ESCENA OROSIA, BAUDILIO. D. B A U . I V DON TRIFON, DON CRESCENCIO Don Baudilio entra resuelto la cara expansiva y sonriente. y DON y alegre • ¡Orosia!... ¡Querida O r o s i a ! . . . ¡Encantadora Orosia! OROSIA. ¡ D o n B a u d i l i o ! . . . (Asombrada.) ¿Qué t r a n s f o r m a c i ó n es ésta? D. B A U . ¡ D o n Trifón!... ¡mi q u e r i d o d o n Trifón!... ¡Sabio i l u s t r e ! . . . ¡Académico f u t u r o ! D. TRIF. ¡ D o n B a u d i l i o ! . . . ¿ P e r o q u é es e s t o ? D . B A U . ¡Don C r e s c e n c i o ! . . . ¡mi simpático d o n C r e s c e n c i o ! . . . ¡ g l o r i a de l a s e i s m o l o g í a y de l a c i e n c i a española! D. C R E S . P e r o , ¿qué tiene u s t e d ? ¿qué l e p a s a ? D. B A U . ¿Qué m e p a s a ? ¿pregunta u s t e d « q u é m e pasa»? ¡Que «no m e p a s a n a d a » ! ¡Que « n o m e d u e l e n a d a » ! ¡ Q u e « n o sé s i t e n g o c a beza» ! ¡ C o m o s i no l a t u v i e r a ! ¿ C o m p r e n d e n u s t e d e s f e l i c i d a d m a y o r ? Lo- q u e h a de p e d i r s e a D i o s , es n o s a b e r q u e t i e n e ' u n o estómago-, p e c h o , b r a z o s , p i e r n a s , y , s o b r e todo-, « c a b e z a » . E n c u a n t o s e e n t e r a u n o d e q u e p o s e e c u a l q u i e r a de e s t o s ó r g a n o s , está u n o perdido-; porque el que d a l a n o t i c i a , es s i e m p r e « e l d o l o r » . ¡ A y , m i s q u e r i d í s i m o s a m i g o s , h a c e c u a t r o - años, q u e u n a s veces « e l frontal», o t r a s veces «el occ i p u c i o » , e l ( d a d o i z q u i e r d o » o -el « l a d o d e r e c h o » , l a s ¡(Cejas» o « e l t r i g é m i n o » , m e h a n e s t a d o a v i s a n d o c o n ¡(dolor i n t o l e r a b l e » : « ¡ B a u d i l i o , B a u d i l i o , que tienes c a beza !» Y ahora, n a d a : absolutamente n a d a ; como si me hubiesen guillotinado. A n d o -entre u s t e d e s , l e s h a b l o , a u s t e d e s , l e s estrecho l a m a n o . . . « y s i n cabeza». L a d i c h a s u p r e m a , ¡ser acéfalo! B a u d i l i o - , « e m p i e z a en los pies y r e m a t a e n l a nuez». D e s p u é s , e l e s p a c i o s i n p e s a d e c e s , ¡sin l a t i d o s , s i n do-lores. ¡ E n c i m a , de l o s h o m b r o s el v a c í o ! ¡ E n c a n t a d o r a doña O r o s i a , s o y OROSIA D. BAU. D. TRIF. D. C R E S . D. BAU. OROSIA D. B A U . D. D. TRIF. BAU. D. C R E S . D. B A U . D- CRES. D. B A U . D. TRIF. OROSIA D. B A U . feliz! ¡ Q u e r i d o d o n Trifón, soy feliz! ¡ S o y f e l i z ! ¡ q u e r i d í s i m o d o n C r e s c e n c i o ! (Se deja caer en un banco o mecedora, saturado de felicidad y alegría.) V a m o s , s e a e n h o r a b u e n a . Sí, sí, t i e n e u s ^ ted m u y b u e n a c a r a : parece que le h a n q u i t a d o a u s t e d v e i n t e años. ¡ L O q u e m e h a n q u i t a d o es l a c a b e z a , y l o q u e h e r e c o b r a d o es e l c o r a z ó n ! (Mirándola con ternura.) M u c h o nos alegramos. N O S a l e g r a m o s muchísimo. ¡Pues y y o ! V a m o s a ver, ¿y V a l e n t i n a ? ¿y L e o n c i o ? ¡ A h ! ¿Valentina? ¿Leoncio? P u e s t a n buenos, y t a n g u a p o s , y t a n simpáticos. P e r o , ¿dónde q u e d a n ? ¿ D ó n d e h a n de q u e d a r ? E n e l « Y a c h t » ¡ U n « Y a c h t » e n c a n t a d o r ! (Levantándose.) ¡Creí que me moría! ¡Un «Yacht» prodigioso! A « é l » , a l a t r i a c a - m a g n a y l a c a s t a ñ a de I n d i a s , l e s debo y o m i curación. Arrojé l o s hígados, los h i p o c o n d r i o s y los p u l m o n e s . ¡ Qué m a r e o ! ¡ t r e s días e n t e r o s ! ¡ t r e s v e ces recé el Señor m í o J e s u c r i s t o ! P e r o , ¿qué p i e n s a n h a c e r ? ¿Quiénes? V a l e n t i n a y Leoncio. N O sé: d a r vueltas p o r el m a r , y cuando se c a n s e n , v o l v e r a c a s a . ¡ A h , e l l o s n o se marean! ¿ P e r o c ó m o está u s t e d aquí, y cómo< n o han venido con usted? E S O es. (Pidiendo también la explicación.) ¿Que cómo e s t o y aquí? ¡ A h , sí! E s t a m a ñ a n a , c r u z a n d o p o r d e l a n t e de l a « p l a y a de l o s p i n a r e s » , c r e y e r o n q u e m e m o r í a , y y o t a m b i é n l o creí. C o n q u e según p a r e c e , me bajaron atado como u n fardo a l a lancha y me desembarcaron. OROSIA ¿ Y p o r qué n o d e s e m b a r c ó c o n u s t e d V a lentina? D. N O sé. Sí, v a m o s : a V a l e n t i n a n o p o d í a n b a j a r l a c o m o a mí. Y además, n o q u e r r í a BAU. L e o n c i o ; o no querría e l l a ; o n o querría n i n g u n o de l o s d o s . E s q u e a m í m e b a j a ron atado a u n a c u e r d a : y l a cuerda d a b a v u e l t a s ; y yo d a b a v u e l t a s ; m i r a b a h a c i a a r r i b a , con los ojos entornados y vidriosos, y v e í a u n b a r c o q u e s e m e caía e n c i m a y L e o n c i o asomado, viéndome b a j a r y todo g i r a n d o . ¡Así, «no h a bajado nadie más q u e y o » ! (Con orgullo.) ¡Con los b a l a n c e s no caía a p l o m o , y dos veces, e n vez de meterme en l a lancha, me metieron e n el mar! A l a t e r c e r a , caí de c a b e z a e n l a l a n c h a . E n t o n c e s creo q u e fué c u a n d o perdí l a cabeza y con ella l a neuralgia. Y y a me v e n ustedes, ¡ otro h o m b r e ! U. CRES. D. BAU. D. TRIF. D. BAU. ¿ P e r o no- c o m p r e n d e u s t e d q u e l a s i t u a c i ó n de V a l e n t i n a es m u y d e l i c a d a ? ¿ C ó m o p u do* u s t e d a b a n d o n a r l a ? S i y o n o les abandoné; s i ellos m e a b a n d o n a r o n a mí. Además, V a l e n t i n a e s t a b a muy buena. P e r o , ¿y s u reputación? ¿y s u n o m b r e ? ¡Sola p o r esos m a r e s c o n u n h o m b r e c o m o Leoncio! ¿No comprende usted que V a l e n t i n a está c o m p r o m e t i d í s i m a ? . ¡ P O C O a p o c o ! ¡ L e o n c i o es u n c a b a l l e r o - ! ¡ A l q u e dude de L e o n c i o , de m i s a l v a d o r , l e p a r t o - y o e l c o r a z ó n de u n a e s t o c a d a ! ¡ L e o n c i o es u n d e c h a d o de v i r t u d e s y d e p i e d a d y de c i e n c i a ! L e o n c i o n o c o m p r o mete a nadie, y s a l v a y c u r a y regenera a todo el m u n d o . S i compromete a V a l e n t i na, se c a s a c o n V a l e n t i n a , y s i m e c o m p r o m e t e a mí, se c a s a c o n m i g o . E s u n decir, p a r a q u e ustedes c o m p r e n d a n de l o que es c a p a z a q u e l corazón magnánimo. ESCENA OROSIA, DON BAUDILO, OROSIA LUCIA OROSIA LUCIA D. TRIF. D. CRES. OROSIA TRIFON, LUCIA, DON CRESCENCIO y que viene corriendo. DON ¡ Qué h o m b r e é s t e ! ¡ P e r o , s i es o t r o ! ¡ A h í e s t á n , a h í eetán, a h í v i e n e n ! L e s h e v i s t o d e s e m b a r c a r . (Don Baudilio le da la mano afectuosamente a Lucía.) ¡Gracias a D i o s ! ¡ Cuánta g e n t e acudió a v e r l e s ! ¡ L e s a b r i e ron calle! ¡ Y pasaron triuntalmente V a lentina y Leoncio! A h o r a e m p i e z a el «Vía-Crucis» p a r a V a l e n tina. V e r e m o s s i tiene tanto valor p a r a l a s tempestades de l a v i d a , como p a r a l a s t e m pestades d e l m a r . ¿ Y cómo- v i e n e ? (Con curiosidad.) LUCIA ¡Muy D. ¿ Y CRES. V erguida! Leoncio? LUCIA Muy D. T R I F . LUCIA ¿La trae del brazo? ¡ C á ! E l l a se a d e l a n t a u n p o c o y l e d e j a atrás c o m o s i fuese u n l a c a y o . V a l e n t i n a es r e a l m e n t e v a l e r o s a . P u e s c o n todo s u valor, si Leoncio n o se casa... ¡ Qué d i s p a r a t e ! L e o n c i o n o s e c a s a . ¡ T e n g a m o s l a fiesta e n p a z ! L e o n e r o s e c a s a c o n todas l a s mujeres que comprometa. ¿Si l e conoceré y o ? C o n todas l a s que comprometa, p u e d a ser. Pero c o n V a l e n t i n a , m e parece que no. Y O d i g o q u e sí. C o m o q u e y a t r a e -aspecto de m a r i d o . P r o n t o s a l d r e m o s de d u d a s , p o r q u e e s t á n aquí. OROSIA D. C R E S . D. D. TRIF. BAU. OROSIA. LUCIA D. TRIF. humilde. ESCENA V I OROSIA, LUCIA, DON TRIFON, DON CRESCENCIO y DON BAUDILIO; VALENTINA y LEONCIO, los dos por el fondo. Valentina trae un impermeable elegante con la capucha caída. Viene pálida, pero altiva y desdeñosa. El pelo enmarañado, y separándolo de la frente y de los ojos por movimientos nerviosos y « p o r la costumbre» de dos días que ha estadto sobre cubierta y azotada por el huracán. Marcha delante de Leoncio, sin mirarle siquiera. Todos se precipitan a su encuentro con grandes demostraciones de interés y amistad, en que se traduce la compasión y como el afán de consolarla y protegerla, con otro tanto de curiosidad maliciosa y algo de triunfo sobre una mujer que, según ellos, cae de tan alto. Don Baudilio se precipita a abrazar a Leoncio. OROSIA LUCIA ¡ V a l e n t i n a ! (Abrazándola.) ¡Valentina! ¡ P i c a r o n a ! (Abrazándola también.) ¡Yate tenemos! OROSIA ¿Cómo estás?... ¿Qué t a l ? ! ¿Hubo m i e d o ? LUCIA E s t a n o tiene miedo n u n c a , ¿verdad? VALEN. ¡ Gracias, gracias, queridas! Estoy m u y buena. Y o no tengo miedo n u n c a , como d i c e L u c í a . ¡ P e r o os a g r a d e z c o t a n t o e l ' interés q u e os tomáis p o r m í ! D. BAU. ¡ O t r a v e z l o s b r a z o s ! (A Leoncio.) D. TRIF. (Acercándose a Valentina y apretándola las manos.) ¡ Q u i é n n o se h a d e i n t e r e s a r p o r u s t e d , V a l e n t i n a ! (En su tono hay algo de lástima y protección.) D . CRES. (LO mismo y con grandes demostraciones.) T o d o s , todos n o s i n t e r e s a m o s m u y de veras p o r n u e s t r a V a l e n t i n a . VALEN. S í , y a veo- q u e t o d o e l m u n d o s e i n t e r e s a por mí. L o he visto a l d e s e m b a r c a r y l o veo a h o r a . OROSIA E s que estábamos c o n muchísimo c u i d a d o . LUCIA ¡ A y , sí, h i j a ! ¡Con m u c h o c u i d a d o ! T o dos d e c í a m o s , ¿pero- qué l e p a s a r á a l a p o bre Valentina? VALEN. N O sé p o r qué. E l ( ( Y a c h t » e s s e g u r o . LUCIA LEONCIO OROSIA D. TRIF. D. CRES. VALEN. LUCIA OROSIA D. TRIF. D. CRES. VALEN. OROSIA VALEN. ¡ Y además i b a L e o n c i o ! L a molestia era grande; era tanto. el peligro no lo ¡,Ay, n o d i g a u s t e d e s o , L e o n c i o ! E l p e l i gro e r a grandísimo. P a r a u s t e d . ( A Leoncio.) acaso n o ; porque «está u s t e d a c o s t u m b r a d o a esos peligros». P a r a Valentina era mortal. ¡ Mortal! P u e s c o n v i d a m e v e n ustedes. Y además, y o a l p e l i g r o n o le t e m o . ¿Qué p u e d e s u c e d e r ? ¿ M o r i r ? D i o s d i s p o n e s i e m p r e de m i vida. S i h a dispuesto que siga viviendo, ¿qué i m p o r t a q u e se d e s g a r r e n l o s cielos, q u e s u b a n l a s a g u a s o q u e se d e s e n c a d e n e n los h u r a c a n e s ? E l m e protegerá y m e s a cará a l a o r i l l a ; o a g a r r a d a a u n tablón, o e n t r e l a s e s p u m a s de l a r e s a c a , o r e vuelta e n e l cieno que l a s olas a r r a n q u e n del fondo del m a r . S i en cambio decide el Señor q u e m u e r a , ¡ o h ! e n t o n c e s , ¿para qué n e c e s i t a n i o c é a n o s n i t e m p e s t a d e s ? T o d o s esos f u r o r e s n o s e r á n p o r m í , q u e c o n u n s o p l o dejo de ser. D e m o d o que e n u n o y otro caso, yo m e dejo llevar p o r u n a v o l u n t a d s u p e r i o r a l a mía, y esa p a l a b r a «peligro» s i g n i f i c a m u y poco p a r a m i . S i m e t r a g a e l o l e a j e , se a c a b ó V a l e n t i n a ; s i m e r e v u e l c a e n l a p l a y a , de allí m e s a c a n , y p o r ahí m e t r a e n , y aquí m e d e j a n , y aquí m e c o n s u e l a n y a n i m a n a m i g o s , parientes y bienhechores. ¡ E s t o - es á n i m o ! Y resignación c r i s t i a n a . Y valor a prueba. Y poesía c o n s o l a d o r a . ¡ A h ! e l espectáculo de esas g r a n d e s l u c h a s de c i e l o s y de m a r e s , d e s p i e r t a l a p o e s í a e n e l e s p í r i t u m á s p r o s a i c o . Y d o s días y dos n o c h e s he estado sobre c u b i e r t a s a t u r á n d o m e c o n l a s g r a n d e z a s de t e m p e s t a d . ¡Dos días y d o s n o c h e s ! (Con enojo contra sí propia por descender a dar explicaciones.) ¡Ay, Dios mío! No LEONCIO VALEN. - LEONCIO VALEN. OROSJA VALEN. LEONCIO VALEN. LEONCIO VALEN. OROSIA D. D. D. TRIF. CRES. BAU. OROSIA VALEN. D. TRIF. sólo m e h e v u e l t o poética, s i n o , j a c t a n c i o s a . Y n o sé p o r q u é h e d i c h o e s a s c o s a s . . . de l o s dos días y de l a s d o s noches... p o r q u e n i n a d i e l o c r e e r á , n i t e n g o interés e n q u e n a d i e l o c r e a . (Con supremo desdén.) Yo- l o a f i r m o . Afirmándolo yo, n o hace f a l t a que lo afirme usted. T i e n e u s t e d razón, V a l e n t i n a . ¿ Y d o n S a l u s t i o ? ¡ A h ! ¡pobre p a d r e m í o ! p o r él s í q u e h e s u f r i d o , p e n s a n d o - l o q u e él s u f r i r í a . ¡ T e n í a r a z ó n ! No- q u i s e o b e d e c e r l e , y b i e n l o pago-. ¿ D ó n d e testa? P o r los muelles y por todas partes a n d a b u s c a n d o n o t i c i a s . P e r o -en c u a n t o s e p a l a e n t r a