la
técnicos y políticos h a n sido los S r e s . M o cortal
ret y Salmerón.
N o hay para menos.
El S r . Moret creyó q u e en esta e t a p a
¡Hasta con las esculturas taurinas se están atrep a r l a m e n t a r i a debía facilitarse la a p r o b a ción d e aquellos proyectos de ley q u e , r e - viendo los astados brutos!
Dígalo—si es que p u e d e — e s e desgraciado imic l a m a d o s desde hace tiempo p o r el país,
los p r e s e n t a b a el G o b i e r n o á la sanción d e l tador d e «Don Tancredo», h e r i d o gravemente uno
P a r l a m e n t o , y g r a c i a s á esta actitud d e b e - de estos días.
[Pobre hombre!
nevolencia, cuenta h o y E s p a ñ a con el p r o Salió á la plaza impulsado p o r la afición ó p o r
yecto de ley de F e r r o c a r r i l e s s e c u n d a r i o s
y c a m i n o s vecinales, c o m o contaría c o n la falta d e cocido, es cosa q u e n o se ha p o d i d o
m e d i d a s q u e influyeran en la resolución del averiguar todavía.
Colocóse sobre el pedestal, y esperó tranquilo
p r o b l e m a del c a m b i o , si el G o b i e r n o y los
d e m á s jefes d e m i n o r í a hubiesen a y u d a d o á y sonriente la acometida de la fiera.
Esta le miró con atención d u r a n t e breves inslos S r e s Moret y R o m a n o n e s c u a n d o h a n
r e c l a m a d o la discusión d e este p r o y e c t o de tantes, diciendo quizá para sus pitones:
—[Ni aun en la paz d e los sepulcros creo!
ley p e r o , ¿quién sino el S r . Moret ha .dado
Y [zas!, arremetió contra el «mármol firío» del
i n t e r é s d e a c t u a l i d a d d u r a n t e esta e t a p a
hombre-estatua.
p a r l a m e n t a r i a á los p r o b l e m a s económicos
El, primeramente osciló en su peana.
q u e p l a n t e a b a l a interpelación Zulueta?
Luego intentó librarse «por pies».
¿Quién ha h e c h o en el P a r l a m e n t o y fuera
P e r o ya era tarde.
d e él c a m p a ñ a m á s constante y sostenida
El bicho le corneó repetidas veces, produciénen favor de aquellas soluciones q u e r e q u i e dole heridas d e tristes pronósticos.
r e n los p r o b l e m a s pendientes? No, n o t i e Sin embargo, y ahí tienen ustedes l o q u e es la
n e n d e r e c h o los d e m ó c r a t a s , n i los t e n d r í a
necesidad, en el h o n r a d o g r e m i o de cultivadores
el p a r t i d o l i b e r a l á c e n s u r a r u n a actitud
de la suerte del pedestal, comienzan á sentirse los I
y u n a conducta q u e i n s p i r á n d o s e e n n e c e í
s i d a d e s del país, sacriflcB el i n t e r é s políti- horrores de la competencia.
P o r q u e diestros d e p i e d r a berroquefia se muí- j
co d e b a n d e r í a a l s u p e r i o r i n t e r é s n a c i o tiplican extraordinariamente,
i
nal.
EXPEDIENTEO
i S a b e el lector de algúti o r g a u i a m o m á s
i n ú t i l , m á s lento en el desipaohar, m á s t a r
do en el i n f o r m a r q u e el novísimo Consejo
de O b r a s públicas, en mal hora establecido?
T e n e m o s n o t i c i a y á n o s o t r o s llegan q u e j a s d e m u c h o s d i p u t a d o s y contratistas d e
Obras públicas, verdaderamente indignad o s y a , n o p o r el c r i t e r i o d e recelo y desoonñanza en q u e informa s u s resoluciones
este C u e r p o Consultivo, sino p o r la inexplic a b l e t a r d a n z a en d e s p a c h a r l o s asuntos q u e
someten á s u estudio.
Las carreras femeninas
Aunque parezca ana afirmación parsdógioa,
es lo cierto que la evo!ación feminista tiene un
cnrácter muy acentuado de orden económico.
