JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.jbnews33.com.br - www.radiosintonia33.com.br Informativo Nr. 1.572 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Índice: Bloco 1-Almanaque Bloco 2–Opinião – IrBarbosa Nunes – Adolescente falando de amor e de desamor Bloco 3-IrMario López Rico – Estudos Místicos (5 de 31) – El Pensamiento Bloco 4-IrPaulo Roberto – Tomáz Toquemada Bloco 5-IrMário Jorge Neves – A Maçonaria na Revolução Francesa Bloco 6-IrPedro Juk- Perguntas & Respostas – do IrMarcelo Pereira Medeiros ( Filiação e Reularização) Bloco 7-Destaques JB (Resenha Geral) – Hoje com os versos do Ir e poeta Adilson Zotovici Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Música na leitura do JB News? Clique aqui: www.radiosintonia33.com.br JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 2/29 1 – Almanaque Hoje é o 17º. dia do Calendário Gregoriano - Lua Quarto Minguante Faltam 348 para terminar 2015. Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem LIVROS Reflexões de um Bibliotecário Maçom A Maçonaria e a Influência Histórica e Simbólica da Ordem Rosacruz; A Maçonaria e o Princípio Criador: do Deus Bíblico ao Grande Arquiteto do Universo; A Presença do Simbolismo Maçônico na Narração da Lenda "A Saamanca do Jarau": A Maçonaria e o Escritor João Simões Lopes Neto; A Tábua de Virtudes: Uma Aproximação entre Estóicos e Maçons?; As Duas Buscas Permanentes do Maçom: Evoluir no Conhecimento e Evoluir como Ser Humano; As Relações entre a Maçonaria e a Ciência: Existe uma Ciência Maçônica em Gestação?; Comentários Acerca Da Intolerância Religiosa, dos Conceitos sobre sobre Tolerância Desenvolvidos por Locke e Voltaire e Ainda sobre o Exercício de Tolerância na Maçonaria e outros temas relevantes. Autor: José Ronaldo Viega Alves ºde Páginas:168 Ed. Maç. A TROLHA www.atrolha.com.br JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 3/29 Eventos históricos Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas 395 – Morria o Imperador Romano Teodósio I * 1462 - Descoberta da ilha de Santo Antão em Cabo Verde. 1558 - Os huguenotes Jean du Bourdel, Matthieu Verneuil, Pierre Bourdon e André La Fon redigem a Confissão da Guanabara na Ilha de Serigipe (atual Ilha de Villegagnon), Rio de Janeiro. 1562 - Francisco I assina o Édito de Saint-Germain que cessa a perseguição religiosa e reconhece o direito civil dos protestantes franceses (v. Huguenotes). 1636 * Encontram-se à noite os exploradores do General Rojas com os do Coronel Arciszewsky, na Mata Redonda, perto do Porto Calvo, travando-se tiroteio, sendo repelido os holandeses. * 1786 - Descoberta do Cometa Encke. 1793 - A Convenção francesa decide por só um de diferença condenar à morte o rei Luís XVI. 1819 - Simón Bolívar proclama a república da Colômbia. 1840 – No Brasil era tirada a primeira fotografia * 1920 - Aberto do Inquérito Dunn para apurar espionagem dos hábitos sexuais de integrantes da marinha estadunidense. 1920 – Nos Estados Unidos entra em vigor a Lei Secca * 1930 - O Uruguai se tornou o primeiro campeão mundial de futebol ao vencer a Argentina por 4 a 2 no Estádio Centenário, em Montevidéu. 1935 - O primeiro Penguin book, livro mais barato editado em papel jornal, foi publicado na Inglaterra. 1943 - Segunda Guerra Mundial: o Iraque declara guerra à Alemanha, sendo o primeiro país islâmico independente a fazê-lo (v. também História do Iraque). 1944 o Segunda Guerra Mundial As forças britânicas na Itália atravessam o Rio Garigliano. Fim do racionamento de carne na Austrália. 1945 o Segunda Guerra Mundial As tropas da União Soviética conquistam a cidade de Varsóvia. Os nazistas começam a evacuar o campo de concentração de Auschwitz devido à aproximação das tropas soviéticas. 1964 - Instalação do distrito de Limão (São Paulo, SP). 1966 - A Inglaterra derrotou a Alemanha Ocidental na prorrogação por 4 a 2 e ganhou a Copa do Mundo no estádio de Wembley, em Londres. 1973 - O fabricante da talidomida perdeu uma ação judicial na Inglaterra e foi obrigado a pagar indenização a 433 crianças. O remédio, tomado por mulheres grávidas, provocava a deformação dos fetos. 1975 - Entra em vigor a lei de despenalização da interrupção voluntária da gravidez elaborada pela ministra da Saúde francesa Simone Veil 1998 - Mônica Lewinsky, ex-estágiária da Casa Branca, entregou ao promotor Kenneth Star o vestido manchado com o sêmen do presidente americano Bill Clinton. 1991 - Guerra do Golfo: a coalizão liderada pelos Estados Unidos da América inicia um maciço ataque aéreo contra o Iraque. 1995 - Um terremoto sacode a cidade de Kobe, no Japão. 2001 – São Paulo é declarada a 5ª. Cidade mais poluída do mundo * Eventos Culturais 1929 - Estreia do personagem Popeye, criação de Elzie Crisler Segar, ainda como coadjuvante da tira Thimble Theatre. 1936 - Publicação da primeira tira de BD Fantasma, de Lee Falk. Eventos Vexilológicos 1972 - Adotada a Bandeira do Bangladesh JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 4/29 Feriados e eventos cíclicos Dia do Tribunal de Contas da União - Brasil Dia de Santo Antão - Religioso Católico Históricos de Santa Catarina 1865 1882 1890 1927 Juram a Bandeira Nacional, na cidade de Desterro, os primeiros “Voluntários da Pátria”, preparando-se para combater no Paraguai. O Governo Imperial concede dispensa do Dr. Hermann Blumenau, do cargo de diretor da Colônia que levou o seu nome. Resolução, desta data, mudou o nome da vila de São Luiz Gonzaga para Brusque. Decreto Consistorial da Santa Sé cria a província eclesiástica de Santa Catarina, elevando o seu bispo D. Joaquim Domingues de Oliveira a Arcebispo e cria a Diocese de Lages, desmembrada de Florianópolis. fatos maçônicos do dia - Fonte: O Livro dos Dias 19ª edição (Ir. João Guilherme) e acervo pessoal 1706 Nasce em Boston o Irmão Benjamin Franklin. Foi jornalista, editor, autor, filantropo, abolicionista, funcionário público, cientista, diplomata, inventor e enxadrista estadunidense. Na Maçonaria foi Venerável Mestre da Loja As Nove Irmãs, em cujos registros figura com a menção “Ministro Plenipotenciário dos Estados Unidos da América Setentrional”. 1723 Apresentação do Livro das Constituições, de James Anderson. 1723 1865 1872 O Regulamento Geral da Grande Loja da Inglaterra (1717-1813) apresenta o termo landmark pela primeira vez. Fundada a Grande Loja de Nevada dos Maçons Livres e Aceitos. Fundada a Grande Loja de Utah dos Maçons Livres e Aceitos. JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 5/29 2 – Opinião – Adolescente falando de amor e desamor Informativo nr. 205 - Barbosa Nunes INFORMATIVO BARBOSA NUNES Artigo n. 205 do IrBarbosa Nunes, GM Geral Adjunto do GOB, que escreve aos sábados neste espaço. Publicação simultânea no Jornal Diário da Manhã (Goiânia), edição de 17 de janeiro de 2015. Adolescentes Falando De Amor E Desamor Cansado de violência, de palavras que ferem, de uma sociedade que a cada dia prega o amor em Cristo, mas na prática só ama o poder material, de famílias desajustadas que esquecem seus filhos, recolho-me neste artigo ao mundo sincero e confiável de jovens entrando na adolescência. Recebi do meu neto Paulo Henrique de Oliveira Brandão, 12 anos, próximo dos 13, coletânea produzida por alunos e colegas de sua “Escola Interamérica”, intitulada “Projeto Literário – Homenagem a Vinícius de Moraes”, a partir de estudos realizados sobre o autor. “O objetivo é formar leitores e escritores competentes que possam transcender a forma material da escrita e mergulhar