d a d e l « Y a c h t » , vendrá como u n loco. H o y todos v e n i m o s a esta casa como locos. ¿Me p e r m i t e usted que espere a que v u e l v a d o n S a l u s t i o ? (A Valentina.) N o es m i c a s a : es l a de s u tío de u s t e d ; s i n m i permiso, puede usted continuar en -ella. P u e s esperaré a d o n S a l u s t i o . Como usted gusie. Todos esperamos. Todos, p a r a acompañarle e n s u alegría. Y p a r a p o n e r n o s a. s u s órdenes. Todos, no. Que yo necesito aire, m o v i m i e n to y gente a quienes contar lo que me p a s a o lo que n o m e p a s a . Adiós, V a l e n t i n a : s e a e n h o r a b u e n a . (Le da la mano.) Otro- a b r a zo, L e o n c i o . ¡ H a s t a l a m u e r t e ! S e ñ o r a s y señores... Adiós, O r o s i a : ¡está u s t e d e n c a n t a d o r a ! V a l e n t i n a , L e o n c i o , t o d a v í a ten e m o s que h a c e r o t r o viaje e n el « Y a c h t » . (Sale por el fondo.) ¡ Y o c r e o -que p e r d i ó él j u i c i o ! P e r o e s m u y simpático. E s é l m á s c u e r d o dé t o d o s n o s o t r o s . Y a h o r a , c o n e l p e r m i s o de u s t e d e s , m e r e t i r a r é u n m o m e n t o p a r a c a m b i a r de t r a j e . . . p o r que vengo envuelta en ondas amargas. (Haciendo esfuerzos por reír.) Ahí viene d o n Salustio; VALEN. ¡Don Salustio!... ¡Padre mío!... (Precipitándose para recibirle.) ¡No!... (Retrocediendo.) ¡ T e m o s u e n o j o ! ... ¡ f u i c o n t r a s u v o l u n t a d ! . . . P r e p á r e n l e u s t e d e s . . . Díganle ustedes lo a n i m o s a que vuelvo... y lo b u e n a que vuelvo... y lo alegre... y cuánto deseo a b r a z a r l e . . . Y usted, L e o n c i o , le p i d e perdón p o r l a c a l a v e r a d a que h e m o s hecho... Y y o vendré... y o vendré... p e r o a h o r a e s t o y a t e r i d a . . . U n n á u f r a g o a q u i e n se r e c o g e e n l a p l a y a . . . Adiós... adiós... ¡que me perdone... que m e perdone!... ¡ N o vuelvo... si no me llevan ustedes s u perdón! ¡Ay, Dios mío! ESCENA OROSIA, D. SAL. LUCIA, DON CIO, LEONCIO V I I TP.IFON,. y DON DON CRESCENSALUSTIO OROSIA (Entrando con gran agitación.) ¡Valentin a ! . . . ¿ D ó n d e está V a l e n t i n a ? D o n S a l u s t i o tranquilícese u s t e d . Y a l a ten e m o s . Subió a c a m b i a r de t r a j e . P e r o v i e ne m u y b u e n a , m u y a n i m o s a . LUCIA Muy D. TRIF. Y a pasó el p e l i b r o , d o n S a l u s t i o : a h o r a a descansar. D. D. CRES. SAL. Y a está V a l e n t i n a e n p u e r t o s e g u r o . ¡ E n p u e r t o s e g u r o ! (A punto de estallar, pero conteniéndose.) Eso es: muchas grac i a s a t o d o s p o r e l interés... A b r u m a d o p o r t a n t o i n t e r é s . (Se deja caer en un asiento: todavía no ha reparado en Leoncio.) (Acercándose.) ¡Don S a l u s t i o ! ¡ L e o n c i o ! . . . (Levantándose con ímpetu.) ¡ L e o n c i o ! (Con acento amenazador, y queriendo precipitarse sobre él. Sin embargo, se contiene.) ¡ M i s e ! . . . (Iba a decir «miserable», pero se domina, aprieta los puños y cambia de palabra.) « ¡ M i señor» sobrino! ¡ A h ! tenemos que h a b l a r ; pero aho- LEONCIO D. S A L . valentona. r a n o . H a b l a r e m o s los dos... a solas. ¿Comp r e n d e s ? ¡ C o n q u e n o te a g a z a p e s e n e l <(Yacht» y te m e e s c a p e s , ¡ q u e e r e s m u y capaz! D. TRIF. OROSIA LEONCIO P u e s nosotros nos retiramos. Les vemos a ustedes t r a n q u i l o s y nos retiramos. Y O q u i s i e r a d e s p e d i r m e de V a l e n t i n a . N O se m a r c h e n ustedes. L o que h e m o s de h a b l a r m i t í o y y o , es c o n v e n i e n t e q u e u s tedes lo o i g a n . Y o les s u p l i c o que se queden. OROSIA D. CRES. D. SAL. C o n mucho- gusto. S i u s t e d se e m p e ñ a . . . ¡ A h ! ¿tú q u i e r e s q u e n o s o i g a n ? ¡ P u e s l o s ¡sordos n o s o i r á n ! ¡ c u a n t o - m á s l o s q u e t i e n e n e x p e d i t o s l o s oídos y d e s p i e r t a l a c u riosidad ! LEONCIO S Í , s e ñ o r : deseo- q u e n o s o i g a n . C o n q u e d e s a h o g u e u s t e d conmigo- sus enojos. P e r o l e a d v i e r t o , q u e V a l e n t i n a no- t i e n e l a c u l p a de n a d a . U n c o n j u n t o d e c i r c u n s t a n c i a s , de c a s u a l i d a d e s q u e -ella no- p u d o p r e ver : m i a t u r d i m i e n t o ; el estado d e l m a r . . . B a s t a . ¿ Sabes lo que i b a a decir c u a n d o , con t a n t a osadía c o m o cinismo- te p r e s e n t a s t e ? P u e s te i b a a d e c i r , l o q u e te d i g o a h o r a : «¡Eres u n miserable!» ¡Has comprometido a u n a mujer! ((¡Premeditadamente! ¡traidoramente! ¡cobardemente!» ¡ Y a v a n ustedes o y e n d o ! D. SAL. OROSIA D. SAL. LUCIA D. SAL. U n m o m e n t o , d o n S a l u s t i o . ¿Quieres h a c e r c o m p a ñ í a a V a l e n t i n a ? (A Lucía.) N O se a p u r e u s t e d . L o q u e yo- d i g o , p u e d e oirse, y n u n c a o i g a cosas peores e s t a señ o r i t a . A d e m á s , l a -que t a n t o s e r o z a co-n el m u n d o , b u e n o e s q u e v a y a a p r e n d i e n d o . S i ustedes lo disponen, me quedaré. (Fingiendo humildad.) L e o n c i o , t o d o -esto q u e h a p a s a d o e s u n a t r a m a tuya, u n a t r a m a infame: bien que, c o n d e c i r l o p r i m e r o , está dicho- l o s e g u n do. U n a t r a m a t u y a : u n a l o c u r a de e l l a , y u n a d e b i l i d a d mía. P e r o q u i e n p a g a p o r l o d o s , es l a p o b r e V a l e n t i n a , q u e l l o r a r á t o d a s u v i d a l a l i g e r e z a de u n m o m e n t o . LEONCIO ¿Ha concluido usted? D.' S A L . N O . M i r a ; u n l e p r o s o e s u n d e s d i c h a d o ; p e r o s i coge a u n niño y se l o l l e v a y l e b e s a p a r a h a c e r l e l e p r o s o c o m o él, y a n o e s u n d e s d i c h a d o , ¡ es u n m o n s t r u o ! U n h i d r ó f o b o es d i g n o de m u c h a c o m p a s i ó n , pero- s i e n t r e a t a q u e y a t a q u e v e c o n p l e n a conciencia a b u s c a r a u n ser inocente p a r a m o r d e r l e y t r a n s m i t i r l e s u veneno, y a n o es • d i g n o de c o m p a s i ó n , s i n o de q u e s o b r e él d i s p a r e n u n a escopeta como sobre u n p e r r o r a b i o s o . ¡Pues l a s a l m a s también t i e n e n s u l e p r a y s u h i d r o f o b i a ; y tú e r e s a n t e l a s o c i e d a d y ante D i o s , el leproso y e l hidrófobo, ¡el q u e d e s h o n r a y e l q u e m a n c h a ; el q u e « e n l e p r a » y e l q u e « e n r a b i a » ! LEONCIO ¿Ha concluido usted? D. S A L . N o . Q u i e r o a V e l a n t i n a c o m o s i fuese m i p r o p i a h i j a : y no puedo... vamos, que n o p u e d o r e s i g n a r m e c o n esto. E s m u y l o c a , m u y c h i q u i l l a , m u y desobediente... pero no merecía l a m a n c h a que, c o n razón o s i n ella... ¡supongo que s i n razón! (Avanzando con ¡os puños cerrados hacia Leoncio.) h a caído sobre a q u e l l a frente purísima p o r maldad tuya. L E O N C I O A h o r a sí q u e h a c o n c l u i d o u s t e d . Y ó i g a m e . D. S A L . E x c u s a s . LEONCIO D. S A L . LEONCIO O i g a m e usted, p o r a m o r de Dios. Mentiras. O i g a m e u s t e d , y o i g a n t o d o s , q u e tengo- der e c h o a q u e se m e o i g a . D o n S a l u s t i o , y o n o s o y b u e n o ; p e r o n o s o y t a n m a l o - como. usted i m a g i n a y como ustedes sospechan. S o y obstinado-, soy terquísimo; c u a n d o - m e empeño en u n a cosa, o l a consigo, «o dejo la vida» en l a empresa. D. S A L . N o , d e s g r a c i a d a m e n t e n o l a dejaste' e n n i n guna. L E O N C I O E S O p r u e b a que vencí s i e m p r e . D. S A L . H a s t a aquí. V e r e m o s e n a d e l a n t e . LEONCIO P u e s adelante, digo yo. C u a n d o suceden l a s D. SAL. cosas, n i l a s discuto, n i vuelvo l a cabeza p a r a m i r a r l a s . ¿Son? P u e s sean. C o m o h a n sido l a s acepto, y adelante. P o c o a p o c o . L o q u e fué, f u é ; p e r o s i n o f u é como- d e b i ó s e r , s e a j u s t a n c u e n t a s y se r e s p o n d e a n t e q u i e n debe r e s p o n d e r s e , y h o y ¡ se r e s p o n d e a n t e m í ! LEONCIO ¿Pues a qué v e n g o ? P u d e n o v e n i r : , c o n meterme en el «Yacht» y d a r vapor a l a máquina, y a estaba a l otro extremo d e l mar. D. E l m a r es p a r a t o d o s : p a r a el que persigue. SAL. LEONCIO OROSIA LEONCIO D. TRIF. LUCIA D. SAL. LEONCIO D. SAL. OROSIA D. TRIF. D. CRES. LUCIA D. SAL. LEONCIO 6 p a r a el que huye y Usted no h a necesitado perseguirme p a r a encontrarme. Y tengamos calma. (A Lucía en voz baja.) Esto n o a c a b a b i e n , n o se c a s a . P o r m i ligereza, o por las circunstancias, o p o r m i a s t u c i a o m i m a l d a d , q u e no- m e defiendo, ¿be c o m p r o m e t i d o - l a reputación de V a l e n t i n a ? P u e s a r e p a r a r m i l i g e r e z a o m i m a l d a d vengo resuelto. ¡ Hombre, hombre! (A Orosia en voz baja.) ( T e d i g o q u e se c a s a ; ¡ s i tiene u n a suerte!) ¿Qué quieres d e c i r ? ¡ N o m e fío! N o l o niego. L a reputación de V a l e n t i n a está e n m i m a n o . O p o r q u e l a suerte l a p u s o e n e l l a , o- p o r q u e y o h i c e p r e s a : e l l o es q u e e n m i m a n o está. Y « a t e n d e r l e m i m a n o vengo», p a r a que v u e l v a n s u r e p u tación y s u h o n r a a d o n d e deben e s t a r : cosas t a n s a g r a d a s deben estar, n o e n m i pod e r , s i n o e n p o d e r de V a l e n t i n a . ¡ D o n S a l u s t i o , déme u s t e d p o r e s p o s a a m i V a l e n t i n a ! (Con emoción.) ¿Qué? ¿Cómo?... ¡ T ú eres u n tunante! me engañas!... ¡Bien, m u y b i e n ! . . . ¡ L a m a n o , ¡Es u s t e d u n caballero! ¡Tú Leoncio! ¡Es usted u n h o m b r e dignísimo! ¡ S i y o decía que s e c a s a b a ! ¡Me confundo, Leoncio, me confundo! ¡ N o a l a r d e e u s t e d de s e v e r o ! (En tono de broma.) N o s e a u s t e d aquí el C o m e n d a d o r de « D o n J u a n T e n o r i o » . E s u s t e d m u y b u e n c r i s t i a n o , y el C o m e n d a d o r , p o r e c h a r l a de p u n t i l l o s o y de r í g i d o , se c o n d e n ó . ¡ C o n q u e e n g u a r d i a , d o n S a l u s t i o !• N o n o s c o n v i e r t a u s t e d c u a l q u i e r día e n e s t a t u a d e piedra. H a b l e m o s como personas «de juicio» : h o y lo t e n g o ; a p r o v e c h e n ustedes l a ocasión. D. SAL. LEONCIO OROSIA LUCIA LEONCIO OROSIA D. D. TRIF. SAL. LEONCIO OROSIA LUCIA ¡Qué d e m o n i o , h o m b r e ! . . . ¿Qué m á s i b a s a decir? H a s t a aquí f u i c a l a v e r a ; procuraré n o s e r lo, y V a l e n t i n a y usted m e ayudarán. S o y m u y rico, por hoy a l menos; pero y a comp r e n d o q u e u s t e d n o s e fía de m í , y y o t a m p o c o m e fío m u c h o de m í m i s m o . ¡ Qué L e o n c i o ! (¡ E s simpático h a s t a l a p a r e d de e n f r e n t e ! ) (Aparte a Orosia.) O i g a usted, d o n Salustio, y ustedes t a m b i é n , a l c a b o h a n de s e r u s t e d e s t e s t i g o s d e l a b o d a y de l o s c o n t r a t o s m a t r i m o n i a l e s . P a r a p o n e r a s a l v o a V a l e n t i n a de m i s f u turas locuras, y p a r a i n f u n d i r a usted confianza, (A don Salustio.) yo le aseguro a m i m u j e r , c o m o u s t e d q u i e r a , l a p a r t e de m i f o r t u n a que usted d i s p o n g a ; y s i quier e u s t e d t o d a , t o d a : eso s e r á l o m e j o r . Y o nada. ¡ A d m i r a b l e , L e o n c i o : n o es p o s i b l e a m o r más fino! N i c o n d u c t a más g a l l a r d a . Leoncio, yo n o tengo derecho p a r a oponerm e a u n a resolución n o b l e y h o n r a d a : n i es c r i s t i a n o r e c h a z a r a los p e c a d o r e s a r r e pentidos. P e r o tampoco puedo i m p o n e r m i v o l u n t a d a V a l e n t i n a . E l l a resolverá. P u e s m a n d e usted que venga. (A Lucía.) L l á m a l a tú. ¡ Y a l o c r e o : a h o r a m i s m o . (Aparte.) 