Puede formutarse diciendo qne en la suma de
laa rentas, la parte del capital tiende cada día á
BU disminucióo, mientras el trabajo se hace
cada vez más prepündera»te.
Es decir, que al intervenir laa mujeres en la
vila social como e emento activo, el ttab»jo se
diversifica y pxtiende atacando de una manera
directa ¡as grandes aranmlseiones del capital.
Para comprender este sentido económiito do
la cuestión, basta recordar qne todas las carreras femeninas tienen como exclusivo objeto
asegurar la vida coa ia misma independencia
qae al hombre.
En EspaSa ne progresa lentamente; pero ya
se pueden citar mucbxs tentativas nfurtumdas,
y coaflamos en que para un porvenir muy próximo, irán desapareciendo los prejuicios, concediéudose entrada á la mujer en los grandes
Centros industriales.
Desdo hace tiempo, sin extrafleza de naoie,
ocupan honrosos destinos «n teléfonos y telégrafos, y muchas han estudiado con éxito cursos univerHitaríoB.
Comparado nuestro adelanto con los éxitos
de pal^'es extranjeros, resultamos en una gran
desproporción; pero esto no es motivo para
desesperar; unten al eantrario, debo servir do
guía y estímulo para aprovechar lo verdaderamente útil, desechando todo lo que parezca pretencioso.
A flnss del año último so ha publicado on
Francia un libro que lleva por tíiulo ¡ a$ carreras de las jóvenes; es un exacto balance de la
situación, que se presta á curiosas consideraciones.
Las carreras femeninas, particularmente en
Inglaterra y Francia, aparte del profesorado de
primera enseftanza y normul, pueden clasificarse en inspectoras de! trabajo, empleadas de
Correos y Tiílégrafos, de ferrocarriles, de asistencia pública, de los Bancos; empleadas de los
grandes almacenes, cajeras, estenodactilógrafati, etc.
Comentándose la detención hecha en la Habana de los supuestos criminales, acercóse á un
grupo el comisionista de la casa Sastra y Compañía, de la Ooruña, D. Manuel Vergne Rodríguez, á quien le hizo tal impresión el relato do
lo ocurrido, que cayó doHp.omado al suelo, recibit>ndo tan tremendo golae, qun falleció al llegar á su catia, adonde fué trasladado en una camilla de la Cruz Ruja.
El mal <gitoo JCVIE dfja t b j c t í y t u hijo. ,
CINCO EDICIONES DIARIAS
Mfámoro suolto
LA GUERRA H§0-JAPON£S¿
T7n, t e l e g r a m a d e T o g o .
o r i m o i a . d e X<sdo. M u e r t a
T e p e x x t i n . a . X-a. I x u e l g a d e V i vero.
oéutímom
LUNES 4 DE JULIO 1904.
pobre candidato tenía su correspondiantí número de orden.
He aquí los nombres de alguaos de los agraciados:
Mercedes Bol, José Rivas Castillo, Consuelo
Pérez Castillo, Paulino Agnado Martínez, Lorenzo Catalán Co>ás, Alfonso Espino G«rcía,
Justo Uson Gómez y Do ores Escudero Fraga.
Al niño Ubaldo Hernández correspondió la
cartilla qne regala La lluttracién Española y
Americana..
Ferias de ganado
Como carrera independiente, se cuentan las
mujeres qae Be dedican á la medicina, farmacia, pintura, periolismo y teotro.
La ley de Noviembre d« 1899 au'orízó á laa
francetias para ejercer la pr. fesióo de abogado,
y existten dos mujeres on eS Palaaio de Justicia
defendiendo ea sesiones públicas á ¡os criminales: la señora Baiashoafeki-Pfttit y la señorita
Juana Chauvin.
Según la estadística, hay en Francia 85 m u jeres que ejercen la medicina, 18 dentistas y
una doctora oculista, como también tenemos
una muy notable on Madrid.
De institutrices cuenta 13 496 y 642 herboristas.