no âmbito mais profundo da literatura, repleta de representações simbólicas da linguagem”. Na apresentação o “Projeto Literário Interamérica”, registra que a coletânea sintetiza parte da caminhada consciente de que ela dura uma vida inteira. Os textos fazem parte de momentos diferentes de produção em sala de aula, sendo que cada aluno contribuiu com um texto a sua escolha, entre várias criações. Fiquei emocionado ao sentir, mesmo superficialmente, o mundo deles, período especial de crescimento, e em construção. Buscando autonomia da vontade e maturidade, o que gerará mudanças em suas personalidades. Percebi nitidamente as características e competências que os trabalhos revelam, capacitando jovens para o preparo quanto a deveres e papeis sociais de futuros adultos. Vi também nas produções que ser adolescente é ser feliz, ter o direito de algumas responsabilidades com a vida, às vezes inseguros, JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 6/29 carentes, mas, autênticos e donos de si. Vi e senti vontade própria, sonho de cada um, pensamento às vezes contrário, mas também crítico, sincero e honesto. Caminhei por esta fase maravilhosa que nunca voltará e que fará muita falta, fase incrível, única, rápida e que deixa saudades. Cumprimento a todos, em especial à professora Tereza Cristina Carvalho, por ser guia de encaminhamentos de vidas literárias para seres humanos que não são crianças grandes, nem pequenos adultos, mas um grupo em si, capaz de falar sobre amor, desamor, sol, lua, sequestros, mitos, liberdade, luz, escuridão, terra, mar, felicidade, pescaria, amor impossível, virada da vida, flor, guerra, princesa e romance, entre outros temas. Não podendo registrar na totalidade, destaco alguns, naturalmente iniciando pelo orgulho e alegria de ser avô de Paulo Henrique de Oliveira Brandão, aluno neste trabalho, orientado pela professora Tereza Cristina Carvalho, que enfocou o tema “Amor – um remédio para todas as horas”, intitulado “O remédio do desamor”, assim iniciando e concluindo o seu texto. “Informação ao usuário: O desamor pode ser contagioso se houver insistência. Normalmente se inicia com raivas e brigas, que com o tempo tomam conta da alegria. A razão começa a ficar abalada e o coração fica vazio de sentimentos. Espalha-se por todo o corpo de forma rápida, pausadamente e curta. Permanece no coração causando o desamor. Esse remédio é somente para quem sofre de amor excessivo, esquecendo-se do amor próprio. Composição: Não definida nos meios científicos. Contraindicação: Não deve ser administrada em pessoas de otimismo congênito. Interações medicamentosas: Contém ingredientes que suspendem a alegria e a falta de solidão. Durante o tratamento, os pacientes ficam plenos de solidão, tristeza, raiva e irritação. Pode provocar diminuição dos batimentos cardíacos, sensação de desconforto, suor excessivo nas mãos, um calorzinho desconfortável na barriga e momentos de medo. Em alguns pacientes deve-se suspender imediatamente o uso quando se percebe que está causando tristeza profunda ou dependência da solidão. Posologia (doses): Não pode ser usado em nenhum momento do dia, somente a noite e em pequenas doses”. Ana Sofia Bittar Pacheco, já antecipando como futura poetisa, trouxe “Os diferentes também se amam”. “O dia e a noite são tão diferentes, mas quem disse que os opostos não atraem gente? O dia é agitado, a noite é quietinha. O dia é barulhento, a noite é caladinha. O dia é iluminado, a noite, escurinha. São gostos e jeitos tão diferentes, mas amam e encantam toda gente. O melhor é o por do sol! É o grande momento. Em que o dia encontra a noite, para o casamento. Quando o céu fica vermelho é que eles querem avisar. Que a noiva beijou o noivo e o casamento terminará. Quem disse que era impossível o dia e a noite se amarem. Se todo dia observam eles se encontrarem”. Laila Soares Lemes Kossa Galli, buscou “A Terra e o Mar” e escreveu: “O mar ama a terra, a terra ama o mar. O mar é molhadinho, a terra é sequinha. O mar é agitadinho, a terra é calminha. Muita gente diz: Esse amor não vai dar! Eu não concordo. O que custa tentar? O JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 7/29 amor é bonito, amor não tem preço, o amor não é justo, mas mesmo assim é verdadeiro. Não tem problema ser de mundos diferentes, você só tem que saber amar como a gente. As pessoas dizem: “Isso é impossível”, mas a terra e o mar se amam. Isso é invencível. Podem até ser diferentes, mas isso atrai a gente. Quando as ondas se quebram, ele se encontram e agora está acontecendo, um lindo casamento”. Luisa Inácio Marçal Batista em “O amor é como uma flor”. “Uma rosa cheira a amor. Uma margarida cheira a alegria. E um cravo cheira a quê? Um cravo tem espinhos, espinhos que lhes tornam único. O amor machuca, fere, mas traz alegria, que nem o cravo, ele pode machucar, mas também pode arrancar belos sorrisos de quem o vê. Tudo que existe nesse mundo, tem uma função. Uns tem a função de fazer o bem e outros tem a função de fazer o amor! Não tenha medo de arriscar, porque quem não arrisca não petisca e nem descobre o sentido de amar”. Penso eu que inspirada no mundo atrapalhado de hoje, Marcela Rodrigues Abdallah, produziu “A bicharada atrapalhada”. “Num lugar muito distante atrás do morro molhado, existe uma floresta onde tudo é trocado. Os animais são diferentes, nunca vi nenhum igual e todos vivem contentes, pois acham tudo normal. A zebra é toda pintada e a girafa listrada. O macaco não tem cauda, o elefante é bem magro. A onça anda bem devagar, o hipopótamo corre sem parar. O coelho anda se arrastando e a tartaruga saltando. O papagaio não sabe falar e o pavão vive a tagarelar. Os peixes sabem voar e os passarinhos a nadar. O avestruz não sabe correr, a coruja pode morder, o pato sabe cacarejar e a cigarra vive a piar. Quem por ali passar vai ficar admirado! De ver que numa floresta só tem bicho atrapalhado!”. Lendo os trabalhos, caminhei pelo mundo dos jovens colegas do meu neto, sentindo suas inspirações poéticas, desejos de uma vida futura melhor, críticas e sentimento muito forte de paz, amor e desamor, muitos já caminhando pela ficção. Parabenizo, então a professora Tereza Cristina, da Escola Interamérica pela iniciativa e especialmente os alunos pelos textos produzidos. Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil -barbosanunes@terra.com.br. JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 8/29 3– Estudos Místicos ( 5 de 31 ) – El Pensamiento Mário López Rico O Irmão Mario López Rico * de La Coruña – Espanha, escreve aos sábados neste espaço Contato: mario.lopezrico@yahoo.es Estudios Místicos (5 de 31) El pensamiento Cuando hablamos de la visión mística de la materia1 dijimos que esta debe su existencia a la energía Espíritu, el cuerpo físico humano no es más que una manifestación vibratoria del Espíritu. Ahora bien, ese cuerpo es consciente de su individualidad por lo que queda claro que somos algo más que Espíritu. La ciencia afirma que el pensamiento, fruto de la actividad cerebral, es lo que nos hace diferentes. Esto es inexacto desde el punto de vista místico. El pensamiento es una manifestación especial de la Consciencia Cósmica encarnada en el hombre; el pensamiento se produce por interacción de la Energía del Espíritu y el Alma en el cerebro. La Energía del Espíritu es externa pues engloba a todo lo que existe; la Energía del Alma es interna ya que se encarna en nuestro cuerpo físico. Por lo tanto el pensamiento es fruto de la