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D. Pedro I e a Maçonaria

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D. Pedro I e a Maçonaria
07/10/200826/07/2018 António Jorge382 Visualizações 0 Comments D. Pedro I
D. Pedro I
Dom Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel
Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon foi
o primeiro imperador do Brasil, como D. Pedro I, tendo sido também Rei de
Portugal durante um curto período.
Recebeu os títulos de Infante, Grão-prior do Crato, Príncipe da Beira, Príncipe do
Reino Unido de Portugal do Brasil e Algarves, Príncipe regente do Reino do Brasil
além de primeiro imperador do Brasil, como D. Pedro I, de 12 de Outubro de 1822
a 7 de Abril de 1831, e ainda 28º Rei de Portugal (título herdado de seu pai, D.
João VI), durante um período de sete dias (entre 26 de Abril e 2 de Maio de 1826),
como D. Pedro IV.
Ficou conhecido como o Rei-Soldado, por combater o irmão D. Miguel na Guerra
Civil de 1832-34 ou o Rei-Imperador. D. Pedro I abdicou de ambas as coroas: da
portuguesa para a filha D. Maria da Glória e da brasileira para o filho D. Pedro II.
D. Pedro I era o quarto filho (segundo varão) do rei D. João VI e de sua mulher,
Carlota Joaquina de Bourbon, princesa de Espanha, primogénita do rei espanhol
Carlos IV da Espanha.
Talvez uma faceta menos conhecida da sua vida, seja a sua ligação à Maçonaria.
D. Pedro I, cujo nome simbólico era Guatimozim, foi um dos Grão Mestres da
Maçonaria brasileira, tendo sido instalado em 4 de Outubro de 1822.
Do seu legado maçónico destaca-se desde logo o Hino Maçónico Brasileiro, para o
qual escreveu música e letra, que a seguir se reproduz:
Da luz, que si difunde, sagrada filosofia
surgiu no mundo assombrado, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Da razão, parte sublime, sacros cultos merecia
altos heróis adoraram, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Da razão, suntuoso templo, um grande rei erigia,
foi então instituída, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Nobres inventos não morrem, vencem do tempo a porfia
há de os séculos afrontar, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Humanos sacros direito, que calcará a tirania
Vai ufana restaurando, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Da luz deposito augusto, recatando à hipocrisia
Guarda em si com zelo santo, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Cautelosa, esconde e nega, a profana a gente ímpia
Seus mistérios majestosos, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza.
Do mundo o Grande Arquiteto, que o mesmo mundo alumia
Propício protege, ampara, a pura maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza
vingai direitos, da natureza
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