'Y p o r e l c a m i n o se l o c o n t a r é t o d o : h a s t a l o de l a d o t e . Se v a a v o l v e r l o c a . ) (Sale corriendo.) ESCENA OROSIA, D. S A L . LEONCIO D. SAL. V I I I LUCIA, DON SALUSTIO, DON CRESCENCIO y DON LEONCIO TRÍFON, A h o r a veremos lo que ella dice. P e r o u s t e d , ¿ q u é c o n s e j o se p r o p o n e darle? ¡Don Salustio-, n o s e a u s t e d c r u e l ! N o e r e s tú l o q u e se l l a m a u n a b u e n a p r o p o r c i ó n , como- m a r i d o . E n tiempo® n o r m a l e s , y o n o te e n t r e g a b a a e s a c r i a t u r a . P e r o , e n f i n , tú p r o m e t e s e n m e n d a r t e : las c i r c u n s t a n c i a s se i m p o n e n . . . ¡ y qué remed i o ! . . . y o le aconsejaré que acepte. Y s i l a aventura del «Yacht» le h a dejado s i q u i e r a u n a c e n t e l l a de b u e n j u i c i o . . . LEONCIO ¿Qué? D. ¡ A c e p t a r á ! ( A Leoncio, al oído.) (Y acept a r á , a d e m á s , p o r q u e te a m a . ) ¿Quién d u d a que aceptará? A h o r a veremos. E s a mujer trae m i salvación o m i c o n d e n a c i ó n e t e r n a . SAL. OROSIA LEONCIO ESCENA OROSIA, LEONCIO, DON PON, DON CRESCENCIO, VALEN. D. SAL. LUCIA D. SAL. VALEN. I X SALUSTIO, VALENTINA DON y TRILUCIA ¿Me l l a m a b a usted, don S a l u s t i o ? Aquí estoy, aquí estoy... d o n S a l u s t i o . (Conmovida.) ¡Valentina... m a l a cabeza! (Se abrazan conmovidos.) V a m o s . . . todo pasó. T e l l a m a ba p a r a decirte... E s inútil, p o r q u e l o sabe y a t o d o : l o de l a dote i n c l u s i v e . E n t o n c e s , es i n ú t i l l o q u e y o p u d i e r a d e c i r t e , y a t i te t o c a r e s p o n d e r . B u e n o será q u e u s t e d r e p i t a l a p r e g u n t a , por si no he comprendido bien. D. SAL. VALEN. D. S A L . VALEN. Leoncio quiere casarse contigo, y me h a pedido t u mano. Y u s t e d , ¿qué m e a c o n s e j a ? Hija... yo, honradamente, no puedo darte m á s q u e u n c o n s e j o : cásate, a c e p t a . (Pausa: Valentina inclina la cabeza; luego la levanta con energía.) S i e n t o e n el a l m a n o p o d e r s e g u i r s u c o n - sejo. LEONCIO ¡ V a l e n t i n a ! . . . (Con violencia.) VALEN. A g r a d e z c o s u o f r e c i m i e n t o de u s t e d . (A Leoncio.) e n l o q u e v a l e , p e r o n o k> a c e p t o . (Todos se asombran y murmuran.) LEONCIO ¿ P o r q u é ? (Fuera de sí.) VALEN. N O tiene u s t e d derecho p a r a preguntármel o . ¡ S o y l i b r e ! ( A don Salustio.) D. S A L . L O eres. VALEN. P u e s s i l o s o y , r e s u e l v o de m i suerte c o n arreglo a m i conciencia. D. S A L . V a l e n t i n a , ¿ y el escándalo? ¿ L o q u e todo el m u n d o p i e n s a ? ¿ L o q u e t o d o e l m u n d o dice? ¿Lo que todo e l m u n d o cree? (Afligiéndose.) VALEN. ¿Qué m e i m p o r t a ? D i o s n o lo cree. D . S A L . ¡ P i é n s a l o b i e n ! (Todos la rodean; ella, impasible.) OROSIA V a l e n t i n a , h i j a mía... ~D. T R I F . M i r e usted... que yo no me p r e c i p i t o ; y, sin embargo... VALEN. N i yo me precipito tampoco. D . C R E S . U s t e d n o c o m p r e n d e s u situación, V a l e n tina. VALEN. Puede LUCIA VALEN. ¡ N O seas tonta! ( ¿ E S m u y r i c o , v e r d a d ? ( A Lucía.) He dicho que n o , y v u e l v o a r e p e t i r que no. Quiero tener calma... y quiero tener c a l m a . Y o l e r u e g o a u s t e d , (A don Salustio.) que me conceda u n o s breves m o m e n t o s p a r a h a b l a r c o n V a l e n t i n a . Y yo le ruego, a u s ted q u e m e e s c u c h e : será l a última vez. ( A Valentina.) Y yo les ruego a ustedes t o d o s q u e n o se v a y a n t o d a v í a . (Agitado profundamente.) LEONCIO ser. D. SAL. VALEN. LEONCIO E s m u y justo. Retirémonos algunos i n s tantes como desea Leoncio. N o ; eso n o . L o q u e t e n g a u s t e d q u e d e c i r m e , d e l a n t e de lodos. N o puede ser. VALEN. ¡Escrúpulos a h o r a ! S i y a es pública l a . d e s h o n r a , ¿ n o es j u s t o q u o s e a p ú b l i c a l a reparación? LEONCIO P u e s sea. ¿Va usted a casarse?... ¿Vas casarte conmigo? No. VALEN. LEONCIO VALEN. LEONCIO OROSIA D.^SAL. VALEN. a ¿ P o r q u é ? . . . R e s p o n d e . ¿ P o r qué? (Desesperado y amenazador.) ¡Dios m í o ! ¡ E n qué a p u r o m e vería s i todos a q u e l l o s c o n q u i e n e s n o h e de c a s a r me, me h i c i e r a n esa pregunta! Porque n o se c a s a u n a s i n o c o n a q u e l q u e h a elegido, y a l o s demás n o h a y que darles e x p l i c a ciones ; e n s u m a , porque soy libre y disp o n g o de m í l i b r e m e n t e . ¡ M e n t i r a ! ¡ N o eres l i b r e ! ¡ Hice que no l o fueses! T e encadené a m í ante e l m u n d o , y e l m u n d o c o n s u s escándalos y s u s c a l u m n i a s , remachó l a cadena. ¡ H a s t a d o n S a l u s t i o está e n m i f a v o r y r e m a c h a c o m o todos! E n e l fondo, tiene razón. L a i n f a m i a tiene s u lógica. P o r e s o p r e c i s a m e n t e , p o r eso q u e d i c e n , n o m e caso c o n usted. P o r q u e a mí no m e convencen, n i las calumnias del mundo, n i l o s m a n d a t o s de d o n S a l u s t i o , n i s u s i n f a m i a s de u s t e d . S í : p o r q u e u s t e d es u n l o c o a u n infame: u n voluntarioso sin a l m a , que por capricho y terquedad quiere casarse c o n m i g o , no- p o r a m o r v e r d a d e r o , ¡ c o m o e l m í o ! . . . s i l o t u v i e r a . ¡Sí; c u a n d o - u s t e d m e s u b í a e n b r a z o s de l a l a n c h a a l « Y a c h t » ; c u a n d o m e suspendió e n el a i r e y m e v i sobre aquel a b i s m o verdoso y ondulante y e n t r e b o r b o t o n e s de e s p u m a q u e e n v o l v í a n • l a escala y nos envolvía a los d o s ; c u a n d o vi alrededor el m a r tempestuoso subir b r a m a n d o como s i quisiera alcanzarnos, y a r r i b a e l c i e l o p l o m i z o q u e se c a í a e n j i r o nes sobre n o s o t r o s ; c u a n d o i n s t i n t i v a m e n te m e apreté a u s t e d b u s c a n d o protección, sólo v i e n s u s l a b i o s l a s o n r i s a d e l t r i u n f o grosero y r e p u g n a n t e ! ¡ Y comprendí q u e quería u s t e d g a n a r m e , p o r el escándalo y l a d e s h o n r a , y a que n o había u s t e d p o d i d o ganarme por el amor! ¡Mal medio! ¡Mal m e d i o ! ¡ L l e v a r a l templo a l a que h a de ser s u esposa empujada por l a rechifla del m u n d o ! ¡ C á s a t e , cásate, q u e y a n o t i e n e s otro medio y «agradece m i generosidad»! ¡ M a l m e d i o ! ¡ m a l m e d i o ! A mí, n i e n e l t e m p l o , n i e n e l « Y a c h t » se m e v e n c e c o n i n d i g n i d a d e s de c a n a l l a , s i n o c o n a r r a n q u e s de c o r a z ó n ! ¿ u s t e d n o l o s t i e n e ? t a n to p e o r p a r a u s t e d ; ¡ n o m e t e n d r á u s t e d nunca! ¡ Nunca, miserable! OROSIA D. D. TRIF. SAL. LEONCIO VALEN. LEONCIO VALEN. OROSIA LUCIA ¡Valentina! (Conteniéndola.) ¡ E s u n c a r á c t e r de h i e r r o ! . ¡ P e r o qué n o b l e ! ¡ No sigas! ¡ no sigas! ¡ no me precipites! ¿ P u e d e u s t e d h a c e r m á s de l o q u e h a hec h o ? Y a a n t e e l m u n d o , ¿qué soy? E n t e n d á m o n o s : ¡cante e l m u n d o . A n t e D i o s » , s o y l o que era... P o r eso q u i e r o q u e lleves m i n o m b r e . P o r e s o y o n o q u i e r o . ¿Qué dirían? P o r lástima, p o r r u e g o s de d o n S a l u s t i o , l a h i z o su mujer. ¡ Y ella, como e r a rico, como e r a e s p l é n d i d o , se « d e j ó c o m p r o m e t e r » p a r a «comprometerle»! ¡Si usted m i s m o llegaría a pensarlo a l g u n a vez! ¡ A h ! ¡ eso. n o ! ¡ No faltaba más! LEONCIO N o ; n o d i g a s eso : ¡ n o p i e n s e s e s o d e m í ! (Angustido.) N o ; eso n o : ¡Valentina!... ¡ Valentina! VALEN. S í ; ¡ c o m o q u e sólo i d e a s p u r a s r e v o l o t e a n p o r s u c e r e b r o de u s t e d ; ¡como q u e n u n ca h a pensado usted indignidades! ¡ A h o r a soy p a r a u s t e d u n copo de e s p u m a ! C u a n do pase el c a p r i c h o , y en usted p a s a p r o n - to, e n t o n c e s , ¡ l a o l a se v o l c ó ! l a e s p u m a abajo y l a s n e g r u r a s a r r i b a . « M i resistenc i a » , p e n s a r í a u s t e d , cálculo p a r a e m p e ñarle m á s y más. « M i s desdenes», estudio de c o q u e t a . « M i v i s i t a » a l « Y a c h t » , u n l a z o . T o d o esto « l o pensaría» u s t e d , p o r q u e s e p i e n s a s e g ú n l a a t m ó s f e r a e n q u e se r e s p i r a ; y c u a n d o y o comprendiese que u s ted l o p e n s a b a , a u n q u e n o lo dijera... ¡Oh, D i o s mío, D i o s m í o ! moriría y moriría c o n denada por toda u n a eternidad, porque m o r i r í a c o n e l g r i t o de l a b l a s f e m i a e n l a g a r g a n t a , y e l r e t o r c i m i e n t o de l a d e s e s peración e n el pecho. D. SAL. LEONCIO VALEN. OROSIA LUCIA LEONCIO (Acercándose a ella.) ¡ N o d i g a s e s a s c o s a s ! ¡ No blasfemes, h i j a mía! ¡Deje usted que lo d i g a ! ¡Si e s a es u n a p r u e b a de s u a m o r ! Y b i e n ; s i te a m a s e , ese s e r í a u n m o t i v o m á s p a r a n o s e r t u y a , (Con explosión apasionada.) después de l o q u e h a s h e c h o . ¡ Y o a m a r t e ! ¡ y no- a m a r m e t ú ! Y o p e n s a n d o , « ¡ Dios mío, t o m a m i v i d a , pero s a l v a a Leoncio!» ¡ Y tú! «Ven, V a l e n t i n a , que v o y a llevarte a l altar, pero antes v o y a revole a r t e p o r t o d a s l a s c h a r c a s de l a p l a z a p ú b l i c a : ¡ ese s e r á t u v e l o de d e s p o s a d a ! » ¡ N o , i m p o s i b l e ! ¡ i m p o s i b l e ! ¡ vete!..,.. ¡ v e te, L e o n c i o ; te o d i o y te d e s p r e c i o ! V a m o s , V a l e n t i n a , ¡cálmate! ¡Por Dios, V a l e n t i n a ! ¡ B u e n o ! ¡ a h o r a m e o d i a s ! p e r o antes, sentías m u c h o a m o r p o r m í , ¿ v e r d a d ? E s t o es l o q u e y o q u i e r o s a b e r . P o r q u e s i m e h a s a m a d o , p o r m á s q u e tú d i g a s , n o h a s d e j a d o de a m a r m e . Y t o d o eso q u e a h o r a d i c e s , ñ o es m á s q u e l a c ó l e r a d e l p r i m e r m o m e n t o : l o s enojos de u n carácter enérgico, que no quiere doblegarse; e l orgullo c e l e s t e de u n a s a n t a , q u e s e i n d i g n a p o r qué l e m a n c h a n l a o r l a d e l m a n t o . Y o l a l i m p i a r é c o n m i s b e s o s c u a n d o s e a m i es1 • p o s a . ¡ P o r q u e a u n q u e se j u n t e e l c i e l o c o n l a t i e r r a , tó s e r á s ! Sí, tú m e q u i e r e s , y D. TRIF. LEONCIO VALEN. LEONCIO VALEN. LEONCIO VALEN. LEONCIO D. D. SAL. TRIF. VALEN. LEONCIO p o r eso h u y e s de mí. ¡ Créanlo u s t e d e s ! ¡ convénzanla u s t e d e s ! ¡Por Dios, Leoncio, tenga usted c a l m a ! ¡ P e r o s i es q u e m e q u i e r e ! ¡ S i e s t o y s e g u r o ! ¿ T e a c u e r d a s ? ¡ D o s días y d o s n o c h e s h a s p a s a d o s o b r e l a c u b i e r t a de m i ( ( Y a c h t » y te a c e r c a b a s a l t i m o n e l , c o n m e n t i r a s d e c u r i o s i d a d , p a r a h u i r de L e o n c i o ! ¡ y h a blabas con los m a r i n e r o s del tiempo y del o l e a j e , y de l a v i d a d e l m a r , p a r a n o h a b l a r c o n m i g o de t u a m o r ! ¡ P e r o y o l o c o m prendía, y c u a n d o , y a r e n d i d a p o r e l c a n s a n c i o , n o s s e n t á b a n l o s j u n t o s , e n v u e l t a tú e n m i i m p e r b e a b l e de m a r , y t e m b l a n d o de frío y de a n g u s t i a , y o n o sabía, e n l a o s c u r i d a d , a d o n d e m i r a b a s ; p e r o te s o r p r e n día u n r e l á m p a g o , y b a j o e l capuchón « v e í a t u s o j o s c l a v a d o s e n m í » ! ¡ Niégalo, niégalo, V a l e n t i n a ! ¡Valentina, niégalo! ¡ T e m i r a b a c o n i r a ! (Fingiéndose furiosa.) ¡ Con amor! Mientes, y h e m o s concluido.. N o acepto t u o f r e c i m i e n t o ¡ n o q u i e r o verte más. Ofrece t u m a n o y t u r i q u e z a , t u s gallardías de a v e n t u r e r o y t u c á m a r a d e l ((Yacht» a o t r a m u j e r , de t a n t a s c o m o tienes e n l o q u e c i d a s . Y o te d e s p r e c i o a t i y d e s p r e c i o t o d o l o tuyo. ¡ Adiós! (Deteniéndola.) ¡Perderte, n o ! ¡ Sí, p a r a s i e m p r e ! ¡ M i r a q u e n o s a b e s de l o q u e s o y c a p a z ! ¡ Poco- a p o c o q u e y o e s t o y a q u í ! ¡ P o r Dios santo, tenga usted j u i c i o ! C o n a m e n a z a s n o m e c o n v e n c e s . Desprecié l a d e s h o n r a fingida, q u e no- p o r s e r fingid a , d e j a b a de s e r d e s h o n r a , p a r a q u e n o d e s p r e c i e l a a m e n a z a r i d i c u l a , q u e de t o d a s m a n e r a s es r i d i c u l a . ¡ N o me enloquezcas... no me precipites! M i r a q u e s o y c a p a z de cogerte a h o r a m i s m o y d e s a c a r t e de e s t a c a s a , y de l l e v a r t e e n brazozs p o r el muelle, p o r calles y p o r p l a z a s , g r i t a n d o , a u n q u e sea m e n t i r a : «¡es m i m a n c e b a y no quiere casarse conmigo!» VALEN. D. D. SAL. TRIF. OROSIA LUCIA ¡ D e eso sí s e r á s c a p a z ! ¡ V e t e ! ¡ N o r e p i t a s l o q u e toas d i c h o , q u e m e o l v i d a r é de q u e l l e v a s m i n o m b r e ! ¡Don S a l u s t i o ! (Conteniéndole.) ¡ Qué d e l i r i o ! ¡ Qué m i e d o ! LEONCIO ¿ N o v e s q u e m i s o j o s se i n y e c t a n d e s a n g r e ? ¡ C u a n d o m e p o n g o así, h a y q u e t e merme ! VALEN. P u e s n o te temo. (Retrocediendo.) P u e s , ¿por qué h u y e s ? ¡ P o r m i e d o ! ¡ Por repugnancia! ¡ M e arrojas al abismo, V a l e n t i n a ! N o habré t e n i d o que e m p u j a r t e m u c h o . ¡ V a l e n t i n a ! (Ya sobre ella, cogiéndola.) ¡Que se v a y a . . . que se v a y a . . . s i n o se v a él, m e v o y y o ! . . . (Con desesperación también, porque le faltan las fuerzazs y va a ceder.) LEONCIO VALEN. LEONCIO VALEN. LEONCIO VALEN. LEONCIO D. SAL. VALEN. (Loco, frenético, vencido, lloroso.) ¡Pues m e v o y . . . m e v o y ! . . . ¡Adiós... adiós, V a l e n t i n a ! . . . ¡ N o m e c r e e s , p e r o te q u i e r o c o n toda m i alma... y s i dices que n o tengo a l m