interacción de una energía cuyo origen es exterior con otra que irradia desde nuestro interior. El hecho de que sea fruto de la interacción de dos energías hace que el pensamiento tenga una naturaleza también vibratoria, lo cual no debe causarle extrañeza porque a estas alturas usted ya sabe el Universo es vibración. Debe prestar mucha atención a la diferencia entre Pensamiento y Consciencia: El Pensamiento es una actividad del cerebro. La Consciencia está asociada al conjunto de las facultades del Alma. La ciencia ha conseguido medir las vibraciones del pensamiento por medio de lo que se denomina electroencefalograma 2. Lo cierto es que han logrado medir las ondas vibratorias más materiales pues las frecuencias más sutiles, más espirituales, no pueden ser detectadas por medios materiales. Cada uno de nosotros presenta un patrón o gráfico electroencefalográfico propio aunque existen unos valores horquilla que delimitan el estado de equilibrio. En el momento de la muerte, el electroencefalograma es plano, es decir, no detecta ninguna vibración. Desde el punto de vista místico se debe a que el Alma ha dejado el cuerpo y ya no existe la interacción entre Espíritu y Alma en el cerebro para formar el pensamiento. La muerte es, por lo tanto, la desaparición de la Consciencia objetiva del cuerpo físico; pero esto es un tema que trataremos en el 1 Véase los números 3 y 4 de la serie “Estudios místicos” (JB News 1558 y 1565) La electroencefalografía (EEG) es una exploración neurofisiológica que se basa en el registro de la actividad bioeléctrica cerebral en condiciones basales de reposo, en vigilia o sueño, y durante diversas activaciones (habitualmente hiperpnea y estimulación luminosa intermitente) mediante un equipo de electroencefalografia (producto sanitario). 2 JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 9/29 futuro y que le permitirá comprobar que la muerte no es la aniquilación total y definitiva del ser humano. Las ondas de un gráfico electroencefalográfico son diferentes si el individuo está despierto, dormido o en coma. El motivo debería ser claro para usted que ya conoce que el pensamiento es una interacción entre Espíritu y Alma; además sabe que la Consciencia es atributo del Alma y sabe que la consciencia cambia en cada uno de los tres estados mencionados. De hecho, de alguien dormido o en coma solemos decir que se encuentra inconsciente; por lo tanto, si una frecuencia ha cambiado, la interacción cambiará en consecuencia y el electroencefalograma lo reflejará. He de aclarar que al decir que alguien está inconsciente no somos del todo correctos si lo hacemos desde el punto de vista místico. Cuando hablamos de la Consciencia en una entrada anterior en esta sección3 aprendió que posee una consciencia objetiva y una subjetiva. Durante el sueño o el estado de coma es la parte objetiva la que desaparece, son los sentidos los que se “desconectan” y no vemos, oímos ni sentimos nada; pero la consciencia subjetiva sigue ahí. Lo correcto sería decir que cada estado – despierto, dormido, coma – posee un estado o determina un estado de consciencia propio. Además, no es del todo cierto que no sintamos nada, el llanto de un bebé despertará a sus padres por leve que sea, algunos pacientes en coma dicen haber sentido las palabras y caricias de sus parientes y de ahí que algunos médicos aconsejen hablar con los pacientes en coma. Dado que lo subjetivo sigue activo y todos compartimos el mismo Espíritu se entiende, desde el punto de vista místico, que las energías de ambos puedan interactuar y los padres dormidos despierten al reconocer el llanto de su hijo y los familiares en coma digan haber sentido a sus parientes visitadores. En resumen, una persona inconsciente realmente, desde el punto de vista místico, es una persona sin consciencia, sin alma, una persona muerta; todo lo demás son diferentes estados de consciencia. Aunque lo pueda parecer no tardará en descubrir que el místico no se opone a la ciencia sino todo lo contrario. El místico estudia la ciencia y marca los fallos y lagunas que pueda tener al no creer en aquello que no puede medir ni demostrar. El místico complementa la ciencia no la destruye. Este es el motivo por el cual ahora vamos a explicar básicamente lo que la ciencia conoce de la manifestación del pensamiento en el cerebro: las ondas de un electroencefalograma. Ondas Delta () 0.5 a 4 Hz4 Ondas Theta ( ) 4 a 8 Hz Ondas Alfa() 8 a 13 3 Actividad mental muy débil, Frecuentes al dormir cuando no soñamos. Muy marcadas ante una gran debilidad física o en la proximidad de la muerte. Estado entre subconsciente y consciente objetivo. Se da justo antes de dormir y al despertar. Sueño profundo en el periodo conocido como sueño REM5. Estado de meditación Vigilia en estado calmo y relajado. Cerrar los ojos y relajarse es Véase Estudios místicos (2 de 31) – La Consciencia humana (JB News 1551) Hz: Símbolo del Herztio, Unidad de medida de frecuencia en el sistema Internacional de medidas. Nombrado en honor al físico alemán Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894), que descubrió la propagación de las ondas electromagnéticas. Un hercio representa un ciclo por cada segundo, entendiendo ciclo como la repetición de un suceso. Por ejemplo, el hercio se aplica en física a la medición de la cantidad de veces por un segundo que se repite una onda (ya sea sonora o electromagnética) o puede aplicarse también, entre otros usos, a las olas de mar que llegan a la playa por segundo o a las vibraciones de un sólido. Un hercio es la frecuencia de una oscilación que sufre una partícula en un período de un segundo. 5 REM: El término sueño de movimiento ocular rápido o sueño MOR (en español MOR; en inglés REM, de rapid eye movement sleep) describe la fase del sueño durante la cual se presenta la mayor frecuencia e intensidad de las llamadas ensoñaciones (sueños, las escenas oníricas). Durante esta fase los ojos se mueven rápidamente y la actividad de las neuronas del cerebro se asemeja a la de cuando se está despierto, por lo que también se le llama sueño paradójico (sommeil paradoxal en francés). 4 JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Hz Onda Beta() 13 a 50 Hz Pág. 10/29 suficiente para que aparezcan. En la primera fase de la meditación se alternan con las ondas Theta oscilando entre los 6 y 9 Hz Actividad cerebral sostenida. Fase de consciencia puramente objetiva con gran concentración en el mundo exterior Los valores de las frecuencias varían según el estudio presentado. Los valores dados en la tabla son los valores que los místicos pertenecientes a la Orden Rosacruz establecen tras estudios llevados a cabo por científicos que son miembros de la orden. En las ondas betas hemos puesto el corte en 50 Hz; pero en la realidad pueden ser superadas esas frecuencias, lo correcto sería decir toda frecuencia superior a 13 Hz. El electroencefalograma amplifica las ondas “materiales” y nos permite visualizarlas. Cuanto más nos acercamos a la Consciencia Cósmica, como al meditar, la actividad cerebral “material” se hace más débil e indetectable para el electroencefalógrafo. Como ya aprenderá, las vibraciones del Espíritu son de una frecuencia muy elevada pero son, lógicamente, espirituales por lo que el electroencefalógrafo no puede detectarlas. Por dicho motivo, en la muerte, cuando la actividad cerebral fruto de la interacción entre Espíritu y Alma desaparece el electroencefalograma es plano; es decir, marca una frecuencia de