Entre las Bellas Artes sólo en América se conocen mnjeres qne desempeñan las funciones
da arquitectos; pero en cambio, la música se
Xlotas Bueltaa.
cultiva mucho, y París tiene 4.000 majeras
composJtoraii, ejecutantes y profesoras; la m i ANVERSO
tad enseñen el canto, piano y solfeo.
El general Mitchenko telegrafía á San PeteraLas mujeres pinto,>JS son más de 2 000 y pa- burgo qne por orden suya el cirujano militar
san de 87 psRUltoras, empleadas en el comercio Staiíkowitch, ha sacado varias fotografías de
y la inaastria.
los cuarpos de los cosacos, torturados por loa
loglaterra, que es donde más rápidos pro- japoneses.
gresos se realizan, acaba do fundar otra carreEstas fotografías serán enviadas al Tribunal
ra femenina, creando un colegio de horticul- de La Ha va.
turas en Swan oy.
REVERSO
Las jóvenes pueden llegar á ser, no sólo h á ü
n
oficial del 12 de Oazailores siberianos h e biles jardineras, sino jefes de grandes explota- cho prisionero
en Kalien Tse, dice que los jaciones floréales. Sd piensa también en aarles poneses le han tratado
bien, dándole buf n
una elevada instrocoión de agricultura prácti- alojamiento, vestidos ymuy
abundante, desca para que puedan dirigir granjas agronó- pués de curar con todo comida
ewmero sus heridas.
micas.
Asegura que si no fuese por estar prisionero,
Todo esto significa un gran adelanto qne beestaría más á gusto que en los vivaos rusos.
nefli-ia la civilización universal; yo no me cansaré de dar cuenta constante de ellos, en la se*•*
guridad de que poco á poco llegaremos á emuRnsia posee actualmente diez submarinos,
lar estos ejumplüs, tormacdo parte de esa co- algunos «u construcción todavía. Seis de ellos
rriente positiva que aleja á (a mujer de los ex- se construyen en los arsenales du New-ky, d«s
trivloá morales, á los que sucumbe muchas plazando 125 toneladas. Sun del sistema H o vfees por la ignorancia ó por la falta de r e - "" lland perfeciíionado.
cursos.
Los restantes se han construido en el Báltico,
C a r m e n d e BURGOS SEGUÍ.
y desplazan 250 toneladas.
Los planos de estos buques son debidos á
Mr. Bondonoff.
LAS TABERNAS EN DOMINGO
* •
Los japoneses han construido un fuerte cerAdelanta la idea del descanso dominical.
Los vocales obreros de la Junta de reformas ca de Port Arihur, qne estará provisto de gransocialps, que han sido los qne con más energía des can'mes, dominando el puerto.
Port Arthur tiene aún víveres para ocho mohan defendido el descanso dominical para los
periódicos, no implantado todsvía por las con- les.
veniencias da tres ó cuatro empresas, dtfendieron, en la última reunión celebrada, el cierro
POR TELÉGRAFO
obligatorio da las tabernas los domingos. La
Moviliasaoióa
d e iaropaa.
idea nos parece plauMble y altamente moraliSan P e t e r s b u r g o 3,
zadora, siempre que se cumpla rigurosamente
Hoy probablemente se promulgará la orden
y se impida eficazmente que se trasladen á las
afueras los escándalos, borracheras y demás de movilización de las trenas de las circunsespectáculos propios de la numerosas tabernas cripciones de San Petersbnrgo y Vilna.
m»drileña8.
S o s b u q u e a r u s o a é. p i q u e .
Madrid ew, proporcional monte á su población,
T o k i o 3,
la ciu'lad de España qne tioao más [tabernas, y
El almirante Togo da cuenta de que u n buserá una obra educadora y de alta moralidad,
el cierre durante el domingo, de estos estable- que ruso, que parecía nn acorazado do escuacimientos, primer eslabón del escándalo y a n - dra, fué torpedeado y echado á pique.
Un contratorpedero ruso se fué también á
tesala del crimenpique en la entrada de la bahia de Pott Arthur el lunes por la noche.
Si
5
A Blanco y Negro y Alrededor del mundo coLa huelga do mineros ocurrida en Vivero,
rrespondió también designar dos poseedores de
continúa en estado latente.
cartillas.