a , c o n todo m i corazón, que corazón sí t e n g o ! (Golpeándose el pecho.) ¡Bueno o m a l o , m e e n t r e g a b a a t i p o r entero. ¡ T ú m e r e c h a z a s ! ¡Miren ustedes b i e n : p o r vez p r i m e r a estoy llorando!... ¡Lloro delante de u s t e d e s . . . y saldré l l o r a n d o p a r a q u e todo e l m u n d o m e vea!... ¡Allá v a e l loco... allá v a e l l o c o ! . . . ¡ L l o r a p o r q u e n o l e q u i e re V a l e n t i n a ! . . . ¡Valentina, V a l e n t i n a . . . eres más v a l e n t o n a q u e y o ! . . . ¡Adiós!... ¡ T e a m a b a m u c h o ! . . . ¡ A d i ó s ! (Sale por el fondo, delirante.) ¿Pero no le quieres? ¡Más que a m i a l m a ! (Telón.) FIN D E L ACTO TERCERO E P Í L O G O R E P A R T O PERSONAJES ACTORES V A L E N T I N A SRTA. O R O S I A SRA. S A L U S T I O SR. THUILLIER. L E O N C I O D O N CEPILLO. B A U D I L I O BALAQUEE. F E L I P E GARCÍA D O N T R I F O N CIRERA. D O N C R E S C E N C I O GARCÍA. Un hombre GUERRERO. ALVERA. Ruiz. L U C I A D O N MARÍA del pueblo con acento o marinero del ORTEGA. puerto, andaluz Entre el tercer acto y el epílogo ha pasado un año E P Í L O G O La escena re-presenta una especie de plazoleta contigua al mar y al hotel de don Salustio. A la derecha del actor, una tapia con una punta de hierro o pequeña verja, que representa la parte posterior de dicho hotel. En los pilastrones, dos faroles encendidos. A la izquierda, un grupo de árboles y un banco oculto entre ellos. En el fondo, corre el parapeto o pretil de un muelle de circuito. El centro está cortado, y de él arranca o baja una escalinata de piedra (que no se ve, pero que se supone que llega hasta el mar) para embarcarse en botes. Por encima del parapeto se ve un horizonte muy extenso de mar y cielo. Cerca de la verja del hotel, otro banco. Es de noche -. el cielo, con algunas nubes; de cuando en cuando se ve sobre el mar el brillo de la luna. (De todo esto se hace lo que buenamente o malamente se pueda.) ESCENA PRIMERA DON TRIFON y DON CRESCENCIO. Vienen en direcciones contrarias, siguiendo el pretil con lentitud, como si paseasen. Don Trifón observa la atmósfera y el mar. Don Crescencio trae la cabeza inclinada al suelo, según su costumbre. Al llegar al centro, y cuando el diálogo lo indica, tropiezan uno con otro, pero sin violencia. D. TRIF. A q u e l « c i r r u s » a l g o d i c e . (Señalando hacia las nubes.) Y aquel «cúmulos» no dice D. CRES. D. T R I F . D. C R E S . D. D. TRIF. CRES. m e n o s . « A r e a ciclónica» se n o s p r e s e n t a , y a u n áreas «anticiclónicas». M e d i t e m o s . ¡Esta idea, esta i d e a ! S i y o p u d i e r a llevar c o n m i g o e l «seismómetro»... D i s c u r r a m o s . P e r o s i e l ciclón c h o c a c o n e l anticiclón... P e r o s i y o s u f r o e l e s t r e m e c i m i e n t o seísm i c o . . . (Ya están muy cerca uno de otro.) ¡Entonces e l choque es i n e v i t a b l e ! . . . ¡ I n e v i t a b l e será!... (Tropieza uno con otro: se separan y se disculpan sin conocerse todavía.) D. T R I F . D. C R E S . ¡Ah!... Perdone usted... Dispense usted... D. TRIF. Iba D. CRES. Y D. TRIF. ¡Caballero! beza.) D. D. TRIF. TRIF. D. D. D. CRES. TRIF. CRES. D. D. D. TRIF. CRES. TRIF. ¡ C a b a l l e r o ! . . . (Lo mismo.) P e r o . . . ¿qué?... ¡ N o m e e q u i v o c o ! . . . ¡ D o n Crescencio!... ¡ P e r o s i es d o n T r i f ó n ! ¡ Qué f e l i z e n c u e n t r o ! D i j e r a u s t e d m e j o r ¡ q u é f e l i z c h o q u e ! (Se dan la mano afectuosamente.) ¡Usted p o r estas t i e r r a s ! ¡ Y u s t e d p o r estos m a r e s ! Y O estoy aquí h a c e dos meses. P e r o , ¿qué h a sido de usted? H a c e u n año q u e n o le veo. D. CRES. D. TRIF. D. CRES. D. TRIF. D. CRES. distraído. yo también. (Saluda descubriéndose la ca- U n año de estudio. P e r o y o t a l v e z l e d i s traigo a usted e n sus meditaciones. D e ningún modo. E s t a noche n o le dejo a usted. Y o s i e m p r e escojo e s t a p a r t e d e l m u e l l e de c i r c u n t o , p o r q u e a estas h o r a s no h a y nadie. S i le parece a usted, n o s sentaremos e n u n o de estos b a n c o s . E s t e r i n c o n c i t o es m i s i t i o p r e d i l e c t o . Y c u a n d o m e c a n s o de e s t a r solo, e n t r o e n c a s a d e d o n S a l u s t i o . (Señalando hacia la verja de la derecha.) B i e n s i t u a d o está e l h o t e l d e d o n S a l u s tio. E l año p a s a d o , m u c h a s veces e n estos D. TRIF. D. CRES. D. TRIF. D. D. CRES. TRIF. D. D. CRES. TRIF. 1 b a n c o s , teníamos l a t e r t u l i a , como decía don Salustio. ¡ Qué s a b r o s o s c o l o q u i o s , y q u é n o c h e s t a n a g r a d a b l e s ! N o volverán. ¿ H a o c u r r i d o a l g o ? ¿ S e casó a l fln n u e s tra pobre V a l e n t i n a ? Cuente usted, cuente u s t e d . Y o s ó l o sé q u e L e o n c i o s e m a r c h ó desesperado. Y d e s e s p e r a d a se q u e d ó V a l e n t i n a . P r o f u n d a t r i s t e z a se apoderó de e l l a ; quebrantó s u o r g a n i s m o , y , p o r consejo de l o s médic o s , se l a l l e v ó d o n S a l u s t i o a N i z a . ¡Qué demonio- de c h i c a ! A l l á p a s a r o n estos meses, y a y e r l l e g a r o n a p a s a r l o s de v e r a n o e n ese h o t e l , según costumbre. ¿De m o d o q u e t a n e n a m o r a d a estaba? Y l o está t o d a v í a . S i e m p r e q u e p u e d e se p a s e a p o r l a o r i l l a d e l m a r , o> s e q u e d a c o m o e s t a t u a de p i e d r a a h í m i s m o , (Señalando hacia el pretil.) contemplando- «la boc a » d e l p u e r t o , q u e fué « l a q u e se t r a g ó » s u s e s p e r a n z a s . P e r o , ¿qué l e decía a u s t e d ? A h í está. (Conteniendo a don Crescendo.) No n o s p r e s e n t e m o s a h o r a , p o r q u e a l a p o b r e le d a m u c h o sonrojo. ESCENA II DON TRIFON, DON CRESCENCIO y VALENTINA ; después DON SALUSTIO. Don Trifón y don Crescencio, sentados en el banco y ocultos por la oscuridad cke la noche y por la sombra de los árboles, observan durante toda esta escena. Valentina va lentamente al parapeto y se queda mirando al mar o se sienta en el pretil. La luna la baña de luz. D. TRIF. D. D. CRES. TRIF. (A don Crescencio en voz baja.) A h o r a estará m i r a n d o a l « Y a c h t » que se llevó s u s ilusiones. ¿ P e r o e l « Y a c h t » está e n e l p u e r t o ? Sí. L o p e r d i ó a l j u e g o L e o n c i o . S e lo' g a n ó u n inglés, M r . P e t e r s o n , g r a n a m i g o s u y o , y g r a n .aficionado a estas p l a y a s . D. SAL. VALEN. D. D. TRIF. SAL. VALEN. D. SAL. VALEN. D. SAL. VALEN. D. SAL. VALEN. D. SAL. VALEN. D. SAL. (Saliendo del hotel.) ¡Valentina!... ¡Valent i n a ! . . . ¿ D ó n d e e s t á s , h i j a ? (Al salir la ve y se dirige hacia ella.) Aquí e s t o y ; h e v e n i d o a h o r a m i s m o . (Así está s i e m p r e e l p o b r e d o n S a l u s t i o , tras ella. T e m i e n d o que h a g a u n d i s p a r a te.) (A don Crescencio.) L a n o c h e está f r e s c a . L a n o c h e está d e l i c i o s a . P e r o , h i j a , ¿ n o te c a n s a s ? S i e m p r e e s l o mismo. Sí. L a s m i s m a s o l a s . E l m i s m o c i e l o . Y e l « Y a c h t » . . . allí. « E l » , n o . V a m o s adentro-, V a l e n t i n a . P r o n t o v e n d r á n nuestros amigos. N o ; es t e m p r a n o t o d a v í a . Q u i e r o a n t e s d a r u n p a s e o . (En toda este escena pasean los dos, apareciendo y desapareciendo según lo indique el diálogo.) ¿ E n qué p i e n s a s ? E n nada. N o es cierto. P u e s en «él». ¿Siempre? VALEN. C r e o q u e sí. N o r e c u e r d o n i n g ú n o t r o p e n samiento. D. ¡Vaya SAL. por Dios! VALEN. ¿De m o d o , que n o h a s a b i d o de L e o n c i o ? D. No, h i j a ; niéndose.) SAL. usted n a d a y a te l o h u b i e r a d i c h o . (Dete- VALEN. P e r d o n e u s t e d ; n o es v e r d a d . U s t e d s a b e •algo. Y h a c e u s t e d m a l e n n o d e c í r m e l o ; y o h e de s a b e r l o . D. P u e s n o s é n a d a ; n i m e o c u p o de ese l o c o , ni debiera ocuparme de t i . (Sigue paseando.) SAL. VALEN. D. SAL. VALEN. ¡ U n a ñ o e n t e r o s i n n o t i c i a s s u y a s ! N o es posible. (Con enojo.) B u e n o ; p u e s sé m u c h o y n o q u i e r o decírtelo. ¡ E a ! ¿Estás c o n t e n t a ? A h o r a es c u a n d o d i c e u s t e d v e r d a d . (Salen paseando por la izquierda.) D. CRES. Pero s i t a n enamorada se c a s ó ? D. TRIF. ¡ V a y a u s t e d a e n t e n d e r a l a s m u j e r e s ! ¡Qué sé y o ! V a l e n t i n a e s m u y r e l i g i o s a , y L e o n c i o e s u n h o m b r e s i n fe y s i n c r e e n c i a s . Y n o es fácil c a s a r a u n á n g e l q u e bajó d e l cielo c o n cristalitos azules d e l f i r m a m e n t o sobre l a s a l a s , c o n u n d i a b l o q u e sube «de los profundos» lleno de e s c u r r i d u r a s de azufre y pez p o r todo el cuerpo. (Sonriendo.) D. CRES. N u n c a h e i n t e r v e n i d o e n m a t r i m o n i o s de esta c l a s e ; pero n o deben ser fáciles.-¿Y Leoncio? D. TRIF. LOCO por esa criatura. está, ¿ p o r q u é n o E r a l a vez primera que e n c o n t r a b a r e s i s t e n c i a e n u n a m u j e r . Y yo creo q u e l a quería h o n d a m e n t e . E n e l h o m b r e m á s p e r v e r t i d o , l o s r e c u e r d o s de l a i n f a n c i a tienen dulzuras y purezas inefables. D. CRES. ¡ E S v e r d a d , es v e r d a d ! (1) Y o r e c u e r d o s i e m p r e u n a « a z o t a i n a » q u e m e dio m i abuela p o r haberle robado unos «jamones». ¡ N i l a s s a c u d i d a s d e l E t n a ! P u e s m i re u s t e d , s i e m p r e r e c u e r d o c o n «estremecimientos» de p l a c e r a q u e l l o s «estremecim i e n t o s d e d o l o r . (Riendo. Don Trifón ríe también.) D. TRIF. E S v e r d a d , d o n Crescencio. Y o también rec u e r d o u n a s « s o p a s d e l e c h e » q u e m e dio m i m a d r e u n a N o c h e b u e n a , y u n a «pastorcita» de b a r r o , a q u i e n y o q u i s e d a r sopas, metiéndole l a c a b e z a e n e l tazón. M u c h o s años h a n p a s a d o ; p u e s n o se r í a u s t e d de mí, m á s de u n a v e z h e v i s t o , e n t r e l o s form i d a b l e s p l i e g u e s d e l ciclón, l a c a b e c i t a de l a p a s t o r a g o t e a n d o l e c h e (2). D . CRES. D. TRIF. N O S v a m o s v o l v i e n d o viejos. M e p a r e c e q u e sí. (Valentina tio aparecen por la izquierda, su paseo, pero de vuelta.) y don Saluscontinuando NOTA Del (1) al (2) puede suprimirse para aligerar la escena. D. SAL. P e r o n o h a y q u i e n te e n t i e n d a , m u j e r . h a y q u i e n te e n t i e n d a . VALEN. N O D. (Parándose y haciendo que ella se detenga.) T e d i j e : « N o te e n a m o r e s d e e s e p e r dido.» P u e s p o r lo m i s m o , «te e n e m o r a s te». T e d i j e : « N o v a y a s a l « Y a c h t » . P u e s a l « Y a c t » . C e d o y te p e r m i t o y h a s t a t e r u e g o q u e te c a s e s c o n é l : « P u e s n o m e c a s o . » (Imitando la terqued¡ad de Valentina.) ( ( B u e n o , p u e s n o te c a s e s ; p e r o o l v í d a l e . » Y t ú : (¡No l e o l v i d o y m e m u e r o p o r é l . » P u e s te m o r i r á s . (Echa a andar con mucho enojo a lo largo del pretil.) (Siguiéndole.) N o se i n c o m o d e u s t e d . S i y o l a único q u e q u i e r o q u e u s t e d m e d i g a e s ¡(dónde e s t á L e o n c i o » . ¿Dónde están l o s c o n d e n a d o s ? E n e l i n f i e r n o . P u e s e n e l i n f i e r n o estará. N O ; a m í se m e e n g a ñ a , a m í se m e o c u l t a a l g o . L e o n c i o ' e s t á e n f e r m o ; L e o n c i o es d e s g r a c i a d o ; L e o n c i o se m u e r e . ¡ M e l o d i c e e l c o r a z ó n ! (Sale por la derecha.) ¡ V a l e n t i n a ! . . . ¡ V a l e n t i n a ! . . . (Sale tras ella, de modo que desaparecen los dos.) ¿ Y q u é h a s i d o de L e o n c i o ? C u a n d o p e r d i ó t o d a e s p e r a n z a de c o n s e g u i r a V a l e n t i n a , se h u n d i ó m á s y m á s e n el v i c i o , c o m o Satán e n s u s c a v e r n a s , c u a n d o p e r d i ó l a e s p e r a n z a de s u c i e l o . E n e s t o c o r r i ó l a v o z de q u e V a l e n t i n a h a bía muerto. ¿ Y qué? ¿qué efecto le p r o d u j o ? Q u e q u i s o r e p r e s e n t a r e l final d e ( ( L u c i a de L a m e r m o o r » a l o v i v o . ¿Se suicidó ese l o c o ? L O i n t e n t ó ; p e r o a l fin se l e p u d o s a l v a r . Y c u a n d o se e n t e r ó de q u e v i v í a V a l e n t i n a , a p o c o se m u e r e o t r a v e z de g o z o . N a t u r a l m e n t e , v i n o l a reacción y entró c o n (¡nueva v i d a e n l a v i d a » y c o n firme p r o pósito de t r a n s f o r m a r s e . SAL. VALEN. D. SAL. VALEN. D. SAL. D. D. CRES. TRIF. D. D. CRES. TRIF. D. D. CRES. TRIF. D. D. CRES. TRIF. es No fácil. ¡Hombre, h o m b r e ! ¡ S í ; fíese u s t e d de ((.esas transformado- nes»! P o r el p r o n t o se arruinó a l j u e g o ; a esto l e l l a m a b a « l a l i q u i d a c i ó n d e s u p a sado». Y l u e g o , p a