cero. Para que medite esto piense en lo curioso que resulta que en estos casos se habla de muerte cerebral, lo cual es totalmente acorde con lo que acabamos de decirle. De todo lo explicado hasta aquí podemos afirmar que la consciencia no se asienta en el cerebro y que no es más que el centro donde la Energía Espíritu interfiere con la del Alma para dar origen al pensamiento. En otros términos, sin cerebro no existe actividad mental. Las vibraciones emitidas por el mundo material, captadas por los sentidos responsables de nuestra consciencia objetiva, son interpretadas por zonas concretas del cerebro. Otras actividades como la memoria o la palabra poseen también sus zonas especiales. La Ciencia actual ha detectado esas zonas con precisión por lo que puede ampliar su conocimiento sobre este particular consultando la entrada correspondiente al cerebro en cualquier buena enciclopedia. Cualquier daño al cerebro, ya sea accidental o no, afectará siempre a algún área de las descritas arriba, lo que equivale a perder dicha facultad (vista, oído, memoria, habla…). Pero los místicos también afirmamos que no hacer uso de una facultad hace que la perdamos. Si usted deja de estudiar por un largo periodo de tiempo, cuando vuelva a hacerlo, notará que le cuesta más concentrarse, recordar lo leído, reflexionar…; es decir, la inactividad o falta de estímulo, adoptando una actitud mental pasiva, acaba por anular facultades en el hombre. Esto mismo afecta a lo que los profanos llaman de “poderes del hombre”. Aquellos que nos permiten transcender el mundo material. Su falta de uso los ha atrofiado pero siguen ahí. Es trabajo del iniciado volver a despertarlos. No es magia ni poderes ocultos, como muchos dicen, es simplemente usar aquello que hemos olvidado que poseemos. No es magia, es conocimiento profundo de nuestro ser. JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 11/29 El poder del pensamiento Dado que el pensamiento no es más que el fruto de la interacción de las vibraciones del Espíritu y el Alma estamos ante un proceso situado a camino entre dos mundos, el material y el espiritual. El material, representado por el Espíritu, y el espiritual, representado por el Alma. Es lógico pensar que unas veces predominará una energía y en otras predominará la otra. Si estamos atentos al mundo exterior predominará la vibración del Espíritu en correspondencia con la consciencia objetiva; por lo contrario, al meditar o “mirar hacia nuestro interior” predominará la vibración del Alma ya que será el subconsciente quien tome control y nuestra Consciencia Cósmica interna se manifestará. La definición mística del pensamiento es eterna, es decir, no ha cambiado desde los primeros maestros ni cambiará con los futuros. No puede ser de otro modo pues las interacciones de las vibraciones Espíritu-Alma seguirán a producirse siempre en el cerebro. Esta es la grandeza del misticismo. Sus leyes y conocimientos son inmutables, eternos, puesto que son fruto de una sabiduría y un conocimiento logrado por la armonización con la Consciencia Cósmica Universal; en el caso de los masones, con la Consciencia del GADU. Se ha hablado mucho del poder del pensamiento; pero hemos de decir que dicho poder se ha exagerado sobremanera, sobre todo por pseudo escuelas para atraer así más adeptos. Se ha llegado a decir que por medio de la concentración se puede actuar sobre las fuerzas del Espíritu en la materia del cuerpo; esto es, sobre la adhesión, cohesión, atracción y repulsión; de tal modo que podríamos desmaterializarnos a voluntad. Usted mismo puede ya darse cuenta de la falacia de dicha afirmación. Si desaparece la materia de su cuerpo usted se convierte automáticamente en Espíritu y Alma puros: esto se conoce como muerte física. No parece ser un buen sistema para atravesar paredes y similares, que es lo que dicen poder hacer con dicha desmaterialización ¿verdad? Es cierto que podemos transcender los límites que la materia nos impone pero, desde luego, no de este modo. El cuerpo físico no puede vencer los límites materiales sin ir contra las leyes Universales; es el cuerpo psíquico el que puede percibir lo invisible y vencer esas limitaciones. El ser humano ha exagerado el poder real que posee. Poseemos facultades que nos dan un control sobre la materia pero siempre dentro de los límites fijados por las leyes naturales Universales. El hombre no puede sustituir al Creador ni a la Consciencia Cósmica usando el poder del pensamiento para modificar el entorno a su antojo, entre otros motivos, porque cada hombre lo haría a su manera y acabaría por reinar el Caos. Pero no me cansaré de decirlo: la consciencia humana, a imagen y reflejo de la Consciencia Cósmica, dispone de un poder creador que puede ser ejercido respetando las normas Universales. JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 12/29 “Todo lo que está abajo es como lo que está arriba y todo lo que está arriba es como lo que está abajo” (Hermes Trimegistro) La concentración Los místicos definimos la concentración como la aptitud que nos permite canalizar la energía física, psíquica o mental para lograr un objetivo concreto. La concentración física canaliza toda la energía muscular hacia una determinada parte del cuerpo. La concentración mental puede dirigirse al mundo exterior o a nuestro mundo interior La concentración psíquica canaliza toda la energía psíquica a un punto determinado, lo que solo es posible si la consciencia psíquica esta despierta, activa. De modo general podemos decir que la concentración consiste en hacernos uno con el objeto hacia el cual estamos dirigiendo nuestra atención. ES muy posible que los experimentos y prácticas que usted haga de concentración y/o meditación no den el resultado buscado. Es normal. La concentración precisa de una unión perfecta entre nosotros y el objeto y no es sencillo evitar las distracciones. Por dicho motivo es necesario entrenar de modo regular hasta conseguirlo. Debe recordar que los místicos no somos especulativos, nuestro fin es darle un conocimiento místico y las herramientas adecuadas para poder ejercer ese conocimiento en su vida. Existe una gran diferencia entre “saber”· y “conocer” y no siempre se conoce lo que sabemos. Así saber lo que es la concentración ni implica que seamos capaces de concentrarnos. Para un místico, el conocimiento es la asimilación de un saber y para ello es esencial realizar las prácticas necesarias hasta despertar en nosotros la facultad necesaria para ello. Por otro lado, una vez logrado el conocimiento es necesario aplicarlo con discernimiento; esto es lo que se llama sabiduría. El fin de las enseñanzas rosacruces es hacer de usted un sabio pero solo podemos darle el saber; el conocimiento solo puede lograrlo usted mismo por medio de la interiorización de ese saber. En pocas palabras: Usted debe recorrer el camino Próxima entrega: Estudios místicos (6 de 31) – La visualización (1 de 2) Sobre el autor Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente su logia madre Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España, donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de Abril de 2010. A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito york) JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 13/29 Em Florianópolis visite o hotel da Família Maçônica. Praia de Canasvieiras - Reservas : (48) 3266-0010 – 32660271 Irmão tem desconto especial. Aproveite a temporada. Saiu o Livro de todos os Dias! www.artedaleitura.com - infyarte@uol.com.br JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 14/29 4 – Visitação Maçônica Paulo Roberto Tomáz Torquemada Ir. Paulo Roberto MI da ARLS Rei David nr. 58 (GLSC) - Florianópolis prp.ephraim58@terra.com.br Na Espanha pode-se dizer que existiram três grandes inquisidores; grandes na qualidade de serem sanguinários e, até mesmo, diabólicos: o frade Torquemada “Torre Queimada”, o bispo Pedro Arbús, e o primaz dos Dominicanos, Domingo de Guzmán. Frei Torquemada Talvez São Pedro Arbúes São Domino de Guzmán Presbítero, religioso e mártir. por ser o mais conhecido e mundialmente lembrado, iremos dar ênfase a Tomáz Torquemada, que nasceu em Valladolid - Espanha em 1420, vindo a falecer em Ávila, também, na Espanha, no ano de 1498. Torquemada ou “O Grande Inquisidor” foi o Inquisidor-Geral dos reinos de Castela e Aragão no século XV e confessor da rainha Isabel a Católica. Ele foi muito bem descrito pelo cronista espanhol Sebastián de Olmedo como "O martelo dos hereges, a luz da Espanha, o salvador do seu país, a honra do seu fim". Torquemada é conhecido por sua campanha contra os judeus e muçulmanos convertidos da Espanha. O número de autos-de-fé durante seu mandato como inquisidor é muito controverso, mas o número mais aceitável fica em torno de 2 200. JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 15/29 Ainda jovem, tornou-se frade dominicano no Convento de São Paulo em sua cidade natal. Em 1452 foi eleito prior do Convento de Santa Cruz, em Segóvia. Além de pertencer a uma família nobre, ainda era sobrinho, do cardeal Juan de Torquemada, o qual também fazia parte da Ordem dos Dominicanos. Segundo Rainer Sousa... “Na Baixa Idade Média e no período Moderno, a Inquisição Católica foi um artifício utilizado pela Igreja para se contrapor às pessoas que ameaçavam a hegemonia católica. Por meio de processos, pessoas eram presas, interrogadas, punidas e, em casos extremos, lançadas à morte na fogueira. Do ponto de vista católico, a perseguição era fundamental para que as heresias, o judaísmo e a bruxaria não desarticulassem o cristianismo na Europa. As torturas eram julgadas como uma forma necessária de confissão. A possessão de um demônio era a mais comum das justificativas para que o interrogado não admitisse a natureza dos crimes que cometia. Dessa forma, as torturas eram utilizadas como uma forma de se atestar a culpa ou a inocência do acusado. As torturas inquisitoriais poderiam acabar sendo um instrumento de intimidação, mas não podem ser interpretadas como tendo este único fim. Um dos mais temíveis representantes da Inquisição foi Tomás de Torquemada, um frade dominicano espanhol. Nomeado como inquisidor pelo papa Inocêncio VIII e prestigiado pela rainha Isabel de Castela, este clérigo promoveu uma feroz caçada contra bígamos, agiotas, judeus, homossexuais, bruxas e hereges. A sua ferrenha atuação acabou fazendo com que a sua fama percorresse os quatro cantos da Espanha e chegasse até aos ouvidos do próprio Vaticano. Geralmente, baseado em denúncias de fraca sustentação, os investigados eram presos e submetidos a interrogatório nos calabouços da Inquisição. Enquanto os açoitamentos e torturas eram deflagrados, Torquemada passava o tempo sussurrando as suas preces. Segundo alguns documentos, os interrogados tinham as unhas arrancadas, a pele marcada com ferro em brasa e os dedos perfurados. Mulheres acusadas de bruxaria eram despidas para que fossem encontradas tatuagens de símbolos diabólicos. Ao longo de uma vida toda dedicada a esse tipo de atividade, Torquemada acabou sendo visto com desconfiança pelos dirigentes religiosos da época. Segundo estimativas, através de seus métodos de investigação, cerca de 10 mil pessoas teriam sido condenadas à fogueira. Após ignorar os pedidos de moderação da Igreja, acabou sendo afastado de suas funções. Quatro anos depois, em 1494, acabou morrendo na clausura de um convento na região de Ávila”. Observe-se que segundo a maioria das fontes pesquisadas, a morte do referido inquisidor aconteceu em 1498 e, não, em 1494, como o autor do texto acima realçado o descreve. Outrossim, convém lembrar, que o ano por último mencionado, refere-se à derrubada da dinastia dos Médicis, em Florença - Itália; JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 16/29 um país que tinha como inquisidor, o frei Girolamo Savonarola, pertencente também, a mesma Ordem dos Dominicanos. Em sua mocidade Torquemada apaixonou-se por uma linda jovem, na cidade de Córdoba, que o preteriu a um mouro, que a levou para Granada. Fez-se então, frade, jurando vingar-se de ter sido desprezado pela jovem em questão. Esse monstro, digamos assim, mais conhecido por “Irmão Tomáz”, pertencia a Irmandade de São Domingos, usando hábito branco, que arrastava pelos claustros de seu mosteiro, com passos sigilosos, característicos de tais pessoas; na época, era confessor da Infanta Isabel, princesa de tenra idade e que um dia viria a ser rainha da Espanha. Infanta Isabel Certo dia, depois de ouvi-la na confissão, manteve com a mesma uma longa conversação, falando-lhe nos seguintes termos: “Minha filha, - começou o monge - minha filha, a Providência te destinou para seres um dia rainha. Sobre teus ombros, terás tantas responsabilidades e tantas honrarias, que tua alma deverá estar em constante perigo. Nasceste nos degraus de um trono e, sem dúvida, um dia subirás esses degraus... Devendo temer essa honra tão grande e tão perigosa; quem muito recebe muito lhe será exigido. Quando rainha, tua alma deverá estar rodeada por inúmeros perigos. Treme e jamais te esqueças que terás de exercer uma vigilância severa, para contigo mesma, assim como, para com teus súditos. Logo, perante o céu, deverás ser responsável até ao último deles...”. “Torna-se necessário que me faças perante Deus, uma promessa, da qual dependerá a grandeza de Castela e a salvação de tua alma. Nossa nação está repleta de descrentes, de judeus, que negam sacrilegamente a vinda do Salvador, de mouros e de ímpios. É preciso que toda essa gentalha ímpia desapareça. Jura-me perante esse Cristo, banhado em sangue, que derramou por todos nós; jura-me, que perseguirás com a espada e com o fogo a todos os hereges, a todos os renegados, a todos os descrentes e aos relapsos, promovedores de desordens que pretendem renegar e criticar os mistérios de nossa santa religião”. “Jura, - voltou a insistir o frade - não tens minha filha, o direito de faltar a Cristo com esse juramento que, ele te reclama. Bastante tem sido desonrada e escarnecida nossa terra pelo demônio, à sombra do trono de São Fernando. Jura! De fato é necessário acabar com os hereges, mandar à fogueira esses imundos, jura minha filha, assim exige a salvação de tua alma; assim exige a grandeza de Castela; assim o exige a glória de Deus!”. JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Seus Pág. 17/29 olhos certamente lançavam chispas de fogo ao exigir esse juramento da Infanta Isabel. De repente, aquela pobre criança, aterrorizada ante aquele olhar firme do frade, voltando-se para o crucifixo, levantou a mão e clamou: “Juro, que, se subir ao trono de Castela, haverei de perseguir com a espada e com o fogo a todos os descrentes, a todos os renegados, aos relapsos e aos hereges, aos promovedores de qualquer tipo de desordem, assim como, aos loucos que pretendam duvidar dos mistérios de nossa santa religião” . Isabel, nesse instante, deve ter baixado o rosto ligeiramente empalidecido; compreendendo perfeitamente, apesar de sua pouca idade, que terrível compromisso a estava ligando a esse recém feito juramento... “Muito bem minha filha” - disse o frade - e levantando o rosto, um tanto já acalmado, fez com sua mão direita, o ‘Sinal da Cruz’. Nesse compromisso, praticamente secreto, mal sabiam os judeus, os grandes cientistas de época, os filósofos, os protestantes e uma grande infinidade de católicos que o frade Torquemada, havia recebido da rainha de Castela a página mais negra da história, a ser escrita com o sangue de milhares e milhares de inocentes vítimas. Fernando V, rei da Espanha, foi considerado um “carrasco” para seu povo. De idêntica maneira a Beata Isabel - a católica - rainha da Espanha, que, fanatizada por Torquemada mandou à fogueira milhares de desgraçados. Transcorridos alguns anos ‘tal como previra o frade Torquemada’, a Infanta Isabel foi coroada rainha da Espanha. Surgindo o dia, que o “abnegado” representante de Cristo, apresentou-se à rainha, lembrando sobre o juramento, praticamente de sangue, prestado perante o crucifixo. Isabel, depois de algumas vacilações, lembrou-se que grandes valores pecuniários viriam a ser arrecadados com a instalação da Inquisição e que uma grande parte pertenceria ao trono, tendo, além disso, o apoio de seus cortesãos. Assim sendo, ratificou seu juramento ao referido frade, àquele monstro humano, que o fez voltar ao convento, satisfeito de sua diabólica vitória. JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Enfim, Pág. 18/29 havia triunfado a barbárie sobre a justiça e a equidade, e espezinhado a fundamentação deixada pelo Mestre: “Amai-vos uns aos outros!”. Infelizmente, a Inquisição instalava-se em território espanhol. E, em 13 de novembro de 1478, era instituído o “Santo Ofício” em Castela e Aragão, por intermédio de uma Bula do Papa Sixto IV (nascido Francesco Della Rovere OFM (Albisola, 21 de julho de 1414 - Roma, 12 de agosto de 1484), foi Papa de 9 de agosto de 1471 até a data da sua morte. Figura importante da Renascença, é principalmente lembrado por ter estabelecido a Inquisição Espanhola e ordenado a construção da Capela Sistina na qual uma equipe de artistas se reuniu para produzir uma obra-prima (o teto pintado por Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni foi adicionado posteriormente). Papa Sixto IV O primeiro tribunal inquisitorial estabeleceu-se no convento dos dominicanos na cidade de Sevilha. Como era de costume - (em épocas anteriores tinha existido inquisição, contudo, benévola, em outros países) - foi publicado um “Édito de Graças” para os considerados apóstatas, a colocarem-se voluntariamente à disposição do Santo Ofício. Porém, essas melífluas promessas, não inspiraram confiança e milhares de judeus e de cidadãos de outras crenças; fugiram para Portugal, França e para a África, sendo esse o primeiro êxodo, dentro de uma época em que se registrariam muitos deles. Houve vários inquisidores. Entre esses um frade chamado Cristóbal Galvis, que deu provas de tanta impiedade e abusos outros, que o próprio Papa Sixto IV, o destituiu. Fernando e Isabel, os “reis católicos”, não estavam satisfeitos com a marcha da inquisição; queriam um chefe único, um Inquisidor Geral, e muito o procuravam. Em determinado dia, Isabel se lembrou de um frade que tinha sido seu confessor e que tanto a impressionara - Torquemada. Esse será o homem, disse, que deverá levar a cabo essa Grande Obra. JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Em Pág. 19/29 1483, pessoalmente, Isabel de Espanha, foi ao Convento de Santa Cruz, e nomeou o “frade taciturno” - Torquemada - como “Grande Inquisidor da Espanha”. Torquemada, logo se revelou, na forma de agir, o que realmente era. Seu primeiro ato foi avocar a si a nomeação de quatro inquisidores, o que até então, era feito pelo Papa. Fundou ainda, quatro novos tribunais, tornando-os permanentes; criou também, tribunais móveis e, ainda, um conselho real, para ajudar o Inquisidor na instalação de processos, confiscação de bens (o que muito queria a rainha), porque, é necessário que se saiba, que toda pessoa que vinha a ser processada eram-lhe confiscados os bens, ficando, portanto, na mais completa miséria. Em pouco tempo as prisões de Sevilha tornaram-se pequenas para alojar tantos prisioneiros, sendo necessário serem construídos novos cárceres. Voltando-se tais perseguições, principalmente às pessoas abastadas, não tardaram a surgir nas províncias de Aragão e Saragoça, as primeiras revoltas; e, um frade considerado terrível e sanguinário, chamado Pedro Arbúes, foi apunhalado quando estava ajoelhado no altar-mor da catedral. A esse devasso a igreja canonizou, como sendo, um de seus santos!!... (São Pedro Arbués, considerado Santo Mártir e defensor da Fé Católica). No ano de 1482 os soberanos espanhóis, fundaram um Supremo Conselho da Inquisição, do qual Torquemada se fez presidente. Em 1484 convocou uma reunião dos bispos espanhóis, tendo esses, “humildemente”, recebido suas famosas instruções, ou “Leis de Ferro”, sobre as quais falaremos em uma outra oportunidade. Com isso, as queimas na fogueira, saques, confiscação de bens e excomunhões, ordenadas pela “Santa Inquisição”, continuavam com grande intensidade... Em outras palavras, Torquemada, tornara-se o dono da Espanha. Tendo inclusive, poder de mando, superior ao próprio Papa. Haja vista, que foi o “famoso” frade, que assentou Isabel no trono de Castela, sendo ele também, que a casou com Fernando da Sícilia, herdeiro de João II, rei de Aragão, reunindo-se, portanto, os dois mais poderosos estados da Península. Somente a critério de ilustração, no ano de 1481, em Sevilha e no bispado de Cádiz, foram lançados à fogueira 2 mil vítimas e 17 mil condenados às mais variadas penas. “Verba volant, scripta manent” JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 20/29 5 – A Maçonaria na Revolução Francesa Mário Jorge Neves Mário Jorge Neves R L Salvador Allende/ GOL Lisboa Ainda hoje é frequente ler e ouvir que a Revolução Francesa é sinónimo de uma acção vigorosa e organizada da Maçonaria francesa. Sendo indiscutível, por múltiplos registros históricos, que uma grande parte da elite intelectual francesa integrava a Maçonaria, isso não significa que ela estivesse alinhada, como tal, com a ideologia revolucionária de então. A importante presença dos maçons é outro facto inquestionável, muito activos individualmente, mas presentes em todos os campos político-ideológicos, incluindo a nível dos Chouans, que constituíam a corrente política e militar de defesa dos interesses da realeza. A primeira iniciativa em torno da criação do mito dos maçons como autores da Revolução é do abade Lefranc, director do seminário de Caen que, em 1791, publicou um livro com um extenso título e cuja parte inicial era “ Le voile levé pour les curieux ou les secrets de la revolution revélés …”. Uns anos mais tarde surgiu um ex-jesuíta, o abade Barruel, que publicou um livro que teve várias edições, de que a primeira é de 1797/1798, com o título “ Les mémoires pour servir à l’histoire du jacobinisme”. Toda a campanha antimaçónica, visando fazer crer que a Revolução Francesa foi obra da Maçonaria, acabou por partir dele. Este tipo de especulações levou, ao longo de muitas décadas, à divulgação de informações falsas sobre a suposta filiação maçónica de personalidades como Robespierre, Saint Etienne, Danton, Saint Just, Desmoulins e mesmo Condorcet. Foi simultaneamente desenvolvida a tese de que o objectivo fundamental