Bl día 1 del actual se reanudaron los trabaEn la terraza del hotel se sirvió, después del
jos protegidos por la Guardia civil
Algunos obreros trataron de obligar á que sorteo, á los diminutos visitantes, un espléndiabandonssen sus labores los que en ellas se do refresco.
Una notable orquesta de bandurrias y guitaocupan ai^tuaimente, originando este hecho el '
despido de 22 que pedína ia haetga, habiendo rras, amenizó el acto.
continuado loa restantes, pero al día siguiente
faltaron 200, trabajando en la fecha otros tantos, que se teme hagan cansa común con aquéllos.
Por ser de gran importancia para los ganaEn previsión de que el orden público fuese
alterado, el jefe de la Benemérita ha pedido deros, citamos á continuación las más impornuevos refuerzos, á cuyo efecto se ha reoon- tantes ferias do ganado que se ban de verificar
contrado en el vecino puesto do Vivero más en España durante el presente mes de Jnlio.
La primera es el día 5, en la Coruña; el 9, en
Guardia civil.—Sei;oí.
Arenys de Mar;el 12 en Viliaf ranea de la Sierra
(Avila); el 14, en Mérida y San Martín; el 16, en
Valmaeeda, de ganado vacuno; el 17, en VillaDOCTOR BALARI JOVANY
diego (Burgos), de ganado mular preferenteHa muerto en Barcelona el doctor D. José mente; el 19, Lézar de la Vera, de ganado vaBB tari Jovany, hombre cultísimo, sabio profe- cuno en su mayoría; el 20, en Cartsgena; el 21
sor de griego, y sin duda, el primer fl ólogo en Avila; el 22, en Masanet de la Selva y Alciespañol que hizo do esta ciencia su profesión ra, y en Reus.
de vida.
Del día 22 al 28, hay íerías en Reinosa, AmDeja en España muchos diseípules, esclare- posta, Sabadell, Vargas, San Silvestre de Gnzcidos como catedráticos de griego, asignatura mán, Vitoria, Briviesca, Santander, Reus, Sanque enseñaba el doctor Balari con tanto amore, tiago, Bilbao, Cartagena, Viilafranc^a, Cásatede un modo tan científico y tan práctico, que jada, Navacerrada, Ouéllar, Valencia, Torroera un encanto estudiar este idioma por el pro- vieja, Almoradíy Mataró.
cedimiento que el doctor Balari empleaba.
De todas estas ferias las más importantes son
Sus disi'ípnlos sentían por el sabio profesor
las de Avila, donde basta llegan a verse reuniverdadera veneración, y terminados sus estu- das de 15 á 20 000 cabezas de ganado lanar, y
dios, seguían considerándole todos como su
las de Navacerrada en la que se juntan basta
guía y consejero en la vida.
4 ó 5 000 cabezas de ganado vacuno y 10 ó 12.000
Era también peritísimo en historia catalana lanar.
•
y su obra Orígene» histéricos de Cataluña, es la
obra do un sabio, de un e r u i i t o de primera
mano, pues, construía sobre documentos originales y manuscritos todos los datos y antecedentes á ella aportados.
V i a j e d e l £ l « 7 á, f * r a n o i a .
Deja nn caudal enorme de papeletas de filología catalana y castellana, estudios muy conP a r l a 3.
ciunzudos sobre los orígenes de los nombres de
El periódico ligero dice que el viaje da I Rey
pueblos, y mu-hos trabajos y monografías so- Alfonso á Francia se verificará, probable menbre esta su ciencia predilecta.
te, en Septiembre.
Descanse en paz el bondadoí>o y sabio profeAsistirá nn día á las grandes maniobras en
sor y reciba su f»milia y sus discípulos el pé- las cercanías de Dijón y visitará nuestro Palasame por la muerte de tan esclarecido maes- cio municipal, siendo recibido por la represeatro.
taeión del puablo de París.
P a r í s 3.
La legación japonesa en esta capital, ha recibido el siguiente despacho.
cGomnnioa el almirante Togo qne los torpederos japoneses atacaron en la noche del 27 y
ocharon á pique á un buque guardacostas á It
altura de Port Arthur.