r a d e m o s t r a r q u e se h a b í a h e c h o u n h o m b r e « s e r i o » , y q u e de c o s a s s e r i a s se o c u p a b a , s e h i z o « r e v o l u c i o n a r i o » y ((Conspirador». D. CRES. D. TRIF. D. CRES. D. D. D. D. ¡ Qué demonio! «Que (da sociedad» estaba m u y m a l ; q u e así c o m o « é l » s e h a b í a t r a n s f o r m a d o , e r a p r e c i s o t r a n s f o r m a r l a a «ella.» Conspiró, c o m o d i g o ; t o m ó p a r t e e n l a ú l t i m a ((intentona» ; levantó u n a p a r t i d a ; luchó com o u n a fiera; l e c o g e r o n p o r fin, y s i n l a intervención de d o n S a l u s t i o , desde N i z a , y de d o n B a u d i l i o , desde M a d r i d , a e s t a s h o r a s e s t a b a fusilado-. ¡Válgame Dios! ¡Pobre L e o n c i o ! ¡Qué ' c a b e z a ! ¿ Y dónde está? TRIF. ¿Dónde h a de e s t a r ? E n l a cárcel. S e n t e n c i a d o a v e i n t e años y a p u n t o d e q u e se l o l l e v e n p a r a c u m p l i r l a c o n d e n a . M i r e u s t e d s i ¡(era l e a l » e l c o r a z ó n d e V a l e n t i n a . CRES. P o r s u p u e s t o , ¿ella n a d a s a b e ? TRIF. N a d a ; p e r o sabrá. E n N i z a s e l e p u e d e o c u l t a r t o d o ; p e r o a q u í , ¡ y a e s f á c i l ! (Don Salustio y Valentina aparecen por la izquierda. Ella intenta seguir el paseo, pero don Salustio la detiene.) SAL. B a s t a y a d e p a s e o . V a m o n o s a c a s i t a . (Valentina obedece maquinalmente; pero luego se detiene, y volviéndose hacia el mar, señala un punto lejano.) VALEN. M i r e usted. ¿Ve usted aquellas dos rocas e n l a b o c a d e l p u e r t o ? P o r allí p a s ó e l ¡(Yacht».. E l i b a e n p i e s o b r e c u b i e r t a , m i r a n d o h a c i a aquí, d e e s p a l d a s a l m a r , c o m o diciéndome: « T ú m e arrojas o t r a vez a l a s t e m p e s t a d e s ; v o y de e s p a l d a s a e l l a s , ¡ q u é m e i m p o r t a n ! y c o n l a v i s t a fija e n t i . S i c a i g o , caeré despreciándolas y m i rándote.» D. P o r de p r o n t o v a m o s a c a s a , q u e h a c e fresc o , y n o estás tú p a r a s u f r i r n i v i e n t o s , n i SAL. l l u v i a s , n i s i q u i e r a « e l r e l e n t e » . ( S e van acercando lentamente al hotel.) ¡ Cuánto daría p o r v e r l e ! ¿Para darle... y p a r a d a r m e otro disgusto? P a r a verle. ¿Dónde estará? P u e s está... p o r e s o s m a r e s de l a v i d a . P u e s e s t a vez... n o m e q u e d o e n l a o r i l l a . (Entra en el hotel.) A l que D i o s n o le d a hijos... e l d i a b l o le d a V a l e n t i n a s . (Entra en el hotel tras ella.) VALEN. D. S A L . VALEN. D. S A L . VALEN. D. SAL. ESCENA DON D. TRIF. D. CRES. D. TRIF. D. CRES. D. TRIF. D. CRES. ~D. C R E S . T>. D. D. D. D. CRES. TRIF. CRES. TRIF. CRES. D. TRIF. TRIFON y DON III CRESCENCIO Y terminó e l p r i m e r paseo. (Refiriéndose a Valentina y a don Salustio.) ¿Quiere u s ted que entremos? C o n m u c h o g u s t o . (Se dirigen lentamente hacia el hotel; el uno mirando hacia arriba, y otro mirando hacia abajo, según costumbre ; pero sin exageración. Más bien es tendencia a llevar la cabeza alta don Trifón y la cabeza baja don Crescencio.) P e r o n a d a m e dice u s t e d de l o s demás amigos y amigas. P r o b a b l e m e n t e les verá usted esta m i s m a n o c h e y m u y p r o n t o , porque y a es l a h o r a a que suelen venir. ¿Y don Baudilio? (Deteniéndose y riendo.i ¡Don B a u d i l i o ! ¡ Oh, graciosísimo! ¿ S e c u r ó de l a s j a q u e c a s ? Se curó p o r e l p r o n t o . P e r o es h o m b r e p r e d e s t i n a d o a «jaqueca perpetua». ¡Don B a u d i l i o o l a fuerza del s i n o ! ¿Cómo es eso? ¡Se casó! (Riendo.) ¿Se h a c a s a d o d o n B a u d i l i o ? ¡Con O r o s i a ! ¡ C o n O r o s i a ! ¿ D e m o d o q u e él e n t r ó t a m bién c o n n u e v a v i d a e n l a v i d a ? ¡ Y a h o r a tiene n e u r a l g i a s t o d a l a f a m i l i a ! (Se detienen los dos; riendo en la verja del hotel.) P e r o ellos se l o dirán a u s t e d , p o r q u e ahí vienen. ESCENA I V DON TRIFON, DON CRESCENCIO, OROSIA, LUCIA y DON BAUDILIO. Orosia viene cogida del brazo derecho de don Baudilio. Lucía, al lado izquierdo. Don Baudilio trae encogido todo el lado izquierdode la cara. D. TRIF. OROSIA D. BAU. LUCIA D. TRIF. D. CRES. LUCIA OROSIA D. D. D. D. (Adelantándose y tendiéndoles la mano.) B u e n a s noches, Orosia. D o nBaudilio... L u cía. .. ¿ E S usted? M u y buenas noches. Mejores l a s tenga usted que yo. (Con tono de mal humor.) ¡Pues s i no l a s tiene mejores que nosotros, se h a divertido! Aquí les presento a ustedes u n ilustre v i a j e r o , d e l c u a l y a se h a b r á n o l v i d a d o . (Presentando a don Crescencio.) ¡Señora!... ¡Señorita!... ¡Amigo mío!... ¿ Y a no. se a c u e r d a n de m í ? ¡A y ! sí: el de los terremotos. ¡ D o n C r e s c e n c i o ! . . . ¡ Cuánto m e a l e g r o ! . . . ¡ Y a le tenemos a usted o t r a v e z ! C R E S . Y a m e tienes ustedes o t r a vez. B A U . « ¡ Y a l a t e n g o y o o t r a v e z ! » (Con tono afligido y llevándose la mano al lado izquierdo de la cara.) C R E S . A c a b o de s a b e r l a f a u s t a n u e v a . F e l i c i t o a u s t e d e s s i n c e r a m e n t e . (A don Baudilio y Orosia.) B A U . M u c h a s g r a c i a s . M e parece q u e n o n o s fel i c i t a r á u s t e d e n n u e s t r a s b o d a s de o r o , n i e n n u e s t r a s b o d a s de p l a t a . M i r e u s t e d , a h o r a l l e v o « d o s a n i l l o s de c o b r e » e n l o s brazos, porque dicen que s o n buenos, q u e d e s a r r o l l a n e l e c t r i c i d a d . Y t a m b i é n ésta los l l e v a p o r precaución. D e m o d o que, p o r el pronto, puede usted felicitarnos p o r n u e s t r a s «bodas de cobre». OROSIA D. BAU. LUCIA . D. T R I F . OROSIA. D. B A U . OROSIA D. CRES. OROSIA LUCIA D. C R E S . LUCIA D, C R E S . OROSIA LUCIA OROSIA LUCIA (A don Baudilio, con mucho cariño.) ¿Cóm o te s i e n t e s ? Se m e h a q u i t a d o d e l l a d o d e r e c h o y se m e ha pasado a l izquierdo. (Separándose de pronto y dirigiéndose a su hermana.) ¡ A y ! P u e s p o n t e tú a q u í . L a s n e u r a l g i a s s o n c o n t a g i o s a s : créanlo usted e s . (Cambian de sitio Orosia y Lucia, colocándose aquélla a la izquierda y ésta a la derecha, pero a cierta distancia y mirando con recelo a don Baudilio.) Yo, por precaución también, llevo u n « a r o de p l a ta», pero m u y mono. ¿Quieren ustedes que e n t r e m o s ? V a m o s allá. S Í : entren ustedes. Y o me quedo aquí u n rato, porque el aire del m a r me h a calmado u n poco. Y o también m e quedo. N o puedo dejarle a éste c u a n d o está así. (Orosia está muy celosa con don Baudilio ¡ con toda la «miel» de la luna de ídem.) P u e s e n e l h o t e l de d o n S a l u s t i o l e s e s p e ramos. O y e , L u c í a : tú p u e d e s a c o m p a ñ a r a estos señores. C o n m u c h o gusto. ¡ Y a l o creo! Y m e contará u s t e d todas l a s n o v e d a d e s . S Í , señor. ¿ S a b e u s t e d l o d e l p o b r e L e o n cio? T o d o el m u n d o lo sabe, pero como u s t e d a c a b a de l l e g a r . . . Y a m e lo h a referido d o n Trifón. (Llamándola.) E s c u c h a . L u c í a : n o le d i g a s una palabra a Valentina. ¡ Y O ! . . . ¡Jesús!... ¡ N o s o y t a n i m p r u d e n te!... P e r o c u a l q u i e r a se l o dirá! Q u e s e a c u a l q u i e r a , pero- q u e no< s e a s tú. Pierde cuidado. E s u n a pena lo que le p a s a a ese p o b r e c h i c o . (A don Crescencio.) ¡ T a n valiente! ¡ D i c e n q u e se h a b a t i d o como u n león! ¡ Condenado a v i v i r veinte años e n t r e g e n t e de m a l v i v i r ! ¡ E l , q u e n u n c a h a hecho o t r a cosa, y a h o r a que deseaba corregirse!... D. CRES. LUCIA D. TRIE. LUCIA E n efecto, es m u y triste. U n a v i d a t r u n cada. (Acercándose los tres al hotel.) ¡Cómo v a mos a l l o r a r V a l e n t i n a y yo... cuando' V a l e n t i n a l o s e p a ! ¡ T e n g o u n a s g a n a s de l l o rar con ella por Leoncio! Es usted m u y buena. L e o n c i o sí q u e es b u e n o , d i g a n l o q u e q u i e r a n . ¡ Qué g r a n p e c a d o ! ¡ s u b l e v a r s e ! ¡ E s o l e p a s a a c u a l q u i e r a ! (Lucía, don Trifón y don Crescencio entran en el hotel.) ESCENA V OROSIA y DON BAUDILIO. Esta cerla con naturalidad y gracia, escena hay que hapero sin recargar. OROSIA (Acercándose cariñosa.) ¿ N o estás m e j o r , Baudilio? D. B A U . N o , h i j a . OROSIA P o r Dios, Baudilio, ten c a l m a : ten paciencia. Y a pasará. D . B A U . E S q u e creí q u e había p a s a d o p a r a s i e m p r e . ¡ Qué a ñ o t a n f e l i z ! ¡ S i n n e u r a l g i a e n l a cabeza y c o n t u i m a g e n e n e l corazón! OROSIA ¡ M i p o b r e B a u d i l i o ! (Con mucho mimo.) D . B A U . (Acercándose a Orosia con cariño.) ¡Orosia! (Separándose de pronto.) ¡Ay! ¡Orosia ! OROSIA ¿Qué? ¿Aprieta? D. B A U . ¡ U n l a t i d o m u y fiíerte!, . OROSIA ¿ T e m o l e s t a q u e te. h a b l e ? D. B A U . T Ú no m e molestas n u n c a . M e j o r que l a «antipirina» o que l a «metritilamina», m e c a l m a t u c a r a « m o n i n a » . (Acercándose con aires de galán.) ¡Ay!... (Deteniéndose.) OROSIA ¿Otro l a t i d o ? D. B A U . ¡Otro! OROSIA ¿A l a derecha o a l a izquierda? D. B A U . ¡ E S «ambidestro»: parte del trigémino, y v a todo a l r e d e d o r ! OROSIA Tenemos que i r a París, y tenemos que c o n D. BAU. OROSIA D. BAU. OROSIA D. BAU. OROSIA D. BAU. OROSIA D. BAU. OROSIA D. BAU. s u l t a r c o n todas l a s celebridades. D e este m o d o no puede seguirse. M e j o r sería i r a l ((Yacht». ¡ S i yo f u e r a a m i go d e l inglés! D i c e n q u e es m u y a m a b l e . P u e s a l « Y a c h t » v o y . Y s i e l i n g l é s no- l o es c o n m i g o y m e p e r m i t e q u e m e m a r e e . . . ¡me arrojo a l m a r ! ¡Por Dios, no digas eso! ¡Dejarme v i u d a ! Y a l o e s t a b a s a n t e s : te d e j o c o m o te e n contré, ¡ qué d e m o n i o ! ¿Te has enojado conmigo? N o , h i j i t a , dispénsame. N o m e h a g a s caso. C u a n d o e s t o y así, s o y u n s a l v a j e , u n a n t r o p ó f a g o . ¿ C r e e s tú q u e l a c a r n e h u m a n a sería b u e n a p a r a l a s n e u r a l g i a s ? (Riendo.) ¿Vas a d e v o r a r m e ? (Con malicia.) P u e d e ser. S i d e e s e m o d o te m e j o r a s , ¿ q u é i m p o r t a ? ¡Eres m u y b u e n a ! ESCENA OROSIA, DON por la izquierda OROSIA FELIPE OROSIA FELIPE OROSIA D. BAU.' V I BAUDILIO y FELIPE. Felipe precipitadamente y en gran de agitación. entra estado C r e o q u e e s F e l i p e . ¡ P e r o qué a g i t a d o v i e n e ! ¿Qué l e p a s a ? ¿ A d o n d e v a u s t e d , a m i go Felipe? (Contrariado.) ¡Ah! ¡Doña Orosia, d o n Baudilio... buenas noches! Dispensen usted e s . . . (Dirigiéndose al hotel. Luego retro-' cede.) ¿ S a b e n u s t e d e s s i está d o n S a l u s t i o ? T e n g o q u e h a b l a r l e ; p e r o a él s o l o . P u e s n o está solo. E n t o n c e s . . . ¿quieren íavor señaladísimo? C o n m u c h o gusto. ustedes hacerme un Y O , a h o r a p r e c i s a m e n t e , n o tengo- g u s t o p a r a n a d a ; p e r o le serviré a u s t e d c o n buena voluntad. FELIPE OROSIA FELIPE OROSIA D. BAU. FELIPE OROSIA FELIPE D. B A U . OROSIA D. BAU. P u e s d i g a n ustedes a d o n S a l u s t i o . . . s i es que v a n ustedes a entrar... Sí, s e ñ o r . P u e s díganle, pero s i n que n a d i e se entere, q u e t e n g o q u e h a b l a r c o n él de u n a s u n t o u r g e n t í s i m o , y q u e l e i n t e r e s a p o r t o d o extremo. Y , ustedes perdonen... (Disculpándose por la molestia que les da.) ¡ P o r D i o s , F e l i p e ! (Ella y don Baudilio se dirigen al hotel.) (¡Debe ser a l g u n a n o t i c i a s o b r e L e o n c i o ! ) (Aparte a don Baudilio.) (Por Leoncio doy yo m i vida, m i sangre, m i s n e r v i o s . . . es d e c i r , m i s n e r v i o s s e l o s d o y a c u a l q u i e r a . ) (Aparte a Orosia.) C o n que, y a saben ustedes: que s a l g a d o n S a l u s t i o como s i viniese a t o m a r e l fresco, c o m o h a c e o t r a s veces... p e r o s i n q u e se entere nadie, y m u c h o menos V a l e n t i n a . P i e r d a usted cuidado. M u c h a s gracias. ¡Ay!... ¿Otro l a t i d o ? N O ; i b a a d e c i r : « ¡ A y , s i se ¡ P e r o n o s e c a l m a r á ! . . . jEntran tel Orosia y don Baudilio.) ESCENA FELIPE; FELIPE después calmase!» en el ho- V I I DON SALUSTIO (Paseándose con agitación y parándose varias veces a ver si viene don Salustio.) ¡ Ese hombre pone e n mí s u confianza y yo no puedo faltar a e l l a ! ¡Es u n miserable!... P e r o y o no tengo derecho n i p a r a decirlo, n i p a r a p e n s a r l o ! ¡Conmigo se portó g a Uardamente! ¿Pero n o viene d o n Salust i o ? . . . ¡ Q u é p e s a d e z ! (Paseándose muy agitado y parándose a veces para evocar recuerdos.) ¿Quién sabe s i será L e o n c i o t a n m a l o como y o m e empeño en que lo sea? ¡ C o n qué t r a n q u i l i d a d p a r a b a m i s g o l p e s ! ¡ C o n qué ironía t a n c a b a l l e r e s c a m e dijo al d e s c a n s a r entre u n o y otro a s a l t o : « Y o debía m a t a r l e a u s t e d , p o r q u e u s t e d h a puesto l a m a n o en m i rostro y los ojos e n V a l e n t i n a ; pero u s t e d n o entiende de a r m a s y sería u n asesinato.» Y v o l v i m o s a c r u z a r l o s h i e r r o s y él a g r e g ó m i e n t r a s p a r a b a : «En lance en que yo intervenga h a de h a b e r s a n g r e ; n o q u i e r o l a de u s ted, t o m e u s t e d u n a s g o t a s de l a m í a . » Y se d e j ó h e r i r e n e l b r a z o . ¡ C ó m o t a r d a ! ¡ es p l o m o ! (Mirando hacia el hotel.) ¡ Y Leonc i o e s p e r a n d o m i c o n t e s t a c i ó n ! ¡ O h ! ¡ yon e c e s i t o s a l v a r l e ! ¡ L e a b o r r e z c o ' y p o r eso h e de s a l v a r l e ! ¡ A h ! . . . ¡ y a está a q u í ! . . . ¡Pensé que n o venía usted n u n c a ! D. S A L . FELIPE D. ¡SAL. FELIPE D. S A L . FELIPE. D. SAL. FELIPE D. S A L . FELIPE D. SAL. ¿ P u e s qué p a s a ? Sucesos graves. ¿Se t r a t a d e - L e o n c i o ? D e L e o n c i o se t r a t a . ¡ D e s d i c h a d o ! ¡ C u á n t a s v e c e s se l o d i j e a s u m a d r e ! ¡ acabará m a l ! ¡ acabará m a l ! . . . V a m o s , ¿qué h a y ? ¿qué h a y ? . . . ¿Alguna o t r a d e s g r a c i a ? . . . ¿Está e n f e r m o ? . . . ¿Atentó o t r a v e z c o n t r a s u v i d a ? . . . ¡ H a b l e u s ted, h o m b r e ; hable usted ! P u e s déjeme usted h a b l a r . E n dos p a l a bras, porque no estamos p a r a perder el tiempo. ¡ P e r o por Dios, que V a l e n t i n a no sepa n a d a ! (Mirando a todas partes se acerca y habla en voz baja.) « ¡ L e o n c i o está a q u í ! » ¡ A v e M a r í a Purísima!... ¿Está aquí?... ¿Libre?... ¿Le h a n i n d u l t a d o ? . . . ¡Si e r a preciso ! ¡ S i yo he revuelto R o m a c o n S a n t i a g o ! (Con extremos de alegría.) N O , s e ñ o r ; n o es e s o . ¿ I n d u l t a r l e ? ¡ Y a e s f á c i l ! ¡ L a i n t e n t o n a fué s a n g r i e n t a ! L e o n c i o fué e l h o m b r e d e a c c i ó n , y s u s r e s p o n sabilidades son enormes. ¡ E n t o n c e s n o lo> c o m p r e n d o ! P u e s n o es t a n c o m p l i c a d a l a c o s a . ¡ L e o n c i o se e s c a p ó ! ¡El!... ¡Se escapó!... ¡Es el d e m o n i o ! . . . FELIPE D. ¡ N o ; a osado y a valiente n a d i e le g a n a ! E l se i r á a l i n f i e r n o - d e s e g u r o , p e r o c o n todos l o s h o n o r e s de o r d e n a n z a . Acabemos: ¿está u s t e d d i s p u e s t o a a y u darle? porque a saberlo vengo en nombre suyo. SAL. (Muy ofendido y muy afectado.) ¡Hombre de D i o s ! ¿ c ó m o p u e d e d u d a r l o e s a c r i a t u r a ? M i e n t r a s e s t u v o e n a l t o , m i e n t r a s fué rico-, m i e n t r a s fué f e l i z . . . ¡ f e l i z a s u m a n e r a ! . . . le traté s i n compasión. P e r o h o y q u e l e veo- p o b r e , (Enterneciéndose.) desdichado, p e r s e g u i d o y c o n s u s « m i a j i t a s de a r r e pentimiento», no m e acuerdo- m á s q u e de a q u e l c h i c o , d e a q u e l L e o n c i l l o , q u e se m e subía a l a s p i e r n a s , que m e t i r a b a d e l corbatín, que m e e s t r o p e a b a e l reloj. FELIPE D. S A L . ¿ D e m o d o q u e está u s t e d d i s p u e s t o ? . . . ¿Por Leoncio? ¡ A todo! S i y o estuviese en l a m a g i s t r a t u r a , l a c o s a sería m u y g r a v e . P e r o yo- n o s o y j u e z : n o e j e r z o j u r i s d i c ción. ¿ S e escapó? H i z o b i e n . Q u e l e h u b i e sen vigilado mejor. ¡ S i a h o r a no- s a b e n h a c e r n a d a ! Y o n o s o y m u y rico-, p e r o t o d a v í a t e n g o u n a s c u a n t a s «pelu-conás» p a r a Leoncio. FELIPE V a m o s a l caso. Leoncio-, a p e n a s llegó, v i n o •a b u s c a r m e , y m e d i j o . . . p e r o d e j e m o s e s t o . (Don Salustio se acerca, y en silencio le estrecha la mano.) E l inglés q u e l e ganó el « Y a c h t » , míster P e t e r s o n , es u n a b u e n a p e r s o n a , y está d i s p u e s t o a r e c o g e r l e e n e l ((Yacht» y a llevárselo a I n g l a t e r r a . E l ( ¡ Y a c h t » está i n s c r i t o - e n l a m a t r í c u l a de Liverpool, y tiene l a b a n d e r a inglesa. Pero h a y m u c h a v i g i l a n c i a en los muelles, y m i p l a n es éste: L e o n c i o v i e n e a s u c a s a de u s t e d ; u n bote l o e s p e r a a l p i e de e s a esc a l e r i l l a ; nosotros o b s e r v a m o s todos estos alrededores, y e n u n momento oportuno, Leoncio- sale, baja, e n t r a , a los remos y a l « Y a c h t » , y l a b a n d e r a de l a nación más s e s u d a a m p a r a a l h o m b r e de m e n o s s e s o de t o d a l a c r i s t i a n d a d . D. SAL. FELIPE D. SAL. FELIPE D. SAL. FELIPE D. SAL. ¡ Magnífico! P e r o es p r e c i s o q u e V a l e n t i n a n o se e n t e r e . C o r r e d e m i c u e n t a . V a l e n t i n a no- s e e n t e r a d e n a d a . E n c u a n t o se m a r c h e n l a s v i s i t a s , « l a c o n v e n z o d e q u e está m a l a » , y l a mando a l a cama. ¡Admirable! V o y a buscar a Leoncio. ¿ D ó n d e está? S i n o se m a r c h ó . . . q u e d e él n o m e fío m u cho... e n m i casa. P u e s p r o n t o . (Felipe se dirige a la puerta del fondo.) ESECENA DON SALUSTIO ne VALEN. FELIPE D. SAL. VALEN. D. SAL. VALEN. D. SAL. VALEN. D. SAL. VALEN. D. SAL. y FELIPE; aguadísima y V I I I VALENTINA, angustiada. que vie- ¡Felipe... u n m o m e n t o : quiero h a b l a r c o n u s t e d ! Y c o n u s t e d también, p a d r e mío. C o n l o s d o s : a h o r a m i s m o . . . ¡Dios mío, qué i n f a m i a ! (Vacilando.) ¡ V a l e n t i n a ! . . . (Acudiendo a ella.) ¡ H i j a m í a ! . . . ¿ Q u é t i e n e s ? (Lo mismo.) ¿Qué h e de t e n e r ? ¡Eso, e s o ! . . . L o q u e m e h a c o n t a d o L u c í a . P e r o n o es v e r d a d : díg a n m e u s t e d e s q u e n o e s v e r d a d . (Con angustia suprema suplicando a uno y otro.) P e r o s i n o s a b e m o s d e q u é se t r a t a . E x p l í c a t e , y n o te p o n g a s así. (Procurando calmarla.) ¿Ustedes m e h a n e n g a ñ a d o ! ¡Ustedes l o s a b í a n ! ¡ V i r g e n S a n t í s i m a , y o te p r o m e t o i r e n peregrinación y descalza a t u s a n t a ermita, s i no resulta verdad? ¿ P e r o v e u s t e d q u é c r i a t u r a e s t a ? ( A Felipe.) Sólo u n a p a l a b r a , ¿ P e r o qué? ¿es cierto? L o que me h a n contado: mismo. ¿ P e r o quién? ahora, ahora VALEN. D. SAL. ¡Ella, e l l a ! ¡ L a que lo c u e n t a t o d o ; no miente n u n c a : Lucía! ¡ C h a r l a t a n a ! (Con enojo.) pero FELIPE Era VALEN. ¡ A h , e s c i e r t o , es c i e r t o ! . . . ¡ U s t e d t a m b i é n e n g a ñ á n d o m e ! ( A Felipe con amarga reconvención.) V a l e n t i n a , y o e s t a b a m u y lejos de u s t e d , y u s t e d c a d a v e z m á s l e j o s de m í . (Pequeña pausa.) FELIPE preciso. VALEN. ¿De m o d o que L e o n c i o está p e r s e g u i d o ? N o ; m á s : e n p o d e r de esos h o m b r e s , de esos jueces, q u e n o s a b e n más q u e s e n t e n ciar, ¡siempre s e n t e n c i a r ! ¡ Y ustedes le a b a n d o n a n ! ¡ U s t e d q u e es s u s a n g r e ! (A don Salustio.) ¡ U s t e d q u e l e debe l a v i d a ! (A Felipe.) FELIPE N o es u s t e d j u s t a , V a l e n t i n a . (Con tristeza y dulzura.) ¡ S i n o le a b a n d o n a m o s ! ¡ S i hemos hecho t o d o l o p o s i b l e ! ¡ S i h a r e m o s m á s ! ¡ S i éste, tú n o s a b e s c ó m o se h a p o r t a d o ! (Casi sin atenderle.) ¿ Y p o r q u é n o decírm e l o todo a m í ? ¿ P o r qué ocultármelo t a n to t i e m p o ? ¡ Qué f a l t a de c o r a z ó n ! ¡Si c i e n años v i v o , n o p e r d o n o e s t o ! ¡ L e o n c i o a r r o j a d o p o r «toda u n a vida» entre esos h o m b r e s de l a c á r c e l ! ¡ Q u é h o r r o r y q u é v e r g ü e n z a ! (Va de un lado para otro desesperada, como si buscase un medio o una idea.) ¡ N o , h a y que s a l v a r l e ! ¡Dios mío, tú q u e le c o n o c e s m e j o r q u e n o s o t r o s , y s a b e s q u e e s b u e n o , s á l v a l e ! ¡Yo- r e z a r é m u c h o p o r él! ¡ Y o m e secaré l a g a r g a n t a rezando! D. SAL. VALEN. D. SAL. FELIPE VALEN. Vamos,. mos. Y Felipe. Pero si V a l e n t i n a , cálmate. M a ñ a n a i r e se a r r e g l a r á t o d o . Q u e te l o d i g a ¿No es v e r d a d que h a y e s p e r a n z a s ? n o n o s cree. U s t e d lo h a d i c h o : n o les creo. ¡ N o creo m á s q u e a é s t e : y éste h a d e i n s p i r a r m e a l g o (Poniendo la mano sobre el corazón.) o e s t a n c r u e l c o m o u s t e d e s ! (Se separa un poco, haciendo esfuerzos por coordinar sus FELIPE D. S A L . FELIPE D. SAL. ideas. De todas maneras, esta escena queda encomendada al genio de la actriz.) ( Y O creo q u e v a l e m á s decírselo todo.) (Aparte a don Salustio.) ( P e r o querrá verle...) (Después de luchar consigo mismo, con arranque noble.) ( P u e s q u e t e n g a n ese c o n suelo. V o y a buscarle.) ( V a y a u s t e d . (Sale Felipe precipitadamente por la izquierda : fondo.) ESCENA VALENTINA VALEN. D. SAL. VALEN. y DON BRE I X SALUSTIO; después DEL PUEBLO un HOM- (Mirando cómo se aleja Felipe.) ¡Cómo h u ye de m í ! ¡Cómo m e deja s o l a ! ¡Déjeme, déjeme usted también! ¡Eres i n g r a t a ! ¿Tú no sabes lo que h a hec h o p o r L e o n c i o ese h o m b r e ! B u e n o , que m e p e r d o n e : y o se lo a g r a d e z c o . P e r o y o t e n g o m i p l a n . (Sentándose en el banco y hablando más para sí que para don Salustio.) P r i m e r o , estoy d a n d o v u e l t a s p o r l a p l a y a t o d a l a n o c h e : de t o d a s m a n e r a s , y o n o había de d o r m i r . Y c o m o el m a r y e l cielo s o n t a n g r a n d e s , D i o s , q u e es t a n g r a n d e , d e b e e s t a r a l l í c e r c a y m e o i r á m e j o r . (Dirigiéndose más marcadamente a don Salustio.) ¿Ve u s t e d cómo llega u n a o l a y o t r a ola, y o t r a más, a l a o r i l l a , s i n a c a b a r n u n c a ? ¡ P u e s así l l e g a r á una súplica, y o t r a súplica, y t o d a s l a s que q u e p a n e n l a n o c h e , a l o s pies de m i D i o s , c o m o o l e a j e d e fe y d e a n g u s t i a ! D e s pués, c o n e l a l b a , a l a m i s a de a l b a ; p e r o como D i o s y a estará c a n s a d o de mí, le r o g a r é a l a V i r g e n S a n t í s i m a . Y después... después, a l t r e n ; a M a d r i d ; a d o n d e e s t é Leoncio. A sufrir por él; a pedir p o r él; a llorar por él; y si a u n a mujer que hace D. S A L . VALEN. D. S A L . HOMBRE D. S A L . HOMBRE D. S A L . HOMBRE D. S A L . HOMBRE D. S A L . HOMBRE D. S A L . HOMBRE VALEN. HOMBRE esto no le atiende Dios, y l a V i r g e n y l o s h o m b r e s . . . e n t o n c e s , e n t o n c e s n o sé... e n tonces, ¡a m o r i r por él! (Llorando.) ¿ Q u i e r e s d e j a r m e q u e te h a b l e ? B u e n o - , d i g a u s t e d . P e r o y a l o sé t o d o . P u e s m i r a . . . pero a g u a r d a que pase u n o q u e v i e n e h a c i a aquí. (ES un hombre del pueblo o un hombre del puerto, puede tener acento andaluz y comerse algunas letras de las palabras.) Buen a s n o c h e s : ¿vive p o r aquí u n señor q u e le l l a m a n d o n S a l u s t i a n o o d o n Salustio-; u n o q u e d i c e n q u e s i fué c o s a de p u s t i c i a ? S Í , s e ñ o r ; e n es-e h o t e l . V a y a , p u e s m u c h a s g r a c i a s , y a l a p a z de D i o s . (Se dirige a la casa.) S i l e b u s c a u s t e d , n o t i e n e p a r a qué e n t r a r , porque soy yo. ¿ Q u e es u s t e d d o n S a l u s t i o ? P o r muchos años. B u e n o , p u e s n o q u i e r o n a d a c o n u s t e d . (Sigue su camino hacia la casa.) ¡Eh! B u e n h o m b r e , ¿no b u s c a b a u s t e d a don Salustio? ¡ Q u é m a t r a c a ! B u s c a b a l a c a s a de e s e q u e d i c e n q u e s i fué o n o de j u s t i c i a . P e r o a él p r e c i s a m e n t e n o l e b u s c a b a . ¿Pues a quién? (Con cierta sorna.) Y a lo diré e n l a c a s a , c u a n d o l l e g u e , s i es q u e u s t e d m e d e j a l l e g a r ; y c u a n d o m e a b r a n , s i es q u e me abren. (Con mal tono.) No sea usted pesado; yo s o y e l a m o de l a c a s a y l e p r e g u n t o a u s t e d qué q u i e r e y a q u i é n b u s c a . E s o es o t r a cosa. B u s c o a u n a señorita que m e dijo, e l que me lo dijo, que e r a m u y v a liente. (Adelantándose.) ¿Dijo V a l e n t i n a ? E S O mismo, Valentina. VALEN. YO HOMBRE ¿ U s t e d es soy. VALEN. HOMBRE casa? A c a b e u s t e d , ¿qué q u i e r e ? N a d a . D i g o , sí. E s t e p a p e l i t o Valentina? ¿ U s t e d es l a que de me la dio D. SAL. e s e m o z o « c r u o » q u e está a l a v u e l t a . (Le da una carta, acercándose mucho para verla.) ( D e fijo, es de L e o n c i o . ) (Aparte. Valentina toma la carta asaltada por un presentimiento vago ; rompe el sobre ; procura leerla, no puede y se aproxima a uno de los faroles d,e la verja.) VALEN. Venga... No (Ahogando alrededor; yendo, pero Don Salustio