da Maçonaria seria a destruição integral da monarquia francesa, dadas as suas estreitas ligações ao movimento republicano. A análise rigorosa dos factos e dos registos históricos conduz à conclusão de que a Maçonaria, como tal, teve um papel muito discreto durante a Revolução, senão mesmo nulo, ao contrário da legenda que foi sendo criada. Se a nível dos protagonistas revolucionários o número de maçons é reduzido, eles abundam a nível de príncipes, duques e membros da “Câmara dos Pares”, de que Montemorency-Luxembourg era um dos nomes mais destacados da maçonaria, dado o cargo que então ocupava de administradorgeral do Grande Oriente. A título de curiosidade histórica, em 1789, Montemorency-Luxembourg emigrou para o nosso país, onde morreu em 1803. Logo na primeira assembleia dos notáveis, Março/Abril de 1787, os maçons que dela fazem parte aparecem divididos. Albert Soboul, historiador com diversas obras relativas à Revolução Francesa, afirmou que “ a fraternidade maçónica não resistiu a rude realidade da luta de classes”. Pierre Lamarque efectuou uma investigação rigorosa e bem fundamentada sobre os maçons envolvidos nos Estados Gerais e publicou o livro, em 1981, com o título “ Os franco-maçons nos Estados Gerais de 1789 e na Assembleia Geral”. JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 21/29 De acordo com essa investigação é possível estabelecer a ligação maçónica de 200 deputados titulares e de 37 deputados suplentes. No caso de outros 14 deputados titulares, essa ligação é possível, mas não está devidamente fundamentada. Se incluirmos estes últimos, obtêm-se 214 deputados titulares com ligações à Maçonaria. A repartição entre as 3 ordens é a seguinte: Clero- 17 ou 18; Nobreza- 79; Terceiro Estado- 107 a 121. É entre a nobreza que a percentagem é mais elevada: 28%. No Clero é de 6% e no Terceiro Estado de 19%. Mesmo que os interesses e as posições de todos os maçons fossem coincidentes, existiria um “grupo parlamentar” de cerca de 200 deputados num universo de 1200, ou seja uma sexta parte da assembleia. Nas discussões e votações efectuadas na assembleia as posições dos deputados maçons eram bem diferenciadas, como foi o caso concreto da discussão da moção que visava fazer do catolicismo a religião de Estado. Dezanove deputados participaram na discussão, dos quais seis maçons. Três deles (Toulongeon, Menou e Régnault) opuseram-se à moção e outros três aprovaram-na ( Cazalés, Mirabeau-Tonneau e d’Espremesnil ). O destino de alguns dos deputados maçons também importa ter presente, dadas as ilações que se podem tirar: 2 foram assassinados; 12 foram guilhotinados; 31 emigraram; e 4 foram presos. Na Assembleia Legislativa, mais tarde, e ainda segundo o estudo de Pierre Lamarque, existiam 69 legisladores maçons, mais 32 que foram iniciados posteriormente. Também nesta situação existiam maçons em todos os campos. À direita, por exemplo, Pastoret, Theodore de Lameth, o general Mathieu Dumas e Ramond de Carbonniére. À esquerda, casos como Couthon, Guadet, Granet e Lacombe Saint-Michel. Entre 1790 e 1792, verificou-se um rápido desaparecimento das lojas constituídas por aristocratas. É facilmente verificável que nas cidades a maçonaria estava socialmente dividida e cada meio social dispunha da sua loja específica A acentuada diminuição do número total de Lojas explica-se não somente pelas fracturas de opinião entre os seus membros como também devido a uma maior participação e intervenção nas múltiplas estruturas políticas surgidas com a Revolução, o que levou muitos maçons a negligenciar a participação nas sessões maçónicas. Mesmo na luta entre os partidos Girondino e Montagnard existem maçons nos dois campos. Em todos os lados do conflito político, económico e social que marcou profundamente a França e todo o contexto internacional, e que foi responsável por um dos maiores avanços civilizacionais em toda a história conhecida, estiveram maçons como Chaumette, Marat, quatro dos membros do Grande Comité de Salvação Pública (Barére, Couthon, Prieur de la Marne, Jeanbon Saint-André), regicidas, numerosos nobres que emigraram, aristocratas que morreram na guilhotina, etc. … Um facto elucidativo nos confrontos políticos mais cruciais e que atesta a referida dispersão pelos vários campos é que o autor da moção que determinou a queda de Robespierre foi o maçon Louchet, deputado de l’Aveyron e membro da Loja “La Nouvelle Cordialité”. O período do governo revolucionário foi particularmente nefasto para a Maçonaria, tendo conduzido à situação da maior parte das lojas terem deixado de funcionar devido a múltiplos factores, alguns deles já referidos, embora isso não tenha sido o resultado de uma acção repressiva sistemática e organizada do Poder contra a filiação maçónica. Segundo Le Bihan, em Paris somente 4 ou 5 lojas se encontravam a funcionar em 1793 e 1794. Por toda a França a situação das lojas era semelhante. O próprio Grande Oriente de França conseguiu sobreviver até ao Verão de 1794 graças à actividade do banqueiro Tassin, que tinha substituído Luxembourg como administrador-geral. Tassin foi condenado à morte e decapitado em Maio de 1794. Na análise de todos os aspectos envolvidos neste importante processo político e histórico, uma das conclusões que forçosamente se retira é que a Revolução teve um forte impacto sobre a Maçonaria. Simultaneamente, pode colocar-se a questão sobre o impacto da Maçonaria sobre a Revolução. E esta não tem uma resposta fácil, embora existam alguns aspectos fundamentais da vida das actuais sociedades que tiveram origem na acção da Maçonaria, enquanto tal e não só de maçons individualmente considerados. JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 22/29 Um desses aspectos é a inequívoca conquista da liberdade de associação e da liberdade de reunião. Nessa altura a França monárquica não admitia a liberdade de associação e de reunião, sendo interdita qualquer reunião sem o prévio acordo expresso do rei. A insistência com que as lojas maçónicas mantiveram as suas reuniões e as sistemáticas desobediências às interdições acabaram por conseguir uma situação de alguma tolerância do poder real, apesar de precária. Aliás, a liberdade de associação não estava consagrada na Declaração dos Direitos do Homem de 1789-91. Com a Revolução, essa restrição emanada do Poder Real desapareceu. No entanto, nos primeiros anos do período Imperial foi publicada legislação que visou introduzir novas limitações à liberdade de associação e de reunião. Outro aspecto que resulta da acção da Maçonaria é a conquista da liberdade de consciência, incluindo a liberdade religiosa. Durante as sessões das lojas maçónicas, os maçons, ao contrário do que se passava na sociedade em geral, tinham liberdade de pensamento e de palavra para expressarem e discutirem livremente as suas opiniões. No que se refere à questão religiosa, a tolerância era uma realidade em muitas das lojas onde conviviam fraternalmente maçons católicos, protestantes e judeus. Importa ter presente outro aspecto fundamental implementado pelo Grande Oriente de França: a livre eleição dos dirigentes das lojas por todos os maçons. A criação do Grande Oriente de França em 1772/73 é acompanhada desta medida contida nas suas disposições constitucionais, como por exemplo a seguinte: “ o Grande Oriente de França não reconhece, daqui em diante, como Venerável da Loja o que não for elevado a esta dignidade pela livre escolha dos membros da Loja”. Esta conquista da representatividade livre