Después, cambiaron algunos cañonazos contra los contratorpederos rusos, uno de los cua*
les se fué á pique.
Las pérdidas de los japoneses oonsist'eron en
14 muertos y 8 heridos.
Cuando parecían perdidas las esperanzas de
encontrar al autor del asesinato del Sr. Ledo y
dominada la opinión por el más negro pesimismo acerca de la detención del concejal y
procurador Abelardo Taboada, se recibid un
telegrama del ministro de Gracia y Jaatloia
dirigido al juez instructor de la causa, dando
cuenta do su captura en la Habana.
La noticia se divulgó con pasmosa rapidez,
haciéndose numerosos corrillos en los sitios
más céntricos, entre ellos la Plaza Mayor, donde se comentaba el telegrama oficial, diciendo
Flosia
Infantil.
que Abelardo Taboada había sido detenido, así
como BU acompañante, del cual no se da nomAnimadísimo aspecto presentaba ayer tarde
bre, suponiéndose sea el mismo á quien se vié la casa del reputado semanario.
con Taboada en la Coruña el día de su embarLa sala de fiestas, la terraza, loa pasillos y,
en una palabra, todas laa dependecioias del luH a y sujeto cesante y p a d r e d e familia, que des- j que en el Saint Ihomas,
Hay quien dice si este detenido será el autor joso hotel donde está instaJado el apreciable
és de agotar 1todos los medios lícitos é ilícitos f
pues
de otro crimen cometido en La Gola<la (Santia- colega, haltábanae materialmente atestadas por
de que dispone el h o m b r e para hacerse con dos
una simpática turba de pequeños y caritativos
go), al cual se bnsca por las autoridades, por
pesetas, ha decidido convertirse en mármol de
seros que acudían á presenciar el acto final del
creerse que también embarcó con rumbo á la
Carrara los domingos y demás días festivos, á eso
hermoso foocurso que Blanco y Negro titula
Oran AntiHa.
de las cinco d e la tarde.
Bstn presunto criminal, acompañante del ase- la hu,cha del niño tico, cuyos detallos hemos vesino da Ledo, cursó los primeros años de su oa- nido publicando ebtos días.
Ahora se está formando 6 solidificando, que dirrura on este luctituto y estaba terminando su
Nosotros, como cada uno de los individuos
ría un químico del fltl, y á ratos se encarama s o licenciatura en Derecho en la universidad de de aquella tropa menuda que por la casa del
bre la mesa del comedor, después de ordenar á
Santiago. El crimen de que se le supone antor, colega puluiaba ayer, también t e n t a m r s nuessu numerosa prole q u e le denigre con epítetos
cometido en La Golada, prueba la mala índole tro interés por el resultado del concurso; tamfeos y le arroje la batería de cocina.
del asusino, quien, dei^pué» de haber vendido bién habíamos designado (<;omo loa domas peEl permanece r í g i d o i inconmovible, mientras
sns bienes á un paisano suyo, con motivo de riódicos de ¡Madrid) cinco candidatos .4 las caruna reclamación hecha por éste acerca de la tillas de cien pesetas que habían de sortearse,
la familia se ensaña en el ataque.
venta, lo asesinó alevr sámente.
cinco niños pobres, á quienes cen caso más feY cuando el buen h o m b r e aguanta imperturbaAdemás de este crimen, hay sospechas de que liz> podíamos asegurar que andando «i tiempo
ble una de esas sesiones borrascosas, exelama p o pueda sor también el autor del cometido hace hallarían en la Caja de Ahorros un capitaUto
seído de íntima satisfacción. •
•poco
tiempo en Quiroga, del cual resultó vícti- que pudiera servirles muy bien couao basa ó
—¡Ya me voy perfeccionando, hijos míos! ¡ M i
ma el juez municipal de diuho pueblo, que fué principio de vida.
debut se acerca á pitsos agigantados!
A las seis dióse principio al sortúr >. Un nomuerto alevosamente, sin haberse conseguido l
t- tario levantaba acta del resaltado, d a d a niño
encontrar al asesino.