cena muda triz.) HOMBRE L e hace impresión l a carta. (Al concluir, volviéndose con violencia y sin poder dominarse, dirigiéndose al hombre de la carta.) ¡ S í ! . . . ¡ S í ! . . . ¡Que sí!... ¡ Pronto! VALEN. HOMBRE p u e d o . . . A q u í sí... A v e r . . . ¡ A h ! un grito de alegría; mirando vacilando ; conteniéndose y lesin poder dominar su emoción. acude a sostenerla. Esta esqueda encomendada a la ac- C o n q u e , « ¿ s í ? » (Riendo.) ¡Vaya, pues, a l a p a z de D i o s ! (Sale resueltamente por la izquierda.) ESCENA X VALENTINA y DON SALUSTIO. Al marcharse el hombre, Valentina se abraza a don Salustio con grandes demostraciones de alegría, enseñando el papel, riendo, llorando, mirando a todas partes, casi sin poder hablar. Una emoción profunda y compleja que la actriz interpretará como crea conveniente. VALEN. ¡ E S él!... ¡Está l i b r e ! . . . ¡Ha venido!... ¡Mire usted!... ¡Mire usted!... (Enseñándole la carta, pero sin dársela.) ¡ Y todavía m e q u i e r e ! . . . ¿Le parece a usted?... ¿Es esto posible?... ¡ Y e s t a n o c h e h u y e ! . . . P e ro, ¡usted n o dice n a d a ! . . . ¿Usted n o se a l e g r a ? . . . ¡ E s d e L e o n c i o , de L e o n c i o ! (Enseñándole otra vez el papel. Le da un abrazo ; don Salustio la abraza riendo.) ¿Pero u s t e d es de p i e d r a ? D. SAL. ¡ Y tú, e n c a m b i o , de p ó l v o r a ! ¡ D e d i n a m i t a ! ¡ E a ! . . . ¡la explosión! Y o sabía «todo e s o » . Y « p o r e s o » e s t a b a m á s t r a n q u i l o q u e tú. VALEN. P e r o Leoncio vendrá en s e g u i d a y es prec i s o q u e se v a y a n t o d o s . E c h e l e s u s t e d de c u a l q u i e r m a n e r a . Dígales u s t e d que c o n l a n o t i c i a q u e m e h a dado- L u c í a , m e h e puesto m u y m a l a . ¡ L o ve u s t e d ! ¡ Y o tengo que pensar e n todo! D. S A L . P e r o , ¡si n o m e d e j a s ! ¡ S i m e a t u r d e s ! A l l á v o y . B u e n a i d e a . Q u e te h a s p u e s t o «mala», y que yo a l verte m a l a , m e he p u e s t o « m a l o » . (Dice esto dirigiéndose al hotel.) ¡Justo-, j u s t o ! P e r o , ¡ e s t o e s m e n t i r descaradamente! VALEN. ¡Qué i m p o r t a ! . . . ¡Pronto! (Empujándole con cariño.) V e r n o s . . . p o r m í . . . p o r él... D . S A L . Sí, p o r l o s d o s . ¡ A h ! . . . y l e s e c h a r é p o r l a o t r a p u e r t a p a r a q u e n o p a s e n p o r aquí... n o h a g a el diablo que llegue Leoncio a l m i s m o tiempo-. Y m i r a , y o s a l d r é t a m b i é n a -explorar los alrededores. ES-CENA VALENTINA; VALEN. X I después LEONCIO ¡Libre!... ¡Al «Yacht»!... ¡A Inglaterra!... ¡ Y a n o c a e r á e n e s o s i n f i e r n o s de n e g r u r a s y p o d r e d u m b r e ! ¡ P a r e c e m e n t i r a ! ¡Verl e ! (Mirando el papel.) ¡Parece m e n t i r a ! ¡ N i u n a p a l a b r a de e n o j o ! ¡ Qué b u e n o , qué -cariño-so, qué h u m i l d e ! (Repasando la carta, o de memoria o a la luz del farol.) «Valentina, ¿quieres v e r m e p o r última vez? S i quieres verme, no tienes más que d e c i r a l que lleve e s t a c a r t a : «sí.» Y a se l o d i j e . M e p a r e c e q u e s e lo- d i j e b i e n c l a ro. ¡ A y , V i r g e n mía, m e m u e r o de i m p a c i e n c i a y m e ahogo- de a n g u s t i a ! ¡ S i l e . c o g i e s e n o t r a v e z ! . . . ¡ Y a él n o l e i m p o r t a l a v i d a ! . . . ¡Se dejaría m a t a r ! . . . ¡ P o r mí, p o r V a l e n t i n a , l e es l a v i d a o d i o s a ! . . . ¡ L e o n c i o ! . . . ¡ L e o n c i o ! . . . ¡ P e r d ó n ! . . . (Cae en un banco y se cubre el rostro con las manos. Después se levanta Valentina, apoyada en pie contra la verja y esperando. Leonciopor el fondo izquierda. La escena, iluminada por la luna. Cuando sea posible verla rielar sobre el mar, esto dará carácter • poético a las escenas finales.) ¡Cuánto tard a ! . . . ¡ A h ! . . . ¡Allí veo u n a s o m b r a ! ¡Es u n h o m b r e : u n h o m b r e q u e se a c e r c a c o n p r e c a u c i ó n ! ¿ S e r á él? LEONCIO VALEN. LEONCIO VALEN. LEONCIO VALEN. ¡El hotel... l a verja!... E n l a verja h a y a l g u i e n . E s u n a m u j e r . ¿Será ella? ¡ Y O c r e o q u e e s é l ! (Avanzando un poco más.) ¡ Y o q u i e r o - v e r s i es e l l a ! ¡ L e o n c i o ! (Dandlb unos pasos más.) ¡Valentina! (Precipitándose: se abrazan con pasión.) ¡Valentina... m i V a l e n t i n a ! ¡Calla... c a l l a , p o r D i o s ! . . . ¡ V e n ! . . . ¡Silenc i o ! (En voz baja, y queriendo llevarle hacia el hotel.) LEONCIO ¿ P e r o tú m e e s p e r a b a s ? . . . ¿ P e r o ' tú m e a b r a z a s ? . . . ¿ P e r o tú s a b e s q u e e s t e es e l p r i m e r a b r a z o que m e d a s desde q u e éram o s niños? VALEN. ¡ Y O no lo sé!... ¡No m e a c u e r d o ! . . . ¡ P e r o h a b l a bajo! V a m o s adentro. N O , e s p e r a : a n t e s de e n t r a r , h a s de d e c i r me m u c h a s cosas. Y n o m e h a b l e s c o n e l d e s a b r i m i e n t o de s i e m p r e . ¡ M i r a q u e h e sido m u y desdichado! ¡ P o r Dios, V a l e n t i n a , d i m e p a l a b r a s de c o n s u e l o ! (Con mucha dulzura y humildad.) Contesta a m i s p r e g u n t a s . (La sienta en el-banco que está junto a la verja, pero de modo que se les vea de frente.) LEONCIO VALEN. S Í ; pero pronto, porque no P r e g u n t a y y o te contestaré verás... y a verás... n o como (Precipitándose ella a dar las las respuestas, sin esperar a h a y tiempo. a todo. ¡ Y a otras veces! preguntas y que él hable, y aun interrumpiéndole, cuando quiere hablar.) ¿Tú m e dices «que he sido m u y m a l a » ? Sí, h e s i d o m u y m a l a . ¿ Q u e « s i e s t o y • a r r e p e n t i d a » ? Sí, e s t o y a r r e p e n t i d a . ¿ Q u e «si daría m i v i d a p o r ti»? L a daría. ¿Que « s i te q u i s e s i e m p r e » ? Sí, s i e m p r e ; c u a n t o m á s te a t o r m e n t a b a , m á s te q u e r í a . ¿ Q u e s o y u n a l o c a , u n a imbécil, u n a i n g r a t a ? Sí, t o d o e s o l o s o y . P e r o , a h o r a , t ú p u e des v e n g a r t e c o n u n a s o l a p a l a b r a . D i m e : « p u e s y a n o te q u i e r o . » Y , m i r a , D i o s c o n todo s u poder y todos sus infiernos, n o p o dría c a s t i g a r m e n i con más j u s t i c i a , n i c o n más c r u e l d a d ! ¡ C o n que, a ver, a ver lo q u e tú h a c e s de t u V a l e n t i n a ! LEONCIO VALEN. LEONCIO VALEN. LEONCIO VALEN. LEONCIO VALEN. (La oye transportado de alegría; quiere interrumpirla, y no puede. La coge de las manos, la mira riendo y llorando, y se abraza a ella casi sin poder hablar.) ¡Valentina... Valentina!... ¿Preguntas qué v o y a h a c e r ? P u e s e s t o , esto*... y o n o sé h a c e r m á s , n i sé c o n t e s t a r m á s . Leoncio, ¿me perdonas? ¡Ah! ¡ si no te perdonase, ya sé yo un buen castigol ¿Cuál? ¿El que y o dije? N O . Decirte: «¿No quisiste casarte conmig o a n t e s ? P u e s cásate a h o r a . » ¿ Y no- v a s a d e c i r l o ? ¿ N o l o d i c e s ? . . . ¡ E n t o n c e s , y a e n c o n t r a s t e m i c a s t i g o ! (Se separa al otro extremo del banco y rompe a llorar.) N O te a p u r e s , t o n t a , « ¡ q u e sí l o d i g o ! » A h o r a n o tengo n a d a , n o s o y n a d a : el presidio o l a muerte en perspectiva. V a l e n t i n a , ¿quieres s e r m i m u j e r ? « ¡ A h o r a s í ! ¡ A h o r a s í ! » . . . ¡ N o te a r r e p i e n t a s de l o q u e h a s d i c h o ! ¡ T u y a ! ¡en l a m i s e r i a , e n e l destierro, e n e l presidio, e n l a m u e r t e ! A d o n d e tú v a y a s ! ¡ a d o n d e t ú c a i g a s ! ¡ a d o n d e tú r u e d e s ! ¡ E n c u a n t o s e p a dónde estás, y o iré a b u s c a r t e ! ¡ S i tú m e r e c i b e s , seré t u m u j e r ! ¡ S i s u b e s , s u b i r é c o n t i g o ; s i te h u n d e s , e n e s e m a r - LEONCIO lio — nos h u n d i r e m o s a b r a z a d o s p a r a beber e n l a a g o n í a l a m i s m a b o c a n a d a de s a l ! ¡ D i o s m í o , s i n o c r e o l o q u e te o i g o ! ¡Tú eres o t r a ! VALEN. LEONCIO VALEN. Bobo, soy l a m i s m a . ¡ P e r o s i n u n c a m e h a s dicho estas c o s a s ! P o r q u e tú e r a s m u y t o r p e y n o m e e n t e n días. P e r o e s t o es l o q u e te h e d i c h o s i e m pre. Sólo q u e e n t o n c e s m e d a b a vergüenza d e c i r l o de este m o d o . T e v e í a f e l i z , p o d e r o s o , y e n v e z de d e c i r t e « t e a m o » , te d e c í a « t e o d i o » ; pero-, ¿ q u é i m p o r t a n l a s p a l a b r a s ? ¿ Q u i é n h a c e c a s o de e l l a s ? « D e l corazón» hace caso D i o s , p o r q u e s u a m o r es d i v i n o ; y d e l c o r a z ó n h a c e n o a s o l o s que a m a n . . . ¡como y o ! C o n que a v e r s i m e e n t i e n d e s a h o r a , ¡ q u e y o no- e n c u e n t r o palabras! LEONCIO Valentina, q u e n o te que quiso ron... que nato de VALEN. ¡LO aquel Leoncio miserable y torpe comprendía, murió l a noche e n m o r i r p o r t i ; porque m e dijes u V a l e n t i n a . . . (Recuerda el cosuicidio.) sé! LEONCIO E s t e L e o n c i o se v a e s t a n o c h e , p o r q u e n o q u i e r e q u e v a y a s « a l a r e j a de l a c á r c e l , n i a d a r l e p e n i t a s n i a quitárselas»... (Procurando bromear, pero muy conmovido.) Per o te l l a m a r é m u y p r o n t o . ¿ I r á s ? . . . ¿ I r á s a buscarme? VALEN. ¡ I r é ! ¡ T e l o juro- p o r m i D i o s y madre! ¿ Y serás f e l i z ? LEONCIO por m i VALEN. ¡Lo LEONCIO VALEN. ¿ Y serás m i á n g e l b u e n o ? T U á n g e l , n o sé. T u V a l e n t i n a , sí. Y ¿me p e r d o n a s ? ¿ Q u é h e de p e r d o n a r t e , n i ñ a m í a ? LEONCIO seré! mal que te tú, VALEN. El LEONCIO P o r él te q u i e r o m á s ; l u e g o n o fué « m a l » , s i n o b i e n ; tú l o h a s d i c h o . ¡ B e n d i t a s e a l a m a n o q u e m e azotó h a s t a p u n t o de s a n g r e , s i fué p a r a b e b e r í a h o y c o n s u s l a - hice, VALEN. bios y m e z c l a r l a a l a s u y a ! ¡Azota, a z o t a más y bebe m á s ! (Con ternura; pero de pronto como despertando de un sueño, al recordar en la situación en que están.) ¡Ay, que hablamos y hablamos, s i npensar que y a es h o r a ! (Señalando hacia el mar.) LEONCIO ¿De VALEN. De irte. LEONCIO E S temprano. VALEN. M i r a , l a c h i m e n e a d e l « Y a c h t » está h u m e a n d o ; y a q u e l p u n t o n e g r o es e l b o t e q u e v i e n e a b u s c a r t e . (Llevándole hacia el pretil del muelle.) N O es h u m o , s o n nubes. Y y o n o veo n i n gún p u n t o negro. N o veo m á s q u e e l r í o de p l a t a q u e l a l u n a t i e n d e s o b r e e l o l e a j e al rielar e n l a s aguas. S Í , íes h u m o , e s h u m o ; ¡ m i r a c ó m o e l v i e n t o l o d e s h a c e ! Y e l bote, ¿no l o ves? A h o r a e n t r ó e n ese r í o d e p l a t a q u e d i c e s . ¿Qué i m p o r t a ? D e j a q u e se d e s h a g a e l h u m o , q u e o t r o v e n d r á después. D e j a q u e e l b o t e s e a c e r q u e , q u e t o d a v í a no- l l e g ó , y e l r í o de l u z es m u y l a r g o . ¡Pero h a yq u e esperar a l bote! ¿Dónde m e j o r q u e aquí? LEONCIO VALEN. LEONCIO VALEN. LEONCIO qué? VALEN. A l p i e de e s a LEONCIO S i tú m e VALEN. ¡Hasta que toque c o n l a s olas, hasta q u e se m o j e n m i s p i e s c o m o a q u e l d í a . M i r a q u e l o s escalones están r e s b a l a d i z o s . LEONCIO me escalerilla. acompañas... VALEN. Tú LEONCIO ¿Como p a r a s u b i r a l «Yacht»? sostendrás. VALEN. N O sé. E s o tú h a s d e LEONCIO Pues VALEN. vamos. Vamos. decirlo. ESCENA X I I VALENTINA, LEONCIO y FELIPE. Leoncio se preparan a bajar por la muelle. Felipe entra por la derecha d)e alarma. FELIPE VALEN. LEONCIO FELIPE LEONCIO FELIPE VALEN. FELIPE VALEN. FELIPE LEONCIO ¡Leoncio!... ¡Leoncio!... (Volviéndose rápidamente.) (Lo mismo y adelantándose.) ¿Adonde v a usted? A l bote. N o h a l l e g a d o aún. P o r allí v i e n e . Tardará u n rato. Pues aguardaremos. Valentina y escalerilla del con muestras ¿Quién e s ? ¡Felipe!... (Con ansiedad.) Aquí no. Gente sospechosa a n d a p o r estos a l r e d e d o r e s ; d e b e n s e r de l a policía secreta. A l a r m a s i n motivo. FELIPE ¡ N o s e a u s t e d i n s e n s a t o ! Se sabe que h a llegado u s t e d ; le d a n a u s t e d c a z a . V a m o s adentro. VALEN. Sí, L e o n c i o . gue e l bote. LEONCIO D e n t r o , n o . E s o sería d e j a r m e coger c o m o e n u n a r a t o n e r a ; n o podría salir. Y o necesito espacio y c a m i n o franco. A mí n o m e c o g e n v i v o . Se a c a b a r o n l o s c e r r o j o s . Y a n o e c h a n s o b r e mí, s i n o e n t o d o caso los de l a p u e r t a d e l c a m p o s a n t o . (Abrazándose a él.) ¡ N o d i g a s eso, o d é jame pasar delante! VALEN. LEONCIO FELIPE LEONCIO VALEN. Dentro esperaremos que lle- Que v e n g a n : lucharé, y s i m e q u e d a v i d a , a n a d o alcanzaré e l « Y a c h t » ! P u e s vamos p o r esas callejas. V a m o s , que n o me cogen desprevenido; a r m a s l l e v o . (Riendo con risa de supremo desprecio.) ¡Leoncio! ¡ L e o n c i o ! (Queriendo