e democrática é um antecedente marcante em relação ao conjunto das sociedades mais desenvolvidas já nesse momento histórico. Finalmente importa reter um facto histórico muito claro na evolução das sociedades nos últimos três séculos: sempre que há intervenção dos maçons “o mundo pula e avança”. JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 23/29 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk Bloco produzido pelo Ir. Pedro Juk, Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência. Filiação e Regularização Em 24.09.2014 o Respeitável Irmão Marcelo Pereira Medeiros, Loja Acácia Cândidomotense, 2.612, REAA, GOSP-GOB, Oriente de Cândido Mota, Estado de São Paulo, pede que seja sanada a seguinte dúvida: cminfohouse@terra.com.br Filiação e Regularização. Sou leitor assíduo da sua coluna. Meu Irmão, a minha duvida é sobre as sessões de filiações e regularizações de maçons. O RGF diz que são Sessões Ordinárias e em nosso ritual elas aparecem como Sessões Magnas, devemos seguir o Ritual e fazer como uma Sessão Magna com todas as formalidades (Ex: entrada do pavilhão nacional, etc...) ou podemos simplesmente fazer em uma Sessão Ordinária? Caso possa ser feita em Sessão Ordinária a Sessão é exclusiva para a regularização ou continua a ordem dos trabalhos? Considerações: O Regulamento Geral da Federação é Lei, enquanto que o Ritual na ordem natural é um Decreto. Assim, percebo que prevalece o primeiro sobre o segundo. RGF em seu Artigo 108, § 1º, Inciso V exara que são sessões ordinárias as de filiação e regularização de Maçons. Deste modo, pela prevalência já mencionada, mesmo que ainda o Ritual faça referência a uma sessão Magna, essa sessão é mesmo “Ordinária” e assim deve ser realizada de acordo com o diploma legal, até mesmo porque a finalidade dessa sessão, embora ritualística, é mais administrativa do que litúrgica e não atinge a tradição, uso e costume do Rito em particular, bem como também nele não altera a sua essência doutrinária. Quanto à exclusividade relacionada à única finalidade para sessão, entendo o seguinte: se não está mencionado no § 1º do Artigo 108 do RGF que uma sessão de filiação e JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 24/29 regularização de Maçons será realizada “em uma sessão ordinária”, entretanto que elas “são sessões ordinárias as (I,... II,... III,... IV...) V de filiações e regularizações de Maçons”, então a sessão ordinária “é de”, o que me faz concluir que ela é exclusiva para filiar ou regularizar Maçom, ou Maçons se for o caso, ou ainda outra das demais previstas no caput do Artigo mencionado. Assim, no que concerne à exclusividade da sessão, essa é apenas a minha modesta opinião, portanto não a tome como laudatória. Como eu disse, é apenas uma apreciação emitida por alguém que atua modestamente no campo da história, da filosofia, da liturgia e ritualística da Ordem. Agora na interpretação de Leis e Decretos e outras particularidades legais eu posso mesmo é estar redondamente enganado. T.F.A. PEDRO JUK jukirm@hotmail.com SET/2014. JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 25/29 7 – Destaques JB Resenha Final Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Meses de janeiro e Fevereiro (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GOSC https://www.gosc.org.br Data 01/01/2003 26/01/1983 31.01.1998 11/02/1980 13/02/2011 17/02/2000 21/02/1983 21/02/2006 22/02/1953 Nome Fraternidade Joinvillense Humânitas Loja Especial União e Fraternidade do Mercosul, hoje com mudança do nome para Loja Especial União e Fraternidade do Mercosul Irmão Hamilton Savi nr. 70 Toneza Cascaes Entalhadores de Maçaranduba Samuel Fonseca Lédio Martins Pedra Áurea do Vale Justiça e Trabalho Oriente Joinville Joinville Florianópolis – (Loja Especial que funciona durante o recesso maçônico de cada ano, nos meses de janeiro e fevereiro) Orleans Massaranduba Florianópolis São José Taió Blumenau GOB/SC - http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data 07.01.77 14.01.06 25.01.95 06.02.06 Nome Prof. Mâncio da Costa - 1977 Osmar Romão da Silva - 3765 Gideões da Paz - 2831 Ordem e Progresso - 3797 Oriente Florianópolis Florianópolis Itapema Navegantes JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 11.02.98 29.02.04 Pág. 26/29 Tubarão Corupá Energia e Luz -3130 Luz das Águas - 3563 GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data 11.01.1957 18.01.2006 15.02.2001 21.02.1903 25.02.1997 25.02.2009 Nome da Loja Pedro Cunha nr. 11 Aldo Linhares Sobrinho nr. 93 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Fraternidade Lagunense nr. 10 Acácia Blumenauense nr. 67 Caminho da Luz nr. 99 Oriente Araranguá Florianópolis Florianópolis Laguna Blumenau Brusque A Augusta e Respeitável Loja Simbólica “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285 e a Academia Catarinense de Letras, convidam todos os Irmãos, familiares e amigos para a sessão pública, quando será apresentada palestra do Ir.’. Salomão Ribas Jr, presidente da Academia Catarinense de Letras e membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras, “A Academia Catarinense de Letras e a Literatura Catarinense”. A sessão pública será realizada no dia 27 de janeiro de 2015, terça feira, às 20:00 h, no auditório da Academia Catarinense de Letras, Casa José Boateux, av. Hercílio Luz, 523, Centro, Florianópolis. Programação: 20 :00 h: Recepção 20:15 h: Início da sessão. Traje: passeio. Não há necessidade de trajes maçônicos. Após a sessão, será oferecido um coquetel. Ir. Marcos de Oiveira Venerável Mestre, ARLS Alvorada da Sabedoria JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Pág. 27/29 Rádio Sintonia 33 & JB News. 24 horas com você. Música, Cultura e Informação o ano inteiro. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal. www.radiosintonia33.com.br Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News. (Entretanto, as fontes encontram-se na internet) 1 – Vida futura: http://www.youtube.com/watch_popup?v=jZkHpNnXLB0 2 – Impressionante a magnitude do desprendimento do gelo ocorrido e filmado no Glacial Perito Moreno: http://www.youtube.com/watch?v=hC3VTgIPoGU 3 – Museu de vidro: EUA - Corning Museum of Glass - Museu do Vidro em N.Y..pps 4 – A vida no mar: A VIDA NO MAR-Fascinante.pps 5 – Era de ouro do cinema americano: Era-de-ouro-do-cinema-americano-Vecchie_glorie1.pps 6 – Portyugal – vale a pena Portugal_vale_a_pena.pps 7 – Filme do dia: “Rio Vermelho” – com John Wayne - dublado https://www.youtube.com/watch?v=WDYUNrSK_FA JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 Ir Adilson Zotovici da Loja Chequer Nassif-169, Escreve aos sábados neste espaço. Descanso Já passa do meio dia ! Caminha o sol com vigor Os “canteiros” a rigor Conferem a boa esquadria ! Dos obreiros de valor Que durante todo o ano Em seu labor soberano Erigem obra de amor ! Respeitando cada arcano Com tolerância e igualdade Em prol da humanidade Contra a perfídia, o tirano ! Pág. 28/29 JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015 A cada dia e mês em verdade Vez que costume perenal, Sem ostentação afinal Com argamassa da bondade ! Assim esse grupo leal Que do labor contumaz Um bom descanso lhe apraz “Vigilante, com seu avental “! Tempo de pausa, de paz ! De recarregar a energia A um novo ano que inicia, Se meia noite se faz ! São homens em harmonia Junto “aos seus” num remanso Num merecido descanso... Livres pedreiros da maçonaria ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169 Pág. 29/29