Daniel Qantas.
[L coNSuo D[ mu mm
EL
Se reciben en la Administración de este perió*
dico, calle Mayor, núra. 6, hasta la una d e 1*
madrugada y en nuestros talleres, plaza d e la En*
carnación, núm. 4, hasta las dos.
O r i C n T A S : M A T O R , S . M A D R I D . TEDEPOITO, 7 7 2
AÑO XXX.—NUMERO 10.521
Y
ESQUELAS T ANUNCIOS
En "Blanco y H«9Í*O»»
Fuera de España
Puaeralea por S u p u y d e
^Uozaae.
P a r i a 3.
Asegúrase que los funerales del dip o m t tico_ español Sr. Dupuy de Lome se verificarán el lunes con carácter esencialmente privado en IH iglesia de ia Magdalena.
La inhumación será en Pantio, junto i Parla.
SaBpedicióei r a i l i t a r . V i a j e d e l
IRey d e P o r t u g a l .
Esoriben de Lisboa á 1« Ageneía Fabra.
<Se ha hecho muy entusiasta despedida á la
expedición militar que ha salido para Lorenzo
Mftiqnez al mando del capitán Sotomayor. La
expedición, aompnesta de 12 oficiales y 440 soldados, marchó en el transporte cZaire».
Ha llfgKdo á bordo del j a t e «Doña Amelia»
el Rey D. Carlos.
Concarso colombófilo
El próximo sábado, 9 del corriente, y á las
cinco de su mañana, se oeiebrará en la explanada del cuartel de la Montuna, un notable
concurso coíombófllo organizado por la Sociedad colombóñia «Le Ortondenban», de Gante
(Bégica).
8e soltarán unas 3.0Ú0 palomas que, proco dentes de Bélgica y Norte de F/ancia, llegarán
á Madrid el día 6.
De la suelta de las palomas como de su cuidado, la Sociedad organizadora ha encargado á
distinguidos miembros de la Real Sociedad Oolombóflla de Madrid^ como lo son los si ñores
D. Loienzo de ia Tejera, M. Paui Pournifer, don
Antonio García de Tudeía y D. César Martínez,
j
Bajo la inspección del comandante de Ingenieros D. Lorenzo de la Torra, sa verificará la
víspera de la suelta la complicada operación
doi contramarcado en las aias de las 3.000 palomas.
Desde el día en qne lleguen las palomas hasta el de la celebraron del «oiKCurao, estarán alojadas en el cuartel de la Montaña, encargándose
del cuidado de ellas el segucdo regimiento de
zapadores minadores, según aisposición del seño r general Echsgüo.
Cl<)a el fin de qne el concurso revista mayor
BoleLUOidad, las Empresas ferroviarias han hecho n.ua rebaja del 50 por 100 en el viaje de loa
oxtran/eros.
Las palomas han da recorrer 1,308 kilómetros, que es la distancia mediante en línea recta entre M'adrid y Gante.
Da Gante telegrafiará la Sociedad organizadora el resultado del concurso á Madrid.
ESGAI^CEOS
De Vigo en el cementerio,
un poTtuguis diitinguido
se ha suicidado anteayer
por románticos motivos.
Su novia, una portuguesa
con el cutis nacarino,
exuberante de formas,
y ojos negros y muy vivos
murió hace poco en Oporto.
y el amante tortoHllo,
no pudiendo conseguir
•el dar su amor al ojvido,
se marchó hasta el cementerio
y allí se disparó un tiro.
lYilgame Dios, q u í tontunas
nos obliga i hacer Cupidol
Que Borr&s va á la Comedia
es cosa fuera de duda.
Daremos un ¡viva Españal
y otro ¡visca Catalunya!
En un pueblo de Logroflo
dieron por muerto i un sujetos
lo amortajaron, y al punto
lo metieron en el firetro.
Congregada la familia
ante el cadiiver del deudo
observaron con asombro
que se levantaba el muerta
No es tan insólito el caso,
pues en Madrid, según creo,
de vez en cuando también
suelen levantarse muertos.
Apibo.
*
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