le • luego se domina y ella misma puja.) ¡Ea!... ¡Basta!... ¡Pronto! detenerle em- LEONCIO VALEN. FELIPE P a r a despedirme de t i . . . ¡ y a volveré! ¡ N O ! . . . ¡Sí!... ¡Vete!... ¡ P o r . f i n ! (Con enojo celoso, Salen Leoncio y Felipe por la derecha.) ESCENA X I I I VALENTINA ; después, cuando LEONCIO, DON SALUSTIO VALEN. el diálogo lo y FELIPE indica, (Observando.) ¡No e n c u e n t r a n a n a d i e ! ¡Sí! ¡ u n h o m b r e s e a c e r c a ! . . . ¡Dios m í o ! . . . ¡ A h ! ¡ e s d o n S a l u s t i o ! . . . ¡ Qué m i e d o t u v e ! ¡ Y se a b r a z a n ! ¡ q u é i m p r u d e n c i a ! . . . ¡ S e a l e jan l o s t r e s ! . . . ¡ y a n o se l e s . v e ! ¡ D i o s m í o ! ¡Dios mío!... ¡que y a f a l t a m u y poco p a r a q u e s e s a l v e ! . . . ¡Qué a n s i e d a d ! . . . ¡qué a n g u s t i a ! . . . ¡ V i r g e n m í a ! . . . ¡ruido de r e m o s ! . . . (Asomándose al pretil.) ¡ Y a está aquí e l b o t e ! ¡ G r a c i a s a l c i e l o ! ¡ S i n o se h u b i e s e m a r c h a d o , a h o r a tenía b u e n a o c a s i ó n ! ¡ M a l a fué l a i d e a de F e l i p e ! ¡ A h ! . . . ¿ q u é es a q u é l l o ? , (Precipitándose a la derecha para observar.) ¡Se oyen voces!... «¡ataja, ataja!» dicen. ¡ Y unos hombres c o r r e n ! (Se Oyen dos o tres disparos de revólver, pero con poca intensidad, como a lo lejos.) ¡Jesús m i l v e c e s ! . . . ¡ E r a verdad!... ¡Le d a n caza!... ¡Leoncio!... ¡ m i L e o n c i o ! . . . ¿ Q u é h a p a s a d o ? (Con terror. Pausa pequeña.) ¡Ah!... ¡por fin!... ¡ Grac i a s , D i o s m í o ! ¡ A l l í v i e n e ! . . . ¡ s í . . . es él... con don Salustio y con Felipe!... ¡Pero v a c i l a ! . . . ¡viene h e r i d o ! . . . ¡Leoncio!... (Precipitándose en sus brazos. Entran Leoncio, don Salustio y Felipe. Leoncio viene en. efecto herido, pero camina por su pie, aunque sin firmeza y ayudado un poco por Felipe y don Salustio. Todos vienen al primer término.) ¡Leoncio!... ¡ M i Leoncio!... LEONCIO ¡Valentina! VALEN. ¿Herido?... LEONCIO D. SAL. S Í . ¡ P e r o n o te a s u s t e s ; e s t o y s e g u r o q u e resbaló l a b a l a ! ¡ Y O creo que n o tiene i m p o r t a n c i a ! S i e l bote v i n o . . . a l bote. VALEN. Ya FELIPE VALEN. VALEN. P u e s , v a m o s . ¡Esos h o m b r e s volverán!... Sí... A d i ó s . . . ¡ V e t e ! . . . ¡ P e r o , D i o s m í o , e s a h e r i d a ! . . . T ú d i c e s q u e n o es n a d a . . . Y o toco s a n g r e . . . N a t u r a l m e n t e , (Bromeando.) u n a herida h a de t e n e r s a n g r e . (Abrazándola.) ¡Adiós... a d i ó s ! . . . (Vacila un poco.) Y o c r e o q u e n o vale n a d a ; pero s i por casualidad me m u r i e s e . . . ¡ M o r i r l e j o s de t i ! . . . ¡ N O digas eso!... FELIPE ¡ Pronto! LEONCIO D. lo tienes ahí. SAL. ¡ E a ! . . . ¡ E l h o m b r e es h o m b r e ! . . . M á s v a l e c u r a r l a h e r i d a e n e l ¡(Yacht», que e n l a cárcel. VALEN. Y s i e s g r a v e , ¿ q u i é n l a c u r a r á ? (Entre Felipe y don Salustio le han ido acercando al muelle sin que él oponga gran resistencia, porque pierde fuerzas por la pérdida de sangre.) LEONCIO (Ya cerca del pretil, pero en pie siempre, a Valentina, que ha quedado en primer término.) ¡ Adiós, V a l e n t i n a ! . . . ¡ Y o n o - q u i s i e r a q u e m e s e p a r a s e n de t i ! VALEN. ¡ N i y o t a m p o c o ! . . . (Con voz ahogada, tendiendo los brazos, pero sin atreverse a resistir.) LEONCIO ¿Y VALEN. LEONCIO VALEN. ¡ M e v e r á s ! (Con energía, una resolución suprema.) ¿Cómo, s i n o s s e p a r a n ? ¡Yendo a buscarte!... LEONCIO ¿Cuándo? VALEN. FELIPE ¡ A h o r a ! (Se precipita a él y le abraza.) ¡ Q u e v i e n e n esos h o m b r e s ! ¡ B a s t a d e l o curas ! ¡Pues vamos, L e o n c i o ! ¡Dios m í o ! ¿No m e engañas? VALEN. LEONCIO VALEN. D. SAL. si no te veo nunca? ¡ No! Pero, ¿qué dices? como tomando VALEN. ¡Que m e D. S A L . VALEN. D. S A L . ¿Adonde? ' ¡ A d o n d e él v a y a ! ¿ A qué? voy! VALEN. ¡ A v i v i r c o n él, s i él v i v e ; s i él m u e r e ! a m o r i r c o n él, FELIPE ¡ Valentina! D. S A L . P e r o , ¿ q u é te p r o p o n e s ? . . . ¿ Y t u b u e n n o m bre, y t u reputación, y t u h o n r a ? ¿ N O d i c e n q u e t o d o eso quedó e n el «Yacht»? ¡Pues a buscarlo v o y ! ¡Adiós, padre m í o ! ¡ A d i ó s , F e l i p e ! . . . ¡ L e o n c i o , y o te a y u d a r é a bajar! N o ; aún m e q u e d a s a n g r e y aún m e qued a n f u e r z a s . Y o te b a j a r é e n b r a z o s , ¡ q u e n o h e de s e r m e n o s v a l i e n t e q u e m i V a lentona ! VALEN. LEONCIO VALEN. ¡ Leoncio! D. S A L . (Queriendo FELIPE ¡ Valentina! LEONCIO ¡ N Oteman ustedes! A l estrecharla contra m i pecho, en l a sangre con que l a m a n c h o , v a el a l m a q u e l a entre. V a l e n t i n a , t a n seg u r a y t a n h o n r a d a v a s e n m i s brazos com o irías e n l o s de t u m a d r e . S i v i v o , serás m i e s p o s a ; s i m u e r o , serás e l ángel q u e v e l e p o r L e o n c i o . (Desaparecen por la escalerilla. Lo poético sería, si el galán tuviese buenos puños y la escalerilla bastante profundidad, que bajase en brazos a Valentina: se les vería desaparecer lentamente y sobre ellos el horizonte del cielo y el mar. Felipe queda en pie mirando el pretil. Don Salustio un poco más retirado.) FELIPE D. S A L . detenerla.) ¡Valentina! Y a están e n s a l v o : ¡que s e a f e l i z ! Q u e - s e a n felices. (Telón.) FIN DE LA COMEDIA ADVERTENCIA IMPORTANTE A u n q u e e n e l p e n s a m i e n t o d e l a u t o r e l Epílogo es d e necesidad lógica, s i n embargo, l a s E m p r e s a s teat r a l e s que lo c r e a n o p o r t u n o podrán s u p r i m i r l o , term i n a n d o l a o b r a e n e l a c t o t e r c e r o , d e este m o d o : A l p r o n u n c i a r L e o n c i o s u s últimas p a l a b r a s y después de l l e g a r a l a v e r j a se detiene, y c o m o a t r a í d o p o r V a l e n t i n a , vuelve a acercarse a ella d o n Salustio s i n q u e l o n o t e n i n g u n o de l o s dos. D. SAL. VALEN. LEONCIO VALEN. D. SAL. VALEN. D. SAL. P e r o , ¿no l e q u i e r e s ? ¡ M á s q u e a m i a l m a ! (Dice esto en alta, sin poder contenerse.) (Precipitándose a ella y cogiéndola en brazos.) ¡Entonces, eres m í a ! (Desprendiéndose.) ¡No!... ¡Eso n o ! Acabe l a l o c u r a y m a n d e u n a vez l a d e n c i a . ¡ S í , -es t u y a ! (A Leoncio.) ¡Y l a merezcan tus obras como h a sabido narla tu amor! voz sus pruasí ga- (Protestando débilmente.) ¡Padre mío! E l que no q u i e r a que le trague e l m a r , que n o se m e t a m a r a d e n t r o . Q u é d e s e e n l a o r i lla. Y a u n e n e l l a n o estará s e g u r o , que h a y olas tempestuosas que l a b a r r e n y m a r e a creciente que l a i n u n d a . FINAL O B R A S D E D O N JOSÉ E C H E G A R A Y E l libro talonario, c o m e d i a e n u n a c t o , o r i g i n a l y e n v e r s o . La esposa del vengador, d r a m a e n t r e s a c t o s , o r i g i n a l y e n v e r s o . La última noche, d r a m a e n t r e s a c t o s y u n e p í l o g o , o r i g i n a l y e n verso. E n el puño de la espada, d r a m a t r á g i c o e n t r e s a c t o s , o r i g i n a l y e n verso. Un sol que nace y un sol que muere, c o m e d i a e n u n a c t o , o r i g i n a l y en verso. Cómo empieza y cómo acaba, d r a m a t r á g i c o e n t r e s a c t o s , o r i g i n a l y en verso. ( P r i m e r a p a r t e de u n a trilogía.) El gladiador de Ravena, t r a g e d i a e n u n a c t o y e n v e r s o , i m i t a c i ó n . 0 locura o santidad, d r a m a e n t r e s a c t o s , o r i g i n a l y e n p r o s a . Iris de paz, c o m e d i a e n u n a c t o , o r i g i n a l y e n v e r s o . Para tal culpa tal pena, d r a m a e n d o s a c t o s , o r i g i n a l y e n v e r s o . Lo que no puede decirse, d r a m a e n t r e s a c t o s , o r i g i n a l y e n p r o s a . (Segunda p a r t e de l a trilogía.) En el pilar y en la cruz, d r a m a e n t r e s a c t o s , o r i g i n a l y e n v e r s o . Correr en pos de un ideal, c o m e d i a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n v e r s o . Algunas veces aquí, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n p r o s a . Morir por no despertar, l e y e n d a d r a m á t i c a o r i g i n a l , e n u n a c t o y e n verso. E n el seno de la muerte, l e y e n d a t r á g i c a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n verso. Bodas trágicas, c u a d r o d r a m á t i c o d e l s i g l o X V I , o r i g i n a l , e n u n a c t o y e n verso. Mar sin orillas, d r a m a o r i g i n a l , e n tres actos y en verso. L a muerte en los labios, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n prosa. El gran galeoto, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n v e r s o , precedido de u n diálogo e n p r o s a . Haroldo el normando, l e y e n d a t r á g i c a o r i g i n a l , e n tres actos y en Los dos curiosos impertinentes, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n v e s o . (Ter- verso. c e r a p a r t e de l a trilogía.) Conflicto entre dos deberes, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n v e r s o . Un milagro en Egipto, e s t u d i o t r á g i c o , e n t r e s a c t o s y e n v e r s o Piensa mal... ¿y acertarás?, c a s i p r o v e r b i ó , e n t r e s a c t o s y e n v e r s o . La peste de Otranto, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n v e r s o . Vida alegre y muerte triste, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n v e r s o . El bandido Lisandro, e s t u d i o d r a m á t i c o , e n t r e s c u a d r o s y e n p r o s a . De mala raza, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n p r o s a . Dos fanatismos, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n p r o s a . El conde Lotario, d r a m a e n u n a c t o y e n v e r s o . La realidad y el delirio, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n p r o s a . El hijo de carne y el hijo de hierro, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n p r o s a . Lo sublime y lo vulgar, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n v e r s o Manantial que no se agota, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n v e r s o . Los rígidos, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n v e r s o , p r e c e d i d o d e u n d i á l o g o exposición e n p r o s a . Siempre en ridiculo, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n p r o s a . E l prólogo de un drama, d r a m a e n u n a c t o y e n v e r s o . Irene de Otranto, ó p e r a e n t r e s a c t o s y e n v e r s o . Un crítico incipiente, c a p r i c h o c ó m i c o e n t r e s a c t o s y e n p r o s a . Comedia sin desenlace, prosa. estudio cómico-político, e n tres actos y en E l hijo de don Juan, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n p r o s a , i n s p i r a d o p o r l a l e c t u r a d e l a o b r a de i b s e n t i t u l a d a Gengangere. Sic vos non vobis o la última limosna, c o m e d i a r ú s t i c a tres actos y e n prosa. o r i g i n a l , en Mariana, d r a m a o r i g i n a l e n t r e s a c t o s y u n e p í l o g o , e n p r o s a . El poder de la impotencia, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n p r o s a . A la orilla del Mar, c o m e d i a e n t r e s a c t o s y u n e p í l o g o , e n p r o s a . La rencorosa, c o m e d i a e n t r e s a c t o s y e n p r o s a . María-Rosa, d r a m a t r á g i c o , d e c o s t u m b r e s p o p u l a r e s , e n t r e s actos y en prosa. (Traducción). Mancha que limpia, d r a m a t r á g i c o , e n c u a t r o a c t o s y e n p r o s a . E l primer acto de un drama, c u a d r o d r a m á t i c o , e n v e r s o . El estigma, d r a m a e n t r e s a c t o s y en prosa. La cantante callejera, a p r o p ó s i t o l í r i c o , e n u n c u a d r o y en prosa. Semíramis o la hija del aire ( r e f u n d i c i ó n ) . D r a m a e n t r e s j o r n a d a s en y verso. Tierra baja, d r a m a e n tres actos y e n prosa. (Traducción. L a calumnia por castigo, d r a m a e n p r o s a , e n t r e s a c t o s y u n p r ó l o g o . L a duda, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n p r o s a . El hombre negro, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n p r o s a . Silencio de muerte, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n p r o s a . El loco Dios, d r a m a o r i g i n a l , e n c u a t r o a c t o s y e n p r o s a , malas herencias, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n p r o s a . La escalinata de un trono, d r a m a t r á g i c o o r i g i n a l , e n c u a t r o a c t o s y en verso. La desequilibrada, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n p r o s a . A fuerza de arrastrarse, f a r s a c ó m i c a , o r i g i n a l , e n u n p r ó l o g o y tres actos, e n prosa. Entre dolora y cuenta, m o n ó l o g o . El moderno Endimión, ídem. El canto de la sirena, í d e m . El preferido y los cenicientos, d r a m a v u l g a r o e s c e n a s un prólogo y d o s actos, por Librado Ezguienza. de familia, e n